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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°71012
De: Jailton Soares Data: Quarta 11/4/2012 20:08:52
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Max Willian... um ano de saudade de um filho,um irmão, um amigo maravilhoso, que foi tirado do nosso meio de maneira brutal por essa violencia muitas vezes impune como no seu caso. MAX WILLIAN um ser de uma índoli adimiravel respeitador dos valores da vida, teve sua vida seifada por engano no dia 12 de abril de 2011 na bairro santa laura em montes claros quando o confundiram. uma ferida aberta que não se fecha,uma mãe que sofre e chora dia e noite, que não se alimenta nem mesmo o necessário para que não se debilite tanto. é de cortar o coracão ver o sofrimento dessa mãe e de sua filha (irmã de max) que tinha nele o sustentáculo da casa. enfim,toda a familia sente saudades eternas de uma pessoa inesquessível...

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Mensagem N°71011
De: Ucho Ribeiro Data: Quinta 12/4/2012 22:10:44
Cidade: Montes Claros

À minha madrinha Inilta e aos seus filhos, desejo o conforto da poesia do Rosa, na certeza da vida posterior do padrinho Oswaldo Antunes

ALONGO-ME

“O rio nasce
toda a vida.
Dá-se
ao mar a alma vivida.
A água amadurecida,
a face
ida.
O rio sempre renasce
A morte é vida.”

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Mensagem N°71010
De: Carlos Lindenberg Data: Quinta 12/4/2012 14:35:23
Cidade: BH

De Oswaldo Antunes - "doutor Oswaldo", como o chamávamos - não ouso falar mais do que falaram os outros que me precederam. E com propriedade. A dor da perda me impõe o silêncio respeitoso. Direi apenas: "Ao mestre, obrigado. Com saudades." Carlos Lindenberg, desde sempre repórter do JMC, onde recebi de mãos hábeis e inteligência brilhante, o suficiente para seguir em frente.

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Mensagem N°71009
De: César Data: Quinta 12/4/2012 14:25:45
Cidade: Montes Claros

Comentário unânime de dez veteranos jornalistas de Montes Claros, no velório do mestre comum, Oswaldo Alves Antunes, na Santa Casa: não há mais atuação (eficaz) da Polícia em Montes Claros. Todos passaram pela cobertura da área policial nos últimos 40 anos. Alguns, há 50 anos.

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Mensagem N°71008
De: José Prates Data: Quinta 12/4/2012 11:31:23
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Infelizmente, chega-me a notícia da partida do Dr. Oswaldo Antunes para a eternidade. Não digo que morreu porque pessoas como ele não morrem, não desaparecem. Estão sempre presentes na lembrança de todos que o conheceram, que com ele trabalharam ou dele receberam ensinamentos que lhes capacitaram à condução da vida profissional. É-me impossível esquecer aquele dia, na Rua Dr. Veloso, sozinho na redação do O Jornal de Montes Claros, quando chegou o Dr. Oswaldo, jovem advogado, dizendo-se novo proprietário do jornal que estava quase morrendo e que eu, a duras penas, junto com Meira, Andrezzo e Dona Maria, tentava manter vivo. Nós nos alegramos quando sentimos no novo proprietário, ali em nosso frente, manifesto em seu entusiasmo, o propósito de soerguer o jornal. E isto aconteceu, permitindo a Montes Claros possuir uma imprensa de fato, a imprensa que hoje existe, mesmo com a ausência do que foi o “mais” lido.
Trabalhei pouco tempo com o Dr. Oswaldo, mas, nesse pouco tempo, pude sentir a sua competência e honestidade como jornalista. O Jornal de Montes Claros manteve até o fim, a sua imparcialidade, a sua independência, marcas registradas do seu dono. Hoje, depois de tantos anos, ainda continua em mim o jornalismo tipo Dr. Oswaldo que não morreu nem morrerá porque o que aprendemos com ele é eterno e nos faz sentir a sua presença onde quer que estejamos.
À família apresentamos os nossos pêsames, dizendo que sentimos a sua ausência física porque presente ele sempre está em nossa memória.
Um abraço a todos

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°71007
De: Traseunte Data: Quinta 12/4/2012 10:46:21
Cidade: Montes Claros

Surgiu uma nova moda em Montes Claros:escolas estão alargando passeios para estacionamento de carros,motos, bicicletas,enfim,qualquer veículo automotor.O pedestre como sempre,não tem espaço.Quem quiser conferir a moda,basta andar pelos passeios da Escola Normal e Faculdade (...).Fiscalizaçâo nunca acontece.As localizações citadas é de grande movimento.

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Mensagem N°71006
De: Jornalista Manoel Hygino Data: Quinta 12/4/2012 10:13:35
Cidade: Belo Horizonte

Paulo Narciso, o falecimento do Oswaldo Antunes é uma perda para a imprensa de Minas Gerais e para o jornalismo, pela linha de independência e luta pelas melhores causas do país e de nosso povo. Deixe um exemplo de autenticidade , desprendimento e fidelidade aos ideais que abraçou ao longo da carreira. Atenciosamente, Manoel Hygino.

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Mensagem N°71005
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 12/4/2012 10:02:35
Cidade: Montes Claros-MG

Lamentamos o passamento do Jornalista brasiliense das Contendas – Sr. Osvaldo Antunes. Fica difícil falar do Sr. Osvaldo – pois, todos os adjetivos atribuídos a ele já foram mencionados pelos muralistas que me antecederam, mas, um deles se destacava: “corajoso”.Fui ao lançamento do seu livro – A Tempo- li e achei impressionante a vida do menino do arraial de Contendas que virou jornalista. Eu e seu filho Paulo trabalhamos na mesma sala, e nos últimos dias vinha se abatendo devido o quadro clinico do seu pai. Quase todos os dias o Paulinho me transmitia um recado: - “pai quer conversar com você”. Eu posterguei a visita até que não deu tempo. Tenho certeza que na pauta do dedo de prosa estaria a convivência das nossas famílias. Lamento!! Em tempo: Faleceu também Jaime Cruz, pai do jornalista Sidney Cruz. - A todas as famílias, nossas condolências pelo passamento desses dois provedores.

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Mensagem N°71004
De: Estado de Minas Data: Quinta 12/4/2012 10:13:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

Oswaldo Alves Antunes Morreu ontem, em Montes Claros, aos 88 anos, o jornalista Oswaldo Alves Antunes. Nas décadas de 1940 e 1950, foi redator político de O Diário, em BH, ao lado de Edgar da Matta Machado, Hélio Pellegrino, Alphonsus de Guimarães Filho, Otto Lara Resende, José Mendonça, Fernando Sabino e Milton Amado. Em 1951, formou-se em direito e retornou a Montes Claros, assumindo em 1953 o comando de O Jornal de Montes Claros, que se notabilizou por campanhas de reivindicações para o Norte de Minas, como a pavimentação da BR-135, chegada da energia da Hidrelétrica de Três Marias e melhoria de telefonia. Oswaldo Antunes deixa viúva, Inilta Pires Antunes, sete filhos e netos. O corpo será sepultado hoje no Cemitério Parque Jardim da Esperança, em Montes Claros.

