Mural

Um grande abraço de parabéns a todos os montesclarences, em virtude de hoje ser dia de São Francisco de Assis, e, consequentemente, do vosso Rio São Francisco. Cada vez estou mais ciente da importância das águas do rio para todos Vós e acho deliciosa a forma ternurenta como se lhe referem: “São Chico” e “Velho Chico”.A este propósito, recordo que, na Dedicatória da obra “Serrano de Pilão Arcado – A Saga de António Dó”, o seu autor – o Grande Petrônio Braz, tributa o livro “aos pássaros que voam livres pelos céus do vale do rio São Francisco”, e, ao longo da narrativa, é bem patente toda a importância de que o Rio São Francisco sempre se revestiu na história da vossa região. Por todas as razões e mais esta, estamos perante um romance histórico imperdível, tecido com o brilhantismo a que o Dr Petrônio Braz nos habituou.

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Gostaria de parabenizar o muralista. Antonino , Mensagem N° 39287, que tão bem defende o que já foi o maior cartão postal da cidade, nossa Praça de Esportes. Sou um dos inúmeros Montesclarenses que teve parte de sua vida construída naquele recinto, recebendo formação esportiva do saudoso José Francisco de Oliveira, o Sabú.
Assim como Antonino, também sou de opinião de que a Praça de Esportes precisa é de socorro, conservação, restauração, e hoje, o que se vê é um gigante abandonado, descaracterizado, fruto de inúmeras intervenções insensatas em prol de interesses puramente políticos. Felizmente a participação de pessoas conscientes em defesa deste nosso patrimônio esportivo e cultural, nos permite ter a certeza de que nem tudo está perdido. Uma sugestão: Como se trata de um bem com reconhecido valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo para toda população Montesclarense, porque não iniciar um movimento de tombamento deste patrimônio?
Eduardo

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Neste momento as pessoas que trabalham ou passam pela Pça. Dr. Carlos estão a ponto de ficarem surdas devido ao barulho dos carros de som e bicicletas de som promovido pelos candidatos a prefeito.

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Lamentável, estamos vivendo a meio a uma guerra do tráfico em Montes Claros, tornou-se uma calamidade pública, sem nenhum exagero, e nem um de nossos candidatos a Prefeitura de Montes Claros abordou tal assunto, morrer assassinado em Montes Claros tornou-se algo normal.

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Poluição Sonora, caso de polícia

José Prates

Quando abrimos o montesclaros notícias, o que fazemos quase todos os dias, deparamos, quase sempre, com reclamações sobre o barulho perturbador que vem de salões de festas, bares, manifestações e outras coisas. É um desrespeito ao direito de repouso de quem laborou todo o dia e recolhe-se para descansar. É um problema sério que acontece em todos os grandes centros, uns menos outros mais, sem que haja uma determinação eficaz que venha coibir tais abusos. Existe a lei do silêncio que foi criada para controlar os decibéis, pois tem um certo limite aceitável pela nossa audição; acima deste limite é prejudicial. Ela é usada para punir os infratores, mas raramente é aplicada. Por quê? A poluição sonora não é um crime de ação pública. Depende da iniciativa do que se considera prejudicado, em acionar a polícia se o caso for mais grave, ou à Prefeitura se for uma ação contumaz, como, por exemplo, clubes, salões de festas, bares, etc. Em cada município a Prefeitura é responsável pelo cumprimento da lei. No seu Código de Posturas, deve falar sobre ela como deve ser aplicada, até que horário e dia da semana é permitido a quantidade de decibéis. Excessos ocorrem quase sempre em estabelecimentos noturnos que ultrapassam os decibéis permitidos e ai, então, deve ser aplicada a lei. Não é uma ação de iniciativa da autoridade municipal ou policial, mas, faz-se em atenção ao reclamo da população prejudicada, o que ocorre geralmente em “abaixo assinado” Se este ou aquele estabelecimento não cumprir é fechado. Isto, porem, não funciona na totalidade das cidades. Depende muito da disposição da autoridade responsável. No caso de perturbações por vizinhos, o aconselhável é, primeiro tentar o diálogo mostrando a lei. Caso não haja resultado, aciona a polícia a quem cabe investigar e solucionar o caso.
Nacionalmente, a legislação básica aplicável referente à poluição sonora é a seguinte: artigo 225 da Constituição Federal; Lei n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente; Decreto nº 99.274/90 que regulamenta a Lei nº 6.938/81, Resolução CONAMA nº 001, de 08.03.1990, que estabelece critérios e padrões para a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais; a Resolução CONAMA nº 002, de 08.03.1990, que institui o Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora Silêncio, e as Normas de nºs 10.151 e 10.152 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
A Resolução CONAMA 001 em seu artigo 1º item I diz que “para efeito desta resolução considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biologicas do meio ambiente, causando danos à saúde, à segurança e o bem estar da população” Não necessita comentário. O art 225 da Constituição Federal deixa claro o direito ao meio ambiente sadio, sem poluição de qualquer natureza. Diz o artigo “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Ao poder público compete fazer cumprir a Constituição.
Na prática, as normas variam de estado para estado. Em São Paulo por exemplo, foi criado o programa "Silêncio Urbano (PSIU)", instituído pelo Decreto 34.569 de 06 de outubro de 1994, e reestruturado pelo Decreto 35.928 de 06 de março de 1996. O propósito desse programa é limitar sons ou ruídos estridentes que possam provocar o incômodo e interferir na saúde e no bem-estar das pessoas. Já no estado do Rio de Janeiro uma lei conhecida popularmente como Lei do Silêncio (LEI Nº 126, DE 10 DE MAIO DE 1977), estabelece que, no período entre 22 e 7 horas, consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança ou ao sossego públicos quaisquer ruídos que:
I - atinjam, no ambiente exterior ao recinto em que têm origem, nível sonoro superior a 85 (oitenta e cinco) decibéis, medidos na curva C do "Medidor de Intensidade de Som", de acordo com o método MB-268, prescrito pela Associação Brasileira de Normas Técnicas;
Todo esse cuidado tem fundamentos científicos. Quando exposta a ruídos muito altos (acima de 50 decibéis) durante um período prolongado, a audição humana pode sofrer danos, resultando certas vezes em deficiência auditiva permanente. Além disso, a poluição sonora prejudica a tranqüilidade de quem deseja adormecer ou mesmo apenas descansar. O barulho constante impede o relaxamento, e à medida que vai aumentando crescem também os sintomas de stress: entramos estado de alerta, o organismo tenta se adequar ao ambiente, liberando endorfina, minando as defesas e aumentando ainda mais a agitação. Isso explica porque algumas pessoas só conseguem adormecer se o rádio ou a televisão permanecerem ligados. A continuidade dessas ocorrências pode gerar problemas cardíacos, infecções e outros problemas de saúde. Sendo assim, é um problema de saúde pública e deve ser tratado como tal.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Nestes dois últimos anos estamos sentindo o reflexo das ações que nós estamos fazendo ao meio ambiente.
Não me lembro de um ano tão quente e seco igual a este.
Temos que mudar hábitos e costumes. Se não plantarmos mais árvores em Montes Claros, caminhamos para uma "ilha de calor".
Plantar uma árvore é muito barato e os benefícios não têm preço. Sabemos que as árvores podem amenizar o clima árido de uma região.
Escolhendo a espécie certa e fazendo a manutenção correta, as árvores não trazem prejuízos.
Algumas árvores indicadas a arborização:
- Flamboyanzinho;
- Canafístula;
- Grevílea (flores são procuradas por beija-flores);
- Resedá;
- Murta;
- Ipê-Mirim;
- Quaresmeira;
- Entre outras.
Contudo a poda de condução deve ser feita anualmente. Deve-se ainda evitar plantar junto a muros. É interessante plantar no início das chuvas. Após o período de chuvas, tem que molhar constantemente até que não haja risco de morte das mudas.
Somente assim poderemos minimizar a seca que a cada ano vai assombrar nossa região.

