Mural

Nenhuma esperança de chuva em M. Claros, nos próximos dias, para serenar a cabeça em desvario dos nossos políticos. Nenhuma. Ao contrário, tem temperatura prevista de 37 graus para segunda-feira, um dia normalmente de cabeças inchadas, ainda mais depois de uma eleição sem graça, em que só os políticos se divertem, geralmente à nossa custa. Ontem, às 3 e 4 horas da tarde, a umidade do ar foi novamente a 18 por cento, numa cidade que vai ficando cada dia mais careca, por conta de nossa própria sensibilidade, digo insensibilidade. Trocamos árvores por asfalto. Vida, por sobrevida.

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A pergunta que todos queriam ouvir mas que ninguém fez ontem no debate é: por que a Secretaria de Meio-Ambiente não acaba com a poluição sonora em Montes Claros? Não foi feita porque seria como atirar no própio pé, já que todos os candidatos têm abusado do volume sonoro em suas campanhas.

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Em tempo: ouçamos o que têm a dizer os caravaneiros do deserto. Ao contrário do que foi dito aqui, ir ao deserto não é penar. É conhecer-se. No deserto, nas longas jornadas pelas areias, ouve-se um dizer ao outro:
- Se o que tens a dizer é inferior à beleza do silêncio, cala-te.

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Muitas vezes, o silêncio fala mais que todas as palavras. Aprendamos a ouvir o silêncio. (Antes, por favor, baixem o som do carro dos políticos, baixem o som das carrocinhas de som, baixem o som na porta das lojas, baixem o som dos carros de propaganda, baixem o som das motos de som, baixem o som. Por favor, precisamos ouvir o vento). Ouçamos o vento.

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Gostaria de deixar a minha surpresa em relação as proposta dos candidados a prefeito de Montes Claros,
eu não escutei nenhum deles propor internet banda larga gratuita , em muitas cidades do porte de Montes Claros , existem internet gratuita em varios locais como : shopping popoular, praças, bibliotecas publicas , bairros , escolas municipais etc
gostaria de saber deles a respeito.

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Algum assassinato ocorreu hoje no fundo da Escola Técnica, no cidade Cristo Rei, passei por lá hoje cedo para deixar minha filha no colégio, e, vi a aglomeração de policiais e muitos curiosos.
Mais assassinatos para o curriculum de MOC!

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Ainda sobre o barulho da nossa antes, bem antes, tranquila Montes Claros, creio que tudo passa pela educação, em sentido amplo. De fato, pouco importa que esse indesejável resíduo urbano provenha de fontes religiosas ou pagãs, que seja de bom ou de mal gosto. O fato é que se tornou uma presença constante entre nós, fruto, talvez, de uma concepção distorcida de quem confunde tumulto com progresso, a começar pelos que nos governam... Viva a paz! Mas viva, sobretudo, o silêncio!

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Meretíssimo, sei que és um cidadão muitíssimo ocupado, um profissional de primeira grandeza, um pai extremamente zeloso., mas por favor, socorra-nos sempre que houver tantas polêrmicas aqui no mural.Confesso que sua mensagem me engrandeceu imensamente,voce o Senhor conseguiu penetrar nos mais retomos cantos da minha alma!eu o admiro tanto!Que bom seria se tivéssemos textos tão maravilhosos quanto o teu para nos dar o suporte necessário em situações de
ignorãncia.

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Tenho quase certeza que a msg 39.181, foi escrita pelo sábio Juiz de direito Dr.Izaias,homem culto, manso e defensor ferrenho do direito à justiça, e por conseguinte direito à vida. Com a aula do Dr.Izaias, temos a certeza que os pensamentos dsqueles que ainda pensavam a favor do desrespeito ao próximo,serão substituidos por mais compreensão e respeito. Parabéns ao Mural que cada dia esta mais engrandecido, pelas presenças que aqui se colocam.

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Sem dó nem piedade, os políticos massacraram a população, com barulho, hoje, nas ruas centrais de M. Claros. E todos relembraram, desolados, que no Brasil o voto é obrigatório.

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Está causando enorme celeuma na cidade o gravíssimo problema do barulho ensurdecedor por que passamos diariamente, sem solução por parte das autoridades responsáveis. Entendo que ninguém, em sã consciência, pode ser contrário a festas de qualquer natureza, sejam religiosas ou pagãs, gratuitas ou remuneradas, de ótima ou péssima qualidade. O que não se pode aceitar é a desmedida usurpação do direito de ter sossego de todo cidadão, que após ou durante o seu árduo trabalho diário, quer tranqüilidade e paz para recobrar as suas forças e conviver com seus familiares em clima de calma e serenidade. O nosso direito individual vai até onde se inicia o direito dos outros, não é mesmo?

