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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°64512
De: Maicon Almeida Botelho Data: Quarta 8/12/2010 15:49:48
Cidade: S. Paulo - SP

titulo da notícia: estudante é perseguido e morto, a tiro, perto do viaduto do roxo verde; agora são 74 os assassinatos de 2010
(...) abaixo consta nota no site da cidade de montes claros mg onde a vitima é meu primo que gosto muito e sempre será lembrado até o final de meus dias, rapaz trabalhador, inteligente e muito talentoso ha muito tempo não dependia de ninguem para comprar o que queria pois desde cedo já ganhava dinheiro trabalhando. infelismente a cidade de montes claros ha muito tempo não é mais a mesma meu primo querido foi a 74º vitima de assassinato da cidade. esta cidade não tem lei. apesar de morar em são paulo no momento vou fazer o que for possivel junto a justiça para que seja investigado quem foram os autores deste crime que hoje no momento faz muita gente sofrer. (...) amigos se tiverem qualquer informação relevante que nos leve até os assassinos por favor me comunique por e-mail. estes assassinos não podem ficar em pune. no momento só tenho cabeça para escrever isto pois ainda estou muito abalado....mas primo esteja em paz, para mim vc será eterno.

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Mensagem N°64509
De: Edson Honorato Data: Quarta 8/12/2010 15:04:18
Cidade: M.Claros

Curvo-me diante da belissima mensagem escrita pela portadora de inteligência invejavel, de uma protagonista que viagou o mundo em busca de felicidade para presentear o Sr. Willy, uma terra á altura de seu descanso. (...). Parabéns Thaty Mendes amei sua mensagem em forma de poema.

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Mensagem N°64505
De: Maria Data: Quarta 8/12/2010 14:47:16
Cidade: Moc

Houve um tiroteio nas proximidades do parque de exposição. Mais um assasinato?!

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Mensagem N°64502
De: Barbosa Data: Quarta 8/12/2010 12:38:08
Cidade: Montes Claros

Que dulcíssima figura era este Fazendeiro Mário Santos, aqui retratado (que foto!) e descrito pelo filho. Eu também o conheci, muito, e sua lembrança segue comigo.

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Mensagem N°64490
De: Romulo Gualberto Data: Quarta 8/12/2010 09:14:49
Cidade: Montes Claros

Por que que o governo ao invés de criar mais uma taxa pra vistoria de veículos, não pensa em criar um sistema de redução do Seguro DPVAT para os bons condutores e passa a cobrar daqueles que desrespeitam a segurança no transito. (...)
G

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Mensagem N°64489
De: Rodrigo Santos Data: Quarta 8/12/2010 09:11:04
Cidade: Moc

em relação a msg 64484 postada por Thati Mendes, gostaria de parabenizá-la, pelas palavras constestando a msg desse cidadão Willy, infelizmente na sociedade que vivemos ainda temos pessoas que nao tem um senso minimo de saber que o direito termina onde começa o do outro, entao caro Willy, na mesma proporção que vc defende seu direito, pense que as pessoas tem o direito ao descanso. Ressalto, sobre as palavras da Thati que utilizou da citou um dos grandes pacifistas ja conhecido" Mahatma Gandhi" que utilizou do Satyagraha (que utiliza da forma nao violenta pra revolucionar)é o que estamos fazendo e querendo. PAZ...

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Mensagem N°64487
De: David Queiroz Data: Quarta 8/12/2010 00:29:45
Cidade: Belo Horizonte/MG

Acho que foi Schopenhauer que disse que a capacidade de tolerar o barulho é inversamente proporcional à inteligência do indivíduo. Eu me considero um dos jovens que gostam de sair à noite pra escutar música e me divertir com os amigos. Concordo com a opinião dos ditos "conservadores e carolas" daqui que o meu direito a aproveitar a noite da cidade não pode se opor ao direito daqueles que querem descansar nos seus lares. Entretanto, graças ao avanço da tecnologia, é possível conciliar as duas coisas. Com isolamento acústico, é perfeitamente possível ter um ambiente de festa com música que não incomode os vizinhos. O que acredito ser tratado aqui como "triângulo da impunidade" são realmente bares que não tem isolamento acústico nenhum. Em Belo Horizonte, pelo menos no bairro em que moro, a partir das 23 horas não é permitido que se fique do lado de fora dos bares, porque, mesmo sem música o burburinho da noite pode atrapalhar o descanso dos vizinhos. Eventos com trios elétricos são também realizados em áreas afastadas (mas talvez próximas de outras famílias). A adequação dos ambientes de divertimento de Montes Claros às regras que existem para proteger o cidadão, acredito eu, vai ser um avanço para a cultura da cidade.

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Mensagem N°64486
De: Fonseca Data: Terça 7/12/2010 22:35:42
Cidade: Sorocaba - Sp  País: Brasil

(...) Moro numa Cidade com quase o dobro de habitantes dai, e aqui não tem essa não, os estabelecimentos que não cumprir a lei é multado e na reincidência a policia vem fecha e lacra. Só para o conhecimento do Sr. willy Sorocaba hoje é uma Cidade com uma das maiores taxa de crescimento do Brasil, o Sr. pode ver que desenvolvimento não está atrelado a barulho não. (...)

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Mensagem N°64485
De: Deusdeth Data: Terça 7/12/2010 22:01:16
Cidade: BH

Sinal dos tempos. Aqui em BH, um professor foi assassinado pelo aluno, hoje, no colégio. E não numa escola exatamente comum, mas naquela, de elite, no prédio onde um dia estudou a presidente eleita, Dilma Roussef, na rua da Bahia, perto do Palácio da Liberdade. O professor (de educação física) foi esfaqueado pelo aluno no fim da tarde hoje, dentro da Faculdade do Izabela Hendrix. Cássio Vinicius Castro Gomes,de 39 anos, levou uma facada no tórax. O aluno teria sido reprovado de ano e, por isso, vingou-se do professor. É a primeira versão. Consternação no mundo escolar de Minas.

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Mensagem N°64484
De: Thaty Mendes Data: Terça 7/12/2010 21:59:29
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Willy, autor do post 64377, me deixou consternada. Sendo alguém desenvolvido, concordo que deve ser realmente difícil conviver em uma sociedade de “neuróticos” de atitude “intolerante, arrogante e ranzinza”. Pensei em dizer para ele se mudar... Mas qual seria uma sociedade evoluída o bastante para ele, onde as leis fossem mais tolerantes? Pensei na Holanda...

Minutos depois me dei conta de que aquele país não atenderia aos anseios do nosso conterrâneo. Infelizmente até os “neuróticos” dos Países Baixos têm senso comum. Mesmo as “moças” e os pubs do “distrito da Luz Vermelha”, em Amsterdã, funcionam sem afetar os vizinhos; ouve-se algum ruído quando a porta de algum bar é aberta e só. Ninguém quer incomodar ou ser incomodado. Esse senso neurótico também acontece em Londres, onde se escuta apenas o ruído dos ônibus vermelhos; em Viena e Bratislava ouve-se até o Danúbio correndo. Já na Turquia é permitido o uso de decibéis altíssimos cinco vezes ao dia! Mas eles têm uma desculpa “esfarrapada”... São orações do Alcorão recitadas nas mesquitas que alcançam toda Istambul. Aí sim. Na Escócia o silêncio é quebrado quando os Highlanders, aqueles homens de saia, descem a rua tocando as barulhentas Gaitas de Foles. Em Salzburgo é Mozart por toda parte e em Budapeste violino é mato. Praga, a Paris do Leste, se acende à noite, em silêncio. Na Irlanda até os duendes devem agradecer a paz que a calma traz. Na Croácia e Eslovênia não ouve-se nada, nem de dia.

Andei um bocado por esse mundo e olha que não sou tão velha assim. Comprovei pragmaticamente que não importa muito as leis, mas a sensibilidade de um povo para o senso comum. A evolução, portanto, aponta em outra direção. Elementar, meu caro Willy.

"Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.” Gandhi

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Mensagem N°64469
De: Haroldo Lívio Data: Terça 7/12/2010 16:15:51
Cidade: Montes Claros

O fundador de jornais

Haroldo Lívio

Ele deve ter lido jornal, pela primeira vez em sua vida, na escola de sua avó materna, dos Cavalcanti, onde foi alfabetizado e encaminhado para o universo das letras e dos números. Lá no ermo onde nasceu, nos Gerais de São Felipe, imperava a lei do mais forte, e ele aprendeu, muito cedo, a lutar contra a adversidade que o destino coloca no caminho de quem quer crescer e subir na vida. Foi, desde pequenino, prestando atenção no mundo que o rodeava, nas pessoas, nos animais, na natureza madrasta. Dessa observação, nasceu o sonho de alterar o rumo traçado para sua caminhada na vida. Teria de ser, inevitavelmente, fazendeiro, proprietário de vastas extensões de terras, onde engordaria o gado e exerceria o domínio senhorial, sucedendo ao avô Teodoro do Condado e ao pai Adelino, que derrubaram a mata e semearam o capim colonião.
Décio Gonçalves de Queiroz, que chegou ao marco dos oitenta anos, no dia 21 de novembro passado, ao completar dezoito anos de idade, em 1948, tomou a decisão heróica de mudar o rumo traçado para sua sina, de ser fazendeiro nos Gerais de São Felipe. Mudou-se para a cidade, para aprender mais do que pôde ensinar a avó nordestina e adquirir instrução para exercer o mister do jornalismo. Desde o momento em que se matriculou na primeira série ginasial, no Instituto Norte-Mineiro de Educação, do Dr. João Luiz de Almeida, ele decretou que seu futuro era ser jornalista, fundador de jornais, como realmente procedeu e deixou para trás os campos natais, das invernadas, dos cantos de aboio, das cavalgadas debaixo do sol e da chuva.
Procurou espaço mais amplo para realização de seu projeto pessoal e pegou o trem para São Paulo, querendo recuperar o tempo da juventude que passou fora dos bancos escolares, no batente da produção rural, levando sua transferência para o Colégio Independência. Lá chegando, viu que o colégio não tinha jornal, como imaginou que tivesse, e cuidou de fundar seu primeiro jornaleco, O Independente. Estava ungido e sacramentado jornalista. Podia até se considerar colega de Assis Chateaubriand, sendo fundador e proprietário de um órgão de imprensa, que fatalmente deve ter expirado por falta de anunciantes. Em seguida, teve a grande oportunidade de adquirir tirocínio profissional, no período em que trabalhou na redação das Folhas.
A maré baixa o trouxe de novo para o nosso meio e para o seio da família, num momento em que sua presença era indispensável no lar paterno, em face da perda do chefe. Aqui instalado, retomou os estudos, no curso científico, e fundou o segundo jornal de sua vida, a Tribuna do Estudante, onde o conheci e publiquei minha primeira matéria assinada. (Muita ousadia para um “foca”). Era 1956. Preciso dizer que o jornaleco faliu e obtivemos asilo, eu, ele e Lúcio Benquerer, no O Jornal de Montes Claros, do jornalista Oswaldo Antunes, onde já encontramos Waldyr Senna Batista na reportagem política. Sempre fundando e, às vezes, afundando, por culpa dos anunciantes, Décio participou, no ano de 1960, da fundação da Revista Encontro, que preencheu uma fase gloriosa da história de nossa imprensa e circulou durante quase dez anos. Em 196l, salvo engano, ele se associou ao talentoso Júlio César de Melo Franco para dotarem a cidade de mais um órgão de primeira linha, o Diário de Montes Claros, ao qual dedicou os melhores anos de sua vida e consolidou seu conceito de jornalista sério e comprometido com o bem público
É claro que se realizou como pessoa, principalmente se casando com sua querida Chichica e constituindo bela família. Concederam a mim e à minha esposa, Maria do Carmo, a honra de levar à pia batismal o pequenino Cláudio. Daí para frente é o repouso do guerreiro, que deu por cumprida sua missão de fundador de jornais e retornou ao ponto de partida, no campo, e hoje repete as vidas de Teodoro do Condado e Adelino, na labuta da cria, recria e engorda de bovinos, na comarca do Brejo das Almas, com o entusiasmo de quem, finalmente, descobriu sua verdadeira vocação: o pastoreio do gado. O confrade e compadre voltou a ser boiadeiro e está por demais felicíssimo.

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Mensagem N°64466
De: Ana Cardoso Data: Terça 7/12/2010 14:32:17
Cidade: Montes Claros

Sr Willy Macedo, quero te fazer um convite: Venha morar aqui no prédio onde moro, no triângulo da impunidade... dia após dia... noite após noite...fins de semana. o Sr com certeza, sentirá saudades da zona rural.

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Mensagem N°64461
De: Bulhões Data: Terça 7/12/2010 12:27:49
Cidade: Montes Claros

Fiquei, como muitos, espantado com nota publicada neste Mural em que o autor, defendendo o barulho que remete aos outros, sugere que os incomodados se retirem, pois que seriam obstáculos a um tipo de "progresso" que existe no mundo da sua visão particular. É raciocínio tosco, anacrônico, primário; melancólico mesmo, embora busque revestir-se de modernidade, em tudo falsa. Aqui, ou em qualquer lugar do mundo, jamais poderá um dia ser verdade que o ruído produzido artificial e deliberadamente (diferente do labor próprio das atividades rotineiras de uma cidade), quase sempre por deformação psicológica de quem o produz, seja sinônimo de progresso, sequer de modernidade. Há dias, ouvi de amigo que retornava de recente viagem por meia-dúzia de países da Europa que em todos estas grandes capitais, todas, sem exceção, é possível viver e principalmente dormir tão bem, em silêncio e segurança, como se dorme "numa roça" - que o autor tanto abomina, embora esteja na origem de nossa cultura. Disse mais o amigo: morando eventualmente aqui, descreve a nossa M. Claros como uma das mais barulhentas cidade que conhece, aí incluindo capitais notoriamente barulhentas como BH, Salvador e S. Paulo, ainda assim menos ruidosas. Lembrei-me então de nota publicada neste Mural, há cerca de dois anos, assinada por Isaías. Saí à sua procura e a trago. Sua republicação é útil. Primeiro, para mostrar como a população, exausta e ordeira, vem pedindo há anos que as autoridades apliquem as leis e retirem os moradores do suplício a que estão entregues. Segundo, e mais importante: para desmanchar o equívoco e a deformação de que possa existir em algum lugar um direito de fazer barulho para que os outros o suportem. Por favor, releiam este Isaías:


A mensagem do Sr. Antônio Sérgio, ao sugerir que mudem da cidade os que estão em desacordo de que a cidade se transforme, cada vez mais, no pandemônio em que já virou, é toda ela cheia de equívocos. Alguns anos de estudo talvez clareiem o raciocínio do autor.
Primeiro: a questão não envolve, de nenhuma forma, o embate entre correntes religiosas. Definitivamente, não. Este tempo está superado. Trata-se de barulho. Apenas de barulho.
Em certas áreas de pouco conhecimento, necessitadas de mais leitura, de estudo e aplicação, de cultura mesmo, infelizmente prospera uma corrente, deformada e deformadora, que sugere um vago direito que teriam os cidadãos, isoladamente ou juntos, de fazer barulho.
Por este pensamento, pessoas teriam um estoque de ruídos a produzir, subordinando os ouvidos alheios. É deformação.
O Direito Universal, todo ele, principia no Direito à Vida.Ora, direito à vida é o mesmíssimo Direito à Saúde.
O mundo inteiro reconhece que altas doses de ruído são prejudiciais à saúde e, portanto, à vida. A rigor, o que existe é o direito ao sossego, ao silêncio protegido, nos níveis que a vida pede para que prossiga. Cabe ao Estado, por delegação de todos nós, assegurar a Vida.
Existe, portanto, o direito ao sossego.
Não existe de nenhuma forma Direito de Fazer Barulho, religioso ou não.
O crescimento das cidades, como alega, também não legitima o barulho – é outro equívoco, embora o barulho por via de conseqüência desponte aqui e ali, por razões óbvias, e não deliberadas. Desenvolvimento não é barulho.
Nunca será.
Com exceção da ainda anárquica Roma, mas ainda assim em padrões infinitamente menores, as grandes metrópoles do mundo – digo do Mundo Civilizado – são silenciosas, muito mais do que nós, embora maiores. É só verificar. Procure informar-se.
O senhor A. Sérgio ainda diz que o Parque de Exposições e a Praça dos Jatobás são “tipicamente” locais de eventos.
Não são.
O Parque de Exposições, como o nome indica, é parque de exposições, de feiras agropecuárias. Por décadas, não foi um Parque de Shows, o que virou agora, diante das dificuldades crescentes na economia do campo, o que não lhe autoriza a abrigar barulhos de toda espécie.
É uma deformação grave, que a lei e as autoridades devem coibir. A lei já proíbe, mas a lei, ora a lei, a lei dorme numa gaveta.
Quanto à Praça dos Jatobás, ou dos falecidos Jatobás, como aqui bem disse uma moça, ela é toda envolvida por bairros eminentemente residenciais.
Deve ser, e é, protegida pela lei do silêncio, que deixou de ser aplicada por conveniência política/eleitoral, transitória.
Hora de obscurantismo, mais um, como foi aquele carnaval temporão nos fundos da Santa Casa. Lembra-se?
Os “murmuradores", saiba por fim, somos nós, pessoas iguais a você, investidas nos direitos elementares, direitos que lhe autorizam a dizer o que quer, dentro da lei, e nós, respeitosamente, a ouvir. Isto sim é pratica da democracia. É o respeito mútuo, civilizado, alto, humanista. Que, contudo, não extrapola ao ponto de autorizar alguém a produzir o ruído que desejar para ferir os ouvidos e o Direito à Vida dos demais, seus semelhantes. Ou dessemelhantes, pois assim nos julga. (Sugiro-lhe ler, quando puder, e talvez com urgência, o poema “Apelo aos Meus Dessemelhantes, do poeta CDA)
Quanto à cultura rural, ela é de quase todos nós. É patrimônio de que nos orgulhamos, e nos orgulharemos.
A vida, quer seja na roça, quer seja nas cidades, é sempre a mesma Vida, dádiva de Deus nosso Pai comum, e de maneira sublime clareada pelo seu Filho Querido, nosso Irmão Jeshua, a quem amamos, com igual e mesmo fervor que os irmãos que defendem o barulho como forma de persuasão e de convencimento.
Quanto à sua última frase – “Quem não aceita conviver com as diversidades e as manifestações, que mudem para um lugar deserto, pois talvez a vida de heremita seja o alvo maior que procuram” – ela é sugestiva de argumentos nascidos dos escaninhos mais profundos da escuridão e da intolerância. Hitler não usou raciocínio muito diferente; o fascismo o consagrou.
Peço que nós, os murmuradores, nos abstenhamos de aceitar a sua sugestão de, modernos eremitas, nos transportarmos para um deserto – aonde se refugiou Saulo, por mil dias, ao encontro de si mesmo. Mas, peço licença para que, podendo, sugerir-lhe que envelheça.
Envelheça um pouco, e de preferência sem produzir ruídos, para que possa ouvir a sua alma profunda. Isto lhe fará muito bem. E não mais encontrará necessidade de enviar seus irmãos ao deserto, que não o do esclarecimento e da luz. Com apreço, e amor, reunidos todos em torno da lição do mestre comum."

