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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°58185
De: Orion Data: Segunda 10/5/2010 09:07:09
Cidade: M. Claros

Palmas para a meteorologia. Com dias de antecedência, o serviço disse que o tempo seria nublado nesta segunda-feira em M. Claros. Nublou. Nuvens ralas, claras, mas tempo nublado. Agora cedo, a meteorologia reforçou: disse que pode chover alguma coisa, ainda hoje. Há 80% de chances de chover 5 milímetros em M. Claros. Amanhã, terça-feira, pode chover o dobro - 10 milímetros, e as chances de chover são de 90%. A terça, diz a previsão, será de "dia chuvoso, durante o dia e a noite". É preciso conferir, pois é incomum chover em Montes Claros já em meados de maio. Pode chover na quarta, pingos. Amanhã, terça, está previsto que a temperatura se reduza de 29 para 24 graus. Boa oportunidade de saber a quantas anda o serviço meteorológico do Brasil. Nos Estados Unidos o índice de acerto é altíssimo.

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Mensagem N°58184
De: O Tempo Data: Segunda 10/5/2010 08:56:57
Cidade: Belo Horizonte

Cinco pessoas são assassinadas em oficina mecânica em Curvelo - Fernanda Penna - Cinco pessoas foram assassinadas na tarde desse domingo (9) em Curvelo, na região Central do Estado. O crime ocorreu dentro de uma oficina mecânica. De acordo com a Polícia Militar da cidade, três homens armados chegaram atirando no local. Seis pessoas, entre eles o dono no estabelecimento, foram baleadas e apenas uma sobreviveu.O homem disse à polícia que o alvo dos criminosos seria dois clientes da oficina. A vítima disse ainda que os dois homens teriam se envolvido em um briga com os atiradores a cerca de três meses. "A briga foi motivada por bebedeira e na ocasião, os suspeitos prometeram matar as vítimas", disse o cabo Mário, do 42º batalhão.Os suspeitos fugiram em duas motos e após o crime, os militares fizeram intenso rastreamento, mas nenhum deles havia sido preso até a manhã desta segunda-feira (10). Policiais investigam se as vítimas tinham passagem na polícia.

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Mensagem N°58180
De: Estado de Minas Data: Segunda 10/5/2010 07:45:22
Cidade: Belo Horizonte

Dívida de prefeitura agrava crise - Luciane Evans, Ricardo Beghini, Patrícia Rennó, Marcos Avelar e Luiz Ribeiro - Em Montes Claros, a Santa Casa reclama que a prefeitura deve à entidade R$ 4,7 milhões e que a situação compromete o programa estadual de uma rede de urgência e emergência na região, do qual o município é piloto e exemplo. “O centro desta rede está doente ”, afirma o superintendente da Santa Casa, Samuel Souza Figueiredo, que cobra solução imediata. “Estamos há três meses sem pagar os médicos. Não há como fazer mágica entre receita e despesa. Torcemos para não fechar as portas.”
“O problema é que somos referência para diversas especialidades, mas o estado só nos enxerga para o setor de cardiologia e, assim, não recebemos recursos estaduais para traumas, para qual também somos referência. Desde fevereiro não pagamos honorários aos médicos, que vão suspender o atendimento. Nossa dívida é de R$ 1, 5 milhão”, destaca o administrador-geral do Hospital Aroldo Tourinho, Geraldo Elvio.
Segundo o secretário de Saúde de Montes Claros, José Geraldo de Freitas Drumond, o lema é: “Devemos não negamos, pagamos quando pudermos”. Segundo ele, a prefeitura está atrasada no pagamento de urgência e emergência de seis meses. “Esse valor de R$ 4,7 milhões para Santa Casa é a soma do que já devia a administração anterior. Em 2009, o déficit era de R$ 15 milhões na saúde”, diz. “Juntos, quatro hospitais de Montes Claros recebem, por mês, R$ 9 milhões. A Santa Casa tem estímulo do SUS de R$ 500 mil mensais. A crise sempre existiu, por causa da má administração nessas entidades. Há um problema sério de falta de autoridade com os médicos e de uso e abuso de tecnologia avançada. Tem muita coisa por debaixo dessa história”, diz.
Enquanto isso, pessoas que procuram o pronto-socorro da Santa Casa são obrigadas a esperar várias horas por atendimento. Para quem enfrenta estradas, o problema é pior. Na semana passada, Dilma Aparecida de Jesus saiu de Rio Pardo de ambulância, acompanhando o filho Tiago Dias Santos, de 7 anos, com quadro de apendicite. Depois de percorrer os 260 quilômetros até Montes Claros, ela chegou à porta do hospital às 14h. "Mas, só consegui atendimento às 20h. Meu filho foi internado e, no dia seguinte, fez cirurgia de apendicite", conta Dilma.
Solução - De acordo o consultor da Secretaria de Estado de Saúde, José Maria Borges, os hospitais pequenos com menos de 30 leitos têm capacidade resolutiva muito pequena e, “portanto cara, onerosa, tanto economicamente, quanto no aumento dos agravos do paciente”. Para Borges, a solução para eles é servir de suporte ao PSF (Saúde em Casa, na versão mineira) e integrar a rede de urgência e emergência do estado.
“Estudamos a inclusão de hospitais, ainda que menores, mas socialmente necessários ao atendimento mais ágil e mais efetivo. Alguns, como o São Francisco, em Belo Horizonte, acumularam dívidas praticamente impagáveis e vão necessitar de um esforço do governo federal, estadual e municipal para sua recuperação”.

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Mensagem N°58179
De: luciana santos Data: Segunda 10/5/2010 07:10:41
Cidade: moc/mg

Endereço: av corinto c freire 600 - Telefone: (38) 99867774 - Mensagem: comunico a morte do meu avo zacarias lopes dos santos ocorrido no dia 08 05 10 morreu aos seus 97anos era pai do ilustre Dr edvaldo versiani pessoa muito bem quista na nossa cidade.

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Mensagem N°58176
De: Guilherme Data: Domingo 9/5/2010 20:01:08
Cidade: Curvelo

Hoje em Curvelo por volta das 12:00 houve uma chacina na qual fora executadas 5 pessoas, possivelmente por acerto de contas.

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Mensagem N°58175
De: Saulo Data: Domingo 9/5/2010 17:02:20
Cidade: Montes Claros

Foi extraordinariamente bom que G. Magela Sena, neste Mural, tenha apanhado um fragmento do poema “Dia das Mães” para ilustrar suas belas palavras belas. Deu-me a oportunidade de evocar o poema inteiro, que todos os anos, no Dia das Mães, é lido alternadamente nas rádios 98 FM e 93 FM, de M. Claros. O poema é bom, alto, extraordinário. De uma atualidade cortante, que enternece e comove, e o seu autor - infelizmente hoje pouco conhecido - ainda há de remerecer um destaque que lhe faça justiça plena. Todos os que tiveram o privilégio de ouvir a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nos anos 40, 50 e 60, a maior escola de jornalismo que este País já ouviu, terão neste nome uma referência segura, bem fixada na memória, e na gratidão, como eu quero dizer que tenho.
Giuseppe Ghiaroni. Afinal, era dele - e de quem mais poderia ser? - a radiofonização da vida de Jesus Cristo, que literalmente parava o Brasil nas Sextas-feiras da Paixão. Naqueles dias (que sempre nos seguem, e nos seguirão sempre) apenas um soluço era capaz de escapar de nossas gargantas, no silêncio que ia atrás do lamento das matracas pelas ruas montesclarinas. Era ouvir o rádio em casa, correr para a Procissão do Encontro, para a Via-Sacra, para a Adoração da Cruz e os Lamentos de Jeremias; à noite, correr para ouvir o Canto de Verônica na Cerimônia do Descendimento do Senhor Morto, para Contemplar a Mater Dolorosa na redoma de vidro de padre Dudú e seguir a banda de música nada marcial atrás do Esquife Santo, e voltar correndo para casa, para o pé do rádio, a tempo de ouvir os últimos e lancinantes Açoites e as Quedas do Mestre na Escalada Dolorosa do Gólgota.
Este Giuseppe Ghiaroni, volto a dizer, recordem comigo, era mineiro. Nasceu em Paraíba do Sul. Foi poeta e jornalista. Emigrou para o Rio. Trabalhou na redação do jornal A Noite. Seus poemas - lidos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nome que é preciso pronunciar sempre por inteiro – seus poemas e crônicas entraram para a história do Brasil! Dentre as Obras publicadas e mais conhecidas, estão O Dia da Existência, seu primeiro livro, de 1941, A Graça de Deus, de 1945, e a Canção do Vagabundo, de 1948. Em 1997 publica A Máquina de Escrever, obra lançada no Programa do Jô! Antes de ser poeta, foi ferreiro, “office-boy”, caixeiro e redator do “Suplemento Juvenil”.
Esteve conosco, bem perto de todos nós, até os 89 anos. Faleceu em 2008, no Rio, e muito tristemente lamento que os sinos não tenham dobrado em homenagem mais que merecida a este que nos faz levantar quando pronunciam o seu nome.
Já nos dias conclusivos, anos 90, crepúsculo, foi redator da Globo. Estou convencido de que não foram das suas melhores horas de criação, pois que falava de uma altura que talvez a rede de TV não pudesse alcançar e sentir, para permitir que viajassem no éter (como nas três décadas mágicas do rádio brasileiro) para penetrar e persuadir mentes, corações e almas. No Rádio. No rádio, onde a imaginação é a força criadora, insuperável, como podemos testemunhar nós todos que fomos criados ouvindo Jerônimo, o Herói do Sertão, O Anjo, Balança mas não Cai, a Lira do Xopotó, Obrigado Doutor e novelas inapagáveis como O Direito de Nascer. (Pare. Ouça o rádio que toca dentro de você, que viveu naqueles dias de ouro).

Convido. Querem ver o tamanho da poesia de Ghiaroni, que - como disse - ouço todos os anos nas ondas da 98 FM (que hoje completou 29 anos) e da 93 FM, por ocasião de todo Dia das Mães? Leiam abaixo. Guardem. Levem para a escola. Chorem. Chorem se as lágrimas subirem do e ao Coração.



Dia das Mães

Giuseppe Ghiaroni

Mãe! eu volto a te ver na antiga sala
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina,
orque a sina das mães é esta sina:
amar, cuidar, criar, depois... perder.
Perder o filho é como achar a morte.
Perder o filho quando, grande e forte,
já podia ampará-la e compensá-la.
Mas nesse instante uma mulher bonita,
sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la

Assim parti, e nos abençoaste.
Fui esquecer o bem que me ensinaste,
fui para o mundo me deseducar.
E tu ficaste num silêncio frio,
olhando o leito que eu deixei vazio,
cantando uma cantiga de ninar.

Hoje volto coberto de poeira
e ten encontro quietinha na cadeira,
a cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo.
Quero acordar-te, mas não sei se devo,
não sinto que me caiba este direito.

