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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69815
De: Patricia M. Ferreira da Silva Data: Sábado 10/12/2011 11:40:18
Cidade: São Paulo/SP

Boa tarde! Prezados, Peço a gentileza, que caso vcs possuam fotos do fato abaixo,que encaminhem para meu e-mail...Trata-se do meu irmão.... Atenciosamente, Patrícia [Sex 09/12/11 - 10h - No terceiro assassinato da semana, carroceiro (com 11 passagens pela polícia) é morto por dois homens que saíram do mato e fugiram de bicicleta (...)

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Mensagem N°69814
De: Hoje em Dia Data: Sábado 10/12/2011 10:58:16
Cidade: Belo Horizonte/MG

Grão Mogol lança presépio gigante - Visitantes já podem conferir o maior presépio do município, inaugurado ontem em Grão Mogol, no Norte de Minas. Além do tamanho, ele chama atenção por ser montado "aproveitando" uma formação rochosa do município. Batizado de "Presépio Natural Mãos de Deus", será mantido pelo Instituto Mãos de Deus com a proposta de atrair turistas à cidade. A iniciativa é do empresário Lúcio Marcos Bemquerer. Aos 71 anos, ele deixou Belo Horizonte, onde vivia há 20 anos, para se dedicar ao projeto na terra natal. A ideia surgiu por acaso. Em um dia de março, Lúcio estava na casa que mantém em Grão Mogol quando abriu a janela. Mas, naquela ocasião, a vista da serra da cidade, permitida por um gesto rotineiro e até banal, entusiasmou o empresário. E ele decidiu montar o presépio, aproveitando o paredão de pedra. O primeiro passo foi comprar quatro lotes no local. Concluir o projeto consumiu, segundo Lúcio, R$ 600 mil. O presépio fica em um amontado rochoso que se destaca pela harmonia do desalinho. O paredão tem 72 metros de frente, 50 de fundo e 30 de altura.
Imagens em cimento e tamanho natural
O cenário é composto por 17 personagens em tamanho natural, esculpidos em cimento pelo artista José Reis, e fica a 500 metros do Centro antigo de Grão Mogol. A Prefeitura montará um estacionamento nas proximidades do presépio para facilitar o acesso do público. Para Juliana Frois, do Setor de Turismo da Prefeitura, o presépio poderá gerar para o município, ao atrair turistas e estimular o comércio local. A entrada será gratuita até o meio de 2012. Depois, será cobrada uma taxa simbólica dos visitantes para a manutenção.

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Mensagem N°69812
De: Maria Eduarda Data: Sexta 9/12/2011 23:38:01
Cidade: MONTES CLAROS

Tiros no bairro Monte Carmelo, que susto meu Deus, até quanto..

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Mensagem N°69811
De: Cleber Juneo Data: Sexta 9/12/2011 17:28:17
Cidade: Montes Claros

Foi assaltado hoje a agÊncia dos correios da cidade de São João do Pacuí, alguém sabe alguma coisa a respeito?

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Mensagem N°69809
De: Isaias Caldeira Data: Sábado 10/12/2011 18:49:53
Cidade: Montes Claros-MG

Dizia-se, no tempo do governo militar ( regime que, hoje, comparado à realidade fática atual, não me parece distante, e que outrora, na minha mocidade,já era objeto de minha ojeriza), dizia-se, que em cidade pequena o soldado era a autoridade mais importante. De fato. Lembro-me de um que, sem mandado, a paisano, ia até à fazenda do meu pai para prendê-lo, revirando a casa e, ao final, indo pescar no rio que cortava a propriedade, neste que era seu verdadeiro objetivo, mas antes era preciso humilhar a família do foragido. Esclareço,por oportuno, que naquele tempo não tinha a Lei Fleuri, e o acusado de um crime tinha de permanecer preso até o julgamento. Meu pai, levado a júri por tentativa de homicídio, foi absolvido por 7 a 0, reconhecida a legitima defesa. Mas naquele tempo a honra pessoal era algo quase divino, intocável, a ponto de um homem, não conseguindo honrar suas dívidas financeiras, ser obrigado a "cair no goiás", numa alusão ao bom estado da federação, então local ermo, inóspito, uma espécie de Saara, onde uma legião estrangeira amargava sua existência, foragida da desonra, da vergonha pública pelo inadimplemento de suas obrigações ou por algum crime . Mas era um outro tempo! Hoje ladravazes vão à público pedir desculpas pelo cano dado, não em um ou outro credor, mas em dezenas, enquanto se desestressam em solo estrangeiro,no gozo da riqueza usurpada, certos que o tempo e os artifícios legais lhes permitirão o retorno à vida normal, com o pleno usufruto do produto auferido às custas do suor alheio. A coisa é bem mais nefasta nestes tempos. O que tem de fariseus se passando por bons samaritanos causa repugnância! Quantos canalhas usam de prerrogativas oficiais para enxovalhar a honra alheia, cientes que laboram em erro, propositalmente dirigidos à uma finalidade chã, mesquinha, com o único propósito de atender interesses pessoais e políticos! Uma nova inquisição se estabeleceu no Brasil, onde as pessoas são presas antes de investigadas, expostas ao enxovalhamento público, o que se constitui em tortura- para quem preza a honra- pior que o famigerado "pau de arara", hoje página virada nos métodos dos novos inquisidores. Nestes tempos, não é mais necessário arrastar o corpo inerte pelas ruas, ferrar a face com dísticos humilhantes, ou retalhar o acusado e expor seus membros pela cidade. Não, nada disso é necessário. Hoje, chama- se a mídia, adrede convocada, para o espetáculo do linchamento moral, de preferência com o uso de algemas e sirenes de carros, avisando aos cidadãos que um homem acaba de ser moralmente destruído, e que seu nome deve ser, para sempre - pois a mídia é memorizável e reproduzível- coberto com o manto do opróbrio, e que sua geração, "ad perpetuam rei memoriam", deve merecer o escárnio e a condenação das massas.A nuvem negra das manchetes de jornais são cicatrizes que nunca se apagam. Tempos difíceis estes! Anda-se no fio da navalha. Imaginem se Juscelino faria Brasília, ou Três Marias, usina que abastece esta região, ou tudo que fez em quatro anos como Presidente neste Brasil enorme! Quem pode ter a ousadia de desafiar as probalidades e fazer algo novo? Só um louco pode querer enfrentar uma corrente feita de maledicências, sobre o artifício canalha do " bom mocismo", e que se acha no direito de se impor como portadora da verdade, enquanto não passa de um grupelho de moedeiros falsos.Leitor,peço licença para, volta e meia, quando ciente de uma nova barbaridade em curso, levada a cabo por pessoas que deveriam prezar a imparcialidade e o amor à verdade, dar meu pitaco neste espaço. Não sofri os excessos do regime militar na minha mocidade para, agora, na democracia de cuja construção foi partícipe, assistir aos novos "guardas da esquina", sob vestes talares e insignias , empunharem suas adagas contra cidadãos honestos, tudo em nome de uma suposta moralidade pública, a mesma que levava à fogueira inocentes, enquanto adversários repartiam os despojos do martirizado. Contra essa canalha vou resistindo, na modéstia de um cargo público que ocupo, quando instado a decidir. Assim também, na condição de cidadão, despido da toga, não me canso de abjurar tais métodos aqui neste espaço democrático, pois quem conheceu a força de baionetas e fuzis não se verga ou se cala diante de desses anões, que buscam nos refletores da mídia dar dimensão às suas futilidades e fazê-los , pessoalmente, maiores do que são. Sei que, lendo esta mensagem, eles se reconhecerão. Por epílogo, parelho-me a todos os injustiçados, execrados e torturados psicologicamente, por qualquer dos tentáculos do Estado, certos que os algozes não triunfarão. A história é pendular, o carrasco de hoje em geral é o enforcado de amanhã.

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Mensagem N°69807
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 10/12/2011 07:50:25
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de dezembro

1838 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipal, José Fernandes Pereira Corrêa é eleito para o cargo de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros de Formigas.
1905 - Sai o primeiro número de “A Opinião do Norte”, órgão de uma sociedade anônima, com o capital de 5:000$000, a fim de adquirir máquinas e prelo novos. Fundado para sustentar as idéias do Partido Republicano Mineiro, o jornal tinha, como Redator, Antônio Augusto Spyer e, Editor-Gerente, José Rodrigues Prates Júnior. Era semanal, de grande formato, ficando instalado em prédio situado na avenida da Estrêla, hoje Cel. Prates, em Montes Claros. Antônio Augusto Spyer estêve à frente da redação até fins de 1906, quando então se retirou em virtude de diversas circunstâncias, sendo substituído por outros Redatores, ao mesmo tempo que se tornava irregular a circulação da fôlha, em decorrência de defeitos apresentados na máquina impressora. Com o n.° 42, saído a 14 de julho de 1907, o dr. José Tomás de Oliveira assumia a direção do jornal. Pouco depois, “A Opinião do Norte” festejava o seu aniversário, com o n.° 52. Desapareceu, afinal, no terceiro ano de existência, com o n.° 98, a. 17 de julho de 1908, com a retirada do seu Redator. Como para substituí-lo, surgia “Opinião do Norte”, a 26 de setembro de 1908, sob a direção de Honor Sarmento.
1910 - E’ criada a Diocese de Montes Claros pela Bula “Postulate Sane”, no Pontificado de S. S. o Papa Pio X. Foi instalada, a 8 de outubro de 1911, pelo seu primeiro Bispo, Dom João Antônio Pimenta, nomeado a 7 de março de 1911.
1923 - Falece, repentinamente, o cel. Francisco Ribeiro dos Santos. Nasceu em Coração de Jesus, a 25 de setembro de 1873, filho do major Simeão Ribeiro dos Santos e dona Deolinda da Silva Santos. Seguindo, com seus pais, para o Jequitai, ali freqüentou a escola do prof. Antônio Orsini de Castro. Matriculando-se na Escola Normal de Montes Claros, diplomou-se em 1890. Exerceu o magistério em Morro da Garça, distrito de Curvelo, ocasião em que foi eleito vereador à Câmara Municipal da referida comunidade mineira. Transferindo-se para Montes Claros, foi nomeado professor primário em Boi de Carro, nos arredores desta cidade, permutando logo em seguida a Cadeira com a do prof. Ezequias Teixeira Guimarães, que lecionava no distrito de Coração de Jesus. Ali contraiu núpcias com dona Luisa de Magalhães Santos, a 9 de maio de 1896, continuando como professor no Barreiro. Sendo suprimida a Cadeira, que era do sexo masculino, por falta de freqüência, foi o prof. Francisco Ribeiro transferido, a 29 de outubro de 1897, para o distrito de Sapé. Tudo leva a crer que, naquela ocasião, abandonou o magistério para dedicar-se ao comércio, estabelecendo-se em sua terra natal, onde também foi fazendeiro. Elegeu-se vereador à primeira Câmara Municipal de Vila Inconfidência, de que foi o primeiro Presidente, instalada a 1.º de junho de 1912. Neste mesmo ano, a 31 de julho, mudava-se para Montes Claros, por ter adquirido, de sociedade com o cel. João Martins da Silva Maia, a fábrica de fiação e tecelagem do Cedro, por compra à Companhia Cedro e Cachoeira. Em 1914 adquiriu a parte do sócio, cel. Maia, tornando-se único proprietário do referido estabelecimento fabril. Pouco depois, entrava como sócio da fábrica de tecidos da cidade da firma Costa & Cia., que passou a girar sob a razão social de Ribeiro & Costa.
Foi êle o idealizador e fundador da primeira usina para fornecimento de luz elétrica à cidade de Montes Claros, cuja inauguração se realizou com pleno êxito, às 20 horas do dia 20 de janeiro de 1917.
Não aceitou mais qualquer cargo público ou de outra espécie, a não ser o de Vice-Presidente do P. R. M., de Montes Claros, por solicitação do seu amigo dr. Raul Soares de Moura.
Instalou, também, com mais três sócios - José Ribeiro de Andrade, Pedro de Araújo Abreu e Luis Celeste de Araújo. a luz elétrica de Coração de
Jesus.
Fazendeiro e criador, incentivou a pecuária e a indústria do algodão, incrementando e auxiliando a montagem, em várias zonas, de diversas usinas beneficiadoras do produto.
1943 - Pelo decreto n.° 105,0 Prefeito Municipal de Montes Claros autoriza a aquisição de material destinado à montagem da estação de tratamento e filtração da água que abastece a cidade.
- Pelo decreto-lei n.° 106, o Prefeito Municipal de Montes Claros autoriza o levantamento da Planta Cadastrai desta cidade.
- Pelo decreto-lei n.° 108, é orçada a arrecadação da Prefeitura Municipal de Móntes Claros, para o exercício de 1944, em Cr$ 1.300.000,00, sendo fixada a despesa em igual quantia.
1947 - Pedro Alves Paulino entra em exercício das funções de Juiz de Paz do distrito da cidade, cargo para o qual foi eleito a 23 de novembro de 1947.
1950 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube Montes Claros para o exercício de 1951, sendo Antônio de Oliveira Fraga eleito Presidente.
1959 - Pela lei n.° 472, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1960, em Cr$ 27.092.000,00, e fixada a despesa em igual quantia.
1960 - E’ finalmente concluída pela Prefeitura Municipal de Montes Claros a demolição total da Igrejinha do Rosário, situada no comêço da avenida Cel. Prates.
Deveu-se a sua construção, em grande parte, aos serviços e auxílios prestados pelos escravos. Estava destinada a ser edificada no Largo de Santo Antônio, hoje praça João Cattoni, que já teve o nome de Rosário Velho, pois ali a Igrejinha, ainda em início de construção, chegou a ter vários esteios assentados.
- E’ lançada a pedra fundamental do ACIMC-Hotel, na esquina da rua São Francisco, com a rua Pedro Segundo, em Montes Claros. A construção do edifício é patrocinada pelo Fundo ACIMC de Desenvolvlmentd de Montes Claros (Associação Comercial e Industrial de Montes Claros) A bênção da pedra fundamental foi oficiada pelo Revmo. Cleto Altoé, representando o Bispo de Montes Claros.
Ao ato compareceram representantes de diversas entidades, tendo discursado o dr. Ubaldino de Assis, Presidente da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros.
O edifício terá onze pavimentos e está orçado ent Cr$ 60.000.000,00. No pavimento térreo serão localizados o hall de recepção e diversas lojas. Nos demais, apartamentos modernos, barbearia, salão de beleza, agência de turismo, lavanderia, com lavagem a sêco (dry clean), bares americanos, agência bancária, salão de festas no último andar, restaurante luxuoso, ambos providos com serviço de renovação do. ar.
1962 - Falece dona Maria da Conceição Athayde Versiani, aos 66 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde. Foi professôra e era viúva de Ilídio Versiani, fazendeiro.

