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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°46966
De: José Ambrósio Prates Data: Segunda 15/6/2009 08:46:54
Cidade: janaúba-MG  País: Brasil

Três Mortes por conta do tráfico - Nos últimos trinta dias a cidade de Janaúba assistiu atônita a três episódios de uma mesma série. Três jovens foram assassinados em acertos de conta com o tráfico de drogas. Em dois deles os executores mataram suas vítimas no meio da rua em cenas típicas das favelas. O condutor de uma moto para do lado da vítima, determina a sentença e o garupa executa a tiros. Em outro caso um rapaz que assistia um show durante a exposição é obrigado por dois executores a o acompanharem. o trajeto da morte leva o rapaz até a região rural de colonização II, nos bananais onde o rapaz tambem foi executado. o corpo foi encontrado seis dias depois do desaparecimento em meio a folhas de bananeira.Em se tratando das dívidas com o tráfico o ditado popular ganha um novo sentido..."devo não nego, pago quando morrer"

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Mensagem N°46964
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 15/6/2009 07:20:48
Cidade: Montes Claros

VELHAS FOTOGRAFIAS
Wanderlino Arruda

Luiz de Paula, homem ilustrado e prático, lido, corrido e curtido na vida, disse-me, há alguns anos, com um tanto de malícia no sorriso, que a única arte que não progrediu no mundo moderno foi a da fotografia. Pelo menos, no que toca a ele, não tem visto nada de melhoria, principalmente nos retratos, os quais, a bem da verdade, até têm piorado muito. Por exemplo, quando ainda estava nos dezoito, nos vinte e cinco, nos trinta anos, os retratos que ele tirou com Serafim Facella, eram bem mais bonitos, com a pele mais lisa, os olhos mais brilhantes, os cabelos fartos, soltos e retintos de boa cor. A musculatura era de encantar, tudo no lugarzinho, tudo bem proporcionado, rugas nenhumas. Hoje, ele tem até medo de posar, porque mesmo os melhores fotógrafos, com as melhores máquinas, digitais ou de filmes supercoloridos, nada conseguem, nem mesmo uma vaga lembrança das antigas fotos cheias de charme e juventude. Uma lástima, uma involução terrível da fotografia!
É isso aí, nem tudo progrediu neste mundo, vasto mundo de artistas e mortais. Acredito que a queixa de Luiz de Paula quanto aos fotógrafos deve ser a de todos nós que, mercê de Deus, passamos dos cinqüenta, dos sessenta ou dos setenta, salvação talvez de raras exceções, que não ouso dizer os nomes, para não ficar denunciando idade de ninguém, principalmente das madames minhas amigas. Mas que a fotografia não progrediu com relação a este aspecto das feições humanas, isso realmente é verdade. Os leitores mais antigos, depois desta leitura, façam um exame nos álbuns de família, uma comparação no porte, o meio-de-campo sem barrigas, a retidão na coluna, o nariz afilado? Onde estão, na madame, o busto bem levantado e em posição de três horas, o pescoço escultural, os cabelos sedosos e cheios, a boca sensual, cada curvinha em seu lugar? Oh! Como tudo mudou! Como os fotógrafos perderam a técnica tão simples de iluminar a velha juventude!
De fato, só a fotografia é capaz de paralisar o tempo, de capturar momentos de luz, de segurar uma jovial feição enquanto esta ainda existe. Nada mais na vida é capaz de parar o tique-taque dos segundos ou da eternidade, solidificar minutos de uma existência, movimentos incessantes como as das chuvas e dos rios. A fotografia é um plasmar de realidade. É o que é: objetiva, concreta, verdadeira. O fotógrafo, o artista, o criador nada pode mudar, porque entre ele e o figurante existe a máquina, sempre fria, indiferente, veraz, permitindo quando muito só alguns retoques de negativo, hoje cada vez mais raros. O fotógrafo não pode ser como o pintor, que pode escolher a tinta e a cor da tinta, que trabalha mais com a imaginação do que com a realidade, um dos poucos profissionais ainda com direito a ser romântico num mundo de desilusões como o nosso. O fotógrafo, por mais criativo que seja, sempre encontrará limites à sua ação.
Mas é exatamente porque a fotografia é a prisão do tempo, que ela se torna importante e atual para cada etapa, ao mesmo caso documento e denúncia, repositório de bons motivos de muitas lembranças, quantas vezes moldura de infinitas saudades. Com que grata recordação vemos nossos traços dos anos de infância, dos dias de adolescência, da escola, da formatura, do casamento, da lua-de-mel. Como são lindas as paisagens das nossas inexperiências, dos sonhos inacabados, das gostosas torturas da paixão jovem! Como é importante o brilho de uma recordação! Tudo tão grato aos olhos do corpo e da alma!
Tem muita razão o meu amigo Luiz de Paula. Ele está certíssimo na birra e na zanga para com os que tiram retratos. Bem que os fotógrafos poderiam descobrir nova fonte de juventude. Mesmo que esta não espalhasse nem um pouquinho a mínima verdade!
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°46960
De: Zilda Data: Domingo 14/6/2009 20:05:20
Cidade: Montes Claros

SAUDADES...
Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E mascates batendo de porta em porta.
E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão
velho?
A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o
supermercado.
E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em
garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de
banha debaixo da pia.
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando.
Mas só a lâmina.
As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira,
ou uma pereira, ou um pessegueiro.
Comíamos fruta no pé.
Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a> despensa.
E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar
fumo.
Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café.
Chaleira apitava.
O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não
havia FM).
Dizia-se `supimpa`, que significa `bacana`. Pois é, dizia-se
`bacana`, saca?
Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se
o aparelho no gancho.
Telefone tinha gancho. E fio.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório,
você dava um berro
pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade.
Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou
25 anos, não
mais do que o espaço de uma geração.
A vida ficou muito melhor.
Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre
atrasados?
Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?

Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

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Mensagem N°46958
De: Sérgio Data: Domingo 14/6/2009 19:46:18
Cidade: Moc/MG

ao Marcos da msg 46944 Pois a garoa esta caindo neste exato instante,19:40, na area central da cidade, e vai ficar so na garoa mesmo....

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Mensagem N°46953
De: Damasceno Data: Domingo 14/6/2009 17:30:45
Cidade: M.Claros-MG

Não é só a poluição sonora que recrudesceu em Montes Claros. A poluição visual extrapolou a lei e já está novamente fora de controle nesses primeiros 6 meses do ano. É só olhar o quadro ao redor, principalmente os cartazes que vão se enfileirando, um atrás do outro. As leis estão sendo sistematicamente descumpridas.

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Mensagem N°46952
De: Marisa Data: Domingo 14/6/2009 17:09:12
Cidade: Montes Claos

Senhores não adianta pedir ajuda as autoridades da nossa Montes Claros, ninguém vai fazer nada por nos, a mais de um ano reclamo sobre uma boate a céu aberto que fica debaixo das torres da CEMIG entre os bairros Ibituruna e vila Oliveira, de sexta-feira 04:00 hs já começa e pode ter certeza são 16:20 hs do domingo e a muito tempo o som esta ligado e a muitos decibéis, quem deseja ver uma televisão é com som altíssimo e com todas as portas e janelas fechadas nas imediações deste inferno, quem deseja estudar e com tampões nos ouvidos, ai eu pergunto isso é forma de viver um cidadão que paga seus impostos?Ali naquele ambiente da boate somente (...), que não tem compromisso com nada, incomodando quantas mil pessoas e ninguém faz nada! a única coisa que temos que fazer é rezar para termos paciência, pois respeito com o ser humano aqui em Montes Claros não existe por parte de ninguém. Agora, parte de culpa tem também a CEMIG debaixo das torres não podeia existir esse tipo de COISA. Vamos pedir a DEUS que isso um dia tem fim. Só DEUS.