O direito de dar-te este desgosto,
de te mostrar nas rugas do meu rosto
toda a miséria que me aconteceu.
E quando vires e expressão horrível
da minha máscara irreconhecível,
minha voz rouca murmurar:``Sou eu!"

Eu bebi na taberna dos cretinos,
eu brandi o punhal dos assassinos,
eu andei pelo braço dos canalhas.
Eu fui jogral em todas as comédias,
eu fui vilão em todas as tragédias,
eu fui covarde em todas as batalhas.

Eu te esqueci: as mães são esquecidas.
Vivi a vida, vivi muitas vidas,
e só agora, quando chego ao fim,
traído pela última esperança,
e só agora quando a dor me alcança
lembro quem nunca se esqueceu de mim.

Não! Eu devo voltar, ser esquecido.
Mas que foi? De repente ouço um ruído;
a cadeira rangeu; é tade agora!
Minha mãe se levanta abrindo os braços
e, me envolvendo num milhão de abraços,
rendendo graçs, diz:"Meu filho!", e chora.

E chora e treme como fala e ri,
e parece que Deus entrou aqui,
em vez de o último dos condenados.
E o seu pranto rolando em minha face
quase é como se o Céu me perdoasse,
me limpasse de todos os pecados.

Mãe! Nos teus braços eu me tranfiguro.
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
o filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!

Santa que eu fiz envelhecer sofrendo,
mas que me beija como agradecendo
toda a dor que por mim lhe foi causada.
Dos mundos onde andei nada te trouxe,
mas tu me olhas num olhar tão doce
que , nada tendo, não te falta nada.

Dia das Mães! É o dia da bondade
maior que todo o mal da humanidade
purificada num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um mesquinho,
enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho
cantará a esperança para o mundo!

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Mensagem N°58174
De: g. magela sena Data: Domingo 9/5/2010 16:54:39
Cidade: montes claros . mg

Gostaria de prestar uma homenagem à minha e a todas as mães montesclarenses pelo dia das Mães.

NO COLO DA MÃE A VIDA SE APRENDE

Mistérios divinos envolvem a maternidade que nem à própria mulher são revelados! Ela a exerce não por mérito, mas como um dom. Por Amor e cuidados, o Criador enviou Seu Filho através da mulher e da sua maternidade. E através do Filho Jesus ao proferir as célebres palavras: “Mulher, eis aí teu filho.” e ao discípulo: “Eis aí tua Mãe” (Jo 19,25-29) como um precioso legado a deixou.
No colo da mãe, a Vida se aprende. Não importa a idade, o tempo - a mãe transcende o tempo e espaços físicos. É possível encontrá-la sempre que dela precisamos, independentemente de estar ou não ainda entre nós. E no seu colo continuar as lições de vida ou buscar o beijo que cura quedas e arranhões.
Cecília Meireles ao iniciar o seu poema Motivo, com a beleza e simplicidade que lhe foram próprias, se define: “Canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta.” Já eu sei que canto, porque ouvia minha mãe cantar. E me arremedo poeta, porque com ela aprendi os primeiros poemas.
Ainda muito pequena, me lembro, ficávamos estendidas sobre sua cama, fundidas nas dimensões da beleza e dos sentimentos. Ela declamava para mim o Pássaro Cativo - de Olavo Bilac, uma lindíssima história de um pássaro prisioneiro na gaiola, dos seus anseios de liberdade e os apelos ao coração do homem. E tantas outras mais.
Momentos maravilhosos que no meu coração abriram caminhos para a música e a poesia. Marcas de enlevo e encantamento tatuando emoções e lembranças inesquecíveis! Riquezas acumuladas na alma!
Ainda no colo, na pureza da alma em seus primeiros anos, defronte ao oratório firmado no “terreno sagrado” que ficava atrás da porta entreaberta do quarto de meus pais, outras sementes foram plantadas: as da Fé, do Amor e Temor a Deus. Semeadas e cultivadas por mãos predestinadas lançaram raízes que se aprofundaram e se fortificaram. Hoje, sustentam os meus pés no chão, minha cabeça erguida com dignidade, meus olhos firmados no alto e a consciência de cidadã e filha muito amada de Deus.
Foi assim, com as mãos postas, no aconchego da minha mãe, repetindo cada palavra sua que aprendi minha primeira oração e que nunca mais esqueci de rezar:“ Anjo do Senhor, Meu zeloso guardador...” Ali me foi apresentado o meu inseparável companheiro e anjo de guarda. Presente de Deus que as mães têm a graça de poder abrir e mostrar aos seus filhos.
Ainda hoje, na caminhada e busca incansável própria do homem em direção à plenitude (corpo, mente, espírito) em Deus, certamente, minha mãe é presença espiritual constante que me acompanha com seu cuidado e olhar atento.
Interessante perceber, ao evocar as lembranças dela, que em todos os tempos as Mães tiveram esse papel de base, de rumos e prumos. E com discrição. Poucas, no espetáculo da vida, puderam ter posturas de prima dona. Mesmo hoje, cabendo as proporções de cada tempo, as mães continuam nos seus silenciosos trabalhos de coxias, de retaguarda, construindo o mundo através dos homens e mulheres: seus filhos - estruturados na firmeza e afagos dos seus colos.
Mães, decantadas pelos seus feitos, mas quão pouco reconhecidas e amparadas nas suas carências, lutas e fragilidades para prosseguir realizando seu mister!
Há que não se deixar abater sobre as mulheres o medo, a insegurança, o desânimo, desespero e dificuldades tantas que, talvez mais nesses últimos tempos, lhes tem perseguido e anuviado o dom e a força da maternidade! Os resultados colhidos têm sido desagregações, distorções e desistências do seu papel, o que com preocupante freqüência temos visto estampado nos noticiários.
Enquanto escrevo me vêm à lembrança as palavras do poeta, que como adivinhando, já alertava para esse cuidado com as mães: “ (...) enquanto uma mãe cantar junto a um bercinho, haverá esperança para o mundo! “
As mães, no realizar da maternidade semeiam nos corações dos filhos a fé, esperanças, amor e aspirações que desabrochando como flores e frutos mais adiante, possibilitam aos homens a persistência e intrepidez para o construir e enfeitar o mundo. As lembranças da minha mãe, que hoje desvelo, vêm confirmar estes versos.
Minha mãe - Ambrosina de Sena Almeida - na forma e essência com que me plasmou, se faz presença viva no cotidiano do meu ser e fazer e nas saudades da mãe e amiga – doce como uma ambrosia.
Nas orquídeas, que com ela aprendi a amar e cultivar, até hoje colho seus versos de amor nos lindíssimos, coloridos e perfumados botões, que desabrocham a seu tempo, no meu jardim.

Geralda Magela de Sena Almeida e Sousa

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Mensagem N°58173
De: Miranda Data: Domingo 9/5/2010 16:50:23
Cidade: Montes Claros

13 milhões por mês são repassados para os gastos do SUS em M. Claros. 13 milhões, em números redondos./ 4 milhões é o orçamento da secretaria do 1/2 ambiente./ A (in)eficiência desta segunda secretaria esta se alastrando para a secretaria da Saúde e contaminando todo o governo ? (...) É preciso - urgente - examinar o que está acontecendo.

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Mensagem N°58170
De: Antônio Atayde Data: Domingo 9/5/2010 14:02:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: BR

Para Antônio Marcos Mensagem N° 58143.Caro Muralista, O municipio de Montes Claros recebeu neste ano de 2010 precisamente a cifra de R$ 51.771.931,73, que dá uma média mensal de R$ 12.942.982,18 e R$ 431.432,76 POR DIA, com esses recursos que são exclusivos do Governo Federal/Ministerio da Saúde, mais os do Estado/Secretaria de Estado da Saúde e recursos próprios do municipio fica a pergunta: Justfica esse caos em que se encontra os serviços de saúde em nossa cidade, onde tem faltado até papel para os médicos fazer receitas nos centros de saúde? OBS: Qualquer cidadão poderá conferir esses dados relativos aos recursos do governo federal em www.fns.saude.gov.br

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Mensagem N°58167
De: Web Outros Data: Domingo 9/5/2010 11:49:34
Cidade: BH

Duas meninas

Sebastião Martins - Hoje em Dia

Uma vive ao Norte e a outra ao Sul de Minas Gerais. São quase irmãs, embora nem se conheçam. Essas duas meninas, Elenise Evaristo e Márcia Yellow, talvez nunca venham a se encontrar, mas são unidas por uma paixão que se revela em cada linha que escrevem: amam com fé e orgulho a terra onde nasceram e também assinariam, sem hesitar, a "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias.
Não imaginem que elas se alimentem de provincianismo, visão estreita ou xenofobia. Nada disso. Seriam facilmente cidadãs do mundo, pois tudo que é humano lhes diz respeito. Mas voltariam sempre para Montes Claros e Três Corações, trazendo o planeta na palma das mãos, para compartilhar com os seus conterrâneos, da mesma forma que dividem o amor pela terra natal com aqueles que não a conhecem.
Márcia adotou Yellow como "nom de plume" por brincadeirinha com a sua preferência explícita pelo amarelo. E Elenise estuda a origem e o significado psicológico dos contos de fadas, em sua maioria provenientes da Europa, porque sabe que eles são universais. E, portanto, mineiros.
Uma delas, a Márcia, criou poemas corajosos, nos quais revela o mais profundo desprezo pelo convencional. Tão corajosos e desafiantes que ainda estão inéditos, à espera de um editor inteligente. E Elenise publicou há tempos um livro intitulado "Riquezas do Interior". A obra trata do interior de Minas, que é a sua pátria íntima (em perfeita convivência com a pátria Brasil).
Afinal, aqui pra nós, quem tem Ouro Preto, Diamantina e São João Del Rei, para falar só de algumas das nossas gemas de maior valor, que outra pátria íntima poderia escolher?
Essa mineiridade militante, mas sem preconceitos bairristas, sempre foi uma das melhores características da nossa gente. Enquanto os paulistas, por exemplo, acreditam que o Brasil começa e acaba em São Paulo, e os gaúchos vivem a ilusão de que ninguém mais sabe montar um cavalo, os mineiros podem conviver - sem qualquer incômodo - com a riqueza, a glória e as lendas alheias.
Essa pátria mineira, que tem raízes no fundo do quintal e, ao mesmo tempo, produz uma cultura universal e recebe todos os povos como se fossem compatriotas, é algo que ninguém explica.
Márcia Yellow e Elenise Evaristo habitam esse território quase intraduzível da mineiridade, cuja própria existência foi negada por mineiros ilustres, como o professor Francisco Iglesias, e afirmada apaixonadamente por outros (entre eles, um mestre fluminense de inegável lucidez: Alceu de Amoroso Lima).
Discípulas de poetas e pensadores, Helenise e Márcia não carecem de argumentos eruditos ou românticos para justificar a paixão por Minas, Montes Claros e Três Corações. Amor a gente não explica e nem defende, elas parecem dizer aos seus leitores. Amor se vive e até se morre dele. Quem viveu, sabe. E quem não viveu ignora o que a vida tem de melhor.
Esse é o grande enigma mineiro, que muitos julgam ser apenas fábula, coisa do passado ou invenção esperta, mas que as duas meninas tratam como coisa viva, real, contemporânea. Herdeiras do encanto de Minas, elas mergulham no hoje e cuidam do amanhã.
É bom saber que há meninas assim, em nosso tempo. Tomara que milhares delas floresçam em todos os cantos de Minas, como os girassóis de Van Gogh, tão imortais quanto os profetas de Aleijadinho.
Assim, não esqueceremos o nosso passado. E o futuro da nossa patriazinha estará em boas mãos.

