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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Menina é atingida por espeto e morre - Luiz Ribeiro - A Polícia Civil de Montes Claros instaurou ontem inquérito para apurar a morte da estudante Maria Fernanda Freitas de Jesus, de 13 anos, atingida acidentalmente, no pescoço, por um espeto para churrasco, dentro de casa, no Bairro Canelas. O fato ocorreu na noite de sábado, mas só foi divulgado ontem pela polícia. A menina estava em companhia do irmão, B. F. J., de 15 anos, da empregada V.S. J., de 29, e uma ex-empregada, de 22. A mãe da estudante, Maria Jane Leite de Freitas, estava viajando. De acordo com a polícia, por volta das 21h os adolescentes e as empregadas decidiram fazer um churrasco. Uma das pessoas que estavam na casa disse à polícia que apareceu um vulto na janela, o que foi confundido com um ladrão. Na verdade, não passava da sombra da própria pessoa refletida no vidro. Depois, foi ouvido um barulho na casa ao lado. Conforme depoimentos, três das quatro pessoas decidiram segurar espetos nas mãos, para se defender de um suposto ladrão. Nesse instante, segundo investigações, Maria Fernanda teria saído correndo e, de forma acidental, foi atingida no pescoço. Parentes da estudante informaram que a perícia constatou que o espeto penetrou 33cm no corpo da menina, atingindo a veia aorta e provocando hemorragia. Ela foi socorrida pelo Serviço Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e morreu pouco depois de dar entrada no pronto-socorro do Hospital Aroldo Tourinho. Até ontem à tarde, o laudo da necropsia não havia sido divulgado. O delegado Giovani Siervi disse que as investigações indicam que o espeto estava nas mãos da empregada da família, V. S. J. ´Pelo que foi apurado, ela tirou o espeto de algum lugar e quando virou, sem querer, atingiu a menina, que vinha correndo´, explicou o delegado. INQUÉRITO O policial afirmou que, mesmo sendo um acidente doméstico, se for confirmado que a empregada era a pessoa que segurava o espeto, ela deverá ser denunciada por homicídio culposo (sem intenção de matar). O corpo de Maria Fernanda foi sepultado domingo à tarde, no Cemitério Parque Jardim da Esperança, em Montes Claros. Ontem, a mãe da garota, Maria Jane, recebia o apoio de familiares, ainda sob forte comoção. “Foi uma tragédia, uma catástrofe. Minha vida acabou. Não sei o que pensar”, disse. O pai da vítima, o auxiliar administrativo Luiz Carlos de Jesus, separado da mulher, também ficou inconsolável. “O que ocorreu foi uma fatalidade, uma coisa acidental”, afirmou. A adolescente cursava a 7ª série no Colégio Imaculada Conceição, em Montes Claros. “Era uma menina inteligente e alegre. Era líder da turma”, afirma Jéssica de Freitas, prima e colega de Maria Fernanda.

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