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Mensagem: Lá se foi minha querida tia Margot (Margarida de Quadros Quintino). Agora, dos oito filhos de vô Donato e vó Zizinha só restam três, irmãos que ela carinhosamente tratava por Nininha (Maria Helena, minha mãe), Dei (tia Graice) e Luizinho (tio Luiz). Infelizmente só tive conhecimento após as 21 horas de ontem e não deu para comparecer ao enterro. Tia Margot formou-se em farmácia, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Não teve marido, nem filhos, motivo pelo qual, sempre dedicou a nós todos, seus sobrinhos e irmãos, grandioso afeto. Muito culta, lia muito, e foi em sua biblioteca que bebi, de fontes límpidas, a doutrina social da Igreja, que resultaria, tempos depois, na Teologia da Libertação. Foi ela quem me aplicou o famoso disquinho da União Nacional dos Estudantes, de cunho nacionalista e de extrema importância para a conscientização dos jovens de seu tempo. Dedicou sua vida ao exercíco de um profundo cristianismo e suas ações e palavras em defesa dos fracos e oprimidos só se enfraqueceram devido à longa enfermidade que a levou. Descanse em paz, querida Gô. Sua vida valeu a pena. Fico aqui, chorando de saudades de você, que foi uma de minhas grandes amigas.
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