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Mensagem N°71003
De: Nilo Pinto Data: Quinta 12/4/2012 09:12:53
Cidade: Montes Claros  País: BR

Meu primeiro patrão, Oswaldo Antunes, no O Jornal de Montes Claros, iniciou na vida jornalística diversos companheiros daqui e da região. Alguns seguiram a carreira (Berguinho, Robson Costa, Paulinho Narciso...), outros tomaram rumos diferentes, novas carreiras, como eu. Todos somos agradecidos eternamente ao Dr. Oswaldo, pela oportunidade de aquisição de conhecimento e calibração no ato de escrever. Isto facilitou - e muito- no enfrentamento de iniciativas e desafios por toda nossa vida. Meus sentimentos à D. Inilta, Marcio, André, Leonardo e aos outros filhos, genros, noras e netos.

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Mensagem N°71002
De: Paulo Veloso Rabelo Data: Quinta 12/4/2012 08:25:04
Cidade: Uberaba/MG

Titulo da notícia: Montes Claros perde o pai de sua imprensa moderna - aos 88 anos, parte Oswaldo Antunes, diretor do lendário "O Jornal de Montes Claros"
Perde Montes Claros e o Norte de Minas uma grande personalidade. Rigoroso, ético,profundo conhecedor do papel da imprensa na vida de uma comunidade,com sua visão de futuro fundou aquele que seria o melhor, e seguramente, o mais honesto dos jornais do interior mineiro.Resistiu o quanto pôde à benesses do poder político, que nos dias atuais avança e domina a maioria dos meios de comunicação do país,para então, num último suspiro, fechar o seu jornal, para não macular a sua história e a de seus colaboradores.Meus pesames à família enlutada e aos que trabalharam e conviveram com ele. atenciosamente Engenheiro agronomo Paulo Veloso Rabelo "Foca" de O Jornal de Montes Claros no ano de 1964, com muito orgulho.

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Mensagem N°71001
De: Isaias Caldeira Data: Quinta 12/4/2012 02:49:02
Cidade: Montes Claros-MG

Cachoeira de hipocrisia

Isaías Caldeira

O Brasil sempre endeusou a cultura da malandragem. Quem, de minha geração, não ria e aplaudia a esperteza de um “Zé Carioca”, malandro sempre disposto a um jeitinho para continuar sem dar se ao trabalho de algum esforço para sua sobrevivência, sob o olhar criativo de Walt Disney? Os malandros do morro, os contraventores do jogo do bicho, os proxenetas e alcoviteiras em geral, tão romanceados pela literatura nacional, de Jorge Amado a Nelson Rodrigues, sempre sob a aura de gente boa, íntegra moralmente, contra um Estado opressor, dirigido por uma elite egoísta e conservadora, contextualizam o pensamento dominante no cenário intelectual brasileiro desde o século passado. Agora, sob os mais variados pretextos, inclusive em nome da santa ética, a mídia nacional volta-se contra um dos ícones culturais que ela tanto acalentou e deu expansão, levando à berra pública , como se maior criminoso do País, a figura de um decano dos jogos de azar no Brasil, o tal Carlinhos Cachoeira, de Goiás, amigo do discípulo de Catão, o eloqüente Senador Demóstenes Torres e outros tantos. Uma geladeira de presente de aniversário é a prova maior de corrupção, aliada às ligações telefônicas interceptadas, onde o moralista Senador se prontificava a defender os interesses do contraventor em votações na Casa Alta. Como se fosse novidade esse entrelaçamento entre o jogo de bicho , seus correlatos e a classe política, tendo por gênesis a cultura carioca, onde tais contraventores lobrigam de conceito invejável junto à população , especialmente entre a classe média e a pobreza, além de responsáveis diretos pelo carnaval , em que se destacam como benfeitores e líderes das comunidades. Goiás e Goiânia não são o Rio de Janeiro. O tal Carlinhos Cachoeira não levou isto em conta e deu-se mal. Ninguém nega os lobbies de banqueiros, com os maiores lucros de todos os tempos no mundo financeiro , de construtoras e empresas poderosas, com seus inúmeros políticos financiados para defender seus interesses no Congresso Nacional, como se isso fosse legítimo, embora em jogo recursos do erário. Demonizam o Senador Demóstenes, mesmo sem uma única acusação de prejuízo ao patrimônio público, embasados tão somente no fato de defender , também, os interesses do contraventor , em sua atuação política. A hipocrisia nacional não tem limites. A moralidade no Brasil é desonesta, pois veste-se segundo o figurino do Poder, usando como instrumento a mídia amestrada e domada à força de verbas publicitárias ou, quando esta ainda guarda alguns pruridos éticos, os interesses de grupos políticos. O Senador Demóstenes apenas revela, com seu comportamento, a crua realidade da política nacional, onde a ética é relativa, e o que conta é o sucesso da empreita, pois feio é perder. Não fosse o vezo moralista do Senador, o que para mim já é motivo de sua condenação, afinal todo moralista é um canalha enrustido, elegeria o dito como ícone da brasilidade, do jeitinho brasileiro de acomodar-se e sobreviver, sempre de olho na casa do vizinho, enquanto o lixo se acumula sob seus tapetes.

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Mensagem N°71000
De: Luiz Tadeu Leite Data: Quinta 12/4/2012 00:54:27
Cidade: Montes Claros/MG

Montes Claros acaba de perder um dos seus mais expressivos homens, que dedicou toda a sua vida ao jornalismo e à vocação de servir. Oswaldo Antunes foi o mestre daquele jornalismo que rimava com idealismo, muito diferente dos "profissionais" da imprensa hodierna. Manejou a arte de escrever com maestria, foi corajoso quando precisava e bondoso quando cabia, tendo formado gerações de jornalistas que encontraram nele a orientação segura e magnânima. Ainda recentemente, em um dos últimos artigos, emitiu sábia opinião sobre determinado assunto, o que, de nossa parte, teve pronto esclarecimento, pois, na essência, combinava com aquilo que imaginávamos. Oswaldo Antunes merece uma homenagem póstuma à altura de seu discernimento, de sua coragem cívica e de seu longevo compromisso com a verdade. Em nome do povo de Montes Claros, lamentando tão prematuro passamento, solidarizo-me com sua família enlutada e decreto luto oficial de três dias. E ainda resta a sensação de que Montes Claros fica a dever muito mais a quem muito a amou, prestando-lhe benefícios indeléveis, destes que o tempo jamais apagará!
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°70999
De: André C. Prates Data: Quarta 11/4/2012 21:27:14
Cidade: Belo Horizonte/MG

Caríssimos conterrâneos, na ultima viagem realizada para Rubelita/MG em 05/04/12 notei que as obras para tampar os buracos na BR 251 estão praticamente concluídas.Em alguns pontos a recuperação não ficou bem feita. (...)