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Hoje é dia de São Francisco de Assis e, por extensão, dia do rio próximo de nós que tem o seu nome, descoberto num 4 de outubro de 1501. Não há na tradição católica-cristã nenhum nome que concorra com o de S. Francisco na admiração mundial. Uma pesquisa planetária indicou que, em dois milênios, a admiração por Francesco Bernardoni, seu nome civil, só foi inferior à admiração causada pelo próprio Jesus, Homem. Apenas Santo Antônio, de Lisboa ou de Pádua, da mesma congregação de Francisco, tem popularidade aproximada. Os dois viveram no mesmo tempo, século 13, e há controvérsia se se conheceram. Padre Henrique, que tudo sabe, diz com sua autoridade que sim, que se conheceram. Dois extraordinários santos, admirados por um terceiro.
Peço que vocês publiquem o comentário que envio. É Francisco de Assis ensinando o que é a perfeita alegria. Leiam, até o final, pois é didático. Merecidamente, está entre os 12 mais belos discursos ouvidos pela humanidade em todos os tempos:

Vindo uma vez São Francisco de Perusa para Santa Maria dos Anjos com Frei Leão, em tempo de inverno, e como o grandíssimo frio fortemente o atormentasse, (...) Frei Leão perguntou-lhe:

- Pai, peço-te, da parte de Deus, que me digas onde está a perfeita alegria.

E São Francisco assim lhe respondeu:

- Quando chegarmos a Santa Maria dos Anjos, inteiramente molhados pela chuva e transidos de frio, cheios de lama e aflitos de fome, e batermos à porta do convento, e o porteiro chegar irritado e disser: Quem são vocês? E nós dissermos: Somos dois dos vossos irmãos, e ele disser: Não dizem a verdade; são dois vagabundos que andam enganando o mundo e roubando as esmolas dos pobres; fora daqui;

- E não nos abrir, continuou São Francisco, e deixar-nos estar ao tempo, à neve e à chuva, com frio e fome até à noite: então, se suportarmos tal injúria e tal crueldade, tantos maus tratos, prazenteiramente, sem nos perturbarmos e sem murmurarmos contra ele (...) escreve que nisso está a perfeita alegria. E se ainda, constrangidos pela fome e pelo frio e pela noite batermos mais e chamarmos e pedirmos pelo amor de Deus com muitas lágrimas que nos abra a porta e nos deixe entrar, e se ele mais escandalizado disser: Vagabundos importunos, pagar-lhes-ei como merecem; E sair com um bastão nodoso e nos agarrar pelo capuz e nos atirar ao chão e nos arrastar pela neve e nos bater com o pau de nó em nó: se nós suportarmos todas estas coisas pacientemente e com alegria, pensando nos sofrimentos de Cristo bendito, as quais devemos suportar por seu amor; ó irmão Leão, escreve que aí e nisso está a perfeita alegria.

- E ouve, pois, a conclusão, irmão Leão. Acima de todas as graças e de todos os dons do Espírito Santo, os quais Cristo concede aos seus amigos, está o de vencer-se a si mesmo, e voluntariamente pelo amor suportar trabalhos, injúrias, opróbrios e desprezos (...).

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03/10/08 - 16h59 - "Hoje, cada vereador custa ao bolso do contribuinte cerca de R$ 30 mil por mês, porque aos salários exorbitantes foram sendo adicionadas verbas que só se explicariam pelo apetite pantagruélico da maioria. A quase totalidade deles nem de longe cumpre o papel que constitucionalmente lhes é reservado"
Excelente, sempre excelente, a análise do veterano jornalista Waldyr Sena Batista.Há cerca de 50 anos, com disposição e isenção de dar inveja aos mais jovens, ele analisa o cotidiano dos políticos do Norte de Minas, sempre em defesa do bem comum.
Desejo destacar que o custo mensal de 30 mil de cadavereador em Montes Claros significa custo diário de l mil reais. Cada vereador de M. Claros, dos 15 atuais, custa 1 mil reais, todo dia, para nós, a população! Uma conta simples, mas de estarrecer. Na verdade, o custo ainda é muito maior, pois a Câmara de Vereadores consome dos nossos impostos cerca de 700 mil reais, ou até mais, por mês, todo mês!!
É por esta e por outras que a população está tão descrente dos políticos em geral. Não os vê como seus representantes, pois não somos assim, somos trabalhadores, gente que luta todos os dias. A população vê os vereadores, maneira geral, como predadores (assim como os demais políticos) do esforço conjunto. Isto precisa acabar, ou acaba a democracia. É um escândalo!!!SEm falar que o nível é crescentemente pior a cada eleição.

