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Mensagem N°72137
De: Estado de Minas Data: Quarta 27/6/2012 08:24:06
Cidade: Belo Horizonte/MG

Diagnóstico da empresa de Perrella originou fraude em prefeitura - Estudo sobre a merenda escolar feito por empresa de Alvimar Oliveira sob encomenda para a Prefeitura de Montes Claros foi manipulado, segundo o MPE, e levou à terceirização do serviço - Alessandra Mello e Luiz Ribeiro - O maior contrato da Stillus Alimentação, registrada em nome de Alvimar Oliveira e José Maria Queiroz Fialho, vice-presidente do Cruzeiro, era com a prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas. O grupo de Alvimar entrou na prefeitura em 2009, quando a empresa ISO Engenharia Ltda., registrada em nome de parentes de Bruno Vidotti, ex-pregoeiro da Secretaria de Defesa Social, foi contratada para fazer um diagnóstico da merenda nas 108 escolas do município. Totalmente fraudado, o estudo embasou, segundo o Ministério Público estadual, a justificativa da Prefeitura de Montes Claros para terceirizar o fornecimento de merenda.
Até então de boa qualidade e com custos razoáveis, a alimentação das crianças nas escolas municipais passou a custar 500% a mais. Os cerca de R$ 8 milhões gastos pela prefeitura em 2008 para custear a merenda saltaram para R$ 12 milhões, já em 2009, cobrados pela Stillus Alimentação. Por pressão do MPE, que auditou os contratos, o custo acabou caindo pela metade. Para compensar a perda de receita, a Stillus ganhou de “presente” um terreno público em uma área nobre de Montes Claros, vendido para a empresa pela prefeitura, com autorização da Câmara Municipal, a preço abaixo do valor de mercado. Nessa terça-feira, quatro suspeitos de participar das fraudes no fornecimento de merenda, pessoas que trabalham ou já trabalharam para a Prefeitura de Montes Claros, tiveram a prisão decretada, entre eles a secretária de Educação, Mariléia de Souza; o ex-secretário de Serviços Urbanos João Batista Ferro;o assessor jurídico da prefeitura, Fabricius Veloso, sobrinho de um juiz da cidade, e o assessor especial do prefeito Tadeu Leite (PMDB), Noélio Oliveira. De acordo com o MPE, há indícios de participação do prefeito nas fraudes, mas ainda não há inquérito instaurado contra ele. De acordo com as investigações do MPE, participaram das fraudes para a venda do terreno o vereador Athos Mameluque (PMDB), autor do projeto, e João Ferro, que intermediou a venda, feita pela empresa MC Imovéis, registrada em nome de seu irmão, José Antônio Ferro. O terreno tinha sido doado pela prefeitura para a Câmara para a construção da nova sede do Legislativo na cidade. Em troca do agrado, o vereador Athos Mameluque ganhou 5 mil litros de combustível para gastar na campanha deste ano. Em uma das gravações realizadas, o vereador, em conversa com um interlocutor identificado como Hélio, pede que ele avise à turma que foi o autor da emenda. “Cê fala para a turma aí, que tá em casa, que quem botou a emenda lá, tirando a caução, foi o Athos Mameluque, viu?” De acordo com as investigações, Noélio e João Ferro foram os mentores do esquema de favorecimento da Stillus para que ela ganhasse a concorrência milionária. Em uma das gravações, João Ferro cobra R$ 200 mil de um diretor de uma empresa, dizendo que o dinheiro é para “Wilson”. Os responsáveis pela investigações supõem que a referência teria sido ao empresário do setor hoteleiro de Montes Claros e ex-candidato a deputado federal Wilson Cunha (PSD), “padrinho” de João Ferro na atual administração, em que exerce grande influência. O caso ainda deverá ser investigado.
“Em 80 escolas visitadas foi verificado que boa parte dos itens constantes no cardápio não eram fornecidos, prejudicando diretamente as crianças, pois a boa merenda é importante para o rendimento do aluno”, explicou o delegado da PF Tiago Amorim, um dos responsáveis pela investigações.
Outro lado
A empresa Stillus Alimentação informou ontem por meio de nota que os documentos solicitados na ordem de busca e apreensão sempre estiveram à disposição do fisco e das autoridades do estado, mas que nunca foram solicitados. A empresa afirmou ainda que seus diretores haviam comparecido dias antes ao Ministério Público, onde, de acordo com a nota, foram prestadas todas as declarações necessárias sobre os fatos em apuração: licitações públicas relativas à merenda escolar e fornecimento de alimentação a presídios de Minas Gerais.

