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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68532
De: Polícia de Meio Ambiente Data: Terça 16/8/2011 10:43:13
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Policiais da décima Primeira Companhia de Meio Ambiente e Trânsito em 14/08/2011-Dom, às 23h30min, durante patrulhamento ambiental foram empenhados pelo Central de Operações comparecendo à rua Cardoso Soares, n°280, bairro São Geraldo II, Montes Claros, em atendimento de ocorrência de Poluição Sonora. No local foi realizado medições com aparelho decibelímetro sendo constatado que os níveis de pressão sonora produzidos por um som automotivo veículo de placa: GXU-2256- Vitoria da Conquista/BA, estavam acima do permitido, tendo sido verificado 70,5 decibéis, sendo que o permitido para horário era 50 decibéis de acordo com Lei Municipal n° 3754/2007. O proprietário/responsável pelo veículo Sr. William Vieira de Brito Santos, foi preso em flagrante delito pela prática de Poluição Sonora de acordo com Lei Federal n° 9605/98 e conduzido a delegacia e veículo foi apreendido juntamente com o equipamento de som sendo entregue no patio da 8ª CIRETRAN.

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Mensagem N°68531
De: Eduardo Gomes Data: Terça 16/8/2011 10:04:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Graças aos esforços do Corpo de Bombeiros, da Brigada Voluntária da Organização Vida Verde-OVIVE e da brigada da Parque Estadual da Lapa Grande-IEF, foi contido o incêndio florestal na Serra do Mel, que teve início na tarde de ontem a partir de focos dentro do bairro Ibituruna. Como a direção geral de ventos segue em direção à serra, o fogo se alastrou rapidamente. O combate foi suspenso com o anoitecer o que impossibilita as operações, já que o terreno é bastante acidentado.Felizmente, o retorno ao combate previsto para a manhã de hoje não foi necessário, já que o fogo se extinguiu durante a madrugada.Apesar disso, o monitoramento da área será feito durante todo o dia a partir dos Morrinhos, de onde é possível a visualização de toda a serra. Estima-se que foram afetados 12 hectares de vegetação, em Área de Preservação Permanente - APP.Ao contrário do que foi divulgado, o fogo não atingiu o Parque da Sapucaia, situado na mesma serra mais ao sul, a cerca de 850 metros. O limite da área afetada fica a aproximadamente 700 metros do Parque Estadual da Lapa Grande.

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Mensagem N°68530
De: Márcio Data: Terça 16/8/2011 09:55:25
Cidade: Brasília DF

Com a presença da presidente Dilma, o ministro da Educação anunciará, hoje, novas 4 universidades federais, 47 campi e 208 escolas técnicas. Dificilmente uma dessas faculdades federais será em Montes Claros. Uma será no Ceará, outra no Pará. No velório de José Alencar, no Palácio da Liberdade, a presidente aceitou a sugestão de criar uma universidade federal em M. Claros e dar ao campus o nome de José Alencar. Pode até ser. Mas parece que não será coisa de hoje. Vamos a ver.

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Mensagem N°68528
De: Ailton Data: Terça 16/8/2011 09:41:53
Cidade: Montes Claros/MG

Com relação a msg 68.512: Concordo com o Henrique, pois aqui no Brasil enquanto falamos de velocidades de 600 kbs ou 1 mb, em cidades como Seul na Córeia do Sul por exemplo a velocidade média da conexão é de 32 mega... Infelizmente a conexão mais rápida ainda está restrita aos grandes centros, onde existem investimentos em infra-estrutura com instalação de fibra ótica por toda a cidade. Aqui nos resta aguardar a chegada de empresas como a GVT e a NET para que possamos pagar um preço justo por conexões mais velozes.

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Mensagem N°68527
De: José Geraldo Data: Terça 16/8/2011 09:03:53
Cidade: M. Claros

Brasília DF registrou a mesma queda da umidade do ar verificada domingo em Montes Claros: 10 por cento, nível de alerta máximo. Belo Horizonte, há quase 70 dias sem chuva, teve sorte pouco melhor - 12 por cento, a menor umidade do ar desde 1912.A meteorologia não dá esperanças de chuva em M. Claros nesta semana dos Catopês. Há esperança para BH, na próxima semana. Não há registro de chuva aqui nos dias em que Catopês, Marujos e Caboclinhos saem dançando pelas rual.

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Mensagem N°68526
De: José Ponciano Neto Data: Terça 16/8/2011 00:20:00
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Sobre a mensagem do Luiz Ribeiro- 68511. Posso contribuir com informações sobre a morte desse Rio Caititu. Há exatamente 16 anos fui um dos Técnicos responsável pelos estudos hidrológicos na Bacia hidrográfica deste Rio, e uma das analises que mais nos chamou a atenção, foi de carbono 14 em um -poço ponteira- em uma fazenda de propriedade do Sr. Osmane Barbosa; foi constatada a idade da água com 120 anos, enquanto em outros não passava de 02 anos. Esta disparidade de resultados deixa clara a instabilidade da geomorfologia da Bacia do Caititu. Mas, uma das razões da baixa vazão do Rio está associada ao desmatamento e –principalmente- no desordenamento das perfurações de poços artesianos com profundidade inadequada em regiões de pouca capacidade de recargas. A maioria dos poços é clandestina, sem licença e sem critérios técnicos, prejudicando o deflúvio pluvial da Bacia do Caititu. O desvio citado pelo o Luiz e comentado pelo Ademar (se é que se trata da mesma); realmente existe em “sete passagem”, porém, se for realmente a que eu conheço, é um canal centenário, onde, segundo o saudoso Luciano Rodriques foi feito com os esforços dos escravos. O problema não está nessa “água de rego”, está na gestão da Bacia, será preciso dar um basta nas perfurações de poços clandestinos, estudar mais o potencial hidrológico e recuperar áreas comprometidas devido os desmatamento, desta forma iniciaremos a revitalização, não só do Rio Caititu, mas, de toda Bacia do Verde Grande.

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Mensagem N°68525
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 16/8/2011 07:25:47
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de agôsto

1838 — Nomeado por portaria do Govêrno da Província, datada de 12 de julho de 1838, João Antônio Maria Versiani toma posse do cargo de Juiz Municipal da Vila de Montes Claros de Formigas.
1841 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal, presidida pelo Vigário Antônio Gonçalves Chaves, Joaquim Alves Sarmento toma posse do cargo de Juiz Municipal da Vila de Formigas. Também Gregório Caldeira Brant, que vem desempenhando desde 23 de Janeiro de 1833, o cargo de Coletor da 28ª Coletoria Municipal da Vila de Formigas passa a substituir Antônio Josê Marinho, acumulando as funções dêste, de Coletor da Provincia, para a Comarca de São Francisco abrangendo os Têrmos de Vila de Formigas, São Romão, Salgado e Julgado da Barra do Rio das Velhas. Nesta mesma sessão, presta a devida fiança e toma posse.
1844 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal, presidida pelo Revmo. Antônio Gonçalves Chaves, João Durães Coutinho toma posse das funções de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros de Formigas, cargo para o qual fôra nomeado a 26 de julho de 1844.
1867 — Falece Antônio Agostinho Velloso, aos 81 anos de idade.
1889 — A lei mineira nº 3786 concede permissão para a construção de uma linha férrea, de bitola de um metro que, partindo do ponto terminal da Estrada de Ferro Bahia e Minas, em Minas Novas, vá à cidade de Montes Claros.
1925 — Chega a Salinas, às 22 horas, o primeiro automóvel que, partindo de Montes Claros, era dirigido por Domingos Português.
1939 - Falece o cel. João Bernardino de Figueiredo. Nasceu no antigo distrito de Brejo das Almas, em uma fazenda, a 23 de junho de 1868, tendo sido, porém criado em Montes Claros, onde residiu até seu, falecimento. Casou-se com dona Isabel Dias de Figueiredo, a 16 de fevereiro de 1900, em Barrocão, distrito de Grão Mogol. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e era fazendeiro neste município.
1945 — Falece dona Antonietta dos Anjos Velloso. Nasceu em Montes Claros, a 18 de outubro de 1887, filha do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Casou-se com o farmacêutico Mário Versiani Velloso.
Possuindo acurada cultura artística, desenhava com perfeição. Era normalista e foi professôra da
Escola Normal Oficial de Montes Claros.
1949 - Falece, em Belo Horizonte, Manoel José Pereira. Era fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Augusta Gonçalves Pereira.
1962 — Promovida pelo Departamento Estadual do Trânsito, em cooperação com o Rotary Clube de Montes Claros e a Delegacia de Policia desta cidade, é inaugurada, às 11 horas, no Fórum Gonçalves, a Exposição de Trãnsito. Antes do ato inaugural, usou da palavra o Inspetor João Batista Pimentel.
A faixa inaugural foi cortada, pelo Prefeito Municipal de Montes Claros, engenheiro Simeão Ribeiro Pires, falando, em seu nome, o dr. João Valle Maurício, Presidente da Câmara.
A grande Expostção é composta de cem fotografias, mostrando diversos tipos de desastres com veículos e pedestres, e vinte cartazes prevenindo os motoristas contra as infrações.

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Mensagem N°68524
De: Janine Data: Segunda 15/8/2011 21:50:41
Cidade: M. Claros

Ainda há pouco, havia um rosário de brasas na serra dos montes claros, na altura do Parque da Sapucaia - que já não existe como tal. Olhei agora e, felizmente, não há mais fogo vivo. As labaredas da tarde foram contidas. Ainda bem.

