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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 23 de abril de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°69849
De: José Prates Data: Quarta 14/12/2011 16:45:41
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A ORIGEM DA VIOLENCIA

José Prates

As noticias de Montes Claros que nos chegam pelos jornais locais, não nos dão a impressão de uma cidade interiorana, pacifica por natureza. Nada disso. O que esses jornais nos mostram são notícias policiais semelhantes às de qualquer metrópole como Rio ou São Paulo onde a violência contra a pessoa é acontecimento diário. Até a condução usada pelo facínora para atacar o escolhido pra morrer é igual: motocicleta. Parece que copiaram tudo que não presta existente nas grandes cidades, até os meios usados para matar o semelhante, na maioria dos casos por motivos torpes. Agora mesmo chega-nos a noticia de que nem a festa do pequi passou em branco: comemoraram com o centésimo assassinato do ano. Pra não perderem o hábito, usaram motocicleta para condução dos assassinos. Pra quem não conhece, pequi é um fruto nutriente, de polpa amarela, produto do serrado, muito usado na alimentação do sertanejo baiano e mineiro. A safra é agora em dezembro e o povo comemora com uma festa, como no sul do país comemoram a safra da uva.
Em sã consciência, não podemos dizer que existe falta de policiamento ou que a policia é ineficiente, porque nos grandes centros onde o policiamento abrange praticamente toda área da cidade, a violência está presente, banalizando a vida humana. Essa questão de violência com desrespeito à vida parece-nos uma questão de formação do individuo, desde cedo preparado para o crime, num lar desajustado. Dizem da responsabilidade dos pais na formação dos filhos o que é correto numa família normal, num lar ajustado pelo amor. Esses criminosos natos, de onde vieram, então? De famílias mal formadas, sem qualquer principio, vivendo à margem da sociedade, usando qualquer meio ou recurso para sobrevivência. A culpa é de quem? Da própria sociedade que, muitas vezes, por preconceito, marginalizou o pobre analfabeto, desvalido, criando-lhe o sentimento de revolta que lhe jogou contra tudo e contra todos, origem da violência que hoje nos atinge a todos. Nesses casos faltou a presença do governo no amparo ao pobre, dando-lhe condições de sair da marginalização. Muitos dizem que chegaram a tal estado, levados pela falta de emprego, o que não é verdade. Emprego sempre existiu. O que houve foi falta de ação governamental no preparo desses jovens para ocuparem qualquer emprego; foi a falta de assistência social, educacional e religiosa para evitar a má formação da família. A responsabilidade é da sociedade como um todo que quase sempre marginaliza o pobre, sem preparo pra nada.
Já houve tempo e não se pode dizer que muito distante, a noticia de um assassinato em Montes Claros era chocante, porque era rara. Corria de boca em boca e os detalhes eram aumentados ao passo que a noticia corria. Hoje não. Dia sim, dia não, alguém está estirado no chão com a boca cheia de formigas, esperando ser recolhido ao necrotério. Quem matou? Ninguém quer saber. É rotina; faz parte do dia-a-dia da cidade. Nós que vivemos a Montes Claros dos anos quarenta e cinqüenta não podíamos esperar que um dia, viéssemos a testemunhar tamanha violência. É fruto do progresso; é o desenvolvimento selvagem que não mistura ninguém: capacitados aqui, incapazes ali, isolados, discriminados. Estes se sentem agredidos e a seu modo, respondem à agressão, quase sempre com atos criminosos que consideram normais. Esses marginais da sociedade, morando nas ruas, vivem em comum. Nas ruas se juntam, nas ruas nascem-lhes os filhos que são abandonados e muitos deles são futuros marginais. Todo mundo fala, todo mundo reclama, mas ninguém levanta uma palha para solucionar o problema que é de todos, porque é social.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°69848
De: Ítalo Teles de Oliveira Data: Quarta 14/12/2011 12:16:54
Cidade: Montes Claros-MG

A cidade de Montes Claros,norte de minas, vira um dos alvos da disputa de companhias aéreas.Há 30 anos, operavam nas segundas e sextas feiras voos para Brasília, utilizando o Bandeirantes da Embraer.Hoje temos uma demanda repremida para o centro-oeste e norte do país. Não entendo por que as companhias aéreas não interessam por essa rota.

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Mensagem N°69847
De: Canadá Data: Quarta 14/12/2011 11:36:47
Cidade: Província de Quebec  País: Canadá

Saudades do meu sertão... as aves que aí gorjeiam não gorjeiam como cá (uma singela adaptação), saudades também do luar do meu sertão, saudades esta que em breve será findada, retorno as minas gerais para passar as festas de natal e reveillon na minha querida montes claros.
Em breve verei a todos....

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Mensagem N°69846
De: Estado de Minas Data: Quarta 14/12/2011 11:28:42
Cidade: Belo Horizonte/MG

A cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, vira um dos alvos da disputa de companhias aéreas. A Passaredo Transportes Aéreos acaba de entrar com pedido na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com o trecho do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, à cidade. A empresa aérea pretende voar todos os dias e iniciar a operação ainda em dezembro. Atualmente o trecho é feito pela Trip e Gol Linhas Aéreas. A rota, no entanto, ainda está em análise na Anac. A companhia aérea Gol, por meio da subsidiária VGR Linhas Aéreas, firmou com a Webjet o chamado inteline. Ele permite aos passageiros comprar trechos operados conjuntamente pelas duas companhias ou somente pela Webjet por meio dos canais de venda da Gol.

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Mensagem N°69845
De: Hoje em Dia Data: Quarta 14/12/2011 11:20:07
Cidade: Belo Horizonte/MG

Governo do Estado assumirá obra condenada pelo TCU - Congresso deve liberar Barragem de Congonhas, vetada por falta de licença ambiental - O Governo de Minas assumirá a execução da Barragem de Congonhas, entre os municípios de Grão Mogol e Itacambira, no Norte de Minas. A obra, que faz parte da `lista negra` do Tribunal de Contas da União, por falta de licenciamento ambiental, será executada pela Copasa com apoio da Ruralminas. A expectativa é de que ela seja inaugurada em 2014. O acordo foi firmado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. A construção da barragem, ao lado de outras 27 obras do país, recebeu parecer contrário do TCU em função de irregularidades. A principal delas é a falta de licenciamento ambiental. Sem o aval do TCU, os empreendimentos ficam impedidos de receber verbas da União.(...) A Barragem de Congonhas está orçada em R$ 240 milhões e prevê a perenização do Rio Congonhas. A sua execução seria entregue ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Ela terá capacidade de 1 bilhão de metros cúbicos de água, com uma parte sendo transporta até a Barragem de Juramento, hoje com capacidade de 45 milhões de metros cúbicos de água, para abastecimento de Montes Claros. Também viabilizará a revitalização do Rio Verde Grande, com a transposição de três litros/segundo. O principal argumento para a construção da Barragem de Congonhas é que ela poderá assegurar o abastecimento de água de Montes Claros pelos próximos 40 anos, acabando com qualquer risco de racionamento. Por isso, a Copasa, que explora a concessão do serviço de água e esgoto na cidade, será responsável pelo empreendimento. O projeto prevê a irrigação de aproximadamente cinco mil hectares de área para agricultura, além da criação de polo turístico em torno do lago a ser formado. O ministro Fernando Bezerra informou que a obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo federal e o aporte inicial para realização dos estudos fundiários e socioambientais será de R$ 6,9 milhões. (...)

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Mensagem N°69844
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 14/12/2011 11:18:46
Cidade: Montes Claros- MG

(...) Foi aprovado ontem(13/12)em reunião do COPAM, a licença prévia da fabrica de calçados Alpargatas S/A em Montes Claros - referida fabrica inicialmente terá a capacidade de fabricar 350.000 pares de calçados por dia – e a previsão é de gerar 2.500 empregos diretos e 5.000 indiretos. (...) Em São João da Lagoa – MG, a concessionária Petra Energia S/A que detentora de 24 dos 31 blocos no estado de Minas na bacia do São Francisco, adquiridos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural – ANP foi licenciada através das licenças prévia e de instalação para locação e perfuração de poços exploratório de gás e petróleo.O futuro poço exploratório de gás natural está localizado na Fazenda São Bento próximo ao Ribeirão Abóboras, a profundidade do poço está prevista em 1.100 a 1.600 metros. Uma das preocupações dos conselheiros, era a diminuição da vazão e/ou a contaminação do lençol freático da região cárstica, porém a tecnologia a ser aplicada possibilita segurança neste sentido. Boas noticias.* José Ponciano Neto é Conselheiro do Copam e membro da Abas – Associação Brasileira de Águas Subterrânea.

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Mensagem N°69843
De: Mario Guedes Data: Quarta 14/12/2011 11:17:59
Cidade: Montes Claros/MG

à toda população do Norte de Minas.É um crime do qual as autoridades estão tratando nós humanos filhos de DEUS quando precisamos usar a BR 251 até Salinas.Buracos,crateras,se tornam armas quase letais para quem a usa.Senhores Deputados:peguem o carro mais possante e seguro que voçes tem e façam esta viajem.São vidas jugando contra a morte à todo momento.Coloquem a mão na cabeça,pensem na segurança dos seus filhos,pois nós também os temos e precisamos ir e vir seguros também,como diz a nossa constituição. Socorro! Enquanto é tempo!

