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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°35806
De: Graciano Data: Quarta 4/6/2008 07:14:39
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Respostas sugerem piora nas condições da segurança de M. Claros
Comentário: Em relação a mulher que assassinou um homem no Mercado Municipal, foi noticiada, logo após o crime, que a acusada estava no Feijão Semeado e por alí ficou durante uns 15 dias e desapareceu. Esse comentário surgiu no Alto São João à época do crime.

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Mensagem N°35805
De: Augusto Vieira Data: Quarta 4/6/2008 02:11:51
Cidade: Belo Horizonte

“BAIÃO DE DOIS”

Acabo de ler, no Mural, pela terceira vez, a crônica de Jorge Silveira, intitulada Candelabro Italiano, em que ele, com seu consagrado estilo literário, faz um interessante paralelo entre o uso das lambretas e motos de ontem, com as de hoje. Enquanto as de ontem eram usadas para as paqueras, para a conquista dos objetos dos amores dos rapazes, as de hoje, pelo menos em nossa aldeia, são utilizadas para assaltos à mão armada. É, Jorge, a gente era feliz e não sabia.
Jorge cita um meu escrito sobre a turma de Gerinha Português, da qual sou, até hoje, com muita honra, modesto integrante e diz que nós babávamos de inveja quando líamos, na coluna social de Lazinho Pimenta, a notícia das “Festas da Cueca”, promovidas por Hamilton Didier Guimarães, nosso estimado Mimi, alagoano que residiu por muitos anos em Montes Claros, nas quais só era permitida a entrada dos rapazes que tivessem lambreta, com honrosa exceção ao Lazinho.
Realmente, meu caro Jorge, pelo fato de possuírem lambretas, Waldir Aguiar, Márcio Milo, Agnaldo Drumond, você e outros, levavam a maior vantagem nas paqueras, porque isso era a onda da época. Nós, da turma de Gerinha Português, vivíamos, na verdade, era sem grana. Enquanto vocês já trabalhavam e ganhavam o seu nós éramos sustentados por nossos pais e, naquele tempo, o vil metal era bem curto para os imensos encargos. Mesmo se sobrasse algum, eles não liberavam, até com medo de que caíssemos na gandaia. Vocês, ao contrário, jovens e já trabalhadores, independentes, ganhavam sua própria grana, o que lhes permitia comprar e manter suas lambretas e ainda, depois das bem sucedidas paqueras, arrematarem as noitadas no Mangueira e na casa de “tia” Leobina. Nós mal tínhamos dinheiro para ir ao Bequinho, de vez em quando, amar uma sacerdotisa.
Agora, Jorge, o que mais me fez meditar depois de ler sua crônica foi a análise – posso estar errado e peço a você antecipadas desculpas – sobre o bem que a liberdade sempre faz às pessoas. E parto, com toda pureza, de meu próprio caso. Vocês, na juventude, tiveram grana própria e se divertiram a valer, porque trabalhavam. Nós, dependentes dos pais, só passamos a ter a nossa já adultos. Vocês, pela liberdade conquistada na juventude, tornar-se-iam, depois, ótimos maridos, não por imposição, mas por opção. Isso porque aproveitaram, ao máximo, a juventude, até se cansarem e se acomodarem. Nós, ao contrário – aconteceu comigo e, creio, deve ter acontecido com muitos de meus amigos –, quando passamos a ter nossa própria grana, não resistimos àquela vontade louca de fazer coisas que não fizéramos na juventude. Será que foi isso mesmo que aconteceu? Só Freud para explicar.
Outro dia, Jorge, casa de Zé Augusto, em Angra, relembrávamos essas histórias. E Bárbara, minha sobrinha, fez um vídeo de nossa conversa, sempre repetida em nossos encontros, especialmente nas nossas costumeiras festas de natal, na casa de Saulo, aqui em Belô. Dentre elas há a da macarronada (nosso dinheiro só dava para esse prato ou para um mexidão, o famoso “Baião de Dois”) do Espeto de Ouro, em que Olguinha, cozinheiro gay, fã de Saulo, a quem considerava o rapaz mais bonito da cidade, punha, às escondidas, por debaixo de nosso macarrão, no fundo da travessa, um filezão à milaneza, até que Zé Amorim descobriu, espetou-o com um garfão, daqueles do capeta, saiu com ele, pingando gordura, por entre as mesas do restaurante, dizendo que aquele cozinheiro, veadinho, ainda o levaria à falência. Há a de Zé Augusto, que pedia à mãe para demorar, um a dois meses, para lhe presentear com uma camisa, para que pudesse juntar mais grana e comprar outra mais cara, em moda na época, usada pelos rapazes das famílias mais abastadas da cidade. Há as das festas em que éramos barrados ou recebidos com desprezo, simplesmente por não verem em nós futuro promissor. E como rimos, hoje, disso tudo. Vocês, tal qual nós, também eram e são pessoas humildes, só que já em suas juventudes ganhavam sua própria grana e puderam namorar à vontade, comprar suas lambretas, pagar seus cuba-libres no Mangueira e os amores das moças de “tia” Leobina. Isso, para nós, naquele tempo, era aventura quase proibida, raríssima e inusitada.
Só peço a você, meu caro amigo, bem assim a Waldir Aguiar, Agnaldo Drumond, Márcio Milo e aos demais membros de sua gostosa turma, que renovem o “pacto do silêncio” por, pelo menos, mais uns cinqüenta anos para que sejam preservados os segredos de algumas maravilhosas vovozinhas de hoje. Quanto às “Festas da Cueca”, nos réveillons da casa de Mimi, saibam que eu teria gostado imensamente de ter participado. Só que nunca me convidavam. Mas também quem mandou eu não ter minha lambreta!? Paciência!!!

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Mensagem N°35804
De: J. Geraldo Data: Quarta 4/6/2008 01:07:11
Cidade: M. Claros

Circulei nesta noite pelas ruas de M. Claros. Não é o começo do frio, frio para nós, que impõe o toque de recolher. É o medo. Todos têm medo. E ninguém faz nada. As ruas estão desertas, o medo venceu.

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Mensagem N°35803
De: Paulo Vilasboas Riche Data: Quarta 4/6/2008 00:56:32
Cidade: Brasília - DF

"Criança de 04 anos leva para creche pedras de crack é notícia em todo o mundo" Aí já é o fim do mundo e até onde chega a falta de segurança em Montes Claros.

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Mensagem N°35802
De: Lise Data: Quarta 4/6/2008 00:54:07
Cidade: Moc

Terça-feira de junho, 20 horas. Garoa em M. Claros. Chviscos de chamar o frio.

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Mensagem N°35799
De: George Harik Data: Terça 3/6/2008 21:25:35
Cidade: Betim  País: Brasil

É preciso esclarecer a imprecisão desta informação de que nos países muçulmanos pessoas que roubam são punidas com a perda da mão. Isto não é verdade. É um esteótipo lançado pelo ocidente que visa apontar o islã como intelorante em todas as circunstâncias. O Egito não é violento por uma questão cultural, como a maioria dos países que não convivem com o uso imoderado da bebida alcoolica. Aciedente de trãnsito no tumultuado trânsito do Cairo é uma raridade. Portanto, empresas que buscam o Egito estão em busca de uma realidade cultural diferente que reflete diretamente na produtividade da empresa.

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Mensagem N°35797
De: Gildásio Data: Terça 3/6/2008 19:08:54
Cidade: M. Claros

Noto que é apavorante o desinteresse da população pela política e pelos lances políticos. É enorme a desilusão geral. Muitos não escondem que deixaram de votar, apenas comparecendo às urnas para cumprir não a lei, mas para fugir das ameaças da lei. Quase sempre, esses desiludidos dizem que os políticos são todos iguais, especialmente depois que os vereadores passaram a receber salários, em 1978, cada vez mais milionários, e apenas para desfalcar os poucos recursos coletivos. Uma cidade como M. Claros consome 800 mil reais, todo mês, com os vereadores, e ainda querem aumentar o número deles. A função de vereador era a porta de entrada da política e, nelas, muitos bem intencionados se revelaram. Hoje, quase sempre, o que se busca é o salário vergonhoso, sem igual em outra atividade. Política virou meio de vida, vereador tornou-se classe social - é a deformação do mandato eletivo. A nascente democracia, de tombo em tombo, já não tem defensores, como nos duros tempos da repressão. Foi-se a esperança. Pioramos de lá para cá. Pergunte as pessoas próximas se não é este o sentimento (...)

