Mural

Quero deixar aqui meus votos de melhora para Jaqueline Botelho e expressar minha indignação e tristesa pela morte de sua mãe .É muito triste voce acompanhar a historia de uma pessoa que lutou em todos os sentodos da vida ,que estava realizandoo sonho da casa propia depois de pagar por anos aluguel .Acompanhei a luta de sua mãe Manoelita com problemas renais.o seu transplante .A complicaçao depois do transplante para que..? Logo depois de tudo vencido na hora de poder descançar um pouco aparecer alguém "UM DESOCUPADO"achar que é simplismente invadir a casa de duas mulhers apossar dos seus bens mata-las e pronto,lá se vai toda uma vida de sofrimento lutas e conquistas .Que DEUS acalente o coração de Jaqueline pois tiraram-lhe a paz e o seu bem maior e irrecuperavél que uma pessoa pode ter sua mãe...Que a justiça de Deus seja feita.SSJG

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ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS
Nesta época do ano, dá-nos uma saudade muito grande de coisas do passado e principalmente
coisas da nossa infancia. Assim, tem vindo a minha lembrança cenas e acontecimentos e mesmo
paisagens que se fixaram na minha retina e no meu cérebro para sempre. A lembrança da rua Pe.Teixeira, então, é uma constante. Era uma rua curta, pouco movimentada, mas com muita solidarie-dade. Lembro-me da esquina com a atual av.João XXIII, ali os tropeiros com a tropa, acampavam ee era um local bem animado. Os dois irmãos - gemeos - meninos e tropeiros, juntos ao pai. Um tocava cavaquinho e o outro, me disse, não sabia tocar, somente afinava o instrumento. Convidavam os outros meninos como eu para almoçar, uma comida perfumada, feita numa trempe. Não havia miséria.Aquela comida sim, se chamava feijão tropeiro. Um dia houve a inauguração da praça de Esportes. O pai da Plim que era aviador, fez uma série de piruetas no seu téco-téco e nos deixou aterrorizados. Também o dia em que o transformador da outra esquina pegou fogo. Houve uma gritaria e pensou-se no fim do mundo. Aí, chegou um eletricista com uma vara comprida, desligou o sistema. Ficou famoso como um herói. Havia a pequena rua que recebeu o nome do cabo Santana, recém falecido em combate nos campos
da Itália. Este sim, um herói. Do outro lado, avistava-se a ponte sobre o rio Vieira que não era caudaloso, mas que durante as chuvas impunha respeito. Mais ao longe o prédio do Orfanato. Como era longe...Depois, aqueles montes com uma mata cerrada, tudo verde e muito alto. Eram os montes que davam nome a Montes Claros. Hoje, está tudo muito perto e não existem mais aqueles componentes que guardo no coração e na minha mente. Tenho lido notícias de Montes Claros e preciso ir urgentemente lá. Antes que destruam os montes claros e a cidade fique sem nome. E eu sem as minhas lembranças.

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Assaltantes invadem casa e ameaçam família em Montes Claros - Karina Alves - Uma família passou por momentos de terror sob a mira de uma arma na noite do último domingo em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, dois suspeitos armados e encapuzados entraram na casa em que a família mora, por volta de 21h.
O boletim de ocorrência só foi registrado na manhã desta segunda-feira porque um dos suspeitos ameaçou matar o filho do dono da casa, caso ele chamasse a polícia, conforme informado pela corporação. De acordo com a PM, a vítima relatou que foi surpreendida pelos suspeitos depois que eles entraram na casa.
A família foi trancada no banheiro e um dos suspeito os ameaçava enquanto o outro recolhia objetos da casa, segundo a corporação. Foram levados quatro celulares, uma máquina fotográfica, um par de alianças, um aparelho MP5, um Playstation 2 e R$ 570 em dinheiro. Os suspeitos fugiram e ainda não foram encontrados.
CAMINHONEIRO
Homens armados assaltam caminhoneiro em Montes Claros - Karina Alves - Dois homens assaltaram um caminhão de carga na manhã desta segunda-feira em Montes Claros, região Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, o funcionário de uma transportadora descarregava o caminhão de leite em uma empresa, quando foi abordado por dois suspeitos, sendo que um deles estava com um revólver de calibre 38.
O homem foi obrigado a voltar para o caminhão, onde os suspeitos recolheram R$ 500 e fugiram de moto. De acordo com testemunhas, era uma Honda Titan azul, com placa dobrada, duas faixas brancas e um adesivo da Puma. Os suspeitos são magros, de pele clara, sendo um alto e o outro baixo.

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Fiquei indignada com tamanha violencia que cometeram com Jacqueline e sua mãe. Pensar que em Montes Claros já está acontecendo crimes bárbaros como este. É revoltante, tomara que esses que fizeram isso sejam encontrados, e que a policia possa ser mais ágil.

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Esta noite, assaltantes trocaram tiros com a policia no entorno da Av Dulce Sarmento, proximo a monvep, ponto tradicional dos travestis. Eram assaltantes que roubaram pessoas no Sao José e estavam em frente a Motosmar quando o GIPV começou a perseguir. Na fuga eles atiraram nos policiais e atravessaram o canteiro central da avenida, quando então, desceram da moto e atiraram de novo na polícia, então os policiais atiraram nos bandidos. Foi um Deus nos acuda, travestis correndo, vagabundo tentando fugir de moto. A moto era preta, com a placa que nao dava pra ver porque tinha luz azul no lugar da branca. Tomara que os bandidos tivessem ido pra terra dos pé junto.

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Vejam esta noticia que vem de Fortaleza-CE: A Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Ceará (SEMACE), desenvolve a "Operação Sonora" em combate ao abuso de aparelhagem emissora de sons, principalmente as adaptadas em veículos automotivos. O objetivo da Operação é cumprir a Lei de Crimes Ambientais e evitar prejuízos à tranqüilidade e ao sossego dos cearenses, especialmente em horário noturno. A fiscalização acontece diariamente em locais de grande movimentação de pessoas. Segundo dados da CPMA, a demanda de ocorrências de casos de poluição sonora tem aumentado em Fortaleza e na Região Metropolitana São inúmeras as queixas da população no tocante aos bares, restaurantes, casas de shows e similares. A operação, coordenada pelo comandante da CPMA Ten.cel. Erik Onofre, resultou na apreensão de quatro equipamentos de som acoplados a veículos automotores, um gerador de energia e um reboque de veículo. O caso mais grave foi registrado no último sábado na praia do Icaraí, litoral oeste do Estado. Através de denuncia de moradores, os PM`s apreenderam um equipamento de som de alta potência, avaliado em R$ 30 mil reais. Os policiais militares lavraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência - TCO e encaminharam o equipamento de som ao juizado Civel e Criminal de Caucaia. O material apreendido deve ser leiloado. Para denunciar ocorrências de poluição sonora à população deve ligar para o tele-ajuda da CPMA: 3101.3577 ou 190. Não precisa identificação do denunciante. (Sem comentários)

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Maria Melo, que todos chamam de Flor, completou 80 anos, ontem. Na festa que varou a madrugada (e que também comemorou os 50 anos do filho José, residente nos EUA há 27) uma presença naturalmente pairou acima de todas: a da Irmã Wanda, de Flor irmã, carmelitana eremita que vive nas carcanias de Divinópolis, constante na vida de Adélia Prado, poeta e catequista. Desta vez, não pôde vir Zembla - havida como a moça mais bonita de toda a história do esporte de Montes Claros. Irmã das duas.