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Mensagem N°70998
De: montesclaros.com Data: Quarta 11/4/2012 23:13:47
Cidade: Montes Claros

"Calar antes do fim" é o editorial que pôs fim à circulação, por 38 anos, d"O Jornal de Montes Claros". É documento impressionante. Único. Extraordinário. Legado a uma cidade. Mais que isso - legado a uma cultura, num determinado momento, e forte o suficiente para demarcar o tempo - em qualquer lugar, em qualquer parte do mundo. Ergueu-se sozinho. Por sua autoridade. Como tal, prossegue, permanente, hirto. (Anos depois de circular na edição que deliberadamente sufocou o jornal, Oswaldo Antunes voltou ao editorial, no livro "A Tempo". Tornou ao momento da decisão. Examinou-a. Altivo e sereno, considerou. É o que se vai ler abaixo, um e outro - ambos nutridos de emoção, à força contida, mas não de toda rebuçada. Talvez tenham sofrido mais os que leram os dois documentos enviados á História, mais do que aquele que os datou e assinou, tão certo estava de sua decisão e da certeza moral que o compelia. São momentos raros na vida dos povos. Existem. Aconteceu perto de nós, e faz pouco tempo).

CALAR ANTES DO FIM


“Felizes por não sermos excessivamente felizes; no barrete da Fortuna, nós não somos o botão.” Shakespeare

Episódios mais poderiam ser relembrados se fosse prudente ampliar o espaço dos rascunhos e o tempo a ser cobrado de possíveis leitores. Prevaleceu o propósito de torná-lo menos enfadonho. A quem interessar, pode ser uma cozinha de jornal em que os assuntos são tratados sem muito raciocínio, ao sabor do tique-taque das máquinas, das conversas e interrupções costumeiras. Poderá satisfazer a curiosidade dos filhos, dos netos e de quem se interessar pela história da família e de sua influência na vida obscura de uma imprensa considerada menor. Resta dizer com findou o sonho de jornalismo quase utópico exercido pelo O JORNAL DE MONTES CLAROS - casa que abrigou a inconformidade dos homens e mulheres que precederam, acompanharam ou antecederam o jornalista, fora e dentro da cadeia dos relacionamentos de origem familiar. E dizer, no fim, o que seria mais apropriado no começo:
- Vim cumprir o meu destino, não vim mandado.
Vadim foi jornalista na conta imprevisível do tudo e do nada. Aceitou grande peso nos ombros mercê de um idealismo talvez insensato, mas também como animal ferido por obsessões ancestrais. Ao atender o pedido dos filhos, do modo como pôde, desaponta-se ao perceber que as brumas do Mistério não foram afastadas nem resolvidas.
A sabedoria mostra tempos de plantar e de colher; há também tempo de prosseguir, assim coma chega o tempo de parar. Fecunda estação da vida havia, circunstancialmente, chegado ao fim para o jornalista, na direção do seu JORNAL. Culpas pelo aparente insucesso? Se houve, não as procura. Sabe apenas que fluiu a quadra propícia, madurou o gesto de resignação. Era já impossível reter nos dedos, embora ainda firmes, a chuva ou a areia, agora soprada pela procela que mudou rumos e impediu a continuidade no velejar. Ante a vontade instintiva de prosseguir na vocação, restava o consolo de haver combatido sem pieguice - como fez o grande mensageiro -, acrescentando, entretanto, não ter a espada perdido o gume, pois apenas se embainhou.
Os sonhos passariam a ser lembranças, dariam vida a coisas inanimadas. À velha prensa Aluzet de Rui Barbosa, de êmbolos e roldanas diariamente lubrificadas que garantiu, durante anos, a circulação do Jornal. Tão submissa e eficiente, parecia velha amiga, adquiriu a personalidade das coisas que se animam na imaginação. Tinha alma feita de ferro e sangue. Mas se tornara obsoleta, por ser sua impressão em plano e o municiamento manual. Para agilizar a tiragem, o jornalista tentou um passo à frente e errou.
Em vez das máquinas em offset e composição pelo processo eletrônico, já recomendadas, optou por impressora tipográfica semi-automática, máquina insubmissa e sem alma; permaneceram também as muitas e pouco eficientes linotipos. A composição computadorizada, incipiente no interior do Estado, provocava o receio de faltar assistência técnica quando se fizesse necessária. Esse erro de diagnóstico levou ao agravamento da crise anginosa e ao sufoco. A feição gráfica, antes razoavelmente boa, perdeu-se no desconhecimento da regulagem de tinta e gravação da impressora insensível, que fora remontado sem a plastia correta, apesar de tempo e dinheiro gastos com técnicos e técnica já superada, de manutenção difícil.
Teria sido possível evitar a queda, buscando, após o erro, o sistema de impressão conveniente?
Sim, mas com necessidade de ajuda, em vão solicitada. O JORNAL, apesar de propriedade particular, era antes de tudo benevolência para com a cidade. O dinheiro, quando houve disponibilidade, fora empregado na aquisição da impressora e de compositoras de linhas e títulos. Proposta de abertura do capital da empresa para novos sócios, ninguém se moveu. Waldyr Senna Batista, auxiliar eficiente em tantos momentos difíceis, estava afastado da direção e fez falta nessa hora. O filho Márcio tentou ajudar, mas carecia, àquele tempo, de experiência maior.
O JORNAL se sustentara, sem ajuda da comunidade, durante 36 anos. Aos olhos de muitos a crise pareceu manha e embromação. Mal sabiam já estar a pequena renda da propriedade particular sacrificada na remuneração dos funcionários, compra de tinta e de papel.
Enquanto isso surgiram dois jornais de boa impressão, já no sistema offset, vindos quase como desaforo. Embora ambos carecessem, no nascedouro, de maior despojamento pessoal dos dirigentes, tinham nitidez de texto e estampas policromas de fazer inveja. Vozearam, ao mesmo tempo, várias estações de rádio e emissoras comunitárias; a televisão invadiu os lares com suas imagens, novelas, noticiário multicolorido. Os sites eletrônicos começaram a aparecer. Ante a representação dinâmica dos fatos e a voz empostada nos aparelhinhos de rádio, pareceu à gente parva que o JMC já não se fazia necessário e cumprira, sem ninguém pedir e por isso nada lhe deviam, o papel de reformador dos costumes quase bárbaros encontrados quando começou.
Faltou, na hora precisa, a compreensão - hoje já despontando, ante a necessidade de um órgão independente - de ser o jornalismo não um oficio meramente técnico, nunca repositório de vaidade, nem simples meio de diversão ou entretenimento, como é, em parte, a televisão. A imprensa escrita exige responsabilidade moral permanente, ao fazer trabalho que é, a cada dia, a edição de um documento; nela se levantam e fixam anseios de progresso individual ou coletivo, e são escriturados os problemas aflitivos que influenciam a evolução da comunidade. Esse jornalismo é, e possivelmente continuará sendo, de insubstituível função social. Mas precisa ser - principalmente agora quando a dubiedade moral apavora - eminentemente ético, apesar da urgência sempre pedida na veiculação da notícia, no comentário dos fatos.
Foi esse o jornalismo proposto ao menino pelo seu sangue e vigorante por mais de três décadas em Montes Claros.
Decidido o fechamento de O Jornal, o editorial de despedida afirmou, sem propósito de retórica, mas lastimosamente:

"Este será o último número do O JORNAL DE MONTES CLAROS, depois de trinta e oito anos de trabalho e bravura invejável. Nosso desejo inicial era calar também e deixar, como quis um grande homem, que o passado enterrasse seus mortos. Mas nos rendemos ao dever de dar aos leitores explicação, mesmo incompleta, das razões que levaram a interromper a circulação do jornal.
Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância imoral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos. Jornal e forma de criar e exercer consciência crítica, em face ao problema de comportamento social que faz a criatura, semelhança de Deus, revoltar-se contra a situação de submundo em que vive. Por isso mesmo, o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, e melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência.
Jornais se sujeitam a depender de situações que os obrigam a não ter idéias nem ideais. Ficam no hiato de sombra onde a liberdade de critica deixa de existir como luz, energia e motor de suas atividades. Nós sempre sustentamos, perante os leitores, a inclinação pela liberdade de expressão - sem a autocensura malandra dos vendidos - como parte inseparável das liberdades cívicas. Há algum tempo o JORNAL DE MONTES CLAROS chegou ao ponto crítico, além do qual, para sobreviver, precisaria abdicar de sua independência. Antes que o pior acontecesse, preferimos encerrar-lhe as atividades. Para um jornal que, durante trinta e oito anos viveu, honestamente, dos próprios recursos de pequena empresa, sem chafurdar-se em interesses mesquinhos, o melhor que decidimos foi calar com honra, em vez de falar sem dignidade e credibilidade. Ao silenciar, com o fechamento do jornal, algumas vozes destemidas que lhe dignificaram a existência, estamos convencidos de que esse silêncio, como o silencio da germinação da vida na História, vai dar ênfase a tudo que o Mais Lido fez em favor da coletividade montes-clarense e norte-mineira. Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam.
Durante esses trinta e oito anos, cometemos imprecisões, aqueles erros a que está sujeita a diuturna atividade de lidar com a versão dos fatos e os interesses das pessoas. Mas esses erros se deveram mais a limitações do que ao desejo de errar.
Não estamos nos despedindo, porque a esperança de uma imprensa livre não acaba. Queremos afirmar a certeza de que o JORNAL DE MONTES CLAROS deixa herança. Fomos, como aqueles que lidam com a esperança do povo, instrumento de revolução nos costumes e no progresso da sociedade montes-clarense, revolução forjada nas oficinas e na redação, sobre as máquinas e as mesas de trabalho. Cumprimos nossa parte no dever que é de todos.
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

***

Transcrito nos anais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais a requerimento, do Deputado Cleuber Carneiro, ele nos enviou mensagem atenciosa junto à cópia do pedido; autoridades e pessoas do povo mandaram mensagens de conforto que mais pareciam condolências. Outras tantas, possivelmente, alegraram-se com o desfecho.
A edição final trouxe, ainda, a carta assinada pelo “discípulo, amigo e admirador Paulo Narciso”, dizendo:
“Os meios de comunicação, como o próprio homem, invariavelmente são a expressão de quem os faz ou de quem os recebe. Têm vida física e, só por isso, podem ter a morte decretada. Só assim desaparecem porque não há força conhecida capaz de sentenciar o fim de uma única idéia: que a resistência é o mais rijo valor de um homem".
E pedia:
"Gostaria de guardar comigo, emoldurados, os originais autografados do editorial de hoje, que não assinala o fim, mas traça os caminhos de um recomeço (...) e é relíquia moral do nosso jornalismo."
E lá, na Rádio 98, está, em local público, emoldurada, disse ele, para voltar à redação, tão logo o JMC volte a circular...
Outra carta, de Inilta com os filhos e netos, acariciando o pai como "ideal a ser seguido pelos filhos, ideal de princípios claros de honestidade, calcados na fé cristã e na vontade de bem servir. Todo fim implica renascimento e temos certeza de que seu ideal germinará em outros corações..."
Obrigado - diria ele -, pela tentativa de conforto moral e a lembrança amena de Charles Chaplin. A felicidade de tentar ajudar tornara-se maior do que a desventura, principalmente por possuir os amigos e a família que tem, aos quais, às vezes parecendo demonstrar menos, dedica imenso apego.

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Mensagem N°70997
De: Adelcio Saraiva Data: Quarta 11/4/2012 08:35:28
Cidade: moc mg

Dia 20 de abril o Grupo de Seresta João Chaves estará completando 45 anos. Hoje, na minha direção, estaremos com intensa programaçao e, neste sabado, dia 14, estaremos na vizinha cidade de Mirabela.

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Mensagem N°70996
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/4/2012 09:16:02
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mulher tem suspeita de doença rara e fatal em Montes Claros. Doença é da mesma família do mal da Vaca Louca - Luiz Ribeiro - Está internada há mais de um mês no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros (Norte de Minas), uma mulher, de 27 anos, com a Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ), doença rara, provocada pelo acúmulo de “príons” (espécie de proteína) modificados. A causa é a mesma do mal da “Vaca Louca” que, nos anos 1990, foi descoberta no Reino Unido, onde provocou as mortes de mais de 100 pessoas e resultou no sacrifício de milhares de animais. No entanto, a infectologista Claudia Biscoto, que atendeu o caso, explicou que, apesar da semelhança na origem, as duas doenças se apresentam diferenças no contágio e na forma clínica. Ontem, a Secretaria de Estado de Saúde também distribuiu nota com o mesmo esclarecimento. A especialista informou que a Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) é uma doença rara em todo mundo – um caso para 1 milhão de pessoas -, incurável e fatal, que ataca o sistema nervoso central. “A transmissão ocorre em procedimentos neurológicos ou em transplantes de córneas”, disse. A mulher internada em Montes Claros, que é natural de São João da Ponte (também no Norte de Minas) começou a apresentar os sintomas em outubro do ano passado, sendo que ela foi submetida a um transplante de córneas em São Paulo há cerca de quatro ou cinco anos. Ainda conforme Claudia Biscoto, a confirmação da doença na paciente foi feita através de exame laboratorial realizado na França. Conforme a infectologista, a mulher apresenta o quadro de demência, espasmos musculares e convulsões, sintomas característicos da DCJ. De acordo com a nota da SES, a Doença de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) ou doença priônica é provocada pelo acúmulo de “príons” modificados. “Os príons são partículas compostas por proteínas normais do organismo, mas ao sofrerem mutações tornam-se patogênicas. O acúmulo dessas proteínas alteradas leva a degenerações das células nervosas, tornando o tecido cerebral de aspecto esponjoso”, diz a nota. Cláudia Biscoto lembra que o Mal da Vaca Louca (v-DCJ) também é uma “doença priônica”, que se apresenta como uma variante da DCJ, que manifesta em bovinos, os quais podem transmiti-la ao homem. Conforme a nota da SES, a Doença da Vaca Louca,quando transmitida aos humanos, "afeta predominantemente pessoas jovens, geralmente com idade entre 16 e 48 anos de idade. Possuiu correlação com o consumo de carne de bovinos afetados”.Por outro lado, lembra a Secretaria de Saúde, em nenhum país das Américas, incluindo o Brasil, houve registro de casos humanos da v-DCJ.

