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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de setembro de 2024
 

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Mensagem: O BANCO LATIFUNDIÁRIO<br><br>OSWALDO ANTUNES<br><br>Fizemos aqui referencia à agiotagem do Banco do Nordeste, que está tomando a terra dos produtores rurais, sob a alegação de que eles não pagam o empréstimo tomado. De Janaúba, um leitor que tem os argumentos de bancário bem remunerado e mal preparado, contestou essa verdade e tentou argumentar que, para reaver o dinheiro emprestado, somente restava ao BNB o seqüestro dos bens do devedor. Acrescenta que esses bens seqüestrados são leiloados para quitação dos débitos. São argumentos falsos e descabidos. Primeiro, porque o BNB não empresta seu dinheiro e não subsidia como antigamente para ajudar o homem do campo. Hoje apenas repassa, agencia e faz agiotagem com dinheiro de fundos, o do Nordeste, o de amparo ao trabalhador e outros. Em segundo lugar, porque o BNB não está cobrando o que emprestou e que seriajusto: está cobrando especulação para lucro seus e dos fundos, especulação mais usura, TJLP mais juros, depois juros sobre juros calculados mensalmente e incorporados ao valor inicial da dívida. E essas taxas engordam tanto a divida que ela chega a ser maior do que o valor dos bens seqüestrados. E sobre esse valor absurdo, ainda incidem taxas de manutenção do debito, honorários dos seus advogados, que recebem do Banco e recebem também dos clientes. Em qualquer país civilizado, isso seria chamado de ladroeira, em vez de empréstimo bancário. Seria caso de cadeia. Aqui não chega a ser, sequer, crime de colarinho branco.E ainda há outro argumento: quando o imovel vai a leilão geralmente acarreta prejuizo ao Banco e, nas mãos de outro proprietário continuará improdutivo se não houver a ajuda, sem usura, para a qual o Banco do Nordeste foi criado. É possível que haja alguns desviadores do dinheiro tomado, mas esses sãzo os grandões, que foram protegidos pelo próprio Manco. A grande maioria, noventa e nove por cento, principalmente na região do semi-árido de Minas, não paga porque a atividade agrícola ou pecuária não permite sobra de dinheiro para pagar o impagável. O Banco do Nordeste foi criado como banco de fomento: para ajudar o homem do campo no desenvolvimento do semi-árido. E a região do Polígono das Secas de Minas ajudou muito na criação do Banco para esse propósito. Vale ressaltar, ao final, a mensagem que recebemos de Astério Itabayana Filho:. ´Aqui em Januária nas margens da BR- 0135, saída para Itacarambi, tem um exemplo. A divida cobrada é maior que o patrimônio em terras e equipamentos. Foi área algodoeeira e, posteriormente, produtora de tomates para industria. Na colheita do algodão não houve preço compatível ao pagamento. Na colheita do tomate havia atraso do transporte da industria, estrada de cascalho e isto ocasionava perdas. Resultado.A divida (?) do empréstimo não pôde ser paga e hoje a área esta LOTADA DE ´SEM TERRA´. Recuperassem o antigo proprietário e o imóvel estaria gerando produção e emprego´. É isso aí, o BNB está dificultando o que devia ajudar: a produção e os empregos no campo.

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