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Mensagem N°58161
De: Claudio Usth Data: Domingo 9/5/2010 10:48:58
Cidade: Montes Claros

Alguns comentários sobre o time de voley demonstra a polêmica da subvençao pública a entidades privadas para atividades que verdadeiramente não são prioritárias numa cidade com IDH abaixo do 7 pontos. Penso que muitos comentários favoráveis são depois que não estam vivendo o caos da saúde e da limpeza pública em Montes Claros. Atribuir as críticas à falta de juventude é realmente tentar desqualificar a análise. Ao contrário de que alguns pensam, o jovem também sabe das responsabilidades sociais. Eu mesmo tenho 22 anos e sou estudante de engenharia. Acho que sou jovem ainda e questiono os investimentos no time prioritariamente a frente de outras áreas.

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Mensagem N°58160
De: Raphael Reys Data: Domingo 9/5/2010 10:06:48
Cidade: Montes Claros

MONTESCLAREADAS VII

Deba de Freitas, notável líder político de antanho, andava pelas ruas trupicando em seus próprios passos ligeiros. Arqueado sob o peso da sua incomensurável pança, um verdadeiro cemitério de galinha caipira.
Quando encontrava algum menino seu afilhado e eles eram muitos, tirava uma moeda de dois tões do bolso e dizia: “Toma para comprar bala Toffe no bar de Adail Sarmento, meu afilhado”.
O hoteleiro Juca de Chichico contava histórias da sua viagem a Transjordânia durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Relatava também o causo da garrafa cheia de diamantes que afanara de um garimpeiro que nele confiara. Quando algum passante perguntava: “Como vai seu Juca?” Ele respondia, ao mesmo tempo em que fazia o gesto de trazer para si o interlocutor:” O que aperta não machuca...”
Já o emérito pecuarista João Athayde era circunspecto e de poucas palavras. Andava elegantemente vestido com ternos modelo Scaraveli, confeccionados em cazimira Aurora. Como seu xará, o também elegante João Chaves, usava gravatas borboletas feitas de seda francesa. Pouco aparecia em locais públicos e quando fazia presença, passava a passos largos, pisando de maneira determinada. O olhar sempre fixado à frente e para o alto.
Padre Agostinho Becaussen, pároco da Catedral no tempo em que um cemitério circundava a igreja, falava gritando impropérios. Quando alguém ou alguma coisa incomodava os seus botões, incorporava o bicho da cólera urbana e pulava e gritava como se estivesse numa farândola de diabretes. O seu olhar era impiedoso, o humor inflamado e a sua alma de répobro!
O babalaorixá Zé Fernandes, tinha um flamalial preso dentro de uma pequena cabaça que quedava pendurada no seu altar de santo por uma embira. Quando precisava de algum favor especial, soltava o ente com expressas ordens de só voltar após cumprir a missão.
Como bem relata o jornalista Tião Martins: “Minas tem coisas de que até Deus duvida”, haja vista o bode Zebedeu, folclórica figura caprina que faz parte do corpo ritualístico e do ofício religioso do vodu do Terreiro de Chico Preto. Inspira respeito e medo e quando vagueia pelas ruas do bairro Doutor João Alves a galera lhe abre caminho...
Dia desses, ao passar por um lote vago onde transcorria uma pelada, um morador desavisado apanhou uma pedra no chão com a intenção de arremessá-la no dito. O bode o encarou e disse entre dentes: “Joga se você é homem, seu xibunge!”.
O otário amarelou de susto e medo enquanto vertia água salgada pernas abaixo...

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Mensagem N°58157
De: José Prates Data: Domingo 9/5/2010 10:01:15
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O VOLEI ELEVOU MONTES CLAROS
JOSÉ PRATES
Alguns montesclarenses residentes na cidade reclamaram ou criticaram em mensagens postadas no mural, a subvenção que a Prefeitura Municipal concedeu ao Bonsucesso, time de vôlei que conseguiu pela sua qualidade, o título de vice-campeão nacional. As reclamações fundamentam-se no “mau emprego do dinheiro público”, como entendem os reclamantes. O que nos mostram as queixas é que não devem ser jovens, os reclamantes. O jovem ligado ao esporte não vê essa subvenção como desvio de verba publica, mas, como investimento necessário à promoção da cidade no país e fora dele, como, de fato, aconteceu.
Ao defrontar-se com o time catarinense, jogando de igual para igual, não era o Bonsucesso, time de vôlei, que estava ali na quadra, mas, Montes Claros cidade moderna, desenvolvida, com uma juventude desportista que mereceu os aplausos que vieram de longe. Naquele embate, estavam presentes em cada lance, a cidade, o povo, mostrado ao mundo o poder de uma juventude interiorana que lutou e venceu. Mereceu a subvenção que não foi jogada fora, mas, concedida aos que souberam tornar a cidade conhecida e admirada alem de nossas fronteiras.
Para nós montesclarenses naturais ou adotados que residimos fora, em outras cidades, assistir ao jogo foi emocionante. Estavam na quadra que víamos pela “telinha”, gigantes no esporte. Em nenhum momento, em nenhuma jogada, qualquer dos dois times mostrou-se inferior ao outro. Foi jogo de igual para igual, com disciplina e lealdade nas jogadas. Para quem assistisse ao jogo sem saber quem eram os contendores, poderiam pensar com certeza de que se tratava de dois times poderosos, de duas grandes cidades desportivas do país como Rio e São Paulo. Foi ao final do embate que Montes Claros apareceu com glória na voz do locutor da Rede Globo anunciando ao mundo a vice-campeã nacional de vôlei. Nós nos emocionamos, vibrando com a bela colocação da cidade no “rank” desportivo nacional. As lagrimas de Lorena, ao final do jogo, foram, também, as nossas lágrimas de pura emoção.
No nosso entender, se houve a subvenção pública, ela não teve caráter pessoal. Teve a intenção de atingir toda a coletividade através da promoção da cidade, tendo, assim, caráter de generalidade. Não atendeu propriamente às necessidades da associação desportiva, mas, ofereceu condições de desempenho ao time, capaz de tornar Montes Claros conhecida no mundo, como foi o caso. Por outro lado, o Bonsucesso é uma organização desportiva sem finalidade de lucros, legalmente constituída, o que dá à subvenção um caráter social, perfeitamente legal. Aliás, conceder auxilio por meio de subvenções publicas a organizações desportivas é comum em qualquer parte do mundo. Aqui no Brasil, quase sempre, as Prefeituras de cidades interioranas como é a nossa Montes Claros, auxiliam financeiramente os clubes desportivos para mantê-los vivos, servindo à comunidade jovem que necessita do esporte como educação e desenvolvimento pessoal.
Vou repewtir aqui o que dissemos no artigo da semana passada: Nessa hora de gloria, de prazer ao ver Montes Claros nas manchetes esportivas dos grandes jornais como vice-campeã de vôlei, vem à nossa mente, saindo do recôndito da memória, a velha Praça de Esportes e a figura do Sargento Pimenta esforçando-se no ensino esportivo aos jovens daquela época. A semente era lançada e começava o cultivo com a conscientização da juventude da importância do esporte no desenvolvimento da capacidade mental daquele que o pratica. Hoje, ao assistirmos pela televisão o jogo decisivo do campeonato nacional de vôlei envolvendo a nossa cidade e a capital catarinense, não podemos negar que que aquele velho espaço dedicado ao esporte, foi o começo de tudo porque foi ali que nasceu a vocação desportiva que conduziu a cidade à gloria de vice campeã nacional. Onde está a velha Praça?

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°58156
De: Igor Data: Domingo 9/5/2010 08:11:00
Cidade: Moc

Esta virando rotina o roubo de carros aqui nos bairro Funcionários, Cândida Câmara e Sagrada Familía, fim de semana passada roubaram o carro do meu irmão na porta da minha casa, cerca de 5 carros já foram roubados nessa rua, hoje acordo, ao ler o jornal mais uma notíca de carro roubado na mesma região, os ladrões são sempre os mesmos, levam o carro tiram os acessórios e deixam o carro em locais isolados. É preciso que isso seja investigado e que a Policia tome providências, poís estou me sentindo acuado sem poder adquirir qualquer bem, sendo que posso ser roubado a qualquer hora do dia. Além desses furtos estão surgindo assaltos na Raul corrêa constantemente!!!!

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Mensagem N°58148
De: Nozito Data: Sábado 8/5/2010 16:18:12
Cidade: Rio de Janeiro

A notícia aqui no Rio é esta: frei Betto, antigo e histórico aliado de Lula, encontrou-se com o presidente Lula na cerimônia do adeus à mãe do cantor Chico Buarque, hoje. Os dois se afastaram politicamente nos últimos 5 anos e se reencontraram no velório. Frei Betto, que fez a encomendação do corpo, apóia a candidatura de Marina Silva, enquanto Lula vai com a ex-ministra Dilma. O velório foi cheio de cantores e Chico Buarque, de óculos escuros, não quis falar com a imprensa. O corpo da matriarca - esposa do historiador Sérgio Buarque de Holanda - foi cremado.

