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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69130
De: Liliam Data: Sexta 7/10/2011 09:21:41
Cidade: Montes Claros

"A Polícia Militar de Minas vai abrir seleção para o seu curso de formação de oficiais. São 60 vagas, sendo 54 para o sexo masculino e 6 vagas para o sexo feminino. O candidato deve ser bacharel em Direito, ter entre 18 e 30 anos e altura mínima de 1 metro e 60. O curso de treinamento terá duração de um ano e seis meses, com início previsto para julho de 2012 em Belo Horizonte. Há vagas para todo o Estado. A remuneração inicial é de R$ 3.161,61. As inscrições devem ser feitas pelo site www.fumarc.com.br, do dia 6 até o 20 de novembro. A taxa de inscrição é de R$ 97,26. As provas objetivas e a redação serão aplicadas no dia 18 de dezembro. "
Era desconhecida esta exigencia de que candidato a oficial da PM de Minas precisa estar cursando Direito. Confirmando-se, será um avanço. A PM ultimamente vem sendo muito criticada, por vacilar no cumprimento das leis. Como no caso da legislação que combate o barulho. A PM local vem frequentemente invertendo o ônus - penalizando a vítima e protegendo o infrator. Em outras regiões, a atuação é exemplar.(...)

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Mensagem N°69129
De: Arthur Data: Sexta 7/10/2011 08:48:59
Cidade: Moc

Em BH, estaçao meteorológica que está sendo montada num morro dirá 4 horas antes onde pode cair a proxima tempestade. Cobrirá um horizonte com 250 quilômetros de raio. E ficará pronta até o fim deste ano. Avanço, portanto. Sem dispor deste serviço, a meteorologia acertou -com uma semana de antecedência - a última e ainda pouca chuva que desatou sobre os montes claros. Parabéns. Agora, a previsão é de que a chuva se afaste por uma semana, prometendo voltar a M. claros a partir da próxima sexta-feira. 3, 16 e 11 milímetros na sexta, sábado e domingo. É um bom recomeço. Hoje cedo, o dia veio azul, mas agora está parcialmente nublado.

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Mensagem N°69128
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 7/10/2011 07:18:33
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de outubro

1852 - Antônio Pereira dos Anjos pede licença à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para edificar uni sobrado junto à intendência de José Gonçalves Branco. Concedida a licença realizou-se a construção que é o sobrado n.° 114 da atual rua Justino Câmara, nesta cidade.
1859 - O padre José Maria Versiani, Diretor do 7.º Círculo Literário, nomeia o padre Antônio Alves dos Reis substituto da cadeira de Latim e Francês.
1882 - A lei Provincial n.º 2949 autoria o Govêrno a despender até a quantia de 5:800$000 com a reconstrução da ponte sôbre o rio Vieira, e a construção de outra pequena ponte, sôbre o mesmo rio, no local denominado Passagem do Melo.
A ponte sôbre o rio Vieira foi construída por Camilo Luiz de Carvalho, ficava um pouco acima da antiga, e seria entregue ao trânsito, a 19 de julho de 1885.
A ponte situada no local denominado Passagem do Melo, foi construída por Constantino Martins do Rêgo, com grande parte das sobras da antiga ponte, construída em 1841 por Luiz Pereira da Cruz. O contrato com Constantino foi realizado em 1890, pelo Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Caros, Camilo Philinto Prates.
1911 - Chega a Montes Claros, onde é solene e calorosamente recepcionado, o primeiro Bispo desta Diocese, S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, nomeado a 7 de março de 1911 pela Bula “Commissum humilitati nostroe”.
1912 - Nasce em Lagoa Dourada, Minas, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, 5.° Bispo da Diocese de Montes Claros. Fêz os estudos no Seminário Provincial de Mariana, tendo-os concluído em Roma, onde se doutorou e foi ordenado sacerdote a 27 de março de 1937. Foi sagrado Bispo, em Mariana, a 21 de novembro de 1948, tendo tomado posse da Diocese de Bonfim, a 30 de janeiro de 1949. O “Osservatore Romano” publicou a transferência do Dom José Alves Trindade, da Diocese de Bonfim para a de Montes Claros, a 9 de junho de 1956. A 6 de outubro de 1956, S. Exc. Revma. descia no Aeroporto Benedito Valadares, em Montes Claros, a fim de substituir Dom Luiz Vitor Sartori que se retirara, por ter sido nomeado Bispo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
1923 - Falece dona Artimina Alves Maurício Versiani. Nasceu a 8 de agôsto de 1866, tendo-se consorciado em 1883 com o cel. João Alves Maurício Versiani, fazendeiro no município de Montes Claros.
1926 - E’ concedida a exoneração, a pedido, do professor Cícero Pereira, do cargo de Coletor das Rendas Estaduais do município de Montes Claros.
1936 - E’ orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1937, em 474: 300$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1938 - Falece Antônio de Freitas Neto. Era comerciante em Montes Claros, casado com dona Ambrosina Martins Neto.
1956 – Dão-se várias solenidades nesta cidade comemorando o aniversário natalício de Dom José Alves Trindade Bispo Diocesano tais como missa pontifical na Catedral, recepção em Palácio às autoridades e delegações paroquiais do interior, banquete oferecido a S. Exc. Revma. pela sociedade de Montes Claros e diversas outras homenagens.

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Mensagem N°69127
De: Marly Data: Quinta 6/10/2011 19:55:57
Cidade: M. Claros

Se a meteorologia estiver certa, e vem acertando, chuva em M. Claros só nos dias 14 e 15, sexta e sábado da semana que vem. A chuva que veio foi pouca, mas animou muito.

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Mensagem N°69126
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 6/10/2011 10:50:40
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Muitas pessoas, inclusive alguns amigos estão me perguntando sobre a minha mensagem nº 69.026. A curiosidade de todos é sobre o psicólogo citado, pois bem. Não é novidade esta minha expressão, em outra mensagem aqui postada eu expliquei qual foi o motivo da Idea. Assim que saiu a lei federal que não podia dar umas palmadas nos filhos, lembrei-me de uma passagem na minha vida. Leia a mensagem nº 60.178 postada aqui no mural em 15/07/2010.
- Palmadas, beliscões e chineladas, “eis a questão”. Antigamente quando os filhos obedeciam apenas com uma chinelada da mãe e principalmente com o olhar do pai, principalmente quando a pupila do Pai dilatava, podia esperar, pois a íris com um simples movimento indicava direção que devíamos tomar. - Com visitas na sala então! Podia ir saindo. Tenho um filho que quando criança era hiper, super e tudo que tem de X-ativo, na linguagem popular. No bom sentido, era o cão chupando manga. Como muitos sabem, tenho um tio que é bem conceituado na área da psicologia; foi Padre, é Sociólogo, Filosofo e claro psicólogo; sabendo ele das estripulias do meu filho no qual era severamente repreendido pelas chinelas da mãe, me deu uma sugestão. – Que meu filho tivesse um acompanhamento de um psicólogo.
Pois bem! C omo eu não tinha como levá-lo à Brasília para ser acompanhado pelo meu tio Jorge Ponciano Ribeiro e também não tinha recurso financeiro para um acompanhamento em MOC, resolvi através de uma maneira mais simples. Confeccionei uma pequena “pirata” com uma tira de couro doada pelo o Miguel sapateiro, no pequeno cabo do instrumento escrevi,- “psicólogo”. Com este psicólogo meus três filhos foram acompanhados até a adolescência, não sei se foi o método usado, mas, nenhum me deu trabalho. – um detalhe: só usei o psicólogo uma vez em cada filho. Em outros casos apenas com apenas um pequeno movimento dos olhos, a íris indicava onde estava o instrumento. Graças a Deus, ainda não tive problemas com meus filhos. Claro, teve a ajuda do psicólogo que nunca cobrou o acompanhamento.
E ele ainda existe; está lá em casa guardado para mostrar para minha segunda geração (os netos) o Psicólogo dos seus Pais. Não podemos espancar os nossos filho, mas, até os mais irracionais dos animais usam as patas e as garras para direcionar a educação dos filhos.
Quem bate sem piedade tem mais é ser preso. Não entendo de lei e muito menos da nova Lei que proíbe o método das palmadas, mas tenho certeza que para tomar banho, alimentar e ir à escola tem criança craque na pirraça, só mesmo um “P.S.I.C.O.L.O.G.O. como aquele que está em casa pode controlar e formar a personalidade dos jovens, Claro! Concomitantemente com o Amor.

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Mensagem N°69125
De: Flavio Pinto Data: Quinta 6/10/2011 10:36:23
Cidade: Belo Horizonte-MG