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Mensagem N°68523
De: Ruth Tupinambá Data: Segunda 15/8/2011 21:43:25
Cidade: Montes Claros

JOÃO CARLOS E BABY

Ruth Tupinambá Graça

Abrindo o Jornal deparei-me com a sua crônica. Fiquei muito emocionada ao lê-la e admirada com sua tranqüilidade ao descrever minuciosamente esta doença tão grave, que vem causando-lhe tanto sofrimento, preocupação e angústia.
É verdadeiramente impressionante a maneira como você a enfrentou e, mais ainda, sua franqueza narrando (sem preconceito) e mostrando para todos, sem constrangimento, as fases da terrível doença, conformado com os sofrimentos no decorrer do tratamento, mesmo sabendo que os resultados não seriam os melhores.
Você foi um herói, corajoso e valente.
Eu sei que sua fé em Deus é uma grande força e também a dedicação da sua família.
Principalmente a Baby que é uma mulher muito especial, extremamente dedicada à família e uma grande companheira em todas as horas (”na alegria e na tristeza, na saúde e
na doença “), vem dando-lhe forças para lutar contra este terrível mal que você enfrenta com tanta resignação.
Vendo todo seu sofrimento, fiquei pensando como aquela criança que conheci anos atrás - tão feliz na sua inocência - poderia estar passando, mais tarde, por tantos sofrimentos.
Eu me lembro de você, João Carlos, uma criança alegre, inteligente, bem lourinha, de calcas curtas,correndo, brincando no Casarão do Vovô Maia. Você era a alegria daquele Casarão, paparicado pelas tias e avós.
Conheci sua família, fomos vizinhos muitos anos, na Rua Dr. Veloso e tive oportunidade de conviver com sua mãe a Zaé (como a chamávamos) uma mulher de fibra que era a conselheira da família. Ninguém fazia nada sem consultar a Zaé e ouvir sua opinião. Lembro-me do seu pai chegando a nossa terra. Era um verdadeiro “gentlemen” que com sua simpatia e educação conquistou os montesclarenses, fazendo grandes amizades e tornando-se um apaixonado por nossa terra. E como “Cupido” não brinca em serviço, acertou-lhe o coração com uma “flechada daquelas”...
Apaixonou-se pela Zaé que era uma bela e inteligente mulher ,extremamente educada. O namoro foi rápido, o noivado mais ainda e o casamento, de vento em popa, pois o velho Maia era sistemático... Foi uma festa muito bonita, com muita alegria e os “pombinhos” foram comemorar longe a tão esperada “lua de mel”.
A saída da Zaé foi um baque para a família, embora ela continuasse dando toda assistência à família, sempre presente em todos os acontecimentos.
A Zaé foi uma filha, esposa e mãe exemplar.
Era dinâmica e achava hora para tudo. Gostava de costurar e tinha mãos de fada, muito caprichosa.
Naquela época, nos meus 18 anos, vaidosa e de bem com a vida, queria muito que a Zaé fizesse um vestido para mim. Queria fazer sucesso na Rua 15, onde “desfilávamos” todas as noites, nossa única distração naquela época. No meu noivado tive esta alegria. Ela se ofereceu para fazer o meu vestido. Fiquei felicíssima, pois estaria bem elegante para receber a família do meu noivo que viria da Capital para conhecer a sertaneja que conquistara-lhe o coração.
Mais que depressa fui à loja de Seu Ramos, a maior e melhor casa comercial daquela época. Eu queria um tecido à altura da modista. Fiz o balconista descer várias peças das prateleiras, estava eufórica, mas finalmente encontrei o que desejava. A Casa Ramos era uma loja para ninguém botar defeito.
Fui correndo à casa da Zaé. Ela recebeu-me com aquela educação que lhe era peculiar e folheamos os últimos figurinos recém chegados na “banca do Ducho” , ela ajudando-me a escolher o modelo que melhor moldaria minha silhueta. Que, modéstia à parte, era bem delineada...
Voltei para casa feliz da vida, naquele entusiasmo que a gente só tem na juventude (quando não se conhece problemas) e o coração é cheio de sonhos e esperanças.
Tenho as melhores lembranças da sua mãe. Tornou-se para mim uma grande amiga. Quando você foi estudar fora, eu sempre ia visitá-la.
Depois mudei para Belo Horizonte e perdi o contato.
Mais tarde voltamos para nossa terra. Nestas alturas você já era um belo rapaz e de “olho na prima”...
Os anos passaram e sempre nos encontrávamos. Você e a Baby (já casados) nas reuniões festivas da Academia de Letras, no Elos Clube, no Automóvel Clube.Eu os admirava , sempre dançando (com ares de apaixonados) um casal alegre demonstrando tanta felicidade!
Diversas vezes eu lhe pedi para cantar minha música predileta, você satisfazia-me com aquela voz tão bonita...
Agora, João Carlos, depois de ler a história da sua doença, contada por você, fiquei muito triste e todas as lembranças vieram à minha mente.
Momentos tão felizes! Não me contive. Talvez isto lhe conforte um pouco, saber que alguém, mesmo de longe, sempre o admirou e lhe quer muito bem. E acredite, tenho rezado e pedido a Deus (Ele nunca nos desamparou, sempre trazendo força, fé e resignação para suportarmos estes dolorosos momentos que você e a Baby estão passando.
Um grande abraço e que Deus os proteja.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°68522
De: Gustavo Mameluque Data: Segunda 15/8/2011 18:56:47
Cidade: Montes claros /MG  País: Brasil

Infelizmente, neste momento, um grande rastro de fogo sobe pela Serra do Mel em Montes Claros. As chamas se localizam na parte central da Serra em direção a Pista de lançamento de voos livres. A baixa umidade do ar bem como a vegetação muito seca e falta de chuvas devem ter contribuido. Os bombeiros já foram avisados mas pouco podem fazer. De vários pontos da cidade, agora à noite pode-se ver as chamas iluminando e destruindo nossa Serra do Mel/Sapucaia... Mais uma vez...Gustavo Mameluque Jornalista

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Mensagem N°68521
De: Suely Data: Segunda 15/8/2011 18:29:38
Cidade: Montes Claros

Neste momento a serra nas proximidades do bairro Morada do Sol arde em chamas... A baixa umidade do ar e os ventos fortes tem ajudado alastrar as chamas sem duvidas.

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Mensagem N°68520
De: Eduardo Gomes Data: Segunda 15/8/2011 18:05:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O tempo quente e seco, o vento e provavelmente algum ato irresponsável, provocaram um grande incêndio na Serra do Mel, frontal ao bairro Ibituruna. Bombeiros e brigadistas já estão no local há horas. O terreno acidentado compromete o combate. Além disso a direção geral de ventos da cidade, predominantemente leste para oeste, dificulta ainda mais o combate.Mais um grande prejuízo para nossa serra, que já há alguns anos não tinha queimadas nessa proporção. Com o anoitecer cessam quaisquer possibilidades de combate ao fogo, já que os riscos são maiores. Agora é torcer para que o prejuízo não seja maior. Nesse momento, com o anoitecer já é possível ver a extensão desse desastre ambiental.

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Mensagem N°68519
De: Lucilene Data: Segunda 15/8/2011 18:00:51
Cidade: Montes Claros/MG

Dezenas de voluntários e 10 militares docorpo de bombeiros encontram-se desde às 16h30 tentando driblar o fogo que consome a serra do Sapucaia. De longe, notamos uma imensa nuvem de fumaça branca.

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Mensagem N°68518
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 15/8/2011 17:57:24
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Triste constatação. A serra do Sapucaia está em chamas. O que a natureza leva anos para construir, está sendo destruído. Lamentável.

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Mensagem N°68517
De: Ademar Data: Segunda 15/8/2011 17:13:26
Cidade: montes claros/mg

Com relaçãop à matéria "a morte de um rio", o Caititu ainda não morreu. Teve a sua nascente, criminosamente, desviada por um rego, a céu aberto, no lucar conhecido por "sete passagens". Lá existe um crime ambiental, sem nenhuma providência das autoridades responsáveis pela preservação do meio ambiente. Ainda há como salvar o Caititu, que antigamente beneficiava centenas pequenos agricultores.

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Mensagem N°68516
De: Roy Chaves Data: Segunda 15/8/2011 15:14:38
Cidade: Montes Claros/MG

Segundo Nelson Viana, hoje completa exatamente sessenta anos da primeira exposição Pecuária de Montes Claros, realizada no bairro do Alto do São João, com espécimes de animais exclusivamente de criação e propriedade de fazendeiro Ademar Dias de Figueiredo (NOZINHO FIGUEIREDO), sem qualquer auxílio de órgãos oficiais. Funcionou do dia 16 a 18 de agosto, encerrando-se no dia 19. Nozinho Figueiredo um Homem sem duvida a frente dos tempos, e com heroísmo e pioneirismo escreveu importantes paginas na história de Montes Claros e Região.

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Mensagem N°68515
De: Ilidio Data: Segunda 15/8/2011 13:48:34
Cidade: Montes claros

É tempo de Catopês em Montes Claros. Ao longe, o surdo dos tambores avisa que eles se aproximam, que entrarão na cidade na quarta-feira à noite, virão na quinta pela manhã, na sexta pela manhã, no sábado pela manhã. E se despedirão, adeus!, até para o ano, na tarde de domingo. É uma festa bicentenária - há tempos cercada por um festival que não faz Catopês, Marujos e Caboclinhos exatamente felizes, pois que desvia o foco da tradição. Tradição que nasceu muito longe, nas cortes portuguesas. É tempo incomum na vida da cidade, capaz de trazer transtornos ao tráfego, de incomodar aqueles que não têm intimidade com a história, e com as manifestações mais belas. É o ponto altíssimo da celebração gentia e, se não for perseguido, e se for estimulado, tende a desembarcar no futuro próximo, como já o é, como uma quadra de gala, de esplendor e de saudades, lembranças e emoções. Dias de reouvir o canto ancestral, que irrompe a cada agosto e, vem vigoroso, africanamente chamado banzo. Portanto, se a impaciência nas ruas sugerir comentário menos feliz, recomenda-se dizer aos olhos que a corte bizarra que desfila com os fortes tambores emerge de tempos recuados, para celebrar a linha mais forte de um povo - a de sua cultura. Se o tempo, que sabe o valor das coisas, se enfeita adrede para a ocasião - sol a pino, calor nos 30 graus, e ventos de 15 quilômetros, suficientes para agitar as bandeirolas que pelas ruas chamam os velhos catopês, se os ventos lhes obedecem e nas serras o Ipê fica d`oiro, chamando por eles, quem nos tirará os Catopês e sua tropelia? Eles virão, e serão muitos.

