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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°37415
De: SIMONE PACHECO Data: Segunda 4/8/2008 19:22:09
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

está marcada para amanhã ás 15:30 no fórum de montes claros a primeira audiencia do caso sidney júnio; que além de contar com todas as testemunhas terá também a presença do réu confesso francisco(dé).justiça seja feita.

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Mensagem N°37408
De: Luciana de Almeida Data: Segunda 4/8/2008 15:30:31
Cidade: Copenhagen  País: Dinamarca

Acho até graça a Revista Você S/A classificar Montes Claros dentro das 100 melhores cidades para se trabalhar! Depois de formada em Administração pela Unimontes, curso tido como A pelo MEC no mesmo ano, fiquei 1 ano sem emprego, quase desesperada! Depois de muito correr atrás consegui emprego em uma multinacional da cidade e graças ao meu desempenho hoje eu trabalho na mesma empresa, só que na Matriz, sediada na Dinamarca. Temos profissionais excelentes em Montes Claros, sem oportunidade de crescimento mas descobri também que depende de nós corrermos atrás do que consideramos importante em nossas vidas pessoais e profissionais, como diz uma grande amiga minha: Se as coisas não mudam, é você quem tem que mudar! E hoje estou aqui! Desejo muita sorte a todos os profissionais de Moc.

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Mensagem N°37401
De: Roberto Data: Segunda 4/8/2008 10:25:05
Cidade: Belo Horizonte - MG  País: Brasil

Em resposta à mensagem 37393.Engraçado, sou analista de sistemas e nunca consegui trabalhar numa empresa de Montes Claros. Sempre trabalhei em empresas de Belo Horizonte e sul do Brasil. Em um momento difícil da minha vida cheguei a entregar 80 currículos em Moc. Eu queria muito continuar morando aí mas o emprego não saía. Resolvi buscar ajuda de um site de colocação profissional e recebi 400 propostas de emprego. O primeiro currículo que enviei me rendeu um emprego no Sul do país. Depois de 4 anos, fui disputado por empresas do rio de janeiro e de belo horizonte. Como bom mineiro optei por BH, onde vivo hoje com minha família. Todos os meus colegas, pelo menos da área de sistemas, estão mudando de cidade. Os que não mudaram estão esperando se formar pra ir embora. Uma coisa que tem que ser avaliada é que tipo de emprego a cidade de Montes Claros oferece. Montes Claros está muito fraca financeiramente, os empregos oferecidos não encaixam no perfil de quem está se formando. São excelentes faculdades com excelentes cursos, mas o que adianta sendo que todos que formam vão embora. Oito primos meus já se mudaram esse ano. Todos formados em Montes Claros. Os empresários de Moc têm que começar a refletir sobre que tipo de empresa e serviço eles querem oferecer à cidade. Pagar 600,00 por profissional que gastou 4 anos numa faculdade realmente é brincadeira. Um colega meu se formou aí e arrumou um emprego de 550,00 reais. Como ele tem filhos pra alimentar consegui uma indicação pra ele aqui em Belo Horizonte pra fazer a mesma coisa, só que ganhando 2.700,00 + benefícios. A cidade de Moc tem que acolher os formandos com boas condições de trabalho e remuneração. Tem muita gente boa de serviço aí... então se os empresários não pegam esse pessoal, outras empresas pegarão. Já houve nesse site uma enquete sobre o motivo dos filhos que vão estudar fora não retornarem pra Moc. É fato... falta de emprego. Me desculpe se alguém é contra o que vou dizer... mas é só pesquisar, hoje no Brasil, emprego está sobrando. O que falta é mão de obra qualificada. Em Montes Claros, estão formando por ano vários jovens sedentos pra colocar a mão na massa, mas, imaginem um engenheiro recém formado ganhar 400,00 por mês. Claro que tudo tem que ter um começo e realmente acho que começo tem que ser difícil para o profissional buscar o seu crescimento... mas infelizmente Montes Claros é uma cidade que não oferece incentivo a ninguém. Pesquisem, leiam e veja que a realidade de Montes Claros está perdendo seus filhos para a violência e para a falta de oportunidades. O 93o. lugar de uma lista, tendo 350.000 habitantes é uma vergonha. Agora as eleições estão chegando, é hora de pensarmos melhor em Montes Claros. Sete Lagoas com menos de 1/3 da população tem um IDH (índice de desenvolvimento humano) e uma renda per capta muito superior a Montes Claros. Acessem o site do IBGE, pesquisem pra ver que a nossa cidade merece cuidados. Como já foi dito aqui nesse mural... é preciso uma visão menos poética e mais racional nesse momento tão delicado. Olhem melhor para a cidade que os acolhe. Eu particularmente não posso fazer muito, outra cidade paga o meu salário e alimenta meus filhos, mas poderia ser muito diferente. Abrimos mão do convívio familiar e da vida relativamente pacata que Montes Claros oferece em troca da sobrevivência. (...)

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Mensagem N°37399
De: Laércio Data: Segunda 4/8/2008 09:53:28
Cidade: Moc

Está marcado para o dia 15 de agosto a inauguração de mais duas lojas que também vão alterar o perfil do comércio local - as Lojas Americanas e a rede Marisa, ambas no shopping. No último dia de julho, foi inaugurado o Makro, no bairro Planalto, perto do aeroporto.

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Mensagem N°37393
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Domingo 3/8/2008 23:21:05
Cidade: Montes Claros (MG)

Mais uma vez a cidade de Montes Claros é destaque em um ranking de uma publicação de alcance nacional, a revista Você S. A. do mês de julho de 2008. Em uma reportagem que trata do aquecido mercado de trabalho e das inúmeras oportunidades de emprego no país, a publicação lista as 100 melhores cidades brasileiras para fazer carreira. Montes Claros aparece na lista ocupando a 93ª colocação, juntamente com as cidades mineiras de Belo Horizonte (6ª), Juiz de Fora (31ª), Betim (39ª), Uberlândia (43ª), Uberaba (57ª), Ipatinga (74ª), Pouso Alegre (85ª) e Contagem (95ª). Estes rankings podem não agradar a todos, causando imensa controvérsia, mas não podemos deixar de sentir um grande orgulho de ver que a nossa cidade sempre está se destacando nacionalmente em várias áreas.

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Mensagem N°37391
De: Luiz Ortiga Data: Domingo 3/8/2008 21:38:33
Cidade: Brasília/DF

Tenho lido, como sempre, as mensagens deste Mural. Embora longe, sabemos que a gente saí de Montes Claros, mas Montes Claros não sai da gente (graças a Deus!), a gente observa que existe uma´preocupação sempre crescente na defesa da cidade, do seu patrimônio, da sua cultura, do seu verde. Isto demonstra bem o espírito de preservação que existe no povo de Montes Claros que, infelizmente, os políticos da terra não tiveram a sensibilidade de captar. Mas não há de ser nada, as eleições estão próximas...

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Mensagem N°37389
De: Helvécio Data: Domingo 3/8/2008 19:57:31
Cidade: Moc

Às 18 horas, a temperatura à sombra era de 30 graus em M. Claros. E estamos a quase 50 dias da entrada da Primavera. O Inverno oficial está pelo meio. Na folhinha Mariana, bem dizendo.

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Mensagem N°37388
De: Silvestre Data: Domingo 3/8/2008 19:24:53
Cidade: Montes Claros

Duas notícias ligadas ao trevo do aeroporto, aquele onde existia o chinelão do Tropeiro, de Konstantin Cristof. Uma boa, outra nem tanto:
A boa em primeiro lugar: parece ter chegado ao fim, felizmente, o tormento causado aos bairros próximos por uma boate irregular que funcionou ali por meses, desafiando as leis e as autoridades. Não sei se foi, enfim, ação da prefeitura, que decidiu fazer cumprir a lei, e nada mais. Se foi,parabéns.Antes tarde do que nunca. Espero que esta boate cigana, espiantada de todos os pontos da cidade por onde tentou se instalar, não volte nunca mais.Nem vá perturbar, de muitas formas, o sossego de outro lugar qualquer da cidade. Vi, hoje, afixada na entrada da indigitada casa de perturbação pública uma faixa de "aluga-se". Todas as instalações do que se pretende alugar estão em área pública, já que ali é estrita faixa de domínio do DER. Nenhum particular pode registrar o que é que seja em área pública.Ponto pacífico. Além disso, há uma briga de herdeiros pela posse dos bens instalados em área que sendo pública a todos pertence, e a ninguém é atribuída de maneira particular.
Agora, a outra notícia relacionada ao trevo do chinelão: ficou muito acentuada a curva que agora passa pelo interior do antigo bosque, no trevão. Ali, para criar-se uma rotatória, invadiu-se o interior daquele parque com uma pista elevada, cerca de dois metros acima do terreno, tanto que o chinelão ficou quase escondido, no baixio, abespinhado, inútil, acabrunhado. Esta pista distribui o trânsito para quem vai fazer o retorno, para quem pretende ingressar no bairro Jaraguá e ainda para quem pretende seguir para a saída da cidade, no sentido do Max Min Clube. Só que, repito, a curva ficou acentuada, criou desníveis à esquerda e a direita, o que pode provocar acidentes. Esperamos que isto não ocorra, mas é necessário uma sinalização que advirta para o risco, que definitivamente não é pequeno. Há a sugestão, repetida já muitas vezes, para que a prefeitura interceda junto ao DER, responsável pela obra, e consiga um retorno na entrada da Coteminas, que serviria também para o movimento destinado ao atacadistra Makro. Caso este retorno não saia, o risco de acidente no trevão definitivamente não será desconsiderável. De toda forma, fica o aviso, feito com a melhor das intenções. Grato.

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Mensagem N°37382
De: Marden Carvalho Data: Domingo 3/8/2008 09:16:30
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Verde que te quero verde.

