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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67678
De: Estado de Minas Data: Segunda 23/5/2011 18:52:49
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Polícia procura suspeitos de invadir casa e roubar R$ 800 mil em jóias - Luiz Ribeiro - As policias Civil e Militar estão atrás dos suspeitos de roubar uma residência em Montes Claros, no Norte de Minas, e levar cerca de R$ 800 mil em joias, além 20 pares de óculos de marcas conhecidas, 14 bolsas, uma TV de plasma 42 polegadas, roupas e outras mercadorias. Os produtos roubados pertencem a empresária Maria Thereza Mendonça Silva Moura, de 47 anos, e ao marido dela, o produtor rural Carlos Murilo Ferreira Pimenta de Carvalho, de 45. O casal viajou na última sexta-feira para Janaúba e, ao retornar domingo à noite, eles perceberam o roubo e acionaram a polícia. A residência conta com sistema eletrônico de segurança. Segundo a PM, os ladrões pularam o muro, utilizando um terreno no fundo da casa. Em seguida, eles desligaram o sistema de câmeras, serraram as grades de proteção e seguiram direto para o quarto de Maria Teresa, onde estavam as joias e roupas.A perícia constatou que os invasores não estiveram em outros cômodos e acredita que os suspeitos tinha informações sobre a rotina do casal.

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Mensagem N°67677
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 23/5/2011 12:15:48
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Serra da Sapucaia e sua drenagem superficial. – Diante da preocupação da comunidade ambientalista não poderia deixar de externar as minhas opiniões, sendo montesclarense saudosista de todos os córregos de que drenam para o Rio Vieira que no pretérito foram áreas de lazer para a criançada; tanto para pesca ou natação roceira; inclusive no poço 21 e na lajinha da calha do Vieiras. Relembro. Em 1972 não existiam os bairros Augusta Mota, Morada do Sol, Morada da serra. Os iniciantes Ibituruna e Morada do parque ainda sem asfaltos sofreram com uma enchente que tomou todas as várzeas ao longo do Vieiras, foi uma festa para todos parecia um Mar, e, diante da ignorância do perigo a molecada faziam suas estripulias nas correntes fluviais.Para a natureza não tem permeabilidade ou impermeabilidade 1972 é um exemplo. Voltando a atualidade. Concordo com a preocupação de muitos, mas, os canais abertos da drenagem urbana de Montes Claros foram na época foram calculados através do coeficiente de rugosidade de `Manning`, é um parâmetro fundamental para descrição da vazão sobre uma superfície, um modelo hidrodinâmico que fornece informações relativas ao nível de água, vazão, declividade, rugosidade e a velocidade do escoamento em qualquer trecho. – Na época fui designado para acompanhar a construção do primeiros canais abertos (hoje muitos são Boullevar como as Av Sanitária e Flamariom Wanderley) com o objetivo de orientar os Engenheiros das existências de redes de água e esgoto, enfim, os canais foram dimensionados obedecendo os coeficientes. A drenagem urbana requer um programa sustentável ou um Plano de manejo de águas pluviais que acompanhe a evolução da drenagem e limite o impacto de transferência de inundação , podendo ser construídas galerias e tubulações pluviais; um exemplo: a drenagem construída no bairro Todos os Santos pelo saudoso Mário Ribeiro (Marão), acabou de vez o problema de inundação naquele bairro provocada pelo Rio Pai João. As dificuldades de “hoje” é a falta de conhecimento do controle de cheias pelos planejadores urbanos e da população; a desorganização no nível municipal sobre o controle de inundação e a pouca informação técnica sobre o assunto na sociedade civil. Com relação ao novo empreendimento comentado por muralistas; e para eu não comentar sem subsidio , fui ao local e concluir que: ele não está na parte frontal da serra, está fora da declividade restrita por lei, está num platô em área já antropizada ( pastagem), já existe uma comunidade próximo (palmito). Como conselheiro do COPAM, digo sempre; precisamos de dados hidrológicos, técnicos e científicos ( dados de vazão/ precipitação, hidrograma de área urbanizada e não urbanizada, avapotranspiração, infiltração, área da bacia e tempo de duração na coleta dos dados) do balanço hídrico para deferir ou indeferir um empreendimento. Uso esta política para não prejudicar outros empreendimentos similares; ser justo com todos. Muitos loteamentos e condomínios estão sendo projetados na bacia do Rio Vieiras, entre eles um no Anel Sul com 1200 casas onde todas ruas serão asfaltadas. O que podemos fazer é colocar condicionantes em todos empreendimentos que envolve Ruas e Avenidas, por exemplo: para cada lote uma arvore plantada, pavimento permeável, planos de infiltração e detenção, anuência do IEF e outras mais. Não lembro se existe um Plano Diretor para a Drenagem urbana em Montes claros, mas, temos que pensar que: - “a melhor drenagem é a que escoa o mais rapidamente possível a precipitação”. O crescimento urbano é inevitável e tem que ser sustentável ; precisamos adequar-lo com a realidade e jamais podemos inviabilizar-lo. ( José Ponciano Neto é representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária –ABES no COPAM-MN, Menbro da Associação Brasileira de Água Subterrânea- ABAS, da Comissão de Outorga do Comitê das Bacias Hidrográficas Jequitai e Pacui –SF-06, Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Lapa Grande e Técnico em Meio Ambiente ).

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Mensagem N°67676
De: Alberto Sena Data: Segunda 23/5/2011 12:18:39
Cidade: Montes Claros/MG

Grão Mogol nas Mãos de Deus

Alberto Sena

Grão Mogol! Quão bela é Grão Mogol. Pequena cidade a duas horas de carro de Montes Claros, cercada de serras por todos os lados, é um lugar onde reina a paz e o silêncio. Forasteiro desacompanhado de alguém da cidade para lhe servir de referência pode até entrar em Grão Mogol, mas logo a polícia ou algum cidadão vai abordá-lo para saber o que ele pretende ali. A cidade não aceita quem por lá se aventura com más intenções. Por isto, e por outras coisas mais, que nem convém ressaltar aqui, Grão Mogol é uma cidade segura para os seus mais de sete mil habitantes.
Montes Claros, com mais de 350 mil habitantes, já pertenceu a Grão Mogol. O fato de a cidade ter se iniciado devido ao garimpo de diamante, a fez parar no tempo como soe acontece com os municípios onde a cata de preciosidades é intensa, e quando os veios se esgotam, esses lugares se parecem mais com uma laranja chupada.
Esse quase esquecimento de Grão Mogol ao longo do tempo, e na nossa visão, pode ter proporcionado essa paz e segurança aos seus moradores. Mas hoje a cidade tem de tudo um pouco e guarda as suas tradições imunes à voracidade do tempo e da ganância dos que só querem ter a invés de ser.
Grão Mogol é cidade limpa. Ninguém joga lixo na rua. As lixeiras estão por toda a cidade. Todas as casas são pintadas. Não há favela. As casas têm caixas d’água azuis e sempre fechadas. As crianças não ficam perambulando pelas ruas. Todas estudam. O hospital da cidade oferece atendimento a tempo e a hora. O posto de saúde funciona com eficiência.
A cidade é cheia de casas, igreja e capela com paredes de pedras construídas pelos escravos vindos da África. E não podia ser diferente porque a região é constituída de pedras. Nas pedras estão prova cabal de que em Grão Mogol o ar é puro: são os liquens a marcarem as pedras que ‘as Mãos de Deus semearam’, como enxergou Antônio Terra, diretor de Planejamento da G30, que lá esteve também.
E por falar em Mãos de Deus, este é o nome do Presépio Natural idealizado pelo economista e consultor Lúcio Benquerer, filho da terra que volta depois de mais de 20 anos distante. Muitas das pedras têm características de personagens de um presépio e Lúcio só está tornando o acesso possível até para cadeirantes, ao construir passarelas.
O ‘Presépio Natural Mãos de Deus’ vai dar outro colorido a Grão Mogol porque chamara a atenção de Minas e do Brasil, tendo em vista a sua grandiosidade e expressão religiosa que só os olhos atentos de Lúcio Benquerer enxergaram. Mais de uma dúzia de homens trabalham na obra, sendo dois deles presidiários.
Pelo menos um deles é considerado inocente. Acusado de estupro, foi condenado a seis anos de cadeia. Só que a mãe e a própria suposta vítima dizem que ele, Eudes, ‘é inocente’. Tudo não passara de uma ‘mentira’ da menor que, agora, arrependida, vive o remorso porque o condenado cumpre pena sem ter praticado crime algum.
Mas qual é mesmo a origem do nome Grão Mogol? A história apresenta duas versões plausíveis: uma conta que o nome está relacionado à descoberta em 1550, de um grande diamante na Índia, com peso de 793 quilates, batizado de Grão Mogol.
A outra versão garante que o nome está ligado aos muitos conflitos e até assassinatos ali ocorridos, o que gerou ‘grande amargor’. Expressão modificada ao longo do tempo foi transformada em ‘Grão Magor’ e depois, ‘Grão Mogol’.
Gualter Martins, o Barão de Grão Mogol, nasceu segundo os registros em 1826, na Fazenda Santo Antônio, situada dentro do Arraial de Grão Mogol. Contam os moradores como José Bicalho, de boa memória, que o barão era muito rico e ‘de bons tratos para com os escravos negros’. Ele comprou em 1876, importante fazenda em Rio Claro (SP), onde era ‘de maus tratos para com os escravos’. A explicação para isto, se é que explicação há, é que os escravos mantidos em Grão Mogol era ‘reprodutores’, daí a diferença no tratamento.
Hoje a cidade respira história. Cada casa de pedra é um livro aberto. E depois de passados séculos da sua criação forjada no garimpo de diamantes, quem tem olhos para enxergar faz a leitura: desde sempre, Grão Mogol esteve nas ‘Mãos de Deus’. Com a concepção do presépio, ainda em obras, visivelmente, nas Mãos de Deus a cidade está. Até o final dos tempos.

