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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

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Mensagem N°79540
De: José Prates Data: Quinta 5/3/2015 11:52:34
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Maria Luiza Silveira Teles, você tem razão. Para nós que vivemos aquela Montes Claros menina com sotaque sertanjo, é dificil não ter saudade, como, também, é dificil aceitar a Montes Claros de hoje com jeito de metropole onde ninguem conhece niguem. Tão diferente daquele tempo que não conseguimos esquecer. Na minha mente continua a Montes Claros sertaneja, com sua meiguice de menina moça nos dando o prazer de viver com os domingos alegres na Praça de Esportes ou o passeio nos "morrinhos" para contemplar a cidade aos nossos pés. Mas... o tempo passou. A cidade é outra, os habitantes são outros. Só nos resta a saudade

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Mensagem N°79539
De: Ministério Público do Estado de Minas Gerais Data: Quinta 5/3/2015 09:16:32
Cidade: Belo Horizonte

Investigações apuram fraude na venda e na aquisição de combustíveis em 19 municípios do estado -Integrantes do MPMG, da Polícia Civil e da Secretaria de Estado da Fazenda irão atender a imprensa nesta quinta-feira, às 15h, na Procuradoria-Geral de Justiça
Está sendo realizada na manhã desta quinta-feira, 5 de março, operação conjunta envolvendo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Secretaria de Estado da Fazenda para a busca e a apreensão de documentos em postos de combustíveis e em residências, em investigações que apuram desvios em 19 municípios (veja abaixo) de Minas Gerais. A ação, chamada de operação Catagênese, tem o objetivo de colher provas para subsidiar a apuração de fraudes na aquisição de combustíveis pelas Administrações Públicas desses municípios.
Desde dezembro de 2013, está sendo investigada a existência de organização criminosa atuante em todo o estado de Minas Gerais mediante diversas células regionais, com ação própria e independente. Em uma ponta do esquema, estariam empresários proprietários de postos de combustíveis, com a participação direta de alguns funcionários destes estabelecimentos, e, de outro, agentes públicos municipais.
Segundo as investigações, o objetivo principal desses grupos e dos agentes políticos é o desvio de recursos públicos de prefeituras, câmaras de vereadores e empresas públicas municipais, resultando no enriquecimento ilícito às custas do patrimônio público.
Conforme apurado, grande parte dos abastecimentos que ficam pendentes na memória do software do Emissor de Cupom Fiscal (ECF) é descarregada no CNPJ da prefeitura vinculada, o que permite o recebimento em duplicidade pelo mesmo abastecimento: uma vez pelo consumidor que não pediu o cupom fiscal e outra vez pela prefeitura.
De acordo com as apurações, há ainda uma outra forma de execução da fraude. Mesmo quando o particular solicita o cupom fiscal, o funcionário do posto cancela posteriormente esse cupom, momento em que ele volta para o status “pendente” no software vinculado ao emissor do documento.
Entre os indícios que deram origem às investigações está a elevada desproporcionalidade entre as despesas anuais com combustíveis por parte das prefeituras investigadas e o montante da arrecadação tributária anual.
Operação
A operação está sendo desencadeada em 67 alvos espalhados pelos municípios de: Almenara, Augusto de Lima, Bandeira, Bocaiúva, Bom Jesus do Galho, Botumirim, Felixlândia, Frei Inocêncio, Gameleiras, Glaucilândia, Ipiaçu, Matipó, Minas Novas, Montes Claros, Santa Fé de Minas, São José da Lapa, São Lourenço, Tapira e Vespasiano.
Mais de 500 pessoas, entre integrantes do MPMG, da polícia e da Receita Estadual participam da ação.
Catagênese é uma das quatro fases da formação do Petróleo. Nessa etapa, ocorre o aumento da temperatura e da pressão. A quebra das moléculas de querogênio resulta na geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, quando a maior parte do petróleo é formado.

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O Tempo - Operação investiga 25 prefeituras de MG por desvio de verbas públicas - Cerca de 70 mandados de busca e apreensão estão cumpridos nesta manhã; duas das cidades são Montes Claros e São José da Lapa - As prefeituras de Montes Claros, no Norte de Minas, de São José da Lapa, na região Central do Estado, e de outras 23 cidades estão sendo alvo da Operação Catagênese, que visa colher prova para investigações que apuram desvio de verbas públicas, estimadas em R$ 20 milhões.
A Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda, realizam nesta manhã de quinta-feira (5) uma operação conjunta visando o cumprimento de 67 mandados de busca e apreensão.
Estão mobilizados 260 policiais civis, 100 servidores do MPE e 103 fiscais da Receita Estadual. Eles têm como alvo, além de prefeituras, postos de combustíveis e residências de empresários.
Catagênese é uma das quatro fases da formação do petróleo. Nesta etapa ocorre o aumento da temperatura e da pressão e a quebra das moléculas de querogênio, resultando na geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, formando a maior parte do petróleo.
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O Tempo - Esquema desviava verbas de gasolina das prefeituras - Investigação mineira revela que 19 prefeituras e postos de combustível participaram da fraude - Fernanda Viegas/Guilherme Reis - Em Minas Gerais, a Polícia Civil, o Ministério Público (MPMG) e a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) realizaram nesta quinta uma operação conjunta em 25 municípios e em 19 prefeituras para cumprir 67 mandados de busca e apreensão em postos de combustíveis, residências e prédios que abrigam o Poder Executivos municipal. A investigação apontou desvio de dinheiro público por meio de compra de combustível no valor R$ 20 milhões.
A operação Catagênese, que começou em dezembro de 2013 e teve inquérito instaurado em 2014, analisou fraudes cometidas desde 2011. A previsão de conclusão da apuração é de 120 dias, e o valor desviado pode ser maior. Felixlândia, Minas Novas, São Lourenço, Tapira, São José da Lapa, Vespasiano e Montes Claros foram algumas das cidades alvo de diligências.
Por meio de denúncias, as investigações conseguiram apurar que 19 prefeituras, em conluio com postos de gasolina, fraudavam cupons fiscais para comprovar, em duplicidade, o mesmo abastecimento. O esquema consistia em utilizar cupons fiscais não emitidos para consumidores comuns e, depois, registrá-los no CNPJ das prefeituras.
O coordenador da Procuradoria de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, José Antônio Baeta, afirmou que as investigações revelaram claros indícios de desvios de dinheiro público. “Em alguns casos, mais de 50% da receita corrente líquida do município era aplicado na compra de combustível. Em outros, considerando-se a frota de veículos em nome da prefeitura, eles teriam que funcionar 24 horas por dia durante os 30 dias do mês para consumir o combustível declarado. Há também casos em que a média de rodagem dos carros deveria superar 5.000 quilômetros mensais para justificar o gasto”, explicou Baeta.
De acordo com o coordenador do Centro de Apoio às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público, Leonardo Barbabela, em Tapira, no Alto Paranaíba, a prefeitura gastou em combustível, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, R$ 2,03 milhões. “O gasto chamou muita atenção. A cidade tem 3.000 habitantes e uma frota de 23 veículos”, relatou.
A delegada do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, Karen Lopes, explicou que 400 oitivas, que começaram a ser realizadas serão terminadas hoje. Os prefeitos das 19 cidades prestarão depoimentos. Os acusados poderão ser enquadrados nos crimes de falsidade ideológica e desvio de verba.
O nome Catagênese. A operação conjunta foi batizada com o nome de uma das quatro fases da formação do petróleo. Nesta etapa. ocorre o aumento da temperatura e da pressão e a quebra das moléculas de querogênio. O resultado é a geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, formando a maior parte do petróleo.
Estado não sofreu perda de ICMS
O superintendente da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, Anderson Aparecido Fêlix, afirmou que ainda não detectou qualquer prejuízo ao Estado em relação a arrecadação do ICMS em decorrência das operações envolvendo combustíveis, mas espera encontrar outras irregularidades na investigação.
“Muitas vezes, postos fazem a aquisição de combustível sem a emissão de documento fiscal. Vamos tentar buscar outros tipos de irregularidades”, ressaltou Fêlix, que informou que a Fazenda está monitorando os 4.400 postos no Estado.

***
Hoje em Dia - MPE deflagra operação em 19 cidades contra esquema de fraude em combustível - Ezequiel Fagundes - O Ministério Público Estadual (MPE) de Minas deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 5, uma operação para coibir fraudes na aquisição de combustíveis envolvendo 19 prefeituras do interior do Estado.
Com autorização judicial, mandados de busca e apreensão de documentos estão sendo cumpridos nos municípios de Montes Claros, Almenara, Augusto de Lima, Bandeira, Bocaiúva, Bom Jesus do Galho, Botumirim, Felixlândia, Frei Inocêncio, Gameleiras, Glaucilândia, Ipiaçu, Matipó, Minas Novas, Santa Fé de Minas, São José da Lapa, São Lourenço, Tapira e Vespasiano.
Batizada de "Operação Catagêneses", a ação tem como objetivo colher provas para instruir inquérito, aberto em 2013, contra uma organização criminosa atuante nessas cidades.
Segundo as investigações, o esquema desviou recursos públicos das prefeituras e câmaras municipais gerando enriquecimento ilícito para os políticos. O golpe conta com o apoio d empresários. Entre os indícios de crimes, incluem a elevada desproporcionalidade entre as despesas anuais com combustíveis por parte das prefeituras investigadas se comparado com o montante da arrecadação tributária anual.

***

Prefeitura de M. Claros - Nota Oficial - Operação Catagênese - A Prefeitura de Montes Claros recebeu com tranquilidade, hoje pela manhã, representantes do Ministério Público e Polícia Civil de Minas Gerais, encarregados de apurar suposta fraude envolvendo postos de combustíveis. A investigação ocorre simultaneamente em 19 municípios de Minas Gerais. Recebidos pessoalmente pelo prefeito Ruy Muniz e pela Procuradora MarildaMarlei Barbosa, os agentes do Estado tiveram livre acesso às instalações e documentos da Prefeitura, tendo o prefeito ressaltado o compromisso da administração com a transparência e tolerância zero com o errado.A Administração Municipal assegura à população que as compras de combustíveis realizadas pela Prefeitura de Montes Claros no período de 2013 até 2015 foram feitas com absoluta regularidade e legalidade.O prefeito Ruy Muniz parabeniza a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Civil pela operação, pois é missão destas instituições apurar e punir quaisquer irregularidades.É preciso construir um Brasil melhor com boas práticas de gestão e tolerância zero com a corrupção.É papel do gestor público colaborar com a Justiça e os órgãos de controle. É o que estamos fazendo em Montes Claros.

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Mensagem N°79538
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quarta 4/3/2015 20:48:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

COMO NÃO TER SAUDADE?...


As pessoas acima de setenta anos que se dizem não-saudosistas ou são mentirosas ou não têm boas lembranças.
Quando cheguei a Montes Claros, em 1960, deixei a capital, cidade em que nasci e onde fui criada, com grande pesar. O sonho de meu pai era voltar para a terra de seus antepassados e onde viveu sua juventude. Entramos todos, minha mãe e os irmãos, em choque com ele. Mas, naquele tempo, o pai era o chefe da família e a palavra final era dada sempre por ele. Mal sabia eu que aqui viveria anos maravilhosos e amaria tanto esta terra!
Naquele tempo, Montes Claros ainda era uma cidade pequena em que todos se conheciam. Saíamos à rua sem grandes preocupações. Nada de mal poderia nos acontecer. Bastava dizer de quem éramos filhos e todos conheciam nossos pais, nossa família, e tinham mil histórias para contar.
Ah, quanta saudade do Clube Montes Claros! Neste carnaval passado, ao assistir as Escolas de Samba, lembrei-me dos carnavais de lá. Tudo era tão inocente e romântico! Dançávamos em duplas ou fazendo “trenzinhos” numa alegria tão pura! Claro que sempre tínhamos um par preferido e nossos corações batiam a mil quando ele nos dava a mão e nos lançava olhares convidativos. Estávamos, porém, sob a eterna vigilância de um irmão ou um primo.
E o Automóvel Clube?! A hora dançante da “juventude dourada”, sempre organizada, aos domingos, pelo saudoso Lazinho... Ah, quantas lembranças maravilhosas! Era época da “jovem guarda” e dançávamos o iê-iê-iê. Lá se apresentou, nesse tempo, o cantor Erasmo Carlos. Como esquecer a deliciosa Banda dos “Lès Cheries” e a voz suave e bela do Lúcio Alves?...
Ah, e os tempos de Faculdade, como aluna, e, depois, como professora, lá no velho casarão da então rua Cel. Celestino, hoje “Corredor Cultural Pe. Dudu”!... Era um tempo de sonhos! Mergulhávamos nos estudos com delícia e tínhamos professores talentosos, que nos alargavam horizontes! Como esquecer as aulas de Baby, Pe. Tadeu, Pe. Jorge, professor Krupp, Glacira Mendes e tantos outros que, com esforço e estudo, conseguiam ser verdadeiros educadores, não apenas nos transmitindo conhecimentos, mas uma postura ética bem rara nos dias atuais.
E nós saindo das aulas e passando no barzinho de Seu Augusto, o Café Galo, para tomarmos um copo de café com leite?!... Cantando pela praça, cheia de rosas, a canção de Vandré: “Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não (...). Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer (...)...
Jovens sonhadores esperando fazer história e construir um Brasil mais igual, justo e progressista...
Claro que a dor e as perdas não poupam ninguém, mas, apesar disso, posso afirmar que aqui fiz grandes amizades que perduram por toda a vida e tenho vivido a fase mais produtiva de minha vida.
Como não ter saudade? Como não me emocionar quando ouço as velhas canções de Roberto Carlos, a trilha musical de minha vida e de meus amores, hoje todos mortos?
Ah, Montes Claros, como te amo e como sinto falta de suas antigas casas com arquitetura dos anos cinqüenta ou sessenta! As deliciosas varandas, onde namorávamos ou nos reuníamos em turma simplesmente pra “jogar conversa fora”... Hoje, tombam uma a uma e tu cresces em direção ao alto com características de grande metrópole.
Eu sei que essa é a ordem natural das coisas, mas pergunto: como não ter saudade?...
Saio às ruas e raramente vejo uma cara amiga... É uma multidão de desconhecidos apressados sempre falando ao telefone ou teclando mensagens...
Amigos, só os encontro em reuniões espaciais. E, dia a dia, enterrando pessoas queridas... Como não ter saudade?...