Empresa de ex-presidente do Cruzeiro diz que operação é " desnecessária e sensacionalista" - Por nota, a Stillus Alimentação Ltda afirma que os documentos apreendidos nesta terça-feira sempre estiveram à disposição, mas nunca foram solicitados anteriormente - Marcelo Ernesto - No começo da noite desta terça-feira, a Stillus Alimentação Ltda, apontada pelo Ministério Público Estadual (MPE) como principal operadora do esquema que fraudava licitações em Minas e no Tocantins, informou, através de nota, que os documentos apreendidos durante a operação Laranja com Pequi, “sempre estiveram à disposição do fisco e das autoridades do estado, mas que antes nunca foram solicitados”. Para a empresa, a ação, comandada pelo Ministério Público e com o apoio das policias Federal e Militar, foi “desnecessária e sensacionalista”. A Stillus é de propriedade de Alvimar Castro Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador por Minas, Zezé Perrella (PDT). Ainda na nota, a empresa afirma que seus diretores teria comparecido dias antes ao Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre as apurações. A Stillus afirma que tem 10 anos de atuação em Minas e mais nove estados e possui 1700 funcionários e que sempre prima “lisura de suas atividades comerciais e no trato com a coisa pública, inclusive as licitações objetos da apuração foram ganhas através dos pregões eletrônicos praticados pela Secretaria de Defesa Social do Estado de Minas Gerais”. A empresa afirma que o MP agiu “maldosamente” e não observou os “direitos e garantia constitucionais”. “Entendemos, finalmente, que, dado às circunstâncias do ocorrido, com todo o respeito, o Ministério Público ultrapassou a realidade dos fatos, ao praticar, maldosamente, seu poder constitucional quando do requerimento à Juíza de Direito da Vara de Inquéritos ao não observar direitos e garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito”, afirma a nota. E completou se colocando à disposição das autoridades e ressaltando confirmar na Juastiça.
O esquema
Segundo o MPE, Recursos públicos eram desviados através de contratos de fornecimento de refeições para presos em diversas cidades dos dois estados e de merenda escolar em Montes Claros, no norte de Minas. As fraudes somam cerca de R$ 166 milhões, dos quais R$ 55 milhões teriam sido desviados. A operação foi deflagrada no início da manhã para o cumprimento de dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em empresas e residências, inclusive a de Alvimar, em um prédio de alto luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Entre os presos estão a secretária de Educação de Montes Claros, Mariléia de Souza, o ex-secretário de Serviços Urbanos do município, João Ferro, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira, além de empresários, funcionários da Stillus e os diretores de um presídio de Três Corações, no sul de Minas, e outro em Tocantins. Dois alvos de mandados de prisão - um na capital e outro em Montes Claros - não haviam sido encontrados até a tarde desta terça. As investigações começaram em 2010, quando foi instaurada pela Polícia federal, em Montes Claros, inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o consequente desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) destinados à aquisição de merenda escolar. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual, que também investigava o mesmo assunto, além do fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas em municípios mineiros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

Esquema de fraude em merenda escolar envolve time de vôlei de Montes Claros - Operação Laranja com Pequi revela fraudes no fornecimento de marmitas para presos e alimentação para alunos no valor total de R$ 185 milhões - Alessandra Mello e Luiz Ribeiro - O esquema de fraudes em merenda escolar na Prefeitura de Montes Claros envolveu também o time de vôlei da cidade. Uma das pessoas detidas ontem na Operação Laranja com Pequi, que desmontou o esquema de fraudes em licitações para a merenda escolar no município, foi o empresário e ex-jogador de vôlei Vítor Felipe Oliveira, conhecido como Vitão, diretor da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional de Montes Claros (Funadem), mantedora do time de vôlei da cidade, vice-campeão da Superliga 2009/2010. A prisão de Vitão, pré-candidato a vereador nas eleições deste ano, causou muita surpresa na cidade, já que ele lida com o esporte e aparentemente não teria nenhuma relação com fornecimento de merenda escolar. Mas, de acordo com as investigações, a título de compensação pelos contratos milionários firmados com a Prefeitura de Montes Claros para o fornecimento de merenda, a Stillus Alimentação patrocinava de maneira oculta o time de vôlei. Apesar dos repasses “vultuosos”, o nome da empresa não aparecia nas camisas do time nem no estádio onde a equipe treinava. Conforme inquérito instaurado pelo Ministério Público estadual para investigar as fraudes, “como forma de retribuir os favores dos servidores que lhes prestaram vassalagem, Alvimar Oliveira Costa, João Wilson, Bruno Vidotti e José Maria Fialho (sócios da Stillus) passaram a promover ainda repasses ou doações de consideráveis cifras de recursos para a Funadem, sob o pretexto de patrocínio para o time de vôlei da cidade, dirigido por Vítor Felipe”. As doações constam das atas da Funadem e foram confirmadas pelo pai de Vitão, José Felipe Dias, em depoimento ao MPE.
O MPE diz ainda que o time de vôlei, tem sido utilizado “como um instrumento de prosetilismo político e eficiente máquina de propaganda eleitoral por parte de administradores municipais”. O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) e seu filho, o deputado estadual Luiz Tadeu Martins Leite (PMDB), foram alvo de uma ação do Ministério Público pelo uso da equipe de vôlei na campanha política de 2010, na qual Tadeuzinho foi eleito para a Assembleia Legislativa. Os acusados ganharam ação no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), mas o MPE recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Não é por acaso o fato de ser Vítor Felipe – candidato a vereador – a pessoa responsável por controlar a distribuição gratuita dos cobiçados ingressos que permitem à população carente ter acesso às partidas disputadas pelo time de volêi”. (AM e LR)

