Mural

A cidade ficou vazia, no feriadão, como se esperava. Em compensação, na véspera, o comércio de roupas vendeu como nunca - comemoraram os comerciantes. O próximo feriadão será na sexta-feira 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida.

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Com a duplicação da avenida Magalhães Pinto (ufa, até que enfim....), da porta do Parque de Exposições até o Max-Min Clube, esta via passará a ser o cartão de visita da cidade. A prefeitura poderia tratar de urbanizar o talude e a área fronteiriça da lagoa erradamente batizada de Interlagos, mas que a população local chama de Pampulha. Viraria uma praça de referência por onde passa todo o Norte de Minas, o dia inteiro. Fica a sugestão.

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Esse boom da internet "para todos" com o advento das chamadas LanHouses, realmente abre oportunidades para os disprovidos de computador e internet em casa. Porém, é preciso lembrar do risco dessa atividade da forma como vem sendo praticada. Não há controle no acesso de crianças e adolescentes e o que mais é acessado, além dos jogos, a maior parte de violência, são os sites de pornografia e outros, cujo conteudo não acrescenta nada na educação e na cidadania de nossos jovens. Como já foi feito em outras cidades, é preciso que a Camara Municipal regulamente com urgência esse setor que tem crescido como uma praga, até mesmo nos bairros mais carentes, onde a criança tem mal o que comer. Sugiro uma atenção especial dos pais, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e da Promotoria Pública.

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Soube de uma fonte crível. O helicóptero da PM que voltou a voar em Montes Claros não é o original. O original, o que andou caçando ladrão na cidade de São Romão e Urucuia, apresentou defeito e foi levado para BH.Ficou demoradamente aguardando peças. Depois, voltou a M. Claros e apresentou defeito.Este que aí está é um segundo, que substitui o primeiro. (Esperamos que fique, e não apenas em ano eleitoral. A insegurança da população justifica a sua permanência. O índice criminal na cidade assusta a própria polícia que, por razões óbvias, não diz isto em público. Que o helicóptero agora ajude a sanear esta situação, que já demora.)

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Mensagem N° 27672
De: Margareth Ribas Data: 5/9/2007 16:47:01
Cidade: São Francisco
Minha querida conterrânea Margareth deve estar preparada para saber que a Justiça não se deixa levar por notícias de jornais, pois julga de acordo com a prova dos autos. Nesse país nós ainda precisamos confiar na Justiça, já que estamos descrentes dos demais Poderes. Juiz não é parte, não age por sentimentos, mas fundamenta suas decisões em razões objetivas. Qualquer decisão do juiz pode ser objeto de recurso ao Tribunal, a quem caberá a decisão final. Não podemos concordar com a impunidade, mas não se pode condenar condenar com sentimentalismo.

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A mensagem do Marlon de BH comprova o acesso da população a internet atravez das lan houses, porém a depois do boom , a maioria que funciona no centro de Moc estão fechando as portas devido aos custos elevado do aluguel e dos impostos! Podem observar!

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O barulhão voltou com tudo à noite de Montes Claros. Agora mesmo, um som de origem não revelada (será uma banda de rock, pra lá de sofrível?) sacode a parte oeste da cidade e é ouvido, a grande altura, no bairros S. Luiz e Ibituruna, Melo e proximidades. Cadê a lei, cadê as autoridades ? O barulhão vai atravessar a madrugada ? Cadê os aparelhos de medir som? (...)

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Nome: Vanessa Carvalho
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: curitiba /pr
Mensagem: Oiiiiiiiiiiiiiiii galera de MOC que saudades de vcs!!!!!!!!

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Que maravilha poder ouvir pelo montesclaros.com as maravilhosas musicas de montes claros ,nossa terra amada.O sentimento de nostalgia aflora me sempre que entro neste mural para me deliciar com tamanha beleza.Parabens, vocês são demais.Aproveito para pedi-los: não deixem morrer tanta riqueza que possuimos neste nosso sertão querido.