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Como engenheiro, poderia postar aqui um artigo técnico referente às fontes de barulho e os respectivos danos aos seres vivos (homem, gato, cachorro, papagaio, etc)provocados pelo excesso de ruído.Assim como um poeta poderia postar um belo poema a respeito do excesso de barulho, comparando-o com o "som de um magnífico e estrondoso trovão".
Mas na realidade, nada disso terá efeito prático, pois o que motiva tanta reclamação é a falta de educação de alguns organizadores e participantes dos eventos que excedem os limites do respeito ao próximo e a falta de uma estrutura adequada, a qual permita que os eventos sejam sim realizados, com o nível máximo de decibéis, mas que este ruído não se propague pelos lares e pelos ouvidos de quem não está participando do assassinato coletivo da audição.Brigar, desrespeitar o direito de um achar bom e do outro achar ruim, filosofar, etc.. não irá definitivamente resolver o problema.A solução está na aplicação da educação, respeito e cidadania.

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Sobre a mensagem 39.181 - Isaias, é o nome dele, omesmo daquele profeta, não seria o próprio! Tomara que seja o Dr. isaias, nosso juiz. A esperança de Montes Claros Reside nessa forma do senhor pensar! Parabéns pela lucidez, perla classe, pelo equilibrio...(...), chame ele para cativo no mural...vai infacionar...

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Candidatos pedem intervenção da PF em Moc GIRLENO ALENCAR -MONTES CLAROS - Os candidatos Luiz Tadeu Leite (PMDB), Ruy Muniz (DEM) e Luiz Araújo (PTdoB) pediram a intervenção da Polícia Federal nas eleições de Montes Claros. O principal argumento é que o prefeito Athos Avelino Pereira (PPS), candidato à reeleição, estaria cometendo diversas irregularidades e abuso do poder econômico e político, como obrigando que contratados trabalhem na campanha eleitoral. O delegado Marcelo Eduardo de Freitas, chefe da Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, anunciou que qualquer denúncia oficializada será investigada.
Na tarde de ontem, o advogado Otávio Batista Rocha Machado, da coligação do prefeito Athos Avelino, ironizou o pleito dos três candidatos, salientando que os iguais se unem e que “o desconhecimento jurídico é tamanho que a intervenção somente pode ser realizada por ordem da Justiça”. Ele acrescenta que os acusadores adotam esta medida para sobrecarregar a Polícia Federal e desviar a atenção da corporação para não investigar as denúncias formuladas, a seu ver, com provas, na Justiça Eleitoral, na terça-feira, de compra de transporte para eleitores.
Na denúncia formulada na Polícia Federal, os candidatos levantam a suspeita sobre suposto uso da máquina administrativa por parte do prefeito Athos Avelino, “o que tornaria o processo eleitoral em curso sem a paridade prevista por lei. Entre as suspeitas e denúncias levantadas nos últimos dias, e que chegaram ao nosso conhecimento, estão a realização de comícios com shows, como se verificou durante o evento religioso Semana da Paz; utilização de estrutura e veículos públicos em mobilizações como carreatas, comícios e passeatas; compra e distribuição de cerca de 3 mil abadás durante a realização do evento Axémontes; farta distribuição de camisetas com o número 23, usado pelo referido candidato; e obrigatoriedade da participação de funcionários públicos contratados em reuniões e eventos da campanha do atual prefeito‘.
No ofício, é explicado que ‘estas suspeitas e denúncias estão motivando várias ações impetradas na Justiça Local, mas a morosidade natural dos processos leva a crer que tais ações não impeçam a prática dos crimes de uso da máquina administrativa e abuso do poder eleitoral, já que restam poucos dias para o pleito”.

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(...)Estranhas as notícias divulgadas pelos jornais da Capital (Estado de Minas e Hoje em Dia) em relação a "denúncias" e "suposições" feitas pelos adversários do prefeito Athos Avelino sobre o uso da Prefeitura na campanha pela reeleição. Mais estranho ainda é que os dois jornais, numa ingenuidade tamanha, foram na onda e deram destaque a uma denúncia, sem nenhuma prova concreta e que ainda vai ser investigada, dentro daquelas máximas do dia-a-dia das redações que falam tudo e não dizem nada: "estaria", "suspeita", "suposto"... (...)
Sidney Cruz
Jornalista e advogado

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Aos moradores da área rural o meu carinho.Ao Dr. Isaias, a minha admiração e o meu respeito. Ao barulhento, mais educação e ao prezado Antônio Sérgio, um pouco mais de leitura e cultura (com todo respeito).

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Peço licença para acrescentar um detalhe neste questão sobre o barulho absurdo em M. Claros, em todas as direções, exatamente depois que foi criada uma Secretaria do Meio- Ambiente, e depois que foi criada uma lei considerada de alto nível, mas que não é aplicada pela própria administração que a aprovou.
Desejo reforçar que a reação é contra o barulho. Ninguém se posiciona a favor do carnamontes, esta péssima invenção do sr. Jairo Ataíde, e contra a Semana da Paz. Posiciona tão somente contra o barulho. Louvor não é barulho, muito menos show de axé, em rítmo de rock, e com barulho de rock, é ato de fé. É uma pena que o ruído de uma Louvação seja tão alto a ponto de ser confundido com o barulho de bandas frequentemente ditas infernais.Uma pena, mesmo.