Hoje em Dia - Perrella, ex-dirigente do Cruzeiro, tem negócios vasculhados pelo MP - Ezequiel Fagundes, Amália Goulart e Humberto Santos - O império montado pela família Perrella começou a ruir. Depois que o Hoje em Dia mostrou, com exclusividade, os tentáculos e negócios escusos de Alvimar de Oliveira Costa, conhecido como ‘Alvimar Perrella’, e Gilmar de Oliveira Costa, irmãos do senador Zezé Perrella (PDT), o Ministério Público Estadual (MP) desmontou um suposto esquema de fraude em licitações articulado pela “organização criminosa”. Alvimar e Zezé são ex-presidentes do Cruzeiro e o atual vice-presidente do clube, José Maria Fialho, também estaria envolvido. A operação ‘Laranja com pequi’ culminou em 35 mandados de busca e apreensão e dez de prisão, sendo oito cumpridos. A mistura de prestígio no futebol e na política teria lesado os cofres públicos, segundo o MP, em cerca de R$ 55 milhões, se consideradas apenas as operações da empresa Stillus Alimentação. Ela pertence, oficialmente, a Alvimar e mantém mais de 20 contratos com Estado e prefeituras de Minas, somando R$ 166 milhões. A firma foi alvo da ação do MPE. Foram detectados indícios de direcionamento de licitação e superfaturamento por parte da Stillus no fornecimento de produtos para presídios mineiros e para a Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, centro das investigações. Alvimar, apontado pelo MPE como chefe da organização, e Bruno Vidott, ex-assistente de pregoeiro da Secretaria Estadual de Defesa Social, pagariam propina a diretores de presídios e outros servidores para vencer as licitações. Isso seria feito graças ao prestígio dos Perrella. “O relacionamento que eles mantêm no plano esportivo, relacionado aos cargos de direção que ocupam junto a determinado time de futebol, serve também como facilitador das atividades criminosas”, diz trecho do relatório do MPE. O poder político que detinham os investigados possibilitou-lhes, até o momento, a impunidade. “Ademais, na esfera das relações políticas, contam com eficiente ‘blindagem’ que lhes é proporcionada pelos agentes políticos aos quais estão intimamente relacionados, seja em razão do grau de parentesco seja em razão dos abundantes recursos de origem ilícita que lhe são destinados”, afirma o MPE. Na operação, o MP descobriu que a Stillus, sob o comando de Alvimar, combinaria licitações com sete empresas e com funcionários públicos para que passasse a fornecer produtos para os presídios de Minas. O Hoje em Dia mostrou parte dos contratos na matéria intitulada “O senador de R$ 160 milhões”, publicada no ano passado. De acordo com o promotor do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno, as investigações começaram quando um empresário, dono da Pizzaria Mangabeiras, denunciou fraude na licitação para aluguel de espaço na Cidade Administrativa. (Com Ezequiel Fagundes, enviado especial a Montes Claros.