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Nossa Festa de Agosto

Ruth Tupinambá Graça

Toda a cidade se movimentou e a Praça Portugal foi magnificamente preparada para receber o Cortejo Principesco das Festas de Agosto, com os Reinados de Nossa Senhora, São Benedito e o Divino Espírito Santo.
A Prefeitura e a Secretaria de Cultura prepararam com entusiasmo a decoração da cidade, principalmente a Praça Dr. Chaves e a Praça Portugal.
Foi um espetáculo maravilhoso. Os Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas, pequeninos, desfilaram compenetrados representando figuras tão importantes.
O cortejo muito luxuoso, as mães se desdobram no aprimoramento das fantasias sedosas e brilhantes para este pomposo desfile ao som da música, tambores e pandeiros dos catopês, marujos e caboclinhos.
Vendo este tão brilhante desfile, com tanto luxo, eu me lembro das Festas de Agosto, quando nossa cidade apenas engatinhava, tão pequena, simples e acanhada... entretanto estas Festas eram magníficas, embora com menos luxo e satisfação.
Não só porque o povo era extremamente católico, como também a cidade não tinha outras distrações, estas Festas eram um grande acontecimento.
Os três dias eram considerados “dias santos” e toda a cidade parava. As Escolas e o Comércio fechavam para homenagear os Santos Padroeiros e acompanhar os festejos.
Os festeiros eram escolhidos por sorteios e muitas vezes os contemplados eram famílias pobres (mas não recusavam) e para fazer a festa toda a comunidade colaborava com dinheiro e mantimentos e a festa se realizava com o mesmo brilho e entusiasmo.
Um mês antes, a noite já se ouvia o som dos tambores dos catopês nos ensaios e visitas aos festeiros, onde eram recebidos com café e bebidas. Nestas alturas as famílias já providenciavam roupas e sapatos novos e diferentes para os três dias de festa. O comércio (parado o ano todo) se agitava e os comerciantes mostravam-se felizes, enquanto as prateleiras se esvaziavam e desde as fitas até as sedas e crepes (encomendadas para as festas) eram milagrosamente compradas pelas mães que se esmeravam nas “toiletes”. Na casa dos festeiros o movimento não era menor: frangos, perus, leitões já bem tratados, permaneciam nos grandes quintais engordando e esperando a morte. Os banquetes das Rainhas (como diziam) eram nos quintais e à sombra das enormes e centenárias mangueiras, improvisavam mesas com largas tábuas sobre cavaletes de madeira. O almoço era para toda a população. Os fazendeiros da região com suas famílias deslocavam-se para a nossa cidade afim de acompanhar os festejos. Os catopês, marujos e caboclinhos eram muito valorizados, tinham mesa de destaque ao lado das Rainhas. As mesas cobertas com toalhas bem coloridas, abarrotadas com os melhores quitutes mineiros: tutú com lingüiça, arroz com carne de sol (de dois pelos) costelinhas de porco, baciadas de farofas (de miúdos frango e leitão assados, perus com os papos estourando de recheios, muito molho com pimentinhas de cheiro, etc. E quanta fartura! Todos comiam à vontade enquanto as cozinheiras iam reformando os pratos. Era comida para ninguém botar defeito. A cerveja, o vinho “cinzano”, e a “pinga” eram o delírio dos catopês que, (tirando a barriga da miséria) se esbaldavam e abusavam, muitos até se embriagavam e de voz arrastada mal conseguiam cantar e sustentar os tambores.
Durante estes três dias de festa, muita coisa acontecia em casa da Rainha: muitos namoros iniciados ali, prolongavam-se, às vezes, davam em casamento. (Haja visto o casamento do Dr. Cyro dos Anjos com a “Menina do Sobrado” (Lilita) começou na casa da Rainha quando José Correia Machado foi o Rei de São Benedito de Dona Bela a festeira.) Rapazes engastorados de terno e gravata, acompanhavam tudo, de olho na namoradinha que, toda dengosa, lambiscava uma coxa de frango e estalando nos dentes as peles torradinhas e deliciosas.
A sobremesa, todos já sabiam do sistema. Havia um “quartão” com latas e pote cheios de doces de leite, de casca de laranja, de limão , de figo, de mamão e coco. Era só chegar na porta e receber o prato com todas as variedades. Todos ali se aglomeravam e as mãos ansiosas procuravam agarrá-los. Tumultuava um pouco, mas com paciência, todos recebiam seu quinhão.
Durante toda tarde a casa da Rainha era movimentada. Gente entrando e saindo, ninguém perdia aquele “almoção”.
Mais tarde era a vez da “Cavalhada” na Praça da Matriz. Um maravilhoso espetáculo que hoje já desapareceu do programa das Festas de Agosto. É uma pena pois só quem a conheceu pode falar da importância e beleza daquele acontecimento.
Mas a cidade foi crescendo e a Festa de Agosto foi desaparecendo, aos poucos, e durante muitos anos ela passou despercebida quase esquecida, entre as décadas de 40 e 50 mais ou menos. Só uma minoria, (gente mais simples) acompanhava aquele Reinado sem expressão. Os catopês, coitados fazia pena vê-los dançando, mal vestidos, alguns até descalços, com roupas rôtas, capacetes descorados, fitas rasgadas, acompanhando um Reinado tão decadente. A Festa de Agosto agonizava e o nosso Folclore também.
Eu presenciei de perto este desmoronamento. Graças ao Dr. Hermes de Paula, grande batalhador pelo nosso Folclore, incansável historiador, com o apoio da Prefeitura e o Conservatório (que muito o ajudaram) lutou cheio de entusiasmo, dedicando todo o seu tempo, incentivando a população, arcando com as despesas de roupas, instrumentos e indumentárias para os catopês e reorganizando os Ternos de Nossa Senhora, São Benedito e o Divino Espírito Santo, conseguindo ressuscitar a Festa de Agosto e também levantar o nosso Folclore que é hoje universalmente conhecido e admirado. Naquele ano a Festa foi linda. D. Hermes foi o festeiro e sua filha Valéria, Rainha de São Benedito. A Festa foi em sua residência, onde ele recebeu todos, com muita alegria. À partir daí, a comunidade se entusiasmou e as Festas de Agosto continuaram normalmente, com as mesmas tradições. Mas hoje, com tristeza, eu noto que já não se faz a Festa como antigamente. Falta entusiasmo da comunidade. A Prefeitura e Secretaria da Cultura se desdobram, se esforçam mas há pouca adesão. Apenas um grupo de parentes e amigos dos festeiros participam dos festejos e do almoço das Rainhas. O movimento tornou-se mais comercial, quando barracas de comidas, bebidas e milhares de artigos são vendidos, abarrotando a Av. Cel. Prates, no afã de conseguir lucros tirando quase que totalmente as características desta Festa. A comunidade precisa se entusiasmar e prestigiar mais a nossa História, nosso Folclore, lutar para que esta Festa seja tradicional e não comercial.
Tenho receio que ela perca suas características e seja novamente sufocada como no passado.
Não temos mais o Dr. Hermes de Paula para lutar e gritar (como sempre o fez) por nossa cidade, Sua História, Sua Gente.

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Queridos montesclarenses, vos amo mas tive que vir embora porqu ja nos anos 70, Era essa a visao de moc que eu tinha tudo era um escandalo, mas que isso ? todos tem direito a respirar , voce chegou aqui sem pagar porque alguem tem que pagar pra viver e ser maltratado, cada um com adsua turma ou grupo , e epoca de paz de energia pra quem amamos por moc .. vai mais de ferias e deixem os outros viverem , assim ou assado o que conta é paz e respeito ,, o resto é propaganda de eleiçao e esteja atento a quem dar o seu voto 18 anos e idade de adulto ,, e ja se faz filho com essa idade , um bom dia e continuo te amando moc do meu coraçao .. com saudade de ELIJANE

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Esperava mais respeito do chamado terceiro sexo com os demais sexos e crianças. Eles deveriam ter o cuidado de não expor tanto. Crianças não entendem opções sexuais. Não acho que elas devam considerar a união entre mesmo sexo como algo normal.

