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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°52339
De: Marlene Data: Terça 24/11/2009 12:00:15
Cidade: M. Claros

Nunca tanta informação circulou pelo mundo, especialmente depois da internet. No entanto, poucas vezes o mundo viu tantas pessoas absurdamente desinformadas. E, o que é pior, incapazes de analisar o que leêm, o que está escrito. O número de analfabetos funcionais é alarmante. (...)

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Mensagem N°52338
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 24/11/2009 11:28:20
Cidade: Montes Claros/MG

PRIMEIROS PASSOS

Wanderlino Arruda

Não sei bem porque, mas ser jornalista era um sonho que eu acalentava há muito tempo, bem antes de ter-me mudado para Montes Claros, nos meus adolescentes dias de Taiobeiras, tempos de convívio com tudo que um ainda quase menino poderia sonhar. Escrever para jornais e revistas, naquela época já não me parecia uma coisa totalmente impossível, tinha cheiro de realidade, com boa marca de prazo por acontecer. Na verdade, foi de lá o bom começo, nos meus primeiros exercícios de charadismo e de palavras cruzadas, quando não me limitava à passividade das decifrações, mas indo com determinação a bem mais do que isso: passei a compor charadas e a construir os primeiros desenhos e armar as primeiras batalhas de vocábulos e siglas, encaminhando-os à Revista "Libertas", que a Polícia Militar publicava em Belo Horizonte e à "Revista da Marinha", que o Ministério da Marinha editava no Rio de Janeiro. Era uma experiência e tanto, uma grande alegria ao ver textos e nome publicados em letras de imprensa. Aníbal Rego, amigo e companheiros de estudos, um dos melhores professores que já tive, muito me incentivou, procurando valorizar meus primeiros passos nesse tipo de atividade na imprensa. Desenhar a nanquim eu sabia de alguma forma, o que eu não sabia era datilografar, que era coisa difícil em cidade de interior. Foi aí que Ageu Almeida, outro amigo, nas horas de folga da farmácia, me deu grande ajuda, ensinando-me, corrigindo e, mesmo, passando a limpo minhas primeiras produções. Foi uma boa escola, coisa de jamais me esquecer. Depois, vendo meu esforço, meu interesse, meu pai comprou uma máquina de escrever e um método simplificado de datilografia. Foi para mim, não tenho dúvida, uma fase de encantamento e alegria. Ainda me lembro de tudo como se fosse hoje: coloquei máquina e livro em cima da canastra de madeira e couro, que havia no meu quarto, bem em frente à janela para aproveitar a claridade, e passei a gastar nos exercícios resmas inteiras de papel almaço, batendo e rebatendo as quatro carreiras de teclas - dedos das duas mãos - até adquirir razoável destreza para escrever bilhetes, cartas e pequenos relatos de acontecimentos de cada dia. Foi assim que - quase datilógrafo - cheguei a Montes Claros, em janeiro de 1951, já com meio caminho andado para trabalhar em jornal. Quando o prefeito Enéas Mineiro e médico Luiz Pires fundaram "O Jornal de Montes Claros", alvoroçado, vi abrirem para mim as portas de uma nova profissão, sentindo mesmo que o grande sonho poderia transformar-se em realidade. Nada, porém, aconteceu, porque o excesso de trabalho no comércio, as tarefas no Colégio Diocesano, a leitura de pelo menos um livro por semana, as cartas para a namorada, tudo, tudo não deixava tempo para o futuro jornalista. Na faixa dos sonhos quase reais, num querer muito, acompanhei, mais do que interessado, a primeira fase do jornal, principalmente as polêmicas entre professor Pedro Sant"Ana e o jovem médico João Valle Maurício. Depois veio a política estudantil no grêmio do Instituto Norte Mineiro, com eleições perdidas e eleições ganhas, liderança construída quase a ferro e fogo. Foi também nesse tempo que recebi de Waldir Senna a presidência do Diretório dos Estudantes, numa velha sala da Rua Doutor Santos, em frente ao Hotel São José. E daí, para quem vinha de tão longe na vida estudar de favor, o novo cargo era um brilho súbito, uma quase consagração, nome diariamente no rádio e pelo menos duas vezes por semana nos jornais. Deve ter sido por isso que o professor José Márcio de Aguiar, que não era tão meu amigo como o era de Haroldo Lívio, resolveu atender o pedido de Oswaldo Antunes e me mandar para o JMC. Antes, recomendou-me o máximo de respeito à gramática, cuidados no contato com o público, e mais do que isso: nunca esperar do jornalismo a riqueza de saldos bancários, porque jornalismo teria que ser sempre um sacerdócio, ou mais do que isso. Trabalhei três meses sem ver cor de dinheiro, tudo completamente de graça e até com alguma despesa saída do meu próprio bolso. Depois, Oswaldo destinou ao jovem e apressado repórter o diminuto salário de mil cruzeiros, sominha que nem dava para pagar um mês inteiro à pensão de D. Duca. Um bom começo. Claro, um bom começo!

Do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°52337
De: Wander Data: Terça 24/11/2009 10:56:39
Cidade: Moc

Em Bocaiúva, o assalto de drogados e de prostitutas ao velho cemitério, de 1930, levou a um plebiscito. A população vai dizer se transfere as relíquias e faz funcionar no local uma outra coisa que não o vetusto cemitério. Ali, entre outros, repousa o corpo material do Cônego Quirino, exemplar sacerdote em M. Claros, filho daquela terra, falecido em 1980. Triste sinal dos tempos. Ao invés de conservar o campo santo, local sagrado para todas as civilizações, em qualquer lugar, incomodam os que partiram, os chamados mortos, para resolver o problema dos vivos - vivíssimos. Não seria mais razoável combater o tráfico de drogas e impedir a transformação do local em macabro prostíbulo?? Não. Tudo indica que os que nos precederam serão responsabilizados pela pouca consciência de quem aqui lhes segue. Ainda não sabemos, continuamos a desconhecer onde fica o centro da Terra. Triste.

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Mensagem N°52336
De: Chaves Data: Terça 24/11/2009 10:50:22
Cidade: M. Claros MG

Montes Claros novamente de luto. Partiu ontem, e será sepultado hoje às 14h, em Montes Claros o funcionário aposentado do Banco do Brasil Maurício Kleber de Paula, de 65 anos, pai de de Maurício (médico), Marcos, Marcelo (titular de Cartório em Brasília de Minas), Vinicius (Star Promoções), Alan (procurador federal) e Ana Luiza. Nos áureos tempos do Banco do Brasil era comum a peregrinação feminina ao banco para contemplar seu apolíneo perfil de funcionário exemplar. Depois da aposentadoria, dedicou-se aos afazeres de fazendeiro em Patis, terra de sua esposa, Eugênia Lúcia. Um câncer cerebral, descoberto há alguns meses, o levou. Era um fidalgo - repetem todos.

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Mensagem N°52332
De: Nilton Cesar Galdino Santos Data: Terça 24/11/2009 08:50:39
Cidade: Montes Claros M.G  País: Brasil

Bom dia! A cada dia nos tornamos mais vuneraveis, No dia de ontem 23/11/2009 uma garoto vindo da escola foi assaltado embaixo do viaduto Manuel Emiliano as 16:00hs o marginal o ameaçou de morte com uma faca e roubou a estraordinaria quantia de 0,20 centavos que a mae avia dado para ele comprar balas, conversando com as pessoas ali em volta fiquei sabendo que os roubos são diarios e que não são tomadas providencias pelas autoridades a população pede no minimo uma patrulha, rondado ape, pelo menos para inibir os meliantes. Eu tenho filhos que transitam por aquele viaduto duas vezes ao dia indo e vindo do colegio fui obrigado a dar o unico conselho que achei mais sano ate o momento " Meus filhos apartir de hoje passem por baixo do viaduto onde transitam os carros, pois por la o risco de ser atropelado e menor que o de ser assaltado" e assim segue a vida... Nilton Galdino.