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Mensagem N°46951
De: jundiai Data: Domingo 14/6/2009 15:32:03
Cidade: jundiai/são paulo  País: brasil

sou de jundiai,mais vou a brasilia de minas pelo menos 4 a 5 vez ao ano quero dizer que estou muito triste por ter perdido um cunhado por falta de uti em brasila e em montes claros não havia desposição de uti pois ele faleu com 35anos .gostaria de apenas dizer que se todos nos unirmos nos conseguiremos a estalaçao de uti em brasilia poi o localja esta pronta pra receber a uti umabraço a familia de meu cunhado o jadson(jacão)um abraço a todos os brasilienses ate mais....

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Mensagem N°46949
De: Souto Data: Domingo 14/6/2009 13:25:32
Cidade: M. Claros

Um novo desastre de carros, nesta madrugada, enlutou a família montesclarina. Morreu o jovem Ademar Tolentino Leal, de 22 anos, neto de Bibi Tolentino e de Ademar Leal. Na companhia de três jovens, ele dirigia o carro de volta de uma festa em Juramento. Ao reduzir a velocidade no quebra-molas da estrada, o carro se desgovernou, bateu num monte de terra e saiu fora da estrada. Os companheiros ainda tentaram socorro com os carros que passavam, mas o medo generalizado de assaltos na estrada atrasou o atendimento. Quando alguém enfim parou, já restava pouco a fazer. Os demais jovens não se feriram, entre eles um bolsista rotariano vindo dos Estados Unidos. O velório se realiza na Santa Casa e o sepultamento ficou para amanhã bem cedo, aguardando parentes.

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Mensagem N°46947
De: Santos Data: Domingo 14/6/2009 10:46:13
Cidade: Brasília df

Eureka! Esta idéia de M. Claros patrocinar um time na Liga de Vôlei pode se converter no marco de reivenção da Praça de Esportes, recuperando o espírito que lá nasceu, reinaugurando-a. A Praça precisa Viver, mas não para infernizar a cidade com barulho.

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Mensagem N°46946
De: Agenor Rodrigues Data: Domingo 14/6/2009 10:27:07
Cidade: S. Paulo/SP

Ó Tempora! Ó Mores! – Oh! Tempos! Oh! Costumes! Com esta expressão, que se tornou célebre no mundo desde a Antiguidade Clássica, o grande Cícero, o maior tribuno da história, bradava contra a perversidade dos homens já no seu tempo, antes de Cristo. Ó Tempora, Ó Mores, digo eu diante deste clamor que aqui leio, do barulho em Montes Claros. Barulho que invade a outrora Gloriosa Praça de Esportes. Ali, nas décadas de 40 e 50, 60 e 70, morou a alegria de Montes Claros, com seus bons costumes, com o esporte identificado e aplaudido nas quadras do Brasil. Uma geração feliz, que teve na Praça o seu verde Coliseu. A Praça que mantinha uma terna hora dançante ao meio-dia, cercada de respeito e de romantismo, e de melodias que não se apagam.
Pois bem, a nossa Praça de Esportes hoje é motivo de escárnio. Transformaram-na em causa de reclamações gerais, como estas, de estar infernizando a vida da cidade com barulho e procedimentos que não combinam com o seu passado de glórias. Maus governantes, quando querem destruir alguma coisa, primeiro a desmoralizam. É sabido: os invasores pastam nos limites que antes providenciam desmoralizar, de toda forma. Não é de agora que a prefeitura, nas últimas administrações, vem patrocinando o descrédito geral da Praça, onde a população escreveu uma página memorável. Chegaram a ponto de sitiarem a Praça com quiosques de camelôs, ali onde havia cercas vivas, flores multicoloridas, perfume.
A nossa Praça de Esportes, decaída pela incúria de sucessivos governantes, desde a última administração transformou-se num centro emissor de barulho, quando não em local de viciação – de uso de drogas!!!
Ó Tempora, Ó Mores – quem nos salvará dos bárbaros? (....) Temo muito que esta desmoralização esconda projetos de transformar a Praça num novo “cimentão” de Montes Claros. Então, saberemos a quanto chegou o nosso sofrido descaminho, este extravio histórico. As gerações futuras cobrarão de nós por mais esta insanidade.

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Mensagem N°46945
De: Geraldo O. S. Neto Data: Domingo 14/6/2009 10:00:23
Cidade: M. Claros

Mais uma noite difícil no Bairro São José, minha filha que recentemente passou por uma cirurgia e precisa descansar, passou a noite em claro graças ao descaso da Secretaria do Meio Ambiente que permite o som alto até altas horas. Até quando meu Deus?

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Mensagem N°46944
De: Marcos Data: Domingo 14/6/2009 09:52:47
Cidade: M. Claros

É pouco provável que venha sobre Montes Claros a garoa ontem antevista pela meteorologia, para hoje. O sol surgiu novamente risonho, no meio de salpicadas nuvens - que, assim vistas, não prometem a tal garoa. Mas, pela previsão do tempo, a frente fria que varou Minas está se despedindo aqui no Norte, e pode mesmo provocar vaga garoa. Em algum lugar, talvez. A massa polar que segue a frente fria está se dissipando. Temperaturas entre 15 e 27 graus.Amém.

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Mensagem N°46943
De: Melo Data: Domingo 14/6/2009 08:08:55
Cidade: Montes Claros

Aqui no Centro esta noite, uma festa na Praça de Esportes, infernizou a vida de quem queria descansar. A Prefeitura, atraves da Secretaria de Meio Ambiente já se mostrou incompetente e não consegue solucionar o problema. Como não se concebe que esta barbaridade fique como está, esperamos a atuação do Ministério Público, através de seus dignos Promotores.

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Mensagem N°46942
De: Maria Lúcia Data: Sábado 13/6/2009 22:14:58
Cidade: Montes Claros

O foco de barulho nesta noite em M. Claros, um deles, vem da Faculdade Ibituruna, onde se apresenta uma banda que tira o sossego de bairros inteiros ao redor. Uma vez que a Prefeitura fracassa em cumprir a lei, apelamos para os dignos promotores públicos. Eles devem ter um meio que obrigue a Prefeitura a cumprir e fazer cumprir a lei. A coisa está uma calamidade. Pessoas mudam-se de bairro, de endereço, de casa, para fugir do barulho, e não conseguem sossego. Até quando? Está impossível falar ao telefone ou assistir tv, dentro de nossas casas, com os vidros fechados.(...)

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Mensagem N°46941
De: O Tempo Data: Sábado 13/6/2009 22:11:44
Cidade: BH

Avião de pequeno porte bate em carro no aeroporto de Nanuque - KARINA ALVES - Um avião de pequeno porte se envolveu em acidente com um Vectra após pousar no aeroporto municipal de Nanuque, no Norte de Minas. A traseira do carro ficou completamente destruída, mas, de acordo com a Polícia Militar, ninguém se feriu.Segundo a PM, os pilotos relataram que na hora de pousar, por volta de 12h30 deste sábado, a aeronave bateu em um barranco. Só depois de sair do avião, eles perceberam que haviam se chocado contra o Vectra.Segundo relato de um funcionário público que passava pelo local, o aeroporto não é completamente cercado e a motorista do carro passava por uma via bem próxima à pista de pouso, via que, segundo ele, é frequentemente usada por moradores da região.O veículo era conduzido por uma dentista. Além dela, duas crianças estavam no carro. Segundo a PM, existem vias laterais de terra batida bem próximas à pista de pouso. A perícia esteve no local, que foi isolado por causa de um vazamento de combustível.

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Mensagem N°46933
De: R. Santos Data: Sábado 13/6/2009 10:59:41
Cidade: Monters Claros

Enfim, uma boa promessa: a prefeitura diz que está em negociação para comprar, e conservar, três casarões mais que históricos de Montes Claros: o construído pelo padre Paulo Barbosa para sua companheira e numerosos filhos (acho que pelo menos 8), no século 19, ao lado do centro cultural, e identificado como casarão da família Hildebrando Mendes, onde em priscas eras funcionou a primeira companhia telefônica da cidade. O outro venerando prédio, um sobrado de esquina coms sete janelas no pavimento superior, fica atrás da matriz, da família Antônio Ataíde. O último casarão pertenceu ao homem mais rico de Montes Claros, um dos mais, no início do século passado. Chamou-se Daniel Costa e doou todo o seu patrimônio para a Santa Casa, constituído de um rosário de lojas comerciais em torno do antigo mercado.
Enfim, uma boa medida.
Nunca esquecer que a última administração municipal permitiu, e participou, da destruição da mais caracterizada avenida de MOntes Claros - a avenida Coronel Prates. E, assim, escreveu seu nome entre aqueles que contribuíram para que a história da cidade fosse sumariamente desventrada. No futuro, as gerações que a esta sucederem, farão o levantamento dos que ajudaram a conservar a nossa história, e os que contribuíram para que perdêssemos de vez a nossa identidade, o nosso lastro cultural - de todos, o mais importante. O futuro.