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Mensagem N°69842
De: Hoje em Dia Data: Quarta 14/12/2011 10:54:28
Cidade: Belo Horizonte/MG

Cerco ao alto-falante de carro – Donos de carros que trafegam com o volume do som acima do permitido terão que se explicar à prefeitura e ao Ministério Público Estadual. A Secretaria do Meio Ambiente de Montes Claros (Semma) está orientando a população a anotar a placa de veículos que infrigem a Lei do Silêncio, o dia e o horário da ocorrência e repassar as informações à pasta, que intimará o motorista a prestar esclarecimentos. Sons automotivos de alta potência de alta potência são o maior obstáculo no combate à poluição sonora da cidade. Segundo o diretor de Fiscalização da Semma, Sebastião Prisilino, a Patrulha do Silêncio conseguiu reduzir em 80% os ruídos no município. “Na época de Natal, o Centro vivia tomado pelos abusos. Agora, as infrações são isoladas, porque intensificamos o combate e estamos com três fiscais nas ruas o dia inteiro. Mas temos que resolver a questão do som automotivo”, diz o diretor de fiscalização. No fim de semana passado, operação conjunta dos pelotões militares de Meio Ambiente e de Trânsito Urbano, da empresa de trânsito do município (MCTrans) e da Semana fechou o cerco aos automóveis com som alto que circularem principalmente nas imediações da avenida Deputado Esteves Rodrigues. O local concentra a maioria dos bares e das boates da cidade e serve de “ponto de encontro” dos veículos com alto-falantes. Durante a investida, três motoristas foram detidos e tiveram os carros apreendidos. Eles responderão a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Pais intimados pela música alta dos filhos
Segundo Sebastião Prisilino, todos os infratores denunciados serão notificados pela Patrulha do Silêncio. Caberá ao Ministério Público Estadual definir a punição, como a prestação de serviços à comunidade. Na maioria dos casos, o motorista é filho do dono do automóvel. Mas como o nome dos pais é o que consta no cadastro do Detran-MG, eles é que acabam sendo intimados. Em Montes Claros, é permitido a emissão de ruídos com até 70 decibéis das 6 às 19 horas. Das 19 às 22 horas, o limite cai para 60 decibéis e deste horário até o amanhecer, para 50 decibéis. Durante a operação do fim de semana, foram fiscalizados 34 veículos e apreendidos equipamentos de som como cornetas e alto-falantes.

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Mensagem N°69841
De: glorinha mamaeluque Data: Quarta 14/12/2011 10:10:42
Cidade: Montes Claros-MG

ontem, dia 13 de dezembro, o juiz montesclarense leopoldo mameluque , da corregedoria geral do estado foi agraciado com a medalha do mérito por serviços prestados à comunidade, pela polícia civil do estado de minas gerais, em belo horizonte.

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Mensagem N°69840
De: Marli Gusmao Data: Quarta 14/12/2011 09:38:27
Cidade: Belo horizonte

Lendo mural v i uma mensagem sobre a falta de sinal de tv em São Romão, minha cidade natal que fica a mais de 490 km de bh, esta noticia é verdadeira, e eu aproveito a oportunidade deste mural para perguntar a quem entende do assunto se a tore que trasnmite o sinal é particular ou publica? se pertence as redes de televisão ou a prefeitura? Gostaria mesmod e ter esta resposta porque estou indignada com esta situação, meus pais são idosos e a unica diversão que eles tem´é assitir a tv e e m São Romão fica uma disputa de quem é a torre e por causa disso mandaram cortar o sinal.Agora a população paga o pato.Por favor, publiqem aqui quem souber a resposta.Ficarei grata.

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Mensagem N°69839
De: Arthur Data: Quarta 14/12/2011 09:06:23
Cidade: Moc

M. Claros teve uma forte chuva de madrugada. Na área central, choveu cerca de 48 milímetros - quase nove vezes mais do que os 7 milímetros de chuva anunciados para esta quarta-feira. Tem chuva até domingo, mas menos do que a previsão de ontem anunciou. Menos de 10 milímetros por dia.São dados da última previsão disponível.

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Mensagem N°69838
De: Luciana Lelis Data: Quarta 14/12/2011 08:41:42
Cidade: Montes Claros

Escrevo para este mural a fim de denunciar um fato que está acontecendo na cidade de São Romão, a 180 km de MOntes CLaros.Esta cidade tem aproximadamente 11 mil habitantes e está há mais de 30 dias sem sinal de televisão, não há sequer previsão para que os serviços retornem, uma vez que há uma disputa particular pela torre que transmitem o sinal da rede Globo.Bandeirantes, SBR e Rede Record.Venho a público denunciar este fato porque a população local já se cansou de tanto cobrar da prefeitura, que afirma não ter nada a ver com o problema uma vez que a torre pertence ao sr (...), e fica nesse jogo de empura-empurra e a população fica sem receber o sinal das televisões.(...)Obrigada

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Mensagem N°69837
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 14/12/2011 08:15:48
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de dezembro

1916 - O “Montes Claros”, desta data, noticia que a Diocese de Montes Claros adquiriu à avenida da Estréla, nesta cidade, um prédio com vasta área, a fim de que ali seja construído o edifício onde será organizado o funcionamento de um Seminário.
1919 - O cônego Maurício Gaspar toma posse do cargo de Vigário da Freguesia de Montes Claros. De grande solenidade revestiu-se o ato de posse, tendo comparecido avultado número de pessoas à missa do dia, abrilhantada com a banda de música Euterpe Montesclarense.
1929 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia a nomeação de João Salgado, para Escrivão do cartório do 1.° Oficio do judicial e notas, do Têrmo de Montes Claros.
1934 - Com a finalidade de fundar-se a Associação Comercial de Montes Claros, realiza-se no Centro Social desta cidade, uma reunião, sob a presidência de Francisco José Guimarães.
1944 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que o tte. Ademar Estréia, que vinha desempenhando as funções de Chefe do Serviço de Trânsito desta cidade, foi nomeado para o cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros.
1945 - Falece em desastre de automóvel, em Urandi, no Estado da Bahia, João Damasceno Velloso, antigo auxiliar dos Correios e Telégrafos de Montes Claros.
1952 – Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube Montes Claros, para o exercício de 1953, sendo eleito Presidente Alcides Soares de Carvalho.
1954 – Pelo decreto n.º 26, é aprovado Regulamento do Serviço de Água e Esgôto da cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°69836
De: Edvaldo Data: Terça 13/12/2011 15:59:11
Cidade: Montes Claros/MG

A alguns minutos atrás jovem rouba corrente de ouro de uma senhora que estava em frente o sesc de Montes Claros,Um verdadeiro abuso.

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Mensagem N°69835
De: João Rodrigues Data: Terça 13/12/2011 11:55:36
Cidade: Moc

Estou a considerar como piada a afirmativa (...) de que os proprietários do posto de gasolina (...) não têm culpa da algazarra no local. Quer acabar com a farra? Proiba a venda de bebidas alcóolicas na loja de conveniência ou o estacionamento das usinas de som nas suas dependências. Toda vez que houver abuso, chame a polícia, faça a ocorrência. Enfim, pelo menos registre sua indignação ou demonstre que atitudes estão sendo tomadas. Dizer que não tem jeito ou que não têm culpa são argumentos simplórios que afrontam a inteligência do montes-clarense. (...)

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Mensagem N°69834
De: Estado de Minas Data: Terça 13/12/2011 10:56:46
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pela mão de Deus Grão Mogol, no Norte de Minas, inaugura presépio com 17 estátuas em tamanho natural. Reciclagem de materiais dá o tom da decoração de Natal em outras cidades do estado - A histórica Grão Mogol, no Norte de Minas, sempre recebeu muitos visitantes, por causa do clima ameno, das belezas naturais e de suas construções antigas, feitas de pedra. A partir do Natal de 2011, o fluxo de turistas no pequeno município de 14,6 mil habitantes, a 551 quilômetros de Belo Horizonte, deverá se intensificar mais ainda por conta de um novo atrativo: o Presépio Permanente Mãos de Deus, que conta com estátuas representando os personagens do nascimento de Jesus em tamanho natural. A obra foi projetada para ser o maior presépio natural a céu aberto do mundo, ocupando uma área de 3,6 mil metros quadrados. Desde o dia 9, dia da inauguração, o local está aberto à visitação. Nas primeiras semanas de funcionamento, a entrada será gratuita. Depois de algum tempo será cobrado apenas um valor simbólico. O Presépio Mãos de Deus reúne um conjunto de 17 estátuas, representando a família e as figuras do nascimento de Cristo, todas em tamanho natural, entalhadas em cimento pelo escultor Antônio Silva Reis, de Contagem: Nossa Senhora (jovem e mãe); São José; o Menino Jesus; dois anjos; dois pastores, os reis magos Melquíades, Belchior e Baltazar, o cavalo, o boi, o galo, o burro e dois carneiros. Todas as peças foram esculpidas em pedra tipo são tomé, originária de Grão Mogol. Foram usados 1,2 mil metros quadrados de pedra. Para o transporte de Contagem até Grão Mogol, foi necessário muito cuidado, a fim de evitar qualquer rachadura no material.
Presente A obra, orçada em R$ 400 mil, não envolve recursos públicos, nem conta com dinheiro da Igreja ou de alguma outra organização. O monumento é uma iniciativa do empresário Lúcio Benquerer, ex-presidente da Associação Comercial de Minas. Depois de se aposentar de suas atividades empresariais em Belo Horizonte, onde morou mais de três décadas, Lúcio retornou a Grão Mogol, sua terra natal. Ele conta que resolveu dar o presépio de presente para a cidade. Benquerer lembra que se quisesse poderia ter montado um projeto para buscar algum financiamento público, pois tem experiência no ramo. Durante vários anos, ele foi dono de uma firma de consultoria que foi responsável pela elaboração de projetos para empresas que se instalaram no Norte de Minas com apoio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O presépio está situado num ponto alto de Grão Mogol, de onde se tem uma vista de toda a paisagem. Os visitantes devem se preparar para subir rampas. Mas vale a pena qualquer sacrifício. Pelo caminho, existe até uma gruta – numa pedra que já existia no local, lembrando o local onde o Menino Jesus nasceu, em Belém. Ao longo da caminhada, há um espaço reservado exclusivamente para meditação. Ninguém precisa se preocupar com a segurança ou com alguma dificuldade de locomoção, pois, em toda extensão, existem corrimões. Lá de cima se tem uma vista da bela paisagem de Grão Mogol, com suas formações rochosas, aparecendo lá em baixo a Praia do Vau, no Rio Itacambirassu: a areia, de tão branquinha e fina, parece açúcar refinado. Mas de onde vem o nome do presépio? É o próprio Lúcio Benquerer quem explica. “Descobri esse terreno aqui, com suas imensas pedras. Elas estão expostas de tal forma que nada consegue movê-las. Essas pedras foram postas aqui pelas mãos de Deus”.