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Mensagem N°52331
De: José Luiz Data: Terça 24/11/2009 08:38:54
Cidade: Montes Claros

Para preservar sua imagem, é importante que a Câmara Municipal de Montes Claros se pronuncie oficialmente sobre os insistentes relatos (na internet) sobre uma briga de tapas, agressão, etc. Teria ocorrido numa festa regional de vereadores em M. Claros, na última semana. É a imagem institucional da Câmara que está em jogo, mais do que a imagem individual de um vereador ou outro. (...)

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Mensagem N°52325
De: Adilson Data: Segunda 23/11/2009 23:01:14
Cidade: M.Claros

Repercute em M. Claros a história de sopapos numa festa de vereadores no último fim de semana em Montes Claros. O assunto chegou à polícia e deve desembarcar no Ministério Público. (...)

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Mensagem N°52324
De: Sidney Data: Segunda 23/11/2009 22:56:27
Cidade: M. Claros

Depois de um rápido intervalo, o barulho volta a assombrar nas ruas de M. Claros. Agora mesmo, 11 horas da noite, um desses carros que transportam uma usina de som perturbou todo um bairro residencial. Tem a certeza da impunidade, pois nem a secretaria do 1/2 ambiente nem a polícia fazem absolutamente nada. O cidadão de bem está encurralado. (...)

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Mensagem N°52323
De: jailton Data: Segunda 23/11/2009 22:48:59
Cidade: osasco sp/

Titulo da notícia: Chá do Santo Daime pode ter matado estudante que lutava contra as drogas
Nome: jailton
E-mail: jailtonshalom@hotmail
Cidade: osasco sp/MG
Comentário: o chá nao mata o chá LIBERTA. o falecido, tinha uma doença degenerativa diagnostica pelos medicos epela ciencia como mal de MARFAN ele teria ums estimativa de vida que não assaria dos 25 anos, essa doença faz com que alguns orgãos cresçam, sem parar faz com que o coração ou purmão creçam, tenham um taanao superior não compativel com seu corpo, ele tomva chá do daime há tres anos,milhares de pessos tomam daime , os indios toman daime não se abe ha quanto tempo mas é uma bebida milenar, e nehuma pessoa veio morrer porque tomou daime, lembrando que o daime é patrimonio cultural do Brasil

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Mensagem N°52322
De: Soares Data: Segunda 23/11/2009 22:13:40
Cidade: M.Claros

Fui informado de que uma unidade maior das Lojas Americanas funcionará ao lado do shopping instalado na entrada do bairro Ibituruna, na avenida José Correa Machado. O desenho das novas instalações já chegou e o prédio, que ocupará área de 1500 m2, deverá ficar pronto provavelmente no segundo semestre do ano que vem. Será alugado pelo proprietário às Lojas Americanas.

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Mensagem N°52311
De: Benedito Said Data: Segunda 23/11/2009 15:43:01
Cidade: M. Claros

Amigos, Há um momento em que a dor é forte. Há um instante em que o tudo passa como um nada que vira o muito. No elevo da alma, o que salva o pouco e o muito é a oração. Oremos com fé e devoção para o André, filho do reitor Paulo César, da Unimontes, e da Suely, que sofreu queda em cachoeira e está em coma induzido. A oração pela vida é manifestação de Jesus, nosso intercessor real.

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Mensagem N°52306
De: Portal Terra Data: Segunda 23/11/2009 12:47:40
Cidade: Rio de Janeiro

Segunda, 23 de novembro de 2009, 09h31
Colisão na BR-116 deixa 4 mortos em Minas Gerais Quatro pessoas morreram, domingo, em um acidente entre dois veículos na BR-116, altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Um Ford Verona invadiu a contramão e bateu de frente contra um caminhão que trafegava no sentido contrário. Moacir Hilário da Rocha, 35 anos, Nilson Hilário da Rocha, 74, Adilson Moreira da Silva, 38, e Plínio Garito da Silva, 20, morreram. Todos as vítimas estavam no carro. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni.

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Mensagem N°52292
De: Reinaldo C. Sandes Data: Segunda 23/11/2009 10:13:06
Cidade: Montes Claros/MG

Conclamo a todos os montesclarenses, de todas as crenças e religiões, para se integrarem à corrente de orações na intenção de André, filho do nosso reitor, Prof. Paulo Cesar, que sofreu grave acidente no último final de semana. Peçamos a Deus que conceda a pronta recuperação desse jovem, para a alegria de todos nós, principalmente de seus pais.

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Mensagem N°52287
De: Ana Data: Segunda 23/11/2009 08:59:07
Cidade: M.Claros

O serviço meteorológico hoje repete: não há chance de chuva para M. Claros, em toda esta semana. Temperatura acima dos 30 graus. Sol, quase o tempo todo.

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Mensagem N°52285
De: Jhonatan Data: Domingo 22/11/2009 23:33:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Agora há pouco houve barulhos de tiros na Rua Morro Vermelho, Bairro Tiradentes. Várias ambulâncias do corpo de bombeiros e polícia Militar. Certamente houve vítima. Há muito este bairro era famoso por seu alto índice de criminalidade. Depois da inauguração da AISP (PM e Polícia Civil) no bairro toda a criminalidade tinha desaparecido. Mas ultimamente, de alguns meses para cá, os crimes estão retornando, na última semana foi um pintor morto com vários tiros na cabeça, hoje outra pessoa pedeu a vida à tiros, amanhã sabe Deus quem. Aparentemente todos têm envolvimento com as drogas. (...)

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Mensagem N°52283
De: VICTÓRIA GABRIELLA Data: Domingo 22/11/2009 21:28:47
Cidade: Claro dos poções,MG

olha eu acho e ue montes claros tinha que mudar um pouco dar mais empregos para pessoas.

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Mensagem N°52282
De: Wagner Data: Domingo 22/11/2009 20:42:48
Cidade: Montes Claros

(...) Venho atravéz deste mural responder os argumentos da pequena Thais Dias. Caríssima confesso ser o agente que trabalha nas proximidades da Escola Estadual Francisco Sá, no dia do acidente ocorrido eu não estava presente, havia saído minutos antes.Os agentes trabalha sim, para evitar esse tipo de acontecimento, mas na ausência deles, torna dever de todos cuidar da segurança dos pedestres principalmente próximo as escolas.

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Mensagem N°52279
De: Leonardo Data: Domingo 22/11/2009 16:42:39
Cidade: Montes Claros/MG

A Prefeitura até que tentou organizar, mas os flanelinhas continuam no estacionamento do Mercado Municipal sem os coletes de identificação e intimidando os motoristas para lhe darem algum "trocado" com a desculpa de que vão olhar o carro. A Prefeitura deixou claro que organizaria a situação dos flanelinhas e que o "trocado" era uma opção do dono do carro em dar ou não. Se oi flanelinha está desuniformizado, fica mais difícil recorrer à Prefeitura por um possível dano no carro. Esperamos uma solução.

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Mensagem N°52278
De: ANTONIO ATAYDE - Tatá Data: Domingo 22/11/2009 13:21:57
Cidade: MONTES CLAROS  País: BR

Foi com muita comoção que os montesclarenses amigos de Francisco Asis Barros (nosso amigo Chico Barros Diretor técnico da Santa Casa)", sepultaram hoje seu filho que faleceu ontem em trágico acidente no Rio de Janeiro.

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Mensagem N°52277
De: Carlos Duarte Data: Domingo 22/11/2009 12:22:43
Cidade: Monges Claros MG

A BR 251 (com seu tráfego intenso e pesado) que interliga o sudeste ao nordeste, está um caos, principalmente entre Montes Claros e o trevo para Janaúba. Necessita de reforma urgente, pois os buracos/remendos deixam o trecho ainda mais perigoso, sem falar que não existe veículo que aguente uma "pista de testes" daquele porte. É semelhante a uma estrada de terra mau conservada, porém "sem poeira". (...)

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Mensagem N°52275
De: Silvia Data: Domingo 22/11/2009 08:36:45
Cidade: Moc

Se a meteorologia estiver certa - e vem acertando 90% das previsões para os próximos 3 dias - não há chance de chuva em M. Claros nesta próxima semana. Há calor, beirando (e superando) os 30 graus.

