Mural

(Na foto da direita para esquerda - agachados e sentados: Tio Enio, Costa, Joãozinho, Emerson, Genesco, Marcelo, Ucho, Da Roça, Roy, Demerval, Eustáquio. Em pé: Carlinhos, Deisy, Etienne, Marcelo, Marão, Tola, Pancho, Helio, Claudio, Marcos Brito e Salvador)

SEM NEM

Hoje o céu abaixou. De joelhos, agachou para resgatar Nem e sua alegria.
Tiênio, tio Enio, tio de todos nós, passarim de pedra azul que há muito sentou pouso nos montes claros, foi-se, bateu asas, voou, subiu aos céus. Encantou-se.
Ficamos a deus-dará. Sós, com nós no peito. Saudade sem voz, atroz. Sem rumo, prumo, sem canto, cantos - desamparados. Estamos órfãos de singeleza e afeto.
Os pássaros desapareceram de cantar, os butecos emudeceram em minutos de silêncio, os peladeiros penduraram suas chuteiras, os pescadores recolheram suas linhas e os amigos se aninharam para suportar a ausência do Nem de todas as horas.
É desse jeito! Foi-se o melhor de todos nós.

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Meu querido "tio" Ênio, será que você não daria um jeitinho de voltar, urgente, pra nós? Posso até falar com Deus e fazer o pedido, em linha direta. Será que ele, pacificamente, faria com que você voltasse? Com aquele seu belo sorriso, com a bondade imensa que abrigava em seu coração, com a capacidade de respeitar o semelhante e não dizer maledicências, com aquela garra do grande centroavante que parecia um raio à frente dos beques, com aquela capacidade de amar Marlene, os meninos e os filhos deles em cada um dos momentos de sua vida? Dá um jeitinho aí, tio. Dribla o povo aí, finge que vai, não vai e fica. Farei outro pedido a Deus: depois de Konsta, levar você? É muita carga para nossos pobres e fracos corações. Manera, aí em cima, compadre, que a coisa está feia aqui nestes claros montes sertanejos.Se não der, tio, paciência. Só nos resta conformar e deixar o tempo, deus da razão, fazer com que nós aceitemos viver sem sua gostosa presença. Nesta hipótese, descanse em paz, caro amigo! Você fez por merecer tudo de bom que possa haver nesta coisa inexplicável que chamamos de outra vida. Até breve!

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Mais uma perda para M. Claros: acabamos de perder, foi ainda há pouco, a companhia suave e alegre de Ênio Pacífico de Farias - "seu" Ênio, como muitos o chamavam (nascido em 1934). Era irmão de dona Jacy Ribeiro, esposa de Marão, e dono de um dos barzinhos mais notáveis da recente história de M. Claros - O Quintal, na avenida Coronel Prates, nos anos 80. Ênio, lembram-se os desportistas, foi também craque do Fluminense, jogando com Telê Santana. Depois, trabalhou no Dnocs e na Algodoeira Luiz de Paula. Adoentado há tempos, sucumbiu hoje em função de um tumor que provocou a retirada do globo ocular. O velório será na Santa Casa

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(...)Os Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados, na manhã desta segunda-feira, 11/04, para atender ocorrência de incêndio em um veículo tipo Gol. O condutor do veículo, informou aos bombeiros que estava parado no semáforo da Av. José Correa machado, próximo a UNIMONTES, quando um ‘mototaxista’ lhe informou que o veículo estava pegando fogo. O condutor tentou localizar o extintor de seu veículo, mas não conseguiu êxito. De posse de extintores conseguido em comércio da região tentou combater o principio de incêndio, mas ainda assim sem êxito. Nisso, segundo informado, o veículo teria entrado em movimento e colidido contra um muro das proximidades do local. Ao chegar no local do sinistro, a equipe de bombeiros já deparou com o veículo tomado pelas chamas. Usando de equipamentos e técnicas de combate a incêndio, os bombeiros rapidamente extinguiram as chamas, porém o veículo ficou praticamente destruído em razão do alastramento rápido das chamas. Ninguém ficou ferido.

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Junto-me ao muralista Artur que há pouco nesse espaço fala-se das medidas contra a poluição visual que começaram a tomar corpo em Belo Horizonte, com a retirada de centenas de placas e out-doors em quantidade excessiva e em locais indevidos. Aqui em Montes Claros, apesar desse tema ser previsto em duas leis, a de Meio Ambiente e outra específica sobre publicidade, o descontrole continua. As autoridades além de não fiscalizarem ainda apoiam os absurdos, como o enorme out-door instalado em frente ao Terminal Rodoviário. A peça, além da localização irregular, em logradouro público e frontal a uma área verde, peca também pela mal gosto públicitário, com poluição de cores e informações, o que não atende o mínimo da necessidade de comunicação e marketing.O comércio ou empresa que se rende a essa estratégia pode ter certeza que não conta com a simpatia de muitos cidadãos. Segue foto em anexo

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E inestimável - incapaz de ser estimado - o benefício que as Efemérides de Montes Claros, de Nelson Viana, prestam às sucessivas gerações. Isto, mais uma vez, fica evidenciado, agora que o montesclaros.com em boa hora está publicando - dia a dia - o benemérito trabalho. Um dos mais importantes da história, uma vez que mostra, didaticamente, como se ergueu esta civilização que se esparramou ao pé dos montes claros. Pois bem. Nelson Viana publicou seu trabalho em 1962 e a coleta de dados, assim como ele fez, está interrompida. É preciso que alguém, ou muitos, retome o trabalho de pesquise e nos premie com novas edições. Nós e a História agradeceremos, como agradecemos, hoje menos do que amanhã, à inestimável ajuda do curvelano Dr. Nelson Viana, um dos nossos maiores amigos - do nível de Francisco Sá, ministro que trouxe o trem. Que Deus os tenha, como nós os temos, no reconhecimento.

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Um carro acaba de pegar fogo na Avenida Sanitária, quase em frente à Center Pão, Chegando na Unimontes. Era um Gol Preto, e segundo pessoas q passavam pelo local na hora, o carro começou a pegar fogo no semáforo do entroncamento da rua São Paulo com a venida. O motorista teria deixado o carro que ainda andou alguns metros sozinho, em chamas. Ele só parou qdo encontrou a calçada de uma casa. O corpo de bombeiros prestou assitência apagando o fogo.

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O homem executado na manhã da última sexta-feira na Rua Platina, Bairro Monte Carmelo, em Montes Claros foi identificado como Robson Crusoé Soares de Carvalho, de 32 anos.Segundo testemunhas, dois homens foram vistos chegando ao local em uma moto e após o condutor da moto perguntar se `achou o homem` ao passegeiro, sacou uma arma e efetuou vários disparos em Robson.Robson foi atingido com seis tiros na nuca e dois no tórax.

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Belo Horizonte está retirando hoje 85% dos painéis de publicidade (outdoors) espalhados pela cidade. É que entrou em vigor lei mais restritiva, agindo em defesa dos moradores, que estavam perdendo o horizonte. M. Claros tem boa lei nesta área, mas esta lei - também ela - é ignorada pelos governantes, que escolhem que leis cumprem, que leis querem ver cumpridas. É o retorno do arbítrio. O resultado: caos na cidade - poluição sonora, poluição visual, desastre na saúde, nos transportes, na segurança, etc, tudo desaguando na queda da qualidade de vida. Na avenida José Correa Machado há um super-outdoor, irregular, claro, que está lá desafiando todas as autoridades, há mais de ano. Os prédios estão sendo escalados por muralhas de publicidade e os montes claros vão sumindo....A soma de tantos problemas, de relativa fácil solução, contribuem para a imagem geral que vai tomando conta de tudo.

