Mural

Sou proprietária de uma micro empresa. O Super Simples tanto falado pelo Lula como uma grande maravilha se tornou um pesadelo. O meu imposto aumentou três vezes mais. Como é que pode?

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Uma coisa boa trás outra. Com a chuva de hoje em São Francisco corre a notícia que dois ladradores descobriram filão de ouro no Vila do Morro - Município de São Francisco,próximo ao entroncamento de Icaraí de Minas.

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Moro no centro da cidade dos Montes Claros-MG...neste exato momento, lágrimas de chuva caem, serenamente do céu antes em fogo... Louvado seja Deus!!! Que seja abençoada e duradoura esta chuva.

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Na propaganda, o Super-Simples seria a redenção do pequeno comércio. Na realidade, transformou-se num pesadelo, presente dos parlamantares. O comércio de M. Claros, que é o maior do norte de Minas, está gemendo. Geme junto todo o Norte de Minas diante de tributos cada vez mais perversos e escorchantes. E, além da queda, o duro coice: a seca devasta o que a carga tributária absurda arrasou.

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Não é apenas a seca que arrasa os campos no Norte de Minas. Tem a política dos juros imensos, pior do que muitas secas juntas. Tem a favelização das cidades, para onde estão migrando as populações rurais. Por último, tem as "bolsas-tudo", criadas pelos governos. Ninguém mais quer trabalhar no campo. Incrível, mas aconteceu: pessoas da roça estão indo às cidades comprar mantimentos.

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Corrijo a informação de que choveu muito em Francisco Sá. Choveu, em pontos isolados da área rural. Na cidade mesmo, não choveu nada. Está todo mundo olhando para o céu, como em M. Claros, na esperança de que São Pedro abra as torneiras. A crença na ajuda que não é a do céu é praticamente nula... apesar das promessas reiteradas dos políticos de todas as cores. O sertanejo aprendeu a sofrer.

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Há notícias de que choveu bastante na região de Francisco Sá.

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Há muito tempo foi descoberto no município de grão mogol uma fonte imensa de água mineral, considerada de excelente qualidade como a melhor para o consumo humano. já foram realizadas pesquisas que comprovam a qualidade e raridade do tipo de água encontrada ali. más o proprietário dessa jóia, já está quase desistindo da exploração, uma vez que já investiu muito na fonte, más até hoje não conseguiu a liberação pelos órgãos competentes. agora não dá para entender é como que a burocracia imposta pelos órgãos do governo atrasam a economia do sofrido povo norte mineiro

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Eu chorei ao sentir o cheiro que exala das águas do meu velho Chico. É cheiro de remédio, parece penicilina. Que triste, não poder entrar no rio e me energizar em suas águas. Oh! meu Deus mande logo as chuvas para revitalizá-lo. Ele parece não aguentar esperar mais. Tenho medo que ele se evapore de todo, pois parece estar muito raso.

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Cadê os políticos de milhões de reais que se calam diante da devastadora seca no Norte de Minas??? Calam-se todos!!!

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Nós, moradores e comerciantes da avenida Magalhães Pinto, estamos muito insatisfeitos com o rítmo das obras de duplicação da avenida Magalhães Pinto, obra comemorada pelos políticos há muitos anos.Pelo que estamos informados, o asfalto vai ser colocado sem que o serviço de esgoto seja providenciado, já que aqui - numa das áreas mais nobres da cidade - todos nós somos servidos de fossa, um expediente da roça. Não é possível que um serviço tão caro, pago por todos nós, seja tão improvisado. Pedimos a intervenção das nossas autoridades.

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Sou ouvinte da 98 a muitos anos e admiro o trabalho de voçes pois são de uma competencia enorme,e gostaria de saber se esse trabalho e muito cansativo de ficar sentado muita horas por dia ,mas o bom é a musiquinha no ouvido todo,que nao sei se cança muito. Obrigado
E-mail: [email protected]

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A passagem de mais um feriadão, e as reclamações por parte dos visitantes e/ou filhos ausentes da nossa Montes Claros, em relação as condições de higiene e limpeza do mercado central. Tradicional ponto do artesanto, comidas tipicas e a boa cachaça norte mineira. O feriado se foi, será que nos festejos do final do ano que se aproxima, e onde mercado é ponto certo de encontro, permanecerá nas condições em que se encontra? Esta faltando vontade politica e parcerias para a instalação de exaustores, piso e banheiros limpos.

