2) Dívidas bancárias de até 100 reais, de pessoas físicas, serão automaticamente extintas
Segunda 17/07/23 - 6h49Dividido em três fases, a terceira etapa está prevista para começar em setembro.
A pandemia da Covid-19 resultou em um aumento de pessoas endividadas no país, devido à impossibilidade de diversos profissionais atuarem e ao aumento das demissões, deixando muitas famílias sem receita.
Outro fator que contribuiu para o aumento da inadimplência foi a guerra na Ucrânia, que dificultou o comércio e fez o preço dos alimentos atingir recorde em 2022, levando o brasileiro a ter que escolher entre sua alimentação e a quitação das dívidas.
O programa é fundamental para o crescimento do país, pois pode trazer as famílias de volta à atividade econômica.
O baixo consumo das famílias tem prejudicado o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB).
Os altos juros no Brasil, em torno de 13,75% ao ano, são apontados como uma das principais causas do endividamento das famílias, pois tornam o crédito mais caro e dificultam o acesso a financiamentos.
Para evitar o endividamento, é recomendado evitar o uso excessivo do cartão de crédito e o parcelamento, bem como ter cuidado com empréstimos e financiamentos.
Manter um equilíbrio entre a renda e os gastos é fundamental, assim como lidar de forma cuidadosa com questões emocionais relacionadas às finanças.
O programa "Desenrola Brasil" será dividido em três partes, sendo que na primeira fase, dívidas bancárias de até R$ 100 de pessoas físicas serão automaticamente extintas, beneficiando cerca de 30 milhões de brasileiros. Na segunda fase, pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil poderão negociar suas dívidas bancárias em até 12 vezes. E, finalmente, na terceira fase, prevista para setembro, serão atendidas as pessoas inadimplentes com renda mensal de até dois salários-mínimos, podendo negociar dívidas de até R$ 5 mil reais através do aplicativo "Desenrola Brasil".