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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°40084
De: Fabíola Leão Data: Domingo 26/10/2008 19:17:48
Cidade: MONTES CLAROS / CEL.FABRICIANO

Parabéns RAquel, pela sua crônica, voltei em muito ao tempo de criança, era maravilhoso, mágico.Hoje damos mais valor naquilo que vivemos, aquele tempo sim era tempo de criança "CRIANÇA FELIZ, FELIZ A CANTAR ALEGRE EMBALAR SEU SONHO INFANTIL, OH MEU BOM JESUS..." tempo realmente de crianças felizes.
PARABÉNS

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Mensagem N°40083
De: PM Data: Domingo 26/10/2008 18:26:35
Cidade: Montes Claros

(...)
BO 56.632/08: Foi presa por panfletagem proibida, por volta das 12h e 37min, a senhora Coleta Brito de Oliveira, 53 anos. Ela se encontrava próximo à E. E. Eloy Pereira distribuindo panfletos. O policial militar que se encontrava fazendo a segurança daquele local de votação, acionou a viatura policial que a conduziu para a Delegacia de Polícia Federal. O fato foi registrado e levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.595/08: Às 09h57min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Praça Itapetinga, no B. São João, onde Charles da Paixão Rosa de Jesus foi informado pela presidente da seção onde iria votar que outra pessoa, de nome Charles Ferreira Barbosa já havia votado em seu lugar. Foi feito o registro do fato o qual foi levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.620/08: Às 11h45min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Escola Estadual Eloy Pereira na Av: João Luiz de Almeida, nº 1100, onde a solicitante Maria Aparecida Dantas da Silva narrou que ao chegar à 111ª Seção para votar, após o mesário digitar o número do seu Titulo Eleitoral, foi detectado que uma outra pessoa já havia votado com o seu nome, ao verificar a situação com um outro mesário, foi informada de que ocorrera um equivoco, que uma outra pessoa com o nome de Maria Aparecida Afonso havia votado em seu lugar. O fato foi levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.645/08: Às 14h00min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Escola Estadual Carlos Albuquerque onde o solicitante Sr. Roberto Ribeiro Lopes, delegado da Coligação “Montes claros cada vez melhor”, alegou que no 1º turno, a senhora Maria de Jesus da Silva, 85 anos, foi votar na mesma zona e seção eleitoral, sendo constatado pelos mesários que ela já havia votado. Nesta data, ela foi votar novamente no mesmo local, sendo constatado que uma pessoa de nome Maria de Jesus Silva já havia votado. O fato foi registrado em Boletim de ocorrência e levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.657/08: Às 14h e 56 min de hoje, ao comparecer na seção eleitoral localizada na Av Coronel Luiz Maia, nr 1.355, bairro Jardim Palmeiras, para votar a eleitora Daniela Neres Prates percebeu que já haviam votado em seu lugar. O fato foi registrado e levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.668/08: Às 15h e 35min, na Praça da Tecnologia, nr 77, bairro São João, a eleitora Beatriz Ribeiro de Freitas quando foi votar percebeu que outra pessoa já havia exercido o direito à cidadania em seu lugar. O fato foi registrado e repassado à Justiça Eleitoral.
(...)
BO Nr 56.610/08: Às 11h e 55 min de hoje (26/10), a Polícia Militar foi acionada para registrar uma ameaça sofrida pelas senhoras Anne Joice Malta Diniz, 38 anos, professora e Maira de Morais Ferreira, advogada, no interior da seção eleitoral que funciona na Escola Estadual Benjamim Versiane dos Anjos, localizada na Av. Bio Lopes, nr 736, bairro Renascença, Montes Claros/MG. Segundo versão das vítimas e das testemunhas, o candidato a Prefeito pela coligação “Montes Claros para todos” - Luiz Tadeu Leite chegou à Escola em companhia de um filho, um advogado e mais 06 pessoas, todos vestidos com camisetas de cor preta, escrito o número 15. O candidato começou a abraçar os eleitores, os quais se encontravam na fila, aguardando a vez de votar e dizendo o número 15. O candidato foi chamado à atenção pela advogada e pelos demais fiscais da coligação “Montes Claros cada vez melhor”. Houve uma pequena discussão, momento em que o filho do candidato começou a fotografar a solicitante e os demais, dizendo que no próximo ano, caso eles fossem funcionários da Prefeitura Municipal, seriam prejudicados pelo prefeito eleito, tendo ainda, um dos seguranças do candidato empurrado e desferido uma cotovelada na advogada. O fato foi registrado e levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.617/08: Às 11h30min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rua Dois, s/n, bairro Chiquinho Guimarães, onde a fiscal de Partido, Gracielle Almeida, após tentar orientar Charles de Lima quanto a possibilidade do cometimento de crime eleitoral por ele, este veio a proferir ameaças contra ela. A vítima alegou ainda, embora não pudesse afirmar com certeza, que o autor estaria possivelmente manipulando eleitores da 184ª Zona Eleitoral. O autor foi liberado no local e o fato levado ao conhecimento da autoridade policial
(...)
BO 56.592/08: Às 09h30min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rua Santo Estevão, 246, bairro Vilage I, onde, Santana Lacerda Divino, proprietária de um Bar foi flagrada vendendo bebidas alcoólicas. A proprietária foi advertida e o fato registrado para conhecimento da Justiça Eleitoral.
BO 56.631/08: Às 12h40min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer no Bar “Zé Barrado”, Av. Penápolis, 91, bairro São Geraldo, onde o proprietário, José Soares da Conceição, 51, foi flagrado vendendo bebidas alcoólicas. O fato foi registrado para conhecimento da Justiça Eleitoral e o dono do estabelecimento advertido.
(...)
BO 56.640/08: Às 10h56min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Escola estadual Levi Durães Peres, bairro Monte Carmelo, onde o candidato Luiz Tadeu Leite compareceu estando vestido uma camiseta e botom contendo o número 15, além de estar acompanhado de seu filho e uma comitiva composta por fiscais da sua coligação. O senhor Carlos Alberto Teixeira, 49 anos, coordenador geral eleitoral naquele colégio, entendendo que a lei eleitoral poderia estar sendo infringida, advertiu o candidato, momento em que ele o respondeu: “toda vez que chego nesta escola, o senhor me cria problemas; o senhor não gosta de mim”, o que foi confirmado pelo senhor Carlos. Ainda segundo o citado coordenador, o candidato acusou-o de estar trabalhando para seu adversário. O coordenador tentou barrar a entrada do candidato e sua comitiva às seções eleitorais, não conseguindo êxito. Diante disso, comunicou o fato ao TRE, sendo orientado a procurar a Polícia Militar para registrar o fato. Houve o registro do Boletim de ocorrência, sendo todos os direitos e prerrogativas inerentes ao candidato respeitados e tudo informado à Justiça Eleitoral.
BO 56.687/08: Às 16h e 45min de hoje, 26/10, o candidato Luiz Tadeu Leite compareceu na escola Estadual Antônio Canela, onde sua presença gerou um princípio de tumulto, pois o candidato estava sendo carregado pela multidão. Havia uma manifestação de várias pessoas vestidas com camisetas, botons e bandeiras da Coligação “Montes Claros para todos”. O juiz eleitoral, Dr Danilo Campos foi acionado, comparecendo ao local e determinando o registro do competente Boletim de ocorrência, entendendo que os fatos configuraram crime eleitoral.
BO 56.629/08: Às 12h35min de hoje, 26/10, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Escola Municipal Geraldo Pereira de Souza, Rua Josefina Chaves, s/n, bairro Santa Lúcia II, onde, segundo versão dos Advogados Sr. Murilo Edgard e Sr. Paulo Couto da coligação “Montes Claros para todos” no interior da escola estaria sendo servida alimentação a alguns fiscais da coligação adversária, “Montes Claros cada vez melhor”. Em contato com o Sr. Flávio Célio, fiscal da Coligação “Montes Claros cada vez melhor” ele disse que teria recolhido certa quantia em dinheiro para custear a alimentação das pessoas que estavam trabalhando como fiscais, tendo os alimentos, sido feitos e servidos na cantina da escola, ele alegou ainda que até um fiscal da outra coligação teria se alimentado da mesma forma. O fato foi levado ao conhecimento da Justiça Eleitoral que é competente para apurar os fatos.

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Mensagem N°40082
De: Rita Data: Domingo 26/10/2008 18:14:16
Cidade: Juiz de Fora

Com 70 dos votos apurados em juiz de Fora, o resultado terá reflexos em M. Claros. Vai ganhando, apertado, o candidato Custódio. Se vencer, abrirá vaga na Cãmara dos deputados para o ex-prefeito de M. Claros, Jairo Ataíde.

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Mensagem N°40076
De: Milton Data: Domingo 26/10/2008 17:22:39
Cidade: Moc

No Rio, o suspense será imenso. As pesquisas indicam empate entre Gabeira e Paes, Eduardo. É agora a eleição mais emblemática do Brasil. Pode marcar uma nova era. Gabeira acha que pode ganhar "por um nariz".

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Mensagem N°40075
De: Valéria Data: Domingo 26/10/2008 17:18:26
Cidade: SP

O Bipe dá Kassab como reeleito em S. Paulo por 60% dos votos. O prefeito praticamente reeleito atribui sua vitória a José Serra. Começou a sucessão de Lula, dois anos antes do prazo oficial.

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Mensagem N°40072
De: Lima Data: Domingo 26/10/2008 17:02:48
Cidade: Montes Claros

O TRE de Minas disse que 37 urnas eletrônicas apresentaram problemas em Minas e foram substituídas. Não houve necessidade do uso de voto de papel.Em M. Claros, 3 urnas foram substituídas. O TRE não disse onde.