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Segundo o site Terra, os adolescentes quie aparecem em cenas de sexo num vídeo caseiro disponibilizado na internet não são de Montes Claros e sim do Rio de Janeiro. Matéria sobre o caso neste link. http://jbonline.terra.com.br/extra/2007/08/23/e23083523.html

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Memórias da Minha Infância Parte VII

VOVÔ PACÍFICO

Vovô mergulhou minha infância na natureza. Mostrou-me a semente, o plantio, o cultivo e o fruto. O doce e o amargo. O bicho e a goiaba. Vovô me fez terra, minhoca, ovo e galinha. Ele me fez abelha, pólen e mel. Ensinou-me agasalhar enxames, formar colméias, colher o mel e a cera, conhecer o zangão e a rainha. Mostrou-me a vida operária. Fez-me sentir o orvalho e a luzes matinais. Perceber o frio na entrada do sol. Ensinou-me fazer fogo e apagar fogueiras. Achar água limpa, o remanso, o sossego, as sombras e os frescores. Apontou-me o beija-flor sedutor e a flor seduzida. Despertou-me para o vôo gaguejado das borboletas, para os dribles das andorinhas, para os trinados dos chapinhas, para o pedreiro João de Barro, para a reza dos sabiás. Mostrou-me como ensinar o assobiático hino ao sofrê, cuidar do guatis e dos mãos-lisas, descascar cana e colher amoras, roer pequi e encontrar sua castanha, juntar tanajuras e colocá-las para brigar, focar no piscar do tiché das éguas quando estas urinam, tratar dos arreios e o arriar, trotar cavalos e bicicletas, construir bilboquês e manivelas, criar e soltar pipas, deduar bilóias e olhos de boi na terra molhada, diferenciar cobras domésticas das peçonhentas, retirar o veneno e brincar com a serpente em bolsos e chapéus, gostar de lanternas, facas e canivetes, construir aratacas, armadilhas, ceveiros, visgos, bodoques, arapucas e estilingues.
Lembro-me do dia em que vi pela primeira vez um passarim canário ser pego numa armadilha. Cedo vi Vovô colher o bambu e o arame. Com o alicate, mediu, moldou e edificou o alçapão. Percebi ali o desejo, o afinco, a concepção, o planejamento, o foco, a construção, a espera e o desfecho. A materialização do sonhado. Vi Vovô preparar o laço, a armadilha e a canjica. Transformar o canário em vítima da própria fome.
Isto tudo aconteceu no decorrer de um dia. Assisti e ajudei com os olhos toda aquela operação. Menino de quatro a cinco anos, calado, atento - aprendiz. Quando vi e ouvi o plá do desarme do alçapão, não acreditei, explodi, gritei, gritei, corri, corri por todos os lados e ao redor do amarelim armadilhado. Estava em descontrole, excitado, desparafusado. Vovô me pegou, me levantou e me sacudiu por um par de vezes, dizendo: Menino! Menino!!! Calei-me estatelado. Cai na real. Ali, Vovô ensinou-me que eu poderia interferir na vida, no mundo. Percebi, garoto, que não deveria ser apenas platéia, mas coadjuvante e protagonista da vida.
Meu Avô tinha todo o tempo do mundo com a gente. Vivíamos em torno dele.
Educou-me em pessoas. Mostrou-me quem é vagabundo, ativo, ladino, preguiçoso e trabalhador.
- Este aí, Ave Maria, você pode desistir, olha o jeito de caminhar, parece que está escorando;
- Presta não, sinta a mão lisa. Este tem ojeriza de serviço pesado;
- Quem muito mostra os dentes quer morder;
- Todo criador de canário de briga é boa gente. Pode confiar;
- Cabo de enxada para aquele ali, só serve para dar de mamar;
- Olha no meu olho, seu merda, tá escondendo o quê?;
_ Não arrodeia não, vá direto ao assunto!;
Além de instruir-me em conhecer gente, ensinou-me a viver, perceber e apreciar o longo do dia: o espreguiçar, o acordar, o vermelhar do horizonte, o desamarelar do sol, os cantos dos bichinhos, o pru-ru-ru-ru ti-ti-ti às galinhas, o colher dos ovos, o choco e o chocar, a tratar das gaiolas dos passarinhos, o apartar dos camaradas na distribuição dos serviços, o leite e a espuma no curral, o cheiro de estrume e das tortas, o pear e o despear do rabo e do bezerro na vaca, a cura das bicheiras, a mansidão em devolver em aboio o gado para o pasto, a prosa com os peões escorados nas enxadas, o percorrer a cavalo os cantos e as cercas, a conversa séria dos porquês de tudo, e também dos “é porque é”, o lavar as mãos para a refeição quentinha e sustançosa, o melado com farinha e mandioca, o repouso depois do almoço, o despertar do cafezinho, a vistoria vespertina nos serviços, a colheita das frutas para dar e acarinhar as pessoas, o bater do feijão e o debulhar do milho, os ensinamentos e as brincadeiras com os cachorros, a espera terna da vinda de Vovó do Dnocs, a prosa dos dois, sem compromissos e cobranças, o poente entardecer, o recolher e o empoleirar dos bichos, a temperança dos jogos de paciência, na espera de Titavo e Dindinha chegarem para o buraco, a moleza e o cansaço tomando conta do corpo, o sono de mansinho amolecendo a gente, e o “tá na hora de ir pra cama.” Boa noite, cambada!”

Bença Vô,

Bença Vó...

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Ontem vi fiscais da prefeitura colocarem varios carrinhos de vendedores de redes em cima da caminhonete, por que não colocaram tambem as carrocinhas de cds pirata que infernizam o centro da cidade obstruindo as calçadas, andando na contra mão, poluindo o meio ambiente com o som alto? As redes são feitas artesanalmente na Paraiba e Pernambuco, há de fato um trabalho humano, não são pirateadas, não são falsas.

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Em relação à mensagem 27672, de Margareth Ribas,agradeço a citação do nosso trabalho investigativo e, para facilitar a produção de nova reportagem, solicitopor favor - e se possível -, informar quem posso ouvir para falar sobre a nova decisão. Tem algum contato? Meu e-mail: [email protected]

