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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°78615
De: Carlos Antonio Data: Quinta 18/9/2014 17:34:27
Cidade: Moc

Fogo na serra, estava na minha construção no pé da serra quando eu vi uma pessoa de camiseta verde desendo correndo pegou uma moto preta que estava escondida no mato e em seguida comesou o fogo.

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Mensagem N°78614
De: sergio Data: Quinta 18/9/2014 16:40:26
Cidade: moc

Neste momento o parque da sapucaia e a serra do mel era sendo consumido pelo fogo. Segundo o IEF bombeiros já foram acionados e por falta de veículos a brigada do Lapa Grande e os agentes do IEF não podem fazer nada(informação me passada na sede do IEF)...

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Mensagem N°78613
De: Moradora Ibituruna Data: Quinta 18/9/2014 16:02:13
Cidade: MONTES CLAROS  País: brasil

estou vendo um foco inicio de incendio na serra ibituruna, nossa... vai acabar com a serra, perto das torres .alguem pode fazer alguma coisa.

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Mensagem N°78612
De: Manoel Hygino Data: Quinta 18/9/2014 08:46:01
Cidade: Belo Horizonte

Chico Xavier está firme

Manoel Hygino - Hoje em Dia

No princípio, era o verbo. E o verbo – além de sinônimo de palavra – é tão importante que teologicamente identifica a segunda pessoa da Santíssima Trindade, encarnada em Jesus Cristo. É altíssima, portanto, a importância da palavra, do verbo.
Pois um depoimento que teria sido dado, informalmente, por Chico Xavier, durante jantar em sua casa em Uberaba, em 1986, serviria de introito, com a devida vênia, para este comentário sobre um livro publicado sob o título de “Não será em 2012”.
Os autores são Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, que não conheço o trabalho, não consegui sequer um exemplar, até porque não dispunha de referência sobre a editora, sua localização e data de lançamento. No entanto, como o tema serviu à produção de um filme – “Data Limite – Segundo Chico Xavier”, com direção de Fábio Medeiros e codireção de Juliano Pozati e Rebeca Casagrande –, o assunto ganhou dimensões pela reportagem assinada por Ana Elizabeth Diniz.
Segundo Geraldo Lemos Neto, um dos escritores, “Chico Xavier nos informou que havia dado à humanidade terrestre um período extra de tempo de 50 anos a partir do momento em que o homem pisou pela primeira vez na lua, em julho de 1969”.
Constituía uma previsão e um alerta do médium de Pedro Leopoldo: “O que a raça humana e, principalmente, as nações mais poderosas e desenvolvidas do mundo fizeram neste período que se encerra em 2019, é que atestará a capacidade de nos desenvolvermos mais rapidamente e em paz a caminho de uma comunidade interestelar, gerando avanços ainda inimagináveis numa sociedade mais fraterna e mais justa, num mundo em regeneração”.
Há sempre um mas. Este aparece no texto seguinte: “Caso contrário, atrasamos o nosso passo evolutivo com um conflito nuclear de consequências arrasadoras e imprevisíveis”. Isto é, o futuro do planeta e de tudo que nele existe está atrelado às decisões que o homem tomar.
O coautor do livro resume: “Se passarmos esse prazo de 50 anos, sem nos lançarmos à terceira guerra mundial, então entraremos em um glorioso período de desenvolvimento acelerado, conquistando conhecimentos mais largos sobre nossa existência e integrando-nos definitivamente com a comunidade das civilizações extraterrestres mais evoluídas do que nós, absorvendo os ensinamentos e recebendo delas uma imensa e inimaginável cooperação”.
Os anúncios e advertências de Chico Xavier, pela credibilidade que ele tem e merece, devem ser analisados com isenção e bom senso. Os norte-americanos insistem em que não há seres de outros planetas a visitar-nos, o que contrasta com as ideias de conceituadas personalidades.
O ET de Varginha poderia ser uma notável realidade. Os exibidores de cinema poderão retirar das prateleiras os velhos filmes de viagens interplanetárias e levá-los às televisões.
Chico comentou: “fazemos parte de uma família universal e não somos o único mundo criado pro Deus”, e “Irmãos de outros planetas mais evoluídos terão permissão para nos apresentar abertamente”. É assunto muito próprio para Fernando Guedes de Melo.

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Mensagem N°78611
De: Estado de Minas Data: Quinta 18/9/2014 09:51:20
Cidade: Belo Horizonte

Professor de história é agredido por adolescente na escola - O jovem não é aluno da escola, mas entrou na sala para atacar uma estudante. Ele foi contido pelo professor, momento em que houve a confusão - Luiz Ribeiro - Um professor de História foi ameaçado e agredido com um soco por um adolescente dentro da escola onde leciona em Montes Claros (Norte de Minas), na quarta-feira. O fato aconteceu na Escola Municipal Neide de Melo Franco, na Vila Anália, Região Norte da cidade. Conforme boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o adolescente, que não é aluno da escola, entrou no educandário e se aproximou de uma sala de aula. Na sequência, tentou cortar o cabelo de uma aluna com uma tesoura e também passou a incomodar os outros estudantes, jogando objetos na sala de aula.
Um aluno reagiu e lançou uma caneta em direção ao adolescente, que tentou invadir a sala de aula. Ele foi contido pelo professor de Historia, que, na sequência, caminhou rumo à sala da diretoria da escola, para que tomada alguma providência.
Nesse instante, o professor - que pediu para não ser identificado - foi ameaçado e agredido com um soco na altura do peito pelo adolescente invasor, que, logo em seguida, fugiu, sem deixar pistas. Conforme a PM, o mesmo garoto já tinha provocado confusão na Escola Neide de Melo Franco em diversas outras ocasiões, com ameaças aos alunos e professores, prejudicando o andamento das aulas.

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Mensagem N°78610
De: Helena Data: Quarta 17/9/2014 23:05:09
Cidade: M. Claros

(...) som alto novamente no triangulo da impunidade, neste momento.(...) Uma banda se apresenta em ambiente sem qualquer tratamento acustico, portanto inadequado, e toda a vizinhança volta a sofrer, em área hospitalar. O pesadelo está recomeçando, mais uma vez (...). Pedimos a atuação da PM e demais autoridades para podermos descansar. É fácil identificar o estalecimento transgressor, mais que reincidente em promover barulho que ultrapassa em muito os seus limites . (...) até quando vamos implorar pelo cumprimento das leis?

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Mensagem N°78609
De: Ministério Público Federal em Minas Gerais Data: Quarta 17/9/2014 14:16:33
Cidade: BH

Empresário e ex-prefeito são condenados a 4 anos e 2 meses de prisão - Réus desviaram verbas da Funasa destinadas a obras para controle da Doença de Chagas - Montes Claros. O Ministério Público Federal (MPF) obteve mais uma condenação do empresário Evandro Leite Garcia, envolvido em vários casos de desvio de verbas públicas em municípios do Norte de Minas Gerais. Ele foi condenado a 4 anos e 2 meses de prisão, juntamente com o ex-prefeito de Pedras de Maria da Cruz, Manoel Carlos Fernandes, pela prática do crime de peculato-desvio, previsto no artigo 1º, I, do Decreto-lei 201/67.
Na sentença que encerra em primeira instância o trâmite da Ação Penal nº 640-43.2012.4.01.3807, o juízo da 1ª Vara Federal de Montes Claros destacou a gravidade da conduta dos réus, por se tratar de verbas destinadas ao “atendimento à saúde da população rural do município, pessoas que mais dependem da atenção do Estado”.
No caso, os recursos foram encaminhados pela Fundação Nacional de Saúde para a reconstrução de moradias de pessoas carentes, com o objetivo de controlar a incidência da Doença de Chagas. Como é notório, o barbeiro, agente transmissor da doença, vive em fendas nas paredes e tetos de casas de pau-a-pique. Por isso, uma das formas mais eficazes de combater a doença é melhorando as condições de saneamento e habitação nas áreas rurais.
Em 31 de dezembro de 2011, o município de Pedras de Maria da Cruz, através do convênio 1.332, recebeu da Funasa a quantia de 40 mil reais para a realização de reformas nas moradias. Mas, segundo a denúncia, o ex-prefeito Manoel Carlos Fernandes, em conluio com o empresário Evandro Leite Garcia, desviou parte da verba, por meio de licitação fraudulenta e superfaturamento. Para ocultar o desvio, os réus falsificaram os relatórios de medição das obras.
As fraudes foram descobertas por engenheiros da Funasa que, após vistoria no local, atestaram o cumprimento de apenas 61% do objeto do convênio e relataram a ocorrência de vários defeitos construtivos, como trincas, rachaduras e utilização de material de baixa qualidade. A prefeitura foi notificada sobre as impropriedades técnicas, mas se manteve inerte.
Segundo a sentença, a participação do ex-prefeito “no esquema é clara, já que chefe do executivo municipal à época da assinatura do convênio, Manoel foi o responsável pela assinatura das notas de empenho, nas quais declarou que a obra fora executada conforme plano de trabalho”.
Quanto à responsabilidade de Evandro Leite Garcia, proprietário da empresa [Construtora Norte Vale Ltda] que executou as obras, o magistrado entendeu que ficou evidente pelo fato de ter sido ele o “responsável pela emissão dos documentos fiscais que deram lastro aos pagamentos efetuados”.
Evandro Leite Garcia encontra-se preso na cadeia pública de Montes Claros desde a realização da Operação De Volta para a Máscara, em 11 de abril de 2013, que desarticulou uma quadrilha voltada para o desvio de recursos públicos. O empresário, suspeito de liderar o esquema de corrupção, já tinha sido preso em 2012 em outra operação, a Máscara da Sanidade, que também investigou esquema de fraude a licitações em mais de 40 municípios mineiros.
Ele ainda responde a outras três ações penais e a cinco ações de improbidade administrativa propostas pelo Ministério Público Federal.