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DE NOVO! É a quarta vez que invadem a minha casa para roubar bicicleta. Coincidência ou não, mas três vezes foram no final de ano. Moro no Santa Rita 2 e está frequente isso por aqui; o vizinho do lado colocou cerca elétrica e alarme, cansado de perder dvds e tvs. Dessa vez, eles arrombaram onosso portão,quebrarando o lugar onde se coloca a chave, de madrugada, levando mais uma bicicleta. Agora é agradecer para não ter sido no momento que acordamos de madrugada para tomar um copo d`água!

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IPTU sobe até 40% em Montes Claros - Luiz Ribeiro - O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) terá aumento de até 40% em Montes Claros, de acordo com a localização dos imóveis, com reajuste médio de 17,5%, garante o procurador municipal da Fazenda, Antônio Eustáquio Tolentino, com base em projeto aprovado pela Câmara Municipal. A prefeitura deverá emitir cerca de 100 mil guias, prevendo uma arrecadação de R$ 9 milhões, mas o índice de inadimplência supera os 50% na cidade. O vencimento da primeira parcela do IPTU está previsto para abril.
No projeto encaminhado pelo Executivo e aprovado pelos vereadores na terça-feira, um artigo permite a hotéis e hospitais a quitação de dívidas atrasadas do imposto com diárias e outros serviços. O procurador fiscal do município afirma que não há como questionar a legalidade do pagamento das dívidas com prestação de serviços ao município, porque a negociação é permitida pelo Código Tributário Nacional e já foi adotada em outras cidades. Segundo ele, não há como algum estabelecimento, como hotel por exemplo, deixar intencionalmente de pagar o IPTU para converter o valor do imposto em diárias e assim prestar serviço sem licitação, como manda a lei.
"A administração estabeleceu parâmetros para a negociação, que foi facultada para as dívidas apuradas até o dia da votação do projeto pela Câmara. Além disso, a transação para pagar o IPTU com diárias e outros serviços só vai ocorrer se existir o crédito apurado pela administração", assegura Eustáquio Tolentino
Um dos objetivos da prefeitura seria aproveitar a autorização da Câmara Municipal para converter em internações e prestação de serviços dívida de IPTU em atraso de um hospital que estaria hoje em R$ 400 mil. O procurador municipal diz que os débitos em atraso das instituições hospitalares e hotéis ainda estão sendo apurados.
Segundo Antônio Eustáquio, para atualizar a cobrança do IPTU, a administração recorreu a algumas imobiliárias para atualizar valores por metro quadrado dos imóveis. A oscilação é grande, pois a tabela tem 110 faixas de valores. O maior reajuste será para imóveis localizados no Centro.

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acabo de passar em frente ao moc lanche no bairro sao jose estava com placa luto alguem sabe quem partiu

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o moc lanche esta de luto morreu fabio irmao do charlao que deus conforte a familia

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Fui ver de perto a ferida aberta na serrania dos montes claros. É extensa, é profunda. (Havia acabado de chover. O orvalho nas ramas do colonião ataviava a serra ferida, qual brilhantes. A "fecha-a-porta-Maria-que-o-boi-évém", de par em par, em transe, assistia o estertor, muda. No meio da tarde, velavam todos. Para a noite, soube, virá um reforço de vagalumes.)

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(A Editora O Lutador acaba de publicar em Belo Horizonte o livro - "O Sonho é Possível", coordenado pelo jornalista Itamar de Oliveira. Reúne depoimentos do cardeal Dom Serafim Fernandes e dos demais fundadores, reitores e professores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, que completou seu primeiro meio século. Há, entre eles, o "recuerdo" abaixo, de um aluno da Universidade).

De Volta ao Cavaleiro de Preto

Paulo Narciso (*)


Itamar de Oliveira, o amigo com quem fiz dupla nas coberturas de imprensa nos anos 70 em Belo Horizonte (ele pelo Jornal do Brasil, eu pelo Estado de Minas), pede para assoprar o monturo de lembranças de nossa passagem pela Universidade Católica.

O ano é 1971.

Havia chegado do interior, onde entre os 15 e os 20 anos trabalhara como repórter em antológico jornal - “O Jornal de M. Claros” -, que deliberadamente escolheu cerrar suas portas a prosseguir sem a independência editorial que sustentou por 40 anos.

Contratado pelo “Estado de Minas”, já com registro de jornalista profissional aos 20 anos, pretendia estudar Direito, o curso de graduação preferido por quase todos os que escolheram o jornalismo como primeira profissão.

O assalto a um banco, de conotação “subversivo-terrorista”, como a censura impunha aos jornais dizer, fez-me trabalhar na cobertura até alta madrugada do dia da última prova da Universidade Federal, a que não pude comparecer. Acabei aprovado pela Universidade Católica. Passei a freqüentar as aulas pela manhã, reservando as tardes e as noites ao jornal, na editoria de Wander Pirolli, o célebre autor da “Mãe e o Filho da Mãe”.

No último ano da faculdade, migrei para o período noturno e assumi a assessoria de imprensa da universidade, a convite do vice-reitor Gamaliel Herval. A Faculdade de Direito chegava aos 25 anos, oito na frente da própria Universidade, hoje PUC, que agora alcança os primeiros 50.

O reitor Dom Serafim, posteriormente cardeal, desejou comemorar com gala o jubileu da “escolinha do bispo”, assim chamada por ter sido criada por Dom Cabral. Como assessor e formando, apresentei sugestão de que se criasse medalha, de âmbito nacional, com o nome de Sobral Pinto, para homenagear aquele que na atividade jurídica mais se destacasse na defesa dos Direitos Humanos, tão prostrados e humilhados.