Cowboys de alfaiataria

À primeira vista, parecia apenas o que aparentava ser: uma alfaiataria bem simples, no melhor estilo tradicional: um balcão na frente, de madeira, separando um salão de porte médio, duas máquinas singer modelo profissional - uma elétrica e outra de pedal – costurando em alta e baixa velocidade, operadas pelo mestre e hábeis oficiais. Sempre dando conta, com rara eficiência, de todos os serviços normais e anormais que fossem necessários ao bem vestir de uma extensa e fiel freguesia.
Vivia-se um glorioso tempo, a profissão de alfaiate estava em alta no mercado: um ofício milenar, criar e elaborar roupas, à mão, não saía da moda.
Mais que um ofício, uma arte, hoje, em fase de extinção, pelo crescimento desordenado e forçada industrialização - mal planejadas necessidades - que atropelam tudo que é bom para saciar a sede dos que só vêem vantagens na quantidade e maiores lucros, em desprezo ao bom-gosto e qualidade.
Enfim... Tempos modernos.
Pregava-se botões, consertava-se calças, camisas e blusões, sempre em dia com a moda de Londres e todo o resto da Europa na confecção de ternos de finos tecidos,da mais cara casimira inglesa ou linho italiano, os mais apreciados pelos mais favorecidos,em sua maioria, pecuaristas (fazendeiro rico, a canção popular já apregoava) numa região onde tudo se girava em torno de gado.
No balcão, revistas nacionais e estrangeiras.
Lembro-me - esparramadas em cima do balcão- da life e a indefectível taylor, esta, considerada a bíblia mundial do alfaiate. Ambas escritas em inglês ( a life tinha uma versão em espanhol), difícil para uns e impossível para outros, embora ali na alfaiataria ninguém ligasse : as fotos diziam tudo que se queria saber.
A alternativa mais econômica era o amarelecido brim cáqui para os menos afortunados, os remediados que ainda queriam ficar ricos. Estes, em maior número, faziam fila nas compras e na prova de roupas, atendidos com o mesmo esmero e presteza pelo mestre, oficiais e assistentes. O resistente brim era o tecido mais requisitado: talvez pelo baixo e atrativo preço ou mesmo - sábia e praticamente- pela quase infinita durabilidade (se existia o jeans, ainda estava nos seus primórdios na América do Norte), mais adequado aos poeirentos caminhos de terra .
O que poderia haver de tão bom e interessante no interior de uma alfaiataria, para deixar um garoto de oito, nove anos - diariamente, naquele intervalo após o término das aulas e a hora do almoço - ficar sentado num velho banco de aroeira nos fundos ,prestando atenção a tudo e a todos e se divertindo à larga, mais ainda do que ficar plantado na porta de “Ducho” trocando revistas em quadrinhos ou jogando” tapão” com figurinhas do sabonete Eucalol ou Balas América?
Como se fosse um permanente festival de Cannes ou Gramado, ali dentro, o papo era um só: cinema.
E numa especialidade que encantava qualquer criança da época: faroeste americano.
Histórias de cowboys, tanto os personagens como os atores, índios célebres e não menos cavalos, como o famoso Trigger, de Roy Rogers e a égua Beleza, de Billy Elliott.
Da cidade, algumas (raras) fofocas sociais e, de vez em quando, algum comentário sobre uma resenha ou resultado de uma partida de futebol. Cassimiro e Ateneu, seguido de Vasco e Flamengo. Tinham a preferência. Atlético e Cruzeiro era coisa de gente de Belo Horizonte.
Quanto ao assunto principal, parecia que se estava num outro mundo, com todas aquelas figuras famosas sendo comentadas e esmiuçadas nas suas interpretações de verdadeiros e legendários machões, personagens conflitantes de um oeste americano bravio, cantado e decantado no mundo inteiro, no magnetismo de seus duelos ao por do sol, rapidez no saque dos revólveres e precisão na pontaria dos rifles “Winchester”, na eterna guerra e devastação de primitivas e inocentes nações indígenas.
E foi assim em toda a América, tanto do norte, como Central, ou do Sul – os livros de história contam tudo, não há escapatória - embora, naquela época, muita gente acreditava ser uma posição politicamente correta. Quem matava mais índios era considerado herói e o povo aplaudia.
Buffalo Bill, mais famoso e falado, era cortejado e fez fortunas anos depois em circos de cavalinhos. Onde ele está hoje? Tem que se perguntar p’ros os padres, seja crente ou não. Mas isso, como diz o outro , é outra história...
E eu ficava ali, sentado, escutando, sem dar um pio, pois não queria perder nada.
Certo oficial, um tanto diferente (acho que tinha um olho só) olhava de lado para enxergar a linha ser enfiada na agulha – usava um lindo dedal de prata trabalhada - volta e meia dava uma parada no que fazia e dizia: “ Esse Allan Ladd num tem jeito mesmo. Deu agora pra fazer filme policial e só vive apanhando. Outro dia,mesmo,um gangster mal encarado deu-lhe uma surra num beco cheio de latas de lixo, que se não fosse aquela lourinha que cuidou dele a noite inteira eu ia até tomar raiva do distinto. Porque não volta a fazer como em “Shane” dando porrada em todo o mundo e matando ,com facilidade, Jack Palance?”.
Outro assistente, dos mais novos e entusiasmados, não se continha e entrava logo na conversa.
Mais chegado em Gary Cooper, lembrava: “pois é com Guéuri (olha a intimidade)- nunca acontecia isso. Como Sargento York, matou e prendeu centenas de alemães, de índios nem se fala, até aqueles do Canadá, que andavam nus no gelo,sem se congelarem. Mas bom mesmo foi acabar com a raça daquele Lee Van Cleef ( tornou-se cowboy famoso em faroestes/ espaguetes italianos, anos mais tarde) e seus amigos em “Matar ou Morrer” e a realizar, ainda,a façanha de beijar na boca Grace Kelly. Será que comeu?...Antes do príncipe?”.
Todo mundo ria e trocava olhares significativos (eu não atinava por que) e ficava esperando a opinião do mestre alfaiate, que a todos sempre ouvia com atenção e soltava sábias e ponderadas palavras sobre o mesmíssimo assunto, no decorrer do expediente.
E, de leve, ele acabava sempre falando do mesmo artista: Randolph Scott, legendário personagem de filmes B, comerciais,para consumo fácil, mas de boa feitura.
Para ele, o melhor, o mais macho e que nunca apanhou dos bandidos. Na cara, nem pensar. A prova estava naqueles repetidos e previsíveis filmes de baixo orçamento (em sua maioria, preto e branco) estreados no sábado à noite, antes do seriado começar.
O Cine São Luís (para o grande mestre alfaiate, o templo mais sagrado da cinematografia) era por ele assiduamente frequentado, principalmente nos filmes de Randolph Scott.
Lógico, deve-se esclarecer a bem da verdade: o bom Germano, o mais tradicional, simpático e conhecido porteiro de cinema da cidade, além de seu amigo era também um especial e querido freguês que sempre lhe franqueava, agradecido, o ingresso para sessão dos sábados á noite: lógico, também pela amizade e gratuitos/ sucessivos cerzimentos de roupas da família,principalmente nas amarrotadas e esgarçadas calças curtas de seus meninos,que viviam jogando pelada o dia inteiro no Larguinho do Rosário.
- Randolph arrasa, sempre afirmava o mestre-alfaiate.
- E, além disso, é educado e bonzinho - todos balançavam a cabeça, aprovando.
-Só matava quando não tinha jeito. Contentava-se em desarmar o vilão com um tiro certeiro na mão. O revólver pulava longe.
E aí, dia após dia, os comentários entusiasmados se multiplicavam e a orelha daqueles velhos personagens devem até ter coçado algum dia, tanto era o aumento e infinitas ramificações biográficas sobre suas carreiras.
Mas, como tudo tem um porém...
Um dia...
O tal porém veio de um filho destes fregueses ricos que estudava nos Estados Unidos.O pai, orgulhoso, subia sempre a sua bola, sempre omitindo o som de erre aspirado do agá no início da palavra.
- Arvardi, abria a boca, todo sorridente.
-É lá que o menino estuda.
As más línguas afirmavam que era uma escola de contabilidade nos arredores de Nova York. Bom também.
O rapaz ficou uma manhã inteirinha provando e aguardando o finalmente de um terno de casimira inglesa para a formatura, que seria no fim de ano.
Na espera, sentado no banco de aroeira, começou a folhear as revistas (pelo menos isso aprendeu em quatro anos de América) lia e falava em inglês fluente, constatado e garantido pelo professor Correinha, renomado professor do idioma de Shakespeare e ,nas horas vagas,funcionário do Banco do Brasil.Saudoso e querido colega.
Uma especial reportagem, que todos no recinto, inclusive o mestre alfaiate, gostavam de ver e rever (várias fotos de Randolph Scott todo alegre e sorridente ao lado de Cary Grant numa casa de praia, ambos de calção de banho e desnudos da cintura prá cima) provocou uma irada reação no rapaz letrado.
- Mas que pouca vergonha, dois homens erados destes, morando juntos e dizendo que as mulheres não estão com nada e nada se compara a sua felicidade atual de ser um casal morando sob o mesmo teto. Vê se pode?
A estupefação do jovem (hoje em dia,com certeza, política e socialmente incorreta) ecoou nas quatro paredes do salão, as máquinas de costura pararam de matraquear e as linhas teimavam em não enfiar nas agulhas: o silêncio longo que se seguiu foi mais que sepulcral, se é que assim pode-se dizer.
-Como é que é?
Quase que em uníssono. Geral.
Do mestre, do oficial e até de dois fregueses tradicionais, sempre ali, como eu.
(E Zeca do Correio, já ia me esquecendo: foi ele quem me levou: acho que um irmão do saudoso Lazinho Pimenta era seu amigo e trabalhava lá. Realmente não me lembro dos nomes, muito tempo se passou, mais de cinqüenta anos e não estou com essa bola toda de memória que gostaria de ter. Talvez alguém possa esclarecer. Será bem-vindo)
Incontinenti, todos vieram ver de perto e o futuro formando em contabilidade americana não se fez de rogado: traduzia alegremente, com sabedoria e fluência, palavra por palavra.
E, como se fosse um prédio caindo,tijolo após tijolo, a reputação de machão de Randolph Scott, seguido de Cary Grant (que lá não tinha tanto prestígio assim) foi despencando,despencando até chegar ao rés-do-chão.
Foi quando, mais que calmamente, o mestre alfaiate sentenciou:
-Querem saber de uma coisa? Não se fala mais dele aqui. Não quero nem ouvir falar neste Randolph Scott ou seu belo amiguinho.
- De hoje em diante só assistirei filmes de Gary Cooper e Rock Hudson!
Naqueles idos de cinquenta e poucos, o galã Rock Hudson, forte e bonitão, começava a despontar em Hollywood como cowboy e galã super macho.
Sempre com Dóris Day a tiracolo, à coté,como diria Lazinho...
Abraço a todos.
Flavio Pinto

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Mensagem N°69124
De: Fátima Reis Data: Quinta 6/10/2011 09:11:41
Cidade: Montes Claros/MG

Quero parabenizar a Srª Ruth, pela linda mensagem que nos ajuda como pais de adolescentes e jovens nestes tempos que estão tão dificéis, devido as influências mundanas.

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Mensagem N°69123
De: Silene Data: Quinta 6/10/2011 09:14:05
Cidade: Montes Claros

A ainda pouca chuva em Moc, boa, deve passar de hoje para amanhã. A temperatura deverá subir cico graus - de 26 para 31.

