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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°56077
De: Claudia Data: Sábado 13/3/2010 20:05:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Infelismente a vitima que dirigia o palio que se envolveu no acidente na avenida mestra fininha não resistiu e faleceu mulher batalhadora prof. na unimontes e trabalhava na secretaria mucicipal de educação se torna mais uma vitima deste trânsito violento que se torna as ruas de montes claros todos os dias vimos vitimas fatais.

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Mensagem N°56076
De: chicao junior Data: Sábado 13/3/2010 17:27:15
Cidade: moc/mg  País: brasil

muito bonito a mensagem da sra Raquel souto Chaves apesar de muitos ja terem morrido antes mesmo d`eu nascer mas como admirador da arte e cultura dos nossos Montes Claros,parece que vivi essa epoca de ouro tao longiqua que é hoje essa cidade so de ler tao saborosa linhas

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Mensagem N°56071
De: Dias Soares Data: Sábado 13/3/2010 12:15:50
Cidade: M. Claros

Chega hoje aos gloriosos 80 anos a mais ouvida voz de Montes Claros na imprensa brasileira. Manoel Hygino dos Santos nasceu num 13 de março, poucos dias depois do rumoroso 6 de Fevereiro, que pôs a cidade nas manchetes dos principais jornais brasileiros durante mais de 40 dias. Ainda na adolescência brilhante, transferiu-se para BH, onde - na altura dos 20 anos - coordenou a edição de um dos mais famosos livros do trovador Cândido Canela - Lírica e Humour do Sertão. Foi assessor de imprensa do governador Israel Pinheiro e morou por tempos no Uruguai. O ex-prefeito de BH, Celso Melo Azevedo, jamais prescindiu de sua ajuda, pelos cargos que ocupou. Respeitado, acatado, membro da Academia Mineira de Letras, reverenciado merecidamente na conta de alto monge das letras, com dezenas de livros publicados, Manoel Hygino - na sua face mais visível - escreve diariamentea no jornal "Hoje em Dia" e é responsável por enorme parcela de fidelidade dos leitores ao jornal. Bem de saúde, muito alerta e conectado a tudo, goza de imenso respeito no mundo intelectual do Brasil. A ele, pedem a benção todos os grandes cronistas de Minas.

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Mensagem N°56070
De: Hoje em Dia Data: Sábado 13/3/2010 11:58:00
Cidade: Belo Horizonte

Aumento do IPTU em Montes Claros chega a 27% - Reajuste foi provocado pela nova planta de valores e correção inflacionária - Girleno Alencar - As primeiras guias do Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU) 2010 começaram a chegar para os moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, com reajuste médio de 27%. O aumento foi provocado pela mudança na planta de valores dos imóveis aprovada no final do ano passado pela Câmara Municipal e pela correção da inflação. O secretário Municipal da Fazenda em exercício, Eustáquio Freire Diniz, e o procurador fiscal do município, Antônio Eustáquio Tolentino, informaram que o aumento incidirá em, no máximo, 40% das 130 mil propriedades da cidade. Do percentual médio de reajuste de 27%, 22% são relativos ao impacto da nova planta e 5,4%, à reposição inflacionária. A Prefeitura Municipal vai manter os 20% de desconto para os proprietários que pagarem o imposto, integralmente, à vista e até o dia 13 de abril. Os que estão com IPTU de 2009 sem quitar terá o benefício, mas com 10% de desconto. O tributo também poderá ser pago em até oito parcelas, sem desconto, com a primeira parcela vencendo no dia 13 de abril. Um dado que preocupa a Secretaria Municipal da Fazenda é a inadimplência que chega a 52% dos contribuintes. Apesar disso, a prefeitura estima que a arrecadação cresça, passando de R$ 9,6 milhões, em 2009, para R$ 12 milhões, em 2010. Proprietários de imóveis sem área construída devem buscar as guias do imposto a partir de 15 de março, no prédio da prefeitura. (...)

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Mensagem N°56069
De: Mary Pimenta Data: Sábado 13/3/2010 11:51:29
Cidade: Belo Horizonte

" Feliz aquele que é lembrado depois do sétimo dia de sua morte" - Já se passaram 17 anos da partida do meu irmão Lazinho Pimenta. E tenho emoção e Felicidade ao constatar que ele não foi esquecido. Seu nome é citado em várias lembranças dos que tem o hábito de trazer suas recordações, para que não se perca no tempo. Obrigada a todos vocês! Esta semana visitando este mural , li dos escritores Wanderlino Arruda, em seu testemunho, ressaltando não só o crônista social mas, um jovem que tinha uma imaginação criadora, e não tinha mêdo de encarar um microfone nem que fosse para cantar "seu inglês" .E Dário Cotrin, consegue ilustrar o modo simples, verdadeiro com que Lazinho passava para a Gazeta do Norte suas notas sociais.Retratando com seriedade o estilo de uma época.Onde estiver....não sei se pode usar a vaidade. Vaidade não! Pois ele nunca ostentou esse sentimento.Mas, com certeza sentirá orgulho, de sua vida terrena.Onde graças a Deus, a ética, horadez e dignidade foram seu norte.

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Mensagem N°56068
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 13/3/2010 11:01:53
Cidade: Montes Claros . MG  País: Brasil

O Jornal do Sr. Osvaldo. - Era assim que o meu avô expressava quando me mandava comprar o Jornal de Montes Claros “Mais Lido”, e eu saia voando que nem Tiziu ( Pássaro bailarino) nos seus saltos em arame de cerca, pois ele tinha pressa de ler as noticias quentes do dia; graças a DEUS ele tornou-se assinante.
Depois dos depoimentos do Paulo Narciso, Alberto Sena, Luiz Ribeiro, Augusto José Vieira e outros; sinto um cara de tacho, mais queria dizer um pouquinho.
É de uma complexidade imensa decidir uma atividade profissional, principalmente aquela que você vai exercê-la para sempre; primeiro tem que ter vocação depois perseverança; porque você tem que ser sacerdócio e com bastante responsabilidade; como são os depoentes citados.
Se eu tivesse de escolher uma profissão não teria dúvida.
O Jornal de Montes Claros ficava onde hoje está a Caixa Econômica, quando eu era um infanto-juvenil, sempre ia até ao jornal buscar ou levar peças das maquinas que eram consertadas nas oficinas da minha família (que era multioficio no metal), éramos serralheiro, torneiro, ferreiro e cuteleiro.
Quando eu ia ao Jornal de Montes Claros, sempre tinha a curiosidade de entrar na redação; adorava ouvir os tique-taques das maquinas, vê os tipógrafos trabalhar, eram uns verdadeiros Gutenberg’s; aquelas prensas Aluzet em que seus operadores tinham que ter uma habilidade danada no municiamento, parecia que ia prensar a mão do profissional. Tudo aquilo me fascinava, eu tinha orgulho de dizer para os amigos da rua que eu sabia como era feito o Mais Lido.
O Jornal chegava à casa do meu avô e era lido por todos, eram noticias bem feitas, o esporte era noticiado de forma tão bem elaborada, que os torcedores sentiam até obrigados a irem aos estádios para conferir de perto o que liam no jornal; na pagina do saudoso Lazinho a gente sempre queria saber das noticias da Virginia Barbosa e de outras misses Montes-Clarenses, queria saber das festas do Automóvel Clube; e outras noticias, não era um Jornal fatigante, pagina por pagina era lida e relida por todos da família e da oficina.
As lembranças são muitas, entre elas, aquele alpendre decorado com a presença do Tuia um dos negros mais velho que já conheci, era baixo, tranqüilo e chupando bico, realmente também fez parte da historia do Jornal,
Depois que o jornal mudou de imóvel, não me lembro ter ido à nova morada, mas, as lembranças da redação situada à rua Dr Santos ainda está na memória de muitos Monte-clarenses.

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Mensagem N°56067
De: ALEX Data: Sábado 13/3/2010 10:48:55
Cidade: Montes Claros

Após a ventania de ontem vimos aqui pelo Bairro de Lourdes, onde era uma fabrica de algodão o muro todinho despencou. Sera que machucou alguem?

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Mensagem N°56066
De: Edmar Data: Sábado 13/3/2010 10:36:50
Cidade: Montes Claros

Estão salvas todas as mensagens publicadas neste Mural desde o ano de 2004. Serão selecionadas para publicação em livros, quantos forem necessários. A história recente de M. Claros passa por este espaço. O montesclaros.com é um dos mais antigos do Brasil na sua área de jornalismo (em especial do jornalismo exercitado diretamente pela população ) e caminha para o décimo-segundo ano de atualizações ininterruptas. (...) Foi ao ar em primeiro de janeiro de 2000.

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Mensagem N°56064
De: Henrique Data: Sábado 13/3/2010 09:48:28
Cidade: Moc

Gala nos céus de Montes Claros, hoje. Apenas o verde reflorido da serraria recorta o zimbório azul, sem nesga de nuvem. Pela crônica de Raquel Chaves, a festa no Céu - de lá - repete-se no céu - de cá. Pode estar no fim a atual temporada de chuvas, que começou no princípio de março. Pela tradição, ainda tem pela frente, pelo menos, pelo menos que seja, a "enchente de S. José", em 19 de março. E ninguém se conforma de que as chuvas afinal digam by by antes do antigo severo luto da Semana Santa. É aguardar. (A borrasca de ontem à noite, aquele escarcéu, sabe-se agora, foi para arear o céu azul que desponta hoje, irrepreensível. Céu montesclarino, para Hermes de Paula o mais bonito do mundo).

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Mensagem N°56063
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 13/3/2010 09:01:13
Cidade: Montes Claros

Aquela viagem foi uma aventura, dizia a minha mãe.

