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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°70450
De: Cláudio Data: Quinta 16/2/2012 15:55:25
Cidade: Montes Claros/MG

(...)as aguas que temos que os animais bebem, temos que beber juntos, mas agua ja esta contaminada, com veneno de roça, e fezes de animais, é muito lamentavel que nos ignorem assim, pedi que ligasse no exercito dai de montes claros informaram quem nao tem previsao (...)

O exército apenas excuta o trabalho de fiscalização da entrega da água, cabe a prefeitura municipal, a CONDEC da cidade entrar em contato com o Ministério da Integração, orgão que gerencia o projeto, para que este explique pq não está liberando verba.

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Mensagem N°70449
De: Alisson Data: Quinta 16/2/2012 14:01:05
Cidade: Montes Claros

Bastam alguns minutos nas proximidades dos barzinhos da avenida Sanitária para ficarmos horrorizados com a algazarra que jovens adolescentes promovem no canteiro central da avenida.Ali a diversão é regada à muita bebida alcoolica, cigarro, música alta,sem falar nas brigas que acontecem a todo instante.Ficamos vulneráveis e perplexos diante de tanta bagunça.Nesse momentos, nos perguntamos: onde estão os pais desses jovens?(...)

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Mensagem N°70448
De: Carlos Henrique Data: Quinta 16/2/2012 13:33:27
Cidade: Montes Claros

(...) é recorrente ver nossos jovens embriagados às portas das boates saindo em seus veículos e arriscando a vida dos que o rodeiam. Todos sabem onde ficam as boates, bares, mas por que não existe blitz em tais pontos. Qualquer cidade de porte é contumaz bafomêtros aprendendo qualquer que seja... Até senador já foi pego. Montes Claros nda... Todos sabemos como acabar, mas poucos se manifestam, e os poderes se cegam, como se nada existisse.

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Mensagem N°70447
De: Marcos Vinícius Data: Quinta 16/2/2012 12:57:46
Cidade: M. Claros

Explicado porque, de uma hora para outra, cessaram as informações sobre assaltos e outros crimes violentos. A explicação está em matéria do jornal "O Tempo", de BH, que confirma: a cúpula da PM proibiu seus comandantes de 18 regiões em Minas, todas, de divulgarem à imprensa "estatística que revele os índices de criminalidade no Estado". Não é a violência que diminuiu - é a censura que voltou a ser adotada, como nos piores momentos das últimas ditaduras políticas que o Brasil viveu. (...). Mando a notícia, na íntegra, do jornal de Belo Horizonte para exame de todos.

O Tempo-"A cúpula da Polícia Militar proibiu os comandantes das 18 regiões da corporação em Minas de divulgarem à imprensa qualquer estatística que revele os índices de criminalidade no Estado.
Sem tornar públicos os dados da violência desde janeiro de 2011, o governo decidiu que as informações só poderão ser fornecidas desde que "previamente analisadas" pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que comanda a segurança pública em Minas. Apenas as ocorrências "não classificadas como violentas" poderão chegar ao conhecimento da sociedade, diz a ordem aos comandantes.
As orientações, feitas pelo comando da Polícia Militar num encontro com os líderes dos batalhões, no mês passado, foram reforçadas ontem em um memorando assinado pelo chefe da assessoria de comunicação organizacional da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz Alves, endereçado aos chefes das unidades.
A reportagem de O TEMPO teve acesso ao memorando 5008.2/2012 e ao texto publicado ontem na rede interna de comunicação da PM (veja trechos abaixo).
Na mensagem dessa quarta, intitulada "Divulgação de dados estatísticos", o assessor da corporação explica que "as unidades, quando demandadas pelos órgãos de imprensa, poderão fornecer informações sobre as estatísticas afetas às demais modalidades criminosas, não classificadas como violentas, desde que os dados solicitados sejam previamente analisados pelos respectivos comandantes quanto à provável repercussão da divulgação e reflexo na sensação de segurança da população".
O segredo em torno dos números dá força às especulações de que a violência em Minas cresceu acima da média. Em Belo Horizonte, acredita-se que o aumento tenha sido de 20%. Estudo apresentado nesta semana pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) mostrou que os assassinatos de homens entre 15 e 29 anos em Minas subiram 74,7% entre 2001 e 2007.
Especialistas em segurança pública criticam a falta de transparência. O argumento de que a publicação dos dados aumentaria a sensação de insegurança é "ultrapassado e anacrônico", diz o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Renato Sérgio de Lima. "Não é escondendo as estatísticas que o governo deixará a população mais segura. Esse era um pensamento dos anos 90, completamente equivocado. As pessoas sabem onde os crimes acontecem".
A omissão dos números ainda faz com que, na opinião do pesquisador mineiro Robson Sávio, também membro do FBSP, "cresça a desconfiança da população em relação às corporações".
Outra consequência desastrosa, garante, é o prejuízo ao planejamento de ações de enfrentamento do problema. "Se o governo estivesse declarando os dados com transparência, não haveria nenhum problema na atitude da PM. A questão é que não tomamos conhecimento de mais nenhuma informação". Até 2010, a Fundação João Pinheiro publicava relatórios trimestrais sobre criminalidade com base em dados do governo.
Mortes. O memorando 5008.2, assinado pelo então chefe do Estado Maior da PM, Márcio Martins Sant’Ana, hoje comandante geral da corporação, informava que as estatísticas criminais de 2011 seriam divulgadas em janeiro, o que não ocorreu."

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Mensagem N°70446
De: Raquel Data: Quinta 16/2/2012 12:42:11
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje em Belo Horizonte a modista montesclarense Terezinha Nobre, vitima de aneurisma da aorta.Terezinha foi casada com Vicente Souto e deixa os filhos Maria Clara,Cécilia,Cibele e Guilherme.O enterro será em BH, as 3 horas da tarde de hoje.

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Mensagem N°70445
De: Sebastião Dimas Data: Quinta 16/2/2012 11:02:29
Cidade: Porto Alegre - RS

Passei ontem pela BR 135, Montes Claros - Belo Horizonte, e fiquei impressionado com a quantidade de defeitos já existentes na pista, e a mesma ainda nem foi concluida totalmente (faltam duas pontes).A pergunta é a seguinte: Será que o serviço de reconstrução foi feito com qualidade ou já é mesmo tempo do efeito do desgaste aparecer.gostaria que alguem com conhecimento técnico fizesse o esclarecimento, ou com apalavra o Ministério público.

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Mensagem N°70444
De: César Data: Quinta 16/2/2012 10:49:17
Cidade: Montes Claros

Pesquisa especializada (http://iphonedicas.com/noticias/analise-das-operadoras-de-celular-para-iphone/) divulgada hoje concluiu que a empresa Vivo é a que tem a maior aprovação, no Brasil, entre os usuários de telefones que navegam pela internet, tipo Iphone e Ipad e demais tabletes. Em Montes Claros, o serviço pioneiro é da empresa Claro, que vem perdendo terreno em função do atendimento falho - o atendimento técnico e o atendimento comercial. (...)

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Mensagem N°70442
De: Eduardo Data: Quarta 15/2/2012 14:20:16
Cidade: SP

Todo mundo já ouviu falar do Lobisomem. São muitas as histórias sobre este personagem, que surge nas noites de Lua Cheia, como ainda há pouco, ainda mais em véspera de Quaresma. Pois bem. Agora, surge a história de um homem que viveu no Norte de Minas - na divisa com o Vale do Jequitinhonha. Ele é o inspirador ou até o próprio Lobisomem. Veja a história:
"O lobisomem do Jequitinhonha - Segundo Luís Carlos Mendes Santiago, um personagem histórico pode se tornar um mito. Mas uma pessoa de carne e osso pode virar assombração? Foi o que aconteceu com o mineiro Joaquim Antunes de Oliveira. Após sua morte, ele foi transformado pela imaginação popular no temível Bicho da Carneira. Se há um monstro que aterroriza as crianças do Vale do Jequitinhonha e de boa parte das regiões vizinhas, em Minas e na Bahia, é o Bicho da Carneira, também chamado de Bicho da Fortaleza, Bicho de Pedra Azul, Bicho da Rodagem e Lanudo. Esse monstro da mitologia popular assume diferentes formas. A mais frequente é a de um cachorro preto e grande que aparece ao entardecer ou depois que a noite cai. Também é descrito como a figura de um lobisomem ou animal peludo desconhecido na nossa fauna – o Lanudo –, ou um homem sedutor, ou um personagem misterioso que traja capa escura e aparece nas noites sem lua, ou ainda como uma pessoa comum. O comportamento também varia: o que usa capa realiza operações mágicas e seduz mocinhas; o homem comum é reconhecido pelo apetite fabuloso e pela menção aos familiares; e o animal consome uma quantidade anormal de alimentos, abate bezerros, ataca cachorros, mata e deixa feridos, muitos de uma vez só. E as mães ameaçam as criancinhas com aparições desse monstro se não dormirem cedo.
Esse monstro foi um dia Joaquim Antunes de Oliveira, nascido em 1799, no norte de Minas Gerais, entre os rios São Francisco e Jequitinhonha. Teve três esposas, Francelina, Bernardina e Manoela, que lhe deram 15 filhos. Viveu na região de São José do Gorutuba, próximo à Janaúba de hoje, área então pertencente ao município de Grão Mogol. Dali se mudou, na década de 1860, para a nascente povoação de Catingas, e depois para Fortaleza, hoje Pedra Azul, onde faleceu no final do século XIX. O genealogista que registra o ano do seu nascimento, Valdivino Pereira Ferreira, também anota o ano em que morreu, 1876, mas sua assinatura ainda aparece em livros cartoriais da cidade de Jequitinhonha na década de 1880"

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Mensagem N°70441
De: Deijair Flávio Data: Quarta 15/2/2012 14:42:35
Cidade: Montes Claros - MG

A poucos minutos atras, ocorreu um grave acidente na MG 308, proximo à localidade de Santa Cruz, município de Juramento, ocasião em que uma motocicleta, colidiu com um veículo de carga. Os dois ocupantes da motocicleta morreram. Lamentável.

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Mensagem N°70440
De: Carlos Eudes Data: Quarta 15/2/2012 12:54:53
Cidade: montes claros mg

se você estiver vindo de bh pode passar por gorvenador valadares para pegar a br 116 (Rio Bahia) agora se vc quizer passar por montes claros e tiver indo sentido vitoria da conquista pode passar pela br 122 amenta a viagem e 2 horas e referença a 251. essa br 122 ela e mais tranquila que a 116, tem menos fluxo de carreta. mais informaçao add no msn. abrss boa vigem

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Mensagem N°70439
De: Dias Correia Data: Quarta 15/2/2012 12:26:26
Cidade: Montes Claros/MG

"Qua 15/02/12 - 12h - Matriz do bandeirante Fernão Dias Paes Leme (e celebrada em poema épico de Olavo Bilac) é arrombada em Itacambira. Cena final do mais importante livro de Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas - também se passa lá"

Este poema "O caçador de esmeraldas" deveria ser colocado num grande painel, permanente, na entrada de Itacambira. É toda a história desta cidade e do seu fundador, o mais célebre dos bandeirantes, Fernão Dias Paes Leme.
Deveria - se tivéssemos o hábito de cultivar a história.
(Ao contrário: estamos saqueando nossas riquezas, desventrando a história, roubando-a).