Os tempos eram sombrios, melancólicos. O regime de exceção, radicalizado pelo AI-5, impunha sua férrea vontade sobre tudo, da atividade parlamentar ao trabalho da imprensa e também sobre a universidade e os demais centros de difusão do saber. A censura mutilava os jornais, a ponto de no lugar das notícias vetadas saírem receitas de bolo e irônicas previsões do tempo.

Prisioneiros políticos apareciam mortos sob a versão de atropelamento em fugas que jamais existiram. Outros, "suicidavam-se" na prisão.

A resistência ao arbítrio, fragmentada e sob cerco, rebrotava sempre, para sempre ser esmagada.

Neste triste cenário, um homem eternamente vestido de preto, de luto permanente pela morte de uma filha, em 1956, de câncer, mas jovem nos seus mais de 70 anos, um homem impunha-se ao País pela solitária coragem. Mineiro, chamava-se Heráclito Fontoura Sobral Pinto. Não havia semana sem que sua autoridade, moral e jurídica, não disparasse carta aos generais-presidentes, em linguagem respeitosa, mas dura, exigindo o fim dos tempos de exceção e arbítrio. Numa delas, de que guardo o original, dizia:

" É curioso que os nossos governantes militares não cessem de processar como subversivos aqueles que os acusam de estar suprimindo a liberdade em terras da Pátria. Entretanto, subversivos são eles, porque a disciplina militar cria para eles o dever de permanecerem dentro dos quartéis, preparando-se para, obedientes ao Poder Civil, defenderem a ordem constitucional da Nação. Em vez de cumprirem esta missão fundamental, eles saem dos quartéis, indisciplinadamente, e se apoderam do Poder, rasgando a Constituição, que deveriam defender e resguardar".

Era, o doutor Sobral, um veterano no enfrentamento das ditaduras. Arrostou a de Vargas e nela produziu a mais alta página da advocacia brasileira, ao invocar a Lei de Proteção aos Animais para salvar a vida de um cativo, Harry Berger.

O alemão companheiro de Prestes na Intentona Comunista era mantido prisioneiro num socavão de escada. Impedido de dormir e torturado com arame incandescente introduzido na uretra, aproximava-se do fim. Exausto de implorar por sua vida através da lei dos humanos, Sobral recorreu à lei dos animais. Também não foi atendido.

(Berger só deixaria a prisão no fim do Estado Novo, em 1945, para morrer na Alemanha, louco).

Antes, havia defendido também o escritor Graciliano Ramos, que nas "Memórias do Cárcere" fixou sua coragem e irrepreensível conduta.

Sobral Pinto era o nosso ídolo, dos jovens, e de quantos conhecessem a sua história. A admiração que por ele tínhamos enciumava Darcy Ribeiro, amigo e conterrâneo.

A criação da medalha, com nome assim tão alto, teria para nós o efeito, simbólico, de uma vela levantada em tempo de trevas.

O reitor dom Serafim ouviu a proposta e na hora respondeu:

- Será criada a medalha com o nome de Sobral Pinto, desde que os formandos de 1975 da Faculdade de Direito formalizem a idéia.

Tinha uma pedra no caminho.

Sobral Pinto nunca soube, mas houve resistência ao seu nome, por parte de alguns alunos, desinformados, vítimas da propaganda do regime, que o supunham “comunista e defensor de comunistas”.

Cabia dissipar o equívoco.

Procurei em caráter particular o professor Alberto Deodato, muito querido nos meios acadêmicos. Que aceitou alegremente a sugestão de repor o perfil do homenageado na coluna semanal que mantinha no “Estado de Minas”. Exultou a idéia e por ela se bateu. O colunista “mestre Midosa de Sá e Benevides”, o Péricles que escrevia pelas mãos de Theódulo Pereira, imediatamente se aliou em desfazer o engano, através de longa e respeitável coluna.

Em poucos dias, todos os formandos, sem exceção, apresentaram o documento que propunha a criação da Medalha. Dom Serafim atribuiu ao professor Afonso Henriques Prates Correia a formulação do estatuto.

Um lépido Sobral Pinto, de 82 anos, sempre de preto, veio entregar a primeira medalha e todas as seguintes, enquanto viveu. Colocou-a no peito de Edgar da Mata Machado, de Hélio Bicudo e de Tristão Atayde. Apenas tempos depois, na campanha das diretas, o Brasil despertaria para aplaudir numa apoteose (que as TVs incansavelmente mostram até hoje) o homem miúdo, de preto, que exigia obediência ao artigo primeiro da Constituição.

Ainda é preciso lembrar:

Uma comissão dos bacharéis de 1975 foi ao Rio fazer a comunicação oficial. Sobral residia em velha casa da Rua Pereira da Silva, perto do Palácio das Laranjeiras. Na manhã chuvosa, nos recebeu. O último a entrar, indagou:

- Doutor Sobral, é para deixar a porta aberta ou devemos fechá-la?

A resposta foi taxativa, para aqueles dias:

- Por mim, não há necessidade de fechar a porta. Mas, se vocês temem por alguma coisa, que a fechem!

Sim, havia medo por toda parte.

Ao Jornal do Brasil, aos demais jornais que maciçamente cobriram as suas vindas a Belo Horizonte, Sobral repetiria:

-“Parece que houve um certo exagero em transformarem minha atividade profissional numa láurea permanente para outros advogados que se esforçam no País para que sejam respeitados os Direitos Humanos, tão preteridos, tão esquecidos, tão desprezados. Há uma desproporção entre a honraria e minha atividade. O que eu fiz muitos outros certamente têm feito. De qualquer modo, se esta decisão partiu de jovens, isso prova que minha vida não foi inútil.”

A Universidade Católica ainda patrocinou “Lições de Liberdade”, o livro com suas petições que rapidamente escalou a lista dos mais lidos do País, ainda na ditadura.

Até desaparecer, em 30 de novembro de 1991, Sobral manteve-se ligado à PUC e a dom Serafim, a quem nas cartas reiteradas que escrevia invariavelmente começava com um pedido assim:

- "Estou certo de que será com prazer que me dará a sua benção episcopal, de que tanto careço; ela me reanimará, pondo-me no caminho da obediência evangélica, solicitando que, quando oficiar a Santa Missa sem intenção particular, se digne de consagrá-la a mim e aos meus..."


Trinta e três anos depois de deixar a Universidade, quando a ela torno neste retrospecto, é ao encontro do cavaleiro de preto que vou. Sinto a sua enérgica presença, sua autoridade moral incorruptível, a nos encorajar, a nos dizer: não desistam, não desistam da esperança, não desistam da luz!