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Mensagem N°67675
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 23/5/2011 11:20:03
Cidade: Montes Claros/MG

AULA DE DICÇÃO

Éramos oito filhos barulhentos. Cada um mais estridente que o outro. Se um de nós quisesse dar alguma opinião tinha que elevar a voz, senão ninguém escutava, pois todos falavam ao mesmo tempo. Quem não estava acostumado, ao chegar lá em casa, achava que era briga. Eu tinha o apelido de Hermínia, nome da lavadeira, que falava igual à uma taquara rachada. A exceção era Marquim, famoso Zé do Grilo, que não era de muita conversa. Por muito, entrava mudo e saia calado. Gostava mesmo era de ir para o sítio Tira-Teima, ficar com vovô Pacífico à caça de passarinhos, pescar e cuidar dos bichos de estimação.
Para diminuir aquela zoeira, esvaziar a casa e ter uns momentinhos de paz, Mamãe decidiu matricular a ninhada quase toda nos mais diversos cursos do recém criado Conservatório Lorenzo Fernandes. Pat, dez anos, foi fazer acordeom; Fred, que tinha nove, foi dedilhar piano; Mônica, com seis, se deu bem, foi lambuzar-se nas tintas do curso de arte. Já eu, oito anos, e Zé do Grilo, sete anos, fomos alistados para estudar DICÇÃO. Os outros, Paulim, Márcia e Berta eram pequenos demais para cursar qualquer coisa. Ficaram com as babás. O triste é que sobrou logo pra mim e Marquim aquela tal de Dicção que não tínhamos a mínima idéia do que seria.
Segundo Mamãe, a professora era ótima, perfeita. Tratava-se da renomada educadora e artista, Dona Felicidade Tupinambá, que vivia para o Conservatório e tinha todos os alunos como filhos. O curso com certeza ajudar-me-ia a expressar mais pausado, civilizadamente, sem destramelos e estridência; e a Marquim a falar, desembuchar, pois vivia emudecido, na dele.
A notícia foi um xarope, imagine estudar naquele ambiente mais feminino, cheio de frescuras e tric-trics. Queríamos mesmo é ficar soltos, sem horários, na larga, com a meninada no campo do Cassimiro.
Fomos arrastados, macambúzios, para o primeiro dia de aula. Parecia que íamos para forca. Um suplício.
Ao chegar, Dona Felicidade estava à porta à espera dos alunos, com um grande sorriso. Era alta, e mais alta ainda por causa dos seus saltos de sapato imensos e finos e do seu coque, dourado, empinado, no alto da cabeça.
De homens, ou seja, de meninos, só tinha Marquim, eu e um garoto mais novo, de nome José. Este foi para corrigir sua fala rouca, grave e retumbante. Ainda hoje, ouço os seus rururus. O resto da sala era só de meninas, umas doze, todas animadíssimas, fresquíssimas, com vestidos de renda, frufrus, laçinhos nos cabelos, bolsinhas e um desprezo enorme pelo trio troglodita - nós três, Marquim, José e eu. A vergonha que sentíamos e o desprezo das meninas nos fizeram sentar lá atrás, na ultima fila. Sentamos, baixamos a cabeça e não abrimos a boca. As meninas, entretanto, comandadas por Ireninha, repetiam os trava-línguas no compasso das mãos da renomada Dona Feli Tupinambá: O RAA-TO ROO-EU A ROOU-PA ROO-XA DO REEI DE ROO-MA. O PE-LO DO PEI-TO DO PÉ DO PE-DRO É PRE-TO.
Como não abriamos a boca, a professora resolveu chamar-nos à frente para desenhar alguma coisa no quadro, no intuito de conseguir a nossa participação na aula. Fui o primeiro a ser convocado. Envergonhado e sob o olhar crítico das meninas, desenhei duas bobaginhas ridículas. Ao terminar, de cabeça baixa, calado permaneci. Então, Dona Feli perguntou-me: - Ucho, que desenho é este?
Eu respondi: - É uma casa. E ela de novo me arguiu: - E aqui do lado da casa, o que é? Eu, ainda cabisbaixo, falei: - Uma árvore. Ela, então, me cobriu de elogios, que eu tinha certeza de que eram falsos, ainda mais após assistir à saraivada de caretas da dúzia de meninas que ficavam na frente.
Marquim foi o segundo a ser chamado. Mas Zé do Grilo não levantou, só balançou negativamente a cabeça. Empacado ficou. Foi quando a professora convidou José para ir à frente e ele saiu do nosso lado em direção ao quadro, na maior pompa. Todo empinado.
Zé pegou o giz e já saiu de cara riscando uma linha horizontal de uma ponta à outra do quadro negro. Em seguida, voltou ao começo da lousa e riscou uma paralela que distava uns trinta centimetros da primeira. Ao final das paralelas, fez uma bola e um corte na ponta.
Eu, então, já comecei a estranhar aquilo e a pensar besteira. Veio a culpa de pecar por pensamento e a certeza que teria de confessar ao Padre Dudu, no sábado.
Pois não é que o Zé Mendes foi ao outro lado do quadro e fez mais duas bolonas no começo das paralelas? Aí, eu tive a convicção mesmo do que tinha imaginado, pois, pela cara da fessora, ela também teria de confessar ao Padre Dudu.
Dona Felicidade Tupinambá, azulada, esverdeada, furta-cor, toda sem rosca, escorou na mesa e perguntou: - José, José, você desenhou um dragão, não foi?
Ele, posudo e orgulhoso, disparou com a vozona grossa, retumbante e inocente:
“NÃO, ISTO É A RÔLA DO HOMI!”
O mundo parou. O silêncio tomou conta de tudo. Ficamos abestalhados, estupefados. Meu Deus do céu, de onde Zé tirou essa sandice mais doida? Depois de uns segundos de espanto e inércia, olhando para o vaidoso e pomposo Zé, Marquim partiu em disparada, a mais de mil, e eu, sem saber o que fazer, saí também, a toda, esbarrando nas cadeiras vazias e tropeçando nele. Pegamos a Rua Coronel Prates desembestados e rumamos para nossa casa no bairro Todos os Santos. Corríamos, corríamos, sem saber o porquê, afinal, não tínhamos nada a ver com a doidice de Zé, mas corríamos. Sinto-me como se estivesse correndo até hoje, sem culpa, mas culpado, pois eu tinha visto e ouvido aquela doidice.
Em seguida, veio o medo de Dona Feli contar o ocorrido à Mamãe e nos culpar de ter arquitetado aquilo, pois José só tinha seis anos.
Passamos a semana à espera de uma sova daquelas, que nunca veio. Só sei que jamais voltamos à aula de dicção. Ficou o dito pelo não dito.

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Mensagem N°67674
De: Otávio Data: Domingo 22/5/2011 13:14:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Transcrevo inteiro teor de nota da coluna do jornalista Claudio Humberto, publicada no jornal "hOJE EM DIA" edição deste domingo 22.05.2011, em sua página 16: "montadora desiste de fábrica em Minas. A montadora alemã BMW desistiu de instalar uma unidade industrial em Montes claros, norte de Minas, alegando que o vazamento da informação representou rompimento da cláusula de confidencialidade. Dorotheia Werneck, Secretária de Desenvolvimento Econômico, pos a culpa no Prefeito do Município, Tadeu Leite (PMDB), que não se aguentou e contou. O governo estadual pediu desculpas, mas foi inútil."

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Mensagem N°67673
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 23/5/2011 07:38:04
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de maio

1839 - Projeta-se a demolição da Igreja Matriz da Vila de Montes Claros de Formigas, tendo sido marcado o mesmo local da antiga Capela para a reconstrução, sendo o cap. Pedro José Versiani designado para dirigir as obras.
1841 – Promovem-se grandes festejos em Vila de Montes Claros de Formigas, por motivo da Coroação e Sagração de S.M. o Senhor Dom Pedro Segundo, na Capital do Império.
Reúnem-se os vereadores, às 3 horas da tarde, na sala da Câmara, magnificamente ornamentada, com a efígie do Imperador-Menino em destaque. Discursa em ao Paço Municipal o Vigário Antônio Gonçalves Chaves, Presidente da Câmara, terminanddo com vivas ao Monarca, o que foi correspondido, com entusiasmo, pelo povo. A Câmara, acompanhada pela massa popular,seguiu incorporada para a Matriz, onde houve Te Deum. Realizaram—se festejos públicos e a frente das casas foi iluminada, à noite.
No entanto, a 11 de junho de 1841 era convocada uma sessão extraordinária da Câmara, a fim de ser lida uma portaria do Govêrno, comunicando que o ato da Coroação e Sagração fôra transferido para o dia 18 de julho de 1841, o que ainda desta vez não se realizaria, por haver nôvo adiamento para o dia 8 de setembro de 1841.
1896 — Camilo Philinto Prates e Justino de Andrade Câmara, por decreto do Govêrno do Estado, são nomeados correspondentes do Arquivo Público Mineiro, na cidade de Montes Claros.
1912 — Chega a Montes Claros o pregador protestante Domingos de Novais Neves, da seita Batista, tendo-se retirado da cidade a 20 de abril de 1915.
1934 — O tte João Olympio assume o cargo de Delegado de Policia Especial do município de Montes Claros.
1935 — Por ato do Governador do Estado é nomeado o engenheiro José Antônio Saraiva para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, sendo concedido a exoneração solicitada, das referidas funções, ao engeheiro Floriano Neiva de Siqueira Tôrres.
1949 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da ZYD — 7, Rádio Sociedade Norte de Minas S. A., de Montes Claros, sendo eleito Diretor-Presidente, Jair Oliveira.

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Mensagem N°67672
De: jacinto r dos reis Data: Domingo 22/5/2011 20:18:06
Cidade: Montes claros-Mg  País: Brasil

Gostaria de parabenizar este mural moc.com pela riqueza de informações aqui encontradas. Moro fora de moc a 12 anos, mas todos os dias acesso essas informaçoes e me sinto junto a sociedade montesclarense. Muitas vezes fico muito feliz em ler: por ex uma noticia tanto esperada como,em breve poderá abrir uma industria nova no norte de minas. E as vezes fico muito triste e revoltado quando leio o que ninguen gostaria de ler em qualquer reportagen no nosso pais;como politicos de tal cidade foam presos e cassados por corrupçao ou mais um assacinado e tinha tantas passagens pela policia ( juiz entrestecido revela que autoridades responsaveis perderam o controle do combate as drogas ) o que podemos fazer para acabar com tantas maldades no nosso dia a dia ?

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Mensagem N°67671
De: Soter Data: Domingo 22/5/2011 23:41:12
Cidade: Montes Claros/MG

Em resposta a mensagem nº 67649 – Prezado Djalma, levantamos a campanha de mobilização da comunidade para discutirmos a respeito da possibilidade de aprovação de novos loteamentos na parte alta (iniciativa de duas construtoras de Belo Horizonte), que possam ameaçar as áreas de preservação permanente, a fauna e a flora.As Leis Municipais nº 4.198, retificando o nº correto da Lei na mensagem anterior (Lei de Ocupação e Uso do Solo), de 23 de dezembro de 2009 e a nº 4.243 do dia 12 de julho de 2010, possibilitam o crescimento urbano da cidade, incluindo a parte alta, na região sudoeste, ou seja, abrangendo a principal parte da bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande, onde poderá acarretar sérias conseqüências, sobretudo, inundações da parte baixa, pois a ocupação acabará com a condição de permeabilidade do solo, direcionando toda a água para a calha do rio Vieiras, sendo que o primeiro aviso já foi dado no dia 02 de novembro de 2009 quando houve a inundação na parte baixa da região em questão” e que nunca devemos ocupar a cabeceira de uma bacia hidrográfica.Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas que o mesmo deverá acontecer preocupando com a sustentabilidade socioambiental do município. Vale ressaltar que as Leis foram aprovadas sem a participação da comunidade ferindo a Lei Federal nº 10.257 (Estatuto das Cidades) e até o momento presente elas ficaram ocultas, ou seja, sem o conhecimento da maioria da população montesclarense. As Leis estão disponíveis na Câmara Municipal de Montes Claros, acessível a todo cidadão, e coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos.“Vamos seguir unidos para tentarmos salvar a Serra do Mel, sabemos que é uma luta da formiga contra o elefante, mas o elefante não vencerá o formigueiro, porque ele cresceu e hoje tem aproximadamente 400.000 mil formigas no seu Arraiá”.