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Mensagem N°69833
De: Alberto Gomes Data: Terça 13/12/2011 10:51:11
Cidade: Montes Claros

Prezados muralistas, sou testemunha que os proprietários do posto não tem culpa pela algazarra, eles até tentam dialogar, mas infelizmente não são ouvidos, o problema é a falta de educação e de cultura dos jovens que frequentam o local nas madrugadas. O certo eles, os proprietários, fazem chamam à polícia para intervir nos atos ilegais que acontecem naquele que é um local de trabalho para alguns.

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Mensagem N°69832
De: Manoel Hygino Data: Segunda 12/12/2011 09:28:46
Cidade: Montes Claros/MG

O sistema prisional

Manoel Hygino dos Santos - Jornal "Hoje em Dia"

No último domingo de novembro, em minha cidade natal, registraram-se mais duas execuções de seres humanos, graças ao que Montes Claros alcançou gloriosamente a marca de cem assassinatos em 2011. Mas ainda havia mais de um mês à frente, de modo que novas mortes poderiam ser perpetradas.
Montes Claros é um retrato do Brasil, interiorano ou não. No caso, foram execuções sumárias, pode-se dizer, inclusive com disparos no tórax e cabeça. Usaram-se motos, como sói acontecer comumente nos últimos tempos e os assassinos já tinham passagens pela polícia.
Ainda no campo de criminalidade, há de anotar-se a decisão do Ministério da Justiça de rescindir 29% dos contratos entre União e Estados para construção de presídios, que nunca saíram do papel. Preste-se atenção. Havia recurso específico, contratos assinados, mas se resolveu voltar atrás. Evidentemente não seria pela excesso de vagas no sistema prisional. Talvez porque decisões tomadas legalmente permitem que autores de delitos têm condições de estarem soltos. Bom para os criminosos!
No caso dos presídios que ficaram só no papel, há de lembrar-se que, a partir de agora, o Departamento Penitenciário Nacional irá agir para reaver os R$ 160 milhões já na conta dos Estados ou parados na Caixa. Quem sabe poderiam ser utilizados nas obras da Copa?
Os contratos em questão foram assinados entre 2005 e 2010, embora existam outros nove, do total de 38, passíveis de perderem validade. A notícia dos jornais informam que o Ministério vai rever todos os projetos de prisões especializadas em jovens adultos, programa que até agora não prosperou. O leitor acompanha a onda de crimes que se consumam diariamente praticados por esses "jovens adultos".
Entanto, o presidente do Supremo, ministro César Peluso, que também preside o Conselho Nacional de Justiça, anunciou para o próximo ano a criação do Banco Nacional de Mandados de Prisão. Nele se encontrarão o nome de todos os presos do país e a situação de cumprimento das respectivas penas.
Um excelente feito. A partir do próximo exercício, os cidadãos terão acesso ao site do Conselho da Justiça na internet. Curiosamente, o ministro elogiou a União por destinar mais recursos para o sistema prisional. S. Exa. defende o repasse direto para os Estados, evitando excesso de burocracia.
São dados surrealistas. Ou seja: rescindem-se contratos para construção de novos presídios e, quase simultaneamente, se direcionam verbas para o sistema prisional.
A verdade verdadeira é que há uma situação extremamente grave no sistema, com juízes e delegados de polícia sem saber que caminho tomar, para melhor atender às necessidades públicas.
Minas Gerais tem presentemente 47.898 presos e somente 31.194 vagas nas penitenciárias. Há detidos aguardando julgamento, cadeias superlotadas e muitos milhares de criminosos soltos nas ruas. Fazer o quê?

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Mensagem N°69831
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 13/12/2011 08:16:42
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de dezembro

1930 - E’ assassinado, em Belo Horizonte, o major Honor Sarmento. Nasceu em Terra Branca, Minas, a 27 de fevereiro de 1878, filho do cap. Joaquim Alves Sarmento e dona Afra Rodrigues Sarmento. Advogado no fôro de Montes Claros, foi Redator de “A Luta”, Diretor de “Opinião do Norte”, tendo colaborado sempre nas fôlhas locais. Foi vereador à Câmara Munictpai de Montes Claros, de que exerceu as funções de Secretário. Foi casado com dona Hermelinda Augusta da Silva Sarmento.
1934 - Realiza-se, no Centro Social de Montes Claros, a assembléia anual dos sócios para a renovação de sua Diretoria, para o exercício de 1935, sendo eleito Presidente o dr. Antônio Teixeira de Carvalho.
1936 - Procede-se à eleição para a nova Diretoria do Clube Montes Claros, para o exercício de 1937, tendo sido eleito. Presidente o dr. Antônio Teixeira de Carvalho.
1940 - Falece, em Belo Horizonte, o Deputado Camilo Phillnto Prates. Nasceu na fazenda Brejo do Santo André, a 29 de dezembro de 1859, filho de Hermenegildo Rodrigues Prates e dona Francisca Ambrosina Prates de Sá. Fêz os estudos de humanidades em Ouro Prêto e exerceu o magistério, como professor das Cadeiras de Matemática e de Ciências Físicas e Naturais, na antiga Escola Normal de Montes Claros, desde a sua instalação, a 2 de fevereiro de 1880, até à sua supressão, a 31 de janeiro de 1905. Elegeu-se Deputado Provincial, tendo exercido o mandato de 1883 a 1889. Nomeado primeiro Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Claros, em fevereiro de 1890, desempenhou o cargo até outubro de 1892, quando se exonerou. Como Deputado ao Congresso Constitucional Mineiro em 1891, fêz parte de diversas comissões, entre as quais a de Finanças. Foi reeleito e depois elevado a Senador ao Congresso Legislativo. Desempenhou o mandato de Deputado Federal de 1905 a 1906. Nomeado Inspetor Técnico do Ensino em 1907, deixou o cargo para disputar a eleição para Deputado Federal, o que se verificou em 1908, elegendo-se e reelegendo-se sucessivamente em tôdas as legislaturas, até à dissolução do Congresso em 1930, com a implantação da ditadura Vargas. Era casado com dona Amélia Antoniana Chaves e Prates.
A inconfundivel individualidade de Camilo Prates era tão marcante que criou verdadeiros amigos e admiradores em tôdas as classes sociais.
A sua passagem na política nacional foi assinalada por iniciativa de real interêsse para a coletividade mineira, deixando notável patrimônio moral, lastreado por inúmeros serviços que o destacaram entre os homens públicos de Minas
De inteligência privilegiada, a par de grande cultura, quando orava, era sempre nítida a clareza de idéias, tendo indiscutível coragem moral para afirmar ou discordar, de conformidade com o seu pensamento. Esta maneira de agir, ligada ao caráter reto, às atitudes de energia ou serenidade, que tomava nos momentos mais graves e decisivos, a conhecida generosidade do seu grande coração sempre inclinado para o bem, deram-lhe a expressão simbólica de legítimo portador das mais elevadas virtudes humanas.
- Comemorando o centenário de seu nascimento, entre várias solenidades, foi lançada, no jardim da praça Dr. Chaves, em Montes Claros, no dia 29 de dezembro de 1959, a pedra fundamental de sua herma, que deverá ser erigida pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, de acôrdo com a lei n.° 473 de 23 de dezembro de 1959.
1941 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que já se acha instalada na cidade de Montes Claros a agência do Instituto dos Comerciários de Montes Claros.
1953 - Realiza-se a assembléia geral dos sócios do Clube Montes Claros, para a eleição de sua nova Diretoria, sendo o dr. Hermes Augusto de Paula eleito Presidente.
- Pela lei estadual n.° 1039, o distrito de Juramento é desmembrado do território do município de Montes Claros, para constituir município independente.
1960 - E’ eleita e empossada a nova Diretoria da Associação Atlética Cassimiro de Abreu, tendo como seu Presidente Raimundo Lírio Brant.

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Mensagem N°69830
De: Marilda Data: Segunda 12/12/2011 22:25:31
Cidade: M. Claros

(...)Realmente, como mencionou a nota da PM, as noites tem sido tumultuadas em torno desse posto de gasolina localizado nos fundos do velório da Santa Casa. Era um posto exemplar, da conceituada família do médico dr. Antônio Veloso, até ser vendido. Abriram lá um comércio que infelizmente atrai gente, digamos, (...). O movimento é intenso durante a madrugada. Ali ao redor se concentram menores fazendo uso de bebidas alcoólicas e, durante algumas noites da semana, já há meses, o tumulto é grande, algazarra, gritaria, desordens de todo tipo, parecendo local de gente doida, como foi na última madrugada de sábado. Sem falar que o local, por razões desconhecidas, atrai os tais carros usinas de som, infernais. (...) Fazemos votos para que tal local recupere rapidamente a sua respeitabilidade e conceito, pois como está não pode continuar, denegrindo a distribuidora Ale, respeitada em toda parte. É preciso que as autoridades, como fez a PM, ajam em nome da população.(...)

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Mensagem N°69829
De: PM Data: Segunda 12/12/2011 21:57:22
Cidade: Moc

Polícia Militar implenta operação de combate à poluição sonora e embriaguez ao volante em Montes Claros. No último final de semana a 11ª Companhia de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito – 11ª Cia PM Ind MAT -, em conjunto com a 8ª Companhia de Missões Especiais – 8ª Cia MEsp, desencadeou em Montes Claros a operação integrada “TRANQUILIDADE E SOSSEGO”, com a finalidade combater a poluição sonora e a embriaguez ao volante.A operação foi desencadeada em diversos pontos estratégicos da cidade e contou com os policiais componentes da PATRULHA DE PREVENÇÃO Á POLUIÇÃO SONORA da 11ª Cia PM Ind MAT e do Pelotão de Trânsito Urbano da 8ª Cia MEsp, os quais utilizaram-se de decibelímetros e etilômetros, promovendo a fiscalização de diversos veículos que utilizavam aparelhos de som automotivo e seus condutores.Resultado da operação:Durante a operação foram apreendidos dois veículos, sendo um GM Astra e um VW Gol, que utilizavam aparelho de som automotivo e emitiam níveis de pressão sonora superiores ao permitido para o horário, nas proximidades do estabelecimento denominado Super-Posto.Nos arredores do Posto São Cristóvão foi apreendido ainda, um veículo GM Vectra que também utilizava som automotivo com nível superior ao permitido.Prisão de 03 condutores pela prática do crime de poluição sonora. Além dos resultado mencionados acima, a operação resultou na fiscalização de 34 veículos e apreensão de diversos equipamentos de som automotivo, como, 06 cornetas, 02 twiters, 02 alto-falantes, 02 caixas de alto-falantes, 02 módulos, 01 bateria e 01 aparelho toca CD, além do registro de 15 autos de infração de trânsito.Os autores presos durante a operação foram conduzidos para Delegacia de Polícia Civil em Montes Claros e os veículos e aparelhagem apreendidos, removidos para o pátio local.Comando Regional em Montes Claros, 12 de dezembro de 2011.