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Mensagem N°40071
De: Suely Data: Domingo 26/10/2008 16:56:53
Cidade: Montes Claros

Repetiu-se a falta de entusiasmo neste segundo turno das eleições em M. Claros. Até o sol foi o mesmo, inclemente. A temperatura foi de 36 graus, entre 2 e 3 horas da tarde. A umidade do ar novamente está nos críticos 16 por cento.

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Mensagem N°40068
De: willian rodrigues rocha Data: Domingo 26/10/2008 14:27:32
Cidade: montes claros  País: brasil

e muita tristesa para uma mae perder 02 filhos em um acidente,so resta pedir a deus para dar bastante forca esta familia e que deus proteja os outros oculpantes do carro que feriram gravimente neste grave acidente

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Mensagem N°40062
De: Luzinete Data: Domingo 26/10/2008 11:58:34
Cidade: São Tiago

Acabei de ficar sabendo da morte de dois irmãos Robson e Flávio duas pessoas boas que perderam a vida num trágico acidente que Deus us tenha, e que sua familía se conforte...È o que desejo a familía deles...

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Mensagem N°40061
De: PM Data: Domingo 26/10/2008 11:32:24
Cidade: M.Claros

Na 1ª hora de hoje, 26/10, após receber denuncia anônima, relatando sobre de vários disparos de arma de fogo, na rua Morro Vermelho, bairro Vila Tiradentes. Policiais Miltiares comapareceram ao local, onde foi localizado caído ao solo em decúbito dorsal, já sem vida, a vitima Reinilson Araújo Lopes, 20 anos, serviços gerais, residente na bairro Santa Rita. A polícia técnica compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe e constatou que a vitima levou 05 tiros de pistola Cal.40, sendo um tiro na barriga, dois na cabeça e dois na perna direita, recolheu as capsulas deflagradas e liberou o corpo para o IML.
Às 21h32min de ontem, (25/10), a polícia miltiar foi acionada a comparecer a rua Um, B. Santa Cecília, onde, a vitima Fábio Soares Azevedo, 21 anos, ajudante de pintor, se encontrava no local, quando foi surpreendida por 06 motocicletas, entre elas uma Honda/NX Falcon verde, cada uma com dois ocupantes. Segundo a vítima os passageiros efetuaram vários disparos de arma de fogo em sua direção, sendo que um dos disparos atingiu-o de raspão na região glúteo. A vítima Fábio foi atendido por uma viatura do bombeiro no local, e se recusou a ser encaminhado ao HPS. Informou ainda, que o passageiro de uma das motocicletas, Weliton Aparecido Corrêa de Souza, 25 anos, vulgo "Bruce", desocupado, caiu ao solo, sendo constatado que o passageiro havia levado um tiro na cabeça, tendo morte instantânea. A vitima Weliton (fatal) foi reconhecida pelo familiares que compareceram ao local. A polícia técnica compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe e liberou o corpo para o IML. No local foram recolhidas pelo perito 04 (Quatro) cápsulas deflagradas Cal.9mm, um celular Nokia, dois capacetes de motociclista e um estribo de motocicleta envolvida no fato.
Às 03 horas de hoje, (26/10), a polícia militar foi acionada a comparecer na Rua Sete de Setembro, B. Maracanã, onde segundo informações dois indivíduos estariam jogando panfletos no local. A guarnição comandada pelo Cb Helton compareceu ao local, onde prendeu os autores: Vinicius de Brito Saraiva, 29 anos, estudante e Débora Saraiva Guimarães, 20 anos, estudante, por crime eleitoral. Com os autores foram aprendidas três caixas com panfletos de propaganda proibida. Os autores presos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Fedral
Às 18h05min desta sexta-feira, 24/10, durante operação policial, através de denuncias anônimas, dando conta que na rua Juiz de Fora, bairro Conferência Cristo Rei, havia drogas e armas. Imediatamente policiais militares do 10º BPM efeturam buscas no local e localizaram num lote vago os seguintes materiais: 01 sub metralhadora marca bereta cal.9mm, luger nr de série 13987, 02 carregadores p/sub metralhadora 9mm estendidos, 01 pistola Taurus cal.40 oxidada, com numeração raspada, 03 carregadores para pistola cal.40, 01 pistola marca Taurus cal.765, inox, nr de série FRH41559, 01 carregador para pistola cal.765, 01 revólver marca rossi cal.38 inox nr série I045125, 10 cartuchos cal 12 marca CBC, 34 munições cal.40, 29 munições cal.9mm, 10 munições cal.45, 06 munições cal.32, 02 balanças de precisão marca central, 01 rádio comunicador marca motorola, 05 tocas ninjas, 79 pedras de crack já embaladas, 55 gramas de pasta base de cocaína, 215 gramas de maconha, 545 gramas de crack. Todo material apreendido foi entregue na delegacia de Polícia.
Na primeira hora deste sábado, 25/10, a guarnição comandada pelo Cb Alfeu, foi acionada a comparecer na rua Paulino Silva Maia, Vila Telma, onde a vítima Atila de Souza Leonardo Salvador, 23 anos, pintor, informou que estava com sua motocicleta Yamaha XTZ 125, cor preta placa HDP-7142, chassi 9C6KE094060002000, estacionada no local. Durante conversa com sua namorada, a vítima foi abordada por três autores desconhecidos e encapuzados. Um deles, armado com um revólver, que anunciou o assalto e roubou-lhe sua motocicleta, documentos pessoais, R$100,00 em dinheiro, um celular LG, e três capacetes.

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Mensagem N°40059
De: Vanessa Data: Domingo 26/10/2008 11:13:42
Cidade: Montes Claros(MG)

Hoje por volta das 5 h. da manhã, à Rua Pedro Geraldo, nas imediações do aglomerado "Feijão Semeado", uma moça conhecida por "Leninha",presumíveis 18 anos, moradora desse local(Feijão Semeado) foi assasssinada com vários tiros em frente a uma mini padaria alí existente. O corpo da jovem foi removido por volta das 8 horas pelo SAMU para as depedências do IML. É o segundo crime de morte, menos de 15 dias, que acontece nessas imediações. Segundo as primeiras informações a vítima etaria envolvida no tráfico de drogas e vizinha da casa em que a polícia, no dia 24 último, descobriu vários objetos, como armas, drogas, coletes, etc. que foram apreendidas.

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Mensagem N°40058
De: Melo Data: Domingo 26/10/2008 11:13:13
Cidade: Montes Claros  País: BR

Não é possível que nenhuma autoridade se manifeste sobre a poluição sonora em Montes Claros.O barulho está adoecendo as
pessoas.Por favor autoridades, (não "otoridades")se manifestem ! ajam !
Saiam desta lerdeza enervante !

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Mensagem N°40056
De: Claudia Carvalho Data: Sábado 25/10/2008 18:05:39
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Raquel,na sua mensagem "Brincadeiras de Criança" ressalta a importãncia da inocencia e da pureza de ser criança.Talvez a sua preze não seja atendida,pois,vivenciei hoje meu filho e meu neto,em total inocencia,jogar bola,nadar e brincar com palavras atuais (joystik).O presente,hoje,foi vivido com práticas antigas,infelizmente dentro das quatros paredes de minha casa.Que Nossa Senhora continue a nos iluminar.

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Mensagem N°40046
De: Luiz de Paula Data: Sábado 25/10/2008 08:21:35
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 51)

O PROJETO

Ao criarmos a empresa piloto, aqui em Montes Claros, em dezembro de 1967, sugeri que entregássemos a elaboração do projeto à empresa NORDESTE PROJETOS, cuja competência eu ficara conhecendo por ter sido essa empresa que fizera o projeto do FRIGONORTE.
A escolha foi tão acertada que após a aprovação do projeto contratamos a empresa para continuar como nossa representante junto à SUDENE.
Na decisão de implantação da Coteminas levamos em conta a vantagem locacional, as fontes de matéria prima, as possibilidades de mão-de-obra, o reconhecimento do mercado de demanda e o estímulo através dos incentivos fiscais e creditícios da Sudene.
Na definição do tecido a ser produzido evitamos colidir com os interesses da indústria têxtil mineira.
Na escolha das máquinas orientamo-nos por pesquisa realizada pelo CEPAL, na indústria têxtil do Brasil. Dados colhidos em 850 fábricas do País, apresentavam o rendimento das fiações em apenas 58% do rendimento padrão e o das tecelagens em torno de 54% do que se podia alcançar com maquinaria moderna.
A mesma fonte acrescentou que estavam obsoletos 80% dos fusos e 70% dos teares instalados.
Era este o quadro da indústria têxtil nacional.
Cresceu a nossa disposição de optar pelo que de mais moderno existia no mundo.
Prosseguindo na pesquisa, verificamos que estavam saindo das pranchetas da engenharia européia um tipo de tear avançado tecnologicamente para produzir tecido de modo contínuo e em várias larguras, sem lançadeiras e outros acessórios, produzindo por 6 teares comuns. Foram esses os teares que compramos para a Coteminas.
Em 1968 o projeto ficou terminado e foi entregue à Sudene. Esperávamos que fosse aprovado naquele mesmo ano.