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Mensagem N°67670
De: Petrônio Braz Data: Domingo 22/5/2011 19:03:06
Cidade: Montes Claros/MG

Histórias de Serra Nova

Com a gentileza que lhe é peculiar, Felicidade Patrocínio, a Feli, presenteou-me com o livro “Histórias de Serra Nova”, uma coletânea de fatos que memorizam o centenário de nascimento de Dário Dias Silveira, organizado por José Patrocínio da Silveira e Roberto Patrocínio Silveira, com selo da Editora Cotrim Ltda. Veio com uma dedicatória: “Ao Dr. Petrônio Braz, agradecendo a nobreza dos gestos. Com amizade e admiração”.
O livro que tenho em mãos contém crônicas sobre o distrito de Serra Nova, de Rio Pardo de Minas, e vários depoimentos sobre a vida do patriarca da família Silveira, retroagindo, como informa Dário Cotrim em comentário na orelha da capa, aos idos de 1823, passando pela invasão da Coluna Prestes em 1926, encerrando-se com as atividades do centenário de Dário Dias Silveira, pioneiro na construção da vila.
É história e, como história, despertou a minha atenção. Estou lendo.
Serra Nova trouxe-me à lembrança a obra imortal de Guimarães Rosa: “Grande Sertão: Veredas”, que a professora Ivana Ferrante comentará na próxima reunião do Clube de Leitura, que deverá acontecer em meados de junho próximo, no ateliê de Felicidade Patrocínio, Rua São José nº 293-A, Santo Expedido, aqui mesmo em Montes Claros.
João Guimarães Rosa, embora não tenha conhecido o povoado de Serra Nova, logo no início de seu livro conta que “... foi um arraso de um tiroteio pra cima do lugar de Serra Nova, distrito de Rio Pardo de Minas, no ribeirão do Traçadal...”
Falando em Clube de Leitura, foi instrutiva a palestra do doutor Élcio Lucas proferida na reunião do dia 15 de maio em curso sobre o conto “Romance Negro”, do livro do mesmo nome, de autoria de Rubem Fonseca. Élcio Lucas é doutor em Literatura Comparada e professor do curso de Letras, um dos responsáveis pelo Mestrado em Letras de nossa Universidade.
O ateliê de Felicidade Patrocínio é um presente cultural a Montes Claros. Um local para se colher boas energias. Nele, no próximo dia 21 de maio, estará se reunindo a Academia Feminina de Letras, para a posse da escritora Amelina Chaves.

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Mensagem N°67669
De: Gera Data: Domingo 22/5/2011 17:16:27
Cidade: Moc

Faz frio neste domingo nublado em M. Claros. Frio, para os padrões locais.

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Mensagem N°67668
De: Raphael Reys Data: Domingo 22/5/2011 15:30:02
Cidade: Moc  País: Br

O BODE DE CHICO PRETO

Desmamado em um catimbó do Maranhão, o citado caprino foi trazido como encomenda a nossa urbe, para servir aos ritos do Vodu da casa de santo do babalorixá Chico Preto.
Criado a pão de ló e com todo dengo que compete o seu “status”, tem a cama em que dorme dentro de uma camarinha. Como já participou de muitos e tantos ritos de Ebó, adquiriu a “subjugação” do ente chefe da casa.
Volta e meia e estando fora da função ritualística, apronta e faz bagunças na circunvizinhança do Bairro Doutor João Alves. Quando está na baixa veia libidinosa caprina, bota gente prá correr!
Certa feita, carente de mimos degustativos e melindres, o bode de Chico Preto, como é também chamado, foi parar em uma frutaria localizada na Ponte Preta (sob a linha férrea). Não sendo ente humano e como não carrega dinheiro de qualquer espécie, chegou na maior cara dura subiu na banca e devorou maçãs, peras e outras gostosuras.
O proprietário, sabedor das artes da além fronteira de onde o invasor é originário, tomou cuidado. Defendeu-se, colocando uma cesta de frutas em definitivo à entrada. Nela afixou uma placa: “Repasto do Zebedeu!” Ficava assim posta e em definitivo, para quando bem o aprouvesse e a sua disposição, a refeição “light” do respeitado personagem de chifres citado...
O fato mais notório, entretanto, se deu em uma boca de noite de um “Sabatto” na casa. O gongá preparado para a função, a hierarquia a postos, filhos e filhas de santo na roda quando entra um evangélico bramindo uma bíblia e ameaçando parar com tudo.
Desafiou o chefe do culto a lhe provar que aquelas almas invocadas existissem, produzindo uma manifestação. Uma via de fato!
O babalorixá exigiu respeito à casa, ao culto, ao livre arbítrio religioso, aos símbolos autorizados e registrados, o que eles representavam, aos presentes e convidados da noite.
O invasor, entretanto, estava possuído da macaca urbana, coceira no “fiofó” e não deu bola para o que disse o xerife da casa.
Mestre Chico acabou aceitando o desafio. Mandou buscar o Bode Zebedeu na camarinha e o colocou em frente ao desafiante. Ato seguinte iniciou o diálogo:
- Se o bode conversar racionalmente, o senhor se dá por satisfeito e vai embora, evitando até que eu perca a paciência e lhe dê uma vassourada na cabeça?
O enfeitado invasor, fazendo boca de muxoxo e ar de môfa replicou, em resposta: “Prá mim, está de bom tamanho!”
Ato seguinte, o caprino, atuado pela entidade do Ebó, ficou em pé sobre as patas traseiras, tomou uma postura arrogante e disse rilhando os dentes: “Se você demorar mais um minuto aqui, vou comer o seu terno engomado como sobremesa, seu palhaço enfeitado!”
O mijo quente e ácido, aliados a dejetos líquidos jorrou pernas abaixo do invasor, numa cena grotesca e laxativa!
Temido por uns, evitado por outros, quando circulava no bairro Doutor João Alves e adjacências, capitaneando e desfilando com um seleto séquito de quinze fêmeas popusudas.
Como era cabeceira e posudo “rompia na frente” do séquito, com seu grande e enrolado par de cifres. Abria caminho e provocava arrepios!
Certa feita resolveu bagunçar o coreto. Entrou em um armarinho próximo ao terminal Rodoviário e para pirraçar um comerciante, que era um tremendo chato de galocha, mastigou uma peça de roupa do mostruário.
O homem estava num dia de cão, com a bílis a flor da pele e, enfurecido, apanhou o treisoitão. Saiu porta afora e, espumando de ódio, despejou a carga de balas no famoso caprino de Ebó. Pois as seis pitombas de chumbo quente caíram sem força aos pés do bicho batizado no Vodu...
Dizem os iniciados nos ritos afro/catimbós que a grossa corda de sisal usada para amarrar o bode Zebedeu no pegí, durante os rituais, fora confeccionada nos Hades. Isso mesmo que os senhores leram: nos Hades! O artesão que a trançou é o mesmo que fez a corda que amarra o barco de Caronte às margens do Rio Letes.
Daí dá para ver que o bode não era pouca coisa!

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Mensagem N°67666
De: Carlos Data: Domingo 22/5/2011 09:27:47
Cidade: Montes Claros

A Mega-Sena está novamente acumulada.O prêmio do próximo sorteio pode chegar a R$ 32 milhões. Os números sorteados foram:10 - 15 - 28 - 31 - 33 - 38

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Mensagem N°67665
De: Osmar fernandes Data: Sábado 21/5/2011 14:36:15
Cidade: montes claros

hoje por volta das 05:00 da manha um (...)l em uma (...) na av deputado esteves rodrigues sem qualquer motivo sacou sua arma em meio a multidao e desferio uma coronhada em um seguranca ferindo_lhe gravemente na cabeça. (...)

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Mensagem N°67664
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 22/5/2011 08:06:50
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de maio

1839 — Em resposta aos devotos da Senhora do Rosário, requerendo lugar para a edificação do Templo, o Fiscal da Câmara de Montes Claros de Formigas recomenda que se defira o pedido, ficando a rua com 45 palmos de largura, devendo a nova via ter em sua entrada, nesta praça, uma direção reta.
A Igreja que se pretendia construir, era a do Rosário, que permaneceu por mais de um século, no da atual avenida Cel. Prates, naquele tempo, rua do Jatobá. Trazia indevidamente na fachada a data 1834, sôbre a porta principal. Foi condenada pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, e por ela demolida em 1960.
1885 — Nasce, em Montes Claros, o poeta e compositor João Chaves, filho do prof. João Antônio Gonçalves Chaves e dona Júlia Prates e Chaves. Fêz os estudos primários em sua terra natal, matriculando-se na Escola Normal Oficial de Montes Claros, não chegando a diplomar-se por ter sido o referido estabelecimento de ensino suprimido em 1905. Fundou em 1909, nesta cidade, o semanário “A Palavra” onde, a par de excelentes artigos e crônicas, publicou os seus primeiros versos. Na mesma época estreou na advocacia, obtendo
pleno êxito na tribuna forense. Em 1911 transferiu-se para Lassance, logo depois para Sabará e Curvelo, atuando nessas cidades como advogado e jornalista. Regressando à terra natal em 1913, aqui fundou o semanário literário humorístico e noticioso “O Sol”, e deu o seu primeiro número a 27 de agôsto de 1914. Atendendo ao apêlo dos amigos, abriu um curso de música e dirigiu a primeira orquestra digna dêste me, que se organizou nesta cidade. Adotando a ofissão de advogado, vem exercendo-a, há mais de cinqüenta anos, em várias cidades, entre as quais Brasília de Minas e Bocaiúva, tendo-se fixado definitivamente em Montes Claros, desde 1935. Foi vereador à Cámara Municipal de Montes Claros, de 1.º de janeiro de 1917 a 1.° de janeiro de 1919.
O poeta e o músico não se separam na individualide de João Chaves. Suas melhores composições em verso foram por êle musicadas e, pela finura da inspiração, lograram tornar-se conhecidas até fora do Estado de Minas. Diversas poesias de sua lavra, com música de composição sua, são ainda hoje rememoradas em salões e serenatas, sem que os executores saibam ao menos o nome do esquecido autor, mas sempre reproduzidas tão sômente por causa da sua beleza e sentimento. Assim é que, a primeira modinha, intitulada “Amo-te muito”, cantada no filme nacional Revolução em Vila Rica, é uma de suas muitas composições.
Tem pronto, para publicação, um. livro de poesias “Risos e Lágrimas”, de que foi extraído o sonêto abaixo transcrito:

MEU PAI
Há bem anos, meu pai, que tu morreste;
E teu semblante pálido e desfeito,
Eu guardo no recôndito do peito,
Envolvido nas dobras cIo cipreste.
Tua alma habita a região celeste,
Porque fôste à virtude sempre afeito.
Como o limite da existência é estreito!
Como tão cedo assim o transpuseste!
Tu me disseste à hora de morrer:
— Faze bem minha vez. Deixo a existência,
Mas, meu filho, preciso te dizer...
E depois... E, depois, nem mais um ai.
Explicai-me, meu Deus, a reticência
Que morreu na garganta de meu pai.

1904 — Publica-se, em Montes Claros, o único número do jornal “Dom Joaquim”, com a finalidade não só de relatar os festejos promovidos pelos cônegos premonstratenses, pela Municipalidade e pelo povo, em
homenagem a D. Joaquim Silvério de Sousa, quando de sua visita a esta cidade, como a relação das obras pias aqui fundadas pelo ilustre Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina, a que pertencia, na ocasião, a Freguesia de Montes Claros. O referido número da fôlha foi impresso no prelo de propriedade de Eusébio Alves Sarmento.
1920 — O professor Carlos Catão Prates, Diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, é aposentado com todos os vencimentos, por contar mais de 35 anos no exercício do magistério.

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Mensagem N°67662
De: Marcos Osório Data: Sexta 20/5/2011 21:20:21
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Gostaria de saber o que é que estão pretendendo fazer com áquela área localizada na vila regina, em frente a um templo evangêlico e próximo ao antigo posto estrela. Aquele terreno pelo que sei, é destinado á construção de praça, quadras, etc, e que a mesma faz parte de área em que um loteamento tem que deixar (reserva) para estes fins.(...) a alguns anos a prefeitura mantinha sempre limpa o local, agora estão fazendo muro.