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Mensagem N°69122
De: Mae 39 anos Data: Quarta 5/10/2011 18:18:31
Cidade: Montes claros

Vim para moc com 11anos estudar na casa de um tio muito rigoroso,um ano depois minha mãe veio sendo que meu pai ficava na fazenda homem sem estudo ao mesmo tempo que era carinhoso também era bruto isso me revoltava só que tinha muito medo dele comecei a andar com pessoas mais velhas aprendi coisas antes da hora ,comecei a fumar maconha com 14 anos por influencia das companhias e mim considerava feliz ate que um dia aos 16 anos descobrir que estudando no melhor colégio não conseguia apreender nada aí veio o medo do meu pai descobrir e mim bater foi quando por falta de apoio,dialogo resolvi namorar com uma pessoa seria e engravidei de propósito para me casar e ficar livre do meu pai.Tenho um filho lindo que sempre horiento para não errar assim como eu.Meu objetivo nessa minha história e mostrar que se eu não tivesse medo do meu PAI por ter apanhando,hoje eu seria mais uma vitima das drogas ou já estaria morta.

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Mensagem N°69121
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 6/10/2011 07:19:12
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de outubro

1849 – A lei provincial n.º 441 autoriza a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas a vender em hasta pública o velho edifício em que celebrava as suas sessões e contém outras disposições a respeito.
Art. 1.º Fica autorizada a Câmara Municipal da Vila de Formigas para vender em hasta pública o velho edifício em que celebra as suas sessões, reservando dezessete palmos para aumento do novo edifício que tem de servir para o mesmo fim.
Art. 2.º O produto da arrematação será empregado na construção de mais um lenço do edifício novo.
Art. 3.º Ficam revogados as disposições em contrário.
Levado em hasta pública, foi arrematado pelo padre Antônio Gonçalves Chaves pela quantia de 80$100 a 18 de março de 1850, para a Igreja Matriz.
1890 – Procede-se à eleição da nova Diretoria da Escola Normal de Montes Claros, sendo reeleito, para o cargo de Diretor, o prof. José Rodrigues Prates Júnior; para Vice-Diretor, Camilo Philinto Prates e Secretário, Justino Serafim Teixeira Guimarães.
1897 – O bacharel José Leandro Baracuhy, Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, é nomeado, por ato do Governo, para exercer as mesmas funções na Comarca de São João Nepomuceno.
1904 – Falece o alferes Antônio José Domingues, aos 72 anos de idade. Era filho de Alexandre José Domingues e dona Cândida Esméria de Oliveira. Antoninho do Vieira, como era conhecido, foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e, depois, seu Presidente, empossando-se a 1.º de janeiro de 1877, cargo esse de que desistiu a 14 de maio do mesmo ano, sendo substituído por Justino de Andrade Câmara, no dia seguinte. Era fazendeiro no município de Montes Claros e viúvo de dona Joaquina Francisca da Costa.
1908 – Reúne-se a Câmara Municipal de Montes Claros para trtar de assuntos atinentes à água, luz e instalação de um Grupo Escolar, com base no decreto estadual n.º 1960, de 16 de dezembro de 1906. Prestando todo apoio à iniciativa, o dr. João José Alves, Presidente da Câmara e Agente Executivo, adquire por 30:000$000 o sobrado do cel. José Antônio Versiani, situado na rua da Ponte Nova, hoje Cel. Celestino, o que tem o n.º 75, a fim de que nele seja instalado o referido estabelecimento de ensino, oferecendo-o ao Governo do Estado, a título de empréstimo. A instalação desse primeiro Grupo Escolar na cidade de Montes Claros, que tomaria o nome de Gonçalves Chaves, deu-se no referido prédio, adquirido pela Câmara Municipal a 22 de julho de 1909, tendo como seu primeiro Diretor o prof. José Rodrigues Prates Júnior.
1924 – José Gonçalves Souto é designado como encarregado da linha telegráfica Montes Claros-Brejo das Almas.
1925 - Por ato do Governo do Estado, o bacharel Sátiro pereira Ribeiro é nomeado para o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, entrando em exercício em janeiro de 1926.
1927 – Falece Teodomiro Ferreira Paulino. Nasceu em Grão Mogol a 9 de julho de 1891, filho de Casemiro Alves Paulino e dona Isabel Fernandes Paulino. Vindo muito moço para Montes Claros, aqui exerceu vários cargos de confiança e representação, como o de Promotor de Justiça. Quando faleceu, era Oficial de Secretaria da Câmara Municipal de Montes Claros.
1930 – Às 23 horas, na praça Dr. Chaves, em Montes Claros, uma choldra desenfreada, constituída da canalha das ruas, sob a capa de revolucionários, mas unicamente com as intenções de pilhagem e destruição, ataca o prédio onde funciona a “Gazeta do Norte”, arrombou-se a porta principal. Ali penetrando, realiza o empastelamento das oficinas, danifica e depreda as grandes máquinas, quebra as menores e separa livros e o mais em que poderia ser apurado dinheiro com a sua venda. Leva para a praça arquivos e papéis, documentos e demais objetos encontrados, inclusive os móveis que são reduzidos a pedaços. Uma fogueira é ali improvisada com os destroços e, tendo como mecha o Pavilhão Nacional, pertencente à “Gazeta do Norte”, é ateado o fogo, enquanto, ao clarão das chamas, vai sendo repartido o produto do saque, a fim de ver vendido a particulares, como de fato aconteceu.
1949 – Inaugura-se a Capela do Colégio Imaculada Conceição, em Montes Claros. A bênção da Capela foi oficiada por S. Exc. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, acolitado pelos cônegos Francisco Moureau e Hermano José.
1956 – Chega, às 16 horas, ao Aeroporto de Montes Claros, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, 5.º Bispo da Diocese, sendo recebido pelas autoridades locais, representantes do Clero e grande massa popular. Na praça Dr. Chaves, tendo sido S. Exc. Revma. Conduzido ao palanque armado em frente à Matriz, foi saudado pelo prefeito Municipal de Montes Claros, em exercício. Dr. João F. Pimenta, que lhe transmitiu os votos de boas vindas, em nome da população local. Seguiu-se o desfile do Tiro de Guerra, estabelecimento de ensino, associações religiosas, dirigindo-se depois o cortejo à Catedral, onde se realizou a posse, e logo após, solene Te Deum.

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Mensagem N°69120
De: Paulo Estêvão Data: Quarta 5/10/2011 21:13:30
Cidade: moc  País: brasil

Morre um dia depois do lançamento do novo iPhone, Steve Jobs, o criador.

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Mensagem N°69118
De: Ruth Tupinambá Data: Quarta 5/10/2011 13:05:42
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Missão de Um Pai

Ruth Tupinambá Graça

A palavra Pai tem a sua origem no latim “patre”. É também chamado de genitor, progenitor ou ainda, gerador e, normalmente, é a figura masculina de uma família. Comumente o termo assume um cunho religioso, proveniente da igreja cristã e da judaica, sendo um dos epítetos de Deus.
Também é a primeira pessoa da Santíssima Trindade.
Pai é aquele que cuida. É a coluna que sustenta em seu abrigo e protege vidas que estão por vir.
Ele gera, ele cria, ele cuida, ele ensina. Ele ama. Sempre. É assim que vejo a figura de um pai. É sublime ser pai, mas é intensa a responsabilidade. O adulto é a criança que o tempo amadureceu. Na criança, já está projetado o futuro adulto.
É na infância que o adulto está sendo projetado, construído e formado. Por isto a infância, qualquer infância, de qualquer criança, de qualquer país, classe social, rica ou pobre, negra, branca, ou oriental, foi, é e será , talvez a mais importante fase da vida de qualquer pessoa.
Qualquer acontecimento ou evento – acontecido neste período - será decisivo e determinará toda uma trajetória futura de vida. Será uma benção ou uma maldição, que nos acompanhará por toda nossa vida. Quantos adultos se debatem hoje numa perplexidade existencial, tentando entender porque são vitimados por angústias inexplicáveis que lhes apertam o peito.
Melancolia, tristeza, e amarguras constantes.
Depressões avassaladoras e súbitas, surgidas exatamente quando tudo parecia tão bem.
Sem nenhum motivo aparente.
São reféns de "um grande eu", uma segunda e perigosa natureza que os domina implacavelmente, e com a qual não sabem lidar. A raiz do problema, quase certamente e na maioria dos casos, estará relacionada ou foi claramente provocada durante a infância. Seres humanos pequenos, indefesos e em formação que foram um dia expostos a grandes tormentos, aflições, violências, vergonhas, humilhações e maus tratos. Estes acontecimentos provocarão chagas e feridas que nunca cicatrizarão por toda uma vida.
Assim sendo, seguirão assombrando e, por conseguinte,desorientando, dificultando, inviabilizando e até destruindo a vida desta criança, quando ela for - um dia - um adulto. Trajetórias humanas negativamente afetadas e arruinadas. A vida de uma criança é uma folha em branco, onde uma vez escrito algo, nunca poderá ser apagado!
Para o bem e para o mal !
Por isto, este que tem o poder de escrever na folha da vida de uma criança, seja ele quem for, não pode ou nunca deveria errar.
Se for o pai, não terá jamais este direito!
Errar? Nunca, jamais, em tempo algum! Não se escreve rascunhos para uma vida. Tudo o que for escrito, valerá. Não poderá ser apagado. Jamais!
Oh! Meus queridos pais. Desculpem-me por ter sido tão prolixa. Viver hoje está difícil e mais ainda educar filhos! O mundo hoje é só maldade, o nosso amado torrão lentamente se esfacela...
As florestas são impiedosamente saqueadas por gananciosos. Desrespeitam a natureza, espalhando a poluição, sacrificando os pulmões. Os rios de águas tão límpidas transformadas em tintas poluentes. E, nesta luta cega, marcham os anos, dia após dia, ano após ano...
Vocês, queridos Pais, São uns heróis. Sofrem em meio a esta turbulência para criar e educar seus filhos levando-os pela melhor estrada!
Queremos homenageá-los pela sublime missão e que Deus os abençoe e os proteja em todas as horas: horas de dúvidas, horas de mágoas, horas de agonias, de ansiedade e melancolia. Que Deus as transformem em horas de sonhos, horas de alegrias e realizações, horas de encanto e felicidade, suaves, límpidas cheias de harmonia. Vocês merecem.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 95 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°69117
De: Laura Data: Quarta 5/10/2011 12:17:03
Cidade: Januaria-MG

Lendo as mensagens aqui postadas sobre o consumo de drogas na famosa av. em Montes Claros fico a imaginar...será que o poder publico nao tomará nenhuma atitude sobre o problema?

