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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37090
De: pnar Data: Domingo 20/7/2008 22:21:12
Cidade: M. Claros

A política, aquela praticada com P maiúsculo, está cada dia mais orfã de homens. Morreu em Belo Horizonte, hoje, de um quadro de pneumonia, o médico e humanista Célio de Castro, de 76 anos. Foi um dos maiores clínicos de MInas;como político, também foi inatacável. Prefeito de Belo Horizonte, cedeu o lugar para o atual, depois de vitimados por um derrame, que o deixou na cadeira de rodas. Profundo conhecedor da obra de Guimarães Rosa, recitava de cor o julgamento de Ze Bebelo. Tinha amigos em M. Claros.

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Mensagem N°37082
De: valdecio pereira silva Data: Sábado 19/7/2008 16:27:14
Cidade: ilheus/ba

Titulo da notícia: Achado perto de ponte em Brasilândia o corpo do engenheiro da Cemig sequestrado em Pirapora; há sinais de execução com tiro na nuca
Comentário: triste noticia, para mim.pois marcel,foi meu colega de colegio quando garoto.todos os dias faziamos o mesmo percusso ate a escola carlos versiani. percusso este a pe. da vila ipiranga ate o centro.muito triste era meu amigo..a policia tem que acabar com a violencia ai em moc..meus sentimentos a familia. perdir um amigo do passado...

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Mensagem N°37081
De: PM Data: Sábado 19/7/2008 14:41:36
Cidade: Montes Claros/MG

BOCAIÚVA - DENÚNCIA POSSIBILITA PRISÃO DE MEMBRO DA QUADRILHA QUE ASSALTOU AGÊNCIA DO BRADESCO:
A agência do Bradesco localizada na Rua Cônego Moreau, em Bocaiúva, foi assaltada por volta das 11h45 do dia 17Jul08.
Conforme o gerente Cláudio Rogério, dois homens, armados com revólveres, renderam os vigilantes da agência, tomaram as armas destes, foram até os caixas e roubaram cerca de R$19.000,00(Dezenove mil reais) em dinheiro.
Um dos assaltantes era magro, alto, cabelos pretos e curtos, tinha tatuagem no braço esquerdo, trajava calça e blusa jeans; o outro era baixo, moreno, trajava calça jeans e camisa bege listrada, boné e óculos escuro.
Após o assalto, a dupla fugiu num Vectra verde, placa GZT 3369.
Através de denúncia anônima, a PM obteve a informação de que José Silvano, o “Pifaninho”, seria um dos autores do assalto.
Durante rastreamento, Policiais Militares da 210ª Cia PM de Bocaiúva localizaram e prenderam ontem (18/07), o “Pifaninho”, na praça Wandick Dumont, no Centro de Bocaiúva. Ele dirigia o Fiat Siena, placa GWV 7262, de Belo Horizonte, e levou a Guarnição até o Vectra verde, placa GZT 3369, utilizado no assalto.
O carro havia sido abandonado na BR 135, a 10 Km de Bocaiúva. A Perícia técnica realizou levantamentos e o carro foi apreendido.
“Pifaninho” informou o nome de seus comparsas: Pedro Afonso Fernandes, que reside na Rua Olhos D’Água, no Bairro Pernambuco, em Bocaiúva; um outro conhecido por “Jota”, mora em Belo Horizonte; e um terceiro, conhecido por “Ismael”, reside próximo à cidade de Contagem.
Equipes da 210ª Cia PM Especial de Bocaiúva, do GATE e da ROCCA do 10º BPM, ainda realizam levantamentos na área.
Os veículos e os materiais apreendidos foram entregues na Delegacia de Bocaiúva.
Todas as frações PM foram avisadas e estão em alerta.
José Silvano Oliveira Gonçalves, o Pifaninho, de 39 anos, mora na Rua João Lopes, no Bairro Pernambuco, em Bocaiúva.

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Mensagem N°37075
De: Luiz de Paula Data: Sábado 19/7/2008 08:27:35
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 28)

Em Várzea fazíamos serestas cantando as canções de Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas e as modinhas de João Chaves.
Amanheci decidido. Ia voltar para Várzea. Mas eu não tinha um tostão no bolso. Precisava no mínimo de 5.000 réis para voltar de carona até Corinto e com a ajuda de Manoel de Sá, fazer o pernoite no hotel e prosseguir no outro dia para Várzea. Meu ordenado era de 150.000 por mês, cativo a 70.000 de pensão. Por dia, líquidos, eu ganhava 2.666 réis. Se eu possuísse 5.000 réis, voltaria imediatamente. Mas como não tinha, restava-me trabalhar até sábado, quando diria que viera a título de experiência e que desejava receber o saldo dos dias trabalhados.
Assim decidido, trabalhei os restantes dias da semana e no sábado aguardava a hora de fechar a loja para conversar com o sr. Adair.
Mas no sábado, à tarde, antes, portanto, da minha conversa, o sr. Adair me falou:
– Juramento agora tem delegado novo. E ele quer mandar no horário das lojas. Até recentemente ninguém fechava aos domingos. Era muito bom para o povo da roça, que vinha fazer suas compras sem perder dia de serviço. Mas o novo delegado espalhou edital por todo lado proibindo o comércio de funcionar aos domingos. Nós estamos cumprindo, em parte. Eu fecho as portas mas conservo aberta essa primeira porta que é de entrada para a loja mas também para a residência. E atendo aos fregueses.
Eu o ouvia, com um pé atrás, como se diz. Com receio de que aquela conversa viesse atrapalhar minha decisão.
E o sr. Adair prosseguiu.
– Amanhã cedo estou indo a Glaucilândia. Você vai tomar conta da loja. Abra a porta e fique atento. Pode atender a todo freguês que vier. Se o delegado aparecer você dirá que a loja está fechada. Que a porta aberta é a da residência. E a ordem que você tem é para atender a algum freguês que necessitar com urgência de alguma mercadoria indispensável para ele.
No resto da tarde, enquanto trabalhava eu pensava. O sr. Adair não me conhece. E no entanto está confiando em mim. Está me autorizando a tomar conta da loja. A vender e receber dinheiro, sem fiscalização alguma. Essa atitude dele me comoveu. E raciocinei: eu sou honesto, mas ninguém é obrigado a achar que sou. Se ele acha, então ele merece meu respeito. Não posso dizer a ele, à noite, que vou sair. E decidi fazer o sacrifício de ficar mais uma semana e sair no sábado seguinte. Havia um dado positivo nesse adiamento. Eu não iria precisar do empréstimo do sr. Manoel de Sá para a carona de Corinto.
Ficou então a minha decisão prorrogada para o sábado seguinte. Foi uma semana de muito trabalho. Tive de acostumar-me a carregar nos ombros sacos de cereais de 60 quilos, que apanhava no armazém, localizado em outro prédio, para refazer os estoques do varejo. Era trabalho pesado para quem pesava apenas 52 quilos e não estava habituado a carregar volumes de 4 arrobas. Cabia-me também receber na balança do armazém as compras de algodão e mamona. Mas o serviço mais desagradável era o da banca de toucinho. Porque não dava tempo de lavar as mãos. Mal e mal as esfregava nas bocas dos sacos de cereais. Animava-me a certeza de que no fim de semana eu regressaria à Várzea. Teria regressado no dia seguinte ao da minha chegada se eu tivesse 5.000 réis no bolso.
No sábado, a certa altura da tarde, o sr. Adair voltou a falar comigo.
– Amanhã estou indo novamente a Glaucilândia. Você vai comigo. A gente toma uma cerveja e almoça na pensão da Donana. É uma comida muito boa. Depois vamos dar umas voltas no lugar. Quero apresentá-lo a algumas pessoas de lá. A loja fica fechada. É um dia só. Não faz mal.
E agora? – Pensei eu. Não posso desapontar uma pessoa que reconhece o valor da minha pessoa e me trata como gente e não como um caixeiro novato.
E adiei a minha viagem para o outro sábado.
Meu projeto de vida era ser advogado ou médico. Estava ali dando tempo ao tempo, para não ficar a-tôa, até conseguir emprego onde pudesse trabalhar durante o dia e estudar à noite. Minha conclusão era que esse caminho não passava por Juramento Velho. Ali era um recuo e não um avanço em meu projeto de vida. Eu estava trabalhando amargurado.
Na semana seguinte o sr. Adair teve uma conversa particular comigo. Aproveitou o horário de almoço dos outros caixeiros e me disse:
– Eu tenho observado que o pessoal da roça o cumprimenta e você, estando de costas, aviando mercadorias, responde sem se virar, sem dar atenção em quem o está cumprimentando. Isso não é bom. O pessoal da roça repara essas coisas.
Eu ouvi calado e calado fiquei. Mas compreendi muito bem e dei mais um crédito ao sr. Adair por me haver falado em particular.
Naquele mesmo dia, estava eu de costas para o balcão, enchendo uma medida de quatro litros, para atender a um freguês, quando ouvi a voz de um freguês chegante.
– Boa tarde, moço.
Aí me virei, executando uma volta de 180 graus e olhei, com um sorriso, o recém-chegado.
– Boa tarde, amigo. Vou atender ao senhor daqui a pouco.
Aquela volta de 180 graus não foi só no espaço físico. Eu tinha resolvido viver dentro da minha realidade. Meus sonhos de advocacia e medicina, muito bons, iam ficar arquivados. Voltei-me nesse giro de 180 graus para o que era real naquela fase de minha vida. “Agora vou ser comerciante. O melhor que puder”, eu disse para mim mesmo.
Isso foi no final de março. Em maio a firma recebeu um grande carregamento de mercadorias. Os carroções trabalharam mais de uma semana fazendo o transporte da estação ferroviária de Glaucilândia para Juramento. Os volumes eram abertos e a mercadoria era conferida e marcada com a marca ou código da firma, indicando o custo acrescido de um percentual referente ao frete e ao carreto.
O serviço era feito à noite, depois de fecharmos as portas da loja. Desde a primeira noite verificou-se que era eu quem fazia mais rapidamente e exatas as contas de redução dos custos à unidade, o cálculo do percentual a ser acrescentado e finalmente a transferência dos valores para o código da firma. Meu cacife cresceu dentro da firma. Daí por diante passei a revezar com os outros no atendimento no balcão das mercadorias mais nobres.
Nós éramos quatro a trabalhar na loja, incluindo o sócio-gerente. Todos, exceto eu, eram homens feitos, casados, com filhos, e antigos no estabelecimento. Pois bem. No fim do ano o sócio-gerente foi assumir a gerência da matriz, recem-transferida para Glaucilândia. Sabem qual dos três foi escolhido para gerente da filial de Juramento? Isso mesmo: este seu criado.
Em 1938 foi vendida a filial de Juramento e eu vim, transferido, para a matriz em Montes Claros, que operava com cereais e bebidas por atacado e na compra de algodão, mamona e couros.
Em 1940 a firma encerrou a atividade comercial e ingressou na indústria de beneficiamento de algodão sob a razão social de Sociedade Algodoeira Montesclarense, para a qual eu fui transferido como auxiliar de escritório e tesoureiro.