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Mensagem N°52274
De: Virgínia de Paula Data: Domingo 22/11/2009 01:24:22
Cidade: Montes Claros

Agradecendo ao amigo Luiz Ortiga pela lembrança tão carinhosa de mandar celebrar uma missa no centenário do meu pai. Dona Fina também agradece, emocionada.

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Mensagem N°52273
De: André Lagoeiro Data: Sábado 21/11/2009 23:43:56
Cidade: Januária/MG  País: Brasil

Aconteceu em Januária por volta das 22:00 horas deste sabado um tiroteiro aqui no centro da cidade. Dois Sujeitos trocaram tiro na praça Getulio Vargas e invandiram a Lanchonete Ponto X, aonde os tiros continuaram e com isso veio acerta uma pessoa que se encontrava n lccal atingindo a bala na perna. A policia chegou na hora e prendeu os bandidos e os encaminhou aate a cadeia Local

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Mensagem N°52271
De: ARTHUR DUARTE PINTO NETO Data: Sábado 21/11/2009 22:41:56
Cidade: Salvador

As uvas (casa) de Elvira Silveira

Final de outubro, início de novembro, a parreira florida, sempre florida nessas épocas, Lió, para os que a conheceram, inesquecível, era a guardiã de valoroso patrimônio (hoje sei que ela talvez entendesse tantas coisas da vida, que nós, naquela época não alcançávamos, além do sabor agridoce de uma fruta escura que perfumava nossa infância), adentrar na casa de Tia Elvira e de Tio Otávio era uma ameaça àquele caramanchão (ou carramanchão). Vivíamos ás voltas tentando burlar essa fortaleza, e assim foi por muitos anos, parávamos na casa de tia Mariazinha Barreto, brincávamos com Iuri (cãozinho) que ficava latindo na janela da frente da casa (hoje é uma auto-escola), sempre como uma estratégia de sondagem, ao menor descuido...Xi, só a florada do ano seguinte...Além das uvas, a casa de tia Elvira era um encantamento, ela sempre afável, porém rígida em seus princípios e modos, recebia a todos com uma elegância, com uma firmeza nos gestos, uma discrição, que aliás sempre encontrei em minha mãe, que teve parte de sua vida vivida na casa de tia Elvira, que até os dias atuais nunca mais vi em ninguém. Algumas das coisas mais importantes vividas em minha vida aconteceram na casa de tia Elvira.
Após a morte de tio Otávio, numa manhã de domingo, eu passei a freqüentar mais a casa, adorava as surpresas das tardes, o melhor café da tarde, sentar à mesa com o café de Lió, quentinho, embora xiado (Lió tinha renite, eu acho), pão de queijo da hora, e a presença de Wellington e Graça, ali ouvia, por algum tempo, que acho que eram horas, os discursos, por vezes acalorados, de Wellington sempre, Graça, mais contida, porém astuciosa e vibrante na conversa, me traziam horizontes, falavam sobretudo de política, e do meio para o fim falavam de cinema, de filmes.
O ouvido era o meu paladar para sorver e absorver tantas informações, e aos poucos, de tarde em tarde, de encontro em encontro minha vida ia se transformando. Minha amizade com Graça crescia, assim como a de Wellington, e eu saboreava as pérolas possíveis daquelas tardes...As uvas iam me invadindo... as pérolas... Num desses entardecer estava Jaci Ribeiro, presença constante e amiga querida de Graça e de tia de tia Elvira, e o filme virava cinema quando adentrava pela casa, esbaforido, Dr. Mário Ribeiro, eu presenciava ali, naquele momento, que o mundo era possível, eu não conseguia acompanhar Marão, era rápido na pronúncia das palavras, agitado, cultíssimo; mais tarde, quando vim conhecer Darcy Ribeiro, entendi, eram tão parecidos, eu quase não entendia nada, tamanha era a rapidez na expressão do pensamento, e no próprio pensamento...Graça mediava docemente aqueles encontros, até mesmo, Lió reclamando das xícaras sujas...As uvas... por onde andarão?

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Mensagem N°52270
De: Paulo R. Souza Lima Data: Sábado 21/11/2009 22:17:25
Cidade: BH

Lembre-me do João, "meu fogão", pedreiro enrolado mas que no catopê ficava lindo com as fitas coloridas e os espelhos rebrilhando, quando passava meio de porre em frente a nossa casa, cantava, só prá mexer com as mulheres que "as moça véia quando vem lá da Matriz, vem dizendo as moça nova nun casei pruquê num quiz"... e saia cantando "a retirada, ê, a retirada, ô meu camarada, ô meu camarada...".

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Mensagem N°52267
De: Souto Data: Sábado 21/11/2009 20:09:44
Cidade: Montes Claros

Saiu há pouco o resultado da disputada eleição em torno da OAB em M. Claros. Ganhou a chapa liderada por Álvaro Guilherme. A diferença foi de 8 votos - 304 contra 296. A chapa concorrente, de reeleição, era liderada por Dalton Caldeira Rocha. Na tesouraria assume o brilhante advogado Bernardo Brant Maia.

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Mensagem N°52265
De: Paulo R. Souza Lima Data: Sábado 21/11/2009 18:25:45
Cidade: BH

É. "Recordar é viver"... e nesse processo armamos o grande arco da existência, fazendo o nexo do passado com um presente que gesta o futuro. A Carmen abriu a "caixa de Pandora" e dela saiu, em pinceladas ágeis, nas nesgas do passado, gentes e momentos que fazem as nossas lembranças reboarem na alma como trovões no sertão. Como dizia o bruxo Don Juan, com sua mescalina sempre presente, cada um de nós tem como eixo na vida a descoberta do seu melhor lugar, onde as energias astral e telúrica (kundalinea) se fundem através de nós, nos energizando e refazendo as escarras do nosso percurso espiritual na imensidão universal. Durkheim dizia que nós somos produto do nosso meio sócio-cultural-emocional e que somos o que a nossa educação nos fez, mas dá para entender que se trazemos em nós uma particula divina, no arquivo acásico, o que vivemos é só um acréscimo existencial ao que fomos e, somado e multiplicado pela escala do tempo vivido, seremos. Montes Claros é um ponto existencial marcante nas nossas vidas e como tal agrega uma suave, doce e firme sinergia que faz os homens fortes e as mulheres poderosas donas de nós e do mundo. Nunca vou esquecer os doces olhos verdes, da moça de Diamantina, nos quais mergulhei com meu embornal prenhe de jovens sentimentos de afeto e prazer, numa noite de carnaval, numa apinhada rua 15...

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Mensagem N°52261
De: Web - Chorografia Data: Sábado 21/11/2009 11:45:25
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Última parte - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

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Mensagem N°52260
De: Silvana Data: Sábado 21/11/2009 11:25:54
Cidade: Uberlândia/MG

Titulo da notícia: Meningite agora mata dois estudantes de medicina em Araguari, no Triângulo Mineiro
Comentário: Nesta madrugada,21/11/2009, mais uma vítima da meningite em Araguari. Seu nome era Marcela e tinha 25 anos. Começou a passar mal durante a madrugada e foi rapidamente levado ao PSF da cidade, mas morreu logo em seguida.