Nao sei ate que ponto eh verdade, mas ouvi dizer (ou melhor, li) que em Montes Claros querem acabar com mais uma praca da cidade, com suas lindas e verdes arvores e nela implantar as inertes e funebres arvores de concreto. Espero que nao seja verdade. Espero que a populacao nao deixe que isso ocorra.

Na cidade atual onde vivo, Londres, tem uma das maiores areas verdes mais bem cuidadas que eu ja tenho visto. Aqui aproximadamente 30% de sua area eh coberta por lugares abertos e publicos, que incluiu uns 145 parques e jardins. Sendo 8 deles, parques reais, ou seja que antigamente pertenciam aos monarcas ingleses e que com o desenvolvimento da populacao e crescimento urbano, foram abertos ao publico.

Aqui, como em Montes Claros, nao eh banhado pelo mar e a solucao encontrada foi preservar areas verdes, coisa que em Montes Claros querem fazer justamente o contrario. E essas areas verdes daqui sao muito bem cuidadas e preservadas. Podemos passear pelos parques na companhia de cervos, passaros silvestres, patos, gansos, cisnes, esquilos e inumeras arvores seculares, tudo isso na mais perfeita harmonia entre homem e natureza.

So para se ter uma ideia, no Richmond Park com seus 1000 hectares e no Bushy Park com seus 445 hectares, vivem cerca de 650 e 320 cervos respectivamente. Seria como se a populacao de Montes Claros tivesse outros 30 parques espalhados pela cidade, do porte dos parques municipal e sapucaia, so que bem mais cuidados e preservados. E que neles pudessemos passear livres e sem medo, na convivencia de passaros-pretos, sabias, canarios, sariemas, marrecos, tartarugas, saguis ("micos ou soim"), rapozas, lobos-guara e bicho preguica, dentre outros. Se deleitando das frondosas e frescas sombras dos ipes (roxos e amarelos), tucaneira, mangueiras, jacarandas. E de quando em vez, alimentando-se de frutos como a goiaba, jenipapo, jatoba, cagaita, carambola, pequi, mangaba, buriti e varios outros frutos.

Que os nossos governantes sejam conscientes disso, que saibam que o mais importante nao eh o quanto possam embolsar com o dinheiro publico e nem tao pouco as auto-entituladas obras que contenham seus nomes com letras garrafais, num mero gesto politiqueiro. O que importa sao as reais necessisades do povo e da sua prole, que constituira a geracao futura. E melhor que ter o seu proprio nome nas placas das obras eleitoreiras, seria ter esse nome lapidado e cravado nas mentes e coracoes da gente da sua gente. Tendo assim, seu nome passado de geracao em geracao, de boca em boca, sendo respeitado e admirado pelos governates futuros. Assim agem os verdadeiros politicos. Assim agem os verdadeiros homens de valor.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°37381
De: Ricardo Data: Domingo 3/8/2008 09:06:45
Cidade: M. Claros

A decadência da Praça de Esportes vem desde que deixou a sua superintendência o esportista Clemente, chamado de Quelé. A causa primeira e principal é a ineficiência do setor público - no caso a prefeitura, a quem a Praça está submetida. Interesses políticos, toma-cá- dá-lá, etc., é isto que fez da gloriosa Praça (com seu arejante espaço na área central da cidade) um elefante branco, mais um, deixando para trás seu passado de imensas glórias. Entregue aquilo a um administrador privado e verão que ela será transformada numa usina de atletas e, novamente, num motivo de alegria para toda a cidade. (Até sugiro um nome: João Bosco, ex-dietor da fábrica de cimento) A responsabilidade não cabe a esta administração apenas. Cabe a todas que vem se repetindo ao longo de décadas. A praça existiu para estufar o peito da população (e quase explodir de alegria e contentamento) até o fim dos anos 60. Mas, o pior mesmo, o trágico, o inesquecível, é o ex-prefeito Jairo Atayde, que num ato de desapreço e total irresponsabilidade deu o primeiro passo para favelizar aquela área - (em troca de votos), ex-quadrilátero florido que é um pedaço de glória da história da Praça e da história de M. Claros. Ele ficará na história por esta vergonhosa façanha, e será lembrado por isto, daqui a 100 anos.... Agora, vergonha igual ou pior, falam até em demolir tudo e fazer no local um prédio de não sei quantos andares...(...)

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Mensagem N°37380
De: José A. Data: Domingo 3/8/2008 08:59:55
Cidade: Moc

Esta semana, quase toda ela, terá temperaturas acima de 30 graus em M. Claros.

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Mensagem N°37377
De: Solon Data: Sábado 2/8/2008 19:17:14
Cidade: M. Claros

Aconteceu o previsto. Os motoristas que vão ao atacadista localizado no bairro Planalto, na avenida Magalhães Pinto, estão fazendo o retorno na entrada da Coteminas. Ninguém conhece o projeto da duplicação, mas ali, por enquanto, há um retorno, e é ele que está sendo usado. Caso contrário, a opção existente é no trevo do aeroporto. As duas pistas (recapeadas ambas) passaram a ser usadas provisoriamente hoje, cada qual no seu sentido. Por dias, houve uma confusão medonha no local.

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Mensagem N°37375
De: Júlio César Data: Sábado 2/8/2008 15:56:07
Cidade: Montes Claros

ATENÇÃO: Caros colegas assinantes do Velox! Estive essa semana na central de atendimento no prédio da Oi no centro da cidade e fui instruído no que fazer para ser indenizado: basta levar as contas dos meses de junho e julho, para que sofram abatimento ou, em caso de débito automático, para que seja gerado um crédito nas próximas contas. Enquanto isso, aguardo ansiosamente a volta da velocidade normal.

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Mensagem N°37374
De: Waldyr Data: Sábado 2/8/2008 14:04:45
Cidade: M. Claros

Os jornais de BH publicam hoje anúncio da empresa Oi lançando internet rápida móvel, no estilo 3G das empresas de telefonia celular. O anúncio é complicadíssimo. Ninguém entende, sem a ajuda de um Champolion, aquele francês que decifrou os hieróglifos egípcios, das múmias. Pois bem. Depois de consultar,por internet e telefone, soube que o serviço existe em parte do Rio, em parte de BH, e nem está previsto para M. Claros. Não em tempo que possa ser mensurado. Puderas. Aqui, funciona mal, malíssimamente, o caro e lento Velox, que não entrega aos milhares de consumidores o serviço contratado, muito embora a conta alta cheque todo santo mês, tenha ou não tenha o serviço. Com que autoridade esta empresa anuncia um novo produto se o que já oferece é extremamente deficiente, a ponto de ser chamado de Lentox? É muita (...), não é? E quem fiscaliza? Ninguém.

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Mensagem N°37372
De: teresaparrela Data: Sábado 2/8/2008 13:41:36
Cidade: Belo Horizonte.MG

Prezada Ruth Tupinamba,Sou leitora assídua do mural e consequentemente com mais carinho pelas suas cronicas.Detenho-me diante da praça da matriz, retomo a minha infancia,na coroaçoes, vestida de anjopara coroar Nossa Senhor ou de Santa Terezinha.Correndo pela praça com asas pensando,com a santa ingenuidade que seria por alí que chegaria ao céu. Tempo feliz e só quem usufruiu, sabe descrever. Relembro tambem de sua casa próximo á de Alice e Geraldo.Consigo sem esforço na tela da mente rever tudo aquilo. Obrigada pela oportunidade de falar do passado. Beijos coloridos como ers o jardim daquele tempo. Teresa

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Mensagem N°37367
De: José Prates Data: Sábado 2/8/2008 10:50:36
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A PRAÇA DE ESPORTES II

José Prates

A velha praça de esportes não é um assunto para ser abordado agora e logo abandonado, como abandonado está tudo que nela existe e que trazia prazer aos seus freqüentadores, num passado não tão distante. A maioria absoluta dos que hoje habitam Montes Claros, não conheceu a praça na sua plenitude de atividade, nem tomou conhecimento de sua importância para aquela juventude que tinha o prazer como motivo para prática do esporte. Não havia, como hoje, o profissionalismo como atração, que fez substituir o simples prazer pelo interesse de fama e dinheiro.
O Sargento Pimenta, promovido depois a Tenente – Paulo Narciso, lembrou-me o nome que eu havia esquecido – que alem de instrutor, era também, administrador, cuidava com esmero da velha praça, orgulho do montesclarense. Tinha grande entusiasmo e interesse pelo esporte coletivo e, por isso, incentivava a sua prática entre os jovens desportistas matriculados na Praça, o que garantiu a Montes Claros a conquista do titulo de campeã estadual de vôlei, na década de cinqüenta e ganhou pontos em basquete, na disputa do campeonato estadual da mesma época, como nos diz Ortiga em sua mensagem. Como se vê, era o nome da cidade sendo levado às alturas, nas competições esportivas estaduais. A Praça, então, não era, puro e simplesmente um local de passeio, de encontros e piquinics, mas onde desportistas eram preparados para grandes competições e onde, também, jovens e velhos, exercitavam o corpo em várias atividades desportivas, sob a orientação de um mestre. Estava equipada para isto. Tinha tudo: piscina, quadra de vôlei e basquete, pista de corrida, mesas de tênis e outros esportes, menos futebol de salão que, ainda, não existia. E hoje? Pelo que li nas mensagens publicadas, nada mais existe naquela praça e nem pensam, tampouco, em outra igual, ou melhor.
Devemos nos lembra de que o grande desenvolvimento do esporte nacional que colocou o Brasil na liderança da América do Sul e o terceiro lugar em toda a América, deveu-se em grande parte à iniciativa privada que através de patrocínios e custeio da manutenção de jovens dedicados ao esporte, possibilitou esse avanço. Montes Claros é industrializada, tem o maior poder econômico da região e está, potencial e economicamente, em igualdade aos grandes centros econômicos do Estado. Tem, portanto, uma iniciativa privada de grande poder e com capacidade de subsidiar eventos esportivos, custear desportistas, etc. numa parceria com o município, o que acontece em grande parte do Estado e do país. Interesse da industria e do comércio, sem dúvida existe, porque se trata de um marketing poderoso, de grande alcance social. Mas, aí está a grande pergunta: patrocinar o que e custear quem, se nem Praça de Esportes existe?
Senhores Vereadores e digníssimo Prefeito, por favor, acordem para os fatos. Montes Claros tem uma importância muito grande no cenário político e econômico do Estado e é conhecida no Brasil inteiro.. É necessário que tenha, também, importância no cenário desportivo do Estado e do País. Se continuar assim, sem um centro de atletismo à altura de suas exigências como metrópole, quando Montes Claros vai participar do Pan Americano ou das Olimpíadas, em busca de medalha para honra e glória da cidade? Nunca. Sem um grande centro desportivo, à altura do desenvolvimento político e econômico, nunca tomará parte nas grandes e importantes competições desportivas, mostrando o seu desenvolvimento social e cultural. A quem cabe a responsabilidade dessa providência? Aos governantes, obviamente. Cabe àqueles que receberam do povo a incumbência de governar a cidade. Os olhos desses governantes não devem estar voltados, apenas, para o desenvolvimento econômico, mas, sobretudo para o desenvolvimento social e cultural e o esporte é, cultura.