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Bala Doce e o motoqueiro.

Se há neste mundo de meu Deus uma pessoa que defende os “motobois” (eles não constam de nossos dicionários e detesto usar palavras estrangeiras quando podemos ter a nossa, original), é o velho Bala. São cidadãos trabalhadores, ganhando o pão de cada dia, prestando relevantes serviços a todos nós. Dói-me o coração, e muito – sempre vejo a cena –, me deparar com algum deles caído no asfalto, ao lado de sua moto, na loucura de nosso trânsito, com algum ferimento grave. Os poderes públicos deveriam cuidar deles com mais carinho, destinando-lhes pistas especiais, pelo menos nas vias públicas de maior circulação de veículos. Nossos motobois, no entanto, se transformam, a cada dia, naqueles habilidosos artistas do barulhento “Globo da Morte”, que acostumei a ver nos circos, em minha juventude. E estão, como não poderia deixar de ser, cada vez mais tensos.
Num sábado, à tarde, eu me dirigia à Pampulha para a festa dos 90 anos do Desembargador Elisson Guimarães. Descia a Contorno para pegar a Tereza Cristina e o sinal fechou. Estava atrás de um carro, na pista do meio. Como a pista lateral esquerda estava desocupada, sem dar sinal, fiz, vagarosamente, uma pequena conversão e parei ao lado do carro que estava à minha frente. O tráfego não era intenso no local. De repente me aparece, do lado direito de meu carro, um motoboi me dando o maior esporro. Argumentei com ele que não precisava me xingar daquele jeito, que eu tinha 66 anos e que, no meu entender, não fizera nada errado. Ele, então, aumentou o tom de sua voz e me chamou de velho babaca. Pra quê! Consegui raciocinar um pouco e, fingindo estar encolerizado, retruquei:
— Olha aqui, seu filho da puta, eu sou Delegado de Polícia e vou mandar te prender agora.
O pobre moço arrancou, atravessou à frente dos carros enfileirados que esperavam o sinal abrir e, ao invés de entrar na Tereza Cristina, sumiu, na contramão, a toda velocidade, por uma via lateral.
Fica aqui, pois, este conselho aos motoristas idosos: quando forem desrespeitados, no trânsito, por uma besta fera que nem esse pobre rapaz, mintam para o infeliz, dizendo serem Delegados de Polícia. Parece que isso é uma das poucas coisas que muitos deles ainda estão respeitando. E, pelos menos os que passarem por isto, pensarão dez vezes antes de ofenderem alguém no trânsito.

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Assim caminha a desumanidade

Alberto Sena

Ainda bem que o tempo passa rápido. Aqui, em Montes Claros ou em qualquer parte do globo terrestre. Imagine se o ser humano vivesse 500 anos? Suportar a vida humana no compasso em que vai – e como sempre foi – de fato, o inferno é aqui mesmo. Basta recorrer aos escritos mais antigos, a própria Bíblia, o Antigo Testamento, o que mais se lê são os conflitos, as guerras, um morticínio danado. O que mudou de lá para cá? Só as armas. Nos tempos de antanho as guerras eram no corpo a corpo, sangrentas mesmo. As de hoje são piores porque matam muitos em menos tempo e tomamos conhecimento por meio do noticiário da mídia, que nos dá fragmentos apenas de uma guerra fratricida, como fratricidas sãos todas as guerras, como as que de longe assistimos – Iraque, Afeganistão, Líbia etc. O planeta Terra é lindo. Até agora o telescópio Hubble não encontrou nada parecido com a Terra. As atuais fotografias do nosso planeta superam muitas vezes a famosa frase de Yuri Gagárin, o russo que pela primeira vez nos revelou: ‘A Terra é azul’. Uma atmosfera a envolve assim como nuvens que se transformam em chuvas e caem sobre a Terra, fertilizam o solo e se tornam rios de água doce (e salgada do mar) que mata nossa sede. A Terra tem belas praias, lindos e misteriosos rios caudalosos e florestas maravilhosas mágicas como a Amazônica e o Cerrado onde se situa Montes Claros; animais quadrúpedes em quantidade; pássaros multicoloridos que vivem em paz, sujeitos as regras naturais dos predadores. Apesar de toda a beleza que Deus nos deu, somos capazes de inverter a ordem divina. Vamo-nos matando uns aos outros assim como Ele nunca, jamais, em tempo algum nos ensinou. Vamo-nos esquecendo ou relegando os valores verdadeiros que dão ao homem e a mulher a melhor direção. E assim estamos gerando uma sociedade cada vez mais monstruosa, com filhos dotados de patologias várias, indivíduos como o assassino de uma dúzia de crianças e outras tantas feridas por ele. Esse indivíduo chocou o Brasil e o mundo ao exteriorizar toda a sua loucura, utilizando-se de um revólver para matar. Mas há aqueles que, sem querer fazer comparações, matam muito mais. São muito mais loucos porque utilizam de uma caneta para sarcasticamente determinar o fim ou a escravidão de milhares, senão milhões de crianças esfomeadas e sem futuro. Qual a diferença entre Saddam Hussein e George Walker Bush senão o fato de um ter sido duas vezes presidente dos Estados Unidos e o outro ter dirigido o Iraque com mão de ferro? Por que até hoje Bush não teve o mesmo destino de Saddam? Milhares aqui e milhões de crianças no mundo afora morrem de fome. As que resistem crescem analfabetas. Ignoram os hábitos básicos de higiene. Tantas são as carências e as injustiças, e devemos incluir neste rol tudo aquilo que sobra ou é desperdiçado onde se tem muito do que falta para quem pouco ou nada tem. Para retomar o mote deste monólogo, a fim de costurar e dar mais sentido a este texto imagine se diante deste quadro mal pintado e bordado o ser humano tivesse a capacidade de viver 500 anos. Seria um horror! As pessoas teriam tempo suficiente para quintuplicar a maldade humana. A não ser que o indivíduo no percurso desse caminho longo tivesse a capacidade de desnudar-se do egoísmo, o sentimento que gera todos os demais. A não ser que o homem e a mulher descobrissem que foram feitos a imagem e semelhança de Deus, cuja centelha em cada um de nós assegura-nos a vida. O mundo então viveria em paz. E no nosso meio não haveria necessitados. Teríamos tempo para aprender que as divisões e as fronteiras impostas pelos seres humanos inexistem, são convencionadas de acordo com interesses diversos. Então a vida e a partilha de tudo que significa vida seria a prática diuturna. Assim nos valeria viver séculos. Entretanto, no compasso do passo da caminhada humana sobre a Terra, apesar de haver todo amor à vida, a maldade de aparente vitória nos faz pensar que Deus demora a pôr termo a tanta desumanidade.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de abril