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Mensagem N°68514
De: Alberto Sena Data: Segunda 15/8/2011 11:34:42
Cidade: Montes Claros/MG

As mangas de tia Geraldinha

Alberto Sena

Tia Geraldinha era casada com tio Geraldão. Ela era irmã mais velha de mãe Elvira. Tia Geraldinha morava na Avenida Cula Mangabeira, logo atrás de onde é atualmente a Prefeitura de Montes Claros.
Ir à casa de tia Geraldinha no início da safra de manga, entrante o mês de dezembro, era uma delícia! No quintal da casa dela tinha pés de manga comum, espada e carlota.
Sempre gostei mais de manga comum. É mais saborosa. A manga espada não era tanto do meu agrado. E a manga carlota também não. Então, enquanto os meus irmãos subiam nos pés de mangas espada e carlota, eu trepava no pé de manga comum e só descia com a barriga estufada.
Atrás da casa de tia Geraldinha ficava um pasto e nós o chamávamos de “manga de Zeca Guimarães”. Logo nas proximidades da cerca que dividia o quintal e o pasto havia um pé de jenipapo. Toda vez que o menino ia a casa dela aproveitava e, furtivamente, corria ao pé de jenipapo. Sempre achava um ou dois no chão.
Jenipapo é uma delícia. Tem aparência de bócio, aquele papo que dá na pessoa carente de iodo. O fruto quando está maduro é como o pequi, cai. Fica meio enrugado. Sempre gostei de jenipapo. Retirava com todo cuidado a película da cor de burro quando foge que o cobre e em seguida as tiras comestíveis ao redor do miolo de caroços.
Tia Geraldinha fazia deliciosos doces de mocotó de boi. Ela ia ao frigorífico Otany, logo abaixo da casa dela, e encomendava os mocotós de boi. Cozinhava tudo e depois fazia o doce que na realidade era geléia preta.
Quando a geléia estava pronta, tia Geraldinha punha tudo em forminhas redondas. Na cozinha tinha uma mesa onde ela punha as forminhas e as deixava lá para esfriarem e depois entregava no comércio da cidade. A geléia de mocotó que tia fazia tinha saída garantida.
Toda vez que íamos lá ela nos dava quantas geléias aguentássemos comer. Como era alimento rico e forte, cada um de nós comia duas, no máximo.
Tia sofria acessos. Ela estava bem conversando com a gente quando, de repente, começava a revirar os olhos e caía no chão. Acho que era epilepsia. Tínhamos que gritar Geralda Helenice, Dinha chamada, filha dela, nossa prima. Dinha vinha correndo acudir.
A nossa tia era uma alma boa. Às vezes eu ficava olhando para ela e a achava frágil como um passarinho. Talvez a achasse assim porque ela era doente. Acho que tia Geraldinha não podia ter emoção ou contrariedade que passava mal.
Nenhum de nós conheceu os avôs paternos nem avós maternos. Eles morreram cedo. Ficaram os tios e as tias por parte de mãe, porque por parte de pai não tivemos tios, ele era filho único.
Os nossos tios eram: Abel, mestre de obras, participou da construção da Catedral de Nossa Senhora Aparecida de Montes Claros; Severo, que era meu padrinho, farmacêutico prático, morava em Jequitaí; Geraldinha, mãe Elvira e Ambrosina, nessa ordem.
Havia outro tio nosso, Vicente, que nem o conheci pessoalmente. Ele morava em Bauru (SP). Ele e tia Ambrosina eram gêmeos. Outro tio, de nome José, havia morrido afogado num rio lá no Rio Grande do Norte, quando ia para a guerra, na Itália. Tínhamos só o retrato dele vestido com a farda do Exército.
Um dia tio Abel morreu. Estava trabalhando nas obras do Parque Municipal de Montes Claros. Foi doença de Chagas. Depois tia Ambrosina morreu de repente no quintal da casa dela. Passou um bocado de tempo, mãe também morreu, em Belo Horizonte. Em seguida foi a vez de tio Severo, lá em Jequitaí. Tia Geraldinha morreu por último. Logo a que era considerada doente.
O tempo passou e nem sei se a casa de tia Geraldinha ainda existe. Sei que acabaram com o frigorífico Otany há muito tempo. Do frigorífico saía mau cheiro que se espalhava por toda nossa região, sempre no final da tarde.
Durante o dia, juntamente com os amigos, estilingue no pescoço, como se fosse uma corrente, nós entrávamos nas dependências do frigorífico a fim de caçar rolinhas e ficávamos lá observando o congresso de urubus. Eles se reuniam ali todo dia e o dia inteiro.
Os urubus ficavam esperando o momento em que as vísceras de bois abatidos eram jogadas fora. Nessa hora, os urubus faziam a maior algazarra. Eles soltavam chiados em meio ao bater de asas, cada um querendo tomar para si o bocado maior de tripas.
Nós não víamos, mas sabíamos que lá no frigorífico Otany as reses iam cabisbaixas para o abatedouro e num determinado ponto do corredor da morte, elas eram surpreendidas com uma marretada no meio da testa. Grogues, as reses eram penduradas em ganchos e abatidas com uma punhalada no coração.

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Mensagem N°68513
De: Cristiano Data: Segunda 15/8/2011 11:25:15
Cidade: Montes Claros MG

A umidade do ar em Montes Claros desceu aos 10%, neste domingo, às 3 horas da tarde. Configura alerta máximo. Cabe dizer que a medida da umidade do ar é tomada ali nas proximidades da pista do aeroporto, que começa no pé de um dos únicos dois espelhos dágua existentes na cidade de M. Claros. Este, localizado no bairro Interlagos, e, o outro, no Parque Municipal. Os dois são artificiais, construídos pela visão do prefeito Toninho Rebello, reconhecido como o melhor de todos os tempos. (O terceiro lago que pretendia fazer, naquele baixio perto da rodoviária, não teve quem o defendesse e a área, hoje habitada, vira um pântano no período das águas, todos os anos). Outra curiosidade: o lago hoje chamado de Pampulha pelos moradores ficou pronto no começo dos anos 80. Quando Toninho deixou a prefeitura, em 82, um vereador menos avisado trombeteou que aquele lago "só servia para afogar crianças". Os anos se passaram e o distinto político, provavelmente mais sábio hoje, já aposentado, talvez aceite pedir desculpas pela impropriedade que cometeu, de maneira pública e desastrosa, a ponto de o episódio ser lembrado três décadas depois. Caso prossiga pensando que espelhos dágua só servem para afogar crianças, seria o caso de prosseguir recomendando que todo depósito de líquidos seja aterrado, para não correr o risco de afogar ninguém, muito menos indefesas crianças. O fato é que o tempo mostrou o acerto da iniciativa e sem aquele lago a umidade do ar em M. Claros, a medida neste domingo, poderia ser ainda mais desastrosa. O fato é que, ontem, domingo, às 3 horas da tarde, a umidade do ar em Montes Claros foi de 10%, o que configura alerta máximo.

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Mensagem N°68512
De: Henrique Data: Segunda 15/8/2011 11:01:51
Cidade: montes claros

Até aqui é apenas esperança ter internet de boa velocidade em M. Claros. O mundo civilizado, com especial destaque para o Japão e Coréia do Sul, entre outros, navega rotineiramente com velocidades inimagináveis. Nós...nós sequer podemos chamar o que temos de internet banda larga, pois tudo que é menos de 5 megas é velocidade de tempos pré-históricos. Há pouco, assinei um serviço Velox de 10 megas. Funcionou por uns poucos dias. Agora, insiste em não sair dos 2 megas ou até menos. Resultado: pago caro por velocidade minimamente civilizada e recebo internet novamente aviltada. Um novo logro. E não há a quem reclamar pelo embuste. A situação tende a se agravar, pois neste segundo semestre o barateamento do preço dos tabletes vai inundar o Brasil desses produtos. Significa que teremos carros capazes de desenvolver velocidades, digamos, acima de 200 quilômetros mas as nossas estradas não permitem nada além dos 30 km. É uma metáfora, que talvez explique a continuada fragilidade nesta área. Algo precisa ser feito.

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Mensagem N°68511
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 15/8/2011 10:39:14
Cidade: Montes Claros/MG

A morte de um rio - Luiz Ribeiro - Era segunda metade da década de 1970. Ainda criança, eu morava numa fazenda, no município de Francisco Sá. A casa dos meus pais ficava a 300 metros do Rio Caititu, a maior riqueza da região. A seca do Norte de Minas – como é histórica - naquela época já existia. Mas, graças à presença do rio, os efeitos da estiagem nem eram sentidos. Afluente do Rio Verde Grande, o Caititu corria caudaloso o ano inteiro. Nos períodos da estiagem severa (maio a setembro), as partes baixas próximas do rio eram tomadas pelas plantações de alho. E não precisava nem o uso de algum equipamento de irrigação. A oferta de água era tanta que bastava apenas um pequeno açude –sem comprometer a vazão – que a água corria para os canteiros, por gravidade – “água de rêgo”, como se falava por ali. No período chuvoso (“nas águas”), a pujança do rio se tornava mais visível, os terrenos próximos de suas margens viraram brejos e o plantio de alho dava lugar aos arrozais. As enchentes aconteciam, mas sem assustar ninguém. Para os mais jovens, era oferecido o ofício “olhar arroz” – que consistia em espantar os pássaros que atacavam a plantação - mas que acabava permitindo alguma diversão. O trabalho consistia em afastar as aves com o “xô” ou “pelotas” (feitas de barro) disparadas por um “bodoque”, instrumento feito de madeira e cordão, em formato de arco, herdado dos tempos primitivos. A fartura de água também possibilitava o funcionamento de engenhos dos pequenos produtores ao longo das margens do rio. A "moagem" ia de maio a setembro, na época da seca, para produzir rapadura ou cachaça (em meno escala). Alguns proprietários ainda mantinham engenhos feitos com imensos troncos de árvores, movidos pela força de uma dupla de bois carreiros, como nos tempos antigos. Além de garantir a produção agrícola e fornecer água limpa para os moradores das fazendas e sítios cortados por ele, o Caititu também atraía gente da cidade. Quase toda semana apareciam visitantes, oriundos de Francisco Sá e Montes Claros para pescar algum piau, bagre e traíra - esta espécie procurada nos poços mais fundos. A pesca se limitava ao anzol, sem qualquer ameaça à preservação dos cardumes. Mas, o maior prazer que o rio proporcionava mesmo era o banho em suas águas. Recordo-me das inúmeras vezes em que, juntamente com outros amigos de infância, saltei no rio para nadar, mergulhar, brincar, enfim, fazer tudo o que criança gosta de fazer dentro da água. Lembro ainda de uma pequena lagoa junto a uma "manga" de bengo, que sempre enchia de peixes após cada enchente. O tempo passou. Agosto de 2011. Retornei ao Caititu, no mesmo local onde curti os bons momentos da infância. A minha decepção foi total. Não existe mais aquele rio caudaloso que tinha tanta água a ponto de irrigar plantações de alho “por gravidade”. Aliás, as hortas também desapareceram, dando lugar ao pasto. Há vários anos que o Caititu virou um rio intermitente, se limitando a existir praticamente no período chuvoso. Segundo um morador da região, desde abril que ele começou a “cortar”e, com o sol forte, a água foi diminuindo até secar de vez. Por que o rio morreu? Um proprietário da região diz que houve um desvio da água perto de sua nascente. Mas, ninguém sabe ao certo o motivo da destruição, pois há outras versões para o fenômeno como o desmatamento e a retirada das matas ciliares. A mudança do cenário foi tão marcante que se ficaria até difícil de acreditar nela se eu não visse com os meus próprios olhos e sentisse com meus próprios pés, ao caminhar dentro do leito vazio e estorricado. Voltei ao ponto onde, no barranco, fica uma grande gameleira cujos galhos serviam de trampolim para as crianças e adultos saltarem no poço que existia no lugar. Mesmo fragilizada - já que necessita de água constante, a gameleira resiste ao tempo. Talvez, para ajudar na memória de quem já conheceu o Caititu no passado e provar que o lugar onde o rio corria é aquele mesmo.

