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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69584
De: Ana Data: Terça 15/11/2011 11:04:55
Cidade: Montes Claros

Assim como muitos montesclarenses, estou horrorizada com a idéia da venda de parte da Praça de Esportes. Lembro de minha infância passada lá. No sábado a tarde, fazendo amizades com as outras crianças da piscina infantil e morrendo de vontade de ir para a piscina de "gente grande". Espero realmente que o Executivo e/ou Legislativo de nossa cidade não fechem os olhos para a opinião pública (como já aconteceu) e se lembrem que estão lá para nos representarem. Nós, povo, é que somos os verdadeiros proprietários dos bens públicos de nossa cidade. (...)

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Mensagem N°69583
De: Joana e Sérgio Costa Data: Terça 15/11/2011 12:33:48
Cidade: Arujá - São Paulo

Pessoal querido deste mural que achamos o máximo ( pois através dele nos sentimos mais próximos de Montes Claros): Esperamos que este mesmo mural nos ajude a deixar nossas palavras de moderação: Todos nós queremos sim o progresso de Montes Claros, mas com respeito ao patrimônio histórico, para que as gerações futuras, inclusive nossos três filhos e dois netos tenham essa referência. Quando Joana e eu (Sérgio), nascemos e vivemos por trinta anos em Montes Claros, nunca a consideramos nossa. Mas nos considerávamos dela. Esta linda cidade não pertence a nenhum morador ou governante. Devemos amá-la e cuidar dela com respeito. E amar Montes Claros, mesmo morando agora em São Paulo é nosso direito. Mesmo que a gente não tenha tantas teorias para explicar nosso bem querer pela terra Moc. Um abraço a todos.

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Mensagem N°69582
De: José Ponciano Neto Data: Terça 15/11/2011 11:48:58
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Dona Tiburtina.Li com atenção mensagem do Gustavo Mameluque n. 69.567.Como estou escrevendo um livro da minha reminiscência – ainda no rascunho e longe de terminar – nele estou citando as histórias contadas pelos meus avós e professoras primárias, pretendo aprofundar e contar (sucintamente) as narrações ouvidas sobre a vida de Dona Tiburtina, do seu jagunço Bigode de arame que morava em uma casinha onde hoje fica o cruzeiro da escola Gonçalves Chaves. Aliás! O livro terá histórias e estórias de muita gente, como: o escritor Luiz de Paula, afilhado dos meus avós Ponciano/ Alzira que viveram em Várzea da Palma; de Konstantin, Godofredo Guedes, João Chaves, os Lessas, Jogadores de futebol, poetas, fazendeiros. Se Deus permitir, o meu singelo livro, de poucas paginas será revisado pela nossa maestrina das letras Dona Ivonne Silveira. Voltando à Dona Tiburtina; segundo algumas pessoas que me contaram suas histórias, o filho “Fifi” não era filho do João Alves, era filho do Antonio Augusto Alkmim. -Tiburtina já tinha seu filho quando se casou com Dr. João Alves.Outra duvida é a localização da casa. “É questão de metros”, segundo meu avô, onde está o Automóvel Clube era o Instituto Norte Mineiro; a casa de Dr. João Alves ficava ao lado, onde hoje é uma casa de eventos – entre a casa de Aroldo Tourinho e o Automóvel Clube.Gostaria se alguém possa colaborar e, se possível tirar minhas dúvidas.Como diz o Gustavo, a vida da Tiburtina tem que ser mais pesquisada; existe muitas estórias e mitos, mas, a história dela é material para filme.

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Mensagem N°69581
De: Maurício Data: Terça 15/11/2011 11:21:11
Cidade: Montes Claros/MG

O abuso retornou de vez ao "triângulo da impunidade". Nesta noite, por volta de três horas da madrugada, pelo menos dois carros usinas de som ficaram parados naquela região, com o volume todo aberto, no máximo. Escutei a quarteirões de distância e imagino o que sentiram os moradores mais próximos. (...) Cadê a Patrulha do Silêncio, a Secretaria do Meio-Ambiente e seu convênio com a PM, com vultosos recursos e doação de decibelímetro????

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Mensagem N°69580
De: Renato Data: Terça 15/11/2011 11:07:00
Cidade: Rio de Janeiro

Veja esta informação do jornal "O Globo", aqui do Rio de Janeiro: "Trabalho assinou convênio com ONG de amigo de pedetista - Na época, Pimenta e Muniz acertavam dobradinha na campanha eleitoral - BELO HORIZONTE - O Ministério do Trabalho assinou convênio de R$ 2 milhões com a Fundação Educacional Minas Gerais, que pertence ao ex-deputado Ruy Muniz (DEM), aliado do presidente do PDT em Montes Claros (MG), Carlos Pimenta, atual secretário estadual de Trabalho em Minas. O convênio com o ministério, comandado pelo pedetista Carlos Lupi, foi assinado no início do de 2010. Nessa época, Pimenta e Muniz acertavam detalhes para uma dobradinha na campanha eleitoral do ano passado: Pimenta para deputado estadual e Muniz para deputado federal.
A parceria se desfez no meio de 2010, quando o convênio já estava em curso e Muniz decidiu lançar sua mulher para a vaga de deputado estadual. A Fundação Educacional tem sede em Belo Horizonte, mas afirma ter realizado 1,3 mil cursos profissionalizantes em 15 cidades do Norte do estado. O convênio é o terceiro maior realizado em Minas com uma entidade privada. O Ministério do Trabalho nega haver distinção de partidos na escolha de entidades para convênios.
O presidente da Fundação Educacional é Thiago Muniz, filho de Ruy, que diz já ter executado o objeto do convênio, mesmo sem ter recebido todas as parcelas. Segundo o Portal da Transparência, já foram liberados R$ 1,2 milhão. A prestação de contas ainda deve ser enviada para análise. Ao receber recursos do convênio, a fundação subcontratou uma ONG também ligada ao grupo de Muniz para executar o serviço: a Associação Comunitária Cultura de Montes Claros (Acomoc), gestora de uma rádio comunitária na cidade. Thiago Muniz negou ingerência política na escolha da fundação, mesma alegação do secretário de Trabalho de Minas."

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Mensagem N°69579
De: Raphael Reys Data: Terça 15/11/2011 10:21:53
Cidade: Moc - Mg  País: Br

RITOS DE PASSAGEM... COMPLEMENTO

Dado à exiguidade de espaço na minha crônica Ritos de Passagem, publicada recentemente na mídia local, em que trato do meu projetado e alegre funeral, redigi este complemento.
Naquela oportunidade, pretendo ser clicado pela suave Silvana Mameluque, pois só ela sabe tirar um pedaço das almas dos que são focados. Então, já serei um de cujus e o meu espectro emocional estará vagando alhures em frente ao portal de Dite, nos Hades, bradando: Ó vós que aqui estais, perdei todas as esperanças!
Que se acrescente ao fundo do ataúde, transformado em pequena biblioteca funérea/ambulante, o monumental Grande Gatsby. As cartas do Apóstolo Paulo às comunidades, um exemplar do Zend Avesta, o Livro Tibetano dos Mortos (que será apenasmente o meu GPS na jornada zinfática) e Inocência, de Taunay.
Transcrições de poemas de Florisbela Spanka; o Vestido de Noiva, do anjo pornográfico Nelson Rodrigues. Uma Kata curta de samurai da dinastia Odo (estive encarnado na época, por lá).
O meu Radar de Sétimo, do Povo Jaguar. A almofada do Sekinah do Oráculo, onde, de joelhos e sob a pressão da ponta da espada do Hierofante apontada contra o meu peito proferi o juramento de honra e recebi o meu nome iniciático a palavra de passe da Legião de Benefactor.
O clip que os Equitumans implantaram na minha arcada dentária e a bala 44 amassada no botão de aço da jaqueta do blue jeans, posto ali graças à intuição de minha mãe saudosa e que desviou a trajetória do impacto do que seria a minha morte física. A fantasia transparente de Bruxinha Malvada que aquela blond boazuda usou na nossa primeira noite de luxúrias tropicais...
Como sou epidérmico e sensível, um acetato de Mercedes Soza cantando Volver a los dezessete. Um dvd de Ernesto Borgaine interpretado em 11 Minutos. Gerinha Português narrando as sua valentias e bazófias. Presentes ao exótico e libertário evento, quero o sorriso doce e a aura de encantamento da artista plástica Felicidade Patrocínio.
O compositor e roqueiro Eltomar Santoro, cheio de goró, abraçado ao nosso poeta urbano Aroldo Pereira, mestre e mentor do Psiu Poético, cantando a saga das Damas do Bonfim, a nova versão do épico dos lupanares. Uma garrafa de Jack Daniels, uma água tônica de quinino com limão curraleiro e cubos de gelo de côco verde...
De Teresina, capital do Piauí, virão Géda de Federal e Carimbó Maluco, mestres benzefalas e Capitães da Guarda do Congo, para fazerem a percussão de Aquarela Brasileira. Eles aparam qualquer cavaco no coro do tambor. E que tragam na bagagem Jean Cantor, um bebum que compôs a música enredo da Escola de Samba Unidos da São João, onde foi homenageado como O Mineiro do Cajueiro.
Reinaldo Sanchez tirando espirais sonoras em blues de um pedaço de cano galvanizado, preso à concha de uma das mãos.
E para marcar a lembrança da primeira peruca de touro que recebi de uma namorada no calor dos meus dezessete anos, na Fazenda Cabeceiras a música de Lenon e Lílian que, desolado, cantei sob a tenda da amplidão:
“Rasgue as minhas cartas e/não me procure mais/assim será melhor meu bem/o retrato que lhe dei/a inda tens eu sei/mas se quiser... devolva me/deixe me sozinho/por que assim/eu viverei em paz...”
Nada como recordar um infortúnio...
Gravada a fogo na lápide de mármore Carrara, a transcrição do e-mail que a minha musa me enviou enchendo-me de prazer... Písciano considere-se um homem de sorte. Você acertou o meu lado doce de mulher e de luxúria...
Isso dito, sacramentou-se ad perpetum o meu savoir faire et vivre com a difícil alma das mulheres e seus interiores, plenos de desconhecidos e surpreendentes oceanos de pura magia!

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Mensagem N°69578
De: José de Abreu Data: Terça 15/11/2011 07:50:11
Cidade: Nova Lima

Sem querer entrar no mérito dos questionamentos sobre a venda de parte da Praça de Esportes, permitam-me fazer os seguintes comentários:
1º - Uma cidade do porte de Montes Claros consegue outras fontes de recursos para construir um estádio e um teatro, com apenas 15.000 e 500 lugares, respectivamente.
2º - Não seria o caso de ir atrás de recursos liberados para o Mocão, que segundo informações anteriores foram desviados.
3º - Quem numca praticou qualquer tipo de esportes, claro que não vai se preocupar com a nossa querida Praça de Esportes.
4º - Montes Claros, como já foi aqui mesmo no Mural, precisa é de mais praça de esportes.
5º - O terço a ser vendido, segundo diz o prefeito está sem utilização. Mais uma vergonha.

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Mensagem N°69577
De: Márcia Vieira Data: Terça 15/11/2011 01:03:50
Cidade: Montes Claros- MG

Resposta a msg 69575, em que fui citada: Caro Marden, na sua mensagem dirigida a mim, são tantas as colocações, questionamentos e logo em seguida, conclusões, que eu poderia responder a cada uma, entretanto, optei (opção= escolha) por respondê-la de maneira breve. Sim, eu acho que os espaços existem para que as idéias sejam discutidas. Idéias, veja bem. Se a escolha é causar polêmica, com um texto, este sim imbuído de rancor, autoritarismo, e porque não, delírio, não encontrará em mim, terreno fértil. Leia e interprete. Se não conseguir, tente mais uma vez. As suas razões para “vir a conhecer outros povos e outras culturas”, são, de fato, pessoais. Mas o laço que mantém com a “minha” cidade, não o autoriza a decidir pelo seu destino, assim como as mães, que criam os seus filhos e ofertam a melhor educação, mas tem ciência que eles crescem e são responsáveis pelas suas escolhas e decisões. Museus e bibliotecas, imagino que você saiba para que existem. Depois de se estabelecer no Japão, Portugal e Inglaterra, mesmo resistindo, saberia. Como cidadão do mundo, não perca a oportunidade de visitá-los. Por mais que os conhecimentos adquiridos sejam tão superficiais, como aquele que demonstra ter com a nossa (minha e de quem a ama) Montes Claros, sendo uma pessoa “progressista” poderá aproveitá-los posteriormente, em algum “conceito de passado, história e memória”, reto, obtuso, imutável. Enfim, para resumir e findar esta discussão, não o conheço (e jamais o compararia a Darcy Ribeiro. Este, tem uma história que eu conheço. Se você morasse em Montes Claros, ou ao menos no Brasil, poderia sugerir que assistisse a um documentário sobre o montesclarense, que tem passado com muita freqüência na TV Brasil ), mas é perfeitamente compreensível que, vivendo na Inglaterra, os seus escritos estejam sob forte influência do inglês Lord Byron, para quem a escrita, era uma maneira de se voltar contra a sociedade e contra todos. Dos ingleses, prefiro Mary Wollstonecraft, cuja literatura influenciou especialmente às mulheres, na luta para colocar em prática as suas idéias avançadas, sustentadas por argumentos sólidos, destituídos de ódio e rancor. Já o poeta Mário Quintana, que você citou, também disse outra coisa interessante: “O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo”. Ao arquiteto, que tambem citou o meu nome na msg de n°69565, agradeço a informação sobre o EIV. Como suspeitou, não sou técnica na área e meu conhecimento é parco sobre este estudo, todavia, sou da torcida por Montes Claros e acredito na proposta de melhoria, por isso, espero que os pontos positivos prevaleçam.