Maria Luiza Silveira Teles

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Mensagem N°79537
De: Valter Martuscelli Data: Quarta 4/3/2015 16:49:25
Cidade: MONTES CLAROS

Vim para Montes Claros quando meu amigo Toninho Rebelo estava iniciando o seu primeiro mandato. Cheguei aqui com um Corcel 1970. Toninho tinha um marrom. O meu era cor de abóbora. Brincava com Toninho, dizendo que meu Corcel era mais bonito. Cheguei aqui com minha espôsa, Mônica, meus quatro filhos: Fernando, Osiris, Rodrigo e Pablo. Fui trabalhar na Trasit Semicondutores S/A. Ganhei uma bolsa do CNPq e fui fazer um aperfeiçoamento em Fabricação de Semicondutores em Cingapura. Ao voltar assumi a Chefia da Engenharia de Processos, sendo depois promovido a Superintendente de Planejamento e Suprimentos. Dei aulas de Eletrônica na Escola Técnica e de Matemática na FADEC. Me aposentei como professor de Estatística da Unimontes. Os meninos cresceram sempre se destacando como os primeiros nas escolas. O mais velho, Fernando formou-se em Direito, fez Mestrado e foi Procurador da Fazenda. Hoje é destacado Advogado Tributarista; Osiris formou-se em Medicina e especializou-se em Cirurgia Plástica,sendo membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Rodrigo graduou-se pela USP em Engenharia Mecatrônica, trabalhou na Coreia, no México e atualmente reside há 17 anos em Tókio, onde atua como Engenheiro da TRW; Pablo formou-se em Direito, pela UFMG, é Mestre em Direito Tributário, sendo professor da Faculdade Pitágoras. Fernando e Pablo exercem a Advocacia Tributária. Não sei qual deles é o mais inteligente. Ponho foco no Rodrigo porque, estando no Japão, não deixa de telefonar quase que diariamente. Fico sabendo de sua vida mais do que os outros que estão em Montes Claros. Rodrigo fala, lê e escreve Japonês, tendo conseguido o mais alto nível do idioma dado a estrangeiros. Fala lê e escreve Coreano, Italiano, Espanhol, Inglês e está aprendendo Alemão e Chinês. Casou-se com uma japonesa, chamada Mie Kadoi e tem três filhos: Lina, Luca e Luigi, todos com cidadania brasileira e italiana. Na verdade, Deus foi pródigo ao nos abençoar. Nossos filhos sempre se destacaram e nos dão muita satisfação. Amanhã, dia 5 de março, o Osiris lança seu projeto "ESCOLA SEM BULLYING", às 08:00h, no auditório da AMANS. O Rodrigo é seguidor do Montesclaros.com. Está sempre sabendo noticias daqui. Nenhum deles nasceu em Montes Claros, todos são cariocas. Mas, consideram-se mineiros porque cresceram, fizeram amigos e, exceto o Rodrigo, todos se casaram com moças de Montes Claros. Quando me perguntam se o Rodrigo não deseja voltar para o Brasil eu respondo como ele: "Voltar para um país sem Segurança, sem Saúde, sem meios de transporte eficientes e em meio a um povo sem educação. Com todos os terremotos, tsunames etc, ele prefere viver lá. É de se admirar como os japoneses conseguiram reconstruir a cidade de Tokyo, totalmente arrasada na Segunda Guerra Mundial. Falo de Tokyo porque já estive lá várias vezes. O que digo é fruto de minhas observações. Eu vi e senti. Dá gosto quando andamos nos coletivos, nos trens, nas ruas. Tudo muito limpo. Tudo funciona. Só vendo para que se creia. Você pode parar a sua bicicleta com suas compras e entrar em uma loja para comprar outras coisas e voltar. Sua bicicleta e suas compras estarão no mesmo lugar, com uma notificação de multa, se você tiver parado fora do estacionamento de bicicletas. Bem parecido com nossa realidade...Não acha?

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Mensagem N°79536
De: Cidadão Data: Quarta 4/3/2015 10:34:28
Cidade: Montes Claros / MG

Gostaria de alertar o órgão responsável pela inspeção (Centro de Controle de Zoonoses)do município que próximo ao prédio Premier Center (ao lado da Prefeitura, à avenida Dr. João Luiz de Almeida), existe um grande quantidade de água sob o telhado (alvenaria) de um antigo posto de combustíveis (hoje estacionamento). Sou condômino do Premier Center e presencio, do alto, esse cenário já há alguns dias. Não vejo providências serem tomadas no sentido de prevenir ali um foco de Aedes aegypti (causador da Dengue e Febre Chikungunya). Aguardamos o posicionamento do órgão responsável! Grato pela publicação!

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Mensagem N°79534
De: Jorge Silveira Data: Quarta 4/3/2015 09:35:53
Cidade: Montes Claros

A velhinha da Ovídio de Abreu


Não pensem que a administração de Toninho Rebello, em seu primeiro mandato, de 1967 a 1970, pavimentou praticamente toda a cidade sem cobrar dos contribuintes beneficiados. Ao contrário, nada foi feito de graça. Todo o serviço foi realizado com a cobrança da "contribuição de melhoria". Ou seja, a área asfaltada era dividida em três partes, ficando uma para a prefeitura e as outras duas para os proprietários beneficiados, de um lado e de outro da rua. A conta podia ser dividida em até 12 parcelas. A população aceitou bem a proposta, pois nas ruas onde não houvesse pelo menos 60% de aprovação, o serviço não era feito. Quem não queria trocar a poeira e a lama pelo asfalto? Só nas vias de acesso aos bairros mais distantes ninguém pagava nada. Era tudo por conta da prefeitura.
Só mais tarde, os prefeitos resolveram fazer asfaltamento de graça, por demagogia e interesses eleitorais, diga-se de passagem, o que acabou custando muito caro para a cidade.
E deu no que deu: serviços de péssima qualidade, sem nenhuma durabilidade. Ruas asfaltadas em um ano e no ano seguinte o asfalto desaparecia. Tadeu e Jairo foram mestres neste tipo de serviço. A consequência é que Montes Claros, hoje, após o período chuvoso, gasta milhões só para tapar os buracos no asfalto. É difícil encontrar qualquer cidade no país que tenha ruas asfaltadas de pior qualidade do que Montes Claros, infelizmente. A pavimentação da cidade precisa hoje ser totalmente recomposta. E como o custo é muito alto, entra prefeito e sai prefeito e nenhum se dispõe a executar o recapeamento geral da cidade.
Como na administração de Toninho o custo do asfaltamento não ficava só para a prefeitura, que arcava apenas com um terço das despesas, o serviço era de ótima qualidade. Lembro-me bem que por várias vezes ouvi Toninho dizer que a pavimentação que estava sendo feita teria durabilidade de no mínimo 20 anos. Poderia até ter durado mais, sem necessidade de recuperação, se a Copasa, na abertura de rede de esgoto, não tivesse sempre feito uma recomposição de péssima qualidade no asfalto. Infelizmente, a prefeitura nunca soube exigir um serviço de boa qualidade. Sem cobranças, o que era para durar por muito mais tempo, se deteriorou bem mais rápido.
Com esta história do proprietário ter que pagar uma parte do custo do asfaltamento, apareceram algumas situações dramáticas, em que a pessoa não tinha mesmo condições de arcar com o pagamento, ainda que dividido em 12 vezes. Entretanto, a ordem de Toninho era que cada caso fosse estudado com o máximo de cuidado e critério. Geralmente a solução encontrada era ampliar o prazo para 20,30 ou até 40 prestações. Sempre se dava um jeito para não deixar ninguém sem o melhoramento. O que Toninho não permitia era abrir exceção, perdoar o pagamento para quem quer que fosse. Ele tinha plena convicção de que se isso ocorresse daí para frente não seria possível cobrar de mais ninguém.
Esta dureza de Toninho gerou uma história que não presenciei, mas que me foi contada depois por um amigo, que por acaso estava no local acompanhando os serviços. Transcorriam as obras de asfaltamento da Avenida Ovídio de Abreu e Toninho estava lá fiscalizando quando se aproximou dele uma velhinha. Bastante constrangida, envergonhada mesmo, ela disse para o prefeito que não teria condições financeiras de arcar com a despesa do asfaltamento. Vivia só com o marido, este bastante doente, em uma pequena casa quase no final da Avenida, já bem perto dos trilhos da Rede Ferroviária Federal. Vivia de uma pequena aposentadoria do marido, que mal dava para comer. Acabou levando Toninho para um café em sua modesta casa, para que o marido pudesse conhecer pessoalmente o prefeito, de quem era fã incondicional. Toninho tomou o café, anotou o nome e o endereço dos velhinhos, e prometeu que iria verificar o que poderia ser feito.
Chegando à prefeitura, chamou Orlando Ferreira Lima, entregou-lhe o papel onde anotara nome e endereço dos velhinhos, e pediu: "retire a guia de pagamento da contribuição e melhoria deste endereço e me traga o valor. Quero saber quanto será". Orlando se retirou e voltou pouco depois.
Entregou a Toninho um papel com o valor da "contribuição de melhoria" anotada. Toninho tirou o talão de cheque do bolso, preencheu o valor que estava no papel e entregou para Orlando, dando-lhe a ordem: "quite o tributo e mande entregar a guia neste endereço, para a dona da casa. Não diga que fui eu que paguei. E não deixe que esta notícia se espalhe, viu?".
Orlando, muito discreto, não contou esta história para ninguém. Apenas me confirmou quando lhe perguntei se a história era verdadeira. E me relatou os detalhes, transcritos mais acima Mas me pedindo que não deixasse Toninho saber nunca que ele havia me contado. A história era para permanecer em segredo. Não sei as razões, mas não permaneceu, pois alguns anos atrás, meu amigo Sérgio Pinto Ribeiro me contou a mesma história, que soubera por terceiros. Como a história se espalhou é uma pergunta que não me faço. O que me pergunto até hoje: quantos prefeitos teriam a mesma atitude de Toninho?

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79533
De: Ivana Rebello Data: Terça 3/3/2015 17:12:53
Cidade: Montes Claros/MG

Nasci e cresci em Montes Claros na época do governo de Antônio Lafetá. Tenho sobre ele a mais saudosa lembrançae me lembro de vê-lo diariamente conferir as obras de construção da rodoviária. Tenho interesse em adquirir o livro. Se alguém souber onde está sendo vendido gostaria que informasse para que eu peça a um amigo aí para comprar e me enviar. Muito obrigado.

Comentário: Sr. José, os livros estão á venda na livraria Taís, no centro. ou Na Nobel, no Shopping Montes Claros. Qualquer coisa, pode enviar e-mail. Obrigada!

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Mensagem N°79532
De: Cidadão Data: Terça 3/3/2015 11:53:40
Cidade: M Claros

Acabou o sonho da riqueza do gás da bacia do S Francisco.Segundo portal de jornal de BH,a Shell desistiu de fazer pesquisas sobre o gás no Norte de Minas,devido a inviabilidade economica,ou seja,não vale a pena o seu valor comercial.Penso que o mesmo se dará com o projeto de minerio de Grão Mogol,já que o valor por tonelada não cobriria os investimentos em logistica.Vale lembrar que a tonelada do minerio já teve preço a 170 dolares e hoje está em torno de 60 dolares por tonelada.E a agua a ser utilizada? Vale a pena?

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Mensagem N°79531
De: José Camilo Data: Terça 3/3/2015 08:33:46
Cidade: São Carlos / SP  País: Brasil

Nasci e cresci em Montes Claros na época do governo de Antônio Lafetá. Tenho sobre ele a mais saudosa lembrançae me lembro de vê-lo diariamente conferir as obras de construção da rodoviária. Tenho interesse em adquirir o livro. Se alguém souber onde está sendo vendido gostaria que informasse para que eu peça a um amigo aí para comprar e me enviar. Muito obrigado.