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Mensagem N°35795
De: Eduardo Costa Salum Data: Terça 3/6/2008 18:01:26
Cidade: Brasilia-DF  País: Brasil

O Sr. Eron tem que conhecer melhor o Egito. Caso a Coteminas vá abrir fábrica lá não é por que Montes Claros está violenta, é apenas uma questão econômica. No Brasil se cobra muito imposto, tem juros altos e o nível de vida é caro (salários dos funcionarios mais elevados) em relação a outros paises. Dificilmente as empresas Brasileiras conseguem concorrer com paises com nível de vida mais baixo (custo de prodrução industrial baixo) tipo:China, Indía, Egito, etc..). Cairo, a capital e maior cidade do Egito não tem violência. Lá, se um ladrão roubar uma maçã tem a mão cortado. Existe leis que são funcionais. Ao contrario do Brasil.

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Mensagem N°35794
De: Rodrigo Lopes Data: Terça 3/6/2008 17:09:59
Cidade: Montes Claros MG

Oque esta acontecendo em nossa cidade é um verdadeiro absurdo,não temos mais paz nem segurança em sair nas ruas de montes claros,a falta de segurança é total,assaltos já são lemas de muitas pessoas, eu não sei até quando isto vai durar.Se as autoridades não tomar uma medida rápida quanto a esta situação, a nossa linda e que era tão tranquila, vai ficar a mercer de bandidos.

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Mensagem N°35793
De: Jorge Silveira Data: Terça 3/6/2008 17:05:27
Cidade: Montes Claros

CANDELABRO ITALIANO
JORGE SILVEIRA

Se as motos hoje são motivo de medo, desconfiança e apreensão por parte de motoristas e comerciantes, pois em Montes Claros são a principal arma de trabalho de bandidos e marginais, na década de 60 as lambretas e vespas eram sinal de glamour e de requinte para a rapaziada. Embalada pelo sucesso do filme "Candelabro Italiano" e pelo romance de Troy Donahue e Suzane Plesethe pelas lindas paisagens da Itália, a juventude montes-clarense se embevecia com as lambretas rodando pelas ruas da cidade.

Se não me falha a memória, a primeira lambreta (ou vespa) a rodar em Montes Claros no início dos anos 60 foi uma de Waldir Aguiar, que era considerado pelas moças da época um dos partidos mais interessantes da cidade. Ele fazia parte de uma turma que vivia nas crônicas do Lazinho Pimenta, formada pelo Mimi (Hamilton Didier Guimarães), Agnaldo Drumond, Márcio Milo, Edvard Ró-Ró, Élcio Teixeira e Quinquinha. Quando a lambreta virou "grife" no país, Mimi e Agnaldo também compraram uma. À noite, no "footing" na Praça Cel. Ribeiro, eles encostavam as lambretas em frente à casa do Sr. Ladislau Braga e ficavam escorados nos assentos, fazendo pose para as garotas que em grupos rodavam a praça. Era o máximo!

Em uma de suas crônicas, Augusto Vieira Neto, o nosso Bala Doce, relembrou a turma do Gerinha Português, formada basicamente pelo Saulo, Odorico, Lindolfo, Marco Antônio, José Augusto e Fernando Thomaz, e que se reunia ali em frente ao antigo Clube Montes Claros, hoje Conservatório Lorenzo Fernandez. Já a turma do Mimi, tinha como local de encontro, após o "footing" na Praça Cel. Ribeiro, o restaurante da Madame, o Mangueira, ali na rua Dr.Santos. Impreterivelmente, depois das 11 da noite, a turma estava lá, bebendo "cuba libre" e jogando conversa fora. Quase sempre, a noite iria terminar na casa da Leobina, onde o mulherio era de primeira. E aí as lambretas ajudavam, pois a casa da Leobina ficava longe, muito longe para os padrões da época.

O único mecânico de lambreta (ou vespa, como preferiam alguns) na década de 60 na cidade era o Osmarzinho, que mais tarde ficaria rico com a "Motosmar". Por sinal, ele é o principal responsável por este verdadeiro congestionamento de motos que se vê nas ruas de Montes Claros. Vendeu moto para Deus e o mundo. Acredito que ele mesmo não imaginava nunca que o romantismo que cercava as lambretas de antigamente (ele também teve uma) se transformaria nesta loucura de hoje, com a moto servindo de arma para bandidos e assaltantes.

O que mais marcou a época das lambretas em Montes Claros foi a "Festa das Cuecas", que Mimi realizava toda passagem de ano em sua casa, aproveitando que sua família viajava para Alagoas, para visitar parentes. Para entrar na festa, tinha que chegar de vespa, com uma garota na traseira. Como se vê, a festa era muito selecionada, pois eram poucos os que tinham vespa na cidade. E também não era qualquer garota que tinha coragem de comparecer, pois como o próprio nome da festa indicava, lá pelas tantas, com todas na cabeça, a rapaziada tirava a calça e ficava só de cueca. Os tempos eram outros e as meninas ficavam com medo de ficar "faladas".

A turma do Gerinha, que não tinha lambreta, só ficava sabendo por alto o que se passava na "Festa da Cueca". E babava de inveja, ao ler a notícia na crônica do Lazinho. Que por sinal era o único que não tinha lambreta com autorização para participar daquele que era o réveillon mais particular (e mais invejado) da cidade. Fora eu, que também tinha lambreta, ainda estão vivos aí para contar o que se passava naquelas festas, o próprio Mimi, que mora hoje em Maceió, e o meu bom amigo Márcio Milo. E se não estou enganado, o Edvard Ró-Ró, que é médico e reside em Uberlândia, segundo me disseram. Passados quase 50 anos, acredito que o pacto que todos tinham de não contar nada, mas nada mesmo, para preservar a reputação das garotas, já deve ter caducado.

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Mensagem N°35780
De: Eduardo dos Santos Data: Terça 3/6/2008 12:05:41
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Sinto muita saudades daquela cidade pacata de Montes Claros onde os jovens não falavam e nem praticavam o crime como hoje,,, sinto saudade daqueles tempo em que até Eu sou testemunha onde praticávamos as eternas serenatas para as namoradas nas noivas serenas e tranquilas da madrugada onde cada um ia para a sua casa ás altas madrugadas em paz e feliz, tranquilo e seguro sem nehuma preocupação... (...)

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Mensagem N°35779
De: Keila Cardoso Data: Terça 3/6/2008 12:00:08
Cidade: Montes Claros

Gostaria de saber por que a praça dr carlos continua naquela escuridão?...ontem ao passar por lá vi um grupo de jovem usando tóxicos livremente...a praça é o coração da cidade, não pode continuar daquele jeito, por favoer senhor prefeito tome conta disto, pois me envergonho em mostrar aquele logradouro pára uma pessoa de fora...onde não há luz reside as trevas!

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Mensagem N°35774
De: Eron Data: Terça 3/6/2008 08:15:45
Cidade: Belo Horizonte

A Veja da semana passada deu a seguinte nota:"O projeto de instalar uma fábrica na Ásia continua na cabeça de Josué Gomes da Silva. Mas a internacionalização da Coteminas o levará antes ao Oriente Médio - mais especificamente ao Egito, onde (está quase tudo certo) a empresa abrirá uma fábrica".
O anúncio coincide com movimentos grevistas nas fábricas da Coteminas em M. Claros, onde o vitorioso grupo do vice-presidente José Alencar nasceu. A leitura indica que, enquanto murcham os investimentos aqui, florescem do outro lado do mundo, inclusive no belicoso Oriente Médio, região das guerras eternas. Teremos chegado a este ponto, de sermos menos atrativos para investimentos do que regiões de guerra? Com a palavra o vice-presidente da República Federativa do Brasil. Uma coisa não se discute: a inseguranças nas ruas em M. Claros (e seu número de mortos só neste ano) amarelam qualquer estatística mundial, inclusive de regiões em guerra crônica como o Oriente Médio. É só puxar as estatísticas mundiais.

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Mensagem N°35772
De: Eng. Marlon Arlen Data: Segunda 2/6/2008 19:39:17
Cidade: Santa Catarina

Comentário do Sr. Vice-Presidente - José Alencar, a respeito da "Nova CMPF": "Esses recursos obviamente darão melhores condições para a Saúde. É claro que tem condições de administrar a Saúde sem esses recursos. Porém, sempre temos de ter em mente que nunca é demais cuidar da Saúde pública".
Qualquer justificativa teria o mesmo efeito. "Podemos fazer com o que arrecadamos, mas se podemos arrecadar mais, por que não?!"
Nada irá mudar.... nada mudou com a CMPF... Filas intermináveis em hospitais públicos, pessoas morrendo enquanto aguardam uma simples marcação de consulta. Só quem já precisou utilizar um hospital público sabe como é sofrido tirar do bolso 01 centavo para contribuir com um delírio delinquente dos ditos representantes do povo...
Assim como o Sr. Vice-Presidente, eu também tenho condições de ter um excelente atendimento médico porque eu pago muito caro por um plano de saúde particular.
Talvez o montesclaros.com não publique esta minha mensagem de indignação, mas alguém irá lê-la mesmo assim. Então, você que leu, reflita sobre o assunto, visite um hospital público e tire suas próprias conclusões...
Não seja inerte, use o seu poder de decisão na hora do voto...
"Contribuintes" se preparem, vamos arcar com mais um delírio delinquente do governo!!!