Estadão - PF prende 10 por desvio de R$ 166 milhões em MG e TO - Esquema envolvia sete empresas e era liderado pela Stillus Alimentação, de Alvimar Perrella - Uma operação realizada nesta terça pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais, polícias Federal e Militar e Receita Estadual desbaratou esquema de fraude em licitações e desvio de cerca de R$ 166 milhões em verbas públicas para fornecimento de alimentação para presos em diversas cidades do Estado e em Tocantins e de merenda escolar em Montes Claros, no norte mineiro. Segundo o MPE, o esquema envolvia sete empresas e era liderado pela Stillus Alimentação, de propriedade do empresário Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG), e do 1º vice-presidente do time mineiro, José Maria Queiroz Fialho. A operação Laranja com Pequi foi deflagrada no início da manhã para o cumprimento de dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em empresas e residências, inclusive a de Perrella, em um prédio de alto luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Entre os presos estão a secretária de Educação de Montes Claros, Mariléia de Souza, o ex-secretário de Serviços Urbanos do município, João Ferro, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira, além de empresários, funcionários da Stillus e os diretores de um presídio de Três Corações, no sul de Minas, e outro em Tocantins. Dois alvos de mandados de prisão - um na capital e outro em Montes Claros - não haviam sido encontrados até a tarde desta terça. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, a investigação teve início em 2009, quando o MPE recebeu denúncia de favorecimento em licitações para fornecimento de alimentação na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, além de certames nas áreas de Saúde e de Segurança Pública. Ao investigar o caso, com auxílio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, o MPE constatou que as sete empresas combinavam entre si preços e condições para que as licitações fossem vencidas pela Stillus. Além disso, segundo Nepomuceno, foi constatado também que as demais empresas funcionavam como "laranjas". "Os sócios da Stillus abriam essas empresas e passavam a administração para outras pessoas", revelou. Para que o esquema funcionasse, as companhias tinham a "consultoria" de Bruno Vidotti, ex-servidor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas, que orientava os envolvidos sobre a forma de ganhar as licitações. "É bem provável que ainda tenha servidor envolvido. As investigações continuam para verificar como conseguiam penetrar nas entranhas das licitações", afirmou Nepomuceno, referindo-se ao fato de que, mesmo após a saída de Vidotti do serviço público, os processos eram "dirigidos" para impedir a participação de outras empresas.
Merenda
Em 2010, a PF em Montes Claros começou a apurar denúncia de desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a compra de merendas e constatou que o esquema também já era investigado pelo MPE. As investigações revelaram que a prefeitura gastava R$ 2 milhões anuais com a alimentação dos alunos, mas contratou a empresa de Vidotti para avaliar o serviço. Em apenas um dia, a empresa afirmou que analisou cerca de 150 escolas e que a merenda era "inadequada". Nova licitação foi realizada e ganha pela Stillus, o que fez o custo saltar para R$ 12 milhões anuais. A prefeitura também passou a pagar por aluno matriculado, ao invés dos estudantes efetivamente alimentados. Segundo a PF, a apuração revelou "veementes indícios de que a organização criminosa, de longa data, atua efetivamente para fraudar licitações" com a participação de servidores.
O Grupo Estado tentou falar com o advogado Robson Paulo Pires de Figueiredo, que representou Alvimar Perrella em diversos processos na Justiça mineira, mas ele não foi encontrado. A direção do Cruzeiro não soube informar quem representa atualmente o ex-presidente, assim como José Maria Fialho. A reportagem também procurou a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e a informação é de que o governo ainda estava "se inteirando dos fatos" para poder se pronunciar, o que não ocorreu até o final da tarde desta terça.

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Mensagem N°72136
De: Walquiria A. A. de E. Nogueira Data: Terça 26/6/2012 15:27:37
Cidade: Brasília/DF

" senhores é lamentável vê nossos jovens em uma festa que se da o nome de um santo beber tanto, ontem no clube pentaurea estava mais para uma festa heave do que junina. o santo deveria ser santo bebados e drogados."(...)
Ao que parece,estávamos em festas diferentes em um mesmo clube no dia 23/06.Concordo plenamente com voce Cleusa, quanto ao uso descontrolado de bebidas alcoólicas pelos jovens.Discordo totalmente quando imputa aos diretores do clube,a responsabilidade por episódios tão chocantes e degradantes.Pergunto-lhe:em que mundo estão esses pais destes jovens que os deixam na porta do clube ou os deixam ir com os amigos?Também nós, sócios e adultos conscientes que somos não teríamos a nossa parcela de responsabilidade?Deveríamos chamar diretores e policiais quando nos víssemos constrangidos diante de fatos inomináveis.Durante a festa estavam por lá à nossa disposição mais de 150 vigilantes da ordem entre policiais e guardas,portanto, não estou vendo nenhuma incoerência.Não podemos denegrir um clube por fatos isolados,mas podemos deixar um alerta para os diretores: que São Pedro tome conta de nós.

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Mensagem N°72135
De: Estado de Minas Data: Terça 26/6/2012 16:10:11
Cidade: Belo Horizonte/MG

(...) Montes Claros Em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão. Além de dois mandados de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara Municipal, que ficaram fechadas ao público durante quase toda a manhã desta terça-feira. No local, auditores da Receita estadual e da Polícia Federal analisaram documentos e computadores, em busca de provas do crime investigado. Os policiais recolheream documentação e computadores com indícios dos supostos atos ilícitos. Já estão presos na sede da Polícia Federal, em Montes Claros, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o empresário Vítor Oliveira, o ex-secretário de Serviços Urbanos João Ferro e o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira. Em Brasília, em um hotel, a Polícia Federal prendeu a secretaria municipal de Educação de Montes Claros, Mariléia de Sousa. Ela participava de um evento na capital federal e está sendo transferida para Montes Claros. Ainda falta cumprir mais um mandado de prisão, em nome de um funcionário público da prefeitura, cuja identidade não foi divulgada para não atrapalhar a prisão do suspeito. De acordo com os promotores públicos, os suspeitos de envolvimento nas fraudes usavam do expediente de combinar, previamente, preços e condições de pagamento para o fornecimento de alimentação para presídios e escolas públicas. As investigações envolveram escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça. As investigações começaram por Montes Claros e se alastaram por outros municípios. Na cidade do Norte mineiro, a suspeita começou quando o valor gasto anualmente com a merenda escolar passou de R$ 2 milhões, na gestão passada, para R$ 12 milhões, na atual administração da prefeitura.(...)