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"Candidatos apelam à PF
Adversários do prefeito querem intervenção federal em Montes Claros, no Norte de Minas -Luiz Ribeiro
Na reta final da eleição do primeiro turno, os ânimos estão acirrados em Montes Claros, no Norte de Minas. Os deputados estaduais Luiz Tadeu Leite (PMDB) e Ruy Muniz (DEM), que disputam a prefeitura pelas coligações Montes Claros para todos e O futuro agora, protocolaram ofício na Polícia Federal, solicitando “intervenção preventiva e repressiva “no município durante o pleito para “evitar a prática de abuso do poder econômico e uso da máquina administrativa” pelo prefeito e candidato à releeição Athos Avelino (PPS), da Coligação Montes Claros cada vez melhor, a quem acusam de irregularidades.
A assessoria jurídica da campanha de Avelino diz que as acusações são infundadas e demonstram que “a união dos adversários é reação natural contra o inequívoco crescimento da candidatura Athos”. Tadeu Leite lidera as pesquisas. Nesta semana, Athos Avelino e Ruy Muniz intensificaram o corpo-a-corpo. As coligações de Tadeu e Ruy enviaram ofícios ao superintendente da Polícia Federal em Minas, Marcos David Salem, e ao delegado regional da PF em Montes Claros, Marcelo Eduardo Freitas. Eles querem a PF acompanhando o processo eleitoral em Montes Claros, como vem fazendo em outras cidades do país.
Entre as supostas irregularidades denunciadas, os representantes das duas coligações citam uso eleitoral da estrutura de um evento evangélico no último fim de semana, compra e distribuição de abadás durante o Axemontes (também no fim de semana) e “farta distribuição de camisetas” com o número do candidato. Além da obrigatoriedade da participação de funcionários contratados pela prefeitura em reuniões e eventos de campanha do atual prefeito.
O advogado Otávio Rocha Machado, da coligação de Avelino, disse que as denúncias não têm procedência. “Nunca houve irregularidade praticada pelo prefeito, que é o único candidato de ficha limpa. Nunca foi preso ou teve bens bloqueados pela Justiça, coisa que seus adversários não podem dizer”, afirmou. Ele lembrou que foi a própria coligação que acionou a PF, em 19 de setembro, para apurar denúncia de irregularidade cometida pela coligação do candidato Luiz Tadeu Leite.
O delegado regional da PF em Montes Claros, Marcelo Eduardo Freitas, confirmou o recebimento da solicitação e afirmou que a instituição vai fiscalizar a eleição no município. Ele disse que todas as denúncias das duas coligações serão apuradas. Anunciou ainda que a PF, depois da solicitação, vai acompanhar a eleição em outros três municípios do Norte de Minas: Patis, Espinosa e São João das Missões."

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Para: Isaías, msn 39181. Parabéns. Fiquei encantado com a sua mensagem. Por favor, fale-me um pouco a seu respeito.Desde já agradeço.

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Ninguém está criticando o Objetivo do evento e sim a forma que foi organizado, talvez a inexperiência neste tipo de evento é que leva as pessoas criticarem a desorganização, como: Carros em cima de passeios, em porta de garagem, a qualidade e os decibéis do som, enfim uma serie de irregularidade. Talvez em outra oportunidade será mais aceito.

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Não estou usando o mural como guera fria contra a "Semana da Paz", mais sim um espaço democrático para manifestar a minha indiginação com os eventos que ocorrem na praça do jatobá. O Carnamontes também é na praça, o tal da final de comida de buteco também é na praça do jatobá e todos com som bastante alto.Então respeitem um pouco a opinião de trabalhadores que moram na região e querem dormir e descançar para mais um dia de labuta.

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Cá em Viçosa tá "invernado" desde ontem a tarde. Como gostaria de empurrar essa chuva pra Moc.

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Sr. Antônio Sérgio.
O sr, alega que as pessoas que reclamam de barulho são egressas da área rural e reclamam por não estarem acostumadas a barulho. O sr se engana, eu sou nascido e criado em BH e custo conseguimos implementar leis rigorosas com o barulho. O uso de aparelhos sonoros em altos decibéis demonstra falta de educação e respeito. Não devemos nos acostumar com o desprezo ao direito dos outros. Devemos sim, colocar os infratores debaixo da lei, já que não tiveram acesso á educação básica em casa.

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Uma péssima notícia para eleitores e candidatos: neste domingo, dia de recolher os votos, a umidade do ar em Montes Claros poderá novamente entrar na turbulenta área de alerta máximo. A previsão é que atinja os míseros 14 por cento, umidade do ar típica de desertos. E deverá continuar assim ( e até menos, 12 por cento) na segunda e terça-feira. Até o sábado dia 11 não há previsão de chuva em M. Claros. Há previsão de calor e muito sol. É rezar, mais.