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Mensagem N°70994
De: Enio Data: Terça 10/4/2012 10:30:02
Cidade: M.Claros

Faleceu na madrugada de hoje Jaime Rebello Neto, Filho do ex prefeito Antonio Lafetá Rebello. O velório está acontecendo na Santa Casa e o sepultamento será as 17h.

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Mensagem N°70993
De: Alberto Sena Data: Terça 10/4/2012 09:44:19
Cidade: Montes Claros/MG

Vamos jogar finca? (Ou viagem por meio dum “buraco de minhoca”) - Alberto Sena - Depois de descoberto o potencial elástico dos fios de lembranças, podendo puxá-los de todo jeito ou até mergulhar por dentro deles, a impressão é de que são como os “buracos de minhoca” buscados pelos cientistas espaciais na tentativa de encontrar meios mais práticos, curtos e rápidos de explorar o universo. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°70992
De: Raphael Reys Data: Terça 10/4/2012 09:44:41
Cidade: Montes Claros/MG

A história do menino pelau - Como até as pedras se encontram, estive no Quarteirão do Povo para dois dedos de prosa com a dupla dos setentões dessemelhantes de Moc City. Um, o lobo urbano Ronaldo Toffani, cobra mais do que criada na escola da vida. O outro, um exemplo de cidadania e de honradez, o pecuarista e cinéfolo Gegê Gomes. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°70989
De: Juliana Soares Lopes Data: Segunda 9/4/2012 21:15:45
Cidade: M. Claros

Boa noite! Eu sou tia de Max William, jovem assassinado por engano no bairro Santa Laura em 12/04/2011. Como estará completando um ano de sua morte em 12/04, próxima quinta-feira, gostaria que vcs, se possível, fizessem uma reportagem sobre o caso, pois mesmo transcorrido todo esse tempo,não obtivemos nenhum tipo d e resposta concreta por parte das autoridades. Estaremos realizando uma missa pelo primeiro ano da ida do nosso querido Max no dia 12/04, às 19:00 hs na Igreja de Santa Laura, onde ele frequentava e após a celebração, estaremos em caminhada, fazendo um protesto pacífico pelas ruas do bairro. Minha irmã, mãe de Max, todos os dias chora a morte do filho e visita diariamente a sua sepultura no Jardim da Esperança. (...)

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Mensagem N°70988
De: Andréa Machado de Andrade Data: Segunda 9/4/2012 15:42:20
Cidade: Belo Horizonte/MG

Falar do vovô é voltar à minha infância e adolescência e lembrar de muitos bons momentos em família. Sou Andréa, segunda neta de Aroldo e Lourdes, e filha de Layce e Machado. Lembro-me bem do vovô, contando que mamãe queria muito ter a honra de lhe dar a primeira neta, porém, coitada, engravidou pouco depois da minha tia Terezinha (esposa de Raymundo), fato que a deixou inconformada, mas sem perder as esperanças de que a sorte poderia estar do seu lado. Quando tia Terezinha sentiu as primeiras contrações, minha mãe correu para a Santa Casa, de mala e cuia, procurando o vovô e dizendo que havia chegado a hora. Ele, com aquele jeito calmo e seu sorriso maroto, fez um carinho na barriga da minha mãe e disse que ela poderia voltar depois de um mês. E assim foi, e, exatamente 32 dias após o ocorrido eu nasci.
Depois de mim foram mais quatro partos e nasceram Igor, Rogério, Adriana e Juliana. Todos os partos feitos pelo meu avô, o que sempre achei o máximo. Na escola, ficava toda orgulhosa quando meus amigos contavam que o vovô havia feito o parto da mãe deles. Ah, muitas vezes surgiam aquelas histórias de o bebê estar sentado e o vovô, habilidosamente, conseguir colocá-lo na posição ideal para nascer. Eu achava aquilo sensacional, parecia uma mágica! Me recordo, como se fosse ontem, do vovô indo para a Santa Casa no seu Dodge Dart enorme, que parecia ainda maior quando dirigido por ele, tão pequeno - dava a sensação de que ele não enxergava nada à sua frente, pois sumia dentro do carro.
Ia à casa do vovô com frequência (ao lado do Automóvel Clube) e era uma casa bem movimentada, com minha avó, Lourdes, falando alto, contando casos, e meus tios ouvindo Beatles, Pink Floyd, Jethro Tull, Rolling Stones... Parece que foi ontem! O consultório dele era ao lado da casa, tipo um anexo, e eu adorava lá entrar e vê-lo todo de branco, esperando a próxima paciente. Ele atendia da mesma forma as pacientes que tinham condições financeiras e aquelas que não podiam pagar pela consulta. Às vezes, recebia como pagamento doces, cachaça, frutas, mas não se importava, dava um sorriso, agradecia-lhes, e estava tudo bem. Ele também salvou muitas parteiras, pois, na época, em que alguns partos ainda eram feitos em casa, às vezes esses se complicavam e elas apelavam para o vovô, sempre disposto a ajudá-las.
Ainda me perseguem na memória as imagens de nossas viagens de férias a Salvador. Que delícia, a família toda reunida, o encontro com os tios, primos, e com minha bisavó Lulu, que víamos uma vez por ano, o apartamento da Pituba, a casa de praia do meu tio Luizernando, as farras, as brincadeiras, os jogos de War até de madrugada, os livrinhos de cowboy do vovô Aroldo, oh! Fui algumas vezes com ele de carro para Salvador e a viagem, apesar de longa, era divertida, com a vovó Lourdes falando sem parar. Às vezes chegávamos em Salvador tarde da noite, mas, antes de irmos para casa, parávamos na orla, descíamos do carro e ficávamos ali, respirando fundo para sentir o cheiro do mar. Só depois disso é que o vovô dizia: chegamos!
É impossível falar do vovô sem lembrar do meu pai. Os dois eram mais do que sogro e genro, eram amigos, confidentes e pareciam pai e filho. Só divergiam na política, um era MDB (vovô) e o outro ARENA, mas cada um respeitava muito a opinião do outro e este assunto nunca interferiu na amizade. É impossível falar do vovô sem lembrar do meu pai. Os dois eram mais do que sogro e genro, eram amigos, confidentes e pareciam pai e filho. Só divergiam na política, um era MDB (vovô) e o outro ARENA, mas cada um respeitava muito a opinião do outro e este assunto nunca interferiu na amizade.
Vovô era dedicado à medicina, comprometido com suas pacientes , afetivo e carinhoso com a família. Era humilde, sincero, generoso e, com seu jeitinho especial, estava sempre pronto para ajudar quem quer que seja. Que saudades, meu avô! Quando ele saía de casa para ir para o hospital sempre dizia: vou operar. Porém, um dia, disse a mesma coisa, mas na verdade ele é quem seria operado e depois disso nunca mais voltou. Na noite em que faleceu ele estava em BH e minha mãe o acompanhava. O telefone de casa tocou várias vezes e eu fiquei ali, sem coragem de atender, com medo da notícia que poderia vir do outro lado, principalmente porque era carnaval. Estava louca para acabar o carnaval daquele ano, pois o vovô sempre dizia que tinha nascido no carnaval e morreria no carnaval. Não deu outra e, para nossa tristeza, ele estava certo...
Vovô Aroldo, que saudade!