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Mensagem N°58146
De: Enoque Alves Data: Sábado 8/5/2010 14:36:21
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

RECORDAR É VIVER – REMINISÊNCIAS DO VELHO BREJO - 1

Enoque Alves Rodrigues

Buscava nas reminiscências de meu passado algo que pudesse relatar neste valioso espaço, sem que lançasse mão dos originais do livro que escrevi “Fatos e Personagens do Antigo Brejo das Almas”, composto de 58 episódios encartados em 320 páginas, o qual ainda se encontra nos originais por não entender oportuna sua publicação agora, quando ao acessar minha caixa de entrada de e-mails:[email protected], deparei-me com linda missiva do conterrâneo Waldemar P Dias Reis, a qual se refere ao “Fatos e Personagens do Antigo Brejo das Almas - 2”, publicado neste MontesClaros.com do dia 27/03/2010, por remeter-me a episódios de minha infância que se encontravam de certa forma adormecidos no recôndito do ser. Assim sendo peço vênia para que seja aqui publicada na integra, sobre a qual farei alguns comentários a guisa de recordação. Antes, porém, agradeço ao querido Waldemar, a quem certamente conheci em infância apesar de não nos lembrarmos, pelas palavras cordiais e incentivadoras, mais principalmente, pela riqueza de pormenores nelas contidas, fruto, evidentemente natural de uma mente privilegiada, apesar de ser o querido Waldemar, um ano mais velho que eu, o que me deixa, de um lado feliz por ele e do outro lado, com uma "pitadinha de inveja", por eu não poder dispor de uma mente assim.
Ei-la:

"Meu caro Enoque:
Sou um grande admirador de suas crônicas e contos, desde a pouco tempo, quando descobri o montesclaros.com – a partir daí tenho visto tal site, diariamente.
Você escreve e pontua muito bem. Fico ansioso para ver suas crônicas, sempre que entro no site.
Parabéns, você é um colunista convidado muito interessante.
Acho que não o conheço pessoalmente, mas sou seu conterrâneo e devo ser também seu contemporâneo. Nasci em 1952.
Você deve de ter conhecido os meus pais – Santo Lagoa (Santos Dias dos Reis) e Dona Antonia de Santo – Fazenda Vista Alegre – no Mangal. Sou irmão de Zé dos Reis, Lau, Tina, Dadim e outros que você não deve se lembrar.
(1) Enoque: Conheci seus pais, Caro Waldemar, e várias vezes estive no Mangal, na Fazenda Vista Alegre. Lembro-me de seu irmão Zé dos Reis.
Vim para São Paulo muito novo, em 1969 com apenas 16 anos. Morei próximo a estação da Luz, na rua Augusta e na região da Bela Vista, até 1983.
Daí me mudei para Jundiaí, continuei a trabalhar na Capital, até que me mudei para Limeira-SP – em 1997, onde moro atualmente.
Uma a duas vezes por ano, sempre vou visitar meus parentes na minha querida terra natal – Brejo das almas e região.
Com relação ao seu conto, abaixo – conheci pessoalmente os seus avós.
Eu era um dos mensageiros de minha mãe, que duas vezes por mês – ou até uma vez por semana, ia à casa de minha avó – Marcolina, de minha tia Dina/Teotônio e de tio Dô (Rodofino) – na região denominada Furado D’antas ou Furado do Mel, – levar melado de cana, rapadura, tijolo de cidra, batida de melado – e, outras vezes, levava laranja, manga rosa, uma manta de carne de sol – sempre com um bilhete ou carta expressando a saudade de minha mãe.
(2) Enoque: Recordo-me de todas estas pessoas mencionadas por você, querido Waldemar. Creio ter palmilhado todo o solo dessa região quando criança.
Algumas vezes minha mãe ia junto – lá pelos idos de 1962/1966, numa viagem longa, mas que não era mais que 12 Km – montados em bons cavalos. Ela tinha um cião – não sei se é assim que se escreve, mas era uma sela para senhoras montar no cavalo.
A estrada, caminho para a casa de minha avó, passava do lado da casa do Sr. Liberato, daí a minha mãe parava para conversar um pouco com a Sra. sua avó. A Tina – minha irmã, era muito amiga de uma sua tia que não me lembro o nome. A parada sempre durava mais de duas horas e, normalmente éramos servidos com delicioso café com biscoitos fritos, bolos de fubá, queijo e requeijão.
(3) Enoque: Lembro-me, perfeitamente, Caro Waldemar, como se fosse hoje, de sua avó, a Dona Marcolina “proseando” com a minha, Dona Justina, na maioria das vezes em frente a casa da Fazenda “Terra Branca”de meu avô, Sr. Liberato, enquanto o gado pastava lá na pequena serra. A minha tia de quem sua irmã, apesar de aquela época ser tão jovem, era muito amiga, é a tia “Nira”, filha mais velha de meus avós. Tia Nira, hoje com quase 90 anos, vive em Capitão Enéas, com sua irmã, minha tia “Nana”. Era costume de nossa região e família àquela época não deixar que a visita fosse embora sem que antes se tomasse café com biscoitos, broas, queijos, etc. Meus avós, e toda a sua família, como adventistas daqueles tempos, não tomavam café devido a cafeína. Eles utilizavam como café sementes de “fedegoso”, e às vezes batatas ou milho, que uma vez torrados, davam quase que o mesmo sabor do café. Eram vegetarianos radicais. Não comiam carne de nenhuma natureza.
Eu era um menino e ficava observado o Sr. Liberato – de barbas brancas e longas – lendo a bíblia com um outro Sr., também de barba. Eles eram Adventistas do sétimo dia. Foi aí que tomei conhecimento de que existiam outras religiões.
(4) Enoque: Quanta saudade me vem n’alma estas suas lembranças de meu avô, querido Waldemar! Como você consegue se lembrar de tantos detalhes assim? O outro senhor de barba ao qual você se refere chamava-se Laudelino. Não tinha nenhum parentesco, pelo menos que eu saiba, com os familiares de meu avô. Era um “irmão” adventista e vivia com eles. Não obstante serem ambos da mesma religião, divergiam entre si sobre a interpretação de alguns conceitos que concatenavam. Lembro-me, com saudades, de muitas “pelejas” que varavam noites e mais noites, daqueles dois luminares dos adventistas, nos cafundós dos sertões das alterosas. Uma dessas memoráveis “pelejas”, sobre a qual devido ao elevado grau de importância, pois “mexiam com o Criador”, na concepção deles, foi quando em 1969 o homem finalmente chegou à Lua. O irmão Laudelino, assim o chamávamos, defendia, ardorosamente, que isso era mentira. Que Deus jamais permitiria ao homem “pisar” sobre uma Obra Sua. Que tudo aquilo era falácia. Pura invenção desse pessoal que “está ai dentro do rádio” (lá não tinha televisão) para nos enganar... Já o meu avô, Sr. Liberato, “defendia a tese” de que o homem havia ido sim à Lua. Que ele não tinha nenhuma dúvida. Mas se o homem “pisou na Lua” foi porque Deus quis e com toda certeza estes astronautas serão derrubados de lá. Ai ele citava um trecho da Bíblia que nos deixava a todos de cabelos em pé. Isaias Capitulo 14, versículo 14, que dizia assim: “e subirás acima das mais altas nuvens e sereis semelhantes ao Altíssimo. Contudo, jogado serás ao inferno, no mais profundo abismo”. Imaginemos hoje, meu caro Waldemar, como a minha pobre cabeça de menino de seis anos naquela época poderia processar tudo aquilo. O “pior de tudo” é que como eu sempre estava do lado do meu avô, tinha que concordar com sua tese que naquelas alturas definia um “Deus montando suas armadilhas na Lua, há 400 mil quilômetros de altura, para uma vez lá cima, joga-los cá em baixo”!!! A verdade é que eu comentava isso e sorria, sem parar.
Minha mãe contava que os senhores seus avós promoviam uma grande festa, uma vez por ano, que durava uma semana – e falava das cabanas e dos cânticos religiosos. Dizia que era sempre muito bonito, mas eu não me lembro, deveria ser muito pequeno.
(5) Enoque: as festas das cabanas eram realmente algo que fugia aos costumes de outras famílias, não adventistas. Eram muitos bonitas. Não tenho noticia de que ainda hoje existam em algum lugar do Brasil. Creio que não.
Tenho imensa saudade daqueles tempos em que eu era o mensageiro de minha mãe. Na maioria das vezes eu ia sozinho. Ia bem cedo, sempre aos sábados – as vezes dormia na casa de minha avó ou na casa de minha tia Dina e voltava no domingo, pois tinha medo de voltar durante a tarde, por causa da mata densa e alta que escurecia a estrada.
Certa vez fui de bicicleta – um velha bicicleta que meu pai comprou para a comunidade de meus irmãos, que – a muito custo convenci a todos que “não consegui pegar o cavalo” – que eu iria na casa de minha avó, somente se fosse na bicicleta.
Foi o maior erro que pratiquei. Eu mais carregava/empurrava a bicicleta do que fui montado nela. Na descida de uma curva, a bicicleta foi para um lado, eu fui para o outro e as rapaduras ralaram pelas as pedras da estrada. Eu também chequei todo ralado na casa de minha avó.
Bom. Foi só para relembrar um pouco de minha infância pelas bandas de minha querida terra. Aliás, nossa, pois segundo o seu relato – abaixo, a estrada de que você fala é o meio de caminho para a casa de minha saudosa avó.
(6) Enoque: Exatamente. É o mesmo caminho.
As pessoas de que você fala – seu tio Júlio, Sinhozão (Sr. Jacil), Maria de Guida, dona Quinó e outras, eu também tive a oportunidade de conhecer e conviver nesse tempo.
(7) Enoque: Meu querido tio Julio e minha doce e adorada tia Cota, que eram donos da Fazenda “Minas Novas”, que fazia divisa com a Fazenda “Terra Branca”, de meus avós, através do rio, se mudaram depois para Buritizeiro e hoje vivem no Céu.
A Cana Brava, a serra da Masseira (ou maceira), a Fazenda Vaca Morta, Tabua, o Mangal, são lugares que não saem de minha mente, apesar dos 41 anos que vivo fora de lá.
É por isso que acho que temos muitas coisas em comum e, que terei imenso prazer em conhecê-lo melhor.
Fico a sua disposição e aguardo um contato seu.
Um grande abraço.
Waldemar P. Dias Reis"
Um grande e cordial abraço, querido Waldemar. Muito Obrigado pela atenção e por acompanhar minhas crônicas.
Alô “brejeiros”. Aquele abraço... Semana que vem falaremos mais.
Enoque Alves Rodrigues
Vide foto de meus avós em meu blog:http://enoquerodrigues.blogspot.com/2010/05/recordar-e-viver-reminisencias-do-velho.html

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Mensagem N°58143
De: Antônio Marcos Data: Sábado 8/5/2010 13:17:56
Cidade: M. Claros

Soube agora, através de categorizado agente da saúde pública em M. Claros: a cidade recebe de 12 a 14 milhões de reais, todo mês, do SUS, para ser gasto na saúde. Não sei avaliar se é muito ou pouco. Sei que o setor de saúde continua em estado deplorável. Merece a atenção de todos para ver o que está acontecendo.

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Mensagem N°58142
De: Petrônio Braz Data: Sábado 8/5/2010 13:12:08
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem N° 58135 Não sei até que ponto é verdadeira a informação. Gosto do esporte, em todas as modalidades. Com o esporte a gente vibra, mas com a saúde a gente vive.