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Mensagem N°69806
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Sexta 9/12/2011 15:53:57
Cidade: Montes Claros/MG

O bom jornalismo praticado em Minas foi citado por Nestor Oliveira durante a entrega do Premio Delio Rocha de Jornalismo, do qual tive a satisfaçao de ser um dos ganhadores, na última quarta-feira à noite, na sede da Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. Nestor Oliveira lembrou os feitos que revolucionaram o jornalismo mineiro nas década de 1970, recordando os nomes que despontaram naquela geração como Paulo Narciso, Wander Pirolli (o "formidável") e o próprio Delio Rocha,que empresta nome ao prêmio. "Sinto saudades daquele tempo. Era uma época romântica e, ás vezes, boêmia, mas que tudo era feito com muito idealismo", lembrou Oliveira. Tomara que os bons tempos do jornalismo mineiro sejam resgatados.

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Mensagem N°69805
De: Estado de Minas Data: Sexta 9/12/2011 14:34:31
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prefeituras vendem lotes para ter obras no Norte de Minas - Pelo menos em três cidades de Minas, incluindo a capital, prefeitos estão buscando na alienação de imóveis recursos financeiros para realizar projetos e equilibrar as contas - Luiz Ribeiro - Depois de Belo Horizonte e Uberlândia, as discussões sobre a venda de lotes públicos por prefeituras chegaram a Montes Claros. Na cidade do Norte de Minas, começou a tramitar na semana passada na Câmara Municipal projeto de lei encaminhado pelo Executivo solicitando a autorização dos vereadores para a “desafetação e alienação” de 24 imóveis. Eles somam 168.697,2 metros quadrados em diversos bairros da cidade, incluindo áreas valorizadas. Com a proposta, o prefeito Tadeu Leite (PMDB) quer fazer caixa para realizar obras de asfaltamento de ruas: R$ 10,5 milhões. Tanto na capital mineira como na maior cidade do Triângulo, as medidas receberam duras críticas de moradores e vereadores que se mostraram contrários à negociação do terreno e caberá à Justiça uma definição sobre o futuro dos espaços públicos. (...) Como na capital e na cidade do Triângulo, a decisão de vender os lotes em Montes Claros tem como objetivo engordar os cofres municipais. O prefeito enfrenta uma série de dificuldades em sua administração por causa da falta de verbas para obras. Por outro lado, a prefeitura também tem problemas com o inchaço da máquina administrativa, que conta com cerca de 10 mil servidores, boa parte deles contratada. Recentemente, o chefe do Executivo também lançou a ideia para a transferência de uma parte (atualmente em desuso) da Praça de Esportes da cidade para uma empresa que poderia construir um shopping center no local. Em troca, seriam viabilizadas as obras do estádio municipal, de um teatro e um terminal de ônibus. A proposta também provoca muita discussão na cidade.

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Mensagem N°69804
De: Dawidson Rêgo Data: Sexta 9/12/2011 12:39:42
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Referindo-me a Mensagem de nº. 69795. Nota-se de pronto a incompetência por parte dos agentes dos órgãos de inteligência da época (SNI, Polícia Federal, Dops), ao se referirem ao nosso saudoso e querido Marão como pessoa agressiva e que intimidava pessoas pacatas da sociedade local. Quanta injustiça! O nosso Marão nunca em tempo algum foi agressivo, muito pelo contrario, sempre com ar brincalhão, prestativo e seu bom papo era rodeados de amigos no fim de tarde no quintal onde bebericava seu Old-Heith com bastante gelo. Como comunista deixou para seus herdeiros a maioria dos mais nobres imóveis comeriais localizados na Avenida Deputado Esteves Rodrigues (Sanitária), e se o nosso Marão fosse capitalista então? Nesta hora, estaríamos morando todos em Bocaiuva ou Mirabela, pois certamente a cidade seria toda dele! Esta de comunista só pode ser piada!!!!

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Mensagem N°69803
De: Astério Itabayana Filho Data: Sexta 9/12/2011 11:50:42
Cidade: Januária/MG

Mensagem: Ao tomar conhecimento da Lei de Acesso a Informações Públicas, Lei nº 12.527, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 18 de novembro, entrei em contato com o Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, a fim de saber quais eram as informações que os órgãos de inteligência (SNI, Polícia Federal, Dops) tinham do meu pai, Mário Ribeiro da Silveira. (...)
Comentário: Prezado Ucho. Estes militares eram ruins de serviço.Um dos locais que Dr Mário habitou para não ser molestado por êles foi no municipio de Itacarambi na Fazenda Vargem Grande no retiro do Brejinho em um local chamado Tribunal.Invernada de bovinos.Porque?Dr Mário e meu pai Asterio Itabayana eram sócios na empresa Ribeiro&Itabayana e tinham cinemas o cine Glória e o cine Januária.Lembro pois na época tinha mais de 12 anos e isto aconteceu 02 vêzes.O servisinho ruím de informação êste SNI.Abraços.

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Mensagem N°69802
De: Waldyr Senna Data: Sexta 9/12/2011 11:50:55
Cidade: Montes Claros/MG

Imóveis – vendem-se

Waldyr Senna Batista

A venda (desafetação, em se tratando de bem público) de parte da Praça de Esportes e outros imóveis, já autorizada pela Câmara, a pretexto de executar obras na cidade, não é a primeira operação do gênero realizada pela Prefeitura na atual administração.
Em setembro de 2009, ela fez aprovar na Câmara Municipal a lei 4.151, que autorizou o fechamento da rua Josefina Chaves, no bairro Regina Peres, em troca de 13 veículos novos, que custaram R$ 343 mil, enquanto o terreno, com 1.115 metros quadrados, foi avaliado por R$ 220 mil.
A operação levou em conta que a rua, que desembocava na avenida Deputado Plínio Ribeiro, tornou-se foco de constantes acidentes. O fechamento dela foi tido como bom para o trânsito, para a empresa que a incorporou e para a Prefeitura, que renovou sua frota sem ter de desembolsar dinheiro vivo. Foi tão bom, que os novos veículos foram mostrados ao público em desfile apoteótico, na avenida Sanitária. O dado curioso, certamente tido como irrelevante, é que em nenhum momento foi dito de público que se tratava de permuta envolvendo o pedaço de uma rua.
A segunda experiência imobiliária da atual administração deu-se também sem maior divulgação. Foi autorizada pela lei 4201, de fevereiro de 2010, tendo como objeto terreno situado na avenida José Correa Machado(proximidades da praça dos Jatobazeiros), com área de 4.909 m2. A desafetação, neste caso, foi processada mediante licitação pública, com base em avaliação feita por profissionais do comércio imobiliário. Ganhou a empresa Stillus Alimentação Ltda., de Belo Horizonte, que pagou R$ 3.303.329,73 em seis parcelas (entrada mais cinco). Ela integra o grupo empresarial comandado pelo agora senador Zezé Perrela e já atuava em Montes Claros por estar, como terceirizada da Prefeitura, fornecendo a merenda escolar nas escolas municipais. A lei não vinculou a alienação do imóvel a qualquer empreendimento, tendo constado do texto a observação de que “o imóvel passa a integrar o patrimônio disponível do município”.
Detalhe curioso(ou espantoso?): na administração anterior, esse terreno foi cedido à Câmara Municipal para a construção de sua sede. Houve até ato solene para marcar a entrega. Presidente do Legislativo, o vereador Ildeu Maia tinha como meta a construção da sede, porque, segundo dizia, a Câmara funciona “de favor” no prédio da Prefeitura. No entanto, poucos meses depois, ele e outros vereadores também reeleitos, que tinham participado da celebração, aprovaram a lei 4201, ao que consta mediante a promessa requentada do Executivo de que construiria prédio para a Câmara na área de estacionamento da Prefeitura, que deve ter disponíveis não mais de 10% do terreno que a Câmara já tinha. Permuta pouco sensata para os que haviam festejado a conquista.
Com essas operações imobiliárias, e outras que estariam sendo examinadas, a Prefeitura tenta levantar recursos para a realização de obras que vem anunciando desde o início do mandato. Elas seriam viabilizadas com empréstimo de R$ 24 milhões na Caixa Econômica Federal, para asfaltamento de 600 ruas em bairros populares. Como a crise mundial fez com que a presidente Dilma Roussef puxasse o freio de mão da economia, suspendendo financiamentos e investimentos, a operação de crédito foi congelada.
Na Prefeitura há outros indicadores preocupantes. Por estar inadimplente com a Previdência Social ( Prevmoc e INSS), ela não terá como renovar o CRP(Certificado de Regularidade Previdenciária), peça imprescindível para a liberação de recursos pelo governo federal.
O orçamento do município para o próximo exercício, em tramitação na Câmara, também reflete esse quadro de dificuldades: as rubricas que se relacionam com investimentos não chegam nem a R$ 3 milhões, o que faz do prefeito Luiz Tadeu Leite ainda mais refém de recursos externos, que praticamente inexistem, e da alienação de ativos do município, que não são inesgotáveis.
Haja imóveis para vender.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69801
De: Hoje em Dia Data: Sexta 9/12/2011 11:04:41
Cidade: Montes Claros/MG

MP cobra de vereadores aval para venda de lotes – Prefeitura teve autorização para vender a Praça de Esportes e vários terrenos – O Ministério Público (MP) pediu à Câmara informações sobre autorização dada pelos vereadores para a prefeitura vender a Praça de Esportes e vários lotes e terrenos na cidade. A promotora Aluísa Beraldo Rodrigues, da Curadoria de Meio Ambiente, solicitou que o presidente da Casa, Valcir Soares da Silva, encaminhe o projeto aprovado. No dia 1º de dezembro, o MP tinha dado recomendação para a presença de vício de constitucionalidade no texto e que os projetos enviados não tinham os dossiês com a localização dos imóveis. Mesmo assim, os vereadores aprovaram o texto. Como a recomendação foi encaminhada ao presidente da Câmara, ele corre risco de responder judicialmente pela aprovação do texto. Pelos projetos aprovados, a prefeitura foi autorizada a vender 14 mil metros quadrados da Praça de Esportes, pelo preço médio R$ 56 milhões, além de 27 lotes e terrenos institucionais, que poderão render R$10,5 milhões. Os recursos serão usados para a construção do estádio Municipal e do teatro municipal, terminal urbano de passageiros e ainda asfaltamento de ruas da cidade. Porém, a promotoria apontou os vícios de constitucionalidades no projeto, pois entende que lotes e terrenos públicos não podem ser vendidos para fins comerciais. Desde o mês de novembro que o advogado Antônio Adenilson Rodrigues Veloso entrou com ação popular para impedir a venda da Praça de Esportes. Na quarta-feira o advogado Otávio Batista entrou com ação em nome do vereador Cláudio Rodrigues de Jesus (PPS), sob alegação de que o prefeito fez emendas ao projeto, quando a lei proíbe isto, já que emendas são prerrogativas de vereadores. Ele entende que o projeto deveria ser retirado e depois retornar com as mudanças. O presidente da Câmara, Valcir Soares, afirma que sua assessoria jurídica nega ser irregular a entrada de emendas pelo prefeito.