Hoje em Dia - Operação conjunta combate fraudes em merendas envolvendo empresas Perrella - Um esquema de desvio de recursos públicos destinados para a merenda escolar e alimentação em presídios é alvo de uma megaoperação, denominada "Laranja com Pequi", em Belo Horizonte e outras três cidades mineiras, além do Estado do Tocantins, nesta terça-feira (26). A ação conjunta é realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a polícias Federal e Militar e a Secretária de Estado de Fazenda. Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em residências e empresas. Até o momento, oito pessoas foram detidas e outras duas continuam sendo procuradas. Segundo as informações do MPMG, o governo de Minas desembolsou cerca de R$166 milhões que deveriam ter sido destinados ao pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. A estimativa é de que pelo menos um terço do dinheiro foi desviado ou apropriado pela organização criminosa, o que representa um rombo aproximado de R$ 55 milhões. Além da capital, estariam envolvidas no esquema pessoas de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira; Três Corações, no Sul de Minas; e Montes Claros, região Norte do Estado. Uma das organizações investigadas pela operação é a Stillus Alimentação Ltda, pertencente a Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella, localizada no bairro Padre Eustáquio, na capital mineira. Na casa do empresário, foram apreendidos documentos, livros e memórias de computadores. O vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Queiroz Fialho, também é investigado no caso. De acordo com o MPE, existe a suspeita de formação de cartel e fraudes em licitações junto às secretarias de Estado de Defesa Social (SEDS), secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras.
Em Montes Claros, no Norte de Minas, as buscas aconteceram na prefeitura, Câmara Municipal e nas residências de gestores do município. Foram presos o vereador Athos Mameluque (PMDB); a secretária de Educação, Mariléia de Souza; o assessor especial do Gabinete para Convênios e Projetos, Noélio Francisco Oliveira; o ex-secretário de Serviços Urbanos, João Ferro; o procurador da prefeitura, Fabrício Caldeira; e o diretor do Montes Claros Vôlei, Vitor Oliveira.
De acordo com o Ministério Público, as investigações apontam que a Prefeitura de Montes Claros gastava R$2 milhões por ano com o fornecimento de alimentação para as escolas municipais e, após a terceirização do serviço, passou a gastar cerca de R$12 milhões por ano.
Investigações
O grupo envolvido nas fraudes foi desoberto por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela justiça. Em 2010, a Polícia Federal em Montes Claros instaurou um inquérito para apurar as fraudes. As gravações comprovaram que a quadrilha atua de forma a combinar antecipadamente os preços e condições para fornecimento das refeições para a população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Ainda segundo o Ministério Público, o grupo conta também com o auxílio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, o que restringiria ou dificultaria a participação de outras empresas nas licitações. Além disso, a empresa contratada, que seria pivô do esquema, passou a receber por aluno matriculado nas escolas e não por aluno efetivamente alimentado, como normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE) determinam. Os documentos e equipamentos de informática apreendidos na operação passarão por uma perícia para ajudar nas investigações.

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Mensagem N°72134
De: Estado de Minas Data: Terça 26/6/2012 11:52:52
Cidade: Belo Horizonte/MG