1849 – Na sala de sessões da Câmara Municipal, sob a presidência do Revmo. Antônio Gonçalves Chaves, toma posse do pôsto de Coronel Chefe da Legião da Guarda Nacional do município de Montes Claros de Formigas o cidadão João AntÕnio Maria Versiani, nomeado a 7 de março de 1849.
_ É apresentado à Câmara Municipal o diploma de Juiz Municipal e de Órfãos do Têrmo de Montes Claros do dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, nomeado a 21 de novembro de 1848.
1887 – Falece Antero Rodrigues Prates aos 52 anos de idade. Era o contratante da canalisação da água potável para a cidade de Montes Claros, e que, assim, fica paralisada em meio.
1891 – Pelo decreto nº 468, do Governador do Estado de Minas, a receita da Intendência Municipal de Montes Claros para o exercíio de 1891 será de 5:316$000, fixando-se a despesa em igual quantia.
1900 – Nasce, em Montes Claros, o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, filho do cel. João Gonçalves dos Santos e dona Honorina Quadros de Sá e Santos. Fez o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, no Rio de Janeiro, onde se diplomou em medicina em 1927. clinicou, primeiramente, em Agudos, no Estado de São Paulo, transferindo-se depois para Montes Claros, onde foi um dos fundadores do Hospital Santa Terezinha, de que exerceu o cargo de Diretor por vários anos. Era Presidente do Clube Montes Claros, quando este Presidente do Clube Montes Claros, quando este inaugurou a sua sede, na esquina da rua Dr. Velloso com a Presidente Vargas. Por nomeação do Governador do Estado, foi Presidente da Praça de Esportes. Ingressando na política em 1936, como Conselheiro da Prefeitura Municipal, serviu de Prefeito substituto. Por falecimento do dr. Antônio Teixeira de Carvalho, Prefeito Municipal de Montes Claros, foi o dr. Alfeu nomeado para substitui-lo naquele cargo. Vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, elegeu-se seu Presidente. Escolhido para Prefeito Municipal em 1947, exerceu o cargo até agosto de 1950. reeleito em 1954, tomou posse a 31 de dezembro de 1955, atuando naquelas funções por pouco tempo, sendo substituído no pôsto peloVice-Prefeito, dr. João F. Pimenta, e depois pelo Presidente da Câmara Municipal, dr. Geraldo Athayde.
1906 – Perante o tte. Cel. Joaquim José Costa, Presidente em exercício da Câmara Municipal de Montes Claros., toma posse do cargo de vereador especial o major Honor Sarmaento, eleito pelo distrito de Morrinhos.
1914 – Por decreto da Sagrada Congregação, são desmembrados da Diocese de Montes Claros e incorporadas à de Araçuaí, as seguintes porções territoriais: o distrito de Àgua Vermelha, do município de Salinas, todo o município de Fortaleza (hoje Pedra Azul) e as partes do município de Araçuaí e de São Miguel do Jequitinhonha que até então pertenciam à Diocese de Montes Claros.
1918 – Toma posse de cargo de Juiz Municipal do Termo de Montes Claros, o dr. João Caetano da Costa, nomeado a 5 de fevereiro de 1919, a fim de substituir e dr. Olintho Martins da Silva.
1936 – A “Gazeta do Norte” desta data noticia que o dr. José Tupiniquim Horta Drumomond, Juiz de Direito da Comarca de Caldas, foi transferido por promoção, para a Comarca de Montes Claros, a fim de substituir o Juiz de Direito desta Comarca, dr. José Bessone de Oliveira Andrade, também transferido, por promoção, para a Comarca de Lavras.
1948 – Falece dona Juscelina Augusta Dias (Dona Mocinha). Nasceu em Montes Claros, a 23 de dezembreo de 1863, e era viúva do cel. Olympio Dias, fazendeiro no antigo distrito de Brejo das Almas.
1954 – São inauguradas as novas instalações da Nacional Transportes Aéreos, à rua Simeão Ribeiro, n.º 45, em Montes Claros, tendo Nathércio França como agente nesta cidade.

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Soube hoje: as cinco universitárias que tiveram suas maletas de estudo roubadas de um carro, na avenida Sanitária, quando pararam para um lanche à noite, estão tentando reaver seu equipamento - cada um no valor de 5 mil reais. (...) Negociam com emissário dos ladrões, que querem vender o que lhes pertence. É isto!!!Triste realidade.

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Faleceu hoje, por volta de 17:30 hs. o sr. Ives Duarte Pereira, ex- combatente e bancário aposentado do Banco do Brasil. O velório está sendo realizado na Santa Casa e o enterro será amanhã (11.04), na parte da manhã.

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mais um domingo complicado no bairro melo. mais uma vez o bar (...)não respeita os moradores. o som alto já começou e a noite promete muita confusão e barulho no nosso bairro que até há pouco tempo era bem tranquilo. onde estão as autoridades? quem fará este bar cumprir a lei do silêncio? a nossa tranquilidade está sendo ameaçada e não há nada que possamos fazer? não é possível! o ministério público talvez seja o único órgão capaz de conter tamanha falta de respeito!

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Sr. Ponciano, estamos mesmo andando para traz. Enquanto na Europa é terminamente proibido a implantação de novos aterros sanitários, você está falando que a Prefeitura de Montes Claros está pensando ainda em construir um aterro sanitário e pior, controlado, que não é nem permitido por lei, e tecnicamente nem existe? E ainda mais, na estrada de Juramento, na bacia do rio Verde Grande? É, além do valor da taxa impressa na boleta está desproporcional e o serviço prestado não é bom, temso que pensar que vamos ciontribuir para gerar um passivo ambiental para as próximas gerações, com risco de contaminar o nosso manancial. (...)

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SALVADOR II

Lembramo-nos, ainda, que o nosso Salvador (a grafia correta do seu nome era Yechuá), descrito na crônica postada anteriormente, era um judeu fugido da Gestapo de Hitler, aqui chegado no início da Segunda Grande Guerra, nos idos de 1939, era um mau jogador de damas e gamão. Quando perdia a partida se irritava e acabava desacatando o opositor. A galera levava isso na esportiva e jogava com ele era mesmo para irritá-lo e desafia-lo, homem frontal em tudo que fazia.
Gostava de tomar uma boa pinga da região, que servia para seus convidados acompanhados de um bom tira-gosto de berinjela assada e grão de bico. Dos hábitos adquiridos na vivência no deserto, sempre fervia a água para o chá ou café duas vezes.
Demonstrando a sua enorme resistência e força física, a fim de intimidar vizinhos inoportunos batia a cabeça no poste de iluminação, naquela época feito de madeira. Fazia isso repetidas vezes até que a lâmpada afrouxasse e caísse no chão, o que era festejado por ele e pela meninada que acompanhava a proeza.
Salvador era um alfaiate de mão cheia. Fabricava edredons, colchas, além de paletós e blazers. Costurava tudo à mão, com agulha e linha, para ele uma terapia, pois gostava de ficar a sós com seus próprios pensamentos.
Freqüentava o Bar Viena, de Willi, ponto de encontro dos estrangeiros residentes na nossa urbe. Lá, tinha uma mesa cativa que era chamada de “ONU”, local em que debatia com amigos inclusive política internacional, muitas vezes na companhia do judeu marroquino Willi, austríaco, Jonhy Koravisky, polonês, Jaroslav Rosulek, de nacionalidade russa, dentre outros.
Quando o assunto era a Segunda Grande Guerra, clamava por vingança e lamentava não ter tido a oportunidade de matar o carrasco Mengele com as suas próprias mãos, exibindo-as crispadas e trêmulas de emoção.
O advogado e escritor Leonardo Campos, neto de Sica Perez de quem Salvador era amigo íntimo, freqüentava a casa do nosso herói africano e, habitualmente, comprava os seus Lps, verdadeiros bolachões de acetato que ali eram comercializados, resultado de acertos de alugueis atrasados com alguns inquilinos de seus prédios comerciais no centro da cidade. Comerciantes que vendiam discos e costumavam saldar os débitos utilizando-os como moeda

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Acho que nao deviam generalizar o pessoal que utiliza o som automotivo, muita gente tem, e nao sabe usar. Eu tenho há mais de 5 anos e uso moderadamente, quanto aos postos de gasolina, os eventos no parque que incomodam, deviam fazer uma area isolada, como tem em BH o MEGA SPACE, garanto que ia diminuir 90% o barulho no "centro" da cidade, som automotivo é um hobby, como tem gente que se diverte fazendo outras coisas, infelizmente tem os engracadinhos que nao sabem usar.(...)