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Mensagem N°69116
De: Píndaro Data: Quarta 5/10/2011 10:00:13
Cidade: Moc

32 milímetros de chuva hoje, em Montes Claros, e 6 milímetros amanhã, quinta-feira. Depois, nada mais. A nova esperança de chuva está adiada para o dia 14 de outubro. É a última previsão da meteorologia, que vem acertando bastante.

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Mensagem N°69115
De: Silvio Almeida Data: Quarta 5/10/2011 08:02:54
Cidade: Montes Claros/MG

Gosto muito de freguentar a avenida sanitária, ir aos barzinhos, tomar um chop, ouvir uma boa música e conversar com amigos. Mas confesso que aquele espaço está ficando totalmente inóspito para adolescentes e pessoas de bem. Os maus exemplos estam a céu aberto, drogas, bebidas alcoolicas,barulhos excessivos e muita violência. Aos pais, deixo esse alerta.Acompanhem seus filhos, observem suas companhias e seus hábitos dentro de casa, principalmente com relação a música, pois um grande número de jovens que freguentam esse espaço se dizem adeptos de rock-in-roll apenas para maquiar outros vícios.Fica um alerta amigo!!!

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Mensagem N°69114
De: valmir junior Data: Quarta 5/10/2011 07:58:36
Cidade: montes claros/MG

Titulo da notícia: Primeiros pingos de chuva podem ter provocado acidente com dois mortos perto de Francisco Sá
Comentário: testemunhas disseram que ambos carros trafegavam em baixa velocidade,que ressalta perigo de tal trecho...infelizmente mais vidas foram ceifadas.

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Mensagem N°69113
De: Litinho Data: Quarta 5/10/2011 08:01:31
Cidade: Biritinga/ba

o acidente que aconteceu nesta segunda feira com 02 mortos informo que Laura era esposa do Vereador de Biritinga Raimundo Assis ( Doxa) e Efigenia era irmã os familiares já vinheram de São Paulo para o sepultamento que será no dia 05 as 14:00 Horas em Biritinga e os sobreviventes estão internados ainda em montes claros Hilda quebrou o Femo o Motorista Antônio quebrou o braço alem de escoriações e Emilia quebrou 03 costelas. gostaria que vossa excelencia publicasse este anuncio e mandase para meu email as fotos que estiverem e se possivel fazer novas fotos dos sobreviventes no Hospital local. Muito grato da sua colaboração. Atenciosamente: Litinho

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Mensagem N°69112
De: César Data: Quarta 5/10/2011 07:38:13
Cidade: Montes Claros

Pena que o dr, Konstantin christoff não esteja mais entre nós, a não ser na doce lembrança e muitas lições. Preciosas lições de um vida inteira. Se estivesse, certamente estaria na comitiva da presidente Dilma, recebida nesta manhã em Sofia, Bulgaria, pela alta cúpula do paîs. Nosso búlgaro Konstantin, que veio menino ser um dos maiores montesclarenses de todos os tempos, era amigo de Pedro Advogado, pai de Dilma. Os pais de ambos vieram na mesma época da remota Bulgaria, envolvidos supostamente em atividades anarquistas, não as que se vê, mas as de inspiração filosófica. Certamente que hoje, dr. Konstantin, que partiu em 21 de março último, estaria lá, circunspecto e travesso, travesso e circunspecto, inventariando o que a Bulgáia distante fez por nós. A julgar o que o nosso Konstantin fez, bradaríamos todos: foi muito! Obrigado, Dr. Konstantn - onde estiver.

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Mensagem N°69111
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 5/10/2011 07:23:05
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de outubro

1852 - Falece o Guarda-Mor João Durães Coutinho, aos 52 anos de idade. Foi vereador Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas e era casado com dona Valéria Joaquina da Silva.
1870 - Pela lei n.° 1717, o distrito de São Gonçalo do Brejo das Almas é desmembrado do município de Grão Mogol e incorporado novamente ao município de Montes Claros.
1885 - A lei n.° 3327 autoriza o prolongamento da linha telegráfica do Norte até à cidade de Januária, passando pelas de Montes Claros e São Francisco.
1890 — Falece o cap. Antônio Narciso Soares, aos 71 anos de idade. Nasceu na Freguesia do Bom Fim, hoje Bocaiúa, filho de Narciso Antônio Soares ,e dona Josefina Soares. Passou os primeiros anos de sua existéneia no distrito de Inhay, Diamantina, onde empregava as suas atividades na compra e venda de diamantes e, também, trabalhava em mineração Casou-se com dona Josefina Adelaide de Azevedo, mudando-se para Montes Claros, em 1865, adotando a profissão de comerciante. Adquirindo a chácara da Boa Vista, entregou-se aos trabalhos da lavoura. Foi um dos sócios fundadores da fábrica de tecidos do Cedro, distrito de Montes Claros, tomando parte na firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & cia., entrando como acionista com a quantia de 15:000$000.
1892 - Falece o farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga. Nasceu em Montes Claros, a 15 de outubro de 1867, filho do cel. Joaquim Teixeira de Queiroga e dona Maria Antoniana Chaves de Queiroga Diplomou-se em farmácia, sendo o primeiro profissional a abrir uma farmácia e dirigi-la em Montes Claros, o que se verificou na rua da Ponte Nova, hoje Cel. Celestino. Era professor da cadeira de Ciências Físicas e Naturais da Escola Normal de Montes Claros, de que foi um dos Diretores.
1906 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Cyro Versiani dos Anjos, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Fêz o curso primário na sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G, em 1932. Neste mesmo ano, foi um dos Redatores do “Minas Gerais”. Exerceu por algum, tempo o cargo de Oficial de Gabinete do Governador Benedito Valadares, nomeado em 1935. Em 1938 passou a Diretor da Impresa Oficial do Estado de Minas Gerais; em 1940 membro, e, depois, Presidente do Conselho Administrativo do Estado de Minas. Transferindo-se, em 1946, para o Rio de Janeiro, foi Assessor do Ministro da Justiça; em 1948, Diretor e depois Presidente do IPASE, onde também exerceu o cargo de Procurador; em 1951 Professor de Estudos Brasileiros na Universidade do México e, em seguida, em Lisboa; em 1957, subchefe do Gabinete Civil da Presidência da República; em 1960, Ministro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (Brasília), o seu primeiro Presidente.
Quando estudante, fundou, em sua cidade natal, pequenos jornais, como “O Civilista”, e “Cansanção”, tendo êste dado o seu primeiro número a 4 de agôsto de 1923.
Iniciando a carreira literária como romancista, publicou o “Amanuense Belmiro”, atualmente vertido para o espanhol; o seu segundo romance foi “Abdias”,
e o terceiro, “Montanha”, tendo ainda publicado “A Criação Literária” e “Exploração no Tempo”, livro de memórias. E’ membro da Academia Mineira de Letras, ocupando a Cadeira n.° 1, da qual é patrono o Visconde de Araxá e foi fundador Albino Estêves, a quem Cyro dos Anjos, sucedeu, eleito em 1943.
1913 - Nasce em Salinas, Minas, o dr. Alcides Martins Loyola, filho de Inácio Loyola Pinto e dona Carlota Martins dos Anjos. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G., em 1943. Tem exercido os seguintes cargos: Auxiliar-Técnico das Faculdades de Medicina da Universidade do Brasil e da Fluminense de Medicina; Laboratorista do Laboratório Barros Terra (Rio); Professor de Química do Curso Pré-Médico da Faculdade Fluminense de Medicina; Professor de Matemática e Diretor do Curso de Madureza Rio Branco, de Belo Horizonte. Exerceu a profissão de médico, por vários anos, na cidade de Montes Claros e é suplente de Deputado à Assembléia Legislativa do Estado de Minas, tendo já ocupado a cadeira.
1918 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que a receita da Câmara Municipal de Montes Claros para o exercicio de 1919 foi orçada em 82:692$000, sendo a despesa fixada em igual quantia.
Falece em Belo Horizonte dona Alda Pereira Chaves de Queiroga. Nasceu a 18 de novembro de 1864, filha de Joaquim Teixeira de Queiroga e dona Maria Antaniana Chaves de Queiroga. Era viúva do dr. Joaquim Onofre Pereira da Silva, médico que por muitos anos clinicou em Montes Claros.
1936 - E’ assassinado, dentro do Mercado Municipal de Montes Claros, Antônio Dias dos Santos, proprietário da Pensão Ruy Barbosa, nesta cidade, e casado com dona Mariana Alves dos Santos
1942 - E’ fundada a Associação dos Empregados do Comércio de Montes Claros, em sessão realizada no salão nobre da Prefeitura Municipal local. O ato contou com a presença de funcionário do Ministério do Trabalho e do Serviço Sindical do Estado de Minas. Aprovados os estatutos da nova entidade, procedeu-se à eleição de sua primeira Diretoria, tendo sido escolhido Athos Braga para Presidente.

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Mensagem N°69110
De: M. Alice Data: Terça 4/10/2011 18:32:32
Cidade: Montes Claros/MG

Visto de cima, é bela a paisagem do sertão visitado pelas primeiras águas depois de quase 150 dias sem chuva regular. De fato, a chuva veio mansa e desdobra novelos sobre a cidade, neste começo de noite e invernada. No chão, contudo, já sinais de dificuldade da cidade física com as primeiras águas. Nada contra as chuvas - sempre bem vindas. Tudo contra a improvisação da cidade, que nunca aprende. Um filme revisitado: bueiros entupidos, águas sem escoamento, motoristas mal educados atirando a enxurrada nos passantes, desobediência acentuada no tráfego, imprudência etc. Mas, saudemos a boa chuva. Ela nos ensinará.