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Mensagem N°35769
De: Wilkie Data: Segunda 2/6/2008 18:53:44
Cidade: M. Claros

Ruy Hitler, que hoje selamos à terra no campo santo de M. Claros, morreu dormindo. Tinha um compromisso de natureza familiar, sábado, em Belo Horizonte. Não foi, porque se sentiu indisposto. Foram as duas irmãs, com quem morava. Ficou na companhia da moça que auxiliava nos serviços da casa. Domingo, seguiu indisposto. Insistiram para interná-lo em hospital, mas resistiu, não era o caso. Partiu de madrugada, hora incerta, dormindo. Talvez, um infarte definitivo o tenha buscado. Tinha 72 anos. E um otimismo incansável. Nos anos 70, bem no início, aproximou-se de jovens conterrâneos que faziam carreira no jornalismo em BH. Ficou amigo, gostou do que faziam, seduziu-se pelo trabalho sem termo de perseguir notícias, e a ele aderiu, até tornar-se semelhante. Vai um bom. Outro.

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Mensagem N°35765
De: Leão Data: Segunda 2/6/2008 17:00:39
Cidade: M. Claros

Não sou capaz de precisar o autor daquele belíssimo texto publicado aqui sob assinatura de Bernardo de Quintavalle. (Este, sei quem é. É, foi, se quiserem, um dos quatro mais próximos companheiros de Giovanni Bernardoni, originalíssimo nome de Francesco Bernardoni. Bernardoni, merecidamente reverenciado como Francisco de Assis. Cito o nome civil, pois Francesco tornou-se santo como homem, como um igual a nós todos.) A evocação de Quintavalle valeu-nos página de inacreditável beleza, veraz. Mando outra, de pugente conteúdo, capaz de terem saído das mesmas mãos paupérrimas, do mesmo sopro. Verão, pelas evidências todas, de quem se trata. Ou chegarão muito perto. O importante talvez não seja identificar quem escreve. Mas penetrar no essencial do que vai escrito. Eles, os autores, não se importarão. Não há propósito de fazer prosélitos. Há a procura de caminhos. Ei-los, caminhemos.


CARTA A MINHA MÃE

Hoje, mamãe, eu não te escrevo daquele gabinete cheio de livros sábios, onde o teu filho, pobre e enfermo, via passar os espectros dos enigmas humanos, junto da lâmpada que, aos poucos, lhe devorava os olhos, no silêncio da noite.
A mão que me serve de porta-caneta é a mão cansada de um homem paupérrimo, que trabalhou o dia inteiro buscando o pão amargo e cotidiano dos que lutam e sofrem. A minha secretária é uma tripeça tosca à guisa de mesa e as paredes que me rodeiam são nuas e tristes, como aquelas da nossa casa desconfortável em Pedra do Sal. O telhado sem forro deixa passar a ventania lamentosa da noite e desse remanso humilde, onde a pobreza se esconde exausta e desalentada, eu te escrevo sem insônias e sem fadigas, para contar-te que ainda estou vivendo para amar e querer a mais nobre das mães.
Quereria voltar ao mundo que deixei, para ser novamente teu filho, desejando fazer-me um menino, aprendendo a rezar com o teu espírito santificado nos sofrimentos.
A saudade do teu afeto leva-me constantemente a essa Parnaíba das nossas recordações, cujas ruas arenosas, saturadas do vento salitroso do mar, sensibilizam a minha personalidade e, dentro do crepúsculo estrelado da tua velhice cheia de crença e de esperança, vou contigo, em espírito, nos retrospectos prodigiosos da imaginação, aos nossos tempos distantes. Vejo-te com os teus vestidos modestos, em nossa casa de Miritiba, suportando com serenidade e devotamento os caprichos alegres de meu pai. Depois, faço a recapitulação dos teus dias de viuvez dolorosa, junto da máquina de costura e do teu "terço" de orações, sacrificando a mocidade e a saúde pelos filhos, chorando com eles` a orfandade que o destino lhes reservara, e, junto da figura gorda e risonha da Midoca, ajoelho-me aos teus pés e repito:
- "Meu Senhor Jesus-Cristo, se eu não tiver de ter uma boa sorte, levai-me deste mundo, dando-me uma boa morte."
Muitas vezes o destino te fez crer que partirias antes daqueles que havias nutrido com o beijo das tuas carícias, demandando os mundos ermos e frios da Morte. Mas, partimos e tu ficaste. Ficaste no cadinho doloroso da saudade, prolongando a esperança numa vida melhor no seio imenso da Eternidade. E o culto dos filhos é o consolo suave do teu coração. Acariciando os teus netos, guardas com o mesmo desvelo o meu cajueiro, que aí ficou como um símbolo plantado no coração da terra parnaibana, e, carinhosamente, colhes das suas castanhas e das suas folhas fartas e verdes, para que as almas boas conservem uma lembrança do teu filho, arrebatado no turbilhão da Dor e da Morte.
Ao Mirocles, mamãe, que providenciou quanto ao destino desse irmão que aí deixei, enfeitado de flores e passarinhos, estuante de seiva, na carne moça da terra, pedi velasse pelos teus dias de insulamento e velhice, substituindo-me junto do teu coração. Todos os nossos te estendem as suas mãos bondosas e amigas e é assombrada que, hoje, ouves a minha voz, através das mensagens que tenho escrito para quantos me possam compreender. Sensibilizam-me as tuas lágrimas, quando passas os olhos cansados sobre as minhas páginas póstumas e procuro dissipar as dúvidas que torturam o teu coração, combalido nas lutas. Assalta-te o desejo de me encontrares, tocando-me com a generosa ternura de tuas mãos, lamentando as tuas vacilações e os teus escrúpulos, temendo aceitar as verdades (...), em detrimento da fé (..), que te vem sustentando nas provações. Mas, não é preciso, mãe, que me procures nas organizações (...) e, para creres na sobrevivência do teu filho, não é preciso que abandones os princípios da tua fé. Já não há mais tempo para que teu espírito excursione em experiências no caminho vasto das filosofias religiosas.
Numa de suas páginas, dizia Coelho Neto que as religiões são como as linguagens. Cada doutrina envia a Deus, a seu modo, o voto de súplica ou de adoração. Muitas mentalidades entregam-se aí no mundo, aos trabalhos elucidativos da polêmica ou da discussão. Chega, porém, um dia em que o homem acha melhor repousar na fé a que se habituou, nas suas meditações e nas suas lutas. Esse dia, mamãe, é o que estás vivendo, refugiada no conforto triste das lágrimas e das recordações. Ascendendo às culminâncias do teu Calvário de saudade e de angústia, fixas os olhos na celeste expressão do Crucificado e Jesus, que é a providência misericordiosa de todos os desamparados e de todos os tristes, te fala ao coração dos vinhos suaves e doces de Caná, que se metamorfosearam no vinagre amargoso dos martírios, e das palmas verdes de Jerusalém, que se transformaram na pesada coroa de espinhos. A cruz, então, se te afigura mais leve e caminhas. Amigos devotados e carinhosos te enviam de longe o terno consolo dos seus afetos e, prosseguindo no teu culto de amor aos filhos distantes, esperas que o Senhor, com as suas mãos prestigiosas, venha decifrar para os teus olhos os grandes mistérios da Vida.
Esperar e sofrer têm sido os dois grandes motivos, em torno dos quais rodopiaram os teus quase setenta e cinco anos de provações, de viuvez e de orfandade.
E eu, minha mãe, não estou mais aí para afagar-te as mãos trêmulas e os cabelos brancos que as dores santificaram. Não posso prover-te de pão e nem guardar-te da fúria da tempestade, mas, abraçando o teu Espírito, sou a força que adquires na oração, como se absorvesses um vinho misterioso e divino.
Inquirido, certa vez, pelo grande Luiz Gama sobre as necessidades da sua alforria, um jovem escravo lhe observou:
- "Não, meu` senhor!... a liberdade que me oferece me doeria mais que o ferrete da escravidão, porque minha mãe, cansada e decrépita, ficaria sozinha nos misteres do cativeiro."
Se Deus me perguntasse, mamãe, sobre os imperativos da minha emancipação espiritual, eu teria preferido ficar, não obstante a claridade apagada e triste dos meus olhos e a hipertrofia que me transformava num monstro, para levar-te o meu carinho e a minha afeição, até que pudéssemos partir juntos, desse mundo onde tudo sonhamos para nada alcançar.
Mas, se a Morte parte os grilhões frágeis do corpo, é impotente para dissolver as algemas inquebrantáveis do espírito.
Deixa que o teu coração prossiga, oficiando no altar da saudade e da oração; cântaro divino e santificado, Deus colocará dentro dele o mel abençoado da esperança e da crença, e, um dia, no portal ignorado do mundo das Sombras, eu virei, de mãos entrelaçadas com a Midoca, retrocedendo no tempo, para nos transformarmos em tuas crianças bem-amadas. Seremos agasalhados, então, nos teus braços cariciosos, como dois passarinhos minúsculos, ansiosos da doçura quente e suave das asas maternas, e guardaremos as nossas lágrimas nos cofres de Deus, onde elas se cristalizam como as moedas fulgurantes e eternas do erário de todos os infelizes e desafortunados do mundo.
Tuas mãos segurarão ainda o "terço" das preces inesquecidas e nos ensinarás, de joelhos, a implorar, de mãos postas, as bênçãos prestigiosas do Céu. E, enquanto os teus lábios sussurrarem de mansinho - "Salve Rainha ... mãe de misericórdia ... " começaremos juntos a viagem ditosa do Infinito, sob o dossel luminoso das nuvens claras, tênues e alegres, do Amor.