Em 1942 eu terminei o meu curso de perito-contador.
Em 1943 assumi a contabilidade da empresa.
Em 1945 meu salário subiu para CR$1.500,00 mensais, acrescido de 5% sobre o lucro da empresa.
Em 1952 um dos sócios fundadores da empresa resolveu retirar-se e ofereceu-me o total de sua participação, correspondente a 50% do capital da empresa. Comprei 35% e o outro sócio comprou os outros 15%.
Em 1956 assumi a gerência da empresa em Montes Claros.
Em 1960 comprei os restantes 65%.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37074
De: Luciana Almeida Data: Sábado 19/7/2008 06:17:36
Cidade: Montes Claros

Eu gostaria de agradecer ao sr. José Prates a aula de história que concedeu a todos nós falando dos Marujos e Catopés. Eu sou de Montes Claros, sempre vivi aqui (tenho 26 anos) mas nunca soube a história por trás da festa, e que é linda, diga-se de passagem! Obrigada pela generosidade de compartilhar com todos nós jovens (ou não) seu conhecimento. Abraços!

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Mensagem N°37073
De: BRUNO HENRIQUE Data: Sábado 19/7/2008 00:51:06
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

A cada dia que passa Montes Claros está ficando uma cidade mais barulhenta e cansativa, graças à impunidade em ralação aos promotores do barulho. Agora tudo indica que perderemos o sossego por um bom tempo, graças à barulheira dos políticos. Quero aproveitar este espaço, o seu alcance e o grau de influência das pessoas que o lêem para fazer uma proposta à população. Assim que começarem as propagandas eleitorais com os carros de som, vamos boicotar os candidatos barulhentos. Além disto, que façamos uma divulgação de quem foram os primeiros candidatos a iniciarem a barulheira, para que sejam também boicotados. Acredito que com uma campanha como esta, nenhum candidato prudente terá a iniciativa de alavancar a barulheira.

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Mensagem N°37067
De: SOLANGE Data: Sexta 18/7/2008 17:51:20
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

ontem por volta das 21:00, na av correa machado ( onde houve o assassinato da familia librelon), presenciei um "racha" de provaveis bandidos,assustou a todos que tem o habito de fazer camihada naquela avenida.uma lastima.estes dois elementos com certeza não tem familia e nenhum sentimento de respeito pela a vida alheia.se fosse só a vida deles que estivessem em risco estava tudo bem,a revolta foi tanta que caso eles batessem entre eles mesmos sem vitimar quem passava por ali,otimo nem chamariamos o samu ou corpo de bombeiros para recolherem o resto que sobrarem deles.

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Mensagem N°37066
De: José Prates Data: Sexta 18/7/2008 17:36:47
Cidade: Rio de Janeiro RJ

MARUJOS E CATOPÉs

JOSÉ PRATES

Está próxima a festa de Nossa Senhora do Rosário. Eu não conhecia essa festa, porque onde nasci e passei minha infância, como, também, em outros lugares onde estive na juventude e adolescência, tal não existia. Apenas, pelo que me lembro, nesses lugares festejam o Divino, em julho, com a “cavalhada” na praça principal do lugar, que lembra a luta entre mouros e cristãos, num Portugal cristianizado. Eram cavaleiros em trajes de guerreiros do século XVI, de espada em punho, com o Rei à frente. De um lado os azuis, representando os cristãos, e do outro, os vermelhos como mouros. A festa terminava com a libertação da Rainha cristã, feita prisioneira pelos mouros. Em Montes Claros, norte de Minas, quando fui removido para lá, no inicio de minha carreira de funcionário público, vim a conhecer a festa de Nossa Senhora do Rosário. Encantou-me, sinceramente. Aquilo representava, como representa até hoje, se ainda existir, um testemunho da riqueza do patrimônio imaterial da cidade, com toda sua beleza folclórica. Não sei se essa festa, como acontecia ou ainda acontece em Montes Claros, é celebrada em outros lugares do Estado ou do país, com tamanho conteúdo lendário.
Essa festividade, pelo que consta da história, vem desde o século XVI com uma origem histórica que foi a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos, na batalha de Lepanto, em 1571, vitória que foi atribuída pelo Papa Pio V, à proteção da Virgem do Rosário, nascendo, então, o culto, que ficou restrito àquela parte da Europa. Quase 200 anos depois, ou seja, em 1716, o Papa Clemente XI estendeu o culto ao mundo católico em geral, em ação de graças por um novo triunfo alcançado por Carlos VI da Hungria, sobre os turcos. Portugal e Espanha, os mais católicos da Europa, além da Itália, adotaram o culto e introduziram na festividade a ele relativa, a representação de grupos lendários, dando à festa um bonito aspecto teatral. Os portugueses trouxeram isto para o Brasil colônia, o que se perpetuou no espírito dos colonizados brasileiros, quer por parte dos escravos, ou por parte dos próprios brasileiros, a idéia de render culto à mãe de Deus, sob o título de Nossa Senhora do Rosário. E não tardou que a religiosidade popular criasse mais lendas sobre a Virgem santa. E uma dessas lendas diz que em certa época Nossa Senhora do Rosário apareceu sobre as águas do mar, na costa brasileira. Imediatamente, os Caboclos, já devotos da Santa Virgem através de catequese dos Jesuítas, rezaram, dançaram, cantaram, tocaram seus instrumentos, para que a Santa Virgem viesse até eles. Mas Ela não veio. Em seguida, os Marujos, também devotos, foram até a praia e empreenderam sua tentativa de trazer a Virgem do Rosário até eles. Após rezarem, dançarem, cantarem, tocarem seus instrumentos, não conseguiram trazê-la. Por último, vieram os Negros ou Catopês até a praia e após louvarem a Virgem do Rosário, Ela veio até eles. Por isto é que eles a proclamaram sua padroeira e protetora e, para abrigar sua imagem, construíram uma capela que passou a ser conhecida como Igreja do Rosário.
No cenário das festividades, os Caboclos representam os índios que ao som de caixas de couro e sanfona reverenciam a Virgem com alegria. É a persistência do indígena que não se deixou dominar. Enfeitam-se com coletes coloridos, adornados de lantejoulas; usam cocares de penas coloridas, enfeitadas com fitas, perneiras com penas, pulseiras e brincos. Trazem consigo uma flecha de madeira para o ritmo da festa. Os Marujos representam o branco, a Esquadra Portuguesa na luta contra os Mouros. Vestem-se como marinheiros. Cantam ao som de instrumentos de corda, cavaquinhos e violões, de pandeiros, xiquexiques, flautas e caixas de couro. Seus passos são cadenciados e sugerem um movimentado combate. Os Catopês representam os negros e com o toque das caixas de couro revivem os gemidos nas senzalas. Levam tamborins, caixas de couro, xiquexiques e reco-recos. Suas roupas são capas de chita estampada, enfeitam-se com espelhos, lenços, usam capacetes enfeitados com penas. São os responsáveis por encaminhar a bandeira ao mastro, tirar a imagem de Nossa Senhora do andor e devolvê-la ao seu altar.
Há muito tempo sem ir a Montes Claros, não sei hoje, com o desenvolvimento econômico e cultural que atingiu a cidade, ainda existe a festa como era há tempos passados, quando revelava a grande religiosidade da população. Naquele tempo, isto por volta de 1950, essa festa que acontecia desde há muitos e muitos anos, constituía na festividade mais importante do lugar, com a duração, creio que de cinco dias, com danças no pátio da Igreja, festeiros, reis, rainhas acompanhados pelo povo. Vinha a solenidade do mastro e depois a procissão com o Rei e a Rainha, seguidos pelos cablocos, marujos e catopés. Eu me lembro de Leonel Beirão, fantasiado de índio, todo imponente, convencido do seu papel, á frente dos caboclos. Tudo era belo, contagiante. Não sei se ainda existe.