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Mensagem N°69800
De: Arquiteto-BH Data: Sexta 9/12/2011 10:00:45
Cidade: Belo Horizonte

(...) Se se consumar, a morte da Praça de Esportes - o Montes Claros Tênis Clube - terá repercussão na história mais intensa e gravosa do que qualquer outro acontecimento com a marca da destruição. Será mais forte do que a desaparecimento da original Igreja do Rosário, no final dos anos 50; mais forte do que a derrubada do Mercado, nos anos 60; mais forte do que a entrega da avenida Coronel Prates a um supermercado, nos anos 2000. É um acontecimento funéreo, que recairá sobre os que praticaram o ato insensato e também sobre a geração atual, se ela vier a permitir a consumação do ato. A Praça não precisa ser executada. Precisa ser retirada da mãos dos políticos, para renascer na inteireza de sua glória. (...) Ainda há tempo de evitar a barbárie e a violência pretendidas, especialmente com a valiosa ajuda do Ministério Público, do Governo do Estado de Minas Gerais por suas esferas mais altas, e do poder Judiciário. Se, num paroxismo, estas instâncias forem ainda insuficientes para barrar o ato do pode rmunicipal, insensato e cruel, a história será rigorosa com toda a atual Montes Claros. (...) Tenhamos esperança.

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Mensagem N°69799
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 9/12/2011 08:24:25
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de dezembro

1867 - A lei mineira n.º 1409 marca as divisas entre as Freguesias de Boa Vista, do município de Montes Claros, e as de Morrinhos.
1934 - Em segunda reunião, convocada por S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, é por êle nomeado a Comissão Administrativa por reger a Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, da Santa Casa de Caridade de Montes Claros, tendo como presidente o cônego Marcos Van In.

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Mensagem N°69798
De: Cavalcanti Data: Quinta 8/12/2011 20:57:58
Cidade: Montes Claros MG

Em relação à mensagem n. 69768, nestes tempos de vacas magras no ENADE, creio que deveria ser vídeo obrigatório nas instituições de ensino "superior" em montes claros o filme "meu mestre minha vida". Exemplo de mobilização acadêmica tanto de professores quanto de alunos.

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Mensagem N°69797
De: José Prates Data: Quinta 8/12/2011 15:04:33
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Dr. Aroldo Tourinho em nossas recordações

José Prates

O tempo passa e a gente nem sente a sua velocidade. Muita coisa que nos aconteceu e o tempo deixou para trás, fazendo a gente esquecê-las, a não ser que um fato novo nos transporte ao passado, despertando a lembrança. Nesse passado está muita gente que conhecemos, pessoas com quem convivemos. A maioria delas já foi tragada por esse tempo implacável e levada para outras dimensões que não conheço e, pra dizer a verdade, não tem pressa em conhecer. Hoje, correndo os olhos pelo Mural, o que já se tornou um hábito no meu dia-a-dia, parou na crônica de Haroldo Tourinho Filho. Um curioso interesse levou-me à leitura. Engraçado que durante a leitura, na minha mente não estava o filho, autor da crônica, mas, o pai, velho guerreiro, baiano de nascimento e montesclarense por amor à terra. Meu amigo; médico dedicado, obstetra de “mão cheia” que sabia tudo da obstetrícia que amava. Era completo na profissão: ministrava até, curso de parto sem dor que a minha esposa, Dona Afra, começou e não concluiu. Quando a criança foi nascer, estava na metade do curso e o berreiro foi maior que no primeiro filho. A parteira, Irmã Malvina, holandesa de nascimento, não entendeu nada. Disse que o reflexo descondicionou, apesar do curso. Naquele tempo, idos de cinqüenta, na Montes Claros pequena, pequena em vista do que é hoje, parteira, sem contar as Irmãs da Santa Casa, eram aquelas velhas senhoras que atendiam todas as mulheres dos arrabaldes, “aparando” os meninos e “curando o umbigo” com cachaça e fumo. O “mal de sete dias” como chamava o câncer neonatal, era comum, levando pra cima a mortalidade de recém-nascidos. Obstetra, só em último caso, quando a velha parteira não sabia o que fazer num parto complicado. Na maioria das vezes, quando o médico chegava nos arrabaldes distantes, a pobre mãe já tinha ido embora, levando o filho. Só restavam os parentes que lamentavam a partida. Parto assistido pelo obstetra, na função de parteiro, só em casos especiais, na própria Santa Casa, na presença da Irmã de Caridade. Mesmo assim sofria relutância do marido enciumado. Contam que quando o obstetra foi assistir ao parto de uma senhora da sociedade, o marido o chamou em particular e lhe pediu que “fizesse de conta que era a sua mãe que estava ali”
Quando estamos distantes da terra em que nascemos ou fomos criados, vivendo em outra paragens por conveniência própria ou imposição do emprego, como é o meu caso, ouvindo falar ou lendo qualquer coisa sobre àquela terra, a lembrança é despertada e o passado ressurge nos fazendo revivê-los mentalmente. É agradável? Em muitos casos sim. Há muito tempo não vou a Montes Claros. Antes, vivendo no mar como tripulante de navio, viajava muito e pouco tempo ficava no Brasil, aproveitando o aconchego da família. Agora, desembarcado, em terra, os afazeres múltiplos não me permitem afastar dos compromissos. Gostaria de andar por aquelas ruas que hoje têm o nome de meus conhecidos e amigos do passado, como Plinio Ribeiro, Leonel Beirão, Simeão Ribeiro... Andando por elas não iria, obviamente, ater-me simplesmente ao logradouro ou à via pública, mas, ali estaria feliz pela homenagem prestada a um amigo. Estaria revendo o dr. Plinio sentado naquela cadeira de balanço, de livro na mão, sempre disposto a uma palestra; estaria vendo Leonel Beirão com sua boneca, percorrendo as ruas, fazendo publicidade; estaria com Simeão Ribeiro discutindo os problemas da cidade. Iria ao Hospital Haroldo Tourinho para conhecê-lo e dizer com prazer que o Dr. Haroldo, ali merecidamente homenageado foi o médico de minha família. Não sei, porém, se esse hospital é puramente uma homenagem ao grande médico ou o hospital foi de sua propriedade. De qualquer maneira, pelo que conheço através do noticiário, trata-se de um grande empreendimento hospitalar à serviço da saúde no norte de Minas e isto nos deixa contentes. O Dr. Haroldo mereceu a homenagem.
O assunto não acabou, mas, a impertinente secrtária me chama. Tem alguém à minha espera na recepção. Até já.

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Mensagem N°69796
De: Hoje em Dia Data: Quinta 8/12/2011 10:53:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Cantineira sofre intoxicação e morre – A Polícia Civil investiga a morte de uma cantineira em Juramento, no Norte de Minas. A suspeita é de que Maria Odete de Abreu, de 59 anos, não tenha resistido a uma intoxicação alimentar. O óbito aconteceu na noite de terça-feira, no Hospital Universitário de Montes Claros. Cinco dias antes, a mulher havia consumido arroz com pequi e feijão tropeiro durante um evento na escola onde trabalhava. Além de Maria Odete, nove funcionários do colégio passaram mal após ingerir a comida (...)A professora Marinele Maia, coordenadora do evento, afirma que os alimentos pareciam "normais" e que não tinham aspecto ou odor desagradáveis. Ela foi uma das pessoas que passou mal com a comida. Já a cantineira procurou ajuda em uma unidade de saúde e foi medicada devido à intoxicação. mas teve que voltar ao hospital 24 horas depois, no sábado. Na terça-feira, Maria Odete foi levada por um dos filhos até Montes Claros. Tomou três litros de soro durante o dia, jantou com a família e conversou normalmente. À noite, ela passou mal e foi levada ao hospital, onde chegou morta. Conforme o atestado de óbito, a causa é indeterminada. De acordo com os parentes, Maria odete tomava remédio para controlar pressão alta. Segundo a diretora, uma das pessoas que teve intoxicação fez uma exame que diagnosticou uma bactéria como causadora da diarréia.

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Mensagem N°69795
De: Ucho Ribeiro Data: Quinta 8/12/2011 12:12:20
Cidade: Montes Claros/MG

Ao tomar conhecimento da Lei de Acesso a Informações Públicas, Lei nº 12.527, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 18 de novembro, entrei em contato com o Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, a fim de saber quais eram as informações que os órgãos de inteligência (SNI, Polícia Federal, Dops) tinham do meu pai, Mário Ribeiro da Silveira. Afinal, ele havia sido preso na ditadura e teve os direitos políticos suspensos, nos termos do AI-5, em 1969.
Para minha admiração, quatro dias após a minha consulta, a Coordenadora-Geral do Arquivo Nacional no Distrito Federal enviou-me correspondência com os “resumos” dos documentos existentes no Acervo do SNI, nos quais meu pai é citado. Estou atualmente a selecionar o material para requerer as cópias dos dossiês existentes nos conjuntos documentais do regime militar que fazem referência a Mario Ribeiro da Silveira.
Surpresa maior foi receber um telefonema do nosso alcaide, informando ter tido acesso a arquivos do SNI, outrora confidenciais, que registravam as atividades dos membros do Comitê Brasileiro pela Anistia/Montes Claros/MG. Relatou-me que nos documentos há referências a vários montesclarences, inclusive a Marão. Gentilmente encaminhou à minha família cópia dos registros que torno público no site www.monteclaros.com


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Mensagem N°69794
De: César Data: Quinta 8/12/2011 10:36:41
Cidade: Montes Claros

Novidades na área da construção civil em Montes Claros. Bem nas proximidades do triste "triângulo da impunidade", vão surgir dois espigões, que ajudarão a combater os abusos (inclusive sonoro) que se verificam ali, debaixo da tolerância das "autoridades". Um prédio de 16 andares, de apartamentos, já está subindo onde por anos foi a residência do renomado médico José Estevam Barbosa. Ao lado, num espaço que deixou de ser restaurante, vai ser levantado hotel, com 14 andares. Na avenida José Correa Machado, defronte ao campus da Unimontes, na pista bairro/centro, começam a ser construídos 3 novos espigões: um prédio de salas, com 18 andares, prédio de apartamentos, também com 18, e um flat de 16. A área total a ser erguida somará 42 mil metros quadrados. Resta saber se as ruas estreitas da cidadade - já entupidas e sobrecarregadas de carros - aguentarão osveículos que os espigões despejarão por toda parte.

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Mensagem N°69793
De: montes clarense Data: Quarta 7/12/2011 23:53:57
Cidade: montes claros

mais duas vítimas da violência em Montes Claros, 3 mulheres baleada, sendo que 2 morreram no local e uma foi levada ao hospital, as 2 q morreram eram mãe e filha e a outra baleada era a outra filha. Pelas informações foram vítimas do tráfico de drogas. Isso tudo aconteceu na rua 7, bairro Chiquinho Guimarães, região sul de Montes Claros.