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estava á pouco tempo atrás na praça Dr.Carlos observando a obra que tanto demorou ...nossa quem planejou a reforma se esqueceu do sol quente que existe aqui e de que as chuvas com ventos vem com tempo...ali não ficou sombra alguma,seja de manha,a tarde ,a qulquer horario esperamos ônibus no sol,aquela espécie de teto não cobre nada,olhe por nós prefeito,demorou tanto pra aquilo....

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Esta história da votação da CPMF no Congresso Nacional é o exemplo escarrado da total falta de vergonha na cara dos políticos brasileiros. Quem antes criou e aprovou a nefanda contribuição, hoje é contrário à sua manutenção. Quem antes era radicalmente contra, ou seja, o PT, hoje é a favor. Os argumentos dos tempos passados viraram cinzas (ou palavras mortas), tanto para uns como para outros. O que vale, simplesmente, são os interesses do agora. O PT, que votou em bloco contra a criação da CPMF e depois duas vezes contra sua prorrogação, diz hoje que sua manutenção é imprescindível para o país fechar suas contas. O que significa que antes eles votaram contra os interesses nacionais. Já o PSDB e o PFL (hoje DEM), que criaram o monstrengo que surrupia a economia do povo, fazem agora das tripas coração para rejeitarem a filha bastarda. E nossos dignos representantes ainda pretendem que o povo acredite neles! Infelizmente, o Congresso Nacional representa hoje o que há de mais desacreditado entre todas as instituições do país. É uma lástima, pois este descrédito do Congresso abre caminho para que os amantes do totalitarismo já comecem a pensar num terceiro mandato. Falta pouco para que nos transformemos numa Venezuela!

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Parece que agora vai: deveria ter chovido desde o dia 29 de setembro, dia de São Miguel, mas a chuva fez "forfait". Pode começar nesta quarta-feira, mesmo que depois salte uns três dias, e retome na segunda-feira. É a esperança de todos, confirmada pelos vários institutos de meteorologia. Mas, por favor, que ninguém suspenda as orações, com pedra e flores na cabeça e cantando: "Oh que nuvem tão bonita, boa de Deus mandar chover, chuva que chover e o santo que alumeia. Ora pro nobis!"

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Um rapaz "atordoado", segundo expressão da própria polícia, deu trabalho hoje aos bombeiros, no alto dos Morrinhos. A PM chegou a interditar o acesso de subida e descida da única pista, por algum momento. A pronta ação policial mereceu elogios.

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As torneiras do Bairro Esplanada já amanhecem sem àgua. A àgua chega vagorosamente depois da uma hora da manhã. Mas a conta chega pontualmente e cada mês mais cara. Onde vamos parar? Se alguém tiver a reposta, por favor...

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A matéria do jornalista Waldyr Senna Batista da última semana retrata bem a situação da seca na região e, melhor ainda, a inércia da nossa classe política. Nunca tivemos tantos deputados tão ineficientes. A região já vive nove meses de seca, já morreram mais de 100 mil reses segundo cálculos de especialistas, e até agora os nossos caríssimos deputados ainda não se mexeram. Parece até que não é com eles!E o nosso tão badalado governador Aécio Neves também se faz de morto. Em outras ocasiões, como em 1976, como bem lembrou Waldyr Senna, o ministro Rangel Reis, o governador Aureliano Chaves, o superintendente da Sudene e todos os nossos deputados, se reuniram em Montes Claros, no Automóvel Clube, e a região ganhou a construção da Barragem do Bico da Pedra, além de poços, contratação de mão de obra para obras emergenciais, abertura de créditos especiais no BNB e BB, ampliação dos prazos para pagamento dos financiamentos, etc. Hoje, quando a seca é até mais prolongada e a situação ainda pior, as autoridades continuam vendo a banda passar. A situação retrata bem o que há muito já se constata: a classe política brasileira baixou de nível de forma impressionante. Não temos mais políticos como os de antigamente! E olha que em 1976 era tempo de ditadura!

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Parabens Waldir Senna pelos seus comentarios, neste Mural, a respeito desta terrivel seca que avassala o Norte de Minas. Voce tem razao. No momento, as autoridades: federais e estaduais nao estao nem ai para o nosso querido Norte de Minas. So` nos resta rezar!

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Nem tudo parou no feriadão da República em M. Claros. O movimento foi grande no comércio, na sexta-feira, e agora de manhã é razoável. Parou mesmo, como sempre, o setor público. Quem paga impostos (e o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo)continua trabalhando.

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“Esta crônica é uma homenagem às reminiscências de Virgínia de Paula. Uma flor colhida nos Jardins Suspensos de Yemanjá”.

