2) Segundo turno de eleição na Turquia, neste domingo, também atrai os olhares do mundo. País tem usina nuclear russa
Domingo 28/05/23 - 8h12O líder turco, Erdogan, enfrenta um desafio na corrida eleitoral, após lidar com uma crise econômica e críticas devido a um terremoto devastador., mas ainda é considerado o favorito.
Erdogan assumiu o poder como primeiro-ministro em 2003 e se tornou presidente em 2014, expandindo os poderes do cargo posteriormente.
A economia e os danos causados pelo terremoto são as principais preocupações dos eleitores.
Antes do desastre, a Turquia já enfrentava problemas como aumento dos preços e uma crise cambial, que resultou em alta inflação.
O terceiro colocado nas eleições presidenciais, Sinan Ogan, anunciou apoio a Erdogan.
Ogan afirmou que só apoiaria um dos dois candidatos se adotassem políticas rígidas em relação aos refugiados e a certos grupos curdos considerados terroristas.
Erdogan prometeu continuar reduzindo as taxas de juros para combater a alta inflação e afirmou que isso não mudará a política econômica.
Uma possível derrota de Erdogan poderia levar a mudanças na orientação do governo turco, com alternância de poder para um regime mais voltado às liberdades democráticas, segundo especialistas.
A comunidade internacional também está atenta às eleições turcas devido às implicações para a OTAN e a relação com a Rússia.
A dependência energética da Turquia em relação à Rússia, evidenciada pela inauguração de uma usina nuclear russa, poderia ser impactada em caso de derrota de Erdogan.
No entanto, há limites na articulação turca que poderiam impedir uma ruptura completa com a Rússia, devido à profunda interconexão econômica entre os dois países.