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A polêmica não é a realização da Semana da Paz. Ela é bem vinda em qualquer tempo, em qualquer lugar. Precisa ser realizada mais vezes, sempre. A questão é o barulho do axé, e nada mais. Barulho, em qualquer lugar, é prejudicial à saúde, mesmo que termine antes da meia-noite. (...)

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Titulo da notícia: Brasil obtém (pela 1ª vez) linhagem 100% nacional de células-tronco embrionárias
Comentário: Essa notícia poderia ter relevância, se não fosse os problemas relacionados com tal pesquisa. Até hoje, após 20 anos de pesquisa com as CE`s, nada se conseguiu de positivo. Várias empresas estrangeiras estão em processo de falência, após investir milhões de dólares em pesquisa com células tronco embrionárias, sem nenhum retorno. Vários pesquisadores de CE`s estão voltando a atenção para pesquisa com células tronco adultas, que sozinhas, já são responsáveis por auxiliar na cura de mais de 70 doenças. Isso sim, é importante se noticiar.

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ONOFRE CARNE PRETA, SALES PRETO, JARBAS JABURU.

Durante quarenta longos anos, Onofre Carne Preta trabalhou como ajudante de necropsia e encarregado de dar banho nos defuntos, na funerária Leonel Beirão, no Bairro Morrinhos. Entrou em 1960 quando veio escorraçado do Botafogo e saiu em 2002, quando bateu a caçoleta e se tornou, ele próprio, mercadoria da funerária.
Como nasceu presepeiro, foi cedo para o Rio de Janeiro e de lá veio às carreiras, sendo então agasalhado por aqui por Leonel Beirão, que lhe ensinou o ofício de dar banho em cadáveres, o que na linguagem forense é lavador de de cujus.
Logo, deu para encher o pandú de cachaça branquinha em conseqüência da dureza do ofício e passou a dormir, por comodidade dentro dos caixões de defuntos que ficavam expostos à venda no salão da empresa. Dava sempre um susto danado nos desavisados clientes que entravam já atanazados, para escolher um caixão para um parente ou mesmo aderente falecido.
Ele roncava que nem eixo rasgado de cardam de Opala quando dentro do esquife além de acordar, abrindo a tampa do dito de supetão e perguntando à senhora que escolhia o produto: que horas são? Teve gente que fugiu na carreira...
Com a proximidade das festas de fim de ano, ele ficava ruim de saúde de tanto beber e a galera do morro que tudo repara e nada perdoa, apostava que ele não emplacava o janeiro próximo. Sabedor de ser o objeto da aposta, ele enchia o quengo e descia a rua gritando a todos os pulmões: eu ainda vou dar banho em todos vocês seus F.D.P!
Era só estar bebum que ficava no espelho se penteando feito moça, para depois ir conversar com o poste que ficava fincado na entrada da funerária.
Já Sales Preto, mais conhecido como Sales Pintor, chegou a Montes Claros em 1964 vindo da Bahia, do Recôncavo. Como era pintor de faixas e cartazes e com o comércio em expansão por aqui, ele caprichava no serviço, atendia bem a clientela, havia a procura maior do que a oferta, só andava barrufado de grana...
Montou a sua oficina de serviços no galpão da Algodoeira dos Paula, que fica na rua Juca Prates, ao lado da via férrea.
Quando chegava à noite imitava o Claudionor Barbeiro, o enfeitado dirigente do Bahia Esporte Clube e só andava vestido de Branco e desfilava serelepe pelos bares e lupanares dos Morrinhos. Sapato Branco furado no bico, lenço no bolsinho do paletó, abotoaduras de ouro e cheirando a perfume Lorigan francês.
Na época dos fatos, Haroldo e Betim do Destak arrendaram o Bar do Miltão da Pedreira, na Corrêa Machado confluência com a Melo Viana e Sales Preto fazia do bar o seu universo. Chegava todo posudo e serelepe mandava descer um campari gelado e pedia para tocar um acetato de Julio Iglesias cantando Devaneios.
Pagava uma rodada de cana para a galera que estava na pior, pedia outro campari e outros Devaneios. Como era filho de Oxalá com Nanan Abaroquê, não baixava o facho e a cada meia hora pedia outra dose de bebida e mandava tocar outros Devaneios.
Quando bateu a caçoleta dado à cirrose e foi morar na cidade dos pés juntos todo vestido de linho Branco S120, sapato de pelica, corrente e abotoaduras de ouro, assim e no dedo médio da mão esquerda um anel de São Jorge Guerreiro.
Já Jarbas Jaburú, outro elegante morador do morro, todo cheio de agá foi acompanhado de mais dois colegas de desdita para morar e arranjar emprego em São Paulo. Ao desembarcarem no Terminal do Glicério, viram um sujeito brutamontes matando outro de porrada no saguão do logradouro.
Curiosos, perguntaram a um comerciante local o porquê daquela brutal agressão à vista de todos. O interrogado respondeu: apenas porque o agredido pronunciou a palavra farinha! Como os três montes-clarenses eram descendentes de baianos e comedores de farinha Morro Alto, olharam um para o outro no que Jarbas arrematou: vamos embora, pois se eles descobrirem que gostamos de farinha vão moer nós no pau!
E estamos conversados, mais uma vez!