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Mensagem N°70987
De: Marcelo Data: Segunda 9/4/2012 08:32:49
Cidade: MOC

bom dia, acaba de acontecer acidente horrivel na rua juramento proximo ao posto de gasolina

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Mensagem N°70986
De: moradores vila regina Data: Domingo 8/4/2012 21:10:23
Cidade: montes claros

O mau cheiro já começou aqui no nosso bairro exatamente as 21:00.Temos de fazer alguma coisa, ou então o ministerio público ser acionado, a população está sofrenfo com o fedor da ETE.

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Mensagem N°70985
De: Roy Chaves Data: Domingo 8/4/2012 20:04:06
Cidade: Montes Claros

Faleceu na madrugada deste Domingo de Páscoa Dona Albertina. É mãe de Garrinchinha (Neidson Custódio) e foi durante varias gerações a torcedora mais fervorosa do Ateneu. Residiu durante muitos anos na sede do clube no Bairro São José onde fez muitas amizades em diferentes gerações.

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Mensagem N°70984
De: letticia Data: Domingo 8/4/2012 12:51:00
Cidade: montes claros mg  País: brasil

Aqui na avenida João XXIII a placa do UAI caiu em cima de um fiação , a fiação era de uma rede telefônica não sei se a placa já foi retirada e não ouve danos maiores minha mãe trabalha na Santa Casa e ficou abismada pelo fato do alagamento.

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Mensagem N°70983
De: Pedro Data: Domingo 8/4/2012 12:50:04
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Aqui no bairro Morrinhos, rua Conego Chaves, ficamos sem energia elétrica por mais de 12 horas. Ligando para a Cemig desde ontem as 18:00 horas. Só hoje depois de 09 horas da manhã a energia foi restabelecida. Absurdo! Os funcionários da empresa quando chegaram resolveram o problema em 10 minutos. Porque não vieram antes? Que descaso. Cobram taxas altissimas, inclusive tem reajuste previsto para esse mês. Ficamos a mercê de serviços de péssima qualidade prestados por essas empresas que detém o monopólio.

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Mensagem N°70982
De: Manoel Data: Domingo 8/4/2012 10:09:52
Cidade: Montes Claros/MG

Desde ontem a noite,o bairro Morada do Sol está sem energia.A Cemig esteve no local agora de manha,mas a energia ainda não foi restabelecida.Algumas luzes funcionavam e outras não,e agora apagou tudo geral.Será que a Cemig vai dar um desconto nas nossas contas pelo transtorno causado,e pela demora no retorno do fornecimento de energia???Isso é uma vergonha,com tantas taxas e impostos que pagamos.

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Mensagem N°70981
De: José Prates Data: Domingo 8/4/2012 08:49:02
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

O ovo de Páscoa veio longe

José Prates

Vem de muito longe a tradição do Ovo como presente entre amigos. Na Páscoa, a celebração do sofrimento e angustia de Jesus Cristo, na crucificação imposta por Anás e Caifás que temiam seu poder, é uma ocasião que os cristãos têm para refletir sobre o significado da vida e do sofrimento de Jesus. Quase ninguém, eu penso, sabe a relação entre a celebração do impiedoso ato de crucificação de Jesus, com o hábito de presentear os amigos com Ovos de chocolate que tomou o nome de Ovos de Páscoa.
O Ovo, como presente, vem de muito longe. Vem do tempo em que o próprio Cristianismo ainda não existia. Não era, portanto, uma comemoração da Páscoa, mas, da chegada da primavera, a estação festiva no continente europeu. Em muitos lugares costumavam enfeitar os ovos com desenhos de plantas floridas ou então com motivos naturais. Outros, porem, preferiam cozinhar o ovo junto a algumas ervas, acrescentando-lhes corantes naturais para um aspecto agradável ao presente. Esse costume atravessou o tempo e manteve-se vivo e quase inalterado entre as populações pagãs que habitavam a Europa, durante a idade média. Nesse período, em MUITOS lugares eram realizados rituais de adoração à Deusa da Primavera que em suas representações apresentava-se como uma mulher bonita, sensual, que observa um coelho saltitante, tendo nas mãos um ovo colorido. Essa imagem é a conjunção de três símbolos que sintetizam a fertilidade: a mulher, o ovo e o coelho.
Nas pesquisas que fizemos sobre o Ovo de Páscoa, encontramos a entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs, desde a organização do Concilio de Niceia em 325 d.C. ou seja, no inicio da criação da Igreja Cristã. Nessa ocasião, diz a historia que os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu numero de fieis, por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a alguns eventos relacionados ao ideário cristão. Naquele tempo, havia o costume entre os pagãos de oferecerem aos amigos e familiares, como presente, em ocasiões especiais, um ovo enfeitado. Foi daí que surgiu a idéia que se concretizou e tornou-se hábito comum entre os cristãos, presentear os amigos, durante a páscoa, com um ovo especial, no qual era pintada a figura de Jesus no Calvário. A história diz que no auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada, costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus parentes e amigos com ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Demorou muito até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate. Pra isso foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano, produtor do cacau. Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a idéia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau, também, reforçou o ideal de renovação mundial.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°70980
De: pedro Data: Domingo 8/4/2012 00:10:00
Cidade: montes claros

estive no bretas- sao jose no momento do temporal. a frente do supermercado ficou totalmente alagada, ninguem saía do supermercado e a água começou a entrar.Dois carros ficaram no meio do alagamento e a água chegou aos motores, várias motos caíram na água jogadas pela correnteza, muitas sacolas de lixo flutuavam pela água. (...)