IMPASSE NA SUDENE

O projeto Coteminas, apresentado em 1968, encontrou resistências em seu trâmite. E caiu num impasse. As notícias não eram animadoras. Dizia-se que o projeto não seria sequer analisado, isso porque os estados nordestinos queriam que a Sudene primeiro cuidasse da renovação do parque têxtil do Nordeste, que estava envelhecido.
Certo dia, em Brasília, sendo eu deputado, fui procurado pelo Governador João Agripino, que me disse o seguinte:
Estou informado de que o nobre deputado é presidente da Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas, com projeto na Sudene, para implantação de uma moderna fábrica de tecidos.
– É verdade, Governador. Estamos com esse projeto na Sudene.
– O projeto de vocês - disse ele - dificilmente será aprovado. A Sudene está voltada para a recuperação do parque têxtil nordestino, em via de tornar-se obsoleto. Só depois disso irá acolher projetos novos.
A conversa do Governador me preocupou. Eu tinha conhecimento desta preferência da Sudene pela recuperação das fábricas do Nordeste e sabia que se propalava em Recife que a partir de dezembro a Sudene não iria mais receber cartas-consulta de projetos têxteis. Por um período de 2 a 3 anos.
A uma outra pergunta dele eu informei que era nosso propósito implantar a fábrica em Montes Claros, na Área Mineira da Sudene.
O Governador João Agripino era figura respeitável no Congresso. Por sua experiência parlamentar e pela liderança que exercia, eu sempre o admirei.
No prosseguimento de nosso diálogo, a certa altura ele disse ao que viera.
– Vocês deviam pensar numa solução. De minha parte, posso ajudar. Se vocês levarem o projeto para João Pessoa, eu garanto a aprovação e ainda faço a doação do terreno e ofereço o aval do Banco do Estado. Podem contar com o Governo da Paraíba para o que vocês precisarem.
– Eu fico muito grato, Governador, mas pelo menos até o momento o nosso propósito é fazer a implantação do projeto em Minas.
– Vocês planejaram para Minas, mas isso pode mudar. Eu garanto a concordância da Sudene. Além do mais, prosseguiu, por que Minas? Minas não tem algodão de fibra média e longa. Nós temos. No futuro vocês terão de exportar. Minas não tem mar. A fábrica de vocês fica bem é na Paraíba. Pense nisso, deputado, e conte comigo.
O Governador João Agripino lutava bravamente pelo seu estado.
A conversa me preocupou por que o Governador João Agripino desfrutava do mais alto conceito na Sudene. Numa disputa, a Sudene se posicionaria em favor da Paraíba, pois era voz corrente, na Sudene, que Minas era rica e não merecia os incentivos da autarquia. Além disso, o Governador João Agripino era da UDN e nós do PSD. A UDN era íntima da revolução. Magalhães Pinto, presidente da UDN, fora o chefe civil da Revolução. Nós, do PSD, éramos tratados sob suspeita, por causa do Juscelino. Por isso tudo, fiquei preocupado com a conversa do Governador João Agripino.
Além do mais, sabia-se que a Sudene resolvera paralisar a aprovação de projetos têxteis a partir de Janeiro do ano seguinte, para reestudar a indústria têxtil do Nordeste e criar um programa voltado para a renovação de seu equipamento. Essa suspensão seria de 1 a 3 anos. Se a portaria suspensiva entrasse em vigor antes da aprovação da Coteminas, adeus fábrica de tecidos!

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°40041
De: Juvenílio Data: Sexta 24/10/2008 19:49:37
Cidade: Montes Claros/MG

Os políticos hoje extrapolaram todos os limites de civilidade. A pretexto de se agredirem, eles que já foram aliados incondicionais, agrediram a população, acertaram grosseiramente a população. É impensável admitir que, depois de tanto descumprir a lei, ainda se sintam em condições de, no futuro, exigir dos mesmos cidadãos, sacrificados e humilhados, o cumprimento de qualquer lei. Perderam esta condição. Fica o protesto. Entenderei se não publicarem.

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Mensagem N°40038
De: Carlos Data: Sexta 24/10/2008 17:43:30
Cidade: Montes Claros

Não sei se é por causa do barulho e bagunça promovida pelos candidatos a prefeito, mas a guarita da Policia Militar da Pça. Dr. Carlos não está mais funcionando.

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Mensagem N°40037
De: Carmen Netto Data: Sexta 24/10/2008 17:10:22
Cidade: Bhte

“Vou-me embora prá Pasárgada”

“Vou-me embora prá Pasárgada / Vou-me embora prá Pasárgada / Aqui eu não sou feliz / Lá a existência é uma aventura / ... Farei ginástica / andarei de bicicleta / montarei um burro bravo / subirei no pau-de-sebo / tomarei banhos de mar! / E quando estiver cansada / Mando chamar a Mãe d’água / pra me contar as histórias / Que no tempo de menina / Rosa vinha me contar / Vou embora prá Pasárgada”.
O noticiário sobre a crise financeira amainou e foi substituído pela tragédia de Santo André, um seqüestro acompanhado de morte que traumatizou o país; sem contar o festival de baixarias na campanha política. Não se apresentam programas de governo e as agressões pessoais permeiam todas as falas. Para conquistar o poder, vale tudo!
Ninguém se engana quando consulta o coração, porque ele é sábio, não precisa ficar pensando, elaborando, raciocinando. Em meio a um mundo tão insano, a esse ódio e violência que levam aos grilhões da intolerância me perguntei: Por que não vou prá Pasárgada a procura de paz e tranquilidade? Uma vozinha lá de dentro me respondeu: não se perca em metáforas, põe os pés no chão e encare a realidade do momento em que vive. Não dei confiança, inconformada entrei no túnel do tempo a procura do arco-iris que me levaria prá Pasárgada, aquele mundo mágico onde se vive sem medo, dorme-se sob a luz das estrelas e levanta-se com o azul das manhãs.
Escuto o poeta me chamar: - Menina, o que fazes por aqui? Como chegastes? Há tanto tempo ninguém aparece por essas bandas! Respondo que consultei meu coração, e, como não conseguia ter paz num mundo em guerra e não querendo dramatizar a vida mais do que ela já é, lembrei-me de Pasárgada e cá estou. O poeta deu aquele sorriso de cumplicidade e me disse: - Fique a vontade, o tempo que quiser. “Em Pasárgada tem tudo / É outra civilização”.
Sento-me em um banco, sob um jasmineiro e o seu perfume transportou-me para outros tempos mais felizes. Recordar é apaziguar. O ato de recordar é saudável, nos acolhe fortalecendo os laços de ternura. Naquele momento de plenitude, lembrei-me que estamos no mês de Outubro, mês que homenageia a Mãe Aparecida e os professores. Vieram à lembrança todos que me educaram e lembrei-me especialmente de D. Lili Madureira que me alfabetizou, D. Rosita Aquino com quem concluí o primário e D. Arlete Macedo minha alegre professora de canto orfeônico. Todas vivas, saudáveis, lúcidas e de bem com a vida. Elas me mostraram as promessas contidas nos livros da infância; ensinaram-me a valorizar a música, a leitura, os valores cívicos, a ética. Elas educaram e não apenas transmitiram conhecimentos. Essas professoras tinham luz própria, magnetizavam os alunos e nos mostraram o amanhã de nossa geração e, por isso, elas moram num lugar bem ensolarado do meu coração.
Não sei quanto tempo fiquei em Pasárgada, pois estava além do tempo e do espaço. Tive a sensação de eternidade, de leveza, de que a vida é uma manhã luminosa de Abril. Reciclando sentimentos, reencontrei-me. Despeço-me do poeta mais leve que um vôo de borboleta. Agradeço-lhe por ficar num canto secreto do seu paraíso, passeando entre lagos e jardins floridos. Acalmei minha alma para enfrentar o peso desses dias.
Compartilho a dor das famílias de Eloá e Nayara. Eloá já está em sua Pasárgada, e o gesto solidário de sua família em doar seus órgãos, me devolve a fé e a esperança de um mundo melhor!
Volto para casa, deixo o sol e o vento entrar e soprar o medo, a angústia, a revolta ante toda violência que veio se acumulando nesses dias de tantas dúvidas e inseguranças. E, novamente, lembrei-me do poeta.”E quando eu estiver mais triste / mais triste de não ter jeito / Vou-me embora prá Pasárgada“!

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Mensagem N°40035
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 24/10/2008 14:52:40
Cidade: M. Claros

Jubileu de Ouro à vista

HAROLDO LÍVIO

Sei muito bem que a coluna social de Theodomiro Paulino está completando 43 anos de publicação ininterrupta e não 50, como faz parecer o título acima. Porém, seu entusiasmo com a comemoração do evento é tão grande que já dá para anunciar o Jubileu de Ouro, no ano de 2015, de hoje a apenas 7 anos. Se agora, nos 43, que nem chega a ser uma data redonda, ele se empolga a ponto de até publicar esta revista, imagine bem o que deverá ser a festa de arromba do meio século de jornalismo.
Supõe-se que a futura celebração da efeméride de meio centenário poderá, dada sua importância histórica, ser oficializada pelos poderes públicos. E há motivo para isto. No momento, Theodomiro já se coloca entre os colunistas sociais mais antigos da imprensa brasileira. Tenho a impressão de que pode integrar uma lista dos 10 colunistas do país que há mais tempo mantêm suas colunas funcionando. E também deve estar entre os mais lidos, por assinar colunas diárias em Montes Claros e Belo Horizonte e ainda apresentar um programa de variedades, na televisão.
Dessa dedicação exclusiva e em tempo integral resultou a profissionalização do jornalista, que se tornou personalidade bastante conhecida nos meios em que circula. Dá para entender a alegria que está vivendo. Ora, corre tudo bem em sua carreira e em sua família. Suas promoções, em razão de sua experiência e domínio da matéria, fazem sucesso. Todos sabem que suas festas são sempre de casa cheia e muita animação. Além de todas essas recompensas pelo esforço para crescer cada vez mais, não tem do que se queixar.
É notório que mora bem,veste bem, come bem, está sempre na moda. Principalmente é muito viajado; faz pião em Paris, de onde parte para países distantes e exóticos. Pouca gente já voou tanto quanto ele. Pelo tipo de vida que leva, buscando desfrutar da carreira que soube organizar e dignificar, pode ser considerado a pessoa mais rica de nossa cidade e que mais sabe gozar a doce vida.
Se perguntarem a ele quantas condecorações ele recebeu até agora, certamente que terá dificuldade para informar o número exato. Agora mesmo, há poucos dias, foi homenageado com a Medalha JK, que faltava em sua coleção de troféus. Em sua prestigiosa coluna diária, de vez em quando ele manda o recado para a galera de que ”está apenas começando”. Deve vir chumbo grosso por aí... De qualquer forma, Théo está de parabéns pelos 43, que devem ser a ponta do iceberg dos 50.