E ouço, ouço ainda, como naquela noite fria de maio de 1971, a doce, a pequenina voz de Aires da Mata Machado Filho elevar-se por entre as flores do campus, os olhos quase cegos erguendo-se para a luz, a luz do luar:

É a ti flor do céu que me refiro
Neste trino de amor nesta canção
Vestal dos sonhos meus, por quem suspiro
E sinto palpitar meu coração

Oh! dias de risonha primaveras
Oh! noites de luar que tanto amei
Oh! tardes de verão ditosa era
Em que junto de ti amor gozei

Não te esqueças de mim por piedade
Um só dia, um só instante, um só momento
Não me lembro de ti sem ter saudades
Nem podes me fugir do pensamento

Quem me dera outra vez este passado
Esta quadra ditosa em que vivi
Quantas vezes eu na lira debruçado
Cantando em teu colo adormeci.


Foram dias que vivi. De março 1971 a 12 de dezembro de 1975


(*) Paulo Narciso é jornalista. Em 1975 diplomou-se em Direito pela PUC.

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Nem mesmo os Bandidos aceitam a barbaridade que fizeram com a enfermeira do Naspi e de sua mãe. As duas foram espancadas e deixadas agonizando próximo de Agua Boa. A mãe não resistiu e morreu enquanto a filha encontra-se internada na Santa Casa. Logo, logo a Polícia Civil pega esses crapulas!

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Neste sábado, 26 de janeiro, até à meia-noite, choveu 35 milímetros na área central de M. Claros. E a chuva prossegue, maneira.

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Caros amigos neste instante chove forte em Januaria, desde as 18 horas que Januária esta debaixo de chuva. Que venha muita chuva por agora pois precisamos.

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Ouvi uma boa notícia e gostaria de compartilhá-la com a população de Montes Claros. Estive conversando com um advogado hoje à tarde e este me disse que está com uma ação popular praticamente pronta para ser ajuizada a fim de impedir a depredação da Serra do Sapucaia. Segundo me informou, será ajuizada já na virada do ano. Pela previsão do advogado, como existe necessidade de medida de urgência poderá até mesmo ser despachada pelo juiz de plantão. É interessante saber que até que enfim algo vai ser feito e o poder público terá que se mover. Posso dizer que a sociedade montesclarense se sentirá segura sabendo do rigor com que o judiciário tem tratado as questões relacionadas à irresponsabilidade com o trato ao meio ambiente.

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Acidente entre caminhão e carros mata um em Montes Claros -Alexandre Vaz - (...) Na BR-135, em Montes Claros, Norte do estado, um acidente envolvendo dois carros e um caminhão causou a morte de uma pessoa.Segundo a Polícia Rodoviária Federal, na altura do km 340, um Kadett de placa GWC-1783 bateu na lateral de um caminhão, invadiu a pista contrária e atingiu a frente de um Fiat Uno, de placa GMA-6607. Os três ocupantes do Kadett sofreram ferimentos leves, mas o motorista do Fiat Uno, José Souto de Almeida, de 61 anos, acabaram morrendo. A outra ocupante do Uno, Maria Conceição Souza, de 62, ficou levemente ferida. (...)

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Por que a imprensa de Montes Claros não está denunciando os criminosos do crime hediondo que aconteceu na rua Juca Prates, onde a mãe foi assassinada e a filha está em estado grave em um hospital? Qual é o problema? Será que os bandidos vão ficar impunes e o silêncio vai imperar. Essa notícia tem que ser veiculada para que todos os cidadãos de bem tenham conhecimento e tomem precauções com a seguranças de suas casas. Pedimos justiça e o fim da impunidade.

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Enfim, uma boa notícia. Chove agora em Montes Claros. Chove copiosamente. As luzes da cidade lutam para serem vistas debaixo do extenso e baixo cobertor de água. Chuva civilizada, até aqui, mas de trovões. Terá começado o inverno?

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MEMORALISTAS - Uma atração deste mural sem dúvida é a recordação. Cada pessoa destaca um fato de memória própria ou por memórias de outrem. É a saudade que nasce no fundo da alma.Daí, o sucesso de tantos memoralistas ilustres que desfilam neste espaço.
Montes Claros preservou tão pouco de seu passado,e continua tentando tirar o que nos resta.Mas, os escritores vêm com grande força pedindo para esperar ... Pois eles ainda têm a força da escrita. É muito bom e gratificante conhecer como era a sociedade, os costumes, e visualizar a cidade da juventude dos notáveis Dr Luiz de Paula, Dona Ruth Tupinambá e Dona Ivone Silveira. Adiantamos o tempo : Haroldo Lívio e Wanderlino Arruda nos mostra o poder e o quanto uma caneta na mão de um escritor pode emocionar com os fatos presenciados. Carmem Netto conta com seu entusiasmo peculiar as "maravilhas" vividas. Raphael Reys escreve causos de todos os tempos. Flávio Pinto relembra sua infância e juventude e sempre pede a preservação do patrimônio histórico da cidade. Por último, Raquel S. Chaves continua formando uma enorme fila de todos que querem pegar carona em seus passeios pelas ruas da Montes Claros antiga. Aquela cidade de nossas recordações... Montes Claros ganha vigor pois conta com o amor de seus filhos naturais e de coração. Se não tem o poder de deter os desmandos e a falta de respeito com sua biografia seus amigos contam a história de seus personagens. (Cito somento os memoralistas deste mural)

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O som ao vivo, de uma banda muito medíocre, invadiu esta tarde o residencial bairro do Melo e impediu o descanso das famílias. Ficou difícil falar ao telefone e ver tv. O bar fica na avenida Sanitária, fundos da Santa Casa. Como fica a prefeitura, com a Patrulha dio Silêncio, se o barulho se alastra como uma chaga pela cidade???? (...)

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Hoje, esmoreci. Vi uma senhora de idade avançando o sinal na avenida Mestra Fininha, na altura da avenida João Chaves. Dirigia um automóvel e solenemente ignorou o sinal. Não há mais leis sendo cumpridas.

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Fico feliz ao ver que há Montes-clarenses conscientes e que estão revoltados com a destruição da Serra do Vieira ( este é seu nome oficial). Mas, apenas escrever aqui não é suficiente. Alguém sabe os nomes dos responsáveis? Ou melhor, dos irresponsáveis? Acho pouco provável que a prefeitura não saiba. Temos de fazer contato com a secretaria do Meio Ambiente e exigir um posicionamento antes que transformem nossa cidade em deserto. Vou ver o que consigo descobrir e postarei aqui.