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Mensagem N°58140
De: Pedro Ivo Data: Sábado 8/5/2010 12:56:20
Cidade: Montes Claros

Lemos aqui comparações entre investimentos em esporte em cidades como Florianópolis, São Caetano do Sul, Ipatinga, mas seria importante também compararmos o PIB per capta desses lugares com Montes Claros. Essas são cidades ricas, com a maioria dos seus problemas de saúde e educação resolvidas. Nesse outros lugares, temos situações inversas. Moc apesar de ser a sexta cidade em população, sem contar toda a demanda regional que chega aqui, é apenas a 13ª em arrecadação de impostos. Ipatinga deve ser a 20º em população e a terceira em arrecadação. Sem falar em Floripa e S.Caetano do Sul, essas riquímissimas em arrecadação. Por isso que a crítica vem mais forte. Não é por causa do incentivo ao time de voley em si. É a mesma coisa que um pai de família que ganha um salário-mínimo e tem cinco filhos e faz opção por ir para o lazer, enquanto não tem comida em casa. É lógico que uma comparação extremada, mas que demonstra um pouco o sentimento da população mais esclarecida. Essa deve ser uma discussão democrática, sem paixões partidárias. Como foi dito em duas mensagens, a vida em primeiro lugar.

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Mensagem N°58138
De: Alfredo Data: Sábado 8/5/2010 11:18:54
Cidade: Montes Claros/MG

Não consigo entender essa mal vontade que lei aqui contra o apoio ao esporte,aoa time de volei. Tão até aumentando o valor da verba, dizendo que é R$ 900 mil enquanto a diretoria do time, a duras penas, tenta conseguir R$ 500 mil por ano, enquanto que outras cidades bancam os times de volei integralmente, por compreenderem a importância e o retorno do investimento. Vi uma comparação com o problema da saúde, ao meu ver, errada. É lógico que precisa garantir recursos para a saúde. Mas, uma coisa não exclui a outra. Pelo Brasil afora o caos da saúde se instalou e se for pensarmos assim - querer que uma coisa exclua a outra - não poderiam ter investimento em futebol, em volei, em música, em nada de lazer. Ou então, que a Copa do Mundo nunca poderia ser na África porque é um continente que tem miséia. Ora, o esporte é exatamente uma maneira de estimular a paz,combater a violência e impedir problemas de saúde. Talvez, se no passado, tivesse existido um investimento maior no esporte em Montes Claros, talvez,não existiria tanta violência e tantas pessoas doentes. Além do mais, vejo pessoas misturando politica com o volei. Mais uma vez, é preciso esclarecer que não existe nenhuma relação. Se volei desse voto, em toda cidade brasileira, ao invés de fazer fontes, os prefeitos iriam montar times de volei.

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Mensagem N°58137
De: Geraldo Gomes Data: Sábado 8/5/2010 11:01:28
Cidade: Montes Claros/MG

Ao que parece, na calada do fim de semana, está sendo erguida nova obra para garfar um terreno bem no barranco do rio Carrapato, dentro do parque Guimarães Rosa,ao lado da construção de um bufet, contestada pelos moradores do bairro Morada do Sol. Isso vai ficar assim mesmo? Cadê o Ministério Público. Cadê a inoperante Secretaria de Meio Ambiente?

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Mensagem N°58136
De: Geni Santos Data: Sábado 8/5/2010 10:41:38
Cidade: Montes Claros

Corroborando com a Mensagem N° 58106, a propaganda positiva do time de voley já se acabou com a situação da saúde. Na Capital, só se fala no risco de vir a Montes Claros, por causa do caos da saúde. O trágico acontecimento com a estudante de educação física, vitima pela dengue mostra essa ausência de criterios políticos para estabeler prioridades. Uma futura professora de esportes vitimada pela ausênsia de investimento em saúde pública, limpeza pública e saneamento, possivelmente em decorrência dos investimentos em um esporte: a sensação do time de voley. Um campeonato pode ser conseguido ao longo de anos. Uma vida nuna mais tem retorno. Uma pena. Para reflexão.

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Mensagem N°58135
De: João Carlos Data: Sábado 8/5/2010 10:27:11
Cidade: Montes Claros

08/05/10 - 10h05 - "Há risco de fechamento dos prontos-socorros dos hospitais Aroldo Torinho e Santa Casa, que estão há cerca de dez meses sem receber o repasse municipal de R$ 180 mil por mês para casos de urgência e emergência"
É impensável, inadmissível, que haja um repasse - pedido à Câmara - de 900 mil reais para a montagem de um time de vôlei com o nome de M. Claros e não haja recurso para o atendimento de urgência e de emergência nos hospitais de Montes Claros. (...)

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Mensagem N°58134
De: Hoje em Dia Data: Sábado 8/5/2010 09:57:15
Cidade: Belo Horizonte

Moc busca solução para crise na saúde – Girleno Alencar – Entidades de classe de Montes Claros formaram uma comissão para buscar soluções para a crise da saúde pública no município. Há risco de fechamento dos prontos-socorros dos hospitais Aroldo Torinho e Santa Casa, que estão há cerca de dez meses sem receber o repasse municipal de R$ 180 mil por mês para casos de urgência e emergência. A situação é agravada pela decisão da prefeitura de reduzi-lo para menos de R$ 100 mil. O diagnóstico da comissão, com levantamento da situação e alternativas para resolver os problemas, deverá ser apresentado na segunda-feira.
O fechamento dos dois pronto-socorros coloca em risco a Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas, que conta com recursos do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde. Representantes de várias entidades de classe se reuniram para discutir a crise na saúde, na noite da última quinta-feira, na sede da 11ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Uma das propostas foi a criação de um hospital estadual na cidade.
O prefeito Luiz Tadeu Leite admitiu a crise e alegou que está esperando a liberação de R$ 3,5 milhões do Estado para tentar resolver o problema. A reunião das entidades foi uma iniciativa da maçonaria.
Em setembro do ano passado, os anestesistas, reivindicando melhoria salarial, suspenderam as cirurgias eletivas (programadas), atendendo somente casos de urgência e emergência. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde baixou a portaria 13, suspendendo o repasse de recursos para os hospitais, por causa da greve dos anestesistas. A portaria foi revogada nesta semana pelo prefeito.
Na reunião de quinta-feira, o superintendente da Santa Casa, Samuel Figueira, informou que havia protocolado oficialmente uma interpelação na prefeitura sobre a suspensão do repasse dos recursos de urgência e emergência. Segundo ele, o hospital tem R$ 1,9 milhão para receber e R$ 2,4 milhões de contratos administrativos.
Figueroa afirma que, se for mantida a decisão de reduzir o repasse mensal, a Santa Casa terá que interromper o atendimento. Ele propôs a criação de um hospital estadual, com 147 leitos para atender a demanda regional. Além disso, informou que o Ministério Público abriu procedimento administrativo para investigar os repasses aos prontos-socorros.
Para o presidente da regional da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg-Norte), Ariovaldo Melo Filho. Seria importante articular a criação de um hospital federal. “A situação da saúde em Montes Claros inibe investidores, que, ao fazerem estudos sobre educação, saúde e urbanismo, ficam preocupados com o atendimento aos trabalhadores”, alegou.
O presidente da 11ª Subseção da OAB, Álvaro Guilherme Ribeiro afirmou que a situação é muito grave e propôs a elaboração de um diagnóstico para detectar os problemas e buscar soluções.
O diretor executivo do Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas, Mauricio Botelho, expôs a situação da saúde pública e demonstrou preocupação com o comprometimento da rede. Ele afirmou que Montes Claros tem perdido recursos públicos por falta de projetos. Segundo Botelho é difícil criar um hospital estadual em Montes Claros, “pois a saúde pública local é gestão plena, ficando impedida qualquer interferência estadual”.

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Mensagem N°58132
De: Gildasio Data: Sábado 8/5/2010 09:50:42
Cidade: Mirabela

em mirabela a 64 km de montes claros foi registrado um fato muito triste, pai e filho morre em barraco que pega fogo.se alguem tem mais informações sobre essa tragedia me diz.

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Mensagem N°58130
De: Maciel Data: Sábado 8/5/2010 09:48:47
Cidade: M.Claros

Complementando mensagem anterior. A Esurb, que é o braço rico da prefeitura, ou era, jamais fez aquilo que a prefeitura quer dos outros: passeio público. Ao redor da sede, o espaço dos passeios está tomado de mato, quando não de lixo mesmo, numa das áreas mais nobres da cidade. Funcionando ali há mais de 25 anos, a empresa pública jamais fez o dever de casa.

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Mensagem N°58128
De: Vinicíus Data: Sábado 8/5/2010 09:22:37
Cidade: Rio

Morreu uma pessoa de dengue hemorrágica em M. Claros. Uma moça saudável, atleta, universitária, cheia de vida. Uma tragédia. Julgo muito importante que as pessoas leiam as informações abaixo. Pode salvar muitas vidas. Atentem para o detalhe - fundamental - de que a doença traz mais riscos depois que a febre passa. Imprimam. Guardem. Leiam com atenção sempre que preciso. Cada um precisa fazer a sua parte.

"Dengue: perguntas & respostas
Fernando S. V. Martins & Terezinha Marta P.P. Castiñeiras
1. O que é dengue?

É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aëdes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica de noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus do dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). O dengue* não é transmitido diretamente de uma pessoa para outra.

2. O que deve ser feito e quais cuidados são importantes para uma pessoa que acha que está com dengue?
*
Procurar um Serviço de Saúde logo no começo das manifestações. Diversas doenças são muito parecidas com o dengue, e têm outro tipo de tratamento.
*
Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos.
*
O tratamento do dengue é feito com hidratação. Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não é preciso fazer nenhuma dieta.
*
Os medicamentos não alteram a evolução do dengue e são empregados apenas para atenuar as manifestações da doença (dor, febre).
*
Não tomar remédios por conta própria. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença.
*
Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento.
*
Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid® etc.) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas.
*
Os remédios que contém dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados sem prescrição médica, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as do dengue.
*
O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc.), mais utilizado para tratar a dor e a febre no dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar lesão hepática.

3. Como é feito o diagnóstico de dengue?

* O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. É muito importante, por exemplo, saber se a pessoa não está com doença meningocócica (meningite ou meningococcemia) ou leptospirose que são tratáveis com antibióticos. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença.

4. É necessário esperar o resultado de exames para iniciar o tratamento?

*
Não. Uma vez que, excluídas clinicamente outras doenças, o dengue passa a ser o diagnóstico mais provável, os resultados de exames (que podem demorar muito) não podem retardar o início do tratamento. O tratamento do dengue é feito, na maioria das vezes, com uma solução para reidratação oral (disponível nos Serviços de Saúde), que deve ser iniciada o mais rápido possível.

