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Mensagem: PARA UM SAULOOs especialistas da nossa história invocados pelo brilhante muralista de codinome Saulo (ou será um prenome de vida própria, propositalmente dispensando sobrenomes, como se fosse um meio mistério de um quase anonimato para afastar possíveis maus espíritos ?) não apareceram, para oficiais pareceres sobre a sua afirmação e convicção da real existência da Palmeira não menos, vista na bela foto da Praça da Matriz, dos anos quarenta : “Perdoai-me a ignorância. Mas, parece que a palmeira da foto é mesmo a “Palmeira Antiga”, que João Chaves alçou aos céus em letra e música belíssimas...Por favor, chamem os especialistas (mens.17927, de 25.10.2006)”.Passados vários dias e não se vendo nenhum especialista ao largo ou à vista, sou obrigado- e com prazer - a lhe dizer, caro Saulo (que não conheço, mas admiro os belos escritos, de letras, vírgulas e pontos que saem direto do coração) que: como a foto, comprovadamente, é do começo dos anos quarenta ( se fosse do final, ou na virada da década de 50, uma possível nova palmeira plantada nunca estaria daquele tamanho), não há dúvida alguma na veracidade de sua afirmação, ainda mais ao se citar a história, pelas mãos e talento do Mestre Nelson Vianna, em seu excelente livro “Serões Montesclarenses” :“O mirante localizava-se no largo da Matriz (...) e à frente dele foi plantada, na tarde de 25 de novembro de 1872, uma palmeira. Era linda e enfeitava a praça com as suas verdes palmas, com a sua elegância fidalga, até a tarde de 18 de fevereiro de 1948, quando foi sadicamente crucificada por mãos profanas. Por aquela ocasião, o poeta montesclarense João Chaves, que lhe consagrava verdadeira afeição, vinculada a ternas recordações da infância, dedicou à velha palmeira uma inspirada poesia de fundo sentimental, que vai abaixo transcrita”. PARA OUTRO SAULO Encontrei-me, na saída de um boteco, semana passada, com outro Saulo, amigo de infância e contemporâneo de natação na Praça de Esportes : “ Flavão, o forte da minha carreira esportiva foi a natação, v. sabe disso. Fui várias vezes campeão e recordista mineiro, nado de peito. Tem tudo registrado na Federação Mineira. Fui goleiro por acaso. Fala pra Berguin”.Nosso grande Lindemberg, ao colocar um abrupto final à carreira esportiva de Saulo, o Bill, aqui neste mesmo Mural, após sua breve, porém gloriosa passagem defendendo a meta do BENJAMIN, do inesquecível Irmão Leonardo, grande professor e mentor que tivemos no Colégio Marista, e que teve no próprio Saulo, este, o Wanderley, o seu derradeiro e grande amigo, está, portanto, lhe devendo essa ressalva. Quanto ao Bill goleiro, está sendo modesto: pode até ter sido por acaso, mas era difícil marcar gol nele. Abraços a todos.Flavio Pinto
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