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Mensagem N°78608
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 16/9/2014 09:10:57
Cidade: Montes Claros/MG

HÁ CEM ANOS, NASCEU YVONNE SILVEIRA

Wanderlino Arruda

Yvonne de Oliveira Silveira nasceu em Montes Claros em 30 de dezembro de 1914. Filha de Cândida Peres e do farmacêutico, intelectual e rotariano Antônio Ferreira de Oliveira. Graduada em Letras pela antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas, tem pós-graduação em Teoria Literária pela Universidade Católica de Minas Gerais. Regente de classe e professora de Educação Física por dez anos, casou-se com o fazendeiro Olyntho Alves da Silveira, poeta, cronista, escritor e historiador. Dedicada às letras desde a adolescência, Yvonne sempre colaborou com os jornais de Montes Claros e de Belo Horizonte, publicando excelentes textos. Participou de várias e importantes antologias. Escreveu vários livros. Em parceria com o marido, BREJO DAS ALMAS-CRÔNICAS E HISTÓRIAS; em parceria com Zezé Colares, MONTES CLAROS DE ONTEM E DE HOJE e FOLCLORE PARA CRIANÇAS. Além destas parcerias, Yvonne escreveu CANTAR DE AMIGA e MONTES CLAROS - CRÔNICAS, este organizado por Osmar Pereira Oliva, Editora Unimontes. Tem ativa participação na Comissão Mineira de Folclore. Eleita presidente da Academia Montesclarense de Letras há 29 anos, continua no cargo, segundo ela mesma, vitalício. Foi fundadora da Academia Feminina de Letras de Montes Claros e participa do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco. Foi fundadora e primeira presidente da Associação Amigas da Cultura. É sócia honorária do Rotary Clube de Montes Claros-Sul e do Elos Clube de Montes Claros. Professora emérita da Unimontes -Universidade Estadual de Montes Claros. Inteligente, estudiosa, muito prestativa, sempre atendeu a pedidos de colegas e amigos para revisão e prefácios de livros. Aluna do Conservatório Estadual de Música Lorenzo, foi-lhe concedido o título de Honra ao Mérito pela grande e continuada contribuição. O Curso de Letras feito por Yvonne, o primeiro em nível superior em Montes Claros, início no Colégio Imaculada Conceição, em 1963, teve matrícula de 52 e formatura de somente sete: Yvonne, Saturnino, Hugo, Adilson, Lola, Irmã Guiomar e Wanderlino. Quando o terminamos em 1967, para sermos professores universitários em nossa própria escola, Yvonne e eu tivemos de seguir para a pós-graduação na Universidade Católica de Minas Gerais, ela na especialização em Teoria da Literatura, eu em Linguística Geral, isso além de termos de prestar exames de suficiência, ela na Universidade Federal em Belo Horizonte, eu na Federal de Juiz de Fora, porque o registro da Fafil iria demandar ainda algum tempo. Já com muita prática no ensino de Português e de Literatura, fomos na área os primeiros a preparar futuros alunos e candidatos ao vestibular. Daí, da cátedra e da titularidade de professores, vivemos entre importantes gerações de estudantes que, hoje, marcam o jornalismo, a vida soc ial, a batalha política e cultural em várias partes deste Brasil. Como sua estreia no magistério foi aos doze anos, Yvonne teve multiplicadas oportunidades para despertar vocações, quase um século de benfazeja prestação de serviços à cultura. Fico encantado quando um aluno de Yvonne marca lembranças de suas aulas, principalmente por recordar cada minuto do entusiasmo dela, principalmente das muitas palavras de incentivo à leitura e à escrita. Na sublime idade de cem anos a que chegou, está presente em todas as solenidades e outros atos a que é convidada, sempre no centro da mesa de honra. Yvonne de Oliveira Silveira é Cidadã Benemérita de Montes Claros desde em 1985. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°78606
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 15/9/2014 10:17:20
Cidade: Montes Claros

ADELÍNIO MEIA COLHER

No finalzinho dos anos setenta, coube a mim tomar conta da fazenda Ipueira, lá nos cafundós da Jaíba, beira do velho Chico e ermo do sertão. Ia pra lá desmatar, fazer carvão, plantar capim e criar boi. Triste sina. Quem sou eu, hoje, para derrubar um pau, uma árvore. Sou incapaz de quebrar um galho ou fazer uma poda e há 35 anos eu derrubava alqueires a correntão puxado por tratores D8. Juntava aquela imensa moçoroca de aroeiras, angicos, barrigudas, ramas e cipós e tacava fogo sem dó nem consciência. Um inferno que ardia por dias e noites. Era o que se fazia, desajuizadamente, com autorização do IEF e do Ibama. O orgulho era arrotar: - Na minha fazenda não tem um pau, uma sombra. Tudo liso. Puro capim.

Hoje, macambúzio, vejo as fazendas encapoeiradas e os rios secando um a um. Envergonho-me. Mãos à palmatória.

Bem, nessa época, como eu passava a maior parte dos dias naquela tosca e rústica empreitada, precisava de pelo menos um canto pra repousar a noite. Resolvi, então, fazer uma casa, mesmo sem luz elétrica e confortos. Porém, lá não havia pedreiro, nem mestre de obra, as choupanas eram feitas de adobe e taquara. O ribeirinho do São Francisco era afastado do mundo. Televisão não existia, rádios, uns poucos, mesmo assim, desligados, pois pilhas eram caras e não tinham onde comprar. Materialmente, o povo sobrevivia de peixe e abóbora, desconhecia qualquer tipo de consumo e tinha medo de automóvel. A vila Florentina, que ficava ao lado da fazenda, era uma Macondo, que vivia em volta do seu umbigo. Existiam para eles mesmos e desconheciam o resto do planeta. Embora isolados, eram curiosos e respeitosos com a pouca e rara gente da cidade que aparecia.

Na longa busca por pedreiro em Montes Claros me restou Adelínio, que se apresentava dizendo: - Muito prazer, Adelínio Figueira, seu servo. Era metido a besta que só ele. Imagine um pedreiro que fazia as unhas aos sábados. Usava cabelinho glostora, empastado, fiapo de bigode aparado a navalha, perfumado a Lancaster. Quando o sol esquentava, o sobaco suava e o azedo do Rastro avisava.

Sonhava ir ao Chacrinha cantar “Parece que eu sabia que hoje era o dia de tudo terminar”. Se achava um galã. Sempre de pente no bolso, a toda hora o puxava e passava nos seus rebeldes cabelos. Era caspa para todo lado. Pior era quando ele batia o pente nos cantos dos móveis para o farelo branco cair. Sem contar que o gaiato andava com cotonetes e palitos de dentes na carteira de bolso.

Quando o levei para Jaíba, ao terminar as refeições, ele abria a carteira, tirava pausadamente o seu usual palito, cutucava os seus cariados dentes e ao final dava a inevitável chupadinha: chichi, chichi... Em seguida, retirava um dos seus guardados cotonetes, introduzia no ouvido, o rodopiava pra lá e pra cá e retirava suas ceras amareladas. Higiene explícita e completa.

Os barranqueiros, que não tinham nem escova de dente, assistiam aquele ritual como coisa de outro mundo e depois comentavam: - Viu que homem educado.
Sá Rita, a cozinheira, querendo ensinar bons modos as suas filhas, alertava: - Aprendam, meninas, prestem atenção, ele anda com o palito na carteira pra futucá os dente e limpa as orêia com vareta de prástico com algodão na ponta. Nunca é tarde pra aprender!

Para a obra andar e eu me livrar logo do Adelínio, arranjei dois sujeitos bons de serviço para serem seus serventes e platéia, Zé e Antõe.

A dupla logo-logo pegou o ritmo do serviço, num faltava tijolo, nem massa para o pedreiro contador de potoca.

- Já fiz minha inscrição no programa de Chacrinha. Uma pena que vocês não vão poder assistir. Só estou precisando de uma “partner” para o meu show, será que não tem nenhuma mocinha por aqui que eu possa levar aos estúdios da Globo?

Antõe, sem entender, perguntou: - Cumé qui é, seu Adelino?

- Adelí-ni-o, meu filho, Adelí-ni-o! Nome de artista: Adelínio Figueira.

- Tá bom, mas o que o senhor quer mesmo? Perguntou, de novo, Antõe.

O pedreiro, carente, há dias socado naquele fim de mundo, doido pra arranjar um rabo de saia, de olho na assanhada filha mais velha de Sá Rita, jogou verde: - Será que a Delcira num topa viajar comigo pra Montes Claros e de lá nós irmos apresentar um show no Rio de Janeiro?

- Topa! Ela tá até engraçada com o senhor, mas o senhor num rompe, num toma as rédea.

Adelínio endoidou. Acabou o serviço, tomou um banho, perfumou-se, penteou o rebelde por duas vezes e foi estalando pegar a janta na casa de Sá Rita. O sentido inteirinho na sua filha.

Acabado o jantar, finalizadas suas explícitas higienes, puxou conversa com a serelepe Delcira e a chamou para caminhar e ver a clara e redonda lua.

Papo vai, papo vem, promessas de viagens e presentes, tomou coragem e pediu a cabrocha pra namorar.