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Estive passando as férias nesta terra que amo tanto. Mais uma vêz fiquei decepcionado com a atuação das "AUTORIDADES " no cumprimento das lêis do silêncio. Que vergonha para os montesclarenses, onde esta a qualidade de vida, onde estão as leis, pois os babacas , mesmo os CAVALOS DE BOTA, passam por cima de tudo e depois ficam rindo da caras dos otários} NOS }. Reclama-se das ditas "AUTORIDADES ` e nada aconteçe. Que vergonha, nomomento que q população começarem a agirem com as proprias mãos, ai sim as lêis serão cumpridas, não para os bandidos e sim para os honestos. É muita hipocrisia dos politicos e outras pessoas que se dizem defensores da população. Isto aconteçe quando a cultura de um povo esta em decadência.Existem várias maneiras de acabar com esta baderna, só que não posso citar como, mas todos já sabem o que fazer.

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(...) Agora a conversa dos analistas políticos montesclarenses nos “point’s em voga” está sendo a taxa de coleta do lixo cobrada com o IPTU, a maioria não está satisfeita com o valor.Para começar, a constitucionalidade da taxa de coleta do lixo é indiscutível, é lei. Mas o que todos questionam é a base de cálculo para definir o valor; o valor do serviço é estimado por metro quadrado da área construída? A base é conforme a utilização do imóvel? Lote vago, murado e sem entulho; paga esta taxa? São perguntas que deveriam ter a resposta impressa no próprio boleto enviado, para não gerar duvida.Quem deveria pagar a taxa de coleta de lixo, seriam os Supermercados e lojas , são as compras dos enlatados e produtos condicionados em vidros, plásticos, alumínios, papeis não recicláveis, sacolas e bolsas plásticas que geram maior quantidade resíduos sólidos, já os orgânicos seriam cobrados pelo peso (kg) do resíduo; certamente estas cobranças seria um indutor a coleta seletiva e a redução dos lixos. A cidade está próxima de ganhar um novo aterro de lixo (sanitário ou controlado), foi adquirida uma área por uma empresa de prestação de serviços de coleta de resíduos, esta situada na estrada de Juramento (km 16); pelas informações os resíduos serão reciclados e aterrados de forma correta, não deixa de ser uma boa noticia.Só resta saber que o reajuste da taxa de coleta de lixo mais o novo aterro, se os serviços vão melhorar. Por que até agora a Secretaria de serviços urbanos deixa muito a desejar, existem falhas nas coletas em muitos bairros, existe muitos “bota fora” irregulares e alguns casos caminhões de coletas espalhando lixo e chorume pelas ruas.Em suma: - “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o art. 145, II, da Constituição Federal.” (...)

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de abril

1840 — Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o Presidente Revmo. Felippe Pereira de Carvalho, ponderando que “o vereador José Pinheiro Neves acha-se domiciliado em Diamantina,” manda convidar o imediato em votos, José Fernandes Pereira Corrêa, para tomar posse do referido cargo.
1893 — Procedendo-se, em sessão ordinária, à eleição para Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, é eleito o cel. Celestino Soares da Cruz.
— Toma posse do cargo de vereador eleito à Câmara Municipal de Montes Claros, pelo distrito de Extrema, Manoel Pereira de Queiroz.
1898 — Toma posse do cargo de Juiz Substituto da Comarca de Montes Claros o dr. José Tomás de Oliveira, nomeado por ato do Govêrno datado de 18 de março de 1898, a fim de substituir o dr. Sócrates Roque Lima Borborema, assassinado a 10 de março de 1898.
1913 — O major Filomeno Ribeiro dos Santos é nomeado, ato do Govêrno, para o cargo de Coletor das Rendas Estaduais de Montes Claros.
1943 — Falece dona Laudelina de Souto Fróis (Bilu), aos 87 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Domingos José Souto e dona Raymunda Pereira Souto. Era viúva de Antônio Rodrigues Fróis, antigo comerciante na cidade de Montes Claros, com quem se casou a 22 de setembro de 1888.
1947 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que o dr. Amarílio Cabral Mota acaba de assumir a chefia da 5ª Delegacia Sanitária do Estado de Minas, com sede na cidade de Montes Claros.
— Após o juramento de estilo, monsenhor Osmar Novaes Lima assume o Govêrno da Diocese de Montes Claros, vaga pelo falecimento do Bispo Dom Aristides Araújo Pôrto, a 7 de abril de 1947.
1958 — Por ato do Govêrno do Estado, o Juiz de Direito da Comarca de Pirapora, dr. Francisco Bórgia Valle, é nomeado para exercer o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, em substituição ao dr. Otávio Vieira Machado, aposentado a 15 de fevereiro de 1958.
1960_A “Gazeta” desta data noticia que, em sessão realizada para a eleição da nova Diretoria do Pentáurea Clube de Montes Claros, foi eleito Presidente o dr. Jair Renault Castro.
Cidade: Montes Claros/MG

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As empresas de telefonia terão de oferecer 1 mega de internet por R$ 35,00 - determinou a presidente Dilma. Em troca, o governo vai liberar a exploração da tv a cabo para as teles. O Plano Nacional de Banda Larga acaba de ser alterado para atingir esta meta - antes as empresas tinham de fornecer 600K pelos mesmos 35 reais. Apenas para comparar - nos EUA a velocidade de conexões do plano deles é 100 mega. É de a 2 gigas na Coréia do Sul - 2 mil vezes mais do que no modorrento Brasil.

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E a mega-sena está novamente acumulada e deve pagar 38 milhões na próxima quarta-feira. Os números sorteados ontem foram 13 – 19 – 26 – 40 – 58 – 60

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Meu Deus do céu!!!Gostaria de saber quais é as leis aplicada prá essa gente ( se é que podemos chamar de gente) que liga o som dos carro no último volume um hora dessas. É bem aqui no Posto nos fundos da Santa Casa, a coisa tá feia, nem a polícia dá conta mais. Quase duas horas da manhã, acordamos em sobressaltos, assustados com tamanho abuso. Pessoas em sã consciência, não faria uma coisa dessa, deve ser aqueles costumeiros drogados que aparem por aqui, quase todos os dias. A coisa já se tornou crônica, ninguém houve falar que essa rapaziada revoltadas com a vida, tomaram alguma tipo de penalidade por passarem dos limites pelo abuso de som extremo em área residencial. (...) Façam um ronda pelo menos de vez em quando por aqui, não nos deixem nesse desespero, somo filhos de Deus também.

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(...) O fato é que os carros usinas de som reocuparam as ruas, com toda força. Estão por toda parte, triunfantes sobre as leis, as autoridades e os moradores. E lembrar que a secretaria do 1/2 ambiente, no ano passado, consumiu 4 milhões de reais para o fiasco que cada dia é mais visível (...)

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Anunciado hoje que o Brasil tem 1 carro para cada grupo de 6 habitantes. Quando chegarmos à proporção de 1 carro por habitante estaremos todos parados, pois não há obras para permitir a locomoção de tanto veículo. Estamos já quase parando, também aqui em M. Claros. E o problema não está no aumento da frota, está na falta de obras. Pagamos uma das mais altas taxas de impostos do mundo.