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Mensagem N°35754
De: Márcia Vieira Data: Segunda 2/6/2008 13:23:22
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Faleceu na manhã desta sexta-feira, dia 2 de junho, em Montes Claros, o jornalista Ruy Hitler Pinheiro Teixeira [foto], vítima de infarto. Como jornalista, Ruy teve atuação destacada, sendo um dos responsáveis pela instalação da sucursal do jornal Estado de Minas, na cidade. Morou entre outras cidades, em Belo Horizonte e Caratinga, de onde retornou para a sua terra natal. Ferrenho defensor da construção da Casa do Jornalista, e primeiro a empunhar esta bandeira, Ruy , durante 20 anos, foi correspondente dos Diários Associados. Com 68 anos, e aparentando menos, o jornalista levava uma vida tranqüila e cultivava o hábito de tomar semanalmente a sua cervejinha com os amigos, entre eles os jornalistas Felipe Gabrich e Luiz Carlos Novaes (Peré), que o acompanhou em sua última aparição pública, no dia 17 de maio, no “Baião de Dois do Karoba”. Durante o evento, Ruy, brindou aos amigos com sua verve cômica. De gosto apurado, lembrava a todos da sua preferência por sapatos de couro de jacaré e ostentava um modelo na cor bege, digno de atenção. Uma das inquietações do jornalista Ruy Hitler, pode ser resumida numa frase, dita com freqüência: “antigamente a censura era política, hoje a censura é empresarial. Isso não pode existir”. O corpo do jornalista está sendo velado na Santa Casa. O sepultamento está marcado para às 17h.

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Mensagem N°35753
De: valter santos Data: Segunda 2/6/2008 13:19:34
Cidade: montes claros

(...)ontem pela tarde, durante uma festa de vaquejada na cidade de coração de jesus, ocorreu uma das maiores barbáries já vista; um trator do tipo pá carregadeira retirou amarradas pelo pescoço algumas vacas, mortas e outras agonizantes, de um corredor de muro em que os animais passam antes de adentrar a pista; não é a primeira vez que vejo acontecer este tipo de barbárie naquela cidade, que afirma ser a capital nacional da vaquejada, ainda este ano durante o carnaval, presenciei alguns promotores da festa arrastar uma rês amarrada pelo pescoço, que, sem poder reagir, foi arrastada pelo cascalho do parque e solta em um curral, bastante machucada, além de outra que teve o chifre quebrado e escorria sangue por um dos lados da cara; coma palavra o MINISTÉRIO PÚBLICO, já que para ser realizado tal evento há um termo de acordo de conduta, que naquela cidade não é cumprido; várias pessoas tiraram fotos e filmaram o ocorrido.

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Mensagem N°35750
De: Val Data: Segunda 2/6/2008 11:26:04
Cidade: Moc

Os homicídios em M. Claros, neste ano, são 42. Até este momento, manhã de 2 de junho de 2008.

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Mensagem N°35749
De: Gisele Data: Segunda 2/6/2008 11:12:43
Cidade: Montes Claros

O Brasil, em matéria de leis, atingiu o grau de primor (perfeição, excelência). O constrangimento é das vítimas. Criminosos e suspeitos são tratados com rapapés. Rapapés - bajulação, adulação, lisonja. Está tudo dominado, e não por culpa da polícia - que é obrigada a cumprir leis absurdas, que protegem o criminoso e agrava, aprofunda, ofende e humilha as vítimas honestas. Nenhum país se aguentará por muito tempo numa situação de tamanha inversão. Os políticos triunfam diante do escárnio a que submetem a população, seus eleitores. Até quando?

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Mensagem N°35748
De: Rogério Data: Segunda 2/6/2008 10:57:06
Cidade: Montes Claros

O Velório do Jornalista Rui Hitler Pinheiro Teixeira, será realizado a partir do meio dia de hoje na Santa Casa e será sepultado as dezessete horas.

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Mensagem N°35747
De: JULIO CESAR Data: Segunda 2/6/2008 10:53:57
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Os homicidios cresceram tanto que o numeros ja embaraçam a contabilidade do crime. Não são 41 homicídios no município de Montes Claros e sim, 42. Não foi considerado em nenhum momento um homicidio ocorrido na zona rural, na região do Rio São Lamberto, região de Serra Velha, onde durante briga uma pessoa foi atingida por porretadas, vindo a falecer no dia seguinte quando dava entrada na Santa Casa. A Delegacia REgional de Policia poderá fornecer maiores detalhes ao Montesclaros.com.

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Mensagem N°35745
De: Lucas M. Data: Segunda 2/6/2008 10:38:37
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A internet sem fio e a geração 3G de tefônia móvel ainda está distante da nossa realidade. Cidades onde o sistema já "diz funcionar" apresenta muitas falhas e variação de velocidade que somadas ao alto custo são inviáveis.O sistema WiMax também de internet sem fio é um projeto de levar internet onde não existe, onde não tem rede banda larga ou telefone, portanto, montesclarenses provavelmente não conhecerá este nos próximos meses como falado, o que acontece é que a região metropolitana de Belo Horizonte, mais precisamente, Betim e Contagem foram escolhidas sedes para testar o funcionamento, apesar de, contudo, já possuírem internet.Portanto, acho que nessa altura, nós montesclarenses, teremos que optar pelos altos custos da internet da telefonia local, a variação de velocidade da internet a cabo, ou quem sabe, sem internet nos dias de vento e chuva pela internet via rádio.Muita opção de escolha, não é mesmo ?

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Mensagem N°35740
De: Lucilene Data: Segunda 2/6/2008 09:54:05
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

O tráfico de drogas fez mais uma vítima, agora pela manhã. Um jovem foi assassinado a tiros, na rua 19, bairro Vilage do Lago. Esse é o 42º assassinato

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Mensagem N°35734
De: Reinaldo Data: Segunda 2/6/2008 08:07:17
Cidade: Montes Claros

Os versos de Tapera, escritos pelo extraordinário Luiz de Paula em “Por Cima dos Telhados, Por baixo dos Arvoredos”, me fazem relembrar a velha casa de meus pais. Embora erguida há mais de meio século, diferentemente da tapera relatada pelo poeta, ainda está de pé. Mas, sem meu pai, sem minha mãe, sem meu irmão. Vêm-me à memória pedaços de um poema ali escritos em minha juventude:

Minha mãe trabalhando um fino manto
que as mãos em gestos meigos vão tecendo,
enche a tarde que aos poucos vai morrendo
com rouca voz, antigo e triste canto...

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Mensagem N°35733
De: Jr. Data: Segunda 2/6/2008 07:58:56
Cidade: Montes claros - mg

Bernardo de Quintavalle, mensagem 35715.Realmente maravilhoso o texto que você postou no mural. Gostaria, por gentileza, que me forncesse a origem do mesmo pois me será muito útil nos estudos bíblicos históricos que faço semanalmente. Meu email: [email protected] antecipadamente agradeço.
Jr.

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Mensagem N°35732
De: Petrônio Braz Data: Segunda 2/6/2008 07:39:32
Cidade: Montes Claros/MG

A repordução dos capitulos do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" de Luiz de Paula, além de popularizar o livro e, com ele, as produções literárias em geral, está servindo para a fixação necessária do valor pessoal e literário do Autor e fixar a sua presença na vida comunitária.

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Mensagem N°35730
De: Newton V. Rabelo Data: Segunda 2/6/2008 07:12:14
Cidade: M. Claros

Faleceu nesta manhã de Junho, o jornalista Rui Hitler Pinheiro Teixeira, um dos baluartes da nossa imprensa.Os amigos choram a sua morte prematura.À familia os nossos sentimentos.