Polícia Federal faz busca e apreensão na casa de irmão de Perrela - A operação da Polícia Militar está em seis cidades do Estado. Uma delas é Montes Claros, onde na semana passada policiais prenderam 10 pessoas suspeitas de corrupção - Daniel Camargos - Iracema Amaral - Luiz Ribeiro - Agentes da Receita Estadual e da Polícia Militar cumpriram na manhã desta terça-feira, no apartamento do irmão do senador Zezé Perrela, o empresário Alvimar de Oliveira Costa, mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. O empresário é dono da empresa Stillus Alimentação e é suspeito de chefiar esquema criminoso de manipulação de licitações para fornecimento de comida para presídios e escolas públicas, em seis cidades mineiras e em Palmas, no Tocantins. Alvimar e outros cinco empresários foram alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) por participarem de contratos que somam R$ 166 milhões, dos quais R$ 55 milhões teriam sido desviados. As outras cinco empresas citadas pelo MPE de participar da fraude apurada são Bom Menu, Gaúcha Alimentos, Gomes Maciel, MC Alimentação e Nutrição Refeição. A presença dos policiais e auditores fiscais na casa de Alvimar faz parte da Operação Laranja com Pequi, iniciada simultaneamente, na manhã desta terça-feira, em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itaúna, Patos de Minas, Três Corações e Montes Claros, além da capital de Tocantins. A operação é comandada pelo Ministério Público Estadual, com apoio das polícias Federal e Militar, além da Receita Estadual. Em Belo Horizonte, são suspeitos de participar do esquema criminoso, de acordo com promotores públicos estaduais, funcionários públicos das secretarias de Defesa Social e de Planejamento e Gestão, e, também, servidores do DER/MG. Em Palmas, um diretor de presídio, que não foi identificado pelo MPE, também está com a prisão decretada pela Justiça. Os promotores também disseram que o principal alvo da Operação Laranja com Pequi é a Prefeitura de Montes Claros.
Montes Claros
Em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão e dois de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara Municipal, que estão fechadas ao público. No local, apenas as presenças de auditores da Receita estadual e da Polícia Federal que analisam documentos e computadores, em busca de provas do crime investigado. Já estão presos na sede da Polícia Federal, em Montes Claros, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o empresário Vítor Oliveira, o ex-secretário de Serviços Urbanos João Ferro e o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira. Mais dois mandados de prisão podem ser executados ainda hoje, envolvendo funcionários públicos da prefeitura de Montes Claros, cujos nomes não foram divulgados para não atrapalhar as prisões dos suspeitos.
De acordo com os promotores públicos, os suspeitos de envolvimento nas fraudes usavam do expediente de combinar, previamente, preços e condições de pagamento para o fornecimento de alimentação para presídios e escolas públicas. As investigações envolveram escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça. As investigações começaram por Montes Claros e se alastaram por outros municípios. Na cidade do Norte mineiro, a suspeita começou quando o valor gasto anualmente com a merenda escolar passou de R$ 2 milhões, na gestão passada, R$ 12 milhões, na atual adminsitração da prefeitura.
Formação de quadrilha
De acordo com a Polícia Federal, a operação em Montes Claros busca desarticular a quadrilha suspeita de fraudar licitação em órgãos estaduais e em diversos municípios mineiros para compra de merenda escolar e fornecimento de comida para presídios. A Polícia Federal cumpre, em Minas e em Tocantins, 27 mandados, sendo oito de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão em residências e empresas e, ainda, nas sedes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Montes Claros. Os demais mandados estão sendo executados sob a alçada do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e Polícias do Estado/MG.
As investigações começaram em 2010, quando foi instaurada pela Polícia federal, naquele município, inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o consequente desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) destinados à aquisição de merenda escolar. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual, que também investigava o mesmo assunto, além do fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas em municípios mineiros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

G1 - Ministério Público, Receita e polícia fazem operação contra fraudes em BH - Polícia cumpre mandado na casa do empresário Alvimar Perrella. Desvio na alimentação de presídios e merenda também é apurado no Norte. - O Ministério Público Estadual, a Receita Estadual e as polícias Militar e Federal realizam uma operação contra fraudes na compra de merenda escolar e alimentação destinada a presídios, na manhã desta terça-feira (26) em Belo Horizontee Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em residências e empresas, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público. Em Belo Horizonte, mandados são cumpridos na casa e na empresa do ramo alimentício de Alvimar Perrela, ex-presidente do Cruzeiro. O G1 ligou para o celular de Alvimar Perrella e foi atendido por outra pessoa, que se identificou como motorista dele e disse que o empresário não poderia falar no momento. Posteriormente, a ligação passou a cair na caixa postal. Na sede das duas empresas dele na capital, nenhum representante foi encontrado para falar sobre assunto.
As investigações apontam que uma organização criminosa teria se apropriado de ao menos um terço do valor de contratos firmados com a administração pública, que destinou aproximadamente R$166 milhões para pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. Donos de empresas são investigados pelos crimes. Outra ponta da operação é realizada em Montes Claros, com o objetivo de desarticular quadrilha suspeita de fraudar licitação para contratação de fornecedor de merenda escolar no município. Na cidade, há atuação da Polícia Federal (PF). A assessoria da corporação informou que também são cumpridos mandatos em Tocantins. Segundo a assessoria do Ministério Público, as investigações apontam fraudes em licitações da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras, especialmente a de Montes Claros. A promotoria informou que há mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor de um projeto municipal na área de esporte e educação e para um vereador.
Já em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial. Ao todo, participam quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 25 agentes de polícia federais, 57 auditores fiscais e 42 policiais militares.
Como funcionava a fraude
Segundo o Ministério Público Estadual, escutas telefônicas com autorização judicial mostram que empresários combinavam com antecedência os preços e condições que serão oferecidas para fornecimento de refeições destinadas à população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Além disso, com o apoio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, dificultavam ou restringir a participação de outras empresas nas licitações.