De pronto, Delcira topou e eles já voltaram de mãos dadas.

A semana rodou, naquele ritual - trabalho, jantar, higiene e namoro. No escuro, Adelínio já beijava, roçava e mastigava a Delcira toda. Ficava pra morrer de tesão, pedia, implorava e nada. A filha de Sá Rita podia estar sopitando, mas sempre dizia: - Não!

O coitado do pedreiro passava a noite pensando na namorada. Amanhecia bambo e ia insone para o trabalho. Lá encontrava com a dupla Zé e Antõe, que já sabendo do seu sofrimento, perguntava: - Comeu?

Adelínio, arrasado, sempre respondia: - Quase.

Até que numa manhã, Antõe perdeu a paciência: - Que quase, homi, comeu ou não comeu?

Adelínio, sofrido, duvidou: - É, acho que ela não dá não.

- Não dá? Ontem mesmo, depois que você deixou ela em casa, o Zé chamou ela pra debaixo do pé de Joá e conferiu. Num foi, Zé?

- Ó, se foi, já peguei a bichinha quente e moiada. Ela chegou a assubiá.

Ao ouvir aquilo, Adelínio perdeu a paciência, jogou a colher de pedreiro pro lado, desceu do andaime e saiu à procura da sua namorada Delcira.

Encontrou-a na beira do rio, batendo roupa. Sem discrição nenhuma, na frente das outras lavadeiras, Adelínio destramelou: - Delcira, eu estou te namorando sério esse tempo todo, prometendo-te levar pra Montes Claros e mais sei lá o quê, e você num dá pra mim, mas dá pra qualquer um?

Delcira, estranhando aquele ataque todo, respondeu calmamente: - Mas, Bem, cê só pede. Eu digo “não” e cê num passa a rasteira, num me dirruba.

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Mensagem N°78605
De: Jorge Data: Segunda 15/9/2014 10:04:03
Cidade: montes claros/MG

(...) Há mais ou menos quinze dias uma kombi parou na faixa de pedestres para que um aluno da escola Zinha Prates (ao lado da prefeitura) a atravessasse e um outro veículo não respeitou a parada e ultrapassou a kombi vindo a atropelar e provocar fratura na perna do menino que foi atendido pelo corpo de bombeiros.

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Mensagem N°78604
De: Haroldo Lívio Data: Domingo 14/9/2014 12:09:21
Cidade: M. Claros

Rua de Baixo dos baixadeiros

Haroldo Lívio

Se Rua de Baixo fosse publicado sem o prefácio de costume, acredito que o leitor não notaria sua ausência, porque pouca gente se dá ao trabalho de dar uma olhada no recado do prefaciador. Assim, o prefácio existe mais por uma questão de tradição literária. De mais a mais, nestes tempos de velocidade e descomplicação, o leitor quer é ganhar tempo e partir para cima, dispensando atenção exclusivamente ao enredo. Não tem tempo a perder com devaneios. Esta é a palavra de ordem atual. Portanto, amigo leitor, a classe dos prefaciadores está ameaçada de desemprego em massa ou mesmo de extinção, por tratar-se de peça decorativa, segundo os apressados, que não sabem o que perdem. ​
Por experiência própria, aprendi, cedo ainda, que a elaboração de um prefácio é missão inglória e às vezes até inútil, haja vista que o prefaciador queima as pestanas tentando dar uma idéia resumida do conteúdo do livro e corre o risco de não ser lido, de ser considerado um corpo estranho dentro do livro. Leitor de prefácio é avis rara.
Honrado com convites de escritores amigos, já tive o prazer de prefaciar algumas obras, porém não me lembro de ter encontrado alguém que tivesse lido meu depoimento. Esta revelação desanima qualquer cristão, porém não desanimou o bardo Antonio Roberto Soares, que nos presenteia com um prefácio encantador e cativante. A Baixada, ou seja, a parte do Centro histórico que tem como marco inicial a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, está na moda como tema literário e de estudo. A temporada de obras dos menestréis baixadeiros, versando sobre pessoas e lugares do setor onde a cidade nasceu foi aberta, no ano passado, com a publicação do volume de memórias do pesquisador João Afonso Guerra Maurício, herdeiro do clã Versiani-Maurício, que foi recebido com aprovação. Dando seqüência à epopéia baixadeira, vem a público Rua de Baixo, em que mais um trovador tange sua lira para cantar e decantar as glórias e tradições do pedaço da cidade que carrega em seu coração de montes-clarense apaixonado pelo Arraial das Formigas, onde tudo começou.
O Autor é montes-clarense de quatro costados, que respira e transpira devoção à cidade por todos os poros, lopes e paulas. Muito experiente em garimpagem do passado, já presidiu o Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, na Capital, e doutorou-se em História. Seu nome inspira respeito e admiração. Parece-me que Rua de Baixo é seu livro de estréia, salvo engano, porém sei que possui alentado acervo de trabalhos que merecem divulgação. Neste volume, o Autor e colaboradores baixadeiros de primeira ordem, gente tradicionalista e romântica, continuam o passeio lírico pelas ruas e becos da Baixada, identificando casas, portas, janelas, pessoas vivas e outras que continuam vivas na saudade dos entes queridos e dos amigos, relembrando antigos carnavais, catopês e marujadas. A Baixada é eterna e imortal, sim senhor!
Fabiano Lopes de Paula é montes-clarense de trezentos anos de tradição, contados nos dedos. Pelo lado materno é filho de Nazareth, a bondade em pessoa; é neto do coronel Domingos Lopes e aparentado com o alferes José Lopes, doador do patrimônio imobiliário da Igreja, no século XVIII, que abrange quase toda a cidade. Pelo lado paterno é filho de Cassimiro, de nosso teatro amador, é sobrinho de Luiz de Paula, primo de Hermes de Paula e seus rebentos Valmor, Virgílio, Virgínia, Valéria e de outros inspirados artistas das estirpes Paula e Mendonça. Como se vê, o Autor herdou a veia poética de seus ancestrais violeiros e cantadores de modinhas. Merece ser lido e aplaudido de pé. Aconselho o leitor a ler e reler o livro, com direito a chorar se a saudade bater, nas passagens mais sentimentais. Também vai rir à vontade, nas passagens jocosas. E se sobrar um minuto que seja, que tenha a boa vontade e tolerância de ler este modesto trecho, pelo que ficarei eternamente penhorado, pois quem escreve quer ser lido, uai...

*(Do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros)

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Mensagem N°78602
De: vcmoc Data: Sábado 13/9/2014 11:40:03
Cidade: Montes Claros

Tiros no mercado municipal de Montes Claros hoje, sábado 13/09, as 09:30 horas. Mercado lotado de visitantes e vendedores. Foram ouvidos 3 tiros próximo a entrada ( ponto do mototáxi). Felizmente ninguém ficou ferido. (...)

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Mensagem N°78601
De: José Prates Data: Sábado 13/9/2014 16:15:34
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

Tudo que diz respeito a Montes Claros interessa-me nuito, primcipalmente quando trata de sua história. Gostaria de conhecer o trabalho literario RUA DE BAIXO - O PASSADO REENCONTRADO, mas, não sei onde encontrá-lo. Gostaria de saber - José Prates. Endereço: Av Rio Branco, 25 - 10º andar ou Rua João Rodrigues da Cunha, 626 - Nilopolis RJ CEP 26510-056 - Obrigado - E-mail [email protected]

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Mensagem N°78600
De: Walter Abreu Data: Sábado 13/9/2014 16:05:35
Cidade: Montes Claros MG  País: BRASIL

Um autor de novelas, morando na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com seus hábitos de vida, com sua visão de mundo, com sua opção sexual, com sua concepção sobre Deus e a família, consegue colocar, através de seus enredos de telenovela, na cabeça de milhões de pessoas, novos conceitos de vida. Enquanto muitos se esforçam para valorizar a família como centro de uma sociedade equilibrada e justa, a ética e a moral como pilares para uma vida sustentável em comunidade, as novelas pregam, descaradamente, a deterioração destes valores. O poder financeiro, o consumismo, a ostentação, a malandragem, a infidelidade conjugal, o consumo de álcool e outras drogas, o incesto e outros conceitos passam a ser aceitos e valorizados. Mudam-se então os comportamentos. Surgem assim novos (des)valores.
Um maldito autor de novela, recentemente criou um conceito de que, no casamento, é possível ser "infiel" sem ser "desleal". Desde que na traição não tenha envolvimento emocional e afetivo, que seja apenas uma aventura de prazer sexual, então se configura uma infidelidade sem deslealdade. PODE ISTO? Para mim um absurdo, mas para muitos, à partir da visão do autor de novelas, passou a ser aceitável, tolerável e até recomendável. A sociedade tem que passar a discutir isto. Senão dez autores de novela, em algumas décadas, vão mudar toda uma sociedade. Mudar para pior, muito pior.

