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Mensagem: DE MULAS E JOVENS<br><br><br><br>De vez em quando me dá um desânimo. <br><br>Tanta água que já correu nestes rios, tanta poeira solta levantada nas estradas, tanto vento frio que já deu voltas em esquinas que ninguém nunca viu, tanta assombração que só apareceu pra quem quis, tanto nó seco em molhados pingos d’água , tanta pinguela escorregadia...<br><br>São tantos os tantos, que não acredito nessa etérea bruma de pobreza de espírito vagando solta nos meus nortes. <br><br>Será que os tempos e contratempos vividos foram todos em vão ? Ou foram só danças e contradanças ?<br><br>Minha vontade é dar uma parada na primeira curva do caminho e esquecer pra sempre dessa eterna viagem à procura de um simples querer ser feliz. <br><br>De birra, talvez só pra dizer : gente, onde fui parar minha mula ?<br><br>Aí , entrar num boteco e pedir duas pingas: uma pra mim e outra para um santo padroeiro qualquer . Pode ser até o santo dessa gente que vive toda uma vida sem saber viver.<br><br>Para ver se ele ora pro vobis. Sem direito à costelinha.<br><br>. Mas , nem tudo está perdido , quando sevê Lili e Bê, na rima de jovens poetas, dando lições de cidadania : ´Jovensinteressados nas ´velharias´ que contam a nossa própria história e nos dãoum alicerce para construirmos um futuro para várias gerações. ...Preservação...Futuro... O passado pode ser um elo com a eternidade´.Como diz o Bala: alvenaria.<br><br>Aí, me animo de novo e vou procurar minha mula pra seguir viagem.<br><br><br>Abraços a todos.<br><br>Flavio Pinto<br><br>
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