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(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 46)

ANO DO CINQUENTENÁRIO

CASA DO ROTARIANO

Estava eu no bem bom, comendo minhas goiabinhas, com 80 anos de idade e 50 de Rotary, a usufruir do meu direito de participar das reuniões sempre que o reumatismo me permitisse, sem prejudicar a frequência do meu clube.
Foi nessa altura que o clube entendeu de me convidar para ser o presidente no Ano do Cinqüentenário.
Ao fazer o convite o clube estava quebrando uma praxe de 50 anos, jamais desrespeitada, de não permitir que um membro do clube exercesse a presidência por mais de uma vez.
A novidade caminhou no tempo e nas ruas e chegou aos clubes irmãos, que são sete, em nossa cidade. Os comentários eram de que eu não aceitaria. E se aceitasse não daria presença às reuniões.
Ao lado, assistindo a tudo isso, impávida, silenciosa como a velha esfinge grega (decifra-me ou te devoro!), estava a Casa do Rotariano, cuja construção iniciada pelo clube em 1982, encontrava-se paralisada havia 8 anos. O que lhe granjeara entre os companheiros dos clubes irmãos o apelido nada lisonjeiro de Elefante Branco. Sobrando para nosso clube, por sermos o pioneiro, o não menos pejorativo cognome de MUSEU. E para nós o pouco elegante epíteto de dinossauros. Tudo isso com muita gozação.
No meu grande otimismo de inocente, como disse o poeta, aceitei o convite. Tomei posse, presidi o clube no ano de seu Jubileu de Ouro. Sem faltar a uma única reunião. E, o que é mais importante, terminei a construção da CASA DO ROTARIANO, com recursos próprios, e hoje temos a alegria de já termos, reunindo conosco, na mesma CASA, quatro dos sete clubes da cidade, com direitos de uso iguais aos de nosso próprio clube, sem qualquer custo adicional.
E o clube encerrou o ano com o maior quadro de sócios de todo o distrito: 50 sócios. Cumprindo mais um de nossos objetivos: comemorar os 50 anos com 50 sócios ativos.
O que tudo isso custou, não me perguntem...
Faltava elaborar o Estatuto e o Regimento Interno, para ordenar e disciplinar a utilização da CASA pelos clubes que aceitassem o nosso convite. O assunto ficou a cargo dos advogados do clube.
Ambos esses instrumentos jurídicos são da maior importância para prevenir a possibilidade de surgir no futuro qualquer tipo de desentendimento entre os ocupantes da CASA. Pois o objetivo de sua construção foi e continua sendo o de fortalecer a união e o companheirismo entre os clubes e entre os rotarianos e aperfeiçoar a administração interna dos clubes.
Permitir a utilização da CASA DO ROTARIANO sem definição dos direitos e deveres dos clubes ocupantes seria colocar todas as boas intenções, todo o trabalho desenvolvido até aqui e todo o patrimônio envolvido sob o risco de transformá-la em pomo de discórdia.
No final do ano passado – um ano após eu haver deixado a presidência - o companheiro Edmilson Cordeiro, presidente do Colégio de Presidentes, externou-me sua preocupação com a situação da CASA DO ROTARIANO, na qual já se reuniam 4 clubes, sem existir qualquer documento que especifique os direitos e deveres dos ocupantes.
Queixou-se de que ninguém estava cuidando disso. E acentuando que fora eu quem terminara a construção, à minha própria custa, solicitou-me, em nome dos bons rotarianos do clube, do qual eu era o único sócio fundador na ativa, que elaborasse o Estatuto e o Regimento Interno, para regularizar a situação.
Eu, que após a “guerra” que havia sido o Ano do Cinqüentenário, já me considerava mais do que aposentado, tive de assumir o novo encargo. Apenas ponderei que o meu tempo, no final do ano, já estava todo comprometido.
Na primeira quinzena de janeiro seguinte eu mergulhei em um mar de papéis antigos, desde minha primeira presidência no clube, em 1954/55, quando fundamos as Escolas Profissionais Reunidas. A fim de demonstrar que o terreno de 120.020 m², ocupado pelas Escolas Profissionais, não fôra doado a Rotary, mas comprado por nosso clube, por CR$450.000,00, em 1956, e posteriormente, em 1982, declarado de utilidade pública para fins de ordem social. E desapropriado por decreto da Prefeitura Municipal, que nos deu em permuta um terreno de 5.571 m², em área nobre, no setor administrativo, no Bairro do Ibituruna e mais a importância de CR$11.632.240,00, para iniciar a construção da sede social.
Foi mais de uma semana de trabalho para chegar a bom termo, atendendo aos interesses de Rotary. Finda a semana, entreguei ao clube o Estatuto e o Regimento Interno. Ambos foram devidamente registrados em cartório. Desde então a Casa do Rotariano funciona protegida por normas que garantem a sua sobrevivência em clima de companheirismo rotário.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Com ares de paz e cultura, vamos tratar o Dr. Izaias como Meritíssimo. Ao tratá-lo como Meretíssimo, acabamos caíndo na vala dos comuns. Como as palavras do Doutor serviram como lição de cultura jurídica, de bons modos e esclarecimentos sobre direitos dos cidadãos, não fica bem tratá-lo de Meretíssimo,principalmente por advogados.

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Ontem, nos lembramos outra vez do prefeito Antônio Lafetá Rebello - Toninho. Às 16h, a umidade do ar bateu novamente nos 14%, dois pontos acima do alerta máximo. Isto, na região do aeroporto. Já pensou o que seria de M. Claros sem aquele lago que ele fez na cabeceira da pista de aviões? Seria muito pior. Lembram-se que ele projetou um lago na região do rodoviária, no bairro Major Prates? Este lago sumiu. Nunca foi feito. E nós pagamos pela imprevidência.

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Para o autor da msg 39181, Doutor Izaias. Realmente suas palavras tem um brilho tão especial que contemporizaram os ânimos acirrados sobre a paz. E a menção de Drumond trouxe um bálsamo ao tema. É essa a paz que queremos, a paz da justiça e do direito inalienável de todos os cidadãos... Parabéns, Meretíssimo. Você honra a magistratura e a cultura, com tão escorreito entendimento.