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amigos fazendeiros,sitiantes,enfim, gente boa, produtiva da zona rural, posso afirmar que, essa onda de assalto na zona rural se dá principalmente devido a impunidade , a falta de interesse em resolver e punir esses meliantes que estão agora aterrorizando a desprotegida zona rural.Passei por essa eexperiencia terrivel, quando na semana desse natal tive minha chácara saqueada, (pistolas, tvs, dvds, computadores, enfim, um prejuizo de mais de 30 mil reais.Nada foi recuperado... é simplesmente revoltante!

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Hoje é meu dia de folga para descansar, porém vejo uma enorme movimentação nos fundos do parque de exposições (aquele local que era rua e virou local que se aluga para show). Conversei com um cidadão que alí trabalha e mesmo me disse que após as 17:00 horas a onça vai beber água ou melhor o "pau vai quebrar", justamente com essas palavras. Vai acontecer nada mais do que uma tal de "... folia", com várias bandas baianas e um enorme trio elétrico. Aí eu penso; meu Deus lá se vai a minha noite de descanso, pois tenho que voltar ao trabalha amanhã bem cedo, e que domingo passado teve uma verdadeira lucura de barulho, sem podermos descansar. Não entendo, toda a nossa cidade está reclamando do barulho que se espalha, vejo que quanto mais o povo reclama, mais aumenta a incidência dos mesmos. Por que será? Será os nossos governantes não gostam da reclamação? não gostam que falamos que os mesmos não estão fazendo valer os nossos direitos? Na hora que um cidadão(trabalhador) perder a cabeça, pegar uma (..) e começar a arrebentar todas estas usinas de som, aparelhos etc, ai sim alguém toma providência, mas sabe como? Prende o trabalhador que está sendo pertubado mentalmente, digo mentalmente porque ninguém é de ferro para ficar noites com um ensurdecedor barulho na cabeça e que acaba perdendo o juizo. Pensem nisso , o cara do Rio de Janeiro, avisou com antecedência pela internet.

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Ônibus fica mais caro em Montes Claros – Girleno Alencar - A tarifa do transporte coletivo urbano desta cidade sobe R$ 0,20 a partir de amanhã. O preço da passagem será de R$ 2,10. O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) assinou na manhã de ontem o decreto com o novo valor, colocando fim à polêmica que se arrasta desde dezembro. As empresas Alprino e Transmoc, concessionárias do serviço, anunciaram que vão recorrer à Justiça, pois consideram que o valor real da tarifa deveria ser de R$ 2,70, mas concordam em receber R$ 2,40 com base nos cálculos de dezembro passado. O prefeito Luiz Tadeu Leite afirmou que a correção da tarifa ficou abaixo do índice inflacionário. No último reajuste, em 8 de abril de 2009, o preço da passagem passou de R$ 1,55 para R$ 1,90. “Se observamos, os indicadores estão abaixo da inflação em dois anos e deixam Montes Claros com uma das mais baixas tarifas de Minas Gerais, nas cidades do mesmo porte”, garante. Estudos realizados pela Empresa Municipal de Trânsito e Transportes (MCTrans) indicaram que a tarifa deveria ser R$ 2,09. O valor foi arredondado para R$ 2,10. O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, da Curadoria do Cidadão, tinha recomendado que o valor da passagem fosse de no máximo R$ 2,00, já que foram detectadas irregularidades na planilha elaborada pela MCTrans. O presidente da empresa, Paulo Jacinto, assegura que foi realizado um novo estudos e que não tem como acatar o valor proposto pelo Ministério Público.

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Aqui estão pai e mãe, ambos búlgaros, do Dr. Konstantin Christof. As fotos são do filho, artista e médico, quando se dedicou intensamente à fotografia, explorando luz e sombra, para isto se valendo de máquinas fotográficas sofisticadas para a época - nos anos 40 e início de 50. Das três fotos do sr. Christo, apenas a última tem o registro cronológico, na inconfundível, enérgica e rápida letra do filho - "janeiro de 1946"; é a foto em que o pai, dedicado às sementeiras, está a rigor, de terno e gravata, cabelo bem alinhado, barba penteada. Nas outras, fuma - e o jogo de luzes completa e sugestiona a imagem. Já dona Rosa, a mãe. olha diretamente para a câmera e sua expressão é indefinível. O casal, que chegou da Bulgária para M. Claros, trazendo os dois filhos com menos de 10 anos, o casal diversificou entre nós o cultivo de hortaliças e verduras e, em reconhecimento, o mercado da cidade adotou o nome do búlgaro Christo Raeff. É imprecisa a razão que trouxe a família da Bulgária para o Brasil, mas tudo sugere uma vaga, hipotética perseguição política a ativistas do anarquismo, filosofia que viveu nos países do leste europeu o seu esplendor, no início do século XX. Assim como ao filho Konstantin, a gratidão de M. Claros muito deve ao casal, que nos aproximou das melhores técnicas do amanho da terra.

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Estou ainda com aperto no coração, quando vejo as imagens do massacre do Rio De Janeiro em uma escola. Como professora penso ficar ainda mais assustada, trabalho em uma escola estadual e diariamente vejo professores e demais funcionários serem ameaçados e insultados, sem que qualquer pessoa fizesse algo para detê_los. Chamar a polícia?? Já chamaram várias vezes e nada...Uso de entorpecentes, falta de respeito com o professor, com os colegas.. Me sinto impotente, por que fui formada para ensinar e educar não para punir e lidar com quase "bandidos"

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Mais uma vez o barulho incomoda os moradores do bairro ibituruna , novamente o sítio do (...) continua infringindo a LEI DO SILÊNCIO, até quando teremos que conviver com esta casa de eventos incomodando. Onde estão as autoridades ? Onde esta a patrulha do silêncio? Onde esta o bom senso dos empresários de entretenimentos de nossa cidade ?