Ruth Tupinambá Graça

Janeiro de 1918.
Eu tinha apenas 4 meses, era a terceira da minha família. Meu pai era agrimensor e casando-se muito cedo, tinha que se “virar” para dar conta das obrigações de pai de família.
Nossa cidade era de uma pobreza e atraso de fazer dó, ele então resolveu tentar a vida em outro lugar e aparecendo uma chance em Várzea da Palma, se entusiasmou. Embora esta cidade fosse menor e menos civilizada do que a nossa Montes Claros, a ferrovia dava-lhe certas vantagens e algumas oportunidades.
A maior dificuldade para a nossa mudança era o transporte da família.
Estradas não existiam, apenas os carros de bois (nosso único transporte) conseguiam vencê-las. A única opção era o cavalo.
Meu pai levou vários dias preparando a viagem que seria longa, com paradas obrigatórias para pernoites.
Os animais foram escolhidos a dedo: Mansos, bons de sela e de cilhão (que era imprescindível) pois naquele tempo uma mulher se escanchar as pernas numa sela era um verdadeiro escândalo.
Precisava também arranjar dois ajudantes e um cozinheiro, para o trabalho durante o transporte. Mas o problema maior era o meu. Com 4 meses de idade o colo seria ideal, mas impossível numa viagem tão longa.
Naquele tempo as famílias eram muito unidas, filhos obedientes, excessivo cuidado com as mulheres (assim era em casa do meu avô) tanto que o filho mais velho era obrigado a acompanhar suas irmãs em qualquer circunstancia.
Meu avô muito sistemático, foi logo dizendo:
_ “O João irá acompanhá-los e poderá levar a caçulinha”.
Mas como? Eu era apenas um bebê não poderia viajar no “cabeçote” (frente da sela) como viajavam as crianças daquela época.
Meu tio João (irmão mais velho da mamãe) era um rapaz forte e treinado nestas viagens á cavalo, prontificou-se e garantiu que me levaria com todo cuidado.
“Mas como seria esse transporte a mamãe perguntou-lhe”.
Ele simplesmente respondeu:
_ “Com uma toalha em volta do meu pescoço, caída na frente como uma rede, uma acomodação confortável e sem nenhum perigo.
As minhas duas irmãs mais velhas, Fely e Maria, com 7 e 5 anos também não tinha condições de montar sozinhas durante tão longa viagem, poderiam cochilar. O jeito era viajar como “carga”, e num cavalo bem manso, foram colocados 2 caixotinhos, forrados com cobertores, (presos á cangalha) um de cada lado, e as duas se acomodaram e bem refesteladas, pois sabemos como crianças gostam de novidades e “viver perigosamente”. E assim tudo resolvido, naquela madrugada partimos.
A cidade ainda dormia, aquele sono tranqüilo que só acontece nas pequenas cidades do interior, sem carros e motos e os “conjuntos musicais”, com “shows” barulhentos, que batucam a noite inteira, perturbando o silêncio da cidade e o sono das pessoas.
Disse a mamãe que eu não dei o menor trabalho, a não ser as paradas para troca de fraldas e mamar, tarefa bem complicada para a mamãe e um descanso para o tio João.
A viagem corria bem, atravessando matas desertas e fechadas ouvindo apenas, o “troc-troc” das ferraduras dos animais no cascalho das tortuosas estradas e o canto triste dos pássaros escondidos entre os galhos dos enormes arvoredos.
No fim da tarde paravam a beira de um riacho e já descansados, comiam uma farofa de frango, os animais bebiam água e se relaxavam sacudindo as crinas, aliviados das selas molhadas de suor.
A noite chegava a e lua prateava toda a extensão, causando uma sensação de tranqüilidade amenizando o cansaço daqueles viajantes. Mais tarde acediam fogueiras para espantar os mosquitos e outros insetos, armavam as redes e ali pernoitavam.
Pela manhã, recuperadas as forças, quando o sol preguiçosamente surgia por trás cós montes , espalhando seus raios brilhantes por toda a floresta partiam novamente.
Somente um acidente aconteceu durante todo o percurso que durou quase uma semana.
De repente, depararam-se com uma velha ponte sobre o Rio das Velhas, na qual faltavam algumas vigas, Todos os animais, bem guiados, já alcançavam o final da ponte quando o cavalo que carregava os caixotinhos com minhas irmãs, tropeçou e afundou os pés em um dos buracos.
Foi um tumulto geral! Papai desceu imediatamente do cavalo e apressadamente agarrou um dos caixotinhos colocando-o a margem da estrada e voltou correndo para pegar o outro que já estava bem inclinado.
Foi um momento de grande aflição. Com auxilio dos ajudantes conseguiram retirar o cavalo.
Finalmente chegaram a Várzea da Palma. O papai se estabeleceu com uma grande pensão. Um ano depois a cidade foi atacada pela Gripe Espanhola, a terrível epidemia que matou quase toda a população.
Durante este período terrível da “espanhola” nasceu o meu irmão Domingos, forte e muito saudável. Felizmente nossa família não sofreu nada desta epidemia, mas o susto fez papai voltar correndo para Montes Claros. E mais uma vez o tio João armou a rede de toalha no pescoço para transportar o sobrinho recém-nascido. Mais tarde, eu já adulta ouvia sempre minha irmã Maria se queixando (só para encabular meu pai) e dizendo:
_ “Papai gosta muito da Fely porque pegou primeiro o seu caixotinho, enquanto eu poderia ter caído no rio junto com o, cavalo e me afogado”.
Coisas que acontecem (principalmente na infância) e das quais a pessoa jamais se esquece... mas, coitado do papai, ele não teve culpa.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°56062
De: Raquel Chaves Data: Sábado 13/3/2010 08:56:24
Cidade: Montes Claros

“Festa no Céu"

Raquel Souto Chaves

“Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor...”
“Depois, tu partiste, ficou triste a rua deserta....”
Hoje, no céu, a noite é de festa. A festa da colônia montesclarense. O tom azul anil deixa o céu mais iluminado. No imenso salão onde reina a paz, os convidados começam a chegar. João Chaves, de terno preto engomado e gravata borboleta, de braço dado com sua Mercês, abre a fila de muitos convidados. Wilson Reis de terço na mão ora pedindo união. A passos lentos, chega Telé, rindo de tudo e de todos. Nivaldo Maciel está em estado de graça, com a chegada da esposa Sofia (Cici) que lhe devolve o vigor da voz.
- Hoje tem aboio!
Raymundo Chaves solta o vozeirão, ao lado da extremosa e amada Terezinha Souto. E confirma: “E Cristo amou ardentemente a cruz...”
Sinval Fróes, com o violão a tiracolo, alisa o bigode. Adélia Miranda se prepara para solar “Sereno cai no capim”. Benedito Maciel contempla a “lua branca, de fulgor e de encanto”. Beto Viriato serve a saborosa Viriatinha, de anos no tonel, para "esquentar o peito" dos conterrâneos. Henrique Chaves dança com Natalícia, e profetiza em alto e bom tom: - "Melhor ser Henrique do que enriquecer". Luis Procópio sorri, com o seu jeito tímido. Tião Boi e Boyzinho, num canto do salão, confabulam e dão gaitadas. Repolho pede para cantar uma música de Lô Borges. Novaizim cumprimenta João Valle Mauricio e Mário Ribeiro. Toninho Pingüim veste uma camisa estampada e chama a atenção de todos. O bandolim de Ducho chora triste de saudade ao se lembrar da família e da agência “Thais”, que fundou. Dr. José Estevam Barbosa aprecia a rosa de cor púrpura no jardim do Paraíso, enxergando nela sua “Rosa” que aqui ficou. Gilberto Câmara escuta na sua voz a voz do irmão Roberto, para quem tantas vezes cantou. José Souto repete que a sua Amélia "é que é a mulher de verdade". João Souto e Nininha trocam um dedo de prosa com Lourinho Alcântara. Joaninha Souto trata logo de fazer badalar o sino da capela ao lado. Mané Quatrocentos com sua velha curnicha oferece rapé aos convidados. Tóla e Dinga pagodeando, cantam: “Viver... e não ter a vergonha de ser feliz”. Nelson Vilasboas e Dílson de Quadros chegam um pouco atrasados; acabaram de fazer um parto. Ulpiano e Sidney Chaves, Júlio Melo Franco, Dr. Lourenço, Dr. Bento e Coronel Georgino trocam experiências jurídicas. Ademar Leal, com o neto Leal, António Augusto Ataíde e o filho Fernando, Geraldo Figueiredo e Daul Dias, preocupados com a seca, pedem uma ajudazinha a São Pedro. Toninho Rebello mantém a certeza de ter sido o melhor prefeito da sua terra natal. Valtim Barreto e Jackson Ataíde relembram os colegas odontólogos. O farto buffet com direito a carne de sol e arroz com pequi foi preparado pelo casal Edson e Tereza Vieira e Duca Prates. Lazinho Pimenta, de caneta e caderneta em punho, aponta os mínimos detalhes para publicar na sua coluna “Coquetel”, de “O Jornal de Montes Claros”, o glamour da noite. Dedeto Barrigudo, Pedro Veloso, Felisberto Oliveira e José Lafetá contam causos das “Quebradas” - que, tristeza!, vai acabar. Godofredo Guedes com o filho Patão e Zé do Jipe, com sua sanfona, cantam e tocam “Índia”, a pedido de Bibi Tolentino. Irmã Leila recebeu da Madre Superiora autorização para participar do sarau. Dr. Hermes anfitrião da noite, com os filhos Virgílio e Walmor, não cabe em si de felicidade ao ver ali todos os que convidou. O “Baile de gala da saudade” continua até o sol nascer. Do alto dos céus se ouve em unicoro: “Montes Claros, Montes Claros, terra de grande beleza...” E uma voz suave, acompanhada pela rabeca do Mestre Joaquim Poló, arremata: “Quem as estrelas... pôs no firmamento..., eu firmo e creiooo, fostes vós meu Deus...”