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Tristeza no ar.Partiu hoje às 14:15 minutos, o último vôo da Oceanair, empresa que ligava Montes Claros à Belo Horizonte/São Paulo.Mais uma vez sinto coração robusto apertado qual um nó do gole daquela cachaça ruim que desce goela a baixo. Seu Antônio Ramos, lá de cima observa atento, seu filho que aqui em baixo fez o possível e o impossível para não decolar de Montes Claros sem retorno. Como se num desejo de não querer ir, a aeronave "inda" deu soluço na partida, não teve jeito. foi para o vôo sem volta. (...)
Cássio Murilo Ferreira da Silva
Profissional de Serviços Aeroportuários
Funcionário da INFRAERO - Montes Claros - MG

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Assepsia pelo voto

Waldyr Senna Batista

Pouquíssimos eleitores, em Montes Claros, tomaram conhecimento dos programas de rádio e televisão apresentados pelos candidatos a vereador. Nem a proximidade com a novela de grande audiência que se seguia foi bastante para chamar a atenção para o desfile de bonecos falantes. Nenhum dos 305 concorrentes se destacou, positivamente, durante os 45 dias de campanha.
E fala-se que a eleição de amanhã poderá renovar mais de 30% da atual Câmara, o que nada significa, porque os que chegam, ainda que muito bons, logo, logo serão tragados pela mediocridade predominante. Aliás, Ulysses Guimarães, que sabia das coisas, afirmou certa vez que a sorte da atual Câmara dos deputados era que a próxima seria pior. Expressão que se aplica também a qualquer câmara de vereadores.
Em Montes Claros, dois dos atuais vereadores não disputam a reeleição, o que significa que, da parcela que supostamente será renovada, que seria de 5, apenas 3 estariam recebendo cartão vermelho por parte do eleitor. Muito pouco. Uma renovação de 2/3 (exatos dez vereadores) seria bom começo.
Coincidência ou não, a queda na qualidade da câmara local começou a partir da instituição do subsídio. Quando o mandato de vereador significava múnus público, e não meio de vida, geralmente os melhores eram escolhidos. Mas os dessa espécie foram sendo desencorajados e se recolheram. Hoje, cada vereador custa ao bolso do contribuinte cerca de R$ 30 mil por mês, porque aos salários exorbitantes foram sendo adicionadas verbas que só se explicariam pelo apetite pantagruélico da maioria. A quase totalidade deles nem de longe cumpre o papel que constitucionalmente lhes é reservado, limitando-se a mensagens eleitoreiras pelo rádio e pela tevê e, com fúria total, à aparentação de títulos honoríficos. No ano passado, um dos vereadores se vangloriava de ter batido o recorde nessa modalidade, diplomando nada menos de 84 cidadãos.
Aberrações desse gênero, justiça seja feita, não ocorrem apenas em Montes Claros. Levantamento feito pelo jornal “Folha de S. Paulo” revela que essa falta de bom senso predomina na câmara municipal da maior e mais evoluída cidade do Brasil. O trabalho mostrou que, de janeiro de 2005 a dezembro de 2007, no legislativo paulistano, foram aprovados 398 projetos, dos quais 313 eram de homenagens. Se assim é na principal cidade do país, não há como esperar comportamento diferente nas demais, principalmente nos burgos pobres de população rarefeita, onde também os vereadores se esmeram em ganhar o máximo e mais alguma coisa.
Mas a sociedade pode influir para a melhoria dessa situação. Aliás, de há muito deveria estar atuando nesse sentido, porque esse trabalho de assepsia é difícil e demorado. Se a cada quatro anos se registrasse golpe nos beneficiários desse descalabro, os que se decepcionaram ou foram alijados do processo estariam de volta.
Em sua coluna, Benedito Said relata: “Os candidatos a vereador que aprendam a pedir votos nestes últimos dias de campanha. Há milhares de eleitores que não sabem em quem votar, inclusive por falta de opção”. Esse é o clima de final de farra. O povo quer candidatos competentes, instruídos e comprometidos com o bem público, mas os partidos, ao organizar suas chapas, não levam em conta esses fatores. Limitam-se ao aspecto eleitoral, ao potencial de votos dos que os procuram levados apenas pela possibilidade de conquista do melhor emprego que existe na atualidade, que é o de vereador.
A sociedade não pode se omitir, dar de ombros e simplesmente concluir que a câmara não tem jeito. Ou então aderir ao extravagante e vazio eslogan de um policial que se candidata em Montes Claros: “A câmara tornou-se um caso de polícia”.
“Operação João-de-barro” à parte, não é bem assim. Há excessos e desvios de conduta, para cuja correção a população dispõe de arma bem diferente do que a de policiais: o voto. Na votação de amanhã cada eleitor deveria conscientizar-se disso, usando critério inteligente na escolha do seu candidato a vereador. O listão de 305 pretendentes contém nomes que podem prestar-se ao processo de limpeza que se pretende para a Câmara de Montes Claros.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Logo mais por volta das 14:15h vai decolar com destino ao aeroporto internacional de Confins o ultimo vôo da oceanair na cidade de Montes Claros/MG. A companhia alega a saída devido a dedicação as novas rotas que entram operação em cidades mais lucrativas como as capitais Manaus e Aracaju. Resta saber agora ate quando Montes Claros/MG ficara a mercê de uma única companhia aérea em operação. O setor foi transformado quando a então total linhas aéreas entrou em operação fazendo concorrência a Varig que praticava preços acima do mercado naquela época. Com a saída da Varig os preços voltaram ao normal com a chegada da oceanair que prometia serviços inovadores para a região. Durou pouco e em menos de 10 anos a empresa que chegou a operar vôos diretos de Moc também para São Paulo, Salvador e utilizando desde aviões turbo hélices ao jato que ate hoje operavam na cidade, está partindo e deixando milhares de “sertanejos” na “mão”.

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É preciso que Isaías, ou outro Isaías, venha esclarecer o coração e a mente do autor da mensagem de nº 39.136, identificado como Daniel Rodrigues.
No dia 29 de setembro, às 23 horas e 29 minutos, Daniel disparou:
“Em relação à mensagem nº 39096. Eu gostaria de saber desde quando a praça de esportes é cartão postal de Montes Claros? Só mesmo alguém que não mora aqui em MOC, para desaprovar tão grandioso e magnífico projeto de urbanização e otimização da velha e surrada praça de esportes. Façam uma pesquisa com seus grupos de amigos, conhecidos, vizinhos, etc. Para ver quantos deles freqüentam a referida praça. Causa-me estranheza, o fato de, tal aberração sair de um morador do DF, que é símbolo de urbanização e aproveitamento do espaço público para fins realmente necessários”.