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Mensagem N°78599
De: Engenheiro Eletricista Data: Sexta 12/9/2014 18:20:31
Cidade: BH e Moc

Sobre as mensagens 78583 e 78584, de 9/9/2014, gostaria de fazer algumas colocações. Tive o privilégio e a honra de me graduar nas duas primeiras colocadas no ranking universitário do Brasil, a USP - Universidade de São Paulo (pós-graduação na Escola Politécnica, em 1974) e UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (1972). No tocante ao 95º lugar da Unimontes nesse ranking e a importância do ensino superior no Norte de Minas, tenho a ponderar o seguinte:
- Cada Faculdade/Universidade está inserida num contexto social, econômico, político e cultural diferente.
- Podemos encontrar, numa mesma Universidade, Faculdades com níveis de Qualidade diferentes.
- Conheço excelentes profissionais diplomados pela Unimontes, que brilham em Montes Claros e em outras cidades do Brasil, em diferentes especialidades.
- A Qualidade do profissional não é determinada apenas pelo curso universitário, mas também pela vida prática no mercado de trabalho, pelos cursos e estágios que realiza em empresas, instituições de ensino e em outras universidades, pela participação em congressos, palestras, seminários e pelos estudos que nunca cessam.
- Cada empresa tem as suas particularidades, sua política de Recursos Humanos, seus objetivos e metas, sua cultura, não importando muito a Universidade em que seu empregado estudou. O desempenho do mesmo é sempre avaliado conforme critérios internos da empresa e será função da sua aptidão, resultados obtidos, experiências anteriores, capacidade técnica/gerencial, perfil psicológico, relacionamento interpessoal etc.
O Norte de Minas é muito distante das 3 principais cidades da Região Sudeste (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo) e as Faculdades e Universidade aqui existentes são importantíssimas para a elevação do nível social e cultural do povo desta região e de outras regiões e contribuem também para o desenvolvimento econômico, atraindo empresas, gerando empregos, o que é muito claro ao compararmos a população do município, que era de 132.502 habitantes, em 1960, e chegou a 390.212 habitantes, em 1º/7/2014. O desenvolvimento tem sido acentuado, principalmente após a industrialização e a implantação do ensino superior.
Para que as Faculdades e a Unimontes continuem exercendo seu papel de impulsionadoras do progresso, é necessário que busquem sempre a excelência do ensino, a exemplo da UFMG, da USP e de outras Universidades bem classificadas, inclusive do exterior. Que façam intercâmbio com Universidades brasileiras e estrangeiras, de alto nível. Que promovam a integração da Universidade/Faculdade com o mercado de trabalho. Que tenham o apoio necessário, de empresários, autoridades e representantes políticos, para que haja mais investimentos no ensino superior do Norte de Minas, não só nas Capitais.

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Mensagem N°78598
De: Rafael Data: Sábado 13/9/2014 08:42:25
Cidade: montes claros

Na minha opinião , o trânsito de Montes Claros é o reflexo do nível cultural e educacional da maior parte da população local. Aqui não se respeita faixa de pedeestre nos semáforos , as ruas são sujas e as pessoas não tem o menor pudor em não suja-las , os carros andam com som alto , o atendimento nos estabelecimentos comerciais é péssimo , as pessoas não sabem pedir desculpas quando trombam umas nas outras , não há costume de plantar árvores mas sim derruba-las , os carros são estacionados em cima dos calçadas , os passeios do centro são ocupados por ambulantes , os jardins das praças não cuidados pelo poder público e nem preservados pela população local.

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Mensagem N°78596
De: walter santos Data: Sexta 12/9/2014 15:24:39
Cidade: montes claros

referente mensagem 78592:Caro Hugo, você retratou muito bem este trânsito caótico desta urbe; motoqueiros ultrapassam pela direita, e te xingam se não deixar; isso aqui virou um trânsito do "paraguai", muita sinalização e pouco entendimento; há ainda os motoristas que andam na faixa da esquerda, em baixa velocidade, fazendo os demais ultrapassarem pela direita, e acham ruim se vc chamar a atenção deles; tem que relaxar e deixar fluir, senão...

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Mensagem N°78595
De: Sidney Malveira Data: Sexta 12/9/2014 14:37:30
Cidade: MOC/MG

"Faço o seguinte registro para mostrar como o trânsito de Montes Claros virou terra de ninguém, terra sem lei. É costume estar dirigindo nas nossas avenidas mais longas, no limite da velocidade permitida, e ser insultado, agredido, por motoristas que não cumprem as leis, nem admitem que as leis sejam cumpridas pelos demais. Buzinam, gritam, agridem, para que os cidadãos ordeiros adotem sua delinquência sistêmica - amplamente tolerada"
Outro dia vi um motociclista passando em cima do passeio, próximo ao PSIU, liguei pra polícia e eles disseram pra procurar o MCtransito, você não tem direitos aqui nessa cidade! Se continuar desse jeito, vai ficar difícil sair nas ruas durante o dia, pois a noite não precisa nem falar!

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Mensagem N°78594
De: Sérgio Data: Sexta 12/9/2014 15:46:04
Cidade: MONTES CLAROS/ MG  País: BRASIL

Hoje por volta das 10:30 da manha,em um cruzamento da rua Américo Martins,,Vila Exposição com Alice Maia,um condutor de uma moto parou para atender o celular e foi surpreendido por um bandido apontando um revólver na sua cabeça e roubou lhe a sua moto.Estão roubando há qualquer hora sem nenhuma intimidação,isso é fruto da impunidade,que dá segurança ao bandido.É uma verdadeira inversão de valores.Até quando?.

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Mensagem N°78593
De: Leandro Data: Sexta 12/9/2014 14:12:58
Cidade: Montes Claros

Referente a mensagem 78592. Caro Hugo, complementando sua mensagem. Quando paramos em alguma faixa elevada, para dar a preferência que tem os pedestres, motoqueiros nos cortam pela direita, colocando sua vida e a do pedestre em risco, sem contar os outros motoristas que ficam buzinando e piscando faróis para você seguir adiante, sem que o pedestre tenha feito a travessia. Estive recentemente em São Caetano do Sul - SP, e fiquei admirado com a educação no transito. Tanto educação dos motoristas quanto dos pedestres. Lá funciona.

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Mensagem N°78592
De: Hugo Data: Sexta 12/9/2014 13:33:53
Cidade: M.claros

Faço o seguinte registro para mostrar como o trânsito de Montes Claros virou terra de ninguém, terra sem lei. É costume estar dirigindo nas nossas avenidas mais longas, no limite da velocidade permitida, e ser insultado, agredido, por motoristas que não cumprem as leis, nem admitem que as leis sejam cumpridas pelos demais. Buzinam, gritam, agridem, para que os cidadãos ordeiros adotem sua delinquência sistêmica - amplamente tolerada. Querem passar, ir além da velocidade autorizada, e esbravejam, ignorando que o cumprimento das leis é para todos. Dou exemplo: se a velocidade da pista de uma avenida (como a do aeroporto) é de 60 km/h, ninguém pode desobedecer, nem o transgressor contumaz, que transforma nossas ruas num vale-tudo, legitimado pelas autoridades omissas. Se eu não posso ir além dos 60 km/h por que ele pode, e para isto insulta e agride? Em que país bandido estamos? É o mau exemplo, que escorre de cima. Pensem nisto. Resistam. A delinquência compulsória, esparramada por toda parte, não pode ser institucionalizada em nenhum lugar do mundo. E o nosso vem se deteriorando a cada hora - e não mais a cada dia, como se vê.

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Mensagem N°78591
De: Wilson da Silva Alexandre Data: Sexta 12/9/2014 08:11:40
Cidade: São Paulo/SP

Algumas coisas estão erradas na biografia de Luis Inácio Lula da Silva. D. Lindú, foi minha madrinha de batismo e eu nasci num quartinho nos fundos da casa dela na Vila Carioca/SP, onde morou meus pais. Wilson Alexandre.

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Mensagem N°78590
De: Data: Quinta 11/9/2014 17:46:47
Cidade: M. Claros

M. Claros teve há pouco umidade do ar em 15%. Isto significa umidade muito baixa, em estado de alerta, penúltimo degrau de gravidade. Teve também ventos de 17 km, normais para agosto.

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Mensagem N°78589
De: Alessandro Aquino Data: Quinta 11/9/2014 17:13:27
Cidade: Montes Claros

Montes Claros perde mais um filho ilustre, faleceu em BH aos 70 anos o famoso Tião das Rendas natural de MOC, ele era famoso pelas suas previsões de público e renda no Mineirão e se vangloriava por sempre acertar, que descanse em paz.

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Mensagem N°78588
De: PSDB Data: Quinta 11/9/2014 11:27:47
Cidade: BH

O candidato à Presidência da República pela coligação Muda Brasil, Aécio Neves, cumpre agenda, nesta quinta-feira (11/09), em Minas Gerais, onde participará de encontros com lideranças políticas e jovens. Aécio Neves estará acompanhado do candidato ao Governo de Minas Pimenta da Veiga e do candidato ao Senado, Antonio Anastasia - MONTES CLAROS Encontro com lideranças políticas Horário: 11 horas Endereço: Praça Dr. João Alves, s/n) – Centro Atenção: A entrevista coletiva acontecerá na chegada ao aeroporto

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Mensagem N°78586
De: Iara Lucia Ramos Tribuzi Data: Quinta 11/9/2014 08:07:40
Cidade: Belo Horizonte/MG

Domingo, dia 7 de setembro. Dia em que desfilávamos garbosamente com fardas de gala pelas ruas de Montes Claros. Fiz uma viagem ao passado e senti falta dos colegas que já se foram. E são muitos. Dos quarenta alunos, só restam vinte da 4ª série do Colégio Diocesano N.Sra.Aoarecida de 1952.