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Mensagem N°69109
De: Braulio Data: Terça 4/10/2011 17:03:50
Cidade: Moc

"Invernou" há cerca de meia hora em Montes Claros. Chuva mansa, mas de correr água. As luzes da cidade se acenderam em algumas regiões e carros transitam com os faróis ligados. Que fique a boa chuva inaugural, que nos trouxe, agora sim, o cheiro de terra molhada.

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Mensagem N°69108
De: Ítalo Teles de Oliveira Data: Terça 4/10/2011 14:45:38
Cidade: Matias Cardoso-MG

Após 183 dias, chuva mansa na gleba C2 no projeto jaiba. Graças a DEUS.

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Mensagem N°69107
De: Pai Data: Terça 4/10/2011 14:17:58
Cidade: Montes Claros

Minha filha acabara de fazer 15 anos. Vinha notando um comportamento diferente dela nos últimos dias. Passamos a acompanhar mais de perto, seu comportamento, horários e atitudes. Em uma noite ao retornar de uma festinha, chegou em casa quase com o dia ao amanhecer, sendo que estava liberada para ficar somente até meia noite. Ficamos sabendo que ela tinha saído da festa e ido para tal encontro de barzinhos na avenida e lá ingerido bebida alcoólica, o que nunca a permitimos. No dia seguinte, fizemos um acompanhamento de longe de seu retorno da escola e flagramos dois passadores de drogas, no tão falado local, avenida sanitária, próximo a Praça Godofredo Quedes, passando alguma coisa para ela. Aguardamos sua chegada em casa e lhe fizemos uma surpresa; Abrimos sua bolsa, encontramos o pacotinho de maconha. Verificamos no celular e notebook dela e lá encontramos todas as informações comprobatórias. Um momento muito difícil para um pai. Fiquei atordoado, sem reação, uma vontade de voltar no tempo e fazer como no tempo do meu pai, tirar o cinto e dar lhe uma surra. Tive a capacidade de parar, pensar e refletir, afinal de contas este mundo que estamos vivendo está muito difícil de criar os filhos, as influências do mau, externas são muito fortes e temos que ter muito força e lutar para conseguirmos vencer. Pensei em casos piores acontecidos recentemente e me consolei, afinal tive a capacidade de “descobrir” ainda no início. Retirei celular, internet, festinha. Não deixo mais sair sem companhia da família. Vou lutar e com fé em Deus iremos vencer. Alerto aos pais de adolescentes, que acompanhem de perto, não deixem seus filhos saírem sem companhia de alguém de confiança. Evitem deixá-los freqüentar este tal local, “triangulo da impunidade e proximidades”, realmente é uma perdição para os nossos jovens.

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Mensagem N°69106
De: João Carlos Sobreira Data: Terça 4/10/2011 12:14:38
Cidade: montes claros/MG

Hotel São Luiz – Dia dos Viajantes

João Carlos Sobreira

Não me lembro quando começaram as comemorações do Dia dos Viajantes, anualmente em primeiro de outubro, no Hotel São Luiz (destruído em incêndio na década de 1970. Localizava-se à rua Dr. Santos esquina com a praça Dr. Carlos, onde hoje se encontra o moderno prédio da COPASA, construído para sede da extinta Caixa Econômica Estadual). Tenho a impressão que foi desde sempre. Quando ele foi inaugurado, em 1939, eu tinha apenas dois anos. Na minha lembrança sempre houve, no hotel, a celebração deste dia, até envolvendo, às vezes, vários setores da cidade. É claro que o tamanho e a quantidade dos eventos, dependiam do número e do entusiasmo dos viajantes presentes na cidade. Lembro-me de dia que começava com foguetório na madrugada, seguido de alvorada pela banda da Polícia Militar, mais tarde missa cantada na Catedral (após a morte de papai, a visita ao seu túmulo no cemitério virou um hábito). Aí pelas dez horas uma partida de vôlei e outra de basquete na Praça de Esportes, envolvendo equipes de alguma casa comercial ou empresa industrial versus, naturalmente, equipes de barrigudos viajantes. À tarde, como não podia deixar de ser, uma partida de futebol no velho campo da União (que ficava na rua Dr. Veloso, atrás da atual igreja do Asilo), de novo com barrigudos viajantes se esforçando para correr atrás da bola – alguns até batiam um bolão, como Joãozinho da Souza Cruz - sempre muito divertida.
O encerramento começava com um banquete no salão do Hotel São Luiz com a participação de todos os viajantes (hóspedes ou não e os residentes na cidade) e de diversas autoridades, tendo como background algum conjunto musical ou mesmo cantor da cidade. (É interessante notar que àquela época autoridade aqui era delegado, juiz de direito, gerente de banco etc, além de prefeito e bispo). Seu João Cozinheiro caprichava no menu escolhido por mamãe. A bebida era cedida gratuitamente pelas fabricantes através dos seus viajantes (Oswaldo da Brahma e Ataliba da Antárctica) e sempre haviam, no final, calorosos discursos. Mas, nem muitos nem longos, todos restavam ligados no baile de encerramento no Clube dos Bancários. Que sempre terminava pela madrugada, ordeiramente, com todos muito felizes.
O mais entusiasmado nessas festividades era meu pai, que quando, na década de 20, conheceu minha mãe, ele era viajante. Quando ele faleceu em 1950, ela manteve a tradição, assumindo a comemoração, talves como uma forma de homenagear o marido morto. A maioria dos viajantes era sempre alegre e divertida. Havia os que, nas horas de folga, gostavam de jogar baralho. Outros de tocar algum instrumento musical, alguns tinham bonita voz. Por falar em bonita voz, havia um que era tenor e vivia cantando árias de óperas, muito bem interpretadas. A maioria mesmo vivia em rodinhas de bate-papo, contando causos e piadas não tão novas, sempre envolvendo algum da roda.
Todas essas reminiscências chegaram à minha mente no momento que, pela manhã, abrindo o jornal, me dei conta que hoje é primeiro de outubro, Dia Nacional do Viajante Comercial. Será que ainda tem alguém que sabe disto? Que comemora essa data? Eu, que convivi com essa classe durante quase vinte anos, me sinto no dever de homenageá-la na sua data nacional. Fiz inúmeros amigos verdadeiros e aprendi muito com seu convívio. Todos tratavam D. Zaeth como sua mãe em Montes Claros. Quando meu pai morreu, eu tinha acabado de completar 13 anos. Os viajantes mais freqüentes me adotaram como filho, dando conselhos, orientações e acompanhamento, colaborando, sem que ela soubesse, para que o adolescente não saísse do caminho correto, por causa da perda do pai. Desejo expressar minha gratidão a todos eles, “heróis anônimos”, como diz o seu Hino. Ainda sinto muitas saudades daqueles bons tempos

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Mensagem N°69105
De: mãe Data: Terça 4/10/2011 11:50:19
Cidade: Montes Claros

(...)minha filha fez 16 anos e agora descobri que ela estava bebendo sminorff ice juntamente com outras pessoas (menores)naquele canteiro central da avenida.fico indignada como certos estabelecimentos podem vender bebidas para menores,e foi ela mesma que me disse ter comprado.como as coisas mudamram,no meu tempo era tudo tão diferente,me deu uma tristeza ao ver que não temos mais tranquilidade em deixar nossos filhos sairem.deixo aqui o meu desabafo.....

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Mensagem N°69104
De: Carlos Eudes Junior Data: Terça 4/10/2011 06:58:19
Cidade: Montes Claros mg  País: Brasil

Morreu na noite de onte Lelé (Euler)filho Nilto Emiliano( Baleiro )no seu sitio proximo a montes claros, depois de um acidente com a rede eletreca. (...)

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Mensagem N°69103
De: Corpo de Bombeiros Data: Terça 4/10/2011 10:29:17
Cidade: Montes Claros/MG

No dia 03 de outubro de 2011, por volta das 15:50 hs, o Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar foi acionado para atendimento de ocorrência de acidente automobilístico na BR 251, Km 10, zona rural de Montes Claros/MG. No local tratava-se de um colisão entre três veículos, sendo um caminhão VW 16250, placa de Patos de Minas/MG, conduzido pelo Sr José Pedro do Carmo Oliveira, uma pick up Strada, placa de Montes Claros/MG, conduzido pelo Sr, e um corsa Sedan,com placa de Biritinga/BA, conduzido pelo Sr Antônio Carlos Araújo Silva, 37 anos e que transportava 03 passageiros. De acordo com relatos, o caminhão que trafegava sentido Montes Claros/MG / Francisco Sá/MG, e por motivos desconhecidos perdeu o controle do veículo invadindo a contramão de direção, atingido a pick up Strada e o Corsa sedan, que trafegava em sentido contrário. Ressalta-se que chovia na hora do acidente. Do total de vítimas do acidente, todas eram do veículo Corsa sedan, sendo duas vítimas fatais, do sexo feminino (não identificadas).O motorista do veículo, o Sr Antônio Carlos Araújo Silva, foi conduzido com vida, por terceiros ao hospital em Montes Claros/MG. E a Srª Maria Ilda de Souza pedreira, de 58 anos, que ficou presa às ferragens. Os ocupantes dos outros veículos envolvidos no acidente, nada sofreram. As equipes de bombeiros munidos com os equipamentos de desencarceragem, e utilizando técnicas de salvamento terrestre, retirou as ferragens de sobre a vítima, imobilizando-a para ser conduzida ao hospital. Foram empenhadas nesta ocorrência 03 viaturas operacionais e 09 militares do Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar.