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Mensagem N°70979
De: Wladimir Data: Domingo 8/4/2012 00:08:45
Cidade: Montes Claros

Aqui na Rua São João (todos os santos) houve uma queda de arvore sobre rede eletrica, ninguem se feriu!!

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Mensagem N°70978
De: Adilson do taxi Data: Sábado 7/4/2012 20:43:47
Cidade: Porteirinha/mg

Caiu uma boa chuva em porteirinha as 17;30 , chuva forte , por quase uma hora , seja bem agua santa !!!

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Mensagem N°70977
De: Hoje em Dia Data: Sábado 7/4/2012 20:19:06
Cidade: BH

Temporal derruba palco de Michel Teló no Norte de MG - Shows de abertura da Festa Sertaneja, que também teria Cláudia Leite, foram adiados Girleno Alencar - Um forte temporal seguido de rajadas de vento registrados no final da tarde deste sábado (7) em Montes Claros, no Norte de Minas, derrubou o palco onde o cantor Michel Teló se apresentaria a partir das 19h30, na abertura da Festa Sertaneja. Seria seu primeiro show no Brasil depois de retornar da Europa. A cantora Cláudia Leite se apresentaria em seguida.Os organizadores adiaram o espetáculo, mas a nova data ainda não foi definida. Ela depende da agenda dos artistas. Os ingressos, no valor de R$ 40 a R$ 80, esgotaram-se.O cantor Michel Teló estava em Montes Claros na hora da chuva, que ainda derrubou o som montado para seu show e a cobertura do camarote Madre, exclusivo para quem tem abadá. A energia elétrica no Parque João Alencar Athayde caiu.O temporal surpreendeu os montes-clarenses, que nos últimos dias enfrentaram temperaturas de até 34 graus. O dano mais grave ocorreu na Santa Casa, onde o setor de raio-x foi inundado e a água quase provocou um curto-circuito. O hospital é o maior do Norte de Minas.No bairro Santa Rita, a água chegou a dois metros de altura dentro das casas, deixando os moradores desesperados. Na rua Carandai, a ventania levou telhados de amianto. Na rua General Carneiro, uma frondosa árvore caiu sobre uma empresa na esquina com a rua Cônego Chaves, deixando o trânsito em meia-pista.

Estado de Minas - Tempestade derruba palco de Michel Teló e Claudia Leitte e show é cancelado Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Uma chuva acompanhada por forte ventania estragos, no final da tarde e início da noite deste sábado, em Montes Claros (Norte de Minas). A tempestade acabou derrubando o palco armado para o show do cantor Michel Teló e da cantora Claudia Leitte, no Parque de Exposições da cidade. Com isso, o show, que estava marcado para este sábado no evento “Folia Sertaneja”, foi cancelado.Os organizadores anunciaram que já acertaram com os artistas a remarcação do espetáculo para outra data e que as pessoas que compraram ingressos e “abadas” não ficarão no prejuízo. Ainda conforme os organizadores, no momento da chuva, os músicos faziam um ensaio no palco. No entanto, eles deixaram o local a tempo e ninguém se feriu.A tempestade durou cerca de 40 minutos. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu cerca mais de 100 chamados. Além dos danos provocados pelo vento forte, várias casas foram inundadas.Mas, não houve registros de famílias desalojadas ou desabrigadas. Não houve vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 20 árvores foram derrubadas e atingiram a rede elétrica, residências e muros de casas em diversos bairros.

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Mensagem N°70976
De: Carlos Data: Sábado 7/4/2012 20:12:51
Cidade: M. Claros

Na região central de Montes Claros chegou a chover 60 milímetros. Trinta vezes mais do que os 2 milíimetros previstos pela meteorologia.

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Mensagem N°70975
De: Gerson Data: Sábado 7/4/2012 18:47:38
Cidade: Montes Claros

Uma das principais avenidas do bairro Morada do Parque ( Corinto Crisóstomo Freire) está completamente alagada. A avenida sempre enfrentou esse tipo de problema, os moradores sempre reclamaram e a prefeitura nunca fez nada...lamentável!

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Mensagem N°70974
De: Diego Data: Sábado 7/4/2012 18:39:09
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Aqui no bairro morrinhos em montes claros choveu muito forte os viadutos aqui da região encheram de agua, e a Padaria (...) na Melo Viana caiu a sua pilastra com o seu eslogam que caiu no meio da rua causando um congestionamento não muito grande, e estamos aqui neste momento sofrendo com a falta de energia nas ruas e nas casas.

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Mensagem N°70972
De: Custódio Data: Sábado 7/4/2012 18:00:04
Cidade: Montes Claros

A chuva cessou. Tenho uma visão privilegiada sobre a cidade. Vejo que o vendaval (não teria sido um vendaval?)rumou na direção norte, para Mirabela, Brasilinha, Lontra e Januária. Restou uma camada de nuvem sobre os montes claros, nossa cordilheira, onde ainda chove, e sobre os quais, montes claros, os raios ainda se dispersam, soberanamente. A tarde quis retornar, mas o manto da noite exerce seu poder, e cai,desce, pousa, para instalar a noite antiquíssima, de que nos fala o poeta do Tejo. (Perdoai-me. Poesia e chuva andam juntas. Vou buscá-la na memória, e servi-la, com o que resta da chuva que acabou de passar:


Vem, Noite antiquíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio. Noite
Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito.

Vem, vagamente,
Vem, levemente,
Vem sozinha, solene, com as mãos caídas
Ao teu lado, vem
E traz os montes longínquos para o pé das árvores próximas.
Funde num campo teu todos os campos que vejo,
Faze da montanha um bloco só do teu corpo,
Apaga-lhe todas as diferenças que de longe vejo.
Todas as estradas que a sobem,
Todas as várias árvores que a fazem verde-escuro ao longe.
Todas as casas brancas e com fumo entre as árvores,
E deixa só uma luz e outra luz e mais outra,
Na distância imprecisa e vagamente perturbadora.
Na distância subitamente impossível de percorrer"

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Mensagem N°70971
De: William Data: Sábado 7/4/2012 17:44:28
Cidade: moc

Aqui no Santos Reis a chuva foi feroz. Trazendo a tona uma triste realidade de nossa cidade... A falta de estrutura e sujeira... De qualquer forma seja bem vida...