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Onde estao os agentes do SILENCIO?No centro continua o mesmo barulho de sempre!

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A hialina chuva de Natal de ontem foi suficiente apenas para beijar e apagar a poeira da ferida exposta aberta na nossa serra/símbolo - os montes claros. Ela cai novamente agora. É muito bem vinda, como sempre. Quem sabe, desta vez fica, até para que a meteorologia acerte. Pela previsão de hoje, pode chover 32 mílimetros neste sábado, 6mm no domingo e 10mm, na segunda-feira. O "inverno" mesmo, pela previsão última, foi adiado para terça-feira.
(Tento ouvir o barulho da chuva que cai. Impossível. O som de um carro estacionado na avenida Sanitária, destes que levanta a trazeira e arrebenta com o mundo, na altura hospital Santa Casa, impede. É mais uma muralha de barulho. E não há a quem recorrer contra o abuso. A Patrulha do Silêncio ficou na conversa. Mais uma vez).

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Nome: ronaldo teixeira
E-mail: [email protected]
Telefone: (19) 81037745
Cidade/UF: campinas/sp
Mensagem: olá bom dia, eu gostaria de saber se voces tem noticias de acidende de moto ocorrido ontem entre curvelo e montes claros de um rapaz que morreu viajando sentido monte azul eram dois rapazes cada um com uma moto 2 xt 600 e um deles sofreu um acidente e veio a falecer, e eu gostaria de saber se VCs tem alguma noticia ou materia a ser apresentada..primo dele. ronaldo.

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...ASSIM ERA O NOSSO BREJO - PARTE 8 - O Padre Augusto... 3

Aos sete anos, ele já acompanhava o Vigário. Aquelas viagens pelas freguesias talvez cimentassem os seus pendores pela carreira eclesiástica, pois era notório o seu contentamento em percorrer léguas e mais léguas de estrada, ouvindo o cincerro de “Peri”, que era a “madrinha” da tropa, e os guizos dos burros de carga. Montado em uma besta de pelo de rato, ia acompanhando o ilustre protetor, encantado, verdadeiramente, com o apóstolo católico!
Apesar dos pendores demonstrados, o Cônego Chaves, vez por outra se fingia de zangado com ele, medindo dessa maneira as suas reações nervosas, à sua personalidade, tal qual fazia mais tarde o Padre João de Santo Antonio, com o menino João Pinheiro, que mais tarde tornou-se Governador das Minas Gerais, conforme relato do Padre Gaspar Cordeiro do Couto.
Chamando-o, certa vez lhe disse o Cônego Chaves:
“Então, Augusto, você quer mesmo entrar para o Seminário? Vejo que tem vocação; mas lembre-se de que, se lá entrar, é para ser um menino econômico e piedoso, pois seus pais e eu não temos lá muita coisa... Se assim proceder, conte sempre com a minha proteção”.
Augusto sentia-se cada vez mais impaciente por começar os estudos, desejando ser internado o quanto antes no Seminário. Por sua vez, Camilo Prudêncio dizia ao filho, com certeza tristemente e com lagrimas nos olhos:
“Muito folgarei com a sua ida para o Seminário. Mas quanto me custará suportar a sua ausência, meu filho!”
Contava ele agora onze anos e fora o primeiro aluno da classe sob a orientação segura do Professor Benicio. Todos lhe desejavam, assim, um futuro promissor na carreira Eclesiástica.
O Cônego Chaves, no ultimo retiro espiritual feito em Diamantina, em conversa com Dom João Antonio dos Santos, resolvera matricular o afilhado no recém fundado Seminário. Corria o ano de 1868, quando ficara definitivamente resolvido o seu internamento.
Para a época, só mesmo com o auxilio do Cônego Chaves poderia um menino daqueles confins do Sertão matricular-se num Seminário, pois as taxas, apesar de módicas em comparação com as de outros estabelecimentos, eram demasiado elevadas para quem não possuía rendas maiores. Era a seguinte tabela:
25$000 (vinte e cinco mil réis) pagos mensalmente, para o estudo e pensão ou 225$000 (duzentos e vinte e cinco mil réis) pagos de uma só vez, anualmente, passando o aluno as férias em casa.
Naquela manhã, em casa de seu Camilo, os parentes já sentiam de antemão a ausência de Augusto. Sua mãe chorava copiosamente enquanto preparava as malas do filho. Diamantina ficava muito distante e, para se ir até lá, era necessário viajar, no lombo do cavalo, durante muitos dias consecutivos, pousando na estrada. E ela chorava pensando na ausência tão prolongada do filho querido, vendo-o já vestido de batina e correndo pelos recantos do Seminário...
Ainda que amoroso e sincero amigo dos pais, Augusto sentia-se plenamente satisfeito e conformado com o destino que Deus lhe dera, pois, diante de certas formas de visões que de vez em quando lhe apareciam em sonhos, ele aqui viera para trabalhar na Seara do Senhor. Essas visões mostravam lhe Jesus à beira de um lago muito azul, aonde ele se encontrava em companhia de outros, quando então o Mestre lhe dissera como a Simão Pedro: “Vem, tu serás pescador de almas”.
Certo dia, durante uma das missas celebradas pelo Cônego Chaves, quando contemplava ele a imagem do Crucificado, pareceu-lhe que, um fulgor de estrelas aureolavam a fronte do Nazareno! Foi ateada, assim a divina centelha da fé em seu coração para dela jamais se apartar. Jesus era para o jovem “coroinha” uma entidade excepcional e maravilhosa!
Grande parta das famílias de Montes Claros, outrora quase que composta de parentes e amigos, se reuniram à frente da casa de seu Camilo para assistirem a partida de Augusto, rumo à Diamantina. Com os olhos azuis cheios de lágrimas, ele ia abraçando a cada um ternamente, como os antigos nautas que embarcavam para os confins da Terra. Montado na sua besta de pelo de rato, lá se foi atrás do ultimo homem da tropa, olhando sempre para trás, abanando um lencinho branco como sinal de despedida. Alguns amigos de infância colocados no alto da colina da Igreja dos Morrinhos trocavam “adeus” com ele bem lá de cima.
Enquanto isso, a pequena comunidade de São Gonçalo de Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, ”beldade do norte de minas”, para cujo rincão ele futuramente se transferiria para exercer o mais puro Sacerdócio por mais de quarenta anos, florescia às margens do Gorutuba, entre seus morros do mocó e catuni e mais adiante o da “maceira”. Semana que vem tem mais. Homenagem a Geraldo Tito Silveira, maior escritor das Minas Gerais. Um grande abraço, meus conterrâneos. Enoque A Rodrigues, de São Paulo, SP.

