Sargento PM é apontado como herói, no Rio; ele impediu que o franco-atirador, enlouquecido, subisse atirando para outro andar da escola

O governador do Rio, Sergio Cabral, disse que o massacre na escola em Realengo só não foi maior pela ação de um herói da Polícia Militar e uma heroína da escola. "Gostaria de agradecer ao herói, o sargento Alves (foto), 3º sargento da PM, que estava participando de uma operação, a dois quarteirões. E o sargento Alves foi convocado por dois meninos", disse Cabral. "Outra heroína é a professora da primeira sala que mandou os meninos chamarem socorro. Eles abordaram os policiais e o sargento Alves veio até aqui e o atingiu, já ele acessando o 2º andar; o atingiu nas pernas e depois se matou. A arma já estava pronta para mais disparos", completou o governador. Segundo Cabral, a primeira pessoa com quem o atirador falou ao chegar à escola foi uma professora. "A professora da sala de leitura conversou com ele e o reconheceu. Pediu um instante e ele cometeu essa covardia contra crianças inocentes".