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Mensagem N°46932
De: Maury Lellis Data: Sábado 13/6/2009 10:13:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A poluição em Montes Claros não é apenas sonora. É também visual. "empresas de turismo" que na verdade nada mais são do que organizadores de viagens clandestinas, oferecendo passagens de ida e volta para Belo Horizonte por R$60,00 estão usando de um método de divulgação desrespeitoso para com o patrimônio público e particular. Em cada poste da cidade pode-se ver estas propagandas. Além de constituir uma atividade ilícita, haja vista que trata-se de um serviço que deve ser explorado através de concessão pública, estas empresas não dão nenhuma garatia do trabalho que ofertam. Seria de bom tamanho se o Poder Público começasse a se preocupar com isto, pois quando acontecer algma tragédia, como costuma ocorrer, com grande número de mortos e feridos, já será tarde para alguma providência. Como se trata de uma prestação de serviços, ainda que clandestina, deve o Setor Tributário da Prefeitura iniciar uma ação fiscal sobre estas "empresas". Um dado interessante é que o contato com elas é feito por celular, isto indica bem o "grau de organização" que possuem. A poluição visual é tão agressiva quanto a poluição sonora que inferniza a vida dos montesclarenses.

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Mensagem N°46931
De: Marlene Data: Sábado 13/6/2009 10:09:17
Cidade: Moc

O comércio de Montes Claros comemora: foi bom o dia dos Namorados.

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Mensagem N°46929
De: Eduardo Gomes Data: Sábado 13/6/2009 09:41:03
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Mas uma vez é preciso esclarecer que não cabe à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a fiscalização e autuação dos veículos portadores de equipamentos de som que descumprem as leis, perturbando a cidade por todos os lados, principalmente no período noturno, tornando impossível o descanso dos cidadãos.
A legislação federal de trânsito, estabelece os limites máximos na emissão de som a partir de equipamentos sonoros instalado em veículos, e as penalidades pertinentes em caso de comprovação pelos agentes dos órgãos de trãnsito. Portanto, cabe à MCTrans e/ou Polícia Militar, caso haja convênio em vigor, a aplicação da lei, que prevê multas com perda de pontos na carteira e apreensão de equipamentos.
A Semma pode apenas articular e promover essa ação, sem no entanto participar em caráter executivo.
A chance agora é poder aperfeiçoar esse trabalho com a operacionalização da Patrulha do Silêncio em parceria com a Polícia Ambiental. O Codema-Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente, aprovou na ultima reunião dia 08/06, a doação de recursos para aquisição de um veículo, equipamentos de medição(decibilímetro) e treinamento de militares. O veículo e equipamentos serão de propriedade da Polícia Ambiental, mas terão seu uso exclusivo nas ações de combate à poluição sonora, em parceria com a Semma. Os recursos virão do Fundo Ambiental de Montes Claros-FAMA, cujo montante acumulado desde 2007, advindo principalmente de doações do Ministério Público Estadual, soma atualmente cerca de R$180 mil reais.
O FAMA é um avanço na gestão ambiental do município pois possibilita a soma de recursos oriundos de doações e multas, sendo sua aplicação estabelecida em edital próprio e com a devida avaliação e aprovação do Codema. Um exemplo a ser seguido pelos outros municípios.

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Mensagem N°46927
De: Web - Chorografia Data: Sábado 13/6/2009 08:46:13
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 16 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima sexta parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°46922
De: Hamilton Sales Data: Sexta 12/6/2009 17:50:00
Cidade: M. Claros

Depois de infernizarem o centro da cidade, os carros de som e assemelhados estão invadindo os bairros. Hoje, pude contar 4 impedindo o trabalho, descanso e estudo, aqui nos bairros da zona leste de Montes Claros. A Secretaria do Meio Ambiente, criada na administração passada, prossegue tão inoperante quanto naquele tempo. Até quando??

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Mensagem N°46921
De: Alberto Fortes Data: Sexta 12/6/2009 14:58:00
Cidade: Montes Claros

Mais uma vez, o Jornalista Waldir Sena expressa muito bem a opinião da maioria dos profissionais da área do urbanismo de Montes Claros. Temos debatido o assunto "Mocão na Unimontes" desde que surgiu o assunto na mídia. Somos totalmente contrários a construção do estádio no Campus, por todos esses argumentos colocadas pelo Jornalista. Além do mais, um empreendimento desse porte é indutor do desenvolvimento, portanto, deve ser concebido em local ainda carente de atrativos. Além do mais, ao se fazer o Estudo de Impacto de Vizinhança, instrumento previsto na lei do Estatuto da Cidade (Lei federal nº 10.257/2001), vamos constatr que haverá grandes conflitos não solucionáveis, gerando situações indesejáveis, como impacto no trâsito, excesso de ruído, impacto na atividade fim da Universidade, que são as aulas, além de outros não menos importantes.Em dias de jogos , por exemplo, a cidade ficaria divdida ao meio, impedindo até as aulas. Alguns de vocês devem se lembrar do caos que se tornou as proximidades do Campus no dia do evento do presidente Lula, que ocorreu na Avenida José Correa Machado. Além do mais, reduziria a área do Campus da Unimontes, que tem a perspectiva de crescer muito. Vejam o caso do Campus da UFMG na Pampulha em BH, que tem tido grande expansão. Já nos bairros periféricos como Delfino Magalhães, Jaraguá, Jardim Primavera, dentre outros, não haveria problemas. Pelo contrário, seria uma das grandes alternativas para o desenvolvimento local, valorização desses lugares, além de possibiltar a prática de esportes para uma população mais vulnerável socialmente. aso se continue com essa proposta polêmica, sugiro uma audiência pública com os profissionais da engenharia e arquitetura, com a comunidade acadêmica e demais interessadas para uma maior discussão do assunto, que é de vital importãncia para a cidade.
Em tempo: Estão construindo um muro no terreno que se localiza na esquina das Ruas Altino de Freiras e Filomeno Ribeiro, na frene de um posto de gasolina, que está ocupando grande parte de uma calçada, num desrespeito ao cidadão e à cidade. A fiscalização da Prefeitura podia conferir esse caso. Depois de construir o muro, não tem mais jeito.

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Mensagem N°46918
De: Fábio Lima Data: Sexta 12/6/2009 14:02:58
Cidade: Montes Claros-MG

Concordo com o Waldir Senna, o Campus da Unimontes não suporta e não tem estrutura para um Estádio de Futebol profissional. Já existe um campo que é usado para o aprendizado dos acadêmicos. Necessita inclusive de uma melhoria na estrutura da pista, colocar algumas arquibancadas, vestiários e etc... E para "os desavisados" aquela "area tomada pelo mato ao lado do estacionamento dos ônibus das cidades vizinhas , já está reservada para a construção dos outros prédios (principalmente da Faculdade de Medicina , de um Auditório e até da Capela do Oscar Niermeyer) da Universidade que estão emperrados há algum tempo.

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Mensagem N°46917
De: Marcelo Data: Sexta 12/6/2009 13:35:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

E com muita tristeza que vejo os moradores da nossa cidade serem refens de arruaceiros que sem pudor algum colocam sons em suas festas sem se importarem com nós trabalhadores e com a conivência do senhor secretário do meio Ambiente. As msgm 46914 e 46915 são apenas mais algumas reclamaçôes que vem engordar as reclamaçôes de trabalhadores que são privados do seu descanso.ATÉ QUANDO SENHOR ARAMIS MAMELUQUE SECRETARIO DO MEIO AMBIENTE. Só para lembrar o senhor a Lei do Silêncio não é uma permissão para fazer barulho das 7h às 22h. O cidadão também tem responsabilidades e deve cuidar para não atrapalhar os vizinhos. (...)