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Mensagem N°68510
De: Ruy Data: Segunda 15/8/2011 10:33:15
Cidade: M. Claros

Intrigante. Até bem pouco tempo, a limpeza pública dava especial atenção ao chamado "triângulo da impunidade". A área sempre amanhecia emporcalhada, imunda, cheia de latas vazias, cascos de bebidas fortes, papéis, sujeira enfim, mas bem cedo vinha a limpeza pública limpar tudo, com tamanho zelo que dava inveja às demais regiões da cidade não tão bem atendidas. A prática, que não tinha explicação razoável pelo inusitado e pelo privilégio, cessou não faz muito tempo. Nada contra a cidade dispor de um eficiente serviço de limpeza, o que é desejável - em todas as regiões. Apenas intriga o fato de a sujeira produzida por atividade tão particular, comercial, privada, e que gera protestos pelo incômodo, ser assumida pelo poder público, de maneira preferencial e zelosa. Alguém percebeu e eliminou o privilégio, que não é mais visto, mas pode ser lembrado - como tentativa de explicar a natureza dos fatos. (...)

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Mensagem N°68509
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 15/8/2011 09:35:22
Cidade: Montes Claros/MG

ASTÚCIA

Fatos recentes revelaram o surgimento de uma nova aliança política em Montes Claros. O prefeito e o deputado Arlen Santiago evidenciaram que fizeram um acordo político visando a eleição municipal de 2012. Afinal, secretarias e altos cargos foram repassados e ocupados pelos partidários do deputado petebista.
Uma jogada astuciosa no tabuleiro eleitoral. O prefeito saiu das cordas, ou como dizia antigamente: “saiu do coré”. Tudo indicava que Tadeu Leite tinha todo o desprezo do governador e caminhava para ser o adversário visceral do Palácio da Liberdade na próxima eleição. Agora, Tadeu, com a aliança com o deputado, ao qual cedeu os anéis para não perder os dedos, pode ter o empresário Paulo César Santiago como vice-prefeito.
Dobradinha que coloca o governador numa situação difícil e delicada: como apoiar a candidatura de Jairo Athayde, de Gil Pereira ou a de qualquer outro aliado político se na chapa de Tadeu está o irmão do correligionário Arlen Santiago, o deputado mais votado na região, com prestígio e trânsito no Palácio?
E mais, não será sagacidade política do alcaide atiçar os ferrenhos adversários Jairo e Arlen a digladiarem na rinha da próxima eleição, enquanto alveja raia tranquila para sua reeleição, ou até mesmo para o seu filho Tadeuzinho?
Bem, o jogo teve início. Outras ardilosas jogadas advindas dos mais diversos flancos ainda acontecerão até o pleito eleitoral, porém o xeque-mate só saberemos nas urnas.

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Mensagem N°68508
De: Paulo Roberto Data: Segunda 15/8/2011 09:04:33
Cidade: Montes Claros

caso de calamidade publica: a meses que leio neste mural, mensagens de pessoas incomodadas com o famoso trangulo da impunidade, toda sorte de desculpas das autoridades já vimos publicadas neste mural, por fim a criação da policia de meio ambiemte,especializada e equipada para solucionar o problema.resultado: fica a impressão que,os promotores das desordens são mais protegidos que os trabalhadores,enfermos dos hospitais adjecentes, por nossas autoridades.

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Mensagem N°68507
De: Janaína Data: Domingo 14/8/2011 22:49:45
Cidade: Monte  País: Brasil

está sendo velado nesse momento um rapaz morto no "feijão semeado", ele levou os tiros no sabádo de manhã e morreu no entardecer do mesmo dia.

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Mensagem N°68506
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 15/8/2011 07:18:40
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de agôsto

1885 - O Revmo. padre Manuel da Assunção Ribeiro, recém-nomeado pelo Bispo Diocesano Dom João Antônio dos Santos, toma posse da Freguesia de Montes Claros, tendo havido missa solene, oficiada por êle próprio, na igreja Matriz, acolitado pelos padres Augusto Prudêncio da Silva e Maximiano da Silva Pimentel.
1896 — Nasce em Paracatu, Minas, o Floriano Neiva de Siqueira Torres, filho de Jesuino de Siqueira Tôrres e dona Flora da Silva Neiva. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundario, no Mackenzie Colege, São Paulo, onde cursou até o 1.º ano de engenharia, tendo—se diplomado, em 1917, pela Universidade de Nova York. Foi engenheiro da Comissão de Estudos do Vale do Jaguaribe (DNOCS), em 1918; de 1923 a 1927, engenheiro da E. F. Oeste de Minas, hoje Rede Mineira de Viação em 1944, engenheiro da 6ª Residência do Departamento de Estradas de Rodagem, em Salinas; Prefeito Municipal de Montes Claros, de 1934 a 1935; Prefeito Municipal de Porteirinha em 1947. Atualmente é engenheiro da 24ª Circunscrição de Obras Públicas, sediada na cidade de Montes Claros.
1908 - Nasce na fazenda Canabrava, municipio de Riacho de Sant’Ana, Bahia, o pintor Godofredo Guedes, filho de José de Sousa Guedes e dona Durvalina Fernandes Guedes. E’ musicista e farmacêutico prático. Tem pintado varios quadros de lugares pitorescos de Montes Claros e realizado, com sucesso, exposições de seus quadros, não só em Montes Claros como em Januária e na Capital mineira. Foi agraciado pela Câmara Municipal de Montes Claros com o diploma de Cidadão Montesclarense.
1913- Nasce em São Pedro da Garça, distrito do município de Montes Claros, José Maia Sobrinho, filho de Antônio da Silva Maia e dona Cassiana da Silva Maia. Foi 1º Juiz de Paz, de 1947 a 1950, e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, em 1950, elegendo-se também seu Vice-Presidente, por duas vezes, tendo, inclusive, exercido a presidência. Com a licença concedida ao prefeito Municipal Simeão Ribeiro Pires, a fim de disputar a eleição para o cargo de vereador, a qual se verificaria a 7 de outubro de 1962, José Maria Sobrinho ocupou o cargo de Prefeito do município de Montes Claros, por quarenta dias. É inspetor Escolar, fazendeiro e invernista no município de Montes Claros.
1916 — Dirigido por Euripedes Moreira e Antônio Marinho, sai o primeiro número do quinzenário “O Binóculo.” Teve pouca duração.
1921 — João Alves Maurício Filho toma posse do cargo de Coletor e Tesoureiro da Câmara Municipal de Montes Claros.
1924 — Falece dona Carlota Versiani os Anjos. Nasceu em Montes Claros a 7 de fevereiro de 1868, filha do dr. Carlos José Versiani e dona Gabriela Gertrudes Cata Preta de Oliveira Versiani. Casou-se, a 10 de novembro de 1886, com o cel. Antônio dos Anjos, comerciante, fazendeiro e invernista em Montes Claros e antigo Presidente da Câmara dêste município.
1930 — Nomeado pelo Secretário de Segurança e Assistênca Pública do Estado, o major Pedro Livramento assume o cargo de Delegado de Policia Especial do município de Montes Claros.
1944 — Inaugura-se o Cine-Ypiranga, a avenida Melo Vianna, em Montes Claros. Acha-se localizado no bairro do Morrinho, tem capacidade para quinhentos espectadores e é de propriedade da firma Viúva Paculdino & Cia. Ltda.
1948 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que o bacharel Aires Balbino de Carvalho assumiu a Delegacia Adjunta da cidade de Montes Claros.
1951 — Realiza-se, no bairro do Alto do São João, a 1.ª Exposição Pecuária de Montes Claros, com espécimes de animais exclusivamente de criação e propriedade de fazendeiro Ademar Dias de Figueiredo, sem qualquer auxílio de Orgãos oficiais. Funcionou do dia 16 a 18 de agôsto, encerrando-se no dia 19.
1958 — Sob a presidência do Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, presentes Delegados de partidos, funcionários e Escrivão Eleitoral, realiza-se a ultima audiência de proclamação dos eleitores inscritos na 173ª Zona Eleitoral, que compreende os municípios de Montes Claros, São João da Ponte e Juramento. Para Montes Claros o resultado foi o seguinte: Montes Claros, 11.155 eleitores; Miralta, 1.366; São João da Vereda, 376; Santa Rosa, 700; Mirabela, 1.338; São Pedro da Garça, 256; Patis, 546
Assim, o município de Montes Claros conta atualmente com 15.737 eleitores.