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Mensagem N°69792
De: Morador Data: Quarta 7/12/2011 21:31:01
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acaba de acontecer duas execuções no bairro Chiquinho Guimarães, as vitimas são duas mulheres.......

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Mensagem N°69791
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 8/12/2011 08:15:53
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de dezembro

1931 – Realiza-se o grande banquete oferecido pelas classes conservadoras ao cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, homenageando-o por ter-lhe sido entregue pelo Interventor Federal no Estado de Minas Gerais, dr. Olegário Maciel, a chefia política do município de Montes Claros.
1933 - Falece em Jaú, Estado de São Paulo, o cônego Carlos Antônio Vincart. Nasceu em Huy, Bélgica, tendo feito os preparatórios em sua cidade natal. Passou para a Abadia de Parc, a 25 de maio de 1891, professando na Ordem dos Premonstratenses. Vindo para o Brasil em 1896, foi dirigir o Colégio do S. S. Coração de Jesus, de Sete Lagoas. Nomeado Vigário de Montes Claros, chegou a esta cdade a 27 de julho de 1903, em companhia do cônego Francisco de Paula Moureau. Organizou e administrou em Montes Claros um Observatório Meteorológico, que funcionou por mais de dez anos; também organizou um pequeno Museu de História Natural; fundou o Grêmio Literário Mont’Alverne; um Clube de amadores teatrais, que tomou o nome de São Genesco; uma biblioteca, o Colégio São Norberto, para meninos e o Colégio Imaculada Conceição, para meninas, onde havia internato, externato e o curso Froebel, para crianças que ainda não estivessem em idade escolar. Fundou o semanário religioso, “A Verdade”, cientifico e literário, que deu o seu primeiro número a 1.º de maio de 1907. Êsse órgão teve influência decisiva na criação de uma Diocese no Norte de Minas e a sua localização na cidade de Montes Claros, e ainda várias outras iniciativas que benefeciariam não só êste município, como as demais comunidades norte-mineiras. Promoveu a vinda de Dom Joaquim Silvério de Sousa, Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina, a Montes Claros, o qual aqui fundou diversas entidades pias, entre elas, a Conferência de São Vicente de Paulo. Sacerdote de grande cultura, formado em Filosofia e Ciências por Louvain, o padre Carlos, como era conhecido, pode-se dizer que trouxe para Montes Claros, onde foi Pró-Vigário Geral do Bispado, uma nova era de civilização. cimentada por inúmeros benefícios. Retirou-se desta cidade na manhã de 19 de julho de 1917, seguindo para o Estado de São Paulo, onde iria integrar, na cidade de Jaú, o corpo de professôres do Ateneu Jauense.
1954 - Comemorando o encerramento do Ano Santo, é lançada a pedra fundamental do edifício do Seminário Diocesano de Montes Claros. Revestiu-se o ato de grande solenidade e contou com a presença do Secretário da Educação do Estado de Minas, representando o Governador do Estado, de Deputados, do Juiz de Direito da Comarca, do Prefeito Municipal e do Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, de Presidentes e de Diretores de várias entidades, bem como de autoridades civis e militares e representantes das diversas c]asses sociais.
Às 8 horas foi celebrada a missa pontifical na Matriz de N.S. da Conceição e São José, pelo Bispo Diocesano. Às 11 horas, deu-se o lançamento da pedra fundamental do Seminário Diocesano Nossa Senhora Medianeira, na antiga fazenda do Melo, o qual deverá comportar 150 seminaristas e está além do rio Vieira, em área de quatro alqueires geométricos. A bênção da pedra angular foi oficiada pelo Exmo. Bispo de Montes Claros, sendo o ato paraninfado pelo Governador do Estado.
Na pedra angular do edifício do Seminário Diocesano N. S. Medianeira de Tôdas as Graças, foi fixada uma placa de bronze com a inscrição:
Ano Mariano 1954
Expleto saeculo a dogmate definito
Immaculata Dei Matris conceptionis.
Pontifice maximo Pio Papa XII.
1957 - E’ iniciada pela Cooperativa Agro-Pecuária Ltda., de Montes Claros, a distribuição de leite pasteurizado nesta cidade. Seu transporte é feito em pipas térmicas e o leite vendido a sete cruzeiros o litro.
- “O Jornal de Montes Claros”, desta data, noticia a chegada da Planta Cadastral da cidade de Montes Claros. Compõe-se de 39 fôlhas, tendo sido executada pelo Departamento de Geografia do Estado de Minas Gerais. O seu valor está orçado em Cr$ 3.000.000,00, dos quais a Prefeitura de Montes Claros despendeu cêrca de Cr$ 600.000,00, cabendo ao Estado o financiamento do restante.
O serviço aerofotogramético foi executado pela Cruzeiro do Sul.

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Mensagem N°69790
De: Data: Quinta 8/12/2011 00:38:25
Cidade: Moc

Nenhum sortudo acertou as seis dezenas do concurso 1.343 da Mega-Sena, sorteadas nesta quarta-feira (7) em Birigui (SP). A estimativa de prêmio para o próximo sorteio, a ser realizado sábado (10), é de R$ 37 milhões.Os números sorteados foram: 19 - 20 - 31 - 42 - 51 - 56

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Mensagem N°69789
De: Jornal da Cidade Data: Quarta 7/12/2011 18:57:49
Cidade: Bauru - São Paulo

PRF apreende 8kg de cocaína em José Bonifácio - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou, por volta das 20h de ontem (6), dois peões de rodeio com cocaína dentro de tanque de combustível de um automóvel.De acordo com informações da PRF, durante fiscalização de combate ao crime, realizada na altura do km 99 da BR-153, em José Bonifácio (182 quilômetros de Bauru), localizaram o entorpecente em um veículo Gol.Inicialmente, o motorista do veículo, de 21 anos, afirmou que seguia de Colorado (PR) para Montes Claros (MG), onde participaria de uma Festa de Peão de Montarias. O rapaz alegou que havia comprado o carro há cerca de três meses, mas não tinha efetivado a transferência da propriedade. No entanto, o nervosismo do rapaz levantou suspeita e a PRF resolveu proceder uma busca minuciosa no automóvel. Dentro do tanque de combustível, foram localizados oito tabletes de cocaína enrolados em bexigas, totalizando 8,9 kg.Após a localização da droga, o motorista e o passageiro do carro confessaram que haviam sido contratados por um homem que pagaria R$ 2 mil pelo transporte da droga até a cidade de Montes Claros. Os dois rapazes foram presos e encaminhados para Polícia Federal de São José do Rio Preto/SP.

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Mensagem N°69788
De: O Tempo Data: Quarta 7/12/2011 13:09:45
Cidade: Belo Horizonte/MG

Suspeitos atiram em homem e fogem em moto em Montes Claros - Márcia Xavier - A polícia de Montes Claros, no Norte de Minas, está à procura de dois suspeitos que tentaram matar um homem de 30 anos na cidade. Segundo a polícia, a dupla fugiu em uma moto logo após o crime. A vítima foi atingida por três disparos, sendo um na perna, um no abdômen e um no glúteo. Ela foi encaminhada para um hospital da região, mas não há informações sobre o estado de saúde dela. Segundo familiares do homem, ele é usuário de drogas. Ainda não há informações se o fato estaria relacionado com a tentativa de homicídio. Motivação é desconhecida. O caso deve ser investigado. Rastreamento está sendo feito na cidade, mas ainda não há pistas do paradeiro dos suspeitos.

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Mensagem N°69787
De: Luiz Tadeu Leite Data: Quarta 7/12/2011 14:40:22
Cidade: Montes Claros

Respeito aos que se opõem à venda de imóveis do município para o produto ser utilizado em causas mais do que nobres, como o asfaltamento de ruas, a construção de um estádio e de um teatro que nossa cidade ainda não tem, embora ressaltando que, em recentes vendas realizadas na administração passada, essas mesmas pessoas não tenham se manifestado, mesmo as vendas tendo sido feitas sem qualquer objetivo nobre ou, pelo menos, conhecido.
Respeito os saudosistas, que se referem aos tempos de Sabu e João Galo, como se toda a memória da Praça de Esportes fosse acabar, mesmo lembrando que a sua parte mais tradicional continuará a existir e ainda mais ativa, pois receberá uma reforma profunda para permanecer mantendo sua tradição. E lembrando mais: que recebemos a Praça totalmente desfigurada e quase fechada e esses mesmos saudosistas não estavam preocupados com ela.
Respeito os que estão questionando o trânsito que piorará com a construção de um novo empreendimento na parte dos fundos da Praça de Esportes, mesmo afiançando que será exigido o RITUR (plano de readequação do trânsito naquela região e ressaltando que, quando a gestão anterior autorizou derrubar o seminário diocesano e construir em seu lugar um hipermercado, em pleno centro (Av. Cel Prates) tais vozes não reverberaram qualquer protesto.
E lamento: lamento que estejamos em tempo de guerra, porque dizem que, em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Lamento que falem da “venda da Praça de Esportes” mesmo sabendo que será utilizada apenas menos da metade da mesma.
Lamento que tenham chegado ao cúmulo de um determinado artigo, agressivo e mal-educado, em “defesa” da Praça, ter sido divulgado como da lavra da mais respeitada de todas as nossas escritoras, de 95 anos, Ruth Graça Tupinambá que, revoltada com o uso do seu nome, tenta desmentir e explicar que o seu nome foi usado indevidamente e não consegue, porque certos órgãos de imprensa só lhe dariam espaço se fosse para se opor à nossa administração.
Lamento que tenham planejado impedir e frustrar a realização da reunião da Câmara Municipal que, na última terça-feira iria apreciar os projetos de autorização para alienação dos imóveis, o foi amplamente divulgado nas redes sociais, incentivado por adversários políticos. E chega a ser engraçado alguns dizerem do “absurdo” de não terem garantido lugares para os que “são contra”, como se só esses pudessem se manifestar, numa tentativa de roubar a voz de quem é a favor das alienações porque querem asfalto em suas ruas, querem um estádio e um teatro para nossa cidade.
Com todos os “respeitos” e os “lamentos”, reforçado, não só pela aprovação, por 9 votos contra 2, na Câmara Municipal que, por princípio constitucional, é a legítima representante do povo de Montes Claros, já que a representação direta (como querem alguns, sob a forma de plebiscito) caiu em desuso desde os tempos da Grécia antiga; e, ainda mais, esclarecida a quem pertence a Praça de Esportes pela valiosa contribuição do Sr. Eduardo (?) na mensagem nº 69.780 neste montesclaros.com (só quem é dono pode dar em cessão...) comunico que daremos sequência às providências jurídicas e administrativas cabíveis à consecução dos objetivos e finalidades a que nos propomos quando da decisão alienar parte do patrimônio público para realizar obras essenciais e importantes, de alto interesse público, para nossa cidade.
Para tanto, criaremos um Grupo de Trabalho, de alto nível, para acompanhar todos os trâmites e andamento das fases, desde as avaliações, licitações, contratos, acompanhamento das obras e controle dos gastos nas mesmas. Convido o Ministério Público a participar conosco do esforço de garantir a transparência desses, como, de resto a todos os demais atos da nossa administração.
E se não tivermos tantos contratempos como desejam, por razões puramente político-partidárias, quase todos os opositores da nossa iniciativa, esperamos conseguir, com um pequeno sacrifício, obter grandes ganhos para Montes Claros, representados por expressivas obras, uma delas, o Mocão, idealizado pelo ex-prefeito Toninho Rebello que, aliás, levará o seu nome, com justificadas razões.
Desculpem, mais uma vez, não ter tempo a perder com debates, às vezes estéreis, mas, seguindo a orientação do velho Simeão Ribeiro Pires, todo o meu tempo será para fazer porque, se não fizer, não serei perdoado, nem pelos adversários e nem pelos companheiros.
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°69786
De: Hoje em Dia Data: Quarta 7/12/2011 10:15:32
Cidade: Belo Horizonte/MG

Câmara aprova venda de praça – Girleno Alencar – Os vereadores montes-clarenses aprovaram ontem os projetos que permitem a venda de até 14 mil dos 32 mil metros quadrados da Praça de Esportes da cidade e de vários lotes e terrenos públicos. A expectativa é de que negociação das propriedades com a iniciativa privada renda R$ 56 milhões e R$ 10,5 milhões, respectivamente, à prefeitura. A sessão na Câmara foi marcada pelo enfrentamento entre as pessoas favoráveis e as contrárias aos projetos, obrigando a Polícia Militar e a Guarda Municipal a isolarem as duas partes. Segundo o vereador Cláudio Rodrigues, o Ministério público Estadual entende que as propostas têm vícios de constitucionalidade, pois terrenos públicos não podem ser usados para fins comerciais. O parlamentar diz que a Praça de Esportes pertencia ao Governo do Estado, mas foi repassada ao Montes Claros Tênis Clube em caráter de cessão e, por isso, não poderia ser vendida. Entidades entregaram à prefeitura, na última segunda-feira, um pedido de tombamento do imóvel, na tentativa de evitar que ele mude de mãos. Se conseguir vender parte do complexo de lazer, o Executivo pretende usar o dinheiro para construir um estádio, um teatro e um terminal urbano de passageiros.