5. A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o tratamento da pessoa doente?

*
Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e é um direito do doente, mas o resultado do exame comumente estará disponível apenas após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento. O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se o dengue é "hemorrágico".
*
Quando o exame sorológico é realizado logo no começo da doença, um resultado "negativo" não permite afastar o diagnóstico de dengue. Nesse caso é necessária uma segunda amostra colhida, em geral, cerca de duas semanas após a primeira. Uma única amostra colhida após o décimo dia de doença permite uma certeza maior se o resultado for "negativo". O exame sorológico permite detectar uma infecção recente por cerca de dois meses, e poderá ser realizado mesmo após a pessoa ter ficado curada (nesse caso basta apenas uma amostra de sangue). Em qualquer dessas situações, o diagnóstico estará confirmado se o exame for "positivo".

6. O que é dengue "hemorrágico"?

*
Dengue "hemorrágico" é a forma mais grave da doença. Apesar do nome, que é impreciso, o principal perigo do dengue "hemorrágico" não são os sangramentos, mas sim a pressão arterial muito baixa (choque). É importante saber que outras doenças podem ser muito parecidas com o dengue. Na doença meningocócica, por exemplo, a pessoa fica grave muito mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença) do que no dengue.
*
O dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começa a diminuir. O período mais perigoso está nos três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Pode aparecer qualquer uma destas alterações:

o dor no fígado (nas costelas, do lado direito)
o tonteiras, desmaios
o pele fria e pegajosa, suor frio
o sangramentos
o fezes escuras, parecidas com borra de café

7. O que fazer se aparecer qualquer um destas manifestações?

* Procurar imediatamente o Centro Municipal de Saúde, a Unidade de Pronto-Atendimento ou o Hospital mais próximo.

8. O dengue "hemorrágico" só ocorre em quem tem dengue pela segunda vez?

* Não. A forma grave do dengue também pode ocorrer em quem tem a doença pela primeira vez.

9. O dengue "hemorrágico" é obrigatório em que tem a doença pela segunda vez?

*
Não. O risco é maior do que na primeira infecção, mas a imensa maioria das pessoas que têm a doença pela segunda ou terceira vez não apresenta a forma grave do dengue.

10. O que é a "prova do laço"?

*
É um procedimento (obsoleto) realizado com o aparelho de pressão, na tentativa de verificar fragilidade dos capilares (pequenos vasos sangüíneos). O aparelho é mantido inflado por cinco minutos em uma pressão intermediária entre a máxima e a mínima (o que pode ser desconfortável), com o objetivo de verificar a produção de petéquias (pequenos pontos avermelhados). É considerado positivo quando aparecem mais de 20 petéquias por polegada quadrada (cerca de 2,5 cm2).

11. A "prova do laço" é útil no diagnóstico de dengue?

*
Não. Além do dengue, a "prova do laço" pode estar positiva em diversas outras doenças (doença meningocócica, leptospirose, rubéola etc) e até em pessoas saudáveis. Também pode estar negativa nos casos de dengue, inclusive nos mais graves ("hemorrágicos"). Não ajuda, portanto, a concluir se a pessoa está ou não com dengue ou se o dengue é mais grave.
*
Verificar a pressão arterial de uma pessoa com suspeita de dengue é um procedimento essencial. No entanto, manter ocupado o aparelho de pressão por cinco minutos, quando multiplicados pelas centenas de pessoas que podem procurar um Serviço de Emergência, resulta apenas em mais demora (inútil) no atendimento e desconforto (desnecessário) para os doentes.

12. Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?

*
Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus do dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes.

13. Quem teve dengue fica com alguma complicação?

*
Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.

14. Todo mundo que é picado pelo Aëdes fica doente?

*
Não. Primeiro é preciso que o Aëdes esteja contaminado com o vírus do dengue. Além disso, cerca de metade das pessoas que são picadas pelo mosquito que tem o vírus não apresenta qualquer sintoma.

15. O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?

*
O Aëdes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus do dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque, além do dengue, o Aëdes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
*
O "fumacê" é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água relativamente limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode servir de criadouro para o Aëdes aegypti.
* O viajante (ou o residente em áreas de transmissão) - principalmente em períodos de epidemia - deve usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de dietiltoluamida (DEET) ou picaridina nas áreas expostas do corpo, não ultrapassando a concentração máxima recomendada para cada substância (repelentes não devem ser utilizados em crianças com idade menor que dois meses). Como a freqüência de uso depende da concentração, antes de adquirir um repelente, é importante certificar-se da concentração de DEET (ou picaridina) no produto e seguir as instruções do fabricante. As concentrações usualmente recomendadas são de 30% a 35% (máximo de 50%) para o de DEET e de 20% para a picaridina. Em hipótese alguma devem ser utilizados inseticidas na pele. Em períodos de epidemia os inseticidas podem ser empregados nas habitações durante dia, através de espirais ou dispositivos elétricos de liberação prolongada. A utilização de "mosquiteiros", também durante o dia, pode ser útil para proteger crianças de berço ou pessoas que estejam acamadas.

16. O que pode ser feito para eliminar o mosquito que pode transmitir o dengue e a febre amarela?

*
Os governantes não devem se omitir em executar tarefas básicas fundamentais para o controle da proliferação do Aëdes aegypti como, por exemplo, a coleta regular de lixo (evita que objetos possam servir ao acúmulo de água) e a implantação de redes de distribuição de água potável (evita que as pessoas sejam obrigadas a manter recipientes contendo água para consumo na residência, ou seja, criadouros potenciais do transmissor).
*
A população deve fazer a parte que é possível a ela. Não se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Qualquer recipiente contendo água (como caixas d`água) deve ser cuidadosamente limpo e tampado. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que pode e deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é:

o substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova.
o não deixar acumular água nas calhas do telhado.
o não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, tampas de garrafas, cacos de vidro etc.) que possam acumular água.
o acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa.
o tampar cuidadosamente caixas d`água, filtros, barris, tambores, cisternas etc."

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Mensagem N°58126
De: Sileide Data: Sábado 8/5/2010 08:46:03
Cidade: M. Claros

No fundo da Esurb, que é também fundos do segundo shopping da cidade, hoje estão tirando dezenas de caçambas de entulho. Lixo e restos de construção deixados pelos bota-fora, desde que desapareceram os depósitos localizados em pontos estratégicos da cidade, depósitos especialmente criados para acabar com isto, ajudando os carroceiros. A área no fundo da Esurb até hoje não tem iluminação e está a 30 metros do comando unificado da segurança pública no Norte de MInas e, brevemente, da superintendência da receita estadual. Um pouco além, perto, estão OAB, lojas maçônicas, colégios, prédios residenciais. Se, naquele ponto, falta iluminação pública é de se imaginar o que se passa em outras áreas da cidade. (...)

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Mensagem N°58125
De: J. Lima Data: Sábado 8/5/2010 08:31:12
Cidade: M.Claros

08/05/10 - 8h05 - "...resgatou áreas centrais e as devolveu aos pedestres, como fez com a rua das Flores em Curitiba, quando prefeito de lá"
Aí em M. Claros fizeram exatamente o contrário. Confiscaram da população a principal avenida e a entregaram às máquinas, aos carros. A histórica principal avenida de M. Claros passou a servir a um supermercado e a avenida virou um terrível leva-e-traz de carros!!!(...) Tragam urbanistas de toda parte, reúna-os para examinarem o que aconteceu aí, de tão absurdo!!! (...) A avenida desapareceu para entrar na história (...)

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Mensagem N°58124
De: Cândido Data: Sábado 8/5/2010 07:00:27
Cidade: M. Claros

O último boletim meteorológico, desta manhã, antevê chuva em Montes Claros na próxima segunda, terça e quarta. Deve estar brincando. Antes, na virada da semana, a temperatura máxima deve cair 3 graus. É difícil chover aqui, nesta época do ano, no entanto não é impossível...

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Mensagem N°58123
De: Gilmar Caldeira Data: Sábado 8/5/2010 06:46:36
Cidade: Montes Claros

sou tecnico em vigilãncia sanitária e me acho no direito de falar: - a pessoa que já teve a dengue de determinado sorotipo (virus), está imune deste, mas se tiver dengue de outro sorotipo corre o risco da evolução da doença para uma dengue hemorrágica e evolução para a scd-síndrome de choque de dengue. porém os sorotipos são regionais, daí a importancia do monitoramento: em rodoviárias, aeroportos, pessoas que chegam com sintomas( febres...)de outras localidades deverão receber atendimento médico imediato. chega de mortes de dengue!

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Mensagem N°58122
De: maria vanusa fonseca Data: Sábado 8/5/2010 06:43:15
Cidade: Montes Claros

Hoje, robaram o meu carro na porta da igreja São Norberto. Um uno cinza, quatro portas, placa GZH-0015 ano 2001. Caso alguém tenha alguma informação, favor me contactar. Vanusa

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Mensagem N°58121
De: Hermes Data: Sábado 8/5/2010 06:35:50
Cidade: Moc

Uma extensa névoa cobre agora as áreas que margeiam a avenida Correa Machado, desde o bairro Todos os Santos até o Ibituruna. Será o principiante frio de maio? No coração e nas mentes, canta uma cantiga de Coroação: "Maio chegou Mãe Querida, mês de Santa Devoção..." (Que pena! Não é bem a aragem da primeira manhã. Olhei melhor pela janela e descobri que a névoa, o nevoeiro na verdade tem origem na fumaça que sai perto do Colégio Polivalente. Será fogo em monturo, na hora dos albores??)

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Mensagem N°58117
De: Jadir Data: Sexta 7/5/2010 20:28:12
Cidade: M. Claros

O noticiário da principal rede de tv do brasil acaba de mostrar filmagem de uma festa barulhenta num posto de gasolina, onde policiais aparecem e - ao invés de cumprirem com o seu dever - supostamente recolhem dinheiro do organizador da farra para fazer vista grossa dos crimes que ali são cometidos. A filmagem mostrou que no local rolava de tudo, a começar pelo consumo de drogas, bebidas em excesso, barulhaço, permissividade etc. Faço este comentário para destacar que há em M. Claros postos de gasolina altamente qualificados e conceituados, que se respeitam e respeitam os consumidores e, principalmente, respeitam os vizinhos. Mas há, infelizmente há postos que se comportam exatamente ao contrário - tangenciando o crime variado. Há alguns, felizmente poucos, que se transformaram em ninhos de barulho e de badernaços, e estão já sob a mira da polícia e também sob o boicote dos clientes mais esclarecidos, que os evitam. Posto de gasolina é lugar de prestação de serviços. Não pode se transformar em ambiente de transgressões, facilitando o consumo de drogas e de bebidas, entre outras coisas, e servindo para atormentar os indignados vizinhos. Este tipo de posto baderneiro tem os dias contados - e eles, os poucos, estão cada vez mais também na mira da cidadania esclarecida. Agora, é preciso que a polícia cumpra com sua obrigação. Foi o maior assaltante de banco do Brasil, Flávio Lúcio Vilar Lírio, que certa vez desabafou ao sentenciar, indignado - "polícia é polícia e bandido é bandido". Nâo devem se misturar. E posto de gasolina não é - não deve ser, não pode ser nunca - lugar de incentivo à delinquência de todo tipo.