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Mensagem N°67661
De: Data: Sexta 20/5/2011 21:57:38
Cidade: Jaíba MG

(...) Avião com 4 pessoas caíu no Projeto Jaíba em um lote agrícola,e não se víu comentário nos noticiários, o avíão teve pequenas avárias devido ao pouso forçado,os passageiros e piloto sofreram pequenas escoriações e sairam andando. o incrível e que eles conseguiram rapidamente um caminhão e removeram a aeronave do local, desmontaram e fretaram um caminhão, isso em menos de 24 horas. Esse fato aconteceu na semana passada. Alguem sabe mais sobre ocaso...

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Mensagem N°67660
De: Mariana Data: Sábado 21/5/2011 09:50:06
Cidade: Montes Claros/MG

Ontém a noite por volta das 21 hs eu estava no P.S. da Santa Casa qdo chegou uma viatura com uma criança de 10 anos baleada na cabeça, soube que o mesmo veio a falecer pouco tempo depois. Alguém o motivo do acontecido?

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Mensagem N°67659
De: Rose Data: Sábado 21/5/2011 09:23:51
Cidade: Montes Claros

A vítima dessa vez foi uma criança de 10 anos.Mataram nessa noite no Bairro Conferencia Cristo Rei(Feijão Semeado).Vamos acordar autoridades...até quando será isso...toda semana uma exacução.

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Mensagem N°67658
De: Janaína Data: Sexta 20/5/2011 22:08:43
Cidade: Montes Claros

acaba de acontecer uma tragédia no feijão, as primeiras noticias é que mataram uma criança de aproximadamente 3 anos, e o pior é que não foi bala perdida, foi intencional mesmo.

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Mensagem N°67657
De: Hoje em Dia Data: Sábado 21/5/2011 11:41:54
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Justiça inocenta prefeito e deputado - Girleno Alencar - O prefeito Luiz Tadeu Leite e seu filho, o deputado estadual Luiz Tadeu Martins Filho, ambos do PMDB, foram inocentados pela Justiça Eleitoral de Minas Geais das acusações de uso do programa “Poupança Jovem” do time de voleibol desta cidade do Norte de Minas para fins eleitorais nos anos de 2009 e 2010. Porém, os autores das denúncias anunciaram que entrarão com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2009, foi montado o time de voleibol, que recebeu no primeiro ano 600 mil reais de patrocínio da prefeitura; em 2010, a equipe recebeu de 1 milhão de reais do município. Tadeuzinho apareceu como diretor do time e, no entendimento do Ministério Público, isto impedia que a prefeitura aplicasse o dinheiro. Na outra denúncia, Tadeuzinho foi acusado de usar o programa “Poupança Jovem” para fazer campanha eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) julgou improcedentes as duas ações propostas pelo Ministério Público, que pediu a cassação dos registros de Tadeu Leite e do filho, Tadeuzinho, por conduta vedada a agente público.

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Mensagem N°67656
De: Avay Miranda Data: Sábado 21/5/2011 10:36:27
Cidade: Brasília DF

Faleceu Geraldo Aguiar que lançou livro sobre Lampião - No dia 19 de maio de 2011, por causa de um infarto fulminante, por volta das 21 horas, faleceu José Geraldo Aguiar, em Brasília de Minas, tendo seu corpo sido sepultado no dia seguinte, 20 de maio, em São Francisco-MG. Ele estava em sua residência, em São Francisco e passou a sentir dores do peito, procurou o médico e foi aconselhado a procurar recursos médicos melhores e ele foi levado para Brasília de Minas e depois seria levado para Montes Claros, mas, nas proximidades da primeira cidade, ele sofreu o infarto fulminante, tendo chegado ao hospital já morto.
Geraldo Aguiar, como era conhecido, nasceu na Vila do Morro (município de São Francisco), em 16 de outubro de 1949. Iniciou o curso primário ali mesmo e o concluiu no Grupo Escolar Coelho Neto, em São Francisco. Cursou o ensino fundamental no Ginásio de São Francisco e na Escola Estadual Professora Dulce Sarmento, em Montes Claros.
Mudou-se para São Paulo, onde fez o curso técnico em contabilidade no colégio Santos Dumont, no bairro do Braz. Ainda em São Paulo , frequentou outros cursos, entre eles o básico e o superior de fotografia e foi diplomado também pelo curso de caligrafia Dê Franco.
Retornando a São Francisco em 1974, montou seu ateliê fotográfico, trazendo algumas inovações, como a fotografia em cores, a Polaroid (fotos instantâneas) e o pôster 50x60 era, também, identificador “ad hoc” aprovado pelo Instituto de Identificação do Estado de Minas Gerais. Sempre religioso, fez o Encontro de Casais com Cristo, era cursilhista e vicentino.
Geraldo Aguiar tinha 61 anos de idade e deixa a viúva, Edny Prestes Aguiar e três filhos: Roberto, Michele e Daniel Prestes Aguiar. Ele é oriundo de uma grande família, sendo o 12º filho de 17, do casal José Aguiar e Cecília Santos Aguiar.
Geraldo Aguiar exerceu a profissão de fotógrafo em São Francisco , por mais de 36 anos, com muitos contatos, tomou conhecimento dos rumores na região de que Lampião estaria vivendo naquele Município.
Passou a pesquisar e encontrou um homem sisudo, estranho, com um defeito no olho direito, usava óculos escuros e que não era de ter amigos. Procurou se aproximar daquela pessoa, travando conversas, puxando assunto, até que ficou sabendo de se tratar de João Teixeira Lima.
Os contatos foram aumentando. João Teixeira Lima passou a ter confiança em Geraldo Aguiar. Muitas informações foram transmitidas ao fotógrafo, até que num determinado dia, João Teixeira confessou que era, na realidade, Virgulino Ferreira da Silva, narrando toda a história de sua vida e como ele renunciou ao cangaço e fugiu para Minas.
Em 1992, Geraldo Aguiar disse para João Teixeira Lima que queria escrever a sua história, para corrigir o equívoco daquele episódio de Angico. Ele disse: “meu passado foi muito problemático, não posso aparecer. Faça o que for possível, mas, não anuncie nada antes da minha morte. Vou morrer no ano que vem. Deixo minha mulher autorizada a colaborar com você em tudo que for possível.”
Realmente, João Teixeira Lima veio a falecer no ano seguinte, o óbito foi registrado em nome de Antônio Maria da Conceição, esputado em Buritis-MG e a sua então mulher, Severina Alves de Morais, conhecida por Firmina, outorgou procuração para José Geraldo Aguiar, prestou todas as informações necessárias e entregou documentos importantes.
Geraldo Aguiar pesquisou o assunto durante 17 anos, entrevistou dezenas de pessoas ligadas ao cangaço e terminou de escrever o livro, sendo lançado em setembro de 2009, com o título “LAMPIÃO, o Invencível: duas vidas e duas mortes” pela Thesaurus Editora, de Brasília.
O livro causou enorme repercussão, porque muda totalmente a história do cangaço no Brasil, tendo grande aceitação nos meios acadêmico e popular, por ser Lampião um mito e de grande aceitação entre o povo.
Ele já estava com as pesquisas bem avançadas para lançar a 2ª edição do livro com mais detalhes e outras provas de que João Teixeira Lima ou Antônio Maria da Conceição era o próprio Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

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Mensagem N°67655
De: Edward Data: Sábado 21/5/2011 09:41:56
Cidade: Montes Claros

Debaixo da incredulidade, a meteorologia anunciou 2 milímetros de chuva para ontem, em Montes Claros. Acertou. Choveu. Contudo, foi mais que o dobro - em algumas partes da cidade choveu 5 milímetros. Na previsão de hoje, não há mais nenhuma previsão de chuva.

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Mensagem N°67654
De: Eduardo Gomes Data: Sábado 21/5/2011 09:35:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Sobre a observação do muralista Sérgio sobre a localização dos órgãos ambientais dentro dos limites do Parque Guimarães Rosa, cabe algumas colocações. Convém lembrar que não há impedimento legal de construção de estruturas em Unidades de conservação, seja qual for a categoria. A destinação e o objetivo é que não podem ser contrárias à questão ambiental. Lá estão hoje em funcionamento a Secretaria Municipal de Meio Ambiente-Semma, a Superintendência de Meio Ambiente do Norte de Minas-SUPRAM e o Instituto Estadual de Florestas-IEF. Portanto, o Centro de referência em gestão Ambiental "José Gonçalves Ulhôa", é um dos raros bons exemplos de parceria entre Município e Estado, numa ação efetiva e concreta de avanço das questões ambientais.Além disso a área utilizada para a construção, encontrava-se intensamente degradada, resultado de aterros decorrentes da construção da Av. Sanitária naquele trecho. E pouca gente sabe que grande parte daquela via era originalmente Parque. Além disso o parque foi fracionado com abertura de uma avenida fazendo a ligação com o bairro Ibituruna. Do ponto de vista urbanístico e viário foi necessário, mas o impacto ao parque não foi considerado e muito menos minimizado.Isto sim é que impacto ambiental.

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Mensagem N°67653
De: Carlos Data: Sábado 21/5/2011 09:10:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Prezado Miranda - Mensagem 67645 - Não existe pequeno ou grande batalhão militar. O batalhão composto de tres companhias; um regimento é composto por tres batalhões e uma companhia de comando e serviço. É só.

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Mensagem N°67652
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 21/5/2011 09:21:32
Cidade: Montes Claros

Apelo aos montesclarenses

Ruth Tupinambá Graça

Montes Claros, Montes Claros,
Terra de grande beleza
Começou no Arraial de Formigas,
Transformou numa linda Princesa