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Mensagem N°40034
De: Waldyr Senna Data: Sexta 24/10/2008 14:25:32
Cidade: Montes Claros/MG

Risco de “pagar a língua”

Waldyr Senna Batista

O tiroteio das pesquisas impede análise equilibrada sobre a eleição de amanhã. Resta, pois, aguardar o resultado da pesquisa definitiva–a das urnas-, pela qual se saberá, já no início da noite, quem será o novo prefeito de Montes Claros.
Como os dois disputantes se esmeraram em promessas mirabolantes, de uma coisa pelo menos já se sabe: para a realização do mínimo que seja dessas promessas, qualquer que seja o eleito, vai ser preciso que ele promova parcerias com os governos do Estado e da União, pois a arrecadação própria do município só permite, quando muito ,atender aos gastos de custeio. Com quadro de pessoal superior a 8 mil servidores, fora os que vão continuar entrando a partir de 1º de janeiro, não há como a prefeitura dispor de recursos para investimentos.
No plano estadual não haverá maiores dificuldades, pois os dois candidatos são de partidos que compõem a base do governo. Aliás, entra governador e sai governador, em Minas Gerais sempre predominou o hábito de todos se abrigarem sob o amplo guarda-chuvas do governo. Atualmente, na Assembléia legislativa, apenas o PT exerce um arremedo de oposição, correndo tudo na santa paz de Deus.
No âmbito federal registra-se ligeira diferença, porque o prefeito Athos Avelino pertence ao PPS, partido de oposição ao presidente Lula da Silva, enquanto Luiz Tadeu Leite é do PMDB, partido que, qualquer que seja o governo, o tem como componente da base. Mas o fato de o atual prefeito ser de partido de oposição não tem sido óbice a que obtenha recursos para a realização de obras na cidade, num sistema denominado de parceria e que foi tema destacado na campanha.
Essa parceria foi tão ampla e diversificada nos últimos quatro anos, que a atual administração tem sido criticada pela oposição por nada ter de seu para apresentar. Tudo o que aí está, executado ou em execução, segundo a oposição, se deve aos governos, do Estado ou da União. Um vereador, na Câmara municipal, chegou a declarar que o prefeito de Montes Claros, de fato, é o governador Aécio Neves.
Um arroubo oposicionista de que o edil poderá arrepender-se, se o novo prefeito vier a ser Luiz Tadeu Leite. Porque, inapelavelmente, também ele terá de ir beber dessa fonte, e até dará graças a Deus se a tiver. Não foi por outra razão que, tanto ele como seu adversário, durante a campanha eleitoral, esforçaram-se para mostrar prestígio nas duas esferas da administração pública. Chegaram ao ridículo de disputarem o privilégio de utilizar a imagem do presidente Lula da Silva como garantia de que tudo o que estavam prometendo contaria com o respaldo do governo. Athos, porque seu vice pertence ao PT, o partido do presidente, e Tadeu, porque seu partido tem nada menos do que dez ministérios sob seu comando.
A propósito, o senador Hélio Costa, ministro das Comunicações, um dos principais financiadores da campanha do candidato pemedebista, chegou a declarar que, se eleito Luiz Tadeu, o governo federal vai “derramar dinheiro” na cidade. Esse ministro, cujo sonho dourado é ser governador do Estado, já tendo tentado duas vezes, aproveitou a eleição em Belo Horizonte e Montes Claros como plataformas de lançamento para sua terceira candidatura.
Tudo isso é compreensível em tempos de disputa eleitoral. Mas nem assim se pode abstrair a flagrante contradição dos políticos quando criticam seus adversários por utilizar instrumentos que eles próprios usarão para garantir a viabilização das utopias demagógicas que alardeiam sem qualquer constrangimento. Tadeu, para desmerecer o esforço do atual prefeito em usar recursos de outras origens na cidade, afirmou que, para realizar grandes obras, não precisaria transformar o presidente Lula em “muleta”.
Corre o risco de “pagar a língua” se vier a ser eleito amanhã.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°40027
De: Emanoel Data: Sexta 24/10/2008 11:57:25
Cidade: Montes Claros

Cadê a secretaria do meio ambiente a policia o juiz? Pelo amor de Deus alguem dê um basta nesta maldita poluição sonora. Por que ninguem ao menos "tenta" cumprir a lei pelo menos "tenta" aplica-la?

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Mensagem N°40026
De: Ana Paula Corrêa Data: Sexta 24/10/2008 11:40:07
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

"Que saudade da minha infância..." Quando li a mensagem de Raquel nº39.997, voltei ao tempo.Uma doçura.

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Mensagem N°40024
De: Eugênia Data: Sexta 24/10/2008 10:37:55
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem, uma das redes nacionais de tv deu uma notícia triste para o Norte de Minas: segundo estudo meteorológicos responsáveis, as chuvas deste ano só chegarão à nossa região no mês de dezembro. Os especialistas dizem que, como este ano não ocorre o fenômeno do El Niño, muito menos o seu contrário, o El Niña, esta "neutralidade" atrasará as chuvas, já tão atrasadas, no nosso abandonado Norte de Minas. Enquanto isto os políticos se divertem, agravando um quadro de barulho, calor, desesperanças, crise, criminalidade, violência, medo geral, com o barulho que parecem trazer do inferno onde vivem. Eles agravam as nossas já difíceis condições de qualidade de vida, se divertem mesmo como nosso suor e preocupações de toda ordem. Até quando abusarão da paciência nossa??? (...)

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Mensagem N°40022
De: Ana Clara Data: Sexta 24/10/2008 10:10:41
Cidade: Montes Claros

(...) A falta de respeito com as pessoas que passam ou trabalham no centro da cidade é caso de policia. Ninguem aguenta mais tanto barulho e bagunça na praça mais central da cidade.Os jingles horriveis que propagam por quarteirões inteiros vindos dos carros de som nos faz sentir como se estivessemos no inferno.

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Mensagem N°40019
De: Cláudio Macêdo Data: Sexta 24/10/2008 07:57:59
Cidade: M. Claros

J.Alves/ms 40012 - Nós mostra toda a beleza poética e modo de viver do nosso querido Reivaldo Canela (Menino Pescador), pois eu também adorava ver vários tipos de passarinhos na praça "da Santa Casa". Que não esqueçamos Rei... Nem seus passarinhos...

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Mensagem N°40018
De: Raphael Reys Data: Sexta 24/10/2008 06:43:59
Cidade: Moc - Mg  País: Br

SEM NOS CONSULTAR

Ontem, 22/10/2008, o Criador de todos nós, sem nos consultar pedindo a permissão levou para o seu lado direito o nosso poeta e escritor Reivaldo Canela. Houvéssemos sido ouvidos, certamente não teríamos concordado com a transferência do nosso bardo por razões emocionais.
Aguardávamos a publicação do seu segundo livro de crônicas, causos e poemas esperando que não fosse o último. O Menino Pescador foi o seu canto do cisne.
Reivaldo viveu como um pássaro da campina. Livre e apegado somente às coisas simples, como a família, os amigos, os colegas de infância, os compadres para dois dedos de prosa, os colegas de pescaria, seu universo e seu contato com a natureza. Imbatível como profissional da advocacia, uma águia forense. Um discípulo de Sólon.
Fez assim como o canto de Roberto Carlos, uma multidão de amigos. No velório, o criminalista Antonio Adenilson mostrou-me com visível contentamento um bilhete que recebeu de Reivaldo no início de sua carreira. O papel amarelo falava de incentivo e transcrevia a amizade. Adenilson o carrega dentro do seu porta notas.
Disse uma vez para Reivaldo que ele era um simplista com a veia Whitmiana. Buscava nas pequenas coisas e nos pequenos nadas da vida a sustentabilidade da alma. Aprendeu instintivamente a ser amigo de todos a se doar e dar uma palavra de apoio a quem dele necessitasse. Mesmo um afeto!
Talvez esse vate catrumano tenha descoberto os segredos da vida! Deus-Pai quando manda uma alma a este mundo, o faz em missão! A do nosso Reivaldo era a de ser sempre um afeto ambulante.
Era um iniciado nos mistérios da Cabala? Não, uma simples alma de um poeta que aprendeu cedo a viver e a lidar com a eternidade dentro de si.
Muito embora não tivesse a oportunidade de uma longa vivência com ele, em uma tarde ele se desnudou aos meus olhos, Parou-me na rua e me falou da saudade que tinha das prosas com meu saudoso pai, na nossa fazenda em Lagoinha.
Relatou-me as manhãs de domingo nos anos 60 que por lá passava nos visitando, proseando com meu pai, contando causos e comendo sonhos recheados que a minha mãe fazia com café bem quente Os seus olhos marejaram lágrimas! A emoção de um momento vivido. Um pequeno nada que representa o todo da vida!
Que Deu-Pai o tenha ao seu lado nobre atirador de poemas!