Também deveria constar na entrada de Itacambira um memorial lembrando que na mesma Matriz erguida pela ousadia do bandeirante paulista - e hoje novamente roubada - se desenrola o enigma de "Grande Sertão:Vereadas".
Ali se desvendou que o valente jagunço Diadorim, "Dindorim, nome de passarinho", na verdade era...Maria Deadorina:

"Da matriz de Itacambira, onde tem tantos mortos enterrados. Lá ela foi levada à pia. Lá registrada, assim. Em um 11 de setembro da éra de 1800 e tantos... O senhor lê. De Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins – que nasceu para o dever de guerrear e nunca ter medo, e mais para muito amar, sem gozo de amor... Reze o senhor por essa minha alma. O senhor acha que a vida é tristonha?"

Guimarães Rosa, o insuperável intérprete do Sertão, caminha para ser reconhecido como o principal, ou dos máximos escritores do Brasil. E, a sua obra, é toda ela a história pungente de nossos povos.
Assim, a cidade de Itacambira guarda duas reliquias nacionais de altíssima visibilidade. Uma glória definitiva, arrasadora, mas quase desconhecida de si mesma.

Ao Poema, como um pedido de perdão, público, pelo que os ladrões novamente fizeram contra nós:

"O Caçador de Esmeraldas"

Olavo Bilac

Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
Do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.
Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,
No virginal pudor das primitivas eras,
Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio
Do mundo por nascer que trazias no seio,
Reboavas ao tropel dos índios e das feras!
Já lá fora, da ourela azul das enseadas,
Das angras verdes, onde as águas repousadas
Vêm, borbulhando, à flor dos cachopos cantar;
Das abras e da foz dos tumultuosos rios,
Tomadas de pavor, dando contra os baixios,
As pirogas dos teus fugiam pelo mar...
De longe, ao duro vento opondo as largas velas,
Bailando ao furacão, vinham as caravelas,
Entre os uivos do mar e o silêncio dos astros;
E tu, do litoral, de rojo nas areias,
Vias o Oceano arfar, vias as ondas cheias
De uma palpitação de proas e de mastros.
Pelo deserto imenso e líquido, os penhascos
Feriam-nas em vão, roíam-lhes os cascos...
A quantas, quanta vez, rodando aos ventos maus,
O primeiro pegão, como a baixéis, quebrava!
E lá iam, no alvor da espumarada brava,
Despojos da ambição, cadáveres de naus.
Outras vinham, na febre heróica da conquista!
E quando, de entre os véus das neblinas, à vista
Dos nautas fulgurava o teu verde sorriso,
Os seus olhos, ó Pátria, enchiam-se de pranto:
Era como se, erguendo a ponta do teu manto,
Vissem, à beira d`água, abrir-se o Paraíso!
Mais numerosa, mais audaz, de dia em dia,
Engrossava a invasão. Como a enchente bravia,
Que sobre as terras, palmo a palmo, abre o lençol
Da água devastadora, - os brancos avançavam:
E os teus filhos de bronze ante eles recuavam,
Como a sombra recua ante a invasão do sol.
Já nas faldas da serra apinhavam-se aldeias;
Levantava-se a cruz sobre as alvas areias,
Onde, ao brando mover dos leques das juçaras,
Vivera e progredira a tua gente forte.
Soprara a destruição, como um vento de morte,
Desterrando os pajés, abatendo as caiçaras.
Mas além, por detrás das broncas serranias,
Na cerrada região das florestas sombrias,
Cujos troncos, rompendo as lianas e os cipós,
Alastravam no céu léguas de rama escura;
Nos matagais, em cuja horrível espessura
Só corria a anta leve e uivava a onça feroz:
Além da áspera brenha, onde as tribos errantes
À sombra maternal das árvores gigantes
Acampavam; além das sossegadas águas
Das lagoas, dormindo entre aningais floridos;
Dos rios, acachoando em quedas e bramidos,
Mordendo os alcantis, roncando pelas fráguas;
- Aí, não ia ecoar o estrupido da luta.
E, no seio nutriz da natureza bruta,
Resguardava o pudor teu verde coração!
Ah! quem te vira assim, entre as selvas sonhando,
Quando a bandeira entrou pelo teu seio, quando
Fernão Dias Pais Leme invadiu o sertão!
Para o norte inclinando a lombada brumosa,
Entre os nateiros jaz a serra misteriosa;
A azul Vupabuçu beija-lhe as verdes faldas,
E águas crespas, galgando abismos e barrancos
Atulhados de prata, umedecem-lhe os flancos
Em cujos socavões dormem as esmeraldas.
Verde sonho!... é a jornada ao país da Loucura!
Quantas bandeiras já, pela mesma aventura
Levadas, em tropel, na ânsia de enriquecer!
Em cada tremedal, em cada escarpa, em cada
Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada,
Que vêm, a uivar de fome, as onças remexer.
Que importa o desamparo em meio do deserto,
E essa vida sem lar, e esse vaguear incerto
De terror em terror, lutando braço a braço
Com a inclemência do céu e a dureza da sorte?
Serra bruta! dar-lhe-ás, antes de dar-lhe a morte,
As pedras de Cortez, que escondes no regaço!
E sete anos, de fio em fio destramando
O mistério, de passo em passo penetrando
O verde arcano, foi o bandeirante audaz.
- Marcha horrenda! derrota implacável e calma,
Sem uma hora de amor, estrangulando na alma
Toda a recordação do que ficava atrás!
A cada volta, a Morte, afiando o olhar faminto,
Incansável no ardil, rondando o labirinto
Em que às tontas errava a bandeira nas matas,
Cercando-a com o crescer dos rios iracundos,
Espiando-a no pendor dos boqueirões profundos,
Onde vinham ruir com fragor as cascatas.
Aqui, tapando o espaço, entrelaçando as grenhas
Em negros paredões, levantavam-se as brenhas,
Cuja muralha, em vão, sem a poder dobrar,
Vinham acometer os temporais, aos roncos;
E os machados, de sol a sol mordendo os troncos,
Contra esse adarve bruto em vão rodavam no ar.
Dentro, no frio horror das balseiras escuras,
Viscosas e oscilando, úmidas colgaduras
Pendiam de cipós na escuridão noturna;
E um mundo de reptis silvava no negrume;
Cada folha pisada exalava um queixume,
E uma pupila má chispava em cada furna.
Depois, nos chapadões, o rude acampamento:
As barracas, voando em frangalhos ao vento,
Ao granizo, à invernada, à chuva, ao temporal.
E quantos deles, nus, sequiosos, no abandono,
Iam ficando atrás, no derradeiro sono,
Sem chegar ao sopé da colina fatal!
Que importava? Ao clarear da manhã, a companha
Buscava no horizonte o perfil da montanha...
Quando apareceria enfim, vergando a espalda,
Desenhada no céu entre as neblinas claras,
A grande serra, mie das esmeraldas raras,
Verde e faiscante como uma grande esmeralda?
Avante! e os aguaçais seguiam-se às florestas...
Vinham os lamarões, as leziras funestas,
De água paralisada e decomposta ao sol,
Em cuja face, como um bando de fantasmas,
Erravam dia e noite as febres e os miasmas,
Numa ronda letal sobre o podre lençol.
Agora, o áspero morro, os caminhos fragosos.
Leve, de quando em quando, entre os troncos nodosos
Passa um plúmeo cocar, como uma ave que voa...
Uma frecha, subtil, silva e zarguncha... É a guerra!
São os índios! Retumba o eco da bruta serra
Ao tropel... E o estridor da batalha reboa.
Depois, os ribeirões, nas levadas, transpondo
As ribas, rebramando, e de estrondo em estrondo
Inchando em macaréus o seio destruidor,
E desenraizando os troncos seculares,
No esto da aluvão estremecendo os ares,
E indo torvos rolar nos vales com fragor...
Sete anos! combatendo índios, febres, paludes,
Feras, reptis, - contendo os sertanejos rudes,
Dominando o furor da amotinada escolta...
Sete anos!. .. E ei-lo de volta, enfim, com o seu tesouro!
Com que amor, contra o peito, a sacola de couro
Aperta, a transbordar de pedras verdes! - volta...
Mas num desvio da mata, uma tarde, ao sol posto,
Pára. Um frio livor se lhe espalha no rosto...
E a febre! O Vencedor não passará dali!
Na terra que venceu há de cair vencido:
E a febre: é a morte! E o Herói, trôpego e envelhecido,
Roto, e sem forças, cai junto do Guaicuí...
Fernão Dias Pais Leme agoniza. Um lamento
Chora longo, a rolar na longa voz do vento.
Mugem soturnamente as águas. O céu arde.
Trasmonta fulvo o sol. E a natureza assiste,
Na mesma solidão e na mesma hora triste,
À agonia do herói e à agonia da tarde.
Piam perto, na sombra, as aves agoireiras.
Silvam as cobras. Longe, as feras carniceiras
Uivam nas lapas. Desce a noite, como um véu...
Pálido, no palor da luz, o sertanejo
Estorce-se no crebro e derradeiro arquejo.
- Fernão Dias Pais Leme agoniza, e olha o céu.
Oh! esse último olhar ao firmamento! A vida
Em surtos de paixão e febre repartida,
Toda, num só olhar, devorando as estrelas!
Esse olhar, que sai como um beijo da pupila,
- Que as implora, que bebe a sua luz tranqüila,
Que morre... e nunca mais, nunca mais há de vê-las!
Ei-las todas, enchendo o céu, de canto a canto.
Nunca assim se espalhou, resplandecendo tanto,
Tanta constelação pela planície azul!
Nunca Vênus assim fulgiu! Nunca tão perto,
Nunca com tanto amor sobre o sertão deserto
Pairou tremulamente o Cruzeiro do Sul!
Noites de outrora!... Enquanto a bandeira dormia
Exausta, e áspero o vento em derredor zunia,
E a voz do noitibó soava como um agouro,
- Quantas vezes Fernão, do cabeço de um monte,
Via lenta subir do fundo do horizonte
A clara procissão dessas bandeiras de ouro!
Adeus, astros da noite! Adeus, frescas ramagens
Que a aurora desmanchava em perfumes selvagens!
Ninhos cantando no ar! suspensos gineceus
Ressoantes de amor! outonos benfeitores!
Nuvens e aves, adeus! adeus, feras e flores!
Fernão Dias Pais Leme espera a morte... Adeus!
O Sertanista ousado agoniza, sozinho.
Empasta-lhe o suor a barba em desalinho;
E com a roupa de couro em farrapos, deitado,
Com a garganta afogada em uivos, ululante,
Entre os troncos da brenha hirsuta, - o Bandeirante
Jaz por terra, à feição de um tronco derribado...
E o delírio começa. A mio, que a febre agita,
Ergue-se, treme no ar, sobe, descamba aflita,
Crispa os dedos, e sonda a terra, e escarva o chio:
Sangra as unhas, revolve as raízes, acerta,
Agarra o saco, e apalpa-o, e contra o peito o aperta,
Como para o enterrar dentro do coração.
Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso!
Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço
De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo!
Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo,
Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo,
Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo!
E foi para morrer de cansaço e de fome,
Sem ter quem, murmurando em lágrimas teu nome,
Te dê uma oração e um punhado de cal,
- Que tantos corações calcaste sob os passos,
E na alma da mulher que te estendia os braços
Sem piedade lançaste um veneno mortal!
E ei-la, a morte! e ei-lo, o fim! A palidez aumenta;
Fernão Dias se esvai, numa síncope lenta...
Mas, agora, um dano ilumina-lhe a face:
E essa face cavada e magra, que a tortura
Da fome e as privações maceraram, - fulgura,
Como se a asa ideal de um arcanjo a roçasse.
Adoça-se-lhe o olhar, num fulgor indeciso:
Leve, na boca aflante, esvoaça-lhe um sorriso...
- E adelgaça-se o véu das sombras. O luar
Abre no horror da noite uma verde clareira.
Como para abraçar a natureza inteira,
Fernão Dias Pais Leme estira os braços no ar.
Verdes, os astros no alto abrem-se em verdes chamas;
Verdes, na verde mata, embalançam-se as ramas;
E flores verdes no ar brandamente se movem;
Chispam verdes fuzis riscando o céu sombrio;
Em esmeraldas flui a água verde do rio,
E do céu, todo verde, as esmeraldas chovem...
E é uma ressurreição! O corpo se levanta:
Nos olhos, já sem luz, a vida exsurge e canta!
E esse destroço humano, esse pouco de pó
Contra a destruição se aferra à vida, e luta,
E treme, e cresce, e brilha, e afia o ouvido, e escuta
A voz, que na solidão só ele escuta, - só:
"Morre! morrem-te às mãos as pedras desejadas,
Desfeitas como um sonho, e em lodo desmanchadas...
Que importa? dorme em paz, que o teu labor é findo!
Nos campos, no pendor das montanhas fragosas,
Como um grande colar de esmeraldas gloriosas,
As tuas povoações se estenderão fulgindo!
Quando do acampamento o bando peregrino
Saia, antemanhã, ao sabor do destino,
Em busca, ao norte e ao sul, de jazida melhor,
- No cômoro de terra, em que teu pé poisara,
Os colmados de palha aprumavam-se, e clara
A luz de uma clareira espancava o arredor.
Nesse louco vagar, nessa marcha perdida,
Tu foste, como o sol, uma fonte de vida:
Cada passada tua era um caminho aberto!
Cada pouso mudado, uma nova conquista!
E enquanto ias, sonhando o teu sonho egoísta,
Teu pé, como o de um deus, fecundava o deserto!
Morre! tu viverás nas estradas que abriste!
Teu nome rolará no largo choro triste
Da água do Guaicuí... Morre, Conquistador!
Viverás quando, feito em seiva o sangue, aos ares
Subires, e, nutrindo uma árvore, cantares
Numa ramada verde entre um ninho e uma flor!
Morre! germinarão as sagradas sementes
Das gotas de suor, das lágrimas ardentes!
Hão de frutificar as fomes e as vigílias!
E um dia, povoada a terra em que te deitas,
Quando, aos beijos do sol, sobrarem as colheitas,
Quando, aos beijos do amor, crescerem as famílias,
Tu cantarás na voz dos sinos, nas charruas,
No esto da multidão, no tumultuar das ruas,
No clamor do trabalho e nos hinos da paz!
E, subjugando o olvido, através das idades,
Violador de sertões, plantador de cidades,
Dentro do coração da Pátria viverás!"
Cala-se a estranha voz. Dorme de novo tudo.
Agora, a deslizar pelo arvoredo mudo,
Como um choro de prata algente o luar escorre.
E sereno, feliz, no maternal regaço
Da terra, sob a paz estrelada do espaço,
Fernão Dias Pais Leme os olhos cerra. E morre.