Oh! Minha querida Montes Claros! Estão querendo sacrificá-la tirando sua maior beleza, suas serras, seus montes, enfeando-a e descaracterizando sua origem.
Acordem montesclarenses, já dormiram bastante. Alertem os companheiros, os vereadores, os deputados da nossa região, a Administração Pública e órgãos responsáveis pela ordem e proteção da nossa cidade.
Ainda não sentiram o que estão tramando contra um patrimônio que precisa e deve ser preservado?
Não deixem que estraguem os nossos montes, principalmente a Serra do Mel.
Não deixem que casas e prédios subam morro acima, como verdadeiras feridas prejudicando a área de preservação e destruindo o verde do cartão postal da nossa cidade.
Já pensaram no que poderá acontecer futuramente?
Devemos nos preocupar, não só pelos loteamentos em questão, mas com a proteção da parte hidrográfica e com os efeitos negativos que virão pela ocupação aleatória das terras na parte alta das serras.
A natureza é sábia, se vinga e com as enchentes tudo poderá acontecer. Uma inundação pode se tornar uma catástrofe: a cidade não terá estrutura suficiente para controlar tamanho desastre.
Não sou contra o desenvolvimento da nossa “Princesa”, pelo contrário, fico muito feliz vendo-a crescer, dia a dia. O que não me conformo é com a omissão dos Administradores, por não resolverem os problemas políticos e sociais, bem assim a falta de sensibilidade e amor de certas Empresas Construtoras que, em exagerada ganância, extrapolam as áreas normais e seguras para construções. Agora apelam pelos loteamentos em nossos claros montes que numa linha sinuosa tão perfeita e bonita contornam toda a cidade, fazendo milenar contraste com o céu de um azul tão lindo que só Montes Claros possui.
E, sob esta má influência, a cidade está se descaracterizando. Está crescendo, é um fato, embora desordenadamente, pois não há um projeto geral de edificação. Edifícios subindo por todos os lados, condomínios luxuosos com magníficas mansões surgem - como num passe de mágica - em vários bairros, mas, infelizmente, a querida urbe está em crise, principalmente na saúde e na educação.
É triste chegar a esta conclusão: hospitais fechando, sem verbas, falta de leitos e médicos, macas ao chão com doentes morrendo nos corredores.
Na educação, ensino insuficiente. Faltam escolas e professores e o analfabetismo continua crescendo.
Alunos rebeldes e até drogados não respeitam os professores, ameaçando-os. Com armas, inclusive.
A violência aumenta dia a dia.
Ladrões e assassinos dominam. Às vezes, até a própria policia. A população, insegura e apavorada, se isola por trás dos altos muros e cercas elétricas.
Enquanto o cidadão sofre, os bandidos andam soltos, sentindo-se donos do “pedaço”, esnobando, pois sabem que nunca ficarão presos.
A limpeza pública deixa muito a desejar: ruas sujas e esburacadas. O lixo se acumula nos passeios em péssimas condições, dificultando a passagem dos pedestres.
Mas não devemos culpar só a Administração Pública e outros Órgãos responsáveis.
A Comunidade também é culpada e tem obrigação de cooperar e ajudar. Existe muita falta de educação. Pelas ruas, amontoados de garrafas vazias, copos, papéis de balas e biscoitos jogados pelo chão. Porque não os depositam nos engradados próprios? Deixam displicentemente para a limpeza pública.
Vamos todos cooperar e ajudar, montesclarenses!
Uma andorinha só não faz verão.Tomem conhecimento da realidade e não deixem que a Rainha do Norte se transforme em Rainha do Lixo.
De que vale tanto luxo, e tanto empreendimento se é outra a realidade da nossa cidade?
Se não agirem, com presteza, vencerá o velho ditado:
Por cima filó, filó.
Por baixo, molambo só.


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°67651
De: sergio Data: Sexta 20/5/2011 22:20:18
Cidade: montes claros

Interessante apreciação e preocupação respeito as normas de ocupação do solo da cidade, justamente dos "ambientalistas" que tanto preconizam o cumprimento das normas e leis.
Mas, surge uma pergunta para o cidadao curioso:- sera que aquela beira do corrego Vieira na baixada do Ibituruna, onde foi criado o Parque ambientalista, e onde estao os escritorios de varios orgaos encarregados de defender o "verde", anos atrás, não fazia parte percentual ( de acordo a lei Federal de Loteamentos), como "AREA VERDE" legal e aprovada pela Prefeitura, do Bairro Ibituruna ? Se for assim as construções "TODAS" estão em area "NAO EDIFICANTE".Ou seja nao podem existir.Um verdadeiro tiro no pé.

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Mensagem N°67650
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 21/5/2011 07:59:00
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de maio

1884 — Autorizado pela Câmara Municipal de Montes Claros, o seu Presidente, alferes José Fernandes Barbosa, contrata com Francisco Cândido de Almeida a administração das obras de construção da ponte sôbre o rio Vieira. O contratante, pelo trabalho de sua administração, perceberá 10% da quantia de 6:296$723, importância esta correspondente ao total por que foi orçada a referida construção da mencionada ponte.
1917 — Nasce em Pitangui, Minas, o dr. Antônio José de Ftas, filho de José de Freitas e dona Antônia Ce de Freitas. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Ginásio de Barbacena, e especializados de Técnica Fiscal e Inglês, em Belo Horizonte, onde se diplomou em direito pela U. M. G. a novembro de 1943. Tem exercido os seguintes cargos: membro do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito; Fiscal de Rendas, Chefe de Secção e Superintende, além das funções do Gabinete da Secretaria Finanças do Estado de Minas; advogado das Companhias Minas da Passagem, Têxtil Ferreira Guimarães, Industrial Mineira. E’ membro da CAP dos mineradores de Nova Lima.
1932 — Deixa o cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros, o tte. Dídimo de Campos Cordeiro, transferido para Alfenas.
1942 — E’ inaugurado nesta cidade o Serviço do Correio Aéreo Militar. Precisamente às 11,40 horas, chegou ao Aeroporto de Montes Claros o primeiro avião militar da linha postal, sob o comando do tte. Hugo Delayti, sendo recebido pelas autoridades locais e várias pessoas de representação social.
1949 — Falece dona Flora Quintino Barroso, aos 80 anos de idade. Nasceu em Minas Novas, e era viúva do fazendeiro João Barroso, tendo residido, por muitos em Montes Claros.

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Mensagem N°67649
De: Djalma Data: Sexta 20/5/2011 20:57:33
Cidade: Montes Claros

Pedimos a Soter, autor da mensagem 67637, que explique para todos nós, decifre em linguagem leiga e acessível as leis 4190, de 13 de dezembro de 2009, e 4243, de 12 de junho de 2010, que permitem "a ocupação da Serra da Sapucaia e da bacia hidrográfica do rio Vieira". Leis municipais que, pela gravidade do seu conteúdo, segundo ele, deixam de "orelha em pé" as pessoas que vivem na nossa cidade, ameaçada cá em baixo de inundações e outras calamidades. O mais importante, nesta fase, é que o sr. Soter descreva, didaticamente, o conteúdo destas leis, o que elas dizem, como foram aprovadas,etc, para a conscientização geral, por que parece que apenas poucos, iniciados, tomaram conhecimento do conteúdo tão ameaçador. É o primeiro passo para que seja iniciada uma mobilização intensa em defesa de nossa cidade e, por extensão, de nossas vidas. A sua convocação foi importante. Mas, é necessário que ele demonstre como e onde está este perigo capaz de nos deixar de "orelhas em pé" e quem são os responsáveis. Por favor, faça isto, e agradeceremos. (...)

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Mensagem N°67648
De: Eduardo Data: Sexta 20/5/2011 20:41:16
Cidade: Moc

Choveu de correr água em M. Claros, agora no começo da noite. As ruas estão lavadas. Talvez não em toda a cidade, mas em grande parte dela. É uma chuva atípica esta da segunda semana de maio, mas sempre chuva para uma região de seca crônica. Ora pro nobis.

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Mensagem N°67647
De: Estado de Minas Data: Sexta 20/5/2011 20:36:40
Cidade: BH

Anastasia critica veto de Dilma a incentivos fiscais para Minas - Luisa Brasil - Estremeceu a lua-de-mel entre o governador Antonio Anastasia (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT). O governador lamentou, nesta sexta-feira, o veto do governo federal a uma Medida Provisória que garantia a ampliação de incentivos fiscais aos municípios mineiros que fazem parte da área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Insatisfeito, o tucano cobrou medidas compensatórias do governo.
Dilma sancionou, nesta sexta-feira, lei que concede incentivos fiscais a indústrias de veículos. Depois de muita pressão da bancada mineira no Congresso, parlamentares haviam conseguido aprovar uma emenda que estendia o incentivo a municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, mas a presidente vetou a ampliação da área beneficiada, alegando que a inclusão dos fabricantes instalados nesses municípios "extrapola os valores originalmente previstos para a renúncia fiscal".
Houve uma movimentação firme das forças políticas mineiras, até governo e oposição, todos juntos, na tentativa de ter a sanção do dispositivo que, lamentavelmente, não veio. Nós lamentamos e vamos continuar trabalhando para que Minas Gerais avance, apesar de acharmos que, nesse caso, nós fomos prejudicados``, afirmou Anastasia, que vinha mantendo conversas com Dilma Rousseff desde o início da gestão de ambos para tratar de projetos para beneficiar Minas Gerais.
Segundo o governador, o veto frustra os planos do governo de Minas, que estaria em ``tratativas avançadas`` com empresas do setor automobilístico para instalação de novas indústrias no Norte de Minas. ``Espero que o governo federal adote medidas de compensação para Minas Gerais``, afirmou.
Anastasia afirmou que o veto pode custar milhares empregos em Minas e lembrou que não é a primeira vez que o estado sai perdendo por causa da guerra fiscal. Medida Provisória editada pelo Governo Federal no final do ano passado, que criou incentivo específico para Pernambuco, possibilitou a instalação de uma fábrica da Fiat no estado

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Mensagem N°67646
De: Silvana Data: Sexta 20/5/2011 20:07:43
Cidade: Montes Claros

Formidável a chuva que banha nossos montes... que traga o frio do inverno que se aproxima.

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Mensagem N°67645
De: Miranda Data: Sexta 20/5/2011 16:41:35
Cidade: Montes Claros

Segundo a FSP de hoje, praticamente um pequeno batalhão de militares da Bahia,irá acompanhar o desembarque de uma carga de uranio em Caitité-BA.Segundo o jornal,na segunda-feira a população não aceitou a tal carga e foram obrigados a irem para Guanambi.Mas segundo os ambientalistas não se trata de lixo toxico.Resta-nos a fazer questionamentos sobre a carga de uranio rejeitada pela população: Qual o motivo desta carga ir para Caitité? Reprocessar?Quisera ser um especialista para entender tal procedimento.Fico torcendo para que este sertão não seja transformado em verdadeiro lixão atomico.

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Mensagem N°67644
De: Carmen Netto Data: Sexta 20/5/2011 17:12:30
Cidade: Bhte