FOOTING

Já findando o Romantismo dos anos 50, o footing dos Montes Claros era na exótica rua Quinze, hoje Presidente Vargas. Tempos de Getulismo, de ouvir a novela Direito de Nascer, do Repórter Esso, das revistas Cruzeiro e Capricho, de fitas com Rock Lane e de assistir Mundinho Atleta discursar da pérgula de Ramos e Cia.
Moças usavam a fragrância de Chashemere Bouquet.
Nos anos 60, o footing mudou para a Praça Coronel Ribeiro. Rapazes circundavam pela direita, moças pela esquerda do logradouro. A praça foi apelidada de quem me quer e a Praça da Matriz de já te achei. Na Matriz os casais constituídos namoravam.
Aconteciam esbarrões, bilhetinhos, recados mandados, pequenas flores, drops, pastilhas Valda, bala Toffe.
Elas bebiam guaraná com canudo de palha na Montanhesa e os rapazes, Coca Cola no bar do Nelson Vilas Boas. Elas usavam saia, anágua, blusa buclê, banlon, diadema na cabeça. Eles, calça Roebuck, camisas Prist, sapatos Clark, cabelos cheios, isqueiros Ronsons e cigarro Capri.
A rapaziada que mais se destacava no circuito contava, entre outros, Márcio Nilo, Agnaldo Drummond, Waldyr Aguiar, Osmar e Takaki, esses últimos com suas calças de nycron e suas Lambretas italianas e Vespas, compradas na loja Ramos e Cia.
As moças mais bonitas e charmosas do circuito eram a Zione Drummond, Tetê Santa Maria, e Marly Alcântara. Algumas moças tomavam Postafen para aumentar o bumbum e passavam azul metileno no cabelo. Ficava uma cor preto-azulada.
Zione, trajando vestido tubinho, assim como outras meninas da sociedade, promoviam animadas horas dançantes em suas casas após o footing. A radiola de baquelita tocava Long-play de acetato: João Gilberto acompanhado pelo violão de Baden. Twist, Hully-Gully, Beatles, rock and rol, Papa Hum Mau Mau, e os apaixonados curtiam a voz de Nat King Cole.
Os românticos dançavam ao som do conjunto de Ray Coniffe, tocando La Paloma. A rapaziada tomava ponche! A moda era assistir os jogos de futebol de salão no MCTC. As moças aplaudiam o time dos “bem lançados” da sociedade.
Roberto Carlos cantava Rosa Rosinha e Calhambeque, a moçada prafrentex comprava jeans Lee e Roebucks no Armarinho Jabbur, roupas masculinas formais na Itália Modas e as meninas elegantes vestiam-se com a moda da Geraldino Boutique.
Bebia-se Martini Dry, Cinzano Rossi, Cuba Libre, Hi fi, vodka Smirnof, gim tônica, acompanhados com tira-gosto de canapés.
Virginia de Paula esbanjava charme e sex appeal, com seu maiô elanca da Catalina, nas picinadas na Chacrinha dos Abreu e Paula. Comia-se baião de dois no Mangueirão, tomava-se Vaca Preta e Vaca amarela no Cambuí, dançavam-se na Juventude em Brasa do AC, nas horas dançantes do Clube Montes Claros, da boate da Praça de Esportes além dos clubes volantes e na festa junina das Quebradas de Pedro Veloso.
Já havia a festa de São Pedro no Pentáurea, com a contemplação das chamas da fogueira gigante, estilo Celta, armadas por Zé Cocá. Comia-se uma lauta farofa de carne de porco acompanhada de uma salutar Viriatinha.
Gerinha Portuguêsa perturbava a tranqüilidade do centro da cidade com sua galera até que a turma de Gera Moleque desceu o morro e botou fim na presepada. Foi o maior côro da história montes-clarense.

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Com muita tristeza vejo em mensagem neste Mural que as autoridades pouco ou nada estão fazendo pelo Norte de Minas e Nordestes de Minas para amenizar os efeitos da seca. Waldyr Senna Batista relata neste mural que em 1976 as autoridades se preocuparam com o socorro. Lembro-me que em 1976 residia em Salinas e aquela seca causou-me grande impacto psicológico em razão do enorme êxodo rural que provocou. Familias inteiras retiravam-se para outras cidades em busca de melhores oportunidades. Naquele ano foram criadas grandes frentes de trabalho para gerar renda. É urgente que as autoridades unam esforços para aplacar os efeitos da seca.

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A seca, 31 anos depois

Waldyr Senna Batista



Na fase contemporânea, a seca mais rigorosa de que se tem notícia no Norte de Minas foi a de 1976. Os jornais da época registraram mortandade de 20 mil reses e intensa mobilização de entidades representativas do setor rural e de autoridades estaduais e federais para assistência às populações flageladas.