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Mensagem N°70438
De: Itacambira Data: Quarta 15/2/2012 12:20:06
Cidade: Itacambira

A prefeitura de Itacambira juntamente com a polícia civil e militar devem tomar providências urgentes em relação ao furto de parte da nossa história local.Um patrimônio histórico de tal importãncia deveria ser mais bem vigiado.Clamo às forças policiais que possam recuperar nossas relíquias.Estamos torcendo para que haja esse reencontro.A população está de olho.

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Mensagem N°70437
De: Rodrigo Data: Quarta 15/2/2012 12:06:29
Cidade: Montes Claros/MG

(...) alguém poderia informar, diante das péssimas condições da estrada em Salinas/MG, se é viável ir para o litoral da Bahia passando pela rota Bocaiúva-Araçuaí-Itaobim-Jequitinhonha-Almenara.Pretendo viajar anoite, então descartei passar por Salinas, após as péssimas notícias que tive.(...)

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Mensagem N°70436
De: Luiz carlos Data: Quarta 15/2/2012 10:19:48
Cidade: Moc-mg

Gostaria de saber sobre os radares instalados nas principais avenidas de montes claros pois estou observando que os veiculos continuam em alta velocidade nas mesmas, sem mais obrigado.

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Mensagem N°70434
De: Estado de Minas Data: Quarta 15/2/2012 09:21:22
Cidade: Belo Horizonte/MG

Detento que manteve refém em presídio ficará em regime disciplinar rígido - Pedro Francisco Vieira ficará recolhido dentro do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá - Luiz Ribeiro -O detento Pedro Francisco Vieira, de 33 anos, que, entre domingo e segunda-feira, fez a cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos, de 38, refém dentro de uma cela, durante 24 horas e 11 minutos no Presídio Regional de Montes Claros, ficará recolhido dentro do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá (Norte de Minas). Ele foi transferido a unidade na tarde de segunda-feira, depois do fim do sequestro. Depois de atendidas várias exigências do sequestrador (uma delas a transferência para outro presídio), refém foi libertada, sem ferimentos. Houve muita tensão e pavor, com a cabeleireira sendo ameaçada com um chuço (arma artesanal feita por Pedro Francisco com um pedaço de ferro que ele retirou de uma luminária) e uma espécie de estilete. As negociações foram comandadas pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Belo Horizonte. A Penitenciária Máxima de Francisco Sá é a única do estado que conta com o RDD. Ao todo, são 32 celas do regime diferenciado, nas quais os presos ficam totalmente isolados, com restrições de visitas e monitorados o tempo todo. O recolhimento de presos no sistema diferenciado precisa de autorização de um juiz. O diretor do Presídio Regional de Montes Claros, José Pedro Oliveira, disse que pediu a reclusão de Pedro Francisco Vieira no RDD por causa da sua periculosidade. “Pelo seu comportamento, ele já mostrou que não pode ser mantido junto com outros presos”, salienta Oliveira, lembrando que antes do sequestrar a cabeleireira (que visitava um filho na prisão) e tentar contra a vida de um agente penitenciário, Pedro Francisco tentou matar outro detento e fez uma greve de fome por sete dias dentro da cadeia. O detento é dono de uma longa ficha criminal, incluindo vários homicídios, assaltos à mão armada e estupros e sequestros. Natural de Canavieiras (Sul da Bahia), Pedro Francisco vivia em Prado (também no litoral baiano), onde é o principal suspeito de um dos crimes que mais chocaram a região: o assassinato da dona de casa Damiana Cruz Guimarães, que foi morta a pauladas, depois de violentadas sexualmente, em primeiro de março de 2008. Logo depois da morte da mulher, ele desapareceu da região e mudou-se para Minas Gerais (Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha), onde continuou a escalada no mundo do crime e acabou preso. “A noticia que correu aqui é que ele teria sido morto, mas somente agora tomamos conhecimento de que ele continua vivo”, afirma o radialista Benedito Danta, da Rádio Comunitária 104 FM, de Prado, que, na segunda-feira, através do seu programa na emissora, conseguiu localização a irmã do detento, Rosa Francisco Vieira, que, imediatamente, falou com o irmão pelo telefone. A localização de Rosa foi o ponto chave para o fim do sequestro no presídio de Montes Claros, já que uma das exigências de Pedro Francisco era manter contato com alguém de sua família.

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Mensagem N°70433
De: Marden Carvalho Data: Quarta 15/2/2012 09:06:49
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Eu estou com sede

Essas foram as simples palavras que provavelmente fez com Madre Teresa de Calcutá, pudesse realizar o grande e maravilhoso trabalho que fez em prol dos famintos, dos sedentos, dos pobres, dos necessitados. Talvez essas palavras a fizesse remeter ao tempo em que Cristo, momentos antes da crucifixão, quando sentiu sede e clamou por água.
A partir desse dia tudo muda na vida dessa missionária que deixou a clausura do convento para viver nas ruas de Calcutá, sendo pobre no meio dos pobres. Pois ela sabia que somente assim poderia cumprir a sua missão para o qual aqui veio realizar.
Esta semana tivemos, mais uma vez, um pedido de socorro. O senhor Antônio Sena Souza, mensagem 70420, veio recorrer a este jornal, o mais democrático que o Norte de Minas possui, para dizer as mesmas palavras: “Eu estou com sede.”
Sei que a grande maioria não dará a mínima importância para este suplício. Mas quem sabe, não toque ao menos no coração de uma pessoa? Eu acredito que palavras tem força! Que elas podem causar uma transformação interna, quando sabemos escutar. Que pode despertar uma força gigante que existe dentro de nós e que em muitas vezes não sabemos explicar de onde vem essa força.
Que os nossos irmãos e conterrâneos de Espinosa, possam ter seus problemas de necessidades básicas resolvidos. E para aqueles que ainda não se sensibilizaram com a mensagem deixada pelo senhor Antônio, fica aqui o vídeo de Madre Teresa de Calcutá que poderá ser visto gratuitamente no Youtube. http://youtu.be/cHI2TI1hNGI

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Mensagem N°70432
De: Alberto Sena Data: Quarta 15/2/2012 08:22:47
Cidade: Montes Claros/MG

(...) O Presépio Natural Mãos de Deus (...) já pode ser acessado pelo Google Erth, de qualquer parte do mundo.

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Mensagem N°70431
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 15/2/2012 02:35:10
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Ontem 14/02, durante a reunião do COPAM – NM foi deferido o segundo ( o "primeiro" em São João da Lagoa) poço exploratório de gás natural. - A Petra Energia que é detentora de vários blocos, agora tem as licenças prévia e de instalação para explorar gás natural na Fazenda Morro Preto próximo do Riacho do Brejo no município de Japonvar – MG. A pespersctiva de outras áreas a serem liberadas para este tipo exploração em Montes Claros, provavelmente o próximo poço será no na comunidade do Planalto perto do Clube Pentáurea. São riquezas naturais do nortemineiro.Já a Fabrica de Cimento do Grupo Francês Lafarge, teve seu processo de licença de operação postergada, um dos conselheiro pediu vista.Foi formado um Grupo de conselheiros que irão aprofundar mais no processo de licenciamento. Serão observados os estudos de prospecção espeleológica, a localização do cavernamento e a distância e cota da Lavra a céu aberto. As observações têm como objetivo a preservação do patrimônio arqueológico e histórico do Morro Dois Irmãos símbolo de Montes Claros, ou melhor, foi deles a origem do nome da cidade.A Lavra fica há um quilômetro do Parque Estadual Lapa Grade dentro da Zona de Amortecimento do mesmo.Três conselheiros do Copam e membros das ONGs responsáveis pelo movimento SOS, propuseram fazer parte do Grupo que irá analisar o processo da LO (licença de operação) com intuito de posicionarem para a “preservação” daquele complexo da “Serra do Melo”, ou seja, o Morro Dois Irmãos. Alguns conselheiros pretendem chamar para visita “in loco” - membros do Conselho Municipal do Patrimônio histórico Artístico e cultural – COMPHAC e do Instituto Histórico Geográfico. A intenção é ouvir as partes interessadas na preservação do patrimônio.“SOS o símbolo da nossa aldeia”( do bala).Claro! Sem obscurantismo.