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Mensagem N°40015
De: Erico Freire Data: Quinta 23/10/2008 23:54:16
Cidade: Palmas-TO  País: Brasil

Com uma dor profunda, agulhada pela distancia não tive como abraçar meu amigo Fred e seus familiares, pela perda do poeta Reivaldo Canela. Como sábio falava com os passarinhos, como poeta aprendeu a voar. Sendo assim; hoje o ceu é seu lugar.

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Mensagem N°40012
De: J. Alves Data: Quinta 23/10/2008 22:09:44
Cidade: Moc

Esperei mesmo que os mais chegados à família revelassem, mas como ninguém revelou, revelo eu: parece que o nosso amigo Reivaldo Canela, filho do trovador Cândido Canela, morreu dentro de um quadro de evocação poética, que é preciso dar conhecimento.
Soube, de mais de uma fonte, que a chamada causa mortis seria a contaminação por um fungo próprio do universo dos passarinhos.
Aí, uma nuvem detalhou, fui eu compreendendo:
Reivaldo tinha um quintal.
No quintal, tinha um viveiro.
No viveiro, passarinhos.
De todo tipo.
No levante e ao anoitecer, por anos, uma eternidade, jogou alpiste para a passarada, a própria e a do mundo, que também vinha em canora revoada muito saudar o homem que anos e anos passou a ler e a escrever entre eles, ali num encantado universo próprio. Assim, no alado quadro de pastoração da vida, é que partiu, subiu, ascendeu.
Que os passarinhos o conduzam nas suas asas, amém.
Ganhou a Vida.

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Mensagem N°40010
De: Carmen Netto Data: Quinta 23/10/2008 19:24:50
Cidade: Bhte

O Rio Verde perdeu um dos seusmaiores amigos e defensores e nósuma pessoa ímpar, digna,honrada e humilde. A nossa Montes Claros, um de seusfilhos mais ilustres. Tenho certeza que Victor Augusto, seu neto adorado, hoje menino pescador e que dá os primeiros passos na arte de poetar, saberá honrar os ensinamentos do seu inesquecivel avô.Toda força, coragem e fé para a bondosa Shirley e família.

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Mensagem N°40009
De: Ricardo Data: Quinta 23/10/2008 18:21:00
Cidade: Francisco Sá/MG

A indústria de saques contra carros e caminhões acidentados nas proximidades de Francisco Sá, especialmente na serra, pode estar com os dias contados.A polícia Civil deste município e de Grão Mogol autuou dezenas de pessoas que saquearam carga no valor de 50 mil reais, dia 21. Todos estão sujeitos a condenação de até 4 anos. Há muitos anos, pessoas se especializaram nos saques, aguardando a notícia de acidentes na serra para iniciar a vergonhosa pilhagem. Enfim, a polícia dá um basta.

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Mensagem N°40008
De: Mirtes Data: Quinta 23/10/2008 18:16:54
Cidade: M. Claros

Com uma penitenciária situada bem dentro de M. Claros, e ainda mais classificada como "de trânsito", aumentaram os tormentos da população. Pessoas narram que estão recebendo telefonemas com intimidação, um golpe já bem conhecido em todo o Brasil. (...)

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Mensagem N°40005
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 23/10/2008 17:55:34
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Em data de 23 de outubro de 2008, quinta-feira, bombeiros do 7º BBM em Montes Claros, foram acionados via 193 para atenderem ocorrência de acidente automobilístico na BR 251, saída para a cidade de Francisco Sá, onde o caminhão Mercedes Benz, placa BVW 2036, de Mogi/SP, após desviar-se de uma roda que soltou de um caminhão que vinha em sentido contrário, se chocou contra o barranco às margens da rodovia, vindo a capotar. O condutor, o Sr. Elinaldo da Silva Pereira ficou preso ás ferragens, sofrendo traumatismo de tórax e fraturas múltiplas no membro superior esquerdo, vindo a falecer no local. Os trabalhos de retirada da vítima foram coordenados pelo Major Felipe Aidar do COB, que se encontrava na cidade para supervisão na Unidade.Foi um trabalho árduo executado pelos bombeiros devido à carga muito pesada transportada no caminhão, o qual dificultou a retirada da vítima do mesmo.

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Mensagem N°40004
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 23/10/2008 17:40:11
Cidade: Montes Claros/MG

A ALEGRIA DE MONSENHOR

Wanderlino Arruda

Não me canso de ter saudades do tempo bom e gostoso das aulas do Colégio Diocesano, de quando podíamos, todos os dias, sentir e ouvir a alegria do Monsenhor Osmar, a braveza do Padre Agostinho e a terna amizade do Monsenhor Gustavo. É de fato um momento inesquecível, de quando cada gesto era uma lição, cada atitude uma experiência de seres em luta e em paz com a vida. Os três juntos, ou cada um em particular, eram para nós, meninos-rapazes, o grau mais alto da sabedoria, a fonte inesgotável de conhecimento, os degraus por onde alcançar a segurança do futuro. É claro que, particularmente, um por um tinha o seu séqüito de seguidores, dependendo da esperteza ou do grau de inteligência de cada aluno, ou mesmo da maturidade ou falta de juízo, encontradas nos mais sérios como Geraldo Miranda e Nivaldo Neves, ou nos mais afoitos como Pai da Mata e João Doido. Em órbita havia gente de todo jeito, tipo Tereziano Dupin, Renato Pobre, Renato Almeida, Dezinho Dias, Ivan Guedes, Lazinho Pimenta, Raimundo Santana, José Maravilha, personalidades marcantes que iam do folclore à poesia, do trabalho sério à justa compenetração.
Cada dia era um novo esquema de novidades, de surpresas, uma sensação de estarmos construindo o mundo, preparando-o para a nossa geração e para todas as outras que poderiam vir depois de nós. Ninguém fugia da luta, tirar o corpo de banda, em qualquer tarefa, era um sacrilégio. Matar aulas era pecado capital. Durante a semana não valia nem cinema nem namoro. A ordem era estudar! Uma única transgressão era permitida e só ao Miranda, porque ele havia inovado o sistema, inventado uma saída, ao namorar com a professora Lourdes, inteligentão que era. O Dezinho Dias, já mais velho um pouco, falava de fazendas, de vez em quando. O Raimundo Santana era um importante, pois tinha bicicleta e tomava uísque Cavalo Branco antes das provas de matemática. Ivan Guedes impunha grande respeito: de vem em quando jantava em restaurante, sábado à noite depois do grêmio. A maioria, como eu, não tinha dinheiro nem para picolé ou quebra-queixo, e quando muito, bebíamos caldo de cana. Cafezinho era luxo!
Professor bom mesmo era o Pedro Santana, vibrante, grã-fino, dominante nas cadeiras de História, Ciências e Inglês, um terror para quem não tivesse as matérias na ponta da língua, a capacidade de responder, falando ou escrevendo, sem gírias. Pedro era tão imponente, que não repetia ternos e gravatas durante um mês, cada dia uma nova cor, hoje um três-botões, amanhã um jaquetão, tudo dentro do melhor figurino de Vavá ou Wilson Drumond. O cabelo, ah! O cabelo era que merecia o maior cuidado! A barba, de um barbear diário na barbearia de Antônio Guedes, com massagem facial, na mesma hora em que também estavam sentados os praticamente nobres Júlio de Melo Franco e Nelson Vianna, fregueses de todas as manhãs, bem cedinho. Errar com Pedro ou com o Padre Agostinho – outro elegante – era imperdoável. A nota menor que um bom aluno podia tirar era nove e meio. O oito era um (de)feito vergonhoso!
Havia muitos outros professores famosos, entre eles o Tabajara, a Terezinha Pimenta, Doutor Carlyle, A Maria Inês, D. Rosita Aquino e o Belizário, que falava latim e tinha o cabelo parecido com o de Castro Alves. Em certas ocasiões, o Bispo D. Antônio Almeida chegava a assistir a algumas aulas, sentado conosco, perguntando e participando, como se não soubesse de tudo! D. Antônio foi a maior inteligência que conheci, uma cultura universal, um poder oratório que Montes Claros nunca teve igual. Era um admirável mundo novo, principalmente para mim, que sem ternos e sem paletós – o primeiro foi o Vadiolando Moreira que me deu - achava tudo aquilo um sonho em realização.
Maravilhosamente encantado, sedento de aprender, nunca cedendo o primeiro lugar a ninguém, uma coisa marcou-me profundamente a diretiva na vida e me tem servido constantemente de bom exemplo: a alegria de viver de Monsenhor Osmar Novais de Lima, nosso diretor!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°39998
De: Geraldo Data: Quinta 23/10/2008 15:30:07
Cidade: Montes Claros/MG

Ao Vinícius (msg 39.980): Vc poderia ajuizar uma ação cível chamada de "dano infecto", quando o mal uso do direito de vizinhança está prejudicando a saúde de outros. Também poderia denunciar o fato à polícia de meio ambiente, já que o barulho é uma forma de poluição. Porém, fora a alternativa do processo judicial, acho um pouco difícil vc conseguir algo. Isso porque as nossas autoridades parecem estar morando em outra cidade, já que ninguém toma providências quanto aos inúmeros reclamos sobre o barulho, como os que são postados aqui nesse mural.. Então, boa sorte em sua quixotesca aventura em busca da paz terrena...