Oi, Luiz Meu irmão Wilson José Ramos foi interno no Colégio Diocesano,deve ter terminado o ginasial em 52 ou 53. A festa de formatura foi linda, deixou-me encantada. Ele faleceu aos 46 anos,sentimos sua falta até hoje,30 anos depois. Chegou a conhecê-lo ? Um abraço. Iara Tribuzzi

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Mensagem N°78585
De: José Prates Data: Quarta 10/9/2014 14:57:23
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Muita gente lembra com saudades da estrada de ferro por onde trafegava os trens entre Montes Claros e Belo Horizonte com uma composição de quatro carros de passageiros, sendo dois de primeira classe e dois de segunda que sempre iam lotados, principalmente os de segunda com nordestinos destinados a São Paulo. A presença do trem como principal meio de transporte de pessoas, a longa distancia, chegou em Montes Claros em setembro de 1926 graça ao empenho do então Ministro da Viação e Obras Publicas Eng. Francisco Sá, filho da região, cuja estatua apontando para o sul, ainda está na antiga Praça da Estação. A estrada de ferro trouxe facilidade de transporte para o nordestino que sempre buscou São Paulo em busca de trabalho. Caminhões cheios de nordestinos chegavam e desarregavan na “Casa da Imigração” que ficava na Prça da Estação. Sempre lotada, muitos nordestinos acomodavam-se na plataforma da Estação à espera do trem.
Setenta anos depois de o primeiro trem chegar â estação, agora, em setembro de 1996, não sei por que, chegava ao fim o transporte ferroviário na região, substituído por ônibus e avião. Esse meio de transporte teve uma grande importância para o desenvolvimento dessa região, especialmente Montes Claros onde foi, por muito tempo, o fim da linha ou como diziam na época, a ponta de trilhos. Por isso, teve o progresso alavancado com um grande processo de industrialização a partir da década de 1970, graças à facilidade de transporte, principalmente o ferroviário que facilitou e incentivou a implantação da atividade industrial pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste o que serviu para atrair migrantes, criando, então um grande fluxo migratório. Hoje a predominância do espaço rural foi e está sendo substituída pelo urbano para atender às exigências da expansão urbana pelo aumento das atividades produtivas na cidade como a indústria, o comércio e serviços, como tambem, pelo aumento da demanda habitacional, gerado pela concentração populacional. O limite entre o campo e a cidade está deixando de ser visível e a população do campo vem decrescendo a cada ano com o aumento da capacidade de trabalho do homem, o que motiva a procura da cidade em busca de trabalho. (Dados oferecidos pelo IBGE)

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Atualmente, é um dos diretores do Sindicato da Classe)

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Mensagem N°78584
De: Victor Data: Terça 9/9/2014 21:10:55
Cidade: M. Claros

"O jornal Folha de São Paulo, publicou ontem um encarte com o ´Ranking Universitário Folha´. Corremos lá para ver o posicionamento da nossa universidade. Está lá; entre as 192 universidades analisadas no Brasil, a Unimontes-Universidade de Montes Claros se situa no 95º... "

Neste mesmo ranking da Folha o Curso de Agronomia da Unimontes oferecido em Janaúba está em 15º lugar, num total de 100 cursos avaliados, próximo aos melhores do Brasil mesmo com alguns índices analisados de forma errada e que se fossem corrigidos colocaria este curso ainda mais a frente. A qualidade deste curso é atestada pelo guia do estudante (4 estrelas) e pelo conselho estadual de educação que recentemente avaliou com conceito A.

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Mensagem N°78580
De: Cemig Data: Segunda 8/9/2014 15:16:51
Cidade: Montes Claros

(...) em decorrência de um acidente hoje pela manhã, no Bairro Eldorado, em Motnes Claros, envolvendo um caminhão da ESURB que, ao manobrar, bateu em um poste deixando cerca de 262 clientes sem energia. As equipes da Cemig já estão no local, realizando as devidas manutenções, com substituição de 2 postes e restabelecimento da energia.

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Mensagem N°78579
De: Petrônio Braz Data: Segunda 8/9/2014 14:15:47
Cidade: Montes Claros

(...) Conhecia, como muito orgulho, a poetisa Doris Araújo, mas desconhecia esse outro lado se sua criação literária.
Ela, como poetisa que é, não deixou as palavras, como disse Domingos Paschoal Cegalla, dormissem “seu sono profundo como as pedras no seio das montanhas”. Ela já as havia despertado e com elas construiu com profundidade filosófica o seu primeiro livro de poesias: “A Dança das Palavras”.
Também em “O Primeiro Voo”, e com mais profundidade, ela não deixou que as palavras dormissem em sono profundo. Ela as mistificou de forma tão sublime quanto o enlevo de sua alma embriagada de sentimentos inquietantes, como as ondas agigantadas de um mar revolto. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78577
De: C. André Aguiar Data: Segunda 8/9/2014 11:50:37
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Ligação Ferroviária Montes Claros/Belo Horizonte Sabemos que essa ligação existe, mais somente as pessoas com mais de 40 (quarenta) anos já percorreu esse caminho, o trem percorria esse trajeto em umas 14 (quatorze) horas, passava por varias cidades entre elas Sete Lagoas, Curvelo entre outras. Viajei várias vezes, adorava como toda criança, meu Pai era ferroviário, por isso pagava somente meia passagem, era tudo festa. No final da década de 80, tivemos o fim dessa ligação de passageiros, devido a falta de viabilidade econômica e empenho político. Agora estamos vendo o quanto nos perdemos. Precisamos lutar pela volta desse trem. Gostaria de ver um comentário do nosso colunista José Prates, pois sei que ele já foi ferroviário.C. André Aguiar- Eng° Civil e Prof° Universitário

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Mensagem N°78576
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 8/9/2014 12:06:35
Cidade: Montes Claros

HÁU!

Cansados de pescar no velho Chico, os compadres Enio Pacífico, Murilo Maciel e Pedrim da Antarctica programaram uma pescaria no Araguaia. (Histórica foto acima).
Juntaram as tralhas e mais meia dúzia de amigos e rumaram para o miolo do Brasil. O sonho da maioria era pegar uma piraíba de pelo menos 50 quilos pra matar de inveja os pescadores que não foram na viagem.

Despediram das patroas, das suas pragas e dos seus bicos, beijaram os bacuris e partiram para o meio da selva. O papo durante a viagem foi sobre a expectativa do que eles iriam encontrar naquela selvageria toda.

- Me disseram que lá tem índio igualzinho aos que estavam aqui quando descobriram o Brasil.
- Ó, se tem... Tem e é muito daqueles bitelões, botucudos, peladões.
- Alfredo me falou que pra onde nós vamos tem bugre que nunca foi amansado, que nunca teve contato com branco. Bruto igual jaguatirica.

Pedrinho, apimentado, sonhou alto: - Será que lá num tem também umas indiazinhas no pelo pra gente amansar?

A viagem durou uns dois dias, até se abrigarem numa encantadora esquina de areia branca do Araguaia. Desceram os barcos, as tralhas, do caminhão, armaram as barracas e montaram jeitosamente a cozinha na sombra de uma rósea sapucaia centenária. Instalaram os jiraus pras panelas, estantes para os fartos mantimentos e forquilhas pra secar os sonhados peixes. Tudo maravilha. Turma alegre, escolhida a dedo, estoque renovado de causos e piadas, bóia de primeira, gole frouxo sem regração e o riso solto, destramelado. Pescaria melhor? Não se lembravam. Já tinham esquecido de Monsclaro, das patroas e do trabalho.
A toda hora uma brincadeira: - Fulano, cê já trabalhou? Em seguida, emendava: - É, aqui tá melhor do que trabalhar.

A rotina era acordar aos deus-dará, tomar um café, sem pressa, reforçado com ovo, farofa e banana frita. Entrar no barco, quando desse vontade, pescar o dia inteirim e só voltar para o acampamento à tarde para tomar mais umas e saborear o criativo rango do cozinheiro Druvalino. Pança cheia, paia certa até o começo da noite, quando uns iam jogar truco e outros mais fissurados voltavam para o rio à procura da piraíba desmedida.

Lá pelo quinto dia, no final tarde, depois da bóia e do descanso, Enio e uns companheiros foram banhar e lavar as panelas no rio. Distraídos com tanta beleza e vastidão, demoraram a perceber as três canoas que despontaram na curva do rio.

Murilo, treiteiro, desconfiou: - Será que é índio?
Pedrinho: - Ih, são índios e dos grandes!
A cambada atemorizada foi saindo de fininho do rio, sem correr para não parecer covardia e soverteram para dentro do mato e das barracas. Sobraram, dentro dágua, Enio, com as panelas na mão, e Pedrinho, agachado e escondido atrás do compadre.

Nisso, duas das canoas estocaram e a maior, com um indião desmesurado, foi deslizando nàgua em direção à dupla tremelique. O bitelo do índio veio remando levemente em direção dos dois até que freiou sua canoa com um reverso movimento no seu remo. A canoa fez uma pequena meia lua e parou perpendicular a eles, estampando aquele imenso e carrancudo selvagem, como um totem.
Enio, a ver-se de frente daquele bichão selvagem, bruto, todo emplumado, encarnado de vermelho urucum, com uma rodilha de madeira no beiço, começou a fazer borbulhas dentro dágua, no focinho de Pedrinho.

Sem saber o que dizer, pois diálogo com índio só havia visto em filme de Gary Cooper, largou as panelas, levantou o braço, abriu a palma da mão direita para cima e arriscou: - Háu!

O sisudo índio apenas respondeu o cumprimento: - Háu!

Enio, atrapalhado, perdido como as suas panelas rio abaixo, perguntou com voz trêmula: - Chefe, onde homem branco pegar peixe?

O empavido selvagem, pausou e respondeu: - No ri-o!