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À Querida, codinome FAFÁ, e todos os outros interessados.
Amigos cidadãos Montesclarenses comuns assim como eu: os Out Doors, e não cartazes, que estão espalhados pela cidade de Montes Claros com imagens de homens e mulheres - gays ou não são cidadãos assim como nós - são "parte" de uma campanha de divulagação da 4° Parada do Orgulho GLBTS de Montes CLaros realizada pelo MGG - Movimento Gay das Geraes e tem o objetivo de buscar a igualdade de direitos que garante a constituição deste país, de forma simples, festiva e harmoniosa. Quanto ao financiamento do evento, é uma pena que o MGG tenha perdido os prazos do edital de incentivo do Governo Federal (de mais de um milhão de reais), que, para os menos conhecedores, possui uma Secretaria de Promoção da Igualdade e da Diversidade e que incentiva todo e qualquer evento que tenha o objetivo de promover a igualdade social entre todos os cidadãos deste país, seja ele gay, lésbica, transexual, negro, mulher, índio, etc...
A Parada do Orgulho GLBTS, que para mim deveria se chamar PARADA DA DIVERSIDADE, de Montes CLaros tem sim o apoio, mais que merecido, dos governos Municipal, Estadual e Federal, e é dinheiro que sai do bolso de cada um de nós cidadãos, gays ou não, e que ao invés de ir para os bolsos de senadores e deputados corruptos, estão sendo aplicados em nome de uma sociedade mais justa e igualitária. Não me dou conta de saber a vida das pessoas que ilustram os aut-doors, visto que são apenas imagens para uma peça de divulgação. O que tais pessoas fazem da vida delas pouco importa, creio que importa sim o serviço a que se prestaram em expor sua imagem, como um trabalho qualquer de modelo, para divulgar um evento digno e legítimo.
Que todos possam confraternizar nesse dia, pais, mães, familias de gays, lesbicas e transexuais, familias de heteros sexuais e pessoas inteligentes que buscam uma sociedade de paz. Para que um dia não tenhamos adultos com opiniões tão rídiculas, porém respeitadas, como algumas que lemos aqui neste mural, levemos tb nossas crianças, para que vejam que o mundo não é feito de crianças e jovens e adultos, brancos, altos, loiros e de olhos azuis e heterosexuais; e que no mundo existem tb gays, lésbicas, negros, altistas, portadores de necessidades espaciais visuais, mentais, auditivas e que existem todas essas pessoas, pobres, ricas, evangélicas, umbandistas, católicas e etc...Mais uma vez é preciso lembrar que o mundo precisa de PAZ, divergencias para o crescimento e não para o atraso da sociedade. Pais que não querem que seus filhos saibam o que acontece numa parada gay tranque-o em seus quarto, mas cuidado com a INternet, do contrário veremos casos como do garoto que filmou a transa com a garota do colégio e espalhou via e-mail para toda a cidade. Educação á a base de tudo e até emsmo uma parada gay educa, educa para o respeito ao outro e para respeitar o outro é preciso ter respeito a si mesmo. Manifestar é um direito garantido pela democracia e se a parada foi comparada a um ato de defecar na rua, é uma pena, pois políticos defecam em nossas ruas, casas e no país inteiro todo dia e naum vejo uma mobilização para que isso acabe. Depois da Parada gay vamos para as ruas manifestar contra o Renan Calheiros? Todos topam levar seus filhos? Ou será uma `cagada` na rua também?
PARA REFLEXÃO!!!!

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Ontém ví o "suposto vídeo" de dois adolescentes de Montes Claros,que está circulando na internet, tirando o fato da garota ser uma adolescente(14 anos) o que é uma pouca idade para o que faz, ela nada mais faz o que qualquer um faz sempre. Agora ele o garoto, mostra atitudes de falta de carater, ele chega acenar para a cãmera enquanto ela está de costas. Queria dizer que com a tecnologia avançada, onde qualquer um tem na mão um celular que filma, nenhum de nós estamos livres de a qualquer momento nos deparar com vídeo desses circulando, só nos resta selecionar melhor as pessoas com quem convivemos, com quem saímos, por que carater infelismente, são poucos que tem.

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Onde será o desfile de 7 de setembro?

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PADRE HENRIQUE E SUA BATINA SURRADA –

Padre Henrique é um anjo de pessoa, com a sua freqüente “batina surrada”, que não aceitava irredutivelmente substituí-la por uma zerada. Durante anos, aos domingos, utilizando um veículo de minha irmã, tinha o compromisso de acompanhá-lo em seus deslocamentos e auxiliá-lo nas missas dominicais - como fazia com o meu grande amigo e intelectual Padre Rocha -, que, em função da orientação e cultura materna, tem afinidade com a minha formação superior. Naquela época, padre era sinônimo de altruísmo e dedicação ao próximo. Desejo ao Santo Padre, sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo, o seu pronto restabelecimento.

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Quero fazer comentários sobre alguns textos que li no mural e também deixar alguns esclarecimentos:
- Cyntia Lobley: Atentado ao pudor é a violência que vive a cidade onde você mora. Um evento que brinda a alegria e a paz, deveria servir de exemplo para todos, em busca de uma vida plena e harmoniosa.
- Augusto Vieira: No seu texto, gostaria de esclarecer que não existe ex-viado como você sugeriu. Aliás, para seu conhecimento, existem bissexuais e eles podem trilhar o caminho que mais lhe forneça elementos de bem-estar. Ainda sobre seu texto, gostaria de acrescentar que "ser macho", está muito além de ir para a cama com uma pessoa do sexo oposto. Aliás, assumir-se como se é, tem muito mais consistência e atitude, coisa que falta a muitos humanos do sexo masculino.

Esclarecimentos:
As chamadas "Paradas" têm o objetivo de levar a público as reivindicações de uma parcela da sociedade que é discriminada unicamente por sua condição sexual e não possui direitos iguais, como a parceria civil (casamento).
A propósito, antes que pensem erroneamente sobre o assunto "casamento", venho esclarecer também que a "união civil" é para reconhecer direitos e assegurar a integridade de um dos parceiros em casos como o de falecimento, já que muitas vezes, familiares medíocres --que sempre criticam e rejeitam o indivíduo-- resolvem aparecer como urubus para tomar do parceiro o que eles construiram juntos. Ninguém quer entrar de mãos dadas na igreja. No cartório sim.

Saúde e paz a todos os conterrâneos.

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Montes Claros inteira rezando pelos queridos padre Henrique e Murta que estão infermos e precisam de nossas orações para que possam retornarem a saúde e continuarem suas missões de pastores do povo de Deus.

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E a menina, que amava os catopês, caboclinhos e marujos, retornou a seus pagos.