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Mensagem N°39997
De: Raquel Chaves Data: Quinta 23/10/2008 15:12:33
Cidade: Montes Claros/MG

Brincadeira de criança

Raquel Souto Chaves

Ordem! Seu lugar, sem rir, sem falar!...
“Olha que bela laranja madura, veja que cores são elas...”.
Tempo mágico; encantado!
As brincadeiras de infância da minha época eram geniais, deliciosas e com uma grande pitada de ingenuidade e doçura. Pula corda, pique no lugar, roda, casinha, futebol, boneca e tantas outras! Dentre elas, uma que eu considerava especial era o guisado. Quatro tijolos, alguns pedaços de pau e o fogão estava pronto! Meninas ainda, preparávamos as nossas comidinhas. Certa vez, fui presenteada por meu pai, com uma trempe para o fogão e um joguinho de panelas de ferro batido. Sentia-me a própria cozinheira!
Nos dias de hoje, ou de pelo menos desde vinte anos atrás, não conseguimos mais enxergar as crianças como éramos naquele tempo. Éramos considerados criança até os 15 anos de idade. Hoje chamam de pré-adolescência, adolescência e puberdade. As meninas de hoje se tornam mulheres com 10 anos de idade. Os meninos engrossam a voz e criam pêlos, com pouco mais de 11 anos. O que mudou? Hormônios em alimentos? Crianças com 13 anos hoje, namoram ou ‘ficam’, sem se quer saber de quem são filhos ou de onde vêm. Os carrinhos de papelão, latas, cordão e carretel de linha deram lugar aos carros de controle remoto; as bonecas de pano confeccionadas por nossas babás, com as quais brincávamos de dar papinhas de mentirinha, foram substituídas por bonecas que cantam, falam, batem palmas, andam, fazem xixi e comem! Realizávamos aniversário das “nossas filhinhas” e servíamos batidas de ovo com farinha e açúcar.
Era comum brincarmos de pés no chão, nas ruas e calçadas, sob os olhares atentos de nossos pais, tios e vizinhos; o que, nos dias de hoje se tornou impossível, devido ao crescimento da cidade, a chegada do progresso e a total falta de segurança. As peladas (jogo de futebol) deram lugar às partidas de futebol em ginásios, com espírito de competitividade, sem um mínimo de esportiva, resultando em brigas entre torcedores chegando ao extremo de causar até mesmo mortes!
Quando maiorzinhos, um pouco mais fornidos, realizávamos horas dançantes em nossas casas, sempre com inicio às 18 horas; bebíamos ponches de maçãs com groselha, sem qualquer gota de álcool! (onde já se viu crianças ou adolescentes fazerem uso de bebidas alcoólicas?).
Estas foram radicalmente substituídas por boates com ritmos dançantes e alucinantes, e no lugar do ponche de maçãs, entrou o consumo excessivo de álcool e outras drogas. Freqüentávamos as matinês aos domingos no Cine Montes Claros, para assistirmos desenho animado ou alguma comédia. As crianças de hoje tem computadores, mp3, Ipod...; e contato direto com qualquer espécie de filme ou música, e ficam até altas horas navegando, isolados...
Nos tempos idos, menino ia para a cama às oito horas da noite. Hoje, as festinhas começam às dez! Criança naquele tempo honrava pai e mãe.
12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, da nossa mãezinha do céu, dia das crianças... Mãezinha do céu traga de volta as brincadeiras de criança da minha infância, encha de doçura, ingenuidade e pureza os corações das nossas crianças!
Ensina aos seus filhos honrarem pais e mães...
Depende de nós,se este mundo ainda tem jeito!

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Mensagem N°39990
De: Alexandre Data: Quinta 23/10/2008 12:16:32
Cidade: Montes claros - mg

Rendeu dez pontos na cabeça a agressão de um aluno de Nova Esperança, antigo distrito de Veados, contra sua professora. Com 16 anos de magistério, a professora se recusou a aplicar prova para aluno que havia perdido o exame. Inconformado, ele amassou as provas dos demais alunos e discutiu com a professora. Para arrematar seu inconformismo, arremessou a telha que a feriu na cabeça. A professora teme voltar às aulas. O assunto é o tema do distrito de Nova Esperança.

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Mensagem N°39987
De: Edson Soares de Oliveira Data: Quinta 23/10/2008 12:04:27
Cidade: Embu/SP

Nome: Edson Soares de Oliveira
E-mail: [email protected]
Telefone: (11) 21454567
Cidade/UF: Embu/SP
Mensagem: Srs. Sou Paulista, morei em MOC durante 7 anos, sou casado com Montesclarense. Fiquei muito curioso com a com a coluna do Sr. Luiz de Paulo. Gostaria saber como posso adquirir este livro que ele escreu e que esta citada neste mensagem. Aguardo um resposta Edson

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Mensagem N°39984
De: Erica Data: Quinta 23/10/2008 10:04:46
Cidade: Montes Claros

Ontem senti muita vergonha de morar em Montes Claros... passava com um amigo (de São Paulo) pela praça Dr. Carlos as 18:30... ele ficou horrorizado com tanta bagunça, falta de respeito pelos pedestres, motoristas e quem trabalhou o dia todo e fica alí no ponto esperando o Ônibus... disse que ta parecendo uma cidade sem lei, onde bandeira e carros de som de políticos tomam contam do centro, nem parece ser uma cidade civilizada. Políticos: esse não é o caminho !!!!!

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Mensagem N°39983
De: Dário Cotrim Data: Quinta 23/10/2008 09:51:46
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

O POETA REIVALDO CANELA

Dário Teixeira Cotrim

Montes Claros chora copiosamente a morte do poeta e acadêmico Reivaldo Simões de Souza Canela. Aliás, todos nós choramos a morte do amigo e companheiro Reivaldo Canela. Jurista de renome, acadêmico bem conceituado, orador de largos recursos, sabia manejar as palavras com facilidade, era um dos mais eminentes filhos de Montes Claros, tanto pelo seu talento como pela sua cultura de que sobejamente deu provas na efervescência dos prélios culturais em que tomou parte e que empolgava os confrades, amigos e companheiros. A Academia Montesclarense de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros ficaram muito mais pobres, mas muito mais pobres mesmo, de crenças e sabenças, com a partida inesperada do nosso ilustre poeta Reivaldo Canela que nasceu para a pugna literária, e bravamente a ela se atirou.
A quem morrer sabe que a morte nem é morte senão uma passagem para o lado misterioso da vida eterna. O outro lado onde hoje estão os nossos saudosos confrades João Vale Maurício, Adherbal Murta de Almeida, Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de Castro Gomes, José Prudêncio de Macedo, Patrício Guerra, Godofredo Guedes, José Gonçalves de Ulhôa, Ângelo Soares Neto, Cyro dos Anjos, Darcy Ribeiro, Cândido Canela – o pai do nosso Reivaldo – e tantos outros que, sem nenhum aviso sequer, passaram a morar na eternidade do tempo. É necessário, porém, superar o plano das aporias mergulhado nas palavras do poeta Alphonsus de Guimaraens, onde ele dizia que “a morte vem de manso, em dia incerto, e fecha os olhos dos que têm mais sono...”. E é por isso mesmo que não há, inegavelmente, fenômeno mais sagrado do que o mistério da morte. E o poeta Reivaldo Canela sabia muito bem disso.
Na Academia Montesclarense de Letras o nosso confrade Reivaldo Canela ascendeu o posto de presidente, o mais elevado desta agremiação, tendo ocasião de revelar o seu espírito literário, a sua incansável vontade de colaborar nas letras montes-clarense e o seu alto senso em bem dirigir os trabalhos acadêmicos de uma plêiade de escritores em benefício de uma coletividade. A sua poesia – em destaque o soneto – é uma das melhores, pois tem um estilo fiel à tradição, mostrando a sua intimidade com os clássicos. Além do mais o poeta era um estudioso inveterado. Eram apreciáveis os seus conhecimentos não só jurídicos como os das letras clássicas. Porque, na verdade, construir sonetos não é privilégio de muitos, senão de pouquíssimos mesmo. Entretanto, ele escrevia sonetos e publicava as suas crônicas semanalmente no Suplemento Mulher do Jornal de Notícias. Todavia, muitas de suas produções têm um sentido encômio e são cheias de um lirismo admirável. Reivaldo publicou somente um livro. Um belíssimo livro de reminiscências intitulado de “O Menino Pescador”, mas o bastante para eternizar-se nos meios acadêmicos, uma vez que as críticas em crônicas lhe conferem todos os atributos necessários para o seu ingresso nos pórticos das letras.
A Cadeira 21 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, que tem como patrono o ilustre poeta-cordelista Cândido Canela e a Cadeira 40 da Academia Montesclarense de Letras, que tem como patrono o ex-ministro da viação, doutor Francisco Sá, estarão vagas com a morte do confrade Reivaldo Canela. Não obstante os propósitos de uma reflexão mais aprofundada sobre os mistérios da vida/morte, é que nós temos a certeza que o confrade Reivaldo Canela cumpriu a sua tarefa aqui na terra, com talento, com dignidade e com honestidade. Certamente que outras atribuições ele terá que desempenhar no espaço celestial, até porque não foi por acaso que o Criador o chamou, ainda tão cedo, para junto de si. Assim como o seu pai, o poeta Cândido Canela, o nosso confrade Reivaldo Canela vai, também, deixar para a posteridade um nome honrado que agora rebrilha a tradição de seus ancestrais.

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Mensagem N°39980
De: Vinícius Data: Quinta 23/10/2008 09:36:01
Cidade: Bairro São José

Caríssimos, Neste mural onde o silênio é tão prezado, gostaria de ajuda sobre como proceder. Moro no bairro São José e um supermercado montou uma espécia de base no lote ao lado da minha casa para auxílio nas obras de sua reconstrução. Ocorre que tal "base" serra madeira ou monta armações de ferro durante todo o dia, fazendo uma barulheira infernal. Hoje, o estardalhaço começou as 06:20. Isso é de matar o dia de qualquer um! Onde posso recorrer ajuda?

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Mensagem N°39977
De: Augusto Vieira Data: Quinta 23/10/2008 08:47:33
Cidade: Belo Horizonte

ADEUS, REIVALDO!