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Mensagem N°69102
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 4/10/2011 07:19:00
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de outubro

1834 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o Presidente José Pinheiro Neves faz ver que “sendo de urgentíssima necessidade providenciar sôbre as casas da Cadeia e Câmara, e oferecendo-se a preço muito comodo as de Caetano de Medeiros Lima, era de parecer que a Câmara as comprasse”. O próprio José Pinheiro Neves ofereceu-se para emprestar o dinheiro necessário à compra das casas: quatrocentos e trinta mil réis. Os prédios em questão ficavam no largo da Matriz e em frente a esta, e entre o sobrado construído posteriormente por José Rodrigues Prates e o terreno onde foi construída a Cadeia, na esquina da praça Dr. Chaves com a rua Simeão Ribeiro.
1881 - Pela lei n.° 2810, Jequitai é elevado a município. Antes, era distrito, criado pela lei provincial n.° 2214, de 3 de junho de 1876.
- Pela lei provincial n.° 2810, é transferida a sede do arraial do Bonfim para o de Nossa Senhora da Conceição do Jequitaí; e a Freguesia de São João Batista de Terra Branca, dêste município, para o de Montes Claros
1882 - A lei provincial n.° 2992 cria uma escola noturna no povoado da fábrica do Cedro, distrito da cidade de Montes Claros.
1921 - Nasce em Inconfidência, hoje Coração de Jesus, o dr. Tomás Ribeiro dos Santos Pires, filho do cel Luiz Antônio Pires e dona Maria Ribeiro Pires. Fêz o curso primário em Montes Claros, o secundário, em Belo Horizonte, onde também fêz o curso de Eletrotécnica, terminando-o em 1940. Em 1950 foi eleito Prefeito Municipal de Iguatama, Juiz de Paz, em 1954, e novamente eleito Prefeito de Iguatama, em 1959.
1927 - Pela lei n.° 633, é orçada a receita da Câmara Municipal de Montes Claros para o exercicio de 1928 em 241:500$000, sendo fixada a despesa em igual quantia.
1936 - Sob a presidência de José Dias de Sá, reúnem-se em sessão extraordinária os sócios da Associação Comercial de Montes Claros, a fim de tomarem conhecimento da renúncia de João Paculdino Ferreira ao cargo de Presidente, ficando deliberado que a entidade seria dirigida pelo seu Vice-Presidente, José Dias de Sá.

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Mensagem N°69101
De: Alda Data: Segunda 3/10/2011 23:45:47
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Chove "gostosamente" em Montes Claros agora. A chuva chegou mineiramente, sem trovoadas e cai de forma paciente.

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Mensagem N°69100
De: Claudio Data: Segunda 3/10/2011 21:18:03
Cidade: Montes Claros/MG

Desde o começo da tarde pinga em M. Claros. Não chuva de correr água. Apenas chuva de apagar poeira. Mas a meteorologia confirma:deve chover em M. Claros - de manhã, de tarde e de noite - nesta terça feira e também na quarta.

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Mensagem N°69099
De: Eduardo Data: Segunda 3/10/2011 21:14:26
Cidade: M. Claros

Boa noite. (...)a Av:Dep.Esteves Rodrigues que antigamente tinha a oupen house e bangalô danceteria e barsinho famoso,não se via tantas confusões como nos dias de hoje,enfrente ao posto de gasolina que fica do outro lado da quero pizza,no canteiro que dividia pista aonde jovens se encontram,por volta das 21 hs todo sabado,é dificil o dia que não da confusão,param quando a policia para,dia 01 de outubro nesse horario acima referido me deparei com um jovem ameaçando o outro com uma faca e passei rapido com minha esposa,não sei se cabe as autoridades darem batidas policiais ou aos pais saberem educar mais os seus filhos,mas uma coisa eu sei,senão tomarem uma posição,logo logo se transformará em um canteiro de pancadaria. Fica aqui um alerta de um pai de familia.

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Mensagem N°69098
De: Etelvino Costa Data: Segunda 3/10/2011 21:00:22
Cidade: Francisco Sá/MG

Titulo da notícia: Primeiros pingos de chuva podem ter provocado acidente com dois mortos perto de Francisco Sá
Comentário: Acabei de passar por esse acidente,o caminhão derrapou no asfalto escorregadio e bateu no corsa que subia em sentido contrario.Duas morreram na hora,os demais foram levados em estado grave para o hospital

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Mensagem N°69097
De: P.olícia Rodoviária Federal Data: Segunda 3/10/2011 16:32:21
Cidade: MONTES CLAROS

Chove neste momento em nossa região. Alerta!Srs. motoristas, com o início das chuvas, há um aumento considerável nos acidentes. Vale o alerta: - Nas primeiras chuvas, evite viajar. Se não der, tenha muito cuidado, reduza a velocidade, acenda os faróis, evite ultrapassagens forçadas, cuide dos equipamentos de segurança de seu veículo.Qualquer problema ou sujestão ligue 191.

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Mensagem N°69096
De: Nayara Data: Segunda 3/10/2011 16:04:08
Cidade: Montes Claros/MG

Acaba de acontecer um acidente envolvendo carros e um caminhão na saida de Montes Claros- Sentido Francisco Sá. Não sei dizer se houve vitimas fatais.

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Mensagem N°69095
De: Leitor Data: Segunda 3/10/2011 16:28:15
Cidade: Montes Claros-MG

Em menos de 10 minutos, por causa da fina garoa que cai em Montes Claros, ocorreram 05 (cinco) acidentes envolvendo motociclistas. Foi algo inacreditavél, pois os mesmos foram quase simultâneos. Na rotatória da praça do Ginásio Poliesportivo Presidente Tancredo Neves, um casal que seguia sentido bairro – centro iniciou a sequencia de acidentes, quando derraparam no asfalto molhado, vindo a cair (...) O segundo, em menos de 1 minuto, ocorreu em frente à entrada principal do Ginásio, quando um motociclista, pelo mesmo motivo, foi ao chão. O terceiro, após aproximadamente 03 minutos, foi por conta um funcionário da (...), que tentou fazer o contorno da praça (...) O quarto e o quinto, foram exatamente no mesmo instante, quando um motociclista e um funcionário dos Correios, para não se chocarem, acabaram caindo. (...)

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Mensagem N°69094
De: Daniel Data: Segunda 3/10/2011 16:26:31
Cidade: Janauba  País: Brasil

Chove mansamente há quase 1 hora em Janauba e cercanias. As últimas águas cairam por aqui no final de abril.

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Mensagem N°69093
De: Clara Data: Segunda 3/10/2011 15:00:42
Cidade: Moc

Começou a pingar na área central de Montes Claros. Pingos. Falta pouco para o primeiro cheiro da terra molhada.

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Mensagem N°69092
De: Gebel Data: Segunda 3/10/2011 14:04:58
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem: Que a vida está degradada, que a qualidade de vida cai em cada esquina, que o medo espreita a todos - ninguém duvida. E muito perto de nós. Como também não pode haver dúvida: o bem sempre venceu, e vencerá. A negra noite é a parteira da madrugada. Ou, na sua variante mais explícita: quanto mais negra é a noite, mais carega em si a madrugada. (...)

Comentário: "Não vos preocupeis pois com o dia de amanhã, basta a cada dia seu próprio mau". A violência que arrebata a paz das pessoas traz em sí própria o germem da paz que haverá de brotar em tempo oportuno. Assim como nos processos de cura homeopática onde o similar cura o similar, as doses de violência que o nosso planeta vem experimentando se transformarão em remédio que a curará, lenta e definitivamente. Que assim seja.

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Mensagem N°69091
De: luiz carlos Data: Segunda 3/10/2011 11:45:15
Cidade: montes claros-mg  País: brasil

bom dia .e com muita tristeza que deixo essa mensagem.morreu nesse fim de semana um garoto pelo qual era chamado de diego e por mim apelidado de``formiguinha`´um adolescente super tranquilo que foi levado pelos´´policiais do trafico´´e vergonhoso olhar todo dia nos jornais e ver que os numeros da violencia so aumentam em nossa cidade e nada e feito,não existe nenhuma punição para isso.existe punição para quem e do bem enquanto os bandidos fazem oque bem entendem em nossa cidade,cade a nossa direção?se e que tem.um abraço de conforto para os familiares.que deus esteja sempre a frente de vocês.

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Mensagem N°69090
De: Willian Data: Segunda 3/10/2011 11:52:02
Cidade: Montes Claros

Eu e minha esposa, juntamente com um casal de amigos, sentamos em um barzinho (dos mais sossegados), na Avenida Sanitária no último sábado á noite. Havia uma multidão de jovens ocupando o canteiro central d avenida, cerca de uns quinhentos ou seiscentos adolescentes.De repente uma confusão, e a multidão saiu correndo rumo a um outro bar do outro lado da avenida.As pessoas que estavam nas mesas ficaram desesperadas e saíram correndo também.Um jovem caiu, e os outros partiram pra cima com chutes e pontapés.Momentos de terror.Uma outra observação que fizemos, vimos passando do nosso lado várias, mas várias adolescentes que não tinham 13 anos completos.Lindas, arrumadinhas e procurando o que? Era o que perguntávamos, pois já passava das 23 horas.Em relação a bebidas alcoólicas, confirmo o que outros internautas também viram, inúmeros jovens carregando energéticos e garrafas de vodkas, consumo a céu aberto, na presença de todos sem serem incomodados

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Mensagem N°69089
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 3/10/2011 11:05:19
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Neste Sábado e Domingo estive em Augusto de Lima e Joaquim Felício. Como não novidade prá ninguém, Minas está em chamas e a Serra do Cabral (leia-se Parque Estadual da Serra do Cabral) não escapou dessa onda de queimadas. Para alguns o fogo é criminoso, veio intencionalmente do vandalismo, para os mais otimistas não passa de um evento natural, ou seja: “é a reação química entre o combustível (Capim e folhas secas) e o oxigênio do ar em face de uma fonte de calor oriunda do reflexo dos raios do sol nos Cristais da Serra”. Mas o que me chamou a atenção foi as ações de combate ao fogo. Cerca 20 pessoas entre brigadistas voluntários, funcionários do Ief de Buenópolis e dois aviões de lançamento de água ‘Air Tractor` apoiavam o combate ao incêndio era uma verdadeira Força-Tarefa. Observando ontem Domingo, tive mais ou menos a idéia da dimensão, creio que mais 10.000 hectares de vegetação foram atingidos pelas chamas, como a Serra do Cabral existe áreas de difíceis acessos, provavelmente o combate continua até hoje. Esperamos que a nossa Serra da Ibituruna ( Parque Estadual da Lapa Grande) tenha o mesmo tratamento numa situação semelhante. Me disseram que Serra Bonita onde a estrada da produção margeia em toda sua extensão ficou muito feia com o fogo que a maltratou durante toda a semana passada. É uma pena, pois, todas as Serras apesar das variedades de Biomas, as queimadas resultam em perdas da fauna e Flora, como a morte de animais por asfixia e incineração além da queima da vegetação. Portanto, as ações de combate deveriam serem iguais. Fiquei toda semana passada viajando monitorando os rios do norte de minas, as águas cada vez mais escassas, a queda das vazões muitas vezes é devida as perfurações desordenadas de poços artesianos, - o pior, muitos sem as licenças. Mas, o que teremos de combater também com punição, são as queimadas em matas de topo e ciliares. Que São Pedro nos mande as chuvas para saciar nossos mananciais e devolver o verde.