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Mensagem N°56060
De: Marcelo Data: Sábado 13/3/2010 08:03:31
Cidade: Montes Claros/MG

Na partida de abertura da 12ª rodada da Superliga Masculina, o Montes Claros/Funadem derrotou, ontem à noite, o Soya/Blumenau/Furb/Barão por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 25/18 e 25/19 e segue na quinta colocação do Nacional.

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Mensagem N°56057
De: A. Pereira Data: Sexta 12/3/2010 19:00:32
Cidade: Montes Claros

Rajadas de vento, relâmpagos-coriscos, forte ventania. Natureza em fúria. Crispou-se o tempo em M. Claros, agora.

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Mensagem N°56051
De: Glaucirene Martins Data: Sexta 12/3/2010 17:12:17
Cidade: Ubajara/CE

esse acidente que matou duas pessoas um desse que morreu era meu amigo estamos muito triste com sua morte! ele morava em ubajara/ce seu corpo chegou hoje as 20:12 em ubajara seu seputamento será amanhã as 7:30 da manhã que deus receba com as mãos abertas amém!

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Mensagem N°56050
De: Paulo Braga Data: Sexta 12/3/2010 17:10:18
Cidade: Montes Claros/MG

Luis Ribeiro liga cobrando manifestação formal, aqui no montesclaros.com, sobre os 20 anos de fechamento do O Jornal de Montes Claros. Passadas duas décadas, às vezes, Luis Ribeiro lembra o "foca" que recebi das mãos do grande Waldyr Senna: sempre atento, farejando notícia. Argumento que estou sem tempo. A vontade mesmo foi de criticá-lo por nos fazer voltar a um daqueles dias que não deveriam ter acontecido. Persistente, Luis Ribeiro me faz prometer que vou encontrar um tempo para o assunto, como quando começávamos cedo e "enforcávamos" almoço para colocar o JMC nas ruas, ao final de cada tarde, mais completo e atual que a concorrência seria capaz de apresentar na manhã seguinte. Encontro neste mural depoimentos de outros egressos do JMC, incluindo o mestre Oswaldo Antunes. Vai ficando difícil arriscar algumas linhas a respeito de tão bela história. Ao mesmo tempo, cresce a razão de Luis Ribeiro: o fechamento do "O Jornal de Montes Claros" não é para ser esquecido. Infeliz o povo que não sabe contar a sua história, já foi dito. Se não fomos capazes de evitá-las, também não temos o direito de esquecer as lágrimas que deixamos rolar na Avenida Dulce Sarmento, a 10 de março de 1.990. Decido, então, escrever. Lembro de rápido diálogo com o Dr. Oswaldo, ao pé do cartão de ponto, quando cheguei a convencê-lo a retirar o primeiro aviso de fechamento ali afixado (nada me tira da cabeça que ele queria salvar o jornal, como se fosse a um filho). Mas, não adiantou, minutos depois, lá estava novamente o comunicado. Peço a Deus que não me deixe esquecer os bons ensinamentos que recebi no JMC, entre eles uma frase do Dr. Oswaldo para encerrar conversa que tivemos em sua sala, pouco antes do março indesejável: "Paulo, você tem filhos, um dia vai compreender essas coisas!" Somos órfãos daquele jeito de fazer e consumir jornalismo. Mas, não podemos condenar todos os profissionais, personagens e leitores de hoje, nem sempre culpados ou responsáveis por este tempo de pouca credibilidade, sinal da democracia, apesar das resistências, ou da falta de melhor entendimento sobre o que é tudo isso. Felizmente, o editorial de despedida do JMC não disse adeus, optou por "Calar antes do fim". Portanto, Paulo Narciso e demais amantes do jornalismo verdadeiro, este filme não acabou. Quem quiser e puder, candidate-se aos seus novos papéis e seja dos seus melhores atores. Entre também para a história de Montes Claros.

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Mensagem N°56049
De: Unimontes Data: Sexta 12/3/2010 16:57:33
Cidade: M.Claros

(...)Em solenidade realizada na manhã dessa sexta-feira (12), o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), professor Paulo César Gonçalves de Almeida, assinou o termo de abertura do processo licitatório para construção do Restaurante Universitário no Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro. O aviso de licitação já foi publicado e a abertura das propostas está marcada para 31 de março.A obra está orçada em R$ 1.389.732,54 e será construída com recursos do Governo do Estado, devendo estar concluída em outubro deste ano. (...) foi feita a apresentação da perspectiva do projeto do Restaurante Universitário, de autoria do engenheiro Eduardo Guimarães. A obra terá uma área construída de 946 metros quadrados, em terreno localizado à esquerda da entrada principal do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro. O prédio contará com amplo refeitório e uma cozinha bem equipada, além de instalações para portadores de deficiência. A sua capacidade será para o fornecimento de duas mil refeições/dia.

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Mensagem N°56048
De: Waldyr Senna Data: Sexta 12/3/2010 16:40:28
Cidade: Montes Claros/MG

Com o pires na mão

Waldyr Senna Batista

Este não será um ano fácil para as prefeituras, especialmente para as que não tiveram o prefeito reeleito. Pelo menos sob esse aspecto, a continuidade favorece, por permitir a manutenção das rotinas. Os novatos, especialmente os eleitos pela oposição, chegam com propostas radicais de mudanças e acabam complicando as coisas. É verdade que, se não houve reeleição, é porque o eleitor queria mudanças.
O ano de 2010 será atípico, para as administrações municipais, sob vários aspectos: pós-crise mundial, em que os repasses a cargo do governo federal foram reduzidos; eleições, com limitações legais para liberação de verbas, antes e após o pleito; parlamentares em final de mandato, vivendo estresse permanente,só pensam em manter suas posições, na Câmara dos Deputados e nas assembleias; os ministérios, manipulando orçamento ainda em estágio de adequação, pouco podem fazer, inclusive devido às exigências da legislação eleitoral; o Executivo, nos âmbitos estadual e federal, mais empenhado em inaugurar obras, para beneficiar seus candidatos, pouco propensos a atender pedidos novos.
Os prefeitos que assumiram derrotando os que buscavam a reeleição, foram, em grande parte, dominados pelo velho modelo, segundo o qual o primeiro ano do mandato deve ser consumido na chamada arrumação da casa. Muitos até exageraram na dose, usando a figura da “herança maldita” como justificava para a letargia da fase inicial. Somando-se a isso fatores conjunturais, como foi o caso, pode-se dizer que, do ponto de vista administrativo, o exercício de 2009 inexistiu.
Experiente, graças a dois mandatos anteriores, o prefeito Luiz Tadeu Leite, de Montes Claros, tentou romper esse círculo, realizando pequenas obras com verbas “esquecidas” pela administração anterior e utilizando publicidade intensiva, além de se lançar a programação de cunho esportivo, cultural e recreativo, que produziu resultado relativo. Mas nada que se aproximasse de setores prioritários e vitais.
Nestes, os problemas continuam se agravando, haja vista o que ocorre com a dengue, com o trânsito e com a buraqueira nas ruas. Nessas três frentes, a atual administração perde feio, não tendo adiantado muito disfarçar com a adoção da operação “pão e circo” que inclui Superliga de vôlei, réveillon na beira do lago, festa do pequi, carnaval de rua e anúncio de retomada do “mocão”.
Em entrevista na virada do ano, o prefeito usou esses destaques e esforçou-se para demonstrar otimismo, mas traiu-se ao afirmar que, infelizmente, “as obras estão demorando”. Não chegou a especificá-las e nem admitiu a limitação financeira do município, que o impedem de atender até rotinas, a exemplo da coleta de lixo, que não funciona.
A Prefeitura já começou a distribuir os carnês para pagamento do IPTU, que parece ser a esperança da administração, em termos de caixa. Trata-se de fonte de receita que tem somado menos de R$ 10 milhões, anualmente, com sonegação que se situa em torno de alarmantes 60%. Mais uma vez os avisos chegam com reajuste, oriundo da revisão da tabela de valores dos imóveis, expediente historicamente usado pela Prefeitura na esperança de elevar a arrecadação, mas que, pelo que parece, acaba por alimentar a inadimplência.
Ainda não se experimentou em Montes Claros a fórmula de diminuir os impostos para possibilitar maior arrecadação. Margareth Thacher, na Inglaterra, e Ronald Reagan, nos Estados Unidos, tiveram essa ousadia, e consta que foram bem sucedidos. Mas, neste caso, seria demasiado para as pretensões de um pobre marquês...
O certo é que, grandes ou pequenos, neste ano os municípios brasileiros estarão, mais do que nunca, condenados a depender das benesses de Brasília, que estarão mais difíceis e para onde os prefeitos se encaminharão, como de costume, com o pires na mão.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°56047
De: Prefeitura Data: Sexta 12/3/2010 15:46:54
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Começam nesta segunda-feira, 15, e vão até o próximo dia 30, as inscrições para o concurso público da Prefeitura de Montes Claros, que visa o preenchimento de 963 vagas na área de educação. As inscrições podem ser feitas pela internet, no site ww.cotec.unimontes.br.(...)As provas serão aplicadas no dia 16 de maio, em dois turnos ( manhã e à tarde). Há casos em que o candidato pode se inscrever em dois cargos, desde que as provas estejam previstas para turnos diferentes. Ainda de acordo com o edital do concurso da educação, os salários variam de R$ 555,30 e R$ 1.561,16. As 963 vagas estão distribuídas em cargos de ensino médio e superior. Na área de ensino médio, serão preenchidas 260 vagas, nas funções de auxiliar de docência (100 vagas), auxiliar de secretaria (100) e inspetor de alunos (60 vagas). As demais 703 vagas se dividem em diversos cargos de nível superior, tais como: analista de conteúdos curriculares, analista de educação, analista de sistemas educacionais, inspetor educacional, instrutor de libras, intérprete de libras, psicopedagogo, supervisor pedagógico da educação e professor da educação básica (em diferentes disciplinas).