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Mensagem N°69576
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 15/11/2011 10:35:35
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências - enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização d ita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de novembro

1895 - E` orçada a receita da Câmara Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1896, em 37:900$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1902 - Falece dona Germana Maria de Olinda, aos 86 anos de idade. Nasceu em Minas Novas. Mudando-se para Montes Claros, construiu, em cumprimento de uma promessa, a Igreja do Senhor do Bonfim, situada no alto do Morrinho, com esmolas e donativos arrecadados por ela, com aquela finalidade, aos quais acrescentava, não raro, o pouco que possuía de suas parcas economias. A Igrejinha, que tinha o modesta nome de Capela foi inaugurada a 14 de setembro de 1886, com procissão saída da Matriz e bênção do padre Manoel da Assunção Ribeiro, então Vigário da Freguesia. A Capela tinha o nome de Santa Cruz do Morrinho e a imagem foi doada pelo dr. Antônio Augusto Velloso Estando em ruínas, foi reconstruída por ordem do dr. Demósthenes Rockert e inaugurada a 29 de fevereiro de 1948. 1907 - Instala-se, em Montes Claros, o Grêmio Literário Mont`Alverne, no sobrado n.° 75 da rua Cel. Celestino, por iniciativa dos cônegos premonstratenses. 1913 - Criado pela lei estadual n.° 556, de 30 de agôsto de 1911, é instalado o distrito de Juramento, pertencente ao município de Montes Claros.
- E` instalado o distrito de Bela Vista, do municínio de Montes Claros, criado pela lei mineira n.° 556, de 30 de agôsto de 1911, com território desmembrado do município de Vila Brasília.
1918 - Falece, em Bariri, Estado de São Paulo, o dr. Antônio Vecchio. Nasceu em Três Pontas, Sul de Minas, a 27 de agôsto de 1885, filho do cel. Tobias Vecchio e dona Cândida Flora Vecchio. Iniciou os seus estudos em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, matriculando-se depois no Colégio São Leopoldo, no referido Estado, onde se graduou como bacharel em Ciências e Letras. Seguiu, em 1903, para a Itália, matriculou-se na Real Universidade de Nápoles, por onde se diplomou em medicina, em 1909 Após haver continuado aperfeiçoando os seus conhecimentos, praticando em vários hospitais, regressou ao Brasil. Transferindo-se com seus pais, em 1911, para Montes Claros, aqui passou a clinicar, sendo um dos professôres da Escola Normal Norte Mineira, onde lecionou na cadeira de História. Transferiu, em 1919, a sua residência para Bariri, no Estado de São Paulo, onde faleceu vítima da epidemia de influenza.
1934 - O dr. Mário A. de Figueiredo, Chefe do Centro de Saúde de Montes Claros, faz público, pela imprensa local, que nenhum enterramento se efetuará, nesta cidade, senão à vista de certidão de óbito passada por Oficial do Registro Civil, ou mediante ordem escrita da autoridade sanitária competente, sendo multado em 500$000 aquêle que der sepultura a algum cadáver fora dos Cemitérios Públicos ou particulares, que preencham as necessárias condições. Em igual quantia será multado o responsável pelo abandono de cadáveres à porta das Igrejas, dos Cemitérios, nas ruas, praças ou logradouros públicos, sem promover o seu enterramento.
1938 - Um grupo de senhorinhas montesclarenses oferece ao Tiro de Guerra n.° 229, sediado nesta cidade, sob a direção do Sargento-Instrutor Guilherme Cabral de Moura, uma Bandeira Nacional, tôda confeccionada em séda e veludo e bordada a fios de ouro. 1939 - E` solenemente inaugurado, no salão nobre do Forum de Montes Claros, o retrato do dr. José Bessone de Oliveira Andrade, antigo Juiz de Direito desta Comarca.
1944 - Falece o farmacêutico Antônio Rodrigues Fróis Neto. Nasceu em Montes Claros, a 1.º de junho de 1886, filho do cap. Joaquim Alves Sarmento e dona Afra Rodrigues Sarmento. Fêz os primeiros estudos em sua cidade natal, os secundários, em Ouro Prêto, onde se formou em farmácia, em 1907. Em 1908, abriu a Farmácia Americana em Montes Claros. Transferiu-se para Coração de Jesus, onde se estabeleceu com farmácia, voltando novamente para Montes Claros, onde abriu a Farmácia Coração de Jesus, na praça Dr. Carlos, esquina com a rua hoje denominada Altino de Freitas, a 6 de novembro de 1919, ali exercendo a profissão por muitos anos. Casou-se com dona Maria Andrade Fróis, a 25 de setembro de 1909.
1946 - Com a presença do Prefeito Municipal de Montes Claros e demais autoridades e representantes das classes liberais e culturais, do comércio, dos institutos de ensino e associações locais, é inaugurada a Biblioteca Pública dr. Antônio Teixeira de Carvalho, instalada provisoriamente no salão da Fundação do mesmo nome, à rua Dr. Velloso, em Montes Claros. Na data da instalação, possuía 908 volumes. As solenidades foram presididas pelo farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, que passou a presidência dos trabalhos ao fundador e organizador da Biblioteca, dr. Francolino Santos que, historiando a fundação e nascimento da nova organização, leu os seus estatutos, sendo empossada na ocasião a primeira Diretoria da Ala Cultural Ruy Barbosa.
1957 - Inauguram-se os armazéns do SAPS em Montes Claros, à rua Simeão Ribeiro n.° 46. O ato inaugural contou com a presença do dr. Alvaro Marcílio, Secretário da Agricultura do Estado ,de Minas, dr. Raymundo Soares, Presidente do IAPI, dr. Juscelino Oliveira, Delegado do SAPS em Minas, e demais autoridades. Após as Solenidades, foram percorridos pelos presentes os armazéns do SAPS, localizados à rua Afonso Pena, na avenida Ovídio de Abreu, na rua Carlos Gomes e no bairro Santo Expedito. 1960 - E` destruído por um incêndio que começou às 21,30 horas, o escritório da Serralheria Mendonça, situado à rua Visconde de Ouro Prêto, n.° 34, na cidade de Montes Claros. 1962 - Segundo "O Jornal de Montes Claros", desta data, citando dados divulgados pelo Serviço Nacional de Recenseamento, através da Sinopse Preliminar do Censo Demográfico, referente ao recenseamento de 1960, o município de Montes Claros, com 132.502 habitantes, é o 30 mais populoso do Estado, e o 40.° em todo o Brasil, que conta atualmente 2 .767 comunas.
- E` inaugurada a sede provisória do Country Club Lagoa da Barra.

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Mensagem N°69575
De: Marden Carvalho Data: Segunda 14/11/2011 19:27:46
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Resposta para Márcia Vieira, mensagem 69562. Minha cara Márcia Vieira, o que você chama de engraçado, tenho que dizer que para mim é trágico e lamentável! Plebiscito sim existe e é possível, ainda que te pareça raro e engraçado. Não me conhecendo, portanto você não pode afirmar ser conhecedora dos reais motivos que me fez vir a conhecer outros povos e outras culturas. Apenas para avivar sua memória, Montes Claros é marcada por gente que após afastar-se da cidade e não, nunca, abandoná-la, lutou pela cidade e honrou seu nome mais do que nunca. Darcy Ribeiro é apenas um exemplo.
Você pergunta: Porque não voltam a viver aqui então? E eu te respondo, não vejo a hora! Só não voltei ainda porque eu e minha esposa estamos concluindo alguns cursos. Você afirma que muitas das coisas não podemos perpetuar e que o lugar de guardar é a memória. Mas ai eu te pergunto: para que há bibliotecas? Museus? Para que se tomba um patrimônio histórico?
Em seu texto, imbuído de preconceito, você quer me colocar na posição de entravador do progresso da cidade. Se tivesse tido ao menos o cuidado de ler outros textos que escrevi neste mural, deveria ter notado que minhas ideias são progressistas e não retrógradas. Sei que nem sempre elas coadunam com o pensamentos de todos, mas aqui é um espaço democrático, onde ideias estão para ser discutidas, você não acha? A sua comparação com a Praça de Esportes e a máquina de escrever foi outro exemplo inapropriado, inoportuno.
Seus conceitos de passado, história e memória, se mesclam e se confundem. Sendo assim, devemos então esquecer de nossas mães só porque tivemos nossos filhos? Estudar e preservar o passado, é compreender o presente e se preparar para o futuro. Ou como bem disse Mario Quintana: "O passado não reconhece seu lugar: está sempre presente." Volto a fazer uma pergunta de comparação: por acaso o filho deixa de ter mãe, só porque afastou-se da casa dos país?
E para finalizar, você diz: “Para que tanta discussão em torno de uma decisão que é viável, acertada...” Mas eu pergunto: Viável para quem? Acertada por quem? E você continuou: “... e bem-vinda por grande parte da população?” E eu pergunto, será? Então houve o plebiscito? Se houve, quero dizer aqui que minha família e amigos próximos, residentes em Montes Claros, ficaram de fora e não votaram! Ou será que por serem meus familiares e amigos também foram excomungados da SUA cidade?

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Mensagem N°69573
De: Cristina Data: Segunda 14/11/2011 17:36:53
Cidade: Marília São Paulo

O Senhor José Prates é de uma ludidez imprescionante. De uma sensatez que anda fazendo falta nos governantes.Sou filha de Montes Claros sim, e mesmo que tenha vindo viver distante, não em busca de "progresso", mas apenas por força das circunstâncias, interesso-me pelos assuntos que atingem a vida dos meus muitos amigos que aí ficaram. Não se trata de saudosismo ou de pieguiçe. Trata-se de sensatez, como se posiciona tão bem o senhor José prates. A história não é descartável, um povo que não respeita a sua própria memória não "progride" nem se desenvolve de maneira sustentável. Parabéns aos montesclarenses que estão se manifestando neste mural.

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Mensagem N°69572
De: José Prates Data: Segunda 14/11/2011 11:46:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

NUM GESTO ELOGIAVEL, O PREFEITO VEIO A PUBLICO.

JOSÉ PRATES

A vinda do Sr. Prefeito Municipal, Tadeu Leite, ao Montesclaros.com. para uma explicação sobre o que pretendem fazer com o produto da venda de parte da velha Praça de Esportes, contestando a seu modo, o que foi dito nos artigos sobre o assunto, aqui publicados, foi sem dúvida, um gesto democrático, por isso elogiável, praticado por uma autoridade municipal, que pretendeu uma satisfação aos munícipes, justificando a ação que, particularmente, consideramos injustificável.
A finalidade a que se destinaria nesse caso, o produto da venda de imóvel da Prefeitura, legalmente disponível para venda, é perfeitamente normal e satisfaria, segundo as explicações do Prefeito, á necessidade do que reclama a sociedade montesclarense. Sobre isso, não queremos, não pretendemos polemizar, mas, deixar ao Prefeito e seus companheiros de administração, buscar a solução para atender aos reclamos do habitante que sabe o que é bom para a cidade. Sabemos que o montesclarense é devotado à cidade e para ela deseja o melhor.
Não sabemos, porém, é por que ou por qual interesse, a velha Praça de Esportes, não foi tombada como patrimônio histórico municipal já que, de direito, o é. Perguntamos, então, o que é patrimônio histórico e cultural? A resposta é simples e, com toda certeza, o Sr. Prefeito a conhece. Patrimônio histórico é o conjunto de todos os bens materiais ou imateriais, que pelo seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante para a identidade cultural de um povo. É a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e passamos às gerações vindouras. Desse patrimônio, fazem parte, como vemos no mundo inteiro, castelos, igrejas, casas, PRAÇAS, conjuntos urbanos e, ainda, locais dotados de expressivo valor para a historia, em qualquer de seus segmentos. À Praça de Esportes, velha, onde está encerrada a história do esporte montesclarense e regional, é uma peça histórica, queiram ou não e como tal deve ser mantida e respeitada. Nós dissemos e voltamos a dizer: mutilar a velha Praça para adquiri recursos para isto ou para aquilo é um crime contra a historia de Montes Claros, porque em outros setores, em outros lugares, deve haver disponibilidade de terreno para essa finalidade. Aliás, devemos lembrar que há cerca de três anos, a ameaça à velha Praça está presente nas intenções da Prefeitura. A intensão é velha.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69571
De: Robson Teixeira Data: Segunda 14/11/2011 09:55:37
Cidade: Divisopolis

Seguindo ás manifestações quanto ao que estão para fazer com a nossa querida praça de esportes,deixo a minha saudade naquele lugar onde na minha querida infância desfrutei de dias que jamais esquecerei em um ambiente tão bonito como aquele.Como descendente direto de Antônio Teixeira de Carvalho ou mais conhecido Dr. Santos,meu bisavó,prefeito na época e responsável pela construção da praça de esporte que hoje continua encantando tantas pessoas eu apenas lamento por tal decisão de venderem mesmo que seja um pedaço da nossa querida praça que nunca perdeu sua beleza.

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Mensagem N°69570
De: Gisella Nascimento Data: Domingo 13/11/2011 16:00:12
Cidade: Montes Claros

Sou moradora das imediações do Sítio do (...). Meus dois filhos residem atualmente em Brasília, Distrito Federal e vieram a Montes Claros concluir uma tese de doutorado (...). O fato é que decidiram retornar mais cedo à Capital do País, pasmem leitores deste mural, em razão do barulho desenfreado e impune deste local. O curioso é que sempre falamos bem deste cidade por onde viajamos, pois amamos nossa Montes Claros. Gente! Há algo de muito estranho nesse descumprimento descarado da lei. (...) Por que estas pessoas estão acima da lei? Esta triste história real que os moradores de Montes claros estão vivendo agora vai correr o mundo por meio de seus moradores indignados e envergonhados.

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Mensagem N°69569
De: Marise Data: Segunda 14/11/2011 09:50:46
Cidade: montes claros/mg

Um carro "usina de som" tocou alto no "triângulo da impunidade" até por volta das 6 horas da manhã de hoje. Ali nos fundos da Santa Casa. (...) Parecia mandar o recado: que se retirem os incomodados, pois ele, carro usina de som, estúpido e boçal, mesmo contra todas as leis, não é importunado por nenhuma autoridade.(...)

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Mensagem N°69568
De: Arthur Data: Segunda 14/11/2011 09:42:45
Cidade: Moc

Choveu ontem à noite em M. Claros, por volta das 10 horas. Chuva puxada pelos ventos. Coisa ao redor dos 10 milímetros. Hoje, o dia está azul, com poucas nuvens, e a meteorologia diz que não chove. Não chove hoje, mas deve chover, não muito, nos próximos três dias. Dissipou-se a esperança de chuvas mais consistentes, pelo menos até sexta-feira. Deve chover alguma coisa até lá, mas - garante a meteorologia - não superior a 13 milímetros por dia. Aguardemos.