E lá se foi, para a outra, nosso grande pescador, de peixes e de amores, nosso grande poeta e escritor, nosso grande advogado e, mais do que tudo isso, nosso grande amigo, numa manhã ensolarada do dia 22 de outubro. Doeu, e muito, em meu coração, receber a notícia, pelo Mural, através da mensagem do jornalista Luiz Ribeiro. Depois, Leonardo Campos me passou um e-mail, com um texto de Waldir de Pinho Veloso, descrevendo como a morte surpreendeu esse nosso grande amigo. Hoje recebi uma belíssima crônica de Leonardo falando sobre sua vida e filosofando sobre sua morte. Recentemente escrevi sobre ele, que foi o apresentador de meu primeiro livro, coincidentemente, comentando seu primeiro livro. Tive a honra de ter sido seu professor em nossa FADIR. Nossa aldeia perdeu um de seus mais proeminentes cidadãos. Perdeu um de seus homens mais puros de coração. Perdeu um exemplar chefe de família. Mas sua vida, tenho certeza, continuará em Shirley, em seus filhos, netos, demais parentes e em todos os que aprendemos a amá-lo. Adeus, meu querido amigo Reivaldo! Até breve!

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Mensagem N°39972
De: Augusto Vieira Data: Quarta 22/10/2008 18:50:08
Cidade: Belo Horizonte

BITOLA ZACALEX!!!

O grego Panayottis Jean Skiadas chegou a Montes Claros e se estabeleceu, como comerciante, na Praça Dr. Carlos, ao lado da Drogaria Americana, num pequena loja, repleta de artigos populares da melhor qualidade. Inteligente, alegre, sagaz, organizado e bom administrador de seu capital, progrediu na vida. A loja logo tornou-se um das mais famosas e procuradas. O nome era Casa Zacalex. E o próprio dono passou a ser conhecido por um dos nomes dela: Zacalex. Muito trabalhador, abria as portas bem cedinho e só as cerrava à noitinha. Quase só saía para o almoço que, normalmente, se dava no Restaurante Espeto de Ouro, cujo proprietário, de então, era o impagável Zé Amorim. Como o imóvel ocupado pela loja ainda não era dotado de instalação sanitária, Zacalex costumava satisfazer suas necessidades fisiológicas na acanhada instalação do restaurante, antes das refeições. Era muito sadio e soltava aqueles “barros” de caminhoneiro da Rio-Bahia: marrons, grossos, consistentes, difíceis de serem absorvidos pelo tímido esgoto do único vaso, após aquelas descargas de pouca água, das antigas. Zé Amorim, querendo descobrir o autor daquelas proezas, resolveu trancar o cômodo e os fregueses que desejassem usá-lo, deveriam pedir a chave no balcão. Estava cansado de ter de ir sempre ao local, munido de um cabo de vassoura para desintegrar aqueles grossos resíduos humanos e dar várias descargas para que o vaso pudesse ser novamente usado pelos freqüentadores do restaurante.
Um belo dia, antes do almoço, Zacalex chegou todo sorridente e, como de costume, pediu a chave. Zé Amorim pegou-a num prego que dependurara na parede, amarrada a um pedaço de madeira, fina e lisa, colocou os cotovelos no balcão, entregou-a com uma das mãos, encarou o grego e bradou:
—Use à vontade mas, pelo amor de Deus, bitola Zacalex, bitola Zacalex!!!

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Mensagem N°39970
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 22/10/2008 17:16:29
Cidade: Montes Claros

O Rio Preto, santuário das águas - onde reside a beleza - ameaçado de assoreamento!
Uma truculenta estrada pavimentada, nos moldes de uma BR, está programada para ser construída nas margens do Rio Preto, em direção ao parque estadual.
Segundo os engenheiros entendidos em auto-pistas, a rodovia foi planejada para dar fluxo aos veículos dos turistas. Por conseguinte, o projeto prevê uma estrada ampla, com reduzidas curvas e sem os acentuados aclives e declives, hoje existentes, para que os automóveis dos visitantes desloquem rápidos, em velocidade razoável e constante.
Há muito o povo riopretano reivindica um caminho decente até o parque, um corredor adequado para escoar seus excedentes da lavoura, uma passagem segura para trafegar a pé, a cavalo e de carroça, pois estes são os seus usuais meios de transportes. O desejo é antigo, até histórico, pois trata-se de uma estrada centenária, caminho de tropas, que integra o circuito da Estrada Real.
A comunidade local aspira uma estrada calçada e segura, mas singela e discreta, com o revestimento implantado no estável piso atual e com uma pista acessória para os caminhantes e cavaleiros trafegarem seguros, sem apreensões. Pleiteiam que o projeto preveja baias, mirantes e preocupe mais com as contenções das encostas, os assoreamentos, as erosões e o reflorestamento das margens do rio Preto.
Todos querem a estrada calçada, é verdade, se possível com calçamento poliédrico, mas desde que mantenha o seu trajeto atual, com suas sinuosas e belas curvas que margeiam o despoluído e majestoso Rio Preto. Reivindicam também retentores de velocidades, para que os motorizados trafeguem devagar e contemplem a beleza das matas e das alvas praias.
Provável é que a implantação do Projeto do DER, já com Edital de Licitação da Obra, venha causar o assoreamento do Rio Preto, pois extensos cortes de terra e aterros serão realizados em quase toda a extensão das margens do rio. Serão atingidos os córregos afluentes, várzeas, brejos, matas ciliares e outras reservas florestais, o que, inevitavelmente, provocará a obstrução e o comprometimento do curso perene do Rio.
Contamos com a ajuda e empenho de todos na defesa do Rio Preto.

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Mensagem N°39966
De: José Prates Data: Quarta 22/10/2008 15:57:04
Cidade: Rio de Janeiro RJ

DEPUTADO PLÍNIO RIBEIRO
José Prates

A cadeira de balanço no alpendre, perto da porta de acesso à biblioteca, era o lugar preferido do Dr. Plínio Ribeiro que ali ficava nas manhãs quentes, metido no seu pijama listrado, de livro na mão, recebendo a brisa fresca que vinha do quintal ajardinado. Ieda, sua filha, moça bonita, normalista formada, sentava-se na outra extremidade, numa cadeira de palhinha com alto espaldar, lendo José de Alencar, seu autor preferido. Nesse tempo estava noiva do Dr. Konstantin Kristoff, médico e amante das letras, leitor de Somerset Mougham. Quase todos os dias, eu ia até lá para “um dedo de prosa” que, geralmente, girava em torno da política, no que o Dr. Plínio não era, apenas, afeito, mas bem entendido no assunto, desde a política local, de que era um dos lideres junto com Deba e Neco de Santa Maria que exerciam forte liderança no interior do município, até a política nacional onde não tinha mando, mas, podia influenciar com seu prestígio no norte do Estado. A maneira de fazer política, adotada pelo Dr. Plínio, diferenciava em muito a dos seus antepassados que lhe transmitiram a liderança. Não tinha o radicalismo nem a guerra contra adversários. Estes, como é natural em qualquer lugar onde existem partidos atuantes, havia, mas, as diferenças eram, apenas, no campo partidário, sem influir na amizade e no respeito mutuo que mantinham. Como candidato a Deputado Federal pelo PSD, as suas preocupações não residiam, apenas, no projeto de sua eleição, mas em todos os problemas da região que procuraria resolver, se eleito fosse. Problemas, na maioria, eram resultado da seca que assolava aquela região, não incluída no polígono das secas, impedida, assim, de receber os benefícios concedidos pela União. Certo dia, quando falávamos a esse respeito, eu lhe sugeri que se eleito deputado federal, apresentasse projeto incluído a região nesse polígono. E a justificativa? Perguntou ele. Sem pensar muito, respondi que a justificativa eloqüente é o gado morrendo de fome nas pastagens ressequidas pela falta de chuva. A natureza por si comprova a seca.
O que me impressionava no Dr. Plínio Ribeiro não era, apenas, a sua cultura, o seu conhecimento literário, nem o seu espírito de médico, mas, a sua maneira de ver e sentir as coisas. Quando falava em política, nunca dizia meu mandato. Certa vez lhe perguntei sobre isso e ele respondeu que o mandato é do povo e em seu nome deve ser cumprido. Essa era a maneira de ver e sentir a política que estava em seu sangue. Como amigo era extraordinário. Sincero, que não fugia à critica ao que considerava errado, nem o elogio ao que lhe parecia correto. Quanto à religião, apresentava-se como católico. Esse, porém, era um assunto que nunca estava presente em nossas discussões.
Além de amigo, o Dr. Plinio era, também, meu crítico e conselheiro. Quando fazia uma matéria e tinha dúvidas quanto ao conteúdo ou aspecto literário, era ele a quem eu recorria. Não se furtava a ajudar-me. Lia a matéria e fazia as correções que julgava necessárias. Foi meu mestre e muito me ajudou. Outro dia mesmo, aqui em casa, revirando uma mala onde estavam alguns livros velhos, encontrei um, “Os Sertões,” com sua dedicatória quase inelegível, desbotada pela ação do tempo: “Ao jovem jornalista J. Prates, do amigo Plinio Ribeiro. 8/7/53”. Meio século já se foi. O jovem amadureceu na luta pela vida. Luta difícil que para suportá-la foram necessários os ensinamentos e exemplos de mestres como o Dr. Plínio. Ao lembrar-me dele, das nossas palestras no cotidiano de uma cidade poética, calma, sem preconceitos, vejo que os exemplos que nos é mostrado na juventude, formam os caminhos que percorreremos na condução da vida que nos preparamos. Não sou político. O exemplo que me deixou o dr. Plínio foi a honestidade nos atos e a lisura nas críticas; a persistência na luta pelo almejado, sem recuar no primeiro obstáculo.
Ficou como primeiro suplente de Deputado Federal nas eleições de 1954, quando era governador de Minas, o Dr. Juscelino Kubitschek. Com a convocação de um deputado federal eleito, para compor o secretariado do governo Juscelino, o Dr. Plinio foi chamado a assumir essa vaga, transferindo-se para o Rio de Janeiro, capital Federal na época. Quando voltou a Montes Claros, fui logo procurá-lo. Ele contou-me da ansiedade e emoção que lhe dominaram quando foi à tribuna para fazer o seu primeiro discurso. E esse discurso foi a defesa do seu projeto que colocou o norte de Minas no Poligono das Secas.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°39965
De: Saul Almeida Data: Quarta 22/10/2008 15:55:56
Cidade: Moc

Deplorável essa fase final de campanha, um estímulo ao Voto Nulo ou Branco e Vergonha.Poluição visual e sonora ao extremo...
Um dos dois assumem o paço municipal e como poderão cobrar a Lei do Silêncio se fizeram da campanha uma desesperada caça ao voto.Cada vez mais distante o sonho de uma campanha com idéias e propostas,Desanimador...