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Mensagem N°58115
De: cidadã Data: Sexta 7/5/2010 19:27:33
Cidade: montes claros

afastei da minha empresa hoje a tarde para ir ao medico quando chego um grande movimento na porta 3 rapazes haviam apontado uma arma para meus funcionarios e roubado em torno de 1000.00 reais do caixa tenho camaras que registraram tudo a policia assistiu e ate agora nada sera que mais uma vez a vitoria sera do crime?

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Mensagem N°58114
De: Ceci Data: Sexta 7/5/2010 19:16:09
Cidade: M.Claros

Soube agora que a moça morta hoje no bairro Major Prates, com um tiro no rosto, chama-se Márcia Daniela Oliveira, de apenas 28 anos. Um tiro no rosto, disparado por um homem.

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Mensagem N°58107
De: Saraiva Data: Sexta 7/5/2010 17:09:40
Cidade: Montes Claros

viram,meus amigos Deus sempre abre as portas,depois que enviei a mensagem sobre a perca dos microfones, a Maria Saraiva,fez contato do parana e revelou ser prima do meu pai,ligou pra mim e eu localizei os SARAIVAS,parentes que eles procuravam a 50 anos,agora tb um primo la em bh,a vida é assim ainda não achei os micrifones,mas consegui falar distante com os parentes que estavam ocultos,um muito obrigado ao moc.com,que atraves deste site tem unido as pessoas,um abraço a toda Saraivada, que amo tanto,a proposito,temos que fazer uma grande festa com todos,é so marcar e contar comigo,bjs (ler mensagem original na seção Eu te Procuro)

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Mensagem N°58106
De: Lucia Nogueira Data: Sexta 7/5/2010 17:07:32
Cidade: Montes Claros

Quanto à Mensagem N° 58100, penso que o quadro atual da cidade, com um histórico surto de dengue, demonstra a clara falta de prioridade na nossa cidade. O esporte é importante, mas quando associado a um projeto para formar cidadãos. Quanto a divulgação da cidade, o caso da morte de uma pessoa por causa da dengue destroi qualquer imagina vencedora de um time de voley de estrangeiros.

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Mensagem N°58105
De: Julio Lima Data: Sexta 7/5/2010 17:03:19
Cidade: Montes Claros

Com relação a esse apelo desesperado do Sr. Norberto, gostaria de contribuir na discussão, lembrando que, apesar do patrocínio quase milionário ao time de voley, lembro que a Praça de esportes, na qual o meu filho sempre disputou o torneio estadual, esse ano dispensou os alunos por falta de recursos. Lembro ainda que nesses quase dois anos, uma quadra sequer foi construída, enquanto nos quatro anos anteriores foram construídas 12 quadras poliesportivas cobertas. Além disso, os hospitais estão sem receber recursos da Prefeitura há mais de 9 meses e infelizmente, uma jovem morreu de denque hemorrágica. Penso que uma coisa não inviabiliza a outra, mas o texto do Jornalista maior desta cidade está isento de paixões. Está fiel a realidade.

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Mensagem N°58104
De: Silvio Data: Sexta 7/5/2010 16:54:02
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acaba de ocorrer mais um homícidio na cidade ... o corpo de uma mulher está estirada ao chão na Rua 15 Bairro Major Prates, foi morto com tiros no rosto!!!

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Mensagem N°58101
De: Petrônio Braz Data: Sexta 7/5/2010 16:26:00
Cidade: Montes Claros/MG

O Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros recebeu hoje, por doação da família de Simeão Ribeiro Pires, o seu acervo literário, composta de mais de cinco mil livros, incluindo estantes e quadros. O acervo havia sido doado há mais de dois anos, mas o Instituto não dispunha de local apropriado para recebê-lo. Diante da ameaça de perdê-lo para a UNIMONTES, por desinteresse, a Diretoria resolveu alugar uma casa, como sede provisória do Instituto, na Rua Santiago Piaçenza nº 575, no bairro de Lourdes, onde já se encontram armazenados os preciosos bens.

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Mensagem N°58100
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 7/5/2010 16:17:00
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

"Seu desgaste só não tem sido maior porque o time de vôlei que a Prefeitura patrocina foi bem na Superliga." A frase acima, escrita por um jornalista da cidade que, a meu ver, taxar os eleitores de Montes Claros de acéfalos. Quem vote o voto por causa de um time, não merece ser eleitor. E esclarecendo, conforme já foi noticiado em centenas de sites no mundo inteiro, a prefeitura entrou com parte do patrocínio, não o maior, para ajudar o time, como fizeram quase todas as prefeituras de cidades que tem times disputando a super liga. Basta ver agora mesmo São Bernardo do Campo entrar com 4 milhões para salvar o time de lá, e até mesmo o Governador de Sta. Catarina prometendo ajuda em dinheiro, para que a Cimed, atual campeã brasileira, não saia de Florianopolis nem ceda seus atletas. O retorno que esse time de volei deu para a cidade, em termos de divulgação, nunca ocorreu em nenhuma época. Os jogos do time trasmitidos, o foram para TODO o país e mais 130 países. Muito fácil criticar. Mas para uma cidade que nem secretaria de esportes tinha, e hoje tem um time vice campeao da super liga, campeã mineira de natação, etc, acho que já é um bom começo. Não que isso isente o município de outras obrigações, mas usar a desculpa de patrocínio de time de volei, com sentido pejorativo, acho até covardia. Quem critica, poderia té fazer uma pesquisa para saber quanto custaria pagar a exposição que nossa cidade teve, a nível mundial. Acredito que o orçamento do município não suportaria pagar. Pode-se falar também em ganhos indiretos, como a rede hoteleira, restaurantes, taxis, etc. Vamos criticar sim, mas temos que saber reconhecer quando alguma coisa de positiva é feita em nossa cidade.

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Mensagem N°58099
De: Carmen Netto Data: Sexta 7/5/2010 16:12:23
Cidade: Bhte

Minas Texas


Quando estamos predispostos a lembrar, tudo nos faz lembrar. Zapeando na TV a cabo, cheguei no canal Brasil, que anunciava a mostra de produções dirigidas por Carlos Alberto Prates Correia, na faixa de 22 horas, e hoje a atração é: Minas Texas!. Como já tinha assistido “Cabaré Mineiro” e gostei muito, achei ótima a oportunidade de assistir “Minas Texas”.
Naquela Montes Claros distante e saudosa dos anos cinqüenta, o cinema era o universo de diversão da cidade. Eram horas de puro encanto: com o prefixo do cinema iniciava-se a sessão com o complemento nacional e “Traillers”, e eis que o filme começava. Décadas tinham passado desde aquelas sessões do cine São Luis e, então, os letreiros de filmes inesquecíveis explodiram na memória e me vieram os cheiros do cinema: o óleo de peroba das cadeiras, o perfume das moças e senhoras, o gosto do Chicletes Adams, das balas de hortelã, da pipoca em sacos de papel de embrulho cor de rosa.
Começa o filme “Minas Texas” e mergulho nele. Estou fora do tempo e do espaço. Identifico nas primeiras cenas, a paisagem lindíssima de Diamantina – lá ficou um pedaço do meu coração – depois a paisagem dos campos e cerrados. O filme em Tecnicolor / preto e branco, em “flash-back” de faroestes antigos se misturava com as cenas do enredo. Eis que de repente surge o “Cowboy” de Janaúba, todo vestido de preto, lenço da mesma cor cobrindo metade do rosto, e reencontrei Charles Starret / Durango Kid o “cowboy” mais bonito daqueles tempos. As cenas vão acontecendo e minhas lembranças despertaram das raízes e alimentei-me da seiva original. Como no filme “A Rosa do Cairo”, de Wood Allen, entrei na tela e encontrei-me com Antônio Rodrigues. Que ator talentoso! Além do seu original humor, de sua capacidade para atuar, dominava a 7ª arte como se estivesse estudado na “Actores Studio de Nova York”.
O Diretor Carlos Alberto costurou divinamente o velho Texas, com o sertão norte-mineiro, através da voz grave e bonita de Sérgio Prates. E, assim, berrante, duelos, música, Marujos e Catopés – onde identifiquei Paulo Henrique Souto. Ora o silêncio, ora o cri-cri dos grilos, a música da água do riachinho, a poeira dos caminhos. Isso faz parte das terras dos Montes Claros, terra saudade. É pedaço de mim. O filme retratou a magia do cinema e, eu escuto a frase do maior cinéfilo de Montes Claros – Manoel Quatrocentos: “O La Lai Que”. Aí Carlos Alberto foi demais! Arte é isso: Comunicar aos outros nossa identidade íntima com eles. Ao assistir seu filme, eu melhor me entendi. Somos do mesmo sangue, companheiros do mesmo mundo. O filme termina com uma frase do diretor que me despertou sentimentos intensos: “O Velho Texas dos meus sonhos torna-se realidade”. THE END.
O cinema nos abria os olhos para o mundo, enriquecia nossos sonhos e vivíamos sob o encantamento desses sonhos.
E lá dos meandros da memória vi o menino sempre bem vestido, com camisa xadrez de Jérsei Valisere, calça comprida, relógio no pulso esquerdo, na porta de sua casa, na rua Pedro II, ao lado de Mercês, babá querida da família, que empurrava o carrinho com sua irmã Maria Regina. Era o meu caminho para o Grupo Francisco Sá, onde acho que você estudou e foi um aluno brilhante! Lembrei-me da Imperial, loja das melhores do meu tempo de menina-moça onde Dona Mercês, “seu” Correia e a querida Violeta atendiam os fregueses com a espontaneidade da convivência onde todos se conheciam.
Carlos Alberto, Minas Texas me devolveu o universo dos filmes de faroeste, também os seriados e todos os filmes que assisti. O cinema é uma arte completa: fotografia, música, história. E, hoje, passados mais de cinqüenta anos, constato que os sonhos estão intactos. A menina e a mulher são uma só, apenas em tempos diferentes.