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Mensagem N°79530
De: Engenheiro Data: Segunda 2/3/2015 16:03:05
Cidade: Moc/MG

Entre 9 Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica da Região Sudeste do Brasil, com mais de 1 milhão de consumidores, a CEMIG-D ficou no 7º lugar em 2014, no DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor, com 10,77 horas/ano/consumidor. Em 1º lugar ficou a CPFL-Paulista com 6,93 hs/a/cons. O DEC mais baixo de Minas Gerais foi na Subestação BH Centro, com 1,72 hs/a/cons e o mais alto foi em Conceição do Mato Dentro, com 58,82 hs/a/cons. Montes Claros teve DEC entre 8,83 e 10,17 hs/a/cons. O DEC é o índice gerencial mais importante dos Sistemas Elétricos, juntamente com o FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor e o DGC - Desempenho Global de Continuidade, que deverá ser publicado até abril pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

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Mensagem N°79529
De: Murillo Data: Segunda 2/3/2015 17:59:03
Cidade: São Paulo - SP

Pessoal, onde posso encomendar o livro Toninho Rebello? Existe alguma livraria que vende via internet? Moro em São Paulo, se alguém puder me indicar onde comprar eu agradeceria muito. E-mail: [email protected]

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Mensagem N°79528
De: Lúcio Guimarães Data: Segunda 2/3/2015 10:41:06
Cidade: Montes Claros/MG

"Corte no INSS já começa a valer hoje e deve atingir anualmente 55 mil viúvas ou viúvos"

Esta medida está atrasada. Meu bisavô morreu em meados dos anos 80, ficando sua aposentadoria do (...) para a sua segunda esposa que faleceu no inicio dos anos 2000, passando a pensão para a sua filha casula que era solteira (só no papel). Neste caso a aposentadoria do meu bisavô já está "rendendo" mais de quarenta e cinco anos. Ficar viúvo ou viúva não é doença incapacitante, que criou uma nova categoria profissional no Brasil de viúvo ou viúva profissionais.

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Mensagem N°79527
De: Correia Data: Segunda 2/3/2015 09:59:41
Cidade: M. Claros

"Moraram durante quase toda a vida na rua Marechal Deodoro, algumas ruas abaixo da Igreja da Matriz Nossa Senhora e São José.
Era uma casa ampla, de grandes janelas e portas, sólida, simples e forte, como todas as construções que ele fez na vida."

Sou testemunha e devo trazer a minha contribuição. Quando assumiu a prefeitura de sua cidade, creio que em 1966, Toninho revolucionou tudo. Transferiu o prédio da Prefeitura para a Avenida Coronel Prates, onde foi ginásio e seminário, histórico casarão que anos depois foi criminosamente destruído para dar lugar a um horrendo e impropriamente localizado supermercado que destruiu a mais característica avenida de M. Claros e transfigurou a área central. Toninho também, com poucos meses de saneamento das finanças, passou a asfaltar a cidade inteira. Aqui, chego onde pretendo: a cidade, toda parte dela, já recebia asfalto de primeira qualidade, com esgoto, escoamento etc., e uma das últimas ruas a ser beneficiada foi...exatamente a sua, nesta singela Marechal Deodoro. Os vizinhos reclamavam, argumentavam que não tinham culpa de morar na rua do prefeito, e ele se justificava: não quero que remotamente pensem que estou trazendo benefícios para mim....Este era Toninho.

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Mensagem N°79525
De: Ivana Rebello Data: Sexta 27/2/2015 16:54:01
Cidade: Montes Claros

Um retrato de família


Apenas um retrato na parede, mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade


Há na memória de todos, uma tarde de Maio, em que brisa amena suaviza a dureza do sertão. Ou pode ser uma noite de Outubro, em que o calor de verão parece fazer colar a roupa no corpo e nenhuma folha de árvore se mexe, com a falta de vento. Em compensação, as mangueiras se curvam, cheias de frutos maduros, numa oferenda simples e generosa, que se repete todos os anos. Não importa a data, pois as datas são sempre imprecisas. Todos se lembram, no entanto, do dia em que posaram para aquela foto, o pai e a mãe ainda tão jovens, rodeados de todos os sete filhos, à frente da casa em que viveram por muitos anos.
Antônio Lafetá Rebello e Marcolina Ataíde Rebello e seus sete filhos: Jayme, João, Marco Antônio, Jacinto, Vera Lúcia, Cristina, Anamélia. Moraram durante quase toda a vida na rua Marechal Deodoro, algumas ruas abaixo da Igreja da Matriz Nossa Senhora e São José.
Era uma casa ampla, de grandes janelas e portas, sólida, simples e forte, como todas as construções que ele fez na vida.
Lembro-me de que ela tinha as paredes claras, móveis enormes de boa madeira, sofás de couro, uma ampla cozinha, onde Marcolina esmerava-se nos assados e doces. Seu triunfo culinário era um pudim de leite, enorme e aerado, que cheirava a caramelo, sempre muito disputado nas festas de família.
O quintal constituía as delícias de qualquer criança: ia de ponta a ponta de um quarteirão a outro, cheio de árvores frutíferas horta de verdes mestiços e muitos, muitos bichos, entre os quais se destacava mais de uma dezena de cachorros, uma vaca leiteira, galinhas caipiras e até um cavalo eu me lembro de te visto lá. Para mim, ali era um paraíso a que eu chamava de "fazendinha".
Todos os que lá chegavam eram sempre muito bem recebidos. Havia sempre um café, biscoitos, o sorriso calmo de Marcolina e a gentileza espirituosa de Toninho, pois o humor era uma de suas características mais marcantes. Havia paz, força e disciplina naquela casa. Toninho Rebello foi pai extremamente amoroso e muito exigente com os filhos. Segundo Anamélia confessaria: Meu pai morria de medo que a gente desse errado na vida...
Impossível que daquela casa saísse alguém errado. Eram filhos de pais dedicados, tão íntegros na vida familiar quanto o foram socialmente. Nasceram de um casamento que se pautava pelo respeito e pelo cuidado com o outro. Rígido, o pai cobrava responsabilidade e aplicação nos estudos - queria que os filhos se dedicassem ao máximo em tudo o que faziam. A preocupação de deixar os filhos encaminhados era tanta que, além de tudo, legou, a cada um deles, um lote no cemitério.
A mesa de refeições, momento em que todos se reuniam, Toninho aproveitava-se para dar seus proverbiais conselhos: Trabalha, que o dinheiro vem como consequência... Outra frase que repetiria sempre, e que parece ter servido de inspiração para a criação de seus próprios filhos, foi, certamente, o mote daquela família: Ensinem seus filhos a viverem como pobres. De fato, desconheço outra família que, sendo tão rica, acostumou-se a viver sem luxo e ostentação. A sua casa reverberava o trabalho honesto, os hábitos comedidos, uma simplicidade hospitaleira e frequente, pois Toninho Rebello, a despeito do ar sério e da aparência às vezes carrancuda, era um homem que gostava de se cercar de pessoas, principalmente das mais humildes.
Manifestava grande pena das viúvas, achava que eram desamparadas e não foram poucas as que auxiliou, sempre anonimamente, e seguindo um velho preceito que era também de seu pai: O que faz a mão de um homem, a outra não precisa saber.
Homem público, rico, bem-sucedido em tudo o que fazia, Toninho nunca perdeu a humildade, uma pungente e verdadeira humildade, que só é possível entre os grandes. Sempre respeitou e honrou aquela que escolheu para companheira de vida. Preocupava-se com ela, com seu bem-estar e sua felicidade. Às vezes, ligava para casa e dizia à esposa: Prepare-se, vou levar umas quarenta pessoas para almoçar...
E não houve um só instante em que ela dissesse não a seus apelos. Enquanto ele trabalhava incansavelmente, ela lhe garantia, em casa, a serenidade necessária para os inúmeros apelos que a vida pública lhe exigia. Sabia que o marido adorava receber amigos, sua casa vivia constantemente cheia de gente. Às vezes, um grupo grande ali se reunia, para beber, comer e cantar modinhas de João Chaves. Marcolina, que adorava música, saia vez ou outra de seu discreto papel e integrava o coro de cantores. Em contrapartida, ele procurava agradá-la. Conforme confessaram seus filhos: Papai fazia tudo o que mamãe queria.
Além de preocupar-se muito com sua própria família, Toninho Rebello adotou a família da esposa, que o adorava.
Sobrinhos e primos de Marcolina viam-no como um parente e um exemplo.
Nas férias, o casal ia para a fazenda, com os filhos. Aquelas férias deixaram muitas saudades nos filhos de Toninho Rebello, pois ele tinha um modo muito especial de fazer os acontecimentos corriqueiros se transformarem em grandes eventos. Festejava tudo o que construía, reunindo os filhos, esposa e funcionários para as "grandes inaugurações": o alicerce da casa que estava construindo, um curral novo que fazia, tudo ele comemorava. No dia da inauguração de Brasília, a nova capital do país, Toninho também inaugurou um trampolim que mandara construir na represa, em sua fazenda, para deleite dos filhos. Ele sabia dar às coisas cotidianas o tom das coisas grandiosas.
Foi também um construtor de mirantes, pois era um homem que queria enxergar além do horizonte. Em todas as suas fazendas havia uma construção bem alta, toda em madeira, com um pequeno telhado, que tinha por finalidade proteger as pessoas do sol inclemente do sertão. Quem se aventurava a subir pela longa e quase vertical escadaria, podia ver a grande extensão de suas terras, os capinzais verdes entrecortados de enormes ficcus italianos, árvores que davam frescor e alento à paisagem do agreste, e as longuíssimas filas de gado branco, rumando vagarosamente para os bebedouros.
Grande pecuarista, produtor de gado nelore, conhecido muito além das fronteiras de Minas Gerais, tinha verdadeiro prazer em estar com seus funcionários, seus vaqueiros, com os quais tinha um cuidado quase paternal. A bondade com que tratava todos os que trabalharam para si foi testemunha de pungentes homenagens, durante seu velório, o que desmente integralmente aqueles que insistem em chamá-lo de coronel".
Nunca ninguém conseguiu identificar uma senhora an^nima que, saindo da multidão que se perfilava na Igrejinha do Rosário, para o adeus final ao ex-prefeito, achegou-se rente ao caixão, levantou o filho pequeno que trazia consigo e disse, em voz alta o suficiente, para que os que ali se encontravam a ouvissem bem: Eis o retrato de um homem honesto! Se ele pudesse interferir, certamente o teria feito, naquela hora. Um de seus lemas era: Honestidade não é virtude; é obrigação.
E se foi exigente ao extremo com os filhos, a chegada dos netos e o tempo - esse poderoso senhor - tornou mais terno seu coração. Já aposentado, gostava de ver a casa cheia dos filhos de seus filhos, por isso, havia em seu escritório uma gaveta cheia de caramelos e chocolates, para atrair os netos.
Segundo ele: Menino não gostava de gente velha... Organizava pequenos torneios entre eles, incentivava os estudos e as viagens. Era sua crença que as viagens ensinavam muito, alargavam as ideias, ampliavam as perspectivas.
Lembro-me de uma ocasião em que estava em viagem a Alemanha, juntamente com um grupo de prefeitos de cidades de porte médio do Brasil, para fazer cursos. Lembrou-se, ainda dessa vez, de provocar minha mãe, uma legítima descendente dos Peres e, portanto, amiga das festas e das celebrações. Enviou-lhe um cartão postal, curto e bem-humorado:
Marília, aqui está pra você: três festas por dia! Uma das suas manias era provocar mamãe, mas todos sabíamos que ali havia, sobretudo, uma admiração mútua. Mamãe considerava-o um homem exxtraordinário.
Aquele velho retrato amarelou. O tempo passou, arrastando consigo as pessoas, modificando a paisagem, os rostos, Sequer aquela casa existe mais. A cidade mudou, o mundo mudou. Aqueles meninos de Toninho e Marcolina se fizeram homens e mulheres, casaram-se, tiveram filhos e netos... Três deles se foram precocemente: Jayme Neto, João, Vera Lúcia...
Estão em algum lugar, onde ficam os justos e bons, perto de seu pai e sua mãe.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79524
De: Estado de Minas Data: Segunda 2/3/2015 08:54:34
Cidade: Belo Horizonte

Ex-prefeito em Minas pode ter mais de 100 ações na Justiça por irregularidades - Alvo de 92 ações judiciais, o ex-prefeito Warmillon Fonseca (DEM) foi denunciado pelo Ministério Público em mais 17 processos. Os crimes envolvem desvio de R$ 23 milhões - Alessandra Mello - O ex-prefeito de Pirapora (2005/2012) Warmillon Fonseca (DEM) foi denunciado em mais 17 ações civis e criminais. Caso sejam aceitas pela Justiça, Warmillon, que chegou a ficar preso durante um ano e meio, mas acabou liberado em novembro do ano passado, pode ultrapassar a casa das 100 ações judiciais, todas impetradas pelos ministérios públicos Estadual e Federal por desvio de recursos públicos das cidades de Pirapora, Coração de Jesus e Lagoa dos Patos, todas no Norte do Estado, onde ele foi prefeito. Atualmente, o prefeito é réu em 92 ações.
As novas denúncias, que envolvem R$ 23 milhões, referem-se a 10 ações penais por crimes contra a administração pública, lavagem ou ocultação de bens e valores, além de sete ações cíveis pela prática de atos de improbidade. Além do ex-prefeito, são réus nas ações sua mulher, uma irmã e uma sobrinha e também servidores públicos municipais, empresas e empresários que foram beneficiados em contratos com o município de Pirapora, cujos nomes não foram divulgados pelo Ministério Público, autor das ações.
Elas foram feitas com base em investigações feitas pelo MP após inspeção realizada em Pirapora pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) onde foram identificadas fraudes em licitações e desvios de recursos na execução de obras públicas entre 2006 e 2011. De acordo com as apurações, empresas foram beneficiadas em contratos que ultrapassaram R$ 31 milhões. O MP também alega que o ex-prefeito constituiu patrimônio incompatível com seus rendimentos declarados e, com o auxílio de diversas pessoas, ocultou imóveis, veículos e empresas, registrando-os em nome de “laranjas”.
As medidas judiciais pedem o sequestro e a indisponibilidade dos bens de Warmillon para garantir o ressarcimento aos cofres públicos dos valores que teriam sido apropriados pelo ex-prefeito, além do pagamento de multa. Foi pedido ainda o sequestro de três fazendas e de um posto de combustíveis registrado em nome do ex-prefeito e a nomeação de um administrador judicial para esses bens. O MP alega que o posto de combustíveis chegou a ser usado para a lavagem de dinheiro oriundo de corrupção.
As ações são um desdobramento da Operação Waterloo, deflagrada em agosto de 2012, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e com a Polícia Militar. Na ocasião, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Pirapora e em residências e empresas localizadas em Montes Claros. Desde então, diversas ações civis e criminais foram propostas contra o ex-prefeito e outros réus.
Warmillon já foi condenado a penas de prisão em primeira instância pela prática de crimes de fraude em licitações e desvio de recursos públicos envolvendo a realização de shows (10 anos de prisão), contratos de limpeza urbana (14 anos, nove meses e 10 dias de prisão) e de fornecimento de combustíveis (sete anos de prisão). No entanto, no ano passado, por força de habeas corpus concedido pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Warmillon Braga foi autorizado a cumprir sua pena em casa, por falta de condições do presídio em Ribeirão das Neves, onde ele cumpria pena de 21 anos de detenção.