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Mensagem N°69088
De: T. de Aroeira Data: Segunda 3/10/2011 10:54:47
Cidade: Moc

Presídio de Montes Claros – Pelo visto, a polêmica ainda continua com muitos opinando e cada qual com seu grau de conhecimento, de verdade, mas com grande parcialidade. A opinião válida e o direito de externá-la, sagrada. Mas a verdade precisa imperar e vou tentar fazer a minha parte. Primeiramente, era necessário que em algum lugar dessa cidade abrigasse aquele equipamento e o governo estadual, sensibilizado e se sentindo responsável, se prontificou a construir o presídio juntamente com o município, este doando o terreno como contrapartida. Seria muito fácil escolher qualquer lugar se não existisse as condições para tal, sejam elas as técnicas, sejam as financeiras, as ambientais e até e principalmente – as sociais. E aquele local foi o ideal por mais de um motivo: O terreno era de propriedade da municipalidade, recebido como área institucional quando do loteamento daquela área, resolvendo de uma só vez, as questões das limitações orçamentárias e principalmente as financeiras. Segundo, o terreno apresentou condições topográficas (dimensões) e geológicas (tipo do solo) que o projeto (padronizado) exigia, não agredia o meio ambiente, além da posição geográfica – entre dois importantes eixos viários – que pudesse dar pronto acesso tanto para admissão como para restituição de infratores(sob custódia do estado) com segurança para esses como para todos os cidadãos que gravitassem em torno das transferências – e isso pode ser notado a cada dia – com viaturas do sistema prisional num vai-e-vem incessante, conduzindo-os para outras unidades, para delegacias ou para os fóruns. Em terceiro, o detendo – salve melhor juízo – deverá ser tratado como ser humano e não podemos usar o comportamento dos mesmos para justificar os maus tratos, e sim acreditando na possível recuperação daqueles que tem essa possibilidade. Portanto, foi levado em conta que o infrator tem direitos e o mais sagrado, o de querer ser recuperado e voltar ao convívio da sociedade. Se assim for, a localização de presídios necessita dar a oportunidade de a família estar por perto, visitá-los e fazer seu importante papel na tentativa de recuperação e assim completando a terceira condição importante, que a social. Não adianta aqui julgar isoladamente cada deficiência do que está relacionado com o sistema prisional, da legislação ou dos delitos praticados, e sim dentro de uma conjuntura ampla, sem esquecer principalmente dos direitos humanos, de todos, como quer a lei, até que ela seja melhorada, mas temos que cumpri-la na sua íntegra. Quanto à comunidade que convive na área que abriga aquele presídio, não se tem notícias da sua total insatisfação, até porque aquela área passou a ser muito mais vigiada e freqüentada por quem cuida da segurança, da assistência social e todas as áreas afins. Agora, uma verdade precisa ser dita: O município, através da administração municipal, ao oferecer à União um terreno para o Icefet, não o fez apenas por possuir terreno disponível nas mesmas condições daquele doado para o presídio, mas também para servir como parte de uma compensatória para aquela região, densamente habitada que possui praticamente todos os equipamentos urbanos, comunitários e de infraestrutura que uma área urbana necessita. Finalmente, vale lembrar que a situação do presídio anterior, perto da Copasa oferecia grandes riscos para aquela comunidade, com fugas sistemáticas e invasões de domicílios, com os infratores sendo capazes de fazer o pior por se sentirem acuados, depositados em condições subumanas que estavam, e que a nova situação veio a atender. E mais, a atitude de uma administração municipal atender o estado doando terrenos – necessita da autorização expressa do legislativo para consumar a decisão. O que isso quer dizer: Foram aqueles que nossos escolhemos para as nossas decisões os responsáveis da melhora ou piora daquela situação. E estamos numa época boa para voltarmos a refletir nas nossas escolhas, pois são os escolhidos que tomam as decisões por nós. Somos, portanto, os únicos responsáveis pela aquela intervenção!

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Mensagem N°69087
De: marla Data: Segunda 3/10/2011 10:45:45
Cidade: moc

sempre leio este mural e sabado a noite ao retornar de um evento passei na sanitaria com mestre fininha para conferir o local fiquei HORRORIZADA era como estivesse assistindo aquelas noticiarios sobre a cracolândia.Deus nos ajude.

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Mensagem N°69086
De: Edwiges Data: Segunda 3/10/2011 10:36:43
Cidade: Montes Claros/MG

Voltou tudo ao mesmo tamanho: bicicletas de som em cada esquina, carrinhos de som por toda parte, especialmente na praça Dr. Carlos, a mais central, junto do embarque de ônibus, carros de som infernizando a cidade inteira, "usinas de som" muito à vontade pela cidade inteira. Protegidos estão apenas os moradores de condomínios fechados. O fogaréu vai devorando a Secretaria do Meio Ambiente (??) e sua fantasiosa Patrulha do Silêncio, incapazes de aplicar a lei. Merecem o prêmio de pior fantasia no Troféu Queda da Qualidade de Vida da População de Montes Claros. A esperança, neste momento, está nas mãos da Polícia Ambiental da PM. (...)

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Mensagem N°69085
De: Bernardo Data: Segunda 3/10/2011 08:56:33
Cidade: Moc

Que a vida está degradada, que a qualidade de vida cai em cada esquina, que o medo espreita a todos - ninguém duvida. E muito perto de nós. Como também não pode haver dúvida: o bem sempre venceu, e vencerá. A negra noite é a parteira da madrugada. Ou, na sua variante mais explícita: quanto mais negra é a noite, mais carrega em si a madrugada. Os tempos não são bons, novamente não são bons. Mas a semente para rebrotar exige que apodreça. É a lei da vida, assim como a lei da morte é mais vida. Alcemos os olhos. A chuva que vem vindo renova as esperanças. É presságio, nota de recomeço. Alvíssaras. A chuva cairá sobre o sertão, sobre as almas e sobre as vidas, reequilibrará. "O mundo torna a começar", na terna linguagem de Joãozito. O mal não triunfa. Ainda que por momento sufoque as gargantas, e iluda. Amanhã, 4 de Outubro, é dia de Giovanni Francesco Bernardoni, cujo nome conhecido tudo resume: Dia de São Francisco, o de Assis. Há o de Pedro Leopoldo.

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Mensagem N°69084
De: Marcela Simoes Data: Segunda 3/10/2011 08:31:42
Cidade: Montes Claros/ MG  País: Brasil

BOm dia! Pessoal sou jovem, mas nem por isso, fiquei boquiaberta com a av sanitaria no sabado!Jovens,adolescentes,adultos, fazendo uso de drogas a céu aberto,o triangulo da impunidade preparando-se para arrasar os ouvidos daqueles que ali vizinham... que horror,que tristeza, ver o mundo e nele Montes Claros acabando-se pela violência abastecida pelas drogas.É lamentável, não dá pra pensar em ter filhos! Como será o futuro deles? Clausura? Pena de nós!!!!

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Mensagem N°69083
De: Elton Data: Segunda 3/10/2011 08:16:41
Cidade: M. Claros

Teremos o cheiro de terra molhada ainda hoje, depois de meses de estio? A meteorologia diz que há 80% de chances de chover 6 milímetros. Seis hoje, e mais nos próximos dias - coisa pouca, mas chuva. O certo é que o dia já veio diferente em M. Claros, ameno até. O calor exaustivo cedeu, o céu está coberto por nuvens claras e altas, em manto contínuo. A fumaça que agora existe, substituindo a outra, caustica, cortejando a serraria próxima, ainda não é névoa, vapor de água, mas parece ser embaixada dela, atalaia avançada, precursora. A chuva no sertão é a festa suprema, exuberante, esperada - e que as almas também molha. Esperamos, todos.

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Mensagem N°69082
De: Alberto Sena Data: Segunda 3/10/2011 08:11:03
Cidade: Montes Claros/MG

Montesclarense com ou seu hífen?