O Tempo - Oito são presos durante operação contra fraudes em merenda escolar e alimentação de presídios – Márcia Xavier – Joelmir Tavares – Tabata Martins e Ana Clara Otoni - Oito pessoas foram presas nesta terça-feira (26) durante uma operação contra a prática de fraudes de licitações para aquisição de merenda escolar, alimentação de presídios, entre outros, realizada em Belo Horizonte, Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, Juiz de Fora, na Zona da Mata e Três Corações, no Sul. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, dos 10 mandados de prisão temporária a serem cumpridos, dois, sendo um em Belo Horizonte e outro em Montes Claros, não foram efetuados, pois os suspeitos não foram localizados. Ao todos, foram 35 de busca e apreensão. O promotor informou que a fraude, com envolvimento de unidades da empresa Stillus Alimentação Ltda, que é de propriedade de Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella, teria gerado prejuízo de aproximadamente R$ 55 milhões aos cofres públicos. Na sede da empresa, no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte, foram apreendidos quatro CPUs e várias caixas com documentos. Conforme informações do promotor, um mandado contra Alvimar Perrella ainda não foi expedido, pois investigações ainda não mostraram tal necessidade, embora haja forte indícios de que a Stillus Alimentação seja a grande favorecida no esquema. Quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 25 agentes de polícia federais, 57 auditores fiscais e 42 policiais militares trabalharam na operação, que deve continuar até que todos os mandados de prisão sejam cumpridos.
A fraude
De acordo com investigações do MPMG, vários agentes públicos têm participação na fraude de licitações no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras, especialmente a de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, onde há mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal “Esporte e educação: caminho para a cidadania”. Na Câmara Municipal de Montes Claros, há mandado de prisão para um vereador. Em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial.
Segundo MPMG, já foi comprovado que a administração pública estadual desembolsou aproximadamente R$166 milhões que deveriam ter sido destinados ao pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. Calcula-se que pelo menos um terço desses valores foi desviado a apropriado pela organização criminosa.
Interceptações telefônicas autorizadas judicialmente comprovam que tais empresários atuam de forma a combinar, com antecedência, os preços e condições que serão oferecidas para fornecimento de refeições destinadas à população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Contam, ainda, com o apoio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, de modo a dificultar ou restringir a participação de outras empresas nas licitações.
As investigações apontam ainda que a Prefeitura de Montes Claros gastava R$ 2 milhões por ano no fornecimento de alimentação para as escolas municipais e, após a terceirização desse serviço, passou a gastar cerca de R$12 milhões por ano. Além disso, a empresa contratada, pivô do esquema fraudulento, passou a receber por aluno matriculado nas escolas e não por aluno efetivamente alimentado, como determinam as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE).
Os documentos e equipamentos de informática arrecadados na operação passarão por detalhado exame técnico/contábil e devem contribuir com as provas já existentes sobre as fraudes cometidas e os prejuízos causados aos cofres públicos.

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Mensagem N°72133
De: Fábio Data: Terça 26/6/2012 10:32:38
Cidade: Montes Claros

Desde cedo, é grande a movimentação na porta da Delegacia da Polícia Federal em M. Claros, que fica na frente do prédio que abriga a Prefeitura e a Câmara Municipal. Carros da Polícia Federal e da Receita Estadual estão parados na porta e há manifestação política (seria do Psol), na porta da Polícia Federal, com palavras de ordem. Estariam no local, detidos por ordem judicial, o vereador e ex-presidente da Câmara, Athos Mameluque, também presidente interino do PMDB ,e o o ex-secretário João Ferro. Outras prisões ainda estariam em curso, o que provoca aglomeração de populares na porta da Delegacia da Polícia Federal.

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Mensagem N°72132
De: Arthur Data: Terça 26/6/2012 10:30:56
Cidade: Montes Claros/MG

Veja este trecho de matéria do jornal Hoje em Dia, desta terça-feira: "Sobre o processo eleitoral, ele (o prefeito) assegura que ainda não definiu quem irá apoiar, pois caberá ao vereador Athos Mameluque, presidente interino do PMDB, abrir as negociações, que ontem foram iniciadas com o deputado Jaíro Ataíde (DEM). Também em Brasília, o deputado Paulo Guedes (PT) colocou o presidente nacional do partido, Ruy Falcão, para conversar com o prefeito. Assim, seria reeditada na cidade a coligação nacional PT-PMDB."

