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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: SOBRE A MENSAGEM DE PAULO ROBERTO JOSÉ PRATES A violência urbana é um fenômeno social de comportamento deliberadamente transgressor e agressivo que ocorre no convívio urbano. Não é igual, totalmente igual a qualquer violência contra a pessoa ou a sociedade porque tem algumas qualidades que a deferência de outra violência: ela se desencadeia em conseqüência da condição de vida e do convivo no espaço urbano. A sua manifestação mais evidente no centro urbano é o alto índice de criminalidade e a infração constante dos códigos de conduta social. É, ainda, determinada por valores sociais, culturais, econômicos políticos e morais de uma sociedade. As manifestações mais extremadas da violência urbana ocorrem em sociedades nas quais há uma tradição cultural de violência e acentuadas divisões étnicas, sociais e econômicas. A violência urbana tem se tornando um problema sério porque não é o caso simplesmente de usar a força, mas, trazer para a sociedade os que se encontram afastados por várias circunstancias e nesse afastamento cria a violência A mensagem 68422 postada por Paulo Roberto, aliás, um artigo escrito por uma autoridade no assunto, nos fala sobre o que, de fato, acontece com a prevenção e o combate ao crime e à violência urbana em Minas Gerais. O que podemos deduzir das palavras de Paulo Roberto é que, em todo país, com raras exceções, a situação é uma só: policia desestruturada, mal paga e o pior: insuficiência de instrumentos necessários à ação de repressão à violência e investigação dos atos criminosos. O baixo salário atribuído ao policial na maioria absoluta dos Estados não anima o cidadão a procurar esse emprego e, por isso, o numero de combatentes do crime e da violência nunca atinge o necessário a uma ação capaz de deter os agressores marginais da lei que se multiplicam em quase todos os recantos do país porque não existe interesse no combate à causa que é unicamente social. Digo quase todos os recantos porque em alguns lugares, mesmo capitais, a violência tem sofrido um combate mais adequado, não exclusivamente com a força, mas, com ações sociais como erradicação da miséria que, geralmente, leva o jovem ao caminho do crime contra a pessoa. O Rio de Janeiro está nessa lista.Em muitos outros lugares, o crime organizou-se e, hoje, é coisa corriqueira, não causando espanto em ninguém. O que é mais de se admirar nos grandes centros, é a constatação de “menores” em quase todos os atos criminosos registrados pela polícia, principalmente assalto a mão armada. Os bandidos, conhecendo a lei que garante impunidade ao menor, joga-o na frente para com isso confundir a polícia e ganhar espaço no crime. Não é de hoje que isto vem acontecendo, o que em muitos casos deixa a policia de mãos atadas porque “os direitos” conferidos a esses tais “menores” inibe a ação repressora. Esses “meninos” aceitam o convite dos marginais da lei como traficantes de drogas e outros ingressando no caminho do crime. Todos esses ingredientes que nascem na sociedade, como segregação, discriminação e outros, agredindo a uma parte da dessa sociedade formada pelos atingidos pela pobresa, tornam a violência urbana grande em países em que funcionam mal os mecanismos de controle social, político e jurídico. Em países como o Brasil, de instituições frágeis, profundas desigualdades econômicas e uma tradição cultural de violência, a realidade do cotidiano das grandes cidades é violenta. São freqüentes os comportamentos criminosos graves, como assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, além do desrespeito sistemático às normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelo costume. Para combater esse mal, a primeira providencia seria modificar a sociedade permitindo que aceitem e ajudem ao desvalido arrancando-o do caminho do crime. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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