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Mensagem N°64459
De: Carlos Adriano Reis Data: Terça 7/12/2010 12:05:52
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Parabéns ao Mardem e outros muralistas que se manifestaram contra a mensagem 64377 de (...), que (...) talvez seja um dos donos de uma das casas noturnas do chamado "triângulo da impunidade". Designação mujito apropriada pois a Secretaria de Meio Ambiente, vez ou outra se levanta, como agora, para falar que vai tomar providências. Duvide-o-dó. Em todos esses anos de mural não lembro de manifestação tão (...) como a desse rapaz, que troca valores e debocha do direito coletivo. É triste mas é verdade.

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Mensagem N°64458
De: Taty Data: Terça 7/12/2010 11:40:46
Cidade: Montes Claros

Nesta manhã, o programa de Ana Maria Braga procura em M. Claros parentes do rapaz morto em BH, numa briga de torcidas. Quer levá-los para uma entrevista ao vivo, em S. Paulo.

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Mensagem N°64452
De: Marden Carvalho Data: Terça 7/12/2010 10:23:23
Cidade: Londres  País: Inglaterra

É deplorável o que foi escrito pelo senhor Willy Macedo. Seus escritos ferem às mentes mais lúcidas da sociedade montesclarense. Montes Claros vem sim evoluindo e como consequência disso resulta o despertar dessas consciências.
A vida atribulada e desenfreada das grandes cidades, acabam que despertando seus cidadãos e disso resulta na criação de leis que sejam boas e de comum acordo para todos. Porém nem todos conseguem ver e entender os benefícios destas leis, dai existirem os infratores e seus apoiantes, como é o do senhor Willy Macedo.
Fui frequentador e trabalhei como barman em vários locais de shows, festas e discos. Isso inclui Shibuya e Roppongi, em Tóquio. Também passei por Lisboa, Cascais, Porto, Braga, inclusive estive na Pacha de Esposende e também no primeiro Rock in Rio Internacional, em Portugal. Acredito que não será necessário citar aqui os outros tantos locais por onde passei e trabalhei. E se o faço é apenas com o intuito de esclarecer como um conhecedor de causa.
Eu sou um desses neuróticos da qual a zona rural não saiu de dentro de mim, como este senhor citou. Nasci e me criei em Montes Claros e foi ai e nas zonas rurais dai, onde aprendi as maiores lições de vida. Aprendi o quanto é bom e salutar sentar no terreiro ao lado de uma fogueira, principalmente nas noites frias de inverno, para contar estórias, já que a fazenda do meu avô no município de Itacambira, felizmente não tem rede elétrica. Essas estórias eram as vezes interrompidas pelo medo do brilho dos olhares que apareciam no meio da mata, que nada mais era que a luz da fogueira refletida nos olhos das raposas, que saíam para caçar comida e outras vezes éramos interrompidos pelo latido dos cães que avistavam algum tatu.
Sem luz elétrica, não tínhamos televisão. O que fazia com que dormíssemos mais cedo, geralmente antes das 22h. Assim, aproveitávamos as melhores horas do sono, que são justamente das 22h a meia noite. Dormindo cedo, acordávamos também cedo, muitas vezes antes da 6h, algumas vezes de forma natural outras vezes éramos despertados pelos pássaros-pretos, canários, sabiás, bem-te-vis, ferreiros ou trinca-ferros. Aproveitávamos assim o dia da melhor forma possível.
Se não tivesse conhecido essa tranquilidade e paz do meio rural, talvez também afirmaria equivocadamente que o mundo não tem mais conserto. Mas felizmente isso não é verdade. E é justamente isso o que vem querendo dizer as centenas de pessoas que se manifestam aqui neste jornal. Pessoas como José Prates e a senhora Ruth Tupinambá e mais recentemente Alison Mota, Patricia, Elio Soares Ribeiro, Mauro Rocha Athayde, Gabriel, Marcelo, Antônio Eustáquio Freitas Tolentino e J. Francisco, só para citar algumas.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°64448
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/12/2010 09:22:34
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Três estrelas

Manoel Hygino dos Santos

É alegria e orgulho para um burgo como o no qual nasci comemorar no mesmo ano fatos - vamos dizer, gloriosos - de sua existência. Bairrismo à parte, porque não é o caso, Montes Claros festejou e ainda festeja o centenário de Hermes de Paula, de Cândido Canela e João Chaves, este pelo centênio de sua centenária modinha "Amo-te muito".
A cidade se honra em ser uma das poucas do interior brasileiro com dois dos seus escritores guindados à Academia Brasileira de Letras: Cyro dos Anjos e Darcy Ribeiro. Agora acrescenta a seus mais nobres registros os de 2010, que percorreram todo o ano lembrados, como o centenário do "Amo-te muito", do poeta João Chaves, modinha que é uma espécie de hino nacional no gênero, que embalou gerações de namorados.
Não só, Wanderlino Arruda recontou como, no enterro de JK, a música brotou na assistência e calou progressivamente a catedral de Brasília, tomada de forte emoção. O corpo saiu de lá embalado pela composição, concebida quanto o poeta tinha 25 anos, em louvor de Julieta Guimarães, cujo amor pretendia. É um retrato do Brasil, lírico e amoroso, e da saudade.
Em 6 de dezembro, lança-se um livro muito interessante: "Hermes de Paula, Passado e Presente", de Amelina Chaves. Para quem não conhece personagem-título, é bom esclarecer que se trata de médico nascido na cidade, que lá viveu e deu grande incentivo às atividades artísticas, culturais, cívicas, tendo contribuído enormemente para a sensibilização e conscientização dos valores de uma gente privilegiada. É de sua autoria a mais completa obra sobre a história da região.
Finalmente, no dia 25 de novembro, houve homenagem a um dos mais autênticos talentos do norte do Estado em todas as áreas em que atuou: Cândido Canela, serventuário da Justiça, membro da Câmara Municipal, poeta, cidadão do bem, do correto e da justiça. O que produziu no campo das letras é de absoluta espontaneidade, autêntico, como foi em vida. Tivesse nascido em outra região do país, no Nordeste por exemplo, que melhor sabe aproveitar as qualidades dos que lá usam suas virtudes no campo do saber e das artes, seria cultuado nacionalmente. Mas o mineiro, mas introspectivo prefere o casulo, e nisso não há demérito.
A esses três catrumanos o preito de respeito, de admiração e de gratidão, confiando em que as futuras gerações mais lhes reconheçam o alto virtuosismo. Eles foram reais representantes do povo que habita uma região muito relegada pelos poderes públicos, mas jamais fugiram a seus deveres e renunciaram a seus valores.
Houveram por bem a Secretaria Municipal de Cultura, a Academia Montesclarense de Letras, a Associação Amigas da Cultura, o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, a Academia Feminina de Letras e, por extensão, a ACLECIA, render homenagem no finalzinho do ano cidadãos que nos dignificam o ano, como honraram a terra e sua gente enquanto vivos.

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Mensagem N°64446
De: Raphael Reys Data: Terça 7/12/2010 08:58:08
Cidade: M. Claros

João Doido

O personagem era contínuo da agência do Banco do Brasil na nossa urbe. Tipo bastante popular, cheio de vontades próprias, emérito pescador. À bem da verdade a pescaria era o seu universo.
Dono de um nariz arrebitado, posudo, andava de peito estufado, pisando alto e dava pouca ou nenhuma atenção ao mundo à sua volta. Julgava-se absoluto! Volta e meia tomava umas e outras e aprontava com borra. Era a sua marca registrada.
Certa feita arrumou uma pescaria e levou amigos de copo e de cruz para uma lagoa na fazenda de Crispim da Rocha. Entrou cerca adentro sem pedir licença, a cachaça correu solta e, não demorou, o bando de notívagos pescava e avacalhava o ambiente se postando nus.
Como a lagoa era de águas límpidas e sendo a fonte de abastecimento da propriedade veio um serviçal apanhar água. Ao se deparar com a cena daqueles homens nus e temeroso de sofrer alguma agressão, retornou sem encher o carote de madeira.
Sabedor dos fatos, Crispim apanhou uma carabina e botou ordem na corja de pelados. Mandou que eles se escafedessem de suas terras. Acontece que a lagoa fazia divisa com uma fazenda vizinha, de outro proprietário. Sabedor dos fatos, João, desaforado como era, pulou a cerca com os companheiros.
Para irritar o fazendeiro e já que não mais estavam em suas terras, continuaram a esculhambação. Dançavam despidos e pulavam como em uma farândola de diabretes.
Como o destino é irônico, na segunda-feira seguinte, Crispim da Rocha procurou o José Alves, gerente do Banco do Brasil, visando obter um grande empréstimo rural.
Sendo o gerente novo no pedaço e sabedor do conhecimento do João Doido sobre as fazendas da região, o chamou para prestar informações pertinentes à propriedade do cliente solicitador.
Ainda injuriado pela suposta desfeita na lagoa, João baixou a sola na avaliação e desclassificou a fazenda e o cliente. Revelado o fato, Crispim o procurou na agência exigindo explicações, já que as suas terras e pastagens eram das melhores na região.
Indagado, João Doido como era irônico e debochado riu do fazendeiro e falou: “Você manda na sua fazenda. Aqui no banco mandamos nós!” Deu o maior quiproquó!
Noutra pescaria, tendo como companheiro de aventuras Carlúcio Atayde, chegando próximo ao barranco do rio, viu um pequeno jacaré que dormia ao sol. João preparou a Kodak e posicionou Carlúcio para clicar o instante. Ato seguinte montou nas costas do bicho. O jacaré, assustado, desceu barranco abaixo e jogou o João em uma moita de espinho agulha.
Ficou mais furado do que tábua de pirulito...