(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°37366
De: Heródoto Data: Sábado 2/8/2008 10:25:17
Cidade: BH

01/08/08 - 10h30 - Entre as fotos da praça interditada, a do inapagável "escorregador" de muitas gerações

Se estes administradores públicos vivessem em países e cidades que preservam a sua história, já a humanidade teria perdido muita coisa. O Fórum Romano, o local do Circus Maximus e o Coliseu, em Roma; as Pirâmides, do Egito, empurradas para o nada a golpes de trator; o Alhambra, na Espanha, em Granada; a Mesquita Azul, na Turquia; o Hermitage Museum, em S. Petesburg, toda a cidade de Assis; a esplanada das Mesquitas,em Jerusalém; Ouro Preto, Diamantina, Serro, Lapa, Parati.... E tudo, pasmem, tudo em nome de um progresso que não sabem o que é. Por favor, estudem, aprendam, busquem no passado as lições para o presente, e quem sabe para o futuro. Não joguem no chão aquilo que não podem ainda compreender. Talvez outros compreendam, nossos próprios filhos, se os estivermos preparando bem. Não falo das coisas singelas tratadas nestas fotos, não; compreendo - é apenas o germe de uma idéia que vivifica. Falo de outras, muito mais importantes, tesouros lançados ao chão, pelos tratores da rudeza e da ignorância. É também questão de humildade. Deixem um pouco de história para as vindouras gerações. (A propósito, pergunto: o que fizeram dos livros de história lançados com grande rufar de tambores no ano do que chamaram de sesquicentenário de M. Claros? Não vi nenhum. Deve ser peça de colecionador. Que os ditos altos escalões os leiam, em primeiro lugar. Em 2032, preparem-se para comemorar os 200 anos de M. Claros, com autonomia administrativa e governo próprios. É a grande data. Espero que, até lá, alguma coisa do nosso sofrido, mas honrado passado ainda esteja de pé. Caso contrário, que história iremos contar aos nossos filhos? Se ousei na indignação, perdoem-me). PS: Lembrei-me. Falam agora até em destruir os verdes campos de nossa Praça de Esportes, para nos escombros erguerem um espigão de feitio eleitoreira!!! Querem mesmo assolar a terra

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Mensagem N°37365
De: Raphael Reys Data: Sábado 2/8/2008 10:13:25
Cidade: Montes Claros

VIAGEM AOS ANOS 60
Tempos do fim do Romantismo que deixou saudades da coca-cola e do guaraná tomados no canudinho de palha. Logo vieram os modernos Grapettes, Cruhs, no canudinho de plástico. O copo era de alumínio com um cone de papelão por dentro. Hoje, são de plásticos, desprovidos de alma.
Na escola, a caneta era de bico de pena de aço molhada no tinteiro ou uma elegante Parker 51 com a pena foliada a ouro, utilizada por meninos abastados. A tinta azul com variações de tons, também fabricada pela Parker, estava no corpo da caneta em uma bisnaga de borracha. Dava status!
Os nossos avós faziam a barba com amoladas navalhas suecas da marca Solinger, em um ritual próprio de cada um. Nada de descartáveis, como os aparelhos modernos. O telefone era de baquelita preta, numa transição entre o rococó e o moderno. Envelopes de cartas estilo Air Mail eram colados com goma arábica ou com saliva humana. Nada de bastões fálicos, ao estilo moderno.
A sandália masculina era do tipo franciscana, couro de primeira, ou as confeccionadas artesanalmente de couro cru conforme influência do nordeste, as sandálias de tropeiro; a Alpercata Roda com solado de sisal, que chamávamos precata roda O adolescente usava o quedes que se modernizou e passou a ser chamado de tênis. Garotas usavam conga com pinturas feita à mão.
Os boleros eram extraídos de bolachões de acetato, o long-play de 34 ou de 78 rpms. A manteiga Alvorada era feita na Cooperativa e comprada no quilo envolta em papel celofane. Logo virou a insossa margarina vegetal.
O leite de primeira qualidade e natural era fornecido à porta de casa trazido em latões de flandres pendentes em lombo de burros, ou em um Jipe com o medidor tipo sucção e câmpola de vidro graduado. Pelo barulho da tampa do latão se sabia da chegada do leiteiro da roça.
Hoje, o produto é acondicionado em sacos de plásticos e não dá para visualizar o produto e excitar os sucos gástricos, como outrora.A drágea de chocolate era acondicionada em tubos de papel ou papel laminado e dada ao formato, tipo ventoso, grudava no céu da oca do feliz ganhador da guloseima.
Os retratos eram batidos nos lambe-lambe, nos estúdios românticos com os meninos eram fotografados com terno de linho S 120 branco, que fora usado na primeira comunhão. Retratos picotados nas bordas e montados em folder de papelão cinza, com divisória de papel vegetal.
Não tínhamos supermercados, mas havia o Armazém Globo de Antonio Barreto. Ruas eram calçadas com paralelepípedos ou broquetes. Desfilavam Cadillac, Pontiak, Studebaker, Simca, Pontíac e Impalas.
Senhoras usavam blusa crepe ou de tafetá preto, com broches de coco e ouro, ou um ousado vestido tomara-que-caia preso no busto por uma armação de arame.
As notícias vinham dos trailers do cinema, dos almanaques, ou pelas ondas galenas do rádio.

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Mensagem N°37364
De: Cristiano Data: Sábado 2/8/2008 10:10:50
Cidade: Portugal/Li

Nome: cristiano
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: portugal/li
Mensagem: estou curtindo a 98 pela net a 6 anos que ñao a ouço não contive a emoção e ao conectalos chorei vc são o maximo

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Mensagem N°37363
De: DIAS/DR. ELCIO Data: Sábado 2/8/2008 08:56:56
Cidade: MONTES CLAROS/MG

Faleceu ontem em Belo Horizonte Dr. Geraldo Custodio Dias, Promotor de Justiça, nascido em Mato Verde/MG., e criado em Riacho dos Machados/MG.,onde considerava filho, estudou em montes Claros no Instituto Norte Mineiro de Educação, militou dentre várias instancias em Porteirinha, onde fundou o Colegio Eugenio Paccelli, o corpo está sendo velado no Cemiterio da Colina em Belo Horizonte/MG., e será sepultado às 16 horas.

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Mensagem N°37360
De: Luiz de Paula Data: Sábado 2/8/2008 08:14:44
Cidade: Montes Claros

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 31)


Nas eleições municipais de 1962, o PSD – Partido Social Democrático – encontrava-se tão enfraquecido em Montes Claros que não foi capaz de apresentar candidato próprio para sucessão do então prefeito Dr. Simeão Ribeiro Pires, do PR – Partido Republicano.
Para somar forças, o PSD uniu-se à UDN-União Democrática Nacional, que indicou o Capitão Enéas Mineiro de Souza para cabeça da chapa.
Eu não era político. Era simples eleitor ligado ao PSD por laços de família. Foi com surpresa que recebi o convite para ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo Capitão Enéas.
Naquele tempo a votação para vice não era feita em conjunto com a do candidato a Prefeito. O Vice era votado separadamente.
A chapa aparentemente mais forte era a do PR, formada pelo Dr. João Valle Maurício e Dr. Mário Ribeiro, que tinha o apoio do prefeito, Dr. Simeão Ribeiro Pires, todos do PR e meus amigos.
Em seguida vinha a nossa, formada pela união da UDN e PSD.
E por último a do PTN, tendo a encabeçá-la a figura carismática do Dr. Pedro Santos.
Terminada a eleição foi eleito o Dr. Pedro Santos, vindo o Capitão Enéas em segundo lugar.
Para vice o eleito fui eu.
Foram quatro anos em que, por solidariedade ao Capitão Enéas, não compareci à Prefeitura nem como visitante, embora sendo amigo do Dr. Pedro Santos.
Em novembro de 1965, nosso chefe político, em Montes Claros, passou-me o bastão.