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Toda essa polêmica em torno da Semana da Paz só demonstra uma coisa: Montes Claros não se preparou com a infra-estrutura adequada para atender os anseios do seu povo. Onde estão os espaços adequados as manifestações do povo montesclarense? É preciso ter um olho no futuro e perceber que Montes Claros cresceu, mas a infra-estrutura é uma das piores do Brasil. Que nosso próximo prefeito tenha como prioridade a criação de espaços adequados à promoção de atividades como a Semana da paz,de tal forma que os eventos atendam a quem dele participa quanto aos que querem e merecem silêncio.Toda vez que a administração pública não proporciona os equipamentos necessários à expansão das cidades, quem padece é a população, de todas as crenças e credos. Somos todos vítimas de uma cidade que cresceu sem se importar com a dignidade e carências de seu povo. Acorda Montes Claros!

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Parece que as pessoas continuam não entendendo o que o Isaías colocou na msn 39181. Não se trata de guerra entre religiões, interesses políticos e etc Se trata de respeito ao espaço alheio, qualquer tipo de evento que é feito na pça dos jatobás ou no pq de exposição incomoda muito os moradores que não são obrigados a ouvir nenhum tipo de manifestação religiosa, politica ou como o carnamontes. não que não deva acontecer movimentos com a "semana da paz" mas este como qualquer outro deve ser em lugar apropriado.`A lei não é feita somente pra uns, o carmontes,axé montes incomodam pelo barulho assim como qualquer outro evento com som eletronico. Não se trata de guerra fria, nem criticas ao evento,mas somente um alerta ao organizadores de eventos e a prefeitura que independente do evento o som incomoda aos moradores q vivem perto da praça.

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Atendendo a pedidos,esta de volta a bela voz de ADELCIO SARAIVA,nesta quinta 02/10 a partir das 21 hs no automovel clube,relembrando musicas que não morrem jamais,obs:sem reservas de mesas ou couver artistico (...)

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Sou montesclarence e desde 1988 moro em Cuiaba. Estive em Moc e fiquei encantado com a recuperação do Hospital Aroldo Tourinho. Estão de parabéns os administradores do mesmo. Lebro-me quem em 1986 o hospital era um deposito humano, na epoca até uma criança foi mordida por ratos. Alguem se lembra desse fato?

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Aos crticos da semama da paz e tantos outros que estao usando esse mural como um meio de guerra fria,poderiam usar suas crticas e sugestoes para resoverem os problemas sociais que estao ai nos atormentando todos os dias.Aos adeptos parabens pela semana da paz,nao recruqueis as criticas ,mais orai pelos criticos.

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Para complementar o que ensinou Isaías, para o fim geral a que se destina, envio o poema cuja leitura ele nos sugeriu. Leiamos juntos, de pé, em voz alta:

Apelo Aos Dessemelhantes - Carlos D. A.

Ah, não me tragam originais
para ler, para corrigir, para louvar
sobretudo, para louvar.
Não sou leitor do mundo nem espelho
de figuras que amam refletir-se
no outro à falta de retrato interior.
Sou o Velho Cansado
que adora o seu cansaço e não o quer
submisso ao vão comércio da palavra.
Poupem-me, por favor ou por desprezo,
se não querem poupar-me por amor.
Não leio mais, não posso, que este tempo
a mim distribuído
cai do ramo e azuleja o chão varrido,
chão tão limpo de ambição
que minha só leitura é ler o chão.
Nem sequer li os textos das pirâmides
os textos dos sarcófagos,
estou atrasadíssimo nos gregos,
não conheço os Anais de Assurbanipal,
como é que vou -
mancebos,
senhoritas,
-chegar à poesia de vanguarda
e às glórias do 2.000, que telefonam?
Passam gênios talvez entre as acácias,
sinto estátuas futuras se moldando
sem precisão de mim
que quando jovem (fui-o a.C., believe or not)
nunca pulei muro de jardim
para exigir do morador tranqüilo
a canonização do meu estilo.
Sirvam-se de exonerar este macróbio
do penoso exercício literário.
Não exijam prefácios e posfácios
ao ancião que mais fala quando cala.
Brotos de coxa flava e verso manco,
poetas de barba-colar e velutínea
calça puída, verde: tá!
Outoniços, crepusculinos, matronas, contumazes:
tá!
O senhor saiu. Hora que volta? Nunca.
Nunca de corvo, nunca de São-Nunca.
Saiu pra não voltar.
Tudo esqueceu: responder
cartas; sorrir
cumplicemente; agradecer
dedicatórias; retribuir
boas-festas; ir ao coquetel e à noite
de autógrafos-com-pastorinhas.
Ficou assim: o cacto de Manuel
é uma suavidade perto dele.
Respeitem a fera. Triste, sem presas, é fera.
Na jaula do mundo passeia a pata aplastante,
cuidado com ela!
Vocês, garotos de colégio, não perguntem ao poeta
quando ele nasceu.
Ele não nasceu.
Não vai nascer mais.
Desistiu de nascer quando viu que o esperavam garotos de colégio de lápis em punho
com professores na retaguarda comandando: Cacem o urso-polar,
tragam-no vivo para fazer uma conferência.
Repórteres de vespertinos, não tentem entrevistá-lo.
Não lhe, não me peçam opinião
que é impublicável qualquer que seja o fato do dia
e contraditória e louca antes de formulada.
Fotógrafos: não adianta
pedir pose junto ao oratório de Cocais
nem folheando o álbum de Portinari
nem tomando banho de chuveiro.
Sou contra Niepce, Daguerre, contra principalmente minha imagem.
Não quero oferecer minha cara como verônica nas revistas.
Quero a paz das estepes
a paz dos descampados
a paz do Pico de Itabira quando havia Pico de Itabira
a paz de cima das Agulhas Negras
a paz de muito abaixo da mina mais funda e esboroada
de Morro Velho
a paz
da
paz.