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Mensagem N°70430
De: Rodrigo Barbieri Data: Terça 14/2/2012 21:59:26
Cidade: Montes Claros

Muito me comoveu a mensagem do morador de Espinosa, clamando pelo direito mais básico do ser humano: Água!Será que as autoridades estão ocupadas demais com "outras coisas" e não ouvem o pedido de socorro deste cidadão. Deus tudo vê.

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Mensagem N°70429
De: Moisés Ferreira De Oliveira Data: Terça 14/2/2012 21:15:12
Cidade: Jandira SP

Quero deixar aqui o meu apoio ao muralista Antonio Sena Souza.Lamentável a atitude das autoridades citadas que nada fazem ante o sofrimento das pessoas menos favorecidas.O que será que estão fazendo de tão urgente,que não podem mandar carros pipa para ao menos ter água prá se beber??

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Mensagem N°70428
De: Eduardo Gomes Data: Terça 14/2/2012 20:32:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Depois do Noroeste de Minas, o Norte de Minas terá o primeiro exploratório de gás. O Copam-Norte aprovou ontem as licenças Prévia (LP) e de Instalação (LI) para instalação de um poço no município de Japonvar, mais precisamente a oito quilômetros ao lado da MG-202 que dá acesso à São João da Ponte, na Faz. Morro Preto em área de floresta de eucaliptos. A empresa Petra Energia S/A, conforme informações constantes no processo analisado pela Supram-Norte, " é detentora 24 dos 31 blocos no estado de Minas Gerais na região denominada Bacia do São Francisco, adquiridos da ANP-Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis, a qual requlamenta a exploração e realização de trabalhos de prospecção.
o empreendimento tem o objetivo de realizar estudo no denominado Poço 1-RSP-1-MG, que se dará na Bacia do São Francisco, município de Japonvar em Minas Gerais, especificamente no Bloco SF-T-85."Ainda conforme o resumo do processo de licenciamento, "As primeiras investigações no bloco são feitas por meio, de aquisição sísmica, em que vem sendo realizada por meio, de uma tecnologia para captação de dados por meio da utilização de caminhões "vibroseis», os quais gera vibrações através de urna chapa de aço acoplada que, em contato com o solo, emite vibrações que são captadas por geotones. Essa forma de aquisição vem acontecendo ao longo das rodovias e estradas do estado de Minas Gerais e possui resultados bastante superiores à técnica tradicional com o uso de explosivos. Estes estudos serão realizados em aproximadamente 9.000km² na Bacia do São Francisco em Minas Gerais.
Após a identificação de características geológicas favoráveis a existência de hidrocarbonetos, o próximo passo em um projeto exploratório e a perfuração do poço, que, tem objetivo confirmar os estudos realizados, na área, indicando ou não a presença de hidrocarbonetos. Além da confirmação da presença de hidrocarbonetos, o poço faz uma caracterização dos principais elementos geológicos necessários para a existência de uma acumulação de hidrocarbonetos tais como: rocha geradora, migração, rocha reservatório, rocha selo e trapa.
O estudo realizado no bloco confirmou a existência de condições favoráveis para a presença de uma acumulação de gás neste bloco.”O poço terá profundidade de 1.000m e todo o processo será feito em 120 dias, com a utilização de até 100 funcionários, conforme projeto do empreendedor. A notícia é extremamente positiva mas é preciso compreender o processo de exploração que, conforme o empreendedor "não tem por objetivo a exploração de gás natural (hidrocarbonetos), mas sim confirmar a estrutura geológica e a identificação de gás nesta estrutura."

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Mensagem N°70427
De: Flávia Data: Terça 14/2/2012 19:51:06
Cidade: Montes Claros

Peço às autoridades que visitam este site de tamanha respeitabilidade, que atendam ao clamor do muralista Antônio Sena Souza da mensagem nº 70420. Peço em especial ao deputado Carlos Henrique que em outra oportunidade aqui neste mesmo site quis saber quais as necessidades da nossa população além dos demais 76 deputados da atual legislatura. (...)

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Mensagem N°70426
De: [email protected] Data: Terça 14/2/2012 17:06:45
Cidade: Montes claros/MG

mensagem: (...) os agentes que estão na unidade não importam com a segurança dos visitantes deixam presos soltos durante a passagem nossa pelos corredores que dão acesso aos pavilhões invem de monitorarem a visitas ficam batendo papo com os demais colegas!!!(...)

vc deveria era cuidar do seu filho pra ele nao ir pra la ao inves de ficar julgando o que finge saber,vc nao sabe como e o cotidiano de um agente penitenciario e so entra la em dia de visita quando o preso fingi ser bonzinho e dedicado a familia ,inclusive tem uns que ate pregam a palavra durante a visita,mais infelizmente vc nao pode entrar la em dia de semana pra ver como o seu filhinho age diante dos seus coleguinhas de classe.o que aconteceu foi sim uma fatalidade em 4 anos de existencia do presidio ,vc ja viu alguem fazer materia com um agente pra saber o que ele passa la dentro?vc ja viu alguem fazer elogios a quem trabalha la dentro?nao ne?pois eh agora deixa faltar agua la e eles os seus filhinhos colocarem fogo e tentar contra a vida de um agente como foi a perda do noss irmao cruz ai sim vem um monte de pessoas como vc criticar e falar bobagens,sabe aquelas palmadas que vc nao deu em seu filho quando era pequeno e passava a mao na cabeça dele?pois eh vc ta pagando agora tendo que ir la visita lo naquele lugar.logico que um ato nao justifica o outro seria burro se pensasse assim,mais quando tiver um momento com seu filhinho tente educa lo pra nao voltar la mais ,tente mostra a ele o que vc nao mostrou quando ele era pequeno, ensinamento e tudo.a funçao do agente e ressocializar e resguardar o preso e humanos tambem erram,e esses humanos que erraram la no dia do acontecido erraram bem menos que seu filho na rua.

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Mensagem N°70425
De: visitante do presidio regional Data: Terça 14/2/2012 15:15:51
Cidade: Montes Claros - MG

(...) os agentes que estão na unidade não importam com a segurança dos visitantes deixam presos soltos durante a passagem nossa pelos corredores que dão acesso aos pavilhões invem de monitorarem a visitas ficam batendo papo com os demais colegas!!!E se essa realidade não mudar novas vitimas serão feitas não tenham duvidas...

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Mensagem N°70424
De: Castelar Data: Terça 14/2/2012 13:33:18
Cidade: Pirapora

Em relação à mensagem 70471, faz-se necessário esclarecer que a jovem estuprada por Pedro Francisco Vieira não é filha do ex-prefeito de Almenara, e sim afilhada de ex-vice-prefeito de uma cidade vizinha, e que a mesma não foi engravidada e continua viva. Portanto, não é verdade que ela tenha suicidado. Na ocasião, Pedro Francisco Vieira se encontrava sob efeito de drogas e teve um surto, entrando em quintais de várias casas, dizendo que tinha gente querendo matá-lo, e ao entrar entrar na residência da jovem, sem que ninguém percebesse, a prendeu no banheiro, sob ameaça de dois revólveres. Quando a família soube do ocorrido, acionou a Polícia e começou a negociação para que o marginal libertasse a vítima e se entregasse. Após cerca de 20 horas de negociações, ele entregou as armas e liberou a vítima. Ao ser atendida no hospital, a vítima contou ao médico que tinha sido violetada sexualmente à noite, em momentos em que o marginal interrompia as negociações e fazia total silêncio, com a luz apagada, dentro do banheiro. Diante disso, a Polícia submetido o criminoso a exame para se saber se ele era portador de alguma doença sexualmente transmitível. Foi ai que descobriu-se que ele era portador do vírus HIV. Imediatamente a vítima passou a ser tratada com um coquetel de medicamentos que inibiram a ação do vírus, e pela última informação que tenho, é que ela não se encontra contaminada. Portanto, a jovem não se engravidou e suicidou.

Retificando a mensagem 70424, ela faz referência à mensagem 70421 ( e não 70471). Eu era Delegado Regional da Polícia Civil de Almenara na ocasião e participaram das negociações a Polícia Civil, a PM de Almenara e o Gate da PM de Teófilo Otoni. Como o marginal se encontrava drogado e portando dois revólveres, as negociações foram muito tensas e também cautelosas. O fato iniciou a meio-dia de um domingo e terminou por volta das 7:00 horas do dia seguinte.

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Mensagem N°70423
De: Carlos Augusto Data: Terça 14/2/2012 12:34:48
Cidade: Montes Claros, Mg

532 assassinatos em Nova Iorque, de 9 milhões de habitantes, durante o ano de 2010. (O número oscilou levemente em 2011). Montes Claros teve 11 homicídios em dois meses de 2012, até agora, e 108 em 2011. M. Claros oficialmente ainda não tem 400 mil habitantes.

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Mensagem N°70422
De: Cássia Data: Terça 14/2/2012 12:28:52
Cidade: M. Claros

Ter 14/02/12 - 11h52 - Sequestrador (que agitou presídio por 24h) seria autor de estupro de filha de ex-prefeito em Almenara; preso, foi enviado a Francisco Sá e depois trazido para M. Claros, onde assaltou, perto da rodoviária
Está aí a explicação. M. Claros e Francisco Sá viraram cidades depósito de preso. Condenados de outras cidades estão sendo enviados para cá. (...)