Nas Trilhas de Camões e Cervantes

Viajar é a própria felicidade. Belos lugares, amplos horizontes e muitas emoções. De volta do velho mundo, Portugal, país de nossos avós. É primavera. Dias mais longos, o sol se põe às 21 horas. Muita luz, brisa suave vinda do Tejo. Há lugares que deixam saudade. Lisboa é um deles. Tantas lembranças, tanta beleza a seduzir quem a visita. A atmosfera de encantamento nos envolve no primeiro instante.
A mágica se fez e o que aprendi nos livros de História do Brasil se materializou na beleza de Portugal. Vivi a mesma e idílica sensação de sonho e passado revivido.
Na geografia de Lisboa, o encantamento do Chiado, onde sinto Nas Trilhas de Camões e Cervantes
Fernando Pessoa, seus poemas e seus heterônimos. Almoço na “A Brasileira” um “bacalhau a Brás” acompanhado do vinho tinto “ Ramos Pinto”, sobremesa o delicioso “Pastel de Belém” – responsável por uns quilinhos a mais – .
Subo e desço ladeiras. Vejo castelos, muralhas medievais e monumentos que relembram a história de Portugal. Conheço Lisboa, andando por ruas e vielas, e a cada esquina encontro minhas raízes. Em Alfama, o antigo bairro árabe volto a minha querida Diamantina.
Encanta-me a semelhança das igrejas locais com as de Ouro Preto, Tiradentes, São João Del Rei. Os elétricos (bondes) amarelos, num charme único me levam a vários lugares: Mirante de São Pedro Alcântara, local preferido dos turistas e dos jovens de Lisboa. Encanta-me a Praça do Rossio, Praça do Comércio, caminho na linda Avenida da Liberdade; o Mosteiro dos Jerônimos, onde se come o melhor Pastel de Belém do mundo! O monumento aos descobridores, a torre de Belém, o elevador Santa Justa.
Anoitece. Jantamos um manjar dos deuses numa típica casa de Fados, ao som da música tradicional e danças folclóricas ingênuas e singelas. Nessa noite conheci a última irmã de Amalia Rodrigues e que também já cantou fados.
E, vamos país à fora. Sintra onde deixei um pedaço do meu coração. Cascais à beira mar, o Palácio da Pena, o cabo da Roca, ponto mais ocidental da Europa. Cada vez mais desvendo a história e tradições, monumentos da época dos descobrimentos. Palácio de Queluz, hoje museu em meio aos lindos jardins franceses.
Óbidos, suas lendas, pequenas praças, lindas ruelas, flores coloridas nas jardineiras das janelas, formando um conjunto inesquecível.
Fátima, onde nos sentimos impregnados de fé em união com o Sagrado. Nosso coração pleno de graças, quando a virgem Maria sai da igreja principal, num andor totalmente coberto por miríades de flores brancas parecendo flutuar no ar. A minha emoção é tão intensa, o quadro se torna indisível.
Coimbra e a universidade onde a elite brasileira ia estudar nos primórdios do Brasil, impressiona-nos com a magnífica biblioteca barroca onde milhares de livros, publicados nos séculos XII a XV verdadeiras relíquias, entre elas o primeiro volume dos Lusíadas. Os estudantes com as capas pretas – que charme! – nos acolheram com carinho e muita alegria.
Chegamos a cidade do Porto. Cidade onde a parte antiga foi classificada pela UNESCO, como patrimônio da humanidade. Banhada pelo lindo e plácido Rio Douro. Passeamos, de barco nesse rio, brindando com o delicioso “Porto Cruz”. Conhecemos uma cave do “vinho Porto”Vintage”, onde houve degustação, terminando com um almoço típico, num restaurante da Ribeira.
Braga, capital da região do Minho e centro religioso mais antigo do País. Daí o ditado “Mais Velho que a Sé de Braga”. Na colina Alto do Bom Jesus, num belvedere, onde situa-se a Igreja do Senhor do Bom Jesus, a brisa inebria, e termos aquela sensação gostosa de estarmos num paraíso. Rodeados de um pequeno bosque e jardins em plena floração revelando um quadro de extrema beleza, fazendo um conjunto admirável com a grandiosidade da igreja.
Em Portugal, me senti em casa. A mesma língua, comida, vinhos igrejas, arquitetura, os costumes, casas acolhedoras, mesas fartas, a linguagem dos sinos.
Tudo isso herdamos e nos orgulhamos.
Ao analisar esses, aspectos, intuí por que Minas Gerais é tão Portugal! Província que mais recebeu a imigração portuguesa na época do Brasil-Colonia. Cultura, costumes, linguagem, arquitetura ficaram preservados entre nossas misteriosas montanhas. Folclore, comida diferenciada em fartas mesas onde exercemos a convivência. Conversas ao pé do fogão, o queijo de Minas, tão famoso quanto o queijo da Serra de Estrela. A amabilidade, a simplicidade em receber: “Entre a casa é sua” – a religiosidade permeando nossas vidas. Dos dias que passei em Portugal ficou aquela deliciosa sensação que teria que voltar. Esse belo país rico em tradição e história, me fascina, me sensibiliza. Um Porto D’honra a esse Portugal apaixonante!

Essa crônica é dedicada ao excepcional guia Benjamim, à minha prima Heloisa Netto, ao seu neto Gabriel e à amiga Teresinha Nobre.

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Mensagem N°67643
De: Edgar Data: Sexta 20/5/2011 18:10:49
Cidade: Montes Claros

O governo federal vetou uma Medida Provisória que garantia a ampliação de incentivos fiscais aos municípios mineiros que fazem parte da área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).A Presidente Dilma terminou de colocar uma pá de cal no sonho. Daqui e do vale de jequitinhonha. Ela vetou a inclusão dos incetivos ficais para implantação de fábrica da automóveis no norte de minas e jequitinhonha. Agora é definitivo. Perdemos mais uma.

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Mensagem N°67641
De: Waldyr Senna Data: Sexta 20/5/2011 16:03:50
Cidade: Montes Claros/MG

Em busca do equilíbrio

Waldyr Senna Batista

O vereador Claudinho da Prefeitura tem usado a tribuna da Câmara Municipal para denunciar a situação irregular da Prefeitura em relação ao Instituto Municipal de Previdência Social (Previmoc). Ele fala e poucos lhe dão atenção, embora o assunto seja de extrema importância.
A atual administração deixou de pagar parcelas de dívida negociada por administrações anteriores, que se encontravam praticamente em dia (apenas duas parcelas vencidas) e não recolheu as contribuições do seu período referentes à parte patronal e à que é descontada dos salários dos servidores.
Essa inadimplência põe em risco o equilíbrio atuarial do Previmoc e cria situação preocupante não só para os já aposentados como também para os funcionários que almejam alcançar o benefício. Os débitos agora negociados referem-se ao período de 31 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2010, sem considerar o saldo devedor anterior. Tudo somado e corrigido pelos índices oficiais gira em torno de R$ 20 milhões.
As denúncias do vereador vêm de ser confirmadas agora com a remessa de dois projetos de lei, que tramitam sob os números 57 e 58, nos quais a Prefeitura propõe saldar a dívida em 240 parcelas mensais (20 anos, portanto), no que se refere à parte patronal, e em 60 prestações (5 anos) a parte relativa aos servidores de cujos vencimentos ela descontou a contribuição e não recolheu. Em termos previdenciários, esse procedimento tem a incômoda denominação de apropriação indébita, e é disso que o vereador está falando.
Os parcelamentos pretendidos têm por base lei federal, e não há hipótese de os vereadores deixarem de aprová-los, sob pena de inviabilizar a administração, que necessita do certificado de regularidade para levantar recursos junto ao governo federal. Como a arrecadação própria da Prefeitura é insuficiente para a realização de obras, o suprimento estadual e federal constitui a única forma de sobrevivência.
Essa situação reabre a discussão sobre a criação da previdência nos municípios. Tudo leva à conclusão de que não foi uma boa medida, porque a maioria das prefeituras usa o órgão como uma espécie de caixa de emergência, a que recorrem sempre que se veem em dificuldades.
Em Montes claros, esta não é a primeira vez que esse procedimento é adotado. Há tempos, houve até caso em que ele se deu de forma ilegal, mediante edição de decreto e não de lei aprovada pela Câmara. Na ocasião, à Prefeitura não restava alternativa para tapar rombo nas suas finanças e fechar as contas do exercício, porque não havia diálogo com a maioria dos vereadores da época.
Não é o caso de agora, em que a administração desfruta de folgada maioria. Mesmo assim, preocupa essa nova operação proposta pela Prefeitura, que tem como consequência a fragilização continuada do Previmoc, que vai receber a conta-gotas, ao longo de vinte anos, recursos que devia ter recebido de imediato. A receita está sendo protelada, corrigida precariamente, enquanto a tendência é de crescimento paulatino do número de pretendentes à aposentadoria. A clientela envelhece, a demanda aumenta e os recursos, ao que parece, não acompanham esse processo.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67640
De: Estado de Minas Data: Sexta 20/5/2011 11:13:00
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Exames concluem que droga apreendida em Montes Claros não é oxi - Pedro Ferreira - Exames de laboratório do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte confirmaram que a droga apreendida semana passada em Montes Claros, no Norte de Minas, não é oxi. De acordo com uma fonte da Polícia Civil, trata-se de crack. O ácido bórico usado na composição do crack dá uma tonalidade mais clara à droga. Como a venda desse produto químico é controlada, os traficantes estão usando substitutos que deixam o crack com uma tonalidade mais escura, parecido com o oxi, o que pode confundir até mesmo os especialistas em entorpecentes. De acordo com a Polícia Civil, não há registro de apreensão de oxi em Minas. (...)Segundo especialista da Polícia Civil, o princípio ativo do oxi é o mesmo do crack, que é o cloridrato de cocaína e alcalóides, porém com efeito bem mais devastador. “A diferença entre o crack e o oxi é morfologicamente a mesma. A tonalidade do Oxi é mais escura, como se fosse um doce de leite mais escuro. No entanto, a dependência química do oxi é inúmeras vezes maior do que do crack”, disse. Ainda de acordo com o policial, o consumo frequente de oxi pode levar um terço dos usuários à morte em um ano de consumo, lembrando que a forma de consumo é a mesma que o crack, por inalação, usando cachimbos e maricas. “Na fabricação do oxi é aproveitado o ‘lixo’ da cocaína, que é merla, e adicionados produtos químicos como cal virgem, solução de bateria de automóvel, que tem ácido clorídrico, além de querosene, gasolina e outros derivados do petróleo para processar”, disse o policial.

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Mensagem N°67639
De: Murilo de Oliveira Data: Sexta 20/5/2011 08:35:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Ao ler diariamente os acontecimentos relatados no Efemérides de Nelson Viana, hoje com muita satisfação notei que faz 64 anos do Eclipse Total do Sol em minha terra natal BOCAIÚVA, apesar dele não ter mencionado a referida cidade. Nós Bocaiuvenses lamentamos muito que não existem em nossa cidade marcas que lembram a passagem dos americanos por lá e até mesmo o MARCO na localidade da Extrema (local do acampamento deles) não existe mais. Resta apenas a velha Caixa-Dágua Branca no Campo de Pouso. UM PENA.

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Mensagem N°67638
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 20/5/2011 07:42:35
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