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Mensagem N°68505
De: Pedro Jairo Data: Domingo 14/8/2011 21:17:58
Cidade: Montes Claros

Na quinta feira passei por uma péssima experiencia ao atravessar o viaduto da rua Melo Viana transportando alguns mastros para rede de voley. A carga não tinha altura exagerada, como não observei uma placa de limitação de altura, o resultado foi um impacto do ferro com o concreto do teto do viaduto. Embora a velocidade fosse mínima, o estrago foi grande, chegando a arrebentar a porta da caçamba da caminhonete(um fiat strada) que dirigia.Esse foi um daqueles acidentes em que a tragédia não se fez presente por obra do destino. Se houvesse um motoqueiro ou um ciclista transitando atrás do carro, fatalmente seria atingido pelos canos que embora amarrados, com o impacto foram arremessados para trás.Penso que a ideia de abrir o viaduto tenha sido boa no sentido de desafogar algumas ruas, o erro continua em manter um viaduto que nasceu para não dar certo. Porque não aterrar aquele buraco e voltar com o transito por cima da linha? Podem até dizer que o custo financeiro será alto. Pela triste experiencia que passei naquele logradouro, imagino que a fatalidade está muito próxima dos que por ali circulam. Conclamo às autoridades a não esperarem por acidentes fatais para tomarem algumas medidas para o local.

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Mensagem N°68504
De: Alfredo Data: Domingo 14/8/2011 21:10:13
Cidade: Montes Claros

Tenho um amigo que trabalha no setor de Meteorologia do Aeroporto de Montes claros e ele me disse que a umidade relativa do ar em Montes Claros chegou a 8%, clima de deserto. (...)

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Mensagem N°68502
De: Railde Fernandes Data: Domingo 14/8/2011 17:45:58
Cidade: Montes Claros

Agora há pouco aconteceu um acidente de moto em frente ao Chimarrão, um carro bateu em cheio numa moto que atravessou a avenida de repente. As duas vítimas estavam muito machucadas, até com fratura exposta. Conversei com o homem que pilotava para tentar acalmá-lo o nome dele é Edmundo e é morador do bairro Eldorado. Quem por favor souber mais informações do casal e puder me passar ficarei muito grata, fiquei muito preocupada e traumatizada.

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Mensagem N°68501
De: Helder Veloso Data: Domingo 14/8/2011 19:38:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Concordo plenamente com a mensagem 68499, tenho vista e surpreendido com a sugeira ali nos finais de semana, são litros de bebidas vazios por toda a parte, latas de cervejas ,e outros. Concordo também quanto a omissão do poder público e até sugiro que a Vara da Infancia e Juventude promova umas blitzes de quando em vez. Outro ponto também lamentável nessa situação é a praça principal do bairro Major Prates. Apesar de ter ali uma companhia da Polícia Militar acho que deveriam promover uma fiscalização mais constante, mais rotineira, o que se vê ali é alarmante.

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Mensagem N°68500
De: Cláudia Data: Domingo 14/8/2011 18:35:21
Cidade: Montes Claros

Faço coro à mensagem do Sr.C.Augusto, o problema do chamado "triangulo da impunidade" vai além do barulho.A olhos vistos, acontece tráfico de drogas, abuso de drogas e bebidas alcoolicas por menores. Onde está a Promotoria da Infância e da Juventude, o poder Público Municipal, a Policia, os pais? Os pais fiquem atentos uma simples ida " na avenida", como falam os jovens, podem estar colocando a vida em risco. Precisamos nos unir, a sociedade civil organizada, através de suas associações, pastorais, precisamos defender Montes Claros, defender nossos jovens.

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Mensagem N°68499
De: C. Augusto Data: Domingo 14/8/2011 10:33:00
Cidade: M. Claros

Lamentável a cena de jovens, muito jovens, bêbados e/ou drogados na região do "triângulo da impunidade", nos fundos da Santa Casa. Muitos pais não sabem o que está ocorrendo naquela região da cidade, às vezes com o estímulo da própria atividade comercial, que começa a se auto-destruir. Assim, fica fácil entender porque ruas próximas, pouco iluminadas, estejam se transformando numa espécie de cracolândia. O certo é que, até aqui, a omissão generalizada está favorecendo o que é possível ver a olho nu. (...) Comerciantes de boa fé, poder público e Polícia precisam se unir para impedir que a degeneração inicial prossiga. Os pais - em primeiro lugar - devem ficar alerta, procurando se informar sobre o ambiente frequentado por seus filhos, procurando sugerir alternativas. A lei precisa ser aplicada, como instrumento de defesa coletiva. (...). A Prefeitura precisa iluminar melhor a região, pois há alguns anos promoveu a cobertura do córrego, com a aplicação de muito dinheiro público, e este esforço não deve ser desvirtuado. (...) É triste o espetáculo de jovens bêbados e/ou drogados, entregues à própria escolha, gritando, se entorpecendo, como se estivessem fazendo grande vantagem - perdidos no mundo da ilusão e do nada. A omissão agora pode novamente sair cara em todos os sentidos - e também para a imagem da cidade, que tem poucos lugares com tão boa infraestrutura e apresentação, e que pode converter-se mesmo numa cracolândia central e definitva. Há tempo, ainda, para contornar o risco - basta vencer a omissão geral. E hoje, dia dos pais, é excelente data para especialmente pensarmos nisso. Não basta culpar este ou aquele, inclusive a polícia, por omissa. Nunca, como agora, a polícia foi tão limitada no desempenho do seu papel, manietada por leis absurdas do agrado dos senhores políticos. Estes, sim, são os principais responsáveis, os grandes hipócritas, pois que destroem no seio das próprias famílias, agindo sorrateiramente, à distância.

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Mensagem N°68498
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 14/8/2011 09:12:31
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais,revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de agôsto

1881 — Pedro José Souto maneja o primeiro arado gue acaba de dar entrada no município de Montes Claros, por iniciativa do Presidente da Câmara Municipal, Sylvio Teixelra de Carvalho, sendo o arado de propriedade de Antônio Celestino.
1903 — Osório Chaves toma posse do cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros.
1920 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, ao som do Hino Nacional, foi lançada, às 18 horas, a pedra fundamental do edifício da Cadeia e Forum de Montes Claros situado na rua 7 de Setembro, hoje Camilo Prates, fazendo esquina com a rua Dom João Pimenta. Estiveram presentes ao ato o farmacêutico Mário Versiani Velloso, Presidente da Câmara Municipal, em exercício, representantes da magistratura, imprensa e várias outras pessoas. Foram colocados na caixa aberta na pedra fundamental, o último número de cada um dos jornais locais, a ata da inauguração e moedas de prata e níquel. O arrematante da construção é o cap. Josê Augusto de Castro.
1926 — Falece dona Maria Gonçalves Quintino, aos 33 anos de idade. Era casada com Gentil Alves Quintino, fazendeiro no município de Montes Claros.
1927 — Falece o cap. Olegário Augusto da Silveira. Nasceu em Mato Verde, Minas, e era casado com dona Maria Augusta Mendes Silveira. Foi um dos fundadores da Conferência de São Vicente de Paulo, em Montes Claros, logo nomeado sei Vice-Presidente. Passando depois a Presidente da entidade, em substituição a Christino Thiago Xavier do Ó, foi extremamente zeloso, servindo-a com dedicação e probidade. Em sua gestão, inaugurou-se o atual edifício do Asilo de São Vicente de Paulo, a 1º de maio de 1927. Nomeado para o cargo de Contador_Partidor oficial da cidade de Montes CLaros, em outubro de 1916, estava ainda desempenhando aquelas funções na data do seu falecimento.
1930 — Falece João José de Figueiredo, aos 82 anos de idade. Foi fazendeiro no município de Montes Claros e era casado com dona Gertrudes Caldeira de Figueiredo.
1932 — E’ inaugurada a nova geradora do Guiné, uma das fornecedoras da iluminacão elétrica da cidade de Montes Claros.
1936 — E’ fundada, em Montes claros, a Associação Atlética Ateneu, que Chegou a ter cêrca de duzentos associados. Dissolveu-se em 1940, com a finalidade de promover a fundação do Montes Claros Tênis Clube, que ficaria simplesmente com o nome de Ateneu.
1938 _ Na caixa dágua do Morrinha jorra, pela primeira vez, a água do rio Pacui. Até então só vinha a referida caixa, a água proveniente do Ribeirão dos Porcos.
1958 — Falece a senhorinha Juracy Prates. Nasceu em Montes Claros, filha do prof. Carlos Catão Prates e dona Jacinta Soares Prates e Sá.
1962 — Falece o cap. Vicente Chrysóstomo da Mota, aos 82 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, transferindo-se para o Jequitai, aos 10 anos de idade. Dedicou-se, ali, ao comércio, tendo também exercido o cargo de Escrivão do cartório de Paz, durante muitos anos. Era casado com dona Augusta Gomes da Mota.

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Mensagem N°68497
De: SANTOS Data: Sábado 13/8/2011 21:47:03
Cidade: Moc/MG  País: BRASIL

A imprensa divulgou notícia dando conta de que o STF determinou, na quarta-feira, a diplomação e a posse do deputado Pedro Ivo Caminhas (PP), mais conhecido como Pinduca e que, com isso, a deputada Ana Maria Resende (PSDB) teria que deixar a Assembléia Legislativa. Na verdade a parlamentar sequer deixará sua sala. Esqueceram de explicar que no dia 5 de julho o deputado estadual Mauri Torres (PSDB) foi eleito conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e que até no máximo a próxima semana estará tomando posse. Com a decisão do STF em favor de Pinduca é evidente que, se fosse necessário, Torres anteciparia sua saída.

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Mensagem N°68496
De: Ernesto Data: Sábado 13/8/2011 11:47:36
Cidade: BH

Decisão do Supremo Tribunal Federal, favorável ao ex-deputado Pinduca, pode desalojar da Assembléia de Minas a deputada Ana Maria Vieira. Ela cederia a vaga de suplente para o deputado Pinduca, favorecido pela decisão de ministro do Supremo numa interpretação da lei da ficha limpa. Se houver mais batalha judicial em torno da vaga de suplente de deputado à Assembléia de Minas, a substituição pode demorar.