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Mensagem N°70421
De: Hoje em Dia Data: Terça 14/2/2012 11:30:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Preso liberta refém após 24 horas de tensão – Girleno Alencar - Detento exigiu localização de parentes para soltar mulher rendida durante visita a presídio em Montes Claros – O presidiário baiano Pedro Francisco Vieira liberou, ontem, a mulher que ele fez refém durante 24 horas no Presídio Regional de Montes Claros. A cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos foi solta às 12h10. Ela estava em poder do detento desde domingo, quando foi visitar o filho na mesma unidade. Acusado de três assassinatos e um estupro, Pedro alega que articulou o seqüestro para forçar a polícia a permitir que ele encontrasse a própria família. Apesar das ameaças de morte que sofreu, Cleide foi liberada sem ferimentos. Segundo a polícia, Pedro premeditou a ação e teria conquistado a confiança dos agentes penitenciários, dizendo que corria risco de ser morto por outros internos. Mas uma falha na segurança também teria facilitado o seqüestro: o cadeado da cela de Pedro estava destrancado no domingo, dia de visita. Quando um agente chegou para entregar o almoço ao presidiário, foi atacado por Pedro, armado com um “chuço”. No corredor, o preso viu Cleide e a fez refém. A principal exigência do seqüestrador era a de que a família dele fosse avisada sobre a prisão. Para libertar a cabeleireira. Pedro quis a presença da imprensa. Às equipes de reportagem, ele afirmou que tomou conhecimento de que teve a própria morte encomendada por R$ 100 mil, que foi vítima de quatro tentativas de homicídios e que temia morrer na cadeia. O bandido só se rendeu depois de falar, por telefone, com uma irmã e com um sobrinho que vivem na cidade de Prado, no Sul da Bahia. Os parentes foram localizados depois que a polícia fez um apelo por meio de uma rádio local. A irmã de Pedro, identificada como Rosa Francisca, ligou para o Presídio Regional de Montes Claros. Com a irmã, ele falou que estava preso e não tinha advogado, que temia morrer e que precisava de proteção. Também pediu para que Rosa procurasse a Justiça. A refém foi libertada após a ligação e o criminoso, levado para um hospital. Ele é portador do vírus da Aids e precisou de socorro médico pois furou o corpo para evitar que alguém tentasse segurá-lo. O episódio mobilizou até uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, em Belo Horizonte. Os policiais, que são treinados para negociar a libertação de reféns, foram levados até o Norte de Minas de avião. Segundo a polícia, Pedro teria cometido três assassinatos. Além disso, ele é acusado de ter estuprado uma adolescente de Almenara, na mesma região. A jovem teria sido contaminada pelo vírus HIV após a violência. Filha de um ex-prefeito daquela cidade, a moça ficou grávida do agressor e cometeu suicídio. Preso sob acusação de estupro, Pedro ficou detido em Teófilo Otoni, foi levado para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá e, de lá, acabou transferido para Montes Claros. Sob a escolta de policiais militares, ele disse ao Hoje em Dia, ontem, na Santa Casa, que teve a idéia de fazer uma mulher refém para “chamar a atenção para a situação”. Segundo Pedro, nenhum parente dele sabia da prisão. Ele afirmou que não pretendia matar a cabeleireira e que espera ser transferido para a Bahia, para ficar perto da família.
Cabeleireira foi usada como ‘escudo’ humano
Escolhida, por acaso, para ser refém de um preso, a cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos disse, ontem estar traumatizada com cadeias e presídios. Ela ficou com as mãos amarradas e “presa” ao detento Pedro Francisco Vieira durante 24 horas, em Montes Claros. A mulher tinha ido ao presídio visitar o filho Pedro Henrique, de 19 anos, que está preso desde 26 de janeiro, acusado de assalto. Cleide disse ao Hoje em Dia que foi usada como “escudo” pelo criminoso. Ela afirmou ainda que um dos momentos mais tensos do cárcere aconteceu quando Pedro achou que a polícia fosse invandir a cela para prendê-lo. Nessa hora, segundo a cabeleireira, o criminoso a apertou contra o próprio corpo. Ele não teria dormido durante um minuto sequer. “Estava tenso o tempo todo”, disse Cleide. A mulher afirma que o presidiário gritou várias vezes que a mataria se o local fosse invadido. Mas que teria se tranqüilizado após falar com a irmã, que mora em Prado, no interior da Bahia, por telefone. De acordo com a polícia, esta não foi a primeira vez em que Pedro se envolveu em um tumulto no Presídio de Montes Claros. Em 14 de dezembro, ele teria atacado um dos presos com uma lâmina de barbear. Depois, fez greve de fome por sete dias. Por isso, foi colocado em uma cela isolada, usada para as visitas íntimas. No local, teria escrito que tinha matado sete e que mataria “quantos fossem necessários”. A confusão na unidade prisional, no domingo, quase terminou em rebelião. Quando os outros presos souberam que uma mulher, parente de um dos internos, havia sido feita refém, os outros 894 detentos começaram um motim. Os ânimos só se acalmaram após a polícia informar a identidade da vítima.

Estado de Minas - 24 horas de pavor Cabeleireira é feita refém durante visita ao filho no Presídio Regional de Montes Claros na tarde de domingo. Cleide Santos foi ameaçada de morte e de ser contaminada com HIV - Luiz Ribeiro - Durante 24 horas a cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos, de 38 anos, viu a morte muito de perto. Dominada pelo detento Pedro Francisco Vieira, de 33 anos, no início da tarde de domingo e ameaçada de morte com uma arma na altura do pescoço dentro de uma cela no Presídio Regional de Montes Claros, a cabeleireira foi libertada ao meio-dia de ontem. “Foi uma vitória sobre a morte”, comemorou o tenente Francis Albert, do Grupo Ações Táticas Especiais (Gate), de Belo Horizonte, responsável pelas negociações que resultaram no desfecho do caso após horas de tensão e pavor. “Tive muito medo de morrer, pois o tempo todo ele (o sequestrador) dizia que iria me matar na hora que os policiais invadissem a cela. Foi apavorante”, disse Cleide Márcia, já em sua casa, no bairro Santa Laura, em Montes Claros. O drama da mulher começou ao meio-dia de domingo quando ela foi visitar um filho que está preso e acabou sendo dominada por Pedro Francisco. Com um chuço (arma artesanal) e um espécie de estilete feito com lâmina de barbear e um cabo de escova de dente, Pedro, ameaçou matar Cleide Márcia, caso suas exigências não fossem atendidas. O presidiário é portador do vírus da Aids e se fez cortes nos braços, ameaçando contaminar a cabeleireira. A unidade prisional, localizada no bairro Jaraguá, está superlotada com 900 presos, sendo que tem capacidade para 595. A cela foi cercada por policiais militares e ambulâncias do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Móvel de Emergência e Urgência (Samu) foram para o local. Pedro Francisco – que tem uma longa ficha criminal, incluindo vários homicídios, estupros, sequestro e assalto à mão armada – escreveu uma carta pedindo garantia de vida, sob a alegação que sua morte foi encomendada por R$ 100 mil, e a presença da imprensa. Também exigiu ser transferido para alguma penitenciária no Sul da Bahia, onde mora sua família. A direção do presídio e os policiais envolvidos na negociação argumentaram que antes de ir para outro estado ele teria que cumprir pena em Minas, mas ofereceram a levá-lo para outra unidade prisional em território mineiro próximo à divisa com Bahia. O detento não aceitou. Rádio comunitária Já se aproximava das 23h quando a equipe do Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE) chegou ao presídio de Montes Claros para assumir as negociações. Mas o detento reagiu contra a presença da equipe especializada, gerando momentos de muita tensão. A situação foi controlada e uma nova rodada de negociação foi iniciada e avançou madrugada adentro. Após aceitar a transferência, Pedro fez outra exigência para libertar a refém: queria falar com um parente por telefone para contar sua situação, já que há vários anos não mantinha contato com os familiares. O pai e uma irmã vivem em Prado (BA) e um outro irmão mora em Vila Velha (ES). No entanto, o serviço de inteligência da PM não conseguiu localizá-los através dos telefones e endereços fornecidos. O seqüestrador também exigiu que sua carta de reivindicações fosse lida em voz alta próxi mo à cela, com a presença dos representantes da imprensa, e que uma psicóloga fosse chamada. Às 11h35min, a PM de Minas finalmente conseguiu contato telefônico com a irmã do detento, Rosa Francisco Vieira, em Prado (BA). A mulher foi localizada após o setor de inteligência da PM ligar para a Rádio Comunitária FM 104, de Prado, que anunciou que Rosa estava sendo procurada. “Fizemos o anúncio e 10 minutos depois a Rosa apareceu. Ela disse que fazia quatro anos que não via o irmão. Que ele sempre se envolveu em coisas erradas e que nem tinha mais esperança de que estivesse vivo”, afirmou Benedito Dantas de Oliva, diretor da rádio. O tenente Francis Albert ligou para o telefone da própria rádio e conversou com Rosa Francisco. Logo em seguida, a colocou em contato com o irmão. Assim que terminou o telefonema (durou 21 minutos), o seqüestrador liberou a mulher.
Pedro Francisco foi atendido na Santa Casa de Montes Claros. Antes de ser levado para a delegacia para ser autuado em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio, seqüestro e cárcere privado, ainda no hospital, ele declarou que não tinha intenção de matar a refém, mas apenas ter a atenção da policia, garantir sua vida e ter contato com seus parentes, com os quais não falava havia vários anos. Na tarde de ontem, o diretor do Presídio Regional de Montes Claros, José Pedro Oliveira, informou que, de imediato, o detento será transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá (a 60 quilometros de Montes Claros). “Depois, a Superintendência de Administração Penitenicária (Suapi) deverá alguma outra providência em relação ao preso”, garantiu José Pedro Oliveira.
Três perguntas para..
Cleide Márcia Oliveira Santos, 38 ANOS, cabeleireira - A cabeleireira Cleide Márcia Oliveira Santos, de 38 anos, deixou sua casa simples, no Bairro Santa Laura, em Montes Claros, para visitar o filho Paulo Henrique Oliveira Santos, de 19, que desde agosto está preso por ter cometido um assalto à mão armada. Cleide levou bolachas, água e refrigerante para o filho, mas antes de chegar à cela do filho foi dominada por outro detento. A cabeleireira conta que praticamente o tempo todo teve medo de morrer. Mesmo assim, seguiu “todas as ordens” do sequestrador e procurou manter a calma.
1) Qual foi o pior momento?
Todos os momentos foram difíceis. Tive medo de morrer o tempo todo, pois a toda hora ele (Pedro Francisco Vieira) gritava que se os policiais invadissem a cela iria me matar e aproximava a arma do meu pescoço. Fiquei muito traumatizada. Foi apavorante. Acho que nasci de novo.
2) Quando você achou que a situação estava mais complicada?
Teve uma hora em que achei não iria sair viva mesmo. Não sei o que aconteceu, minhas vistas escureceram e fiquei meio ‘tonta’. Ele (o sequestrador) disse que eu estava mexendo muito. Naquele momento, pensei que iria morrer mesmo.
3) Como Pedro Vieira tratou a senhora? O que ele dizia?
Ele dizia que era para eu falar somente quando ele mandasse, e eu obedeci. Ele alegou que só queria arrumar um jeito de a polícia fazer contato com os parentes dele e não iria fazer nada comigo. Não me feriu.

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Mensagem N°70420
De: Data: Terça 14/2/2012 10:34:50
Cidade: Espinosa  País: Brasil

bom dia, hoje volto a esta lanhouse aqui na cidade de espinosa para pedir este bom rapaz para enviar meu recado ao exercito e os governantes:nao temos agua pra cozinhar, prá beber, muito menos prás demais necessidades que é lavar um copo, as aguas que temos que os animais bebem, temos que beber juntos, mas agua ja esta contaminada, com veneno de roça, e fezes de animais, é muito lamentavel que nos ignorem assim, pedi que ligasse no exercito dai de montes claros informaram quem nao tem previsao, que terá que esperar.peço que as demais autoridades façam alguma coisa, que entre em contato com os deputados a presidenta dilma, que façam alguma coisa.
obrigado. (...)