(JOSÉ PRATES é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente edido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante onde é um dos diretores)

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Mensagem N°37064
De: Waldyr Senna Data: Sexta 18/7/2008 15:15:37
Cidade: Montes Claros

“Pensar, é só pensar”

Waldyr Senna Batista

Em entrevista ao jornal de sua propriedade, o deputado Rui Muniz, candidato a prefeito pelo DEM, formulou síntese de seu programa, ainda não divulgado, para o caso de vir a ser eleito.
Deu destaque especial ao projeto que colocaria no lugar da Praça de Esportes um gigantesco complexo comercial de 4 andares, com lojas, cinemas, restaurantes, terminal rodoviário urbano, estacionamento subterrâneo e teatro com capacidade para duas mil pessoas. No quarto andar seria instalado um clube social, com salas para festas e ginástica, além de piscinas, que seria uma espécie de compensação para a extinção do atual MCTC. Ele acha que aquela área central, com 30 mil metros quadrados, está ociosa e precisa ser melhor aproveitada.
Custo provável do empreendimento: R$ 300 milhões, dinheiro que a prefeitura não tem e que seria buscado em órgãos públicos e na iniciativa privada, fórmula que o candidato diz pretender aplicar na realização de outras obras de grande porte. Ele resume: “Precisamos instituir na prefeitura a cultura de fazer muito gastando pouco. Vamos buscar investimentos em setores públicos e privados”.
Pensar, é só pensar, ensina o filósofo Millôr Fernandes. Mas executar não se resume no estalar de dedos ou no uso da varinha de condão das estórias da carochinha. Nas campanhas eleitorais há candidatos que costumam produzir “factóides” e dar cordas à imaginação. Se eleitos, deparam-se com a dura realidade do dinheiro, que inexiste nos órgãos públicos. Quanto ao empresariado, só investe em empreendimentos que lhe garantam retorno.
Daí surge a velha acertiva de que administrar é escolher prioridades. Projeto da dimensão do sugerido pelo candidato democrata estaria inscrito em milésimo lugar numa lista de mil. Viriam antes obras de saneamento, criação de espaços para minimizar o estrangulamento do trânsito, substituição de toda a pavimentação e de todos os equipamentos subterrâneos, e muito, muito mais.
Na hipotética lista das mil prioridades, qualquer planejamento urbano sensato provavelmente colocaria em primeiro plano recomendação para que se evitem iniciativas que atraiam grandes contingentes de pessoas e veículos na área central, já saturada, precisamente na em que se situa a Praça de esportes, onde o imaginado complexo comercial multiplicaria a demanda. Não haveria ali, e nas imediações, espaço para tudo isso. Acresce mais que a iniciativa privada já vem suprindo com eficiência esse setor, haja vista o sucesso do shopping center, que já inspirou a instalação de outro na entrada do bairro Ibituruna, sem contar o próximo funcionamento de grandes empresas atacadistas na periferia. A sociedade não pede centro comercial ao poder público.
Para a Praça de esportes, que começou a ser desfigurada na administração passada, com a construção de quiosques em uma de suas laterais, os candidatos a prefeito deveriam apresentar projeto de recuperação e revitalização. Porque a grande obra do prefeito Antônio Teixeira de Carvalho (“doutor Santos”), na década de 1940, tem sido ameaçada de destruição nos últimos anos. Ela saneou a “várzea” (um pântano que ali existia) e se prestou à formação de várias gerações de campeões. Sua área, de fato, atualmente está ociosa, mas por culpa exclusiva da prefeitura, pois vários prefeitos não lhe dedicaram a mínima atenção.
Os comentários aqui feitos podem ser tidos como extemporâneos, e são, porque tomam por base ligeira referência a item de uma proposta de campanha eleitoral. Para que ela venha a se concretizar, diversas etapas teriam de ser vencidas, a começar pela vitória do proponente no pleito que se avizinha. Mas esse estágio embrionário não os invalida, pois campanha eleitoral existe exatamente para o debate sobre a viabilidade de propostas e projetos.
Exemplo de fracasso quando não se discute isso, é o estádio municipal, que foi lançado há quase 40 anos, fora da realidade do município e sem lugar na lista das prioridades. Mesmo contando com recursos federais, o “Mocão” não passa de enorme buraco, que engoliu dinheiro que está fazendo falta em setores essenciais.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°37062
De: Mário de Oliveira Magalhães Data: Sexta 18/7/2008 13:11:45
Cidade: Januária

Eu vou ser sincero. Já fiz 06 tentativas no vestibular de Medicina e 04 vezes no vestibular de Odontologia da Unimontes e não passo.Já decidi, eu vou para a Bolívia mesmo sabendo que lá o estudo é fraquíssimo.Acabo de ver a lista no Montesclaros.com e não tem o meu nome. Isto é uma tortura.

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Mensagem N°37061
De: Artur Leite Data: Sexta 18/7/2008 12:06:12
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Meu Caro Pedro,
Ainda sob impacto do passamento do amigo fraterno Adalmo Leão, recebi a bonita mensagem através de cartão em sua Missa de Sétimo Dia e como não havia maiores detalhes sobre a autoria, dia e hora de produção, fiz-lhe uma homenagem,ao Adalmo, publicando esta verdadeira obra de arte em minha coluna de jornal, que somente agora fiquei sabendo que é da sua autoria. Sem a intenção jamais de lhe furtar o poder de criação que Deus Lhe deu, peço-lhes desculpas se algum transtorno lhe causei. Aliás, em um evento religioso também li a mensagem para mais de 50 pessoas o que emocionou a todos.Foi apenas uma singela homenagem que jamais vai lhe tirar o mérito da criação pois não a fiz para tirar qualquer tipo de proveito. Minhas desculpas.

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Mensagem N°37056
De: Antonio Data: Sexta 18/7/2008 09:44:55
Cidade: Montes Claros

Tai uma lei que deveria ser aplicada em Montes Claros. Em Sorocaba quem usar cerol ao soltar pipa vai pagar multa de mil reais, deu no G1. tendo em vista o enorme numero de crianças e ate marmanjos que soltam pipas nessa época do ano, usando cerol e nos deixando em perigo, será otimo esta punição.

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Mensagem N°37054
De: Pedro Data: Sexta 18/7/2008 09:37:04
Cidade: Montes Claros

Trago ao conhecimento do montesclaros.com que o comentário que fiz neste site, às 10 horas, 58 minutos e 48 segundos da segunda-feira dia 14 de julho foi integralmente apropriado (“tomar como propriedade, como seu; arrogar-se a posse de”) quatro dias depois, em 18 de julho, pelo sr. Artur Leite. Na coluna que publica em um dos jornais da cidade, ele transcreveu como coisa sua o comentário feito por mim e editado por vocês, com as fotos que enviei. A transcrição é tão integral que contém até os erros de português que cometi. Tudo é rigorosamente igual, cópia exata. Não tem aspas, não tem créditos a mim e ao montesclaro.com. Meu comentário foi copiado, colocado debaixo da assinatura dele, como se fosse criação sua, num grave caso de violação da propriedade intelectual. Hoje ainda um advogado ficou de iniciar o procedimento judicial, para exigir as reparações cabíveis diante de tão espantoso caso.(Peço a todos que vejam o comentário de nº 36932 do Mural e comparem com o que saiu na página 5 da edição de 16 de julho do jornal “Norte de Minas”, que publica a coluna do referido sr. Artur Leite.)

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Mensagem N°37046
De: Soares Data: Quinta 17/7/2008 22:41:15
Cidade: M. Claros

Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros estão de luto. Acaba de falecer no Hospital São Lucas o mestre dos Caboclinhos, Joaquim Poló, aquele que sustentou esta tradição entre nós nos muitos últimos anos. Tinha um câncer, descoberto pouco antes das últimas Festas de Agosto. Desfilou com a doença, empunhou a Bandeira na entrada da Praça Dr. Carlos, ignorou toda dor, e sustentou o seu grupo até o fim. Ao final do cortejo, deu a um mais precisado do que ele o único remédio para dor que tinha. Não sabia que seria, para ele, o último ano das festas. Seus companheiros sabiam. Estão órfãos aqueles meninos todos, com voz de anjo e terno coração, que dentro de um mês sairão de novo pelas ruas, para manter a tradição. Terão novo chefe. É Dinzão, 16 anos, se tanto, tocador e viola e rabeca, o filho escolhido pelo pai, para sucedê-lo. A cidade amanhã sepulturá um dos beneméritos da sua cultura. Joaquim Poló. Muito se ouvirá falar desde pedreiro que foi pai amoroso de gerações de Caboclinhos. Que alimentava a todos, às vezes sem um tostão no bolso. Bom Joaquim Poló. Quando virem passar pelas ruas, em agosto, os Caboclinhos de Joaquim Poló levantem-se todos. Desfilará entre eles a lembrança de um Homem impecável.