Vivia-se, então, o auge da Sudene, que centralizou as providências adotadas com o objetivo de minimizar os efeitos da estiagem. Foi grande a presença de ministros e secretários estaduais, que aqui se reuniam e anunciavam medidas de efeito imediato, como a formação de frentes de trabalho, desaconselhadas logo após porque funcionavam mais como incentivo à ociosidade; de curto prazo, como a abertura de financiamentos bancários para recuperação das áreas conflagradas, via empréstimos para renovação de pastagens e para retenção de vacas e bezerros; e a longo prazo, como a construção da barragem Bico da pedra, cujo projeto estava pronto, elaborado pelo Dnocs havia dezenas de anos e cuja execução foi autorizada pelo Ministério do interior em reunião realizada no Automóvel Clube de Montes Claros.

A seca deste ano já é considerada pior do que a de 1976, e tudo indica que vai se agravar mais. Os cálculos preliminares indicam perdas superiores a 100 mil reses, até agora. As pastagens foram dizimadas e a água acumulada em tanques e barragens está em vias de se esgotar. O rebanho, bem mais numeroso do que o de 31 anos atrás (próximo de 2 milhões de cabeças), vem sendo mantido a duras penas, com uso de complementos alimentares, cujos estoques estão próximos do fim. Cana e forrageiras já acabaram. A água vem sendo garantida, basicamente, por poços tubulares, cuja vazão tem se reduzido, perigosamente.

Em 1976, as primeiras chuvas ocorreram no dia 18 de dezembro. Esse dado causa arrepios aos produtores rurais da região, porque, se o fato se repetir agora, ocasionará o virtual extermínio da maior parte do rebanho. Basta dizer que um dos maiores pecuaristas da região, cuja atividade obedece à melhor tecnologia e cujas fazendas são servidas por importantes mananciais, além de dezenas de tanques e de poços tubulares, já perdeu mais de 400 reses. Milhares de outros amargam prejuízos de iguais proporções.

A grande diferença entre a seca de 1976 e a deste ano está na tímida atuação das autoridades do setor, federais e estaduais. Até agora, de concreto, o que se viu foi a utilização de carros-pipa no socorro às populações flageladas. Mas, quanto à infra-estrutura da atividade rural, que é básica na economia regional, pouco se fez. O governador Aécio Neves ainda não se manifestou.

Há informações de que entidades de classe dispararam manifestos aos ministros da Agricultura e da Coordenação regional chamando a atenção para a gravidade da situação. Na Câmara dos deputados, consta que a bancada de parlamentares votados na região vão apresentar emenda ao orçamento de 2008 destinando 30 milhões para reforçar a ação do Dnocs, o que não significa liberação de dinheiro. E só agora aventa-se a realização de reunião, com a presença de ministros e secretários para debater a situação de calamidade.

Na grande estiagem de três décadas atrás, o desespero fez com que os dirigentes de entidades de classe ousassem mais, lançando mão até de métodos para provocar chuvas artificiais. Trouxeram avião da Funceme ( uma fundação do estado do Ceará) para pulverizar nuvens com cloreto de sódio ( sal de cozinha ), sem resultado; e contrataram depois os serviços do cientista Janot Pacheco que, na primeira metade do século passado, ganhou notoriedade nacional por ter inventado método para provocar chuvas.
Ele veio, acendeu imensas fogueiras em pontos estratégicos da região, mas também essa “pajelança” não produziu efeito.

É óbvio que ninguém vai fazer chover. Mas é preciso que haja maior empenho junto aos setores governamentais a fim de que se amenizem os prejuízos provocados por essa calamidade. A seca de 1976 levou ao aprimoramento da infra-estrutura representada por poços tubulares, tanques e barragens, que se multiplicaram, sem o que o problema de agora estaria sendo muito mais difícil de suportar. A concretização da barragem de Bico da pedra, sob esse aspecto, constituiu importante evolução

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16/11/07 - 10h - No assassinato de nº 68, rapaz (de moto) é executado por dois outros que iam na moto com placa dobrada

Infelizmente, muito infelizmente, a criminalidade em M. Claros e algumas outras importantes cidades de Minas só cai nas estatísticas divulgadas pela polícia. O que a população sente, e sofre, é exatamente o contrário desses relatórios algo ufanosos que todo dia são divulgados em alguns meios de comunicação. (...)