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Mensagem N°70419
De: Alberto Sena Data: Terça 14/2/2012 10:17:43
Cidade: Montes Claros/MG

Morro Dois Irmãos pede socorro

Alberto Sena

Debruçado no parapeito da janela, inocentemente, pensava ter alertado os montes-clarenses que ficaram quanto à necessidade de proteger da sanha mineraria o Morro Dois Irmãos, símbolo de Montes Claros, quando fui surpreendido pelo comentário do paleontólogo, advogado e escritor Leonardo Álvares da Silva Campos, no âmbito do Facebook, que me permito transcrever, achando que, em assim fazendo, estamos iniciando uma discussão sobre a terrível degradação do nosso patrimônio; mais, o símbolo de Montes Claros.
Disse Leonardo Campos, autor do livro “A Inacabada Família Humana”, o que para mim, confesso, foi estarrecedor: “Infelizmente, Alberto, a coisa não está “mexida”, mas arrombada. Vendo o Morro Dois Irmãos por trás, a impressão que se tem é a de dois dentes com cáries na face oculta. Ou seja, o Dois Irmãos são uma dupla de casquinhas, para quem os vê da cidade, nada mais. Como está, nem com cirurgia “dentária”, eis que sua formação data do pré-cambriano superior, equivalendo eu dizer que sua idade é de 600/700 milhões de anos. Enfim, o que não tem remédio, remediado está”.
Em seguida respondi a ele declarando minha total ignorância em matéria de preservação do Morro Dois Irmãos: “‎Como Montes Claros deixou isto acontecer?! Fico espantado diante da inércia dos montes-clarenses que ficaram lá, Leonardo. Suas informações são gravíssimas, em minha opinião. Como que os poetas, os ambientalistas e as autoridades do setor ambiental deixaram isto acontecer? Foi em surdina? De madrugada? Ninguém viu?”
Nisto, a escritora Virgínia Abreu de Paula, da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, em incursão pelo Facebook, pôs mais combustível na conversa que, sinceramente, espero, seja semelhante à água morro abaixo e ao fogo morro acima.
“Um grupo de pessoas”- disse Virgínia – “deu entrada a pedido de tombamento de toda a Serra dos Montes Claros, incluindo os Dois Irmãos. Esperemos que nosso Conselho do Patrimônio Histórico volte logo a funcionar e atenda nosso pedido.
“Uma coisa é certa: uma vez feito o pedido não poderiam fazer nada contra o local enquanto o Conselho não der seu parecer. Assim é a lei. Mas, quando fiz o pedido de tombamento do Ginásio Diocesano, ele veio abaixo sem o menor problema. O pedido não foi levado a sério. Eu acredito que este pedido referente a Serra será acatado. Mas é bom investigar. Como deixamos isso acontecer? Bem, não são muitos os montes-clarenses que dão valor a patrimônio histórico e à natureza. O dinheiro fala mais alto. Além disto, há muita informação errada. Eu, pelo menos, tinha certeza que o Morro Dois Irmãos estava tombado. Lembro de meu irmão conversando sobre isso, muito confiante que a Matsulfur ia parar com sua destruição. Mas, assim como eu estava enganada muitos outros também estavam. Pensando que o Morro estava a salvo, nada fizemos. No ano passado fiquei sabendo que a destruição continua. Quando trabalhei na Fábrica de Cimento tinha remorso por estar participando de uma firma que estava destruindo minha cidade. Não aguentei ficar mais de dez meses e foi este um dos motivos. Alguém conhece a poesia “O Morro Morrendo?” É sobre o Dois Irmãos. De autoria de Walmor, meu irmão. E vejo aí outra explicação para que a coisa tenha chegado a esse ponto. Geralmente, os sensíveis não são bons para tomar providencias. Não sabem o que fazer. Escrevem poesias, crônicas sentidas, compõem músicas em defesa deste e daquele lugar. Mas não conseguem ir á luta de fato para impedir os abusos. Gente, ainda é hora. Leonardo, não é verdade que não há jeito, que “o que não tem remédio remediado está”. Podemos salvar nosso símbolo se realmente nos empenharmos. Me ajudem a cobrar do Conselho uma resposta favorável. A cobrar que a lei do tombamento seja respeitada. Um pedido com várias assinaturas foi entregue ao secretário de Cultura Ildeu Braúna. Vamos todos ligar para lá e saber o andamento disto”.
Aos montes-clarenses ausentes e aos montes-clarenses que ficaram, principalmente à mídia local, o desafio está posto. Alternativa é uma só. Opções são duas. Ou salvemos o nosso símbolo agora, ou amargaremos em pouco tempo o peso da nossa omissão.
Leonardo, Virgínia, Simone, esta autora da mensagem Nº 70388, de 11 de fevereiro de 2012, publicada no montesclaros.com, que fez a denúncia baseada no fato de já ter dado entrada na Supram de Montes Claros, o processo Nº 00380884/2012, com pedido de licença de lavra do último vizinho ao Morro Dois Irmãos; e eu, jornalista montes-clarense radicado em Belo Horizonte, nós achamos que Montes Claros, se a cidade em união quiser poderá salvar o Morro Dois Irmãos da destruição. Antes agir tarde do que mais tarde.

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Mensagem N°70418
De: 11ª Cia Pm Ind de Meio Ambiente e Trânsito Data: Terça 14/2/2012 10:13:05
Cidade: Montes Claros/mg

(...) Gostaríamos de registrar que estamos ampliando nossas ações. Durante o mês de janeiro foram efetuadas 05 prisões, a remoção de 02 veículos, 34 Boletins de ocorrência registrados (07 por poluição sonora, 19 por perturbação do sossego, 08 por fato não constatado). (...)

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Mensagem N°70417
De: Roberto Carlos Morais Santiago Data: Terça 14/2/2012 07:54:56
Cidade: Montes Claros

Engraçado, nenhum vereador de Montes Claros levantou a bandeira contra a venda da praça de Esportes. Muito estranho. O prefeito alega falta de recurso público próprio para construir o estádio e o teatro. Pergunta-se: onde é gasto a receita tributária e não tributária própria, bem como as receitas referente transferências governamentais (repasse de ICMS, IPI, IPVA, etc)? Qual foi a receita pública da prefeitura em 2011 e 2010? A prefeitura está com déficit fiscal? Se positivo, o que está sendo feito para sanear as finanças? Há excesso de funcionários na prefeitura? Entendo que a construção do estádio e do teatro somente se justificariam se houvesse recurso em caixa. Como não existe não há o que se falar em construção. As obras podem esperar por momento mais oportuno. Existem obras mais importantes e necessárias, por exemplo, a reurbanização e revitalização das vias públicas devido ao intenso e caótico trânsito da cidade. Esta sim, seria uma obra prioritária. Diante da falta de recurso e da má aplicação do pouco que existe, estabelecer prioridades é crucial e elementar.

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Mensagem N°70416
De: giovanni Fagundes Data: Segunda 13/2/2012 23:47:33
Cidade: montes claros  País: brasil

(...) nesse exato momento 23.39 (...) aqui no centro rua Joao Souto com Correa Machado tem a esquinado barulho,pois bem nesse momento som alto,num desses barzinho que nao respeita familias e sao varias familias vizinho deste bar,onde maioria moradores ja idosos (...)

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Mensagem N°70415
De: kamila Data: Segunda 13/2/2012 16:31:50
Cidade: sao paulo/sp

sofri um acidente faz um ano estou sem andar mas no meu caso quebrei a medula e perdi parte da perna vcs acham q e possivel voltar a andar com o tratamento das celulas tronco

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Mensagem N°70414
De: José de Abreu Data: Segunda 13/2/2012 16:15:42
Cidade: Nova Lima

Como tantos outros, também tive o prazer de frequentar a Praça de Esportes e sou terminantemente contra sua venda, mesmo respeitando a posição autoritária e intransigente do Sr. Prefeito.Não entendo como cidades como Varginha, Ipatinga, Uberaba, Uberlândia e recentemente Sete Lagoas, conseguiram construir bons estádios de futebol, sem que se tivesse notícia da venda de qualquer bem público. Será essa a única fonte de recursos para construção do Mocão e de um teatro para 500 pessoas? Tenho certeza que não. Prova é anos atrás o próprio prefeito vibializou a construção de um grande Ginásio no Bairro Independência, onde hoje são realizadas memoráveis partidas de voleibol.Tenham criatividade e busquem outras formas de levantar recursos para a realização dos projetos necessários à cidade, sem desfazer de nenhum bem público, ou seja de todos nós.

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Mensagem N°70413
De: Augusto Vieira Data: Segunda 13/2/2012 14:10:51
Cidade: Belo Horizonte

ARTISTAS X IMPRENSA

Valeu a pena interromper minhas férias em Cabo Frio para vir a minha querida aldeia e ser técnico de um time de futebol de artistas, num momento sublime de confraternização com o pessoal da imprensa, tendo por palco o agradável espaço do clube da turma do Banco do Brasil. Nosso time, que fez até camisas para o evento, foi chamado de “Bagaceira de Leobina”, em homenagem a um antigo randevu, aonde várias gerações viveram momentos inesquecíveis com belas raspadeiras tristezas. Luís Carlos Novaes, nosso querido Peré, intimou-me a ser técnico desse time e cheguei a tempo para assumir, com prazer, mais este cargo honorífico em minha vida.
Os atletas foram recebidos por um excelente público, que vibrou, nas arquibancadas.
O time adversário, que poderia ser batizado de “Egressos de Roxa Futebol Clube”, enaltecendo outra casa de amor bandido, mais antiga ainda, da cidade, era composto por pessoas tão bacanas que, mesmo como técnico adversário, em alguns momentos não resisti e aplaudi seus craques, principalmente dois deles. O primeiro, meu irmãozinho Gélson Dias que, no altar de seus 73 anos, além de comandar os colegas em campo, ainda jogou uns dez minutos aquele seu futebol de classe e arte, bem antigo e gostoso. O segundo, meu caro amigo Zé Vicente, com seus quase 70, sempre vibrante, ainda acariciando o gomo 13 da G18 com maestria. E nele outros craques como Karoba e Benedito Said, dois tratores de esteira, raçudos que só eles, para compensar o pouco gás de suas idades provectas e o peso de seus corpos.
Meu time foi o maior barato. Peré de goleiro, que nem Gilmar dos Santos Neves. Na defesa um craque chamado Maya, que joga tão bem que, quando ele saiu para uma descansadinha de cinco minutos, tomamos dois gols. Danilo Campos, artista também na magistratura, sempre ali na meiuca, procurava conter as investidas dos adversários, que o eterno futebol-arte de Denarte transformava rapidamente em chances de gol, desperdiçadas por nossos atacantes. Tive a ousadia de lançar dois atletas, depois que nosso craque Hilton teve câimbra: nosso querido Janaúba, que jogou com muita eficiência, e João Jorge, com seus belos e fartos cabelos e porte atlético de fazer inveja a muito profissional.
Perdemos de quatro a um, por culpa de um rapazinho de Mirabela, chamado Luiz Ribeiro, que entrou no final e logo marcou o terceiro gol dos adversários, justo no momento em que havíamos perdido várias chances de empatar e estávamos em busca de uma virada. Gravei entrevista com ele, findo o jogo, e ele exaltou, com belas palavras, o sentido da confraternização e me rasgou um elogio, ao que eu respondi:- Você ferra meu time e depois vem me elogiar, né, seu sacana!?
Depois do jogo a turma se reuniu num galpão e foram entregues as medalhas e os troféus. Em seguida foram abertas garrafas da famosa cachaça Balalaika, cervejas estupidamente geladas, refrigerantes e servidos deliciosos tira-gostos. Aí veio a viola de Hilton, que passava por várias mãos e acompanhava deliciosas canções nacionais e regionais.Permitam-me exaltar meu craque Maya, compositor das mais belas músicas norte-mineiras, com quem tive a honra de cantar sua mais recente criação, o “Catrumano”, um dos mais fieis retratos poético-musicais de nossa gente.
Obrigado, Peré, por me proporcionar momentos tão felizes, em companhia de pessoas tão especiais, que representam, com tanta dignidade e arte, o momento atual desta nossa maravilhosa civilização do ciclo do gado.Abraço a todos vocês, na pessoa de meu querido Nascimento Silva, a quem tive a alegria de rever em tão gostosa jornada etílico-gastro-esportiva.