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Mensagem N°64428
De: J. Francisco Data: Segunda 6/12/2010 14:57:49
Cidade: Montes Claros

(...) Para abafar o ruído projetado pelos carros usinas de som no tal posto do triângulo da impunidade foi preciso fechar todas as portas da casa, janelas, frestas, etc, vedar tudo e ligar o ar condicionado e aumentar o volume do rádio. Para abafar o absurdo que vinha de lá: sábado, noite/madrugada; domingo, à noite. (...)

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Mensagem N°64423
De: Atenor Silveira Data: Segunda 6/12/2010 12:51:59
Cidade: Belo Horizonte

Quem melhor pode definir Darcy, o intelectual mais brilhante da minha geração, é ele mesmo:
"Eu sou atípico. O PC não me quis porque me achava um militante muito agitado, e a FEB não me aceitou porque os médicos acharam que eu era muito raquítico para ser sargento. Eu me entendi com o Marechal Rondon e passei 10 anos com os índios. Dali fui ser Ministro da Educação, criei a Universidade de Brasília, fui chefe da Casa Civil de Jango, tentei fazer a reforma de base e caí no exílio. E foi no exílio que escrevi uma larga obra. Nunca gostei de ser político por razões éticas. Um poeta inglès pode ser só poeta. Mas num país com o intestino à mostra, como o Brasil, o intelectual tem obrigação de tomar posição. Essa é uma briga séria e eu estou nessa briga. Mas, se tiver de dizer do que eu mais gostei na vida, eu digo que eu gostei mais foi de namorar."

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Mensagem N°64420
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Segunda 6/12/2010 11:22:30
Cidade: Montes Claros-MG

Continua sem solução o grave problema do barulho em Montes Claros. Por mais que a Secretaria do Meio-ambiente tente passar a impressão de que as coisas estão funcionando, não é o que se vê pelas ruas da cidade. Cidade "evoluída", mas com uma minoria que não entende o que é conviver em sociedade, com o respeito aos direitos dos outros. Não se trata de retirar direitos de ninguém, apenas fazer-se cumprir a a lei. Somente isso.
Alguns trechos retirados da lei 3754/2007 no site da Prefeitura de Montes Claros:
(...) LEI Nº 3.754, DE 15 DE JUNHO DE 2.007 (...)
Art. 1º. Esta lei institui a política municipal de proteção, preservação,
conservação, controle e recuperação do meio ambiente e de melhoria da qualidade de
vida no Município de Montes Claros, suas bases normativas, fins e mecanismos de
regulação.
a) prejudique a saúde, o sossego, a segurança e o bem estar da
população;
XXII – poluição sonora: toda emissão de som que, direta ou
indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar público ou
transgrida as disposições fixadas na norma competente;
IV - reduzir os níveis de poluição e degradação do solo, de poluição
hídrica, seu desperdício, tanto das águas superficiais como das águas subterrâneas, de
poluição atmosférica, de poluição sonora e de poluição visual;
Art. 13. O órgão executivo municipal de meio ambiente, através da
Prefeitura, cabe, na gestão da política de proteção ambiental do Município, fazer cumprir
esta Lei, competindo-lhe:
I - receber e responder a denúncias feitas pela população e promover a
aplicação da legislação e das normas específicas de meio ambiente;
CAPITULO XI
DA POLUIÇÃO SONORA
Art. 57. Considera-se poluição sonora a emissão de sons, ruídos e
vibrações em decorrência de atividades industriais, comerciais, de prestação de serviços,
domésticas, sociais, de trânsito e de obras públicas ou privadas que causem desconforto
ou excedam os limites estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, por esta lei, pelas Resoluções do CONAMA e demais dispositivos legais em vigor,
no interesse da saúde, da segurança e do sossego público.
Art. 58. Para os efeitos desta Lei, consideram-se prejudiciais à saúde, à
segurança ou ao sossego públicos quaisquer ruídos que:
I - atinjam, no ambiente exterior do recinto em que têm origem, nível de
som superior a 10 (dez) decibéis - dB(A) acima do ruído de fundo existente no local, sem
tráfego;
II - independentemente do ruído de fundo atingir no ambiente exterior do
recinto em que têm origem, nível sonoro superior a 70 (setenta) decibéis - dB(A), durante
o período diurno, 60 (sessenta) decibéis – dB(A), durante o período noturno com
atividade e 50 (cinquenta) decibéis - dB(A), durante o período noturno sem atividade.
§ 1º. Para os efeitos desta Lei, as medições deverão ser efetuadas com
aparelho medidor de nível de som que atenda às recomendações da EB 386/74, da
ABNT, ou das que lhe sucederem.
§ 2º. Para a medição e avaliação dos níveis de ruído previstos nesta Lei,
deverão ser obedecidas as orientações da NBR, da ABNT, ou nas que lhe sucederem.
Art. 59. São expressamente proibidos, independentemente de medição
de nível sonoro, os ruídos:
I - produzidos por veículos com o equipamento de descarga aberto ou
silencioso adulterado ou defeituoso;
II - produzidos por veículos sonoros, aparelhos ou instrumentos de
qualquer natureza utilizados em pregões, anúncios ou propagandas, nas vias públicas,
nos domingos e feriados, de 0 (zero) a 24 (vinte e quatro) horas, e, nos dias úteis, das 20
(vinte) às 9 (nove) horas e das 11 (onze) às 14 (quatorze) horas, na forma estabelecida
em regulamento.
III - produzidos por buzinas, ou por pregões, anúncios ou propagandas, à
viva voz, nas vias públicas, em local considerado pela autoridade competente como "zona
de silêncio", em atendimento a Resolução CONAMA nº 2, de 08 de março de 1990.
IV - produzidos em edifícios de apartamentos, vilas e conjuntos
residenciais ou comerciais, por animais, instrumentos musicais, aparelhos receptores de
rádio ou televisão, reprodutores de sons, ou, ainda, de viva voz, de modo a incomodar a
vizinhança, provocando o desassossego, a intranqüilidade ou o desconforto;
V - provenientes de instalações mecânicas, bandas ou conjuntos
musicais, e de aparelhos ou instrumentos produtores ou amplificadores de som ou ruído
quando produzidos em vias públicas;
VI - provocados por bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de
estampido e similares;
Parágrafo único. O cadastramento dos interessados na veiculação das
mensagens a que se refere o inciso II deste artigo, bem como o controle e a fiscalização
do cumprimento das disposições nele contidas será disciplinado pelo município na
regulamentação desta lei.
Art. 60. Considera-se, para fins da aplicação desta Lei, os horários:
I - Diurno - entre 07 e 19 horas.
II – Noturno com atividade – entre 19 às 22 h
III – Noturno sem atividade - entre 22 e 07 horas.
Art. 61. Constitui infração, a ser punida na forma do regulamento desta
lei, a emissão de sons e ruídos, como tal entendido o som puro ou mistura de sons, com
dois ou mais tons, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais
ou recreativas, inclusive as de propagandas, que possam prejudicar a saúde, segurança
e sossego público.
Art. 62. Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos permissíveis
de ruído:
I - Nível de som proveniente da fonte poluidora, medida dentro dos limites
reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, não poderá exceder 10 dB (A), o
nível do ruído de fundo existente no local, sem tráfego;
II - Independentemente do ruído de fundo, o nível de som proveniente da
fonte poluidora, medido dentro dos limites reais da propriedade onde se dá o suposto
incômodo, não poderá exceder os níveis fixados no artigo 60;
III - Alcancem no interior do recinto em que são produzidos, níveis de som
superiores aos considerados aceitáveis pelas Normas da NBR, da ABNT, ou das que lhe
sucederem.
Art. 63. Para cada período os níveis máximos de som, em db(A), serão os
seguintes:
a) Diurno: 70 db(A)
b) Noturno com atividade – 60 db(A)
c) Noturno sem atividade - 50 db(A).
Art. 64. Somente serão admitidas obras de construção civil aos domingos
e feriados desde que atendidas as normas para sua realização, e mediante prévia
autorização da Secretaria municipal competente.
(...)