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Mensagem N°68495
De: Hoje em Dia Data: Sábado 13/8/2011 11:36:57
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Justiça suspende cassação de prefeito – Girleno Alencar – O tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu a cassação do prefeito José Antônio da Rocha Lima (PT), de São Francisco (Norte de Minas), que perdeu o cargo no dia 2 de março. A perda se deu depois que a Comissão Legislativa de Inquérito o acusou de fraude. A 1º Câmara Cível acatou o mandado de segurança impetrado pelo prefeito, que alegou não ter recebido a oportunidade de defesa, pois estava internado em Belo Horizonte. A Justiça determinou que fossem abertos cinco dias para a defesa do acusado. Mesmo com a suspensão da sua cassação, o prefeito continuará afastado do cargo, com base em ordem judicial. Porém, ele passa a receber os salários de prefeito. O advogado Vandeth Mendes explica que pedirá ao TJMG para suspender a decisão da Justiça, pois todo processo das irregularidades foi concluído, segundo ele, sem que os acusado sequer tenha sido denunciado pelo Ministério Público. Em novembro de 2010, o Ministério Público e a polícia realizaram a operação “Conto do Vigário” para combater esquema de corrupção montado na Prefeitura de São Francisco. O prefeito foi afastado do cargo por decisão do juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues. No mesmo dia, dois assessores municipais foram presos. As gravações e escutas telefônicas realizadas com ordem judicial mostraram que as fraudes eram realizadas com verbas públicas, estimados em R$ 5 milhões.

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Mensagem N°68494
De: Hoje em Dia Data: Sábado 13/8/2011 11:25:57
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Estelionatárias de luxo presas - A Polícia Federal prendeu duas mulheres que clonaram cartões de diversas pessoas e gastavam o dinheiro em shoppings, carros importados e barzinhos de luxo, além de comprar bolsas e roupas de alto valores. Foram presas a analista de sistema Gracy Lilian Brito Melo, residente no bairro Jaraguá, e a comerciária Tatiane Alexandre Silva, residente no bairro Morrinhos. As duas estão na Cadeia Pública do bairro Alvorada, com outras 33 mulheres. As duas estelionatárias instalavam um equipamento em máquinas de auto-atendimento de bancos, onde filmavam a movimentação dos clientes. Depois, elas inseriam um equipamento que clonava os dados do cartão usado anteriormente pelo cliente. Com os dados, faziam clonagem e passavam a fazer os saques, além de compras.
ESTADO DE MINAS - PF prende duas mulheres acusadas de clonar dados de contas de clientes de banco - Luiz Ribeiro - A pessoa, para se prevenir de roubos e assaltos, deposita o dinheiro no banco, usa cartão nos seus pagamentos e só faz saques em caso de emergência. Mesmo quem adota essa “preucação” não está imune de roubo. Foram presas pela Policia Federal, nessa sexta-feira, em Montes Claros, duas mulheres, que, de acordo com as investigações, vinham roubando até mesmo das pessoas que não pegam em dinheiro. Para isso, recorreram à tecnologia. Conforme a PF, a analista de sistemas Greice Lilian Brito Melo, de 30 anos, e a comerciária Tatiane Alexsandra Silva, de 31, desenvolveram um sistema, pelo qual conseguiam clonar dados de contas de clientes da Caixa Econômica Federal. Depois da clonagem, elas sacavam dinheiro nas contas. Greice e Tatiane, que foram presas em suas casas, levavam a vida frequentando restaurantes e casas noturnas movimentadas da cidade, sem levantar nenhum tipo de suspeita. Segundo as investigações, elas montaram um equipamento de micro câmera (“chupa cabra”) dentro dos caixas eletrônicos, que filmavam os dados digitados pelos clientes. As informações eram transmitidas – via online – para um computador, instalado em um carro. Por isso, as informações eram “transmitidas” somente em determinados horários, quando as golpistas estacionavam o carro perto de alguma agência da CEF. A Policia Federal descobriu que o golpe vinha sendo aplicado em Montes Claros, Pirapora e Curvelo. Em apenas duas semanas de monitoramento, Greice e Tatiane lesaram 36 vítimas, segundo a PF. Com elas, foram encontrados R$ 11 mil em dinheiro, sendo apreendidos tres carros e seis escrituras de imóveis na cidade. Mas, o patrimônio das duas acusadas ainda está sendo levantado pela Policia Federal, que investiga ainda o envolvimento de uma terceira pessoa nos golpes.
G1 - Duas mulheres são presas suspeitas de usar chupa-cabras no Norte de MG - Duas mulheres foram presas nesta sexta-feira (12) suspeitas de instalar máquinas conhecidas como chupa-cabras em caixas eletrônicos, na Região Norte de Minas Gerais. Os equipamentos são usados para clonar cartões bancários e copiar senhas dos clientes. As acusadas são analista de sistemas e comerciária. Com elas, a Polícia Federal (PF) apreendeu documentos, equipamentos eletrônicos, R$ 11 mil em dinheiro e cartões bancários. Elas estavam sendo investigadas há duas semanas.As investigações começaram depois que um banco desconfiou do grande número de clientes que passaram a reclamar de saques feitos indevidamente. A PF descobriu a utilização de um sistema que permitia clonar cartões e copiar as senhas. Os equipamentos estavam instalados nos caixas de autoatendimento. Com o chupa-cabra eram feitas as cópias dos dados dos cartões. Havia, segundo a polícia, microcâmeras que registravam a digitação das senhas. Todos os dados seriam transmitidos via internet para um computador. A ação da dupla teria sido registrada pelas câmeras de segurança dos bancos. De acordo com o delegado, Marcelo Freitas, ainda não há uma estimativa de vítimas, mas, elas atuariam em Montes Claros e em cidades da região. A polícia quer saber se há a participação de outras pessoas no crime, quando e como os aparelhos foram instalados nos caixas.

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Mensagem N°68493
De: Carmen Data: Sábado 13/8/2011 09:44:11
Cidade: M. Claros

Por volta das 6 horas de hoje, quando as pessoas costumam acordar para a escola e o trabalho, só nesta hora cessou a algazarra - gritos, buzinas, freadas, arrancadas - na região do "triângulo da impunidade". Isto é: às 6h, os que faziam algazarra sem serem incomodados foram dormir. Já os que trabalham e estudam, os de vida normal e pacata, levantavam - novamente com sono, devido a mais uma noite maldormida. Registro que também os carros "usinas de som" pararam pelo local durantea a noite, pela segunda noite seguida nesta semana, sem falar no barulho da boate que não tem tratamento acústico e continua expelindo som pelo telhado. Desta forma, o barulho está voltando com força, em área hospitalar protegida pela lei e por sentença judicial de 10 anos atrás. (...) Isto, infelizmente, significa nova falência da atual Secretaria do Meio Ambiente e da Patrulha do Silêncio, que consomem muito do dinheiro da população e parece não ter compromisso com a lei e com a própria administração, que ve sua imagem ser corroída por ignorar os apelos. É preciso que o senhor prefeito por instantes deixe o seu condomínio de luxo, onde está protegido dos incômodos, principalmente do barulho e da violência que assolam a todos nós, e venha tomar conhecimento da realidade e da repetida falta de atuação dos seus subordinados, pagos por nós.(...)

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Mensagem N°68492
De: José Prates Data: Sábado 13/8/2011 09:18:44
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

O trabalho infantil

José Prates

A proibição formal, explicita em lei, do trabalho infantil no Brasil é recente. Consagrada pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo sétimo, admite o trabalho apartir dos dezesseis anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade minima se dá aos dezoito anos. A Constituição admite, também, o trabalho a partir dos quatorze anos mas somente na condição de aprendiz. A Consolidação das Leis do Trabalho, em acréscimo, garante ao trabalhador adolescente entre 14 e 18 anos uma série de proteções especiais, detalhadas em seu Capítulo IV , artigos 402 a 441 Entre elas, a proibição do trabalho em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, e em horários e locais que não permitam a frequência à escola.. A CLT concede, também, ao trabalhador estudante menor de 18 anos, o direito de fazer coincidir suas férias com as férias escolares de maneira a permitir o descanso do menor trabalhador.
Antes da Constituição de 1988, o trabalho infantil, embora não fosse legalmemente permitido, era tolerado e via-se em quase todas as áreas, crianças a partir dos 10 anos, trabalhando normalmente. Constituia em muitos casos, uma espécie de trablho escravo porque, geralmente, não havia remuneração nenhuma além da alimentação. No meio agricola este fato, ainda hoje, é comum, mesmo depois da Constituição de 88, devido a fatores como dificuldades financeiras geralmente geradas pela seca, obrigando os menores a trabalhar em diversas frentes de trabalho (hortas, pedreiras, comércio) em busca de melhorar a renda familiar, não respeitando, sequer, a idade. Numa pesquisa recente do IBGE foi constatado que 11 por cento da população infantil brasileira, na faixa de 5 a 17 anos está empregada informalmente, em trabalho, apesar de a lei estabelecer 16 anos como a idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho.
Não é, porem, a questão de trabalhar ou não trabalhar que influencia na formação do individuo. A importante oficina de sua formação está na família que lhe molda o carater, mostrando-lhe no seu espelho as qualidades que possuem. Se os pais têm, o respeito pela honradez, o desprezo pelo luxo ou pela vida irregular, a criança vai se espelhar nesses exemplos adquirindo, então, esses sentimentos sem que os pais tenham que se esforçar conscientemente para leva-los à mente dos filhos. Se, porem, os pais têm preconceitos sociais ou consideram a virtude como apanágio da sua classe ou sempre falam com desdém ou inveja das outras classes, a criança herdará estes sentimentos também de modo espontâneo e inconsciente. Os juízos de valor do ambiente familiar, isto é, os de seus pais, constituem para ela coisas evidentes e inclusive, as regras habituais da urbanidade, como estender a mão direita em saudação. Não é necessário rigor ou imposição na formação do jovem, mas, exemplos que lhe despertem o interesse de copiá-los em si. Todos os procedimentos dos pais, para os filhos são normais e eles os tomam como exemplo de vida. Ai, então, se os bons procedimentos paternos influenciam na formação da indole do filho, sabendo quem são os pais, saberemos quem são os filhos e conhecendo a indole do filho, conheceremos os seus pais. O trabalho na menor idade pode influir na formação do individuo sem sobrepor, porém, a influência dos ensinamentos e exemplos maternos que lhe impregnam a alma.
Ao passo que o fisico e a mente vão se desenvolvendo, outras influências vão aparecendo para moldar o espírito jovem. Ai, então, é que se torna necessário o cuidado dos pais para evitar que essas novas influencias venham sobrepor o que de bom, aprenderam no lar.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68491
De: Augusto Vieira Data: Sábado 13/8/2011 09:15:33
Cidade: Belo Horizonte

TURMA DO PT109 - Ô seu Jarbas, pelamordedeus, vê se reconhece logo que sou pobre e tô precisando do cartucho pra ganhar uns dindins. Tiu Ariri, ao ministro Jarbas Passarinho, no Gabinete dele, pedindo o reconhecimento da Faculdade de Medicina do Norte de Minas. E eu lá, chefiando a delegação, morrendo de rir por dentro. Na volta, perto de Brasília, em Quirinópolis, o ônibus parou para a gente fazer um lanche e mexeram com a mulher de um cara. Ele sacou um 38. Saí do ônibus, entrei na frente da arma e expliquei que eram estudantes de medicina, que poderiam salvar a vida das pessoas e pedi mil desculpas, dizendo que era professor deles e que puniria rigorosamente o atrevido logo que chegasse a nosso destino. Entrei no ônibus e mandei todo mundo deitar no piso. Saímos esperando ouvir tiros que não vieram. Depois de uns dez minutos de estrada veio a comemoração: celebração da vida com muita pinga da boa. Nunca fiquei sabendo quem "cantou" a mulher do valentão. Três dias depois saiu o ato do Diário Oficial da União. Alugamos um caminhão e fizemos o maior desfile pela cidade, comemorando. Turma maravilhosa: Tiu Ariri, Aurelino Cachacinha, Ibsen Alcântara, Fernandinho e tantos outros, da embaixada que ficou conhecida por PT109, nome de um dos quartos de nosso alojamento em Brasília, onde a galera se reunia para as cantorias e os goles. Debaixo das camas uma multidão de garrafas vazias...