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Mensagem N°35727
De: Cidadão Data: Segunda 2/6/2008 00:54:05
Cidade: Montes Claros

Hoje por volta das 20:00 hs, em um acidente na BR 365 a +/- 18 km de montes claros (sentido moc x pirapora). Um possível andarilho de nome desconhecido, atravessou a pista e foi atingido por uma pick-up do tipo RANGER. Foi acionado o Corpo de Bombeiros e o SAMU que juntos fizeram um atendimento excelente, provando que, pelo menos aqui em moc o trabalho é feito sempre em prol da vítima, deixando de lado rixas, que em algumas cidades só fazem atrapalhar o bom atendimento que deve ser feito. O paciente estava em parada cardio-respiratória, com fratura exposta na perna esquerda e inconsciente. Sendo que as equipes do SAMU e C.B. conseguiram reanimar o paciente (Caso muito raro em vítima de acidente de transito em parada). As equipes estão de parabéns, por evitado que mais uma cruz seja cravada à beira de uma rodovia.

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Mensagem N°35726
De: Marilene Data: Domingo 1/6/2008 18:46:43
Cidade: M. Claros

Penso que o serviço de propaganda, ao invés de promover pessoalmente os diversos escalões da prefeitura, deveria prestar informações à população. Veja o caso das diversas obras que estão ocorrendo na cidade. Até o presente momento, a prefeitura não deu informações sobre os serviços - limitando-se a fazer propaganda. Cito a duplicação da avenida Magalhães Pinto. Até hoje, os moradores e os que utilizam daquela importante avenida não têm a menor idéia do que, afinal, sairá daquilo. Decorridos meses, estamos apreensivos pois sequer sabemos como faremos para chegar às nossas casas, depois da conclusão das obras - que devem ser vistas como um serviço prestado à população, e não como mera plataforma política. Onde ficarão os retornos? - entre outras coisas desejamos saber, e é legítima a pergunta. Por favor, departamento de imprensa e propaganda da prefeitura - informe-nos. Agindo com indiferença e até desprezo pela população a prefeitura faz com que os serviços (necessários e que desejamos aplaudir) se voltem contra ela mesma. O que custa respeitar a nós, contribuintes?

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Mensagem N°35719
De: Egídia Assis de Jesus Data: Domingo 1/6/2008 00:32:17
Cidade: Minas  País: Brasil

Depois de uma tarde agitada, só agora, nesse exato momento, primeiro dia do mês, pude localizar o site. E pensando que nada mais poderia acontecer de tão belo num fim de sábado, me deparo, surpresa, com o texto da mensagem 35715. Lerei, mil vezes lerei! E encerrarei a noite, como a escutar lindas, profundas palavras. Agradeço já a quem escreveu. E aguardarei que chegue, aqui também, o autor. De emoção, e só dela, se vive. Aqui temos o bastante. Obrigada. Obrigada!

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Mensagem N°35718
De: Graciano Data: Sábado 31/5/2008 23:57:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje a polícia em diligência ao antigo Asilo, situado no Feijão Semeado, encontrou drogas, bomba de uso exclusivo do exército, além de armas naquele local. O antigo Asilo hoje é palco de traficantes, ladrões, prostitutas, homosexuais, tudo isso localizado na área central de Montes Claros. Quem passa por aquela localidade, situada numa praça detrás da Escola Técnica, depara, dia e noite com vários indivíduos sentados na entrada do antigo Asilo esperando seus frequeses para vender-lhes drogas e algo mais. As autoridades deveriam demolir aquele prédio, pois, ele pertence ao município e está servindo de QG para esses bandidos. A população do Alto São João vive amedrontada, pois, alí há tiroteiro entre guangues rivais e poderá a qualquer momento atingir um transuente que nada tem haver com aqueles energúmenos.

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Mensagem N°35709
De: José Prates Data: Sábado 31/5/2008 11:40:45
Cidade: Rio deJaneiro - RJ  País: BR

39ª VÍTIMA DA VIOLENCIA

José Prates

“Rapaz fuzilado com 12 tiros, é a 39ª vítima da violência em Montes Claros” diz a notícia estampada no moc.com. Trigésima nona é um lugar na estatística da violência que graça num mundo impiedoso do homem sem Deus. Mas, para nós, é difícil acreditar que isto esteja acontecendo, também, em Montes Claros. É triste constatarmos que o Montes Claros poético de Cândido Canela, da voz romântica de Nivaldo Maciel nas serenatas em noites de lua cheia; o Montes Claros do mês de Maria com as meninas inocentes vestidas de anjo, coroando Nossa Senhora no altar mor da matriz, acabou. É doloroso constatar que a poesia transformou-se em canto fúnebre, na voz do povo que rodeia o cadáver crivado de balas, estendido no asfalto da rua. O trigésimo nono em cinco meses! Não adianta perguntar onde está o Montes Claros de nossa juventude; a cidade que embalava os nossos sonhos; a princesinha do norte das histórias de Ruth Tupinambás, nem da festa do Divino com o Rei e a Rainha à frente do povo em procissão, indo ao encontro dos catopés na praça da Igreja. Montes Claros cresceu, desenvolveu-se como importante centro comercial e político com influência no Estado. Hoje, com foros de metrópole, liderando uma grande região composta de vários municípios, não é o mesmo de ontem. Isto nos orgulha, apesar da saudade que sentimos da cidade poética que nos adotou como filho. Claro que como grande centro comercial e líder de uma importante região do Estado, não está imune à violência que destrói a paz onde se instala, efeito do crescimento descontrolado da população que dificulta e restringe a educação, não preparando a todos para a vida em sociedade, nem os capacitando para o trabalho digno que lhes garanta a sobrevivência honesta. O homem despreparado cultural, social e economicamente quando acuado pelos problemas que lhe surgem no dia a dia, parte para a agressão à sociedade através de meios ilícitos na consecução da sobrevivência, gerando,então, a violência que expande criando a sensação de insegurança em todos os recantos das grandes cidades. Não é, portanto, um fenômeno que ocorre em Montes Claros, embora nos deixe surpresos porque não o conhecíamos assim e nem podíamos imaginar que chegasse a tal ponto.. É um problema que vem de longe, vem desde a falta de planejamento familiar na maioria da população, permitindo aumento desregrado da população principalmente na parte de baixa renda, por falta de educação familiar, até o êxodo rural que encheu as cidades, multiplicando as favelas que saíram do romantismo do barracão de zinco para transformarem-se em criadouros e refúgios de marginais da lei. Não foi de enxurrada que se fez a marginalização da lei e dos costumes. Foi aos poucos, devagar, aliciando jovens mal educados e desprotegidos e os levando para o crime. É culpa de quem? Em parte, dos governos que, no princípio, não encararam o problema como questão sociológica, mas, policial. E, de outra parte, da própria sociedade que se fez alheia à situação, permitindo que a marginalização crescesse e se organizasse no comércio ilegal de tóxico, viciando e marginalizando jovens de todas as camadas sociais. Veio a concorrência, o interesse ferido que gerou a violência, banalizando a vida humana. Desceu do morro e chegou no asfalto que se fez leito de cadáveres crivados de bala. E aí está, também, em Montes Claros que cresceu, tornou-se adulta e perdeu a inocência.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°35708
De: Ítalo Teles de Oliveira Data: Sábado 31/5/2008 11:18:59
Cidade: Montes Claros

Convidamos toda a comunidade,amigos e ex moradores de Porteirinha para o lançamento do livro "Porteirinha Memória Histórica e Genealogia" de minha mãe Palmyra Santos Oliveira a ser realizado dia 02 de junho de 2008(segunda feira)as l9 horas no Centro Cultural de Porteirinha.

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Mensagem N°35705
De: Luiz de Paula Data: Sábado 31/5/2008 08:22:26
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 16)

TAPERA

Nos restos da casa velha
- esteios, cacos de telha,
bem se pode adivinhar
cinza que já foi lume,
tristeza que foi perfume
solidão que já foi lar.

ZÉ DE JOÃO GRAVETINHO

O José, filho do João Gravetinho, era gago. Para falar. Mas não para cantar.
Éramos meninos da mesma idade. Na Fazenda de meu pai, andando pela estrada que ligava os retiros do Buritizinho ao do Cotovelo, nós jogávamos versos, um para o outro, no refrão de uma cantiga nordestina que era assim:
Ôi-tina, dôe-dolina, dôe-diá,
quero que você me diga
quantas penas tem cocá.

Ôi tem cocá,
dôe-tina, dôe-dolina, dôe-diá,
pinta preta e pinta branca
cada qual em seu lugar.

Em seu lugar,
dôe-tina, dôe-dolina, dôe-diá,
quero que você me diga
quantas estrelas tem no ar.