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Mensagem N°69785
De: Raphael Reys Data: Quarta 7/12/2011 09:02:34
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

BALCÃO DO BAR DO CAPA V

Na manhã de hoje se faz um clima romântico. Chuvinha fina, entremeada de um sol malemolengo, com o baticum frenético das motos, verdadeiros cavalos de aço urbano que estrepitam suas ferraduras em um curso frenético de Rolerball. Chegam os primeiros notívagos do dia neste outono ainda imprevisível.
Zé do Gás, boêmio habitual, trás uma gamela com ovos cozidos. Quebra as primeiras doses de branquinha desdobrada e se espocam as borbulhas das louras espumantes e batizadas. A emoção é como um barril sem fundo: jamais se encherá.
Em espirais metálicas, Roberto Carlos canta os males do amor. A galera lê e comenta os tablóides dos periódicos com manchetes de corruptos, modelos femininas à venda e muita tragédia de suburbanos e minorias raciais.
No trecho onde se situa o Bar do Capa, surge a primeira moradora de rua exalando bodum, álcool e desespero. São os arcanos e duendes da modernidade globalizada. O planeta gira doidamente, a lusitana roda em seu sincronismo dervixe e os arcanos negociam o nosso carma no Tribunal de Aragana!
A bebida inebria os sentimentos e expele supostamente os ratos que habitam os esgotos do nosso inconsciente freudiano.
De mão em mão circulam as primeiras notas de cinqüenta reais recebidas na tarde anterior pelos pedreiros, mecânicos e demais oficiais artífice da prestação de serviço. Compram pão, leite, macarrão, carne e tomam cachaça batizada.
Semblantes se descontraem. Há um sofrer sem se dar conta e um dejá vu oculto no inconsiderado. Celulares tocam em expressivas espirais metálicas irrompendo no insólito, enquanto trinados digitais imitam pássaros já quase extintos.
Chegam as entregas de mercadoria oriunda dos armazéns de atacado em clima de cavalo morno. Avós passam carregando os netos para a escola e compram pacotes de alimentos industrializados.
Ninfetas com seus blue jeans e seus sonhos de trabalho e formação escolar passam pelo passeio.
Haroldo do Destak, chegado pela madrugada, vindo da Bahia de Todos os Orixás vem prestar cumprimentos a amigos de copo e de cruz. Avalia a bitola física de cada um dos presentes e nos brinda com a sua verve.
Espirais de fumaça, vindas de cigarros Paraguay trazem o cheiro da química mortal.
Bacana toma a sua segunda dose do dia e cochila no balcão, pescando uma piaba no grande rio do sono.
Pelo fone de ouvido, amorteço a minha alma plástica com o som de Koko Taylor cantando All Your Love. Um doce e urbano lamento vestido com a alma negra do blues...

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Mensagem N°69784
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 7/12/2011 08:48:58
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de dezembro

1848 – José Fernandes Pereira Corrêa é nomeado para o cargo de Delegado de Polícia do Termo de Montes Claros de Formigas.
1885 – Vindo de Jequitaí, onde era Vigário, chega a Montes Claros o padre José Vieira da Silva, nomeado Coadjutor do padre Manoel da Assunção Ribeiro, Vigário desta Paróquia.
1890 – E’ cravada na Vargem a última estaca do traçado da projetada Estrada de Ferro Montes Claros que, partindo do porto da Extrema, no rio São Francisco, viria à cidade de Montes Claros, passando pelo arraial de Coração de Jesus. O local escolhido para ser construída a Estação, na cidade de Montes Claros, foi ao Nascente da Vargem, hoje denominado Prado Oswaldo, por trás da rua que sai atualmente para o Alto São João. A conclusão de copioso aguaceiro, às 5 horas da tarde.
Em regosijo pelo feliz término dos estudos preliminares, foram promovidos vários festejos, organizados por uma comissão composta do farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga, e dos professores Pedro Augusto Teixeira Guimarães, Antônio Teixeira Chaves de Queiroga e Luiz Gregório Júnior.
No dia 8, foi distribuído pela cidade um boletim em que se convidava o povo a reunir-se, às 7 e meia da noite, no edifício da Intendência Municipal. As 8 da noite, em marche aux flambeaux, os manifestantes se dirigiram à casa de aposentadoria dos engenheiros (na atual rua Dr. Velloso, n.° 408), que foram saudados com discursos entusiásticos, tendo havido muitos brindes. Dali saíram todos, de lanternas de côres, percorrendo as principais ruas da cidade, onde as casas se achavam com a frente iluminada. Das sacadas houve discursos, como o do dr. Alfredo Abdon de Loyola, Juiz de Direito da Comarca, e do prof. Pedro Guimarães.
No dia 9, à noite, realizou-se o baile, na residência do cel. José Rodrigues Prates, prolongando-se as danças, com muita animação, até altas horas da madrugada.
No dia 20, partiu para o Rio de Janeiro o Engenheiro-Chefe, dr. Theóphilo Benedito Ottoni, logo depois os outros que o auxiliaram na exploração da linha:
engenheiros John Littleton, Uomem de Meilo., Dolabella, Cominais e o farmacêutico Carlos Sá, também como auxiliar.
O traçado total, da estaca inicial, no pôrto da Extrema, à margem direita do rio São Francisco, à estaca final, no local marcado para Estação, na cidade de Montes Claros, deu 150 quilômetros e 696 metros.
Ficou determinado que, depois das águas, em princípios de abril de 1891, teriam início os serviços de locação e de movimento de terra da linha, os quais deviam partir do pôrto de Extrema, em direção a Montes Claros, projeto êste que, como se sabe, infelizmente não se efetuou.
1922 - Sai o primeiro número de “A Ordem”, Órgão do Partido Republicano, tendo como Diretores Antônio Augusto Spyer, José Corrêa Machado, Antônio Teixeira de Carvalho e José Barbosa Neto; Gerente, Clemente Moreira da Silva. Teve pouca duração.
1934 - O Interventor Federal no Estado de Minas Gerais, assina o decreto n.° 1710, autorizando a Prefeitura Municipal de Montes Claros a dar execução ao serviço de abastecimento de água à cidade, e a promover o respectivo financiamento até 700.000$000.
1940 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento do cel. Antônio Augusto Spyer. Nasceu, a 14 de abril de 1862, filho de Samuel Spyer e dona Marcolina de Oliveira. Iniciou a sua carreira como tipógrafo, nas oficinas do “Correio do Norte”. Freqüentou a antiga Escola Normal de Montes Claros, concluindo o curso, em 1884, e diplomando-se em 1885. Foi por algum tempo professor público, bem como da referida Escola Normal. Eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, foi seu Vice-Presidente, tendo exercido a presidência. Deputado Estadual, exerceu o mandato por tempo limitado. Foi sócio da fábrica de tecidos do Cedro e da firma Costa, Dias, Spyer & Cia., para exploração de serviços de estrada de ferro. Advogou no fôro de Montes Claros como provisionado. Foi Redator da “Lyra”, do “Montes Claros”, de “A Ordem”, de “A Opinião do Norte”, o de outros jornais locais, tendo sido fazendeiro, no
município de Montes Claros. Contraiu o primeiro matrimônio, a 23 de dezembro de 1886, com dona Ernestina Maria dos Santos; o segundo, em 1889, com dona Maria Vicentina dos Santos e o terceiro, com dona Celina Lessa.
1958 - A “Gazeta do Norte”, desta data, publica que a arrecadação da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1959, foi orçada em Cr$ 17.000.000,00, fixando-se a despesa em igual quantia.
1960 - Pela lei n.° 513, é orçada a arrecadação da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1961 em Cr$ 30.850.000,00, e fixada a despesa em Igual quantia.
- Pela lei municipal n.° 508, é criado o Serviço de Corpo de Bombeiros em Montes Claros.

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Mensagem N°69782
De: Gustavo Data: Terça 6/12/2011 20:14:20
Cidade: Montes Claros

Acidente na BR-251 deixa um congestionamento imenso próximo ao Hotel Bonjuá

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Mensagem N°69781
De: Nélio Data: Terça 6/12/2011 12:46:04
Cidade: Montes Claros

(...) Infelizmente, forças políticas estão atuando para barrar a divulgação dos assaltos e outros atos de violência em M. Claros. (...) Os assaltos, inclusive com ferimento das vítimas, estão sendo escondidos, como se pode notar. Não deixaram de acontecer, deixaram de ser divulgados, o que não resolve o problema de nenhuma forma. É uma maquiagem, para aproveitamento dos políticos interessados.

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Mensagem N°69780
De: Eduardo Data: Terça 6/12/2011 12:09:41
Cidade: Montes Claros

Estava marcada para hoje cedo a votação, na Câmara Municipal, do projeto da prefeitura para vender parte da Praça de Esportes e áreas públicas da cidade. Na porta, havia faixas e manifestantes a favor, provavelmente arregimentados. A batalha deve se deslocar para a área do Judiciário, prevendo-se também que o governo do Estado - em algum momento - se pronunciará a respeito. Documento que começa a circular por toda parte (veja o fac símile) indica que aquele patrimônio público é do Estado. Peço que publiquem o decreto-lei de 1941, assinado pelo governador Benedito Valadares, permitindo a criação do Clube Montes Claros. É uma transferência simbólica para o povo de Montes Claros, e não para a prefeitura, que apenas recebe a incumbência de"representar o Estado nas relações com o clube". Sei que funcionários da Praça de Esportes foram aposentados pelo Estado, o que significa que o poder público estadual não renunciou à investidura no clube. O caso decididamente irá para os tribunais, preservando o patrimônio das gerações de montesclarenses. (...) Por favor, não deixem de publicar este valioso documento. (...)

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Mensagem N°69779
De: Hoje em Dia Data: Terça 6/12/2011 12:03:57
Cidade: Belo Horizonte/MG

Praça é alvo de pedido de tombamento – Solicitação foi apresentada à Prefeitura de Montes Claros, ontem, na tentativa de impedir venda de parte do imóvel – Movimentos sociais pedem o tombamento histórico da Praça de Esportes de Montes Claros. A solicitação foi protocolada, ontem, na Secretaria de Cultura do município e também na secretaria da prefeitura, em uma tentativa de impedir a venda de até 14 mil dos 32 mil metros quadrados do imóvel. O Instituto Grande Sertão, o Centro de Agricultura Alternativa, a Assembléia Popular e o Grupo de Espeologia Peter Lund assinam o documento, que requer, ainda, a proteção das quatro serras da cidade: dos Porcos, Mel, Vieira e Sapé. A idéia é garantir a preservação dos espaços junto ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico (Compach). Mas segundo um ex-presidente do órgão, o ambientalista Eduardo Gomes, o Compach está desativado. Eduardo estaria tentando conseguir, junto ao Ministério Público Estadual (MPE), a reativação do conselho. Um decreto de 1941, assinado pelo então governador mineiro Benedito Valadares, autorizou a cessão da Praça de Esportes ao Montes Claros Tênis Clube. Mas estabeleceu que qualquer mudança só poderia ser feita após consulta ao Governo do Estado. O texto determinou, ainda, que cabe ao prefeito representar o Estado diante de exigências relativas ao complexo de lazer. Para Eduardo Gomes, isso comprovaria que a Praça de Esportes é patrimônio de Minas e que a venda depende do aval do atual governador, que precisaria consultar, antes, a Assembléia Legislativa. Para o secretario de Planejamento de Montes Claros, Marcos Fábio Martins Oliveira, o pedido de tombamento da Praça de Esportes tem viés político. Segundo ele – que idealizou a venda de parte do espaço à iniciativa privada -, a proposta teve “pela aceitação” da comunidade. O secretário alega, ainda, que o pedido de proteção de qualquer bem histórico pelo município tem que partir do prefeito e exige estudos que não teriam sido feitos até agora. O ambientalista Eduardo Gomes admite que para o processo de tombamento ter início, a prefeitura terá que elaborar um dossiê histórico e natural do imóvel, que é a única obra executada pelo então presidente Getúlio Vargas em Montes Claros. Ele afirma concordar que há subaproveitamento da Praça de Esportes, mas diz que qualquer destinação diferente deve preservar a história do lugar. Se conseguir vender parte da praça, a prefeitura vai usar o dinheiro para construir o Estádio Municipal Moção, para 15 mil pessoas, o Teatro Municipal, para 500 espectadores, o Terminal Urbano de Passageiros e ainda restaurar o que “sobrar” da Praça de Esportes. Outra hipótese é dispor de toda a praça, a um preço estimado de R$ 105 milhões, e incluir nas obras a Construção da Vila Olímpica, ao lado do Estádio Moção.