A nossa Praça de Esportes tem história. Talvez você, Daniel, seja muito novo e desconheça as lições da “mestra da vida”, que anda mesmo em falta. O fato de o local estar ultrajado, abandonado, sujo, esquecido, violado, importunado, ofendido por eleitoreiros quiosques – tanto desprezo e desleixo não foram causados pela Praça. O MCTC é vítima, calada, da ação nociva de uma má fé militante, que impõe em tudo a sua pisadura.
Ali, décadas atrás, Montes Claros viveu momentos de Glória. Talvez um dos seus dias mais altos. Atletas se projetaram para o Brasil. Famílias foram felizes. Crianças brincaram. A juventude aflorou e viveu, em sadios costumes. Havia uma hora dançante, saiba, ao meio-dia, e as canções que não chegaram à sua geração bailam por lá, bailam nos corações. Pergunte aos seus pais, freqüente os livros.
Em declínio, pela ação inconseqüente dos políticos, sempre eles, a Praça de fato agoniza, mas não é a culpada. Não apresse, nem deseje o seu fim, pois o rebroto é o que ela merece. Não lhe sejamos ingratos. Glórias não podem ser assassinadas. Por mais que estejamos, todos, submersos a ondas de insensatez e de desvario, é muito pedir a supressão do que melhor representa a Vida.
A derrubada de valores, valores como o Phartenon, o Coliseu, as Pirâmides, o casario de Diamantina, as ruínas aparentes de Ouro Preto, a Catedral de Chartres, destruir coisas assim, pelo só fato de não sabermos o que significam, é mesmo desatino muito, até para um mundo enfermo como o nosso.
O que a Praça precisa é de socorro, conservação, restauração. Não lhe erga o machado, nem lhe aponte a guilhotina, o cadafalso, pois a sombra do arvoredo e da vida que ali estuam recairá sobre os seus e os nossos filhos. Ter área verde, com aquela, preservada aos esportes, à contemplação e à Vida, numa cidade seca e quente como a nossa, é privilégio que não pode a ignorância – e digo aqui apenas no sentido ignorar – querer extinguir. Um único passarinho que tenha seu ninho numa daquelas árvores quase centenárias talvez lhe esclareça melhor do que podem as palavras. Consulte-o, ao amanhecer; quem sabe ao fim do dia.
Quanto ao fato de serem muitos os que querem atropelar a vida já tão espancada por nós, como parte de uma maioria endoidecida, também não se deixe impressionar.
Ao longo da história, o número de opiniões numa direção jamais ergueu uma só Verdade.
É preciso repetir. Hitler subiu ao poder pela escolha da maioria.
Jesus, o Meigo Rabi, foi conduzido à morte pela multidão, manobrada pelo Sinédrio, pelo farisaísmo.
Ghandi calou-se; deitou-se no jirau, jejuou; para, hirto, em silêncio, aquietar uma Calcutá devastada pelo ódio, pela luta étnica que incendiava rua após rua.
Parou o ódio com o Silêncio.
A força de um faquir nu, um só, o que fabricava suas roupas de algodão cru com as mãos, contra milhões de mentes ensandecidas, matando-se mutuamente.
Francisco, o de Assis, cuja véspera hoje comemoramos, levantou a Canção da Perfeita Alegria, e celebrou o Irmão Sol, a Irmã Lua, o Irmão Corpo, a Irmã Morte. Cantou a vida natural.
As árvores, o verde, as águas, os passarinhos - não é justo que paguem por nossa muita ignorância. Pense nisto. A Vida quer segurar nas suas mãos, Daniel.

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No debate de ontem um assunto de suma importancia que nenhum candidato falou a respeito, SEGURANÇA PUBLICA.

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Bendito seja ó barulho de Montes Claros, pos só assim meus olhos poderam ver mesagem de vida tão linda contida no texto de Dr. Isaias!!!!!

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Acabou. O avião que hoje cruzar os céus de M. Claros será o último vôo da companhia oceanair, depois de 10 anos. Apenas a antiga Total prosseguirá voando, ligando Moc a BH. Um passo atrás.

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O que está acontecendo com os telefones fixos? É só aqui no bairro ou a cidade toda está com problemas? Nenhum telefone completa as ligações....

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Antigamente, depois da tempestade da campanha política, a lei assegurava aos eleitores fatigados três dias de sossego para que, exaustos, refletissem antes de depositar, contrariados,o voto nas urnas. Mas, vieram (sempre vêm) os políticos, e alteraram a lei em seu proveito, e desproveito de todos. Agora, até a undécima hora os políticos podem afrontar os eleitores com os insuportáveis carros de som. Assolaram tudo. Não há descanso. Não há reflexão. Não há quem cumpra a lei. Estamos ao deus-dará, metralhados nas ruas, metralhados nas consciências - tendo que escolher entre o nada e o coisa-nenhuma.

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Nenhuma esperança de chuva em M. Claros, nos próximos dias, para serenar a cabeça em desvario dos nossos políticos. Nenhuma. Ao contrário, tem temperatura prevista de 37 graus para segunda-feira, um dia normalmente de cabeças inchadas, ainda mais depois de uma eleição sem graça, em que só os políticos se divertem, geralmente à nossa custa. Ontem, às 3 e 4 horas da tarde, a umidade do ar foi novamente a 18 por cento, numa cidade que vai ficando cada dia mais careca, por conta de nossa própria sensibilidade, digo insensibilidade. Trocamos árvores por asfalto. Vida, por sobrevida.

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A pergunta que todos queriam ouvir mas que ninguém fez ontem no debate é: por que a Secretaria de Meio-Ambiente não acaba com a poluição sonora em Montes Claros? Não foi feita porque seria como atirar no própio pé, já que todos os candidatos têm abusado do volume sonoro em suas campanhas.

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Em tempo: ouçamos o que têm a dizer os caravaneiros do deserto. Ao contrário do que foi dito aqui, ir ao deserto não é penar. É conhecer-se. No deserto, nas longas jornadas pelas areias, ouve-se um dizer ao outro:
- Se o que tens a dizer é inferior à beleza do silêncio, cala-te.

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Muitas vezes, o silêncio fala mais que todas as palavras. Aprendamos a ouvir o silêncio. (Antes, por favor, baixem o som do carro dos políticos, baixem o som das carrocinhas de som, baixem o som na porta das lojas, baixem o som dos carros de propaganda, baixem o som das motos de som, baixem o som. Por favor, precisamos ouvir o vento). Ouçamos o vento.

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Gostaria de deixar a minha surpresa em relação as proposta dos candidados a prefeito de Montes Claros,
eu não escutei nenhum deles propor internet banda larga gratuita , em muitas cidades do porte de Montes Claros , existem internet gratuita em varios locais como : shopping popoular, praças, bibliotecas publicas , bairros , escolas municipais etc
gostaria de saber deles a respeito.

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Algum assassinato ocorreu hoje no fundo da Escola Técnica, no cidade Cristo Rei, passei por lá hoje cedo para deixar minha filha no colégio, e, vi a aglomeração de policiais e muitos curiosos.
Mais assassinatos para o curriculum de MOC!