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Mensagem N°79523
De: Fernando Data: Domingo 1/3/2015 13:46:43
Cidade: S. Paulo

Triste notícia deste domingo:
"Um universitário mineiro de 23 anos morreu depois de entrar em coma alcoólico durante uma festa na cidade de Bauru, em São Paulo, nesse sábado (28). O jovem, que nasceu em Passos, no Sul de Minas, entrou em uma disputa para saber qual participante do evento conseguiria beber mais.Segundo a Polícia Militar de Bauru, a festa começou na tarde de sábado em um sítio do bairro Jardim Ouro Verde. A maioria dos convidados era universitários moradores de repúblicas do município.Humberto Moura Fonseca e outras cinco pessoas passaram mal ainda no começo da festa. Eles foram encaminhados ao Pronto-Socorro Municipal, mas o estudante de engenharia elétrica não resistiu. Ainda conforme a corporação, três meninas estão internadas em estado grave. As duas outras vítimas já receberam alta médica".

Em tempo: festas como esta, onde a bebedeira e o desregramento, entre outras muitas coisas, são a tônica, estão acontecendo por toda parte. São as terríveis festas "have". Muitas se disfarcam com nomes poéticos, como luau. Os pais devem acompanhar o que acontece em suas cidades para que tragédias como esta não se multipliquem. Vendedores de bebida alcoólica e de drogas adoram as festas have. (...)

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Mensagem N°79522
De: Geraldo Jr. Data: Domingo 1/3/2015 13:01:06
Cidade: Montes Claros/MG

Acaba de passar por Montes Claros um comboio Da Força Nacional de Segurança, provavelmente voltando Das operações da greve dos camioneiros no nordeste. Brasil; ame ou deixe-o!

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Mensagem N°79521
De: daniel Data: Domingo 1/3/2015 12:52:43
Cidade: montes claros

Força nacional foi vista hj na frente da polícia federa

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Mensagem N°79519
De: Arlindo Data: Domingo 1/3/2015 10:15:06
Cidade: M. Claros

A previsão mais favorável era de 24 milímetros de chuva em Montes Claros, neste sábado e domingo. Mas, até aqui, a chuva já é de 70 milímetros. Ontem, foram duas pancadas vespertinas, algo em torno de 30mm. Nesta madrugada, falamos sempre na área mais central, choveu mais cerca de 40 milímetros. O tempo segue invernado desde o amanhecer, com chuva fina. A serraria está toda ela encoberta pelas nuvens e a cidade - que se vai tornando branca, com os prédios quase sempre pintados de branco - a cidade está lavada e adormecida, como se estivéssemos nos bons Dias de Natal. Ainda bem. Chuva e Natal, combinam demais. Os homens estão aí para destruir, e a Natureza para repor, Deus enfim.
(Bem, quanto a meteorologia, que bom que ela erre, especialmente quando vê menos chuva do que afinal cai. Os 24 milímetros transformados em 70, ou mais, nos fazem exultar, como canta a bela melodia do sempre musical autor Luiz de Paula, gente muito nossa, distraindo seu quase primeiro centenário, muito lúcido, vendo a chuva cair ao pé dos montes claros. Ele, como o poeta João Chaves, faz canções, e canta para a chuva. E ela, a chuva, amável retribui. Assim vamos. Alegria nos ninhos com a invernada que prospera lá fora. Chuva tamborila? Não se usa mais. Chove a cântaros? Precisa chover mais. Copiosamente? - vou ver a origem da palavra. Chove, e está bom).

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Mensagem N°79518
De: Arlindo Data: Sábado 28/2/2015 19:18:04
Cidade: M. Claros

Boas noticias. Foram duas pancadas de chuva, aos costumes. A segunda mais constante: deixou 30 milímetros de chuva na área central. Três vezes mais do que a meteorologia marcou. Foi uma chuva de acender as luzes do posteamento nas ruas, chuva geral, com nuvens bem escurecidas, solenes. Depois, com a cidade lavada, ares limpos, e leves, o sol ainda se mostrou sobre os montes claros. Do lado oposto, do levante naturalmente, outras nuvens escuras se postavam, aguardando a vez e a hora de virem, trazer sua contribuição na emergência dos homens. Esperemos. Pela previsão, a chuva anunciada para domingo tem prognóstico de quase 100 por cento. Assim, fevereiro se vai, sem fazer feio. Deve atingir a média histórica do período. Cresce a responsabilidade das águas de março, elas que se abeiram das coisas santas, pois rondam os dias da Paixão. Um grande e saudoso amigo, Oswaldo Souto, Fazendeiro e sábio, não se cansava de repetir:" aqui, não precisamos de governos, precisamos de chuvas". As chuvas, podemos contar com elas, vêm de Deus. Já os governos....

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Mensagem N°79517
De: Jorge Silveira Data: Sábado 28/2/2015 17:33:53
Cidade: Montes Claros

Uma revista e a inauguração do parque

Ao contrário do que acontece hoje, quando os administradores públicos gastam milhões com publicidade para se promoverem, num verdadeiro desperdício do dinheiro público, Toninho Rebello era avesso a qualquer tipo de promoção pessoal ou de sua administração. Em seu primeiro mandato (1967/70), nem tinha secretaria ou qualquer tipo de departamento para cuidar da comunicação. No segundo mandato, mesmo contra sua vontade, mas muito pressionado pelos assessores, nomeou o radialista Ubirajara Toledo para a área de imprensa. Tio Bira, como era conhecido, por um programa de rádio na ZYD-7, não tinha a menor experiência como assessor de comunicação, mas serviu a Toninho com uma fidelidade canina.
Não que Toninho tivesse qualquer ojeriza aos jornalistas. Ao contrário, era muito amigo de Osvaldo Antunes, diretor e proprietário de "Jornal de Montes Claros". E admirador confesso de Waldyr Senna Batista, secretário de redação do mesmo jornal. Tinha também muito boa relação com Júlio de Melo Franco, diretor do "Diário de Montes Claros", outro por quem nutria grande admiração. "Escreve pra caralho", me disse várias vezes, ao ler editoriais do Diário. Gostava também de um menino (menino mesmo) que começava na imprensa local, e que mais tarde, no Estado de Minas, seria prêmio Esso de Jornalismo: Paulo Narciso. Mas Toninho não dava muita bola para o que os jornais diziam dele ou da sua administração. Geralmente elogios às grandes obras em realização. E, principalmente, à seriedade e honestidade do governo municipal.
Por sinal, estes elogios irritavam Toninho. Várias vezes o ouvi dizer: "honestidade não é virtude. É obrigação. Prefiro que os jornais digam que sou bonito". Aí ficava difícil, pois ele era muito feio, com aquele narigão imenso. Mesmo sem conseguir um tostãozinho de publicidade, os jornais faziam muito mais elogios do que críticas à administração municipal. Toda vez que era procurado, para qualquer tipo de divulgação paga, Toninho vinha sempre com a mesma resposta: "pra que divulgar uma obra que o povo está vendo? É preferível gastar o dinheiro com mais obras. O povo não precisa de publicidade, precisa é de educação, saúde, rua asfaltada, áreas de lazer".
No final do seu primeiro mandato, ele se preparava para inaugurar o Parque Municipal Milton Prates, que ele considerava uma de suas obras mais importantes. Não apenas pelo aspecto de preservação ambiental - naquele tempo ele já se preocupava com o meio ambiente - mas principalmente por se tratar de uma área de lazer para as populações mais pobres. Ele dizia:
- No domingo, os mais privilegiados, ou mais ricos, vão para os clubes campestres, para os cinemas,viajam para as fazendas. Os pobres não têm nenhuma forma de lazer.
O Parque Municipal vai ser uma forma de as famílias menos privilegiadas poderem aproveitar o domingo e os feriados. Não há mais nada sadio e alegre do que um piquenique ao ar livre.
Toninho tinha razão. Até hoje, 40 anos depois, o Parque Municipal Milton Prates continua sendo a melhor forma de lazer para as famílias mais pobres de Montes Claros. Fica cheio aos domingos e feriados, mesmo não tendo sido conservado pelos prefeitos subsequentes da forma como merecia. Ao invés de preservar e aumentar o verde, construíram quadras pavimentadas e até mesmo um ginásio coberto em pleno parque, um verdadeiro atentado ao espírito do empreendimento. E vive, geralmente, em estado de pré-abandono, como se fosse uma obra de segunda categoria. O que se pode fazer? Nem todos têm a visão e o espírito público que eram marcas registradas de Toninho.
Mas voltando à véspera da inauguração do Parque Municipal, para o quê a prefeitura preparava uma grande festa popular. Na época, eu dirigia a revista Encontro, substituindo o grande jornalista e amigo Carlos Lindemberg, que por seu turno substituíra Lúcio Benquerer, Décio Gonçalves, Haroldo Lívio, Konstantin Cristoff e Enoque Sacramento. Isto na década de 60, quando até fazer jornal na cidade era um desafio. Revista, então, e da qualidade de Encontro, era quase um sonho impossível. O certo é que a revista circulou por mais de dez anos, grande parte sob a batuta de Lúcio (um cara fora de série, em todos os sentidos), depois de Lindemberg, ambos verdadeiros heróis em conseguir manter a revista em circulação.
E lá estava eu como diretor da revista, tentando não deixá-la morrer em minhas mãos. E procuro Toninho na prefeitura, para lhe pedir uma publicidade sobre o Parque Municipal.
A revista iria circular no dia da inauguração, com uma grande reportagem sobre a obra. Toninho me olha sério e pergunta: "publicidade pra quê? A obra está pronta e o povo vai conhecê-la no dia da inauguração. Não é a publicidade da revista que vai fazer o povo gostar ou não da obra. Seria um dinheiro jogado fora e você sabe que eu não faço isso".
Tentei argumentar que não era dinheiro jogado fora, que ele estaria ajudando a revista a se manter, o que era bom para Montes Claros, pois a revista era um orgulho para a cidade.
Ele me olhou novamente, sorriu de forma meio sarcástica e disse: "você me convenceu, rapazinho. Realmente é preciso ajudar a revista a se manter. Mas não com dinheiro público.
Pode fazer a tal reportagem, mas tire a nota em meu nome. Se eu gostar do que você escrever, eu pago. Combinado?"
Eu aceitei o desafio. E ele pagou. Do próprio bolso. Ajudou a revista a se manter por mais um tempo. Mas a reportagem, cá prá nós, foi um sucesso. Digna de uma revista da qualidade de Encontro. E que, muito mais, fazia jus às belezas naturais do Parque, com seu lago, sua área verde, suas árvores centenárias, até hoje um paraíso incrustado no meio da cidade, presente que Toninho doou a Montes Claros. E que não existiria hoje, não fosse a sensibilidade social e ambiental de Toninho.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79516
De: Arlindo Data: Sábado 28/2/2015 15:49:46
Cidade: Moc

Pancada de chuva ainda há pouco na cidade de Montes Claros. A chuva - anunciada pelo repique de um trovão feroz, altíssimo - veio pela parte norte, atrás da Malhada dos Santos Reis, onde segue chovendo. Os Dois Irmãos, coitado do que restou do símbolo da cidade, o simulacro deles está levando chuva nas casca oca que simula dois outeiros; por trás deles, que a cidade não vê, restou a desolação de crateras de pedras levadas para virar cimento. O tempo está bonito para chuva, mas na TV, tristes, ouviremos o locutor dizer "tempo ruim...."