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Mensagem N°69778
De: Hoje em Dia Data: Terça 6/12/2011 11:50:38
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prefeito de Pirapora usou esquema de Marcos Valério - Ezequiel Fagundes - Documentos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais mostram que o empresário e Prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM), é suspeito de ter usado esquema semelhante ao do empresário Marcos Valério na Bahia. Segundo despacho do juiz Antônio Adilson Salgado Araújo, da comarca de Montes Claros, Warmillon deu como garantia em uma ação de execução duas fazendas fantasmas que estariam localizadas na comarca de São Desidério, no Oeste da Bahia. O processo foi movido pela empresa paulista Benzenex Adubos e Inseticidas S/A. A pedido do juiz Adilson Salgado, o caso foi remetido para investigação do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP) em Belo Horizonte. É justamente naquela cidade que Valério teria conseguido cooptar servidores públicos do cartório de registros de imóveis. Em troca de propina, os funcionários emitiam escrituras de imóveis inexistentes que, por sua vez, eram apresentadas pelo operador do mensalão do PT e do PSDB para garantir empréstimos bancários e execuções fiscais. A pedido da Benzenex S/A, a Justiça mineira expediu uma carta precatória para a Justiça da Bahia solicitando uma averiguação no local onde estariam localizadas as duas propriedades, batizadas de fazendas Tropical e Nova Esperança. No entanto, um oficial de Justiça da Bahia percorreu todo o município de Catolândia – que é atendido pela comarca de São Desidério – mas segundo informações de moradores da região e do próprio prefeito da cidade, os imóveis em questão não existem. Apesar das fazendas serem inexistentes, Warmillon relacionou as duas propriedades em sua declaração de bens entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na eleição de 2004. Na época, ele havia transferido o título de eleitor de Lagoa dos Patos – onde foi prefeito por dois mandatos – para entrar na campanha pela Prefeitura de Pirapora. Eleito e reeleito nas duas cidades, ele completará no ano que vem 16 anos seguidos no cargo de prefeito. Nesse período, seu patrimônio pessoal pulou de R$ 5 milhões para R$ 31,4 milhões. Convocado pelo juiz Adilson Salgado para prestar depoimento sobre as fazendas fantasmas da Bahia, Warmillon reafirmou que as propriedades existiam de fato. “Em verdade, o comportamento do executado é de falta de respeito ao Judiciário e chega às raias do deboche”, anotou o magistrado, em seu despacho. Procurado segunda-feira (5) várias vezes, o prefeito não retornou aos pedidos de entrevista. O advogado da Benzemex, Walter Botelho, lotado na Prefeitura de Montes Claros, informou que o prefeito fez um acordo com a firma e quitou a dívida há cerca de dois anos. “Fizemos um acordo”, disse.

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Mensagem N°69777
De: João Francisco Athaide Mendes Data: Terça 6/12/2011 11:32:28
Cidade: Montes Claros

Atenção Senhores condutores que circulam entre Montes Claros e Mirabela(MGT 135), Existe uma cratera que está colocando vidas em risco,próximo a igrejinha a + ou- 15km de Mirabela e para ser mais especifico a + ou - 1,5 km da entrada de Pedra Preta, ontem por volta das 20 horas havia em torno de 10 carros com pneus estourados e ouvi relatos de um motoqueiro que quase caiu e não teve maior gravidade apenas danos materiais....Por favor reduzam a velocidade....a cratera está próximo a faixa central.

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Mensagem N°69776
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Terça 6/12/2011 10:57:31
Cidade: Montes Claros/MG

ELA e EU - Haroldo Tourinho Filho - Voltara da praia bronzeado, renovado, e mais disposto do que nunca a mais um ano de luta. E aquele não seria mole, ano de vestibular. Já me matriculara no 3º científico, noturno, do Champagnat. Faltava-me o cursinho, complemento indispensável aos que almejam o anel no dedo. Sem esse preparatório, o cursinho, com professores tarimbados em passar macetes e pegadinhas dos testes aos vestibulandos, fica mesmo difícil para alguém vir a empunhar o canudo. Egressos de escolas públicas e particulares de segunda linha, onde não raro pessoas incapazes de aprender se metem a ensinar, que o digam. (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°69775
De: Jclaudio Data: Terça 6/12/2011 10:48:46
Cidade: montes claros/MG

Mensagem: Sou pai e tenho um filho que estuda em montes claros e me permito esse desabafo. Não me surpreende nem um pouco o péssimo resultado das instituições montesclarenses de ensino no ENADE. (...)
(...) sou estudante, sou casado a 11 anos e pai de um garoto de 7 anos. Estou preste a terminar a graduação em uma instituição particular e tenho visto nos ultimos 5 anos a incompetência dos alunos e a fraqueza mental de alguns professores despreparados para as aulas. Os alunos fingem que aprendem e alguns professores fingem que ensinam. Se não fosse minha determinação de buscar sempre melhorar a cada dia, eu estaria afundado na lama que alguns colegas estão hoje por pura falta de competência.

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Mensagem N°69773
De: Afonso Data: Terça 6/12/2011 08:29:38
Cidade: M. Claros

Duas mortes muito sentidas ontem em Montes Claros: a dos fazendeiros Julinho Pereira Filho e de César Antônio Ataíde Dias, filhos de Júlio Pereira e Levindo Dias.

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Mensagem N°69772
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 6/12/2011 08:11:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):


6 de dezembro

1907 - Nasce, em Curvelo, Antônio de Oliveira Fraga, filho de Manoel Batista Fraga e dona Elisa Augusta de Sousa von Shealsenn. Foi servente de pedreiro ajudante de seleiro, caixeiro, gerente de casa comercial, empregado de escritório, ferroviário, comerciante e industrial. Exerceu os seguintes cargos: membro do Conselho Consultivo do município de Bocaiúva, Presidente da Associação Comercial de Montes Claros; Presidente e um dos fundadores do Rotary Clube de Montes Claros; Presidente, Secretário e Diretor do Clube Montes Claros; vereador Câmara Municipal de Montes Claros, quando ocupou os cargos: de Secretário, continuamente; e de Presidente, eventualmente.
1910 - Nasce, em Montes Claros, o dr. Hermes Augusto de Paula, filho de Basilio de Paula Ferreira e dona Josefina Mendonça de Paula. Fêz o curso primário em sua cidade natal, iniciou o secundário no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, terminando-o no Grambery, de Juiz de Fora. Diplomou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, de Niterói, tendo feito especialidade em laboratório, no Instituto Vital Brasil. Foi Presidente da Associação Escoteira “Antônio Figueira”, de Montes Claros, em 1943; Diretor do Montes Claros Tênis Clube, de 1945 a 1948; Presidente do Clube Social Montes Claros, em 1953; Diretor-Clinico da Santa Casa Nossa Senhora das Mercês, de Montes Claros, em 1949; Presidente da Euterpe Montesclarense, de 1945 a 1957; Vice-Presidente da Conferência de São Vicente de Paulo, de 1941 a 1948; Presidente da Conissão Central dos Festejos do Centenário da cidade de Montes Claros, em 1957; fundador e Presidente do Rotary Clube de Montes Claros. E’ sócio da Associação Médica de Minas Gerais, de que foi membro do Conselho Consultivo, tendo sido fundador da Regional de Montes Claros; membro da Sociedade de Higiene de Minas Gerais; do Instituto Genealógico brasllelro; do Instjtuto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; Diretor-Gerente do Instituto “Antônio Teixelra dc Carvalho”; Chefe da Delegacia Regional de Montes Claros; Presidente da Sociedade dos Amigos do Progresso de Montes Claros; Criador e Presidente do Pentáurea Clube de Montes Claros; Presidente da Caixa Escolar do Grupo Escolar “Francisco Sá”, de Montes Claros; professor de Higiene e Puericultura da Escola Normal Oficial de Montes Claros; Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Atlética “Cassimiro de Abreu”, de Montes Claros; fundador e Presidente de Honra do Clube de Caça e Pesca “Egidio Prates”, desta cidade. Foi Presidente da Liga Montesclarense de Futebol, em 1943, e Diretor-Presidente da “Gazeta do Norte”. E’ jornalista, folclorista e historiador, autor da notável monografia “Montes Claros. sua história, sua gente e seus costumes”, publicada em 1957, da qual foi extraído o capítulo abaixo:
“UM DIA DE FESTA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS
16 de outubro de 1832.
As 4 horas da madrugada uma salva de 21 tiros saudou a população.
O sino dobrou em repiques. Mais cedo do que de costume o largo da igreja (hoje praça Dr. Chaves) foi-se povoando de fisionomias alegres, esperando o grande momento - a posse da primeira Câmara Miinicipal.
E’ que, pela lei de 13-10-1831,o arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José fôra elevado a vila - Vila de Montes Claros de Formigas.
A eleição já se realizara, não havendo mortos nem feridos na apuração. E havia chegado o grande dia de posse, da emancipação política e administrativa.
“Agora sim, somos senhores dos nossos narizes” - disse o Pe. Ambrósio Caldeira Brant, ao passar para celebrar a missa, que seria assistida pela Câmara eleita, pelas autoridades e pelo povo em geral, em ação de graças.
Após a missa, realizou-se a sessão solene. A casinha da Câmara não cabia um têrço dos que desejavam entrar; o apêrto era medonho; ninguém passava, mas... repentinamente surgiu entre o povo a figura venerável do Cel. José Pinheiro Neves. Todos os olhares acompanham-no com admiração, respeito e... (por que não dizer?) uma pontinha de inveja - era ele o grande chefe, o presidente eleito, o primeiro presidente da vila...
Vinha à frente de outros cidadãos também sisudos. Os Vereadores. Entram na sala principal - o Paço Municipal - e se dispuseram em tôrno de uma grande mesa. O silêncio se fêz profundo. Pe. Ambrósio entregou ao Cel. Pinheiro os Santos Evangelhos; êste, com a dextra expalmada sôbre o livro sagrado, falou de cor, compassadamente o juramento de cumprir o seu dever, colocando o bem coletivo acima do particular... Sendo acompanhado em voz alta por todos os vereadores.
Em seguida fêz Pinheiro. Neves um pequeno discurso, expondo o seu plano de govêrno.
O vereador Mourão, vice-presidente e adversário político do presidente, falou também em nome da minoria. Seguiram-se vários assuntos.
Foi escrita e assinada a ata. Terminada a parte cerimoniosa, serviram-se aos presentes bebidas em profusão. A noite, tôdas as casas da vila se iluminaram, terminando o dia com um animadíssimo baile na residência do Cel. Pinheiro Neves, situada onde está hoje o Palácio Episcopal”.
1926 - Nomeado por ato do Govêrno do Estado para o cargo de Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros, em setembro de 1926, o bacharel Rubens Reis Teixeira chega a esta cidade e assume o referido cargo.
1959 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. Antônio Pimenta. Nasceu em Juramento, distrito de Montes Claros, a 13 de junho de 1905, filho do cap. Lázaro Ferreira Pimenta e dona Minervina Hygino Pimenta. Fêz parte do curso primário em sua terra natal, transferindo-se para a Escola Normal de Montes Claros; e o secundário, no antigo Ginásio Mineiro de Belo Horizonte, diplomando-se em medicina, em 1929. Recém-formado, clinicou em Coração de Jesus, transferindo-se depois para Montes Claros, onde foi Provedor da Casa de Caridade N. S. das Mercês, ocasião em que administrou a construção do nôvo prédio do nosocômio. Foi um dos fundadores do Hospital Santa Teresinha desta cidade. Eleito Deputado à Assembléia Constituinte, em 1947, exerceu o mandato por três legislaturas consecutivas. Quando faleceu, exercia as funções de Diretor do Departamento de Administração Geral (DAG), do Estado. Era casado com dona Dagmar Laborne Alcântara Pimenta.