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Santa Luzia, Montes Claros

Manoel Hygino dos Santos - Hoje em Dia

Quando publiquei um dos meus livros, percebi que rapidamente a edição acabava. "O ateu Darcy Ribeiro" acabava agilmente, evidenciando o prestígio do antropólogo. Nas conversas, em residências ou festas, nos bares e universidades, se falava nele então. Impressionava -lhe a lucidez, a agilidade mental nas conferências, exposições em televisões ou encontros culturais ou políticos.
Eclético, como o classificou Amelina Chaves, mas também, polêmico. Jamais temeu, sempre com pressa, à frente no tempo, chegando primeiro, bebendo água limpa, mão em concha. Cometeu erros, como sobre Milton Campos, ao considerá-lo fruto de oligarquias latifundiárias.
Darcy, injusto talvez, no caso, por mal informado. José Bento Teixeira de Salles, que serviu ao ex-governador no Palácio da Liberdade, contestou. Expressou-se em sua apreciada crônica no "Estado de Minas", em que abre o espírito e o coração, na crítica ou no elogio, com franqueza digna da grei de Santa Luzia, onde nasceram o pai Manoel Teixeira de Salles e o tio Franklin de Salles, que bem poderiam ter pertencido à Academia Mineira de Letras, no dizer de seu presidente perpétuo Vivaldi Moreira.
José Bento, diante da crítica de Darcy a Milton, "flor desta civilização, nosso modelo de homem ilustre por todos os títulos", na palavra de Vivaldi, não se calou ou se conformou. Tinha ímpetos que lembravam o irmão Fritz, brilhante e impulsivo às vezes.
De luziense não se esperava outra reação. Oscar Dias Corrêa, ao saudá-lo no sodalício, enfatiza-lhe virtudes: "Um companheiro incômodo, e bravo (desculpem-me a bravata) disposto, que pensa o que pensa, diz o que diz, quer o que quer, fala o que entende".
José Bento não se silenciaria ao montes-clarense. Em "Milton Campos, uma vocação liberal", traçara a biografia do ponte-novense, julgando "o que houve de melhor em Minas", ainda repetindo Oscar Corrêa. "Sob sua liderança, reconhecimento, modelo de cidadão e estadista, viveu-se, entre nós, o clima que inspirara os sonhos de nossos ancestrais e formara nossa consciência cívica: o respeito ao "direito, a compreensão das divergências, busca da conciliação de liberdade e autoridade, marcando período de impecável obediência à lei, no "Governo mais das leis do que dos homens".
José Bento telefonou-me, então, para explicar sua posição, que compreendi. Mas manifestações generosas vieram, como as de Eduardo Almeida Reis e João Valle Maurício, ambos da Academia Mineira. Bem como outras tão valiosas de Jack Siqueira, Magnus Medeiros, Theodomiro Paulino, Ricardo Arruda Alcântara, Salvador Ferrari, Mário Clímaco, Paulo Narciso, Haroldo Lívio de Oliveira, do padre Adherbal Murta, José Inácio Câmara, Oswaldo Antunes, todos gente de minha melhor querença e da maior admiração. Alguns já partiram.
Também da escritora Maria Jacy Ribeiro, cunhada de Darcy, viúva de Mário, médico, ex-prefeito de Montes Claros. Em seu belo estilo, escrito, em mensagem de próprio punho, ela registrou: "Estamos passando uns dias no "Tira-Teima", sítio que pertenceu a Filomeno Ribeiro e que Darcy adorava. Quase morro de saudades do mano (em verdade, o cunhado), ao ler `O ateu Darcy Ribeiro`; deitado na rede, apreciando as árvores centenárias, ouvindo os pássaros, cismando, como ele gostava, quando nos visitava. Senti a sua presença, seu riso, suas brincadeiras. Que alegria, a sua!"
Transcorridos anos desde o falecimento do autor norte-mineiro, fico pensando na penosa responsabilidade da cidade que o recebeu no berço; uma cidade do interior árido gerar dois filhos que ocuparam simultaneamente cadeiras na Academia Brasileira de Letras.
Darcy e Ciro dos Anjos, até por terem ingressado na Academia se perenizaram em áreas diferentes do labor literário e intelectual. Cumpriram o papel e deixaram exemplo a seguir, porque no Norte tanto quanto às margens do Rio das Velhas grandes cabeças houve e há. Basta verificar os nomes que ilustraram duas comunidades que se consagraram.

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Como se não bastasse a constancia em que o som da boate "Forró da Estação" e o boteco que leva o sutil nome de "Estação Primeira", próximo a Casa da Cidadania e que vem perturbando as pessoas trabalhadoras em seu descanso merecido de fim de semana. Agora terá direito a realizar rua de Lazer também. Antigamente na cidade, aconteciam ruas de lazer em prol do esporte para a criaçada, mas rua de lazer de Boate é o fim. Então em resumo a cidade permitirá que se realize uma rua de lazer onde o esporte praticante será "levantamento de copos" e em outra modalidade esportiva seja o "arremesso de bitucas". Eh Montes Claros onde está as suas leis em função da paz social e dos cidadãos de bem.Aí vai o meu recado.

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BREJEIROS.