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Mensagem N°64419
De: Marcelo Data: Segunda 6/12/2010 11:15:57
Cidade: montes claros  País: brasil

E uma vergonha o que se ver na nossa cidade,aqui na Vila Brasilia na rua esmeralda uma casa de festa (...),como donos do mundo promove festas,sons que não deixa ninguém dormir.È para piorar no domingo cedo os festeiros voltam para terminar a festa.È passam o dia inteiro com sons de arrebentar.E para variar ninguem faz nada,a policia já desistiu a prefeitura nunca existiu e os promotores que tem que ajudar a população.A culpa e dos que dão os alvarás de funcionamento para esses comerciantes.

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Mensagem N°64414
De: Ricardo Elcio Rochek Data: Segunda 6/12/2010 09:45:00
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Hoje é dia do libidinoso orgulho montesclarence. Nesta segunda-feira, às 3 horas da tarde, a Universidade de Brasília inaugura o “Beijódromo”. O Beijódromo será um “anfiteatro aberto dedicado à vivência” dentro de um complexo maior, chamado de Memorial Darcy Ribeiro. Na definição do próprio Darcy, que idealizou o projeto, "o Beijódromo serviria para namorar e ouvir serestas”. O local deverá ser usado para atividades didáticas e de formação, além de ser um espaço de socialização. Para o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Júnior, o Beijódromo foi concebido como um lugar onde estudantes e alunos pudessem expressar seu afeto, sem o qual a universidade não poderia ser feliz”. O memorial, além do espaço de “vivência”, vai reunir o acervo do pensador, que também é fundador da universidade. Segundo a UnB, são mais de 20 mil livros, além de documentos, pinturas, artesanato e arquivos em áudio e vídeo. Darcy pensou no espaço, diz a UnB, como “o encontro perfeito entre sentimento e razão”.Antes de morrer, Darcy disse:"Se eu fiz o sambródomo e não sei sambar, porque não fazer o beijódromo se o beijo é o que mais sei e gosto de fazer"

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Mensagem N°64410
De: Gabriel Data: Segunda 6/12/2010 08:54:17
Cidade: MONTES CLAROS

(...) gostaria de dizer o que eu vi no sábado. Estava na avenida sanitária e percebi o movimento intenso no posto citado por muitos, e realmente o barulho era muito grande. No momento parei para ver, mas só pq estava achando graça de todas aquelas pessoas dançando no meio da rua como se estivessem numa festa. Sendo bastante egoísta, até ai achei tudo bem, já que moro há km de distância do local. (...) E por ali ficamos durante mais de uma hora, conversando e assistindo a "festinha" à distância. O mais absurdo da noite não foi nenhum fato, mas uma constatação. Durante todo o tempo que estivemos ali, NENHUMA viatura da Polícia Militar roundou o local. Estamos falando da principal avenida da cidade, no dia e hora de maior movimento. A tal avenida é frequentada por pessoas de todas as idades, inclusive adolescentes. É fato conhecido por todos que o tráfico de drogas é exercido sem maior discrição por desocupados no canteiro central. (...) Antes que me julguem de velho antiquado e cafona, gostaria de dizer que tenho 24 anos, sou baladeiro, nada careta. (...)Há ainda o risco eminente de acidentes, já que as pessoas saem e entram no tal posto em alta velocidade, e o fluxo de pedestres é bastante intenso.

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Mensagem N°64409
De: Valéria Borborema Data: Segunda 6/12/2010 08:41:00
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...). No enlevo do Ano Centenário, o acervo bibliográfico da cidade ganha uma relíquia de 1930. A tradução do francês para o português do livro “Trinta anos de Apostolado no Brasil – pelos Premonstratenses de Park” (Trente années d’Apostolat au Brésil – par les Premonstrés du Parc), de autoria do Cônego Maurice Gaspar. A missão chegou ao Arcebispo Emérito por iniciativa do Abade Geral Dom Tomás Handgraetinger, preocupado em enriquecer o acervo do Priorado Nossa Senhora Aparecida e São Norberto, que reúne as comunidades premonstratenses de Montes Claros e Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Também com noção de grego clássico e perfeito entendimento de latim clássico e italiano, Dom Geraldo Majela, de 80 anos, aceitou o desafio de traduzir 11 capítulos distribuídos em 165 páginas de uma obra feita para celebrar os 800 anos de existência da Abadia de Park, na Bélgica. A casa-mãe enviara para o Brasil, especialmente para Minas Gerais, muitos de seus padres.
O 8º capítulo, que relata o surgimento da Diocese de Montes Claros, já está pronto. Trata-se de texto interessante que narra, entre outros detalhes, a movimentação engendrada para sensibilizar Roma a instalar uma Igreja Particular no extremo norte das gerais. Um dos artifícios usados foi a imprensa. Fundado em maio de 1907 pelos premonstratenses, o jornal A Verdade tornou-se uma espécie de porta-voz do entusiasmo dos cônegos Mausen, Gaspar e Lenaerts que leram notícias sobre a criação de cinco bispados no estado de São Paulo. Daí a ideia de dar prosseguimento a projeto semelhante, que abrangeria todo o Norte de Minas, limitando com o estado da Bahia. A princípio, a cidade de Januária, localizada às margens do Velho Chico, seria a sede da Diocese de São Francisco. Valeram-se do semanário premonstratense para levantar essa bandeira autoridades como o Bispo de Diamantina, Dom Joaquim Silvério de Souza, e o deputado Camilo Prates.
“Os premonstratenses de Montes Claros pediram ao deputado Camilo Prates lançar o primeiro artigo que apareceu no número 28 do jornal A Verdade (26/12/1907).
Alguns meses mais tarde o mesmo periódico reproduzia a circular que Sua Excia. Dom Joaquim acabava de dirigir aos Padres da futura diocese, recomendando-lhes sua valente cooperação em favor da Diocese projetada. Sua Excia. O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Bavona, por sua carta de três de abril de 1908, enviada ao Senhor Bispo de Diamantina, exprimia os desejos da Santa Sé com os termos seguintes: ‘A criação de uma Diocese do Norte é urgentíssima e devem-se por isso intensificar os esforços para se conseguir o intento. Conhecendo o zelo de V. Excia. Revma., estou seguro que chegará a vencer toda dificuldade e providenciar ao bem dos fiéis espalhados naquela remota região.”
(...) Passaram-se ainda dois anos até o momento quando Sua Santidade o Papa, Pio X, pela bula ‘Postulat sane’ de 10/12/1910, criava definitivamente a Diocese de Montes Claros. Alguns meses mais tarde, Sua Santidade pela bula “Comissum Humilitati Nostrae”, datada de 07/03/1911, nomeava Dom João Antônio Pimenta como seu 1º Bispo.”
Noutro momento, Cônego Maurice Gaspar relata decisão de Dom João Antônio de “reservar a Bocaiuva as primícias dos seus trabalhos apostólicos”. Lá oficiou 200 crismas e 500 comunhões durante três dias, de 27 a 30 de abril de 1912. Enquanto isso, seguiam-se os preparativos para a primeira viagem pastoral, rumo ao “extremo noroeste de sua Diocese, na região de São Francisco”.
As dificuldades de locomoção eram enormes. “Uma região onde não há estradas de carruagens, nem estradas de ferro, nem conforto, nem hospedarias, é preciso necessariamente que o Bispo se abasteça de tudo o que é indispensável a tais expedições. Assim foi que o novo Bispo de Montes Claros teve de comprar uns vinte animais, cavalos e mulas, canastras (malas de viagem) para o transporte dos paramentos, da roupa branca, das vestimentas, os alimentos em quantidade suficiente para tomar as refeições seja na margem dos riachos ou no cume das montanhas, ou no lugar aprazível de qualquer vale solitário; munir-se de toda a bateria de cozinha, numa palavra sua Excia. Fez uma despesa de cerca de 10.000 francos, para o equipamento completo.”
Pela ótica de Cônego Maurice, que participou da caravana, essa foi a mais longa – durou seis meses – e mais importante viagem pastoral de Dom João Antônio Pimenta. Uma peregrinação tão fatigante que levou o prelado a comentar que “sua saúde não resistiria a 2 anos consecutivos a semelhante tarefa”. Mas os resultados consolavam-lhe a alma: houve quase 14 mil crismas e 18 mil comunhões distribuídas. Dom João Antônio visitou a região nordeste da Diocese demorou cinco anos consecutivos para conhecer todo o território da Diocese de Montes Claros.
Não se pode negar a crucial influência dos padres de batina branca para o desenvolvimento do Norte de Minas. Além da defesa ardorosa da instalação de uma diocese na região, eles deixaram marcas na cultura, saúde e educação. Criaram o Clube Teatro São Genesco, a Associação Literária Monte Alverne, o Colégio São Norberto e trouxeram para cá Irmãs da Congregação do Sagrado de Maria de Berlaar, que passaram a trabalhar no Colégio Imaculada Conceição e na Santa Casa de Misericórdia.

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Mensagem N°64407
De: Sandra Data: Segunda 6/12/2010 08:37:34
Cidade: Montes Claros

O apagão que ocorreu ontem em alguns bairros foi devido a um acidente ocorrido nas proximidades do restaurante chimarrão, não houve vitimas fatais, mais estão em estado grave.