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Mensagem N°69771
De: Augusto Vieira Data: Segunda 5/12/2011 10:02:54
Cidade: Belo Horizonte

ALBERTO DEODATO

Houve um tempo em que mulher que estudava Direito era chamada de puta. O rompimento desse preconceito começou pouco antes de entrarmos na faculdade, o que se deu em 1964. Já havia várias nas séries subsequentes, mas foi nossa turma que encheu a “vetusta” de mulheres, então chamadas de sexo oposto. Que contrassenso! Onde se localiza essa oposição? E, por acaso, putas não podiam estudar Direito?
Havia uma estudante de mãe muito religiosa. Suas pernas eram as mais bonitas do pedaço. Coitada da moça, não tinha paz. Nós ficávamos na Biblioteca só para olhá-las por baixo das mesas. No Restaurante a mesma coisa. Quando subia a rampa, era uma festa. Amontoávamos no vão para tentar ver melhor aqueles monumentos.
A mãe procura, com a filha, o Diretor Alberto Deodato, para se queixar dos tarados.
— Professor, eu vou ter que tirar minha filha daqui. Ela não tem sossego. Até na sala de aula eles não tiram os olhos de suas pernas.
Deodato, que atendia na sala de nosso secretário, o Tancredinho, no andar térreo, dá uma girada na cadeira – a parede já estava descascada de tanto ele fazer isso – olha as pernas da moça e exclama:
— Eta meninada de bom gosto!!!
Restou à mãe aceitar a realidade e à donzela continuar a conviver conosco e a admitir nossos sedentos e voluptuosos olhares às suas lindas pernas.
Deodato era um grande contador de piadas. Estava no Conselho Federal de Educação e trazia, do Rio, as mais novas, quentinhas e contava para nós, na porta da faculdade. Fazíamos uma roda em volta dele só para ouvi-las e ali ficávamos horas, curtindo seu excelente papo. Certa feita disse:
— Olha, gente, não há mais uma virgem nesta escola.
Um colega, José Eduardo Carreira Alvim, cuja irmã, Maria Helena, também estudava conosco, retruca:
— Professor, minha irmã estuda aqui!
O mestre responde:
— Mas sua irmã sobe pelo elevador. Estou me referindo apenas às que sobem pela rampa.
Em 1966, batendo papo no saguão da faculdade, ele me ofereceu essa interessante definição:
— Broxura é quando a gente vê passando uma mulher lindíssima e gostosa e sente apenas imensa ternura.
Numa roda de colegas, um deles propôs a criação de randevus de homens para as mulheres, argumentando que nós, estudantes, quebrados, seríamos os putos e ganharíamos dinheiro para pagar nossos estudos. Deodato, no ato, lançou a instituição que batizou de “gigolato público”. E isto foi cantado em verso e prosa.
Quando Zezinho da Viola morreu, eu lhe dei a triste notícia e ele escreveu, em sua coluna do “Estado de Minas”, magnífica crônica em homenagem póstuma ao grande violeiro de Montes Claros, que ele conhecia muito bem e amava, desde os tempos em que fora Promotor de Justiça em Rio Pardo de Minas.
Deodato era assim: competente, alegre, satisfeito, amante da vida, apaixonado por D. Helena, pelos filhos e por nós, seus alunos, a quem sempre pedia para lhe fazer serenatas. E lhe fizemos várias, no casarão da rua Rio de Janeiro. Sorridente, considerava aquilo uma grande homenagem, abria as portas da sala, convidava-nos a entrar e nos servia um magnífico Vinho do Porto.
Figuraça esse mestre Alberto Deodato Maia Barreto! Sempre me lembro dele, com muita saudade.

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Mensagem N°69770
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 5/12/2011 09:23:41
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de dezembro

1832 - Em sessão da Câmara Municipal, José Fernandes Pereira Corrêa é nomeado agente dos Correios da Vila de Montes Claros de Formigas.
1878 - Lê-se, em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, um ofício do Provedor da Santa Casa de Caridade desta cidade, comunicando que, a partir do dia 1.° de janeiro próximo futuro, o estabelecimento não poderá continuar a manter o contrato de fornecimento do sustento e remédios aos presos pobres da Cadeia local, em razão de terem triplicado e até quadruplicado os preços dos gêneros alimentícios.
1892 - O “Minas Gerais", desta data, nomeia uma série de Coletorias de Rendas Gerais que acabam de ser suprimidas, e dispensados os respectivos Coletores e Escrivâes. Entre as mencionadas, encontra-se a de Montes Claros, que tem como Coletor o cel. José Rodrigues Prates e Escrivão, José Fernandes Barbosa.
1908 - “A Verdade”, desta data, noticia o assentamento, na rua da Estrêla, atual avenida Cel. Partes, de um motor a vapor, máquinas de beneficiar arroz e descaroçar algodão, por iniciativa do cel. Joaquim José Costa, sendo elas as primeiras máquinas no gênero, inauguradas em Montes Claros.
1916 - Falece repentinamente Hermógenes Rodrigues Prates, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Maria Prates.
1928 - O engenheiro João Antônio Pimenta de Carvalho assume a direção dos serviços da 20.ª Circunscrição de Obras Públicas, com sede na cidade de Montes Claros.
1941 - Pelo decreto n.° 57, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercicio de 1942, em 952:000$000 e fixada a despesa em igual quantia.
1943 - E’ celebrada a primeira missa na Catedral de Montes Claros.
1944 - E’ inaugurado o Cine Cel. Ribeiro, na praça Cel. Ribeiro, na cidade de Montes Claros. Custou cêrca de um milhão de cruzeiros e é de propriedade do cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, tendo como gerente Mário Lunardi. Tem 21 metros de largura e capacidade para 1.200 espectadores, possuindo ainda um palco de proporções regulares, e mais dois palcos laterais. O seu nome foi escolhido por concurso e homenageia a memória do industrial Francisco Ribeiro dos Santos.
O atual proprietário do Cine Cel. Ribeiro, talvez por originalidade, costuma comemorar a data da inauguração, no dia 23 de dezembro.
1957 – E’ aberto o voluntariado aos brasileiros que satisfazerem determinadas consições para se alistarem no 10º Batalhão de Infantaria, sediado em Montes Claros.
1960 – A lei municipal m.º 506 autoriza a construção do nôvo Mercado Municipal de Montes Claros e dá outras providências.

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Mensagem N°69769
De: Alberto Sena Data: Segunda 5/12/2011 08:16:43
Cidade: Montes Claros/MG

Outra conversa macia com ela1

Alberto Sena

Foi num sábado como este três de dezembro do ano de 2011, exatamente no dia 11 de setembro, a última vez que conversei com a senhora por meio de um texto adrede escrito e publicado.
Sei que neste mês de dezembro faz cem anos que a senhora chegou ao Brasil.
Desculpe-me a ignorância, não sei se daí, de onde a senhora está, é possível ler o que escrevemos aqui, neste plano de vida, “neste vale de lágrimas”, como se reza na oração do Credo.
Mas o que quero dizer é que chamei a atenção da sociedade montes-clarense para a necessidade de lembrar o seu benemerente nome por ocasião do centenário da sua chegada ao Brasil.
A senhora há de convir comigo: como ser humano vindo ao mundo pelas suas mãos piedosas e laboriosas, eu fiz – e faço – todo o possível para chamar a atenção da cidade para a importância do centenário da sua chegada ao Brasil e a Montes Claros.
Fiz e faço isto movido, talvez, por sentimento de gratidão que trago desde que nasci pelas suas mãos, na Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros.
Mãe Elvira me contou várias vezes como tudo se deu naquele dia 15 de setembro de 1949. E sempre gostei de ouvir mãe contar a mesma história a outras pessoas, toda vez que a conversa era em torno do seu nome.
Informo-lhe que, embora eu tenha me esforçado, juntamente com outras pessoas, cujos nomes a elas licença peço para citar – os escritores Augusto Viera e Mara Narciso – nada aconteceu ou pelo menos nenhuma notícia chegou-me sobre o interesse de alguém ou de alguma entidade filantrópica de Montes Claros ou mesmo a Prefeitura Municipal em lembrar o seu benemerente nome nesta data.
Mas se ninguém moveu uma palha até agora, tempo ainda há de lembrar o seu nome, reverenciando-o convenientemente porque mesmo a senhora não tendo nascido em Montes Claros, devido a mero acidente geográfico, é como se a senhora tivesse nascido aqui, no sertão, nessa nossa terra vermelha do cerrado, onde o pequi é considerado “o esteio”, como para sempre gravou Téo Azevedo.
A senhora chegou ao Brasil em dezembro de 1911, mas foi em fevereiro do ano seguinte que a senhora veio para Montes Claros. E mesmo sem falar português escorreito, mais falando com as mãos laboriosas do que com a língua estrangeira, a senhora adotou a cidade e gerações de montes-clarenses vieram ao mundo pelas suas mãos.
O seu trabalho benemerente sempre foi reconhecido. E tanto é verdade que o seu nome volta e meia é lembrado quando o assunto é beatificação, canonização, santificação. Costumam dizer: “Ela é a principal candidata a santa de Montes Claros”.
Sem querer incomodar, pois presumo, a senhora aí está num ambiente de paz celestial, quero lhe dizer, nesta manhã de sábado, de tempo nublado, sujeito a chuva benfazeja: se a Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros ou outra instituição da sociedade montes-clarense não se interessar em lhe prestar uma homenagem, contente-se então com esta homenagem que ora prestamos.
Veja que o verbo da frase foi propositalmente escrito no plural – “prestamos” – porque, sem ter uma procuração de cada um dos que vieram ao mundo pelas suas mãos, falo em nome de todos, e também em nome do veículo que publica este texto.
Aproveitando o solilóquio, se não for abuso da minha parte, em rápidas pinceladas, como diria o pintor Godofredo Guedes, baiano dos mais montes-clarenses que já se viu, quero contar pra senhora algumas coisas; talvez a senhora ainda nem saiba.
Por exemplo: Montes Claros virou cidade grande. E do mesmo tamanho são os problemas advindos do crescimento desordenado. Imagina a senhora o horror: 2011 ainda nem acabou e cem pessoas – isto mesmo, cem pessoas – entraram para as estatísticas do morticínio local. Parece mais estatística de vítimas de ações bélicas. Guerrilha urbana fratricida.
Outra coisa: acredita a senhora?, o prefeito Luiz Tadeu Leite, pela terceira vez ocupante da Prefeitura de Montes Claros, disse estar firme no propósito de entregar parte da Praça de Esportes – lembra dela? – à sanha empresarial. A senhora acredita numa coisa desta?!
Por último querida Irmã Beata, quero lhe informar: veio na hora a graça que intermediou, como intercessora de nascença. Foi para mim prova de que, numa comparação, a nossa relação espiritual é como tênue fio invisível, mas forte o bastante para perdurar por toda a vida. Aqui, e na eterna. Amém.