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Mensagem N°46915
De: Cibele Gallieri Data: Sexta 12/6/2009 12:23:57
Cidade: Montes Claros

Trabalhei normalmente no feriado de ontem e durante a noite meu sono foi interrompido por um barulho que vinha de todos os lados. Morava no Alto São João e me mudei para o Bairro Santo Expedito fugindo do barulho que sempre acontece no parque de exposições, ou é parque de shows? Aproveito meu horário de almoço para pedir através deste poderoso veiculo de comunicação para que os produtores e organizadores de eventos tenham bom senso em suas promoções de shows ou eventos, não precisa tanto barulho, estou com os nervos à flor da pele de tanto barulho. Peço aos promotores e organizadores que tenham piedade de quem trabalha durante toda a semana (incluindo os feriados), façam menos barulho. Quanto a Secretaria do Meio Ambiente tomar alguma atitude eu já desisti, já liguei varias e varias vezes e eles não resolvem o problema. Fica aqui o meu apelo de que não quero atrapalhar o trabalho de vocês, mas pelo amor de Deus façam o seu trabalho dentro do respeito mutuo e dentro da ética ao menos respeitando o direito de quem trabalha duro ter o direito de descansar e dormir em paz.

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Mensagem N°46914
De: Jussara Data: Sexta 12/6/2009 12:16:38
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Até aqui, pelo que me informam parentes na cidade, não houve nenhum progresso no combate à poluição sonora em Montes Claros, apesar de a cidade ter uma Secretaria do Meio Ambiente. Aqui no Rio de Janeiro, há um empenho cada vez maior para reduzir o barulho que afeta a saúde. Vejam estas explicações de Jules Slama, professor de acústica ambiental do Centro de Tecnologia da UFRJ:
- a Lei do Silêncio não é uma permissão para fazer barulho das 7h às 22h. O cidadão também tem responsabilidades e deve cuidar para não atrapalhar os vizinhos.
- “Numa área estritamente residencial, o limite é 45 decibéis durante a noite e 50, para o dia. A diferença, portanto, é bem pequena. Numa área mista (residencial e comercial), são 50 decibéis para noite, 55 para o dia. Quando alguém fala normalmente já chega a 50 decibéis”
- a 15 metros de distância, uma britadeira, o símbolo da poluição sonora, pode chegar a 90 decibéis. Caminhões e os ônibus podem produzir até 85 decibéis.
No Rio, a Secretaria do Meio Ambiente faz a fiscalização dos estabelecimentos, atendendo as reclamações inclusive por telefone.

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Mensagem N°46913
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 12/6/2009 11:56:28
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Discordo, em termos, da mensagem de autoria Waldyr Senna Batista, de número 46.912. Existe espaço dentro do campus, tanto para o campo, que é chamado de “moquinho” termo que, S.M.J., entendi pejorativa, como também existe espaço de sobra para estacionamento dos torcedores que ali forem. Seria interessante então, que fossem feitas sugestões de outros lugares para a realização de tal obra. Mas é bom lembrar que não é só o “moquinho” que seria feito. Também haveria pistas de atletismo, quadras, etc, lembrando que no complexo já existe uma piscina olímpica. Temos que incentivar, cada vez mais, a prática de esportes, como meio de afastar a juventude do vício das drogas. Ademais, esse complexo esportivo seria também laboratório para estudantes da Unimontes de diversas áreas, como educação física e medicina, por exemplo. Alguém já pensou na enorme divulgação que nossa cidade teria, com a realização, não só de jogos de futebol, mas também com esportes especializados. E com uma competição dos jogos universitários mineiros e até mesmo brasileiros. Acho que tal assunto merece uma reflexão bastante aprofundada. Mas uma coisa podemos ter certeza. Em qualquer lugar que for feito tal empreendimento, haverá voz discordante, por motivos muitos vezes difíceis de serem compreendidos.

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Mensagem N°46912
De: Waldyr Senna Data: Sexta 12/06/2009 11:30:00
Cidade: Montes Claros

“Moquinho” na Unimontes?

Waldyr Senna Batista

Têm saído nos meios de comunicação locais alusões a proposta da prefeitura à Unimontes para construção de estádio de futebol com capacidade para 18 mil pessoas no campus da universidade. Se foi noticiado e ninguém contestou, a informação deve ser procedente.
Consta que o prefeito Luiz Tadeu Leite teria chegado a esse formato depois de se convencer de que o município não dispõe de recursos, e nem tem como consegui-los, para a construção do denominado “Mocão”, aquela cratera gigantesca que está ali no bairro Delfino Magalhães há mais de 30 anos, consumindo recursos públicos e “bombando” campanhas eleitorais, inclusive as do atual prefeito.
Se o novo posicionamento for confirmado, pode-se afirmar que o prefeito estará acertando uma vez, ao se convencer da inviabilidade do “Mocão”, e errando duas vezes: uma, ao aventar a hipótese de construir estádio, mesmo que de menor dimensão(um “Moquinho”?); e, outra, ao escolher o campus universitário para sua localização.
Será mera ilusão contar com recursos do governo federal para essa aventura, principalmente agora que a Fifa vem de aprovar a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. A partir dessa decisão, os órgãos oficiais passam a direcionar suas atenções para o torneio internacional, com que esperam promover o turismo e empregos. Tolice seria imaginar que irá sobrar algum dinheiro para investimento dessa natureza numa cidade que não tem turismo e nem futebol, e que só verá a Copa pela televisão.
Apesar do aparente interesse do governo em ter a Copa no Brasil, quando o atual presidente não mais estará ocupando o palácio do Planalto, ele já deu mostras de que não pretende destinar recursos para montagem de infraestrutura nem em cidades onde haverá disputas. O recado saiu na coluna “Painel”, do jornal “Folha de S. Paulo”, segundo o qual “não haverá dinheiro federal para construir ou reformar estádios. As cidades-sede terão de viabilizar seus projetos com a iniciativa privada. A única ajuda nessa seara será na forma de linhas de crédito do BNDES, em condições ainda por definir”.
Mas o grande problema relacionado com o imaginado estádio municipal em Montes Claros não é apenas a inexistência de recursos. É também a estapafúrdia idéia de se utilizar área do campus da Unimontes para a pretendida construção. Não há ali espaço suficiente para isso e há dúvida quanto à autonomia da reitoria para dispor do patrimônio da entidade para essa finalidade. Talvez fosse assunto a ser levado a exame do governador do Estado.
Há que se considerar que a localização de empreendimento dessa envergadura comprometeria a estrutura da Unimontes e as áreas residenciais nas imediações, bastando imaginar que, se 10% dos torcedores decidirem comparecer ali de carro em dia de grandes jogos, seriam 1.800 veículos, que tumultuariam toda aquela parte da cidade, cujo acesso se dá por estreitas pontes sobre o rio Vieira. Seriam estrangulados os bairros Todos os Santos, Jardim Panorama, Vila Oliveira e até o Ibituruna. Sem falar nos ônibus e na multidão de pedestres que para ali se deslocariam.
Por fim, vale lembrar que, na primeira administração do prefeito Luis Tadeu Leite, quando se discutia a construção do ginásio poliesportivo, houve proposta de se implantá-lo no interior do campus. E o principal opositor da idéia foi o então prefeito.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°46910
De: Estado de Minas Data: Sexta 12/6/2009 10:57:47
Cidade: Belo Horizonte

