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Mensagem: RUA DA FÁBRICA, JATOBÁ E ESTRELA...ADEUS, ADEUS !Mexem e remexem na minha rua da saudade. Que seja, então, feita a vossa vontade, senhores da razão de qual será o mais certo futuro e das afiadas respostas para tudo e sobre tudo.Mesmo que elas representem apenas o vazio do simples nada de uma faca sem cabo e sem lâmina.Que se deixe, então, o dragão de aço jogar ao chão todas as velhas árvores com seu humilde (e único) sonho de grandeza : um muito de diária beleza para moradores sem nenhuma paixão e um pouco de sombra para um apaixonado menino eternamente à espera de sua amada. A mais linda de todas. Ao vento, suas flores, pétalas e perfume dirão a verdade ou não, a possíveis passantes estelares da hora e do tempo : ali existiu mais que um passado, um iluminado palco de grandes e melhores cenas de gerações.Mas, nada a temer, se são apenas pedaços de saudade que se vão. E saudade não vota. Apenas volta, a cada curva do caminho. Se não há escuta, nem mais para as vozes vindas das estrelas, eles, os poetas, quais solitários guerreiros de lança e espada em punho deporão as armas e poderão até, momentaneamente, saírem vencidos na inglória peleja contra a intransigente magnificência perpetrada pelo poder : máquina acima do homem.Moderna insensatez de gente de pouca crença, rezares e viveres.Mas, eles, os poetas, sempre voltarão, principalmente os que falam com as estrelas.Um dia o povo ainda haverá de ouvi-los.E se manifestará, nesta terra de eterna inconfidência. Que não seja nunca.E nem tarde. Abraços a todos.Flavio Pinto
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