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Mensagem N°64406
De: Kelly Data: Segunda 6/12/2010 08:29:39
Cidade: Montes Claros-Mg

Ontem por volta das 21:40 houve um grave acidente perto da Lagoa da Pampulha, onde um carro bateu contra um poste. O poste chegou a pegar fogo atingindo outro poste que contia um transformador que chegou a explodir. Parte da lagoa ficou sem energia. O corpo de bombeiros foi acionado, a vitima parece ter ficado preso as ferraens, de onde estava pude ouvir o barulho das ferramentas que estavam sendo usadas pelos bombeiros. Mas não sei quantas vitimas haviam no carro e o estado da(s) vitima(s), alguém teria informações mais concretas? Espero que não tenha ocorrido nada muito grave.

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Mensagem N°64405
De: Gissele Data: Segunda 6/12/2010 08:23:42
Cidade: Montes Claros

Moradores da comunidade de Lavaginha, em Montes Claros, encontraram ontem a ossada de um homem no local. O local é próximo ao sítio onde o despachante Chiquinho, foi visto pela última vez, há 339 dias. A ossada está no IML de Montes Claros.

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Mensagem N°64402
De: Fátima Data: Segunda 6/12/2010 07:59:19
Cidade: Montes Claros

Com relação a mensagem 64394, tenho que parabenizar ao senhor Élio, pela colocação das suas palavras, em dizer dos abusos provocados por vários escandalosos e que não tem limites, onde o foco principal, é o barulho que pertuba a tranquilidade da nossa cidade. É de se espantar, quando o Secretário do Meio Ambiente vem aos órgão da imprensa, falar sobre as providências tomadas e nada é resolvido. Parece-me que os jovens simplesmente, ignoram as falas das "autoridades" e a lei do silêncio. Na última madrugada de sábado prá domingo, o (...)posto da Avenida Sanitária, continuou com uma boate a céu aberto, sem nenhum respeito com os seu vizinhos redidenciais. Tenho em mãos, várias ocorrências policiais (...)

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Mensagem N°64399
De: Bruno Data: Segunda 6/12/2010 01:40:09
Cidade: Montes Claros

O Sr. Willy Macedo deve morar em um condominio de luxo longe do barulho da cidade ou é dono de um desses comercios que lucrao com a desordem e o barulho. Acredito que se oque ele fala fosse verdade nao teriao criado leis para combater este crime que é a poluiçao sonora.

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Mensagem N°64397
De: Ximena Data: Segunda 6/12/2010 00:13:49
Cidade: Montes Claros

o que aconteceu na entrada da cidade, no trevo do chimarrão que o trânsito está impedido nessa madrugada? Há varias viaturas de policia desviando a passagem de carros e um multirão de mais de 100 pessoas..Se alguém souber me informe, por favor! Espero que não seja um grave acidente!

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Mensagem N°64396
De: JUNIOR Data: Domingo 5/12/2010 23:28:47
Cidade: MONTES CLAROS MG

acaba de aconteçer um grave acidente do trevo do chimarrão, um carro bateu em um poste, alguém tem noticias das vitimas? pois falaram que o estado deles e muito grave.será até quando vão acontecer acidentes naquele trevo o poste que ocorreu o acidente já foi trocado quatro vezes!

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Mensagem N°64395
De: Mauro Rocha Athayde Data: Domingo 5/12/2010 22:40:28
Cidade: Montes Claros

Varias viaturas da policia militar agora neste momento estão aplicando a lei no posto perto do triângulo da impunidade, os “evoluídos” com suas usinas de som abandonaram o local em disparada se estão dentro da lei Srs. evoluídos porque da fuga

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Mensagem N°64394
De: Elio Soares Ribeiro Data: Domingo 5/12/2010 20:41:52
Cidade: Montes Claros

Com plena certeza, a maioria das pessoas normais precisam de sossego e tranquilidade para repor as energias consumidas durante a semana e retornar ao trabalho com afinco e manter-se bem em família e em sociedade. Infelizmente, estamos vivenciando um tempo em que é preciso contar a EDUCAÇÃO E CIVILIDADE, lamentavelmente ausentes em muitos jovens e adultos, num claro desrespeito a um princípio básico presente na linguagem do senso comum rural, mas em desuso por muitos que se dizem metropolitanos: “o nosso direito acaba quando começa o do outro”. É imprescindível que a pessoa tenha consciência e respeito à individualidade do outrem, fazendo um equilíbrio com o que lhe agrada com o respeito aos demais, isto é, se gosta de som e algazarra deve curtir de maneira razoável e apenas para os seus ouvidos, não necessitando que o outro tenha de “participar”. Neste final de semana, em continuidade aos anteriores, ocorreram eventos horripilantes para os moradores metropolitanos e rurais que não “precisam” de boates. Realmente, este é um grande problema urbano, mas, será que não surgirá uma mente inteligente, com um grande projeto para se construir áreas destinadas ao lazer racional? Será que não existem empresários capacitados a empreender a construção de ambientes com logística, segurança, conforto, acústica e climatização especial para a realização de eventos, sem prejuízo à tranqüilidade de cidadãos que preferem o sossego? Se for utopia, enquanto esse sonho não se realiza, a Polícia Militar e o Município se dizem e aparentam mal equipados para combater os crimes de perturbação da tranqüilidade. Mas até parece que a questão transcende a falta de educação e civilidade e alcança a insanidade, pois as atitudes daqueles que não percebem que o seu “divertimento” prejudica outros, é similar aos crimes de um maníaco: Tem consciência de seus atos, mas não os controla e sente prazer somente desta forma. Mas, com certeza, o desrespeito também é uma questão de falta de EDUCAÇÃO FAMILIAR, instrumento que está em decadência, pois uma grande maioria dos pais transferiu e ainda transfere a educação somente para as escolas e se eximem de acompanhar seus filhos, cedendo à educação das ruas. MAS ELA PRECISA SER RECUPERADA(!), pois, desejar o sossego e a tranqüilidade não é buscar algo exagerado ou incomum nas metrópoles: é também buscar o Direito, pois tudo o que se queixa neste “Mural da Cidadania”, está previsto no Código Civil (artigos 1.277 e 1.279), bem como na Lei Municipal nº 3.754/2007 (artigo 59), que é bem clara e proíbe qualquer tipo de ruído ou som provocado por animais, instrumentos musicais, aparelhos de som ou televisão, ou, ainda, de viva voz (gritos em razão jogos e encontros de qualquer natureza, discussões diversas, algazarra), de modo a incomodar a vizinhança, provocando o desassossego, a intranqüilidade ou o desconforto. A penalidade está prevista também na Lei das Contravenções Penais. Só falta ser cumprida. Importante lembrar que a perturbação da tranqüilidade é também sinônimo de prejuízos à saúde de um modo geral e é causa de improdutividade no trabalho. Poucas pessoas são sensíveis aos problemas alheios e é triste imaginar que seja possível que o poder financeiro de alguém para ter um local exclusivo para festas tenha sido conquistado sem o equivalente aprendizado de educação para o convívio social! Quanto à falta de ação das autoridades, se for por falta de motivos para atuarem mais nos ambientes de exageros festivos, vai uma dica: Não serão estes os ambientes dotados de combustível para consumo de bebidas e drogas? Para com entendedor, um “risco é Francisco”... Mas, para que as autoridades tenham ação, é preciso que haja união entre as pessoas de bem e que manifestem diariamente sua insatisfação com o que está aí, cobrando atitudes. Ah! É preciso também que as autoridades sejam exemplo de educação, imparcialidade e zelo profissional. Somente assim será possível fazer com que o DIREITO se transforme em JUSTIÇA!!

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Mensagem N°64393
De: rosa Data: Domingo 5/12/2010 20:37:58
Cidade: montes claros  País: brasil

e um absurdo , a cidade esta , sem lei sem autoridade , sem nada (...)

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Mensagem N°64391
De: Patrricia Data: Domingo 5/12/2010 20:21:18
Cidade: Montes Claros

Sr. Willy Macedo, para sua informação poluição sonora não é evolução. As cidades mais evoluídas do planeta estão fazendo exatamente o contrario do que o senhor pensa. Estão trazendo a roça para a cidade, plantando hortas nos telhados dos arranha céus, estão plantando frutas nas sacadas dos prédios. Isto reduz a poluição do ar, refresca o ambiente e dá um clima de “roça”. Outros vão além, criam um ambiente rural dentro do apartamento com aromas, sons de animais no pasto e painéis com imagens rurais. E caso o senhor não saiba, este mural é sim um ótimo lugar para desabafo e uma excelente fonte de cultura. Imagino que o senhor seja muito “evoluído” o suficiente para saber que o “triangulo da impunidade” ou “trevo da impunidade” realmente é um termo bem cafona para existir numa cidade que é chamada pelo senhor de “evoluída”.

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Mensagem N°64387
De: A M G Data: Domingo 5/12/2010 18:50:18
Cidade: Montes Claros

Acompanho aqui a reclamaçao de muitas pessoas a respeito do barulho dos carros no posto de gasolina na av sanitaria (...) é um abisurdo na noite de sabado para domingo eu estava em um velorio na santacasa é uma verdadeira falta de respeito com todos ali presentes e com os moradores daquela regiao, decidir ir ate o posto para reclamar nada foi feito, liguei pra policia a resposta falta de viatura para resolver o problema entao tá bom. (...) o juizado de menores ou outro orgao responsavel possa agir porque uma hora alguem pode perder a cabeça e algo de ruim acontecer ali naquele lugar (...)