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Mensagem N°56043
De: Raphael Reys Data: Sexta 12/3/2010 14:54:30
Cidade: Moc - Mg  País: Br

BOCA DE MENTIRA

Segundo o poeta Ferreira Gullar, não se devem desmentir histórias inventadas, pois a fantasia excita bem mais do que a realidade. E o que é a verdade? Neste mundo grande e bobo de ilusões efêmeras a própria realidade é um engodo. Um jogo de fractais!
No pórtico da pirâmide de Guizé encontra-se gravado em baixo relevo o axioma: Decifra-me, ou devoro-te! E o escritor espanhol Calderon de La Barca pergunta: a vida, sonhos são? A vida é, portanto, um enigma. A mente humana é atraída pelo mágico, pelo transcendente e as nossas emoções são um joguete do nosso atávico e do que foi indevidamente codificado no subconsciente.
Sidney Miller relata que: metade de minha vida eu vivo, a outra metade me contam! A mentira e a fantasia produzem uma ação tão intensa que chega a criar e destruir mitos. Tenório Cavalcanti, notável político da baixada Fluminense de antanho, conta em suas memórias que: tudo o que fez para construir a sua aura de valentão e destemido foi projetado por ele mesmo, por antecipação, com intencionalidade.
Carregava o seu revólver com balas reais e de festim, alternadamente. Para dar o seu show e dizer que tinha corpo fechado na Bahia, apontava para um obstáculo e disparava acertando-o. Ato seguinte apontava e disparava com a bala de festim para a sua própria mão. Todo mundo acreditava! Gente é bicho besta. Diz um estudo que em cada 10 mil pessoas, uma só tem inteligência emocional e capacidade de pleno discernimento.
Dentre os boca de mentira da nossa terra, começando pelo cronista que escreve este texto tem de todo tipo. Alguns ouvindo de outro saem falando, outros dizem terem ouvido contar e vendem pelo mesmo preço que compraram, uns dizem terem ouvido e visto e por isso contam. Há os que ouviram no Café Galo no Kentura Kente ou na sauna do AC e só por isso saem contando.
Aqui na terra de Figueira tem local que só dá boca de mentira. A barraca do Ceará, na Praça da Matriz é freqüentada pelos mentirosos que têm a testa enfeitada. Na porta do Shoping Popular, encontramos pacientes geriátricos que tomam comprimido azul, sem efeito, e mostram os pacotes de preservativos. São os falsos roedores de pequi!
O antigo pátio da REFFESA tinha um Pedro que era campeão. De tanto mentir os seus lábios engrossaram e a sua boca ficou levemente torta. Os freqüentadores da porta da galeria gay no quarteirão fechado da rua Simeão Ribeiro, ouvem Jerry Alfaiate contar uma mentira e Zezão Relojoeiro desmentir e contar outra, ao mesmo tempo em que falam da vida de Paulinho Relojoeiro. Enquanto isso, Nenga Ourives rola de tanto rir.
Quase nos esquecemos de citar o próprio Paulinho Relojoeiro. Esse já desceu rio nas costas de jacaré, pilotou avião em parafuso e conversou com extra-terrestes no alto dos Morrinhos. O maior de todos, entretanto, é um moto taxista vendedor de lanches, da cabeça branca que tem apelido de fruta tropical e mora na Vila Guilhermina. Ele viaja de helicóptero com o governador, é assessor de Lula no Norte de Minas e supervisor do SINDACTA 1!
Nós temos história, somos da roça, mas, somos chiques!

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Mensagem N°56037
De: Augusto Vieira Data: Sexta 12/3/2010 13:32:06
Cidade: Belo Horizonte

VELHICE É VIRTUDE

No dia 25 de fevereiro de 2010 completei 65 anos. Agora estou totalmente protegido pelo Estatuto do Idoso, e as pessoas mais jovens são obrigadas a me paparicar. Norberto Bobbio, em seu livro “O Tempo da Memória”, havia me ensinado a descer a escada com uma certa tranquilidade. Tenho meditado muito sobre a velhice. Cheguei lúcido, sem doença grave, tocando um pianozinho e um violãozinho de vez em quando, cantando as músicas que amo, cheio de bons amigos que sempre se lembram de mim e fazendo o que mais gosto, que é escrever.
O governo fez e inda faz as maiores injustiças comigo. Paguei INPS, até chegar ao teto máximo, como advogado e só deixei de fazê-lo quando assumi a magistratura. Aí me tornei beneficiário do IPSEMG, que é a previdência social de meu Estado. Contribuí regiamente em todo o período que exerci o cargo de juiz, descontado em folha. Depois que me aposentei continuaram descontando. Entrei na justiça e ganhei a ação. O precatório da restituição está noTJMG há mais de cinco anos para ser cumprido. Só que, pouco tempo depois de minha suada vitória judicial, voltaram a descontar, porque aprovaram uma emenda constitucional, que devolveu à previdência esse direito. Foi mais uma das injustiças perpetuadas através da lei. Administram mal os fundos previdenciários, desviam seus recursos para outras finalidades e depois oneram até os aposentados. E o Estado ainda me deve uma grana preta de parcelas de vencimentos que não me pagou quando eu estava na ativa. Como nunca liguei para dinheiro, vivo dentro de meus limites, o que para mim não é muito difícil, já que nunca tive grandes ambições. Contento-me com o necessário. E sempre acho que Deus me deu até mais do que mereço. Agora, eu que já não enfrentava filas desde os 60, não mais pago ônibus. Mas sou catrumano do Norte de Minas e, por conseguinte, estradeiro, que nem meu querido amigo e conterrâneo Charles Boa Vista. Mês que vem “Vou de trem pra Montes Claros”. Minha estrada tem dores e alegrias, é caminho longo, demorado e de curvas perigosas, mas é minha doce estrada.
Adoro conviver com pessoas jovens, especialmente meus três meus netos, e faço todo o possível para que eles gostem de minha companhia e suguem minha experiência, como eu sugo deles a pureza de alma, a esperança, o otimismo e a alegria de viver. Desdenhar do elo que liga juventude e senectude é muito perigoso, até para a identidade de uma nação. Os jovens são meu amanhã e eu sou o ontem deles.
Suponho que já superei a andropausa. Estou mais alegre e a esperança está voltando. Tive uma fase difícil. Era medo de morrer, de doença grave e outras coisas ruins. Era um tal de passar o filme da vida e me culpar inclementemente pelos fracassos, olvidando as conquistas. Era um pessimismo de dar dó. Um amigo até me disse, depois de uma conversa: - Bala, você "tadidadó"! De repente as coisas foram mudando e minha viagem ficou mais amena. Perdi o medo da morte. Vinicius de Moraes ensinou-me no poema “O Haver” que quando ela chegar, cerimoniosa, pensando ser uma antiga amante, será minha mais nova namorada. Estou ficando tão atrevido que arrisco a dizer que se ela for uma mulher gostosa levará de mim a maior cantada. E é assim que lá vou eu, na estrada, querendo ser criativo, querendo fazer coisas novas para não cair na mesmice. Até algumas loucuras.
Outro dia fui ao cinema num Shopping e pedi meia-entrada, dizendo que era idoso. A moça da bilheteria não acreditou e exigiu que eu lhe apresentasse a carteira de identidade. Respondi:
- Minha filha, não só vou lhe apresentar, mas vou lhe dar um beijo.
Que moral ela me deu quando, depois de examinar o documento, pediu desculpas e disse que eu aparentava ter 50 anos!
Ela não sabia que eu aprendera com Mário Quintana que velho é apenas aquele que é um ano mais velho do que eu e que velhice não é doença, é virtude.

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Mensagem N°56034
De: Alana Data: Sexta 12/3/2010 12:34:31
Cidade: MOntes Claros  País: Brasil

Mais uma pessoa morta tão perto da minha cada primeira Keilinha e agora outra até quando vamos acordar com barulhos de tiros com mais uma execução de um ser humano moro no alto são joão e sempre via ela passando pela rua fui também no local e vi o corpo um um tiro no olho tão nova com a vida toda pela frente foi barrada por um bandido(...)

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Mensagem N°56030
De: Enio Lucio Data: Sexta 12/3/2010 10:36:45
Cidade: Rafael Arruda .SOBRAL/CE

Telefone: (88) 99180012 - Mensagem: Vi a reportagem de 10.03.10,13hrs.colisão entre carreta..."eu conhecia o rapaz que morreu no local,ele morava em Ubajara-CE,e já tinha acontecido vários acidentes com ele,infelismente este foi o último;gostei da reportagem pois já tinha procurado em muitas páginas da internet e não tinha encontrado,só precisei de uma ajuda que foi a cidade de Montes Claros e logo encontrei a noticia,ok...