“Meu caro Luiz,
Lamento não me ser possível comparecer, à noite, à instalação do Bureau de nosso partido, por ser inadiável a minha viagem de hoje.
É uma ligeira insubordinação à ordem do comando, contrariando meu temperamento naturalmente inclinado a sempre me encontrar como um dos componentes da grei pessedista, fiel ao atendimento das determinações partidárias.
Assim regresse entrarei em sintonia com as deliberações dos companheiros, aos quais peço desculpas pela ausência involuntária, submetendo-me prazerosamente às decisões que antecipadamente louvo e aplaudo.
Contudo é bom que vá se acomodando ao generalato (cujo bastão já detém), ao final, bem certo estou, todos os correligionários se submeterão com firmeza e satisfação para lutas e vitórias futuras.
Do amigo

Alpheu Gonçalves de Quadros”

Nas eleições de 1966, instado por amigos, acedi em disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Tendo meu nome indicado pelo Governo do Estado para participar da chapa da ARENA, representando especialmente a região norte-mineira, refleti muito antes de assumir uma posição.
Várias razões estavam a indicar-me o exame do assunto com a maior seriedade e prudência. A fim de não deixar-me impressionar pelos atrativos mais visíveis e por possíveis entusiasmos de momento. Uma das razões que tinha de considerar era a minha condição de homem de empresa, no comando efetivo dos negócios e engajado no movimento de expansão industrial da região. A oportunidade que me era oferecida encontrou-me em plena atividade empresarial, proprietário e principal executivo de uma empresa dedicada ao beneficiamento e comércio de algodão, em plena atividade. O período de um ano como Governador de Rotary, terminado em julho de 1966, evidenciara o quanto minha ausência era prejudicial aos negócios. Não era, pois, fácil tomar uma resolução para quem encarava a situação com honestidade para consigo próprio e para com a região.
De um lado, tinha a considerar a oportunidade que me era oferecida de trabalhar durante 4 anos pela região, junto aos mais altos escalões políticos e administrativos do país, politicamente entrosado com a administração estadual. Tudo isso em uma fase importante e decisiva para a região, quando problemas básicos de cujo bom encaminhamento e solução dependiam melhores ou piores perspectivas de futuro para o Norte de Minas, se encontravam por assim dizer na mesa dos debates aguardando as decisões.
E do outro lado devia considerar os sacrifícios que seriam exigidos às minhas atividades profissionais, à minha família e finalmente à minha vida de cidadão comum, organizada e com uma projeção de futuro que me satisfazia amplamente e não incluía o afastamento de Montes Claros e muito menos o exercício de um mandato em Brasília.
Por isso demorei tanto a decidir-me. No último momento, ao se encerrarem as inscrições, prevaleceu o interesse do bem público. Aceitei para servir.
Aliás, já estava servindo à comunidade antes dessa decisão, pois a mim coubera, mais que a muitos outros, o paciente trabalho de escolha de um candidato único para ADMINISTRAR o Município. A memória do povo é fraca e poucos se lembrarão que o meu trabalho havia começado um ano antes e foi por ter começado a tempo que frutificou. Em 9 de outubro de 1965, quando o resultado das eleições indicavam a vitória do Governador Israel Pinheiro, dei entrevista ao JORNAL DE MONTES CLAROS, cujo conteúdo foi resumido em sua manchete principal: LUIZ DE PAULA PROPORÁ CANDIDATO APOLÍTICO PARA A REFEITURA. Eis o teor da entrevista:
“O sr. Luiz de Paula declarou ao Mais Lido que pretende atuar no seio do diretório do PSD, no sentido de que se criem condições para indicação de elemento eqüidistante da luta partidária para a Prefeitura de Montes Claros. Informou que a primeira condição que estabeleceu para esse trabalho, é o afastamento do seu próprio nome, a fim de que possa mais facilmente desenvolver os entendimentos que vierem a ser necessários. Segundo afirmou, as condições atuais permitem ao PSD local quebrar lanças com o objetivo de colocar elemento seu na Prefeitura, mas acredita o sr. Luiz de Paula que, por isso mesmo, esta é a melhor oportunidade para demonstrar os objetivos superiores do partido, ao defender a tese da candidatura apolítica.
Disse o vice-prefeito de Montes Claros que já é tempo de se pensar em um administrador equidistante dos partidos políticos. A cidade precisa de um administrador que lhe possa devotar a maior parte do seu tempo, sem outro interesse que não o de dar o devido valor à coisa pública. Citou vários nomes, de elementos capazes e que se enquadram perfeitamente nos objetivos pretendidos, mas que se lançados a uma disputa eleitoral, não obteriam êxito. Assim sendo, para que a política não continue tolhendo os passos da cidade, é preciso que haja despreendimento por parte dos diretórios de partidos locais, a fim de que seja dado à cidade um administrador autêntico, um prefeito capaz de acompanhar o ritmo de desenvolvimento da cidade. Salientou o sr. Luiz de Paula, principalmente as realizações que se anunciam em benefício da cidade e que irão coincidir com o próximo mandato: Distrito Industrial, asfalto para Belo Horizonte, ligação com a Rio-Bahia, elevação de Montes Claros como “capital agrária” e outras. E concluiu:
– Se não houver na Prefeitura um prefeito capaz e disposto a dar a maior parte do seu tempo à administração, tudo isso se perderá.”
Tal era a firmeza de meu propósito e a minha preocupação com o assunto, que em proclamação ao povo, lançada na mesma data e publicada na mesma edição do jornal, também em sua primeira página, e na qual cumprimentava e agradecia a todos que haviam participado do esforço pela vitória do Governador Israel Pinheiro, que, no final, acrescentei esse trecho, que não fôra essa preocupação em que me encontrava e a certeza de que assim estaria aplainando os caminhos, não teria ali cabimento: “No que respeita a Montes Claros, quando soar a hora da escolha do candidato ao governo do Município, é propósito firme do PSD local procurar um administrador capaz e à altura do momento em que vivemos, sem a excessiva preocupação partidária que poderia dificultar o diálogo natural para a seleção dos melhores.
Com a ajuda de Deus não faltaremos voluntariamente ao trabalho pelo bem-estar do povo”.
E nesse sentido foi a minha atuação daí por diante, e um ano após, ao inscrever-me como candidato e tendo conhecimento de que todos os concorrentes levavam dianteira em suas campanhas, com grande massa de eleitorado já comprometida com outros nomes, mesmo assim não me arrependi de estar colocando a escolha do nome para a Prefeitura acima de meu próprio interesse de candidato e declarei na “Mensagem a Montes Claros e ao Norte de Minas”, que então distribuí por não dispor mais de tempo para fazer como os demais candidatos que já haviam percorrido toda a região e em Montes Claros estavam visitando todas as casas residenciais e de comércio.
“Esta é a primeira oportunidade que tenho de dirigir-me em mensagem especial ao povo de minha terra. Como todos sabem, a condução do problema da sucessão municipal custou-me pesado trabalho e longo tempo. Por mais de um mês dediquei-me à tarefa de encontrar, juntamente com as outras partes, uma solução de harmonia na escolha de candidatos únicos a Prefeito e Vice-Prefeito e na indicação de Vereadores e Juizes de Paz de nosso Município, por forma a termos uma sucessão tranqüila e um governo municipal com o apoio de todos os partidos.
Enquanto eu me dedicava a essa tão nobre e necessária tarefa, os outros candidatos, desobrigados dessa responsabilidade, faziam a sua campanha.
Mas valeu meu sacrifício. O resultado alcançado constitui uma vitória dos homens de boa vontade de nossa terra e uma vitória de Montes Claros.
Todavia, o tempo correu célere e eu tenho de trabalhar um pouco também para mim. Graças a Deus confio no povo de minha terra e tenho a certeza de que estamos juntos em nossa batalha pelo desenvolvimento da região e para nossa vitória.
Devo dizer, caros amigos, que aceitei ser candidato a deputado federal por nossa região por entender que o Norte de Minas precisa agora, mais do que nunca, de representação própria na Câmara Federal. Que seja própria e que seja autêntica, que bem represente o nosso povo em todos os sentidos, em todos os campos de atuação, seja no conhecimento da legislação e da organização administrativa, e bem assim das técnicas de trabalho, e que tenha vocação para a prestação de serviço a outrem e capacidade, para o estabelecimento de boas relações nos meios profissionais, intelectuais, políticos e sociais, da Capital Federal, onde se constroem boas amizades, úteis aos interesses das comunidades representadas”.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°37359
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 2/8/2008 07:58:47
Cidade: Montes Claros