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Mensagem N°37045
De: Mônica Data: Quinta 17/7/2008 22:20:52
Cidade: M. Claros

E-Mail:
Mensagem:Enviarei a mesma mensagem diariamente, até que este site, também comprado pelo prefeito, publique: É muito triste saber que o poder (...) de uma cidade se entrega por completo ao poder Executivo. Na Constituição reza que os poderes são independentes entre si, mas não é o que se vê aqui, em Montes Claros. Aqui o "famoso" (...) nada faz contra os abusos da administração municipal que (...)TODOS sabem, menos a (...). A imprensa, o próprio prefeito confessou ter comprado em revista publicada recentemente, o que se confirmou logo após a ação da Polícia Federal, afinal quase nada foi dito. Espero que as escutas telefônicas estejam em ação para todos os telefones do alto escalão da (...), pois, é a nossa única chance de que sejam revelados os absurdos de que se tem notícia: (...)

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Mensagem N°37044
De: Virgílio Data: Quinta 17/7/2008 21:45:41
Cidade: M. Claros

Só agora, retornando do trabalho, leio com atenção, repetidas vezes, esta mensagem do engenheiro José Alves Gusmão, de Uberlândia, que presumo seja o encarregado das obras na Praça da Matriz. Agradeço-lhe pela atenção. Afinal, é alguém que responde às nossas muitas indagações, feitas aqui mesmo, sobre o destino que aguarda a nossa Praça Dr. Chaves, a Praça da Matriz, marco inaugural da cidade. Obrigado. Contudo, lastimo o tom da resposta, que de antemão perdôo. O doutor engenheiro de Uberlândia fala assim: “Ela é uma obra particular, com apoio da prefeitura, está sendo reformada, e muito bem reformada,...”. Peço licença para dizer – é obra particular, que seja, mas a praça é pública, é nossa, e temos mais do que o direito, mas a obrigação, o dever profundo, indeclinável, de acompanhar o que acontece ali atrás daqueles tapumes, pois ela é a nossa praça, uma parte entranhada da nossa história, da história dos nossos Pais, da história de nossos Filhos, da história que também será a história dos nossos Netos. Engana-se quem possa achar que a praça é da prefeitura ou da empresa que no lugar da prefeitura vai reformá-la.
Conceda-nos, senhor doutor: podemos, sim, falar sobre a praça, ainda que o serviço seja, como o senhor alega, “particular”. Ainda não duvidamos que o serviço não esteja bem feito, como afirma, porque a rigor nada existiu ali, até dias atrás, se não um, repito, horroroso tapume que suprimiu e subtraiu a praça do uso da população já por tantos demorados meses, sem que nada se apresente. Arrancaram gramas e árvores doentes. O que mais fizeram , pode nos dizer, por favor? O senhor sugere que eu passe por lá e que entreviste algum engenheiro da obra. Farei isto. Muitos farão isto. Até aqui, neste alargado tempo que passou desde que a praça nos foi vedada, vi apenas desolação aonde deveria haver obras. Vi também que muitos, numerosos, passaram a usar a praça como mictório, mijatório doutor, e o cheiro que de lá sai não permitirá que o senhor de novo ponha em dúvida o que digo. Agradaria sim, e muito, aceitar o convite para ver o projeto. mas, não seria melhor mostrar para todos? Estamos ansiosos para conhecer o projeto, e já faz tempo. Somos cidadãos, temos o direito. Só que, aqui neste espaço de democracia e de resistência, muitos já pediram para ver o projeto, e ele jamais apareceu. Existirá o projeto que possa ser visto? Talvez tenha surgido por último.
O senhor, doutor, ainda acrescenta: “Não tem necessidade de dizer para o povo que a praça está abandonada.”. Respondo: gostaria imensamente de dizer o contrário, dizer que a praça afinal foi devolvida salva aos donos, nós, a população, mas isto ainda não aconteceu, e foi exatamente a razão de minha nota. Não leve a mal o tom apreensivo do pedido. É que amamos nossa terra, como desejamos que o senhor por seu tanto tenha igual profundo amor pelas coisas da bela cidade que nos presenteou com sua presença. Ajude-nos, doutor. Não permita que a Praça da Matriz se perca e se desfigure. Isto doerá em nossos corações. E apagará muitas das lembranças que recolheram nossas retinas cansadas, e algo desesperançadas.

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Mensagem N°37043
De: Andrey Data: Quinta 17/7/2008 21:08:08
Cidade: Brasília de Minas/MG  País: Brasil

À família de Marcel Gomes Brito, os meus sinceros sentimentos. Que Deus os conforte nesse doloroso e difícil momento. Aos colegas policiais civis envolvidos em mais essa nobre missão de investigação, a minha torcida para que, mais uma vez, tragam elementos suficientes para que a justição seja feita, proporcionando ao Estado condição para fazer com que esses animais paguem por esse ato desprezível e covarde.

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Mensagem N°37042
De: Guilherme de Castro Data: Quinta 17/7/2008 20:44:04
Cidade: Montes Claros/MG

Prezados,
Peço que façam chegar esta mensagem à colunista Dona Ruth Tupinambá.
Dona Ruth, há tempos sou leitor assíduo da sua coluna; e nunca havia passado pela minha cabeça mandar-lhe uma mensagem. Ao saber sobre o tal livro que a senhora escreveu, não resisti. Venho com dois objetivos: O primeiro é saber como/onde faço para encontrar o livro que a senhora escreveu (se foram mais de um, procuro por todos!). Serão, para mim, das obras mais queridas de minha biblioteca. O segundo é pedir-lhe que escreva mais. Escreva o máximo que a senhora puder, por favor. Não pare e não demore Dona Ruth!! Como é bom ler "a senhora"! E como é ruim ter que esperar os intervalos entre uma crônica e outra! Os seus textos fazem de ti um grande e belo patrimônio vivo da nossa terra! O registro da nossa história feito com tanta elegância e delicadeza merece todos os aplausos e admirações desse mundo. Parabéns e obrigado pelos presentes queridos: seu texto e sua memória!
Tenho 26 anos, não sou historiador, mas sou apaixonado pela nossa história!Abraços,nGuilherme

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Mensagem N°37041
De: Silvana Data: Quinta 17/7/2008 20:42:59
Cidade: Moc

Ficamos todos indignados com mais esse brutal assassinato na nossa região... Mais uma família perde um ente querido. E até quando aceitaremos isso????? Há exato um ano atrás, ficamos pasmados diante da brutalidade do assassinato do garotinho Sidney, hoje já esquecido. Não muito distante recordo do Igor Xavier, Rosalvo Bastos e namorada, e tantos outros ... e em qual caso houve punição??? Simplesmente as famílias vivem sua dor, e o esquecimento, pela sociedade, vem como o cair do noite... Será se somos obrigados a aceitar que seja assim??? Até quando???? Ficamos sem palavras diante de tanta monstruosidade...

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Mensagem N°37039
De: Polícia Civil Data: Quinta 17/7/2008 18:42:56
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A Polícia Civil já trata como suposto latrocínio o crime envolvendo o funcionário da Cemig, Marcel Gomes Brito, de 42 anos. O corpo da vítima foi localizado no rio Paracatu, à 600 metros da ponte, na cidade de Brasilândia de Minas, na tarde dessa quarta-feira, 16.O crime tratado inicialmente como sequestro, ganhou características de latrocínio (matar para roubar), após a localização do veículo da vítima, na manhã de ontem, 17, e a localização do corpo do eletricista. A Polícia acredita que o fato está praticamente esclarecido, mas espera prender nas próximas horas o restante dos envolvidos. Para isso uma força tarefa já foi montada e o trabalho conjunto entre as delegacias de Montes Claros, Pirapora, Brasilândia de Minas e São Francisco está sendo realizado. Até o momento uma pessoa já foi presa e outras três estão sendo procuradas. Segundo o chefe do 11° Departamento de Polícia Civil Alúzío Mesquita, o carro da vítima foi localizado manhã dessa quinta-feira, 17, pela equipe da delegacia Karine Aparecida Maia. A S10 cinza estava abandonado num matagal, às margens do Aeroporto de São Francisco.
O delegado de Pirapora Adalton Correa confirmou que o corpo da vítima foi reconhecido por parentes. Marcel estava desaparecido desde o sábado, 12. As apurações preliminares dão conta de que os o bando agiu visando roubar da vítima a quantia de R$ 20 mil.
As investigações continuam para tentar localizar o restante dos envolvidos. A Polícia vai checar as transferências feitas pela vítima no dia do crime. Novas informações poderão seguir a qualquer momento.