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Nome: wilmar
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: montes claros/mg
Mensagem: Gostaria que vcs da redação deste importantissimo jornal, corrigisse esta noticia que foi dada que na transferencia dos presos da cadeia publica de montes claros foram mobilizados tantos homens da pm, policia civil e corpo de bombeiros uma vez que, quem realizou toda operação foi o grupo de itervençao tatica (GIT) da penitenciaria de Francisco sá. acho que todos os meritos de um bom serviço prestado tem que ser dado a esse grupamento ao qual tambem faço parte, mais detalhes entre em contato com a penitenciaria de Francisco sá e procurem o diretor de segurança Pedro de Araujo Maia que lhes daram maiores detalhes da operação que começou na madrugada em Francisco sá. aguardo resposta. obrigado.

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Como a cidade conseguiu chegar na terceira colocação em Minas Gerais no quesito violência?
Somos a sexta cidade de minas em população!
Somos a décima cidade mineira em arrecadação!
Temos 8 Deputados Estaduais!
Temos 1 Deputado Federal!
O norte de minas tem o maior rebanho de corte de minas!

Como fazer para revertermos esse estado de abandono social?
a- Exigir cidadania para todos os norte-mineiros?
b- Rezar para Deus ajudar?
c- Reformular a política regional?
d- Aguardar que tudo vai melhor com o tempo?
e- Exigir um projeto de desenvolvimento para todo o norte de minas?

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Venho mais uma vez mostrar minha indignação contra o descaso que as autoridades competentes de Montes Claros vem fazendo diante do vandalismo e a mendicância que se instalaram da Praça da Matriz ao Mercado Municipal Central. São inúmeros os pedintes , viciados e principalmente malandros que se instalaram nestas regiões deste o raiar do dia. O Coreto da Matriz virou morada fixa deles... São pessoas que causam a desordem e a bagunça. Passam o dia a "encher a cara" e ainda pensam que somos responsáveis em bancar as suas arruaças. Pedem descaradamente e ao não serem atendidos partem para a agressão moral e física. Cadê as autoridades competentes? E isso não é de hoje não. Já vem acontecendo a vários meses e os responsáveis sempre fazendo vista grossa ou fingindo de cegos. É um local onde transitam vários jovens, crianças e idosos.
Peço a todos que também se manifestem, pois está insuportável transitar nestas regiões de Montes Claros.

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Segunda-Feira,(12/11) ás: 22:25 hs, estava levando um amigo no fundo do parque de exposições r. cristiano de carvalho com Francisco peres, deparei com 02 caminhões do corpo de bombeiro, apagando um incendio no deposito, com grandes reservatórios de alcool, desci do carro e fui lá olhar, é um barril de polvora,um dos homens do corpo de bombeiro, falou se eles demorasse mais um pouco todo o quarteirão ia pelos ares. E AI COMO FICA OS MORADORES COM ESTA BOMBA A PRESTES A ESTOURAR.

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Eu e minha filha de nove anos fomos atacadas por dois vira-latas na Rua Primeiro Centenário no Bairro Sagrada Familia, para proteger minha filha eu a peguei no colo, porem tive ferimentos nas pernas alem de ter a minha saia rasgada, fomos salvas por um rapaz que jogou pedras nos cães. A cidade está cheia de cães soltos nas ruas atacando as pessoas de graça, só para se ter uma ideia, as lixeiras são colocadas no alto pois aquí nesta cidade é permitido cães ficarem soltos nas ruas. Saudades quando lembro que Montes Claros um dia foi cidade.

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caro bruno, as nossas disponobilidades finaceiras tambem são como as de Israel, é brincadeira sua né, seguir exemplo como, você sabe o custo de produção de israel? Tem ideia de como funciona a agricultura lá? mas para sua analise israel é um grão comparado com o tamanho do nordeste brasileiro.

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"Secretário revela que Montes Claros já perdeu 6 mil cabeças de gado" este negócio de seca é pura desculpa, veja o caso de Israel, talvez a escassez de chuva lá é pior do que o norte de minas, no entanto com tecnologia de ponta aquele país consegue superar a falta de chuvas, não seria a hora do norte de minas seguir o exemplo ?

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As mensagens 559 e 561, do Mural, uma sobre a outra, dá a dimensão da nossa realidade: na inferior, um filho pede água para a comunidade do seu pai, severamente abatida pela seca; na de cima, comentário de BH mostra, de maneira crua, a realidade que nos aguarda com esta penitenciária de 16 milhões de reais, construída a toque de caixa. É este o futuro que nos espera: cadeia e seca. Duvido que publicarão esta minha indignação, que é de muitos.