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Mensagem N°52257
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sábado 21/11/2009 09:28:05
Cidade: Belo Horizonte

Perfuração de primeiro poço é adiada no Norte de MG - Prospecção deverá começar no final de dezembro - Girleno Alencar - MONTES CLAROS - A perfuração do primeiro poço para verificar o potencial da reserva de gás natural na Bacia do Rio São Francisco, no Norte de Minas, foi adiada para o final de dezembro. O motivo são problemas técnicos que impediram a chegada dos equipamentos.A informação é do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, que esteve em Montes Claros na quinta-feira (19) para participar da primeira reunião da Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas.
O poço será perfurado pelo consórcio Orteng/Codemig. A previsão inicial era de que o processo ocorresse em novembro, mas, segundo Barroso, não foi possível. “Os equipamentos são utilizados em nível internacional, em profundidades de 2 mil metros, em média, e as empresas que dominam a tecnologia atendem vários países, com escalas e cronogramas”, alegou o secretário.O Norte de Minas vive a expectativa da exploração de reservas de gás desde a década de 1960. Em 2005, o engenheiro Nestor Malard Filho apresentou estudos, desenvolvidos durante 15 anos, sobre o potencial das reservas.
De acordo com Sérgio Barroso, a existência de gás na Bacia do São Francisco “está comprovada, mas precisam ser feitos estudos sobre o porte e a viabilidade econômica das reservas”.Ele está otimista com os levantamentos realizados até agora e acredita que o gás poderá ser utilizado pela usina de amônia que será instalada no Triângulo Mineiro, já que o poço do consórcio fica a 390 quilômetros daquela região.
“Não podemos ficar dependendo somente do gás da Bolívia, que tem muita alteração em todo o processo. Se as reservas da Bacia do São Francisco forem economicamente viáveis, resolveremos o problema dessa usina do Triângulo”, afirmou Barroso. Ele afirma que está tratando do assunto com cautela, pois não pretende criar expectativas no Norte de Minas e, depois, o projeto não ser viável.De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, a Bacia do São Francisco está sendo estudada por empresas de grande porte e com experiência no setor, como Shell, que conta com com oito poços para pesquisa; Petrobras, com seis; Cemig, com quatro; e Codemig/Orteng, com um. Segundo ele,elas se interessaram pelo projeto por acreditarem que há possibilidade de viabilidade econômica das reservas.
Ribeiro afirma que serão liberados R$ 17 milhões, ainda neste ano, e a perspectiva é a de que o gás possa ser comercializado dentro de cinco anos. “Temos consciência de que é uma atividade de risco. Pode ser que se confirme uma grande reserva ou pode acontecer o contrário. Nosso otimismo é porque empresas com tanta experiência na área não fariam altos investimentos se não tivessem convicção dos estudos preliminares”, alega Ribeiro.

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Mensagem N°52256
De: Raphael Reys Data: Sábado 21/11/2009 08:39:45
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A BANDA DOS LARGOS
(série Melo Viana)

Um fato exótico, digno de nota na rua Melo Viana é o fator sorte grande na loteria. Tomando a via em sua extensão de extremo a extremo, do lado direito de quem sobe vindo do centro são sete quadras até o vértice do morrote que confere nome ao bairro onde está localizada a sede do montesclaros.com.
A coincidência de ganhar em loterias só acontece com os moradores do lado direito da rua, como bem observou Manoel do Bandeira 2. As quatro primeiras quadras é a banda dos largos, onde a sorte passa e fica. Deixa os felizardos abarrufados de grana alta!
Senão vejamos: O primeiro a ficar rico por aqui, e por obra da buena dicha, foi o Timbira, balconista da extinta Farmácia Droganorte, que funcionava onde hoje é a sinuca gerenciada por Ferrim das Formiguinhas. Encheu o bolso e gramou o beco, para São Paulo. Vazou fora evitando os falsos amigos.
Logo mais alguns metros a sorte achou Gêga Barbeiro, sócio de Milton no salão. Esse deu no pé com o bolso cheio de grana e foi curtir praia e muita mulherada no Rio de Janeiro. Uma porta à frente e o bem lançado Valdir Aguiar, filho de Virgílio do Restaurante Bandeirante teve o seu dia de sortudo. Apanhou um primeiro prêmio da federal e correndo dos meletes vazou da cidade.
Manoel do Bandeira 2, que comprou o restaurante do Virgílio, o sucedendo no ponto, adquiriu um bilhete e fui abarrufado pela loteria Federal. Hoje próspero pecuarista e hoteleiro. Aplicou e se deu bem.
Logo na primeira esquina, da primeira quadra, o comerciante Antônio Condeúba foi visitado pela sorte grande. Seu vizinho Jason do Caldo de Cana, após a linha férrea, ganhou na Federal e aplicou em imóveis. A coisa rendeu e, ao falecer, quase centenário deixou cento e vinte imóveis residenciais e comerciais para os herdeiros.
Mais alguns metros e dona Yolanda que vendia verduras no quilo, comprou um bilhete inteiro e ganhou na sorte grande. Deu no pé. A sorte continuou e mais a frente achou o serralheiro Levi Pimenta. Acertou sozinho uma quadra da loteria federal e entrou para o ramo da pecuária e da construção civil.
A sorte ficou na sua casa e posteriormente sua saudosa esposa veio a ganhar duas vezes na Loteria Federal.
Uma farsa. Manoel Quatrocentos espalhou que havia ganhado e não ganhou. Foi vítima de vizinhos encapuzados que invadiram o barraco atrás de grana. Quase bateu a caçoleta!
Enquanto tocava o seu saxofone fazendo comerciais como bico, o alfaiate João Tintureiro ganhou o primeiro prêmio da Federal em dois bilhetes inteiros. Como os outros, limpou o beco. Macaco é 17!
Jorge do cafezinho, cochilando e pescando piabas, como sempre, no balcão, foi acordado pelo cambista e acertou na cabeça da Loteria Federal. O fato repetiu-se por duas vezes.
Haroldo do Destak, trabalhando no Bar por cinqüenta anos e cumprindo as suas obrigações como pai de santo abocanhou um prêmio da Azulzinha do Trenzinho e montou o seu próprio bar e restaurante. Bolso cheio de vento, amigos foram ajudados. Molhou a mão dos mais próximos.
Haroldo recebeu o seu Exé em Livramento na Bahia e vai montar um gongá de magia. Vai se chamar “Pain de Biriba”. Já que ele corre ”gira” vamos fazer uma firmação junto ao mesmo, visando à mega-sena acumulada!
Um dos ganhadores citado na crônica está na tábua da beirada. A esposa fez tantas e muitas viagens a sua cidade natal, nos últimos trinta e cinco anos para mostrar grana e “fobar” com a cara de conterrâneos pobres que gastou todo o dinheiro. Ele deixou correr frouxo e agora está urrando. Afora a casa de morada está no maior “miserê” e a um passo da eternidade!
E para terminar a crônica sem encerrar o fator sorte do lado direito da rua, o lado dos largos, um genro de Hélio Carneiro acertou a quina. Os demais moradores desse lado da rua aguardam a sua vez. Esse cronista inclusive! Os cambistas quando sobem o morro, vão pelo lado direito. É o lado onde tem os botecos, as fubuias desdobradas e a sorte grande. Axé!

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Mensagem N°52255
De: PM Data: Sábado 21/11/2009 08:05:16
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar prende pessoas envolvidas em assalto e apreende arma de fogo - BO 69.462/09: Na noite dessa quinta-feira (19), por volta das 21h30min, a Polícia Militar recebeu denúncia dando conta que no motel denominado "Sands", localizado na Av. Deputado Plínio Ribeiro, no bairro Dr João Alves, na suíte 38, havia, a mais de três dias, várias pessoas entre homens e mulheres promovendo muita algazarra e dando conta de que essas pessoas encontravam-se de posse de arma de fogo. Ainda, conforme a denúncia, as mulheres que ali se encontravam eram menores de idade e que os homens eram autores de um assalto ocorrido em data de 14/11/09 em uma residencia no bairro Santa Lúcia I, conforme BO nº 68.281/09. Foi procedido cerco policial no local e a abordagem aos indivíduos, onde foi constatado e confirmado a denúncia ora descrita. Dentro da suíte encontravam-se sete pessoas, sendo três homens e quatro mulheres, dentre as quais três menores de idade. Hugo Lima Rocha, conhecido por "boca roxa", de 24 anos, vigilante, residente na Rua Geraldina Sarmento Mourão, no bairro Jardim São Luiz, confirmou a participação no assalto e delatou a participação de vários outros indivíduos, bem como a maneira em que atuaram e dividiram os produtos subtraídos.
No quarto do motel, foi encontrado um óculos de propriedade da vitima do assalto. As menores (uma de 17 anos e duas de 15 anos de idade), e a maior Charliene Ferreira de Oliveira, de 24 anos, residente na Rua Josima Ramos Guimarães, na Vila Mauricéia, afirmaram que foram convidadas por Hugoa fazer um passeio na data de 17/11/09 por volta das 23h, permanecendo a até a presente data no motel.Também estavam no local Cristiano Pereira de Jesus, conhecido por "kika", de 23 anos, pintor, residente na Rua Santo Inácio, no bairro Conferencia Cristo Rei e Geraldo Eustáquio Ferreira Moreira, conhecido por "gera", de 25 anos, autônomo, residente na Rua Augusto Gonçalves dos Santos, no bairro Vera Cruz, que confirmaram a participação no assalto ocorrido em 17/11/09. Após relato de Hugo, foi feito averiguação na residência de Mazurkevisk Cândido dos S. de Oliveira, de 26 anos, residente na Rua Benjamim Campos, no bairro Vera Cruz, onde foi efetuada sua prisão e apreensão de um aparelho notebook, subtraído no assalto. Em continuidade as diligencias, foi apreendido na residencia de Hugo, um revolver Cal .38, marca Taurus, usado na prática do assalto. Também foi apreendido um veiculo GM/Astra de cor preta, AIF-042. Foi apreendido com os envolvidos quatro aparelhos celulares. Eles afirmaram que o dinheiro, produto do roubo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), foi dividido entre eles. Diante do exposto Hugo, Cristiano, Geraldo,Mazurkevisk e Charliene Ferreira foram presos e entregues na Delegacia Policial, juntamente com as menores, arma de fogo e demais produtos apreendidos.