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Mensagem N°37038
De: Mônica e Dalva Data: Quinta 17/7/2008 17:47:38
Cidade: montes claros-MG

Querido Márcio, estamos junto com você neste momento tão difícil e doloroso, foi de uma crueldade sem fim o que fizeram com seu querido Marcel, estamos todos revoltados com tamanha violência e covardia. Estes assassinos pagarão muito caro pelo que fizeram. Nosso profundo sentimento de pesar, extensivo a toda sua família, e que Deus te dê muita força para aceitar e compreender esta tragédia.

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Mensagem N°37034
De: Cacilda Data: Quinta 17/7/2008 17:29:00
Cidade: Montes Calros/MG

Titulo da notícia: Achado perto de ponte em Brasilândia o corpo do engenheiro da Cemig sequestrado em Pirapora; há sinais de execução com tiro na nuca
Nome: cacilda
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Calros/MG
Comentário: È com grande pesar que escrevo esta mensagem para a familia inlutada de Marcel, deixo aqui os nossos sentimento, e que Deus venha confortar a todos que conheceram Marcel. pedimos á Deus que justiça seja feita.

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Mensagem N°37033
De: 11° DEPARTAMENTO DE POLÍCIA CIVIL Data: Quinta 17/7/2008 17:15:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Polícia Civil de São Francisco localizou nesta quinta-feira, 17, o carro da vítima Marcel Gomes Brito. O veículo da marca Chevrolet, placa JQJ-3838, estava num matagal, às margens do Aeroporto de São Francisco.Mais informações a qualquer momento.Assessoria de Comunicação

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Mensagem N°37032
De: Márcio Brito Data: Quinta 17/7/2008 17:00:38
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

Em Relação a Mensagem N° 36985
Em nome da minha família gostaria de agradecer a todas as orações em torno da tragédia que culminou com a morte do meu irmão Marcel Gomes Brito, que estava desaparecido desde sábado.
Ele foi executado por animais, que por troca de dinheiro levaram a vida de um trabalhador pai de familia e cidadão exemplar.
Não vou falar em justiça divina, prefiro pensar que nem lá escória como essa mereça possa ser lembrado pra pagar nenhuma pecado
A minha dor é indescritível diante de tamanha crueldade.Obrigado novamente

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Mensagem N°37030
De: Lau Oliveira Data: Quinta 17/7/2008 16:01:52
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acabou-se a esperança de encontrar o engenheiro da CEMIG com vida. Lamentavel. O seu corpo fora encontrado com duas perfurações nas proximidades da cidade de Brasilândia. À família meus sentimentos de pesar, que Deus os conforte.

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Mensagem N°37029
De: Carolina Vianna Data: Quinta 17/7/2008 15:27:37
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de registrar minha insatisfação ao ler as mensagens relativas à Exposição Agropecuária de Montes Claros. Ao contrário do que foi dito pelos amigos, que a exposição virou um CARNAEXPOMONTES, a realidade deste evento é outra. Informo-lhes que a organização e crescimento do evento vem sendo muito elogiados. Aumenta a cada ano o número de animais comercializados nos leilões, o número de expositores de bovinos, equinos e borregos, o número de stands e parceiros da exposição. Além disso existem as provas de ação realizadas na nova pista de vaquejada construída no parque. Houve tb inovação ao ser realizada prova de ação com cachorros.. enfim. Os produtores do evento buscam atender a todos os gostos, além de tentar tornar viável o acesso de todos ao parque. Inclusive, detalhe este que foi muito criticado nas msg anteriores. Pois informo-lhes que o ingresso para aqueles que gostariam de passear no parque e visitar os stands e animais custou apenas R$2,00 (creio que seja um preço muito acessível). Outra inovação foi a apresentação da ampliação que será feita no parque de exposições, com criação de um novo Centro de Eventos para a cidade.Antes de criticar aqueles que estão à frente de uma entidade, saibam da luta que estao percorrendo na busca dos interesses da classe, e também das ações que vem sendo desenvolvidas por eles. Que por sinal, são muitas.

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Mensagem N°37028
De: Flávia Lediane Data: Quinta 17/7/2008 13:06:52
Cidade: Pirapora/MG

Titulo da notícia: Polícia está atrás do cativeiro de engenheiro da Cemig (em Várzea da Palma) seqüestrado em Pirapora
Comentário: Quem escreveu esta notícia está equivocado.Na tarde de ontem, o suspeito Pablo Fonseca Braga foi liberado pela Polícia Civil após acareação realizada em São Francisco. A Polícia chegou à conclusão de que ele não tem envolvimento no caso.Pablo e a Polícia Civil, retornaram à 39a.DRPC de Pirapora às 22:30h.Quem continua na carceragem da cadeia pública de Pirapora é o suspeito Alécio Oliveira, que vem sendo apontado como o mentor do crime.

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Mensagem N°37024
De: Rose Soares Data: Quinta 17/7/2008 11:21:00
Cidade: montes claros  País: brasil

ref. mens. 37018.O que tem para ser reformada em uma praça para levar tanto tempo? paredes a ser derrubadas? bases a ser construidas? tetos a ser colocados? Quem passa pela praça da matriz vê claramente que o serviço nao desenrola. Nós, montesclarenses, temos sim que questionar a demora da reforma e torcer para que seja uma praça bonita e principalmente iluminada, e não igual a uma outra que depois de meses de reforma e do gasto de 800.000,00 é completamente escura e sem atrativos.

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Mensagem N°37021
De: MIGUEL ANGELO Data: Quinta 17/7/2008 11:03:45
Cidade: MONTES CLAROS MG

todos comerciantes da parte baixa do quarteirao do povo estao indignados com a empreiteira da reforma,que está começando o calçamento no quarteirao de cima,em vez de começar conforme o combinado nas reunioes, ou seja na sequencia logica que o serviço vem sendo feito.será que dará mais ibope,calçando a porta do café galo e etc?

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Mensagem N°37020
De: Filipe Gontijo Rabelo Data: Quinta 17/7/2008 11:00:48
Cidade: Belo Horizonte

Excesso na folia Barulho de carnaval fora de época gera indenizaçãom Perturbar o sossego, impedir o descanso e gerar aborrecimentos geram indenização. A conclusão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ao manter a condenação de quatro produtoras de um carnaval fora de época a indenizar, solidariamente, uma professora em R$ 11,4 mil por danos morais.A desembargadora Evangelina Castilho Duarte considerou que “a responsabilidade das apelantes reside no fato de terem concorrido para a perturbação do sossego da apelada e de sua família, em razão da promoção do evento musical”. Na ação, a professora alegou que o evento “JF Folia - Carnaval Fora de Época”, realizado anualmente, em outubro, no estacionamento do estádio municipal, estava causando aborrecimentos em função do excesso de barulho. Segundo os autos, a festa atravessava a noite e seguia ainda pela manhã. Ela alegou que o ruído produzido desrespeitava o horário de sono, impedindo seu descanso e sacrificando sua saúde e a de seus familiares. Disse, ainda, que outros moradores da região tentam, há anos, mudar o local do evento, tendo mobilizado até um abaixo-assinado.
A professora, que reside a cem metros do local onde ficam os trios elétricos, disse que sua neta recém-nascida sofreu alterações em seu horário de dormir e que teve de se submeter a tratamento médico. Sobre os freqüentadores da festa, assinalou que muitos deles usavam substâncias entorpecentes e jogavam vários tipos de objetos no interior de sua propriedade.Já as produtoras do evento argumentaram que a professora não tem direito a indenização por danos morais, uma vez que os moradores da região, ao adquirirem suas propriedades próximas ao estádio, têm consciência da ocorrência de eventos no local. Eles também alegaram que o evento movimenta a economia do município, beneficiando toda a comunidade. Afirmaram, também, que o desconforto causado pelo evento não é passível de indenização, por ser fato comum na vida em sociedade. Classificaram que a indenização pedida caracterizava enriquecimento ilícito da professora.Em primeira instância, o juiz Francisco José da Silva, da 6ª Vara Cível da comarca de Juiz de Fora (MG), condenou os produtores a, solidariamente, indenizar a professora. O TJ mineiro manteve a condenação.Processo 1.0145.07.378.752-8/001 Revista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2008

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Mensagem N°37018
De: José Alves Gusmão Data: Quinta 17/7/2008 10:40:18
Cidade: Uberlândia/MOC

Em resposta ao Virgílio:Virgílio, antes de falar sobre a obra da Praça, procure se informar primeiro. Ela é uma obra particular, com apoio da prefeitura, está sendo reformada, e muito bem reformada, com projetos feitos por respeitados engenheiros. A bora, está sendo bem feita, já se ouviu um certo ditado?, "A pressa, é inimiga da perfeição"... Reformas, são mais trabalhosas que novas construções, e, para serem bem executadas, tem de ser bem projetadas. Passe pelo local, entreviste algum engenheiro da obra. Ele lhe mostra o projeto, como está a obra, e, como ficará a praça. Não tem necessidade de dizer para o povo que a praça está abandonada.
Obrigado.José Gusmão.Eng. Civil.