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Parabens Isaias. o seu texto é uma lição de vida. Continue escrevendo.

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Creio que o primeiro passo foi dado, temos que por um fim a onda de desrespeito cometido aos direitos alheios, independentemente, do rótulo dado, creio que a comunidade evangélica da cidade esta equivocada e tanta de maneira insana oferecer um cunho de intolerância religiosa às mensagens aqui postadas, não é essa a intenção, a liberdade de credo vem estabelecida na Constituição e essa liberdade alcança até a liberdade de não ter credo algum , portanto, as demais pessoas não são obrigadas a suportar níveis deletérios dos aparelhos de som das Igrejas, independente que o fim almejado seja nobre, é hora de pararmos e refletirmos o caos instaurado na cidade e devemos com parcimonia e prudência encarar de frente o problema da poluição sonora que nos atormenta. FEliz o dia em que formos ler o mural e assuntos mais importantes forem tratados pelos moradores e que a poluição sonora tenha a devida atenção de nossos goverantes e que estes em ano eleitoral não façam ouvidos moucos para o problema que cresce de maneira assustadora.

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A mensagem 38191, é simplesmente uma belissima licçao de cidadania.Espero que os muralistas leiam e releiam esta preciosa peça.
Parabéns Isaias.A lição está dada.Aproveitemos-a.

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Será que o Isaías que postou tão lúcida mensagem nesse mural é o Dr. Isaías, Juíz de Direito?
Gostaria apenas de fazer um complemento em sua mensagem. Quem sugere que "os incomodados que se retirem" para o "deserto", deveria lembrar de um dos grandes eventos da cultura pop contemporânea, o Festival de Woodstock, realizado no distante ano de 1969, foi feito em uma fazenda, no Estado de Nova York. Daí se conclui que, em lugares civilizados, há 40 anos já existe a cultura de que, os "incomodantes" é que devem se retirar. Quem sabe no ano que vem já tenhamos evoluído um pouco mais (nem que seja em razão da simples valorização do que vem de fora) e os barulhentos (sejam evangélicos, católicos, micareteiros, etc) é que se retirem para esse "deserto" sugerido por um muralista.

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Isaías, escreva sempre! O mundo inculto em que vivemos sugere muito desrespeito. Necessitamos de textos e opiniões esclarecedores como sua mensagem.

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Sobre o arco ao redor do sol: É um simples Arco Iris, porém, ele se forma deste jeito. É chamado de Halo."O halo Apesar de alguns observadores nunca terem visto, o Halo é um fenômeno ótico muito comum e pode acontecer tanto ao redor do Sol como da Lua e ocorre quando a luz do Sol incide sobre minúsculos cristais de gelo presentes nas altas camadas da atmosfera e se refrata, decompondo a luz branca em suas componentes primárias. O mesmo efeito é observado em um arco-íris."

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Vocês, que reclamaram da Semana da Paz, não sabem o que estão dizendo. Vocês não sabem o que é estar verdadeiramente na presença de Deus, servir a Ele, cantar e O adorar. É algo indescritível, é preciso vivenciar para ter conhecimento do que é. Mas vc´s ainda irão saber algum dia, se quiserem e o aceitarem de todo coração. Reclamando ou não da Semana da Paz, o que importa é que todo ano a partir de agora teremos este evento, já que é LEI!!! Graças a Deus e fiquem com Ele.

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Vidas estão em risco por causa da baixa no estoque de sangue do Hemominas,pensando nisso estamos promovendo uma campanha para Doação de Sangue e será realizada nos dias 20,22 e 24 de outubro.Gostaríamos na oportunidade de fazer um apelo a toda população de Montes Claros e região que se mobilizem e nos ajudem neste propósito,que além de salvar vidas ,tem se a idéia de despertar nas pessoas a importância deste gesto tão simples,mas que não é hábito da população.Pedimos mais uma vez o seu apoio e que Deus abençoe a todos.Obrigada!Turma do Curso Técnico de Enfermagem-Senac.