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Ainda sobre o barulho da nossa antes, bem antes, tranquila Montes Claros, creio que tudo passa pela educação, em sentido amplo. De fato, pouco importa que esse indesejável resíduo urbano provenha de fontes religiosas ou pagãs, que seja de bom ou de mal gosto. O fato é que se tornou uma presença constante entre nós, fruto, talvez, de uma concepção distorcida de quem confunde tumulto com progresso, a começar pelos que nos governam... Viva a paz! Mas viva, sobretudo, o silêncio!

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Meretíssimo, sei que és um cidadão muitíssimo ocupado, um profissional de primeira grandeza, um pai extremamente zeloso., mas por favor, socorra-nos sempre que houver tantas polêrmicas aqui no mural.Confesso que sua mensagem me engrandeceu imensamente,voce o Senhor conseguiu penetrar nos mais retomos cantos da minha alma!eu o admiro tanto!Que bom seria se tivéssemos textos tão maravilhosos quanto o teu para nos dar o suporte necessário em situações de
ignorãncia.

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Tenho quase certeza que a msg 39.181, foi escrita pelo sábio Juiz de direito Dr.Izaias,homem culto, manso e defensor ferrenho do direito à justiça, e por conseguinte direito à vida. Com a aula do Dr.Izaias, temos a certeza que os pensamentos dsqueles que ainda pensavam a favor do desrespeito ao próximo,serão substituidos por mais compreensão e respeito. Parabéns ao Mural que cada dia esta mais engrandecido, pelas presenças que aqui se colocam.

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Sem dó nem piedade, os políticos massacraram a população, com barulho, hoje, nas ruas centrais de M. Claros. E todos relembraram, desolados, que no Brasil o voto é obrigatório.

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Está causando enorme celeuma na cidade o gravíssimo problema do barulho ensurdecedor por que passamos diariamente, sem solução por parte das autoridades responsáveis. Entendo que ninguém, em sã consciência, pode ser contrário a festas de qualquer natureza, sejam religiosas ou pagãs, gratuitas ou remuneradas, de ótima ou péssima qualidade. O que não se pode aceitar é a desmedida usurpação do direito de ter sossego de todo cidadão, que após ou durante o seu árduo trabalho diário, quer tranqüilidade e paz para recobrar as suas forças e conviver com seus familiares em clima de calma e serenidade. O nosso direito individual vai até onde se inicia o direito dos outros, não é mesmo?

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Como engenheiro, poderia postar aqui um artigo técnico referente às fontes de barulho e os respectivos danos aos seres vivos (homem, gato, cachorro, papagaio, etc)provocados pelo excesso de ruído.Assim como um poeta poderia postar um belo poema a respeito do excesso de barulho, comparando-o com o "som de um magnífico e estrondoso trovão".
Mas na realidade, nada disso terá efeito prático, pois o que motiva tanta reclamação é a falta de educação de alguns organizadores e participantes dos eventos que excedem os limites do respeito ao próximo e a falta de uma estrutura adequada, a qual permita que os eventos sejam sim realizados, com o nível máximo de decibéis, mas que este ruído não se propague pelos lares e pelos ouvidos de quem não está participando do assassinato coletivo da audição.Brigar, desrespeitar o direito de um achar bom e do outro achar ruim, filosofar, etc.. não irá definitivamente resolver o problema.A solução está na aplicação da educação, respeito e cidadania.

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Sobre a mensagem 39.181 - Isaias, é o nome dele, omesmo daquele profeta, não seria o próprio! Tomara que seja o Dr. isaias, nosso juiz. A esperança de Montes Claros Reside nessa forma do senhor pensar! Parabéns pela lucidez, perla classe, pelo equilibrio...(...), chame ele para cativo no mural...vai infacionar...

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Candidatos pedem intervenção da PF em Moc GIRLENO ALENCAR -MONTES CLAROS - Os candidatos Luiz Tadeu Leite (PMDB), Ruy Muniz (DEM) e Luiz Araújo (PTdoB) pediram a intervenção da Polícia Federal nas eleições de Montes Claros. O principal argumento é que o prefeito Athos Avelino Pereira (PPS), candidato à reeleição, estaria cometendo diversas irregularidades e abuso do poder econômico e político, como obrigando que contratados trabalhem na campanha eleitoral. O delegado Marcelo Eduardo de Freitas, chefe da Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, anunciou que qualquer denúncia oficializada será investigada.
Na tarde de ontem, o advogado Otávio Batista Rocha Machado, da coligação do prefeito Athos Avelino, ironizou o pleito dos três candidatos, salientando que os iguais se unem e que “o desconhecimento jurídico é tamanho que a intervenção somente pode ser realizada por ordem da Justiça”. Ele acrescenta que os acusadores adotam esta medida para sobrecarregar a Polícia Federal e desviar a atenção da corporação para não investigar as denúncias formuladas, a seu ver, com provas, na Justiça Eleitoral, na terça-feira, de compra de transporte para eleitores.
Na denúncia formulada na Polícia Federal, os candidatos levantam a suspeita sobre suposto uso da máquina administrativa por parte do prefeito Athos Avelino, “o que tornaria o processo eleitoral em curso sem a paridade prevista por lei. Entre as suspeitas e denúncias levantadas nos últimos dias, e que chegaram ao nosso conhecimento, estão a realização de comícios com shows, como se verificou durante o evento religioso Semana da Paz; utilização de estrutura e veículos públicos em mobilizações como carreatas, comícios e passeatas; compra e distribuição de cerca de 3 mil abadás durante a realização do evento Axémontes; farta distribuição de camisetas com o número 23, usado pelo referido candidato; e obrigatoriedade da participação de funcionários públicos contratados em reuniões e eventos da campanha do atual prefeito‘.
No ofício, é explicado que ‘estas suspeitas e denúncias estão motivando várias ações impetradas na Justiça Local, mas a morosidade natural dos processos leva a crer que tais ações não impeçam a prática dos crimes de uso da máquina administrativa e abuso do poder eleitoral, já que restam poucos dias para o pleito”.