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Mensagem N°56027
De: PM Data: Sexta 12/3/2010 10:10:09
Cidade: Montes Claros

BO 14.340/10: A Polícia procura autores de homicídio, ocorrido no bairro Vera Cruz, no início da manhã de hoje (12). Segundo moradores, durante a madrugada ouviram disparos de arma de fogo próximo suas residências. A Polícia Militar compareceu à Rua Padre Bretano do citado bairro e localizou o corpo da vítima Leila Araújo de Carvalho, de 27 anos (possui vários registros de prisões), já sem vida. O Perito foi acionado, comparecendo e realizando os trabalhos de praxe, liberando o corpo para o IML. A ocorrência encontra-se em andamento. O rastreamento continua.
BO 14.249/10: A Polícia procura autores de roubo, ocorridos na tarde dessa quinta-feira (11), no bairro Jardim Alegre. Segundo relatos das vítimas, que trabalham na empresa “Coca Cola”, transitavam com o caminhão da empresa, placa GUI-0330, quando foram abordados por 03 (três) indivíduos armados com revólveres, possivelmente Cal.38, em duas motocicletas, sendo uma Honda Fan de cor vermelha/preto e uma Honda Titan de cor azul. Ele anunciaram o assalto e utilizaram uma barra de ferro para arrombar o cofre do veículo, roubando do interior a quantia de R$8.650,65 (Oito mil seiscentos e cinqüenta reais e sessenta e cinco centavos) aproximadamente, pertencente à empresa. Da vítima, funcionário da empresa citada, foi roubado uma carteira de bolso contendo documentos pessoais, um cartão de banco e a quantia de R$250,00 (Duzentos e cinqüenta reais em dinheiro) aproximadamente. Em seqüência eles abordaram mais duas vítimas, roubando da primeira as chaves de sua motocicleta, Honda Titan 150 de cor preta, placa HDP-6032, e da segunda um aparelho celular. Os supostos autores deixaram no local uma barra de ferro utilizada para arrombar o cofre, a qual foi apreendida e entregue na Delegacia de polícia. Após o roubo eles fugiram sentido ao bairro Independência, e ainda estão sendo procurados.

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Mensagem N°56024
De: Vanessa Data: Sexta 12/3/2010 09:41:37
Cidade: Montes Claros(MG)

Reportando-me a Mensagem 56005, de Felisberto, comentando a morte de outra mulher a tiros, nas proximidades do Feijão Semeado, nós moradores do Alto São João vivemos temerosos, retraídos e tomado pelo medo, pois, o tráfico de drogas naquela localidade é causadora de toda essa violência e que inferniza a vida de todo mundo que vive aqui nas proximidades. Por quê a Prefeitura não remove aquela favela para outro local? Alí é uma área central de Montes Claros e estraga a imagem da cidade. É um lugar relativamente pequeno e sua remoção não seria difícil dado o número de pessoas que habitam alí.Com a tranferência da Favela para outro local, poderia construir uma creche, um hospital municipal , uma escola ou outra coisa útil para a comunidade. Ninguém naquele local tem escrituras do terreno, pois, ali é uma área invadida e aloca os mais violentos traficantes e usuários de drogas, além da prostituião infantil. Não possível continuarmos viver próximo dessa marginalidade.Se não bastassem os traficantes e criminosos daqui, há notícias que foragidos das cadeias paulistas, estão alí refugiados espalhando terror e são amparados e alojados pelos meliantes que moram daquele local. Fica o nosso apelo para que as autoridades tomem uma atitude emergente e acabe com essa favela, pois, Montes Claros, não merece tanta violência na sua área central.

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Mensagem N°56020
De: pablo madeira Data: Sexta 12/3/2010 08:57:57
Cidade: corse  País: franca

tenho tanta falta dessa linda cidade. de final de semana po ir para shomping. de tomar todas na avenida sanitaria; que saudade imensa. hoje estou estou nas tropas estrangeiras da franca, na legiao estrangera, e muita morte aqui muita violencia, to no afeganistao aqui e guerra de verdade,so penso em volta para montes claros vivo; isso e apenas um desabravo meu para dizer que a saudade e imensa do meu lar; da minha moc

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Mensagem N°56019
De: Nilton Data: Sexta 12/3/2010 08:54:10
Cidade: coração de jesus mg.  País: Brasil

Na terça feira dia 09/03 aqui em Coração de jesus tbm. Vi uma grande bola de fogo azulado as 21:00 cruzou o céu aumentando a velocidade gradativamente até se desentegrar ou explodir no céu foi muito bonito e intrigante, pode ter ser sido um meteoro. Abraços.Nilton

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Mensagem N°56017
De: Júnea Data: Sexta 12/3/2010 08:20:21
Cidade: Montes Claros

Mais uma vez a Avenida Coronel Luiz Maia, no bairro Cintra, faz mais uma vítima. E dessa vez foi a minha mãe, que no dia de seu aniversário em que completou 66 anos foi atropelada por uma moto em alta velocidade e uma motociclista sem habilitação. Até quando meu Deus????

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Mensagem N°56016
De: Constantino Data: Sexta 12/3/2010 08:19:48
Cidade: Montes Claros

na cidade, em plena praça doutor carlos, os cachorros de rua tomam conta. Hoje duas fêmeas brigavam pelo território aos latidos e gritos ás 07:15 da manhã. As convenções de cachorros continuam por toda a cidade.

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Mensagem N°56015
De: Jonas Data: Sexta 12/3/2010 08:16:07
Cidade: Montes Claros

Sobre mensagem 55885 do acidente na Mestrafininha envolvendo Palio e Picape de Empresa de Bebidas. Fonte da família informa que a mulher veio a óbito esta madrugada. Marido inconsolável com ato de bravura em momento delicado decide doação de órgãos. Um lástima. Devemos ser mais prudentes e calmos no desorganizado trânsito de Montes Claros.

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Mensagem N°56012
De: Rafael Data: Sexta 12/3/2010 07:25:41
Cidade: Moc

No lugar da chuva que "pegou" desde a última semana, hoje veio luminosa manhã em M. Claros, com muito sol e céu "areado".Também o serviço de meteorologia diminuiu a ocorrência de chuva - que é de 2,3,0 e 4 milímetros, de hoje, sexta, à próxima segunda. Em compensação, a previsão do tempo diz que há chance de chuvas na semana que vem, mas até quarta-feira. Ontem, disse que não havia. Melhor assim.

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Mensagem N°56007
De: Estado de Minas Data: Sexta 12/3/2010 07:17:03
Cidade: BH

Minas investiga 17 mortes por dengue hemorrágica -Luiz Ribeiro - Foi acesa a luz amarela em relação à dengue hemorrágica em Minas. Estão sendo investigadas 17 mortes que podem ter sido causadas pela forma mais grave da doença em 16 municípios das diversas regiões do estado, neste ano. Já foram confirmados 10 casos da febre hemorrágica e dois deles resultaram em óbitos, em Arcos, no Centro-Oeste, e Frei Inocêncio, no Vale do Rio Doce. As informações foram divulgadas quinta-feira, pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), que revelou ainda que, até o momento, foram notificados 39.135 casos da dengue clássica em Minas. Belo Horizonte lidera o ranking, com 5.011 notificações, seguida de Montes Claros, com 3.953. Mas, proporcionalmente, na cidade polo do Norte de Minas, que tem 362 mil habitantes, o problema é mais sério: um caso de dengue para um grupo de 91 moradores, enquanto a relação de contaminação na capital, onde vivem 2,4 milhões de pessoas, é de um caso num grupo de 481 moradores.De acordo com o balanço da SES, dos 17 óbitos investigados por febre hemorrágica, dois ocorreram no município de Martinho Campos, no Centro-Oeste, e os demais, um por cada cidade, foram registrados em Dores do Indaiá, Betim, Contagem, Nova Lima, Belo Horizonte, Luz, Arcos, Paraopeba, Vespasiano, Caeté, Montalvânia, Salinas, Timóteo, Coroaci e Ituiutaba. A SES informou que foram notificados 27 casos de dengue com complicações, destes, sete chegaram a óbito: dois em Betim e outros (um para cada cidade) em Martinho Campos, Arcos, Lavras , Moema e Bom Despacho. O superintendente de Epidemiologia da secretaria Francisco Lemos, salienta que os óbitos suspeitos pela forma hemorrágica e as complicações estão espalhados pelo estado. Ele diz que há preocupação sobre a possibilidade do surgimento de novos casos das formas mais greves da febre porque, desde janeiro, foi verificado índice elevado de infestação do mosquito Aedes aegypti em diversos municípios mineiros e registrado que estão circulando em Minas três tipos do vírus (1, 2 e 3).
Desta forma, alerta Lemos, aquelas pessoas que estão com dengue clássica devem procurar o atendimento médico imediatamente ao perceber qualquer sintoma de agravamento da doença. Os sinais mais comuns de complicações são dores abdominais muito fortes, queda de pressão (tontura) e sangramentos. “Temos que trabalhar para melhorar a qualidade da atenção básica e garantir o atendimento imediato dos casos, diante de qualquer complicação.” Ele lembra que no ano passado, foram registrados em Minas 104 casos da febre hemorrágica, que resultaram em 11 mortes. Ao todo, houve a confirmação de 506 casos de complicações da doença, com o registro de 24 óbitos. “Mas, em 13 óbitos não foi possível confirmar se foi dengue hemorrágica”, acrescentou.
O secretário municipal de Saúde de Montes Claros, José Geraldo de Freitas Drumond, disse na quinta-feira que, embora já tenham sido feitas 3.953 notificações, até agora, foram confirmados 1.543 casos de dengue clássica na cidade. Ele desmentiu a suspeita de um caso da febre hemorrágica. Drumond informou que as notificações diminuíram nas últimas semanas e garante que a prefeitura realizou ações preventivas contra a proliferação do mosquito transmissor, com a contratação de 600 agentes e o envolvimento de soldados do Exército, além do combate com fumacê.
Os moradores reclamam do lixo e entulho em lotes vagos, mas o secretário rebate, dizendo que a culpa pela proliferação do mosquito é da própria população, tendo em vista que 80% dos focos estão dentro dos domicílios. A professora Thaisa Kenia Terence Martins é uma que se contaminou com a doença. Pela quarta vez. “Acho que os governos fazem a prevenção. Mas as pessoas não colaboram, jogando lixo nos lotes vagos. Todos deveriam ter mais consciência”, reclama.