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Mensagem N°37017
De: JAS Data: Quinta 17/7/2008 10:24:33
Cidade: M. Claros

17/07/08 - 10h - “Lula agora quer manter delegado que Polícia Federal afastou” - “Lula chama de volta delegado. Só jogo de cena” - “Lula critica delegado e exige sua volta” – “Polícia Federal mantém troca dos delegados”

Por que na política a verdade é sempre a grande vítima? Mais do que na vida real. Veja os títulos de hoje.

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Mensagem N°37014
De: Luiz de Paula Data: Quinta 17/7/2008 09:38:02
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 27)

CHEGADA A JURAMENTO – O CASO DOS 5.000 RÉIS

A chegada a Juramento foi decepcionante. Eu viera a cavalo, desde Glaucilândia. Ao descer o Morro da Barriguda, abarquei com a vista o povoado. Era um pequeno aglomerado de casas, no fundo de uma depressão, no vale do Rio Juramento, cercada por serras e morros. A população, como vim a saber mais tarde, pelo censo de 1940, era de 545 pessoas na sede do povoado e 7.351 no meio rural.
Conforme me haviam ensinado, logo após atravessar a ponte de madeira sobre o Rio Juramento parei em frente ao primeiro estabelecimento comercial. Era uma casa velha, comprida, com uma janela e 4 portas abrindo para a rua. Apeei do animal, prendi a rédea a um dos moirões que havia em frente à casa, galguei a calçada e entrei no estabelecimento, onde estavam 4 pessoas trabalhando do lado de dentro do balcão.
Um senhor magro, de meia altura, usando boné de casimira e que claudicava um pouco ao caminhar, trabalhava ativamente a atender à freguesia. Em dado momento, erguendo a vista para os animais em frente à loja, exclamou:
– Uai! Aquele é o cavalo do compadre Antônio. – E baixando o olhar até onde me encontrava, perguntou:
– Você é o rapaz que está vindo para trabalhar aqui? – Recebendo minha resposta afirmativa ele abriu a portinhola do balcão e convidou-me:
– Pode entrar. Ponha suas coisas lá dentro e venha nos ajudar.
Assim eu fiz.
A loja era estreita e comprida. Com prateleiras atulhadas em toda a altura da parede.
Da direita para a esquerda estendia-se um balcão estreito que terminava em uma portinhola. Era o balcão da banca de toucinho, mantimentos e bebidas. Da portinhola em diante o balcão era mais largo, bem conservado e atendia ao comércio de tecidos, armarinho, arreios, ferragens, utensílios domésticos e o mais que se vende nas comunidades rurais.
O caixeiro que tomava conta do balcão dos mantimentos e das bebidas era um cidadão de cor, filho do lugar e que conhecia toda a freguesia. Ele usava chapéu de aba larga o tempo todo. O sr. Adair, que era o sócio-gerente, mandou que eu o ajudasse no atendimento daquele balcão.
Nesse primeiro contato com a freguesia tive mostra do atraso do lugar. Ali não chegara ainda a balança de balcão. Os mantimentos não eram vendidos a peso, mas medidos em vasilhame de madeira e a unidade era a medida e não o litro. As medidas eram caixas quadradas de madeira. A menor era chamada de MEDIDA e equivalia a dois litros.
A freguesia era grande, barulhenta, na maior parte gente da roça, usando chapéus de couro.
O que observei naquele primeiro dia foi suficiente para formar opinião sobre o que era o Juramento Velho. O acesso a Montes Claros só se fazia por estrada cavaleira. Para Glaucilândia havia acesso precário para carroções de burros e carros de bois. A correspondência, inclusive jornais, vinha de Glaucilândia de 4 em 4 dias, por um estafeta a cavalo. Não havia energia elétrica, nem calçamento. Água era de cisterna ou apanhada no rio. Não havia telégrafo nem telefone.

Eu vinha de um povoado atrasado, mas servido de estrada de ferro. Recebia diariamente jornais das grandes capitais e correspondência de todo o país. E havia o telégrafo da Estrada de Ferro, que recebia e expedia telegramas de terceiros. Sob esse aspecto Juramento Velho estava muito abaixo de Várzea da Palma.
À noite, faltou-me o sono. A decepção era muito grande. O lugar era atrasado e desconfortável demais. Eu tinha experiência de balcão. Sabia vender tecidos. E era quartanista do curso de Ciências e Letras, classificado em primeiro lugar. A mim fôra entregue a banca de toucinho e o balcão de mantimentos e cachaça a varejo. O meu antecessor, que estava sendo promovido ao balcão de tecidos, era analfabeto. Só fazia contas de cabeça.
Perdi o sono. Eu fôra enganado, sobre as condições de trabalho. Devia voltar para Várzea. Sem sono, ouvi um violão sendo afinado, na rua, em frente à loja, e pessoas falando em voz alta. Lembrei-me de ter ouvido um dos caixeiros dizer que um pequeno comerciante do lugar, que ficara viúvo, estava querendo namorar uma cunhada do sócio gerente da firma, e iria oferecer a ela uma serenata naquela noite.
O violão fez a introdução e o viúvo cantou:

Maria Júlia
que embarcou pra Barbacena,
coitadinha da morena
quase morre de chorar ...


Mandei fazer
um punhal de puro aço
morena me dá um abraço
para eu me consolar,

ele é de aço
tem dois anelão de ouro
Morena deixa de chôro
que eu nasci pra te amar.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37013
De: Ribeiro Data: Quinta 17/7/2008 09:24:06
Cidade: Montes Claros

Há rumores de que acharam em São Francisco o carro do engenheiro da Cemig sequestrado no último fim de semana, em Pirapora. A polícia não confirma, mas pessoas próximas dizem que os encarregados da investigação não estão otimistas com o caso. É preciso aguardar as próximas horas.

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Mensagem N°37011
De: Evaristo Data: Quinta 17/7/2008 08:33:55
Cidade: Moc

Parece que o frio que transborda das últimas noites de M. Claros vai afinal ceder. Neste momento, faz 16 graus, às 8 horas da manhã, numa M. Claros visitada, como sempre, por radiante sol.A partir de hoje, parece que teremos uns graus a mais de temperatura. Como de costume, - anuncia a previsão do tempo, embaraçada com uma friagem que, definitivamente, não é nossa.

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Mensagem N°37010
De: Márcio Brito Data: Quinta 17/7/2008 08:28:48
Cidade: Montes Claros

Telefone: (38) 91185272 Gostaria de agradecer por deixar na primeira página do montesclaros.com a noticia sobre o sequestro do meu irmão Marcel. Deus abençoe vc`s. e vamos continuar rezando para que ele esteja aqui entre nós com vida e com saúde o mais rápido possível abraços e bom dia.

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Mensagem N°37005
De: Eraldo Data: Quarta 16/7/2008 17:28:59
Cidade: São Francisco

A Polícia Civil fez hoje acareação entre Pablo Fonseca Braga e Alésio de Oliveira, suspeitos de participação no seqüestro do engenheiro Marcel Gomes de Brito. Marcel, funcionário da Cemig em Várzea da Palma, está desaparecido há cinco dias. A camionete do engenheiro foi vista pela última vez em São Francisco. Segundo a polícia, até o momento, não foi registrado nenhum pedido de resgate, mas quatro saques foram feitos na conta de Marcel Gomes. A Policia Civil de São Francisco e o Delegado regional de Pirapora Dr Adalton ouviu o Pablo Fonseca Braga e Alésio de Oliveira.O Alésio confirmou a autoria crime juntamente com o Diogo que está foragido e afirmou que não houve participação de nenhuma forma do Pablo Fonseca Braga, depois de descartada a sua participação Pablo foi liberado pela Policia. Ele não quis falar a impressa mas afirmou que assim que chegar a Pirapora dará uma coletiva para imprensa para explicar esse mal entendo que acabou envolvendo seu nome nesse crime. A polícia continua com o trabalho de investigação, ainda hoje a policia espera que o Alésio informe o paradeiro do engenheiro Marcel Gomes de Brito.

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Mensagem N°36994
De: Virgílio Data: Quarta 16/7/2008 10:52:04
Cidade: M. Claros

Devido às intermináveis obras da praça da Matriz, uma pista da avenida coronel Prates - a do lado da antiga prefeitura - será interrompida durante as Festas de Agosto. Não exatamente para proteger e prestigiar os catopês, marujos e caboclinhos, que há cerca de 180 ANOS colorem as ruas com a mais arraigada manifestação cultural da cidade, a mais autêntica, a que emocionou, emociona e emocionará gerações de montesclarenses desde que a cidade tinha cerca de mil habitantes, minúscula aldeia. Uma das pistas da antiga avenida da Estrela, ou do Jatobá, como era chamada em tempos diversos, será interrompida para que o Festival Folclórico, uma invenção dos anos 80, com menos de 30 anos, ocupe o local, com apresentações que em nada valorizam a cultura dos Catopês, os grandes esquecidos nos tais festivais. Os catopês, marujos e caboclinhos não se cansam de, humildemente, se queixarem em voz baixa desta concorrência oficial, do estado, que quase sempre se resvala em oportunismo político das sucessivas administrações. Nada contra o festival como foi formulado na origem, cheio de boas intenções. Apenas espera-se que eles venham de fato prestigiar a Festa de Agosto, histórica, limpa, genuína, e não esvaziar a tradição dos dançantes, no desvario de comes e bebes, bebedeiras.
Sobre as obras na praça da Matriz: até agora poucos entendem o que está acontecendo de fato ali, ou que vai acontecer. Um horroroso tapume de metal chumbo subtraiu a praça da população, há meses. O que sobrou da grama foi removido, árvores doentes foram eliminadas, e o que virá ninguém sabe o que virá. Mistério. O projeto não foi mostrado a ninguém, se é que existe am algum lugar. Uma empresa arcará com os custos, mas por algum motivo o serviço não começa, ou se começou tem pouquíssimos dias, quando lá passei. A praça da Matriz, tristes tempos, transformou-se num imenso mijatório. Em alguns pontos, o cheiro recende. Há receio de que seja desfigurada ao fim desse estado de sítio em que se encontra há meses, muito mais que seis, sem que se saiba exatamente o porquê da hesitação. A praça, todos esperam, precisa ser devolvida à sua cidade, iluminada, limpa, reconciliada com sua história, onde as crianças possam brincar outra vez. E bem iluminada, por favor.