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Isaías Data: 1/10/2008 10:12:54
Cidade: M. Claros

De muito tempo, acompanho todos os dias as notícias do site, bem como os comentários do mural. Pouquíssimas vezes ví um comentário no mural tão lúcido, isento e verdadeiro quanto o que foi enviado por Izaias, sob número 39.181, que deu uma verdadeira aula de direito, de direitos e de história, de forma precisa. O primeiro passo para quem viver e/ou quer viver em uma democracia, é o respeito ao estado de direito e o respeito ao direito dos outros, independentemente de côr, credo ou poder econômico. Quando chegarmos a esse nível, tudo será mais fácil.

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"- Não pensem que eu vim trazer paz ao mundo. Não vim trazer a paz, mas a espada. ( Mateus 10: 36" Primeiramente gostaria de parabenizar à comunidade cristã pelo evento que ocorreu na semana da paz. Sou cristão e como tal creio que devemos sim, invadir o terreno inimigo. Mesmo que as circunstâncias sejam desfavoráveis, como o uso polítiqueiro do evento e a truculência e austeridade dos moradores, acreditamos que tal evento deva ser mantido, ou melhor, aprimorado, e não caia no esquecimento durante os anos não eleitorais. Devemos, todavia, cuidar para que sejam pessoas realmente cristãs ( e não as pedras que clamam LC 19:40 ) os líderes destes eventos. - AVANTE POVO DE DEUS !Povo forte e de guerra, guerra que não é contra a carne ou sangue, mas é uma guerra espiritual, onde já somos mais que vencedores !

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Deixo aqui um pedido: eu não sou contra às pessoas fazerem seus cultos em suas igrejas, mas está acontecendo uma situação desagradável ligada aos moradores da Rua São Francisco. A Igreja (...) está realizando seus cultos em plena semana que duram até às 05:00 horas da manhã. Com um volume muito alto e os moradores que trabalham não conseguem dormir por causa do barulho. Acredito que não é correto fazer orações em volume muito estrondoso até de madrugada. Peço um bom senso dessas pessoas e rezarem apenas quando for dia.

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Esta manhã, exatamente às 10:00 avistamos uma imagem diferente no céu. Uma espécie de arco-íris em volta do sol. Uma coisa bem diferente, que nos chamos atenção! Retirei algumas fotos, para que aqueles que não percebram este fato olhem o quanto é interesssante.Numa mensagem posterior, vou tentar enviar as imagens pra vocês!Será algum fenômeno que a Natureza está nos mostrando para vermos o quanto está sendo agredida por nós seres humanos???

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tem uma coisa ao redor do sol, agora, dia 01/10/2008, as 10;23hs, muito estranho...