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Mensagem N°69567
De: Gustavo Mameluque Data: Segunda 14/11/2011 07:57:38
Cidade: Montes Claros/MG

Dona Tiburtina- Tiburtina Andrade Alves

Tese de Mestrado da Prof.ª Fátima Nascimento e do Prof. Donizete Lima Nascimento lançada o ano passado comemorou os 80 anos de norte-mineira polêmica e ilustre que desafiou os costumes do seu tempo. O Casal João Alves e Tiburtina comandou a política de Montes Claros durante várias décadas. No dia 06 de fevereiro de 1930, por volta das 23 horas, Dona Tiburtina e a então pequena e pacata Montes Claros entraria para a história do Brasil, ao dar início a Revolução de 1930, que culminou com a posse de Getúlio Vargas como Presidente da Nova República. Naquela noite Montes Claros não mais seria conhecida apenas como grande entreposto de sal e gado, mas também como marco de uma “rebelião feminina” contra a sociedade patriarcal da época. Naquela noite, onde hoje temos construído o suntuoso Automóvel Clube de Montes Claros, o então Vice-presidente, Fernando Mello Viana, que visitava a cidade, foi atacado em um tiroteio, que envolveu as duas correntes políticas brasileiras da época, a concentração conservadora e a Aliança Liberal. Seis pessoas morreram, no primeiro de uma série de conflitos que culminou com o fim da República velha. Preservado no Departamento de Documentação da Universidade Estadual de Montes Claros estão a nossa espera mais de 500 páginas resgatadas em 2002 do acervo do Fórum Gonçalves Chaves de Montes Claros. Tudo foi restaurado, digitalizado e escaneado. Na pesquisa importante da Prof.ª Fátima foram encontradas duas cartas relevantes: uma escrita por Abílio Coimbra, de Carangola, em 1939, comparando Tiburtina a Marília de Dirceu, por comandar o levante contra o governo; e outra de Angelita Figueiredo, de 1950, que salientava a sua liderança política e pedia a ela apoio para eleger o marido, Mário Augusto de Figueiredo, como Deputado mineiro representando a região de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha. Dr. João Alves faleceu em 1934 e Tiburtina continuou “reinando” nos sertões de Montes Claros.
Nascida em itamarandiba, aos 30 de agosto de 1873, filha do Capitão Manoel Florentino de Andrade Câmara e Dona Henriqueta Leocádio de Mello. Querendo livrar-se da opressão paterna, furtava-lhe dinheiro para oferecer aos pobres (conta a lenda). Estudou em Capelinha e Diamantina, em regime de externato. Casou-se primeiramente com Antônio Augusto Câmara Alkmim, família de Bocaiúva, tio-avô de José Maria Alkmim, contra a vontade do pai. Como o marido era boêmio e alcoólatra, ela teve que assumir a lida da fazenda. Nessa situação resolveu mudar-se para Montes Claros em 1902. Fez uma travessia acompanhada de 25 tropeiros e arrieiros que transcorreu em seis dias de viagem. Com a “cara e a coragem” não muito peculiar às mulheres daquela época, sozinha, passou a administrar a nova fazenda adquirida. Além da beleza natural alardeada aos quatro cantos, procurava esmerar-se com boas vestimentas e penteados.Muito cedo Alkmim faleceu e Tiburtina ficou viúva. Nova, bela e muito rica, aos trinta e quatro anos de idade, casou-se em 1907 com o médico, João José Alves, filho do Coronel Marciano Alves, potentado regional. Logo depois do nascimento do primeiro filho do casal, o sogro foi assassinado. Tiburtina tudo fez para descobrir e punir o grupo responsável. A partir daí ela e o marido tomaram a frente da política de Montes Claros. Filiou-se à Aliança Liberal e fez oposição aos coronéis conservadores da região . Participa da Revolução de 30, em luta contra as oligarquias locais. Das suas memórias, relatadas em “Bugres” pela escritora Milene Maurício, fica o registro da mãe adotiva de” fifi”, filho de João Alves e Tiburtina morto no tiroteio de 06 de fevereiro junto com mais cinco pessoas.
Até 1950, aproximadamente, no Brasil, a mulher burguesa constituía-se em simples objeto complementar de afirmação existencial do homem. É curioso notar que todas as mulheres históricas do século XIX foram viúvas de potentados coronéis. O que se mostra como um paradoxo. Tiburtina foi uma figura de transição: filha e nora de coronéis, que se transformou em instrumento de luta contra eles.
Por tudo isto Dona Tiburtina merece ser estuda, pesquisada, relembrada e quem sabe, reverenciada e recolocada no seu devido lugar histórico. Isto, efetivamente, depende do trabalho de todos nós. “A verdade não é filha do Império. A verdade é filha do tempo” Galileu Galilei.
Gustavo Mameluque. Jornalista, bacharel em Direito e Crítico de Artes.
Referências: Alencar, Girleno. Jornal Hoje em dia.07.02.2010.Minas. pg.29.
Moura, Antônio de Paiva. Revista Libertas. Mulheres mineiras: história e mito.2005. Belo Horizonte.MG.

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Mensagem N°69566
De: Fernandes Data: Segunda 14/11/2011 02:21:42
Cidade: Montes Claros/MG

Lamentável.... Essa a explicação para o que vi hoje na região do Canto do Engenho... A polícia presente naquele ex-sossegado vilarejo fazendo varredura... Segundo o PM a quem perguntei, disse-me que nos fins de semana aquele local tem se tornado frequente ponto de "lazer" para vagabundos, traficantes ou ladrões. Fica o clamor para providencias, que a população local denuncie. Não podemos deixar que aquele local com seu Rio São Lamberto se acabe por causa da delinquência, tirando das pessoas de bem aquela oportunidade de lazer e moradia. Obrigado.

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Mensagem N°69565
De: Arquiteto Data: Segunda 14/11/2011 00:03:28
Cidade: Montes Claros

Um dos instrumentos mais importantes para tomada de decisão na gestão urbana chama-se EIV - Estudo de Impacto de Vizinnhança. Imagino que a Sra. Márcia não tenha esse conhecimento, considerando que não é uma técnica da área. O EIV tem a finalidade de avaliar o impacto das intervenções urbanas. Empreendimentos que causem grande impacto urbanístico e ambiental, terão sua aprovação condicionada à elaboração e a aprovação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV). Os principais pontos a serem avaliados pelo EIV são Sobrecarga da infra-estrutura urbana, interferindo direta ou indiretamente no sistema de drenagem, saneamento básico, eletricidade e telecomunicações; Repercussão ambiental significativa, provocando alterações nos padrões funcionais e urbanísticos de vizinhança ou na paisagem urbana e patrimônio natural circundante; Alteração ou modificação substancial na qualidade de vida da população residente na área ou em suas proximidades, afetando sua saúde, segurança ou bem-estar; Alterem as propriedades químicas, físicas ou biológicas do meio ambiente; Prejudiquem o patrimônio cultural, artístico, histórico, arqueológico e antropológico do Município. Ou seja, senhores defensores do progresso a qualquer preço. Nos somente queremos uma análise mais detalhada da intervenção. Se realmente não tiver tantos imapctos negativos, então, sigamos para o progresso de Ponciano e Márcia.

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Mensagem N°69564
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 14/11/2011 07:54:34
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de novembro

1866 - Pela lei mineira n.° 1389, é criada a Comarca de Jequitaí, de 1.ª entrância, composta dos municípios de Montes Claros e Guaicuí, desmembrados da Comarca do Rio de São Francisco.
1873 - Pela lei provincial n.° 1996, o antigo arraial do Bonfim de Montes Claros passa à categoria de Vila, com o nome de Jequitaí, desmembrado do município de Montes Claros, sendo instalado no dia 15 de novembro do mesmo ano.
1883 - Nasce, em Três Pontas, Sul de Minas, o dr. Giovanni (Flora) Vecchio, filho do cel. Tobias Vecchio e dona Cândida Flora Vecchio. Fêz o curso primário em sua terra natal e no Colégio Inácio Montanha, de Pôrto Alegre, Rio Grande do Sul, e o secundário, no Colégio N. S. da Conceição, de São Leopoldo, no mesmo Estado. Seguindo para a Europa, matriculou-se na Faculdade de Medicina de Nápoles, Itália, em 1900, doutorando-se a 30 de abril de 1908, tendo excursionado pela Europa em estudos de aperfeiçoamento. Voltando ao Brasil, clinicou, até 1911, na cidade de São Gabriel, transferindo-se, naquela data, com seus pais para Montes Claros, onde igualmente exerceu a profissão de médico. Nesta cidade foi Redator de “A Verdade”, Órgão católico editado pelos cônegos premonstratenses. Mudando-se para Fortaleza, hoje Pedra Azul, ali continuou a clinicar, tornou-se fazendeiro e criador tendo sido vereador à Câmara Municipal. Dali transferiu-se para Belo Horizonte, onde reside atualmente.
1885 - E’ proposta em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, pelo vereador Celestino Soares da Cruz, “a construção de quatro fitões de pedras, com a largura de um metro cada um, para facilitar o trajeto de pessoas pelas ruas e praças na estação pluviosa”. A proposta foi aprovada, sendo êstes os primeiros passeios construídos nesta cidade.
1894 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência do dr. Honorato José Alves, resolve-se fazer uma representação de protesto contra o ato do engenheiro do distrito, dr. Luiz Mariano Rodrigues Costa, de receber o rêgo, a caixa d’água e o chafariz do largo da Matriz, quando na realidade as referidas obras não se acham concluídas. A Câmara toma igualmente a deliberação de passar telegrama ao Govêrno, assinado por todos os vereadores, comunicando o fato.
1900 - Nasce, em Montes Claros, o General João Punaro Blay, filho do engenheiro João Blay Filho e dona Maria Punaro Blay. Fêz o curso primário no Grupo Escolar de Teófilo Otoni, o secundário, no Colégio Militar de Barbacena e o superior, na Escola Militar do Realengo. Tem desempenhado as seguintes funções: Interventor e Governador do Estado do Espírito Santo; Comandante do Regimento Escola de Artilharia; Chefe da 5ª Secção do Estado Maior do Exército; Subchefe do Gabinete do Ministro da Guerra; Comandante da
Academia Militar das Agulhas Negras, por duas vêzes. Dirigiu a Companhia do Vale do Rio Doce, na sua primeira fase, e foi Comandante da Infantaria Divisionário da 4ª Região, de Belo Horizonte.
1935 - Reabre-se a agência do Banco Hipotecário e Agricola de Minas Gerais, em Montes Claros, na loja da esquina do prédio 66 da rua Governador Valadares, tendo como gerente Mauro Moreira.
1936 - Falece dona Arysinha de Figueiredo Dias. Nasceu em Montes Claros, filha do cel. João Bernardino de Figueiredo e dona Isabel Dias de Figueiredo. Era casada com Levindo Dias, fazendeiro no município de Montes Claros.
1945 - Instala-se na esquina da rua São Francisco com a rua Ruy Barbosa, a agência do Banco de Minas Gerais, tendo como seu primeiro gerente, nesta cidade, o dr. Décio Lopes de Oliveira.
- Pelo decreto-lei n.º 146, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1946, em Cr$ 1.760.000,00, fixando-se a despesa em igual quantia.
1950 - Para realizar a inaguração oficial da ligação ferroviária Sul-Norte, chegam de avião, a Montes Claros, o dr. Antônio Pereira de Castilho, Diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil; dr. Antônio G. de Andrade Pinto, Chefe da Divisão do Estado de Minas; dr. José Augusto Pena, Engenheiro da 14ª Residência; dr. Madeira de Lei, Engenheiro-Ajudante da 15. I. V. e vários outros funcionários de categoria, representantes de diversas repartições federais.
Depois de pequena permanência em Montes Claros, partiu uma composição da Central do Brasil com os itinerantes para Monte Azul, a fim de procederem à importante inauguração.
A linha estudada e construída sob a direção do dr. Demósthenes Rockert, mede 296 quilômetros, a partir de Montes Claros. A construção contou com tremendos empecilhos, sofrendo sêcas e enchentes de dez rios: Verde Grande, Caititu, São Domingos, Quemquem, Gorutuba, Mosquito, Serra Branca, Jacupé, Salitre e Tremedal. A linha tem 15 Estações. Havia cêrca de 14.000 trabalhadores e mais suas familias a que o impaludismo e suas recidivas faziam uma media de 500 doentes mensais, fora outras moléstias. Foram construídas treze pontes, com o vão minimo de 11 metros e o máximo de 55 metros, bem como quatro triângulos de reversão e 363 boeiros, com um comprimento total de 5.402 metros, e 25 passagens inferiores, com um comprimento de 450 metros. Com o objetivo de assegurar o fornecimento dágua às locomotivas, construíram-se cinco barragens com reserva aproximada de 600.000 ms3.; mais onze poços tubulares com a soma total de 700 metros de profundidade, sendo de 65 metros a média de profundidade de cada um. Iniciou-se a construção do Depósito de Locomotivas na cidade de Montes Claros, para reparação e conservação de locomotivas. Construiram-se 376 quilômetros de cêrcas e 800 metros de muros de alvenaria de tijolos para fechamentos das linhas e pátios das Estações. Foram igualmente construídos 48.600 metros de linha telegráfica dupla; Estações om 2.040 metros quadrados de área construída; onze asas de agente, três de mestre de linha, seis de bombeiros, com trinta grupos de turma e trinta abrigos para trole; total, 13.856 metros quadrados de área construída. Construiram-se ainda onze caixas de abastecimento de água, com elevação mecânica; três estaões de rádio de comunicação com Montes Claros, Janaúba e Monte Azul. Foi criada uma Assistência Social completa em todo o longo da linha, com muitos médicos, hospitais e escolas. Tôdas as casas de trabalhadores foram detetizadas.
1961 - São Instalados em Patis, distrito de Montes Claros, um Pôsto de Correios e Telégrafos e um Pôsto Telefônico.
1962 - Inicia-se na cidade de Montes Claros a instalação de braços para iluminação a vapor de mercúrio, no perimetro formado pelas ruas Presidente Vargas, Governador Valadares, praça Dr. Carlos (em frente ao Mercado Municipal) e avenida Cel. Prates.
- Falece, em Belo Horizonte, dona Antônia Caldeira Fróis, espôsa de Orfeu Fróis, fazendeiro no município de Montes Claros.
- O decreto municipal n.° 76 institui comissão encarregada da construção de um Centro de Educação Primária, na cidade de Montes Claros, e nomeia seus respectivos membros.
- O decreto municipal nº 77 institui comissão encarregada da construção de um Ginásio Industrial, na cidade de Montes Claros, e nomeia os seus respectivos membros.
- O decreto municipal n.° 78 institui comissão encarregada da construção de um Centro de Educação Física na cidade de Montes Claros, e nomeia os seus respectivos membros.

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Mensagem N°69563
De: Jr. Data: Domingo 13/11/2011 22:02:36
Cidade: M. Claros

Infelizmente os barzinhos do "triângulo da impunidade" estão voltando com os shows, durante as noites, incomodando a vizinhança. Não falo nem da boate que exporta som pelo telhado, que vinha dando uma trégua e já ameaça voltar. Falo dos shows nos barzinhos, sem qualquer proteção acústica. Eles recomeçam baixinho e vão novamente aumentando, aumentando. Cadê a Patrulha do Silêncio, a Secretaria do Meio-Ambiente? (...)

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Mensagem N°69562
De: Márcia Vieira Data: Domingo 13/11/2011 21:30:43
Cidade: Montes Claros- MG

Plebiscito? Que coisa engraçada! As pessoas saem de Montes Claros e vão viver em outras cidades em busca do chamado progresso. E de lá, querem ver a cidade que chamam de "sua"-mas que não é,porque quem ama fica e cuida- parada no tempo, estacionada,quase como uma vila, esperando pelas suas visitas raras, em período de descanso. Muito engraçado. Porque não voltam a viver aqui então? Viveram ótimos momentos? Muito bom. Todos nós temos ótimas lembranças das coisas que nos fizeram felizes e infelizmente, muitas das situações não podemos perpetuar.O Lugar pra guardar é a memória. Os analistas que não vivem na nossa cidade (e eu posso dizer nossa com todas as letras, porque optei por ficar, não obstante as oportunidades.)precisam começar a pensar nos demais, aqueles que VIVEM aqui. Os que chegaram agora, os que vieram depois deles,tambem merecem viver em um local desenvolvido. Sou saudosista, mas não tenho o direito de, por conta das minhas recordações, atravancar o desenvolvimento. Faz parte. A tecnologia, que permite aos colaboradores deste Mural participarem das discussões mesmo estando em outras plagas, é também resultado do progresso. Se é assim, voltem à máquina de escrever, que certamente lhes deu tantas alegrias quanta à Pc de Esportes.Pra que tanta discussão em torno de uma decisão que é viável, acertada e bem-vinda por grande parte da população? Perdão senhores José Prates e Marden, mas nós vivemos aqui e queremos que a cidade avance, nunca em detrimento da memória, é claro, mas da maneira adequada, sem medo de avançar. Não somos a Montes Claros que vocês deixaram. A população mais que dobrou nos últimos tempos, o número de veículos idem, o poder de compra aumentou, a cidade é um centro empregador e as pessoas que vivem aqui querem e merecem desfrutar de lazer, cultura, espaço, sem precisar ir a Londres ou RJ.