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Mensagem N°69828
De: Alberto Gomes Data: Segunda 12/12/2011 10:30:19
Cidade: montes claros

Passei pelo posto da avenida sanitária na madrugada de sábado, os carros de som estavam a todo vapor, sou testemunha que os funcionários e proprietários do posto tentaram impedir que o som permancesse alto, mas foram ignorados pela rapaziada, então vi quando a proprietária chamou a polícia que compareceu ao local, nessa mesma madrugada ocorreram duas brigas generalizadas no local e a dona também teve que recorrer à PM.

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Mensagem N°69827
De: Alberto Sena Data: Segunda 12/12/2011 10:29:34
Cidade: Montes Claros/MG

A grandeza do presépio

Alberto Sena

O que Lúcio Bemquerer fez em Grão-Mogol, ao revelar ao mundo o Presépio Natural Mãos de Deus, é um exemplo de “loucura lúcida”.
Como sociólogo, economista, homem de negócios, ele, que durante 20 anos ficou longe de lá, enxergou no perímetro urbano da cidade, o que ali está havia milhões de anos à espera de alguém predestinado a revelar o que o mato cobria, lotes que ninguém neles tinha interesse. “Um amontoado de pedras sobre pedras em harmonioso desalinho”, como ele próprio define.
O presépio já estava pronto. Mas precisava que alguém criasse a infraestrutura para tornar acessível o que “as mãos de Deus semearam”, prioritariamente às pessoas com necessidades especiais, os cadeirantes, daí a necessidade de construir rampas entre as pedras, sem retirar nenhuma.
Grão Mogol está em festa. E toda essa alegria comunga com o momento natalino. A inauguração do presépio, em nove de dezembro de 2011, foi um acontecimento marcante tanto quanto a obra em si.
Há oito meses, o assunto em Grão-Mogol é o presépio, mas no dia da inauguração, entre as serras ora azuladas ora esverdeadas que escondem e protegem a cidade; nos ares, nas paredes de pedras das casas, no interior da matriz de Santo Antônio feita de pedras, nas pedras do calçamento das ruas seculares, nas árvores, por todos os cantos se ouviam vozes. O encanto estava e permanece em todos os cantos e recantos.
Em Grão-Mogol as pedras falam – e ouvem. Neste momento, desde a inauguração, as pedras falam para o mundo inteiro ouvir, que o Menino Jesus se mostra ali na lapa/manjedoura do Presépio Natural Mãos de Deus, obra perene, eterna enquanto durar a vida do planeta Terra. Porque eterna é a mensagem de conteúdo sempre novo, que de novo o Menino Jesus nos traz.
Enquanto “um amontoado de pedras sobre pedras em harmonioso desalinho”, para se revelar ao mundo como presépio, havia a necessidade de alguém, homem ou mulher, retirar os véus. Coube a Lúcio Bemquerer fazer a revelação. A obra agora é da humanidade e já ganha repercussão na mídia internacional.
A notícia do surgimento do presépio em Grão-Mogol soou feito o barulho do impacto de um meteoro descido sobre as águas paradas de um grande lago. Simplesmente porque o presépio, idealizado em 1223 por são Francisco de Assis, não morreu. Se alguém achar que o presépio morreu, não crê na ressurreição dos mortos, pois o presépio aí está e chama a atenção do mundo por ser o maior em sua categoria de “natural, perene e a céu aberto”.
A não ser no setor administrativo, que funciona em área à parte, o presépio não tem porta para ser fechada. Está sempre aberto, de dia e à noite. Se de dia o presépio é bonito, à noite ele é lindo. Iluminado, as luzes são vistas ao longe.
Da porta de muitas casas se podem enxergar a beleza do presépio e se ouvem os cânticos de corais e o suave som de músicas misturado ao bulício das águas que escorrem por enorme pedra, no ecumênico “Espaço de Meditação”.
Por tudo o presépio chama atenção: por ser presépio; por ser grande e alto (30m2); por possuir personagens bíblicos do nascimento do Menino Jesus em tamanho natural; por dispor de uma “Sala de Preces”, onde os frequentadores podem acender velas; por possuir palco onde se podem apresentar corais e outras manifestações culturais; por ter dois mirantes, e por possuir um “Recanto de Pássaros”, onde ração apropriada será servida aos passarinhos.
Quem no presépio trabalhou, desde o mais simples operário, alguns ex-presidiários, passando pelo mestre de obras, os fornecedores, o escultor criador dos personagens em cimento, todos se orgulham do fato de terem ajudado Bemquerer a transmudar aquilo que aparentemente quase nenhuma utilidade tinha, e que parecia “uma loucura” de alguém tão Lúcio, quero dizer, lúcido.
A partir do presépio e do hotel três estrelas recém-inaugurados, sem dúvida, para a alegria da administração da cidade, Grão-Mogol, quase parada durante décadas no espaço e no tempo, experimentará surto de desenvolvimento.
Mas, felizmente, por mais que a cidade cresça, nunca crescerá tanto quanto Montes Claros, cidade pólo cresceu, de maneira desordenada, ao ponto de se tornar uma metrópole, com os respectivos problemas.
A topografia de Grão-Mogol não favorece a expansão, o que torna a cidade um lugar especial, com qualidade de vida só encontrada em poucos lugares do Brasil. Ou por que não dizer, do mundo?
Grão-Mogol possui brilho e atmosfera próprios.

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Mensagem N°69826
De: Renata Data: Segunda 12/12/2011 08:48:42
Cidade: Montes Claros

A festa do pequi, foi festa apenas para os ladrões,pois vários carros e motos foram levadas, no meu caso apenas estragaram o carro e levaram o som, sendo assim tenho que esta feliz. Que absurdo, não? nos montesclarenses estamos entregues a violência , ainda por cima não consegui nem fazer um BO,a própria policia criou tanta dificuldade que desisti ,o máximo que consegui do policial foi , me dizer que a culpa era minha por não ter deixado o veiculo em um estacionamento, o outro me disse que iria precisar da nota fiscal do som, será que as 3:00 hs da manhã eu estaria portando a nota fiscal do som do veículo, detalhe estava este horário na rua porque estava indo de posto em posto policial tentando fazer um BO. Eu sei que não vou ter o som de volta , mas queria apenas fazer parte da estatistica da violência de Montes Claros. Enfim cheguei a conclusão que a violência de Montes Claros é dez vezes maior do que é divulgado , pois as pessoas desistem de relatar pois a própria policia que demonstrar que esta tudo sob controle.

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Mensagem N°69825
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 12/12/2011 08:46:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de dezembro

1883 - Em sessão da Câmara Municipal sob a presidência do tte. Joaquim Alves Sarmento, é aprovado o orçamento da Municipalidade de Montes Claros, para o exercício de 1884, sendo a arrecadação de 3:166$000 e a despesa, de igual quantia.
1888 - O cap. Daniel Pereira da Costa presta juramento e toma posse do cargo de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros.
1908 - Nasce, em Montes Claros, José Xavier Guimarães, filho de Francisco José Guimarães e dona Guilhermina Medeiros do Ó. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, durante 12 anos, Secretário e PResidente da mesma, por 4 anos. Exerceu a presidência do Partido Trabalhista Brasileiro de Montes Claros, por 8 anos, e da União Operária e Patriótica de Montes Claros, por 5 anos.
1911 - Inaugura-se o nôvo prelo do órgão religioso "A Verdade", na praça Dr. Chaves, em Montes Claros, tendo Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, procedido à benção das novas instalações.
1916 - Inagura-se o campo do Mineiro Foot-Ball Club, em Montes Claros, sob uma salva de tiros, sendo várias peças executadas pela banda de música Euterpe Montesclarense.
1936 - Falece, em Louvain, Bélgica, na Abadia de Parc, o Abade Dom Cirino Izídio Nols. Nasceu em Charmeux, Bélgica, a 24 de novembro de 1862. Ingressou na vida religiosa premonstratense na Abadia de Parc, onde fêz a profissão a 24 de maio de 1887, tendo recebido a ordenação sacerdotal, a 8 de setembro de 1889. A 20 de maio de 1897. Dom Cirino foi eleito Superior Abade pelos seus confrades, tendo-se doutorado em Teologia pela Universidade de Louvain. Em 1897, a pedido de Dom Silvério, Arcebispo de Mariana, enviou para o Brasil os primeiros sacerdortes premonstratendes, para exercerem o ministério paroquial. Em seguida, satisfazendo igual pedido de Dom Joaquim Silvério de Sousa, Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina, enviou para a cidade ded Montes Claros os cônegos Carlos Antônio Vincart e Francisco de Paula Moreuau, que aqui chegaram a 27 de julho de 1903.
1937 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube Montes Claros para o exercício de 1938, sendo reeleito Presidente o dr. Antônio Teixeira de Carvalho.
1942 - E` eleita a primeira Diretoria da Rádio Sociedade Norte de Minas S. A., que assim ficou constituída: Diretor-Presidente, Jair Oliveira; Diretoria-Secretário, dr. Geraldo Athayde; Diretor-Técnico, dr Joaquim José da Costa Júnior; Diretor-Comercial, José Rodrigues Prates Júnior.
- Falece dona Escolástica Ferreira Godinho, espôsa do cel. Pacífico Rodrigues de Sousa, fazendeiro e capitalista no distrito de Juramento do município de Montes Claros.
1945 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube de Montes Claros, para o exercício de 1946, sendo eleito Presidente o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros.
1954 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Cluba Montes Claros, para o exercício de 1955, sendo eleito Presidente o dr. João F. Pimenta.
1960 - A lei municipal n.º 508, cria o Serviço de Corpo de Bombeiros na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°69824
De: Nilo Data: Segunda 12/12/2011 08:18:43
Cidade: Montes Claros

Utilizando um maçarico, ladrões arrombaram um dos dois caixas eletrônicos da agência do Banco Santander, instalados na Secretaria de Saúde.O fato aconteceu na madrugada de domingo. Os assaltantes renderam e amarraram mãos e pés dos dois guardas noturnos e ficaram à vontade para cortar uma chapa de dois centimetros de espessura.O montante levado ainda não foi divulgado. A agencia do banco Santander ocupa espaço que fica debaixo da rampa da Secretaria de Saúde.