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Mensagem N°70412
De: Marcelo Viana Data: Segunda 13/2/2012 14:51:40
Cidade: Montes Claros

É lamentável que o prefeito de Montes Claros menospreze e desrespeite a opinião dos `poucos´,segundo ele,que são contra a venda de parte da Praça de Esportes.Ao contrário do que ele tem dito,temos visto inúmeras manifestações mostrando que não é uma minoria saudosista e oposicionista que é contra a venda daquela perda parte da Praça.Percebe-se que o Senhor Prefeito utiliza uma retórica com intuito de legitimar a sua opção pela venda da Praça,que como todos sabem,é um patrimônio histórico da cidade.Será se o prefeito já se questionou sobre o caos que se geraria naquela região com a criação de um terminal de ônibus e estacionamento?E o prejuízo ambiental que geraria para uma cidade com um clima tão quente ,após a retirada das várias árvores de grande porte que ali estão? (...)

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Mensagem N°70411
De: Cristina Data: Segunda 13/2/2012 13:47:57
Cidade: Montes Claros/MG

"Não se constata,igualmente, qalquer "posicionamento contrário da sociedade" se esta for entendida como toda uma comunidade e não algum setor específico." Excelentíssimo Sr. Prefeito, Não me lembro de nenhuma consulta pública à sociedade para saber se são contrários ou não a venda do imóvel. Eu faço parte da sociedade montesclarense e não fui convidada para nenhum plebiscito, enquete ou qualquer outro do tipo. Será que a socieade a qual está se referindo resume-se ao Sr. e seus acessores?

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Mensagem N°70410
De: Jornal Estado de Minas Data: Segunda 13/2/2012 13:00:15
Cidade: Belo Horizonte

Após 24 horas, detento libera mulher refém em presídio de Montes Claros - Preso libertou a mulher após conseguir falar com a irmã, que mora da Bahia, uma de suas exigências -Luiz Ribeiro Ilson Gomes Cristiane Silva - Após 24 horas de cárcere, a cabeleireira de 38 anos que era mantida refém por um preso foi libertada no início da tarde desta segunda-feira em Montes Claros, no Norte de Minas. Pedro Francisco Vieira, de 33 anos, libertou a mulher às 12h11 após conseguir falar com a irmã, que mora na Bahia, uma de suas exigências. Cleide Márcia Oliveira Santos, de 38 anos, tinha ido visitar um filho que está no Presídio Regional de Montes Claros. Ela foi levada para um hospital da cidade. Pedro deixou a cela cercado por militares do Gate e foi levado em uma viatura do Corpo de Bombeiros e também foi levado para um hospital. Depois, ele será conduzido à Delegacia de Montes Claros, onde vai prestar depoimento e, em seguida, será transferido para um presídio no Sul da Bahia. O cárcere começou por volta das 12h de domingo, quando um agente penitenciário foi levar comida para o homem na cela. Ele tentou ferir o policial e conseguiu fugir pelo corredor, onde fez a mulher refém. Em seguida, Pedro fez vários cortes no rosto, braço e mãos e ameaçou contaminar a vítima com o vírus da Aids. Policiais militares, agentes penitenciários, bombeiros, Samu, e equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da cidade e de Belo Horizonte estiveram no local desde o domingo na tentativa de convencer o detento a libertar a mulher. Pedro escreveu uma carta para o Gate pedindo garantia de vida e isso foi assegurado pelos policias. O detento alega que sua morte foi encomendada por R$ 100 mil. Ele exigiu também ser transferido para alguma penitenciária baiana. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou em nota que a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) já disponibilizou sua transferência para qualquer unidade prisional de Minas Gerais. Além de exigir que sua integridade física seja garantida, Pedro queria entrar em contato com seus familiares. Os policiais já tentaram localizar o pai e a irmã do preso, que moram em Prado, no sul da Bahia, e com o irmão, que vive em Vila Velha, no Espírito Santo. Uma psicóloga e o comandante do 50º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros, tenente-coronel Jorge Bonifácio, também participaram das negociações. Segundo a polícia, ele tem passagens por homicídios, roubo e foi preso por ter cometido um estupro em Almenara, quando chegou a manter a vítima em cárcere por três dias. O detento cumpre pena há 4 anos e está no presídio de Montes Claros desde novembro do ano passado. O local tem capacidade para 592 presos mas atualmente abriga 900.

O Tempo - Após mais de 24 horas, mãe de detento que estava sendo mantida refém em presídio é libertada em Montes Claros Felipe Rezende Após mais de 24 horas, a mãe de um preso que estava sendo mantida refém por um detento do Presídio de Montes Claros, no Norte de Minas, foi liberada por volta das 12h30 desta segunda-feira (13). No fim da manhã, uma das exigências do detento, de 30 anos, foi atendida. Ele falou com uma irmã que mora na Bahia. A mulher, 39, foi atendida por uma equipe médica dentro da cadeia e encaminhada para um hospital da cidade. Ela não estava ferida. O preso também foi levado para a unidade médica e, em seguida, irá para a Delegacia de Polícia. Segundo o capitão Giovani, que participou das negociações, ele não será transferido para a Bahia, que era outra exigência do detento. Segundo a Polícia Militar, a refém foi surpreendida pelo preso depois que ele discutiu com os agentes penitenciários e fugiu da cela na hora do almoço, por volta das 12h desse domingo (12). A mulher, que passava pelo corredor, foi imobilizada pelo homem.O detento estava em uma cela isolada, após ter tentado matar um companheiro nos últimos dias. O preso cumpre pena por prática de vários crimes, como um estupro ocorrido na cidade de Almenara. As negociações foram feitas por agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e do 50º Batalhão da Polícia Militar.

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Mensagem N°70409
De: Carlos Santana Data: Segunda 13/2/2012 12:41:38
Cidade: Montes Claros

(...) Com todo respeito, digo: o senhor prefeito está enganado, ou tem uma visão muito particular das coisas, ou as vê por um campo distorcido. Não são poucos, embora não possam ser contados, os que se opõem vigorosamente à venda de um patrimônio público que pertence a história de M. Claros. A propósito: de propósito os fundos da Praça de Esportes estão sendo tomados pelo mato, para sugerir que é uma área degredada, vadia, imprestável. (...) A Praça fez a glória de Montes Claros e foi, de uns tempos para cá, abandonada - isto sim - pelas administrações públicas - provavelmente para ser vendida, um absurdo, como se pretende agora. Uma administração (...) e competente manteria o local como antigamente era, como cartão postal de toda a cidade. Degradar um local, aviltá-lo, emporcalhá-lo, para vendê-lo em seguida é uma estratégia suficientemente conhecida. (...) Acreditamos que o respeitado Poder Judiciário do Brasil (escrevo em letras maiúsculas) irá se pronunciar por suas sucessivas instâncias para impedir que um bem geral, público, não seja vendido pela prefeitura, agindo como entidade pública de direito privado, de costas para a população, ou de costas para parte expressiva dela. (...) Estou informado de que muitos se mobilizam para, num ato de cidadania, impedir, por todos os meios pacíficos ao seu alcance, para que o estado não viole o patrimônio que é da nação, isto é, para que o poder público, exorbitando dos seus limites, venda o que é do povo, de gerações. (...) Imagine se isto seria consentido em outros locais, como, por exemplo, se se cogitaria de autorizar a venda do Parque Municipal de Belo Horizonte, da venda de um centímetro do Central Park em Nova Iorque ou do Hyde Park em Londres. Ou de um torrão do Coliseu em Roma. (...) Senhor prefeito, entenda, não falamos como oposição (e somos livres para escolher). Falamos como cidadãos, nos termos das leis do nosso País e dos padrões de civilidade de qualquer lugar do mundo civilizado. Invocamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que nos assegura o direito a ter opinião, de concordar e discordar. E de lutar pelo bem comum.

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Mensagem N°70408
De: Alberto Sena Data: Segunda 13/2/2012 10:39:24
Cidade: Montes Claros/MG

Poetas e ambientalistas uni-vos

Alberto Sena

“O Morro Dois Irmãos (complexo da Serra do Melo ou Ibituruna) poderá ser parcialmente destruído”. A denúncia abre a mensagem Nº 70388, de 11 de fevereiro de 2012, publicada no montesclaros.com, assinada por Simone. Ela faz a denúncia baseada no fato de já ter dado entrada na Supram de Montes Claros, o processo Nº 00380884/2012, com pedido de licença de lavra do último vizinho ao Morro Dois Irmãos.
O Morro Dois Irmãos, o símbolo de Montes Claros, lembra as pirâmides do Egito, uma ao lado da outra. Pensando bem, e se forem mesmo pirâmides como se pode observar por meio desta bela fotografia que estamos vendo agora, assinada por Vinícius Queiroga, imagem selecionada para o Google Earth?
Nesta perspectiva, se pode dizer também que o Morro Dois Irmãos se parece com os seios da terra do semi-árido. E se forem mesmo os seios da terra do semi-árido, além da necessidade de preservá-los a qualquer custo seria também o caso de mudar-lhes o nome? Ao invés de “Dois Irmãos” passaria a ser chamado “Morro Duas Irmãs”, porque se parecem com dois seios. Certo?
Errado. Estamos ocupados com a defesa de um morro, que, em verdade são dois, ambos investidos da força de um símbolo para uma cidade da grandeza de Montes Claros. Mexer num só fio telúrico do Morro Dois Irmãos devia ser a mesma coisa que mexer com os brios dos montes-clarenses de modo geral.
Deveria ser a mesma coisa que rasgar e queimar a bandeira de Montes Claros em praça pública. Ou senão apagar para sempre da memória dos montes-clarenses o hino da cidade, ou a canção “Amo-te muito”, de João Chaves.
Em símbolo não se mexe.
Nós já vimos muita coisa acontecer em Montes Claros, embora nem sejamos tão antigos assim. É que o progresso se acelerou de tal forma que nem se pode fazer uma comparação do que era com o que é hoje a cidade. Vimos o município alcançar as eras socioeconômicas do comércio de gado bovino ao carvão vegetal e ao algodão que o bicudo do algodoeiro comprometeu. Do comércio como cidade polo à cidade industrial e cultural da região. Todas as fases tiveram, e porque ainda persistem cada uma ao seu modo, têm ainda os seus lados positivos e negativos; uns mais negativos do que os outros e vice-versa.
Montes Claros e o Norte de Minas de modo geral entram noutro momento neste século XXI: a era mineraria. Trata-se de uma atividade devastadora, mais devastadora do que as outras atividades econômicas juntas, que, aos trancos e arrancos, fizeram o desenvolvimento de Montes Claros.
A mineração, além de devastadora é voraz sob todos os aspectos, porque ela chega com o poder dos dólares e se acerca de tudo. As áreas onde a mineração atua se assemelham a laranjas antes e depois de chupada até o bagaço.
Foi o que as Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), hoje Vale do Rio Doce, surgida durante a ditadura militar, fez ao quase destruir o principal cartão postal de Belo Horizonte, a Serra do Curral. Foi preciso denunciar que a mineradora tinha planos de minerar na serra ao ponto de rebaixá-la ao nível da Praça Rui Barbosa (Estação Ferroviária).
Um estudo da Fundação João Pinheiro feito, à época, alertava para o perigo, e então publicamos no jornal Estado de Minas uma reportagem editada por Roberto Drummond, que deu o seguinte título: “Sou gente-serra e eu hoje solto meu grito: estão me matando”. A partir desta denúncia e de outras que se seguiram, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu o poema “Triste Horizonte”, e a MBR buscou tecnologia (por bancadas) menos degradante para preservar a fachada da serra vista pelos belo-horizontinos, porque do lado de Nova Lima ficou enorme buraco de mais de 200m de profundidade, que se vai enchendo d’água para virar um grande lago.
A Serra do Curral é um símbolo para Belo Horizonte tanto quanto o Morro Dois Irmãos o é para Montes Claros. A mineração costuma utilizar da tática do rato que come o queijo a partir das beiradas. Se o último vizinho do Morro Dois Irmãos já tem pedido de exploração, e sabendo da condescendência das autoridades, que os montes-clarenses fiquem de prontidão.
Que ninguém ouse tocar nos seios maternos do semi-árido. Poetas de Montes Claros socorram o Morro Dois Irmãos, como Drummond fez ao defender o símbolo dos belo-horizontinos. A força, a leveza e a beleza da poesia são fulminantes.
Portanto, poetas e ambientalistas uni-vos.