Enio, cercado de borbulhas, tomou coragem e engatilhou outra pergunta com o vozear pausado: - Mim, ca-ra pá-li-da, que-rer pe-gar pe-i-xe gran-de. Co-mo pe-gar pe-i-xe gran-de?

O índio, então, destramelou: - Depende do seu equipamento. Vocês estão com carretilha ou molinete? Aqui pra pegar piraíba grande só com carretilha DAM ou Abu Garcia. A vara tem que ser Fleming ou Sumax de 120 libras, a linha Raiglon 0,90 mm e o anzol Mustad 12/0. Mas tudo isto só serve pra quem tem braço pra fazer força e pelo visto tá faltando homem aqui.

Tomou, distraído?

PS. Acredite quem quiser - nesta pescaria eles pegaram uma Piraíba de mais de 200 kg.

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Mensagem N°78575
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 8/9/2014 11:15:43
Cidade: Montes Claros/MG

MEU AMIGO DUCHO

Wanderlino Arruda

Poderia demorar o tempo que demorasse, mas a esta crônica, depois de longo período de ausência, teria de ser publicada. Escrevo sobre o meu amigo Ducho, pai de Glacira e Thaís, de Lúcia e Fátima, de Tarcísio e Expedito, de Tiãozinho e Raimundo, pai de Miguel e marido de Dona Geralda. Claro que esta crônica era para ser escrita, há muito tempo, por ocasião das homenagens que lhe foram prestadas por alunos e professores do Conservatório Lorenzo Fernandez. Deveria fazer parte do momento vivo de amor e admiração, na festa cantada em prosa e verso numa noite de maior alegria para os amigos de Sebastião Ducho, mestre da arte de ser feliz. Passado o momento, não passou a ocasião. Eis-me aqui falando dele. Realmente, para falar de Ducho não precisa de pressa. Ele foi o homem de calma constante, de boa disposição íntima, de alegria bem comportada, de sorriso sério, um desfilar vivencial de completa felicidade. Homem lúcido, realista, racional e equilibradamente místico, foi um filósofo elegante e de bom trato, sempre portador de uma palavra amiga, sem qualquer sina de ostentação. Ducho foi um homem, sobretudo, interessante, sóbrio e limpo, parece estar sempre saindo do banho; amigo de todos. Era equidistante, não se apegava nem se afastava de ninguém; um quase silencioso e respeitado companheiro, pois falava comedido como um velho marinheiro, voz suave de um vitorioso embaixador. Não creio que Ducho guardasse no coração qualquer traço de ressentimento; pois seu olhar sempre foi de completa paz, um misto de Sócrates e de Gandhi, parece conhecedor dos mistérios de Eleusis, um tipo de viajante feliz do Nirvana, com passagem pela Terra. Falando com Ducho, certa vez, sobre religião, perscrutando profundamente seu pensamento, perguntei-lhe sobre seu conhecimento espírita e até aonde ia sua convicção nos postulados da codificação de Kardec, tal sua harmonia de ideias, um tanto de Buda e muito Krishnamurti. Ele sorriu com o mais amistoso dos sorrisos e, sem qualquer atitude crítica, disse-me que era um fiel respeitador de todas as opiniões religiosas, mas que, por questão até de lógica, procurava situar-se sempre acima delas, jamais as tocando diretamente. Para se viver bem com todas, respeitava-as e aproveitava de cada uma o melhor. Era preciso sobre pairar do alto, não se envolver não tomar partido, ler de tudo, e retirar a essência como aconselhou o sábio divulgador do cristianismo, Paulo de Tarso. Aí está o segredo obtido das suas observações e de muita leitura, sempre foi homem de fé, trilhando os múltiplos caminhos que nos conduzem a Deus. Para Ducho, o purgatório, que o homem quase sempre construiu, poderia ser transformado em céu, se o estado geral das consciências fosse melhor, se houvesse menos ambição, menos pressa, esse eterno jogo em busca do poder e da riqueza. Cada criatura deve legislar o próprio bem com a busca do equilíbrio, da tolerância, confiando na sabedoria divina, cuidando de não se ferir e não ofender os companheiros de romagem da vida. A felicidade pode ser encontrada, e ele sempre a encontrou. Afinal se não fosse assim, como teria estado diante dos seus milhares de amigos?... Vivendo os bons noventa anos, saúde perfeita, prática diária de longas caminhadas, Ducho, comerciante e artista, intelectual e exemplo de companheirismo, foi o melhor exemplo de companheirismo, o melhor exemplo vivo da soberania e da sóbria distinção do sertanejo dos Montes Claros. Um maravilhoso exemplo, que a própria vida agradece e aplaude! Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°78574
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 8/9/2014 11:03:42
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Com relação estes peladões e aqueles andam batendo em mulheres pelas ruas, praças, e avenidas; já que os órgãos de assistência social e combate aos danos morais na não fazem nada. Absolutamente nada! É só dar uma "sova" bem dada neles, que voltam para suas cidades de origem ou ficam em casa. (*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente Natural e Urbano (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78572
De: Paulo Data: Domingo 7/9/2014 15:02:02
Cidade: Montes Claros/MG

Duas missas celebram amanhã o 7º Dia da partida do inesquecível médico Jason Teixeira: às 7h na Igreja de Santa Clara, no Bairro Morada do Sol, e às 18h30m, na Catedral

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Mensagem N°78571
De: Eliana Data: Domingo 7/9/2014 23:59:51
Cidade: M. Claros

Antes que a semana recomece, preciso fazer um registro. É assustador o que acontece na outrora calma e bela Praça da Matriz, convertida em lugar de uso de drogas e, às vezes, de praticas morais degradantes, como sexo explícito, à luz do dia, com sol ainda no horizonte, nem sempre sexo convencional. Esta semana que acabou teve até o desfile de um mendigo novo, supostamente drogado, que andou pelo centro, o quarteirão fechado da rua Simeão Ribeiro, completamente nú, exibindo-se. Andou peladão o quanto quis. Depois, entrou numa loja, roubou um calção, ou bermuda, o vestiu na rua e saiu calmamente, sem nada temer. Um video amador registrou tudo e está sendo visto amplamente. O filme chegou a ser mostrado para todo o país prla Rede Record de Televisão. Mais um horror para M. Claros. Aonde mais chegaremos, com a Praça da Matriz, o ponto zero da cidade convertido em local promíscuo e inseguro, vedado a crianças e famílias, beirando a uma cracolândia? Os avisos foram muitos. E inúteis.

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Mensagem N°78570
De: José Prates Data: Domingo 7/9/2014 16:42:18
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

MONTES CLAROS ONTEM E HOJE


Um leitor de vinte e dois anos de idade fala sobre a Montes Claros de seus pais e diz que todos os montesclarinos de hoje gostariam que aquele tempo voltasse para felicidade e alegria dos que aqui vivem hoje, atormentados pelas dificuldades visíveis na cidade que tanto cresceu em população, sem estrutura para isso. O que mais causa reclamações é a violência que tomou conta da cidade, amedrontando o habitante pacato e inocente. Nós vivemos a Montes Claros sertaneja, menina moça cantada na poesia de Candido Canela quando a violência era desconhecida, permitindo o romantismo dos namorados que rompiam a noite em serenata, despertando a amada que vinha à janela. Isso não existe mais, é coisa do passado que um jovem como o leitor não conhece e, talvez, nunca venha a conhecer. Não foi a cidade que mudou porque cresceu e o grande desenvolvimento chegou. A violência foi trazida de fora, acompanhando o aumento populacional difícil de ser controlado; não foi resultado do crescimento da família montesclarense que aqui nasceu e aqui cresceu aprendendo que a fraternidade é o elo que une a família. A violência veio de fora trazida pelas drogas que hoje, infelizmente, procura os grandes centros populacionais.
Segundo o noticiário dos jornais, os casos de violência em Montes Claros estão deixando a população assustada. A estatística da violência mostra que a cada três dias, uma pessoa é assassinada coisa que nunca existiu antes. Hoje, em qualquer grande cidade, o trafico de drogas está atuando e causando violências e disto Montes Claros não conseguiu fugir, como diz o Chefe da 11ª Região Integrada de Segurança Publica: "Estamos buscando uma ação integrada dos órgãos de Defesa Social visando uma intervenção pontual, focada no tráfico de drogas, que é o principal crime que tem estimulado os homicídios". Deve-se dizer que na maioria absoluta dos atos de violência que se verificam nos grandes centros, a droga está presente como causa ou incentivadora e os jovens são o alvo dessa maldição. Por isso é necessária uma ação rápida dos orgãos de segurança para o mal não cresça de forma alarmante chegando ao incontrolável, como acontece hoje em muitas grandes cidades. Em Montes Claros, pelo que diz a imprensa, o uso da droga está no inicio, fácil portanto de ser atacada e é o que todo mundo espera.

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Mensagem N°78569
De: Tiago Meira Data: Domingo 7/9/2014 03:39:57
Cidade: Montes Claros Mg

Uma cidade linda como Montes Claros, mas que vem crescendo a cada dia mais com a violência, igualada de grandes centros urbanos, uma pena que essa cidade não é a mesma dos tempos de meus pais e avós, tenho lido abaixo muitas histórias da cidade de como era antigamente, e a cada dia mais imagino como deve ter sido tão bom ter vivido aquela época, apesar das dificuldades que existia, era muito melhor que nos dias de hoje.
Não sei se sou uma pessoa que goste de viver de passado, mas quando vejo fotos da cidade de antigamente fico encantado, fotos da praça da Catedral, Igreja São Judas Tadeu e do hoje chamado corredor cultural, lugares que retratam muito bem o tipo de vida que vivíamos antigamente, pena que essa TAL FELICIDADE (como diz Tim Maia), de antigamente acabou-se, perdendo lugar para os ruídos violentos de automotores e tiros que ouvimos na madruga e a luz do dia, que já levantamos no outro dia escultando a noticia de que aconteceu algo pior. Eu hoje com meus 22 anos mim sinto um sujeito sem sorte por não ter vivido aquela época. Tiago Meira.