Alberto Sena

Quem quiser se encontrar com o escritor e jornalista Itamaury Teles, quando ele vem a Belo Horizonte, basta ir à Praça da Assembleia Legislativa, na manhã de sexta-feira, quando ele se incorpora ao “petit comité” dos ex-colegas aposentados do Banco do Brasil, certamente, gente competente e com as burras cheias. Entre eles há quem seja crente em Deus, há ateu e pelo menos um que diz ser nem crente nem ateu, “à toa”.
Encontrei-me com Itamaury, nesta última sexta-feira, quando o amigo me presenteou com um exemplar da “Revista da Academia Montesclarense de Letras”, volume II, por ele editada e publicada, tendo na capa a imagem da Catedral de Nossa Senhora Aparecida, edição bem feita, composta de textos de acadêmicos de estirpe elevada.
Vários deles eu tive a oportunidade de conhecê-los pessoalmente, em vida, como Hermes de Paula, Cândido Canela, João Valle Maurício, Corbiniano Aquino e Yvonne de Oliveira Silveira, a presidente da Academia Montesclarense de Letras, que por amor de Deus, no meio de nós se encontra.
Logo ao manusear o livro, fui assaltado por uma dúvida: se a Academia é Montesclarense (de Letras), sem hífen, por que logo na apresentação feita por dona Yvonne encontramos montes-clarense com hífen? Essa dúvida me acompanha já faz tempo e até hoje ninguém me esclareceu, afinal: sou montesclarense sem hífen ou montes-clarense com hífen?
Eu, cá na minha insipiência, acho que é preciso definir isto duma vez por todas e até peço licença para sugerir: se a Academia é Montesclarense, sem hífen, talvez fosse o caso de adotar essa nomenclatura baseada na titularidade acadêmica, porque assim se poderá pôr um ponto na questão.
Mas embora isto seja um pormenor, a dubiedade se transforma num problema maior cada vez que preciso escrever que sou natural de Montes Claros e, portanto, montesclarense sem hífen ou montes-clarense com hífen? Quando me perguntam até para gracejar, digo: “Vivo num “diadema retrós”, quero dizer, no dilema atroz, nunca sei se sou montesclarense sem hífen ou montes-clarense com hífen”.
Claro é que tudo isto não passa de um mote para eu escrever estas linhas, que só não são mal traçadas porque seguem a simetria do computador, que grava linhas retilíneas. Quem duvidar faça a experiência, pegue uma régua e constate quão retas são as linhas. Ainda bem, porque se o texto fosse manuscrito, além de ninguém conseguir ler, devido a minha péssima caligrafia, as linhas seriam incertas e não sabidas, descidas e subidas, como são aos montes claros, hoje sumindo do mapa devido à exploração imobiliária.
Entretanto, quero mesmo é falar um pouco de como conheci os acadêmicos imortais, primeiro dona Ivonne, que certamente não se lembra de mim, mas fui aluno dela na Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, naquele casarão antigo, recém-reformado, pelo que aplaudo porque o imóvel guarda histórias mil, por lá passou sem número de gente importante que faz a grandeza do Brasil.
Eu gostava de ouvir dona Ivonne declamar o poema de Jorge de Lima, “Essa Negra Fulô”. Pergunto: Fulô, ô Fulô, por onde você (anda) andou? Dona Yvonne declamava o poema com tamanha maestria que parecia ser dela a autoria. Gesticulava com tanto empenho e graça que a mim parecia, a negra Fulô realmente existia.
Conheci Hermes de Paula, pai de Virgínia Abreu de Paula, por causa do pequi, quando era tempo de murici e eu reportava a vida para “O Jornal de Montes Claros”. Entrevistei-o várias vezes; entretanto, os reveses da vida o levaram, mas dele deixaram para nós a memória.
O poeta Cândido Canela, eu o conheci durante uma viagem de trem, de Belo Horizonte a Montes Claros. Éramos vizinhos de cabine e fomos conversando a viagem inteira. E ele, de maneira peculiar falava de tudo, de poesia, de política e pau metia na ditadura, que naquela época desgovernava o Brasil varonil.
João Valle Maurício muitas vezes foi lá em casa, pois era o médico do meu pai. Vejo-o ind’agora com o estetoscópio a examinar o meu pai doente, que a morte inclemente levou embora em 15 de janeiro de 1961.
Lembro-me de Corbiniano Aquino, ali atrás da Praça de Esportes, quando eu era menino e morava na Rua Marechal Deodoro. Ele produziu o saboroso licor de pequi, que ainda hoje encontro aqui, no Mercado Central.
Sobre outros tantos acadêmicos eu poderia falar com carinho, como do Veloso, o Waldir de Pinho, que pessoalmente não conheci, mas acompanho por meio do site na internet. Peço perdão aos demais, porque não há mais espaço, e constrangido, digo, já sei o que faço: noutra ocasião retomo o assunto e até lá espero afinal, ter esclarecido essa questão: sou montesclarense sem hífen ou montes-clarense com hífen? E ponto final.

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Mensagem N°69081
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 3/10/2011 07:13:12
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de outubro

1870 - A lei n.° 1698 autoriza o Govêrno a rescindir o contrato feito com o cel. João Antônio Maria Versiani para a canalização da água potável da cidade de Montes Claros, e a despender com a referida obra a quantia que fôr orçada.
1876 - A ata especial da Câmara Municipal de Montes Claros, da 12.ª eleicão, fornece o resultado da apuração dos votos dos vereadores que terão de servir no futuro quatriênio, de janeiro de 1877 a janeiro de 1881. Tendo havido empates, foi tirada a sorte por um menor de sete anos, seguindo-se os nomes dos vereadores pela ordem de votação, e desempate: alferes Antônio José Domingues, 1.312 votos; Vicente Josê Velloso, 1.300; Justino de Andrade Câmara, 1.298; Manoel Durães Coutinho, 1.268; alferes Felipe Agostinho Velloso, 1.267; João Luiz Procópio, 1.267; cap. João Caldeira Brant, 878; Luciano Fernandes de Aguiar, 854; José Soares de Oliveira, 738; João Fernandes de Oliveira, 593, e outros menos votados. A Câmara declarou vereadores os nove primeiros mais votados, ficando os demais na suplência.
1914 — Falece dona Emília Teixeira Corrêa Machado, aos 84 anos de idade. Filha de Antônio Teixeira de Carvalho Júnior e dona Firmina Ferreira de Sousa, era viúva do Guarda-Mor João Batista Corrêa Machado.
1915 - Nasce, em Jequitaí, o dr,. Carlos Gomes da Mota, filho de Vicente Crisóstomo da Mota e dona Augusta Gomes da Mota. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, no Ginásio Municipal de Montes Claros até o 4.º ano, concluindo-o no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte. Matriculando-se na Faculdade de Direito do Minas Gerais, diplomou-se a 2 de dezembro de 1939. Tendo Instalado o seu escritório de advocacia na cidade de Montes Claros, vem exercendo vários cargos de nomeação e de eleição: Vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, líder de sua bancada, Presidente da 11.ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil de Montes Claros, e o primeiro agente do Banco Econômico da Bahia, nesta cidade. E’ fazendeiro e invernista no município de Montes Claros.
1930 - Sai o único número do jornalzinho “Chuva de Rosas”, dedicado às festividades de Santa Teresinha.
1931 - A “Gazeta do Norte” desta data, noticia que, por ato do Govêrno do Estado, o Juiz Municipal de Itapecerica, dr. Lahyre Santos, foi nomeado para o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros. Realizam-se as eleições para Prefeito, Vice-Prefeito, Juizes de Paz e veradores do município de Montes Claros, sendo eleitos, para Prefeito do município, cap. Enêas Mineiro de Sousa; Vice-Prefeito, João Lopes Martins; Juiz de Paz do distrito da cidade, Pedro Alves Paulino; Vereadores: Ademar Dias de Figueiredo, Hildeberto Alves de Freitas, José Nunes Mourão, Ricardo Francisco Tofani, Gorgônio Mendes Cardoso, Aleixo Pereira Lopes, Mário Antônio Rabelo, Sebastião Almério Borges, José Maia Sobrinho, Antônio Augusto Velioso, João F. Pimenta, Filomeno Ribeiro dos Santos, João Antôõnio Pimenta de Carvalho, José Xavier Guimarães e Pedro Santos.
1954 – Realizam-se as eleicões para Prefeito e Vice-Prefeito do município, Juizes de Paz, vereadores à Camara Municipal, bem como Senadores, Deputados Federal e representantes à Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
1956 - Nos salões da Escola Normal de Montes Claros é prestada justa homenagem à memória do prof. João de Andrade Câmara. Após a missa celebrada na Matriz, realiza-se sessão solene no edifício da Escola Normal, com a presença dos corpos docente e discente do estabelecimento de ensino, de que o homenageado foi, por tantos anos, dedicado professor e Diretor.
1958 — Realizam-se as eleições para Prefeito e Vice-Prefeito do município, Juízes de Paz, e vereadores à Cãmara Municipal de Montes Claros, sendo eleitos: Prefeito Municipal, dr. Simeao Ribeiro Pires; Vice-Prefeito, dr. Pedro Santos; Juiz de Paz do distrito da cidade, Malaquias Pimenta; Vereadores: dr. Áflio Mendes de Aguiar, Manoel José de Sousa, ar. José Nunes Mourão, dr. Geraldo Corrêa Machado, José Maia Sobrinho, Benoni Gomes da Mota, José Geraldo Alkimin, dr. primeiro João Vaile Maurlelo, dr. Arthur Fagundes de Oliveira, dr. Ubaldino de Assis, dr. Robinson Crusoé de Macedo Moura, José Laércio de Oliveira, dr. Mário Ribeiro Silveira e Oldemar Santos.

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Mensagem N°69080
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 2/10/2011 11:31:06
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):


2 de outubro

1901 – Falece o major Simeão Ribeiro dos Santos, aos 54 anos de idade. Nasceu no arraial de Coração de Jesus, filho de Patrício Ribeiro dos Santos e dona Joaquina Santos, Casou-se, em sua terra natal, com dona Deolinda da Silva Santos, tendo ali exercido a profissão de comerciante e sido eleito 3.º Juiz de Paz. Mudando-se para Jequitaí, continuou com a mesma profissão, tendo também ocupado o cargo de agente dos Correios. Transferiu sua residência, em 1888, para a cidade de Montes Claros, onde abriu casa de comércio e desempenhou as funções de Coletor. Nomeado Contador e Distribuidor da Comarca, desistiu da serventia vitalícia, a 19 de novembro de 1897. Neste mesmo ano, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e Agente Executivo, cargos dos quais tomou posse a 1.º de janeiro de 1898, em sessão presidida pelo dr. Honorato José Alves. Em sua gestão, tratou da canalização de água potável para a cidade e inaugurou o Mercado Municipal, a 3 de setembro de 1899.
1917 – Pela lei municipal n.º 319, é orçada a receita da Câmara Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1918, em 74:000$000, sendo fixada a despesa em igual quantia.
1920 – O dr. Mafredo Liamberg toma posse do cargo de Inspetor dos Telégrafos em Montes Claros, em substituição a Luiz Amorim, ora transferido para Januária.
1914 – Instala-se, na praça Dr. Carlos, esquina com as ruas Ruy Barbosa e Bocaiúva, hoje Dr. Santos, em Montes Claros, a agência do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, tendo João de Oliveira Campos como seu primeiro agente nesta cidade.
1959 – Pela lei municipal n.º 450, é criada a Imprensa Oficial de Montes Claros, com a finalidade de divulgar todos os atos dos poderes públicos municipais. Haverá um órgão de divulgação, com o nome de “Jornal Oficial” e circulará nos dias 10 e 25 de cada mês.

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