Pedaços da minha vida

Ruth Tupinambá Graça

Em 1972, a nossa cidade era tão tranqüila e a Rua Dr. Veloso (onde eu morava) cheinha de casas coloniais, habitadas por famílias tradicionais, vizinhos que se comunicavam, se divertiam, sempre prestimosos e prontos a cooperarem no que o vizinho precisasse.
Não havia esse “corre corre” de hoje, essa loucura atrás das “cifras” dominados pelo consumismo, nem tão pouco estes muros altos e cercas elétricas (isolando os moradores) dificultando a comunicação.
Nesta época eu fazia faculdade (na antiga Fafil) na Rua Cel. Celestino e descia, a pé, pela Rua Dr. Veloso, sem me preocupar com os atropelos, os acidentes causados hoje pelo acumulo de carros e motos nas estreitas ruas.
A rua era tão tranqüila e tão silenciosa que eu ia, calmamente, recordando-me (para melhor gravar) principalmente os trechos mais difíceis que estudara para provas.
Eu me sentia feliz (já com 56 anos) freqüentando uma faculdade que antes não tive oportunidade. Era a vovó da turma e não podia deixar a “peteca cair” tinha que estudar e estudar muito, para competir com aquela mocidade brilhante, ávida de conhecimentos. Alunas especiais, muito inteligentes compunham nossa equipe: Ana Maria Resende (hoje deputada estadual), Yeda Romano, Mundinha Quintino, Yvany Teles, Miriam Murta, Maria do Carmo Santiago, Irmã Ângela e Irmã Terezinha e Ruth Tupinambá Graça.
Mas eu tive muita sorte, terminei o meu curso de Pedagogia, aos 60 anos e não fiz uma prova final, compensação pelo meu esforço e aplicação.
Como era gostoso, no fim das aulas, depois de uma preocupação estafante, sentir que fizera boa prova e voltar para casa com essa sensação de vitória!
Íamos felizes sabendo que no dia seguinte voltaríamos e a escola nos acolheria como uma galinha de longas asas e nos protegeria.
Quando entrava em casa era aquela alegria! Os netos já me esperavam, cada qual mais bonitinho (desculpe a falta de modéstia) querendo saber o que a vovó guardava, onde estavam as balas de mel e chocolate, os pirulitos e os biscoitinhos de coco deliciosos que se desmanchavam na boca. Era aquela folia!
Também nesta hora, meu marido já chegara da fazenda e me esperava ansioso, de olho no relógio e sempre “candonigando” sobre o meu atraso, uma vez que a faculdade era tão perto!
De fato era perto, mas quando passava em frente à Praça da Matriz, (hoje Dr. Chaves) ela envolvia-me, atraía-me e meus pensamentos voavam.... Aquela praça onde vivi os melhores anos da minha vida: infância, adolescência, juventude, quando trazemos o coração cheio de sonhos e esperanças! Quando sentimos que, tudo que nos cerca é cor-de-rosa e que na vida só encontraremos flores... Nenhum espírito possa nos ferir...
Aquela Praça tranqüila me envolvia tanto, tanto, que até me esquecia que a família me esperava (em casa) e me entregava às recordações.
As lembranças vinham, uma a uma, como um filme colorido, lindo, que se viu na infância e do qual nunca se esquece.
Eu me via, em criança, correndo naquela Praça tão querida, com os pés atolados na poeira, feliz com aquelas brincadeiras de roda, chicotinho queimado, Veadinho quer mel, de crianças, simples como a nossa cidade.
Lembro-me da Banda Euterpe Montesclarense toda empolgada enchendo o antigo “coreto” (já demolido) com seus instrumentos reluzentes espalhando um som maravilhoso por todos os lados....
Em minha lembrança vinham as festas da Matriz: as coroações do mês de Maio, onde os anjos da nossa cidade homenageavam a virgem Maria com lindos cantos. Havia tanta disputa naquelas coroações! Toda criança daquela época queria subir no altar e colocar a coroa resplandecente na cabeça da mãe de Jesus e cobri-la com pétalas de flores que se espalhava pelo singelo altar da Matriz...
E as novenas do mês de Maio? Eram animadíssimas. E os leilões na porta da Igreja? Ninguém perdia uma só noite, principalmente os jovens, pois era a oportunidade para os namorados se encontrarem fugindo da vigilância dos pais (aproveitando o escurinho da Praça) as mãos se encontravam e os lábios roçavam, levemente, as faces ruborizadas da namoradinha... Naquele tempo isso era uma grande aventura.
E as Festas de Agosto? Quanta saudade. Os catopés com seus capacetes, enfeitado de espelhos, contas coloridas e aljôfares, dançando com suas fitas coloridas que volteavam no ar, ao som forte dos tambores.
Os caboclinhos, crianças alegres com suas tangas de penas coloridas e o corpo pintadinho de urucum empunhando flechas e arcos, felizes sob o comando da “mamãe vovó” que tinham enormes tranças (de corda de bacalhau), saia rodada e tecido florido e alegre, fazendo mil piruetas na “trança do cipó”, chamando a atenção da meninada que acompanhava, (pulando ao som dos pandeiros), aqueles pequenos índios.
Os marujos com suas roupas de cetim, coloridas, e as grotescas mascaras de arame (que muitas vezes me assustavam), espadas brilhantes relembrando as batalhas dos tempos medievais. Era tudo tão lindo!
As “Cavalhadas” que hoje não mais existem, eram o ponto alto das festas de Agosto. Recordo-me do meu pai, quanta saudade! Durante muitos anos (da minha infância) eu o vi correr Cavalhada, era o mais bonito Rei Cristão.
Eu me sentia feliz e orgulhosa, vendo-o naquele uniforme de cetim azul, tão lindo, dragonas douradas, montado num fogoso cavalo, desfilando com tanta elegância, espada encostada ao peito e a brilhante coroa em sua cabeça...
A Banda tocava uma valsa dolente (Saudades de Ouro Preto) e ele sobressaia entre aqueles cavaleiros que o acompanhavam (simulando uma batalha entre mouros e cristãos) e sua capa de veludo azul volteava no ar movida pelo vento...
Os anos passaram, a “Cavalhada” desapareceu dos festejos de Agosto, mas eu nunca a esqueci. E do meu garboso Rei Cristão guardo as melhores recordações.

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Mensagem N°37356
De: Soares Data: Sexta 1/8/2008 18:35:06
Cidade: M. Claros

O major César Ricardo de Oliveira Guimarães vai assumir o comando do Décimo Batalhão da PM em M. Claros. O major Ronaldo Silveira, que estava na função, foi transferido para o Estado Maior da corporação. O major Alcântara substituiu o tenente-coronel Franklin, que faz curso em Belo Horizonte. O major César responderá pelo comando até a volta do titular, no fim deste ano. Era, até aqui, comandante da Companhia de Meio Ambiente e Trânsito. O major César é um oficial com liderança e trânsito fácil em todos os setores da cidade.

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Mensagem N°37354
De: Gersier Data: Sexta 1/8/2008 18:15:51
Cidade: Montes Claros

Tenho lido aqui nesse blog as reclamações dos usuários do velox sobre a velocidade que está aquém da que consta nos contratos.Hoje,depois de ler mais uma vez que essa empresa adiou a solução do problema resolvi fazer um teste de velocidade e surpreso descobri que estou pagando uma velocidade de 1 mega mas estou usando pouco mais de dez por cento.Por diversas vezes o teste oscilou entre 150 e 180K e para uploads que deveria estar entre 200 a 260 está em 29kbs.Não sabia que sou mais um que por dois meses pagou mas não levou.Pergunto:vamos ser ressarcidos ou ficaremos no prejuízo?

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Mensagem N°37352
De: Wanderlino Arruda Data: Sexta 1/8/2008 17:41:30
Cidade: Montes Claros

JOSÉ COMISSÁRIO FONTES

Wanderlino Arruda

Fontes, o companheiro, o irmão, o amigo, já não se encontra materialmente entre nós. Há alguns anos, em uma grande viagem pela eternidade, deixou este agitado vale de dificuldades, que está sendo o nosso mundo do primeiro quartel do Século XXI. Uma viagem de ida ou de retorno, não importa, mas uma saída que marca saudades em todos que lhe queriam muito bem, que no total, são milhares de corações, aqui, em Montes Claros, em Ervália, onde nasceu, em Belo Horizonte... Alhures... Fontes era homem
de muitos amigos, de admiração séria, devotada, carinhosa. Criatura de reconhecimento e respeito, pois, mesmo no centro de revolto mundo de armadilhas e problemas, foi sempre pessoa de bem, espírito de escol.
Bom brasileiro, bom mineiro, antes e depois de bom montes-clarense. Um devotado à causa do trabalho silencioso, do trabalho constante, mais direcionado para o seu semelhante do que a si mesmo. De esforços multipluralistas, viveu sem descansos, impregnado do melhor sentido da vida, sem abatimentos desnecessários por tristeza que não podia evitar, sem alegrias desmedidas fora do seu feitio de sisudez. Acredito sinceramente que Fontes, sem ter nascido em Montes Claros, foi um dos melhores representantes desta terra, comedidamente amado e desmesuradamente amante de tudo que é nosso. Fontes, o trabalhador, o operário do bom serviço, sempre membro ativo da comunidade.
Fontes veio para Montes Claros em 1942, algum tempo depois de ter feito do curso ginasial em Juiz de Fora, na Academia de Comércio. Chegou já na profissão que adotaria por toda a vida, a atividade comercial no ramo dos calçados. Antes, havia passado por Ponte Nova, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, num caminho do autodidatismo da vida, aprendendo e praticando, tornando mais rica a cultura, construindo a sabedoria das grandes almas, aprendendo a agir e servir, elegendo como norma o amor, o verdadeiro amor cristão, voltado para a felicidade. Aqui chegou, aqui venceu.
Rotariano, a partir de 1951, ainda em companhia de João Souto, nos bons tempos de Niquinho Teixeira, de Nozinho Figueiredo, de Moreira César, pouco tempo depois de Sebastião Sobreira. Um rotariano consciente de lema `dar de si antes de pensar em si`, compenetrado nos direitos e obrigações da sociedade. Cursilhista dedicado, organizador de primeira hora, líder, fraternalmente irmão, entusiasta, sindicalista, sempre ligado ao Sindicato do Comércio Varejista, à Federação do Comércio, foi ele o grande herói do SESC, conseguindo trazer para Montes Claros esse trabalho maravilhoso de que todos somos reconhecidos. Foi colaborador direto na criação de empresas e entidades de interesse público, como a Companhia Telefônica, a Companhia de Águas e Esgotos, a Associação Comercial e Industrial. Incentivador do Mobral em nossa região, provedor da Santa Casa, Presidente do Rotary Club de Montes Claros – Norte e muitas outras atividades de inteligência e do coração.
Fontes, um jorrar de trabalho e de esforços para o bem comum, não será esquecido. Cumprindo bem sua missão, em passagem não muito longa pela vida, gravou indelevelmente o bom exemplo. Merece a nossa saudade e o melhor do nosso reconhecimento.
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°37349
De: DANIEL MOREIRA Data: Sexta 1/8/2008 16:40:10
Cidade: MONTES CLAROS

Os usuários do VELOX estão literalmente impossibilitados de usarem a INTERNET, em virtude da morosidade do sistema. Ha quase 30 dias está sendo impossível acessar a rede que, no meu caso, é de extrema necessidade. Várias reclamações já fiz a empresa que explora a VELOX, sem que nenhuma provdência esteja sendo tomada. A empresa entende que o o usuário é insignificante e não merece respeito ou atenção, mesmo sendo ele quem paga para usar o sistema. Vou mudar de servidor e pedir o desligamento do VELOX e concito a todos os usuáriso a fazer o mesmo.Isso é um abuso, um desrespeito. Aliás, idêntico pedido está circulando na INTERNET, através de mensagens enviadas por diversos usuários.