20 de maio

1938 — Pelo decreto n..° 21, o Prefeito Municipal de Montes Claros delimita as áreas urbana e suburbana da cidade, tendo a primeira os seguintes limites:
“Partindo da praça Honorato Alves, do lado sudoeste, na saída para o município de Coração de Jesus, por aquela abaixo até onde começa a rua Cel. Prates; por esta abaixo até a praça do Rosário; por esta, do lado oeste, até onde começa a rua Joaquim Nabuco; por esta abaixo até o rio Vieira; por êste, até onde começa a rua Brejo das Almas; por esta abaixo até o seu cruzamento com a rua Guarani; por esta abaixo até o seu cruzamento com o prolongamento da rua Padre Teixeira; por esta acima até o prado Oswaldo Cruz; por êste acima, do lada leste, até onde começa a rua Belo Horizonte; por esta acima até o seu cruzamento coma rua Grão Mogol; por esta acima até a travessia da barroca do Modesto; por esta acima até onde atravessa o leito da Estrtada de Ferro Central do Brasil; por este abaixo até o seu cruzamento com a rua Jequitaí; por esta abaixo até o seu cruzamento com a rua Barão do Rio Branco; por esta abaixo até a praça Dr. Honorato Alves, pelo lado sul, até a saída para a o município de Coração de Jesus, onde serviu de ponto de partida”.
Área suburbana:
“Partindo do rio Vieira, no local onde deságua o córrego Vargem Grande, por aquêle abaixo até o ponto onde é atravessado pela rêde transmissora da energia elétrica da usina do Cedro; por aquela rêde acima até uma elevação de terreno mais saliente existente no bairro Santos Reis; contornando esta elevação pelo lado leste até o ponto onde começa a propriedade do dr. Plínio Ribeiro dos Santos; contornando esta propriedade até a estrada de rodagem Montes Claros-Pedras de Maria da Cruz; por esta a fora, em demanda do sul, segue até onde começa um corredor que contorna a propriedade do sr. Geraldo Christino Velloso; por aquele corredor acima, até a passagem denominada “Marcelina”, no rio Vieira; por este abaixo até o ponto onde deságua o córrego das Lajes; por este acima até o ponto onde deságua o córrego do Cintra; por este acima até a sua cabeceira no lugar denominado “Macacos”; daí, contornando a propriedade do sr. João Paulo Botelho, até sair na estrada de Bocaiva; por esta abaixo até onde está localizado o Cemitério Municipal; deste, em linha reta, numa extensão de mais ou menos 200 metros, até a barroca do Jenipapo; por esta abaixo até o ponto onde é atravessada pela linha adutora do abastecimento dágua à cidade; por esta acima até o córrego Vargem Grande; por este abaixo até o local onde deságua no rio Vieira, que serviu de ponto de partida”.
1944 – É inaugurada, às 15 horas, a agência do Banco Industrial Brasileiro, na cidade de Montes Claros. A bênção das instalações foi oficiada por monsenhor Osmar Novais Lima, tendo discursado na ocasião o Inspetor do estabelecimento, Domingos Rizzo. Oswaldo de Araújo é o seu primeiro gerente nesta cidade.
— Chega a Montes Claros o Ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, em companhia do jornalista Assis Chateaubriand, a fim de brevetar a turma de pilotos prearada pelo Aero-Clube local.
1947— É observado, com grande curiosidade popular, o eclipse total do sol, que se verificou entre 9,35 e 9,38 horas, na cidade de Montes Claros.
1957— São iniciados os reparos no Aeroporto de Montes Claros, com reforma de pintura da Estação de passageiros, ampliação da área de estacionamento de automóveis, seu ajardinamento e reforma das instalações.
1962— Sai o primeiro número do “Diário de Montes Claros”, tendo como Diretores Décio Gonçalves e J. C. de Melo Franco. Estabelece a sua linha de conduta, que “devera ser sempre de independência e com espírito público, face aos acontecimentos políticos, sociais, e econômico-financeiros, e invariàvelmente voltada para bem servir e lutar pelos direitos e reinvindicações de Montes Claros e do Norte de Minas”, além de “sua magna função de informar, conduzir e orientar a opinião pública”.
— Inaugura-se a IV Exposição Agro-Pecuária e Industrial de Montes Claros, sendo o certame aberto pelo Primeiro Ministro Tancredo Neves, e encerrado, no dia 24, pelo Governador Magalhães Pinto. Realizando amplo programa, foi visitada por dezenas de milhares de pessoas.
— E’ instalado oficialmente, às 19,30 horas, na boate do “Montes Claros Tênis Clube”, o Orbis Clube de Montes Claros, tendo Away Miranda como Presidente.

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Mensagem N°67637
De: Soter Data: Quinta 19/5/2011 19:51:22
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A sociedade montesclarense está com um grande problema socioambiental para resolver junto aos orgãos competentes, porque as leis de ocupação do solo 4190 de 23 de dezembro de 2009 e a lei 4243 de 12 de junho de 2010, que permitem o crescimento urbano pro alto da Serra da Sapucaia e parte da Bacia hidrografica do Rio Vieiras, está deixando muita gente de "orelhas em pé". A preocupação têm sentido uma vez que toda a região perderá a condição de permeabilidade direcionando as águas da chuva para a calha do Vieira, que já provou no dia 02 de novembro de 2009, que não suporta tal desenvolvimento urbano, inundando grande parte baixa da região em questão. Devemos lembrar que a Serra da SAPUCAIA e região é um patrimonio do povo de Montes Claros, como no passado a Serra do Curral em BH, também foi para aquela comunidade e hoje o que se vê,é a ocupação urbana tirando-a toda beleza natural que proporcionava ao povo belorizontino, os acidentes da região serrana do Rio de Janeiro também, faz-nos lembrar que a ocupação ordenada ou desordenada de uma bácia hidrografica poderá causar resultados negativos para a população. O caso Sapucaia no momento, devemos tratar com muita responsabilidade e preocupação com a integridade física e moral da população aproximada de 120 mil pessoas que moram na parte baixa da região em questão.

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Mensagem N°67636
De: iara tribuzzi Data: Quinta 19/5/2011 16:15:41
Cidade: belo horizone mg

Ucho Tenho saudades do sertão de Montes Claros e sua cronica me fez sonhar e voar até a fazenda de Capitão Eneas. Aspirar seus cheiros, perceber as sombras do arvoredo, atravessar capões, conversar com os compadres, ouvir passaros. Saudades dos vagalumes, das noites chuvosas, das garças cortando o céu ao entardecer do alvoroço dos periquitos devorando frutas pela madrugada, do coaxar da saparia. Ah! Ucho - voei sem asas, voei com suas lembranças.

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Mensagem N°67635
De: Carlos Maia Data: Quinta 19/5/2011 13:25:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acaba de acontecer em montes claros, Motorista nao calcula altura de caminhao passa pelo viaduto do bairro roxo verde, e fica enganchado, pela carga que carregava, dentre a carva estava em cima da carroceria um veiculo Gol, no qaul ficou completamente amassaso, o transito no local ficou muito tumutuado.

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Mensagem N°67634
De: amarildo Data: Quinta 19/5/2011 13:47:38
Cidade: moc  País: bra

Urgente!!!Estão derrubando uma arvore de 50 anos agora com um trator na rua serra vermelha na morada da serra ( 13:45 pm ), triste é que não temos a quem recorrer,a coitada socumbe sem auxilio e mais triste ainda é que acontece desordenadamente em todo canto.

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Mensagem N°67633
De: Anderson Data: Quinta 19/5/2011 14:14:06
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de esclarecer, que o acidente ocorrido na estrada de juramento, vitimando 2 pessoas, não aconteceu de acordo com o publicado no jornal (informação dadas pelos bombeiros). Estive no local e o perito da policia civil disse que o condutor da moto foi fazer o retorno, e com um descuido não olhou no retrovisor aonde vinha um carro ultrapassando, batendo lateralmente na moto. Infelizmente o fato ocorreu, todos estão assustados. Gostaria de deixar meus sentimentos as familias das vitimas, pois ja perdi uma pessoa muito proxima envolvida em acidente!!

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Mensagem N°67632
De: José Prates Data: Quinta 19/5/2011 10:45:19
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

As recordações que o Mural nos traz

José Prates

Não são todos os dias, não. Mas, tem dia que ler o Mural fica difícil porque as lembranças do passado brotam de todos os lados. Até parece que essa plêiade de cronistas faz de propósito, querendo arrancar lágrimas de olhos que já secaram pela ação do tempo ou já esgotou o estoque de lágrimas no reservatório da saudade. Hoje, então, foi um dia que mexeu conosco desde o inicio da leitura com Raphael Reys fazendo-nos lembrar a Rua Melo Viana que tanto freqüentamos, principalmente o Bar Condeúba, logo na esquina, depois da ferrovia, entrando na Praça da Estação. Ali era a reunião dos empregados da Central, um pouco antes do almoço, para a um gole da “Januária” pura e contar as ultimas novidades no pedaço. Logo em baixo, estava o Tiro de Guerra com o Sargento Moura à frente de uma garotada esperta, fazendo todo mundo parar pra ver os exercícios. Gostoso de ver, vindo pela Avenida Francisco Sá, era o grupo de moiçolas com trajes domingueiros, com destino à Estação, onde, na plataforma, esperavam o trem que já apitava, ainda, longe, como a dizer que estava chegando. Os agenciadores de pensão se alvoroçavam, correndo para a escadaria da estação, anunciando aos gritos as vantagens de sua pensão ali pertinho.
Depois de Raphael, vem Ortiga falando dos anos cinqüenta que não deixaram muitas saudades. Montes Claros cresceu muito, progrediu, mas, sem estrutura para tanto desenvolvimento. Faltava o mais importante: energia elétrica. A iluminação da cidade era pregaria, a usina hidrelétrica de Santa Marta não suportava o consumo que aumentava dia a dia. Tanto a fabrica de tecidos quanto as algodoeiras e a fabrica de óleo comestível, únicas industrias existentess na época, sofreram com essa falta e o único recurso foi adotarem geradores a diesel. Na partee ducacional, também, houve problemas porque não acompanhou o desenvolvimento da cidade. A meninada que terminava o ginásio ficava nisso ou quem pudesse ia para Belo Horizonte cursar o “cientifico” que hoje chamamos de segundo grau. Nesse particular, o Instituto Norte Mineiro de Educação com o curso de contabilidade e a Escola Normal com o magistério atendiam pequena parte dos que pretendiam prosseguir nos estudos, até a faculdade. O restante ou parava de estudar ou procurava outra cidade, geralmente, BH. Nesse tempo, o Dr. Juscelino Kibistcheck era governador do Estado e candidatava-se a Presidencia da Republica pelo PSD, partido que abrigava os políticos mais influentes de Montes Claros como Dr. Plinio Ribeiro, Deba, Neco de Santa Maria, dr. João F. Pimenta, Dr Atonio Pimenta, etc. Foi numa reunião do partido que resolveram formar uma comissão para ir a B.H. falar com Juscelino sobre o grave problema da falta de energia. Nós os acompanhamos, como repórter. No encontro, depois de longa espera para ser recebida pelo governador e, depois, muito debate, ficou resolvido que Montes Claros seria integrada à CEMIG. Demorou um pouco, mas, o problema foi resolvido por volta de 1960, com a inauguração da hidrelétrica de Tres Marias.
Agora vem Alberto Sena falando sobre uma personagem que deixou saudades: Irmã Beata, nascida na Holanda, mas, com toda certeza, montesclarense de alma e coração. Não a conhecíamos muito, nem nunca tivemos a oportunidade de entrevistá-la, como jornalista. O pequeno conhecimento que tivemos de sua personalidade e do seu interesse pelo trabalho de assistência aos menos favorecidos, foi adquirido nas nossas idas à Santa Casa quando presenciávamos o seu empenho no atendimento ao pessoal internado na “enfermaria dos pobres”. Essa Irmã, já com idade avançada, caminhando às vezes com dificuldade, sempre lá estava indo de leito em leito procurando saber o estado de cada um. O meu primeiro filho nasceu na Santa Casa, assistido pela Irmã Malvina, também holandesa. Nasceu à noite. Na manhã seguinte, a Irmã Beata, acompanhada pela Irmã Malvina. foi ao quarto para conhecer e abençoar o recém nascido. Ficamos emocionados. Quando ela faleceu, nós não estávamos mais em Montes Claros. A noticia nos entristeceu pelo que ela representava na assistência médica local.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67631
De: Hoje em Dia Data: Quinta 19/5/2011 11:08:06
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Fogos de artifício banidos de lojas – A venda de fogos de artifícios está suspensa em Montes Claros por decisão do Corpo de Bombeiros. A corporação constatou a falta de segurança em oito lojas que comercializam os artigos. Os estabelecimentos ainda correm o risco de serem interditados, caso não cumpram exigências técnicas. São oito lojas, sendo sete da mesma família. Ontem, empresários do setor reconheceram ser difícil cumprir as normas dos bombeiros. Por isso, já cogitam deixar de vender os fogos em junho, quando a procura pela mercadoria aumenta. O tenente Hugo Oliveira Nunes, comandante da 4ª Companhia de Prevenção do 7º Batalhão de Bombeiros de Montes Claros, explica que 70 dias atrás foi feita uma vistoria nas lojas, que constatou que eles deixavam de atender normas de segurança e prevenção a incêndios. As empresas receberam 60 dias para se regularizarem. Mas, em maio, nova visita comprovou que a adequação não foi feita. Cada estabelecimento foi multado em R$ 218 e notificado a retirar todos os fogos de artifícios que estava no local. “Se insistir, pode ser interditado”, explica o comandante. Gerente de um dos pontos de venda, Alexandre Marinho afirma que os empresários não sabem como resolver a situação, já que entre as exigências está manter uma distância mínima de cem metros de outras lojas. Muitos comerciantes, segundo Marinho, devem deixar de vender o produto.