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de abril

1867__ É lavrado o têmo de contrato entre a Câmara Municipal de Montes Claros e Joaquim Antônio Peixoto, para o sustento dos presos pobres da Cadeia local, pela diária de 240 réis por cabeça, constituindo a alimentação de almôço e jantar “parcos, porém saudáveis”, de acôrdo com o regulamento de 31 de janeiro de 1842, apresentando a conta no fim de cada trimestre, para se exigir o pagamento do Govêrno Provincial.
1869__Toma posse do cargo de Fiscal da Câmara Municipal de Montes Claros, o cidadão Manoel Gomes de Magalhães.
1878 — Por ato do Govêrno da Província é nomeado Promotor Público da Comarca de Montes Claros o cap. Vicente dos Santos Pereira.
1884 — O dr. Justiniano Luiz de Miranda é nomeado, por ato do Govêrno da Província, para o cargo de Juiz Municipal e de Órfãos do Têrmo de Montes Claros.
1898 — Em substituição ao dr José Tomás de Oliveira, nomeado Juiz Substituto e de Órfãos da Comarca de Montes Claros, assume o cargo de Promotor de Justiça da Comarca, interinamente, o dr. Antônio Rodrigues Teixeira.
1908— Nasce em Patos, Minas Gerais, o dr. Protásio Gontijo e Barcelos, filho de Antônio Athanásio e Barcelos e dona Querobina Morales Gontijo. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena, de São Gotardo, Oeste de Minas, o secundário, no Ginásio Mineiro de Belo Horizonte, Ginásio de Barbacena e Ginásio Antônio Vieira, de Formiga, diplomando-se em Direito a 8 de dezembro de 1937. Nomeado gerente do Banco Mineiro da Produção S. A., em 1938, exerce até hoje e referido cargo, sendo êle o gerente do mencionado Banco, atualmente, na agência da cidade de Montes Claros. Foi Presidente do Rotary Clube de Montes Claros no período de 1954 a 1955.
1916 — Nasce em Fortaleza, Ceará, o dr. Romildo Borges Mendes, filho de Sebastião Mendes dos Santos e dona Julieta Borges Mendes. Fêz o curso primário no Colégio Nogueira, o secundário, no Liceu do Ceará e no Ginásio de São João, todos na sua cidade natal, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, a 5 de dezembro de 1938; foi professor de Higiene e Biologia no Colégio Estadual no Ceará; Chefe do Posto do SESP, de Terezina, Piauí; Chefe do Hospital SESP, de Fortaleza, Ceará; Diretor da Maternidade “Senhora Juvenal de Carvalho”, ainda em Fortaleza; Diretor da Casa de Saúde “Antônio Justa”, de Fortaleza; Chefe do S. A. da Delegacia do SAPS, no Ceará; Chefe do Pôsto da D. O. S. em Coração de Jesus, Minas.
E’ médico sanitarista da Secretaria de Assistência e Saúde Pública do Estado de Minas, e Diretor do Departamento Municipal de Saúde e Assistência de Montes Claros.
1918 — E’ apresentado à Câmara Municipal de Montes Claros o projeto abaixo transcrito, que tomou o n.° 9:
Art. 1.º — Fica reconhecida como instituição de utilidade pública a Escola Normal Norte Mineira, Montes Claros, a qual já é subvencionada pela Câmara Municipal.
Art. 2.° — Ficam reconhecidos para os efeitos legais neste município, os exames procedidos na dita Escola, sendo válidos os diplomas por ela conferidos, devendo ser preferidos para os cargos de instrução pública, os portadores dêsses diplomas.
1922 — Inaugura-se à rua Coração de Jesus, hoje Governador Valadares, no prédio n.° 223, em Montes Claros, o Cine Renascença, de propriedade da firma Luiz Guedes & Comp.
1925 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Ruy Tupinambá, filho de Tobias Leal Tupinambá e dona Josefina Mendonça Tupinambá. Fêz o curso primário em sua cidade natal e em Fernão Dias, município de Brasília, Minas, secundário, em Montes Claros, o científico no Grambery, de Juiz de Fora e em Belo Horizonte, tirando diploma de cirurgião-dentista na Capital mineira, 1952. Tem ocupado os seguintes cargos: Presidente do D. A. do Grambery; Conselheiro do D. C. E. de Juiz de Fora; Presidente da Associação Teatral Grambery; Conselheiro do O. C. E. da U. M. G.; Diretor do Departamento de Odontopediatria da Associação Mineira de Odontologia; Conselheiro do Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais; Tesoureiro da Associação Brasileira de Odontopediatria; Professor Assistente da F.O.F. da U.M.G.
1926_Falece, em Montes Claros, o dr. Herculino Pereira de Sousa. Nasceu em Sete Lagoas, Minas, a 7 de dezembro de 1880, filho de José Pereira de Sousa Sobrinho e dona Cândida Pereira de Avelar. Fêz o Curso Normal na cidade de Sabará, Minas, concluíndo-o em 1900. Freqüentou depois o Colégio Dom Bosco, de Cachoeira do Campo, onde se diplomou em Bacharel em Letras, em 1904. Tansferindo-se para São Paulo, ali cursou a Faculdade de Direito, bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1909. Durante o curso acadêmico regeu várias cadeiras do Colégio S. S. Coração de Jesus, naquela Capital. Vindo para Montes Claros, em 1910, como advogado, fixou residência nesta cidade, onde se casou com dona Clotilde Versiani. Exerceu os cargos de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, de Inspetor Escolar e de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
Ao lado do dr. Olintho Martins, professor João Câmara e outros, fêz parte da fundação da Escola Normal Norte Mineira, de Montes Claros, de que foi professor. Como jornalista, colaborou em diversos órgãos da imprensa local.
1927— Falece o cap. Clemente Moreira da Silva, Oficial da Secretaria da Câmara Municipal de Montes Claros.
1928__Entra em exercício do cargo de Delegado de Polícia Especial e de Capturas, para a região de Montes Claros, o tte Joaquim Marcelino.
1947— Reúnern-se os Consultores Diocesanos, Revmos. João Florisva1 Montalvão, Julião A. Galo, Newton d’Angelis Gustavo Ferreira de Sousa, para a eleição do Vigário Capitular que regerá a Diocese de Montes Claros, vaga pelo falecimento do Bispo Dom Aristides de Araujo Pôrto, sendo eleito para aquela função, monsenhor Osmar Novais Lima.
— É sepultado, às 22 horas, na Catedral de Montes Claros, Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo da Diocese, falecido a 7 de abril de 1947.
1953— O Secretário da Saúde do Estado de Minas Gerais, deposita, em nome da Prefeitura Municipal de Mon:es Claros, a importância de Cr$ 821.189,90, para a construção, nesta cidade, do Hospital Psiquiátrico.
1961__O “Jornal de Montes Claros” desta data noticia que á foi instalado nesta cidade o Setor Regional do D. N. E. Ru., transferido recentemente de Pirapora para Montes Claros. Está sob a chefia do médico-satarista Paulo Garcez.

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Dois meses depois do convênio entre prefeitura e PM do Meio Ambiente os carros chamados de usinas de som estão por toda parte da cidade, fazendo o que bem entendem, a qualquer hora, seja dia ou noite. Fazem até campeonato no Parque de Exposições, em área residencial.(...) Pouco mudou. Quanto a Patrulha do Silêncio e a secretaria do 1/2 ambiente essas duas precisam se reabilitar, pois a imagem é pessima e a atuação das duas, até aqui, deixa muito, muito, a desejar. Convoco a todos - não vamos desistir de lutar pelo melhor qualidade de vida para nós e para nossos filhos. (...)

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Sex 08/04/11 - 14h09 - "...possivelmente nos próximos meses, Montes Claros pode vir a perder um hospital que funciona há quase quarenta anos, sem contar com recursos do Governo do Estado"
Pessoa respeitável passou a noite nos corredores da Santa Casa (não havia vagas), acompanhando parente. Passaram a noite no corredor, apesar de possuir plano de saúde do próprio hospital. Saiu de lá horrorizada com o que viu. Ao relatar a experiência, no dia seguinte, ouviu do interlocutor curto resumo da situação dos nossos hospitais: nem os países em guerra demorada - tipo Iraque, Afeganistão, nem o Japão sacudido por terríveis terremotos, etc - mostram, pelas imagens exibidas internacionalmente, hospitais em tal penúria. E olha que a última guerra em que o Brasil se envolveu foi na década de 60 dos anos 1800, a do Paraguai. Nossos hospitais estão numa indigência horrível, vergonhosa, enquanto os políticos - eleitos e reeleitos - desfilam com poses de grandes estadistas, vitoriosos, realizados. Podem falar alguma coisa a respeito da insolvência de nossos hospitais, antes de virem novamente pedir voto nas próximas eleições??? Com a palavra os senhores deputados e demais políticos. A população não pode assistir de cabeça baixa o péssimo atendimento hospitalar que lhe é destinado. Pagamos impostos demais para nada receber. (...)

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Parabéns à cidade de Montes Claros.Todos estão lutando contra o problema do barulho excessivo, principalmente dos carros usinas de som, e o que tivemos a poucos dias no parque de exposições??Um concurso de som automotivo!!! Parabéns pessoal! Continuem com este incentivo para que nossa cidade fique cada vez pior!!Depois falam, que o problema todo é com os músicos!!!Digo em alta voz: Não confundam músicos CONCIENTES com arruaceiros barulhentos!Muito Obrigado.