Carmen Netto Victória
Abril/2010

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Mensagem N°58095
De: Waldyr Senna Data: Sexta 7/5/2010 14:11:05
Cidade: Montes Claros

Os grandes eleitores

Waldyr Senna Batista

Os números da eleição municipal de dois anos atrás, em Montes Claros, deverão influir fortemente nos resultados da disputa que se avizinha, pelo menos no tocante à Assembleia Legislativa. O prefeito Luiz Tadeu Leite(83.550 votos), o ex-prefeito Athos Avelino(58.087) e o deputado Rui Muniz ( 35.279) serão os três grandes eleitores. Mas há outros.
O atual prefeito, que se elegeu no segundo turno com 96.374 votos, não disputa, mas exercerá papel relevante, dependendo de sua capacidade de transferir prestígio. O ex-prefeito, se conseguir o registro para participar do pleito, poderá eleger-se sem precisar de votos de outros municípios (coligado com Rui Muniz, os dois obtiveram 86.920 votos no segundo turno). Ele perdeu os direitos políticos por decisão do TRE, recorreu ao TSE e poderá concorrer em duas hipóteses: se for absolvido ou se o tribunal não julgar o processo antes de julho, o que é mais provável, mas, se eleito, poderá vir a perder o mandato dependendo do que vier a decidir o TSE. Quanto ao deputado, seu eleitorado de mais de 35 mil votos ( 1º turno ) estará disponível e, certamente, já está servindo como moeda de troca na montagem do seu esquema com vistas à Câmara dos Deputados.
Somados os votos dos três no segundo turno da eleição municipal, são 183.294, num pleito que teve o comparecimento de 190 mil eleitores. Se forem acrescentadas as novas inscrições, em outubro próximo serão mais de 200 mil votantes. Mas nada garante que o resultado a ser colhido guardará semelhança com o que se apurou nas urnas do pleito anterior, de prefeito.
Primeiro, porque o cenário é bastante diferente, com número excessivo de concorrentes. Depois, há que se considerar que fidelidade não é a característica do eleitor brasileiro. Foi-se o tempo em que as pessoas votavam cegamente, obedecendo ordens dos chefes políticos. Inexiste o voto de cabresto e os “mandiocais” tornaram-se figura de folclore. Contudo, há eleitor que ainda se posiciona de forma coerente, por convicção, uma espécie que também tende a rarear graças aos meios de comunicação a que todas as pessoas têm acesso.
Existem também peculiaridades às vezes até contraditórias. Exemplo: o atual prefeito, nesta altura do mandato conquistado com 96 mil votos, dificilmente repetiria a performance. Seu desgaste só não tem sido maior porque o time de vôlei que a Prefeitura patrocina foi bem na Superliga. E ele tem ainda 33 meses de mandato para se recuperar. Seu antecessor, que não conseguiu reeleger-se, poderia ter melhor sorte se a disputa fosse agora. Um, desgastou-se devido ao exercício do poder; o outro, recupera-se porque afastou-se do poder. Vá alguém querer entender cabeça de eleitor.
Envolvendo-se na campanha lançando candidatos, como tem sido alardeado, o prefeito Luiz Tadeu Leite põe em jogo seu prestígio e corre risco calculado. Principalmente porque aos candidatos que seriam de sua preferência faltam requisitos essenciais: um, é neófito; o outro, não é neófito...
Há ainda a considerar a influência que exercem no eleitorado local campeões de votos já testados: Gil Pereira, deputado estadual ( 26.268 votos na cidade na última eleição), e Jairo Ataíde ( 27.345 votos) e Humberto Souto ( 26.214 votos), deputados federais, todos com luz própria.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°58088
De: Jorge Santana Data: Sexta 7/5/2010 09:25:43
Cidade: Moc

Muito comentado ontem entre policiais, civis e militares, o assalto que ocorreu em quadra de futebol próxima ao Detran, onde os assaltantes obrigaram todos os presentes a se deitarem no chão e roubaram todos, inclusive 2 delegados que estavam presentes e que tiveram até suas armas roubadas. Essa notícia não vi em nenhum meio de comunicação, nem mesmo aqui no Moc.com, que tem sempre furos de reportagem....

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Mensagem N°58086
De: O Tempo Data: Sexta 7/5/2010 09:03:41
Cidade: Belo Horizonte

Mulher de 21 anos morre com suspeita de dengue hemorrágica em Montes Claros - Fernanda Penna - Uma estudante de educação física de 21 anos morreu nessa quinta-feira (6) com suspeita de dengue hemorrágica, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Ela foi levada para a Santa Casa da cidade, na manhã de quarta-feira, com suspeita de dengue e, depois, transferida para o CTI do hospital Aroldo Torinho, por volta da meia-noite, onde morreu no início da manhã.
O hospital Aroldo Tourinho informou que vai esperar o resultado dos exames para afirmar se foi ou não dengue hemorrágica a causa da morte da universitária. A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Montes Claros informou que foi recolhido material para exame. O laudo será divulgado nos próximos dias e se for confirmado, será o primeiro caso de óbito por dengue hemorrágica na cidade neste ano. Nos primeiros quatro meses de 2010, foram notificados mais de 3 mil casos da dengue clássica em Montes Claros.
Balanço - Doze pessoas já morreram por causa da doença este ano em Minas Gerais. Os outros óbitos foram registrados em Arcos, Frei Inocêncio, Belo Horizonte, Paraopeba, Vespasiano, Dores do Indaiá, Pirapetinga, Ponte Nova, Nova Lima e Carangola, onde duas pessoas morreram em decorrência da dengue hemorrágica, conforme balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nessa quinta-feira.
Segundo o balanço, foram notificados 137.688 casos de dengue em Minas Gerais, sendo que 68 já foram confirmados como sendo o tipo mais grave da doença. Além disso, 13 pessoas morreram por complicações da dengue comum. Os casos ocorreram em Martinho Campos, Arcos, Lavras, Moema, Salinas, Coroaci, Divinópolis, Itaú de Minas, Três Corações e Betim, que contabiliza duas mortes por complicações da doença, assim como Bom Despacho.
A Secretaria investiga 38 mortes que podem ter sido causadas por dengue hemorrágica, sendo nove em Belo Horizonte, três em Carangola, duas em Bom Despacho, duas em Luz e uma nas seguintes cidades: Contagem, Arcos, Ponte Nova, Caeté, Montalvânia, Itamarandiba, Paracatu, Ribeirão das Neves, Betim, Rio Casca, Martinho Campos, Pitangui, São João de Bicas, João Monlevade, Resplendor, Córrego Dantas, Coronel Fabriciano, Timóteo, Santa Luzia e Ituiutaba, caso em que o paciente se infectou fora do Estado.

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Mensagem N°58084
De: O Tempo Data: Sexta 7/5/2010 07:51:19
Cidade: Belo Horizonte

Bebê e criança morrem em acidente na BR-365, em Buritizeiro - Uma ultrapassagem proibida pode ter causado a morte de duas crianças no final da tarde dessa quinta-feira (6) na BR-365, em Buritizeiro, no Norte de Minas Gerais. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas. O acidente ocorreu por volta das 18h, na altura do km 169, e envolveu uma carreta com placa de Fortaleza (CE) e um caminhão de Várzea da Palma (MG).Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a causa provável do acidente foi uma ultrapassagem indevida da carreta, que perdeu o controle da direção e atingiu o caminhão, que trafegava no sentido contrário. Um bebê de 5 meses e uma criança de 12, que ocupavam a carreta, morreram no local. O motorista de 31 anos e outra passageira de 27 sofreram ferimentos graves e foram levados o Hospital de Pronto-Socorro de Pirapora. Já o condutor do caminhão, nada sofreu.Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), em Pirapora.

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Mensagem N°58083
De: Hoje em Dia Data: Sexta 7/5/2010 07:13:12
Cidade: Belo Horizonte

Tráfico é 2ª causa de mortes em Moc, diz estudo - Girleno Alencar - Pesquisa realizada em Montes Claros contesta a versão de que os homicídios, no município, têm como principal causa o tráfico de drogas. O levantamento foi feito pelo capitão PM Ederson da Cruz Pereira, sociólogo com mestrado em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Ele pesquisou os assassinatos ocorridos entre 2005 e 2008. Dos 289 homicídios pesquisados nos quatro anos, 79 não foram esclarecidos (27,3%) e 68 tiveram motivos fúteis (23,53%), somando 147 casos (50,8%). O tráfico respondeu por 53 ocorrências (18,3%).
De acordo com o levantamento, no período, houve também 45 mortes por vingança (15,57%); 20 por problemas econômicos (6,92%); 18 por motivos passionais (6,23%); e seis em confronto com a polícia (2,08%). A pesquisa teve como fonte o 10º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Pessoa de Montes Claros.
“Embora, o tráfico de drogas exerça uma influência nos crimes de homicídios no município, constatou-se que, diferentemente do que muitos afirmam, a análise dos dados disponíveis, realizada por meio da pesquisa documental, não nos permite afirmar que essa seja a principal motivação dos assassinatos em Montes Claros, pois sua representação é de 18,34%”, afirmou o capitão.
De acordo com Ederson Cruz, nos casos pesquisados por ele, a vingança e os motivos econômicos não têm relação com o tráfico de drogas. O capitão alega que sua pesquisa procurou examinar as motivações para os assassinatos, tendo como eixo de estudo a concentração espacial dos crimes, as características e particularidades das vítimas, as motivações e o fluxo do sistema de Justiça Criminal.
“Há uma percepção quase que generalizada, na cidade, de que o elevado número de homicídios está relacionado diretamente com o tráfico de drogas, que seria sua principal causa”, diz Ederson Cruz. Segundo ele, a pesquisa apontou que “há outras variáveis na explicação do fenômeno, como motivos fúteis, econômicos e passionais, além de vingança, por exemplo”.
De acordo com o oficial, na pesquisa ficou evidenciado que, juntamente com o crescimento da cidade, houve aumento dos índices de crimes violentos, que incluem os homicídios. A taxa em 2005 foi de 18,68 homicídios por 100 mil habitantes; em 2006, de 16,05; em 2007, de 21,85; e em 2008, de 25,68 homicídios por 100 mil habitantes.
“Ficou evidenciada também a ineficiência das instituições policiais no enfrentamento da questão da criminalidade, sendo necessário um maior envolvimento dos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social”, afirma Ederson Cruz.
“O poder público municipal constitui importante instrumento para a segurança pública, podendo inserir a Guarda Municipal na lógica de integração do Sistema de Defesa Social, criando uma câmera de gestão integrada e promovendo uma maior municipalização da segurança pública”, defende o capitão.

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Mensagem N°58082
De: Petrônio Braz Data: Sexta 7/5/2010 06:18:38
Cidade: Montes Claros/M G

Quando Montes Claros ainda comemora os feitos, a nível nacional, do seu heróico time de vôlei, lembro-me de que, nos idos de 1964, quando eu era diretor do Ginásio “Joseph Hein”, de Várzea da Palma, a convite do doutor Joaquim Araújo, fizemos uma excursão esportiva a Brasília de Minas. Vencemos, no futebol, por um a zero. E no vôlei, eu estava jogando, a partida chegou a 32 a 32. O prefeito Cassiano Oliveira, de Brasília de Minas, entrou na Quadra e declarou: Está empatado. Vamos comemorar.

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Mensagem N°58081
De: Jr Data: Sexta 7/5/2010 04:38:40
Cidade: M. Claros

A banda do "triângulo da impunidade" hoje começou a tocar depois da meia-noite e prossegue, já perto das 5 horas. É ouvida a quarteirões de distância, mas não desperta o secretário do 1/2 ambiente nem seu irmão, presidente da Câmara e fiador no cargo. Não adianta fechar a última fresta da janela. Impossível dormir. (...)

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