Coreia do Norte renova ameaça aos EUA e Conselho de Segurança pede reunião de emergência. Míssil viajou 787 km

A Coreia do Norte reagiu às declarações dos EUA, que pediram sanções mais fortes após o lançamento de novo míssil. Em comunicado divulgado na noite de domingo - manhã de segunda-feira, em Pyongyang -, o governo de Kim Jong-un afirmou que "se os EUA tentam desesperadamente nos provocar, não escaparão do maior desastre da história".
OGIVA
A mensagem afirma que o último míssil testado teria capacidade de transportar uma ogiva nuclear de grande porte. Esse foi o 1º teste balístico do regime comunista desde a posse de um novo presidente na Coreia do Sul.
MÍSSIL
O míssil percorreu 787 km antes de cair no mar do Japão, indicou a agência oficial de notícias norte-coreana. "Que esta última provocação sirva de chamado a todas as nações para implementar sanções muito mais fortes contra a Coreia do Norte", disse o governo dos EUA em comunicado.
EMERGÊNCIA
Após o lançamento, o novo presidente sul-coreano convocou reunião de emergência do gabinete de segurança. O presidente da Coreia do Sul divulgou que irá enviar emissários à China, EUA, Japão, Rússia e Alemanha para "estabelecer laços mais firmes" e tentar desenvolver um plano que reduza as tensões na península coreana. Divulgou também que o diálogo só será possível se "o Norte mudar de atitude".
URGÊNCIA
O Conselho de Segurança da ONU convocou, neste domingo, Reunião de urgência que, a princípio, será realizada terça-feira para abordar o novo teste balístico da Coreia do Norte