Abertura do comércio causa revolta nos moradores de Montes Claros - Luiz Ribeiro - O Corpus Christi foi comemorado na quinta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas, sob protestos dos católicos pelo fato de o comércio ter aberto as portas, buscando garantir as vendas do Dia dos Namorados. Por causa da abertura das lojas do centro comercial, foi quebrada uma tradição: não houve a decoração das ruas com "tapetes" com desenhos bíblicos, feitos com flores e outros materiais recicláveis, para a passagem da procissão, que saiu da Matriz de Nossa Senhora e São José rumo à Catedral Nossa Senhora Aparecida.
A celebração, comandada pelo arcebispo dom José Alberto Moura, ocorreu no final da tarde, quando a maioria das lojas já estava fechada. "Nós, católicos, estamos indignados. Por causa do interesse comercial, estão deixando as coisas de Deus para segundo plano. Tudo por causa do dinheiro e da ganância do homem", afirmou servidora pública aposentada Selma Beatriz dos Santos, que ajudou a organizar a procissão. Ela lembrou que o Corpus Christi é uma das datas mais importantes do calendário católico. "Representa o dia em que Jesus caminha no meio do povo", explicou. Para a serviçal Iodina Amarante dos Reis, o funcionamento do comércio na data dedicada ao corpo de Cristo foi "desrespeito" com a fé. "As lojas não deveriam abrir. Deveriam valorizar a crença do povo. Para nós, Deus é tudo", afirmou Iodina.
O monsenhor Antonio Gonçalves Rocha, vigário-geral de Montes Claros, também considerou um "desrespeito" a abertura do comércio ser aberto durante o Corpus Christi por conta das vendas do Dia dos Namorados é um desrespeito a fé do povo católico. "Estão colocando uma data comercial acima de uma data religiosa. Tudo
por interesse puramente comercial. Não faço um protesto. Mas manifesto o nosso descontentamento contra isso", afirma o líder católico.
Comum acordo - O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Montes Claros, Humberto Souza Lima, disse que a reclamação dos fiéis e das lideranças católicas não têm fundamento. "Num momento de crise, decidimos por abrir as portas em comum acordo com os empregos, em convenção coletiva. Não acreditamos de forma alguma que isso venha diminuir a crença religiosa. Temos todo o respeito pela Igreja Católica", afirma Souza Lima. Destacou ainda que o funcionamento das lojas beneficiou os trabalhadores, tendo em vista, no acordo com o sindicato da categoria, os comerciários terão direito a folga em outra data, mas vão receber a mais pelo dia trabalhado. Em Montes Claros, disse, existem cerca de 15 mil a 18 mil empregados no comércio lojista.
Apesar de acordo com o Sindicato dos Comerciários envolver todos os lojistas, alguns segmentos não funcionaram na quinta, com o de peças e acessórios para automóveis. Um supermercado também não abriu as portas e fez uma divulgação prévia, enfatizando que não iria funcionar por respeito à fé. No centro da cidade, algumas lojas fecharam as portas ainda na manhã de ontem, por causa do pouco movimento.

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Mensagem N°46906
De: Alexandre Data: Sexta 12/6/2009 10:22:16
Cidade: LASSANCE  País: BRASIL

Referente Mensagem 46904 Estado de Minas, certamente esta mensagem está com informação que não coaduna com a verdade.É bem provável que estes valores se referem ao repasse anual. No entanto como a grande imprensa somente se preocupa em vender notícias não buscam uma apuração detalhada dos fatos antes de torná-los de conhecimento público. Se for se verificar detidamente, muito provavelmente irão constatar que este valor de R$ 550.000,00 deve se aproximar de toda a arrecadação da Prefeitura. Muito provavelmente o Valor da Câmara de Lassance deve estar compreendido quando no muito entre R$30.000,00 e R$40.000,00 mês. Os órgãos da grande mídia deveriam se preocupar em informar corretamente a população e não somente em vender jornais com a distorção dos fatos.

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Mensagem N°46904
De: Jornal Estado de Minas Data: Sexta 12/6/2009 08:15:51
Cidade: Belo Horizonte

VEREADORES SÃO SÓCIOS DA CÂMARA - Alana Rizzo - Os nove vereadores de Lassance, no Norte de Minas, são mais do que representantes do povo na Câmara Municipal. Tornaram-se sócios do Legislativo. É que o valor do salário dos parlamentares foi fixado, em resolução da legislatura anterior, em 5% do repasse mensal do Executivo para a Casa. De acordo com o presidente da Câmara, Gilberto Alves do Santos (DEM), o repasse feito pela prefeitura seria, em média, de R$ 550 mil por mês. Ninguém foi localizado na procuradoria do município para confirmar o valor do repasse ao Legislativo. Além do salário de R$ 2,2 mil, os nove vereadores têm direito a R$ 900 de verba de gabinete e o presidente, um adicional de R$ 1 mil. A arrecadação do município de menos de 7 mil habitantes é pequena, cerca de R$ 8,3 milhões. Desse total, apenas R$ 1,1 milhão é de receita própria. Todo o restante vem de transferências estaduais e federais. Mas, na hipótese de uma grande empresa se instalar na cidade, aumentando a arrecadação, o salário dos parlamentares acompanharia o crescimento e poderia chegar às alturas. Pela Constituição Federal, o salário dos vereadores é determinado pelo número de habitantes do município, assim como o número de parlamentares. O valor é definido em votação na Câmara Municipal na legislatura anterior. Em cidades com até 10 mil habitantes, como Lassance, o subsídio deve ser no máximo de 20% do salário do deputado estadual (R$ 12,3 mil). O presidente da Casa, Gilberto Alves do Santos(DEM), que está em seu segundo mandato, nega qualquer irregularidade no subsídio: “Fizemos tudo como manda aquele livrinho”, disse, em referência à Constituição Federal. “Está dentro das normas. Tudo baseado nas leis”. A assessora jurídica da Câmara, Ana Cristina Souza, informou que a legislatura anterior editou duas resoluções com a mesma matéria. A de número 5 fixa em percentual e a 7, segundo a advogada, fixa o valor de R$ 2.291 e revoga o artigo que previa pagamento de R$ 200 para as reuniões extraordinárias. Cópia A reportagem pediu que a advogada enviasse cópia da segunda resolução. Porém, até o fechamento desta edição não houve resposta. Ana Cristina também não informou se conhece outras cidades que adotem o mesmo “método” de fixação salarial e justifica que não prestava assessoria jurídica à Casa na legislatura passada. Os salários dos “sócios” da Câmara deixam moradores indignados. Um grupo de eleitores organizou o movimento Devolva nosso dinheiro. De acordo com Cláudio Adriano dos Santos Silva, os vereadores tratam somente de assuntos relacionados a seus próprios interesses, contrariando, segundo ele, a missão contida no juramento que fizeram ao povo e à Justiça Eleitoral. Cláudio denuncia ainda que os documentos da Câmara ficam na Casa do presidente da Câmara e, até o momento, o projeto de maior importância votado foi a criação de 46 cargos de chefia direta e indireta no Executivo, passando de três para 14 o número de secretarias. “Vereador em Lassance custa caro. Além do salário, tem mais R$ 900 de verba indenizatória e teremos o montante total de R$ 3.150 por parlamentar”, afirma, reforçando ainda que a Casa realiza apenas duas reuniões mensais. Geralmente rápidas e de pouca produtividade. A última sessão ordinária, segundo Cláudio, teve duração de apenas 30 minutos. Nem mesmo as correspondências foram lidas por conta da presença de alguns manifestantes. A justificativa era de que não tinha nada na pauta.

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Mensagem N°46892
De: Barros Data: Quinta 11/6/2009 16:20:17
Cidade: M. Claros

Nesta grotesca cena passada à tarde na grama do Hospital Universitário, às escâncaras da rua, onde pessoas transitavam, onde pessoas transitam normalmente em grande número, um detalhe é importante, terminante: os alunos, professores e demais envolvidos na "cena" sabiam de antemão que aquilo se tratava de um "treinamento", de uma simulação, ainda que forte. Não sabiam os transeuntes, especialmente as crianças, que depararam com um corpo caído, com um facão enfiado na barriga ensanguentada, rodeado de pessoas de branco, inertes. Não poderia haver cena mais chocante. Este é o detalhe. Se houvesse o aviso prévio, de que naquele local haveria uma simulação em horas de movimento, a cena - ainda assim, seria forte demais para crianças, que devem ser preservadas, a todos custo. Pensem nisto. (Quando bombeiros e demais serviços fazem simulações costuma haver aviso prévio, como nos aeroportos que "treinam" acidentes, e as cenas não são tão horripilantes, como a que se viu na avenida Cula Mangabeira. Aquilo foi e é "normal" para quem está avisado, prevenido, mas nunca para quem, de chofre, depara-se com o quadro horripilante. Que das próximas vezes levem isto em consideração, se é que têm um pouco de humildade para ouvir uma ponderação em proveito do bem comum, hoje tão escasso...).