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Mensagem N°79515
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 28/2/2015 12:26:15
Cidade: Montes Claros

(...) Com o passar dos tempos, todos podemos observar, a família sofreu alterações estruturais. Temos, na atualidade, diversas formas de organização familiar convivendo simultaneamente. Há as famílias consideradas tradicionais, compostas por pai, mãe e filhos; as famílias monoparentais, onde um dos pais vive com os filhos; as famílias recasadas, onde surgem novos membros, mormente o padrasto ou madrasta; famílias ampliadas, compostas pela família nuclear mais parentes diretos ou colaterais; famílias não convencionais que escapam às fórmulas pais, mães e filhos morando juntos. Exsurge, ainda, as organizações familiares ditas alternativas, podendo serem citados os casamentos sucessivos com parceiros diferentes, advindo filhos de diferentes uniões; casais homossexuais adotando filhos legalmente; casais com filhos ou parceiros isolados, vivendo com uma das famílias de origem; as produções independentes e, ainda, duplas de mães solteiras que compartilham a criação de seus filhos. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79513
De: Afonso Data: Sexta 27/2/2015 18:42:00
Cidade: Moc/MG

Considerando a mensagem 79.507, de 26/2/2015, verifiquei o seguinte trecho de matéria do Estado de Minas, de 24/10/2013, "BH tem média de 20 acidentados com motos por dia", destacando Montes Claros: "Abusos no interior - A imprudência dos motociclistas é um problema sério também nas grandes cidades do interior e já se agrava em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota do município é de 173 mil veículos e mais de 40% são motos. Os motociclistas não obedecem à sinalização e aos limites de velocidade e fecham cruzamentos. Segundo o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), são em média 19 acidentes por dia na cidade, 90% com motos." Portanto, embora a população de Moc seja muito menor do que a de BH, o número de acidentes por dia aqui é muito próximo do de lá.

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Mensagem N°79512
De: Avay Miranda Data: Sexta 27/2/2015 14:46:49
Cidade: Montes Claros

(...) Às vezes encontramos com amigos ou conhecidos que nos revelam que foram a uma comunidade de “pessoas humildes", se referindo, evidentemente, a um local pobre, bairro da periferia ou favela.
Por conseguinte, a humildade é sempre reconhecida pelo outro. Não existem humildes pobres. Pois a humildade é a verdadeira nobreza.
A verdadeira humildade é aquela que o homem tem consciência e possui uma convicção do que ele é, da sua capacidade, da sua força ou da sua fraqueza, compreende a sua inferioridade, reconhece seus limites, mas, não sofre por isso, se esforça e trabalha para ser melhor e procura constantemente seu aperfeiçoamento físico, moral e espiritual. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79510
De: Edmundo Data: Sexta 27/2/2015 14:39:10
Cidade: B. Santa Rita, M. Claros

Logo depois do meio dia, o céu em Montes Claros ficou muito, muito escuro. As nuvens negras se concentraram sobre a serraria a oeste. Choveu bem por aqueles altos, e a chuva prometia vir sobre a cidade, intensa, arrebatadora. Uma hora depois se viu que a chuva não foi tão intensa como prometia. Desta vez, caiu mais a oeste da Avenida Plínio Ribeiro, que hoje funciona como a grande longitudinal da área urbana. Mas a meteorologia promete que até segunda-feira vamos ter alguma água mais pertinente. O céu escuro está agora apenas nublado, faz calor, e seguimos pedindo chuva aos céus.

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Mensagem N°79509
De: César Data: Sexta 27/2/2015 11:39:56
Cidade: M. Claros

Sobre o lançamento do primeiro livro com a história, humana e pública, a pública sempre mais do que a política, do prefeito Toninho Rebello:
1 - Nunca na história de Montes Claros um lançamento de livro reuniu tantas pessoas. Mais de 600. Os autores, Ivana Rebello e Jorge Silveira, autografaram no ato 428 exemplares. Foi no Parque de Exposições. Tal recorde é raro até em praças de maior tradição literária.
2 - A Grande Dama de Montes Claros, a Professora Ivonne Silveira, do alto do seu 1º Centenário, e de sua Lucidez permanente, presidiu a sessão em louvor de Toninho Rebello.
(Ao final, cansada, teve um mal estar, que ocasionou seu internamento na Santa Casa, para exames. Deve ter alta, amanhã. Vigorosa, como sempre).
3 - Virão mais livros, dos mesmos autores, sobre Toninho, tão fecundo é o seu exemplo, nos dias que correm. Partiu em 1992, mas sua conduta sobrepaira sobre a cidade que amou. É um dos nossos avatares.

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Mensagem N°79508
De: Jorge Data: Sexta 27/2/2015 11:07:43
Cidade: Montes Claros/MG

A epidemia de acidentes de motos nas ruas de Montes Claros já se aproxima da marca de um por hora, a cada 24 horas. As leis de trânsito não são respeitadas em Montes Claros, ou pouco respeitadas, e numerosos entre os transgressores andam de moto. Daí, o triste recorde. Os hospitais, sempre empapuçados, esgotados, sofrem ainda mais para atender o alto número de acidentados por motos. Alguma coisa precisa ser feita, e de maneira urgente. (...)

Além dos acidentes que são naturais, ocorre hoje em dia um absurdo que são os inumeros acidentes provocados, na maioria das vezes por menores, com o intuito de receberem indenizações do seguro.

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Mensagem N°79507
De: Fernanda Data: Quinta 26/2/2015 15:09:57
Cidade: M. Claros

A epidemia de acidentes de motos nas ruas de Montes Claros já se aproxima da marca de um por hora, a cada 24 horas. As leis de trânsito não são respeitadas em Montes Claros, ou pouco respeitadas, e numerosos entre os transgressores andam de moto. Daí, o triste recorde. Os hospitais, sempre empapuçados, esgotados, sofrem ainda mais para atender o alto número de acidentados por motos. Alguma coisa precisa ser feita, e de maneira urgente. A calamidade nas ruas está se agravando. Cumprir as leis é o caminho elementar, do qual ninguém pode se excluir. Ou pode? Basta ver o absurdo número de veículos, entre eles motos, que andam com descarga aberta, modificada para aumentar o barulho numa cidade já absurdamente barulhenta. Estamos regredindo. A qualidade de vida de todos paga pela desobediência de uns e omissão de outros. Um horror diante dos céus.

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Mensagem N°79506
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 26/2/2015 14:58:23
Cidade: Montes Claros

Milene Coutinho Maurício

Wanderlino Arruda

Há poucos dias, a colunista Ruth Jabbur publicou uma foto das cinco gerações que tiveram como início a escritora, museologista, pesquisadora e folclorista Milene Antonieta Coutinho Maurício, que hoje completa 85 anos de idade: fotografia dela Milene, da filha Mânia Lucia Maurício, da neta Daniella Maurício Mourão, do bisneto Pedro Ivo Mauríco Mourão e do tetraneto Bernardo Mauríco Mourão, tudo gente bonita e bem posta na vida, pois com história e estórias marcantes para quem admira e gosta de Montes Claros. Prometi a mim mesmo escrever sobre e para Milene, minha confreira da Academia Montesclarense de Letras e dos Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros, cinco longos anos atrás. Sempre esta promessa foi dívida em minha memória e nos meus compromissos de cronista voltados principalmente aos assuntos da região. Olímpia, sempre atenta, me cobrou isso já não sei quantas vezes, mas só hoje, por determinação urgente-urgentíssima do meu amigo e irmão Wagner Gomes, consigo alinhavar. E o faço com alegria, com emoção, porque de Milene sempre gostei e muita tem sido a minha admiração. Escritora de fôlego, pesquisadora do maior respeito, Milene Coutinho faz da escrita - quase como da família - o seu centro de existência. Parece que nunca teve um dia de descanso, tantas foram as suas publicações em jornais, revistas e livros. Destacam-se, por exemplo, Emboscada de Bugres, Tiburtina e a Revolução de 1930, As Mais belas Modinhas, Magnificat, Vamos Brincar de Brincar, repositórios sobre a culinária mineira e do nosso interior do Norte. Emboscada de Bugres é um importante depoimento sobre a grande e inesquecível Dona Tiburtina, marca do episódio montes-clarense de seis de fevereiro, uma joia para o conceito jornalístico de Assis Chateaubriand. As mais belas Modinhas, rico registro sobre a musicalidade brasileira, teve prefácio do governador de Minas, Francelino Pereira, e comentários sobre ninguém menos que Carlos Drumond de Andrade. Magnificat, Representações de Nossa Senhora, escrito a duas mãos com a nossa confreira Maria das Mercês Paixão Guedes, é tu do que a gente pode sonhar com a santa aura de Maria, mãe de Jesus. Vamos Brincar de Brincar contém o lado mais do que lúdico da avó, bisavó e tetravó dos mais de oitenta de alegria do viver. Filha da escritora Nazinha e do entusiasmado professor e advogado Alfredo Coutinho, prefeito de Montes Claros quando ela nasceu, esposa do médico e escritor João Valle Maurício, secretário de estado, Milene é mãe de Mânia, Nair, Vitória e Liliane, avó de nove netos, bisavó de nove bisnetos e tetravó de Bernardo Mauríco Mourão, descendente também de Mânia, Daniella e Pedro Ivo. Longa existência, bonita dimensão de uma família bem criada e de brilho merecido, gente boa, muito boa, sempre envolta em importância social, cultural e política. Nunca me canso de dizer que o romance "Maria Clara", de Nazinha Coutinho, é um dos mais marcantes da nossa literatura montes-clarense, um encanto de escrita para atenciosa leitura. Emoldurada pelos sucessos das letras e das músicas, elogiada pelo trajeto social em todas as fases da vida, Milene teve como momento importante a publicação do livro Emboscada dos Bugres, acontecimento que pode ser assinalado com um início de crônica do nosso saudoso e confrade Ângelo Soares Neto: "Não creio que o Automóvel Clube tenha tido em toda sua história uma noite como a do lançamento de Emboscada dos Bugres. E difícil, pelo menos, na ótica do modesto escriba. Sei que ali já foi palco de eventos históricos. Isto é uma verdade imutável, contudo, o de ontem, à noite, suplantou aos demais, quando foi lançado para o Brasil a obra maior de Milene Coutinho Maurício, Emboscada dos Bugres - Tiburtina e a Revolução de 1930, que lhe valeu um precioso passaporte para a história nacional." Milene Coutinho Maurício tem formação escolar bem aprimorada: magistério pelo Colégio Imaculada Conceição, Pedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros e Museologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79505
De: Ivana Rebello Data: Quinta 26/2/2015 11:28:48
Cidade: M. Claros