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Mensagem N°36990
De: Vilela Data: Quarta 16/7/2008 10:11:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje é dia de Nossa Senhora do Carmo, acabo de chegar de uma calorosa missa no Carmelo de Montes Claros, presidida pelo Arcebispo, Dom José e com participação pelo Pe. Henrique, pelos Franciscanos e diversos religiosos e leigos. Uma benção! Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

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Mensagem N°36989
De: LIDIANE Data: Quarta 16/7/2008 09:41:58
Cidade: MONTES CLAROS

quando lê as mensagens sobre a "exposição" fiquei triste em saber que outras pessoas também estão decepcionadas igual a eu, gente fui na exposição de shows e não exposição agropecuária, fiquei triste,pois fui levar meu filho no show de ivete,os marginais quase nos mataram com as brigas das gangs. no domingo pela manhã fui levar para ver os cavalos,não tinha nenhum cavalo para contar história,os bois estavam fechados para banho... nossa exposição acabou e junto com ela acabou várias coisa boas em nossa cidade... festa do pentaúrea que deixou de ser caipira, para ser carnaval... festa de agosto que deixou de ser religiosa para ser barraquinhas para ganhar dinheiro. festival flocorico que este ano não teve nem divulgação. exposição que deixou de ter rodeios para ter shows (somente) e até o carnamontes deixou de ser carnaval para ser exposição de shows de qualquer tipo é inimigos da hp, forró, rock ... parece que nossa cidade está totalmente perdida...não tem eventos culturais... umacidade deste porte que não tem um teatro digno, um centro de convençoes... é um absurdo... vamos tentar mudar nossa cidade... acordo sociedade montesclarensce... vamosnos valorizar e acordar para realidade.

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Mensagem N°36988
De: ANA Data: Quarta 16/7/2008 09:38:19
Cidade: PIRAPORA/MG  País: BRASIL

funcionário da cemig de pirapora´-mg foi sequestrado por dois homens desconehcidos até o momento. segundo a família da vítima, após o sequestro, foi feito um saque bancário da conta vítima no valor de r$500.000,00 reais. de acordo com a instituiçao bancária, o saque foi realizado em goias.a polícia ainda está investigando o caso.

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Mensagem N°36986
De: Evaristo Data: Quarta 16/7/2008 09:03:37
Cidade: Moc

No front da meteorologia, veja o que nos espera: Esta atual frente fria, que já dura muito, deverá ceder até a próxima sexta-feira, em M. Claros. Agora mesmo, 8 horas da manhã, a sensação térmica na região do aeroporto é de apenas 16 graus, baixa para os nossos padrões. A partir de sexta-feira a máxima já vai aumentar para padrões próximos dos nossos costumes. De certa forma, o frio das madrugadas prosseguirá, menos de dia, com temperaturas de quase ou até mais que 30 graus. Aí, começa outro capítulo, comum em agosto: o da baixa umidade do ar. A solução é colocar balde de água ou toalha molhada nos quartos, da casa.

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Mensagem N°36985
De: Márcio Brito Data: Quarta 16/7/2008 09:00:36
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

ATENÇÃO - URGENTE - ATENÇÃO [DIVULGUEM O MAIS RÁPIDO POR FAVOR] Foi SEQUESTRADO na noite de sexta-feira na Cidade de Pirapora o Funcionário da Cemig MARCEL GOMES BRITO (foto), a policia só autorizou a divulgação do fato na noite de ontem. Sumiu junto sua caminhonete S-10 grafite placa JQJ-3838 de Pirapora que foi vista na cidade de São Francisco com pessoas suspeitas que tentavam vendê-la e quando viram que suspeitaram que seria produto de roubo evadiram do local. Depois de forte rastreamento das Policias e do serviço de investigação da Cemig, assim como de colegas de trabalho e familiares, foram presos 2 suspeitos, com fortes indícios de ligação no caso. Um deles é o (...), sobrinho do Prefeito (...), e o seu comparsa conhecido como (...), que devia grande quantia de dinheiro a vítima. Esses 2 suspeitos foram vistos na Cidade de São Francisco no domingo gastando grande quantidade de dinheiro e numa caminhonete com as caracteríscas da carro da vítima.Também foram feitos vários saques na conta do Marcel em cidades da região.Pedimos a todos que tiverem noticias que pelo Amor de DEUS entre em contato com as Polícias, porque todas as Unidades do estado de de outros estados também estão mobilizadas a procura.Indeniza-se muito bem por informaçõs que levem o encontro do Marcel A família está em desespero, a vítima é casada e pai de um casal de filhos pequenos.

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Mensagem N°36969
De: Augusto Vieira Data: Terça 15/7/2008 16:24:52
Cidade: Belo Horizonte

DOUTOR MÚCIO

Mal cheguei de Uberlândia, aonde fora comemorar os dez anos de minha neta Anna Laura, fiquei sabendo, pelo Mural, que Adão Múcio de Resende Prates havia nos deixado. Ele já estava bastante doente e nós já esperávamos sua partida a qualquer momento. Tornei-me seu amigo quando advogava em Montes Claros e ele exercia sua magistratura em Francisco Sá, sendo promotor de justiça o inesquecível Leontino de Mello Chaves. Conheci-os através de Henrique Chaves. Daí, nasceu uma amizade que perdurou e só se aprofundou através dos tempos. Os três, a esta hora, já devem ter-se encontrado em alguma estrela divina destinada aos homens de bem. Doutor Múcio e Leontino devem estar tomando uma cervejinha bem gelada e Henrique um “claime”, nome pelo qual ele batizou aquela dose de uísque sem qualquer acompanhamento, que nós chamamos de “uísque caubói”. Nunca me esquecerei da alegria de Doutor Múcio no dia de sua posse como juiz de Montes Claros, terra que ele amava, tanto quanto sua querida e saborosa Coração de Jesus, onde nasceu. Tive o prazer de servir a Doutor Múcio no Tribunal do Júri, como defensor dativo de vários réus e como jurado. Quando assumi a direção da Faculdade de Direito do Norte de Minas tratei logo de convidá-lo para lecionar Direito Penal – que ele sabia como ninguém e transmitiu seu conhecimento, por longos anos, aos jovens estudantes, sedentos do saber. Em 1982, quando resolvi fazer concurso para tornar-me seu colega, Doutor Múcio se preocupou comigo. Além de dar-me várias dicas, emprestou-me um livro de Direito Comercial, escrito por um seu parente, o imortal Lincoln Prates. Na prova oral o examinador, que se tornaria, depois, meu amigo e colega de magistério na UFMG, Willy Duarte Costa, pediu-me a definição de falência e eu citei a de Lincoln Prates. Ele, então, se emocionou e perguntou-me onde eu havia encontrado tal preciosidade. Respondi que Doutor Múcio, juiz e parente do autor, havia me emprestado o livro para que eu me preparasse para o concurso. Assumi a magistratura e Doutor Múcio, em nossas sinceras conversas, sempre me orientava, me abria os olhos sobre a maneira como eu deveria me comportar e me relacionar com pessoas perigosas, bajuladoras e falsas. Segui todos os seus conselhos e me dei muito bem. Doutor Múcio deixou uma família maravilhosa a quem, nesta hora triste, abraço fraternalmente. Mas não posso deixar de ressaltar sua companheira de todas as horas, a meeira de sua vida, nossa querida Filó, que é a confirmação mais inconteste daquele velho adágio: “por trás de todo grande homem há sempre uma grande mulher”. Daqui, desse meu cantinho, tristonho, quase às lágrimas, mando-lhe um beijo, minha querida amiga, na certeza de que você continuará, conosco, a cultuar memória do grande homem que foi seu marido. Afinal, Filó, um dia estaremos, todos nós, com ele, Leontino e Henrique. Só espero que felizes, com esse nosso jeitão sertanejo de gostar da vida que nunca morre.
Meus caros leitores, vocês devem ter notado que escrevi a palavra doutor sete vezes neste texto, sem abreviá-la. Foi de propósito. Adão Múcio de Resende Prates foi realmente um doutor. Tinha a humildade dos sábios e a bondade dos justos. Por isso é que todos nós o tratávamos e sempre o trataremos, carinhosamente, de Doutor Múcio.