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Assalto nos sítios e comércios, na estrada de juramento, já roubaram uma velhinha de 83 anos que estava sozinha em casa ela foi espancada e andou mais de 800 metros para pedir socorro em um barzinho na estrada.Em Mandacaru Km 18 foi assaltada a mercearia do Quinha, quando os assaltantes fez ele e freguês deitarem no chão, ali perto foi arrombada a casa do Sr. Que sai para igreja quando voltou sua casa tinha sido roubada.Nesta região tem muitos policiais aposentados, mesmo assim os ladrões de sítios ariscam para roubar.

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Fico consternado com o furto das maletas das colegas que, pelo preço, com certeza, continham em seu interior, aparelhos de ressonância, ultrassonografia, endoscopio, tomografo e por aí vai.

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Em relação as agressoões e roubos nas fazendas da região já viraram rotinas. Isso mesmo, não é a primeira vez que isso acontece, podemos inumerar vários, como na região da prata em que os meliantes atacaram uma fazenda aproveitando da ausência do fazendeiro, mas minutos depois um trabalhador rural ao chegar no local foi surpreendido por eles, que o amarraram e o prendeu dentro do banheiro. Pior ainda, teve que houvir barbaridades, onde os bandidos diziam que o mataria para que não ficasse como testemunha do fato. Me lembro ainda que até um sítio da delegada de polícia civil localizado na mg 308 (estrada de juramento) foi invadida por marginais, que foram surpreendidos por visinhos que chamaram a polícia. Gostaria de chamar a atenção de todos, que é notório a presença da patrulha rural e rodoviária, mas o certo é que dar jeito em bandido tb é muito difícil pela quantidade existente. Devemos nos vigiar o tempo todo, é isso que penso.Assaltos é muito normal nos finais de semana nessa estrada, cuidado sempre...

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A agonia do hospital

Waldyr Senna Batista

O secretário estadual da Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, esteve em Montes Claros na semana passada. Veio oficializar parceria com a Santa Casa para construção de hospital especializado em traumatologia, que terá 150 leitos e custará cerca de R$ 50 milhões. O secretário liberou R$ 1,5 milhão para a elaboração do projeto, estando prevista a doação de terreno, no bairro Ibituruna (pelo dono do loteamento) ou na região norte da cidade (pela Prefeitura). Previsão de conclusão da obra: em torno de cinco anos. Muito antes disso, possivelmente nos próximos meses, Montes Claros pode vir a perder um hospital que funciona há quase quarenta anos, sem contar com recursos do Governo do Estado. Oferece 300 leitos, tem 600 empregados, corpo clínico de 160 médicos e sua dívida acumulada é de R$ 10 milhões, que aumenta R$ 150 mil, mensalmente. Em 2010, o hospital prestou atendimento a 20 mil vítimas de traumas por acidentes e não recebeu qualquer remuneração. Por ano, passam por ali 80 mil pacientes, sendo 72% do SUS, que paga miseravelmente pelos serviços: R$ 8,57 é o valor da consulta médica e a diária cobrada não leva em conta medicamentos, custos de hotelaria(almoço, jantar e lanche), além de outras despesas. Esta, em resumo, é a situação do Hospital Aroldo Tourinho, que está ameaçado de fechar as portas antes do final deste semestre, se não obtiver ajuda financeira do Estado e da União. Seu provedor, José Maria Marques, assumiu a função há menos de dois meses e se confessa desiludido. Revela que a Prefeitura não garante nem os recursos para a manutenção do serviço de pronto-socorro do hospital, que é obrigação dela. Nas administrações anteriores, foi acertada ajuda financeira para esse serviço, fixada em R$ 180 mil, mas a Prefeitura deixou de pagar nove meses, com o débito totalizando R$ 1,6 milhão. Procurado pelo provedor, o prefeito Luiz Tadeu Leite declarou que se dispõe a pagar R$ 120 mil/mês, mas a partir de agora, por entender que o que ficou para trás não é devido, por falta de contrato formal. Além disso, para assumir o compromisso, ele exige que o pronto-socorro atenda cinco clínicas, enquanto o hospital só tem condições de atender três. O provedor tem audiência marcada com o secretário da saúde em Belo Horizonte, nos próximos dias, para expor a desesperadora situação da instituição e provavelmente anunciar seu fechamento. Ele esclarece que, eventualmente, o Estado e a União destinam verbas para o hospital, mas para investimentos, nunca para custeio. No orçamento federal deste ano consta verba de R$ 2 milhões, destinada à aquisição de aparelho de tomografia computadorizada ( emenda do deputado Humberto Souto). Considerando-se a remuneração irrisória estabelecida pelo SUS, a operação do aparelho se torna inviável, pois agrava o déficit crônico do hospital. Por ser uma fundação a entidade mantenedora do hospital, o Ministério Público tem acompanhado de perto sua lenta agonia e poderá intervir na tentativa de evitar o pior. A área de atuação do HAT abrange todo o Norte de Minas e cidades da Bahia, pelo que a paralisação de suas atividades representaria grave prejuízo de ordem social. A referência feita ao futuro hospital de traumas, no início deste texto, não deve ser entendida como desaprovação ao empreendimento. Ao contrário, o funcionamento dele será benéfico, pois irá desafogar os demais hospitais da cidade e possibilitar assistência especializada às vítimas de acidentes, principalmente. A demanda nesse setor é grande e tende a aumentar, devido ao crescimento vertiginoso da frota de motocicletas transitando em ruas cujas condições mais se assemelham a pistas de motocross.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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08/04/11 - 11h - Caseiro entra em luta com assaltantes para defender mãe, filho e doméstica na estrada de Juramento; tiros não o acertaram
Veja o paradoxo em que estamos mergulhados: no Rio, um psicopata não encontra dificuldades para se armar até os dentes e, armado, entrar numa escola e provocar a tragédia de ontem. Já aqui, no sertão, a população desarmada enfrenta bandidos armados e cada vez mais à vontade, desenvoltos, para fazer o que bem querem. Além das vítimas na cidade, estão na mira dos ladrões, bem armados, os sítios e fazendas em toda a área rural. Não há mais paz em nenhum lugar. Nas fazendas, velhas espingardas e até garruchas enferrujadas estão sendo tomadas dos indefesos cidadãos. Apenas os políticos, encastelados no poder, e tendo o aparato do estado ao seu alcance, a qualquer hora, se sentem seguros "nas suas mansardas", como dizia o ex-presidente Collor.

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Cinco colegas universitárias da área médica voltavam, ontem às 23 horas, das aulas e pararam para fazer um lanche na avenida Sanitária. Em poucos minutos, ladrões arrombaram o carro e levaram suas maletas, cada uma avaliada em 5 mil reais, no total de 25 mil. Pior do que isso é depois ter de ouvir dos relatórios policiais, divulgados aos quatro ventos, que a violência está em queda. Estatísticas fantasiosas que a realidade das ruas desmente a cada momento, com grande indignação. Aonde vamos parar? - perguntamos todos. Quem nos protege??? (...)

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Ola José Prates.Sou Cláudio Antonio Macedo,neto do Valdir Macedo.Náo cheguei a conhecer meu avô pessoalmente,mais já ouvi muitas e muitas história sobre o mesmo.Obrigado pela lembrança da nossa família.EStamos sempre de braços abertos em o que o senhor precisar.Grande Abraço.
Cláudio Antonio Macedo!