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Mensagem N°69561
De: Gissele Niza Data: Domingo 13/11/2011 20:26:53
Cidade: Montes Claros

Um homem de 31 anos foi executado no final da tarde de hoje em um bar localizado na Rua Rio Grande do Norte, Bairro Morrinhos. A vítima Fábio Junior Silva, conhecido como Fabinho Testão, havia saído da cadeia a poucos dias. Ele foi executado com pelo menos 5 tiros. Montes Claros registra este ano 95 homicídios, cerca de 86,5% motivado por ligação direta ou indireta com o tráfico de drogas. Em todo ano de 2010, Montes Claros registrou 80 homicídios.

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Mensagem N°69560
De: Roger Data: Domingo 13/11/2011 20:06:13
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A pouco tempo e assassinado rapaz conhecido como ``Fabim Testão`` em um bar no bairro Morrinhos.e lastimavel a situaçao da cidade temos que ter mais amor pela pessoa humana amor pelo proximo independete de qualquer coisa.deixo aqui meu apelo.

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Mensagem N°69559
De: Marden Carvalho Data: Domingo 13/11/2011 19:36:36
Cidade: Londres  País: Inglaterra

11/11/11

Somos cercados de misticismos e em certas datas somos bombardeados com estórias de "fins-de-mundos" ou eventos apocalípticos. Porém foi precisamente neste místico dia 11/11/11, coincidentemente ou não, que Waldir Senna Batista me possibilitou tomar conhecimento da triste notícia do fim, não do mundo, mas da nossa Praça de Esportes.
E logo em seguida tivemos um lindo e belo exemplo de cidadania vindo de longe, lá do Rio de Janeiro, de nosso amigo e admirador de Montes Claros, José Prates, mais montesclarense do que alguns nascidos aqui nesta terra. E ele começa seu alerta assim: “É Inacreditável porque parece mentira, a notícia de que, governantes montesclarenses num desrespeito à história da cidade, pretendem vender parte da velha Praça de Esportes para custear obras da Prefeitura. A notícia nos veio pela crônica de Waldir Senna, publicada neste Mural.” Confesso que também fiquei perplexo com a notícia!
E em poucas horas após os textos destes dois senhores chegarem à redação do montesclaros.com, chega uma nota de nosso Prefeito Luiz Tadeu Leite, confirmando como verdadeira a trágica notícia do dia 11/11/11. Fiquei muito triste em saber disso. Ali neste espaço, tive momentos agradáveis que ainda vive em minha memória, como os passeios organizados pela E. E. Francisco Sá nos levando para tomar banho nas piscinas. Também foi na Praça de Esportes que tive minhas primeiras aulas de Judô e ali posteriormente disputei vários campeonatos, como os da OLIBAMOC.
Senhor Prefeito, acho louvável que venha a seguir os ditames da sua própria consciência. Espero que possa ter então noites de sono profundas, tranquilas e reparadoras. Porque é somente nestes tranquilos e raros momentos de paz que escutamos melhor a nossa consciência. Espero profundamente que o senhor possa fazer, nos últimos dias que ainda lhe restam de seu mandato, obras dignas para o nosso povo. E caso não consiga, que ao menos lute para conservar as que já estão feitas.
Montes Claros precisa sim de teatros, de campos de futebol, de bibliotecas informatizadas e com boas obras, de acesso gratuito à internet em vários locais públicos da cidade, de áreas verdes para os pais passarem as tardes com seus filhos, de terminal urbano de ônibus e outro terminal rodoviário, de ciclovias onde se permitam andar de bicicleta, de passeios onde os pedestres possam andar tranquilos. E Montes Claros precisa definitivamente de pelo menos outras TRÊS PRAÇAS DE ESPORTES, com espaços superiores e infraestrutura melhorada da que já existe. Talvez o senhor não consiga fazer nada disso de que a nossa cidade precise, mas conservar o que já temos, já está de bom tamanho.

E se realmente houver um plebiscito, onde o povo de nossa cidade seja ouvido sobre estas mudanças, gostaria de dar aqui, antecipadamente, o meu voto. Meu voto é: NÃO!


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°69558
De: Hoje em Dia Data: Domingo 13/11/2011 13:07:10
Cidade: belo horizonte/mg

Boates ignoram normas de segurança em Montes Claros - Todas as 19 casas noturnas vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros apresentaram irregularidades – As boates e casas de festas e eventos de Montes Claros descumprem normas de prevenção a acidentes. As irregularidades foram flagradas pela 4ª Companhia de Prevenção a Acidentes do Batalhão de Bombeiros Militares de Montes Claros, que iniciou as vistorias em setembro último. Todos os estabelecimentos apresentaram falhas e receberam prazo de 60 dias para fazer as adequações necessárias. O comandante da 4ª Companhia, tenente Evandro Rodrigues Santos, destaca que nenhuma das casas, na situação em que se encontram hoje, receberia o licenciamento da corporação para funcionar. Até agora foram vistoriados 19 estabelecimentos de eventos. Os bombeiros verificam se os locais oferecem saídas de emergências, sinalização correta das rotas de fugas nas saídas, extintores de incêndio e a situação de corrimãos e degraus ou escadas. O tenente informa que, em todas as casas vistoriadas, as rotas de fugas estavam inadequadas. Algumas apresentaram extintores em quantidade aquém do necessário e até mesmo com validade vencida. Também houve registros de sinalização inadequada. “O nosso foco é garantir a segurança dos frequentadores dos recintos. Em 19 vistorias que realizamos, encontramos falhas em todas. Não são irregularidades que comprometam a segurança, pois, nesse caso, seria determinada a interdição. Porém, são falhas que precisam ser corrigidas, para atender à Lei Estadual de Prevenção Contra Incêndios e Pânicos”, explica o comandante.Um dos casos mais polêmicos envolve a Boate Zoom, a única de Montes Claros que apresenta shows femininos. O imóvel fica entre duas revendedoras de gás de cozinha. A lei exige distância de pelo menos 200 metros. Como o risco de sinistro é muito grande, o empresário foi notificado. A exigência é que a boate ou as revendas de gás saiam, obrigatoriamente, do local. A decisão é com base na antiguidade – quem se instalou primeiro tem direito a ficar – e será baseada em levantamento documental na prefeitura, responsável por fornecer o alvará de funcionamento. Na casa de eventos Skalla, que comporta até 800 pessoas, o Corpo de Bombeiros constatou que há poucos extintores de incêndio e que falta uma saída de emergência adequada. Também foi observada a falta de sinalização para a rota de fuga e um bloqueio com hastes no acesso à entrada do estabelecimento, que serve como escape em caso de acidente. Já nas boates localizadas na Avenida Deputado Esteves Rodrigues e frequentadas principalmente por jovens, a vistoria detectou degraus dentro do recinto no lugar de uma rampa de nivelamento, para evitar quedas; corrimãos com menos de 1,05 metro de altura, como é exigido em lei; e placas indicativas de saídas de emergência em desacordo com a norma. Segundo a lei, essas placas têm que ser visíveis, com letras fluorescentes, e ficar a uma distância máxima de quatro metros. Muitas delas foram instaladas a cinco metros de distância.

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Mensagem N°69557
De: Patricia Data: Sábado 12/11/2011 14:35:59
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Aqui na Alemanha eu frequento um clube q é da prefeitura da cidade. É tipo a Praça de Esportes. Todo arborizado, piscinas pra quem quer treinar natação, piscina de crianças, quadras de esportes etc. A população da cidade paga 2,70€ pra entrar. Nao precisa de mais nada. Cuidados, manutenção etc é tudo por conta da prefeitura. Será porque em Montes Claros nao se pode fazer o mesmo com a Praça de Esportes. Ta louco, um lugar daquele desperdiçado.

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Mensagem N°69555
De: José Prates Data: Sábado 12/11/2011 15:29:01
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A VELHA PRAÇA DE ESPORTES, PEDAÇO DA HISTÓRIA.

José Prates

É Inacreditável porque parece mentira, a notícia de que, governantes montesclarenses num desrespeito à história da cidade, pretendem vender parte da velha Praça de Esportes para custear obras da Prefeitura. A notícia nos veio pela crônica de Waldir Senna, publicada neste Mural. O que esses ilustres administradores municipais pretendem, não significa, apenas, um desrespeito à história do atletismo montesclarense, levado ao pódio mais alto, em disputas estaduais, graças à velha Praça onde foram preparados para levarem Montes Claros à gloria esportiva, como foi a conquista do título .de campeão de vôlei em 1950 e lugar honroso no campeonato estadual de basquete, daquele mesmo ano. Se Montes Claros atingiu um nível honroso no campo desportivo, foi pelos seus jovens desportistas preparados por profissionais competentes e dedicados. Por que esse preparo foi possível? Porque tínhamos um espaço físico adequado aos treinamentos de uma juventude vibrante, interessada no esporte como fator de educação, incentivada por elementos como o Sargento Pimenta, dedicado mestre, cujo interesse maior era despertar e incentivar o interesse desportivo do jovem. A maioria absoluta dos que hoje habitam Montes Claros, não conheceu a Praça na sua plenitude de atividade, nem tomou conhecimento de sua importância para aquela juventude que tinha o prazer como motivo para prática do esporte. Ontem, não havia, como hoje, o profissionalismo como atração, que fez substituir o simples prazer pelo interesse de fama e dinheiro. Para quem despreza o passado e alheia-se à historia, é fácil esquecer tudo isto. Com certeza, os atuais dirigentes não viveram esse passado, nem procuraram saber o que aconteceu. Por isso, eu acho, a velha praça nada represente para eles. As obras da Prefeitura são mais importantes e estão a exigir o sacrifico da velha praça que será vendida como inutilidade.
Gente? Ninguém pode esquecer que aquela praça não era simplesmente, um ponto de encontro de jovens namorados. Era sim, o ponto de encontro de uma juventude que amava o esporte e sentia orgulho daquele espaço único, consagrado às atividades desportivas, no norte do Estado. Podemos dizer do norte do Estado porque muitos jovens desportistas de cidades vizinhas, vinham para cá para treinamento. Ali estavam as quadras de basquete e vôlei, a piscina olímpica, a pista de corrida, a quadra de ginástica e tudo mais que fosse necessário à preparação do jovem dentro do esporte, motivo de prazer e orgulho de uma população que sempre amou sua terra. Lembro-me do jardineiro Benício, de tesoura na mão, acertando a folhagem dos fixus que cercavam a praça, enquanto outros cuidavam dos canteiros floridos que ficavam na área interna. Lá dentro, estava a alegria das aulas de ginástica; o apito dos treinadores nas partidas de vôlei. No salão do prédio da administração, a vitrola toca a meio som, o bolero “besa mucho, como se fuera la ultima vez”, para que dois jovens dancem agarradinhos, de olhos fechados, como se fossem anjos descendo do céu sobre a praça de esportes, orgulho da cidade e alegria da gente jovem. Naquela ocasião, duas coisas chamavam a atenção em Montes claros: a catedral e aquela praça. Nas famílias de classe média, casamento era feito na Catedral e churrasco aos domingos, na Praça de Esportes.
Meu Deus! Será que tudo isto, que todas essas lembranças, não sirvam de desestímulo à mutilação e venda, sejam lá de que pedaço for, da velha praça, para satisfazer outros interesses? Acontece que hoje, em alguns lugares, a insensibilidade à historia, o desinteresse, falam mais alto, sobrepondo à própria razão. Assim, o que “é velho”, até mesmo nós, coitados idosos, é jogado fora ou deixado a um canto como coisa sem utilidade. Em muitos outros lugares, porem, cidade grande ou pequena, vemos prédios, monumentos, ou espaços que contam historias, cuidadosamente conservados com as mesmas características do passado, sem lhe modificar a fisionomia. Vamos ao Rio de Janeiro, aqui mesmo, pertinho de nós e contemplemos o casario da Gamboa; da Rua da Quitanda; o chafariz da Praça Quinze; a Quinta da Boa Vista com a casa imperial que lá está intacta, conservada, mostrando o passado; vamos á Roma antiga e passemos pelo Coliseu, seguindo até o Senado e de lá vamos até o cárcere onde estiveram presos os apóstolos Pedro e Paulo há vinte séculos passados. Em todos esses prédios ainda podemos contemplar as belas colunas gregas e a majestade das paredes, tudo conservado dentro do possível. Em Jerusalém, ainda se vê as colunas do Sinédrio. Ninguem pensa em demolir nenhum desses monumentos para construir nada em seu lugar. Ali está a historia de um povo que deve ser mantida intacta para conhecimento da posteridade. A Praça de Esportes, velha, sem utilidade talvez, mas, é história e como história, deve ser mantida. Montes Claros é uma cidade civilizada e isto deve mostrar ao Brasil, respeitando a sua história.
Digníssimo Prefeito e Senhores Vereadores: Por favor, acordem para os fatos. Montes Claros tem uma importância muito grande no cenário político e econômico do Estado e é conhecida no Brasil inteiro como cidade progressista e altamente civilizada. Por que, então, desfazer essa fama mutilando a velha praça para satisfazer o que? Gastos da Prefeitura se existem outros meios de conseguir fundos sem mexer com a pobre Praça. Por que não conservá-la intacta, atraente como história para satisfação dos que vierem após todos nós? A cidade cresceu horizontalmente e, hoje, ela, a Praça, deve estar no centro comercial. Deixe que ela fique ali ocupando o centro da nossa historia desportiva. Sejam, senhores, sensíveis à história. É o povo que pede.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69554
De: Morador Data: Sábado 12/11/2011 23:47:04
Cidade: Montes Claros/MG

Mais uma vez retornamos a rotina do barulho nos arredores do sitio do jacaré. até quando vamos tolerar esse abuso sonoro e o desrespeito dos empresários do ramo de festas, que não se incomodam em incomodar o sono e tranquilidade dos moradores dessa região da cidade. posso apostar eles não residem nas imediações da serra do sapucaia. teremos que nos organizar em associações de moradores para maiores providencias ou ficaremos inertes ao abuso (...)