“Minas / Igrejas e sinos de sons puros e cristalinos / cidades velhas, velhinhas / como boas avózinhas / contando lindas histórias”. Os sons puros e cristalinos dessa estrofe do poeta Abílio Barreto, fizeram a menina lembrar do repique alegre e animado do sino da Igrejinha do Rosário.
É Agosto, o vento quente do mês trouxe até seu coração o aviso que as “Festas de Agosto” iam começar. Ela arrumou a mala e se mandou para a cidade que estava também comemorando o Sesquicentenário e o Encontro do Montes-Clarense ausente. Como estava ainda vivendo dias cinzentos pela perda de pessoa querida, nada melhor que alegrar seus dias molhando suas raízes nas águas do Rio Pacui de sua infância, pois o Rio Vieira já não mais existe.
O mesmo Agosto, em Montes Claros, é diferente. As cores, os cheiros anunciando o cio da terra, céu azul intenso – o mar de Minas – contrastando com o amarelo-laranja do sol, mais a alegria das Festas Tradicionais que nunca morrerão.
A menina volta para receber as bênçãos e a proteção de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e o Divino Espírito Santo e energizar-se com os ares sertanejos que a cidade cultiva e se orgulha.
Com sonhos e fantasias na cabeça, encontra uma realidade diferente de onde viveu uma infância e juventude inesquecíveis. Uma cidade dinâmica, universidades criando condições para todos estudarem, “Conservatório Lorenzo Fernandez” apresentando um recital de músicas clássicas pela soprano Clarice Maciel, a mezzo-soprano Regina Coelho acompanhadas ao piano por Talita Peres. Concerto digno de qualquer platéia exigente. “No auditório Marina Lorenzo Fernandez” a menina reencontrou sua professora de música e canto orfeônico, Dona Arlete Macedo, plena de lucidez, linda no alto de seus mais de noventa anos. Seus corações conversaram e lembraram de tantas coisas boas. A menina percebeu que a cidade ainda tem quintais com dezenas de árvores frutíferas: jabuticabeiras, pés de manga, romã, abacate, carambola e goiaba. Chupou jabuticaba no pé, em casa de amiga querida. Visitou “o atelier de arte Renoir”, onde Márcia Prates retrata a alma da cidade em quadros, cartões e esculturas encantadoras.
Acompanhou os catopés, marujos e caboclinhos pelas ruas da cidade, batizou fitas, cantou “Deus vos salve Casa Santa”. Viu Joaquim Poló fazer acrobacias com a bandeira dos caboclinhos, tocar a rabeca e ensinar a dois meninos-caboclinhos a cantar. Assistiu a cena emocionante dos catopês e marujos reverenciarem um catopê dos velhos tempos, hoje em uma cadeira de rodas, mas a vida brilhando em seus olhos lavados de lágrimas e participando com a alma daquele espetáculo de fé. Mestre Zanza, mesmo doente, participou muito entusiasmado da Festa de Agosto. O neto do chefe da marujada – Mestre Nenzinho, falecido há pouco tempo – uma criança de nove anos, estava de mãos dadas com o pai, e trazia o retrato do avô colado em sua roupa, dava a certeza de que as futuras gerações não deixarão as Festas de Agosto acabarem. O Padre-Catopê João Batista fez uma reflexão sobre a globalização e seus aspectos perversos na nossa cultura, sua influência na família, desvirtuando valores, e mostrou como é importante o povo preservar suas tradições.
A menina foi para ficar poucos dias, mas estava tão feliz e foi ficando... O número 365 da Rua Tupis no Bairro do Melo é hoje como se fosse a casa de sua mãe. Apenas trocou de endereço. Amizade solidificada no correr dos anos, irmanadas por vivências comuns.
O dia precisava ter mais de 24 horas para atender a tantas provas de carinho e amizade. Almoços, lanches, cafés noite a dentro, reencontros inesquecíveis e novas amizades.
A menina assistiu a posse do escritor e jornalista Edgar Antunes Pereira na Academia Montesclarense de Letras, numa cerimônia elegante e emocionante, dirigida pela Presidente Ivone de Oliveira Silveira, patrimônio da cultura de Montes Claros. Encantou-se com o lançamento do segundo livro “Memórias do Rey” edição do sesquicentenário e também “Ventos de Agosto”. O primeiro de Reynaldo Veloso Souto e o segundo de Edgar Antunes Pereira. A cada dia, sua estante é enriquecida com livros dos escritores Montes-Clarenses, que retratam as histórias, os causos, da cidade coração robusto do sertão. Na Festa que Magnus Medeiros organizou no Automóvel Clube, outra surpresa maravilhosa! A menina reviu sua querida professora do 4º ano primário, Dona Rosita Aquino. Está tão nova, bonita, parece que o tempo não passou. A professora e a aluna naquele momento se transferiram para a Sala do Grupo Escolar Francisco Sá, onde ela aprendeu valores e conteúdos que ajudaram a alicerçar sua caminhada.
Andou invisível pelas ruas da cidade, recompôs as casas nº 68 e 74 da Presidente Vargas, namorou escondido na Praça da Matriz atrás do coreto e perto de uma espirradeira cor-de-rosa forte, rosa como era a cor de seus sonhos.
A menina viveu dias de pura alegria, fotografou para os filhos e netos conhecerem as festas que alegraram na simplicidade da beleza a infância já tão distante!
Misturando passado, presente e futuro, a semente plantada pelo bandeirante Figueira no Arraial das Formigas, deu origem a uma árvore frondosa, forte, uma gameleira que acolhe, protege e seduz. Ninguém melhor que Dr. Plínio Ribeiro dos Santos sintetizou em um verso o orgulho de quem nasce em Montes Claros: “Ser teu filho, oh! Montes Claros é ter nervos de aço, caldeados na fogueira do sertão. Até para o ano que vem... Até para o ano que vem...”

Esta crônica é para: Magnus Medeiros, Paulo Narciso, Raquel Souto Chaves, Paulo Estevam, Roy Souto Chaves e Ucho Ribeiro.

Carmen Netto Victória
Agosto/2007

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Nome: Lívia
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 91322434
Mensagem: vocês têm alguma notícia sobre o caminhão-tanque que caiu no rio são francisco, em são romão? Soube que o acidente foi ontem.

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Meu caro Rafa, já consegui na editora e mandei um livro para nosso querido amigo Felippe Prates. Promessa é dívida. Depois de ler sua crônica lembrei-me de um caso interessante: dizem que, em 21 de julho de 1969, logo após Neil Armstrong pisar o solo lunar, perguntaram a nosso saudoso e querido Pedro Canela se ele também o faria. Veio, de pronto, a seguinte resposta:
– Só se me deixarem levar um pacote de Continental, uma mulher bonita e um revólver.

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Soube nesta manhã que em um acidente na travessia do Rio São Francisco em São Romão encontra-se um caminhão tanque carregado dentro do rio, por favor quem tiver melhores informações pra nos passar ficarei mto grata.