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Enquanto a Copasa regula a agua para alguns bairros principalmente os mais carentes agua jorra na av Dulce sarmento,alguem liga as torneiras pra molhar o canteiro central e é agua jorrando na av a noite toda da ate pra refrescar por baixo os carros de quem passa,é assim uns com muito outros com quase nada.

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Gostaria de pedir ajuda às pessoas e autoridades que acessam este Mural. Gostaria de saber como conseguimos um carro pipa para levar água para uma comunidade da qual meu pai faz parte aqui na cidade de Mirabela. Defesa Civil? Exercito? seja qual orgão for já é situação de calamidade... animais estão morrendo, a água por aqui já esta escassa, gente quem puder ajudar ou souber como ajudar entre em contato [email protected]. Ficaremos gratos!

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Procurando averiguar a veracidade do fato comentado na mensagem 29550 , cheguei a uma outra versão do acidente citado, não menos macabra, documentadas por fotos, as quais prometi não divulgar.
O acidente realmente aconteceu. A vítima, uma senhora, que pela foto foi atingida por trás na cabeça, por um pedaço do motor – do tamanho de uma garrafa térmica pequena – que lhe arrancou parte do celebro, estava sentada em sua poltrona, com o cinto afivelado. A peça soltou-se do motor, atingiu a janela arrebentando-a e despressurizando a avião, atingindo à senhora. Apesar da despressurização ela não foi sugada para fora. Sua morte foi instantânea.
O fato do avião não ter pousado em Montes Claros me leva a seguinte suposição:
- por estar a uma altitude bastante elevada e devido a despressurização - o que obriga ao avião ter que reduzir bruscamente de altitude – é esta redução em rota para Confins a melhor e mais acertada atitude a ser tomada pelos pilotos. Confins também oferece serviços médicos de urgência e transporte por ambulâncias.
O único fato que me deixou sem explicações ou suposições foi a pouca divulgação deste acidente.

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Ao contrario do que se pensa, o incidente envolvendo o fokker 100 da tam que voava recife/Sp, e perdeu uma das peças do seu motor rolls-royce, é muito conhecida em Montes Claros, ainda mais que na epoca a peça do avião foi encontrada for lavradores ja no municipio de Diamantina.

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Começou hoje cedo a transferência de presos da Cadeia Pública, o Cadeião, para o novo presídio. Serão tranferidos 372 presos. O Presídio Montes Claros tem capacidade para 600 presos, que terão direito a cinco refeições diárias, acompanhamento médico, odontológico, nutricional, acomodações que em nada lembrarão o pardieiro em que se transformou o antigo Cadeião, construído em Montes Claros, na década de 1980, em solo cimento, de maneira chinfrim, alicerçado em discurso populista que instaurou na cidade à época. Hoje, pela manhã, os presos em transferência cortaram o cabelo, tomaram banho, receberam uniforme e seguiram, perfilados, para a nova casa. Na operação de guerra em que se transformou a mudança, até o Corpo de Bombeiros foi mobilizado.

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oi tu bem fico muito feliz por ter encontrado 98 fm beijos
E-mail: [email protected]

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A onda de execuções em M. Claros entrou, com desembaraço,na área central de Montes Claros. Agora, pergunto, qual é o número de homicídios deste ano?

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Montes Claros atravessou a noite com temperaturas acima dos 30 graus. Durante toda a madrugada. E na companhia de nuvens de muriçoca.

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E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32121114
Mensagem: Através do montesclaros.com reativei muitos relacionamentos, que estavam perdidos nos corredores da vida. Obrigado

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É inaceitável estarem transformando o Norte de Minas em um grande Presidio. Precisamos de obras de saneamento, perenização de rios, atração de investimentos e outras que melhorem a condição de vida de nosso povo. Fora os presídios.

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Em meio a tantas notícias terríveis e desanimadoras que lemos todos os dias, a impressionante história do menino com nome de craque argentino, Riquelme, que salvou um bebê em Palmeira, interior de Santa Catarina, deixou-me extremamente feliz e emocionado. Como é bom ver atitudes de solidariedade e amor com os outros. Infelizmente a mídia, para poder garantir a audiência e o retorno financeiro e atender aos patrocinadores, destila a nós, goela abaixo, imensa e interminável enxurrada de notícias ruins: assaltos, guerras, tragédias, assassinatos e outras atrocidades que realmente acontecem, mas não divulgam a contento a enormidade de boas notícias que a todo momento acontecem em todo o mundo. "Dizem" que notícia boa não dá audiência. Se observarmos bem, durante os dias, perceberemos a quantidade de boas ações que são praticadas pelas pessoas de bem, o carinho entre amigos, namorados, esposos, pais e filhos e milhares de cidadãos que vivem para ajudar os outros. É só abrir um pouco os olhos e verificar que as coisas ruins perdem de goleada para os incontáveis atos de amor e de solidariedade que acontecem a todo o momento. Nem tudo está perdido.