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Mensagem N°69553
De: Luiz Tadeu Leite Data: Sábado 12/11/2011 18:50:34
Cidade: Montes Claros

Sobre a mais recente celeuma na cidade, a ideia de utilizar parte do terreno da Praça de Esportes para financiar obras de interesse do povo de Montes Claros, venho prestar alguns esclarecimentos:
1. A utilização de pouco mais de um terço dos 32 mil m2 do logradouro não acaba com a Praça e nem reduz seu atual funcionamento. A Praça de Esportes continuará existindo e, ao contrário, as atividades serão intensificadas porque a área remanescente será totalmente reformada.
2. É preciso sopesar do que a cidade está abrindo mão e o que está ganhando em troca. A cessão do imóvel (por sinal, uma parte pouco utilizada, nos fundos da Praça de Esportes) custeará a implantação dos seguintes equipamentos comunitários: um estádio de 15 mil lugares, que o norte de Minas não tem, idealizado há mais de 40 anos; um teatro para 500 lugares, igualmente aguardado há décadas; um terminal urbano de ônibus para possibilitar a integração recentemente implantada no sistema de transporte coletivo; a adequação do sistema de trânsito na região da Praça de Esportes e total reforma desta. E, é claro, a cidade ainda vai ganhar um majestoso empreendimento na área a ser cedida, talvez um shopping com torres de salas ou apartamentos, o que gerará empregos e revitalizará a região central, cujo comércio encontra-se bastante esvaziado em face da atenção do consumidor para outros shoppings já existentes.
3. A área a ser cedida vai ser definida a partir da avaliação das obras a serem construídas. Este valor total, dividido pelo preço do m2 do terreno da Praça, resultará na metragem necessária a ser dada em pagamento. Para tanto, segundo a lei, será feita rigorosa avaliação com peritos especializados para se definir tais valores.
4. Criarei um grupo de trabalho de alto nível para acompanhar todos os trâmites da questão, para garantir transparência e efetividade nas decisões a serem tomadas.
5. Não se trata de "sangria desatada". Não nego, contudo, que desejo entregar as obras ainda neste mandato. Isto só será possível, se forem iniciadas em janeiro do próximo ano. Para que isto aconteça, teremos que agir com celeridade, mas sem atropelos.
Respeito a reação contrária de alguns que têm se manifestado por questões sentimentais, embora contando com a sua compreensão em face do manifesto interesse público e da desmedida vantagem que o município terá com a troca. Não posso aceitar, entretanto, a reação radical e sem argumentos, insana até, da parte de outros, que mal conseguem disfarçar o latente e reles interesse político em tentar impedir que a cidade e o seu prefeito ganhem com esta ousada iniciativa. Preferem que Montes Claros seja privada de tão importantes equipamentos comunitários (chegando uns ao cúmulo de afirmarem que o estádio e o teatro não são necessários) para que não se credite ao prefeito o mérito de viabilizá-los. A estes, comunico que ouvirei, discutirei, pesarei, considerarei e contemporizarei tudo o que estiver a meu alcance, com prudência e equilíbrio, mas não me afastarei um milímetro da decisão da nossa administração, tomada após ouvir todos os segmentos interessados. Ouvirei o conselho que, certa feita, me deu o ex-prefeito Simeão Ribeiro Pires: "faça o que deve ser feito porque jamais lhe perdoarão não ter feito por ter gasto o seu tempo em debates e discussões estéreis".
Sinceramente, não aguardo colher agradecimentos: sei que eles são escassos na vida pública. Só espero receber, um dia, o reconhecimento, ainda que silente, de haver agido com determinação e desassombro, duas importantes qualidades do verdadeiro homem público.
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros, 12/11/11.

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Mensagem N°69552
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 13/11/2011 09:24:05
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de novembro

1878 - Pela resolução n.° 2504, é estabelecida uma feira anual na cidade de Montes Claros, que começará no dia da Páscoa da Ressurreição e terminará no dia de Corpus Christi.
- Pela resolução n.° 2520, fica adotada, definitivamente, para o município de Montes Claros, a resolução n.° 2370, de 12 de julho de 1876, que contém o Regimento Interno do município de Rio Nôvo.
1886 - Por ato do Govêrno, o cap. Camilo Cândido de Lelles
é nomeado Comandante do destacamento da cidade de Montes Claros.
1891 - Pela lei n.° 11 da Divisão Judiciária e Administrativa do Estado, a Comarca de Montes Claros é classificada de 2.ª entrância, trazendo o n.° 58, compreendendo os municípios de Montes Claros e Contendas.
1894 - Falece o cel. Francisco José de Sá, na fazenda Campo Grande, aos 92 anos de idade. Foi fazendeiro, por muitos anos, no Brejo de Santo André, do município de Grão Mogol e Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas, nomeado a 18 de setembro de 1845 e empossado perante o Vigário Antõnjo Gonçalves Chaves, Presidente da Câmara Municipal, a 4 de novembro de 1845. Era casado com dona Jacintha Sá.
1896 - Nasce, em Mariana, o dr. José Bawden Teixeira, filho dos Barões de Camargos, dr. Antônio Teixeira de Sousa Magalhães e dona Maria Angelina Bawden Teixeira de Sousa. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Seminário de Mariana e no Ginásio de Ouro Prêto, diplomando-se em engenharia civil e de minas em julho de 1922, pela Escola de Minas de Ouro Prêto. Tem exercido os seguintes cargos: Engenheiro da Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado de Minas, encarregado da 20.ª Circunscrição sediada em Montes Claros; Engenheiro do Serviço de Águas da Prefeitura de Belo Hlorionte; Engenheiro da Construção da Estrada de Rodagem de Montes Claros a Salinas; Engenheiro-Assistente da Secretaria da Agricultura, Indústria, Comércio e Trabalho; Chefe do Departamento do Fomento Industrial e do Departamento de Eletricidade; Diretor do Instituto de Tecnologia Industrial de Minas Gerais; Representante do Setor Industrial de Coordenação da Mobilização Econômica do Estado de Minas Gerais; Membro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Região, do Conselho Regional do Trânsito de Minas Gerais; Representante do Estado de Minas na Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai. Foi Prefeito Municipal de Lafaiete, Oliveira e Araxá, e quem concluiu os serviços de adução e canalização da água potável de Montes Claros, e um dos fundadores da Emprêsa Maia & Cia. Ltda., rodoviária de Montes Claros a Pedras de Maria da Cruz.
1921 - E’ inaugurada a Capela de Nossa Senhora de Lourdes, anexa ao Palácio Episcopal da cidade de Montes Caros. A bênção da Capela foi oficiada por S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, acolitado pelo Vigário da Freguesia, cônego Maurício Gaspar. Após a cerimônia da benção, seguiu-se a a missa celebrada pelo Sr. Bispo, coadjuvado pelo cônego Maurício Gaspar.
1928 - Nasce, em Juramento, distrito de Montes Claros, o dr. Dilson de Quadros Godinho, filho de Josino Veloso Godinho e dona Jandira Gonçalves Godinho. Fêz o curso primário no Colégio Imaculada Conceição e o secundário, no Ginásio Municipal, ambos de Montes Claros; o científico, no Colégio Anchieta, de Belo Horizonte, diplomando-se em medicina, a 8 de dezembro de 1957. E’ médico do IAPFESP e tem consultório médico na cidade de Montes Claros.
- Pela lei n.° 664, é orçada a receita da Câmara Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1929, em 225:600$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1941 - O dr. Jair Renault Castro toma posse do cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros.
- Incêndio de grandes proporções, só percebido às 20 horas, destrói as instalações da firma Ramos & Cia., situada na esquina da rua Presidente Vargas com a praça Dr. Carlos, em Montes Claros. O local do sinistro foi isolado pelo Delegado de Polícia, major Alcides Índio do Brasil, com o auxílio da Inspetoria de Veículos e do Tiro de Guerra. As 20,40 horas produziu-se violenta explosão que abalou a parte central, da cidade, quebrando lâmpadas e partindo as vidraças de diversas casas: foi no momento em que o fogo atingiu o depósito de explosivos. E tão intensa foi a explosão, que as paredes ruiram, sendo atirados aos ares pedaços de madeira, tijolos, telhas, garraias, enxadas, foices, talheres e inúmeros outros objetos, como também peças de fazendas e várias outras mercadorias, que foram cair em um circulo de 200 metros de raio. As portas de aço da Casa Sertaneja e do edifício da “Gazeta do Norte”, foram violentamente arrancadas.
Tomaram-se medidas para que outros prédios não fôssem atingidos pelo fogo, isolando-os a dinamite. Mesmo assim, diversas casas comerciais foram ainda alcançadas. Abelardo Rocha Lima, Antônio Juvêncio de Andrade e João Cândido Dias, que no momento procuravam auxiliar no salvamento de mercadorias, pereceram no incêndio, tendo sido os seus corpos encontrados no dia seguinte, entre os escombros.
1948 - Falece Clóvis Versiani, aos 47 anos de idade. Nasceu em Bocaiúva e era comerciante na cidade de Montes Claros.
1951 - Pela lei n.° 117 fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a continuar os trabalhos de levantamento da planta cadastral da cidade, podendo, para isto, despender até a importância de Cr$ 30.000,00 no exercício de 1952.
1954 - Por portaria de Dom Luiz Victor Sartori, Bispo Diocesano, monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Diretor do Colégio Diocesano local, é nomeado para os cargos de Chanceler da Câmara Eclesiástica e Secretário do Bispado de Montes Claros.
1959 - A lei municipal n.° 453 cria taxas de iluminação pública e assistência escolar em Montes Claros.
- A lei municipal n.° 460 cria os cargos de Secretário Partiular do Prefeito e de Assessor Técnico do gabinete do Prefeito Municipal de Montes Claros.

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Mensagem N°69551
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 12/11/2011 11:16:45
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Barragem do Rio congonhas e Espigões - O Norte de Minas pode está perdendo mais um empreendimento. O Tribunal de Contas da União (TCU) impede a obra de construção da barragem do Rio Congonhas (Itacambira-MG) pela falta de licenciamento ambiental, que está em andamento, porém, em passos lentos.
A única restrição à barragem que custará 170 milhões é a obtenção da licença.
Já postei aqui, neste mural, a importância desta barragem para o norte de minas, mas volto a repetir. A construção da Barragem de Congonhas beneficiará uma população de cerca de 390.000 habitantes, através da geração de energia, abastecimento d`água das cidades circunvizinhas, irrigação ao longo do vale à jusante e montante da barragem; aproveitamento hidroagrícolas em torno do lago a ser formado, piscicultura e lazer. O sistema Congonhas poderá permitir a transposição de 60.000.000 m3 d`água para a bacia do Rio Verde Grande, suprindo o abastecimento da cidade de Montes Claros e alimentando o rio com cerca de 50% do volume transposto.
Contudo o licenciamento está amarrado, - se entra em pauta, - se não entra, - quais as condicionantes? Inicialmente vai construir o túnel da transposição? Os tais movimentos sociais vão atrapalhar? Ou não? – “Hoje, bastam plantar duas mudinhas de plantinhas, já sai dizendo que é ambientalista” - são perguntas diversas.
Recentemente o governo federal publicou algumas portarias. Pelas portarias publicadas os órgãos como, Instituto Chico Mendes (ICMBio), Funai, Iphan e outros terão o prazo de 90 dias para que manifestem sobre estudos de impacto ambiental de obras em licenciamento, atualmente, não existe prazo definido para esta manifestação. Com essa medida, acredito que haverá mais rapidez nos licenciamentos e será bom para os empreendimentos em processo de licenciamento.
O que não podemos mais é brincar de meio ambiente; precisamos ser mais discerníveis. Saber o que é impacto ambiental negativo, o que entendemos do desenvolvimento sustentável.
Há pouco tempo li uma reportagem que estão revendo a possibilidade de proibir espigões com certo numero andares em Montes Claros, não poderão ser altos.
Tudo bem! Um plano de ocupação do solo tem que ser elaborado e restringir certos abusos; - agora, como fica? Existem movimentos que querem impedir (mesmo sem embasamento) a expansão urbana. Se não podemos crescer horizontalmente e nem verticalmente, para onde vamos crescer? Pela diagonal?
Lembro da briga para não construírem edifícios no final Av. Afonso Pena em B.H. (alto da serra), - o que fizeram os empreendedores, - foram para perto do BH Shopping no município de Nova Lima, saída para o Rio, hoje os imóveis de lá estão muito mais valorizados. – Entendo que foi culpa do conflito.
Podemos ser ambientalistas, mas, temos que diferenciar as coisas se não, - seremos taxados como Eco-xiítas, e isto, não é bom.
** José Ponciano Neto é Conselheiro da URC- Norte de Minas; ABES-MG; ABAS-MG; CBH- SF06 e do Conselho consultivo do PELG.

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Mensagem N°69550
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 12/11/2011 10:30:34
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de novembro

1840 - Manoel Carlos de Oliveira presta fiança e toma posse do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas.
1843 - Estevam Duarte do Nascimento toma posse do cargo de Escrivão Privativo da Vila de Formigas.
1910 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Darcy Bessone de Oliveira Andrade, filho do dr. José Bessone de Oliveira Andrade e dona Maria Fróis de Oliveira Andrade. Fêz o curso primárío em sua terra natal, o secundário. no Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 8 de dezembro de 1933. Tem exercido os seguintes cargos: Advogado Geral do Estado, Procurador Geral da Prefeitura de Belo Horizonte, Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da U. M. G. e de Direito Comercial da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Em princípios de 1961, foi eleito Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção de Minas, e, em 1962, ocupou a Secretaria das Finanças do Estado de Minas. Exerce a advocacia, com escritório em Belo Horizonte.
1929 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Ruy Braga, filho do jornalista Athos Braga e dona Maria dos Anjos Braga. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário no Instituto Norte Mineiro de Educação, de Montes Claros, concluindo-o no Grambery, de Juiz de Fora, onde também fêz o curso científico. Diplomou-se em odontologia pela U. M. O., em dezembro de 1952. Tem desempenhado os seguintes cargos: Diretor do Montes Claros Tênis Clube, Presidente da Associação Montesclarense de Odontologia, da Liga Montesclarense de Desportos, da Justiça e Disciplina do Desporto Montesclarense, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e Adjunto de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros. Exerce nesta cidade a profissão de cirurgião dentista.
1948 - Chega a esta cidade o nôvo Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, dr. Ariosto Guarinelo, que vem substituir o dr. José Tupiniquim Horta Drummond, removido por promoção para a Comarca de Curvelo.
1957 - Falece dona Maria Nazareth de Almeida (dona Miquita). Nasceu a 19 de janeiro de 1881, filha de Antônio Celestino de Almeida e dona Etelvina Casemira de Almeida. Casou-se, a 11 de dezembro de 1895, com Altino Soares Pereira (Altino Miranda), fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°69548
De: Waldyr Senna Data: Sexta 11/11/2011 13:31:00
Cidade: Montes Claros/MG

“Sangria desatada”