O casamento

Toninho era desportista. Foi faixa preta de judô, jogador de vôlei e de basquete, incentivador do futebol local e aviador. E foi o esporte que o aproximou daquela que seria sua companheira por 48 anos, Marcolina Ataíde, filha de Jacinto Ataíde e Augusta Amélia Ataíde. Segundo José Gomes: Marcolina era uma menina que mais parecia um bibelô, lourinha, de alegres olhos azuis. Ele frequentava a praça de esportes e lá conheceu a jovem professora de natação, Marcolina.
O que vou aqui relatar foi lido por mim, em reportagem especial sobre Antônio Lafetá Rebello, publicada no extinto Jornal Do Norte, no dia 15 de dezembro, de 1992, após sua morte, portanto.
Segundo Águeda Ataíde, o casamento dos dois tem suas raízes na histórica Diamantina, mais precisamente no Colégio Nazaré.
O avô de Marcolina, Dr. Antônio Augusto Ataíde, era muito amigo do avô materno de Toninho Rebello, major Antônio Francelino Lafetá, de Coração de Jesus. Suas esposas, respectivamente, Jacinta Barroso Moreira e Maria Leopoldina Chaves de Queiroga, foram colegas e amigas, em Diamantina, estendendo essa amizade para a vida adulta, quando já eram senhoras e avós.
Conforme se sabe, houve um breve período em que Toninho residiu na casa da avó materna, Dona Quita, conforme a chamavam. De vez em quando, as avós se encontravam e, como era de hábito naqueles tempos, ficavam articulando o casamento dos netos.
Passaram os anos, e o destino resolveu reuni-los, já em outras circunstâncias. O então prefeito da cidade, o Dr. Santos, responsável pela construção da Praça de Esportes, fez com que algumas pessoas da cidade fizessem treinamento na capital Belo Horizonte, no Minas Tênis Clube, para serem técnicos de natação na praça. Marcolina foi a Belo Horizonte, especializou-se e se tornou uma das primeiras técnicas femininas da cidade. As circunstâncias aproximaram aqueles dois jovens, amantes dos esportes. Começaram o namoro ali, na Praça de Esportes, como uma dezena de outros casais de Montes Claros.
Durante o namoro, Toninho foi convocado a servir como aviador nas Forças Expedicionárias Brasileiras, na Itália, o que deixou a jovem namorada desolada. No entanto, ele acabou sendo dispensado do serviço e retornou a Montes Claros.
Em 15 de janeiro, de 1944, Toninho e Marcolina casaram-se, na antiga igreja do Rosário. Foi o próprio Toninho quem escolheu o local do consórcio, na igrejinha próxima à casa de seus pais, onde passou a infância e adolescência. Foi uma união que durou 48 anos e da qual nasceram sete filhos.
Durante toda a vida estiveram juntos, companheiros e amigos. A jovem professora de natação abdicou de seu ofício para criar os filhos do casal e garantir ao arrojado marido a tranquilidade necessária para ir atrás de seus sonhos. É bem verdade o que dizem: que todo grande homem é sempre acompanhado de uma grande mulher. Na sua simplicidade e discrição Marcolina soube ser grande como só o são as mulheres que, doce e sabiamente, sabem honrar sua casa e ser guardiãs dos sonhos de dois.
Somente se separaram no dia 10 de novembro, de 1992, quando Toninho faleceu. Antes, porém, havia recomendado à mulher que fosse velado ali, na Igreja do Rosário, local onde havia se casado.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79504
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 26/2/2015 11:06:05
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Um lançamento à altura do biografado.
O lançamento do Livro “O homem e o Político”, uma autobiografia do eterno exemplo de administração pública o Sr. Toninho Rebello.
Foi um lançamento que conseguiu lotar o Centro de Convenções do Parque de Exposições de Montes Claros. Muita gente inteligente, como: escritores, poetas, jornalistas, cronistas, articulistas, artistas, cantores, atores, profissionais liberais e principalmente pessoas simples que foram para homenagear o Antônio Lafetá Rebello com sua presença.
Houve vários depoimentos emocionantes: do prefaciador, dos autores do livro, da Presidenta da Academia Montesclarense de Letras - a lúcida centenária Dona Yvonne de Oliveira Silveira - e do neto mais velho do Toninho, quando recordou os ensinamentos e os momentos felizes vividos com o avô “Tunin”.
Durante a cerimônia o Prefeito Ruy Muniz tirou proveito da ocasião para divulgar o projeto de lei de honra ao mérito, a “Medalha Antônio Lafetá Rebello”, uma condecoração que anualmente - no dia 21 de Abril (data do aniversário do Toninho Rebello) - será concedida pela Câmara Municipal de Montes Claros a seis gestores administrativos, sendo: três da iniciativa privada e três do poder público.
Só mesmo a grandeza do Sr. Toninho Rebello e a credibilidade dos autores para ter tornado a cerimônia tão concorrida.
Subjetivamente (sem dúvida) o Prefeito Toninho Rebello foi o homem que esticou Montes Claros. A cidade era muito concentrada e precisava expandir. Logo ele pensou no lazer: construiu o Parque Municipal bem longe, mas, logo vieram os conjuntos Morada do Parque e outros bairros. Pensou no conforto dos passageiros intermunicipais: construiu a Rodoviária na região da fazenda Vargem Grande; vieram os bairros Canelas, Cidade Nova e Conjunto Cristo Rey. Pensou na tranqüilidade de bairros nobrelocalizados (com estética): construiu o Lago do Interlagos no córrego das Lages, logo vieram os bairros Jaraguá, Guarujá, planalto e Independência e JK.
Pensou em um bairro nobre: fomentou e aprovou o Bairro Ibituruna próximo a Serra do Melo onde era a fazenda dos Marcondes; condicionando ao empreendedor as áreas institucionais.
Pensou em desenvolvimento industrial. Criou com apoio da SUDENE o Distrito Industrial – foram desapropriados varias áreas . - vieram a Transit, Peugeot, Brasmel, Biobras, Itasa, Tok, Agapress, Vilma – e completando do outro lado: A Denver, Coteminas, Silber Centro, Metalúrgica Norte de Minas, Grupo Frigonorte, Fuji Eletric Brasil e Sion.
Pensou na mobilidade urbana: asfaltou ruas com a participação dos moradores que o confiava.
Pensou na cultura: construiu o Centro de Cultura Hermes de Paula
Percebe-se que todas as obras de expansão tinham um atrativo. Nada era aleatório. Tudo com planejamento.
Está de parabéns a doutora Ivana Ferrante Rebello e o jornalista Jorge Silveira pela a brilhante idéia e também pelo evento.

(*) José Ponciano Neto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas - AMLNM

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Mensagem N°79503
De: cidadao Data: Quinta 26/2/2015 09:09:03
Cidade: montes claros

7h da manhã e os semáforos da Av. Sanitária com Rua Santa Maria estavam desligados. O trânsito estava um horror!! Neste horário o movimento é intenso na região.

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Mensagem N°79502
De: Alberto Sena Data: Quarta 25/2/2015 15:57:08
Cidade: Grão Mogol

(...) E essa linotipo, em particular, operada ora por Walter Andrezzo ora por Milton Ruas, linotipistas de mãos cheias, ela é testemunha muda e fria porque de ferro, porém quente quando tinha a oportunidade de fundir no chumbo as matérias de um tempo marcante. Tempo em que havia na Rua Doutor Santos, 102 a redação do O Jornal de Montes Claros, JMC chamado. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79500
De: João Carlos Sobreira Data: Quarta 25/2/2015 10:25:28
Cidade: Montes Claros

(...) Ouço falar em mata ciliar desde a época do ginásio, nas aulas de geografia ministradas pelo excelente professor dr. Francolino, há quase 70 anos. Durante meu curso de arquitetura, todas as vezes que o tema legislação era abordado, mata ciliar era uma das primeiras citações ouvidas por nós alunos. Na Lei de Uso do Solo do Plano Diretor que o inesquecível prefeito Toninho Rebello presenteou a nossa cidade, (e eu tive a honra de colocá-la debaixo do braço, além de reproduzir em slides os mapas nela contidos, mostrá-los, pelo projetor numa tela montada ao lado do caminhão/palanque, defendendo-a nos comícios, quando da minha campanha como candidato a prefeito em 1970). Nesta lei, havia uma obrigatoriedade da preservação da citada mata ciliar, com o replantio de árvores, caso a mesma tivesse sido derrubada. Infelizmente, nenhum prefeito cumpriu a lei. Foi essa reportagem muito bem feita na TV, que me empurrou para a presente digitação. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79498
De: 11ª RPM Data: Quarta 25/2/2015 09:26:15
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar registra uma paralisação de caminhoneiros rodovia ad região - Às 14h45 de ontem, 24Fev, na MG-401, no município de Jaíba, a Polícia Militar registrou uma paralisação de caminhoneiros na referida rodovia. Os manifestantes aglomeraram-se em frente ao Parque de Exposições da cidade de Jaíba. Em virtude do fato, viatura policial deslocou-se até o ponto de aglomeração e, em conversa com o líder do movimento, foi informado que a manifestação seria pacífica e que seria motivada pelo aumento de combustível. O líder do movimento informou ainda que a paralisação ocorre em âmbito nacional estaria sendo permitida a passagem de veículos pequenos, bem como de carga perecível, carga viva e ônibus, parando apensa os demais caminhões que aderiram à manifestação.

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Mensagem N°79497
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 25/2/2015 08:59:30
Cidade: Montes Claros/MG

Marília Pimenta Peres, linda forma de viver

Wanderlino Arruda

Um pensamento atribuído a Fernando Pessoa sobre o que devemos considerar na vida a cerca de gentes e coisas é que o valor delas não está no tempo que duram. Está muito mais na intensidade com que acontecem, com que aparecem, já que "existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis, pessoas incomparáveis". Suprema verdade! Assim tem sido a vida e o viver, o mundo e tudo que o compõe. Cada criatura, queira ou não, tem o seu tempo-espaço, seu horizonte, seu colorido, seus matizes em cada fração do relógio ou do calendário. Melhor dizendo, somos recebedores e emissores de belezas e do bem que pouco ou muito podemos absorver e realizar. Somos donos do nosso destino. Todo este filosofar é para dizer do quanto foi importante o tempo de vida da nossa querida amiga e confreira Marília Pimenta Peres, que nos deixou órfãos quando ela contava apenas sessenta e cinco anos de trajetória terrena. Sempre elogiada e mais do que admirada, Marília foi antena receptiva de inumeráveis dádivas que Deus permite às pessoas a quem Ele ama de verdade. Seus dons estiveram sempre no superlativo, mercê dos seus dotes de inteligência e da perfeição de sua beleza física e espiritual. Menina, moça e mulher, estudante ou professora, sua alegria se estendeu contagiante tanto a familiares como a colegas e amigos, tanto aos mais próximos como a todos, que mesmo de longe, ouviram falar dela. Tudo positivo e provocador de exemplos! Lembro-me muito bem dos quatro anos de melhor convivência nas salas de aula e nas atividades do Curso de Letras da Fafil. Sinceramente interessada em todo o currículo, dedicou-se aos estudos de português, francês e linguística, decididamente afeita às respectivas literaturas. Importante aluna, mais do que destacada e já com jeito de mestra, foi um encanto em todas as horas. Simpática à figura de sua xará, Marília de Dirceu, quanto me obrigou a estudar Tomaz Antônio Gonzaga, quanto me levou também a admirar a poesia mineira da Inconfidência! "Marília/ se tens beleza/ da Natureza é um favor/ mas se aos vindouros teu nome passa/ é só por graça do Deus do amor/ que tanto inflama a mente/ e o peito/ do teu pastor." Intelectual completa, Marília Pimenta Peres ocupou - com nota dez - todos os postos de professora, literata, palestrante, protocolo e incentivadora do conhecimento. Tudo foi feito por ela para que seus discípulos gostassem de ler e de escrever, sonhassem e vivessem o brilho das artes. Figura notável na Academia Feminina de Letras e presidente da Associação das Amigas da Cultura, todo o crédito pode ser-lhe atribuído por antigas e novas gerações. Mais que lamentar a ausência de Marília por sua ida tão cedo, agradecemos ao nosso Pai Celestial por sua permanência entre nós de quase sete décadas de encantadora e linda forma de viver!

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°79496
De: Hudson Data: Quarta 25/2/2015 07:46:56
Cidade: Montes Claros

Os rabos de galo no céu azul de M. Claros, nesta manhã, são o nosso melhor serviço meteorológico, o mais crível: pela palavra dos antigos, eles avisam que a chuva está ao nosso redor. Acreditemos

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Mensagem N°79495
De: Jorge Silveira Data: Quarta 25/2/2015 06:26:17
Cidade: Montes Claros

Televisão: um sonho de Toninho

Mesmo antes de ser prefeito, Toninho Rebello tinha a ideia fixa de trazer o sinal de televisão para Montes Claros, onde muita gente já tinha o aparelho, mas via mais chuviscos do que imagem. Lembro-me que recém-casado, em 1965, eu ia muito à casa de minha sogra, para assistir o programa da "Jovem Guarda", comandado pelo Roberto Carlos, que no ano anterior tinha vindo à cidade para um show no Clube Montes Claros, numa promoção do colunista Márcio Figueiredo, meu amigo e colega de jornal. Eleito prefeito, em 1966, Toninho não mediu esforços, junto com Edes Barbosa, para viabilizar um sinal pelo menos sofrível para os telespectadores montes-clarenses. Por várias vezes, Toninho viajou pessoalmente com técnicos da TV Itacolomi (Edes à tiracolo) tentando descobrir os locais mais adequados para instalar repetidoras que trouxessem uma imagem de qualidade para Montes Claros.
Certa vez, viajei com ele até as proximidades de Gouveia, onde fora instalada uma torre repetidora. Foi uma viagem cansativa, por estradas esburacadas e poeirentas. Toninho tinha posto na cabeça - e quando ele botava algo na cabeça ninguém tirava - que a população de Montes Claros iria assistir a Copa de 1970 pela televisão com imagem de primeira. Não foi fácil - Edes Barbosa que o diga - pois naquela época, manter os links em condições satisfatórias não era tarefa das mais agradáveis. As torres repetidoras (e eram varias) ficavam localizadas geralmente nos picos dos morros mais altos. Chegar até elas era um sacrifício extremamente cansativo. Quando chovia, era quase inviável.
Mas Toninho conseguiu: o montes-clarense pôde acompanhar os jogos da seleção brasileira no México pela televisão, com uma imagem de alto nível. Naquela época, não era todo mundo que tinha o aparelho, que custava o olho da cara.
As casas que possuíam o aparelho ficavam lotadas nos dias de jogos, com amigos e vizinhos se acomodando como fosse possível para acompanhar Pelé, Tostão, Gérson, Rivelino e Cia.
Eu mesmo assisti aos jogos na casa do meu vizinho Clemente Santos, lá na rua Irmã Beata, onde morei durante algum tempo. Clemente dos Correios, como era mais conhecido, era um aficionado do futebol, técnico do juvenil do Ateneu. O Brasil conquistou o tri no México e Montes Claros pôde vibrar com o
título graças à garra de Toninho Rebello e de Edes Barbosa.
Foi uma vitória quase pessoal de Toninho, ainda que ele achasse que era obrigação da prefeitura custear o link que trazia a imagem até os lares dos montes-clarenses.
Há outra história que mostra como Toninho era mesmo meio fanatizado com televisão. Já no final de seu segundo mandato, juntou-se com Elias Siufi, Geraldo Borges, Raimundo Tourinho, José Correa Machado e João Bosco Martins, formou uma sociedade e juntos criaram a TV Montes Claros, que foi ao ar pela primeira vez em 1980 (me socorre Elias, se a data é esta mesmo) e por muito tempo seria uma glória para a cidade. Nenhum deles pretendia ganhar dinheiro com o empreendimento mas apenas realizar um sonho. Elias dirigiu a TV Montes Claros com incrível competência, primeiro como afiliada da Bandeirantes, depois da Globo. Tive o prazer de trabalhar com ele por mais de cinco anos,de 1989 a 1994. Tenho grande admiração por Elias, a quem até hoje chamo de "chefe". Este é outro cara a quem Montes Claros deve muito. Mato grossense, de Campo Grande, mudou-se para a cidade na década de 1960, para comandar a ZYD-7, e daqui nunca mais saiu. Adotou e foi adotado por Montes Claros.
Mas não tenham dúvidas: não fosse Toninho, não teria havido TV Montes Claros. Foi ele, junto com Elias, que embalando o sonho de dar à cidade um canal próprio de televisão, juntou o capital necessário para o investimento, que não era pequeno. Não sei, posso estar errado, mas penso que se Toninho não tivesse morrido, Elias não teria vendido a TV Montes Claros. De qualquer forma, se a cidade chegou um dia a ter um canal próprio de televisão, de um grupo de empreendedores locais - ou seriam sonhadores locais - isto só foi possível pela capacidade visionária de Toninho e de Elias, que acreditaram no sonho e correram atrás. Mas como tem sido ressaltado aqui por diversas vezes, esta era uma das qualidades mais presentes em Toninho Rebello: a persistência com que perseguia os sonhos, especialmente se de alguma forma isto viesse a beneficiar a cidade que ele tanto amava.
Infelizmente, depois que deixou a prefeitura, Toninho sofreu muito vendo os projetos que deixara prontos sendo relegados a segundo plano (ou mesmo engavetados) pelos prefeitos que vieram depois. Várias vezes, bebendo um gole comigo, no restaurante Quintal, do Waltinho, Toninho me confessou que ficava triste por ver que muita coisa boa que projetara para a cidade não seria executada. Tomando sua pinguinha com coca-cola, mistura que ele mais gostava, prognosticava, sem mágoa, mas ressentido: "ao abandonar o projeto viário que deixamos pronto, os prefeitos estão condenando a cidade a conviver com um trânsito impossível num futuro próximo". Ele estava coberto de razão.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, a ser lançado na noite de hoje, 25 de fevereiro, no Parque de Exposições, em M. Claros)