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Mensagem N°37347
De: Ícaro Data: Sexta 1/8/2008 15:37:54
Cidade: Montes Claros

Mais uma vez é prorrogado o prazo para solucionar o problema do acesso banda larga velox, o fornecimento de lentidão foi estendido para 04/08, mais uma vez sem garantia nenhuma, estas informações são passadas vagamente pelos atendentes que se limitam a apenas nos enrolar, não dando esperança alguma de melhora do serviço que vêem tendo problemas a 2 meses, tempo mais que suficiente para dar satisfação aos clientes e solucionar o misterioso problema, é uma vergonha.

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Mensagem N°37345
De: Waldyr Senna Data: Sexta 1/8/2008 13:28:07
Cidade: Montes Claros

Não diminuiu, aumentou

Waldyr Senna Batista

Pela primeira vez, desde junho, quando ocorreu a invasão do prédio da prefeitura por tropa da Polícia federal, alguém da administração municipal falou em público sobre o episódio. Quem o fez foi o secretário da Fazenda, Henrique Veloso Neto, em reunião do Rotary Clube-Norte, na última terça-feira, a propósito do artigo aqui publicado no sábado passado.
Disse ele que, até aquela data, ninguém sabia explicar qual foi o motivo da operação da PF, que recolheu documentos relacionados com vários convênios, entre os quais o que se refere a obras de drenagem e canalização dos córregos Vargem grande e Bicano, no bairro Canelas. Depois disso, por diversas vezes, a prefeitura manteve contatos em Brasília em busca de informações, sem resultado. Até o secretário-executivo da CGU (Controladoria geral da união) foi procurado, neste caso para falar sobre a ordem de paralisação de obras e realização de pagamentos com dinheiro de projetos vinculados ao PAC ( Plano de aceleração do crescimento), medida que alcança 114 prefeituras de Minas.
O secretário declara que o procedimento da PF causou espanto pelo fato de as contas da prefeitura, referentes aos três primeiros anos da atual administração, terem sido submetidas a exame do TCE ( Tribunal de contas do estado ) e aprovadas sem restrição. Diferentemente, diz ele, do que ocorreu com as de administrações anteriores, que foram rejeitadas ou se encontram ainda pendentes no TCE.
Frisou que, ao assumir, o atual prefeito encontrou o caos instalado na prefeitura, com irregularidades de toda ordem nas finanças do município, o que provocou constantes bloqueios de contas bancárias. Em razão disso, os dois primeiros anos do mandato foram consumidos pelo esforço de saneamento dessa situação, o que atrasou o cronograma da administração.
Sobre o convênio firmado com a Codevasf, no valor de R$ 5 milhões, que supostamente seria o pivô da questão, o secretário atendeu sugestão feita nesta coluna, exibindo extrato da conta em que foram creditadas as duas primeiras parcelas do convênio, no total de R$ 2,4 milhões. O documento, datado de 7 de julho, comprova que o dinheiro não só continua depositado no Banco do Nordeste, como até rendeu juros, apresentando agora saldo de R$ 2.562.913,92.
A execução da obra foi iniciada pela Construtora pavisan, vencedora da licitação, e o atraso no início do serviço foi atribuído pelo secretário ao cumprimento da rigorosa burocracia, antes e depois da concorrência, ao ponto de a empreiteira ter ameaçado recusá-la, alegando prejuízos que sofreria. Demovida desse intento, ela estava em plena atividade quando chegou a ordem da CGU suspendendo tudo. Henrique Veloso disse compreender a celeuma criada em torno do assunto, que vem sendo explorado pela oposição na campanha eleitoral, apontando desvio de dinheiro. Essa acusação, segundo ele, cai por terra com a apresentação do extrato bancário, segundo o qual na conta há mais dinheiro do que o originalmente nela depositado.
* * *
O artigo da semana passada provocou comentários também do vereador Guila Ramos ( PR), que enviou cópia da ata da reunião da Câmara municipal de 13 de maio, em que fez pronunciamento sobre o assunto. Ele havia participado, no dia 8, do seminário Cenários globais e nacionais, promovido na cidade pela Codevasf, ocasião em que foi feita referência ao convênio assinado pela prefeitura, em 18-12-2006, com término de vigência previsto para 18-11-2008. A não prestação de contas da aplicação da primeira das duas parcelas liberadas levaria ao cancelamento do convênio.
Preocupado com isso, o vereador ocupou a tribuna para recomendar maior agilidade da prefeitura na execução das obras previstas, que eram: drenagem profunda e superficial para canalização do córrego Vargem grande, avenida sanitária do córrego Bicano, na rua Santa Lúcia ( bairro Todos os Santos, proximidades da Unimontes), ruas no bairro Nova Morada, na rua Goiânia (bairro Delfino Magalhães) e nas ruas João F. Pimenta e Valdomiro Marcondes. “Entendemos que obras dessa natureza são um investimento de suma importância para a qualidade de vida da nossa população” – disse o vereador.
E a imprensa, que tem cadeira cativa no Legislativo local, não tugiu nem mugiu, sequer registrou o assunto.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°37343
De: Dom José Alberto Moura Data: Sexta 1/8/2008 12:38:38
Cidade: Montes Claros

Paixão

Dom José Alberto Moura

Às vezes nos deparamos com termos de linguagem usual de significados diferentes. Paixão é um deles. Pode significar sofrimento, até martírio, grande afeto ou sentimento... Pode levar ao extremo de loucura quando não equilibrada com a razão. Por outro lado, a compaixão faz a pessoa condoer-se com a realidade do outro, que está sofrendo, a ponto de se colocar a seu lado para ajudar a amenizar sua dor. Jesus é o grande exemplo de doação total de si, mesmo passando pela paixão, justamente porque teve compaixão do povo sofrido. Afeiçoou-se por nós, levando a efeito a causa que o Pai lhe deu de nos dar condição de salvação e regeneração. Ele veio trazer vida abundante para todos, mesmo passando pelo martírio.
A compaixão em relação ao povo sofredor faz o Mestre ensinar aos discípulos a partilha, o verdadeiro milagre da multiplicação do pão e o serviço aos necessitados. Depois de um dia extenuante para o povo seguidor de Jesus, os discípulos pediram para Ele dizer ao povo ir embora e comer em suas casas. Mas o Senhor falou para os mesmos darem comida ao povo. Aconteceu o milagre da multiplicação dos pães e peixes (conferir em Mt 14, 15-21).
Sem compaixão, o ser humano se volta para si de modo altamente egoísta. É pouco solidário. Cai na tentação do ter de modo insaciável, não dando a mão ao semelhante. Usa o poder, inclusive o político, para busca de vantagens de modo abusivo e anti-humano. As injustiças acontecem. O outro não tem vez. As exclusões mostram o desatino ou a insensatez de quem só vê a felicidade dentro das regras do consumismo. Quem tem mais dinheiro, nessa ótica, compra tudo.
O profeta Isaías fala em outra ótica. `Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite sem nenhuma paga` (Is 55, 1). É justamente essa a perspectiva e a prática de Jesus. A solidariedade, a grandeza de caráter, o compromisso com o bem do semelhante, principalmente com o desclassificado financeira e socialmente, são virtudes baseadas na compaixão do Mestre. Nova ordem social advém com a aceitação do ensinamento ou a Boa-Nova d`Ele. O amor, vivido na perspectiva da paixão ou da grande comiseração pelo semelhante, leva a pessoa a doar-se pela promoção do bem do outro, sem buscar vantagens materiais ou de posição social avantajada. A satisfação com isso se dá justamente no crescimento da grandeza de alma e de um amor muito grande a Deus. Por Ele, a pessoa é capaz de oferecer seu tempo, seu sacrifício e até sua vida para beneficiar o semelhante necessitado.
A paixão colocada no serviço de amor desinteressado ao próximo torna a pessoa vivaz e realizada humanamente pelo ideal de fazer o bem. Só o dinheiro, a fama e os prazeres não tornam a pessoa realizada, apesar de sua ostentação e até orgulho de se sentir superior aos outros. Jesus nos prova quem é o maior. O que mais serve com amor o semelhante, por amor a Deus, torna-se pessoa de grandeza incomensurável.
Com o Apóstolo Paulo compreendemos, então, que a pessoa de grandeza moral, apaixonada pela causa do bem do outro, não se deixa abater pelas dificuldades. `Irmãos, quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!` (Rom 8, 35.37).


(Dom José Alberto Moura, 64 anos, da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (CSS), é Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (Norte de Minas Gerais), Presidente da Comissão Episcopal Pastoral (CEP) para o Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e primeiro Vice-Presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic).