Waldyr Senna Batista

Essa estapafúrdia ideia de vender parte da Praça de Esportes para custear obras da Prefeitura só não causa mais espanto porque ela, rigorosamente, não é original. Nos últimos tempos, prefeitos que entram ou candidatos que querem entrar, mais cedo ou mais tarde, tentam tirar um pedaço do valioso patrimônio. É uma espécie da fixação que nem Freud explica.
Há muitos anos se falou na instalação de terminal de ônibus urbanos na parte posterior daquele terreno. Houve protestos de pessoas sensatas e os autores da proposta foram demovidos de seu intento.
A ideia parecia esquecida, até que o então prefeito Jairo Ataíde, para solucionar o problema dos camelôs que se apossaram da rua Cel. Joaquim Costa, achou por bem ocupar uma faixa do terreno da Praça de Esportes, na lateral da avenida Padre Chico, onde construiu quiosques . A agressão foi tolerada, a contragosto, considerando-se o que se imaginava ser boa causa. Mas, hoje, não se sabe o que é pior, se a imundície dos camelôs na rua ou se a confusão dos vendedores de tudo no calçadão.
Na última campanha eleitoral municipal, o candidato Rui Muniz teve um “estalo” e anunciou projeto mirabolante para a Praça de Esportes. Demoliria tudo o que existe nela atualmente e construiria, na área, edifício de três pavimentos. No térreo, seria instalado terminal rodoviário; no segundo piso, ficariam instalações para uso dos serviços da Prefeitura; e, no último andar, seria feita a reprodução do que hoje está no andar térreo, ou seja, piscinas, quadras de esportes especializados e pista olímpica. Um verdadeiro “jardim suspenso da Babilônia”.
Luiz Tadeu Leite cumpriu dois mandatos antes do atual, e não parecia ter sido contaminado. Mas, na reta final do terceiro mandato, que ameaça encerrar-se em brancas nuvens, no que se refere a obras, entendeu de transformar em dinheiro um terço do terreno da Praça de Esportes e, com ele, construir o estádio de futebol
“mocão”, encalhado há quarenta anos em imenso buraco, e um teatro municipal, de que ninguém (nem ele mesmo) havia cogitado. Os dois novos empreendimentos estariam concluídos no próximo ano, num ritmo de fazer inveja aos empreendedores que preparam a Copa do Mundo.
A Praça de Esportes foi construída em 1942 pelo prefeito Antônio Augusto Teixeira de Carvalho, o “Doutor Santos”, como era conhecido o médico natural de Brasília de Minas, que ficou na história como o melhor prefeito da primeira metade do século passado em Montes Claros. Morreu em pleno exercício do mandato, devido a complicações de diabetes. Imortalizado com o nome na principal rua do centro, com a construção da Praça de Esportes ele solucionou o principal problema de saneamento da cidade, que era o da “várzea”, onde se jogavam desde lixo e entulho, até animais mortos. Foi graças a sua ação que o pântano ali existente tornou-se habitável, incluindo a ampla faixa em que está hoje o bairro São José, onde água aflora em perfurações de reduzida profundidade. Uma obra de efeito ecológico.
Mas, a quem pertence a Praça de Esportes? É a pergunta que se faz agora, às vésperas de ela completar 70 anos. Seria propriedade do Estado ou do município?
Por ter sido construída com recursos do Estado, prevalecia o entendimento de que este era seu verdadeiro dono, cabendo-lhe inclusive a nomeação do presidente da entidade que a administra, o MCTC ( Montes Claros Tênis Clube ).
Quem acabou com essa prática foi o prefeito Simeão Ribeiro Pires (mandato de 1958 a 1962). Pesquisador compulsivo, ele encontrou na Prefeitura anotações, feitas de próprio punho em um caderno escolar pelo prefeito Dr. Santos, com o registro dos gastos da obra. Foi o bastante para que entendesse que o imóvel pertencia ao município, passando a ignorar os decretos de nomeação do presidente do MCTC. Curiosamente, com anotações tão precárias, o Estado jamais reivindicou os possíveis direitos de propriedade e não mais editou decretos.
Ou seja, o prefeito Simeão expropriou “no grito” o imóvel que o prefeito Dr. Santos idealizou para ser o “pulmão da cidade” e que o prefeito Tadeu quer agora desfigurar para custear obras de necessidade discutível em ritmo de “sangria desatada”.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69547
De: Raphael Reys Data: Sexta 11/11/2011 07:58:08
Cidade: Moc - Mg  País: Br

OS MÁGICOS OLHOS E AS CORES DE CONCEIÇÃO MELO

Serafins do Quarto Céu de Beatrice espargiam prana sobre as alegres cores da mostra da artística plástica, no Centro Cultural Hermes de Paula. Pura feminilidade, ventos em Astro Taunay, tons que lembram a mística de Matisse. A mestra vestia um quase transparente negro com variações de verde folha.
Um arrepio! Um luxo sobre aquele manequim escultural, um contentamento e os mistérios de mulher revelados nas suas telas.
Ela, como uma deidade do Olimpo, com a sua doce alma refletida através dos seus bonitos olhos. Um universo translúcido em fractais. Deus-Pai em sua onipotência, ao criar as mulheres belas e as artistas no seu Nicho de Nodim, na fronteira de Manifesto com o Imanifesto, às vezes exagera e propicia uma overdose. E viva o delírio dos urbanos!
Os presentes e eu, um vil mortal de alma bandida sorvendo o instante embriagador proporcionado pelo Joy de Vivre da musa sagitariana e sua mostra de arte.
Um magnetismo no salão de eventos com lindas mulheres enviadas pelos arcanos da arte, elegantes senhoras, celebridades, higt soçaite e a geração pão com cocada enchendo tudo de vitalidade. Um colírio para os olhos e um descanso para nossos corações.
Dos oráculos de Mercúrio, veio à jornalista Angelina Antunes, um sonho de morena, a aura de encanto de Silvana Mameluque que clicava tudo, tirando um pedaço das nossas almas. Luiz Carlos Novaes, senhora e filha, de chapéu e sem suspensórios.
Do portal das artes plásticas no Norte de Minas foram enviados Carlos Muniz, Felicidade Patrocínio (risonha e límpida), Afonso Belão - de suspensórios e chapéu mafioso- e outros ícones. Belezuras PO se fizeram presentes.
Dona Yvone Silveira, presidenta da Academia Montes-Clarense de Letras, a matriarca e hierofante de todos nós. Os escritores Petrônio Braz e senhora, Mara Narciso e filho com sua aura de bem com a vida, Karla Celene e a sua alma gêmea, Roberto. Outros mais estiveram an passant.
O elegante jornalista João Jorge e o seu sorriso de pura bondade distribuindo alegria para todos e apresentando a mostra. Presente também o decano dos jornalistas montes-clarenses, Magnus Medeiros e a sua nobreza de coração.
O escritor e poeta Aroldo Pereira, mentor do Psiu Poético e o compositor e roqueiro Eltomar Santoro, o mestre que cantou a saga das Damas do Bonfim.
O salão fervilhava de colecionadores, donos de galeria de arte, compradores. Tudo o que a Conceição Melo produz vira ouro.
Durante a notável mostra da artista, os Céus de Yemanjá deram um banho de fina chuva benfazeja na terra de Figueira o que potencializou a doçura do evento.
Fui clicado téte-a-téte com o rosto coladinho à face de beleza clássica da artista e próximo as janelas translúcidas, portal de um oceano onde quem ousar mergulhar, fará uma viagem sem volta.
E viva essa diva dos olhos mágicos!

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Mensagem N°69546
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 11/11/2011 08:09:57
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de novembro

1878 - O dr. João Emilio de Rezende Costa, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, que se achava ausente, em gôzo de licença, reassume o cargo.
1917 - Falece, em Buenópolis, dona Maria Vicentina dos Santos, espôsa do cap. Carlos Pereira dos Santos, comerciante e fazendeiro no município de Montes Claros.
1925 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Geraldo Corrêa Machado, filho de Argemiro Corrêa Machado e dona Maria das Dôres de Sousa Machado. Fêz o curso primário em sua cidade natal, nas Classes Anexas à Escola Normal, o secundário, no Ginásio de Montes Claros, o científico, no Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se em medicina, em 1950. Tem exercido os seguintes cargos: médico da Central do Brasil e Instituto do SAMDU; professor da Escola Normal Oficial desta cidade e Diretor do Ginásio de Montes Claros; vereador à Câmara Municipal de Montes Claros para o período de 31 de janeiro de 1959 a 31 de janeiro de
1963. Exerce a profissão na cidade de Montes Claros, onde tem consultório médico.
1928 - São eleitos vereadores gerais à Câmara Municipal de Montes Claros, João de Andrade Câmara, João Nobre de Oliveira e José Dias de Sá.
1948 -- A “Gazeta do Norte”, desta data, publica a comunicação de José Gomes de Oliveira, na qual declara ter assumido as funções de Agente Postal-Telegráfico da cidade de Montes Claros, nomeado por ato do Diretor Regional, de 17 de outubro de 1948.
1956 - Sob a presidência de S. Exc. Revma. Dom José Alves
Trindade, Bispo Diocesano, os vicentinos de Montes Claros, tendo à frente o seu Presidente Francisco Barbosa Cursino, reúnem-se no Palácio Episcopal com a finalidade de tratarem da fundação da Associação de Amparo à Maternidade e à Infância de Montes Claros.

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Mensagem N°69545
De: João Carlos Data: Sexta 11/11/2011 07:43:14
Cidade: Montes Claros

Virem-se para a montanha dos Montes Claros, a que dá nome á cidade. Ela exibe uma imensa cicatriz no verde vigoroso, que rebrota. É o resultado do último fogo morro acima. E a maneira que a serra encontrou para gritar á cidade tudo o que está acontecendo no seu sopé. Ali, apenas chácaras eram admitidas. A área era "indivisível". Pois bem. Em anos não tão afastados, amputaram o "in" e a serraria, pasma e atordoada, vê surgir torres de edifícios no que era a sua proteção natural. Dela, a montanha, e de todos nós, aos seus pés, majestosa. Uma agressão pior do que aquela, que também ainda exibe, causada por tratores, há dois ou três anos. Tudo o que acontecer á terra recairá sobre os filhos da terra. Ouvi um velho e cansado índio assomar naquele paredão, em horas calmas e ermas, a recordar-nos. Teriam enlouquecido os filhos de Deus? Foi o poeta que do outro lado respondeu, atônito. Sim, parece que enlouqueceram. Olhai as montanhas. As pedras começam a falar por nós.

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Mensagem N°69544
De: Igor Data: Quinta 10/11/2011 23:06:33
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Parece que hoje assaltaram a Pastoral da Criança, em plena luz do dia, 13:00, segundo os vizinhos ladrões levaram cerca de R$ 30.000,00.

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Mensagem N°69543
De: Glauco Data: Quinta 10/11/2011 15:39:48
Cidade: Montes Claros

Os assaltos multiplicam-se pela cidade. Mas os registros decaem, também em função da descrença generalizada na punição dos culpados. Os assaltos que chegam a ser do conhecimento público são uma minoria quase inexpressiva. (...) Ao nosso lado, alguém sempre conta uma ação recente dos bandidos que a crônica policial não registrou.

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Mensagem N°69542
De: eduardo Data: Quinta 10/11/2011 14:18:04
Cidade: juramento  País: Brasil

Montes Claros ficou pequena para bandidos, ladrões que usam motos e outros veículos. Nesta manhã de quinta feira na pacata cidade de Juramento, dois meliantes "jovens", abasteceram sua moto e logo anunciaram o assalto. Armados de um revolver de calibre desconhecido, ameaçaram o frentista que desesperado saiu correndo sem mesmo olhar pra traz,(atitude que a segurança pública diz não ser a melhor), mas diante de uma inexperiência só restou correr.Os bandidos saíram em fuga, a polícia foi acionada mas já era tarde.A última vez em que bandidos roubaram a mão armada em nosso comércio, o bandido assassinou um rapaz e atirou em outras pessoas que estavam na fila do correios, a mais ou menos 5(cinco) anos.

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Mensagem N°69541
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 10/11/2011 08:06:32
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de novembro

1840 – A ata da última apuração de votos da 3ª eleição de vereadores que hão de formar a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para o próximo quatriênio, de 7 de janeiro de 1841 a 7 de janeiro de 1845, registra, como mais votados: Vigário Antônio Gonçalves Chaves, 859 votos; João Durães Coutinho, 748; José Rodrigues Prates, 727; Leandro Adolfo de Carvalho, 687; padre Felippe Pereira de Carvalho, 620: Joaquim Ferreira da Costa, 597; Vigário Ambrósio Caldeira Brant, 585; todos êstes eleitos vereadores, seguindo-se a lista de suplentes: cap. Pedro José Versiani, 483 votos; José Antônio de Almeida Saraiva, 433; Bernardino da Rocha Queiroz, 409; José Joaquim Marques, 373, e outros menos votados.
1883 - Nasce, em Santo Antônio do Gorutuba, município de Grão Mogol, o professor Álvaro Prates, filho do prof. Manoel Nébias Prates e dona Djanira de Macedo Prates. Fêz o curso primário em sua terra natal e em Coração de Jesus, e o secundário, em Montes Claros. Foi professor primário de 1904 a 1923 e Diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, de 1923 a 1940, quando se aposentou.
1885 - Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, sob a presidência do tte. Joaquim Alves Sarmento, é aprovada a proposta que manda construir, à margem do rio Vieira, em terreno vago, situado no istmo que existe abaixo da Ponte Velha, um curral e uma casa com as acomodações necessárias para o Matadouro público desta cidade.
1889 - Falece em Lambari, distrito de Montes Claros, dona Carlota Vieira de Azevedo, aos 35 anos de idade. Nasceu na Freguesia de Montes Claros, filha de Francisco Vieira de Azevedo e dona Escolástica Cardoso Vieira. Era casada com Eusébio Ferreira Godinho, fazendeiro no município de Montes Claros.
1920 - Pela primeira vez entra um veículo motorizado na cidade de Montes Claros: um caminhão. E’ da marca Ford, tem capacidade para 1500 quilos e pertence ao cap. José Augusto de Castro que se acha construindo, por empreitada, o edifício da Cadeia e Forum desta cidade. Veio dirigido pelo chofer Américo Mazzini. Provocou, na cidade, grande movimento de curiosidade e regosijo.
1922 - São inauguradas, no Ramal de Montes Claros, da E F. Central do Brasil, as Estações: Bueno do Prado (antiga Caiçara), Jequitaí, posteriormente denominada Camilo Prates e Quilômetro 1.000.
1928 - Falece José Versiani dos Anjos. Nasceu, em Montes Claros, a 3 de outubro de 1894, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Era funcionário dos Correios em Montes Claros, onde já havia desempenhado as funções de agente. Casou-se com dona Antônia Veiloso dos Anjos, a 8 de junho de 1916.
1934 -A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento de dona Geralcina de Sousa Meira Teixeira. Nasceu em Bom Jesus dos Meiras, Bahia, a 7 de abril de 1847, vindo ainda muito criança para Montes Claros, onde se casou com o prof. José Teixeira de Carvalho.
1941 - Realiza-se no edifício da Estação da Central do Brasil, em Montes Claros, a solenidade da instalação da Divisão de Construção da Estrada de Ferro Central do Brasil, nesta cidade. A chefia da Divisão de Construção está entregue ao engenheiro Demósthenes Rockert. Ao ato compareceram o Juiz de Direito da Comarca, dr. José Tupiniquim Horta Drummond, o Prefeito Municipal, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, autoridades locais, representantes das classes produtoras e numerosas outras pessoas.
- E’ inaugurada, solenemente, no salão nobre da Prefeitura Municipal, às 16 horas, a Agência do Instituto dos Comerciários de Montes Claros. O ato, foi presidido pelo Prefeito Municipal, tendo Francisco Ferreira Gomes como primeiro agente da entidade na cidade de Montes Claros.
1943 - Inaugura-se a primeira etapa da ligação do trecho Montes Claros-Monte Azul, da Central do Brasil, com as solenidades realizadas em Burarama, no município de Francisco Sá. Falaram na ocasião vários oradores. A Estação de Burarama dista 65 quilômetros da de Montes Claros.
1952 - Falece Antônio Lopes da Silva Júnior (Biô), aos 67 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros, tendo-se casado, em primeiras núpcias, com dona Feliciana Lopes da Silva e, em segundas, com dona Florisbela de Sousa Lima.
1962 - Realiza-se no gabinete do Prefeito, na sede da Prefeitura Municipal de Montes Claros, a eleição da primeira Diretoria da Companhia de Águas e Esgotos, de Montes Claros, (CAEMC), criada pela lei municipal n.° 567, de 28 de julho de 1962, ficando assim constituída: Diretor-Presidente, Jamil Abib Curi; Diretor-Superintendente, José Comissários Fontes; Diretor-Tesoureiro, Pedro Alves Ferreira Paulino; Diretor-Secretário. Athos Braga.