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Mensagem N°56006
De: Melo Data: Sexta 12/3/2010 06:59:28
Cidade: Montes Claros

Em noite de insônia, pude comprovar que os abusos sonoros estão entrando pela madrugada. Três "famigerados carros usinas de som" atormentam os moradores da av. Sanitária. Porque não se cumprem os artigos do código de transito que versam sobre este tema ? Porque se necessita de uma medição que torna a punição praticamente impossível ? Com a palavra os nossos incompetentes responsáveis pelo 1/2 ambiente.

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Mensagem N°56005
De: Felisberto Data: Sexta 12/3/2010 06:46:10
Cidade: Montes Claros

Mais uma mulher foi executada em Montes Claros. De madrugada, moradores das proximidades da rua Nilo Peçanha ouviram tiros. Agora de manhã, a polícia recolhia o corpo de uma mulher, crivado de balas. A rua fica nas imediações do Feijão Semeado, no pacato bairro Vera Cruz. Perto, fica o mais temido local de bandidagem de Montes Claros, e que surgiu da distribuição de lotes eleitoreiros, e que ainda serão pagos pelos contribuintes, nós todos, os moradores que estamos sendo atingidos pela violência. Passei pela área ainda há pouco e vi grande concentração de pessoas acompanhando o recolhimento do corpo. Até quando vamos conviver com cenas assim, meu Deus??

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Mensagem N°56004
De: Geraldo Jorge Data: Quinta 11/3/2010 23:12:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Como era belo o meu jornal ou o revisor de “O Jornal de Montes Claros” - Dedico estas lembranças ao doutor Avay Miranda, Juiz Federal, que me indicou como revisor - Testemunhei a lida jornalística de dentro da redação do memorável “O Jornal de Montes Claros”, quando ali trabalhei como revisor nos tenebrosos anos de 1973 a 1977. Escola de jornalismo, de cidadania e de vida. As grandes idéias oferecidas aos leitores formavam respeitosamente a opinião pública para a consciência das necessidades locais e regionais, muito além dos fatos cotidianos noticiados de forma precisa ou quase perfeita, e sem perda do primorismo lingüístico, tudo isso porque a ética e a seriedade significavam o que hoje é chamado de manual de normas e redação em todas as empresas de comunicação.
Vi o jornal e jornalistas serem intimidados e coagidos pela censura do poder reinante à época, presenciei militares na porta do jornal, protegendo a vida ameaçada de seu redator-chefe, mestre Waldyr Senna Batista, assim como presenciei a mais bela das lições: a resistência de jornalistas forjados na honradez provarem que a força de um povo se realiza em sua liberdade de pensamento.
Entendi imediatamente o porquê de “O Jornal de Montes Claros” possuir credibilidade irretratável, quando via seus repórteres correndo ao encontro da notícia onde elas estivessem, ou melhor, apurando pessoalmente as fontes “in loco” e na forma “in natura”.
O jornal é um mundo dentro de outro. O colunista social traz os prazeres mundanos, o repórter policial descreve as nossas desavenças, o editor de esportes nos exercita, o analista político nos desvenda a arquitetura do poder e tantos outros profissionais e colaboradores complementam a colméia humana na fabricação do mel da vida.
Fui designado, em 1976, pelo seu diretor doutor Oswaldo Alves Antunes, para pesquisar todas as reivindicações encampadas pelo “Mais Lido” em prol da cidade de Montes Claros e do Norte de Minas, desde as primeiras edições de 1951 até aquela data. Os registros compuseram a edição comemorativa dos 25 anos do jornal que aniversariava em setembro. Esse prazeroso mergulho histórico relembrou as incontáveis benfeitorias sociais, urbanas, políticas e econômicas concretizadas em razão das pioneiras campanhas jornalísticas, todas elas vitoriosas, conclamando a sociedade e retumbando junto aos líderes nacionais, estaduais e locais em prol da comunidade montesclarense e norte mineira. Dentre as muitas reivindicações, aqueles arquivos provam a queda de braço do jornal com os coronéis do nordeste brasileiro resistindo à inclusão do Norte de Minas como um dos legítimos beneficiários dos incentivos fiscais da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE.
Como era belo viver a feitura de cada edição: imaginação e fruto do diretor, do redator, dos repórteres, do revisor, do linotipista (operador de uma enorme máquina chamada linotipo, que derretia as barras de chumbos para reformatá-las em notícias impressas), do tipógrafo (montador dos títulos das notícias, que encaixava letra por letra num esquadro metálico denominado componedor) – todas elas, tarefas manuais - até chegar à grande impressora. Pronto, eis o jornal, o expedidor distribuía aos assinantes e aos meninos jornaleiros que saíam em dasabalada e aos gritos de “... Jornal de Montes Claros de hoje...” numa algazarra pelas vendas garantidas.
Hoje, entristecido, acompanho os meios de comunicações maltratando as notícias.

(Geraldo Jorge Oliveira Gonçalves, 50, formado em Ciências Sociais, Ciências Contábeis e Analista Tributário da Receita Federal em Montes Claros, escrito em setembro de 2006.)

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Mensagem N°56000
De: Vilma Rodrigues Data: Quinta 11/3/2010 21:28:54
Cidade: Sitges, Barcelona  País: Espanha

Venho aqui compartir com meus conterrâneos a alegria e a emoção de ter hoje em minhas mãos o meu Passaporte e Identidade de Cidadã Espanhola! Para mim resulta difícil conter as lágrimas e acreditar que, por detrás destes documentos houveram muitos anos de luta, espera em Deus e um longo caminho trilhado … Deixei o Brasil no dia 14 de Setembro de 2003, e para trás também ficavam os meus 2 filhos, minha mãe, minhas irmãs, familiares e amigos, mas que, mesmo distantes, em meu coração sempre estão em constante presença. Só Deus sabe o quanto me doeu esta separação... Agora mesmo, enquanto escrevo, sinto uma emoção daqueles tempos tentando tomar conta do meu ser com melancolía...(...) Hoje, depois de quase 7 anos, conquistei algo com méritos próprios, sem deixar de lado a minha honra, meus princípios básicos de família, morais e éticos. (...) Tom, Maria Elisa, Minha Mãe, Minhas Irmãs, familiares e amigos, recebam de coração o meu Muito Obrigada, o meu carinho e o meu sincero agradecimento, pelo apoio da minha saída, pois eu vim, vi e estou vencendo! Eu estou distante, mas estou feliz e realizada! (...)

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Mensagem N°55999
De: Augusto Vieira Data: Quinta 11/3/2010 21:13:43
Cidade: Montes Claros

ALPHEU GONÇALVES DE QUADROS

Era meu primo em segundo grau, porque sua mãe era irmã de minha avó materna. Tornou-se um dos maiores amigos de meu pai e fui, por longos anos, o herdeiro dessa grande amizade. Nosso santo combinava. Era um homem bonito, alto, elegante, de voz branda e extremamente culto. Humilde, não alardeava seus conhecimentos literários e suas virtudes profissionais. Grande médico, devo a ele a vida de minha mãe. A ele e a Dr. Fábio Ribeiro. Batíamos longos papos, em minha casa ou na dele, ou quando viajávamos em sua caminhonete com destino a alguma fazenda. Aparentemente sério, adorava dar boas e genuínas gargalhadas. Sempre de terno e meias cinzas, sapato marrom, camisa impecável e gravata borboleta vermelha, ou com seu blusão cáqui ou guarda-pó banco, camisa, calça e botinas de fazendeiro nas viagens pelas estradas empoeiradas, nas quais, muitas vezes, eu me tornava seu cuidadoso motorista. Menino, participei de suas campanhas políticas. Por três vezes foi Prefeito de minha aldeia e eu sentia o maior orgulho de ter aquele primo tão querido no comando da coisa pública. Tinha inigualável senso de justiça e não perseguia ninguém. Respeitava os adversários políticos de um modo reverente e agia com muita ética e serenidade nas questões que os envolvia. Nunca o vi abrir a boca para falar mal de alguém. Nas horas felizes sempre estava em minha casa. Nas tristes era o primeiro a chegar, perguntando se eu estava precisando de alguma coisa. O último almoço, um arroz com pequi e carne de sol, em minha casa da Irmã Beata, depois de minha separação, contou com sua honrosa presença. Fiquei uns tempos meio descontrolado e ele, semanalmente, me visitava para saber como estava minha vida. Quando adoeceu, com mais de 90 anos, eu estava judicando em Pirapora e sempre o visitava no casarão da Dr. Santos, ao lado do prédio onde funcionava “O Jornal de Montes Claros”. Ficava à beira de seu leito a bater os bons papos, relembrando coisas do passado e contando a ele as novidades. Sentia em seu semblante a alegria e um certo orgulho por me ver homem renovado e juiz de direito, depois do sofrimento. Ele gostava muito de mim e me desejava tudo de bom que o mundo poderia me ofertar. Eu também era assim em relação a ele. Tio Joãozinho e “Dindinha” Honorina tiveram um grande filho. “Dindinha” Helena Prates teve um grande marido. Suzana e Sônia tiveram um grande pai e eu tive um grande primamigo, por quem, até hoje, choro de saudade. Que homem maravilhoso foi esse Alpheu Gonçalves de Quadros!

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Mensagem N°55998
De: glaucirene martins Data: Quinta 11/3/2010 21:04:32
Cidade: ubajara/ce

Nome: glaucirene martins
E-mail: [email protected]
Cidade: ubajara/ce
Comentário: esse acidente que matou duas pessoas um desse que morreu era meu amigo estamos muito triste com sua morte! ele morava em ubajara/ce seu corpo chegou hoje as 20:12 em ubajara seu seputamento será amanhã as 7:30 da manhã que deus receba com as mãos abertas amém!