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Mensagem N°69823
De: Kamila Data: Segunda 12/12/2011 07:13:24
Cidade: montes claros/mg

Mais uma tentativa de assalto a banco, desta vez ao Santander que fica dentro da secretaria de Saude, explodiram o caixa eletronico! Meu Deus, até onde essa violência irá?

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Mensagem N°69822
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 11/12/2011 08:24:51
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de dezembro

1925 - Pela lei n.º 608, fica o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros autorizado a desapropriar, amigável ou judicialmente, as aguas do rio Pacuí, para o abastecimento da cidade, no ponto escolhido pelo dr. Luiz Donato da Fonseca.
1948 - Falece João Cardoso Godinho, mais conhecido por João Gorutuba, que, por muitos anos, foi carcereiro da Cadeia Pública de Montes Claros.

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Mensagem N°69821
De: Maurício Data: Segunda 12/12/2011 03:10:46
Cidade: Montes Claros/MG

Três horas da madrugada e a boate sem proteção acústica no "triângulo da impunidade" volta a incomodar, mais uma vez. Acontece pela terceira noite consecutiva. Daqui a pouco, teremos escola e trabalho, cansados, sem dormir. (...) São duas as boates, uma ao lado da outra.. Uma incomoda, sem proteção acústica. A outra não. (...) Quem protege os transgressores, na área da Secretaria do 1/2 Ambiente?? (,,,)

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Mensagem N°69820
De: angela Data: Domingo 11/12/2011 22:20:42
Cidade: moc  País: brasil

acaba de ocorrer um homicidio no barrio morrinhos!!!na rua antonio prates sobrinho!!!!ta cheio de policia no local

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Mensagem N°69819
De: Fernanda Data: Domingo 11/12/2011 22:18:29
Cidade: Montes Claros - MG

Mais uma vida foi ceifada homem é morto na porta de casa na rua Antonio Prates Sobrinhocom 10 tiros samu estave no local mas infelizmente ja não havia mais nada a fazer e assim cresce o numero de homicidio em nossa cidade!

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Mensagem N°69818
De: Marcos Data: Domingo 11/12/2011 19:17:18
Cidade: Moc

A meteorologia confirma que vai continuar chovendo nesta segunda-feira em M. Claros. A chuva recomeçou no sábado à noite e caiu, fina, durante grande parte do dia de hoje. Neste instante, há nuvens severamente escuras pela borda sul da cidade, cobrindo a morraria. Pela previsão, pode chover 37 milímetros na segunda, três milímetros a mais do que a previsão para hoje. E há chuva continuada para quase todos os dias da semana que começa.

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Mensagem N°69817
De: Gustavo Mameluque Data: Domingo 11/12/2011 19:08:43
Cidade: M. Claros

Regionalismo político norte-mineiro.


Estudo muito interessante e que merece ser divulgado para acadêmicos, estudiosos, historiadores e para o público em geral e para os nossos políticos é a Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo pelo Professor norte-mineiro Laurindo Mékie Pereira com orientação da Profa. Dra. Raquel Glezer. Importante ressaltar que o Projeto do Prof. Mékie teve efetivo apoio da UNIMONTES em diversos aspectos.
Prof. Mékie trabalha o regionalismo político norte-mineiro da segunda metade do século XX. O objetivo central é compreender a emergência e o desenvolvimento da ideologia das classes dirigentes, identificando os seus principais componentes, sua difusão e assimilação pelo conjunto da sociedade. Em especial ele analisa muito bem a participação da Sociedade Rural e da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros na formulação do conceito de “desenvolvimento regional” e o envolvimento das mesmas com o” Poder político” local. A conclusão mais importante é a de que a burguesia regional se organizou como classe, nesse período, tendo evoluído de uma ação corporativa inicial para o exercício da hegemonia, ao final do século XX. Mas o que mais chama a atenção na sua bem elaborada Tese de Doutorado é a descoberta, durante as suas pesquisas, no Jornal Binômio , de Belo Horizonte de que em Montes Claros, no século XX ainda havia resquícios de escravidão, de escravidão branca, quando casais vindos do nordeste (retirantes) eram negociados . “Em 1959, os retirantes de Montes Claros foram assunto nacional. O jornal Binômio, de Belo Horizonte, divulga que um” mercado de escravos em Montes Claros”, pois os jornalistas, disfarçados de fazendeiros, teriam comprado uma casal de nordestinos por 4 mil cruzeiros, com recibo e garantias de saúde do mesmo.” Tal fato teve repercussão nacional e foi contestado pela imprensa montesclarense da época tendo como porta-voz o ex-colunista e Jornalista Lazinho Pimenta. Mékie destaca ainda a participação do Prof. Simeão Ribeiro Pires e dos Professores Alfredo Dolabella e Expedicto Mendonça na teorização das teses separatistas que fundamentaram o Estado de São Francisco e o Estado de Minas do Norte, ambos derrotados no Congresso Nacional.
Dr. Simeão é lembrado pelo Prof. Laurindo da seguinte maneira: “Destacamos, ainda, a atuação de Simeão Ribeiro Pires. Pertencente a uma das mais tradicionais e influentes famílias da região- os Ribeiros-, Simeão, formado em engenharia e história, era também fazendeiro, industrial e liderança política. Foi prefeito de Montes Claros entre 1959 e 1963 e vereador nas gestões 1963-1966 e 1967-1970. Entendemos que ele foi um dos principais formuladores da ideologia regionalista, desempenhando o papel de intelectual das classes dirigentes, organizando-as, contribuindo para lhes dar homogeneidade e exprimirem-se política e economicamente, conforme propõe Gramsci. (...) ele foi voz ativa no movimento de 1987-1988, fornecendo a esse movimento (Estado Minas do Norte) um dos seus argumentos mais fortes: a tese da primazia baiana na colonização do Norte de Minas e a similitude dessa região com o restante do Nordeste. Já em 1962 e 1965, ele publicou artigos defendendo suas idéias e as apresentou, de forma organizada e” completa”, em 1979, com o livro Raízes de Minas.”
O mérito maior do Prof. Mékie é sistematizar com clareza e precisão científica o processo de formação da “ideologia do regionalismo” traçando um perfil que se iniciam com as bandeiras paulistas, passando pelas disputas políticas de Camilo Prates e Honorato Alves, a criação da SUDENE, os movimentos separatistas patrocinados pela classe política local e contestada pelo centralismo do Governo mineiro. Deixa claro que neste período contemporâneo não houve espaço para significativas manifestações populares e que realmente o processo político foi ditados pelas classes empresariais e intelectuais, com poucas ou raríssimas exceções . Ressalta por fim que as poucas demandas populares de caráter regional foram capitalizadas pelo tripé: Sociedade rural, ACI e Políticios institucionalizados ( Prefeitos, vereadores e Deputados).
Referência: PEREIRA, Laurindo Mèkie. Em nome da região, a serviço do capital: o regionalismo político norte-mineiro. São Paulo: USP, 2007.

Gustavo Mameluque. Jornalista, bacharel em Direito. Crítico de Arte.

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Mensagem N°69816
De: Marden Carvalho Data: Domingo 11/12/2011 14:56:50
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Sobre Plebiscito - Quando pensava em escrever um artigo sobre o plebiscito e da sua legalidade como representação direta do povo e que jamais caiu em desuso como alguns pensam ou querem acreditar, me deparei com o plebiscito que vem ocorrendo no Pará, justamente hoje, dia 11/12/2011. Talvez está na hora de alguns políticos reverem seus conceitos e conhecimentos. Porque qualquer medida que for tomada pelos representantes do povo, mas que sejam contrarias à vontade desse povo, ele pode ainda exercer um outro direito que lhes assiste a Constituição Federal, que é o direito de convocar um Referendum.
Portanto o Brasil como República e também como uma democracia, está amparado por leis que são justas e valorosas à todos os seus cidadãos. E com Montes Claros não poderia ser diferente. Resta-nos agora que nossos representantes aprendam a fazer o dever de casa.

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Mensagem N°69815
De: Patricia M. Ferreira da Silva Data: Sábado 10/12/2011 11:40:18
Cidade: São Paulo/SP

Boa tarde! Prezados, Peço a gentileza, que caso vcs possuam fotos do fato abaixo,que encaminhem para meu e-mail...Trata-se do meu irmão.... Atenciosamente, Patrícia [Sex 09/12/11 - 10h - No terceiro assassinato da semana, carroceiro (com 11 passagens pela polícia) é morto por dois homens que saíram do mato e fugiram de bicicleta (...)

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Mensagem N°69814
De: Hoje em Dia Data: Sábado 10/12/2011 10:58:16
Cidade: Belo Horizonte/MG

Grão Mogol lança presépio gigante - Visitantes já podem conferir o maior presépio do município, inaugurado ontem em Grão Mogol, no Norte de Minas. Além do tamanho, ele chama atenção por ser montado "aproveitando" uma formação rochosa do município. Batizado de "Presépio Natural Mãos de Deus", será mantido pelo Instituto Mãos de Deus com a proposta de atrair turistas à cidade. A iniciativa é do empresário Lúcio Marcos Bemquerer. Aos 71 anos, ele deixou Belo Horizonte, onde vivia há 20 anos, para se dedicar ao projeto na terra natal. A ideia surgiu por acaso. Em um dia de março, Lúcio estava na casa que mantém em Grão Mogol quando abriu a janela. Mas, naquela ocasião, a vista da serra da cidade, permitida por um gesto rotineiro e até banal, entusiasmou o empresário. E ele decidiu montar o presépio, aproveitando o paredão de pedra. O primeiro passo foi comprar quatro lotes no local. Concluir o projeto consumiu, segundo Lúcio, R$ 600 mil. O presépio fica em um amontado rochoso que se destaca pela harmonia do desalinho. O paredão tem 72 metros de frente, 50 de fundo e 30 de altura.
Imagens em cimento e tamanho natural
O cenário é composto por 17 personagens em tamanho natural, esculpidos em cimento pelo artista José Reis, e fica a 500 metros do Centro antigo de Grão Mogol. A Prefeitura montará um estacionamento nas proximidades do presépio para facilitar o acesso do público. Para Juliana Frois, do Setor de Turismo da Prefeitura, o presépio poderá gerar para o município, ao atrair turistas e estimular o comércio local. A entrada será gratuita até o meio de 2012. Depois, será cobrada uma taxa simbólica dos visitantes para a manutenção.