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Mensagem N°79494
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 25/2/2015 01:53:26
Cidade: Montes Claros-MG

Caro Hildebrando. Mens: 79493. a cidade de Montes Claros está cheia de dominicanos, haitianos e jamaicanos, todos trabalhando temporariamente. Chega!! Como? Ninguém sabe... Trabalham em lanchonetes ou em malharias (confecções de roupas) de fundo de quintais. Depois das desilusões, ficam procurando outros empregos ou pedindo dinheiro para sobrevivências e volta para países de origem. Pelo visto, até agora... são pessoas boas. Faltam acompanhamentos.

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Mensagem N°79493
De: Hildebrando Data: Terça 24/2/2015 20:32:24
Cidade: M. Claros

Sinal dos tempos. Vi há pouco, num desses barzinhos da Avenida Sanitária, um jovem mendigo pedindo dinheiro "para pinga, sou sincero", mas...em inglês. Disparava frases completas. Mulato, demonstrando inteligência e espírito, e ainda pedia um beijinho às moças presentes. Sinal muito condizente com os tristes dias que correm.

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Mensagem N°79492
De: Motorista Data: Terça 24/2/2015 17:00:04
Cidade: Montes Claros MG

Continua a paralisação da BR 251 nos dois sentidos enfrente ao Posto Dangelis.

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Mensagem N°79491
De: Adilson Data: Terça 24/2/2015 15:27:32
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Caminhoneiros Fecham BR 251 Nos dois sentidos próximo ao posto D`angiles.

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Mensagem N°79490
De: Polícia Federal - (Gissele Niza) Data: Terça 24/2/2015 10:54:16
Cidade: M. Claros

PF prende ex-prefeito de São Francisco - Montes Claros/MG - A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira, 24 de fevereiro, o ex-prefeito de São Francisco/MG, Oscar Caetano Neto.
A prisão decorre de sentença condenatória, com trânsito em julgado, expedida pelo juízo da 1ª Vara Federal de Montes Claros/MG.
O ex-prefeito foi condenado por sacar, em 16/11/2000, diretamente “na boca do caixa”, da conta corrente n. 5.845, do Banco do Brasil, Agência 0494-4/São Francisco/MG, de titularidade da Prefeitura Municipal de São Francisco/MG, a quantia de R$ 8.478,00.
O recurso havia sido depositado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, a título de repasse voluntário do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, que deveria ser utilizado em benefício da Escola Antonio Braga e outras, naquela cidade.
A pena definitiva aplicada ao ex-prefeito foi de 4 (quatro) anos e 4 (quatro) meses de reclusão, além da inabilitação pelo prazo de 05 (cinco) anos para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação.
Em razão da interdição do presídio regional de Montes Claros/MG, o preso foi encaminhado à cadeia pública da Comarca de São Francisco/MG.

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Mensagem N°79489
De: César Data: Terça 24/2/2015 09:46:56
Cidade: Montes Claros

1787, de Thomas Jefferson, pai da República norte-americana:

“Sendo a base de nossos governos a opinião do povo, o primeiro objetivo deve ser o de manter esse direito; e se fosse deixado para mim decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem um governo, não hesitaria um momento em preferir a última hipótese. Mas devo dizer que todo homem deve receber os jornais e ser capaz de lê-los.

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Mensagem N°79488
De: Bianca P. Data: Segunda 23/2/2015 19:45:24
Cidade: MOC

"Pé d`agua" no Maracanã e região. Choveu rápido, mas o suficiente pra molhar bem. É Deus quem decide mesmo. A meteorologia, por exemplo, nem previa chuva para hoje.

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Mensagem N°79487
De: Ildefonso Data: Terça 24/2/2015 08:29:55
Cidade: M. Claros

Alvíssaras! Eu que sou otimista radical e creio em Deus quero ser o primeiro a trazer estas alvíssaras, que o dicionário define como "boas novas": a meteorologia elevou a chance de chuvas em M. Claros, de quinta-feira e até a semana que vem. Na seguinte proporção: 2mm quinta, 10 sexta, 15 sábado, 12 domingo, 3 segunda, 15 terça, 13 quarta e 2 quinta, que é o último visto pela previsão do tempo, neste boletim que saiu há pouco. Agora, o tempo está parcialmente nublado na cidade.

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Mensagem N°79486
De: Ivana Rebello Data: Segunda 23/2/2015 17:03:49
Cidade: Montes Claros

Vinte e um


A verdade é que Toninho, para viver, dispensou o seu próprio medo. O corpo tornou-se desnecessário. Para viver, ele dispensou a sua imagem, a sua escultura, o seu comportamento. Ele foi efetivamente o homem público número um desta cidade. Foi o autêntico mineiro. Ninguém o excedeu e jamais o excederá.
(Francelino Pereira)


Aos vinte e um dias do mês de Abril, de 1918 nascia Antônio Lafetá Rebello. O número 21 emblemático
na sua vida. 2121 seria a placa do inesquecível corcel marrom, velhinho, que o acompanharia por toda a vida e seria seu único carro de trabalho, e com o qual se dirigia todos os dias à prefeitura, durante sua gestão como prefeito. Jamais utilizou um veículo público para si, nem permitiu que qualquer colaborador utilizasse de qualquer regalia política em benefício pessoal.
Essa atitude não significava intenção de voto nem qualquer pendor populista, ao contrário, ele foi uma das pessoas mais sinceras que conheci. Era a atitude de um homem íntegro e de um político raro, que sabia distinguir com severidade a fronteira da coisa pública e da esfera privada. Falava o que pensava, não se importando com as consequências de suas palavras; nunca quis ser simpático, embora fosse muito brincalhão e espirituoso. Era avesso a adulações e honrarias.
Na verdade, nunca se sentiu bem em ambientes sofisticados e excessivamente formais; envergava terno e gravata, em ocasiões muito raras, apenas pela força do cargo. Vestia camisas alvas, imaculadas, como lembrou Paulinho Narciso em bela crônica, alvas como sua consciência e sua retidão e, certamente, testemunhas do desvelo de sua esposa, Marcolina, sua sempre companheira.
Cercava-se de amigos de todos os lugares e origens, partilhava da intimidade do governador Francelino Pereira, de quem era grande amigo, e de centenas de amigos anônimos, desvalidos alguns, a quem secretamente ajudava e os quais a família só veio a conhecer no dia de seu velório. Muita gente compareceu para despedir-se daquele que a ajudara, sem fazer disso estardalhaço ou bandeira política.
Discretíssimo, ele preferia, nas horas vagas, refugiar-se na fazenda Santa Clara, junto com sua mulher e filhos. Lá, sentava-se à varanda, ao final de mais um dia de trabalho, para ver o pôr-do-sol do sertão, sempre um belíssimo espetáculo de cor. Então, era possível ver passar o gado frente à cerca, em seu lento caminhar, levando o ferro 21, que era o seu.
Enquanto esteve à frente da prefeitura, conduzindo a gestão municipal, afastou-se de suas atividades particulares, delegando ao filho mais velho, Jayme Rebello Neto, a gerência de seus negócios. Dedicou-se integralmente à causa pública e sequer pegou para si um único mês de seu salário como prefeito. No final da vida, estando um dia em sua casa, conversando com seus filhos e talvez pressentindo que o fim chegava, disse-lhes que, se não tivesse trabalhado tanto por Montes Claros, poderia ter deixado a eles uma fortuna considerável.
Todos nós sabemos que seus filhos herdaram muito, em se falando de bens materiais, pois Toninho Rebello foi trabalhador incansável, destacando-se em vários empreendimentos em Montes Claros. Assim como seu pai, foi destemido, arrojado e inteligente nos negócios. Naquele dia, todos os seus filhos o contradisseram, dizendo que ele escolhera o único caminho que lhe fora possível escolher. Às vezes, um homem não pode se furtar ao chamado da vida.
O número 21, que ele escolheu como marca, resguarda vários significados, segundo a numerologia: destaca uma pessoa de forte personalidade, um líder nato, dotada de muita autoconfiança, por isso, fadada a ter sucesso em tudo o que faz. Esse também é o número que indica coragem, independência nas ações e pioneirismo. Uma intuição ou uma dose de teimosia fez com que ele adotasse o 21 como o referente numérico de si. Aliás, todos os livros que possuía estavam marcados na página 21. Na lei brasileira, 21 assinala a maioridade penal - época em que o homem se torna plenamente responsável por seus atos. Essa mistura de carisma, coragem e independência constituía o homem singular que foi Antônio Lafetá Rebello.
Os seus filhos sempre souberam, além de tudo que a maior herança de um homem não é constituída de bens móveis ou imóveis. O verdadeiro e maior legado de um homem é seu patrimônio moral.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, a ser lançado na noite de 25 de fevereiro, no Parque de Exposições, em M. Claros)

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Mensagem N°79485
De: Estado de Minas Data: Segunda 23/2/2015 17:37:14
Cidade: Belo Horizonte

Acusado de matar estudante de medicina é solto por engano em presídio de Montes Claros - Leandro Dantas estava preso pelo assassinato da ex-namorada em agosto de 2014. Agora, ele precisa ser recapturado para aguardar o julgamento - Luiz Ribeiro - Foi liberado no último fim de semana o ex-modelo Leandro Dantas de Freitas, de 28 anos, que estava recolhido no Presídio Regional de Montes Claros pelo assassinato da ex-namorada, a estudante de medicina Sara Teixeira de Souza, de 35, crime ocorrido em 5 de agosto de 2014 e que chocou a cidade. Leandro é acusado de matar a vítima, a facadas, dentro de casa, simplesmente por ela não aceitar o fim do relacionamento. Nesta segunda-feira, o juiz Isaías Caldeira Veloso, da Primeira Vara Criminal de Montes Claros, confirmou que o preso foi solto por engano e que deve ser recapturado imediatamente.
O magistrado informou que foi expedido um mandado de soltura de Leandro Dantas pelo cumprimento de pena de cinco meses, referente a condenação pelo crime de agressão contra a mesma vítima, baseada na Lei Maria da Penha. Acontece que, explicou Caldeira Veloso, ao receber o documento, o servidor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) fez confusão e considerou que o alvará era referente ao crime de homicídio. “Foi um equívoco. Não vi má fé por parte do servidor”, disse o juiz, lembrando que, diante do erro, Leandro Dantas terá que ser recapturado imediatamente, pois foi preso em flagrante logo após o assassinato da estudante de medicina e terá que continuar atrás das grades até o julgamento, a ser marcado pelo Tribunal do Júri.
O advogado Otávio Batista Rocha, que defende o ex-modelo, afirmou que entrou com um pedido de liberdade do seu cliente, alegando que ele é dependente químico e sofre de problemas mentais. Por outro lado, admitiu que caso seja comunicado de que foi solto por engano Leandro Dantas estará disposto a se apresentar para cumprir a ordem da Justiça e aguardar o julgamento na prisão. Até o final da tarde desta segunda-feira, ele continuava livre.
Sara Teixeira de Souza, que cursava o oitavo período de medicina, foi morta a facadas dentro do apartamento onde morava, no bairro Ibituruna, área de classe média/alta de Montes Claros. Na época do assassinato, Leandro Dantas deveria estar preso. Existia um mandado de prisão preventiva contra ele, por causa de ameaças contra a mulher. No entanto, o mandado não foi cumprido a tempo. A Polícia Civil alegou que, após receberem o mandado, procuraram por Leandro, mas não conseguiram localizá-lo. Ele acabou sendo preso somente depois da morte da ex-namorada, quando tentava fugir, na rodoviária da cidade.
A reportagem entrou em contato com Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) para esclarecer o caso e aguarda resposta.
***
Jornal O Tempo - Suspeito de matar ex-namorada é solto por engano no Norte de Minas - Secretaria de Estado de Defesa Social informou que vai apurar o motivo da soltura indevida; crime aconteceu em agosto do ano passado - Bruna Carmona - O homem suspeito de matar a ex-namorada a facadas em Montes Claros em agosto do ano passado foi solto por engano na última sexta-feira (21). L. D.F., de 28 anos, estava detido no Presídio Regional de Montes Claros pela morte da estudante de medicina Sara Teixeira de Souza, de 35, e pelo descumprimento de uma medida protetiva.
Segundo a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), o suspeito conseguiu a soltura apenas pelo crime de violação à Lei Maria da Penha, mas um funcionário do órgão se confundiu e autorizou a liberação de L.D.F., que deveria continuar preso por homicídio. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) a direção-geral do Presídio Regional de Montes Claros instaurou um Procedimento Interno para apurar as responsabilidades pela soltura indevida do detento. Ainda de acordo com a secretaria, até as 19h desta segunda-feira, L.D.F. ainda não havia retornado à unidade prisional onde estava detido.
A reportagem de O TEMPO tentou contato com o advogado do suspeito, mas ninguém atendeu às ligações.