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Mensagem N°46884
De: Jaino Rodrigues Data: Quinta 11/6/2009 10:05:42
Cidade: M. Claros

Nome: JAINO RODRIGUES
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 88279085
Cidade/UF: uberlandia/mg
Mensagem: gostaria de informar a polulação de moc sobre um fato muito perigoso em moc sobre a dengue. no dia 06/06/2009 no bairro conf. cidade cristo reina rua maracana 73 minha vó terezinha maria de oliveira de 75 anos faleceu de dengue emorragica na casa dela estava tudo ok .o que deixa a pensar em foco proximo daquela regiao. trazendo risco as outras pessoas gostaria que as autoridades conpentes tomasse providencia.fica aqui meu apelo .

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Mensagem N°46883
De: Data: Quinta 11/6/2009 10:00:08
Cidade: M. Claros

Novamente erra a meteorologia, que fala (como ontem) de um inexistente tempo nublado em M. Claros neste meio-feriado de Corpus Christi. O céu está azul, continua. Temperaturas hoje entre 15 e 26 graus. Vereamos se, pelo terceiro dia, errará a meteorologia amanhã, pois diz que a sexta-feira será de tempo nublado. Para o fim de semana está garantido: "predomínio de sol". No dia 21 de junho, depois de seis meses, o dia deixará de encolher entre nós, e passará a crescer - até 21 de dezembro, já na véspera do jingle bels.

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Mensagem N°46882
De: Rodrigues Data: Quinta 11/6/2009 09:46:16
Cidade: Brasília DF

Revelado aqui em Brasília, Depois que o Senado demitiu o neto do presidente Sarney, que ocupou por 18 meses cargo de confiança no gabinete do senador Cafeteira, a vaga – com salário de 7 500 reais – foi reocupada por sua mãe. A demissão ocorreu porque o Supremo Tribunal Federal proibiu nepotismo (contratação de parentes) no poder público. Os fatos estão sendo revelados apenas agora porque apenas agora soube-se da existência de 300 “boletins secretos” em que parentes e amigos de senadores eram nomeados para cargos ali, sem que os nomes fossem divulgados. O jovem João é filho do filho mais velho de José Sarney, Fernando. A mãe é ex-candidata a miss Brasília, Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, com quem o filho do ex-presidente teve um relacionamento. (...)

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Mensagem N°46877
De: Thiago Data: Quarta 10/6/2009 20:45:47
Cidade: Uberlândia/MG  País: Brasil

Gente, sobre o fato ocorrido no H.U, sou de Montes Claros/MG e moro atualmente em Uberlândia/MG, achei TOTALMENTE incoveniente e desproporcional o fato de profissionais realizarem treinamento em local inapropriado como aquele. Se existem ambientes especialmente destinados para tal tipo de treinamento porque fazer isso ali? É como se colocasse o exército ou a PM para fazer treinamento nas ruas usando munição de festim ou armas de brinquedo, a população ia ficar louca tendo em vista que ninguém pode imaginar que isso possa vir a ocorrer um dia, seria no mínimo uma guerra na rua ou um assalto. Faltou um pouco de razoabilidade por parte daqueles PROFISSIONAIS que se esqueceram o bom senso e não pensaram nas outras pessoas.

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Mensagem N°46869
De: Maria Aparecida S.Sobreira Data: Quarta 10/6/2009 15:41:59
Cidade: Montes Claros/MG

Recordações da Rua Afonso Pena

Numa de suas esquinas, a placa em ortografia antiga retrata uma época distante: a longa história que se fez passado em suas calçadas desgastadas, nos portais antigos de algumas construções que ainda desafiam o tempo!
Atualmente falar desta via tão importante de Montes Claros implica em dizer que ela é uma das poucas avenidas que desafogam o conturbado trânsito do centro da cidade.
Mas, para uma grande parcela de pessoas que ali conviveram por várias décadas, ela traz recordações de uma época saudosa que se foi.
A velha Rua “ AFFONSO PENNA”, empoeirada e provinciana, abrigava uma comunidade harmoniosa que, com o correr dos anos se desfez, embora lá ainda permaneçam algumas daquelas famílias tradicionais.
Ao passar por suas velhas calçadas, um mundo de lembranças nos invade. Uma nuvem de poeira vermelha envolve-nos de novo e, em meio à nevoa do tempo nos transportamos até os anos 50.
Moravam ali, famílias com vários filhos. A vida pacata retratava o estilo interiorano de nossa cidade apesar da evolução que já se fazia sentir.
Residiam na “Afonso Pena” entre outras famílias: do Seu Afonso Guerra, do Seu Zé Maria Pimenta, Seu Gama,Seu “Cocó, Seu Pitiu, os Maias, Guimarães, Canelas, os Barbosas, Tupinambás, Seu Chico Pimenta, D. Delzuita, Seu Ducho, Seu Jaime Leite.
Naquela época não se falava ainda em televisão por aqui. A meninada tomava conta da rua desde as primeiras horas da manhã. Surgiam as mais diversas brincadeiras (e brigas também). Brincávamos de roda, pegador, chicote queimado, queimadinha, etc.
Mas, o ponto de encontro preferido da turma era o quintal de Seu Ducho. Era um quintal enorme, onde se podia saborear suculentas mangas e correr em todas as direções. Lá eram organizados circos, teatros, horas de leitura, aulas de desenho. (Guilhermina Lúcia era a professora). Raimundo Colares começou ali os seus primeiros rabiscos.
No mês de junho na casa de Seu Ducho, rezavam-se o terço todas as noites (então as brincadeiras eram interrompidas). Dançavam-se quadrilhas na mais perfeita harmonia.
Nas noites quentes de lua clara, Seu Ducho assentava-se a porta da casa e, do seu famoso bandolim eram arrancados acordes de serenatas acompanhados pela vizinhança que aos poucos ia chegando.
Numa das esquinas da rua, localizava-se a vendinha do Altamiro, ponto obrigatório da criançada, onde gastávamos nossas moedinhas (que valiam tanto!),na compra de deliciosos docinhos de coco e leite, cajuzinhos de amendoim que tinham um sabor especial, o sabor da própria infância.
Hoje, entre as muitas transformações da rua, notei que a vendinha preferida desapareceu e, junto com ela a turma alegre de criança, que se tornou adulta. A maioria casada e com filhos. Entre os moradores mais velhos, muitos já se foram.
Às vezes a gente ainda encontra os velhos amigos em algum lugar da cidade; é hora de relembrar aquela época tão boa, a convivência que hoje já não se tem mais!
A névoa do tempo se dissipa e voltamos a realidade! Não há mais poeira: carros transitam velozmente pela rua agora asfaltada. .Não há lugar para as brincadeiras. As casas antigas cruelmente derrubadas, vão sendo substituídas por construções mais modernas, por outro estilo de vida.
E a Rua Afonso Pena segue registrando através dos tempos a sua longa história!

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Mensagem N°46866
De: Eustáquio Silveira Data: Quarta 10/6/2009 14:53:55
Cidade: Brasília-DF

O Supremo Tribunal Federal, por sua 2ª Turma, decidiu que portar arma sem munição ao alcance não constitui crime, independentemente de sua eficácia. Assim entendendo, determinou o trancamento de ação penal contra quem carregava uma espingarda no banco de trás do carro e que, por isso, fora preso em flagrante e denunciado (HC 97.811).