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Mensagem N°52254
De: Alberto Francisco Lopes Data: Sábado 21/11/2009 03:47:28
Cidade: Montes Claros - mg

A poucos minutos houve grande confusão em festa de vereadcores em um clube de Montes Claros, vereador (...) de Camara junto com seu assessor agrediu idoso de 65 anos, so mesmo em Montes Claros,(...)

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Mensagem N°52253
De: Petrônio Braz Data: Sábado 21/11/2009 02:15:21
Cidade: Montes Claros/MG

Uma boa notícia - A Segunda Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve decisão do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, que condenou o ex-governador Orestes Quércia a devolver R$ 69 mil aos cofres públicos do Estado.
Quércia foi condenado em ação de improbidade movida pelo Ministério Público. Por unanimidade, o STJ não conheceu o recurso especial ajuizado pelo ex-governador, tendo em vista que o mesmo foi interposto em maio de 2003, portanto, quase um mês antes do julgamento dos embargos infringentes pelo tribunal de origem, realizado em junho, sem posterior ratificação dos seus termos.
No mesmo julgamento, o tribunal rejeitou recurso interposto pelo ex-superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem Henrique Julio Valente da Cruz, que também foi condenado por responsabilidade na construção, com dinheiro público, de uma cerca de 10 km em fazenda de propriedade do ex-governador.Todos os brasileiros esperam que a moda pegue. Gostaríamos que todo dinheiro público desviado para os bolsos de políticos desonestos retornasse à sua origem.

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Mensagem N°52252
De: Carmen Netto Data: Sábado 21/11/2009 00:21:15
Cidade: BHTE

E o vento levou, mas a saudade resgatou...

As lembranças são fragmentárias, no entanto, as imagens evocadas são fortes, ainda que, às vezes, percam a cronologia. De qualquer forma revelam uma época e uma maneira de viver que se extinguiram. É pena que aqueles que não reconhecem a importância das pessoas que passaram em suas vidas, viveram na mesma cidade. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. A vida mais as emoções, que podemos deixar, duram uma eternidade. Alguns fatos do passado ficam intactos em nossa caixa de memórias e permanecem tão vivos que ainda têm os mesmos contornos, cores, cheiros, vozes e sentimentos que criamos para eles um dia.
Livre-se do passado para ser feliz... Se você escreve reminiscências, você está ultrapassado, porque a palavra passado parece até pejorativa, principalmente, na sociedade imediatista em que vivemos. Mas se vivo intensamente o presente é porque tenho lembranças e exemplos inesquecíveis do passado. Somos resultado daqueles que vieram antes de nós. Portanto, lembrá-los é reviver o que nos encantou. A Psicanalista Paula Ângela F. de Paula afirmou categórica: “Matar o passado é da ordem do impossível.” Ele está presente. Que tal uma viagem nos anos da inocência? Recompor a geografia afetiva, histórica. As cidades só se constroem com a experiência de vida de seus moradores. Como esquecer os jardins de D. Zizinha Quadros e Lucy Veloso. Era primavera o ano todo. Repleto de flores, folhagens, trepadeiras e onde quer que elas estejam, continuam com as mãos sujas de terra e molhadas de orvalho / As crônicas de Dona Yvone Silveira, com o pseudônimo de Simone na Gazeta do Norte, que encantavam as pessoas de 8 a 80 anos. / A Rua 15. Todos iam a Rua 15. Era ali que aconteciam as coisas. Modas eram lançadas, namoros iniciados, perfumes se misturando. Escutar Florinda Pires Ramos recitando a poesia “Boa Noite Montes Claros” do seu Tio Dr. Plínio Ribeiro era emoção pura / Sílvia Veloso dos Anjos, com sua voz maravilhosa de soprano / Nivaldo Maciel, João Leopoldo Alves, Magnus Medeiros, Dim, Vicente Alves, Antônio Valdir, vozes privilegiadas a nos fazer sonhar e encantar com a vida / Ir ao Programa de Chico Pitomba e Mané Juca na ZYD-7 com os admiráveis Cândido Canela e Antônio Rodrigues / Assistir D. Dulce Sarmento tocar sua composição “Neste meu Sertão”. Suas mãos tão pequenas e tão ágeis criavam um clima de encantamento. / Sob o sol de agosto, Catopês, marujos e caboclinhos alegrando as ruas da cidade e a Igrejinha do Rosário / Encontrar pelas ruas Manoel Quatrocentos e sua elegância, fugir de Alalaô com sua cara de poucos amigos e escutar Geraldo cantando o Hino Nacional. / Fazer piqueniques nas margens do Rio Vieira no Pequi, nos Morrinhos e no Rio Verde. / Passar férias na Fazenda das Quebradas, o paraíso da minha infância. Obrigada minha querida Arinha. / Fazer compras no mercado municipal, em meio aos cheiros e cores dos alimentos enfeitando as bancas. À noite escutando as horas do velho relógio d mercado companheiro das noites de insônia. / Comprar biscoitos de farinha e de queijo no café de Zim Bolão / Nadar na Praça de Esportes, assistir aos jogos de basquete e vôlei e dançar aos domingos pela manhã na “Boate” da Praça. Festas juninas, fogueira, levantamento do mastro, canjica, quentão, pé de moleque... / Festas inesquecíveis: Pessegueiros em flor na primavera de Setembro, Festa do Algodão e em 1957 a comemoração do centenário da cidade – Dr. Geraldo Athayde, Dr. Hermes de Paula – Grandes nomes de nossa história lideraram essa festa, a maior festa do passado Século XX. / Acompanhar a Banda de Música, as procissões, assistir e participar das Coroações no mês de Maio. / Ver o trem chegar e partir da estação da Central. A Maria Fumaça resfolegando, o sino batendo. /
Toda a cidade tem suas histórias escondidas nas ruas. Escrevi em pinceladas, ingênuas recordações, a cidade acolhedora e alegre. Em cada canto um amigo, na rua 15 uma paixão, em cada rosto uma saudade. Ninguém segura o tempo. E o que restou? Resta a vida, gerações se sucedem. Santo Agostinho escreveu: A sede da alma está na memória e em Montes Claros ainda está viva a alma da cidade. Mãos à obra!


