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Mensagem: A NOITE DO MEU BEM<br><br>Eternos sobreviventes anuais.<br><br>Diários e mensais, está implícito , não vale a pena contar. Basta vivê-los.<br><br>Somos sim e muito mais, esta fina flor do norte e cerrado, gente simples, de fibra, do ano corrido do trabalho sol a sol, que segue a trilha da batalha do início de uma safra a outra de pequi - embora malfadados anões temporões apareçam ocasionalmente para nos desviar da rota certa - agüentando tudo calado, ora feliz, ora triste, mas sempre livres, nosso direito.<br><br>É quando se aproveitam dessa infinita bondade e paciência anunciando, a toques de ensurdecedores clarins elétricos, que o preço do progresso e do prazer é a eterna escuridão e que a luz só aparece mesmo no final do túnel. <br><br>E para alguns poucos : aqueles que se submeterem, sem reclamar, às cruezas e incertezas desta maléfica caminhada, onde, em nossos olhos, ouvidos e mentes, perenes coisas ruins têm obrigação de passar e repassar, para que o completo desfrute venha no final e paire eterno sobre a velha cidade.<br><br>Parece até antigas aulas de religião. Mas não é. <br><br>É o momento presente, de quem só faz piorar a vida de todos, ano após ano, azucrinando-nos em nossa própria casa, interferindo no merecido e sagrado descanso das lidas sem fim.<br><br>Debaixo da complacência e benesses de um poder colocado para olhar por nós. <br><br>Que nunca oram pro nobis. <br><br>Mas ficam bravos, até com os incomodados que se retiraram.<br><br>E com os velhos e as crianças, que só queriam dormir o sono de paz cantado por Dolores Duran.<br><br><br>Abraços a todos<br><br>Flavio Pinto
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