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Falta pedreiro em M. Claros. O trabalho "formiguinha", de reforma residencial, ocupou todos.A construção civil alega que seus prédios sofrem atraso por falto de pedreiros.

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Gostaria de saber onde que anda a tal liberdade que a imprensa tanto apregoa. Enviei para tornar publico a carta escrita pelo Departamento de Filosofia da Unimontes fazendo criticas a algumas coisas que ocorrem na Universidade. Ou a Universidade não é de interesse da nossa Comunidade? Espero que esse meio de imprensa tenha coragem para publica-la. Foi apenas uma carta mostrando a indignação do corpo docente do Departamento de Filosofia. Ou estamos proibido s de expressarmos os nossos sentimentos? Quem se interessar pela carta, é so me enviar um e-mail que eu a envio em anexo. Mas também espero que todos cobrem dos organizados do site o direito à liberdade, algo tão melindroso para os jornalistas, e com certeza, de bastante interesse para todos nos. E agora?
E-mail: [email protected]

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A LUZ DE DONA VIDINHA, O RÁDIO DE PEDRO CANELA, A ZYD7 E A IDADE DO VELHO GD.

Nos antes, a energia elétrica que iluminava os Montes Claros era fornecida pela usina de Dona Vidinha Pires. Como sinal antes de ser diariamente desligada, ia e vinha em intensidade. Para se conferir se estava acesa, carecia acender um palito de fósforo. Aí entrava a lamparina a querosene.
1953- A casa de Pedro Canela ficava na Avenida Cula Mangabeira. Lá, Pedro produzia lenha padronizada para os fogões da época. Extraída de madeira de boa qualidade e as toras cortadas simetricamente. Um primor! Passava os dias a escutar os programas da ZYD7, a Furiosa, trazida a essas plagas do Figueira, por Jair de Oliveira.
Faziam parte do conteúdo o Chico Pitomba e Mané Juca, o poeta maior Cândido Canela e Antônio Vitrola com suas modas caipiras. Nos fins de semana, o Alceu Queiros, com a sua atração de calouros transmitido direto do Cine Ypiranga, na exótica Melo Viana. Revelava talentos.
Tempos em que Dincanga, o palhacinho, foi aclamado a Voz de Ouro do rádio de Montes Claros. Da melódica interpretação de rouxinol de Iracema, uma moreninha mignon cabelo de índio que cantava divinamente e fazia ao vivo os comerciais do macarrão que recebeu o seu nome: Macarrão Iracema.
Os românticos escutavam a programação dos três Irmãos Carajé: Ducho e seu violino, Antonio e Mendes.Comerciais do Rum Creosotado, notícias de Luz Del Fuego e as vozes de Marlene, Dalva de Oliveira, e Emilinha Borba cantando a marchinha do Pirata da Perna de Pau.
Os medrosos escutavam o programa O Sombra que falava com voz cavernosa: ninguém sabe o que passa no coração do homem, mas o sombra sabe!
Numa tarde tropical, com o sol a se deitar sobre a inclemência do tempo, Pedro Canela chegava à sua citada casa no Alto Severo (hoje Santo Expedito), quando se deparou com um operário da moderna Companhia de Força e Luz de Minas Gerais postado em cima de uma escada no poste onde se encontrava a entrada de energia elétrica, se preparava para cortar o fornecimento, já que a conta estava atrasada e a fornecedora não perdoava um só dia.
Pedro, estando ainda do lado de fora da casa, gritou para a patroa ligar o rádio na ZYD7 com o som bem alto. Sacou o seu Colt Cavalinho 38” e falou em alto e bom som, enquanto apontava o pau de fogo para as pernas do operário encarregado do suposto corte. Se Emilinha parar de cantar meu rapaz, você vai cair que nem um jenipapo!
O serviçal prestes a borrar as calças desceu macio, arriou as ferramentas no chão, montou na sua bicicleta sueca e gramou o beco de volta ao escritório da Companhia. Ele é que não seria cuidado pelos Beirões!
Sentado à porta da casa e tomando uma boa Viriatinha com Walquir Jansen, galã catrumano que usava brilhantina para fixar o topete, vestia-se com tropical inglês, cheirava à colônia Nuit de Noel e calçava sapatos de pelica feitos à mão, pelo mestre Penalva. Juntos escutavam o chorinho André de Sapato Novo. Um sucesso da época.
1960. A CEMIG era a fornecedora e o velho Gelson Dias, homem feito transmitia os clássicos do futebol, e fazia os comentários: aqui está o maior c.´de boi, meus caros ouvintes. O saudoso Fernando Gontijo nos hoje 2007, se aqui estivesse certamente diria:ele tem setenta e caquerada!

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Salvem nossos filhos da violência!!! Acordem autoridades Montescarenses... e do Brasil...Hoje à tardde em pleno centro da cidade na E. E. Gonçalves Chaves um menor queria matar outro com um facão... cenas de horror foram vistas, além de um jovem totalmente descontrolado...Não aguentamos mais isso, será que devrá acontecer o que para as autoridades caírem junto com os direitos Humanos na real?

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Prestem atenção nas notícias que partem do setor público, aqui ou em qualquer parte, até no mais diminuto município do Brasil, como os do paupérrimo norte de minas. Quase sempre as notícias que partem do setor público não têm interesse ou qualquer proveito para a população.Limitam-se a promover a "autoridade" que emite a notícia, paga por todos. É só olhar. A procura pelo bem comum vai desaparecendo, ficando no seu lugar apenas o cabotinismo e a cobiça enlouquecida dos políticos. O fenômeno se acentuou depois que o ex-presidente FHC criou a reeleição e o seu sucessor, Lula, que era contra, mudou de opinião e está no segundo mandato, dizendo que não quer o terceiro, que não lhe sai da cabeça, de jeito nenhum. (...)

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Mais uma vez passaremos duas noites sem dormir, ouvindo músicas tolas, sem letra alguma,e pessoas alcoolizadas pulando feito cangurus com epilepsia. já que querem sossego, porque não fazer o evento lá em cima da serra? Lá só incomodarão as cobras e outros bichos. Por favor publiquem gratos

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Se voce fizer xixi na rua é atentado ao pudor, se ficar nú na rua é atentado ao pudor, se defecar na rua é atentado ao pudor. - Mas colocar cartazes com casais de Gays em via pública não é atentado ao pudor!. Como fica os principios da FAMILIA? - Quando o Brasil acordar´, já é tarde, vai ficar igual a DROGA, incontrolável!. Os Jovens por curiosidade vão sendo induzidos por essa farsa moda. Sugerimos a retirada desses cartazes e fazer essa parada fora dos olhos das crianças.