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Mensagem N°69540
De: Henrique Data: Quarta 9/11/2011 22:50:11
Cidade: Montes Claros

A pronta ação de uma patrulha da PM prendeu, ainda há pouco, dois ladrões nos fundos do Shopping Ibituruna, a poucos metros da sede do 50º Batalhão e do comando unificado da Polícia Civil e da PM no Norte de Minas. Os ousados ladrões roubaram uma moto nas proximidades e se refugiaram debaixo da marquise na entrada da Esurb. Há tempos não se nota mais a presença de vigia nas instalações desta empresa municipal. Se ainda existe, está sempre oculto, invisível. (...) Ali ao lado vive uma rua metida na mais absoluta penumbra, bem atrás do shopping. O fato é que quando a noite cai a marquise da porta principal da Esurb - por falta de duas lâmpadas acesas - transforma-se, como ainda há pouco, em abrigo da delinquência. Ali também vão se refugiar jovens, muito jovens, para atividades suspeitas que requerem a escuridão. A empresa municipal, para dar o exemplo, pode resolver o problema acendendo as lâmpadas da sua entrada e levantando a copa das árvores da recepção. É o mínimo a pedir. Dificilmente outros ladrões e outras atividades suspeitas vão querer se abrigar ali.

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Mensagem N°69539
De: Estado de Minas Data: Quarta 9/11/2011 16:28:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel MG) começa na semana que vem em Belo Horizonte a campanha "Boa Noite em BH" para conscientizar donos de estabelecimentos e frequentadores dos bares sobre a necessidade de redução do barulho. Em uma audiência pública na manhã desta quarta-feira, na Câmara Municipal, comerciantes, moradores e prefeitura discutem a Lei do Silêncio, a fiscalização dos estabelecimentos e a regulamentação de mesas e cadeiras nas calçadas. Uma das propostas da Abrasel é organizar a campanha que alerta sobre a poluição sonora. (...)

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Mensagem N°69538
De: Laisa Data: Quarta 9/11/2011 13:22:24
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: O triangulo da impunidade, em expansão, ´brilhou´ nesta noite, até depois das seis horas da manhã. Não faltaram os carros usinas de som, algazarra, gritos, arrancadas, menores ingerindo álcool etc, principalmente na região do velório da Santa Casa e posto de gasolina.(...)
Quem passa na avenida Deputado Esteves Rodrigues a noite(nos fins de semana) próximo ao Bobs, melhor dizendo, no posto de gasolina, depara com menores de idade bebendo e fumando em grupos. O pior é que eles saem em bandos naquele canteiro que divide a avenida, deixando inseguro quem passa por lá para apreciar os barzinhos. Autoridades deveriam tomar providencias...

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Mensagem N°69537
De: Estado de Minas Data: Quarta 9/11/2011 10:30:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Igreja com estilo gótico e romano impressiona moradores de Montes Claros - Projeto grandioso em estilos gótico e romano chegou a Montes Claros entre 1900 e 1905 vindo da Bélgica, mas especula-se que o verdadeiro destino era Bruxelas ou Buenos Aires - Veio da Bélgica, envolto em mistério, o projeto que resultou em um dos mais belos templos católicos de Minas Gerais, a Catedral de Nossa Senhora Aparecida, em Montes Claros. O majestoso monumento, mistura dos estilos gótico e romano, reina absoluto na Praça Pio XII por obra e graça de um engano. Ele era destinado a Buenos Aires ou à própria Bruxelas, e não se sabe por que foi parar na cidade do Norte mineiro. E são poucas as pessoas que sabem contar a história da igreja. Uma delas é Vanderlino Arruda e o arcebispo emérito dom Geraldo Majela de Castro, de 81 anos. Graduado em letras e direito, pesquisador e historiador nas horas vagas, Arruda conta que a planta da igreja chegou a Montes Claros entre 1900 e 1905. Naquele tempo, correspondência, mercadorias e pessoas viajavam em lombo de animais e as mulas de carga demoravam semanas ou mais de mês entre Belo Horizonte e cidades do sertão das Gerais. E é praticamente impossível calcular quanto tempo a papelada, com os traços da catedral, levou da Bélgica à capital mineira. “Quem trouxe a planta foi o cônego belga da ordem premonstratense Jerônimo Lambien, a pedido do então arcebispo de Montes Claros, dom João Antônio Pimenta”, conta dom Geraldo. Lambien se juntaria a outros religiosos de sua ordem, que estavam na cidade em missão educadora. Eles ficaram conhecidos como padres de batina branca. O destino do projeto é uma incógnita. O cônego Jerônimo Lambien não deixou registro da origem. Se deixou, perdeu-se no tempo. Para Arruda, a planta pertencia à capital da Argentina. Para dom Geraldo, seria da própria capital belga. Indiferente a isso, Montes Claros se mobilizou para iniciar a construção. A Igreja, porém, não tinha dinheiro suficiente para uma obra tão grande e sofisticada para a época. Só a nave central recebe cerca de 3 mil pessoas.
CONSTRUÇÃO
Mas, para os religiosos, o poder da fé é grande e no início dos anos 1920 o governo federal precisou desapropriar terras no município para a passagem da linha da Rede Ferroviária Federal, a Central do Brasil. No trajeto havia áreas da Igreja que renderam 200 contos de réis (moeda da época). “Era uma fortuna”, lembra dom Geraldo Majela. Em 1926, quando o trem de ferro entrou na cidade, foi lançada a pedra fundamental da catedral e o mestre de obras Francisco José Guimarães deu início à construção. Igreja recebia os 200 contos em parcelas. Mas, por causa da quebra da bolsa norte-americana, em 1929, da Revolução Constitucionalista de 1932 e da Segunda Guerra Mundial, o governo federal atrasou as prestações. Por isso, o trabalho andou devagar. Demorou tanto que Francisco José Guimarães não viu a obra concluída. Morreu em 1940 e seu corpo está sepultado na catedral, inaugurada no início dos anos 1950 com pompa, mas não sem uma grande polêmica. avia ao lado da catedral um cemitério que em nada combinava com aquela construção sofisticada e bela. Segundo Arruda, a administração municipal da época, a pedido do então arcebispo de Montes Claros, dom Antônio Morais de Almeida Júnior, removeu as sepulturas e os ossos para outra área da cidade. Parentes dos mortos não gostaram. Houve protestos, em vão. A igreja pôde, enfim, exibir a sua exuberância. Pena, segundo Vanderlino Arruda, é que a documentação referente à obra, inclusive a planta que veio de longe, se perdeu no tempo.
Colunas de cal e areia
Não é só por fora que o templo impressiona. Dentro, no altar-mor estão as imagens de Jesus Cristo (ao centro), da padroeira Nossa Senhora Aparecida e do papa Pio X, responsável pela criação da Diocese de Montes Claros, em 10 de dezembro de 1910. À direita do altar fica o sacrário, onde se destacam as imagens de Nossa Senhora Imaculada Conceição e de Santo Antônio de Pádua. s imensas colunas estão entre os elementos que mais chamam atenção. “O interessante é que, apesar de toda a grandiosidade, elas foram feitas somente de cal e areia. Não há cimento”, observa o monsenhor Antônio Alencar Monteiro, que foi pároco da catedral por 10 anos e cuidou da sua restauração completa no final da década de 1990, quando foram feitas a reforma do forro, da rede elétrica e instalação de novos vitrais. A Catedral de Nossa Senhora Aparecida também recebeu nova pintura. “Completamos obras que haviam ficado inacabadas”, afirma Alencar, destacando a participação da comunidade. O templo fica aberto todos os dias para visitação pública, entre as 7h e as 20h. Além de orar, visitantes aproveitam para apreciar a beleza da construção, como a dona de casa Regina Mameluque. “Como moro aqui perto, visito a igreja quase todos os dias. Aprecio principalmente as colunas, que são lindas.”

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Mensagem N°69536
De: Hoje em Dia Data: Quarta 9/11/2011 10:24:40
Cidade: Belo Horizonte/MG

Verticalização é polêmica em Montes Claros - O projeto de lei do novo zoneamento de Montes Claros, no Norte do Estado, está gerando polêmica. Segundo o engenheiro Antônio Carlos Moreira Costa, coordenador do curso de Engenharia Civil das Faculdades Pitágoras, a proposta prevê a liberação da construção de edifícios de até 50 andares em bairros localizados na área baixa da cidade. "Ela permite a construção de imóveis com altura de até 700 metros acima do nível do mar, o que vai deixar essa brecha para construtores que poderão construir monumentos de até 50 andares", explica o especialista. o engenheiro participou de audiência pública sobre o assunto na noite da última segunda-feira. A reunião foi requerida pela Comissão de Legislação, Redação e Justiça da Câmara Municipal de Montes Claros. O secretário municipal de Obras, João Henrique Ribeiro, que elaborou a proposta do novo zoneamento, rebate a informação. "No Bairro Ibituruna, por exemplo, serão permitidos prédios de, no máximo, oito andares. Esse processo de verticalização será inevitável", afirma. Segundo o secretário, 90% dos projetos de construções em Montes Claros "são confeccionados por leigos, e não por arquitetos, que, muitas vezes, somente assinam o projeto e, com isso, surgem falhas técnicas nas construções", diz. Durante o debate, a arquiteta Isabela Rebello lamentou que um projeto de verticalização como esse esteja sendo elaborado sem estudo dos impactos ambientais e do trânsito. "Existe risco de estrangular todo o trânsito na área. O Ibituruna não tem infraestrutura para isso e nenhuma avenida para receber o fluxo gerado pela construção de prédios residenciais naquela área. As ruas foram construídas para um fluxo menor", advertiu. Já os coordenadores do Movimento SOS Sapucaia, Soter Magno e Eduardo Gomens, pediram alterações no projeto afim de corrigir falha na lei anterior que permitiu a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros até a Serra do Mal/Ibituruna. "Ao cobrar áreas verdesm o projeto de lei que está sendo apreciado avançou na questão da permeabilidade do solo", diz Eduardo.

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Mensagem N°69535
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 9/11/2011 08:02:41
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de novembro