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A mensagem do Sr. Antônio Sérgio, ao sugerir que mudem da cidade os que estão em desacordo de que a cidade se transforme, cada vez mais, no pandemônio em que já virou, é toda ela cheia de equívocos. Alguns anos de estudo talvez clareiem o raciocínio do autor.
Primeiro: a questão não envolve, de nenhuma forma, o embate entre correntes religiosas. Definitivamente, não. Este tempo está superado. Trata-se de barulho. Apenas de barulho.
Em certas áreas de pouco conhecimento, necessitadas de mais leitura, de estudo e aplicação, de cultura mesmo, infelizmente prospera uma corrente, deformada e deformadora, que sugere um vago direito que teriam os cidadãos, isoladamente ou juntos, de fazer barulho.
Por este pensamento, pessoas teriam um estoque de ruídos a produzir, subordinando os ouvidos alheios. É deformação.
O Direito Universal, todo ele, principia no Direito à Vida.Ora, direito à vida é o mesmíssimo Direito à Saúde.
O mundo inteiro reconhece que altas doses de ruído são prejudiciais à saúde e, portanto, à vida. A rigor, o que existe é o direito ao sossego, ao silêncio protegido, nos níveis que a vida pede para que prossiga. Cabe ao Estado, por delegação de todos nós, assegurar a Vida.
Existe, portanto, o direito ao sossego.
Não existe de nenhuma forma Direito de Fazer Barulho, religioso ou não.
O crescimento das cidades, como alega, também não legitima o barulho – é outro equívoco, embora o barulho por via de conseqüência desponte aqui e ali, por razões óbvias, e não deliberadas. Desenvolvimento não é barulho.
Nunca será.
Com exceção da ainda anárquica Roma, mas ainda assim em padrões infinitamente menores, as grandes metrópoles do mundo – digo do Mundo Civilizado – são silenciosas, muito mais do que nós, embora maiores. É só verificar. Procure informar-se.
O senhor A. Sérgio ainda diz que o Parque de Exposições e a Praça dos Jatobás são “tipicamente” locais de eventos.
Não são.
O Parque de Exposições, como o nome indica, é parque de exposições, de feiras agropecuárias. Por décadas, não foi um Parque de Shows, o que virou agora, diante das dificuldades crescentes na economia do campo, o que não lhe autoriza a abrigar barulhos de toda espécie.
É uma deformação grave, que a lei e as autoridades devem coibir. A lei já proíbe, mas a lei, ora a lei, a lei dorme numa gaveta.
Quanto à Praça dos Jatobás, ou dos falecidos Jatobás, como aqui bem disse uma moça, ela é toda envolvida por bairros eminentemente residenciais.
Deve ser, e é, protegida pela lei do silêncio, que deixou de ser aplicada por conveniência política/eleitoral, transitória.
Hora de obscurantismo, mais um, como foi aquele carnaval temporão nos fundos da Santa Casa. Lembra-se?
Os “murmuradores", saiba por fim, somos nós, pessoas iguais a você, investidas nos direitos elementares, direitos que lhe autorizam a dizer o que quer, dentro da lei, e nós, respeitosamente, a ouvir. Isto sim é pratica da democracia. É o respeito mútuo, civilizado, alto, humanista. Que, contudo, não extrapola ao ponto de autorizar alguém a produzir o ruído que desejar para ferir os ouvidos e o Direito à Vida dos demais, seus semelhantes. Ou dessemelhantes, pois assim nos julga. (Sugiro-lhe ler, quando puder, e talvez com urgência, o poema “Apelo aos Meus Dessemelhantes, do poeta CDA)
Quanto à cultura rural, ela é de quase todos nós. É patrimônio de que nos orgulhamos, e nos orgulharemos.
A vida, quer seja na roça, quer seja nas cidades, é sempre a mesma Vida, dádiva de Deus nosso Pai comum, e de maneira sublime clareada pelo seu Filho Querido, nosso Irmão Jeshua, a quem amamos, com igual e mesmo fervor que os irmãos que defendem o barulho como forma de persuasão e de convencimento.
Quanto à sua última frase – “Quem não aceita conviver com as diversidades e as manifestações, que mudem para um lugar deserto, pois talvez a vida de heremita seja o alvo maior que procuram” – ela é sugestiva de argumentos nascidos dos escaninhos mais profundos da escuridão e da intolerância. Hitler não usou raciocínio muito diferente; o fascismo o consagrou.
Peço que nós, os murmuradores, nos abstenhamos de aceitar a sua sugestão de, modernos eremitas, nos transportarmos para um deserto – aonde se refugiou Saulo, por mil dias, ao encontro de si mesmo. Mas, peço licença para que, podendo, sugerir-lhe que envelheça.
Envelheça um pouco, e de preferência sem produzir ruídos, para que possa ouvir a sua alma profunda. Isto lhe fará muito bem. E não mais encontrará necessidade de enviar seus irmãos ao deserto, que não o do esclarecimento e da luz. Com apreço, e amor, reunidos todos em torno da lição do mestre comum.

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Respondendo a mensagem N° 39094 e todas as outras que estão indiretamente ofendendo as igrejas evangélicas: -Mesmo eu não sendo evangélica...já que "Jesus é silencioso", pra quê rezar coisas repetidas, como se fossem robôs? Deixem eles louvar a Deus com o show da Cassiane e quem quer que seja. O show acabou 23:00hs e vocês católicos que são estão incomodados com um louvor!!!? Pelo menos eles fazem algo lindo e diferente pra Jesus. Com certeza ELE deve gostar mais de orações diferentes todos os dias a rezas repetitivas o ano todo.Agora se fosse pra está no Carna.. sei lá o quê ninguém estava reclamando! (...)

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Senhor Antonio Sérgio - mensagem 39131,
Diz o princípio jurídico que o direito de uns termina onde se inicia o direito alheio. O fato de gostar de barulho ensurdecedor e irritante, ainda que com fins religiosos, não lhe dá o direito de impor a nós outros o que para o senhor é "coisa normal". Se assim o senhor não pensa, acredito eu que o seu Deus seja um outro, até então desconhecido por nós. O conceito racional que se faz de Deus é que ele é uma entidade altamente dotada de serenidade, respeito, meditação e acima de tudo, justiça. Do contrário, crer em sua existência não faria sentido. Sugiro ao senhor e aos que comungam com seu pensamento, repensar sua opinião a respeito, para o seu bem e daqueles que são obrigados a conviver com a sua "normalidade".

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a respeito do piano citado pela SrªRuth Tupinambá na Mensagem N° 39037 de 27/9/2008,pertecente a Professora Dulce Sarmento durante os anos 80 e 90 os quais estudei na E.E.Professora Dulce sarmento permaneceu em um canto largado as traças dentro do auditório desta escola, para minha surpresa este ano estive visitando a escola e constatei que o mesmo não se incontrava mais neste lugar e que ninguem sabia seu paradeiro,é uma pena que um objeto de valor inestimável para nossa história seja tratado com tanto descaso.

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