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Às 01:25h desta madrugada de domingo, na rua Bocaiúva próximo à rua Urbino Viana, no Centro de Montes Claros, ocorreu o assassinato de um rapaz moreno, aparentemente entre 21 e 25 anos, bem vestido, portando documentos e telefone celular.
O sinistro ocorreu com um tiro no tórax na rua Bocaiúva, a vítima conseguiu correr por mais ou menos 25 metros até cair no local em que o corpo foi encontrado, na Rua Urbino Viana quase esquina com João Souto.
Há duas semanas atrás vários tiros foram disparados próximo ao local em um outro evento.
A população indigna-se, a antiga rua Bocaiúva, uma das mais animadas das décadas de 70, 80 e 90, com sua pacata vizinhança amistosa, vive momentos de tensão nos últimos 5 anos, com vários assaltos, roubos e tráfico de drogas.
A Rua que começa após o antigo Hotel São José e Praça Coronel teve, ratificado neste evento, sua característica desconfigurada pelos diversos fatos de terror que vêm acontecendo.
A população pede socorro aos órgãos competentes para que nossos filhos e netos possam viver um pouco da tranquilidade que tivemos em nossa infância e que conheçam a rua Bocaiúva animada e amistosa dos meus tempos em que brincava nela de pique-esconde e outras brincadeiras.

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Triste... muito triste.. Inaugurar cadeia que custou 16,7 milhões, contando com, além de bons colchões, pintura anti--stress, nutricionista e dentista e outros luxos, para quê?? Para abrigar e dar mais comodidade a traficantes, assassinos, ladrões, estrupadores etc.?? Dinheiro que poderia ser gasto com escolas e projetos sociais que evitariam que muitos jovens e adultos fizessem da cadeia sua moradia constante... Sei que presos também são humanos. Mas onde ficou a humanidade com as vitimas de roubo, estrupo, agressão, e das famílias que foram destruídas pelas drogas dos traficantes? Qual conforto é oferecido a essas vitimas??? Cidadãos honestos perambulam em postos de saúde tentando uma vaga impossível pra dentista, enquanto que o poder Publico Municipal retira da Escola Estadual Prof. Plínio Ribeiro - Escola Normal - o dentista de centenas de jovens e crianças " Estudantes", e da Escola para crianças especiais Abdias Dias de Souza o professor de arte, impedindo assim que crianças com diferentes formas de deficiências tenham uma inclusão social mais rápida ou um contato maior com as artes.
Inúmeras ações substanciosas relativas aos presídios têm sido divulgadas diariamente nos órgãos de comunicação como, por exemplo, cursos profissionalizantes para menores infratores. Enquanto que nas ESCOLAS Estaduais e Municipais nada se vê para profissionalizar e preparar Jovens para um futuro distante das paredes de cores claras anti-stress. Não que presidiários não mereçam, mas acredito que a prioridade deveria ser dada a pessoas honestas.
Não acho justo que traficantes e outros infratores sejam melhores acomodados que estudantes e pessoas honestas, que vivem do árduo suor do seu trabalho e bancam indiretamente as confortáveis instalações do presídio público. O mesmo direito de escolher o caminho do bem e do mal é dado a todos, mas parece que escolher o mal tem suas compensações.

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É ainda precário,precaríssimo, o acesso à internet por banda larga através da telefonia celular. O cliente paga muito caro (ao redor, ou mais de 100 reais) mas a velocidade que consegue é mínima, quando consegue. O serviço não é mais experimental, mas é fraco.Para o futuro próximo, quem sabe em um ano, existe a promessa de acesso efetivo à internet por banda larga através do telefone celular, por preço não escandaloso - como hoje. É a G3, terceira geração de telefonia celular que chega (sempre atrasado) ao Brasil. Em Belo Horizonte já funciona em alguns locais e a promessa é que chegue às maiores cidades de Minas - cso de M. Claros, em questão de meses. Até lá, vamos continuar pagando caro por um serviço precário, que ninguém fiscaliza. O pior é que este serviço - comum há muito tempo nos países de primeiro mundo, já é absolutamente necessário também entre nós.

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Meu caro Raphael Reys, muito obrigado pela crônica em minha homenagem. Biô era um grande amigo. Gal, seu leal capataz, também. Lágrimas de saudade brotaram em meus olhos, ainda com as imagens retidas de uma infância feliz em nossa aldeia, onde todo mundo conhecia todo mundo e onde a gente era feliz e não sabia. Um grande abraço.