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Mensagem N°37342
De: Alvimar Valério Santos Data: Sexta 1/8/2008 11:51:24
Cidade: Brasilia

Sou de Montes Claros e sinto uma saudade imensa desta querida terra. Nasci morando nos Morrinhos, rua Melo Viana, a Igrejinha onde fui coroinha, tocava os sinos para alerta aos fieis para missa, ou, avisar a morte de alguem. A estação ferroviaria onde vendia doces que a minha mãe fazia, enfim. Muitas lembranças. Abraços: Alvimar Valerio

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Mensagem N°37341
De: Estado de Minas Data: Sexta 1/8/2008 11:44:33
Cidade: Belo Horizonte/MG

Candidato a prefeito e a ser preso pela polícia Suspeito de vários crimes, ex-prefeito de Taiobeiras, Joel da Cruz quer voltar ao cargo, mas está foragido Leonardo Augusto A cidade de Taiobeiras, Região Norte de Minas, tem um candidato a prefeito que não pode aparecer. Se der as caras, vai preso. Joel da Cruz Santos (PR), que governou a cidade por quatro vezes, é foragido da Justiça. O partido, no entanto, registrou a candidatura do ex-prefeito. O pedido ainda não foi deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).
O motivo da expedição de mandado de prisão contra Joel da Cruz são suspeitas de que o ex-prefeito tenha mandado assassinar Ronaldo Silveira Saturnino, em março de 2007, quando era suplente do Conselho Tutelar do município. O ex-prefeito responde ainda por crime contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), suspeito de pedofilia. Conforme definição do advogado de Joel da Cruz, Carlos Frederico Veloso Pires, o cliente teria cometido “favorecimento à prostituição”. “O ex-prefeito teria dado dinheiro para sair com meninas mais novas, não para relação sexual, mas para algum tipo de favor”, argumenta.
O atentado contra Ronaldo Silveira, atualmente efetivo no Conselho Tutelar de Taiobeiras, ocorreu no ano passado, quando voltava de uma festa nos arredores da cidade. Ronaldo parou o carro para verificar um defeito no cano de descarga do veículo. Ao descer do automóvel, foi alvejado com vários tiros. A defesa de Joel da Cruz não trata o cliente como foragido. “Ele está passeando, enquanto esperamos o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir sobre um pedido de habeas corpus”, diz.
OUTROS CRIMES A justificativa do advogado para tentar anular a prisão do cliente é que o mandado contra Joel da Cruz é injusto. “Qualquer coisa que acontecesse com ele (Ronaldo Silveira) seria atribuída ao ex-prefeito”, afirma Carlos Frederico. Joel da Cruz responde na Justiça também por crime contra o patrimônio. No último mandato que exerceu na prefeitura, entre 2000 e 2004, o ex-prefeito não enviou ao Tribunal de Contas da União (TCU) contabilidade dos recursos gastos nas obras de recuperação da Avenida do Contorno, uma das maiores vias da cidade.
O ex-prefeito também foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de verbas públicas do extinto Ministério da Ação Social. Os recursos, liberados sob a rubrica de subvenção social em 1992, deveriam ser usados para aquisição de medicamentos, alimentos, agasalhos e pagamento de consultas para a população carente de Taiobeiras. Para justificar os gastos, conforme investigações do MPF, o ex-prefeito apresentou notas fiscais falsas. O dinheiro, na verdade, teria sido sacado por aliados do ex-prefeito e do ex-deputado federal José Geraldo Ribeiro, que à época era integrante da Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional. O parlamentar também foi denunciado pelo MPF no mesmo processo.
Os adversários de Joel da Cruz na cidade se negam a falar sobre o ex-prefeito. Se confirmado o registro de candidatura pelo TRE, Joel terá como adversário o atual prefeito da cidade, Denerval Germano Cruz (PSDB).

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Mensagem N°37340
De: Carlos Data: Sexta 1/8/2008 11:40:30
Cidade: Montes Claros

Acabo de medir minha velocidade de conexão, 77,57K e eu pago por 600k, a velox mais uma vez não cumpriu a promessa de que o problema da lentidão seria solucionado até o dia 31 de Junlho. Vamos para o terceiro mês de lentidão, isto caracteriza quebra de contrato por parte da Velox, vou pedir o cancelamento deste pessimo serviço.

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Mensagem N°37339
De: Cruzinha Data: Sexta 1/8/2008 11:31:29
Cidade: M. Claros

Em silêncio como sempre viveu, discreta esposa do poeta Geraldo Freire, partiu dona Geralda Teixeira Freire, que morava na bucólica viela Hermenegildo Chaves, na parte mais ancestral de M. Claros. Mãe de Dácio Cabeludo. A missa de Sétima Dia será neste sábado, às 19h, na matriz, e no domingo, às 19h, na Rosa Mística.
Do marido, grande poeta, procuro o verso na memória: "Nunca vi o mar/ Mas, vendo... penso? É um barco que se afasta,/ de onde se agita um lenço". (Alguém, por favor, pode sanar o golpe que acaba de me causar a memória, fatigada mas incansável na busca de luz?)

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Mensagem N°37337
De: IZAIAS Data: Sexta 1/8/2008 11:04:29
Cidade: MONTES CLAROS

(...) Que bela noticia a volta do BROCA para os apaixonados pelo esporte montesclarense de outrora...lembranças das tardes de domingo, estadio João Rebello... Coronel Rubens e vicentinho Tílson Bichara e João Batista Dito Nô Ildeu Guarinello e Chinês... boas lembranças... volta ATENEU.

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Mensagem N°37336
De: Francisco Data: Sexta 1/8/2008 10:56:37
Cidade: Goiania GO  País: Brasil

Como referençia a mensagem 37308, Esclareço que o makro (atacadista) não é concorrente direto da rede carrefour (varejista), o carrefour tem uma subsidiária para concorrer com o Makro com bandeira Atacadão, seu concorrente direto no mundo é a rede wall mart (EUA), e no Brasil e a rede, Cia Brasileira de distribuição (pão de açucar,extra)de capital nacional.

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Mensagem N°37335
De: Web Outros Data: Sexta 1/8/2008 10:28:54
Cidade: Belo Horizonte

"História da pediatria mineira passa pela Santa Casa de Misericórdia"

Anna Marina (jornal "Estado de Minas")

Sou uma das “viúvas” inconformadas de Pedro Nava, cujos livros devorava a cada volume, atraída pelo inesgotável talento que ele tinha. Não só de se lembrar de tudo, como também de falar tudo. Criou um mundo de inimigos enquanto viveu, ninguém consegue superar o desvendar dos seus maus momentos em letra de fôrma. Sua passagem pela escola de medicina e pelos hospitais mineiros deixou em suas memórias uma tsumani de informações sobre os medalhões da época, médicos que eram tidos como figuras completas – mas que tinham, como todos nós, os pequenos borrões de comportamento. Como sempre fui muito atraída por memórias, e pelos casos médicos, consegui até desvendar quem eram alguns figurões que Nava trata por codinomes. Tudo para não aumentar a violência de suas críticas.Foi dentro desse espírito de gostar do assunto que apreciei muito o livro que ganhei, Reverência pela vida; a pediatria em Minas, que faz histórico sobre a Santa Casa de Belo Horizonte. O texto e a pesquisa são de Manoel Hygino dos Santos, que passou mesmo um pente-fino não só no progresso científico como também no anedotário que acompanha a Santa Casa. Como aquela história que rolou pela minha família com todos os detalhes, e que conta como o dr. David Rabello transformou uma moça em rapaz. A operação, pioneiríssima, foi feita em 1912, e balançou a cidade. A moça estudava na Escola Normal (hoje Instituto de Educação) e o pai começou a desconfiar de que alguma coisa não estava funcionando bem. Levou a moça para o David Rabello, que confirmou um caso de hipospadia, má-formação uretral. Operada, a moça que se chamava Emília tomou o nome de seu salvador, virou David, um rapagão de 17 anos. Outro caso engraçado é o do médico Antônio Aleixo, dermatologista que fez escola e que foi proprietário do primeiro carro de passeio da cidade. Devia ser muito barbeiro, porque conseguiu atropelar um pedestre na Rua da Bahia, esquina de Avenida Afonso Pena. O fato provocou outro bochicho na cidade. Mas o médico não só socorreu o atropelado como deu a ele, como desculpa e a título de consolação, um terno de casimira. Bons tempos aqueles, quando fatos assim, tão prosaicos, movimentavam a medicina mineira.
O livro trata também de glórias da Santa Casa, como o fato de ser o primeiro hospital mineiro a ter um serviço de oncologia infantil. Um de meus primos queridos, que já morreu, João Augusto Moreira, foi um dos médicos que implantou no serviço o centro de quimioterapia, que, em 1973, estava nos primórdios. Há também levantamento aflitivo sobre os gêmeos conjugados, que nós leigos conhecemos como xifópagos. O procedimento médico na pediatria da Santa Casa é padrão nesses casos. O livro publica várias fotos de crianças separadas, casos terríveis como a divisão das pernas, cada um fica com uma. Um reparo curioso é que as fotos não mostram crianças que parecem ter nascido em classes de maior poder aquisitivo. Tenho para mim que, com os avanços da medicina e dos exames pré-parto, mães de maior poder aquisitivo preferem sacrificar o feto do que colocar no mundo uma aberração. Manoel Hygino não deixa de lado um capítulo dedicado às parteiras, uma referência à Maternidade Hilda Brandão, prática que está sendo estimulada em cidades pequenas, e que já botou no mundo muita gente boa.

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Mensagem N°37333
De: Larissa Data: Sexta 1/8/2008 10:23:15
Cidade: Montes Claros

Agosto. Vou aos dicionários. Lá, recolho: "Agosto, do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo (calendário romano)." Mutíssimo bem. Só que julho acabou, o frio parece que também acabou, mas os péssimos serviços do Velox prosseguem. Disseram, repetiram para os que reclamaram, que a pane terminaria em 31 de junho. Não terminou. Disseram (nova mentira?) que seria em 31 de julho. Ora, 31 de julho foi ontem. E o serviço continua péssimo. Reiteramos nosso pedido de providências - ao Ministério Público, ao Procon, ao prefeito, à Câmara de Vereadores, aos clubes de serviço, às entidades de classe. Alguns desses, agem voluntariamente, de boa vontade; outros, recebem de nós - e alguns recebem demasiadamente - para assumir a defesa coletiva. Pedimos que o façam. Obrigada.

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Mensagem N°37332
De: Sueli Data: Sexta 1/8/2008 10:13:02
Cidade: Moc

Observo, comovida, que se aqui se fala muito do passado é porque está difícil falar do presente. Muito difícil.

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Mensagem N°37330
De: Marcelo Data: Sexta 1/8/2008 08:25:08
Cidade: Montes Claros

Sou morador do Bairro São José, e vi hoje de manha maquinas trabalhando no campo do ATENEU, o velho "BROCA", gostaria de parabenizar quem teve a iniciativa, e quem sabe marque o inicio do retorno do BROCA, para a nossa alegria....