Carmen Netto Victória

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Mensagem N°52251
De: Paulo Souza Lima Data: Sábado 21/11/2009 00:15:15
Cidade: BH

É, Antonino, esta foto é "um retrato na parede", como descreveu Drummond. Depois da Telefônica (cadê Dema?), tinha o sobrado da "Tia" Ná Mauricio, a casa onde morei, na esquina, colada na casa de Dona Maria e Seu Feliciano (que vendia loteria e pai de, me lembro, Nezinho e Francisco...). Subindo, a casa onde morou Moacir Lopes e Deia Dias, e onde morou Padre Dudu (um sobrinho dele até reclamou dias atrás de não se falar mais dele...); a casa dos Prates e mais em cima, do outro lado da rua que ali abriram, a casa do Manoel Tolentino (Lucinho, Zé Maria e Maria, onde estão vocês?). A praça cheirava "dama da noite" e parecia tão grande que a gente brincava na parte de baixo ou na de cima.Agora, falar da Viriatinha é covardia (me lembra da "chumbada" do Hélio Lopes, da Casa das Peças, que também é muito boa). Nossa, como tô com saudade do cheiro desta nossa terra molhada de chuva (como falou o Luiz de Paula)...

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Mensagem N°52247
De: Antonino Data: Sexta 20/11/2009 21:27:15
Cidade: M. Claros

Esta foto enviada por Flávio Pinto é de encher as medidas. Começa com a moça linda, cujo sorriso, creio, pelo exame das sombras, ilumina a risonha manhã. Tem Lazinho de terno, com o jornal na mão, e a mesma jovial face que conservou até partir, muitos anos depois, aos 58. Partiu dormindo, eu me lembro, na madrugada em que o seu Cruzeiro venceu. Tem o transeunte, também de terno e gravata, circunspecto no seu caminho. Mais ao fundo, as janelas altas, simétricas, alinhadas, são do Palácio do Senhor Bispo Dom José. Depois, vê-se a silhueta do antigo prédio da Prefeitura, esta com P maiúsculo, escoltado pela cumeeira do sobrado de Hildebrando Mendes, sede da Companhia Telefônica. Antes, muito antes, no ano de 1835, o primeiro Vigário da Matriz, o cura Paulo Barbosa, fez subir esta vivenda para nela cuidar, aninhar, com as portas abertas para o largo principal da cidade, vetusto rocio, a sua mulher e a prole numerosa, de 8 filhos. Os jardins da Matriz – a foto atesta – estão belos, e neles pude entrever os postes republicanos que iluminavam a Praça. Iluminavam a Cidade. Outros tempos. Tudo reflete o burgo feliz, ajustado consigo, rebuço da história decente que ao redor se vivia. Vivia. Nem falo do sorriso do menino, do seu cabelo “Príncipe Danilo”, da sua lorde bicicleta. A foto, toda ela, é a evocação do que já fomos – povo feliz, confiante, sabendo de onde veio, certo de saber aonde vai. Não tínhamos assaltantes, espalhando terror pelas ruas, atacando, impunes, cidadãos desarmados, indo depois comemorar o feito em três dias, e três noites, no passadio de um motel, antes de serem denunciados e, aí sim, incomodados. Não tínhamos feriados surgidos do nada, do carreirismo político, partindo a cidade, cutucando com o ferrete de mais desemprego a economia sempre difícil, mas laboriosa. Outros tempos. Outro mundo. Acrescentarei, apenas: os homens andavam pelas ruas, sem medo; as nossas crianças, todas as crianças, brincavam nas calçadas, na porta das casas. Passavam Pastorinhas, passavam Catopês, Marujos e Caboclinhos passavam. Vinham bruaqueiros, alta madrugada, lua intensa, sob escolta da serenata distante. O risco de ser atropelado na porta da escola era inexistente, ouviu menina Taís? O que fizeram de nossa cidade pessoas de menor compromisso, que desconhecem a alegria que esta foto prendeu, e segurou para sempre? Nós todos estamos nela. (Faça o favor, espie de novo. Volte lá).

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Mensagem N°52243
De: Flavio Pinto Data: Sexta 20/11/2009 18:17:42
Cidade: Belo Horizonte-MG

RETIFICAÇÃO
(msg.com foto das moças bonitas)
Antes que alguém - com intimidade nesta deliciosa história antiga recente de M.Claros - reclame :
ficou faltando no texto "primas de " antes de Beto (Trator)Oliveira, pois não eram sobrinhas dele e sim primas. E Beto morava no Guiné,que ficava ali ao lado do Rebentão.
Perdão pela falha.
Flavio Pinto

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Mensagem N°52241
De: Flávio Pinto Data: Sexta 20/11/2009 16:25:23
Cidade: BH

Olha o que achei : Lazinho, eu e duas beldades , montesclarenses-cariocas
como ele dizia em suas crônicas, em plena praça da Matriz, no Centenário.
Nada menos do que Angela Zimbardi, que posteriormente foi Miss Guanabara
(acho que em 1959) e sua prima Sandra, de igual beleza e ainda garota.
As duas são sobrinhas de Pedrinho Viriato, lendário e exímio dançador de
"Lundu" e Beto (Trator) Oliveira, afinado cantor e solista do Grupo de
Serestas João Chaves - ambos de saudosa memória - portanto pertencentes ao clã da Fazenda Ribeirão dos Ferros, endereço oficial do alambique onde sempre se fabricou a famosa cachaça "Viriatinha" , durante várias gerações. Nas férias elas sempre vinham para Montes Claros e a moçada ficava indócil. Tempos felizes de uma cidade alegre. Repare na bicicleta : Monark sueca,importada,aro 26, não saía de cima dela.Era de minha irmã, Cristina.Herdei. FP

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Mensagem N°52235
De: Conceição Data: Sexta 20/11/2009 15:16:37
Cidade: M. Claros

Mais cedo, parte do comércio funcionou em M. Claros. Agora, tudo vai parando completamente. As ruas já estão às moscas.

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Mensagem N°52234
De: Maia Data: Sexta 20/11/2009 15:05:47
Cidade: Rio de Janeiro

Quem nunca ouviu, e viu: “Produção brasileira, Herbert Richers”. Aparecia nos cinemas, nos filmes, por incontáveis anos. Pois este paulista de Araraquara, nascido no distante 1923 (Darcy Ribeiro era de 1922), faleceu hoje, no Rio. Sua empresa tem um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina e faz o serviço para grande parte dos filmes exibidos em português. O velório será no Memorial do Carmo, no Rio. Morreu em conseqüência de problema renal.

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Mensagem N°52228
De: Alice Data: Sexta 20/11/2009 12:20:02
Cidade: M. Claros

Enquanto a cidade se pergunta sobre o feriado de hoje, que teria sido decretado ilegalmente pela última Câmara e acatado pelo então prefeito, o Tribunal de Justiça examina o assunto em BH. A CDL impetrou uma ação, cujo exame deverá mobilizar o Tribunal Pleno, que é a mais alta corte do Tribunal. Coisa que deverá demorar, enquanto a cidade coça a cabeça, sem saber o que fazer. Parte do comércio abriu, médicos atendem nos consultórios, o Fórum e os cartórios dão expediente normal, e o assunto dilacera o cotidiano da população, causando transtornos de todo tipo. (...)

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Mensagem N°52227
De: Oswaldo Antunes Data: Sexta 20/11/2009 12:12:51
Cidade: M Claros

TADEU E O TRÂNSITO

Oswaldo Antunes

Toda cidade tem problemas viários. Com Montes Claros não poderia ser diferente, a não ser por tornar-se mais agudo em conseqüência da estreiteza das ruas. O mais grave nessa confusão é a certeza de que ela tende a crescer. 50 milhões ou mais de carros novos passam a circular pelas ruas e estradas do País a cada ano. Com a decadência do sistema ferroviário, a capacidade de carga dos veículos rodoviários está aumentando: as jamantas, que já eram grandes mas de apenas um “trem”, passaram a ter dois ou três “trens” à semelhança de uma locomotiva. E são esses “trens” que atualmente tendem a circular dada vez mais nas ruas de uma cidade que é pólo de prestação de serviços.
Pedir a solução urgente em Montes Claros de outros problemas que não seja o do sistema viário é “nonsense”. Não que não existam vários outros, mas porque o viário é o principal. Esse vai se tornando crônico, em parte graças à falta de aplicação dos dispositivos legais coercitivos já existentes. Eterniza-se por esperar fiscalização e aplicação das leis. Uma dessas leis é a que proíbe comercio atacadista na zona central e nos bairros, isto é nas vias locais.
Há pouco tempo, em Belo Horizonte fui perguntado sobre a atual administração da cidade. Tive pelo titular desta administração, no período eleitoral, uma opinião que mantenho ainda. Basta o Sr. Luiz Tadeu Leite comprovar que não é o mau administrador citado pelos adversários durante a campanha política, e será um ótimo prefeito. Ele começou a administrar sem capinar grama, sem pressa de mostrar serviço de fachada, o que é bom, desde que esteja sendo feito algum planejamento. E pelo que consta, o seu pensamento principal para dar mais conforto e bem estar à população é arquitetar uma solução para ao sistema viário. Mas se as medidas a serem tomadas deixarem de lado algumas providencias que se fazem urgentemente necessárias, o sofrimento será grande.
Há uma urgente necessidade de retirar o transito pesado das vias locais e das que coletam o trafego nos bairros. E isso pode ser feito de imediato, com a simples aplicação das leis já existentes.