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Mensagem N°67630
De: Wanderley Data: Quinta 19/5/2011 11:02:36
Cidade: BH

O governo de Minas quer criar um polo "aeroespacial", inclusive para fabricação de do avião AX-2 Tupã, destinado à aviação comercial. Os estudos serão concluídos até o fim de junho. O investimento está direcionado, mais uma vez, para a parte mais rica de Minas - o Triângulo Mineiro, exatamente em Tupacinguara. Para o Norte de Minas pode sobrar um carga de rejeitos radioativos que vaga em 9 carretas pelos sertões baianos, sem achar pouso. Na cidade de Caetité, que tem mina de urânio, milhares de pessoas receberam a carga, com protestos, impedindo-a de ficar. O lixo atômico teria saído das super-secretas instalações da Marinha em Iperó, São Paulo, onde se desenvolve o projeto do submarino atômico brasileiro. É isto - investimentos para a parte rica de Minas e rejeitos para a região acima....

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Mensagem N°67629
De: Manoel Hygino Data: Quinta 19/5/2011 10:39:51
Cidade: Belo Horizonte / MG

A Lei dos Tóxicos

Manoel Hygino dos Santos

À medida que passam os dias, a sucessão de homicídios, muitos deles bárbaros, parece indicar que o brasileiro está perdendo respeito pela vida. Embora não seja fenômeno isolado no tempo bárbaro que atravessamos, merece registro esse grave sintoma de desumanidade. Mata-se por qualquer "dá cá uma palha" e no diapasão se encontram pessoas de todas as condições sociais e econômicas, bem como de todas as idades. Verdade é que autores e grande parte das vítimas são jovens, o que mais se deplora. São pessoas que recém saíram da adolescência, havendo, inclusive, aquelas que sequer nela se encontravam.
Grande parte desses homicídios e outros crimes se dá em decorrência do uso das drogas, uma calamidade nacional, fruto também da leniência com que é tratado o problema.
Li também um depoimento claro, peremptório, de um magistrado que milita no interior. Refiro-me ao dr. Isaías Caldeira, juiz criminal, que afirma: "O tráfico de drogas saiu do controle do Estado, permeia as cidades e campos, destrói vidas e famílias, sendo responsável por mais de 80% dos crimes cometidos em comunidades como a nossa. De nada adianta o esforço tremendo das polícias no combate sistemático ao tráfico e traficantes. Dezenas são presos todos os meses, mas outros tantos assumem os lugares dos encarcerados".
O texto de Isaías Caldeira merece ser lido por todos os cidadãos deste país, sobretudo pelas autoridades responsáveis; porque para os bandidos e pessoas desonestas alçadas a importantes cargos públicos, nada mais adianta. Há necessidade inadiável de uma cruzada nacional para tentar salvar o que ainda pode ser salvo.
Para o juiz, também o usuário de drogas deve ser punido, como o era até o ano de 2008, quando entrou em vigor a Lei 1.343/06, a chamada "Lei de Tóxicos". Sabiam os traficantes, por exemplo, que o crack mata o usuário em curto tempo ou deixa incapacitado mentalmente, daí não desejarem seu uso. Além do que, essa droga é barata. Constataram os criminosos que se perdiam uma dezena, mas se ganhavam milhares, em todo o Brasil. Hoje o crack está nas cidades e nas zonas rurais, onde a pobreza avulta. Com a lei mencionada, liberou-se o consumo da droga, não punindo usuário.
Se preso, o consumidor é conduzido a delegacia e lavrado um TCO, liberado e encaminhado ao Judiciário, para receber advertências ou tratamento especializado. O juiz acrescenta: "Nunca poderá ser preso por desobedecer a sentença. Nunca se ouviu falar de crime sem pena, sem punição".
Conclusão: "Então, óbvio, o uso de drogas não é mais crime no Brasil desde a vigência desta Lei 1.343/06; àqueles que discordarem peço que examinem as estatísticas anteriores a esta lei e como o consumo de crack universalizou-se após seu advento. É simples. São números de ocorrências ligadas à venda e consumo de drogas no país.
Ninguém mentalmente hígido quer o simples encarceramento de usuários, mas a lei deveria converter em prisão o não cumprimento da ordem judicial emanada da sentença. Se não frequentassem a terapia ou não se submetessem ao tratamento determinado pelo Juiz, iriam para a cadeia". E repito com o juiz: "O tráfico de drogas saiu do controle do Estado"

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Mensagem N°67628
De: Píndaro Data: Quinta 19/5/2011 09:00:16
Cidade: Moc

Se a meteorologia estiver certa - e sua obrigação é acertar crescentemente - M. Claros vai ter temperaturas de 12 graus nas madrugadas de domingo e segunda-feira. Ainda é Maio, mês das Mães e das Flores, das antigas Coroações em Montes Claros, mas o frio bate à porta. A luz solar, entre nós, está encolhendo 3 a 4 graus a cada semana. Fará isto até o dia 21 de junho, chegada do Inverno. Em compensação, o Céu fica mais profundo e as estrelas se adiantam, a nos espiar mais de perto.

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Mensagem N°67627
De: Neuza para Sra Stela M Leite Data: Quinta 19/5/2011 08:45:41
Cidade: Montes Claros

Bom dia, Stela! Lí sua mensagem aqui no mural e fiquei pensando no que disse. Concordo com tudo porque tenho essa doença terrível, meu pai faleceu há 2 anos em decorrência da depressão, tenho mais 2 irmãs que portam essa triste doença. A senhora, como médica que é reconhece que a depressão é uma doença,mas infelizmente 99% das pessoas que não sabem o que é a depressão ( e para saber, infelizmente é preciso ter) zombam de quem a tem, fazem piadinhas, dizem que ´´e frescura, que depressão não existe... são os comentários mais comuns que ouvimos.Já teve caso em minha familia de pessoas que foram salvas do ultimo andar de um predio tentando suicidio. Casos gravíssimos inclusive o que levou meu pai.Mas gostaria de lhe dizer que a senhora é uma médica formada na medicina tradicional e eu tenho um exemplo de que a medicina alternativa, a homeopatia pode controlar muito melhor a depressão que os medicamentos convencionais.No Brasil existem apenas dois médicos que tratam desse problema com tamanha maestria que a gente se encanta com o tratamento,pois ele não trata apenas a doença, ele trata do ser, da alma, do espírito , da pessoa como um todo. Levamos nossa irmã nele e hoje ela é uma pessoa totalemnte diferente, alegre, travbalha normalmente e não há crises.Um desses médicos está aqui bem pertinho de nós, na cidade de Unai e o outro no Rio Grande do Sul. Caso queira pode me escrever através do email acima.Que Deus tenha piedade do doente e alivie sua dor, que é forte, devastadora, avassaladora e dê à familia sabedoria para saber tratar e cuidar de seu ente querido.Um abraço Neuza

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Mensagem N°67626
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 19/5/2011 07:56:03
Cidade: Montes Claros

Banho, mania de brasileiro

Wanderlino Arruda

O Padre Aderbal Murta contava que o reitor da Universidade de Louvain, na Bélgica, não ficou nada satisfeito quando os seminaristas brasileiros, que iam chegando por lá, começaram a pedir um banheiro, um pequeno cômodo no grande conjunto de edifícios, algo que eles consideravam necessário e muito importante. Isso mesmo, um banheiro, um local onde se lavar de pé e cabeça, receber água vindo de cima, passar sabonete, enxaguar o corpo, enxugar, depois, com toalha felpuda. Não o banho de bacia, de sopapo, como diria o meu amigo Nô Barrão. Banho mesmo, de chuveiro, com água morna, não pelando, nem fria, que ninguém é de ferro. Essa exigência, disseram os administradores, era coisa de estudante subdesenvolvido, tinha que vir de brasileiros, sujeitinhos metidos a besta! Banho na Bélgica, até então, era banho de luva, de esponja, apenas esfregando, sem correr água, sem molhar o chão. . .
Pois bem! Agora, leio na revista BRASIL ROTARIO interessante comentário de Derli Antônio Bernardi, de Maringá, dizendo de quando tomar banho era pecado e dava até cadeia. Quanta curiosidade! Tinham perdido a sabedoria árabe, segundo a qual "a água e o mais eficiente de todos os remédios e o melhor de todos os cosméticos". Tinham perdido a experiência egípcia de quando se tomava banho em tinas de ouro, e, da Grécia, quando o palácio do Rei Minos possuía a mais espetacular banheira da antigüidade, decorada com mármore e pedras preciosas. Tinham se esquecido da tradição banhista de Roma, quando os banheiros eram tão grã-finos que havia vinte e cinco qualidades diferentes de banhos — com óleos, vapores, ervas, essências, etc. — e havia ao lado deles galerias de arte, teatros e templos dedicados aos deuses.
Os bárbaros, quando invadiram a Europa, pobres coitados, culparam os banhos coletivos pela decadência romana. Aproveita- ram a guerra e destruíram todos os banheiros públicos e particulares, varrendo, por quase mil anos, o higiênico e gostoso costume, fazendo praticamente desaparecer a palavra banho. O tempo corre, não para, e, na Idade Média, os livros de etiqueta recomendam apenas lavar as mãos antes das refeições, o que não é de se admirar, porque naquele tempo ainda não havia talheres, era tudo na base do capitão.
Coisa estranha, a Rainha Isabel de Castella não fazia segredo de quantos banhos havia tomado durante toda a sua vida: apenas dois, um ao nascer e outro ao se casar, para ficar cheirosa para o real consorte, no primeiro dia de lua-de-mel. Por mais incrível que pareça, também a religião contribuiu grandemente para o declínio da popularidade do hábito de banhar. São Gregório proibiu os banhos aos sábados "principalmente se a finalidade fosse higiênica". Houve até uma lei permitindo o banho apenas às terças-feiras. Banhar-se era pecado, luxúria, um gosto muito mundano, um zelo excessivo com o corpo, ora pois!
Foi em torno do ano de 1800 que, na Inglaterra, apareceu uma casa de banho à moda turca, com freqüência permitida apenas para homens e cortesãs, hermeticamente fechada às mulheres de família, porque indigna da gente seria do belo sexo. Na França, ao tempo de Napoleão, houve maior liberalidade e até apareceu uma nova profissão, a dos banhadores, que saíam, de casa em casa, carregando tinas para lavar a suja nobreza. Na América colonial, os puritanos consideravam banhos e sabonetes coisas impuras, chegando ao ponto de, na Filadélfia, quem tomasse mais de um banho por mês, tinha de ser condenado à cadeia por desrespeito aos bons costumes. A primeira casa de banhos publica de Nova York veio aparecer em 1852, mas só regulamentada por comissão especial em 1913.
Banho farto, diário, de mais de uma vez por dia é mesmo coisa de brasileiro. E não e devidamente por dois terços da nossa raça, a africana e a portuguesa, que também não era lá de muita água. Devemos a tradição aos ancestrais do sangue tupi e guarani, nossos índios que apreciavam e muito as brincadeiras e os mergulhos nos rios e nas praias, principalmente nos dias de maior calor, pois divertimento maior não poderia haver! Como disse: banho, mania de brasileiro.

(Institutos Historicos e Geograficos de Minas Gerais e de Montes Claros)

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