Ôi tem no ar,
dôe-tina, dôe-dolina, dôe-diá,
tem mais de 40 mil
se duvida, vai contar.

Ôi vai contar,
dôe-tina, dôe-dolina, dôe-diá,
quero que você me diga
quantos peixes tem no mar...

E assim prosseguíamos enquanto houvesse boa memória e inspiração. E chão para caminhar.

LEMBRANÇAS DE VÁRZEA

Ao volver o pensamento ao passado distante, forma-se em minha mente a imagem muda do casario do povoado, com a pequena igreja, em construção paralisada, aparecendo do outro lado da linha férrea. E ao fundo, o Morro, hoje Serrinha, do qual os irmãos mais velhos contavam casos de onças.
Ao norte, na saída para Jequitaí, ficava o Rio das Velhas, a um quilômetro do povoado, com o lendário de caboclos e mães d’água.
Mais adiante, rio acima, a Palma Velha. E o pântano, cercado de pindaíbas esguias e buritizeiros, no interior do qual, segundo diziam, havia cobras sucuris e jacarés.
Na saída para Pirapora havia a Ceva, do senhor Evangelista, o açude, o córrego do Lameirão, rico de matrinxãs e dourados e, do outro lado do córrego, os mistérios da mata do Anda-Sol.
Vindas de longe, nas distâncias do tempo, vão tomando forma novas lembranças.
Havia duas ruas, ambas paralelas à via férrea. Uma delas, no lado de cima da ferrovia, no começo dos campos gerais, ainda pouco habitada. E a outra, do lado de baixo. Era a rua das casas de comércio. Durante o dia era estrada de passagem de boiadas e tropas de burros. E à noite era o local para nossas brincadeiras de pique e de soldados. E para as cantigas de roda das meninas. Eu as revejo, as meninas do meu tempo, em seus alvos vestidos, à luz pálida do luar, a cantar de mãos dadas: “lá do céu caiu um cravo, de tão alto desfolhou, quem quiser casar comigo, vá pedir quem me criou.” Tão gentis, tão doces, tão puras. O que lhes terá dado, na vida, este mundo de Deus?
As ruas não tinham nomes. Os becos tinham: Beco de Zé de Melo, Beco de seu Tico, Beco de Atanázio, Beco de Biló. Todos saindo da rua principal em direção ao rio.
Na quaresma, quem acordasse noite alta ouviria a cachorrada nas ruas a latir os lobisomens...
Do outro lado do rio, a Serra do Cabral. E trinta léguas, ao longe, a cidade de Montes Claros, terra natal de nossa mãe, por ela sempre lembrada e apresentada como o melhor lugar do mundo.

III

A IDA PARA MONTES CLAROS

A VIAGEM

Aos 8 anos e meio de idade recebi meu diploma de segundo ano primário, da Escola Rural Mista de Várzea da Palma, alcançando o tôpo do ensino público da localidade.
Nesse ano, em fevereiro, morrera nosso irmão mais velho, o Geraldo, aos 18 anos. De tifo. A morte do Geraldo foi um acontecimento extremamente doloroso para todos nós. Sofremos todos. Demais. Mas minha mãe e meu pai foram os que mais sofreram. Geraldo era o filho mais velho e companheiro de meu pai, trabalhando lado a lado com ele, sempre alegre, jovial e bem disposto. Mais tarde compreendi que não só a perda do filho e companheiro o afligia, mas também o reconhecimento de que estava criando a família num clima inóspito e sem recursos médicos. Daí a sua resolução de mandar os três filhos mais velhos para Montes Claros, inicialmente para completarmos o curso primário.
E lá fomos nós – o Lauro, o Vicente e eu. Viagem a cavalo, de três dias, com o pai servindo de guia.
Cada um de nós ficou na casa de um tio e padrinho, matriculados, os três, no segundo ano primário, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, na rua Cel. Celestino, nº 75, único grupo escolar existente na cidade. Nós já tínhamos o diploma da Escola Rural de Várzea. Mas repetimos o segundo ano por estarmos chegando no meio do ano escolar. A professora era uma santa educadora, dona Lainha, esposa do advogado José Tomaz de Oliveira, dono do jornal “Gazeta do Norte”.

CASO DO ARROZ

Meu irmão Geraldo faleceu em fevereiro de 1926. Em julho, meu tio Basílio, irmão de meu pai, três anos mais velho, veio a Várzea visitá-lo. Com ele veio sua filha mais velha, Maria.
Os irmãos conversaram, durante aqueles dias da visita, sobre o clima de Várzea, que não era bom, e sobre a falta de escolas. No final, decidiram que os três filhos logo abaixo do Geraldo, o Lauro, o Vicente e eu iríamos para Montes Claros. E fomos, conforme fôra combinado. Viajamos a cavalo, durante três dias e chegamos à noite. Minha tia recebeu-nos muito alegre e afetiva e mandou fazer rapidamente uma panelada de arroz com carne. Ao servir, eu, muito encabulado, de cabeça baixa, e com vergonha até mesmo de existir e estar presente ali, respondi que não queria. Minha tia insistiu mas eu continuei recusando. Aí ela me perguntou:
- Você não come arroz?
Em desespero de causa, respondi:
- Não, senhora...
- Engraçado. Há crianças que não comem determinadas coisas.
Fui dormir sem nada comer. Dessa vez, permaneci em Montes Claros um ano e meio. Dos 9 aos 10 anos e meio. Sem comer arroz.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°35699
De: Sandra Data: Sexta 30/5/2008 21:23:35
Cidade: Montes Claros

Acabo de chegar em casa (Graças à Deus), depois de ficar na praça Doutor Carlos ouvindo palavrões de engraxates e esperando lotação no escuro da praça ouvindo barulho que vinha de uma carrocinha de som tocando coisas que não dá pra contar aqui, e bem no lugar que é ponto de referencia no coração da cidade. Vai ficar assim por quanto tempo?

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Mensagem N°35697
De: Janaína de Oliveira Cotta Data: Sexta 30/5/2008 19:25:44
Cidade: BH

Janaína de Oliveira Cotta
Consultora Regional Mkt
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
(31) 3217-1001
(...) Lançado hoje, 30/05, em Montes Claros, cidade localizada no norte de Minas, o Condomínio Residencial Itapuã, empreendimento habitacional que terá suas 256 unidades habitacionais financiadas pela Caixa Econômica Federal (...).terá um investimento médio de R$21,4 milhões, será construído no bairro Edgar Pereira, e terá 256 apartamentos a preços e condições de financiamento competitivos, divididos em 16 blocos de cinco pavimentos com 160 apartamentos de três quartos e 96 apartamentos de dois quartos. (...)O preço das unidades habitacionais varia de R$64 mil e R$109 mil.A previsão de realização das obras é de 24 meses, sendo responsável a empresa Tendência Engenharia. A Caixa Econômica Federal fará a comercialização e financiamento dos apartamentos aos compradores. (...)

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Mensagem N°35695
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Sexta 30/5/2008 17:58:53
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Ex-aluno, de 21 anos, espanca professor com chutes e o deixa inconsciente
Nome: Mário Lúcio Caldeira de Faria
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: A agressão sofrida pelo professor em Brasília(DF), não é um caso isolado, pois, em todo o Brasil as escolas tornou-se palco de violência cometida por alunos que desrespeitam o corpo docente dos Educandários, inclusive, aqui em Montes Claros. Os professores são constantemente ameaçados pelos alunos, agredidos, espancados e desrespeitados por esses covardes que fazem da escola um verdadeiro covil. O Ministério da Educação, juntamente com o Ministério Público têm que punir exemplarmente esses alunos de má índole, que estão em lugar errado, ou seja, em vez da escola, deveriam estar na cadeia. É inadimissível que fatos como esses vêm sendo repetidos, rotineiramente, nas escolas públicas, e também nas privadas, em todo o Brasil, e as autoridades não tomam uma posição de punir esses delinquentes. A tolerância para agressões dessa estirpe é zero.

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Mensagem N°35692
De: José Augusto Data: Sexta 30/5/2008 17:02:29
Cidade: M. Claros

Para resumir: o encontro político hoje em M. Claros teve no foguetório sua parte de maior realce, apesar dos nomes reunidos. E a fumaça que restou do foguetório não foi branca, como a que, na Capela Sistina do Vaticano, anuncia o "habemus Papa". A novela vai prosseguir, com desgaste para os dois lados envolvidos. (...)

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Mensagem N°35686
De: Waldyr Senna Data: Sexta 30/5/2008 13:40:18
Cidade: Montes Claros

Em Montes Claros, poooode!