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Mensagem N°69812
De: Maria Eduarda Data: Sexta 9/12/2011 23:38:01
Cidade: MONTES CLAROS

Tiros no bairro Monte Carmelo, que susto meu Deus, até quanto..

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Mensagem N°69811
De: Cleber Juneo Data: Sexta 9/12/2011 17:28:17
Cidade: Montes Claros

Foi assaltado hoje a agÊncia dos correios da cidade de São João do Pacuí, alguém sabe alguma coisa a respeito?

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Mensagem N°69809
De: Isaias Caldeira Data: Sábado 10/12/2011 18:49:53
Cidade: Montes Claros-MG

Dizia-se, no tempo do governo militar ( regime que, hoje, comparado à realidade fática atual, não me parece distante, e que outrora, na minha mocidade,já era objeto de minha ojeriza), dizia-se, que em cidade pequena o soldado era a autoridade mais importante. De fato. Lembro-me de um que, sem mandado, a paisano, ia até à fazenda do meu pai para prendê-lo, revirando a casa e, ao final, indo pescar no rio que cortava a propriedade, neste que era seu verdadeiro objetivo, mas antes era preciso humilhar a família do foragido. Esclareço,por oportuno, que naquele tempo não tinha a Lei Fleuri, e o acusado de um crime tinha de permanecer preso até o julgamento. Meu pai, levado a júri por tentativa de homicídio, foi absolvido por 7 a 0, reconhecida a legitima defesa. Mas naquele tempo a honra pessoal era algo quase divino, intocável, a ponto de um homem, não conseguindo honrar suas dívidas financeiras, ser obrigado a "cair no goiás", numa alusão ao bom estado da federação, então local ermo, inóspito, uma espécie de Saara, onde uma legião estrangeira amargava sua existência, foragida da desonra, da vergonha pública pelo inadimplemento de suas obrigações ou por algum crime . Mas era um outro tempo! Hoje ladravazes vão à público pedir desculpas pelo cano dado, não em um ou outro credor, mas em dezenas, enquanto se desestressam em solo estrangeiro,no gozo da riqueza usurpada, certos que o tempo e os artifícios legais lhes permitirão o retorno à vida normal, com o pleno usufruto do produto auferido às custas do suor alheio. A coisa é bem mais nefasta nestes tempos. O que tem de fariseus se passando por bons samaritanos causa repugnância! Quantos canalhas usam de prerrogativas oficiais para enxovalhar a honra alheia, cientes que laboram em erro, propositalmente dirigidos à uma finalidade chã, mesquinha, com o único propósito de atender interesses pessoais e políticos! Uma nova inquisição se estabeleceu no Brasil, onde as pessoas são presas antes de investigadas, expostas ao enxovalhamento público, o que se constitui em tortura- para quem preza a honra- pior que o famigerado "pau de arara", hoje página virada nos métodos dos novos inquisidores. Nestes tempos, não é mais necessário arrastar o corpo inerte pelas ruas, ferrar a face com dísticos humilhantes, ou retalhar o acusado e expor seus membros pela cidade. Não, nada disso é necessário. Hoje, chama- se a mídia, adrede convocada, para o espetáculo do linchamento moral, de preferência com o uso de algemas e sirenes de carros, avisando aos cidadãos que um homem acaba de ser moralmente destruído, e que seu nome deve ser, para sempre - pois a mídia é memorizável e reproduzível- coberto com o manto do opróbrio, e que sua geração, "ad perpetuam rei memoriam", deve merecer o escárnio e a condenação das massas.A nuvem negra das manchetes de jornais são cicatrizes que nunca se apagam. Tempos difíceis estes! Anda-se no fio da navalha. Imaginem se Juscelino faria Brasília, ou Três Marias, usina que abastece esta região, ou tudo que fez em quatro anos como Presidente neste Brasil enorme! Quem pode ter a ousadia de desafiar as probalidades e fazer algo novo? Só um louco pode querer enfrentar uma corrente feita de maledicências, sobre o artifício canalha do " bom mocismo", e que se acha no direito de se impor como portadora da verdade, enquanto não passa de um grupelho de moedeiros falsos.Leitor,peço licença para, volta e meia, quando ciente de uma nova barbaridade em curso, levada a cabo por pessoas que deveriam prezar a imparcialidade e o amor à verdade, dar meu pitaco neste espaço. Não sofri os excessos do regime militar na minha mocidade para, agora, na democracia de cuja construção foi partícipe, assistir aos novos "guardas da esquina", sob vestes talares e insignias , empunharem suas adagas contra cidadãos honestos, tudo em nome de uma suposta moralidade pública, a mesma que levava à fogueira inocentes, enquanto adversários repartiam os despojos do martirizado. Contra essa canalha vou resistindo, na modéstia de um cargo público que ocupo, quando instado a decidir. Assim também, na condição de cidadão, despido da toga, não me canso de abjurar tais métodos aqui neste espaço democrático, pois quem conheceu a força de baionetas e fuzis não se verga ou se cala diante de desses anões, que buscam nos refletores da mídia dar dimensão às suas futilidades e fazê-los , pessoalmente, maiores do que são. Sei que, lendo esta mensagem, eles se reconhecerão. Por epílogo, parelho-me a todos os injustiçados, execrados e torturados psicologicamente, por qualquer dos tentáculos do Estado, certos que os algozes não triunfarão. A história é pendular, o carrasco de hoje em geral é o enforcado de amanhã.

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Mensagem N°69807
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 10/12/2011 07:50:25
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de dezembro

1838 - Em sessão extraordinária da Câmara Municipal, José Fernandes Pereira Corrêa é eleito para o cargo de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros de Formigas.
1905 - Sai o primeiro número de “A Opinião do Norte”, órgão de uma sociedade anônima, com o capital de 5:000$000, a fim de adquirir máquinas e prelo novos. Fundado para sustentar as idéias do Partido Republicano Mineiro, o jornal tinha, como Redator, Antônio Augusto Spyer e, Editor-Gerente, José Rodrigues Prates Júnior. Era semanal, de grande formato, ficando instalado em prédio situado na avenida da Estrêla, hoje Cel. Prates, em Montes Claros. Antônio Augusto Spyer estêve à frente da redação até fins de 1906, quando então se retirou em virtude de diversas circunstâncias, sendo substituído por outros Redatores, ao mesmo tempo que se tornava irregular a circulação da fôlha, em decorrência de defeitos apresentados na máquina impressora. Com o n.° 42, saído a 14 de julho de 1907, o dr. José Tomás de Oliveira assumia a direção do jornal. Pouco depois, “A Opinião do Norte” festejava o seu aniversário, com o n.° 52. Desapareceu, afinal, no terceiro ano de existência, com o n.° 98, a. 17 de julho de 1908, com a retirada do seu Redator. Como para substituí-lo, surgia “Opinião do Norte”, a 26 de setembro de 1908, sob a direção de Honor Sarmento.
1910 - E’ criada a Diocese de Montes Claros pela Bula “Postulate Sane”, no Pontificado de S. S. o Papa Pio X. Foi instalada, a 8 de outubro de 1911, pelo seu primeiro Bispo, Dom João Antônio Pimenta, nomeado a 7 de março de 1911.
1923 - Falece, repentinamente, o cel. Francisco Ribeiro dos Santos. Nasceu em Coração de Jesus, a 25 de setembro de 1873, filho do major Simeão Ribeiro dos Santos e dona Deolinda da Silva Santos. Seguindo, com seus pais, para o Jequitai, ali freqüentou a escola do prof. Antônio Orsini de Castro. Matriculando-se na Escola Normal de Montes Claros, diplomou-se em 1890. Exerceu o magistério em Morro da Garça, distrito de Curvelo, ocasião em que foi eleito vereador à Câmara Municipal da referida comunidade mineira. Transferindo-se para Montes Claros, foi nomeado professor primário em Boi de Carro, nos arredores desta cidade, permutando logo em seguida a Cadeira com a do prof. Ezequias Teixeira Guimarães, que lecionava no distrito de Coração de Jesus. Ali contraiu núpcias com dona Luisa de Magalhães Santos, a 9 de maio de 1896, continuando como professor no Barreiro. Sendo suprimida a Cadeira, que era do sexo masculino, por falta de freqüência, foi o prof. Francisco Ribeiro transferido, a 29 de outubro de 1897, para o distrito de Sapé. Tudo leva a crer que, naquela ocasião, abandonou o magistério para dedicar-se ao comércio, estabelecendo-se em sua terra natal, onde também foi fazendeiro. Elegeu-se vereador à primeira Câmara Municipal de Vila Inconfidência, de que foi o primeiro Presidente, instalada a 1.º de junho de 1912. Neste mesmo ano, a 31 de julho, mudava-se para Montes Claros, por ter adquirido, de sociedade com o cel. João Martins da Silva Maia, a fábrica de fiação e tecelagem do Cedro, por compra à Companhia Cedro e Cachoeira. Em 1914 adquiriu a parte do sócio, cel. Maia, tornando-se único proprietário do referido estabelecimento fabril. Pouco depois, entrava como sócio da fábrica de tecidos da cidade da firma Costa & Cia., que passou a girar sob a razão social de Ribeiro & Costa.
Foi êle o idealizador e fundador da primeira usina para fornecimento de luz elétrica à cidade de Montes Claros, cuja inauguração se realizou com pleno êxito, às 20 horas do dia 20 de janeiro de 1917.
Não aceitou mais qualquer cargo público ou de outra espécie, a não ser o de Vice-Presidente do P. R. M., de Montes Claros, por solicitação do seu amigo dr. Raul Soares de Moura.
Instalou, também, com mais três sócios - José Ribeiro de Andrade, Pedro de Araújo Abreu e Luis Celeste de Araújo. a luz elétrica de Coração de
Jesus.
Fazendeiro e criador, incentivou a pecuária e a indústria do algodão, incrementando e auxiliando a montagem, em várias zonas, de diversas usinas beneficiadoras do produto.
1943 - Pelo decreto n.° 105,0 Prefeito Municipal de Montes Claros autoriza a aquisição de material destinado à montagem da estação de tratamento e filtração da água que abastece a cidade.
- Pelo decreto-lei n.° 106, o Prefeito Municipal de Montes Claros autoriza o levantamento da Planta Cadastrai desta cidade.
- Pelo decreto-lei n.° 108, é orçada a arrecadação da Prefeitura Municipal de Móntes Claros, para o exercício de 1944, em Cr$ 1.300.000,00, sendo fixada a despesa em igual quantia.
1947 - Pedro Alves Paulino entra em exercício das funções de Juiz de Paz do distrito da cidade, cargo para o qual foi eleito a 23 de novembro de 1947.
1950 - Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Clube Montes Claros para o exercício de 1951, sendo Antônio de Oliveira Fraga eleito Presidente.
1959 - Pela lei n.° 472, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1960, em Cr$ 27.092.000,00, e fixada a despesa em igual quantia.
1960 - E’ finalmente concluída pela Prefeitura Municipal de Montes Claros a demolição total da Igrejinha do Rosário, situada no comêço da avenida Cel. Prates.
Deveu-se a sua construção, em grande parte, aos serviços e auxílios prestados pelos escravos. Estava destinada a ser edificada no Largo de Santo Antônio, hoje praça João Cattoni, que já teve o nome de Rosário Velho, pois ali a Igrejinha, ainda em início de construção, chegou a ter vários esteios assentados.
- E’ lançada a pedra fundamental do ACIMC-Hotel, na esquina da rua São Francisco, com a rua Pedro Segundo, em Montes Claros. A construção do edifício é patrocinada pelo Fundo ACIMC de Desenvolvlmentd de Montes Claros (Associação Comercial e Industrial de Montes Claros) A bênção da pedra fundamental foi oficiada pelo Revmo. Cleto Altoé, representando o Bispo de Montes Claros.
Ao ato compareceram representantes de diversas entidades, tendo discursado o dr. Ubaldino de Assis, Presidente da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros.
O edifício terá onze pavimentos e está orçado ent Cr$ 60.000.000,00. No pavimento térreo serão localizados o hall de recepção e diversas lojas. Nos demais, apartamentos modernos, barbearia, salão de beleza, agência de turismo, lavanderia, com lavagem a sêco (dry clean), bares americanos, agência bancária, salão de festas no último andar, restaurante luxuoso, ambos providos com serviço de renovação do. ar.
1962 - Falece dona Maria da Conceição Athayde Versiani, aos 66 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde. Foi professôra e era viúva de Ilídio Versiani, fazendeiro.