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Mensagem N°52226
De: Sarmento Data: Sexta 20/11/2009 12:02:11
Cidade: M. Claros MG

Pelo que entendi do muito que li a respeito, ninguém está contra a causa comemorada hoje - dia da morte de Zumbi dos Palmares. O que se questiona é se é necessário mais um feriado. Mais que isto: o que se questiona é a legalidade do feriado decidido pela Câmara de M. Claros e sancionado pelo prefeito da ocasião, no dia 27 de dezembro de 2007, com olho nas eleições do ano seguinte. As leis maiores indicam, felizmente, que há um limite para que o município crie feriados. Para se criar um, é preciso cancelar outro. Em Montes Claros, os vereadores, sempre eles, criaram mais um e não eliminaram o correspondente. Votaram uma lei que é contra lei. Mais uma. Parece ser esta a questão. Acontece que a China está tomando conta do mundo, eliminando a competição dos produtos locais, e lá os direitos são mínimos, ou inexistentes, e a média diária de trabalho é de 12 horas/dia. Como o Brasil vai disputar com o resto do mundo, se aqui todo dia tem um feriadão e se a carga de impostos aumenta a cada hora? Os políticos - todos sabem - pensam neles. Só neles, e para eles. É pão e circo, costume que vem desde a Roma Imperial, quando o Senado, fonte maior do poder, recebeu até um cavalo como senador, no sentido literal. Os políticos ficam com os lucros (altíssimos $alário$ e vantagens) enquanto o resto paga a conta. É um abuso que não tem tamanho. Lembram-se da ira das legiões romanas?? Esqueceram. Sem contar que a cidade, ao parar, perde a competição com os demais municípios brasileiros. Nós, que estamos numa posição muito triste no ítem de qualidade de vida em relação a Minas e ao Brasil. Os nossos eventuais governantes parecem que ignoram isto. Também isto. (...)

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Mensagem N°52225
De: O Tempo Data: Sexta 20/11/2009 12:01:19
Cidade: Bleo Horizonte

Adolescentes e assaltantes passam dois dias em motel no Norte de Minas - CLARISSA DAMAS - Duas adolescentes, uma jovem e quatro assaltantes passaram dois dias em um quarto de motel de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. A Polícia Militar chegou aos envolvidos na tarde de quinta-feira (19), seguindo uma denúncia anônima.De acordo com a PM, estavam no quarto do motel, localizado no bairro Doutor João Alves, duas garotas, de 15 e 17 anos, uma jovem de 24 e quatro rapazes de 23, 24, 25 e 26 anos.Os rapazes contaram que tinham feito um assalto no último dia 17. Na ocasião, eles roubaram R$ 20 mil, um notebook, um óculos e celulares. Para comemorar o crime, eles convidaram as moças para um passeio e as levaram para o quarto de motel.Foram recuperados no motel o óculos, notebook e celulares. A arma usada no assalto, um revolver calibre 38, e um Astra preto, também supostamente usado no crime, foram apreendidos na casa de um dos suspeitos. Os assaltantes dividiram o dinheiro em partes iguais. Todos os envolvidos e materiais apreendidos foram levados para a delegacia da cidade.

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Mensagem N°52222
De: ENOQUE ALVES RODRIGUES Data: Sexta 20/11/2009 10:51:34
Cidade: SÃO PAULO - SP  País: BRASIL

...ASSIM ERA O NOSSO BREJO - HOJE, FRANCISCO SÁ - ELEIÇÕES - Outrora, nos dias de eleições, o lugarejo tomava feições de grande cidade. Logo de manhã começavam a chegar os grupos de eleitores, vindos dos núcleos mais populosos, sempre chefiados pelos cabos eleitorais. Muitos deles calçavam pela primeira vez um par de sapatos, de modo que andavam pisando em ovos!... Quando os dedos, imprensados lá dentro, começavam a “pegar fogo”, eles punham os sapatos no ombro e andavam engravatados... Mais claro, sem eles!...
As eleições do passado tanto em “nosso brejo” como nas demais partes do Brasil, pareciam ser bem mais honestas que as atuais, pois o eleitor votava quase sempre no candidato do seu chefe. Havia naquele tempo em Brejo das Almas, hoje nossa querida Francisco Sá, beldade do norte de minas, dois candidatos fortíssimos que sempre concorriam as eleições do lugarejo: O coronel Jacinto Silveira e o coronel Olimpio Dias, seu compadre. O primeiro, ou seja, o coronel Jacinto era partidário do Dr. Honorato José Alves, seu dileto amigo e deputado, enquanto o segundo, ou seja, o coronel Olimpio Dias, acompanhava o deputado Camilo Prates. Na única secção eleitoral que existia, o coronel Jacinto Silveira se postava de um lado e o coronel Olimpio Dias do outro. Quando entrava o eleitor, este recebia a cédula de seu chefe respectivo, colocando-a depois na boca da urna. Quando terminava a eleição, já se sabia do resultado, pois ganhava aquele que levara maior numero de eleitores. E o coronel Jacinto Silveira era sempre o vencedor.Certa ocasião, um eleitor do coronel Jacinto de nome João Magalhães ganhara um cavalo para votar no candidato contrário. Na hora da votação, quando ele entrou na secção, o candidato Olimpio Dias, que lhe dera o cavalo, passou-lhe a cédula. Admirado o coronel Jacinto virou-se para ele e disse: “Compadre, este eleitor é meu eleitor! O senhor talvez o esteja confundindo com outro...” João Magalhães, muito desapontado, recebeu a cédula do coronel Jacinto e colocou-a na urna. Olimpio Dias, sem querer revelar o que se passara, fuzilou-o com um olhar mortífero... Quando terminou a eleição, João Magalhães já estava sem o cavalo!... (...)

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Mensagem N°52219
De: José Prates Data: Sexta 20/11/2009 09:58:11
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