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Luto. Estamos todos de luto.O mais severo possível. Nossa vergonha não pode ser maior.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de abril

1897 — O tte. Antônio Fernandes Barbosa é nomeado para o cargo de Delegado de Policia de Montes Claros.
1928 — Um fato tão deplorável como revoltante, com repercussões externas, abala a cidade de Montes Claros. Após o baile de mi-carême, realizado no Cine Renascença, a que havia comparecido o dr, Marcelo Buriamaqui, jovem de vinte e poucos anos, Delegado de Polícia de Montes Claros, completamente desarmado, ficou êle palestrando com os engenheiros José Teixeira e Marcílio Moreira Pena, em frente ao Hotel Gil, onde se achavam hospedados, à rua Coração de Jesus, hoje Governador Valadares, n.° 232. Em dado momento viram surgir, procedente da rua Carlos Gomes, Francisco Luiz de Carvalho, mais conhecido por Chico Dominguinhos, que vinha a cavalo, caminhando sem pressa, como se se tratasse de simples passeio. Trazia o rosto todo negro, pintado a carvão, e vestia-se de vaqueiro, fantasia que adotara nos folguedos carnavalescos. Aproximou-se, passo a passo, do grupo que palestrava despreocupado, sem prestar atenção ao cavaleiro. Ao chegar por trás do dr. Marcelo Burlamaqui, Chico Dominguinhos que já trazia o revólver engatilhado, fêz quatro disparos na nuca do infeliz Delegado, tendo três balas acertado no alvo. Um dos projéteis atingiu-lhe a medula espinhal, produzindo a paralisia dos órgãos abdominais e dos membros inferiores. Praticada a agressão, Chico Domiguinhos fugiu a cavalo, em desabalado galope. Transferido para Belo Horizonte, veio o dr. Marcelo Burmalaqui a falecer no dia 6 de maio de 1928, em consequência dos ferimentos recebidos.
1946 — Falece, em Juramento, João Batista de Sousa (João Baiano), aos 84 anos de idade. Era comerciante antigo Juramento, distrito de Montes Claros, natura do Estado da Bahía e casado com dona Rita Maria de Sousa
1950 — Inauguram-se, às 17 horas, os novos aparelhos, estúdios e auditório da ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas S. A., à rua Governador Valadares, n.º 223, em Montes Claros, onde funcionava o Cine Renascença, em prédio construído por Geminiano Christíno Velloso. A bênção foi oficiada por S. Excia. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Bispo de Montes Claros.
1960 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da Associação Médica de Montes Claros, para o exercício de 1961-1961, tendo sido eleito Presidente o dr. João Valle Maurício.

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Já passa de 4 horas da madrugada e no "triângulo da impunidade" a banda volta a aumentar o som e incomoda a distância. Sem tratamento acústico na boate, o som escapa pelo teto. Para completar, acaba de chegar um carro usina de som que roda pelas imediações da boate. Para nós, o dia já começou, sem descanso. (...)

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Por volta de uma hora da manha de hoje mais um bar foi assaltado na rua Raul Correa. Ontem foi o (...), no de hoje as cameras de segurança pegaram a cara dos bandidos rapases novos e de muito boa aparencia fisica e de roupas de marca sao verdadeiros play boys bandidos ate quando vamos continuar aceitando estas leis que nao resultao em nada.

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Correios abre concurso, mais ninguem conseguiu fazer as inscrições para o niveio médio o site não abre, uma falta de respeito com as pessoas, ja tentei em varios computadores e nada. Inscrições iam so até hoje, ou melhor pra gente nem abriu.

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Tudo mudou, mas, a lembrança ficou

José Prates

Quando leio o noticiário sobre Montes Claros, Janaúba, Burarama que hoje é Capitão Enéas, fico imaginando como são hoje, essas cidades que conheci no limiar de sua existência, há sessenta anos passados, saindo da adolescência, também começando a vida. Janaúba, então, eu vi nascer e fui testemunha, com assinatura no seu registro de nascimento. As cidades que vimos nascer ou conhecemos ainda engatinhando, são como os filhos que nunca crescem; para nós, eles são sempre crianças como lhes chamamos e tratamos. É por isso que as notícias nos surpreendem a nós, que vivemos distantes e em nossa mente, guardadas para recordações, estão as cidades crianças daquele tempo. E nos causa tristeza constatar que ali a poesia acabou; as ruas nunca estão vazias, com automóvel solitário passando garboso, chamando atenção de todo mundo. Agora, carros fervilham sem chamar atenção de ninguém; Compadres, quase parentes, não existem mais. Madrinha não é mais “dindinha”, no tratamento carinhoso do afilhado. Passa o tempo, o afilhado vira “gente grande” e a madrinha ficou lá atrás, lembrada apenas, como aquela que lhe batizou. Pra falar a verdade, nem o batismo é considerado hoje um dever cristão, mas, simplesmente, uma obrigação social, como é, também, o “casamento na Igreja”. Interessante é que nos vamos integrando aos costumes que se modificam e nós próprios, ás vezes, achamos graça do passado. É o desenvolvimento que chamam de progresso, ação natural da prosperidade. Montes Claros, Janauba e Burarama sofreram essa ação, cresceram e tornaram-se adultas. Para nós, porem, são as mesmas crianças de ontem.
O que se processou nessas três cidades teve o seu inicio na ação de pessoas que se interessaram por esse desenvolvimento e que a ele se dedicaram. Montes Claros e Burarama tiveram o mesmo personagem que foi um dos grandes promotores do seu progresso: o Capitão Eneas Mineiro de Souza ao lado de figuras como Alfeu de Quadros, Armenio Veloso, Família Ramos, Waldyr Macedo; Janauba foi o empenho do dr. Mauricio Azevedo, Antonino Catulé, Veraldino Conrado da Silva, Moysés Bento Lacerda. Burarama deveu-se ao Capitão Enéas a sua criação e o seu desenvolvimento. Se fossem, hoje, vivos estariam como eu, surpresos por esse progresso. Janaúba, então, superou, eu creio, a todas as expectativas, colocando-se lado a lado com Montes Claros na liderança do Norte de Minas e sudoeste da Bahia. Agora, por exemplo, tomei conhecimento da ação do Sindicato dos Produtores Rurais de Janúba que desenvolve um trabalho excelente na área, abrangendo sua ação aos municípios mineiros de Monte Azul, Espinosa e mais outros. Disso eu me sinto orgulhoso porque sou um dos fundadores dessa cidade, embora eu me lembre com saudade da Janaúba da pracinha da Igreja, da esplanada da Estação e dos banhos gotosos no velho Gorutuba. Na sua emancipação de Francisco Sá e fundação da cidade estivemos atuantes. Jovem de 22 anos, atuei na sua primeira eleição municipal ao lado do candidato Pericles de Oliveira. Venceu o Dr Mauricio Azevedo. Montes Claros do Capitão Eneas, anos cinqüenta, recebendo roupagem nova. Ruas calçadas a paralelepidos, substituindo os velhos “pé de moleque” das ruas centrais; nascimento da imprensa de fato, O Jornal de Montes Claros; A Igreja Católica recebia Dom Antonio de Morais Junior seu quarto Bispo que levou a Diocese à admiração e respeito nacionais. Hoje, só conheço Montes Claros, Janauba e Burarama por ouvir dizer. O centro de Montes Claros estendeu-se pelos morrinhos e chegou alem da Vila Guilhermina e, daqui a pouco irá até o Alto de São João. Fico, porem, feliz em saber tudo isso, porque amo esses lugares onde vivi minha infância e gozei minha adolescência, vivendo o primeiro amor, puro, inocente, sem desejo. Amor que ainda persiste na mãe dos meus filhos, avó dos meus netos.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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