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Mensagem N°69806
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Sexta 9/12/2011 15:53:57
Cidade: Montes Claros/MG

O bom jornalismo praticado em Minas foi citado por Nestor Oliveira durante a entrega do Premio Delio Rocha de Jornalismo, do qual tive a satisfaçao de ser um dos ganhadores, na última quarta-feira à noite, na sede da Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. Nestor Oliveira lembrou os feitos que revolucionaram o jornalismo mineiro nas década de 1970, recordando os nomes que despontaram naquela geração como Paulo Narciso, Wander Pirolli (o "formidável") e o próprio Delio Rocha,que empresta nome ao prêmio. "Sinto saudades daquele tempo. Era uma época romântica e, ás vezes, boêmia, mas que tudo era feito com muito idealismo", lembrou Oliveira. Tomara que os bons tempos do jornalismo mineiro sejam resgatados.

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Mensagem N°69805
De: Estado de Minas Data: Sexta 9/12/2011 14:34:31
Cidade: Belo Horizonte/MG

Prefeituras vendem lotes para ter obras no Norte de Minas - Pelo menos em três cidades de Minas, incluindo a capital, prefeitos estão buscando na alienação de imóveis recursos financeiros para realizar projetos e equilibrar as contas - Luiz Ribeiro - Depois de Belo Horizonte e Uberlândia, as discussões sobre a venda de lotes públicos por prefeituras chegaram a Montes Claros. Na cidade do Norte de Minas, começou a tramitar na semana passada na Câmara Municipal projeto de lei encaminhado pelo Executivo solicitando a autorização dos vereadores para a “desafetação e alienação” de 24 imóveis. Eles somam 168.697,2 metros quadrados em diversos bairros da cidade, incluindo áreas valorizadas. Com a proposta, o prefeito Tadeu Leite (PMDB) quer fazer caixa para realizar obras de asfaltamento de ruas: R$ 10,5 milhões. Tanto na capital mineira como na maior cidade do Triângulo, as medidas receberam duras críticas de moradores e vereadores que se mostraram contrários à negociação do terreno e caberá à Justiça uma definição sobre o futuro dos espaços públicos. (...) Como na capital e na cidade do Triângulo, a decisão de vender os lotes em Montes Claros tem como objetivo engordar os cofres municipais. O prefeito enfrenta uma série de dificuldades em sua administração por causa da falta de verbas para obras. Por outro lado, a prefeitura também tem problemas com o inchaço da máquina administrativa, que conta com cerca de 10 mil servidores, boa parte deles contratada. Recentemente, o chefe do Executivo também lançou a ideia para a transferência de uma parte (atualmente em desuso) da Praça de Esportes da cidade para uma empresa que poderia construir um shopping center no local. Em troca, seriam viabilizadas as obras do estádio municipal, de um teatro e um terminal de ônibus. A proposta também provoca muita discussão na cidade.

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Mensagem N°69804
De: Dawidson Rêgo Data: Sexta 9/12/2011 12:39:42
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Referindo-me a Mensagem de nº. 69795. Nota-se de pronto a incompetência por parte dos agentes dos órgãos de inteligência da época (SNI, Polícia Federal, Dops), ao se referirem ao nosso saudoso e querido Marão como pessoa agressiva e que intimidava pessoas pacatas da sociedade local. Quanta injustiça! O nosso Marão nunca em tempo algum foi agressivo, muito pelo contrario, sempre com ar brincalhão, prestativo e seu bom papo era rodeados de amigos no fim de tarde no quintal onde bebericava seu Old-Heith com bastante gelo. Como comunista deixou para seus herdeiros a maioria dos mais nobres imóveis comeriais localizados na Avenida Deputado Esteves Rodrigues (Sanitária), e se o nosso Marão fosse capitalista então? Nesta hora, estaríamos morando todos em Bocaiuva ou Mirabela, pois certamente a cidade seria toda dele! Esta de comunista só pode ser piada!!!!

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Mensagem N°69803
De: Astério Itabayana Filho Data: Sexta 9/12/2011 11:50:42
Cidade: Januária/MG

Mensagem: Ao tomar conhecimento da Lei de Acesso a Informações Públicas, Lei nº 12.527, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 18 de novembro, entrei em contato com o Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, a fim de saber quais eram as informações que os órgãos de inteligência (SNI, Polícia Federal, Dops) tinham do meu pai, Mário Ribeiro da Silveira. (...)
Comentário: Prezado Ucho. Estes militares eram ruins de serviço.Um dos locais que Dr Mário habitou para não ser molestado por êles foi no municipio de Itacarambi na Fazenda Vargem Grande no retiro do Brejinho em um local chamado Tribunal.Invernada de bovinos.Porque?Dr Mário e meu pai Asterio Itabayana eram sócios na empresa Ribeiro&Itabayana e tinham cinemas o cine Glória e o cine Januária.Lembro pois na época tinha mais de 12 anos e isto aconteceu 02 vêzes.O servisinho ruím de informação êste SNI.Abraços.

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Mensagem N°69802
De: Waldyr Senna Data: Sexta 9/12/2011 11:50:55
Cidade: Montes Claros/MG

Imóveis – vendem-se

Waldyr Senna Batista

A venda (desafetação, em se tratando de bem público) de parte da Praça de Esportes e outros imóveis, já autorizada pela Câmara, a pretexto de executar obras na cidade, não é a primeira operação do gênero realizada pela Prefeitura na atual administração.
Em setembro de 2009, ela fez aprovar na Câmara Municipal a lei 4.151, que autorizou o fechamento da rua Josefina Chaves, no bairro Regina Peres, em troca de 13 veículos novos, que custaram R$ 343 mil, enquanto o terreno, com 1.115 metros quadrados, foi avaliado por R$ 220 mil.
A operação levou em conta que a rua, que desembocava na avenida Deputado Plínio Ribeiro, tornou-se foco de constantes acidentes. O fechamento dela foi tido como bom para o trânsito, para a empresa que a incorporou e para a Prefeitura, que renovou sua frota sem ter de desembolsar dinheiro vivo. Foi tão bom, que os novos veículos foram mostrados ao público em desfile apoteótico, na avenida Sanitária. O dado curioso, certamente tido como irrelevante, é que em nenhum momento foi dito de público que se tratava de permuta envolvendo o pedaço de uma rua.
A segunda experiência imobiliária da atual administração deu-se também sem maior divulgação. Foi autorizada pela lei 4201, de fevereiro de 2010, tendo como objeto terreno situado na avenida José Correa Machado(proximidades da praça dos Jatobazeiros), com área de 4.909 m2. A desafetação, neste caso, foi processada mediante licitação pública, com base em avaliação feita por profissionais do comércio imobiliário. Ganhou a empresa Stillus Alimentação Ltda., de Belo Horizonte, que pagou R$ 3.303.329,73 em seis parcelas (entrada mais cinco). Ela integra o grupo empresarial comandado pelo agora senador Zezé Perrela e já atuava em Montes Claros por estar, como terceirizada da Prefeitura, fornecendo a merenda escolar nas escolas municipais. A lei não vinculou a alienação do imóvel a qualquer empreendimento, tendo constado do texto a observação de que “o imóvel passa a integrar o patrimônio disponível do município”.
Detalhe curioso(ou espantoso?): na administração anterior, esse terreno foi cedido à Câmara Municipal para a construção de sua sede. Houve até ato solene para marcar a entrega. Presidente do Legislativo, o vereador Ildeu Maia tinha como meta a construção da sede, porque, segundo dizia, a Câmara funciona “de favor” no prédio da Prefeitura. No entanto, poucos meses depois, ele e outros vereadores também reeleitos, que tinham participado da celebração, aprovaram a lei 4201, ao que consta mediante a promessa requentada do Executivo de que construiria prédio para a Câmara na área de estacionamento da Prefeitura, que deve ter disponíveis não mais de 10% do terreno que a Câmara já tinha. Permuta pouco sensata para os que haviam festejado a conquista.
Com essas operações imobiliárias, e outras que estariam sendo examinadas, a Prefeitura tenta levantar recursos para a realização de obras que vem anunciando desde o início do mandato. Elas seriam viabilizadas com empréstimo de R$ 24 milhões na Caixa Econômica Federal, para asfaltamento de 600 ruas em bairros populares. Como a crise mundial fez com que a presidente Dilma Roussef puxasse o freio de mão da economia, suspendendo financiamentos e investimentos, a operação de crédito foi congelada.
Na Prefeitura há outros indicadores preocupantes. Por estar inadimplente com a Previdência Social ( Prevmoc e INSS), ela não terá como renovar o CRP(Certificado de Regularidade Previdenciária), peça imprescindível para a liberação de recursos pelo governo federal.
O orçamento do município para o próximo exercício, em tramitação na Câmara, também reflete esse quadro de dificuldades: as rubricas que se relacionam com investimentos não chegam nem a R$ 3 milhões, o que faz do prefeito Luiz Tadeu Leite ainda mais refém de recursos externos, que praticamente inexistem, e da alienação de ativos do município, que não são inesgotáveis.
Haja imóveis para vender.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°69801
De: Hoje em Dia Data: Sexta 9/12/2011 11:04:41
Cidade: Montes Claros/MG