Valdevino, negociante e o farmacêutico França eram eméritos moradores do Brejo das Almas. Compadre de festa de santo como manda a tradição local, molhavam os beiços com uma boa cachaça Parati. Às vezes tomavam uma Gameleira com “rusarô”, lambiscadas por Lincoln Silveira.
Estávamos em 1940 e as únicas novidades que chegavam eram notícias sobre a Segunda Grande Guerra Mundial, via Repórter Esso, na bela voz de Erón Domingues. Cansados do marasmo campesino, os dois compadres combinaram uma viagem à Canabrava. Rever amigos comuns, tomar uma branquinha, trocar dois dedos de prosa, essas coisas...
Matutaram a empreitada, arrumaram a matula, com uma boa farofa de carne de sol, cabaça de água, palha tenra para o cigarrinho, um pedaço de fumo goiano com raiz de carapiá. Pendente na cabeceira da sela, embornal de milho para as montarias e na cinta os Shimitão 38 Torre.
Logo estrepitava estrada afora os alazões pelos 17 quilômetros rumo ao destino projetado.
Chegando ao Riachinho, onde hoje fica a Penitenciária Federal, “apiaram” para tomar um gole de água cristalina, comer um punhado de farofa e, em seguida, pitar o cigarro de palha.
Rompendo pela estrada a uma boa hora de cavalgada, França deu por falta da sua pirata de estimação. Valdivino retornou, queixando-se e resmungando da distração do compadre França. Afirmou que ao retornarem ao Brejo, sendo ele farmacêutico, faria uma manipulação com fosfato para corrigir a falta de memória do compadre.
Ao se aproximarem do Riachinho, onde há pouco haviam feito a ponga, o França apontando disse: “Veja compadre! Tem uma pessoa sentada no lugar que apiamos. Vai ver, já apanhou a minha pirata!” O suposto personagem nada mais era do que o paletó amarelo de Triunfador que o Valdevino também esquecera no local. Deixara pendurado a um galho servindo de cabide...
Já Manoel da Vovó perdeu uma das mãos em acidente e para mudar o destino foi trabalhar na terra da garoa. Alguns anos após, já abarrufado de grana e com o quengo desanuviado, retornou à sua urbe vestindo terno de casemira Aurora.
Chegou pisando em solo pátrio calçado com sapato Faggione de duas cores e falando arrastado que nem paulista. Vendo um garoto na parada de ônibus foi logo perguntando: “Onde é a casa da Vovó?” Obtida a resposta, em seguida contratou o menor para carregar a sua mala de couro.
Chegando a casa e vendo as partes de um grande porco pendentes ao teto por fios de arame, foi batendo palmas e perguntando: “A casa virou açougue Vovó?” Ato seguinte virou-se para o carregador, sacou do bolso uma moeda e arrematou: “Toma dez tons!”
Logo logo montou uma espelunca na saída da cidade vendendo cachaça, fumo de rolo, farofa de carne, prato feito.
Chegou uma turma grande de peões Vacarianos vindos de Paraopeba e contratados por empreitada para derrubar matas em fazendas locais. Um deles bebeu uma dose de Gameleira e logo reclamou que a farofa estava azeda.
Manoel respondeu em cima do pedido: “É porque vocês não estão acostumados a comer carne bem temperada no vinagre!”.

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Alguem tem informações sobre o estado de Jacqueline? Parece que o que aconteceu com ela e com a mãe não sensibilizou a sociedade de Montes Claros, a imprensa não está dando muito crédito... Lamentavel!

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Em relaçao a notícia 53222; Fabiano, as senhoras de Medina moravam na rua Juca Prates e não Camilo Prates, como vc anunciou. Que Deus abençõe a moça, que ela se recupere fisicamente, psicologiamente e emocionalmente. E que a polícia coloque as mãos em quem praticou esse crime tão hediondo. Que Montes Claros, não perca o clima de cidade tranquila e a vida seja valorizada e respeitada por todos.

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Um acidente acontece nesse momento 00:00h do dia 29/12 na avenida mestra fininha com sanitária, um Fiat derruba o poste do semáforo desse cruzamento e fere pelo menos um, o corpo de bombeiros chegou ao local para socorrer os feridos,

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adiquirir a 4 meses a banda larga 3g (...) acesso ilimitado so que a maioria da vezes que tento acessar nao funciona peço orientaçao que providencias poço tomar devido a multa de cancelamento

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Só para constar, uma pessoa conhecida minha foi vítima do golpe do copo d`água. Como a vítima já era de idade, a assaltante, isso mesmo, mulher, disse que trabalhou para o filho dela e pediu para usar o banheiro e beber água. Roubou um celular. Fiquem atentos.

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Está um fiasco o serviço de banda larga de acesso à internet pela telefonia celular - chamado de 3G. Cobram, e não entregam nada. Continuam vendendo, e não entregando. Até quando?? Estamos sem pai nem mãe, pois ninguém defende os consumidores. Cadê os políticos, os deputados, vereadores, promotores, etc??? Uma vergonha.

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MONTES CLAROS capital do barulho..sou montesclarense mas nao moro mais em moc, e percebi nas minhas andanças que o problema do barulho é cultural aqui, é moda sair com carro com som no "talo", casas de shows idem. onde moro, pará de minas, a polícia nao permite, aqui parece que se pudesse a policia colocava um som potente no camburao. as boates no interlagos nao tem pena de ninguem. patrulha do silencio ainda nao mudou nada. se a policia nao inibir, nao tem jeito....moc é mesmo a capital do barulho, e portanto do desrespeito...

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Sou montesclarense de nascimento e de coração e acompanho a vida da cidade por este jornal, eu creio que impar no Brasil pelas noticias e cronicas que publica, mostrando jornalistas de alta capacidade.Ainda agora lemos a cronica de José Prates com respeito à tal Patrulha do silêncio e o barulho que voltou. Corajosa e bem escrita, mostrando o jornalista destemido ao falar sobre o que está errado. Muito bom mesmo. São essas coisas que nos levam a orgular de ser mineira e montesclarense, principalmente.

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Começa agora a chuva de Natal de M. Claros. Uma tênue neblina, que vem de sua parte sul - e visita a nossa serra golpeada.

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Feliz Natal a todos do mural e obrigada por ser ponte para que eu pudesse encontrar o amor da minha vida, Ernane.

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O que fizemos do Natal. Nós também.

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Revelado hoje: o jatão que levou o menino Sean, com o pai, de volta aos Estados Unidos, foi fretado pela rede de TV NBC. Com o gesto e outros mimos, a rede norte-americana garantiu exclusividade na cobertura do caso. O pai não é rico e, de outra forma, diz a imprensa dos EUA, não teria como pagar as despesas da longa batalha judicial, que durou cinco anos. Confirmado também que o menino chegou chorando à embaixada, mas sorriu ao entrever o pai. A dor, de lado a lado, ainda vai sangrar por muito tempo. Envolvidas nela, agora estão duas nações e um imenso mar a separá-las.

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No bairro Todos os Santos, um dos mais antigos de classe média de M. Claros, assaltantes batem nas portas e pedem um copo dágua. Ao serem servidos, avançam sobre as pessoas.

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Ontem, havia previsão de 7 milímetros de chuva para M. Claros, neste Dia de Natal. Hoje, a chance de chuva caiu para 4 milimetros. Mas, cresceu para este sábado: 32 milímetros. A se acreditar na meteorologia, teremos 14 milímetros de chuva no domingo e 54 milímetros na segunda. A partir daí, pode começar novo “inverno” na cidade, inverno que praticamente se afastou no começo de novembro.