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Mensagem N°68490
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/8/2011 04:04:28
Cidade: Belo Horizonte - MG

O Poder Judiciário

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

O advogado e escritor Petrônio Braz, a que se devem valiosas obras no campo do Direito, da história e da ficção, em recente comentário levanta uma série de questões sobre o mundo, as nações e os governos. No período tumultuoso que vivemos, quando as economias balançam, a Grécia padece e o Norte da África e o Oriente Médio se dilaceram, em decorrência de graves problemas históricos, e com um imenso saldo de mortos e feridos, vale a pena analisar.
Uma das questões é a seguinte: "Seria a democracia, inventada pelos gregos, a melhor forma de governo, a ponto de ser imposta pela força a todos os povos? Os orientais viveram durante séculos sem democracia. Hoje, sem democracia, os chineses evoluem assustadoramente e os cubanos, há 50 anos, vivem sob regime outro e aparentam ser felizes." O articulista observa: "Não aprovo, contudo, a escravidão do povo".
Para Churchill, a democracia, embora plena de defeitos, ainda é o melhor sistema de governo. Mas se perguntaria: melhor para todos os povos e nações? Ou apenas para o mundo ocidental? Durante séculos e milênios, em muitos lugares do planeta se viveu sem ou fora da democracia.
E outra: o povo sabe efetivamente escolher os seus dirigentes? Ou como disse Pelé e outros confirmam: cada povo tem o governo que merece. São questões que merecem meditação para que se faça um juízo.
Para Petrônio Braz, a democracia no Brasil está criando gerações de governantes corruptos, sem garantir a segurança da população. Bem verdade que a situação decorre da própria falha nas leis, dos desvios que permitem, inclusive no que tange à equivocada utilização do voto pelos eleitores, influenciados por uma poderosa máquina de manipulação e por artifícios dos que bem sabem aproveitar de meios desonestos. Desonestos, mas legais.
Na definição clássica, atribuída a Aristóteles, democracia é o "governo do povo", ou seja, de todos os cidadãos, ou ainda de quem goza de cidadania, enquanto a democracia moderna impõe o estado de direito, baseado na soberania popular. Graças a isso, os cidadãos e grupos sociais tomam parte no processo de escolha dos governantes e disputam o poder político. Por meio da representação, os cidadãos participam, direta ou indiretamente, das estruturas de poder do Estado e dão contribuição nas decisões mais importantes para a coletividade.
Acontece, entre nós, contudo, que o cidadão praticamente se restringe a votar nos dias de pleito, deixando a partir daí que as decisões sejam tomadas por aqueles que escolheu, frequentemente de modo enganoso, por força da máquina eleitoral montada.
O modelo republicano de Estado baseia-se hoje na existência de três poderes independentes, que dividem as funções de governar, legislar e administrar a Justiça em três estruturas distintas. Ocorre que só Executivo e Legislativo são eleitos pelo povo. Assim, no raciocínio de Braz, poder-se-ia afirmar que o Judiciário não tem legitimidade, em uma democracia, para ser Poder; seria, sim, um órgão jurisdicional, subordinado a outro poder, "daí os abusos de autoridade, que geram prepotência, estabelecendo a ditadura do Poder Judiciário, num retorno ao "Roma locuta causa finita".

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Mensagem N°68489
De: Petrônio Braz Data: Sábado 13/8/2011 02:17:08
Cidade: Montes Claros/MG

Sabiá-laranjeira

O relacionamento entre os homens e os animais está presente desde os tempos das cavernas. O homem primitivo domesticou alguns animais, que se incorporaram à vida humana, como o cavalo, o jumento, a galinha, o cachorro, o gato, que não mais vivem na natureza selvagem.
Alguns animais, não domesticados, estão se urbanizando por carência de condições de vida no meio rural, que está sendo destruído pela “civilização”. Em todas as cidades, o mico ou sonhim já integra a vida urbana. Esses pequenos primatas estão presentes nos quintas, nas árvores das ruas, nas praças públicas.
Na Praça da Matriz, no final de uma tarde de temperatura amena, enquanto me deleitava ouvindo, em pleno centro da cidade, o som agreste do campo e vendo alguns pequenos primatas desfilarem pelas árvores, pousou próximo um lindo sabiá-laranjeira, pássaro que canta na primavera, ao alvorecer e à tarde.
O sabiá tornou-se o símbolo representativo da fauna ornitológica brasileira e é considerado popularmente “Ave Nacional do Brasil”. O sabiá juntou-se oficialmente, por decreto de 3 de outubro de 2002, aos outros quatro símbolos nacionais, tendo a mesma importância deles na representação do Brasil: a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo.
Lindo na sua liberdade plena, mesmo em ambiente urbano. Lindo na sua postura altiva. Lindo no seu cantar. Lindo no brilho de sua plumagem parda, ele integra, com todos os animais, a nossa realidade orgânica e fala à nossa sensibilidade, despertando-nos contra as loucuras e as crueldades do ser humano contra a Natureza.
O sabiá foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias: “Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá; / As aves, que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como lá. / Nosso céu tem mais estrelas, / Nossas várzeas têm mais flores, / Nossos bosques têm mais vida, / Nossa vida mais amores. / Em cismar, sozinho, à noite, / Mais prazer eu encontro lá; / Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá. / Minha terra tem primores, / Que tais não encontro eu cá; / Em cismar, sozinho, à noite, / Mais prazer eu encontro lá; / Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá. / Não permita Deus que eu morra, / Sem que eu volte para lá; / Sem que desfrute os primores / Que não encontro por cá; / Sem qu`inda aviste as palmeiras, / Onde canta o Sabiá.”
As aves habitam todo o globo terrestre, dos pólos aos desertos. Nas matas e nos cerrados. Nos terrenos áridos e nos cultivados e até na superfície das águas. Variam de forma, tamanho e colorido, um encanto para os olhos. Algumas aves convivem bem nos ambientes modificados pelo homem, mudando seus hábitos e o sabiá-laranjeira e uma delas. Ele alimenta-se de insetos, larvas, minhocas e frutas especialmente o mamão, a laranja e o abacate. No quintal de minha casa, eu vi um sabiá-laranjeira comendo ração de cachorro.

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Mensagem N°68488
De: Ildeu Gonzaga Data: Sexta 12/8/2011 20:48:54
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Me chamo Ildeu Rocha Gonzaga Junior e sou neto de GENTIL GONZAGA , indiscutivelmente , um dos poucos beneméritos de toda a história de Montes Claros. Aproveito para agradecer as palavras ditas em relação ao meu avô e dizer que concordo plenamente com tudo. Muitos de nós continuamos acreditando que a caridade é um ato material. Uma doação que se faz , de quando em vez , de cobertores , brinquedos , gêneros alimentícios ou dinheiro. E como muitos ficam caridosos no fim de ano , já reparou ? Para esses , a caridade não precisa de consciência , basta o talão de cheques ... Para ser caridoso é preciso , antes de qualquer coisa ser generoso . É preciso aceitar o outro como ele é , para com ele estabelecer uma convivência assentada no amor . Não é possível ser caridoso enquanto se é arrogante . A caridade pressupõe a humildade . E o meu avô GENTIL GONZAGA era exageradamente humilde . Ajudava pelo genuino prazer de ajudar , mas silenciosamente , sem alardes.Como cantou Gilberto Gil "minha ideologia é o nascer de cada dia , e minha religião é a luz na escuridão" Que esta luz ilumine as pessoas de Montes Claros e no lugar de preconceitos e arrogâncias , nos traga caridade.Forte abraço.

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Mensagem N°68487
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 13/8/2011 07:29:12
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais,revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de agosto

1919 - O 1º tte, Pio Philadelpho de Miranda toma posse do cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Mones Claros, em substituição ao 2º. tte. Joaquim Francisco de Paula Rêgo, transferido para a cidade de São Francisco.
1946 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. Carlos da Matta Machado. Nasceu em Diamantina, filho do dr. Pedro da Matta Machado e dona Elza da Matta Machado. Diplomado em engenharia e funcionário público do Estado de Minas, execeu o cargo de Prefeito de vários municípios, entre os quais o de Barbacena, do Sêrro e de Montes Claros.
1953 - Falece, em Belo Horizonte, dona Ernestina Spyer Prates. Nasceu em Montes Claros, a 2 de outubro de 1887, filha de Antônio Augusto Spyer e dona Ernestina dos Santos Spyer. Era viúva de Hermenegildo Demófilo Prates, antigo funcionário dos Correios e Telégrafos em Montes Claros. DOna Spaínha, como era mais conhecida, lecionou por muitos anos como professora do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de sua terra natal. Transferiu sua residência para Belo Horizonte, em 1993.
- Com a finalidade de reerguer a Associação Bancária de Montes Claros, reúnem-se os bancários em um dos salões do Hotel São Luiz, elegendo a sua nova Diretoria: Presidente de Honra, João Damásio Pinto; Presidente efetivo, Manoel Batista Júnior.
1958 - Falece Augusto fagundes de Sousa, aos 85 anos de idade. Era fazendeiro em Montes Claros e comerciante em Miralta. Casou-se, em primeira núpcias, com dona Maria Pereira e, em segundas, com dona Josefina Soares da Silva.
- Ocorre violento incêndio em uma oficina mecânica, situada à rua Belo Horizonte, de propriedade de Levy Daltro, causando prejuízos de mais de dois milhões de cruzeiros.
1960 - A Empresa Aérea Cruzeiro do Sul realiza o seu último vôo com escala na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°68486
De: Gissele Niza Data: Sexta 12/8/2011 15:55:20
Cidade: Montes Claros/MG

Tatiana e Graice, estas são as mulheres presas hoje nos Bairros Morrinhos e Jaraguá, em Montes Claros, acusadas de usarem alta tecnologia para clonar cartões de banco e sacar dinheiro de clientes da Caixa Econômica Federal.Elas atuavam em Montes Claros e em cidades da região. Em apenas duas semanas de investigação a Polícia Federal conseguiu identificar 36 clientes lesadas.