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Mensagem N°64383
De: ailson mota Data: Domingo 5/12/2010 15:42:36
Cidade: pirapora mg

sou de moc,acompanho de longo tempo o sofrimento,da populaçao com relaçao ao barulho ,vindo deste local denominado triangulo da impunidade. aqui em nossa cidade, houve uma festa,com som alto,foi feito BO,os infratores foram chamados pelo ministerio publico e aplicado multa ,ai em moc,a comunidade tera de acionar o ministerio publico,fazer abaixo assinado,recorrer ao conselho de segurança comunitario-consep,para acabar com este desreipeito à comunidade.temos de usar a lei 3688/41 art 42-lei das contravenções penais.

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Mensagem N°64377
De: Willy Macedo Data: Domingo 5/12/2010 12:00:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Montes Claros, uma cidade tão evoluída, conta hoje com uma legião de neuróticos. São pessoas que sairam da zona rural para a cidade mas a zona rural não saiu de dentro delas. Querem viver na cidade como se estivessem no campo. Querem viver perto de uma região de movimentos noturnos como se estivessem vivendo perto de uma lagoa. De maneira intolerante, arrogante e ranzinza acabaram por adotar este mural como um local de "desabafo" para ouvirem a própria voz. Criam rótulos como "triangulo da impunidade" ou "trevo da impunidade". Não poderia haver rótulo mais cafona . . . Esta é a razão por que ningúem, além deles, interessa pelo que escrevem. Melhor seria que dessem conta de que estão em uma região urbana e não rural ou que retornem para a roça de onde vieram. Não estou sendo agressivo mas apenas respondendo nos termos que eles escrevem. A Secretaria de meio ambiente e as autoridades estão corretas ao não ouvirem estes intolerantes. Como pseudo-ambientalistas não se preocupam com o que é mais visível na cidade que é a formação de lixões dentro da cidade (lixão do Todos os Santos com Barcelona, lixão frente à lagoa do Parque Municipal, lixão no Ibituruna, etc) e não se procupam com o grande número de animais soltos na cidade, submetidos a maus tratos e portando doenças que são transmissíveis ao homem. Este neuróticos somente enxergam o próprio umbido. Se o eventual barulho os incomoda, que continue a incomodar. No que depender de mim a cidade continuará tendo vida e o caminho da roça continuará aberto e espaçoso para os incomodados !

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Mensagem N°64375
De: Elio Soares Ribeiro Data: Domingo 5/12/2010 10:32:00
Cidade: Montes Claros

A festa na boate no trevo do Aeroporto terminou depois das 5hs da madrugada. É um absurdo!! Parece que estão testando a vizinhança: vinham fazendo festas às sextas-feiras, duas por mês. Agora é toda semana, sexta e sábado! Tem dias que dizem que estão apenas "testando" equipamentos... Na verdade, estao testando a irregularidade própria e até onde podem abusar.

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Mensagem N°64374
De: Jáder Data: Domingo 5/12/2010 10:06:54
Cidade: Montes Claros

O grave na mensagem 64.368, de Maiza, é a constatação de que estamos andando para trás. Esta boate no trevo do aeroporto, por muito tempo chamada justamente de "boate irregular", causou muito protestos por causa do barulho que fazia. A administração da prefeitura, a anterior, se envolveu com o problema, que foi solucionado de vez no início da atual gestão. O Ministério Público interveio, como é do seu dever, e por bastante tempo, quase dois anos, o problema foi resolvido. Volta agora, segundo a mensagem, por causa da inoperância da secretaria do 1/2 ambiente, que muito promete e nada faz, aumentando aflição de todos que pedem ajuda inutilmente. M. Claros está a cada hora se confirmando como uma cidade sem lei, a céu aberto e diante do testemunho geral - inclusive internacional, pois muita gente lê esses relatos. Até onde isto vai é difícil prever, mas coisa boa não virá daí. Não devemos esquecer que no bairro Santos Reis um homicídio foi cometido há pouco tempo, envolvendo exatamente o barulho que ressurge por toda a cidade. Foi durante uma missa. Pessoa ligada à Igreja pediu para baixar o som de um carro e, como resposta, foi fuzilada, sem qualquer diálogo. O que aconteceu depois ninguém sabe. A impunidade é a marca por toda parte e a ajuda que a população implora não vem de nenhum lado. (...) Não podemos esquecer que a secretaria do 1/2 ambiente consome 4 milhões do dinheiro público.

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Mensagem N°64373
De: Hildebrando Data: Domingo 5/12/2010 09:46:37
Cidade: Montes Claros

A meteorologia mostra-se perdida na previsão de chuva para M. Claros, neste domingo. Em poucas horas, usou 3 prognósticos (9, 2, 15 milímetros, êste é o último) para o que pode acontecer hoje. Dois dias antes, a previsão era de sol. Parece que o satélite que fornecia os dados, e que se desativou, está fazendo muito falta. Bom que cotinue chovendo.

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Mensagem N°64372
De: Marcelo Data: Domingo 5/12/2010 09:36:36
Cidade: Montes Claros

Um único acertador ( números 05, 18, 21, 26, 39 e 59) ganhou os R$ 30 milhões da Mega-Sena, ontem. O sortudo é de Seringueiras, Rondônia.

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Mensagem N°64368
De: Maíza Data: Domingo 5/12/2010 03:13:27
Cidade: Montes Claros

Neste momento são 3:15hs da madrugada e uma boate no trevo do aeroporto faz tremer as paredes no bairro Jaraguá. É o trevo da impunidade! Socorro!

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Mensagem N°64367
De: Jr Data: Domingo 5/12/2010 03:04:05
Cidade: Montes Claros

Ao contrário de diminuir, o barulho aumentou no triângulo da impunidade, nos últimos dias. A boate reduziu, pouco, o ruído da banda que toca depois da meia noite. Em compensação, os carros usinas de som estão se transferindo para este posto de gasolina, onde a (...) ocorre durante toda a noite. (...) Já são 3h e o barulho prossegue, sem solução. Foi da mesma forma na madrugada deste sábado.

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Mensagem N°64366
De: Maurício Data: Domingo 5/12/2010 01:50:03
Cidade: Montes Claros

São quase duas horas da madrugada. Há mais de uma hora, vários carros usinas de som estão estacionados no Posto Ale (...), no "Triângulo da Impunidade", dando um verdadeiro show. É o mais demorado barulho de madrugada que já se viu e ouviu em qualquer lugar. É inútil chamar a patrulha do silêncio, que não existe, uma fantasia. Mais desalentador é reconhecer que também é inútil chamar a polícia, nenhuma delas ,que não nos atende. Até que hora vamos suportar este abuso de uma cidade sem lei? (...) Nunca o barulho foi tanto como nesta madrugada, parece uma coisa planejada, programada, encomendada. A rede (...) de postos de combustível é uma rede respeitável e esta permissão é inexplicáv el.. Como permite este absurdo? (...)

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Mensagem N°64365
De: MARIA Data: Sábado 4/12/2010 23:19:06
Cidade: Montes Claros

Um rapaz foi baleado há pouco no bairro Novo Delfino, na praça principal. Um motoqueiro passou e fez vários disparos contra o rapaz que estava no passeio, sendo este atingido pelas costas.(...)

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Mensagem N°64363
De: Chaves Data: Sábado 4/12/2010 20:41:57
Cidade: Moc

Choveu 52 milímetros no aeroporto de Moc, agora à tarde. Um "baile" e tanto na meteorologia, que não viu nada de chuva. A previsão agora é de 2, 4 e 10 milímetros, para domingo, segunda e terça feira em M. claros.

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Mensagem N°64359
De: Fred Martins Data: Sábado 4/12/2010 18:03:12
Cidade: Moc

(...) O ministro da Cultura, Juca Ferreira, inaugura nesta segunda-feira à tarde, na Universidade de Brasília (UnB), o Memorial Darcy Ribeiro. A construção é resultado de um convênio entre o Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), com o investimento de R$ 8,5 milhões. Cerimônia contará com presença do presidente Lula e do presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, além dos ministros da cultura do Brasil, Juca Ferreira, e do Uruguai, Ricardo Ehrlich e o ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad. (...) O espaço foi projetado pelo arquiteto e parceiro de Darcy em diversos projetos, João Filgueiras Lima, o Lelé. Os que passam em frente enxergam um misto de nave espacial e oca indígena. Ao entrar, encontram biblioteca, espelho d’água, salas de aula e climatizador natural. Há também um espaço para descanso e apresentações, que, já na concepção do local, o próprio antropólogo batizou de Beijódromo. Tudo isso distribuído em dois andares, numa área total de 2 mil m². A biblioteca tem em seu acervo mais de 30 mil exemplares do professor e educador e de sua primeira esposa, a antropóloga Berta Gleizer Ribeiro, além de disponibilizar documentos pessoais, como cartas trocadas com Oscar Niemeyer e o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Haverá também exposição de obras de arte brasileiras, que vão desde quadros de Portinari a artefatos indígenas. (...)