VIOLENCIA URBANA

JOSÉ PRATES

“Estamos vivendo aterrorizados pelos ladrões que não têm nem dia nem hora para assaltar. Não adianta cerca elétrica, alarme, câmara, cachorro etc. A nova onda agora, é chegar colocar o revolver na cabeça mandar deitar e pegar tudo,” diz a leitora Soli Queiroz na mensagem 52076 publicada no Mural.
Já tivemos a oportunidade de dizer, aqui mesmo, que a violência generalizada no país é igual nas grandes cidades e em qualquer canto que desfrute de algum desenvolvimento econômico-social. Os métodos usados pelos bandidos são os mesmos e a reação das autoridades administrativas e policiais não tem diferença, porque as causas são as mesmas de norte a sul. O povo sofredor, amedrontado, sem tranqüilidade no exercício do direito de ir e vir, grita por socorro, mas, não é ouvido, porque a solução do problema não é exclusivo da polícia, mas, de todos, no conjunto da sociedade afetada pelo próprio veneno. A policia existente para combater o crime e oferecer segurança à população em qualquer lugar, é insuficiente porque o aumento dos seus efetivos é inferior ao aumento do numero de bandidos, multiplicados a cada dia, com ingresso de novos elementos. E qual é a causa disso? A formação de grupos que decorre de relações sociais desiguais e injustas que geram revoltas dos menos favorecidos descriminados, cujo desdobramento em desejo de revide resulta em violência urbana que, geralmente, surge em áreas segregadas da cidade, em decorrência desses conflitos sociais entre diferentes grupos étnicos e, em alguns lugares, migrantes que buscam seu espaço de vida e suas formas de sobrevivência. Em países como o nosso, de instituições frágeis, profundas desigualdades sociais, econômicas e o sistemático desrespeito às normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelo costume, dá margem aos comportamentos criminosos graves, como assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, como, também, a banalização da vida humana. Isto porque a sociedade a sociedade aceita a ruptura das normas jurídicas estabelecidas no país e desrespeita a noção de cidadania o que faz aumentar a violência. Por que? Porque a sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do Estado contra as pessoas, geralmente as mais pobres, quanto o descompromisso do individuo com as regras de convívio. E daí vem a impunidade da tortura pela polícia como meio de investigação; a ocupação desenfreada do espaço publico destinado ao pedestre por camelôs e carros; as infrações constantes no trânsito; a incompetência administrativa; a imperícia profissional; a negligência causadora de acidentes e o desrespeito ao consumidor. Tudo isso é aceito com tanta naturalidade que se assemelha a uma uma cultura. Então, entre os cidadãos habituados a esses comportamentos, encontram eco as formas violentas de fazer justiça, como a pena de morte, linchamentos e mesmo o fuzilamento sumário, como acontecem nos morros na execução de traficantes pela policia, com aplauso popular. O bandido do morro age dessa maneira com seus “adversários” mas, a população do asfalto grita pedindo socorro, porque foi atingida; o bandido é executado pela policia, a população bate palmas.
A questão da violência urbana, que hoje assola o país, emerge como um problema para os indivíduos e as sociedades. Por que ela é tão recorrente? Uma comunidade, uma cidade toda ou mesmo o Brasil inteiro, de tempos em tempos fica chocado com ataques do crime organizado, ações violentas da polícia, chacinas, mortes bárbaras, e isso gera um estado de pavor e revolta enquanto a ação criminosa é lembrada com realce na mídia. Mas passado o impacto inicial, tudo se acalma: a mídia cala e o caso do momento é esquecido até o próximo noticiário. É a banalização da violência, um produto da própria sociedade. Não há um consenso quanto às suas causas, nem mesmo quanto ao fenômeno em si. Para o sociologo, Émile Durkheim, “a violência é um subproduto social decorrente de falhas no processo de socialização das pessoas e da ineficiência das instituições sociais modernas”. Para Karl Marx ela seria resultante das lutas de classes, o que não deixa, também, de ser correto..
O que acontece hoje nas grandes cidades é o crescimento vertiginoso das colunas de marginais da lei com o ingresso a cada dia, de mais e mais elementos suplantando os efetivos policiais que se tornam impotentes para o combate. O ingresso de novos elementos nas colunas policiais é muito mais difícil que nas colunas do crime, onde vantagens são oferecidas sem qualquer exigência, atraindo jovens mal formados, vindos de famílias desequilibradas socialmente pela exclusão preconceituosa. Ai é que deve entrar a ação social, partindo da tese de Durkheim para quem nenhum ser humano nasce criminoso, e se assim se transforma é porque o meio teve grande participação, como está visível na conduta da sociedade. O que é necessário, mesmo a longo prazo, é a reformulação dos conceitos sociais para acabar com a exclusão de grupos por questões de etnias, condições econômicas e culturais. Por outro lado, é inegável que políticas públicas de prevenção ao crime e a violência devem ser iniciadas junto às crianças, pois estas serão os sujeitos criminosos do amanhã, e muitas vezes como vemos, até mesmo do hoje. E assim o é, uma vez que as crianças estão abertas a receberem todas as informações possíveis e são extremamente sugestionáveis. Sobre isto comenta Durkheim: "A consciência não contém ainda senão pequeno número de representações, capazes de lutar contra os que lhe são sugeridos; a vontade é ainda rudimentar. Por isso, é a criança facilmente sugestionável. [...] realmente, só uma cultura amplamente humana pode dar às sociedades modernas os cidadãos de que elas têm necessidade”. Obviamente, não é uma solução a curto ou médio prazo porque requer um, trabalho social competente e longo, levado às escolas e aos lares..

Referencias bibliográficas:
DURKHEIM, Èmile. Educação e Sociologia. 11ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico/ 2ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MARX, Karl. Para a crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1982 (Os Economistas)
MARX, Karl. ENGELS, Friederck. O Capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°52218
De: Susy Data: Sexta 20/11/2009 09:53:44
Cidade: Moc

O dia veio nublado, mas - pela meteorologia - terá predomínio de sol em Montes Claros. A temperatura vai subir, atingindo 35 graus até domingo. Alguma previsão de chuva, se vier, é para meados da semana que vem.

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Mensagem N°52211
De: Sinval Data: Quinta 19/11/2009 23:04:28
Cidade: Montes Claros

Excelente a resposta de Marden, de Londres, para a menininha de 10 anos que viu um colega ser atropelado em M . Claros. Excelente. Ele mostra como os países do primeiro mundo dão preferência aos pedestres, e não às máquinas. Exatamente o contrário do que fez em M. Claros o último prefeito. Transformou uma pacata avenida num pandemônio. Avenida histórica da cidade, uma das poucas que merecia o nome de avenida, foi cedida a um supermercado, que se instalou no local onde havia um prédio histórico, demolido sem dó nem piedade. Estamos na contra-mão de tudo. (...)

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Mensagem N°52209
De: Marden Carvalho Data: Quinta 19/11/2009 18:42:30
Cidade: Londres  País: Inglaterra

“Transporte do futuro”

Marden Carvalho

(Uma resposta para Thaís Dias, uma garotinha de apenas 10 anos que se preocupa com o futuro de sua cidade. Mensagem: 52194)


Hoje em dia o trânsito é um vilão nas cidades de médio e grande porte, salvo raras exceções. Tudo isso é porque as cidades foram e devem ser planejadas para as pessoas, não para os carros. As ruas do centro de Montes Claros, por exemplo, têm as mesmas larguras de 100 anos atrás quando nelas ainda circulavam, pessoas à cavalo ou em carros de boi. Com o progresso, aumentam-se o número de carros mas não se vão enlarguecendo as ruas. Conclusão, ficamos estressados ao volante.
O carro neste caso, deixa de ser um veículo de transporte e passa a virar uma arma. Pessoas dentro de um carro são capazes de mostrar um comportamento completamente agressivo, ficam mais valentes ou mais covardes. Assim como àqueles com arma em punho. Dentro de um carro, somos capazes de matar ou morrer.
Soluções encontradas nas metrópoles “evoluídas” foram: fechar ruas para os pedestres, favorecendo assim mais ao comércio local; criar ciclovias, que em muitos casos são restringir ou até mesmo proibir a circulação de outros veículos motorizados; aumentar e melhorar o transporte público e investir na reeducação dos motoristas. Precisamente nesta ordem.
Portanto, aquele ou aquela que compra uma bicicleta, está comprando um veículo do futuro. Economizando assim muito dinheiro, com gasolina, estacionamento, IPVA, peças de manutenção, mecânico, etc. Além de estar contribuindo para o futuro do nosso planeta, não poluindo, acaba contribuindo também para a sua própria saúde física e porque não dizer também para a sua saúde mental, por que não haverá mais o estresse de dirigir ou pilotar.
E para finalizar gostaria de comentar duas coisas: a primeira é que no Japão educação viária começa aos 4 anos de idade. E lembro-me de um fato que repetia constantemente e que sempre me marcou, foi ao ver as crianças japoneses querendo atravessar uma avenida movimentada, ela estende o braço com a mão para o alto, ai de repente todos os carros de ambos sentidos param, ela atravessa a rua e ao chegar ao outro lado, abaixa a mão e se curva, fazendo a reverência japonesa de agradecimento. E a segunda é que o autor desta crônica, hoje trabalha como “pushbiker courier” ou seja, faz entregas pedalando uma bicicleta e percorre todos os dias da semana aproximadamente 70km pelas ruas de Londres e a minha saúde agradece. Pense nisso Thaís.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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