1879 – Falecem na cidade do Serro, o dr. Pedro Fernandes Pereira Corrêa, em conseqüência de várias estocadas que lhe desferiu figadal inimigo. Nasceu, em Montes Claros de Formigas, a 29 de junho de 1837, filho do alferes José Fernandes Pereira Corrêa e dona Eduarda Maria de Jesus. Cursou na terra natal as aulas primárias e de latinidade regidas pelo professor Antônio Fonseca Ferreira Campanha, seguindo depois para Diamantina, onde se internou no Ateneu São Vicente de Paulo, fundado e dirigido por monsenhor João Antônio dos Santos, futuro primeiro Bispo da Diocese. Nesse educandário foi condiscípulo de Joaquim Felicio e de Couto de Magalhães. Transferindo-se, em 1859, para São Paulo, matriculou-se ali na Faculdade de Direito, graduando-se a 29 de novembro de 1864. Naquela Academia foi condiscípulo e contemporâneo de uma plêiade de jovens talentosos, quase todos dados à boêmia, mas onde não faltavam poetas e tribunos de escol. O que foi como estudante, di-lo Xavier da Veiga: “Entre os estudantes de São Paulo, quer contemporâneos, quer das gerações que o precederam, raros o excederam e não muitos houve que pudessem igualar ao dr. Pedro Fernandes em talento e profícua assiduidade nos estudos. Disponha de inteligência a um tempo vigorosa e brilhante e era verdadeiramente extraordinária a sua aplicação. Dos livros fazia noite e dia os seus companheiros prediletos. Tinha ambição enorme de renome e glória e consciência da energia de suas faculdades intelectuais”.
O mesmo autor traça o retrato do poeta:
“Era o dr. Pedro Fernandes de constituição alta e musculosa, fisionomia leal, modos cavalheirescos de sertanejo inteligente e loquaz, organismo robusto como a própria mentalidade”.
Esta descrição é corroborada pelo dr. Nélson de Senna, com mais detalhes, porque não só possuía uma fotografia de Pedro Fernandes, como pôde colhêr sôbre êle e sua vida valiosos depoimentos na cidade do Sêrro, terra natal do historiador e onde faleceu o poeta:
“Alto, corpolento, musculoso , de saúde rija e constituição forte pelo sangue acaboclado de legítimo sertanejo, que lhe corria nas veias, Pedro Fernandes, com a sua basta cabeleira negra em cachos, os grandes olhos vivos e negros, o semblante moreno pálido, leve bigode e pequeno cavaignac, sempre de óculos escuros, aros de ouro: era ao real o tipo insinuante e simpático, cujos modos francos, mas afáveis, o impunham no conceito dos amigos e do povo como o doutor democrata, eloqüente e ilustrado, a todos encantando com a afluência torrencial de sua palavra, semre que discursava, o que era freqüente, pois tinha um temperamento comunicativo e gostava da boa mesa, de festas e de reuniões”.
Logo depois de formado encetou a advocacia em Diamantina, cidade em que se casou com dona Rermelinda Leopoldina Fernandes em setembro de 1866.
Sôbre a sua atuação como profissional, diz o dr. Francisco Badaró em seu opúsculo Parnaso Mineiro:
“Pedro Fernandes foi uma natureza eminentemente artstica. Como advogado alevantou a tribuna judiciária”.
Advogou em Montes Claros, Diamantina, na Vila do Guaicuí e, por último, no Sêrro. Também exerceu a magistratura em diversas cidades do Norte de Minas, tendo sido Juiz Municipal e de Órfãos em Minas Novas, São João Batista e no Sêrro.
Como poeta, deixou inúmeras produções esparsas em publicações efêmeras, em vários periódicos de Diamantina, no Jequitinhonha, Monitor do Norte, Atalaya do Norte, Voz do Povo, bem como em jornais da Côrte e da Capital de Minas.
A Enciclopédia e Dicionário Internacional de Jackson, na rápida biografia que traça do poeta, embora em dois verbetes, afirma que êle deixou um livro intitulado “Versos”. Se de fato isto aconteceu, certamente não foi editado, pois não há qualquer notícia de tal obra, a não ser a referida citação.
Não se limitou Pedro Fernandes sômente à composição de poesias. Escreveu também, sôbre questões jurídicas, políticas, administrativas e literárias, abordando ainda assuntos folclóricos e históricos em prosa e verso.
Certo episódio acontecido na vida do vate montes-clarense ficou famoso e é ainda hoje relatado por diversas formas, mas ocorreu mais ou menos do seguinte modo:
Logo depois de haver-se diplomado, regressava êle ao torrão natal, quando, ao passar por Conceição do Sêrro, ouviu dizer que, naquele dia, estava sendo julgado determinado criminoso. Por mera curiosidade, encaminhou-.se o poeta, tal como se encontrava, em trajes de viagem, para a casa onde funcionava o Tribunal do júri. Lá chegou no momento exato em que o Juiz perguntava ao réu se tinha defensor. Recebendo resposta negativa, dirigiu-se o Meritíssimo aos presentes e fêz a consulta de praxe, se alguém dentre êles, aceitava o patrocínio daquela causa. Após curto silêncio, uma voz se alteou:
- Eu aceito!
Era o dr. Pedro Fernandes Pereira Corrêa.
Convidado pelo magistrado a tomar assento na tribuna da defesa, o poeta, “pelo seu trajar impróprio do local e do ato (estava de botas, chilenas de prata, pala ao ombro) - diz Nélson de Senna - despertou remoques quando assumiu o patrocínio gratuito do réu indefeso”.
Pediu os autos do processo e nêles leu rápidamente o que podia interessar-lhe.
A acusação, porém, foi a mais tremenda até ali produzida. O representante do Ministério Público começou por reconstituir o crime nos seus mais tenebrosos detalhes, transformando o réu em verdadeiro monstro. “Era aquela causa tão infeliz - asseverava êle - que não conseguira na cidade uma única pessoa que se dispusesse a defendê-la. Fôra necessário - continuava o Promotor na sua exacerbação, um misto de incontido desprêzo e de impiedosa ironia para com o improvisado defensor - que por ali aparecesse um forasteiro que ninguém sabia quem era, de onde vinha, nem para onde ia, a fim de que assumisse temerariamente a aventura de patrociná-la”.
E terminou o terrível Iibelo acusatório, pedindo para o acusado o máximo da pena.
Dada a palavra à defesa, levantou-se o poeta. Suas primeiras palavras foram para uma resposta completa às maldosas insinuações do implacável acusador:
- Quem sou eu? Chamo-me Pedro Fernandes Pereira Corrêa, recém-laureado pela Faculdade de Direito de São Paulo. De onde venho? Do maior centro cultural do País, de onde paitem as benéficas cintilações que se refletem gloriosamente por todo êste imenso Brasil. Para onde vou? Sertão a dentro, ras gand as trevas das iniquidades com a luz da justiça, procurando levar um lenitivo e salvar da ignomínia das perseguições os humildes e desprotegidos.
“. . . e por longas três horas perorou, em belo improviso, emocionando os jurados que absolveram, unanimemente, o réu submetido a julgamento. Tamanho e inesperado triunfo elevou logo o nome de Pedro Fernandes que, na tal sessão, teve ainda de defender vários outros réus que vivamente solicitavam a permanência do poeta por mais alguns dias na cidade em questão”. - diz Nélson de Senna no tomo 2 do Anuário de Minas Gerais, para 1907.
O nome de Pedro Fernandes Pereira Corrêa é um dos que devem ser lembrados e cultuados em Montes Claros, a bendita terra em que nasceu.
Muitas trovas tornaram-se populares e eram cantadas, recitadas ou declamadas em serenatas e nos salões, nas tertúlias tão comuns antigamente. Entre tantas produções, podem ser citadas A Ventania, Consolações, A Cruz da Serra e inúmeras outras. Abaixo vai transcrita uma delas:
Tenho saudades profundas
Daquela noite sombria
Em que seu peito batia,
Em que sua fala sumia
Em doce enlevo de amor:
Era sua voz doce harpejo...
E num súbito desejo,
Rasgamos o véu do pejo
E eu fui.. . beijá-la em tremor.
Era de noite. . as estrêlas
Fulgiam no céu tão belas
Que um clarão na face dela
Veio do céu se estampar!
Com o olhar embevecido,
Me apertando estremecido,
Ela me disse ao ouvido:
“Meu coração quer te amar”.
Oh! doces horas queridas!
Oh! falas enternecidas
Que eu pude então escutar!
Se me embalei nalgum sonho,
Se é desvario medonho -
Não quero agora acordar!
O sonêto abaixo foi escrito já em seu leito de morte, no dia 6 de novembro de 1879 e dedicado à Naná, filha do seu amigo, major Aureliano Campos, falecida a 6 de setembro de 1879:
NANA
Entre nuvens brilhantes adejando,
Do alto da montanha o vôo erguendo,
Como a águia, no sol se embevecendo,
Para os seios de Deus eu vou cantando!
Minhas vestes de candura inda trajando,
E a c’roa virginal nas mãos tecendo,
Pela esfera azulada discorrendo,
Como as nuvens do céu lá fui passando.
No cibório da dor, nem mais um pranto!
Um lamento não quero de saudade
Percorrendo da noite o escuro manto.
Na terra há só mentida felicidade!!
E a vida é pena que disfarça um canto:
Já data o meu viver da Eternidade.
1885 - Em sessão ordinária, presidida pelo tte. Joaquim Alves Sarmento, João Luiz de Miranda é nomeado e empossado no cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros.
1886 - Falece Felicíssimo Teixeira de Carvalho. Foi Tabelião do 2.° Oficio de Montes Claros, tendo desistido da serventia vitalícia.
1891 - Antônio Pereira dos Anjos é nomeado para professor da cadeira de História do Brasil, da Escola Normal de Montes Claros.
1892 - Montes Claros deixa o regime ditatorial das Intendências Municipais e volta ao normal, das Câmaras Municipais, instituído a 1.º de outubro de 1828.
No Paço da Intendência Municipal de Montes Claros, sob a presidência do tte. cel. Celestino Soares da Cruz, estando presentes os intendentes Francisco Cândido de Almeida e José Rodrigues Prates, leu-se e aprovou-se a ata da sessão anterior. Encerrada a sessão, foi aberta a especial para a posse dos vereadores à Câmara Municipal de Montes Claros, segundo determinação do Presidente do Estado. Convidado o Presidente da Câmara e Agente Executivo eleito, dr. Carlos José Versiani, o tte. cel. Celestino Soares transmitiu-lhe a presidência. Passou-se à instalação da Câmara Municipal. Depois de prestarem compromisso e ter sido lavrado o têrmo de posse, tomaram assento os vereadores eleitos: cap. José Filomeno de Araújo, tte. Eusébio Alves Sarmento, Josefino de Oliveira França, Luiz Augusto Durães e Alexandrino Teixeira Souto. Passando-se à eleição para Vise-Presidente da Câmara, foi eleito por unânimidade o tte. cel. Celestino Soares da Cruz. Para 1.° Secretário, elegeu-se o cap. José Filomeno de Araújo e para 2.° Secretário, Luiz Augusto Durães. Posteriormente tomaram posse o vereador Ezequias Teixeira de Carvalho e o 1.º Juiz de Paz, Sylvio Teixeira de Carvalho. O vereador Antônio Soares de Miranda, eleito pelo distrito do Brejo das Almas, deixou de tomar posse por ser cunhado do vereador já empossado, Eusébio Alves Sarmento. O vereador do distrito dos Morrinhos, Josefino de Oliveira França, perdeu o mandato por haver aceitado um emprêgo federal, sendo substituído pelo cap. Camilo Cândido de Lelies.
1936 - Pela lei n.° 3, votada pela Câmara Municipal de Montes Claros e sancionada pelo Prefeito, êste é autorizado a adquirir um terreno para campo de aviação.
- Pela lei n.° 4, por votação da Câmara e sanção do Prefeito Municipal de Montes Claros, é pôsto em concorrência pública o serviço telefônico do município.
1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Qeraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Fôrça Expedicionária Brasileira. Nasceu, em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana. Fêz o curso primário nas Escolas Anexas à Escola Normal de Montes Claros, recebendo a 14 de dezembro de 1935 o diploma de curso primário. Manifestando desejo de servir no Exército Nacional, seguiu no dia 5 de janeiro de 1941 para Belo Horizonte. Conseguiu ingressar, a 1.º de março do mesmo ano, no 10.° Regimento de Infantaria, 2.ª Companhia, sediada na Capital mineira. A 14 de setembro de 1942, era promovido a Cabo. Quando o Brasil rompeu reações com os Países do Eixo, foi êle transferido para São João D’El Rei, para o 11.º Regimento da Infantaria, afim de nêle ser incorporado, o que se verificou a 13 de janeiro de 1944, Servia então no 3.° Batalhão - Companhia de Metralhadora. De São João D’El Rei seguiu para o Rio de Janeiro, a fim de ser incorporadco ao 6.º Regimento de Infantaria. Incorporado à Fõrça Expedicionária Brasileira, seguiu para a Europa com o primeiro contingente. Morrendo em combate, foi seputado no Cemitério Americano de Vada. Em 1945, os seus restos mortais foram trasladados para o Cemtério Militar Brasileiro de Pistóia, Itália, Quadra C. fileira 10 -Sepultura 117. Em janeiro de 1961, seus despojos, como os dos outros pracinhas que ali se achavam, foram removidos para o Monumento Nacional, erguido no Rio de Janeiro.
Em 1945, a Prefeitura Municipal de Montes Claros, prestando justa homenagem ao filho sacrificado em defesa da Pátria, mudou, em solenidade pública, a denominação da rua 15 de julho para a de rua Cabo Sant’Ana.
1948 - Falece, em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emilia Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907.
1961 - Pela lei n.° 533 da Prefeitura Minícipal de Montes Claros, o trecho da avenida Cel. Prates, a partir da praça Dr. Honorato Alves, em direção ao bairro de Santo Expedito, fica denominado Metra Fininha Silveira.

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Mensagem N°69534
De: Arcanjo Data: Terça 8/11/2011 19:01:11
Cidade: M.Claros

Estão atípicas, diferentes, as chuvas deste ano em Montes Claros. Sempre que começa a chover, o tempo esfria, cai para a faixa dos 20 graus, de dia, e a chuva se reduz, quando não acaba. Aqui, todos sabemos - se esfria, não chove. Para amanhã, quarta-feira, quando a temperatura máxima deverá ficar abaixo dos 25 graus, há previsão de mais 10 milímetros de chuva. Mas a temperatura só promete voltar à faixa dos 30 graus na próxima quinta-feira. Sendo assim, é possível que a chuva prossiga pouquinha.Choverá mais quando as chuvas forem chuvas de verão. Como sempre foi.

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Mensagem N°69533
De: César Data: Terça 8/11/2011 18:46:55
Cidade: Montes Claros

Parece que o Natal se antecipou de um mês em Montes Claros. As ruas estão cheias como se fôsse dezembro.

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Mensagem N°69532
De: José Prates Data: Terça 8/11/2011 16:40:26
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O BARULHO QUE PERTURBA

JOSÉ PRATES

O silêncio dos habitantes de Montes Claros, sobre o barulho provocado por carros de som que lhes incomoda nas noites quentes daquela cidade, demorou pouco. As reclamações voltaram agora com insistência porque a barulheira começou de novo, vinda de postos de gasolina que, segundo dizem, se transformaram em ponto de encontro dos carros de som promotores do barulho infernal. Não sei bem o que, de fato, acontece porque me baseio nas reclamações publicadas no mural, que me dão uma noção do problema, segundo a visão dos reclamantes que sentem os seus efeitos. Não querendo ficar baseado, apenas, nos reclamantes muralistas, enviei e-mails para uma amiga e um amigo perguntando sobre o problema. A amiga respondeu-me, simplesmente, que “não é da noite, mas, do dia” o que significa dizer que a barulheira se processa à noite, nas boates e carros de som. O amigo respondeu-me que, “de fato existe verdadeira fabrica de barulho além do permitido, instalada nas boates localizadas na chamada zona de impunidade, atrás da casa de saúde, sem que ninguém tome providências para fazer respeitar o sossego dos outros, inclusive dos doentes internados”. Pode-se, então, deduzir que esse crime contra o meio ambiente é praticado em locais pré-estabelecidos, atingindo as residências circundantes, impedindo o descanso do trabalhador ali residente.e, o mais grave, a comodidade do enfermo na casa de saúde..
Não faz muito tempo, foi em setembro passado que a Polícia Militar publicava nota dando conta da ação comandada pelo Sargento Cesar, contra os poluidores do meio ambiente, levada a efeito pela Patrulha de Prevenção à Poluição Sonora da 11ª. Cia da PM, Munida de medidor de decibéis, a Patrulha verificou o som acima do permitido em lei, autuou o responsável, efetuando sua prisão em flagrante e apreendeu o veículo que estava sendo empregado na barulheira que além de poluir o meio ambiente, também, perturbava o habitante, interrompendo seu sossego no lar. Essa ação policial foi saudada com entusiasmo pelo habitante prejudicado e, por algum tempo, notou-se que cessou o barulho vindo das boates e carros de som. Na ocasião, imaginamos que a ação policial, então iniciada com disposição e sucesso, não viesse morrer ali. Pensávamos que o apoio popular às medidas repressoras, manifesto nas reclamações publicadas diariamente neste mural, viesse incentivar ações repressoras de maneira continua. Aconteceu porem, o que não imaginávamos: não demorou nem dois meses, as reclamações voltaram com insistência, porque, também, com insistência voltou o barulho a incomodar. Infelizmente, isto nos afirma que não existe um interesse forte na repressão, o que permite a ação dos transgressores com total alheamento ao direito de quem quer que seja, mostrando claramente que ignoram a polícia no seu papel de repressora. Por outro lado, a impressão que nos chega é de que não houve, como supúnhamos, uma ação popular, principalmente, dos “amigos do bairro”, sindicatos, Ministério Público e outras associações populares, como acontece em São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades, pressionando as autoridades para uma ação repressora ao abuso dos fabriocantes de barulho.
Ninguém imagina nem supõe que exista um alheamento das autoridades policiais, municipais e do Ministério Pùblico, porque é inadmissível. O que deve existir é o destemor dos contraventores, calejados na agressão ao meio ambiente, que os leva a ignorar as autoridades e sua ação. Nesse caso, é necessário rigor nas ações, sem ferir a lei, é claro, e com respeito ao cidadão.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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