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(...)Estranhas as notícias divulgadas pelos jornais da Capital (Estado de Minas e Hoje em Dia) em relação a "denúncias" e "suposições" feitas pelos adversários do prefeito Athos Avelino sobre o uso da Prefeitura na campanha pela reeleição. Mais estranho ainda é que os dois jornais, numa ingenuidade tamanha, foram na onda e deram destaque a uma denúncia, sem nenhuma prova concreta e que ainda vai ser investigada, dentro daquelas máximas do dia-a-dia das redações que falam tudo e não dizem nada: "estaria", "suspeita", "suposto"... (...)
Sidney Cruz
Jornalista e advogado

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Aos moradores da área rural o meu carinho.Ao Dr. Isaias, a minha admiração e o meu respeito. Ao barulhento, mais educação e ao prezado Antônio Sérgio, um pouco mais de leitura e cultura (com todo respeito).

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Peço licença para acrescentar um detalhe neste questão sobre o barulho absurdo em M. Claros, em todas as direções, exatamente depois que foi criada uma Secretaria do Meio- Ambiente, e depois que foi criada uma lei considerada de alto nível, mas que não é aplicada pela própria administração que a aprovou.
Desejo reforçar que a reação é contra o barulho. Ninguém se posiciona a favor do carnamontes, esta péssima invenção do sr. Jairo Ataíde, e contra a Semana da Paz. Posiciona tão somente contra o barulho. Louvor não é barulho, muito menos show de axé, em rítmo de rock, e com barulho de rock, é ato de fé. É uma pena que o ruído de uma Louvação seja tão alto a ponto de ser confundido com o barulho de bandas frequentemente ditas infernais.Uma pena, mesmo.

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"Candidatos apelam à PF
Adversários do prefeito querem intervenção federal em Montes Claros, no Norte de Minas -Luiz Ribeiro
Na reta final da eleição do primeiro turno, os ânimos estão acirrados em Montes Claros, no Norte de Minas. Os deputados estaduais Luiz Tadeu Leite (PMDB) e Ruy Muniz (DEM), que disputam a prefeitura pelas coligações Montes Claros para todos e O futuro agora, protocolaram ofício na Polícia Federal, solicitando “intervenção preventiva e repressiva “no município durante o pleito para “evitar a prática de abuso do poder econômico e uso da máquina administrativa” pelo prefeito e candidato à releeição Athos Avelino (PPS), da Coligação Montes Claros cada vez melhor, a quem acusam de irregularidades.
A assessoria jurídica da campanha de Avelino diz que as acusações são infundadas e demonstram que “a união dos adversários é reação natural contra o inequívoco crescimento da candidatura Athos”. Tadeu Leite lidera as pesquisas. Nesta semana, Athos Avelino e Ruy Muniz intensificaram o corpo-a-corpo. As coligações de Tadeu e Ruy enviaram ofícios ao superintendente da Polícia Federal em Minas, Marcos David Salem, e ao delegado regional da PF em Montes Claros, Marcelo Eduardo Freitas. Eles querem a PF acompanhando o processo eleitoral em Montes Claros, como vem fazendo em outras cidades do país.
Entre as supostas irregularidades denunciadas, os representantes das duas coligações citam uso eleitoral da estrutura de um evento evangélico no último fim de semana, compra e distribuição de abadás durante o Axemontes (também no fim de semana) e “farta distribuição de camisetas” com o número do candidato. Além da obrigatoriedade da participação de funcionários contratados pela prefeitura em reuniões e eventos de campanha do atual prefeito.
O advogado Otávio Rocha Machado, da coligação de Avelino, disse que as denúncias não têm procedência. “Nunca houve irregularidade praticada pelo prefeito, que é o único candidato de ficha limpa. Nunca foi preso ou teve bens bloqueados pela Justiça, coisa que seus adversários não podem dizer”, afirmou. Ele lembrou que foi a própria coligação que acionou a PF, em 19 de setembro, para apurar denúncia de irregularidade cometida pela coligação do candidato Luiz Tadeu Leite.
O delegado regional da PF em Montes Claros, Marcelo Eduardo Freitas, confirmou o recebimento da solicitação e afirmou que a instituição vai fiscalizar a eleição no município. Ele disse que todas as denúncias das duas coligações serão apuradas. Anunciou ainda que a PF, depois da solicitação, vai acompanhar a eleição em outros três municípios do Norte de Minas: Patis, Espinosa e São João das Missões."

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Para: Isaías, msn 39181. Parabéns. Fiquei encantado com a sua mensagem. Por favor, fale-me um pouco a seu respeito.Desde já agradeço.

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Ninguém está criticando o Objetivo do evento e sim a forma que foi organizado, talvez a inexperiência neste tipo de evento é que leva as pessoas criticarem a desorganização, como: Carros em cima de passeios, em porta de garagem, a qualidade e os decibéis do som, enfim uma serie de irregularidade. Talvez em outra oportunidade será mais aceito.

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Não estou usando o mural como guera fria contra a "Semana da Paz", mais sim um espaço democrático para manifestar a minha indiginação com os eventos que ocorrem na praça do jatobá. O Carnamontes também é na praça, o tal da final de comida de buteco também é na praça do jatobá e todos com som bastante alto.Então respeitem um pouco a opinião de trabalhadores que moram na região e querem dormir e descançar para mais um dia de labuta.

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Cá em Viçosa tá "invernado" desde ontem a tarde. Como gostaria de empurrar essa chuva pra Moc.

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Sr. Antônio Sérgio.
O sr, alega que as pessoas que reclamam de barulho são egressas da área rural e reclamam por não estarem acostumadas a barulho. O sr se engana, eu sou nascido e criado em BH e custo conseguimos implementar leis rigorosas com o barulho. O uso de aparelhos sonoros em altos decibéis demonstra falta de educação e respeito. Não devemos nos acostumar com o desprezo ao direito dos outros. Devemos sim, colocar os infratores debaixo da lei, já que não tiveram acesso á educação básica em casa.

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Uma péssima notícia para eleitores e candidatos: neste domingo, dia de recolher os votos, a umidade do ar em Montes Claros poderá novamente entrar na turbulenta área de alerta máximo. A previsão é que atinja os míseros 14 por cento, umidade do ar típica de desertos. E deverá continuar assim ( e até menos, 12 por cento) na segunda e terça-feira. Até o sábado dia 11 não há previsão de chuva em M. Claros. Há previsão de calor e muito sol. É rezar, mais.

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A polêmica não é a realização da Semana da Paz. Ela é bem vinda em qualquer tempo, em qualquer lugar. Precisa ser realizada mais vezes, sempre. A questão é o barulho do axé, e nada mais. Barulho, em qualquer lugar, é prejudicial à saúde, mesmo que termine antes da meia-noite. (...)