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Mensagem N°46861
De: Prefeitura Data: Quarta 10/6/2009 12:07:17
Cidade: Montes Claros/MG

"Justiça negou tutela e reajuste da tarifa dos lotações continua - O Ministério Público Estadual perdeu o primeiro round: o juiz Marcos Antônio Ferreira indeferiu pedido de antecipação de tutela contra o município de Montes Claros, a Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito (MCTrans) e as concessionárias do transporte público municipal Transmoc e Alprino. O objetivo era anular o aumento da tarifa dos lotações, autorizado em 13 de abril último. Com a decisão judicial, o reajuste tarifário continua valendo. Eventual mudança, agora, só poderá ser efetivada quando do julgamento do mérito da questão.
O Ministério Público alega, ao pretender retroagir o valor da tarifa do lotação a R$ 1,55, que o aumento não teria obedecido às regras do processo licitatório porque não teria sido comunicado previamente ao Poder Legislativo municipal; por conter erros na planilha de cálculos utilizada como fundamento para a majoração tarifária; e porque as empresas estariam utilizando ônibus com mais de oito anos de fabricação, o que é vedado nos termos da concorrência pública que as habilitou ao serviço.A Procuradoria Jurídica do município contestou as alegações mostrando que o Ministério Público não apresentou os requisitos capazes de embasar a antecipação de tutela; que não houve descumprimento das obrigações contratuais que justificasse a aplicação da regra do artigo 125-A da Lei Orgânica Municipal; que não houve erros na aplicação dos índices utilizados na elaboração das planilhas que embasaram o reajuste da tarifa dos ônibus coletivos urbanos, cuja melhor análise dependeria da prova pericial em juízo. Por sua vez, a MCTrans alegou que a tarifa segue padrões legais e que a idade limite para a circulação dos ônibus do transporte municipal de passageiros foi disciplinada pela Lei 1637/87, que a estabeleceu em 10 anos de fabricação. Confirma que a comunicação antecipada do reajuste ao Poder Legislativo Municipal foi tacitamente revogada pela Lei Municipal 2902/2001, e que a planilha de cálculos elaborada para atender ao reajuste da tarifa do ônibus coletivo incluiu a aquisição de 13 veículos novos, os quais entraram em circulação em primeiro de junho de 2009; e, finalmente, que o coeficiente utilizado para calcular o gasto com combustível e o valor dos veículos seguiu os parâmetros legais.Os advogados Cláudio Silva Versiane e Hugo Araújo Alcântara, da Procuradoria Jurídica do Município, informaram quarta-feira (10/06) que o município tem prazo de 60 dias, a partir da citação, para apresentar a defesa de mérito comprovando que o aumento concedido à tarifa do transporte coletivo urbano atendeu aos parâmetros legais."

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Mensagem N°46860
De: Eliezer Data: Quarta 10/6/2009 11:39:57
Cidade: Bocaiúva/MG

Mando as fotos da polêmica imagem do Cristo montada em Bocaiúva, na sua parte mais alta, que a exibe para todos os lados, inclusive para os acessos rodoviários. Dizem que a controvérsia em torno da "obra" foi decisiva na eleição do atual prefeito, derrotando o anterior, que teve a idéia. A cidade se dividiu. Os crentes logo ficaram contra; a torcida católica se partiu e o resultado acabou sendo o que se viu. Acho que, agora, cabe uma palavra do Ministério Público de Minas para averiguar se cabia o uso de dinheiro público (o Estado brasileiro é laico) em obras pontuais como esta - sem desmerecer qualquer corrente religiosa. Um fato põe pimenta na polêmica: dizem que o rosto do Cristo foi inspirado no rosto do prefeito autor da obra, que está inacabada. Não creio em tamanho disparate, recuso-me a acreditar. O fato é que a polêmica não acabou, e promete mais - principalmente se o Ministério Público investigar o caso, como deve, e o Judiciário decidir ou não que o dinheiro gasto na imagem precisa ser devolvido aos cofres públicos, por uso indevido. A imagem gigantesca, em si, não tem nada de extraordinário. É quase banal, ou banal mesmo. O uso dos recursos públicos, este sim, é preciso definir se poderia ter acontecido legalmente. De qualquer forma fica o alerta para prefeitos que gostam de obras de inspiração duvidosa, de fé externa, plástica apenas. (O que faço, ao enviar as fotos, de nenhuma forma tem sentido de crítica, mas de busca do necessário esclarecimento para serventia geral).

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Mensagem N°46858
De: Elmar Data: Quarta 10/6/2009 11:24:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Está em Montes Claros, neste momento, em plena região onde concentra lojas de grifes, no centro da cidade, o veículo (...) (Prefeitura Municipal de Icaraí de Minas). Duas pessoas à bordo levam algumas sacolas de presente no banco traseiro.São os políticos prestigiando o comércio de Montes Claros e fazendo compras para o dia dos namorados, ainda que com ônus para o contribuinte.

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Mensagem N°46856
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 10/6/2009 11:07:52
Cidade: Belo Horizonte

"Fura bundas" é condenado novamente a 28 anos de prisão - Elaine Resende - Em novo julgamento, o ex-açougueiro Gilberto Fernandes da Silva, de 34 anos, foi condenado, nessa terça-feira, a 28 anos de prisão pelo brutal assassinato, em fevereiro de 2000, de uma menina de 9 anos no Distrito de Tejuco, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Hozanna Abreu Correia Rodrigues foi estripada quando retornava da escola para casa.No primeiro julgamento pelo homicídio, em março do ano passado, Gilberto foi condenado a 28 anos de prisão. A defesa recorreu e conseguiu anular o júri. Gilberto já tem condenação de cinco anos e nove meses por tentativa de homicídio de uma adolescente de 14 anos, em Montes Claros, Norte de Minas, além de responder por lesões corporais. No fim dos anos 1990, ele levou pânico às mulheres da cidade, ao feri-las nas nádegas com uma chave de fendas, o que lhe rendeu o apelido de “fura bundas”.Com base em laudo psiquiátrico, a defesa pediu a anulação do julgamento, com a tese de que seu cliente não poderia responder pelo crime por sofrer de transtorno mental. Mas no novo julgamento, realizado no Fórum de Esmeraldas, a promotora Mirela Giovanetti insistiu que Gilberto tinha consciência do que estava fazendo e é um criminoso frio. "Ele usou de meio cruel - usou a faca que dilacerou a vítima -, foi feito mediate dissimulação, já que ele abordou a vítima pelas costas com uma faca, impossibilitando qualquer defesa e também foi feito por motivo torpe, já que ele fez isso por satisfação pessoal", disse.
No julgamento, que começou por volta de 9h, o pai de Hosanna, o artesão João Rodrigues, foi a primeira testemunha a ser oouvida. Bastante emocionado, ele chorou muito e comoveu os presentes. "Eu me lembrei daquele fatídico dia que eu cheguei ao local, porque eu queria ver o corpo da minha filha, e eles me impediram. Mas através de fotos que eu tenho eu pude sentir tamanha dor que uma inocente sentiu antes de morrer", desabafou.Após a condenação, o ex-açougueiro retornou para a casa de detenção Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, onde está desde janeiro de 2001.Com informações de Landercy Hemerson/Estado de Minas)

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Mensagem N°46855
De: Jurandir Data: Quarta 10/6/2009 10:55:52
Cidade: Moc

Já o feriadão - (que ainda assim vai ter o comércio funcionando parcialmente em M. Claros e BH, amanhã) - vai parando todo o país, em plena recessão técnica.

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Mensagem N°46854
De: Narciso Soares Data: Quarta 10/6/2009 10:25:18
Cidade: Montes Claros

O juiz Antônio Adilson Salgado vai receber a Medalha Montes Claros. Não é comum que o homenageado qualifique a homenagem. Mas acontece, neste caso. O homenageado é maior do que a homenagem que lhe será prestada. Com tempo e merecimento para ser desembargador, ou mais do que isto, doutor Adilson, como é conhecido, sempre preferiu ficar em sua Montes Claros. Levantemo-nos todos, para aplaudir um Homem.

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Mensagem N°46851
De: Sandrinha Data: Quarta 10/6/2009 09:16:20
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A familia de Hilton silveira meus Sinceros sentimentos,pois a dois anos perdemos nosso querido paixao em acidente aereo que tambem era amigo da familia.Que nosso senhor Jesus Cristo possa dar conforto a todos voces.Fiquem em paz.

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Mensagem N°46849
De: Versiani Data: Quarta 10/6/2009 09:10:53
Cidade: M. Claros

Acabo de consultar os dados da enquete em curso neste montesclaros.com., na sua primeira página. Mais de 80 por cento das respostas indicam que a população quer o toque de recolher para menores, depois das 23 horas. É um sintoma muito claro de como a população vê o problema de insegurança da cidade.