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Mensagem N°70970
De: Albert Data: Sábado 7/4/2012 17:25:37
Cidade: Montes claros

As ruas do bairro santo expedito estão parecendo uma lagoa,com essa forte chuva que cai agora, nos vemos lixo e sujeira como se fossem barcos a deriva...(triste comparação)bueiros sujos e a falta de educação de muitos contribuem para esse mal.

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Mensagem N°70969
De: Custódio Data: Sábado 7/4/2012 17:20:11
Cidade: M. Claros

Já estou aqui para me retratar e, talvez, completar. A chuva náo veio assim tão boazinha, como supus. Ela continua. Esteve furiosa por uns momentos, parecendo coisa lá dos ianques, capaz de levantar vacas nas roças, caminhões nas estradas, casas nas cidades. Ventou muito,relampejou demais, empurrou cadeiras na varanda, derrubou cestos de lixo, inundou a sala, por baixo do vidro. Que importa! É a chuva, que tanto pedimos. E ainda não parou. As luzes da cidade se acenderam, e ela prossegue, mais compenetrada, agora.Ouviremos falar em enchentes?

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Mensagem N°70968
De: Custódio Data: Sábado 7/4/2012 16:51:47
Cidade: Montes Claros/MG

Bem, desta vez a meteorologia acertou e a chuva barulhenta que agora cai - acompanhada de forte ventania e granizo salva a Semana Santa de acabar sem chuva - chuva que é da tradição nesta época. Mais: assinala a entrada efetiva, entre nós, do Outono, que é a estação que leva do Verão ao Inverno. Pela previsão, o dia teria 2 milímetros de chuva. Mas o intenso sol e calor foram substituído por nuvens vindas da parte sul, algo súbitas, que em pouco tempo cobriram toda a visão da cidade. Veio a chuva lateral, conduzida por trovões e algum granizo. Ventos, muitos ventos. A cidade sumiu na cortina de chuva e raios piscavam sobre ela. Para o domingo da Ressurreição, há uma previsão de 9 mil[imetros de chuva. Oxalá caia.(Fiz a nota, e a chuva lá fora prossegue, mais barulhenta do que pede o modesto receituário nosso, de pedir uma chuva calma e santa, para fechar a Semana Santa. Ainda assim, louvada seja a Chuva).

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Mensagem N°70967
De: Albert Data: Sábado 7/4/2012 16:43:31
Cidade: Montes claros

Chove nesse momento em montes claros, graças a Deus ira amenizar esse calor do sertão

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Mensagem N°70966
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 6/4/2012 20:14:36
Cidade: Montes Claros-MG

Triste cena em plena Sexta-feira Santa. - Enquanto um show evangélico reunia adeptos dentro da Praça de esportes e acontecia a procissão do Senhor Morto acompanhada por católicos pelas ruas de Montes claros – quatro jovens, sendo três meninas e um menino desciam a rua Cel. Joaquim Costa visivelmente bêbados cantando musicas com letras nada atraentes. Um detalhe: duas delas levam a mãos garrafas de Vodka. Não os culpo pela atitude – acho que a falta de respeito a esta data em que os cristãos celebram a paixão, crucificação, morte de Jesus Cristo é justamente a falta educação religiosa. Pela a aparência física e do vestuário, são adolescentes de classe média/alta.

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Mensagem N°70965
De: Fátima Data: Sexta 6/4/2012 20:26:02
Cidade: MOC

Não respeitam nem o dia santo. Carros "usinas de som" desfilam aqui no Major Prates bem perto do posto policial. Incomodam muito com a certeza da impunidade.

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Mensagem N°70964
De: Igor Data: Sexta 6/4/2012 18:13:42
Cidade: Montes Claros

Viram o arrebol de agora à noitinha por sobre o Morro dos Dois Irmáos, existindo apenas na casca? "São duas flores unidas/São duas rosas nascidas/Talvez do mesmo arrebol..- Castro Alves" Arrebol:Cor avermelhada das nuvens quando nasce ou se põe o sol.

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Mensagem N°70963
De: Luciana Ramos Data: Sexta 6/4/2012 09:05:25
Cidade: Janaúba/MG  País: Brasil

Outro homicídio em Janaúba! Quando meu Deus, o terror irá acabar em nossa querida Janaúba? Ontem mais um jovem conhecido por Nene, arbitro do campeonato mais famoso de Janaúba, o do Caiçara Praia CLube foi morto a tiros...até onde vai chegar essa violência? Que Jesus Cristo nos proteja!

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Mensagem N°70962
De: ? Data: Quinta 5/4/2012 22:23:06
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Hoje dia 05/04 as 19:00h acaba de ocorrer um homicídio no bairro Independência, 1 homem morreu e outro foi levado em estado grave para o hospital. 2 homens em uma moto atiraram contra as vítimas na rua imperatriz Leopoldina. (...). O homem falecido tinha acabado de sair da cadeia (...) É lamentável para o bairro, acabamos de viver um trágico acidente no dia 03/04 , onde uma criança de 06 anos foi atingida pelo ônibus, culpa da má sinalização da rua Imperatriz Leopoldina e agora acontece mais um homídio no bairro.Nos moradores nos sentimos amedrontados e pedimos mais segurança por parte da polícia.

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Mensagem N°70961
De: Fernandes Data: Sexta 6/4/2012 02:14:45
Cidade: Monrtes Claros

Se dia 05/04 pela manhã foi postado aqui no montesclaros.com que já são 25 assassinatos em Montes Claros, acrescento mais um dando 26. Fato ocorreu na Av. Imperatriz Leopoldina, no Independência na noite de quinta-feira 05/04 por volta das 20:30.Um homem, que pelo que soube da vizinhança, tinha saído ontem como folga de Páscoa do presídio. Uma outra pessoa que não tinha nada haver mas estava próxima ao falecido também foi baleada.

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Mensagem N°70960
De: Junior Data: Quinta 5/4/2012 19:02:04
Cidade: Montes Claros

Acaba de matar mais um no bairro Independência, parece que foi uns 5 tiros...

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Mensagem N°70959
De: Tereza Data: Quinta 5/4/2012 23:49:36
Cidade: M. Claros

Quase madrugada da Sexta-feira da Paixão. E no triângulo da impunidade tudo segue do mesmo jeito, com os carros usinas de som fazendo e reprisando o que querem, livremente, sem risco algum, para eles. M. Claros, infelizmente, transforma-se numa Cidade sem Lei, com absurda queda de qualidade de vida da população - de todos, e principalmente em área hospitalar. (...) A Patrulha do Silêncio é uma mentira, a Secretaria de Meio-Ambiente é pura ficção, drenando o dinheiro dos impostos sem qualquer resultado. Os políticos, estes estão protegidos, confortavelmente instalados e protegidos nos seus condomínios de luxo, seguros de tudo e protegidos do barulho (...)

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