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Mensagem N°78567
De: MARCUS VINICIUS Data: Sexta 5/9/2014 10:38:32
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Eu já observei esse maniaco , ele sobe na lotação no ponto perto do Sesi Minas , e fica passando a mão nas mulheres , ele é negro 1,70 aproximadamente , cabelo preto de boné , sandálias e bermuda . Vou para faculdade e já observei ele na lotação por algumas vezes passando a mão nas mulheres .

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Mensagem N°78566
De: O Tempo Data: Sábado 6/9/2014 11:31:13
Cidade: Belo Horizonte

MP denuncia Luiz Tadeu Leite e mais sete por fraude - Larissa Arantes - O Ministério Público (MP) de Minas denunciou nesta sexta oito pessoas, entre elas o ex-prefeito de Montes Claros, no Norte do Estado, Luiz Tadeu Leite por envolvimento em um esquema fraudulento de compensação de precatórios judiciais. A investigação teve início em julho do ano passado com a Operação Violência Invisível. O montante desviado chega a R$ 30 milhões, somente na cidade de Montes Claros. Cabe agora à Justiça decretar ou não a prisão preventiva dos denunciados. De acordo com o promotor Guilherme Fernandez, o esquema era feito por meio da empresa Digicorp Consultoria e Sistemas LTDA, de Vitória (ES), responsável por apresentar um modelo de direcionamento da licitação do município para que a companhia fosse a escolhida para viabilizar a fraude. A empresa fazia a compensação entre precatórios judiciais e as dívidas das prefeituras sob o argumento de uma economia de até 30% sobre os valores devidos ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A prática, no entanto, é proibida expressamente pela Lei Federal 9.430, de 1996. “Os dois grandes beneficiários do esquema eram Mateus (Carias), que é proprietário da Digicorp, empresa que recebeu todas as transferências do município, e o ex-prefeito (Luiz) Tadeu, o responsável pelo pagamento. Ele autorizou deliberadamente o pagamento de R$ 7 milhões de forma totalmente ilícita e absurda em favor da Digicorp”, explicou o promotor em coletiva de imprensa. Ainda segundo Fernandez, o valor desviado foi próximo de R$ 7 milhões, mas, com as multas aplicadas pela Receita Federal, o prejuízo alcançou R$ 30 milhões.
Resposta
A reportagem tentou contato com Luiz Tadeu Leite e com seu filho, o deputado estadual Tadeu Martins Leite, mas não obteve retorno. Segundo o Ministério Público, o ex-prefeito está vivendo há mais de um ano em Miami, nos Estados Unidos. No ano passado, o então advogado do ex-gestor afirmou que ele estava no exterior para um tratamento médico.
Revogada
Decisão. No ano passado, o ex-prefeito Luiz Tadeu Leite teve a prisão preventiva decretada na Operação Vigilância Invisível. No entanto, foi revogada pelo Tribunal de Justiça de Minas.
Promotor quer instalação de novo inquérito
O grupo que atuava em Montes Claros foi denunciado por formação de quadrilha, fraude em licitação e peculato. “Foi pedida a instalação de outro inquérito para apurar o crime de lavagem de dinheiro”, explica o promotor Guilherme Fernandez. O objetivo agora é garantir que os R$ 7 milhões desviados sejam devolvidos com correção. Fernandez afirmou ainda que o dono da empresa que viabilizava a fraude, Mateus Carias, já havia sido preso na Operação Camaro de 2012.
***
Estado de Minas - Ex-prefeito de Montes Claros é denunciado por formação de quadrilha e fraude em licitação - Maria Clara Prates - O ex-prefeito de Montes Claros Tadeu Leite (PMDB), o ex-procurador do município Sebastião José Vieria, o então presidente da Comissão de Licitação, Noélio Francisco de Oliveira, e o ex-secretário da Fazenda, Elias Siuf, além de outras quatro pessoas da empresa Digicorp – Consultoria e Sistemas LTDA, foram denunciados nesta sexta-feira por formação de quadrilha e fraude em licitação. Eles são suspeitos de desviar em um ano cerca de R$ 6,48 milhões dos cofres da prefeitura do Norte de Minas. Além disso, o Ministério Público requereu à Justiça o bloqueio de bens de todos os acusados, no valor de até R$ 30 milhões, para possível ressarcimento aos cofres públicos, com bens que devem ser sequestrados junto aos cartórios de Montes Claros, Belo Horizonte, Araçuaí, Vila Velha (ES) e Vitória (ES), inclusive veículos. O Ministério Público quer ainda quebra do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos no esquema para instauração de inquérito também por lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, encaminhada nesta sexta-feira à Justiça, o grupo – que inclui ainda os donos da Digicorp, o casal Mateus Roberto e Roselene Trindade Carias e os funcionários Marcos Vinicius da Silva e Ademilson Emídio de Abreu –, envolvia um golpe aplicado por meio da compra pela prefeitura de precatórios fraudulentos, vendidos pela empresa para pagar tributos federais. O ex- prefeito Tadeu Leite teve sua prisão decretada em julho de 2013, durante a Operação Violência Invisível, desencadeada para conter a sangria no cofre do município.
Mentor
De acordo com os promotores Paulo Vinícius de Magalhães Cabreira, Flávio Márcio Pinheiro Lopes e Guilherme Roedel Fernandez Silva, o esquema teve início no Espírito Santo, onde o empresário Mateus Roberto foi preso, durante a Operação Camaro, desencadeada em 2012. O empresário, que seria o mentor do golpe, também teria agido em outras prefeituras do Norte do estado, como Águas Vermelhas, Varzelândia, Itambacuri e também Ipatinga e Caratinga, assim como no estado da Bahia. Em Montes Claros, por meio de fraude na licitação, a Digicorp firmou contrato com a prefeitura que teve a duração de um ano – novembro de 2011 a novembro de 2012.Segundo os promotores, os servidores públicos que aderiam ao processo fraudulento eram aquinhoados com 10% dos valores desviados. O pedido de apuração foi encaminhado ao Ministério Público pela Receita Federal, que detectou a fraude no sistema, onde verificou a inclusão de funcionários públicos federais inexistentes para fraudar a contribuição previdenciária patronal. De acordo com a denúncia, o então prefeito Tadeu Leite não só tinha conhecimento da irregularidade como também conseguiu o apoio de seus auxiliares para levar à frente a fraude e assinou vários documentos que possibilitaram o desvio dos recursos do cofre municipal. À época da Operação Violência Invisível, Tadeu alegou inocência e se disse vítima de perseguição política.

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Mensagem N°78565
De: Santos Data: Quarta 3/9/2014 16:29:09
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Alerta, mulheres que fazem uso do transporte coletivo de montes claros,existe um maníaco que já foi flagrado por usuários do do coletivo que esta passando a mão nas mulheres que estão desatentas, eu tentei fazer a denúncia no posto policial da praça do bairro maracana mas infelizmente não obtive êxito, se alguém passou por uma situação como esta denuncie para que a polícia possa prender o autor. obs: o fato foi observado na linha 2601 trajeto entre a prefeitura e bairro maracana no horário de 18:00h.

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Mensagem N°78564
De: Yuri Data: Quinta 4/9/2014 10:30:34
Cidade: M. Claros

Soube agora. Uma das empresas de telefonia celular começou a instalar a rede 4G em M. Claros. Algumas torres receberam os equipamentos, que deverão funcionar até o fim do ano. A melhora - muito atrasada, por causa da Copa - deverá beneficiar principalmente o tráfego de internet. Que, diga-se, é muito lento em Montes Claros. Estamos sempre atrasados em relação ao restante do País.

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Mensagem N°78563
De: Manoel Hygino Data: Quinta 4/9/2014 09:23:28
Cidade: Belo Horizonte