MP cobra de vereadores aval para venda de lotes – Prefeitura teve autorização para vender a Praça de Esportes e vários terrenos – O Ministério Público (MP) pediu à Câmara informações sobre autorização dada pelos vereadores para a prefeitura vender a Praça de Esportes e vários lotes e terrenos na cidade. A promotora Aluísa Beraldo Rodrigues, da Curadoria de Meio Ambiente, solicitou que o presidente da Casa, Valcir Soares da Silva, encaminhe o projeto aprovado. No dia 1º de dezembro, o MP tinha dado recomendação para a presença de vício de constitucionalidade no texto e que os projetos enviados não tinham os dossiês com a localização dos imóveis. Mesmo assim, os vereadores aprovaram o texto. Como a recomendação foi encaminhada ao presidente da Câmara, ele corre risco de responder judicialmente pela aprovação do texto. Pelos projetos aprovados, a prefeitura foi autorizada a vender 14 mil metros quadrados da Praça de Esportes, pelo preço médio R$ 56 milhões, além de 27 lotes e terrenos institucionais, que poderão render R$10,5 milhões. Os recursos serão usados para a construção do estádio Municipal e do teatro municipal, terminal urbano de passageiros e ainda asfaltamento de ruas da cidade. Porém, a promotoria apontou os vícios de constitucionalidades no projeto, pois entende que lotes e terrenos públicos não podem ser vendidos para fins comerciais. Desde o mês de novembro que o advogado Antônio Adenilson Rodrigues Veloso entrou com ação popular para impedir a venda da Praça de Esportes. Na quarta-feira o advogado Otávio Batista entrou com ação em nome do vereador Cláudio Rodrigues de Jesus (PPS), sob alegação de que o prefeito fez emendas ao projeto, quando a lei proíbe isto, já que emendas são prerrogativas de vereadores. Ele entende que o projeto deveria ser retirado e depois retornar com as mudanças. O presidente da Câmara, Valcir Soares, afirma que sua assessoria jurídica nega ser irregular a entrada de emendas pelo prefeito.

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Mensagem N°69800
De: Arquiteto-BH Data: Sexta 9/12/2011 10:00:45
Cidade: Belo Horizonte

(...) Se se consumar, a morte da Praça de Esportes - o Montes Claros Tênis Clube - terá repercussão na história mais intensa e gravosa do que qualquer outro acontecimento com a marca da destruição. Será mais forte do que a desaparecimento da original Igreja do Rosário, no final dos anos 50; mais forte do que a derrubada do Mercado, nos anos 60; mais forte do que a entrega da avenida Coronel Prates a um supermercado, nos anos 2000. É um acontecimento funéreo, que recairá sobre os que praticaram o ato insensato e também sobre a geração atual, se ela vier a permitir a consumação do ato. A Praça não precisa ser executada. Precisa ser retirada da mãos dos políticos, para renascer na inteireza de sua glória. (...) Ainda há tempo de evitar a barbárie e a violência pretendidas, especialmente com a valiosa ajuda do Ministério Público, do Governo do Estado de Minas Gerais por suas esferas mais altas, e do poder Judiciário. Se, num paroxismo, estas instâncias forem ainda insuficientes para barrar o ato do pode rmunicipal, insensato e cruel, a história será rigorosa com toda a atual Montes Claros. (...) Tenhamos esperança.

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Mensagem N°69799
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 9/12/2011 08:24:25
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de dezembro

1867 - A lei mineira n.º 1409 marca as divisas entre as Freguesias de Boa Vista, do município de Montes Claros, e as de Morrinhos.
1934 - Em segunda reunião, convocada por S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, é por êle nomeado a Comissão Administrativa por reger a Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, da Santa Casa de Caridade de Montes Claros, tendo como presidente o cônego Marcos Van In.

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Mensagem N°69798
De: Cavalcanti Data: Quinta 8/12/2011 20:57:58
Cidade: Montes Claros MG

Em relação à mensagem n. 69768, nestes tempos de vacas magras no ENADE, creio que deveria ser vídeo obrigatório nas instituições de ensino "superior" em montes claros o filme "meu mestre minha vida". Exemplo de mobilização acadêmica tanto de professores quanto de alunos.

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Mensagem N°69797
De: José Prates Data: Quinta 8/12/2011 15:04:33
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Dr. Aroldo Tourinho em nossas recordações

José Prates

O tempo passa e a gente nem sente a sua velocidade. Muita coisa que nos aconteceu e o tempo deixou para trás, fazendo a gente esquecê-las, a não ser que um fato novo nos transporte ao passado, despertando a lembrança. Nesse passado está muita gente que conhecemos, pessoas com quem convivemos. A maioria delas já foi tragada por esse tempo implacável e levada para outras dimensões que não conheço e, pra dizer a verdade, não tem pressa em conhecer. Hoje, correndo os olhos pelo Mural, o que já se tornou um hábito no meu dia-a-dia, parou na crônica de Haroldo Tourinho Filho. Um curioso interesse levou-me à leitura. Engraçado que durante a leitura, na minha mente não estava o filho, autor da crônica, mas, o pai, velho guerreiro, baiano de nascimento e montesclarense por amor à terra. Meu amigo; médico dedicado, obstetra de “mão cheia” que sabia tudo da obstetrícia que amava. Era completo na profissão: ministrava até, curso de parto sem dor que a minha esposa, Dona Afra, começou e não concluiu. Quando a criança foi nascer, estava na metade do curso e o berreiro foi maior que no primeiro filho. A parteira, Irmã Malvina, holandesa de nascimento, não entendeu nada. Disse que o reflexo descondicionou, apesar do curso. Naquele tempo, idos de cinqüenta, na Montes Claros pequena, pequena em vista do que é hoje, parteira, sem contar as Irmãs da Santa Casa, eram aquelas velhas senhoras que atendiam todas as mulheres dos arrabaldes, “aparando” os meninos e “curando o umbigo” com cachaça e fumo. O “mal de sete dias” como chamava o câncer neonatal, era comum, levando pra cima a mortalidade de recém-nascidos. Obstetra, só em último caso, quando a velha parteira não sabia o que fazer num parto complicado. Na maioria das vezes, quando o médico chegava nos arrabaldes distantes, a pobre mãe já tinha ido embora, levando o filho. Só restavam os parentes que lamentavam a partida. Parto assistido pelo obstetra, na função de parteiro, só em casos especiais, na própria Santa Casa, na presença da Irmã de Caridade. Mesmo assim sofria relutância do marido enciumado. Contam que quando o obstetra foi assistir ao parto de uma senhora da sociedade, o marido o chamou em particular e lhe pediu que “fizesse de conta que era a sua mãe que estava ali”
Quando estamos distantes da terra em que nascemos ou fomos criados, vivendo em outra paragens por conveniência própria ou imposição do emprego, como é o meu caso, ouvindo falar ou lendo qualquer coisa sobre àquela terra, a lembrança é despertada e o passado ressurge nos fazendo revivê-los mentalmente. É agradável? Em muitos casos sim. Há muito tempo não vou a Montes Claros. Antes, vivendo no mar como tripulante de navio, viajava muito e pouco tempo ficava no Brasil, aproveitando o aconchego da família. Agora, desembarcado, em terra, os afazeres múltiplos não me permitem afastar dos compromissos. Gostaria de andar por aquelas ruas que hoje têm o nome de meus conhecidos e amigos do passado, como Plinio Ribeiro, Leonel Beirão, Simeão Ribeiro... Andando por elas não iria, obviamente, ater-me simplesmente ao logradouro ou à via pública, mas, ali estaria feliz pela homenagem prestada a um amigo. Estaria revendo o dr. Plinio sentado naquela cadeira de balanço, de livro na mão, sempre disposto a uma palestra; estaria vendo Leonel Beirão com sua boneca, percorrendo as ruas, fazendo publicidade; estaria com Simeão Ribeiro discutindo os problemas da cidade. Iria ao Hospital Haroldo Tourinho para conhecê-lo e dizer com prazer que o Dr. Haroldo, ali merecidamente homenageado foi o médico de minha família. Não sei, porém, se esse hospital é puramente uma homenagem ao grande médico ou o hospital foi de sua propriedade. De qualquer maneira, pelo que conheço através do noticiário, trata-se de um grande empreendimento hospitalar à serviço da saúde no norte de Minas e isto nos deixa contentes. O Dr. Haroldo mereceu a homenagem.
O assunto não acabou, mas, a impertinente secrtária me chama. Tem alguém à minha espera na recepção. Até já.

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