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Mensagem N°70407
De: Geraldo Data: Segunda 13/2/2012 10:54:25
Cidade: Florestal(MG)

Quando o poder público quer, os problemas são resolvidos. Gostaria que publicassem a matéria sobre o excesso de barulho e venda de bebidas alcoolicas em postos de gasolina verificados na cidade de Pará de Minas: Ministério Público avisa aos proprietários de postos de combustíveis que com barulho eles não vão continuar no mercado Com barulho excessivo e passando por cima da lei, ninguém vai continuar no mercado. Esse é o recado do promotor Delano Azevedo para os proprietários de postos de combustíveis de Pará de Minas. Responsável pela Curadoria do Meio Ambiente o promotor de Justiça está monitorando os postos há mais de seis meses, para levantar o tamanho do problema. A Polícia Militar tem apresentado relatórios periódicos. E todos eles são bem claros ao expor as infrações. Existe uma lei municipal, sancionada em 2006, que proíbe a venda de bebida alcoólica a menos de 15 metros das bombas e proíbe também a sonorização abusiva. Antes mesmo de tomar conhecimento da lei o promotor já estava incomodado com o barulho e o risco que os abusos representam para os freqüentadores e os vizinhos dos postos. Agora, ele exige o cumprimento da lei e embora garanta que não deseja prejudicar os comerciantes, faz questão de dizer que do jeito que está, a situação não vai continuar. Na semana passada vários proprietários de postos de combustível estiveram na Câmara participando de uma reunião a porta fechada. Na saída, alguns confirmaram a intenção de procurar o Ministério Público.

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Mensagem N°70406
De: Morador Data: Segunda 13/2/2012 10:56:53
Cidade: Montes Claros

Amanhã, 14/02, faz um ano que a secretária Janinha de Freitas foi assassinada e a justiça ainda não foi feita. O assassino (Danilo) foi preso, porém até hoje ainda não foi julgado, podendo ser solto a qualquer hora.

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Mensagem N°70405
De: Rachel Data: Segunda 13/2/2012 11:46:46
Cidade: Montes Claros

Ilmo. Sr. Tadeu Leite, Prefeito de Montes Claros. Gostaria que permitisse o debate sobre o assunto. Em primeiro lugar, não porque dizer que são poucos contrários à venda de um pedaço do patrimônio público. Não nenhuma aferição sobre a proposta. mais democrático seria uma consulta pública, por meio de plebiscito. Não podemos comparar tal situação com a derrubada do mercado municipal e da antiga Igrejinha do Rosário. Os prefeitos daquela época não venderam o terreno. Pretendiam modernizar tais estruturas, dentro da filosofia de então, que hoje se mostra equivocada. Muito menos podemos comparar com a construção de um supermercado na área do Colégio Dioscesano. Trata-se de um empreendimento particular, tratado entre Cúria Metropolitana e um empresário. E mesmo assim, um ero não justifica o outro. Cabe aqui ressalat também que dificilmente alguém despendirá essa quantia de recurso numa venda que poderá ser cancelada na justiça. Temos que lembrar que correm três ações na justiça questionando tal venda. Quanto á propriedade de terreno, o registro da escritura liminarmente não garante o fato. A outra parte pode requerer o contraditório. Nesse caso, temos um exmpolo de um terreno transferido pela Prefeitura à uma estatal, que um terceiro questiona o tal registron justiça. De mais a mais, temos que respeitar o patrimônio público. Um exemplo recente de desrespeito é a pintura das pilastras e teto da rodoviária, que tem uma arquitetura singular e característica, com toda a estrutura em concreto aparente, sendo pintada de azul e branco, numa total descaracterização da obra. É por essas e outras que pedimos aos gestores que dê mais ouvido à sociedade.

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Mensagem N°70403
De: Luiz Tadeu Leite Data: Segunda 13/2/2012 09:16:52
Cidade: Montes Claros/MG

ESCLARECIMENTO PÚBLICO - Em face de comentários mal-intencionados e inverídicos lançados recentemente sobre a alienação de uma parte da Praça de Esportes para construir o estádio e o teatro municipais, venho a público, a bem da verdade, esclarecer o seguinte:
1. À alienação marcada para a última segunda-feira, dia 6/2, não acudiram licitantes. Só percebemos que tal aconteceria na sexta-feira anterior, data última do depósito da caução. Antes, seria impossível prever, pois três editais haviam sido adquiridos. Ademais, não temos qualquer negociação paralela ou subterfúgia para "combinar" participações em licitações de qualquer natureza.
2. Sabedores, na data, da ausência de licitantes, decidimos buscar novas avaliações para o imóvel, tendo em vista algumas condicionantes que parece não terem sido levadas em conta nas anteriores, como a reserva de 2.000 m2 para o terminal urbano de ônibus e o aumento de mais 50% na quantidade de vagas de garagens.
3. Decidimos colocar novamente à alienação o imóvel, com o valor inicial que vier a ser sugerido por avaliadores do CRECI e ampliar para 8 meses o prazo de pagamento ao município, o que, em tese, aumentará o leque de interessados e nosso objetivo é permitir, ao máximo, a participação de licitantes, vencendo o certame quem oferecer o maior preço.
4. Nenhuma dúvida existe sobre a quem pertence o terreno: é propriedade do município de Montes Claros, já devidamente certificado pelo Cartório de Registro de Imóveis da cidade.
5. Não existe qualquer decisão judicial que impeça, liminarmente ou não, a alienação em foco. Não se constata, igualmente, qualquer "posicionamento contrário da sociedade" se esta for entendida como toda uma comunidade e não algum setor específico. A reação contrária vem de algumas pessoas que nem moram em Montes Claros e outras daqui que padecem do excesso de saudosismo (embora nem mesmo frequentem a Praça de Esportes), além de algumas outras motivadas por razões puramente políticas, torcendo feericamente para que as obras, que resultarão da venda do imóvel, não sejam realizadas. A comunidade apoia majoritariamente a alienação, tendo em vista a perda - pequena - se comparada ao ganho - grande - que é a concretização de dois antigos sonhos de Montes Claros, acalentados pelos esportistas e pelos amantes da cultura.
6. Se, em segunda tentativa, não acudirem licitantes, poderá o município chamar interessados e negociar diretamente com eles, nas mesmas condições do edital, mas isto só será decidido posteriormente. Por ora, trabalhamos pela viabilização da venda, garantindo que, em qualquer hipótese, a velha e tradicional Praça de Esportes continuará a existir ainda melhor, prestando os bons serviços à prática esportiva da nossa cidade.
7. Lamentamos o atraso provocado pelo não comparecimento de licitantes e queremos tranquilizar à população de Montes Claros que o processo de alienação de uma parte (dos fundos) da Praça está se processando rigorosamente dentro da legislação atinente à espécie. E, tendo êxito, toda a verba será depositada em conta especial e sua aplicação fiscalizada por uma comissão que será oportunamente criada.
De qualquer forma, embora com involuntário atraso da nossa parte, persiste a intenção de construir duas das mais importantes obras que a cidade anseia: o Mocão, que levará o nome do seu idealizador, Toninho Rebello e o teatro municipal, cujos projetos estão prontos, iniciando-se o processo de licitação para o início das obras.
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°70402
De: Maria Alice Data: Domingo 12/2/2012 23:25:46
Cidade: Montes Claros

A polícia ambiental consegue finalmente devolver-nos o sossego aqui nas região das Paineiras. Compartilho com os irmãos montesclarenses desassossegados pelo barulho uma experiência positiva. Sigam firmes, PMs!

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Mensagem N°70401
De: Mauro Data: Domingo 12/2/2012 22:57:06
Cidade: Montes Claros

O presídio regional de M. Claros está superlotado, com mais de 900 presos, muito mais do que sua capacidade para receber no máximo 600 presos. A rigor, sua construção a toque de caixa e em área residencial apenas agravou as condições de insegurança pública da população. Há informações de que o preso que agora mantém a mãe de outro preso refém, ameaçando contaminá-la com o vírus da Aids, já que é soropositivo, veio condenado de Itaobim para a Penitenciária de Francisco Sá e, de lá, para o presídio de M. Claros. O cadeião daqui então lhe concedeu semi-liberdade e ele cometeu um assalto perto da rodoviária, passando à condição de processado local. Estaria jurado de morte pelos outros presos. Hoje, feriu-se a propósito, passou o sangue contaminado de Aids pelo corpo, fez refém uma mulher idosa que foi visitar o filho também preso e ameaça matá-la, se não conseguir ser transferido para a cadeia de Prado, na Bahia. São apenas os primeiros dados, sujeitos a confirmação. O preso tomou a mulher refém por volta do meio-dia e num primeiro momento exigiu a presença da imprensa. Depois, confuso, dispensou-a, e passou a exigir a presença de um promotor público que providencie sua remoção para a Bahia, situação que perdurava até há pouco. Para agravar sua situação de revolta e medo de ser morto no presídio de Montes Claros, consta que tem um filho também vítima da Aids. A história ilustra as muitas advertências - não seguidas - de que M. Claros não aceitasse construir aqui um presídio com características de cadeião de trânsito, para receber condenados de outras cidades. A administração pública da época, que poderia ter evitado o agravamento da situação local, não deu ouvidos e as evidências são de que toda a população agora opaga pela grave omissão. (...) A partir daí, Montes Claros passou a trazer perigosos bandidos de outras regiões para cá, por grave omissão de suas autoridades.

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Mensagem N°70400
De: Jarbas Data: Domingo 12/2/2012 22:34:15
Cidade: Moc

Carros usinas de som voltam a dar espetáculo no centro de M. Claros. Desfilam pelo notório triângulo da impunidade.

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