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Mensagem N°68485
De: Ana Lúcia Data: Sexta 12/8/2011 14:39:46
Cidade: Montes Claros

Gostaria que os gestores de trânsito de Montes Claros refletisse bastante sobre a sua responsabilidade e da competência. Hoje de manhã pude verificar como falta uma política de trânsito na cidade. Os gestores indicam que a solução do trânsito é por semáforo, e por isso, enchem as vias de sinais. O que está acontecendo é que o caos está piorando. Ocorreu um acidente na ponte da Rua santa Maria com Esteves rodrigues que provocou um engarrafamento de mais de 5 km. Isso mesmo, 5 km, por mais de 30 minutos. Isso ocorre porque não temos vias alternativas. E nem estão planejando a sua construção. Vai chegar um momento, e estamos bem próximos disso, que a cidade estará toda estrangulada. E o pior, aquelas vias que estavam em andamento, para ser alternativas, ou até principais, como a Av. Sidney Chaves, ficam relegadas e abandonadas, somente porque foram iniciadas em gestão anterior. E para completar, não bastasse essa confusão, um pouco na frente, e no mesmo horário, na avenida sidney Chaves, uma blitz da Polícia Militar, para verificar docuimento. enquanto isso, o caos estava armado.

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Mensagem N°68484
De: Mário Data: Sexta 12/8/2011 13:56:35
Cidade: Moc-MG

Sobre as mensagens 68480 e outra, o trabalho dignifica sim o homem, e a criança ocupada não tem tempo de pensar em maus comportamentos. Mas não é só a cabeça da criança que tem que estar ocupada e sim a criança inteira e não é trabalhando mas exercendo a sua melhor e mais importante fase da vida: a infância! A parte melhor - despensa comentários - e a outra parte, a mais importante, porque é nela que são formadas as primeiras opiniões, a que absorve os primeiros exemplos, enfim, que prepara para a vida. Se a criança trabalha, troca o tempo com a sorte, com incerteza e muitas vezes até com a ansiedade dos pais ao encurtar os caminhos para lhes dar um destino correto. O certo e sorte de quem pode, é ser educado, é conviver com crianças e aprender a vida, crescer e repetir aquilo aprendido. Muitos deliquentes de hoje podem não ter tipo infância, a real infância, aquela onde cada fase é respeitada. Muitos rebelam pela vida que deve, forçada a trabalhar em detrimento da diversão, da escola, dos prazeres, dos praqzeres da inocência. Daí a origem da expressão exploração do trabalho infantil. Escola, gente, escola é o que resolve. É trabalho de base, é família, é catecismo, é escola, é esporte...não adianta presídios, carros novos, helicoptéros...escola é que resolve. É lento, mas é a única solução. A propósito, a Nau Catarineta já atracou de volta? Fará a tempo do reinado? Tum-tum-tum...

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Mensagem N°68483
De: Waldyr Senna Data: Sexta 12/8/2011 14:05:16
Cidade: Montes Claros/MG

A Polícia está a pé

Waldyr Senna Batista

Manifestação de policial, em apoio a comentário aqui publicado na semana passada, permite perceber que setores da Polícia Civil divergem quanto à estratégia empregada no combate à criminalidade. O policial, resguardando-se no anonimato – que, no caso, é compreensível -, concorda com o que aqui se tem dito a respeito da segurança pública e acrescenta que o governo mineiro incorre em equívoco ao privilegiar a linha da polícia de prevenção, quando o certo seria ênfase maior na de repressão.
E aponta deficiências imperdoáveis na estrutura do sistema policial, a começar pela insuficiência de efetivo e de veículos nas delegacias, indispensáveis no trabalho de investigação. Faz referência ao problema que perdura há décadas, referente à falta de combustível para as viaturas. Sem gasolina, as investigações se inviabilizam. Sugere a quem duvida da falta de estrutura nas delegacias que visite uma delas para constatar o estado de indigência predominante.(Ele não disse, mas sabe-se que, nas delegacias, falta até papel para emissão de certidão. Quem precisa desse tipo de documento tem de levar o papel para o computador).
Por estar desaparelhada e desestruturada, a instituição não oferece condições de trabalho, não havendo assim como atuar para reduzir os índices de criminalidade, no Estado e na região. Enquanto os bandidos utilizam armamentos e carros de boa qualidade, que adquirem de forma ilícita,é claro, a Polícia Civil, literalmente, está a pé.
“Não temos o mínimo”, diz o policial, frizando que, nos estados em que se registra queda nos índices do crime, os governos investem pesado tanto na polícia de prevenção quanto na de repressão. Minas Gerais segue na contramão e, por isso, está perdendo essa guerra. Os 64 homicídios registrados em Montes Claros neste ano, em pouco mais de sete meses, comprovam isso. Medidas cosméticos não conseguirão quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas, que pôs Montes Claros na rota que alimenta o Nordeste. A solução é partir para o confronto.
Tem morrido gente demais na cidade em execuções sumárias com requintes de crueldade, e a PC se vê impossibilitada de apurar esses crimes. Isso alimenta a impunidade, que incentiva a prática de novos crimes. O resultado, segundo o policial, são pilhas e pilhas de inquéritos que se acumulam nos gabinetes dos delegados. Os policiais que se incumbem das apurações pouco podem fazer, apesar de muitos deles trabalharem até 12 horas por dia. O pessoal que atua nas delegacias está desmotivado, diante do quadro desolador. A população tem toda razão para reclamar e criticar.
“Esse não é um desabafo. Não. Isso é a expressão da realidade que, como agente da segurança pública da região e também ama esta cidade, se vê impedido de cumprir seu dever de forma adequada” – diz. “Também tenho familiares aqui e temo pela vida deles. Estamos todos, da mais nova criança, ao idoso de maior idade, do mais simples trabalhador ao alto executivo, municipal ou da iniciativa privada, sujeitos a entrar na estatística desses crimes”, acrescenta o policial.
Pelo teor da manifestação, dá para perceber que se trata de servidor modestamente situado na hierarquia da Polícia Civil. Mas nota-se, também, claro sentimento de frustração diante do agravamento do problema de segurança em Montes Claros, sem que o dispositivo policial possa impedir essa escalada.
É de se destacar que o policial, que se manifesta de forma tão ponderada, em momento algum fez referência a salários, como normalmente acontece. Isso é surpreendente, levando-se em conta que a classe a que ele pertence saiu recentemente de greve frustrante, sem que o governo do Estado tenha atendido o mínimo das reivindicações apresentadas, inclusive quanto aos salários, que são sabidamente aviltantes. O policial preferiu centrar sua manifestação nas deficiências da instituição e que dizem respeito à cidadania, porque, como disse, “ama esta cidade”.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68482
De: Márcia Data: Quinta 11/8/2011 22:50:28
Cidade: M. Claros

Hoje, às 18:20hs um coletivo da linha 4402 vinha de uma rua secundária e virou a esquina entrando na Av. Dep. Plínio Ribeiro, e por pouco teria atropelado um garoto de aproximadamente 12 anos. Eu estava dentro do onibus e pude ver a (...) do motorista que apenas gritou e foi passando por cima da bicicleta do menino que pulou para o passeio para nao ser morto. O que mais causou revolta foi a cara de pau do motorista e do cobrador que alegaram que gritaram antes de passar por cima. Será que se o gaaroto nao tivesse conseguido sair ele passaria por cima também? Será que esse motorista (...)nao tem filhos, sobrinhos, ou outro familiar qualquer que possa ser vítima de atitude como a dele? Peço a gentileza de publicar essa mensagem. Precisamos registrar esses fatos, para ver se as pessoas pensem no próximo.

Fiz uma crítica a um motorista de onibus, mas quero registra também uma ação muito humana e digna de honra por parte de um motorista da linha 4402 que ocorreu poucos dias atrás, um senhor gordo e que usa óculos, o qual nao consegui saber o nome. Uma cadeirante estava esperando onibus junto com uma garota e uma senhora, mas o carro nao possuia elevador, admirei quando o motorista apanhou a cadeirante no colo, colocou-a dentro do carro e voltou para pegar a cadeira de rodas e no ponto onde elas desceram, o motorista fez o mesmo, e diga-se de passagem com muito esforço, porque a cadeirante era um pouco forte. (...)

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Mensagem N°68481
De: Afonso Data: Sexta 12/8/2011 08:27:53
Cidade: Montes Claros

Compactuo plenamento com o pensamento do Sr. Alair, expressado na mensagem 68473, divulgada nesse Mural. Eu começei a trabalhar muito cedo, aos 08 anos de idade, sem contudo ter prejudicado a minha infância, tudo isso porque o meu para detinha um certo rigor na criação dos filhos e não deixava sobrar tempo além de estudar, brincar e trabalhar. Éramos 7 irmãos e graças a Deus e ao meu pai, nenhum de nós tivermos tempo para conhecer o mundo das vadiagens e das drogas. Trabalhamos na roça desde de pequeno e hoje sou pós-graduado e tenho um bom emprego, o que devo ao bom ensinamento que o meu pai me proporcionou. Tudo era bem dosado, regado e quem dava as órdens era sempre o meu pai. Tirar a autoridade dos pais através de leis impensadas que na verdade somente apoia a delinquência é um grande mal para toda a sociedade. É preciso repensar muitas leis neste nosso Brasil.

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