Waldyr Senna Batista

Dia desses, jornal da cidade publicou foto que mostrava isolamento de calçada, com grade de ferro, para realização de show em frente a um bar. Na legenda, a irreverente autora da coluna indagava: “Pode?”.
Resposta: sendo em Montes Claros, “poooode”, incluindo trejeito, entonação e sotaque da gorda personagem da tevê. Tanto pode que, iguais ao do flagrante fotográfico, dezenas, talvez centenas de casos são constatados corriqueiramente em todos os quadrantes da cidade, no centro e na periferia.
Há locais em que, desde as primeiras horas da tarde, os espaços deixados por veículos nas áreas de estacionamento vão sendo ocupados por cadeiras e mesas, de forma que, mal anoitece, ao longo dos passeios instalam-se os cervejeiros para o descontraído bate-papo, que se prolonga até altas horas.
Os bares, propriamente, em sua maioria, são cômodos minúsculos, onde mal cabem o freezer com as bebidas e um reduzido balcão, É na via pública que se desenvolve a atividade comercial, sem ônus para o proprietário e sem limite para a ocupação. Em alguns locais, como nas imediações da avenida sanitária, ruas são interrompidas e passeios e pistas ocupados para que os jovens se esbaldem, deixando, ao final da farra, o lixo formado por copos plásticos, guardanapos de papel e restos de comida, No dia seguinte, logo que amanhece, os garis da prefeitura comparecem para a varreção, no que parece ser mais uma gentileza do poder público aos despreocupados proprietários.
A prefeitura, por sinal, é a primeira a dar o mau exemplo, ao ocupar grande parte das ruas centrais, como fez mais uma vez na semana passada, a pretexto de rememorar o carnaval de rua. Várias ruas que dão acesso à praça da Matriz, onde transcorreu o desfile de blocos caricatos, foram interditadas, sem que tenham sido oferecidas opções para o escoamento do trânsito e sem sinalização nas imediações da área conflagrada. O motorista desprevenido descia, por exemplo, a rua Gonçalves Figueira com a intenção de alcançar a praça da Matriz e, ao chegar na rua Santa Maria, via-se impedido de fazê-lo, obrigando-se a tomar outra direção, enfrentando engarrafamentos quilométricos, desperdiçando combustível e se estressando desnecessariamente.
O pior é que, poucas semanas antes, realizou-se outro carnaval temporão, em local menos inadequado, mas mesmo assim causando transtornos. No caso mais recente, terminada a festança, que transformou o entorno da praça em pandemônio, de quinta-feira a domingo, surgiu a ameaça de que se cogita promover, brevemente, outro carnaval. Assim não pooode!
Montes Claros não tem carnaval, nunca teve, porque não oferece os pré-requisitos indispensáveis, como praias e atrações turísticas, além do que as ruas são estreitas e esburacadas. Então essa invenção de carnaval temporão nada mais é do que exploração comercial em espaço público. Em vez de carnaval, tanto faria ser forró ou festival de música axé, brega ou sertaneja, o que a moçada quer mesmo é curtição. Numa boa.
Só que a maioria não percebe que está sendo usada eleitoralmente, como aconteceu na semana passada. A promoção teve o acintoso apoio da prefeitura, claramente com vistas à campanha eleitoral que se aproxima, na qual o prefeito se apresentará como candidato. Como o grupo que promove o “carnamontes” é o dono da marca, os marqueteiros do candidato decidiram replicar com uma festa do gênero, cujo mote foi a reativação dos desfiles de rua de passado recente, em que os componentes de blocos e escolas de samba se divertiam, enquanto o povão, nas arquibancadas, aplaudia.
A encenação levada na praça doutor Chaves alcançou sucesso, destacando-se a boa qualidade artística dos blocos que dela participaram. Mas nem assim se justifica o transtorno imposto à população. Há outros locais na cidade em que a promoção não produziria tantos transtornos. As avenidas sanitárias e a praça dos jatobazeiros mortos se prestariam mais a esse tipo de movimentação, como já se viu antes.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°35659
De: Lourivaldo de Lima e Silva Data: Quinta 29/5/2008 19:49:45
Cidade: Patos de Minas

Nome: Lourivaldo de Lima e Silva
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 91634166
Cidade/UF: Patos de Minas /MG
Mensagem: Sou agente penitenciaria ha 6 anos e carmo do paranaiba - MG , fiquei sabendo que houve uma rebeliao no presidio montes claros recentemente inaugurado , isso é verdade ou foi boato . Estou preocupado pois varios colegas meus trabalha la e nao estou conseguindo falar com eles. Desde ja agradeço a informação. Abraços

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Mensagem N°35646
De: Raphael Reys Data: Quinta 29/5/2008 15:19:45
Cidade: Moc - Mg  País: Br

NOVE FIGURAS NO PANO VERDE

Por tradição, a nossa urbe era nos anos 40 e 50, das mais conhecidas e destacadas pelas suas mesas de carteado. Mesmo depois que o Presidente Dutra assinou o decreto proibindo o jogo no solo Brasileiro e a jogatina perdurou nas nossas mesas do pano verde.
Por aqui, tínhamos o empresário João Pena, que manteve a chama da mística do Casino Minas Gerais. Trouxe, assim como o seu antecessor Sinval Amorim, para nossa urbe, levas de turistas barrufados de grana, vindos da Argentina, Uruguai, Paraguai e de outros estados da nossa federação. Tentavam a sorte no nosso pano verde nas nossas roletas.
Aviões fretados saiam de Petrópolis trazendo jogadores ricos habitues do Hotel Quitandinha, bolsos recheados para gastar na nossa boemia.
Tínhamos o elegante Píndaro Figueiredo, cobra criada nesse Butantã, que foi jogar nos cassinos da Itália. Com a desativação do Cassino, João Pena abriu o seu Bar Dólar Furado e o Clube Montes Claros fez história com o seu pano verde e as nove mandalas de figuras geométricas, que enfeitiçavam os notívagos da urbe.
Em cima da Casa Alves na rua XV o cassino de João Ferreira, época em que Dadú e Cabeção gerenciavam a jogatina do Clube Montes Claros. Ali cobras do baralho como Barretim Relojoeiro, Gentil, Aveno, Gilbertão, Grimaldi, Neco Jabuti e Alcides. Tempos românticos de cavalheiros bem vestidos, elegantes e do bolso cheio do vil metal.
Entre os nossos ases do baralho, destacavam-se Sinval Amorim, e os irmãos Figueiredo, que animavam as mesas. O elegante Dominguinhos, rico pecuarista tinha ingresso em todos os cassinos do Brasil. O médico Moreira Cezar entre outros eram animados participantes.
Bookmaker, jogadores, garçons, patos barrufados e cobras criadas saboreavam lautos tira-gostos do Bar do Sinval, do Restaurante Mangueirinha, e do Bar do Leon, trazidos pelos garçons.
A portaria do clube era rigorosa, só entrava sócio e ou convidado especial. Pif-Paf, batidas pôquer, chemim de fér, entre os atendimentos de Tião, Cesário Pedro, ainda pequeno e já faziam escola de malandragem na noite.
Logo veio o modernismo e o carteado do Automóvel Clube, com uma nova geração de cobras: Dimas, para esquentar a mesa, Ney Mesquita para detonar os patos pára-quedistas que aportavam por aqui tentando ganhar grana de otários da roça, mas levavam chumbo grosso na asa.
Aqui, só tem cobra criada! Nos somos da roça, em troca, porém um verdadeiro Butantã de ofídios tupiniquins, quem chega para tentar nos enganar, sai liso, leso e louco!
No pano verde, nas fichas, nos dados e em qualquer jogo que rola, nós fazemos escola!

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Mensagem N°35636
De: Roy Data: Quinta 29/5/2008 11:15:38
Cidade: M. Claros

O velório do Sabú está acontecendo no Saba`s Bar, na Rua Bernardino Souto, 668, bairro Alto São João.O sepultamento acontecerá hoje às dezesseis horas.

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Mensagem N°35635
De: Augusto Vieira Data: Quinta 29/5/2008 11:15:20
Cidade: Belo Horizonte

Associo-me às belas mensagens de Roy Chaves e de Ana Paula para também me despedir do inesquecível José Francisco de Oliveira, nosso "Sabu", que me ensinou a nadar e foi meu companheiro de basquete no Montes Claros Tênis Clube, nossa Praça de Esportes. Envio um fraterno abraço de pêsames a toda a família enlutada.