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Mensagem N°46848
De: Alves Data: Quarta 10/6/2009 08:43:10
Cidade: Montes Claros

Conversei, ontem, com jovem dinamarquês que está em M. Claros, vindo de Copenhaga. Simpático, com ótimo português para quem estuda a lingua há apenas dois meses, disse que veio acompanhando a noiva, nascida na asiática Mongólia. Respondeu na ponta da lingua a pergunta sobre o que mais gostou entre nós: do sol, do calor. E reclamou do nosso pequeno frio antes mesmo do inverno, ele que está acostumado a temperaturas brutais abaixo de zero. Que vivam o nosso Sol,o nosso calor. Que Montes Claros receba bem, muito bem, estas jovens contribuições, da Mongólia distante e da Copenhague ainda mais distante.

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Mensagem N°46846
De: Melo Data: Quarta 10/6/2009 07:52:58
Cidade: Montes Claros

Para Simone MSG 46828 Minha cara, não é justo vc chamar o assassino de "bicho". Os bichos não tomam aquele tipo de atitude. Ao contrário, protegem os filhotes até que estejam em condições de se virar sozinhos e só atacam ao se sentirem ameaçados ou com fome. O único animal capaz de atitudes tão irracionais é o ser humano. Paz !

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Mensagem N°46845
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 10/6/2009 07:34:14
Cidade: Belo Horizonte

Justiça decide hoje preço da passagem em Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes Claros - O juiz Marco Antônio Ferreira, da 3ª Vara Cível de Montes Claros, vai definir hoje a tarifa que deverá ser cobrada no transporte coletivo urbano.Ele analisará a ação civil pública impetrada pelo Ministério Público, que pediu a suspensão do reajuste determinado em 8 de abril e que passou a vigorar a partir do dia 13 do mesmo mês. Se o juiz conceder a liminar solicitada pelos promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires e Paulo Vinicius Magalhães, o preço da passagem retornará a R$ 1,55 e, quando as empresas cumprirem as normas estabelecidas na licitação, passará para R$ 1,75. Se indeferir o pedido, será mantido o valor de R$ 1,90. O juiz Marco Antônio Ferreira afirmou que recebeu o processo na última segunda-feira e está analisando o assunto, para dar, ainda hoje, seu despacho na ação impetrada pelo Ministério Público. Ele substitui a juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que entrou de férias. Na tarde de ontem, o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor, anexou ao processo uma manifestação informando ao juiz que a MCTrans, empresa municipal do trânsito e transportes, estaria veiculando publicidade alegando que a redução da tarifa inviabilizaria a prestação de serviços aos usuários. Segundo ele, em 2005, “a Justiça determinou a redução da tarifa em 20%, durante vários meses, por motivos semelhantes aos de agora, sem que as empresas tenham prejudicado o serviço”.
De acordo com o promotor, a ação judicial solicita a redução da tarifa atual, de R$ 1,90 para R$ 1,55 - depois passaria para R$ 1,75 -, enquanto não são cumpridos os contratos e é realizada “uma planilha idônea”. Caires alega que, em cidades do mesmo porte de Montes Claros, o preço da passagem é menor, como em Juiz de Fora, onde é cobrado R$ 1,55; Teófilo Otoni, com R$ 1,75 (R$ 0,87para estudantes); e Governador Valadares, com R$ 1,80 (R$ 1,26 para estudantes). A polêmica sobre o preço da passagem de ônibus começou em abril, quando a tarifa subiu de R$ 1,55 para R$ 1,90. O Ministério Público recomendou à prefeitura a suspensão do aumento, alegando que as empresas descumpriram o contrato, ao manter em circulação 19 ônibus com mais de oito anos de uso, período máximo determinado pelo o edital de licitação. O órgão alegou também que havia irregularidades na planilha, que computaria 13 veículos do sistema de duas viagem com o mesmo bilhete, sem que o serviço estivesse em operação. O prefeito Luiz Tadeu Leite discordou da recomendação e manteve o preço. Os promotores impetraram a ação, e a juíza Rozana Siqueira deu 72 horas para a prefeitura se defender, antes de julgar o pedido de liminar.

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Mensagem N°46844
De: Web Outros Data: Quarta 10/6/2009 06:38:58
Cidade: Belo Horizonte

O nó do ensino

Manoel Hygino- Jornal "Hoje em Dia"

Foi em 28 de maio. Os jornais deste país advertiram para o problema do ensino. A “Folha de São Paulo” titulou matéria: “Censo aponta formação deficiente de professores”; “O Globo”, do Rio: “MEC - 382 mil professores não poderiam dar aulas; “Zero Hora”, de Porto Alegre: “Censo revela deficiente formação de professores”.
Os dados são mais minuciosos: dos 685.025 professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental no Brasil, somente 50,1% têm formação adequada, ou seja, graduação em pedagogia. Os dados são de estudo baseado no Censo Escolar da Educação Básica de 2007. Fora da formação mínima, estão 12,7% dos docentes que cursaram apenas o ensino fundamental, o ensino médio ou uma formação superior sem licenciatura. Considerando a formação da educação básica, os docentes com formação superior com licenciatura são 61,7%.
Novidade?
Nem tanto. Num país que paga tão mal os salários de seus cidadãos, não é exceção o que acontece com o magistério, a quem compete a delicada missão de orientar os primeiros passos de nossas crianças e ensinar-lhes o básico.
No interior, para levar ensinamentos a escolas geralmente em condições precárias, a mestra se vê obrigada a deslocar-se, às vezes, quilômetros, ao estabelecimento, a que ocorrem meninos e meninas que também a pé se deslocam de seus lares. Os números e as estatísticas não retratam o sacrifício dessas mulheres que recebem tão baixos salários. Nem se poderia exigir delas que se formassem em pedagogia, deixassem as cidades maiores e as capitais, para dar lições em recônditas regiões às crianças por um pouco de mel coado.
Não estou só nesta posição. Um outro dia, a conterrânea Ruth Tupinambá Graça confessava revolta pelo descaso, pela maneira como os governos tratam as professoras, principalmente as de primeiro grau. Entristece-lhe sentir as humilhações a que são submetidas, mal remuneradas, sem esperança de melhora.
Incontestável quanto trabalham numa sala com 45, ou mais, alunos de todas as idades, tipos, raças e cores, procurando incutir-lhes o amor ao próximo, a lealdade, a dignidade e o bom caráter da pessoa humana, enfim a cidadania em sua plenitude.
Antigamente, havia greves, nas capitais, pelo atraso no pagamento do salário dessas sacrificadas criaturas. A minguada remuneração demorava meses para chegar ao longínquo rincão. Antigamente, não existia a Delegacia de Ensino e o pagamento demorava, porque os atestados de frequência tinham de ir à Secretaria de Educação. O salário só era efetivamente liberado depois de publicação do respectivo ato no “Minas Gerais”.
Demorava até um ano, registra Ruth Tupinambá, também professora. Para sobreviver, as mestras trocavam os atestados de frequência com comerciantes ou procuradores, recebendo com desconto. Era uma espécie de cheque ao portador.
Não houve mais atraso a partir do Governo Magalhães Pinto, embora se tivesse de enfrentar filas enormes. Houve, então, um repúdio aos governadores, agredido por uma professora na Rua da Bahia, armada de sombrinha.
Com Aécio, o pagamento está em dia, nas datas agendadas, mas o problema do magistério não está resolvido. Falta muito ainda para amparar essas criaturas, que tanto se empenham para, em anonimato, ajudar a construir um país saudável e digno.
Elas merecem especial atenção, porque atuam num meio presentemente influenciado pela violência, pela corrupção, pelas drogas. A professora diz mais: “Graças a elas, muitas crianças se salvam e chegam a adolescentes equilibrados conseguindo alcançar a faculdade, seguindo melhores destinos, porque sabemos que o curso primário é a base para a instrução, o primeiro degrau da escada para se chegar e galgar o topo vitorioso”.

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