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Apenas o Natal teve forças para deter o ataque das máquinas contra a encosta dos montes claros. Ontem, trabalharam freneticamente. Hoje, de longe, parece que se aquietaram momentâneamente. Talvez voltem na semana que vem, em fúria ainda maior. Apenas o Natal, até aqui, foi capaz de deter a destruição contra a Natureza.

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Que mal há na construção de um mosteiro na nossa serra? Não está destruindo tanto para tanta polêmica. Mal maior seria perdermos as obras dos Arautos do Evangelho na cidade. Vai ficar uma linda construção que muito nos orgulhará. Ninguém olharia tanto para a serra se não fossem as obras.

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CADÊ A LEI DO SILÊNCIO?

José Prates

O anúncio do início da Patrulha do silêncio, feito – podemos dizer, formalmente – pelo Sr. Prefeito Municipal, nos encheu a todos de satisfação, porque vimos nesse anuncio uma medida que vinha a ser adotada para restabelecer a obediência às leis e o respeito aos direitos do cidadão. Em nosso artigo elogiando a medida, dizíamos que o fato estava nos dando a certeza das boas intenções do prefeito, uma vez que, como ele disse no anúncio, a “Patrulha do Silêncio não vinha somente fiscalizar e multar os que teimarem em promoverem shows barulhentos, mas, com o objetivo. Também, de educar os moradores”. A ausência de reclamações nos três primeiros dias após a notícia, até nos pareceu que a medida fosse um fato real. Entretanto, a decepção chegou mais cedo do que pudéssemos imaginar: o barulho incomodativo e ferindo as leis de proteção ao meio ambiente continua, sem nenhuma alteração, pelo que dizem as reclamações que começam a chegar de volta ao moc.com. Em nosso artigo focalizando as reclamações do cidadão contra o insuportável barulho, dizíamos que em se tratando de uma contravenção penal, é um crime de ação penal pública, cabendo à polícia a repressão, o que não acontece em Montes Claros. Dizíamos, também, que o clamor público através das mensagens no moc.com. foi uma maneira de comunicação à policia que deveria estar tomando medidas para fazer cessar o abuso. Quando, então, foi anunciada a instalação da Patrulha, nela incluída a policia, logicamente imaginamos que fosse a ação pública exigida por lei e por isso, parabenizamos o Prefeito. Mas, o barulho voltou e as mensagens reclamando ressurgiram no Mural.
Distante de Montes Claros, guiando-nos, apenas, pelas noticias veiculadas na imprensa local, não podemos fazer uma avaliação perfeita do que aconteceu, mas, podemos imaginar que o Prefeito teve a intenção de acabar com a barulheira, criando a Patrulha do Silêncio, como anunciou. A rebeldia dos promotores da barulheira, ignorando a Patrulha, mostrou que eles desconhecem a autoridade do Prefeito, o que é grave e necessita de ação rápida e eficaz para restabelecer a ordem não permitindo que tudo isso venha a se transformar em anarquia.
Montes Claros é uma cidade grande, com cerca de quinhentos mil habitantes, a maioria migrada de outros lugares. Não podemos dizer que sejam esses migrantes os responsáveis nem que isto esteja vindo dos naturais. São poucos os que sentem prazer com algazarras, achando bonito desrespeitar as leis e ignorar as autoridades locais. Isto é próprio de cidade grande pela diversidade de pessoas que ai vive. Mas, na maioria dessas cidades onde tal acontece, a ação policial é eficaz e coíbe os abusos. Em alguns lugares do subúrbio do Rio de Janeiro, por exemplo, existem locutores à porta de lojas e carros de som percorrendo as ruas dentro do horário comercial; alguns bares promovem shows, às vezes barulhentos, respeitando, porem, a lei do silêncio, porque se não o fizer, pode ter seu alvará cassado, o mesmo acontecendo com os clubes que venham a desrespeitar o sossego dos vizinhos. Em Montes Claros, ao que nos parece, a falta de ação das autoridades em coibir os abusos desde o principio, essa barulheira com agressão ao meio ambiente, pode ter sido interpretada por alguns, como coisa normal, isenta de qualquer repressão, daí a rebeldia, causada pela surpresa da Patrulha que deve ter sido recebida pelos baderneiros, como agressão.
A nosso ver, a repressão deve ser feita com rigor, baseada na lei, de maneira sistemática, primeiro para mostrar a autoridade do Prefeito e a eficácia da polícia; segundo pelo respeito ao cidadão e, principalmente, ao meio ambiente.

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Moc perde escada para Uberlândia - O Corpo de Bombeiros de Montes Claros perdeu a escada que alcança 36 metros de altura adquirida para ser utilizada somente no Norte de Minas. O equipamento foi transferido para Uberlândia, no Triângulo Mineiro, deixando a região desguarnecida. No Estado, há somente duas escadas desse tipo, e a outra está em Belo Horizonte. A denúncia, feita de forma anônima ao HOJE EM DIA, foi confirmada pelo comando do 7° Batalhão de Bombeiros Militar, que informou que seria uma decisão técnica do comando-geral da corporação. Na manhã de ontem, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) informou que vai averiguar como foi feito o convênio para a liberação dos recursos, para saber se exigirá o retorno do equipamento à unidade de Montes Claros. A escada, de fabricação nacional e denominada Finasa, é similar a uma Magirus. Em 1987, a Sudene liberou a verba para a aquisição do equipamento, com objetivo de dotar o Corpo de Bombeiros de condições de atender as demandas do Norte de Minas, principalmente por empresas localizadas na área de sua atuação.
DECISÃO
O comando do 7º Batalhão de Bombeiros Militares de Montes Claros, major Marcone Jesuíta da Silva, afirmou que a tranferência da escada foi uma decisão técnica do comando da corporação, por causa do porte dos prédios existentes em Uberlândia. Segundo ele, em 2008, o equipamento havia sido encaminhado a Belo Horizonte, para manutenção, e depois foi enviado para a cidade do Triângulo Mineiro. O Comandante afirmou que o Comando-Geral prometeu compensar Montes Claros com uma plataforma, equipamento que seria mais moderno, pois, além de escada que atinge 50 metros, tem um cesto em que os bombeiros são elevados com a mangueira, para combater incêndios.

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Completando a informação prestada aqui, a autorização de desmate e para a construção do templo, bem com a regularização dos condomínios do Ibituruna e do Jardim Panorama datam de janeiro de 2009, portanto, na atual administração, cujas autorizaçãoe sforam concedidas pelas secretarias de meio ambiente de planejamento, conforme consta no processo. O Decreto de 2009 é de revisão de altura de construções.

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