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Mensagem N°55997
De: José carlos de Fátima Data: Quinta 11/3/2010 19:35:59
Cidade: Montes Claros?Mg

Sobr o Jornal de Montes Claros gostaria de agradecer aos dirigentes da época eu fui um dos muitos garotos que vendia jornal nas ruas de Montes Claros para ganhar algum dinheiro e ajudar minha mâe. Obrigado Dr Oswaldo.

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Mensagem N°55994
De: Joao Paulo Data: Quinta 11/3/2010 17:04:00
Cidade: Moc

Saudades do JMC. morava na Rua Tiradentes, perto do Instituto Nortemineiro de Educação e de lá escutava, todas as 3ªs, 5ªs e sábados, os pequenos jornaleiros a gritar: "Jornal Montes Claros de hoojeee!", numa disputa acirrada para quem vendesse mais.....o preço? 100 cruzeiros...Raquel, combustíbel para as suas crônicas...um abraço...

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Mensagem N°55992
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 11/3/2010 16:08:42
Cidade: Montes Claros

7º BBM apóia a Força Aérea Brasileira em treinamento realizado em Montes Claros - Em período compreendido entre os dias 05 e 11 de Março nos horários de 07 às 18 horas, fora realizado pela Força Aérea Brasileira exercícios de salto livre no Aeroporto de Montes Claros. O 7º batalhão esteve presente durante a realização do evento nas atividades preventivas contra incêndio e acidentes.

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Mensagem N°55991
De: Dário Cotrim Data: Quinta 11/3/2010 15:44:32
Cidade: Montes Claros

“COCK-TAIL” DE LAZINHO PIMENTA

Dário Teixeira Cotrim

A edição do jornal Gazeta do Norte, do dia nove de dezembro de 1955, publicava a programação do Cine Coronel Ribeiro – o filme O Vale dos Reis, estrelando Robert Taylor, Eleanor Parker e Carlos Thompson – e o Cine Nova Olinda – com o seriado Atirar para Matar, com Monte Hale – também iniciava, naquela mesma data, as publicações do Cock-Tail do saudoso colunista social Lazinho Pimenta. Com as suas crônicas sociais a nossa cidade tornava-se mais rica em todos os aspectos. Nas minhas pesquisas sobre o passado glorioso de Montes Claros, e atendendo o que determina o Estatuto do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, temos encontrado nos arquivos e nas gavetas, abandonadas na solidão dos tempos, preciosas informações sobre a formação da vida política, econômica e social da cidade. Lazinho Pimenta é, sem sombra de dúvida, uma preciosidade literária a ser estudada com minudência.
Para registro e conhecimento de todos os montes-clarenses, vamos transcrever para cá, na integra, a primeira crônica publicada do saudoso confrade Lazinho Pimenta. Nota-se que a escrita de Lazinho é direta e leve. Ele tinha o poder de conquistar os seus leitores pelas palavras, haja vista o conteúdo de informações e os entretenimentos que existiam nos seus textos. Os Bailes das Debutantes do Norte de Minas, sempre documentados pelo Foto Rilson, aconteciam no Automóvel Clube de Montes Claros. Eram eventos que valorizavam e o seu povo e as suas tradições. Com as publicações do Cock-Tail, de Lazinho Pimenta, a sociedade montes-clarense gozava de prestigio social sem precedentes e do respeito político em todo Estado de Minas Gerais. Uma lacuna social que certamente nunca será preenchida.
COCK-TAIL Lazinho Pimenta
Amigo Leitor: você talvez nem leia esta crônica. Preocupado com as necessidades e atribulações da trepidante vida moderna, vai achar que o que aqui está escrito são futilidades, e que não lhes interessa saber se o fulano casou ou se o cicrano aniversariou.
Entretanto, a crônica social tornou-se em pouco tempo uma coqueluche nos principais jornais do mundo inteiro. E se atentarmos para o fato de que o leitor distante de sua terra sente a necessidade de estar sempre a par das atividades do grand monde de sua cidade, a crônica social torna-se assim uma necessidade. E neste meu primeiro contacto com você, através das páginas amigas do mais velho e tradicional órgão da imprensa local, posso garantir que nestas despretensiosas, alegres, ligeiras e às vezes excitantes notas que bi semanalmente farei chegar até você. Seus olhos sempre curiosos de perguntas e convictos de ilusórias certezas serão plenamente correspondidos.
E para começar, anunciamos que o casal Carlos Domiciano e Amélia Domiciano Saraiva, aconteceu dia 29 de novembro, em sua confortável residência com uma festa elegante e bonita, por ocasião do matrimônio de sua dileta filha Maria Aparecida com o distinto moço Bolívar Batista da Silva.
Figuras representativas da nossa sociedade compareceram, sendo servida aos convidados uma lauta mesa de finos doces e salgados, segui8do de um animadíssimo baile que se prolongou até a madrugada.
Uniram-se pelos sagrados laços matrimoniais o jovem José Figueiredo Veloso com a graciosa senhorita Maria do Carmo Silva.
Conforme consta dos registros históricos da Revista Montes Claros em Foco, número 27, de dezembro de 1964, o Automóvel Clube de Montes Claros foi inaugurado nesta época com o VI Baile das Debutantes do Norte de Minas, coordenado por Lazinho Pimenta. Dentre as 41 debutantes destacava a beleza da jovem Marilene de Oliveira Mourão (a mais aplaudida), que foi, inclusive, a capa da Revista. Lazinho: muitas saudades. Marilene: os nossos parabéns!

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Mensagem N°55987
De: rose soares Data: Quinta 11/3/2010 13:59:59
Cidade: moc

para danilo alencar. me solidarizo com voçe e peço que não deixe nunca de exercitar a sua fé. foi ela que salvou a sua mulher. nos dias de carnaval perdi a minha ultima tia viva, vitima tambem de dengue hemorragica, e foi tambem paciente da santa casa, depois de 9 dias de sofrimento Deus deu a ela o descanço eterno. interessante que o hospital não deu esse diagnostico logo de inico, mas a imprensa publico como sendo o primero caso em moc, ai eles não tiveram outra alternativa.... . fique com Deus e que Maria interceda por voçes.

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Mensagem N°55986
De: Augusto Vieira Data: Quinta 11/3/2010 13:22:10
Cidade: Belo Horizonte

A primeira vez que vi um escrito de minha autoria publicado num jornal foi no "Mais Lido". Era um conto, intitulado "O Moleque". Eu tinha apenas 13 anos. Aprendi muito lendo os artigos, crônicas e notícias elaborados por pessoas da maior dignidade e competência. Quando fui vereador, confesso, tive alguns momentos de ira contra o jornal, o que, inclusive, comentei com Waldir Senna em nosso último encontro, no lançamento do livro do Peré, do qual tive a honra de ser prefaciante. Mas jamais o ódio, o ressentimento e a falta de respeito ao semelhante encontraram abrigo em mim, especialmente no tocante àquele precioso veículo de comunicação social. Minha admiração pelo jornal continuou pela vida afora e ainda permanece a mesma. Ele integrava minha vida cultural. Um grande abraço ao mestre Oswaldo Antunes, na certeza de que seu jornal continua vivo, não só por suas preciosas crias, benditas heranças, mas pelo que representou para nossas vidas.

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Mensagem N°55984
De: Danilo Alencar Data: Quinta 11/3/2010 12:24:26
Cidade: Montes Claros

Aos vinte e oito dias do mês de fevereiro de 2010, minha esposa deu entrada no pronto atendimento da Santa Casa de Montes Claros apresentando fortes dores na região do abdômen. Após exaustivos exames patológicos o médico plantonista me informou que a quantidade de plaquetas existentes no fluxo sanguíneo correspondia tão somente a um terço da quantidade mínima aceitável, o quadro era preocupante e a situação era grave, o diagnostico apresentava a presença do vírus responsável pela DENGUE HEMORRÁGICA.
Ao se deparar com o laudo que diagnosticou a doença, facilmente pode se perceber a expressão facial do profissional de saúde denunciando a sua perplexidade frente àquele resultado clínico, meio que estarrecido determinou que repetisse todo o procedimento a fim de se certificar daquilo que já obtivera de forma expressa em suas mãos, percebi a sua insegurança ante ao que inegavelmente haveria de me relatar, tentou se fazer de despreocupado, mas visivelmente percebia o descontentamento frente à responsabilidade de me cientificar acerca da gravidade do quadro a que minha esposa se encontrava naquele momento. Logo depois, tal qual um “dejavu”, presenciei novamente todo aquele doloroso aparato procedimental hospitalar, foram tantas colheitas de sangue que cheguei a questionar a capacidade do organismo de repor o que havia sido extraído em tão pouco espaço de tempo entre uma colheita e outra. Para nossa indignação os resultados dos novos exames corresponderam na íntegra, ou seja, “ctrl c ctrl v” aos primeiros analisados pelo médico.
Minha esposa estava comprovadamente com DENGUE HEMORRÁGICA, por vários dias e noites chorei ao seu lado no leito do hospital sem nada poder fazer a não ser pedir a Deus que a poupasse daquelas dores terríveis, tenho certeza que minhas preces e as dos nossos familiares foram ouvidas, pois hoje, após essa torrente de acontecimentos ela está recuperando em casa e não corre mais risco de morrer.
Importante salientar que a participação efetiva e de forma intensiva da população corresponde a fator primordial para enfrentarmos a epidemia que ora atravessamos, porém não podemos esquecer da responsabilidade do Estado em âmbito municipal, estadual e federal para com a saúde e a qualidade de vida dos seus confederados. Nessa mesma seqüência nos perguntamos; de que me valerá um título brasileiro de Voleibol em um estádio ricamente reformulado se não tenho forças para torcer, se sinto dores fortes por todo corpo e atrás dos olhos e não posso comemorar; de que me valerá um investimento bilionário em uma Cidade Administrativa se o meu fígado está aumentado, meu sangue tal qual água de tão ralo e sem consistência que não tenho forças para admirar tamanha obra de arquitetura; até que ponto posso enviar bilhões de dólares aos nossos sofridos irmãos Haitianos se os FILHOS DO BRASIL vivem em iminente perigo de morte ante a ameaça de um hospede traiçoeiro e impiedoso.
Nosso povo clama por saúde e fundamentado pelo artigo 1º parágrafo único da CRFB/88 pede a intervenção imediata e sistemática do poder público em todas as suas esferas, para combater a epidemia que ora enfrentamos sob pena de sucumbir os personagens de um Estado Democrático de Direito:
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos dessa constituição. Art. 1º, PC CRFB/88.