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Mensagem N°37325
De: Madalena dos Santos Data: Quinta 31/7/2008 23:37:24
Cidade: Monte Azul

Saí de Monte Azul hoje, especialmente para conhecer o famoso atacadista que abriu as portas em Montes Claros, e me decepcionei. Primeiro, com a loja, que oferece muitos itens a preços exorbitantes. Um produto que custa 4 reais no concorrente, é vendido por duas vezes mais. Logo na entrada uma equipe de moças e rapazes, muito ágil e bem disposta, cadastrava os potenciais compradores, mas o mesmo não ocorria dentro da loja. Os funcionários forneciam informações trocadas e não pareciam familiarizados com o espaço, muito grande e mal distribuído. Carrinhos difíceis de manobrar no pouco espaço entre as seções. Atendentes do caixa mal humoradas, exceto uma ou duas, que sorriam simpáticas. Mas a maior decepção veio com o restaurante. O que parecia ser uma opção para as refeições, distante do barulho infernal do centro, é ainda, uma promessa. Pratos e talheres completamente molhados, cardápio pouco variado, comida insossa e pouco saborosa se comparada a de outros supermercados que oferecem restaurantes. O preço, por cabeça, é elevado. Para quem come bem, e mora nas proximidades, até que vale como opção, mas para quem se desloca de outros bairros e não tem tanto apetite, a conta fica salgada. Enfim, a famosa rede deixou a desejar. Foi inaugurada às pressas não se sabe porque e para servir a quem. Falta muito para agradar ao exigente consumidor norte-mineiro.

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Mensagem N°37324
De: Léo Data: Quinta 31/7/2008 22:52:58
Cidade: Montes Claros

Prazo da Velox venceu, iae até qdo vai o caus da internet em Montes Claros!?

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Mensagem N°37323
De: Silveira Data: Quinta 31/7/2008 22:48:06
Cidade: M. Claros

Houve de tudo, hoje, em vários momentos, nos trechos em duplicação da avenida Magalhães Pinto. Batida de carro, congestionamento, tráfego parado, falta de sinalização, risco para motoristas e pedestres, o escambau. Como o serviço é público, os agentes agem como se estivessem fazendo um grande favor à população - que, a seu juízo, incomoda os que trabalham. Então, tomem desatenção por todo o trajeto, o tempo todo. A população, como dizia antiga ministra, é apenas um detalhe. O mais irrelevante, mesmo em véspera de eleição.

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Mensagem N°37322
De: Ismael Data: Quinta 31/7/2008 21:39:26
Cidade: M. Claros

Por vias transversas, vai-se sabendo que a prefeitura pensa em fazer um anfiteatro na praça da Matriz, mutilando um dos locais de maior história da cidade, nosso marco zero. Senhor prefeito, por favor, não faça isto. Povo sem memória é povo desacreditado.

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Mensagem N°37314
De: Toninho Data: Quinta 31/7/2008 15:57:13
Cidade: M. Claros

Estão distantes os dias, dias e noites, em que a lendária personagem de M. Claros, dona Joaninha Souto, subia os degraus da torre direita da Matriz para tocar os sinos. Os dobres eram diferenciados. Alegres para casamentos e batizados; tristes para enterros; tristíssimos, esmagadores, lancinantes, quando anunciavam velório e enterro de criança. Todos os que têm 50 anos ou mais em M. Claros conhecem de cor e salteado o significado das velhas badaladas da Matriz. Mas, isto foi há muito tempo. (No tempo do onça, dirão os mais novos, irreverentes, desconhecendo que talvez um dia envelheçam, se acumularem méritos para tanto). Hoje, raramente alguém sobe os degraus de madeira do velho campanário de cerca de 250 anos para agitar os sinos, que também não marcam mais as horas. Agora, este trabalho está a cargo da eletrônica. No reverso do frontispício, logo abaixo da Cruz que identifica o templo Cristão, estão o megafone e as duas cornetas (fotos) que amplificam para a cidade o sinal das horas emitido eletronicamente, por computador. Tangem acionados remotamente, pelos recursos da cibernética, de hora em hora, embora os moradores do fundo da igreja garantam que é de meia em meia hora. Há os que gostam; mas há os que, exaustos, dizem que não dormem nunca, ou quase nunca, sempre esperando a pancada da próxima meia hora. Assim, consomem a noite. É só perguntar por lá.

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Mensagem N°37313
De: Cláudia Data: Quinta 31/7/2008 12:49:21
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para Frederico mensagem 37260 ) Também estive na mesma região de Milivre,Riachinho etc.No inicio de julho ouvi o mesmo barrulho seguido por um levre tremor de terra, também gostaria de saber do que foi aquele tremos.

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Mensagem N°37311
De: Ladislau Data: Quinta 31/7/2008 12:20:59
Cidade: M. Claros

Quem diria, o Brejo das Almas - antigo distrito de Montes Claros - está dando quinau na metrópole. (Quinau: passar à frente de; adiantar-se a; sobrelevar). Lá, os políticos celebraram um pacto, homologado pelo Judiciário e Promotoria, abrindo mão de sujar os muros e paredes com as garatujas eleitorais. Quem for apanhado transgredindo o acordo pagará multa de 2 mil reais, por episódio.

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Mensagem N°37309
De: Paulo Santos Data: Quinta 31/7/2008 11:03:39
Cidade: Montes Claros - MG

Ontem presenciei 4 acidentes de moto próximo ao meu comércio no Trevo da Cowan, devido à água que é lancada sobre a poeira das obras.Hoje ainda não presenciei nenhum. Ainda bem que outras pessoas viram e até então o "mar de lama" não foi instaurado ainda...Espero que eles compreendam e tomem providencias.

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Mensagem N°37308
De: Rogério Data: Quinta 31/7/2008 10:41:50
Cidade: Montes Claros

Embora instalada num galpão que foi adaptado, pois já existia para outro fim, ficou muito bonita a loja da rede Makro em M. Claros. O galpão era de montagem de equipamentos elétricos da antiga Fuji. Ali, por décadas, quadros de comando foram construídos e hoje ainda funcionam em muitas das grandes indústrias brasileiras. Depois, a Mitsubish brasileira sucedeu no imóvel a sua co-patrícia, e agora vendeu toda a estrutura para a holandesa Makro. É possível que M. Claros não tenha visto, até aqui, loja tão espaçosa e bem distribuída, como se tudo obedecesse a um planejamento. São 12 mil ítens à venda, por preços que forçarão a queda dos valores até aqui praticados na cidade. Alguns representantes de firmas, que vendem diretamente ao pequeno comércio, estão preocupados com a concorrência que acabou de chegar. A localização é estratégica e a escolha foi determinada por estudos exaustivos, já que diante da nova loja passa obrigatoriamente quem vai para as principais cidades do norte de Minas e sul da Bahia e quem delas vem. É a melhor de todas as propagandas - a direta, a que dá vi-si-bi-li-da-de, ensinam os craques no assunto. E foi, além disso, um ótimo negócio. A Makro agora vai vender metade do terreno que comprou, de 62 mil m2, e provavelmente recuperará só aí grande parte dos 15 milhões que investiu em Montes Claros. Negócio da Holanda, melhor que negócio da China.Outra coisa: a Makro, maior atacadista em faturamento no Brasil, é marcada de perto pela sua principal concorrente - a francesa Carrefour. Os que entendem do riscado dão como favas contadas a imediata chegada da rede francesa, que costuma se instalar bem perto. Se isto acontecer, ganha a população de M. Claros e, por extensão, ganha a população do Norte de Minas. Já há muitos comentários de que terrenos próximos estão sendo sondados, especialmente depois da duplicação da avenida Magalhães Pinto, agora a maior e de futuro mais promissor das avenidas da cidade, pois começa no Parque de Exposições e vai, iluminada pelos dois lados, até o clube Max Min. No meio, canteiros que provavelmente terão passeios, verde e arborização. Mas, ninguém sabe ao certo, pois o Der, que executa as obras em nome do governo do estado, jamais mostrou o projeto para ninguém. O povo paga tudo, mas só fica sabendo depois que "a obra" acaba. Os canteiros ora são mais largos, ora mais estreitos, mas estão em toda a avenida. Os trabalhos neste instante estão concentrados no trevão da Cowan. Como de costume, não se saberá o que sairá daquele cenário. Certo é que serão 3 trevos: este da Cowan, outro da entrada do bairro Planalto ( para onde há promessa de ser levado o chinelão fraturado do dr. Konstantin, homenagem ao tropeiro) e o trevo do aeroporto, que perdeu parte do seu bosque original.

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Mensagem N°37307
De: Josué Data: Quinta 31/7/2008 10:28:52
Cidade: M. Claros

Decididamente, as temperaturas mudam a partir do próximo domingo em M. Claros. Como se consultasse a folhinha, o tempo já levantará a temperatura acima dos 30 graus. A mínima, que abusou de ameaçar cair para um dígito (esteve nos 10 graus)já começa a se estabilizar acima dos 15. Este inverno, não usual, foi um dos mais frios dos últimos anos. E causou admiração,pois veio depois de umas "águas" muito decepcionantes. Vá entender.

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Mensagem N°37306
De: Josiane Data: Quinta 31/7/2008 10:01:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Bom dia!Gostaria de deixar aqui a minha indignação com o transporte público de Montes claros.Se é que esse comunicado será lido algum dia pelos “responsáveis das empresas”.Antes de qualquer "evolução" nessa prestação de serviço, imagino que os quesitos básicos deveriam ser preenchidos com maior eficiência.A tentativa de mudança é tão fracassada que nem os horários na internet eles foram capazes de atualizar.Sofremos com a demasiada espera nos pontos de ônibus, sem o mínimo de respeito e ainda se atrevem a dizer que tem um serviço de última geração???Precisam andar nessas LOTAÇÕES pra ver com é a qualidade do serviço!Sem mais, agradeço a atenção!

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