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Mensagem N°35631
De: Luiz de Paula Data: Quinta 29/5/2008 09:44:40
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 15)

SERVIÇO DE MENINO

O pessoal não presta atenção ao tanto de coisas que um menino faz em casa a mandado do pai e da mãe.
É cortar lenha, é pegar frangos, lavar cachorro, comprar coisas na rua, cuidar de irmão menor, jogar milho para as galinhas, tirar água na cisterna... Você pensa que acabou? Tem mais: botar bodes para fora do quintal, buscar pedras de areia na beira do rio para areação de panelas, buscar folhas de fedegozão para varrer forno de assar quitandas, levar caldeirão de comida para lavadeira de roupa no córrego, arrancar malvarisco na frente de casa. E por ai vai. É trem que não acaba mais.
Quando eu era menino de meus 9 para 10 anos, tive uma ferida na perna que deu trabalho. Durou mais de dois anos.
Coisa vantajosa é a gente ter uma ferida. Não falo de pereba, que é coisa à-toa, que a gente sempre tem uma ou mais. Falo é de ferida mesmo, dessas que inflamam, crescem e fazem o cristão mudar o caminhado.
A vantagem é toda da gente. Não deixamos de jogar bola nem peteca (xingo de mãe ninguém liga). Nem de tomar banho no rio, nem de buscar cavalo no pasto ou de brincar de pique. Nem de caçar passarinho e preá, nem de pescar, nem nada. Mas quando o pai ou a mãe da gente manda cortar uma lenha, pegar um frango, comprar qualquer coisa na rua, ou o que for, a gente faz uma cara triste e muda de posição, só para mancar com a perna da ferida. Aí o pai ou a mãe só manda a gente se não houver outro ali perto.
Mas a vantagem maior a gente só vem a reconhecer mais tarde, já homem feito, quando precisa de qualquer planta do campo. Aí é que a gente vê como é que um ou dois anos com uma ferida das grandes fazem a gente ficar conhecendo tudo quanto é rama e árvore do campo. Porque, para cuidar da ferida, a gente vai ao campo quase todo dia arrancar cascas ou raízes, ou colher folhas de pau santo, barbatimão, embaúba, muricí, tiborna e outras tantas usadas para fazer o cozimento e banhar a ferida. Enquanto a gente está procurando essas plantas, acaba conhecendo as outras. Já pensou na vantagem de um cristão conhecer a utilidade dos adjuntos de horta e mais todas as plantas do campo?

SERVIÇOS DE MENINOS No 2

Meu pai sempre optou por nos manter fazendo algum trabalho em volta dele.
Nós tínhamos o nosso lazer. Fora do horário da escola havia os trabalhos mais grosseiros de capinar o quintal, empilhar a lenha resultante da poda de mais de 40 mangueiras e outras árvores frutíferas do pomar, arrancar - isso mesmo, arrancar, pelas raízes, com as mãos - o espinheiro maroto e outras vegetações que nasciam com as primeiras chuvas em frente à loja e a residência da família.
E havia a ajuda no balcão, a princípio no balcão mais estreito, onde se negociavam alimentos e bebidas, e fumo em corda, depois, quando se estava mais crescido, no largo e extenso balcão dos tecidos e armarinhos.
Importante também era o serviço de rua. Além das compras, para minha mãe, havia os serviços da loja, consistentes, em sua quase totalidade, nas idas à agência do correio, para arrecadação de correspondência, no horário da chegada e abertura das malas que vinham pelo expresso da manhã, ou ainda para postagem de cartas ou compra de selos, e as constantes idas à estação da E.F.C.B (Estrada de Ferro Central do Brasil) para expedição de telegramas, pelo aparelho MORSE da ferrovia ou para providências ligadas ao recebimento e expedição de cargas. Quando mais novo eu fazia esses serviços montado em meu cavalo de cabo de vassoura.
Como aprendera vendo o pessoal da roça em suas montarias, meu cavalo de pau nunca marchava em linha reta. Partia sempre fazendo uma curva bem aberta, para se distanciar de outros animais ou de árvores ou montes de pedras ou tufos de vegetação ou de pessoas presentes no caminho, refugando aqui e ali, como todo cavalo que se presa.
Se o cavalo de pau não se encontrava à vista, acessível, eu me comportava como se montado estivesse nele, ordenava-o a pôr-se em marcha, como via os cavaleiros da roça procederem, e para acelerar o andamento esporava com os cotovelos as minhas costelas e o resultado era que o mandado era cumprido com rapidez.
Mas no que diz respeito a serviço mesmo, ou seja de emprego com terceiros, o meu primeiro trabalho foi na Tipografia Nascimento, em Pirapora, quando para lá fui, aos 11 anos de idade incompletos, a fim de terminar o curso primário, ou seja para fazer o 4o ano.

ANTES DA ADOLESCÊNCIA

Menino ainda, em Várzea, nas tardes tranqüilas do estio, tendo ante os olhos o imenso espaço entre o céu e a terra e a sentir o cheiro bom de tudo em volta, encantava-me ouvir o canto e os rumores da tarde a transformar-se em crepúsculo. E a visão do céu tão azul, tão puro, tão perto e enorme, com todos os seus mistérios.
Em mim, a sensação de ser parte da natureza, incorporado ao quadro majestoso da tarde crepuscular. Envolvido pelo cheiro da terra e das plantas. E com a consciência de estar apenas começando a existir, de ter pela frente toda uma vida para viver.
Aquela beleza em tudo, plena, misteriosa, oferecida como se todo aquele mundo fosse meu.

SAUDADES

Saudades, gratas lembranças da infância muitas vezes não nascem de realidades, mas de coisas e situações que só existiram no mundo mágico em que vivem as crianças.
Eu fui uma criança pobre, descalça, não comia sempre do que queria, criada no desconforto do meio rural, a padecer com malária, verminose, dores de dentes, perebas. E sem brinquedos de loja.
No entanto tenho muitas saudades daqueles tempos, e de bom grado repetiria minha infância, naquele mesmo modesto e querido povoado.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°35577
De: Geraldo Ferreira Data: Quarta 28/5/2008 09:18:00
Cidade: Montes Claros

Preparem os ouvidos! Varios candidatos politicos já começaram a preparar seus carros de som, um deles já começou a montar um caminhão, um verdadeiro trio eletrico para andar nas estreitas ruas de Montes Claros.

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Mensagem N°35572
De: Paulo César Data: Quarta 28/5/2008 08:56:40
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Lamentável o teor da Mensagem 35558, do Sr. Petrônio Bráz. A estudante apenas está relatanto o que ela e todos os moradores de São Francisco estão vendo, a olhos nús. Pior que ser analfabeto político e ser politizado e tentar tapar o sol com a peneira. Conheço bem a cidade de São Francisco e sei do sofrimento daquele povo. Indignar-se com o desprezo de sucessivas administrações fracassadas, ao longo de décadas, é exercer democracia, no sentido amplo. Fazem 120 anos que a escravidão foi abolida, vivemos em pleno estado democrático de direito, cuja manifestação de pensamento e ideias é exercício de cidadania. Beleguins da ditatura não têm espaço nesse universo contemporâneo. Por favor minha qurida, avance na sua monografia. Expresse sua indignação, torne público as mazelas dessas fracassadas administrações. Parabéns.

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Mensagem N°35565
De: Ana Maria Data: Quarta 28/5/2008 08:18:55
Cidade: Montes Claros  País: MG

ref. msgs. 35.533 - Cara Rita, não se deixe abater! Não permita que citações de um (excelente) contista, dramaturgo, poeta, médico e cidadão te cause desânimo. Alie-se! Berthold Brecht, um filho da burguesia, também sofreu ao deparar com seu PAÍS completamente destruído por uma guerra insana. O que, pelo que tenho lido neste mural, não é o caso de São Francisco, mas aproxima-se pelas mazelas e descaso da politicagem. Estude bastante o tema da sua monografia. Busque ajuda junto aos que têm, e não detém, conhecimento. Divulgue para sua comunidade o resultado do seu trabalho. Assim, quem sabe, vocês jovens estudantes de São Francisco, consigam reverter o quadro de atraso citado. Vamos lá! Tenho certeza que você pode!

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Mensagem N°35563
De: Rogério Data: Quarta 28/5/2008 07:41:41
Cidade: M. Claros

Duas constatações (bem avalidas) de quem se hospedou nos hotéis do centro de Belo Horizonte, recentemente:
1 - as noites de M. Claros neste outono estão mais frias do que as da capital;
2 - dormir no miolo de Belo Horizonte está mais fácil do que em muitas áreas de M. Claros, devido ao assustador barulho em M. Claros, totalmente fora de controle, apesar de haver lei (de boa qualidade) que é ignorada e esnobada pela própria prefeitura, que a patrocinou e comemorou.

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Mensagem N°35561
De: Gersier Data: Terça 27/5/2008 23:00:22
Cidade: Montes Claros

É,está difícil consertar esse País.A Câmara acaba de aprovar a chamada PEC dos vereadores em que aumenta novamente o número de vereadores em todas as câmaras municipais.Quem acompanhou pode observar a demagogia e a hipocrisia de alguns deputados parabenizando a eles próprios dizendo que aquela casa estava atendendo a um anseio da população.Pergunto,de qual País?Com certeza a brasileira não é.

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