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“Esta crônica é uma homenagem às reminiscências do notável autor Augustão Bala Doce. Um pouco da sua infância, certamente fará brotar lágrimas em seus olhos”.
G A L

Estatura média, tez mulata, corpulento, musculoso, carrancudo e generoso. Este era Gal! Amigo do peito e empregado da fazenda Lagoinha de propriedade de Biô Maia. Alpercatas de couro, canivete Corneta, palha macia e fumo de rolo, calças Triunfador, camisas riscadas.
Meio desligado das coisas deste mundo bobo, meio desatento, seu espírito passeava no etéreo e ele caminhava na realidade. Empregado da Fazenda Lagoinha, Sancho Pança do Dom Quixote Biô (Gabriel da Silva Maia), proprietário das terras, assim era Gal.
Nos bons 1950 ele vinha à cidade buscar Quita Maia para passar uns dias no Cedro. Imitando Ford Bigode, ele botava a menina pendurada na sua costa e saia guiando feito carro pelas trilhas até a Lagoinha. Pisava tão macio que Quita chegava dormindo no destino.
Vendida a fazenda, seu único rincão, veio com o seu amigo e patrão, orar no apartamento de Quita Maia, já adulta e casada, na Rua Dom Pedro II, no centro de Montes Claros. Não ficou embora tivesse cama, mesa e banho. Detestava modernidades, não misturava o seu barro humano ao barro das gentes da cidade.
Lá havia escadas e os botões do elevador para apertar. Ele não sabia mexer em botões! A solidão da urbe agregou à sua alma o peso da saudade. A cachaça, sorvida na meiota, aliviava. Às vezes, duas meiotas. Era difícil subir todos aqueles degraus com os parietais pegando fogo e as pernas bambas.
O bom mesmo era morar no plano, no chão de Meu Deus, lá na Lagoinha, onde tinha canário cantador sob a amplidão dos céus, as lagartixas comendo inseto nas palhas.
A modernidade trouxe a telefonia automática de Hildebrando Mendes e, com ela, o aparelho de baquelita preta da Siemens.
Relata-nos Augustão Bala Doce, que Gal, chamado para receber um comunicado do patrão, vindo em espirais metálicas pelo telefone e como o berço não lhe embalara a retórica, exclamou no dialeto “pé-quebrado”, estando espavorecido!
Ué! Como é que cabe seu Biô aqui dentro desse trem preto! Ato seguinte arrancou os tentáculos e artérias daquele monstro grudado na parede. E com sua violência em nome do pudor, quebrou tudo visando libertar o patrão, possivelmente espremido ali na barriga daquela estrovenga.
Voltou para a Fazenda Lagoinha e foi morar numa palhoça no pé do morro Dois Irmãos.Não tinha mais Biô para dois dedos de prosa e conversava com os duendes, com o espírito da pedra e com o caipora das florestas. Assoviava com os passarinhos e escutava o choro da mata no anoitecer e o chiado do chocalho da cascavel!
Assistia o sol nascer, via as sombras do lusco-fusco e as assombrações da chapada.
Chegou o vento de agosto, o mês do desgosto. Uma lufada de ar atiçou uma faísca do fogão de barro e a Salamandra do pé da serra pôs fogo na palha do casebre.
Naquela noite, Gal tinha tombado no chão de terra batida, vencido pela cachaça branquinha, saída da cabeça do alambique e ingerida sob a égide da tristeza.
E aí, foi fogo no lombo de Gal! Ficou que nem tição! Virou cinza. Retornou às cinzas de que viera e como uma Fênix alçou vôo com as asas de Pteros.
Deuses, gigantes, ninfas, efébos e homens-menino, quando morrem por aqui vão para o Olimpo. Lá chegando, o Arcanjo Gabriel amparou-o sob suas asas.

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Sem querer entrar no mérito da questão, mas só a título de esclarecimento: Só tem direito ao benefício previdenciário de Auxílio-Reclusão o preso que contribuiu para a Previdencia Social e à época da prisão mantinha a qualidade de segurado da Previdência. O benefício é recebido por dependentes do preso(mãe, esposa, filhos...)que viviam sob a sua dependência econômica,ainda que a fonte de rendimento dele não fosse lá das mais honestas.Assim, na qualidade de segurado da Previdência, faz jus ao benefício(auxílio-reclusão), como qualquer outro segurado faz jus a outros benefícios(Pensão, Aposentadoria, Auxílio-doença, etc.)

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