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Mensagem N°39963
De: Familiar de Denise Vilela Data: Quarta 22/10/2008 15:22:51
Cidade: MONTES CLAROS/MG

Em resposta ao RODRIGO OLIVEIRA Mensagem N° 39924, DENISE VILELE faleceu no inicio da noite de domingo 19/10/08, de aneorisma no coração, o socorro foi rápido mas infelismente não teve mais jeito. A familia está toda muito trite com essa inrreparavél perda.

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Mensagem N°39960
De: MARCELIA FREITAS Data: Quarta 22/10/2008 13:59:00
Cidade: MONTE AZUL/MG

titulo da notícia: (aqui, havia um rio): "retrato da dura seca por que passa a cidade norte-mineira de espinosa"
comentário: agradecemos ao coroneldo exercito por nos fornecer esta agua em caminhoes pipa, caso contrario naosei o que seria de nós.

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Mensagem N°39952
De: Elisângela Data: Quarta 22/10/2008 12:06:33
Cidade: Montes claros - mg

É desanimador o espetáculo público dado pelos políticos. Não há democracia que aguente tanto despudor. (...)

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Mensagem N°39945
De: Luiz de Paula Data: Quarta 22/10/2008 10:27:36
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 50)

Em 1964 fui eleito Governador do Distrito 458, de Rotary International, que na ocasião abrangia quase todo o Estado de Minas Gerais. E tomei posse em 1965, para um mandato de um ano.
Fazia parte de meus compromissos, como Governador de Rotary, visitar e manter contato, durante um ano inteiro, com 41 das principais cidades do Estado, inclusive Belo Horizonte, Juiz de Fora, Governador Valadares, Barbacena, Patos de Minas, Cataguazes, Leopoldina, Itaúna e muitas outras cidades prósperas de Minas Gerais, em muitas das quais havia importantes empresários da indústria têxtil.
Àquela altura a Sudene era pouco conhecida em Minas Gerais. A maioria dos mineiros não sabia que uma quinta parte do território do Estado encontrava-se inserida na área de atuação da Sudene. Fazia-se necessário um amplo trabalho de esclarecimento, mas todos aguardavam que o próprio governo se encarregasse disso.
Ao ser escolhido para assumir a governadoria de Rotary compreendi que se abria para mim a oportunidade de tornar a Sudene conhecida dos mineiros. Para isso elaborei um plano de trabalho inédito e corajoso. Ouvi as áreas técnicas da Sudene e resumi e mandei imprimir, por conta própria, folhetos com a legislação incentivadora da Sudene e um levantamento do potencial econômico da Área Mineira da Sudene. Enchi com esse material uma mala e organizei um grupo folclórico, de artistas amadores, amigos meus – tocadores de viola, cantores, sapateadores, improvisadores e contadores de casos e me pus a caminho, em veículos próprios, a divulgar de cidade em cidade, a começar por Belo Horizonte, o que era a Sudene e o quanto a Sudene era importante para Minas Gerais, como agência propulsora do desenvolvimento econômico e social.
E criei uma frase que a partir daí passou a ser divulgada nos meios de comunicação e tornou-se comum : A SUDENE COMEÇA EM MINAS.
De fato, para nós mineiros, que a víamos do Sul, a Sudene começava em Minas.
Pela primeira e única vez viu-se um Governador de Rotary percorrer seu estado na dupla condição de administrador de Rotary International e caixeiro viajante do desenvolvimento econômico e social de uma região.
Eu estava vendendo um sonho. Um grande sonho.
A primeira visita foi aos Rotary Clubes de Belo Horizonte.
Tanto na reunião administrativa, com as diretorias e os componentes das Grandes Avenidas dos clubes visitados, como também na reunião social, que se fazia em jantar festivo, de conclusão das visitas, na qual compareciam altas autoridades locais, eu reservava espaço, em meio à mensagem rotária que me cabia transmitir, para vender o meu sonho. E informava que havia no Norte de Minas uma área maior do que o estado de Pernambuco e maior também do que a soma das áreas dos estados de Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, na qual uma legislação federal, especialmente criada para fomentar o desenvolvimento, oferecia a quem quisesse empreender na referida área, além de outros incentivos, a participação acionária da Sudene, na proporção de 3 vezes o valor do capital do empreendedor, e isenção de imposto de renda para o empreendimento durante 15 anos. E acrescentava que o principal produto agrícola da região era o algodão e que a região estava aberta para a implantação de uma ou mais fábricas de tecidos.
E me oferecia, no final, para maiores detalhes a quem se interessasse.
O interesse despertado por essa divulgação foi compensador. Muitos empresários vieram a empreender, mais tarde, na região, ou passaram a aplicar seus recursos do FINOR em projetos norte-mineiros.
É de praxe o Governador de Rotary ser levado a visitar autoridades locais – o Prefeito, o Bispo, o Fórum – e pelo menos a uma empresa representativa do progresso da cidade visitada.
Ubá foi uma das últimas cidades que visitei.
Em Ubá levaram-me a visitar a WEMBLEY, uma fábrica de confecções recém inaugurada, cujo proprietário, José Alencar, interessou-se muito pela exposição que lhe fiz sobre os incentivos da SUDENE e o potencial econômico do Norte do Estado. E sobre a possibilidade de aprovação de projetos de fábricas de tecidos e confecções, aceitando, de pronto, meu convite para visitar Montes Claros.
Isso foi em fevereiro de 1966. A visita foi feita e o assunto prosperou. E em dezembro de 1967 nos associamos para o empreendimento que seria a grande meta profissional de nossas vidas de empresários. Sem ele e sem o apoio dos acionistas que confiaram em nós, o empreendimento não teria sido possível nas proporções em que foi realizado. O encontro em Ubá, entre os dois empresários que seriam os fundadores da empresa, constituiu-se, portanto, um marco fundamental para a existência da Coteminas.
Optamos por uma fábrica integrada (fiação, tecelagem e acabamento), de concepção ultra-moderna, para produzir tecidos de alta qualidade ao mais baixo custo de produção possível no País.
A Coteminas não nasceu por acaso. Sua consecução requereu planejamento, organização, muito trabalho, muitos sacrifícios, muita confiança no projeto e muita obstinação.
Mas houve um momento em que o acaso teve presença marcante.
Se não encontrasse um sócio, não iria deixar morrer meu sonho. Partiria para realizá-lo. Mas meu encontro com o Alencar, em Ubá, sendo eu usineiro de algodão e ele fundador de uma fábrica de confecções, foi decisivo.
O acaso começou a manifestar-se na escolha da empresa a ser visitada. A Wembley era uma das empresas relacionadas pela secretaria do clube. A escolha poderia ter sido outra. E continua o acaso. Se o Alencar não estivesse em Ubá no dia em que visitei a fábrica de roupas da Wembley, ou estivesse com um simples resfriado que o impedisse de estar presente, nós não nos teríamos conhecido. Bastava isso ou qualquer outro motivo que impedisse naquele dia o nosso encontro para que não acontecesse entre nós o diálogo do qual resultou meu convite e sua vinda a Montes Claros.
Eu nunca, antes, ouvira falar do Alencar nem ele de mim. Éramos dois desconhecidos. Ubá estava tão distante de meu giro de negócios como Montes Claros estava do dele. O acaso foi peça importante para acontecer aquele encontro, na recem-inaugurada fábrica de roupas da Wembley.
E o acaso costuma ser o pseudônimo de Deus, quando Deus não quer assinar seu próprio nome...

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°39944
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Quarta 22/10/2008 09:54:11
Cidade: Montes Claros/MG

Com imenso pesar, registro neste espaço o falecimento do advogado e escritor Reivaldo Canela, 74 anos, ocorrido hoje de manhã. O velório está sendo realizado na Santa Casa. Com o talento para a literatura herdado do seu pai, Cândido Canela, Reivaldo Canela marcou a minha formação na arte de escrever. Devo muito a ele do pouco que sei.Comecei a aprender com Reivaldo desde a minha infância, como curioso de suas crônicas no Caderno de Domingo, do antigo Jornal de Montes Claros

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Mensagem N°39940
De: Cibele Data: Quarta 22/10/2008 08:57:17
Cidade: Montes Claros - MG

Esperamos que aqui venham os detalhes do caso do aluno que, ontem, em Nova Esperança, antigo Veados, agrediu a professora na sala de aula. A professora precisou de atendimento médico em M. Claros.Aonde iremos parar?

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