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Mensagem N°69768
De: Dr. Prado Data: Segunda 5/12/2011 06:37:32
Cidade: Buenos Aires  País: Argentina

Sou pai e tenho um filho que estuda em montes claros e me permito esse desabafo. Não me surpreende nem um pouco o péssimo resultado das instituições montesclarenses de ensino no ENADE. Acompanho o desenvolvimento acadêmico de meu filho e percebo que a cidade de Montes Claros tem tudo para ser referência na educação, com universidades fortes e competitivas, assim como ocorre em campinas, viçosa e são carlos, por exemplo. Mas pela mentalidade fraca dos alunos e pouco interesse dos cardeais da educação do município, a cidade acabou se tornando um pólo do ramo de entretenimento. O jovem montesclarense está mais preocupado com o próximo show de axé do que com o tal "provão". Não se ofendam comigo senhores, mas é a mais pura verdade e não é privilégio de Montes Claros. Em diamantina, a mesma coisa. Os pais bancam seus filhos lá achando que estão "estudando". Ledo engano. Em instituições sérias, com alunos comprometidos, vendo que a escola está prestes a perder vagas, são formados grupos de estudos, simulados, lembretes de proximidade da nova avaliação, enfim, a academia toda se mobiliza para recuperar o conceito. Mas por aqui não há essa preocupação. O aluno só espera o fim de semana, ou muitas vezes nem isso. O dono, só espera o pagamento. E assim caminha a mediocridade. Parabéns ao jovem que na noite anterior ao ENADE tomou todas. Seus pais e professores devem estar orgulhosos de você.

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Mensagem N°69767
De: Eduardo Gherard Data: Domingo 4/12/2011 20:55:44
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Concordo com J. Jose que postou a mensagem 69757 neste mural. Sou engenheiro e escolhi Montes Claros a 10 anos para morar, e fico muito preocupado quando começa a chover forte, pois moro no 3° andar na avenida Vicente Guimarães onde já tive prejuízos com inundações. Como profissional da área tenho uma preocupação muito grande, a cidade de Montes Claros não tem um plano de escoamento pluvial, e está crescendo muito em direção a cabeceira do rio Vieiras. Os canais de escoamento pluvial já mostram sinais que não irá suportar tal crescimento. Estou sabendo que irá ser construido um grande loteamento no alto da serra da Sapucaia, será que o problema que já existe e não podemos negar ficará mais preocupante? Pois ocupar áreas altas em cabeceiras de bacias hidrograficas onde a cidade está a jusante não é aconselhavel e temos vários exemplos ruins Brasil afora. Devemos analisar com muita cautela esta possibilidade para não nos culparmos no futuro.

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Mensagem N°69766
De: Wendell Data: Domingo 4/12/2011 13:16:21
Cidade: MONTES CLAROS MG

infelizmente as chuvas fizeram duas vitimas, neste sabado, na regiao de nova minda nas proximidades da cidade de lontra, o que se sabe é que dois jovens, tentaram atravessar um corrego mas a correnteza que era forte acabou carregando-os, o corpo da menina foi encontrado e levado para januaria, o corpo de bombeiros está no local procurando a outra vitima, um jovem.

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Mensagem N°69765
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 4/12/2011 19:03:04
Cidade: MONTES CLAROS

Meus irmãos e eu viemos da capital para cá em 1960. Alguns adolescentes, outros ainda crianças, tendo o último nascido aqui. Lá, frequentávamos, desde a mais tenra infância, o Minas Tênis Clube. Aqui, fomos logo gozar das delícias da Praça de Esportes.A natação para mim, mamãe e os outros. O futebol, o vôlei, o ping-pong, os encontros com namorados(as) e as horas-dançantes da boate, após a Missa das dez na Matriz.
Nossa vida era cheia de encanto e nos apaixonamos todos por essa terra, que nos entranhou no sangue. Mesmo aqueles que nasceram acolá fizemos todos de Montes Claros a nossa terra querida.
Hoje, é com enorme tristeza que assistimos essa terra, que elegemos como nossa, a Montes Claros de nossa adolescência e juventude, ser completamente descaracterizada.
Conhecendo tantas outras cidades no Estado e no resto do país, tenho visto o cuidado com que preservam sua memória, história e arquitetura .
Emotiva como sou, muitas vezes, tenho chorado diante de casas que foram derrubadas ou descaracterizadas aqui. Por exemplo, diante da casa de Cândido Canela, o nosso grande poeta sertanejo, meu amigo querido, a quem tantas vezes ia ali visitá-lo, bater altos "papos" e tomar o cafezinho com biscoito, derramei-me diante dos escombros... Tantas cidadezinhas do interior de Minas fazem da casa de seus ícones falecidos museus sagrados que guardam a sua memória. Não pude compreender porque a velha casa de Cândido não pôde ficar ali, com seus livros, seus óculos, sua escrivaninha, etc.
Cidadã de Montes Claros, não por nascença, mérito ou honraria, mas por amor, sou obrigada a levantar a minha voz contra o projeto do prefeito para a Praça de Esportes. Endoidou, menino Tadeu? Porque para mim você será sempre o menino inteligente, vivaz e educado que me cumprimentava toda noite, na velha Fafil: "Boa noite, professora, tudo bem?" O que deu em você, Tadeu? Não ama Montes Claros, que o acolheu com tanto carinho? Juízo, meu caro prefeito! É preciso saber conciliar o presente com o passado, a história com o progresso, encontrar o equilíbrio entre a Natureza e as exigências da vida moderna. É no equilíbrio que mora a senhora Sabedoria.
Por quê não melhorar a Praça de Esportes? É possível construir ali um Teatro e, ao mesmo tempo, recuperar o que o Tempo destruiu, fazendo daquele nosso saudoso cantinho querido um templo verde a oxigenar nossa cidade como o Parque Municipal de Belo Horizonte.
Os senhores vereadores que aprovarem tal projeto terão seus nomes escritos para sempre no Livro das Vergonhas de nossa terra. Não esqueceremos, nós os mais velhos, que pertencemos, inclusive, a Entidades Culturais que têm a obrigação de zelar pela História de Montes Claros, os nomes de cada um dos senhores.
Como membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, farei questão de escrever e deixar para a História tudo o que a Praça de Esportes significou para a cidade e como ela terá sido destruída. Ainda hoje, lembrem-se os senhores, ela é o reduto do treino e do lazer da classe pobre de Montes Claros. Mesmo sem o saudoso Sabu e seu Pimenta.

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Mensagem N°69764
De: Luiz Data: Domingo 4/12/2011 12:27:49
Cidade: Montes Claros MG

A partir das 4 horas da manhã deste domingo, foi impossível dormir nas proximidades daquele posto da avenida Sanitária, ao lado dos velórios da Santa Casa. Um carro com som automotivo parou por ali e infernizou a vida de todos, impunemente. O dia já estava claro e o carro "usina de som" continuava lá, comprovando que vivemos numa cidade sem lei. (...) Como está o convênio Prefeitura/PM, que permitiu a compra de decibelímetros e de uma viatura? Como fica o dinheiro público, se a solução nunca vem ?

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Mensagem N°69763
De: Engenheiro de trânsito Data: Domingo 4/12/2011 11:14:12
Cidade: Montes Claros

Na tentativa de tentar contribuir para a discussão desapaixonada para o embroglio Praça de Esportes, gostaria de fazer algumas considerações. Ontem, na tentaiva de chegar na rodoviária às 20 hs, me deparei com uma situação totalmente caótica e inusitada. Mesmo com a intervenção realizada pelo estabelecimento comercial, que se trata na reforma do trevo, bancada financeiramente e tecnicamente pelo setor privado, o trânsito não fluiu. Fiquei parado no trevo por cerca de 15 minutos. A sorte que fui com antecedência. Ou seja, quem tiver que pegar um ônibus na rodoviária terá que ir com muita antecência. Cosntata-se que a obra de melhoria não funcionou, como já prevíamos. Mutats mutantes, se de fato realizar as obras prevista com dinheiro da venda da praça esportes, ou seja, a construção de um grande centro comercial e um terminal de ônibus, com certeza, ninguém conseguirá passar pelo local. As avenidas no entorno da Praça de Esportes, que são grandes articuladoras, ficarão completamente congestionadas, apertando mais aquele nó. Ou seja, todo polo gerador de tràfego deve ser muito planejado. Se o trânito no centro está um caos completo, imaginem vocês com mais estas intervenções.

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Mensagem N°69762
De: O Tempo Data: Domingo 4/12/2011 11:02:06
Cidade: Belo Horizonte/MG

Minas tem investimentos de R$ 84 bi em novo ciclo mineral - Há alguns anos seria inimaginável pensar que Minas Gerais pudesse dobrar suas reservas de minério de ferro de 30 para 60 bilhões de toneladas em menos de uma década. "Hoje, não só não é um raciocínio absurdo como é provável que aconteça", diz o consultor em mineração e ex-secretário executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Mendo Mizael de Souza. Segundo o especialista, a combinação de uma série de fatores, principalmente os avanços na tecnologia de extração, está trazendo uma nova fronteira mineral para Minas Gerais. E essa fronteira vai além do minério de ferro. Até o ouro, que trouxe riqueza para o Estado no período colonial, está em alta, com novos projetos na região do Alto Paranaíba e na região Central de Minas Gerais. Entre os investimentos já realizados desde 2008 e esperados até 2015 em Minas Gerais são R$ 84 bilhões apenas na área de mineração. Entre 2011 e 2015, a previsão é de investimentos de mais de R$ 32 bilhões apenas em minério de ferro. Projetos de investimentos para outros minerais, como ouro, potássio, fosfato, silício, terras raras, rochas ornamentais e agregados para construção civil (areia e brita) devem somar outros R$ 15 bilhões, segundo expectativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede). De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Machado, o governo "tem tentado dar condições para agilizar esses investimentos ao mesmo tempo em que avança na legislação para que o desenvolvimento promovido seja rápido, mas sustentável". Entre 2010 e 2011, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) emitiu mais de 3.300 documentos entre licenças de operação e licenças de instalação, apenas para atividades ligadas diretamente à mineração. O tamanho de alguns empreendimentos, no entanto, tem levantado uma intensa discussão ambiental, já que áreas de preservação, como parques (Gandarela e Serra da Canastra, por exemplo) estão sendo ameaçadas pela atividade mineral. "A nova fronteira mineral demanda também uma nova fronteira para o desenvolvimento sustentável", resume o presidente da Associação Brasileira para o Progresso da Mineração, José Mendo.
China trouxe mais demanda para o setor
Foram encontradas jazidas gigantescas no Norte de Minas e no Jequitinhonha - A valorização internacional no preço do minério de ferro justifica os investimentos que estão sendo feitos para encontrar novas jazidas e utilizar áreas anteriormente descartadas. Na década de 1980, quando a tonelada do minério de ferro valia pouco mais de US$ 10, o minério só tinha valor comercial com teor de ferro superior a 50%. Hoje, com o preço da tonelada flutuando entre US$ 130 e US$ 150, jazidas com teor de 35% são disputadas pelas mineradoras. Apenas no ano passado, segundo o Ibram, foram publicados 4.367 alvarás de pesquisa de minério de ferro, número que representa 27,5% do total do setor mineral. O volume é mais do que o dobro de pesquisas protocoladas em 2006, por exemplo. Na avaliação do consultor em mineração e ex-secretário executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Mendo Mizael de Souza, o peso econômico da China, a valorização internacional do preço do minério de ferro e o avanço da tecnologia mineral de prospecção e utilização de jazidas são os fatores responsáveis pela entrada do Estado "em um novo patamar" de produção mineral. O setor ainda não foi afetado pela crise internacional, sobretudo em virtude do apetite chinês por minério, o que tem motivado novas pesquisas, descobertas e investimentos. "A gente procura elefante em terra de elefante", brinca José Mendo. Apenas no Norte de Minas, na região do Vale do Jequitinhonha, foram descobertas jazidas gigantescas de minério de ferro, que, segundo cálculos preliminares, podem possuir reservas superiores a 20 bilhões de toneladas - quase 90% da atual reserva mineira.
Gás. Outra grande descoberta feita este ano no Estado é a do gás em Morada Nova, na região Central, com cerca de 200 bilhões de metros cúbicos de gás natural, que poderá agregar valor à indústria da mineração e ser valiosa fonte de energia.

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Mensagem N°69761
De: Mara Data: Domingo 4/12/2011 10:46:44
Cidade: Montes Claros

Com as chuvas intensas, vários voos foram cancelados. Simplesmente as aeronaves não conseguiram descer no nosso aeroporto, devido ao "mal tempo". Alguns passageiros não entendem e acabam se irritando com funcionários das empresas, que afinal não tem culpa de nada...

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