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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 22 de novembro de 2024

M. Claros teve temperatura de 39 graus, às 18h de ontem. Pela previsão, há 60% de chances de chover 5 milímetros ainda hoje, 16mm amanhã, 13mm quarta e 2, quinta. Calor vai seguir e há risco de tempestades

Segunda 20/10/14 - 10h10

Na última previsão da meteorologia, há 60% de chances de chover 5 milímetros hoje, 2mm amanhã, 2mm quarta-feira e 6 quinta em Montes Claros. A meteorologia, hoje, vê 60% de chances de chover 14mm no dia 28 de outubro e 14mm no dia 29. Nesta segunda, o tempo deverá ser de “sol e aumento de nuvens de manhã - pancadas de chuva à tarde e à noite”. A temperatura deve variar de 34 a 21 graus em Montes Claros. A umidade do ar prevista é de 25%, mas, durante à tarde, tem sido bem menor. Ontem, a maior temperatura foi de 39 graus, registrada às 18 horas. No mesmo horário, a umidade do ar atingiu os 13% - a menor do dia. Hoje, os ventos deverão soprar da direção Leste/Nordeste, a 6 km por hora. (Atualização: no boletim da tarde, a meteorologia aumentou de 2 para 16mm chuva desta terça; e de 2, para 13mm a chuva de quarta).
MUDANÇAS
Ontem à noite, durante o forte calor, chegou a ventar e chover rapidamente nas cercanias de M. Claros. Hoje, o dia veio mais cinzento, com algumas nuvens, insinuando mudanças no tempo. O calor deve continuar até o dia 29 - pela previsão de hoje.
ALERTA
O instituto "De Olho no Tempo faz a seguinte análise das condições meteorológicas, nos próximos dias:
"A mais potente onda de calor que atinge o Brasil deve completar 13 dias consecutivos sobre maior parte das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, além de parte do Sul. Por mais de 10 dias consecutivos, cidades registraram temperatura máxima do ar ligeiramente acima de 40°C e com extremo – até esta sexta-feira (17) – de 42,9°C em Coxim, no norte de Mato Grosso do Sul, cujo valor foi aferido na tarde de quarta-feira (15) pela estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Está é, por enquanto, a maior temperatura de todo o Brasil em 2014.O recorde absoluto de temperatura máxima em todo o Brasil pertence ao município de Bom Jesus do Piauí, no estado do Piauí, com valor de 44,7°C registrado em 21 de novembro de 2005. Mais de 200 municípios, onde há estação meteorológica e que segue os padrões da Organização Meteorológica Mundial (OMM) houve recorde de temperatura, não somente anual, referente ao ano de 2014, mas também histórico, nunca antes registrado desde que a estação começou a operar.
Induzido por uma “bolha de calor” atuante sobre Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, o sistema de alta pressão atmosférica somente ganhou força nos últimos dias, o que provocou grandes prejuízos para o setor de avicultura em vários municípios, além de oito mortes de idosos em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul´.
Prossegue a previsão:
"O bloqueio atmosférico perde força e a umidade aumenta em boa parte do país, principalmente devido ao deslocamento de um sistema frontal e pela própria umidade amazônica que vai ser levada pelos “rios voadores” novamente ao Centro-Oeste e Sudeste. O modelo norte-americano GFS projeta, através de valores de Convective Available Potential Energy (CAPE), potencial para o desenvolvimento de núcleos mais profundos de chuva ao longo das próximas 24-48 horas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, o que não afasta o risco de tempo severo de ordem localizada, bem como já vem sendo alertado pelos órgãos oficiais de meteorologia no Brasil, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) e o próprio Inmet.
Como haverá grande acúmulo de energia por conta do calor na coluna troposférica, sobre vários níveis de altitude, com o ingresso do ar mais instável, espera-se o desenvolvimento de células de tempestade, que por usa vez trarão vendavais e precipitação de granizo, até o início da próxima semana sobre a maior parte do país. Alguns destes eventos podem ser altamente destrutivos, o que causa muitos estragos nas cidades.
Ao longo dos próximos sete dias, portanto, as simulações numéricas voltam a indicar a ocorrência de chuva sobre a maior parte do país, o que vai interromper não somente a onda de calor, mas também o longo período de estiagem e que pode facilitar até mesmo os trabalhos de combate às queimadas que dizimam áreas verdes em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Municípios do sudoeste e leste de Mato Grosso do Sul, centro-oeste de São Paulo, sul e centro do Rio de Janeiro, leste de Minas Gerais e noroeste e nordeste de Mato Grosso podem receber volumes de chuva entre 50 e 80 milímetros".

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