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Titulo da notícia: Brasil obtém (pela 1ª vez) linhagem 100% nacional de células-tronco embrionárias
Comentário: Essa notícia poderia ter relevância, se não fosse os problemas relacionados com tal pesquisa. Até hoje, após 20 anos de pesquisa com as CE`s, nada se conseguiu de positivo. Várias empresas estrangeiras estão em processo de falência, após investir milhões de dólares em pesquisa com células tronco embrionárias, sem nenhum retorno. Vários pesquisadores de CE`s estão voltando a atenção para pesquisa com células tronco adultas, que sozinhas, já são responsáveis por auxiliar na cura de mais de 70 doenças. Isso sim, é importante se noticiar.

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ONOFRE CARNE PRETA, SALES PRETO, JARBAS JABURU.

Durante quarenta longos anos, Onofre Carne Preta trabalhou como ajudante de necropsia e encarregado de dar banho nos defuntos, na funerária Leonel Beirão, no Bairro Morrinhos. Entrou em 1960 quando veio escorraçado do Botafogo e saiu em 2002, quando bateu a caçoleta e se tornou, ele próprio, mercadoria da funerária.
Como nasceu presepeiro, foi cedo para o Rio de Janeiro e de lá veio às carreiras, sendo então agasalhado por aqui por Leonel Beirão, que lhe ensinou o ofício de dar banho em cadáveres, o que na linguagem forense é lavador de de cujus.
Logo, deu para encher o pandú de cachaça branquinha em conseqüência da dureza do ofício e passou a dormir, por comodidade dentro dos caixões de defuntos que ficavam expostos à venda no salão da empresa. Dava sempre um susto danado nos desavisados clientes que entravam já atanazados, para escolher um caixão para um parente ou mesmo aderente falecido.
Ele roncava que nem eixo rasgado de cardam de Opala quando dentro do esquife além de acordar, abrindo a tampa do dito de supetão e perguntando à senhora que escolhia o produto: que horas são? Teve gente que fugiu na carreira...
Com a proximidade das festas de fim de ano, ele ficava ruim de saúde de tanto beber e a galera do morro que tudo repara e nada perdoa, apostava que ele não emplacava o janeiro próximo. Sabedor de ser o objeto da aposta, ele enchia o quengo e descia a rua gritando a todos os pulmões: eu ainda vou dar banho em todos vocês seus F.D.P!
Era só estar bebum que ficava no espelho se penteando feito moça, para depois ir conversar com o poste que ficava fincado na entrada da funerária.
Já Sales Preto, mais conhecido como Sales Pintor, chegou a Montes Claros em 1964 vindo da Bahia, do Recôncavo. Como era pintor de faixas e cartazes e com o comércio em expansão por aqui, ele caprichava no serviço, atendia bem a clientela, havia a procura maior do que a oferta, só andava barrufado de grana...
Montou a sua oficina de serviços no galpão da Algodoeira dos Paula, que fica na rua Juca Prates, ao lado da via férrea.
Quando chegava à noite imitava o Claudionor Barbeiro, o enfeitado dirigente do Bahia Esporte Clube e só andava vestido de Branco e desfilava serelepe pelos bares e lupanares dos Morrinhos. Sapato Branco furado no bico, lenço no bolsinho do paletó, abotoaduras de ouro e cheirando a perfume Lorigan francês.
Na época dos fatos, Haroldo e Betim do Destak arrendaram o Bar do Miltão da Pedreira, na Corrêa Machado confluência com a Melo Viana e Sales Preto fazia do bar o seu universo. Chegava todo posudo e serelepe mandava descer um campari gelado e pedia para tocar um acetato de Julio Iglesias cantando Devaneios.
Pagava uma rodada de cana para a galera que estava na pior, pedia outro campari e outros Devaneios. Como era filho de Oxalá com Nanan Abaroquê, não baixava o facho e a cada meia hora pedia outra dose de bebida e mandava tocar outros Devaneios.
Quando bateu a caçoleta dado à cirrose e foi morar na cidade dos pés juntos todo vestido de linho Branco S120, sapato de pelica, corrente e abotoaduras de ouro, assim e no dedo médio da mão esquerda um anel de São Jorge Guerreiro.
Já Jarbas Jaburú, outro elegante morador do morro, todo cheio de agá foi acompanhado de mais dois colegas de desdita para morar e arranjar emprego em São Paulo. Ao desembarcarem no Terminal do Glicério, viram um sujeito brutamontes matando outro de porrada no saguão do logradouro.
Curiosos, perguntaram a um comerciante local o porquê daquela brutal agressão à vista de todos. O interrogado respondeu: apenas porque o agredido pronunciou a palavra farinha! Como os três montes-clarenses eram descendentes de baianos e comedores de farinha Morro Alto, olharam um para o outro no que Jarbas arrematou: vamos embora, pois se eles descobrirem que gostamos de farinha vão moer nós no pau!
E estamos conversados, mais uma vez!

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Toda essa polêmica em torno da Semana da Paz só demonstra uma coisa: Montes Claros não se preparou com a infra-estrutura adequada para atender os anseios do seu povo. Onde estão os espaços adequados as manifestações do povo montesclarense? É preciso ter um olho no futuro e perceber que Montes Claros cresceu, mas a infra-estrutura é uma das piores do Brasil. Que nosso próximo prefeito tenha como prioridade a criação de espaços adequados à promoção de atividades como a Semana da paz,de tal forma que os eventos atendam a quem dele participa quanto aos que querem e merecem silêncio.Toda vez que a administração pública não proporciona os equipamentos necessários à expansão das cidades, quem padece é a população, de todas as crenças e credos. Somos todos vítimas de uma cidade que cresceu sem se importar com a dignidade e carências de seu povo. Acorda Montes Claros!

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Parece que as pessoas continuam não entendendo o que o Isaías colocou na msn 39181. Não se trata de guerra entre religiões, interesses políticos e etc Se trata de respeito ao espaço alheio, qualquer tipo de evento que é feito na pça dos jatobás ou no pq de exposição incomoda muito os moradores que não são obrigados a ouvir nenhum tipo de manifestação religiosa, politica ou como o carnamontes. não que não deva acontecer movimentos com a "semana da paz" mas este como qualquer outro deve ser em lugar apropriado.`A lei não é feita somente pra uns, o carmontes,axé montes incomodam pelo barulho assim como qualquer outro evento com som eletronico. Não se trata de guerra fria, nem criticas ao evento,mas somente um alerta ao organizadores de eventos e a prefeitura que independente do evento o som incomoda aos moradores q vivem perto da praça.

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