Mistério de Itacambira

Manoel Hygino - Hoje em Dia

João Camillo de Oliveira Torres, pesquisador e estudioso de nossa história, focaliza, em “História de Minas Gerais”, as casas religiosas e santuários construídos pela piedade popular. Além das igrejas nas cidades, havia asilos e educandários. Nasciam pelo esforço e tenacidade de um ermitão de burel azul, bordão e relicário.
Entre eles, estão o Caraça, a ermida e o asilo da Serra da Piedade, a cidade santuário de Congonhas do Campo, e o colégio de Macaúbas, sítios inscritos na história da religião, das letras e das artes em Minas. São obras materiais e obras pias de relevo no processo de conquista da terra, da disseminação da religião e do fortalecimento do poder real.
O mais antigo é o recolhimento de Macaúbas. Mas houve também a Casa de Orações do Vale de Lágrimas, fundado em Itacambira, pelo padre Manuel dos Santos, em 1756. Segundo João Camillo, era um misto de convento e de colégio, chegou a ter muitas alunas e foi sempre muito elogiado por autoridades civis e eclesiásticas. Furtado de Menezes o considera o mais antigo colégio de Minas, embora hoje esquecido ou raramente citado.
Itacambira é uma pequena cidade no Norte de Minas, que ganhou publicidade quando se descobriram corpos mumificados na pequena igreja. O fato ganhou espaço na imprensa e reportagens foram inseridas nas páginas das grandes revistas e jornais. Eu mesmo estive lá para conhecer a localidade, o templo, a população, os fatos.
O engenheiro Simeão Ribeiro Pires, estudioso da região, fez aprofundada pesquisa e, em seu escritório em Montes Claros, guardou consigo uma daquelas múmias. Algumas delas, removidas dos porões da própria igreja, foram transferidas ao museu da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Em Itacambira, teria existido a lagoa do Vupabussu, provável local da mina de supostas esmeraldas, descobertas por Antônio Dias Adorno, e que o bandeirante Fernão Dias veio procurar. O bispo de Montes Claros, dom João Antônio Pimenta, deslocou-se da sede da diocese para tentar achar a antiga lagoa e a Serra Resplandecente, fazendo relato circunstanciado ao governador. Ao contrário do esperado, encontrou sinais de uma febre endêmica, possivelmente tifo.
Itacambira já pertenceu a Minas Novas, Grão Mogol e Montes Claros, conseguindo autonomia administrativa em 1962. Lá se chegava por estradas de terra, de difícil acesso, mas com belas paisagens. Ladrões andaram por lá e furtaram bens da igreja de Santo Antônio, certamente não muito valiosos.
O que também mereceu atenção da mídia, em 1966, foi a reportagem de cinegrafistas americanos para uma edição costa a costa. Contava que Itacambira desapareceria, pois a população seria extinta pelo barbeiro e o mal de Chagas.
Não acharam o colégio, nem foi procurado, tampouco ouvi falar a respeito em autores recentes, como aconteceu com as esmeraldas de Fernão Dias, que acabou acometido por uma febre que o conduziu aos últimos dias.
Não se pode deixar de registrar, finalmente, que naquela igrejinha teria sido batizada a menina que, em “Grande Sertão: Veredas” foi a Diadorim, de Guimarães Rosa. Ao fato, aliás, faz referência Simeão em um de seus bons livros. Mistérios que pedem pesquisas. Itacambira e a história merecem.

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Mensagem N°78561
De: Ana Data: Quarta 3/9/2014 10:41:35
Cidade: M. Claros

Felizmente, parou o linchamento público do (....) , em especial nos meios de comunicação.

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Mensagem N°78560
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 3/9/2014 08:41:42
Cidade: Montes Claros

(...) Se organizarmos a nossa casa, o nosso local de trabalho, se organizarmos as nossas horas de lazer, organizemos também a vida mental, o prisma espiritual de cada momento. Só assim evitaremos o perigo cada vez maior do estresse, a causa principal de quase todos os problemas humanos. Aprendamos a viver e conviver cada minuto de nossa vida. Academias Montesclarense de Letras e Maçônica de Letras do Norte de Minas (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°78558
De: Arthur Data: Quarta 3/9/2014 08:18:17
Cidade: Moc

O tempo veio nublado hoje em M. Claros. E a meteorologia diz que pode chover 5 milímetros. Mas, abaixo acrescenta - as chances são de 0%. Deu a louca na meteorologia.

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Mensagem N°78557
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Terça 2/9/2014 15:40:30
Cidade: Montes Claros - MG

Hospitais e Presídios, algumas semelhanças...

Egresso de longa temporada hospitalar, creio poder tecer algumas considerações a respeito do pessoal, atendentes* e pacientes, razão de ser dos hospitais, e do modus operandi a estes inerente. Afora isso, filho de médico que sou, além de conversas em casa, li, ouvi e assisti a alguns fatos curiosos ou nem tanto que passo a comparar a outros relativos a presídios, embora nestes últimos jamais tenha sido hóspede. Mas, certamente, vivi o bastante para estar razoavelmente informado sobre o que ali se passa. Ademais, esta breve crônica – nem mesmo ensaio é – não pretende ir além do sugerido no título.
Ambas as instituições, hospitais e presídios, destinam-se à recuperação física ou comportamental de pessoas, procurando reintegrá-las, saudáveis, ao convívio social. É sabido que algumas dessas pessoas retornam aos nosocômios para procedimentos vários, bem como outras reincidem no crime, retornando às casas de detenção. Não param por aí as semelhanças. Também sabemos que é idêntico, diuturno e universal o desejo, o objetivo primeiro dos internos nessas instituições: o de lá escapar – seja através de alta hospitalar, seja do cumprimento de sentença ou fuga. Esta, a fuga, pode dar-se também em hospitais, o que vem acentuar ainda mais as semelhanças de que aqui tratamos.
Na chegada, uma vez trajados com a indumentária fornecida pela instituição e encaminhados a aposentos coletivos, internos de hospitais e presídios não precisam se dar ao trabalho ou talvez passar pelo constrangimento de dizer aos companheiros de infortúnio o porquê de ali se encontrarem: a notícia já correu, célere, levada por enfermeiros e carcereiros. Depois, detalhes de cada caso sairão espontaneamente em resposta a olhares inquisidores. Sucede-se então a rotina do dia a dia, intermináveis e solitários dias. Nas enfermarias e celas o burburinho começa logo após o nascer do sol. É o café da manhã, seguido da limpeza e higienização dos ambientes, isso em instituições que se prezam e que aqui nos servem de modelo**. Em seguida o banho de sol para aqueles que podem tomá-lo. E a jornada continua, idêntica à da véspera: lanche, almoço, merenda, jantar e ceia, que têm como denominador comum o aroma nada agradável e sabores questionáveis – queixa generalizada. Enfim, dormir, se é que se dorme direito nesses lugares. Serviços religiosos também estão disponíveis.
As visitas, em horários e dias marcados, são aguardadas com grande expectativa nesses locais. Quando não de médicos ou advogados, são familiares, amantes, namorados ou amigos que vão levar conforto aos seus queridos. Em hospitais e prisões, visitantes geralmente costumam ser revistados à entrada. Nos primeiros, para não introduzirem alimentos ou objetos não permitidos; nos segundos, mais rigorosos, para evitar principalmente o repasse de aparelhos celulares, armas ou drogas aos detentos.
Finalmente, embora não tenhamos elencado aqui todas as possíveis semelhanças entre hospitais e presídios, desejamos a todos os internos dessas instituições que as deixem o mais breve possível. Obviamente, vale para os detentos o recurso à fuga, em havendo chance para tal – a liberdade não tem preço!

*Aproveito o ensejo para agradecer à equipe de enfermagem da Santa Casa – setor de transplantes – pelos cuidados a mim dispensados recentemente, bem como ao corpo médico que me assistiu. Fica o registro.

**Para efeito das comparações ao longo do texto, tomamos por base presídios e hospitais modelares, não de primeiro mundo ou de tempos medievais como talvez possam parecer, mas que pelo menos tenham observado o disposto no projeto original quando da sua implantação. Acrescente-se que, no Brasil, e aqui vai mais uma semelhança, hospitais e presídios, com raríssimas exceções, vivem superlotados.

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Mensagem N°78556
De: Isaías Data: Terça 2/9/2014 11:03:39
Cidade: M. Claros

Lamentável a repercussão dada ao caso de um padre, flagrado dentro de um carro, de madrugada, em rua central e deserta de Montes Claros, com outro homem.

Mais que partícipe de ato descrito como obsceno, o religioso pode estar sendo vítima de uma violação praticada pelo sistema "olho vivo", nos termos do livro mundialmente famoso - "1984".

O sacerdote então seria vítima - e não autor de conduta indigna.

É fato para reflexão, que pede humanidade, compaixão, ao contrário da onda de execração, lapidação, linchamento, que está ocorrendo.

A lição evangélica é clara: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia".

Ou a outra:

- Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveram em fazer-lhe perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhe: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra.

Portanto, em nome de Deus, parem.

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Mensagem N°78555
De: João Alberto Data: Terça 2/9/2014 09:18:05
Cidade: Montes Claros

Duas grandes perdas para Montes Claros no dia de hoje; A professora Zita Sapucahy e o médico Jason Teixeira.

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Mensagem N°78554
De: Soares Data: Terça 2/9/2014 09:19:47
Cidade: Montes Claros MG

Montes Claros perdeu há pouco, cerca de uma hora, um dos seus médicos mais humanitários. Faleceu, aos 93 anos, vítima de complicações da idade, o clínico geral Jason Teixeira. Era dos pioneiros da medicina em M. Claros (esculápios dos anos 50), ao lado de Konstantin Cristoff, Aroldo Tourinho, Luiz Quintino, Hermes de Paula, Crisantino Borém, Mário Ribeiro, Áflio Mendes, Luiz Pires, Alcides Loyola, Geraldo Machado e outros poucos. Dr. Jason nasceu em Mato Verde, mas dedicou sua vida a Montes Claros. Foi atleta na mocidade e até poucos anos exercitava-se de bicicleta pelas ruas da cidade. Foi remador no Rio de Janeiro, onde disputava provas de canoagem durante os estudos de medicina, retornando à sua região ainda quando o maior hospital, a Santa Casa, não tinha mais que meia dúzia de médicos. Logo, granjeou fama de grande clínico, anestesista, campeão de diagnósticos, e homem de perfil humanitário irretocávell, bondoso, filantropo. Nos últimos anos, recolheu-se à vida privada. Estava internado há duas semanas, na sua Santa Casa (que ajudou a erguer com os demais pioneiros), respirando por aparelhos e recebendo alimentação por sonda. O sepultamento está marcado para as 16h, quando M. Claros se despedirá de um dos seus maiores médicos e cidadão exemplar. Entre outros, é pai do médico Adriano Teixeira e da arquiteta Lucília Teixeira.

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