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Mensagem N°55983
De: Jr. Data: Quinta 11/3/2010 12:15:39
Cidade: montes claros

Mensagem N° 55973 De: Nilo Pinto Data: 11/3/2010 09:58:07
"... Quem sabe o fenômeno Fênix não surja e traga de volta o "Mais Lido"? "
Partilho da opinião do Nilo Pinto e acho que este é o momento de retorno às atividades do "Mais Lido", inclusive, aproveitando a independencia dos grandes jornalista que desfilam por este mural e assim, abrindo mais espaços para um jornalismo que realmente informe de maneira critica e não de maneira conivente e tendenciosa como vemos na maioria da imprensa moderna.

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Mensagem N°55981
De: Paulo Narciso Data: Quinta 11/3/2010 11:47:51
Cidade: Montes Claros

O que o mestre Oswaldo Antunes abaixo mandou fazer dá livros. Mas, hoje, no improviso, cabe numa linha: na vida, outra coisa não fiz, não fizemos todos nós seus discípulos, do que seguir o caminho que ele e Waldyr nos indicaram, tomando-nos pela mão. No meu caso, ainda menino. Menino antigo, sob os presságios da inapagável, amada presença de Nathércio França. Agora, já de cabelo e barba brancos, que a implicância e o filho mandam conservar para lembrar, recebi (ontem) aqui na redação conjunta da Rádio Montes Claros 98 FM, da Rádio São Francisco de Assis 93 FM e do montesclaros.com a visita sempre amena do honrado coronel Lázaro, ex-comandante da PM em Montes Claros. Entre abraços, evocações e lembranças, revivemos os nossos tempos inaugurais. Ele, como jovem e brilhante oficial da PM, eu como o repórter quase menino. Por dever de ofício, o tenente recebeu a incumbência, difícil, de ser censor de jornal em dias tempestuosos, ingrata função que cumpriu como soldado que segue ordens. Pois bem. O tenente foi a capitão, o capitão foi a major, a tenente coronel e a coronel, e como comandante do seu batalhão aposentou-se merecidamente, já faz 20 anos. Eu, disse a ele, sigo fazendo as mesmas rasas coisas que aprendi na redação d "O Jornal de Montes Claros", sem nunca me dar conta de que de alguma forma possa ter crescido, promovido, sequer mudado, escorado na sentença - "gente grande já foi criança, só esqueceu". Não, não esqueci. Nada retocaria na vida que seguiu, e em especial retornaria aos dias primeiros vividos numa redação de jornal, a minha casa definitiva - nunca provisória. Vida que jamais seria a mesma venturosa vida se numa tarde ensolarada - como no Cinema Paradiso - não houvesse passado o filme chamado "O Jornal de Montes Claros", em austero preto e branco. (Aos camaradas daqueles dias, chamo, e também aos que partiram, ouviu Lazinho? Sentem-se. Fechem os olhos. Revejam a película. A nos convidar, está o mais genial dos escritores do Brasil, com a frase eterna que a memória recita - "Convosco recomponho, revenho ver" ).

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Mensagem N°55980
De: Alberto Sena Data: Quinta 11/3/2010 11:27:13
Cidade: BH

Estava aqui pensando com os meus botões (aos borbotões) sobre o fechamento de O Jornal de Montes Claros, que, ontem, fez 20 anos. Conscientemente, não atinei para a data, mas por uma coincidência ou intuição, fiz o texto sobre como comecei a trabalhar no JMC e foi como se jogasse uma pedra no lago, pois estamos colhendo as ondas. E é aqui, "nas ondas", que reside o conteúdo das reflexões: se o `Mais Lido" foi tão importante na vida de todos nós - fazedores de jornal, leitores etc. - não seria o caso de você, cria do jornal e agora à frente de uma importante rádio que, inclusive, lembrou da passagem dos 20 anos, não seria o caso de você comandar, por meio da rádio, a realização de um evento, um simpósio, aí em MOC, sobre O Jornal de Montes Claros? Estou oferecendo a idéia e me colocando ao seu lado para ajudar no que for necessário. Por meio de uma promoção dessa, exaltando o `Mais Lido` como um veículo - como chamou Oswaldo Antunes, "quase utópico" - que se tornou uma verdadeira escola de jornalismo, porque ensinava fazer jornal diretamente na prática, transformando um produto, digamos, artesanal, em algo de alto nível, responsável diretamente pelo que Montes Claros é hoje, e que, infelizmente, deixou de circular. Acho que esta seria uma boa oportunidade de chamar a atenção da mídia da cidade e, quicá, de Minas e do Brasil. Um simpósio desse, que reuniria muita gente, daria um visibilidade enorme, e ao mesmo tempo, serviria para passar a imprensa daí a limpo. Que tal? Um evento desse ainda poderia pegar viva muita gente daqueles bons tempos. Se nada for feito agora, acho que nunca mais se fará alguma coisa. A não ser que pessoas interessadas, e que não viveram, como nós vivemos, o JMC, tenham a idéia de tomar alguma iniciativa neste sentido, nos 50 ou 100 anos de fechamento do jornal. Fica a idéia. Se você se interessar, vamos conversar. Obrigado e abraços a todos, Alberto Sena.

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Mensagem N°55978
De: Estado de Minas Data: Quinta 11/3/2010 11:01:15
Cidade: Belo Horizonte

Dengue avança e chega a 39 mil notificações em Minas - Elaine Pereira - Do começo de janeiro até esta quarta-feira Minas Gerais teve mais de 39 mil notificações de dengue em todo o estado. Já são 679 notificações a mais que nos três primeiros meses de 2009, número que deve aumentar, considerando que a primeira quinzena de março nem terminou. Na comparação entre janeiro e fevereiro de 2009 com 2010, o número de casos mais que dobrou.Dez casos foram confirmados como sendo do tipo hemorrágico da doença e duas mortes ocorreram nas cidades de Arcos e Frei Inocêncio. As outras vítimas do tipo grave da doença melhoraram e estão curadas. As informações fazem parte do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, que não divulgou o número total de casos confirmados.Outros 17 óbitos por febre hemorrágica estão em investigação: dois em Martinho Campos, um em Dores do Indaiá, um em Betim, um em Contagem, um em Nova Lima, um em Belo Horizonte, um em Luz, um em Arcos, um em Paraopeba, um em Vespasiano, um em Caeté, um em Montalvânia, um em Salinas, um em Timóteo, um em Coroaci e um em Ituiutaba.
Também foram notificados 27 casos de dengue com complicações, destes, 7 foram óbitos: 2 em Betim, um em Martinho Campos, um em Arcos, um em Lavras , um em Moema e um em Bom Despacho. Nos 20 municípios com maior número de casos notificados no Estado, temos o equivalente a 70,3% do total de casos.
Belo Horizonte - De acordo com o balanço da Secretaria Municipal de Saúde, Belo Horizonte registra 7.227 notificações da doença. (...)As cinco cidades com maior número de casos são Belo Horizonte, Montes Clarios, Carangola, Betim e Arcos. Os dados fazem parte da planilha de Análise de Dengue divulgada nesta quarta pela Secretaria de Estado da Saúde.(...)Onde aumentou - Na comparação entre os dados de janeiro de 2009 e 2010 as cidades onde houve maior aumento no número de casos notificados são Ituituba (de 4,7 para 8), Montes Claros (3,5 para 7,8), Governador Valadares ( 5,1 para 6,3), Sete Lagoas (1,7 para 5,7), Brumadinho (2 para 5), Juiz de Fora (1,8 para 4,9), Ribeirão das Neves (2,7 para 4,5), Sabará (2,6 para 4,2), Betim (3 para 4,1) e Belo Horizonte (2,2 para 4,1). (...)

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Mensagem N°55977
De: Jorge Fernandes Data: Quinta 11/3/2010 10:57:53
Cidade: Montesclaros/MG

Titulo da notícia: 11/03/10 - 9h - Comerciante joga cadeira contra assaltante e leva tiro no rosto; na maior avenida de M. Claros, levaram 9 mil reais e fugiram em bicicletas - Comentário: O que queremos! O Governo que elegemos pelo voto, desarmou a população honesta e trabalhadora, más não consegue desarmar os bandidos, os quais conseguem armas com facilidade. Não há mais a preocupação de muitos jovens, em serem trabalhadores e honestos! A moda agora é ser bandido. Eles são que têm defesa do Estado, são protegidos em seus posíveis direitos, e ainda têm os direitos humanos para defendê-los, além de excelente tratamento na cadeia. O cidadão fica à mercê dos bandidos e da sorte! Total inversão de valôres!

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Mensagem N°55976
De: fabio Data: Quinta 11/3/2010 10:33:33
Cidade: montes claros  País: brasil

gostaria de saber se alguem tem noticias do senhor de 65 anos passageiro da motocicleta do acidente ocorrido ontem a tarde na avenida jose correia machado onde se chocou com um fiat uno?

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