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Mensagem N°64358
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 4/12/2010 17:45:08
Cidade: Montes Claros/MG

Doutor Plínio Ribeiro dos Santos
(in memoriam)

Hoje, 08 de dezembro de 1991, marca o desaparecimento de um ilustre filho de Montes claros e iniciam-se as festividades do centenário do seu nascimento, que serão comemorados com vários eventos.
O doutor Plínio Ribeiro dos Santos foi um grande benfeitor de Montes Claros, pela qual viveu e lutou pelo seu progresso até os seus últimos dias.
Na simplicidade de uma cidade do interior, carente de todos os recursos físicos, sociais e econômicos, longe do tumulto das grandes civilizações, numa noite escura e fria do mês de maio de 1892, num casarão antigo de portas largas, portais rústicos de madeira de lei, janelas com vidros coloridos, tipo guilhotina (retrato da arquitetura da época), plantada num quintal enorme, sombreado por mangueiras centenárias, naquele exato momento nascia um forte menino e que na pia batismal recebeu o nome de Plínio Ribeiro dos Santos.
Seus pais, major Simeão Ribeiro dos Santos e dona Deolinda da Silva Santos, enlevados na euforia da chegada de mais um filho, nem por instante sequer pensaram que naquele exato momento, num acontecimento tão simples e corriqueiro na vida das famílias, sem alarde, sem foguetes, nascia um grande menino, que seria no futuro, um grande homem e teria uma vida inteira marcada pelo sucesso, seria enfim, um sol brilhando a noite.
Em criança, ela foi igual a tantas outras, com as mesmas características e ações. Entretanto, desde cedo uma inteligência extraordinária transparência nas suas atitudes.
Quando brincavam juntos, irmãos, amigos e vizinhos naquela antiga rua Bocaiúva, desprovida de conforto, com os pés emergidos na poeira ou na lama quando chovia, ele já se sobressaía entre todos e ao expo suas idéias, em se tratando de brinquedos (por mais simples que fosse), ou quando procurava demonstrar sua opinião em qualquer assunto da escola, ou mesmo da vida, no dia-a-dia, ele sabia se fazer ouvido. Naquela época criança ainda, era já um líder nato.
Seu ideal foi sempre estudar Medicina e conseguiu, formando-se muito cedo.
Conheci-o, mais tarde, como médico e como médico que era o que poderia dizer: um mestre.
Aqui chegando, recém formado, cheio de ideais, e com um temperamento dinâmico e vendo o abandono da nossa cidade, a penúria e a carência em que a comunidade vivia, principalmente na área de saúde, desprovida de assistência médica e hospitalar, ele se desdobrava.
Cheio de entusiasmo fazia de sua casa uma verdadeira escola, orientando os jovens de nossa terra, incentivando-os a estudar, fortalecendo, de várias maneiras, o gosto pelas ciências e pela cultura. E conseguiu muitas vitórias.
Cumprindo fielmente o juramento que fizera, salvar vidas (ou pelo menos lutar para consegui-lo) era este o seu lema na sua profissão de médico.
Filantrópico ao extremo, traço característico da sua personalidade, seu consultório era aberto 24 horas, atendendo a qualquer hora, sem distinção de cor ou de casta, dando pouco valor a cifras.
Quando menina, eu era extremamente achacada de amigdalite. E, naquele tempo, sem antibióticos e penicilina, calculem o que sofria.
Como era agrimensor, papai viajava demais, dando duro medindo terras, enquanto a mamãe se desdobrava com os problemas domésticos e a casa cheia de crianças não poderia me acompanhar. E eu, dona do meu nariz, resolvi ir ao médico, sozinha. Não era uma tarefa difícil, numa cidade pequena onde todos se conheciam e as distâncias eram mínimas. E, enrolando no pescoço um cachecolzinho de lã, corri ao consultório do doutor Plínio. Achei-o circunspecto e de pouca conversa, mas muito atento, cuidadoso e sobretudo interessado no cliente.
Fui logo me queixando das dores e o meu ma. Ele examinou-me atentamente e com uma colher prendendo a minha língua, cutucou as enormes amígdalas que mais pareciam dois furúnculos.
Calado e sem comentários mandou-me descer da mesinha, entregou-me a receita e dando um tapinha em meu ombro, perguntou-me:
- Menina, de quem você é filha?
Fiquei afobada, vermelha (pois me esquecera de levar o dinheiro da consulta) e respondi, sem olhá-lo de frente:
- Sou filha de Tobias Tupinambá e é para debitá-lo.
Ele olhou-me bastante sério, sobrecenho carregado (gesto seu quando algo o preocupava), deve ter achado muito estranha aquela minha atitude infantil e ao mesmo tempo audaciosa.
Saiu rapidamente da sala, voltando em seguida com os medicamentos, dizendo-me:
- Não lhe custa nada. E dê um abraço no seu pai.
Cheguei em casa contente e com o pacotão de cápsulas, poções e gargarejos, sentindo-me grande e valorizada. Mamãe, admirada, se esqueceu de me passar pito.
Ele era um homem singular. Os anos passaram-se e jamais me esqueci deste seu gesto, que só mais tarde pude avaliar e entender.
Anos depois nos encontramos novamente. Ele era meu professor de Ciências Naturais e Biológicas, Física e Química, na Escola Normal Oficial de Montes Claros.
Como o admirava! Era decidido, autoritário, impertinente, mas um excelente professor, justo e amigo dos alunos.
Sua aula era atrativa e, dominando a classe pela lógica e coerência, possuía o dom de transmitir conhecimentos, provocando entusiasmo e interesse de todos.
Convivendo com ele, notava-se logo seu amor por Montes Claros, que cantou nos seus versos – os mais belos que conheci.
Sua exaltação no poema Boa Noite Montes Claros é tão profunda, com tanta sensibilidade e beleza que nos comove até às lágrimas.
Neste mesmo poema, afirma e se orgulha de ser seu filho: Ser teu filho, ó Montes Claros, é ter nervos de aço, caldeados na fogueira do sertão.
Doutor Plínio possuía como ninguém, as virtudes tradicionais do político mineiro lúcido, analistas dos acontecimentos, mas também malicioso quando bastasse para não se deixar envolver. Cauto, amante dos meios suasórios, mas extremamente corajoso. Não criava casos nem os alimentava, mas sabia como elimina-los na hora H, com agudo senso de oportunidade.
As dimensões de um homem público, acabam por inseri-lo em um contexto muito mais amplo do que o da família ou da vida privada. O seu universo é outro.
Doutor Plínio conseguiu transcrever este universo e com facilidade assolava a fé a sua lúcida percepção, porque conhecia Jesus através da pesquisa e de estudos. Ele foi um pensador.
Casou-se bem cedo com dona Neném Pimenta, dedicada companheira que muito colaborou para a realização de todos os seus ideais.
Desse casamento nasceram cinco filhos: Yedde, Myriam, Roberto, Lonne e Humberto.
Sua vida profissional se estendeu à diversas áreas: médico, fazendeiros, industrial, professor, comerciante, deputado federal e pesquisador de produtos farmacêuticos.
Exerceu as seguintes atividades: professor catedrático de Ciências Biológicas, Química e Física.
Responsável pela reabertura da Escola Normal Oficial de Montes Claros, hoje E.E.Prof. Plínio Ribeiro, cujo terreno para construção da sede foi doado por ele.
Fundador do Colégio Agrícola Antônio Versiane Athayde com os deputados Antônio Pimenta e Teófilo Pires, fundou vários grupos escolares em Montes Claros. Atuou em vários setores educativos: magistério, teatro, jornais, rádios etc.
Como deputado federal, com vários trabalhos na Câmara: erradicação da doença de Chagas no Norte de Minas, inclusão de Montes Claros na área do Polígono da Seca – SUDENE.
Criação da Escola da Medicina, em Montes Claros. Inspirador-fundador, juntamente com outros ilustres confrades, da Academia Montesclarense de Letras. Um dos fundadores do Sanatório Santa Terezinha. Fundador da Associação Comercial de Montes Claros e seu primeiro presidente.
Participou de várias entidades de classe: Associação Rural de Montes Claros, Rotary Clube e deu paio a todas as iniciativas da época em Montes Claros. Fundador da Sociedade Educação e Cultura de Montes Claros, ponto inicial para fundação das escolas de nível superior em Montes Claros.
Fez várias doações particulares a educandários e entidades beneficentes. Fundador da Legião de Assistências Recuperadora-LAR, para assistência à criança.
Pesquisador arqueológico com outros estudiosos no assunto, na Lapa Pintada, descobrindo valiosos achados pré-históricos.
Convocando a participar do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, não chegou a tomar pose, devido ao seu falecimento.
Nasceu no dia 26 de maio de 1892.
Faleceu no dia 8 de dezembro de 1967, em Montes Claros.
Assim são decorridos vinte e quatro anos e sua memória, viva e imperecível está em nós, a saudade que nos deixou aquele ilustre benfeitor de Montes Claros, cuja perda ainda sentimos.
Foi uma individualidade inconfundível em nosso meio e deixa de si um nome e uma lembrança, que jamais serão esquecidos.
Merecida homenagem que vão prestar-lhe na comemoração do centenário de seu nascimento. No decorrer do ano de 1992.


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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