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Mensagem: Agradeço a resposta do Sr. Gustavo Souto, através da mensagem de nº 20137, quando se identifica como organizador da festa que vem sendo anunciada para acontecer no campo do Cassimiro. No entanto, independente de seu compromisso de que não haverá perturbação dos moradores do Todos os Santos, não consigo entender essa inversão das coisas. Refiro-me ao Sr. dizer que procurará a Prefeitura, no caso a Secretaria de Meio Ambiente, para se “aconselhar” a fim de evitar problemas com a vizinhança. Ora, qualquer evento, primeiramente, antes de se partir para a panfletação, deveria já ter o aval das autoridades e eu acredito que não é esse o caso. Continuo sem entender essa questão legal, já que o município possui uma lei que classifica áreas da cidade como residenciais e comerciais. Na Secretaria de Planejamento, fui informado na última segunda-feira, que o local onde se localiza o Campo do Cassimiro é área residencial. No meu entender, isso deveria significar que a prioridade são os moradores. E convenhamos; que evento vai ter um som “controlado” quando você anuncia um super trio elétrico e um monte de bandas. E quem garante que a festa não vai entrar noite adentro comprometendo nosso sono e descanso. Me lembro bem que quando acontecem os shows do Carnamontes e alguns no Parque de Exposições, somos obrigados a ouvir tudo, mesmo numa distância tão grande. Coincidentemente a prefeitura divulgou na imprensa essa semana, inclusive aqui no mural, sua disposição para controlar os espaços de eventos, principalmente os clandestinos e regularizar os já existentes. Segundo informou a grande maioria é irregular e tem significado grande parte do crescimento estatístico das reclamações. Não me interessa quem vai fazer, quem vai participar ou se vai ter lucro ou prejuízo. Eu quero que meus direitos mais básicos, principalmente o sossego dentro do meu lar, sejam respeitados e que as autoridades que elegemos e pagamos, através dos incontáveis impostos, cumpram sua obrigação. A Imprensa e as autoridades do judiciário, os promotores, precisam se manifestar e exigir o cumprimento das leis. Esse inferno, que é poluição sonora, precisa acabar ou no mínimo ser reduzido dentro de limites suportáveis. Quanto à moçada, concordo que é natural a necessidade de extravasar, de se divertir, de cantar, pular e viver essa fase tão boa da vida. Agora, tudo tem sua hora, e principalmente seu lugar. É injusto perder o sono e o sossego enquanto uma pequena parcela da população lucra e debocha da comunidade e das autoridades. É hora de um BASTA!

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