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Eh bom saber que, mesmo estando tao longe, podemos ficar sabendo de tantas noticias do que està acontecendo na nossa querida e sofrida Montes Claros atravès desse portal/mural maravilhoso. Acompanho diariamente as ultimas no Norte Mineiro, aqui da Itàlia. Isso me faz sentir mais pròximo das pessoas amigas dessa cidade querida.

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A presença das mulheres no Mural tem aumentado consideravelmente nos últimos meses. A presença constante da Dona Rute Tupinambá, agora merecidamente comparada à Cora Coralina, é gratificante. Depoimentos como da Senhora Marizete Mendes (84 anos), da cidade de São Francisco, retrata de forma fiel, o comportamento de TODOS, sem exceção, os políticos do Norte de Minas. A mensagem da Dona Maria Madalena, sobre a situação da saúde na cidade de Coração de Jesus, poderia ser extensiva a TODAS as cidade da região. Assim como elas, se a minha mãe (90 anos),residente na cidade de Jequitaí,tivesse computador e pudesse acessar esse Mural, também mostraria toda sua indignação com o desrespeito com que é tratada pelas autoridades da cidade. Moradora da praça principal, onde paga religiosamente todos os impostos, não consegue dormir em virtude da poluição sonora dos carros estacionados à sua porta e de um bar anexo. Autoridades, polícia, ninguém toma providência. A cidade vive situação de calamidade pública. O Ministério Público poderia verificar a tomar as providências.

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Venho atraves deste, demonstrar minha imensa tristeza ao passar ontem por volta das 22:00 horas, em frente ao coreto cecentral da praça da Matriz. Passando por lá, fui parado por dois "marginais" me pedindo "caretas" para fumar, ou "bagulhos" para comer. Na volta, presenciamos, eu e minha esposa, alguns marginais, agredindo outro e expulsando-o do coreto. Realmente, está uma calamidade a situaçao de nossas praças. Cade a eficiente policia militar?

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Um tempo que passou

Manoel Hygino (jornal "Hoje em Dia")

Agosto não é apenas o oitavo mês do ano, o malsinado por acontecimentos tristes, trágicos, na vida brasileira. Em agosto, Jânio simplesmente deixou a presidência da República, e deu no pé, largando atrás de si o possível risco de um cataclisma político, que deu no que deu, e gentes deste país ainda sabem. Ainda.
Veio Jango, depois chegou o último dia de março de 1964, anúncio do adeus do presidente gaúcho à chefia da Nação. E houve o suicídio de Vargas, 10 anos antes da queda de Goulart, e a morte de Juscelino, sobre a qual suspeitas de atentado se levantaram.
Mas, agosto não é só prenúncio de tempestades, mau agoiro, o fogo nas serras e encostas, extensas áreas calcinadas depois das longas estiagens. Nas cidades sem calçamento, a poeira se levanta e o vento a espalha, erguem- se redemoinhos, que espantam as crianças a suas casas.
Há as festas de agosto, que entram no coração e na lembrança de quantos a elas assistiram, ou delas participaram. Estão inscritas entre as manifestações artísticas, tradicionais religiosas, culturais condenadas ao esquecimento. Grupos de catopês, marujos e caboclinhos, de que sequer mais quedam vestígios nas grandes cidades, fazem suas demonstrações, marcam o ritmo nas ruas e junto a praças dos templos, evocando costume centenário.
Em minha terra natal, 160 dessas comemorações já se realizaram, representados em fotografias, pinturas, filmes e no relato de livros de autores que não queriam que tudo isso o fosse atirado a resíduos do passado, como algo dispensável.
Em texto inspirado, o jornalista Paulo Narciso comentou mais um agosto transferido ao pretérito. Os catopês, seu batido ancestral, constituem um firme liame da gente da terra, fazendo o rebroto de sentimentos tidos como esquecidos, mas ainda muito fortes, porque têm raízes na alma.
Não se trata de bairrismo, de saudosismo, mas algo resiste no íntimo das pessoas. Há tempo, há muito tempo, Geraldo Ataíde já temia o funeral desse velho costume, quando se referia ao coro entoado de uma cantiga, quebrando o silêncio na hora final, meia-noite, no último dia de festa.
Recordava o ruflar das caixas, com algo de místico e bárbaro, o tilintar dos pandeiros, o coro lamentoso das violas, rabecas, gaitinhas de bambus, um som profundo sem forma, uníssono, soturno, expressando a alma simples do homem semi-civilizado do sertão.
Os cidadãos evoluídos, pra frente, se rebelavam contra dançantes, o que depunha contra os foros de cidade grande. Entanto, eles são gerações transportadas, ex corde, para os dias de hoje, carregando consigo o que herdaram, trazendo de recônditas épocas a rude e o belo da natureza na região em que nasceram e viveram, como nasceram e viveram pais e avós.
A Festa de Agosto tem elevado papel social e humano. É demonstração de solidariedade, de aproximação entre os homens, prova de cortesia, de arte e de educação. A cidade se revela, nestes parcos dias, ser mais do que um entreposto de compra e venda de produtos e mercadorias.
Em 1839, Marcelino Alves pediu licença para tirar esmolas para as festas, sem dizer exatamente quais eram. Para comemorar a coroação de Pedro II, foram permitidos alguns desses divertimentos, com os grupos preponderantemente de pretos dóceis e alegres. Depois, os mestiços, os brancos, se foram acercando. Virou confraternização.
O poeta da região, o mais vigoroso barco sertanejo, Cândido Canela, não está entre nós. Nasceu em 22 de agosto de 1910, comemoraria seu centenário com as festas deste período do ano.
Eu me recordo com Paulinho Narciso: Quando os tambores estrondam, há os que choram, quando o mestre, no meio do cerimonial, ordena que se ajoelhem. Todos o fazem, cabeça baixa, repetindo: “Deus te salve Casa Santa, onde Deus fez a morada, onde mora o Cálice Bento e a Hóstia Consagrada”.

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Para Carmem victoria Netto
Se for possível me enviar o seu mail,para que eu posso matar um pouco a saudade.