O caso
A estudante de medicina Sara Teixeira de Souza, de 35 anos, foi assassinada pelo ex-namorado dentro de seu apartamento, em Montes Claros, no Norte do Estado, em 5 de agosto de 2014. O crime aconteceu no bairro Ibituruna, considerado de classe média alta na cidade.
O suspeito, que é comerciante, foi preso poucas horas depois de deixar o prédio onde a estudante morava. Ele foi detido na rodoviária da cidade e confessou o crime na delegacia. L.D.F., de 28 anos, contou que esfaqueou a vítima depois de uma discussão, porque teria visto a estudante com outro homem, mas essa informação não foi confirmada. Ele disse também que estava sob o efeito de entorpecentes e remédios de uso controlado e que não lembrava detalhes do que fez.
Na época do crime, L.D.F. estava com um mandado de prisão em aberto há cerca de três meses, por descumprir a medida protetiva que outra mulher havia conseguido na Justiça contra ele.
Sara cursava o 6º período do curso de medicina e era natural da cidade de Porteirinha. Ela deixou uma filha, de 15 anos.
***

Estado de Minas - Corregedoria da Polícia Civil vai investigar soltura de acusado de matar estudante de medicina - O ex-modelo Leandro Dantas de Freitas, de 28 anos, foi solto por engano em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. A polícia fez buscas na cidade, mas sem sucesso - Luiz Ribeiro - A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais instaurou, nesta terça-feira, um inquérito e uma sindicância administrativa para verificar se houve crime ou falha disciplinar na soltura por engano do ex-modelo Leandro Dantas de Freitas, de 28 anos. O homem é acusado de assassinar a ex-namorada, a estudante de medicina Sara Teixeira de Souza, de 35, em agosto de 2014. Um delegado e um investigador que estavam de plantão em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, no dia em que Freitas deixou a cadeia, estão sendo investigados.
Depois de pedir a expedição de um mandado de recaptura pela Vara do Tribunal do Júri, nesta tarde, equipes da Polícia Civil fizeram buscas por Leandro Dantas na cidade. Mas, o assassino confesso não foi encontrado e segue foragido.
A soltura ainda causa repercussão em Montes Claros, principalmente nas redes sociais. Conforme informou o juiz Isaías Caldeira Veloso, da Primeira Vara Criminal de Montes Claros, foi expedido um mandado de soltura para ele pelo cumprimento de pena de cinco meses, referente a condenação pelo crime de agressão contra Sara Teixeira de Souza, baseada na Lei Maria da Penha. Porém, relatou o magistrado, ao receber o documento, a equipe da Polícia Civil que estava de plantão se confundiu e considerou que o alvará era referente ao crime de homicídio. Por isso, decidiu liberar o ex-modelo. Na verdade, como foi preso em flagrante, no dia do assassinato, ele deve ser mantido atrás das grades até o dia do julgamento pelo crime.
Quando Leandro cometeu o homicídio, ele deveria estar preso, já que existia um mandado de prisão preventiva contra o ex-modelo, devido as agressões contra Sara, mas a Polícia Civil alegou que não conseguiu encontrá-lo para fazer a prisão a tempo.
Nesta terça-feira, o delegado regional de Montes Claros, Giovane Siervi Andrade, informou que foi instaurado o inquérito e aberta sindicância administrativa para investigar se houve crime ou transgressão (falha) disciplinar na liberação equivocada de Leandro Dantas por parte do delegado e de um investigador que estavam de plantão no último fim de semana. A apuração está sob responsabilidade do delegado Jean Pierre Batista Neves e deverá ser concluída dentro 30 dias. Os nomes dos investigados não foram divulgados.
O delegado Giovani Siervi Andrade não quis emitir nenhum comentário sobre o comportamento dos dois policiais que libertaram o autor confesso do assassinato da estudante de medicina. Por outro lado, ressaltou que, a princípio, não existe suspeita de facilitação dos policiais para que o preso fosse colocado em liberdade irregularmente. “Não houve suspeita de facilitação. O que ocorreu foi um erro e vai ser investigado se esse erro configura crime ou transgressão disciplinar”, assegurou o delegado regional.

Revolta

A soltura de Leandro Dantas por engano revoltou familiares da vítima Sara Teixeira, que moram em Porteirinha (Norte de Minas). “Isso é um absurdo, Nem acreditei quando ouvi a notícia de que aquele monstro foi solto por engano. Ele é um demônio que destruiu minha família”, disse, aos prantos, a comerciante Maria Cícera Teixeira, mãe da estudante de medicina. “Queremos que justiça seja feita’, completou a mulher.
***
Estado de Minas - Solto por engano, suspeito de matar estudante de medicina em MG se apresenta à polícia
O ex-modelo Leandro Dantas de Freitas, de 28 anos, estava sendo procurado desde o último fim de semana, quando deixou a cadeia por falha dos policiais - João Henrique do Vale , Luiz Ribeiro - O ex-modelo Leandro Dantas de Freitas, de 28 anos, que confessou ter matado a ex-namorada a estudante de medicina Sara Teixeira de Souza, de 35, se apresentou na tarde desta quarta-feira à delegacia, em Montes Claros, Região Norte do estado. O homem estava sendo procurado desde o último fim de semana quando foi solto por engano. A corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais abriu inquérito e uma sindicância administrativa para verificar se houve crime ou falha disciplinar na soltura.
Leandro Dantas se apresentou à delegacia acompanhado do advogado. O delegado responsável pelo caso já está ouvindo o homem. Ainda não há informações sobre o depoimento do ex-modelo.
A soltura no último fim de semana causou repercussão em Montes Claros, principalmente nas redes sociais. Conforme informou o juiz Isaías Caldeira Veloso, da Primeira Vara Criminal de Montes Claros, foi expedido um mandado de soltura para ele pelo cumprimento de pena de cinco meses, referente a condenação pelo crime de agressão contra Sara Teixeira de Souza, baseada na Lei Maria da Penha. Porém, relatou o magistrado, ao receber o documento, a equipe da Polícia Civil que estava de plantão se confundiu e considerou que o alvará era referente ao crime de homicídio. Por isso, decidiu liberar o ex-modelo. Na verdade, como foi preso em flagrante, no dia do assassinato, ele deve ser mantido atrás das grades até o dia do julgamento pelo crime.
Quando Leandro cometeu o homicídio, ele deveria estar preso, já que existia um mandado de prisão preventiva contra o ex-modelo, devido as agressões contra Sara, mas a Polícia Civil alegou que não conseguiu encontrá-lo para fazer a prisão a tempo.

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Mensagem N°79484
De: Alberto Sena Data: Segunda 23/2/2015 08:42:17
Cidade: Grão Mogol

ALZHEIMER URBANO

Alberto Sena

Recordo-me como se fosse hoje dos dias em que descia a Rua Dr. Santos, em Montes Claros, de mão dada ao meu pai, José Batista da Conceição. Íamos ao mercadão antigo, aquele casarão da Praça Dr. Carlos. Íamos à feira. Meu pai segurava a minha mão e na outra levava uma sacola feita de lona. A sacola voltava cheia. Sinal de que íamos ter salada de frutas de sobremesa. Ou marmelada? Ou seria doce de cidra?
Acredito, por experiência prática, que os fios de lembranças são de matéria elástica e se vão espichando. O menino ficava excitadíssimo quando o pai dizia: “Vá calçar sapatos, vamos à feira”. Lavava os pés correndo, calçava os sapatos marrons de bicos carcomidos de tanto chutar pedra e lata na rua e íamos ao mercado.
Na Praça Dr. Carlos, esta mesma praça que alguém teve a bendita ideia de tirar essa fotografia hoje no acervo de Dona Maria das Dores Guimarães Gomes, dona Dorzinha chamada, agora representada por um dos filhos dela, Wagner Gomes, meu pai e eu adentrávamos o pórtico do casarão e na minha imaginação tinha certeza de que antes do casarão virar mercado, fora morada de gigantes.
Gigantes, sim. Se não eram gigantes pra quê fazer um casarão daquela altura?, com uma torre lá em cima e um relojão mais parecido com uma cebola branca marcando as horas. Meu pai tinha um cebolão e sempre o comparava com o relojão do mercado. Mas o que mais encabulava era aquela quantidade de cavalos, bruacas de couro cru, arcas, sacos e gente. Gente pitando cigarro de palha e cuspindo de lado.
O que mais interessava, enquanto pai escolhia o que queria levar eram os periquitos. Sempre tinha um em casa. Às vezes acontecia de um periquito voar porque ganhara asas para tal. Noutras vezes acontecia de um gato roubar-me o periquito. Criava-os com papa de fubá. Punha no bico com uma colher. Era bom ver como crescia e ganhava as penas verdinhas.
Seria o caso, hoje, de sacar uma foto do mesmo ângulo desta pra fazer uma comparação. Evidentemente, a foto antiga é muito mais bonita do que a de hoje. Basta levar em consideração a beleza da arquitetura de então. Os cavalos deram lugar aos cavalos dos motores de carros. A Praça Dr. Carlos de hoje é poluída.
A praça perdeu o casarão do mercado. Foi perdendo a memória a cada administração pública. As gerações de hoje só saberão como era a praça por meio de fotografias como essa que me levou a mergulhar na piscina da vida do menino, em meados da década de 50, quando os adultos falavam muito em nomes como o de Dona Tiburtina e Deba.
Além de ter compartilhado do facebook a foto da praça, tive a boa ideia de copiar os comentários a respeito dessa imagem que congelou o tempo. O primeiro é de Mara Narciso, que, criança ainda, ela diz se recordar de “alguns desses prédios”. Não sei, mas será possível ainda hoje encontrar resquícios desses imóveis com as características antigas?
Carmen Netto Victoria, na escuta, ela que é uma das testemunhas vivas da beleza dessa praça que a foto congelou a época. “A Praça Dr Carlos antes de ser descaracterizada, era tão bem cuidada!”, disse Carmen, que bem viveu e agora revive os bons tempos da Rua XV.
Mercia de Souza Lima Prates Revert: “Era linda” a praça. Minervino Sarmento de Pina Santos opinou também sobre a foto dando a impressão de que viveu esse tempo chamado de “época maravilhosa, lembro-me desses imóveis, como estão na foto”.
Flávio Guerra Maurício pelo jeito foi contemporâneo de Minervino, porque além de ter achado a foto um “espetáculo”, também se lembra da praça assim.
Virginia Abreu De Paula expressou o seu espanto: “Como é que pode ir piorando com o tempo?!” Chamou de “belíssima a casa dos Peres”. Embora historiadora, ela disse não ter certeza de que era mesmo a casa dos Peres. “Acho que é dos Peres; hoje é tudo feio ali”, disse ela.
Mabel Morais expressou toda a vontade de ter vivido essa época numa palavra: “Espetacular!!!!” Os pais dela, sim, devem ter curtido bons momentos na praça. Naquela época sabíamos, “a praça é nossa” diferentemente de hoje.
Como havia deixado para trás um acréscimo ao próprio comentário, Carmen Netto Victoria voltou – e fez muito bem ter voltado – pra dizer: “O jardim da praça era lindo, hoje não existe mais!”
Pois é, acrescento, enquanto o subdesenvolvimento for mental, as gerações de hoje e as que ainda virão não verão como era a cidade a não ser por meio de fotografias porque do dia para a noite tudo se transforma como reza a Lei de Lavoisier.
É o Alzheimer urbano – a “doença do alemão” – que há muitos e muitos anos atacou Montes Claros. E assim, não lentamente, a cidade vai perdendo a memória.

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