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Mensagem N°36965
De: Margareth Data: Terça 15/7/2008 13:04:26
Cidade: M. Claros

A sensação que a população tem é que o crime está vencendo a guerra no Brasil, de balaiada. Debaixo de leis absurdas, que tratam os criminosos como "suas excelências", as diversas corporações policiais parecem atônitas, perdidas, desarvoradas. No meio do tiroteio, por toda parte, em cidades grandes, pequenas e médias, a grande vítima acaba sendo a população, homens, mulheres e até crianças de bem. Até quando? As nossas autoridades são autistas, não vêem, o que se alastra por toda parte?

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Mensagem N°36964
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 15/7/2008 11:03:07
Cidade: Montes Claros

GY REIS, POETA

Wanderlino Arruda

O homem bom tira coisas boas do tesouro do seu coração. O homem útil é feito de sonho e realidade, com palavras sempre traduzindo o que imagina e o que pode fazer. Algo muito parecido com o sábio que sonha realizando e realiza no viver todos os seus sonhos. Compreende a vida olhando-se para trás, mas vê esta mesma vida vivida, olhando-se para a frente. O homem bom existe e sobre-existe como muito bem expressou Thiago de Melo: "Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar." Vejo com bons olhos o olhar poético do companheiro e amigo, professor Gy Reis Gomes Brito, autor de PARADOXO, Poemas e Contos, de feitura gráfica da Editora Unimontes, de apresentações inteligentes e bonitas dos professores Osmar Oliva e Anelito de Oliveira. PARADOXO que vem como leitura fluente, vívida e vivida, um amar no aprender amando, das palavras e versos de Carlos Drummond de Andrade, esta que é a nossa oportunidade de poetar, poetando na poesia do amigo Gy Reis. Bonita, lúcida, inteligente, moderna, atual, esta é a poesia que encanta e vai encantar-nos sempre e sempre. PARADOXO é, no dizer do próprio poeta, um amor como um rio em época de chuvas e um tempo em temporada de tempestades, versos em forma de gente, penhor de luz, passeio largo em frente de um boteco. Ele escolhe a poesia como redesenha a religião que liga e religa, liga e desliga para o bem de todos os mortais. É assim no antes e no depois do grande Tagore: "A noite abre as flores em segredo, e deixa que o dia receba os agradecimentos." É assim antes e depois de Goethe, o mais lembrado poeta alemão: "Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma... Todo o universo conspira a seu favor!" Valho-me agora das palavras do autor de PARADOXO, o grande Gy Reis: "Os frutos novos me velejam, me mordem e me desejam, pois são os meus reflexos, e isto os alimenta, porque agora, sou eu em cor e pele. Agarro a vida e seus objetivos como um tamanduá-bandeira agarra a presa. O homem não nasceu para si mesmo, nasceu para a comunhão. Se não fosse, cada um seria seu próprio rei. Vivendo a vida, construiremos o mundo. Tudo porque, além da atmosfera terrestre, há uma escuridão a ser desvendada. Se um colibri passa por aqui, Lembro-me de você beijando o néctar de uma flor nas praças, escolas e ruas , quando tudo está colorido e é Natal. No meio do caminho há uma flor, apalpando o novo, requerendo equilíbrios. O desconhecido é como um pássaro voando na noite e garimpando no alto Amazonas, onde serra ficou pelada, onde o tempo nos incentiva, mas o momento nos cobra o futuro. Esta minha mulher é tudo aquilo que sonhei. Esta minha mulher é minha noite, é o meu dia, é a minha dor e minha alegria. Não quero sair do meu chão, nem sair tão doido como peão que cai o potro alazão. Estrela da manhã, vem me fazer criança, vem cantar comigo, vem me fazer sorrir. Amo-te, pois és a minha pressão arterial. Nada pode ser tão doce assim... Termino com uma confortante prece irlandesa, que o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros dedica ao grande Gy Reis: "Que a estrada se abra à sua frente, Que o vento sopre levemente às suas costas Que o sol brilhe morno e suave em sua face, Que a chuva caia de mansinho em seus campos... E, até que nos encontremos de novo, Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos."

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°36963
De: Alves Data: Terça 15/7/2008 11:00:37
Cidade: M. Claros

Pelas ruas da cidade, apanhei no chão, no chão onde terminam nossas tolas vaidades, um folheto. Tinha foto antiga, de um rapazinho de jaleco branco, gravata, colarinho e bigodinho fino, a cabeça preta. Vi, ao lado da primeira foto, outra, da Rua São Francisco. Pus-me então a pensar. É cômodo de um sobrado de residência, que lá permanece, na esquina de rua dom Pedro II, logo depois do cine Fátima, finado; ali funcionou a primeira farmácia da rede Minas-Brasil. As duas fotos ilustram folheto dos 50 anos do grupo. O rapazinho de Jaleco é Ivan de Souza Guedes, fundador. Vistas agora, suas farmácias são um colosso. Mas, poucos saberão o que custou, de trabalho de insônias, chegar até aqui, neste sucesso todo. Percorri o folheto, com avidez, na esperança de encontrar outras fotos, antigas como a primeira. Em especial, quis ver aquele retrato da farmácia Minas Brasil que se localizou abaixo do saudoso Hotel São Luiz, onde hoje está o prédio da fechada Copasa, que apenas através de vidros escuros mal vê a cidade, logo ali, num dos nossos pontos de maior história. Era, a farmácia, uma farmaçona imensa para os nossos padrões de 1960, e vivia cheia como um formigueiro, apinhada de gente. Ali, minha lembrança puxou de volta o rapazinho de jaleco branco, mais velho do que eu, eu ainda menino, de calças curtas, mas tudo vendo. Comprava filinasma, toda noite. Hoje, que também tenho cabelos brancos, hoje que procuro em vão nos balcões da farmácia o rapaz de cabelos pretos e bigodinho fino, e que recolho no chão lembranças de um tempo ainda próximo, espalmado por 50 anos que pouco valem, hoje vou pedir que aqui publiquem mais histórias de sucesso, como esta. Com mais fotos. Antigas, das que ensinam. Que saibam que o trabalho, aliado à extrema simplicidade, é mãe de todo sucesso, e não de todas as guerras. Era assim. Era assim quando vestia calça-curta e o distinto rapaz da farmácia, de jaleco branco, por trás do balcão, já sabia disto, devotado ao trabalho. Mando as fotos do panfleto. Quem sabe publicam. Sou grato a quantos se voltem para o chão, para nele recolher (quem sabe, multiplicar) histórias como esta, que as fotos importam do passado. Que não passou, está visto. E que prosseguirão, como estimo - para usar um verbo que vai desaparecendo na indigência vocabular de agora.

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Mensagem N°36959
De: Ferreira Data: Terça 15/7/2008 09:26:44
Cidade: Moc -MG  País: Brasil

Acidente ocorrido na noite anterior, na BR 116, próximo à Pedra Azul, vitimou o motorista Manoel da Mata da Rodoviário Líder. Segundo as primeiras informações, a carreta dirigida por Manoel bateu na traseira de outra carreta por volta de meia-noite, causando a morte de Manoel da Mata que morava em Montes Claros e há muitos anos era motorista da empresa.

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Mensagem N°36958
De: Marcelino Data: Terça 15/7/2008 08:42:47
Cidade: Moc

15/07/08 - 8h26 - Internet rápida de 4 megas, com 150 canais de TV e telefone fixo (que não paga ligações durante a noite, nem aos domingos e feriados) custa 120 reais por mês. Na Inglaterra

Minas Gerais, o segundo estado brasileiro na economia, está atrás de muitos outros no quesito 3G de telefonia celular. Hoje, precisamente hoje, uma das operadoras (a Claro)inaugura seus serviços 3G no Norte do Brasil. A tecnologia de terceira geração (3G) passará a ser oferecida no Pará (nas cidades de Belém, Ananindeua, Icoaraci e Mosqueiro), do Maranhão (São Luís, São José de Ribamar e Passo do Lumiar) e do Amazonas (na capital Manaus).
Já são 71 as cidades brasileiras com 3G desta empresa, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Alagoas, além do Distrito Federal. Minas, como se vê, continua de fora, esperando, esperando. A previsão era para maio, depois passou para junho, julho está pelo meio, e nada. Em M. Claros, pelo menos seis torres já estão completamente equipadas para que o serviço 3G comece.O serviço Velox está péssimo e a empresa Oi não dá a menor bola para os seus milhares de clientes. (...)Enquanto não houver concorrência de verdade, nada vai mudar. Veja, por exemplo, o serviço de telefonia fixa.

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Mensagem N°36956
De: LEILA Data: Terça 15/7/2008 08:07:54
Cidade: MONTE CLAROS  País: BRASIL

quero saber sobre os dois rapazes atropelados na avenida do morada do sol por uma caminhoneta prata um dos rapazes estava com a perna toda estourada fique arrasada ate convulsao ele sofreu ele ficou debaixo do carro preso junto com a moto.

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