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Aos editores do Mural,
Vocês podem explicar a não publicação da carta enviada pelo Departamento de Filosofia da Unimontes? Sei que este espaço não publica textos que não digam respeito aos interesses da comunidade. Mas neste caso, penso ser uma informação de extrema importância, pois diz respeito a um assunto que é de interesse de todos, a educação.

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Gostaria de parabenizar o trabalho feito pela Secretária do Meio Ambiente,quanto a poluição sonora, na pessoa da Renata Ataíde Rabello,que vem desenvolvendo uma fiscalização junto as casas de festas, de noite,madrugada e acima de tudo muita educação e respeito.Se houvessem mais funcionários assim, nao só sua admistração sairia ganhando como nós população que enfrentamos vários problemas.

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Nós, moradores do bairro Jaraguá, queremos que as autoriades venham ver a lambança feita pela empreiteira para a construção da rde de esgoto. O que era para ser louvado passou a ser um desastre, sem solução à vista. Agora, estamos submetidos a poeira, durante parte do dia, e a lama, na outra metade. Porque, ao invés de limpar a lambança, a empreiteira da Copasa-prefeitura está molhando a poeira sobre o asfalto. Uma exibição de incompetência e de despreso pela população. Venham ver as autoridades.

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Nome: alex fabiano jardim
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Montes Claros/
Mensagem: Gostaria de saber pq não publicaram a Carta Aberta a Universidade - redigida pelo Departamento de Filosofia da Unimontes? Atenciosamente, Prof. Alex

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Nome: ROBERTO PINTO JUNIOR
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: TORONTO/on
Mensagem: Boa Tarde, sou de Pocos de Caldas-MG, porem morando em TORONTO-CANDA HA MAIS DE 20 ANOS, sempre fico em sintonia com essa emisora, estive um tempo afastado por causa de trbalhos, porem ao regressar notei que nao consigo receber a imagens de vcs( o audio esta perfeito)existe algum problema ai na emissora??ou sera aqui. Quero deixar meus parabens a toda equipe da radio e a vcs locutores que fazem um explendido trabalho de levar informacao e muita musica a todos, anteriormente eu tinha muito contato com uma LOCUTORA, que agora ja nao lembro mais o nome,,porem abracos a todos ai, e se puder roda alguma do capital Inicial. abracos....JUNIOR

(N. da Redação - O sistema de transmissão de imagens on-linetem apresentado oscilações e será aprimorado muito brevemente).

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Que momento encantador poder desfrutar da beleza poética da nossa "Cora Coralina" norte mineira.E que juventude!!! Bola prá frente D. Ruth Tupinambá, continue nos brindando com seus versos belíssimos!!!

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Segundo fontes da prefeitura, parece que o carnamontes vai deixar de incomodar os moradores do lado sul da cidade e passar a incomodar os moradores do lado norte, pois tudo indica que o evento do barulho acontecerá no parque e exposições.

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eu fico besta com tanta violencia. agoraa pouco policiais fazem batida no feijao semeado.e os bandido nao estao nem ai pr a galera;vao presos mais daqui 1 hora eles estao soutos novamente;m

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O carnamontes acontecerá no mesmo local de sempre? em area residencial, incomodando os moradores de vários bairros com o total apoio da Prefeitura, da Secretaria do Meio Ambiente e Policia Militar? Qual é o beneficio que este evento traz a maioria da população? Na verdade quem lucra é só os promotores do evento, as bandas contratadas e os vendedores de cerveja, agua mineral e tambem os traficantes de drogas.

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Triste Regresso

Ruth Tupinambá Graça

Eu voltei, muito tempo depois,
encontrei tudo diferente,
tudo mudado
mudado e triste.
Desapareceram a pureza, o encanto, a
poesia
daquela cidade, onde outrora,
tanto, tanto nos amamos...

Eu voltei, quis rever o passado,
com saudades de tudo:
das ruas desertas, silenciosas,
das serenatas tão românticas,
do violão choroso,
das praças simples, sem sofisticação,
cheirando a rosas e jasmins...

O tempo passou,
e tudo modificou.
A cidade cresceu muito,
edifícios subiram,
avenidas presunçosas
rasgaram as pequeninas ruas...

Eu procurei, procurei muito,
procurei em vão,
aquela rua estreita, pequenina,
que parecia feita só para nós dois.
Aquele cantinho que era só nosso,
que nos acolhia, nos abrigava
para que nos amássemos cada vez mais.

Ante olhares indiferentes,
e a beleza fria das grandes cidades,
sentindo o coração despedaçado,
eu chorei, chorei muito,
com saudade de tudo!
Dos sonhos que sonhamos,
dos beijos que trocamos,
da ruazinha estreita, pequenina,
que abrigou tanto tempo
um inesquecível e grande amor.

(Nota da Redação: a autora da poesia, dona Ruth Tupinambá, exuberante - de corpo e alma - aos 92 anos, é uma das maiores memorialistas da história de Montes Claros. Aqui, desta vez, no lugar da prosa,exibe a qualidade de sua poesia, tocada de infinita ternura e imensa saudade da Montes Claros da infância. É, sem favor, a nossa Cora Coralina, em não menos exuberante floração).

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É sobre a Mensagem N° 27542 do brilhante colunista Waldyr Senna.Eu tenho esta idade, mas sou corajosa e não tenho certeza que este MURAL vai divulgar a minha mensagem.Nasci em São Francisco e aqui sofro a 84 anos, pois leva-se 30 anos para calçar uma rua e quando isto acontece vem a mesma prática do MENSALÃO.Depois de 30 anos, o atual prefeito asfaltou três pedaços de ruas em nossa cidade e beneficiou só seus amigos.Não olhou que pessoas humildes e trabalhadores construiram casas com seu suor e sangue, mas o prefeito preferiu asfaltar ruas que , mas maioria, só tem lotes vagas.Com a valorização dos lotes eles todos ganham. A quem recolher,já que nem DEUS dá jeito nisto aqui?

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O comentário de Waldyr Senna (sempre equilibrado)sobe o tema Enade lançou por fim luz esclarecedora sobre interpretação a respeito da posição da Unimontes no conjunto das universidades brasileiras.De qualquer forma, as celebrações longamente repetidas (nem sempre inocentes)serviram para reafirmar a sensibilidade da cidade para assuntos mais relevantes do que os habituais transmitidos pela mídia, bem como joga ducha fria sobre oportunistas que aproveitam para capitalizar prestigio pessoal em cima de noticias de discernimento nem sempre fácil.

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