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Mensagem N°72131
De: Izes Data: Terça 26/6/2012 10:16:18
Cidade: Montes Claros

Neste momento a Policia Federal e a Receita Estadual acaba de sair da Prefeitura apitando varios carros. Será que é a operação(Merenda Escolar)Laranja com Pequi?

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Mensagem N°72130
De: O Tempo Data: Terça 26/6/2012 10:08:18
Cidade: Belo Horizonte/MG

Operação contra fraudes em merenda escolar e alimentação de presídios é realizada em BH – Tabata Martins - Uma operação contra a prática de fraudes de licitações para aquisição de merenda escolar, entre outros alimentos, é realizada na manhã desta terça-feira (26) em Belo Horizonte e Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Intitulada de "Laranja com Pequi", a ação tem o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada na prática de fraudes a licitações promovidas junto a prefeituras e órgãos da Administração Pública, especialmente no que se refere à aquisição de alimentos para presídios e merenda para escolas públicas. A operação é coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte e de Montes Claros e conta com a participação da Polícia Federal, da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e da Polícia Militar. Ao todo, serão cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão. Unidades da empresa Stillus Alimentação Ltda, que é de propriedade de Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella, estão sendo vistoriadas. Os imóveis do empresário, como um apartamento de luxo no bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, também passam por buscas. Quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 25 agentes de polícia federais, 57 auditores fiscais e 42 policiais militares trabalham na operação.
A fraude
De acordo com investigações do MPMG, vários agentes públicos têm participação na fraude de licitações no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG), além de prefeituras, especialmente a de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, onde há mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal “Esporte e educação: caminho para a cidadania”. Na Câmara Municipal de Montes Claros, há mandado de prisão para um vereador. Em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial. Segundo MPMG, já foi comprovado que a administração pública estadual desembolsou aproximadamente R$166 milhões que deveriam ter sido destinados ao pagamento de refeições para presídios e casas de detenção. Calcula-se que pelo menos um terço desses valores foi desviado a apropriado pela organização criminosa. Interceptações telefônicas autorizadas judicialmente comprovam que tais empresários atuam de forma a combinar, com antecedência, os preços e condições que serão oferecidas para fornecimento de refeições destinadas à população carcerária, restaurantes populares e escolas públicas. Contam, ainda, com o apoio de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, de modo a dificultar ou restringir a participação de outras empresas nas licitações. As investigações apontam ainda que a Prefeitura de Montes Claros gastava R$ 2 milhões por ano no fornecimento de alimentação para as escolas municipais e, após a terceirização desse serviço, passou a gastar cerca de R$12 milhões por ano. Além disso, a empresa contratada, pivô do esquema fraudulento, passou a receber por aluno matriculado nas escolas e não por aluno efetivamente alimentado, como determinam as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE). Os documentos e equipamentos de informática arrecadados na operação passarão por detalhado exame técnico/contábil e devem contribuir com as provas já existentes sobre as fraudes cometidas e os prejuízos causados aos cofres públicos. O resultado da operação será divulgado por meio de coletivas de imprensa, que serão realizadas às 10h e 11h da manhã desta terça em Montes Claros e Belo Horizonte, respectivamente.

Estado de Minas - Polícia Federal faz busca e apreensão na casa de irmão de Perrela - A operação da Polícia Militar está em seis cidades do Estado. Uma deleas é Montes Claros, onde na semana passada policiais prenderam 10 pessoas suspeitas de corrupção - A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira, no apartamento do irmão do senador Zezé Perrela, o empresário Alvimar Perrela, no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. O empresário é dono da empresa Stillus Almentação e é suspeito de manipular licitações para fornecimento de comida para presídios e escolas. A presença dos policiais na casa de Alvimar faz parte da Operação Laranja com Pequi, iniciada simultaneamente, na manhã desta terça-feira, em seis cidades mineiras - Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itaúna, Patos de Minas, Três Corações e Montes Claros. De acordo com a Polícia Federal, a operação também envolve suspeitos localizados no Estado de Tocantins, sem especificar, no entanto, em qual cidade. Em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão e dois de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara Municipal, cujas sedes estão fechadas ao público. No local, apenas as presença de agentes federais e de auditores da Receita estadual. Eles vasculam documentos e apreendem computadores, com suspostas provas contra os suspeitos. Os policiais e agentes da receita estadual tabém estão na Câmara Municipal. Já estão presos na sede da Polícia Federal, o vereador Athos Mameluque (PMDB) e Vítor Oliveira. Mais quatro mandados de prisão devem ser executados ainda hoje contra funcionários e ex-servidores públicos da prefeitura de Montes Claros.
Formação de quadrilha. De acordo com a Polícia Federal, a operação em Montes Claros busca desarticular quadrilha suspeita de fraudar licitação em órgãos estaduais e em diversos municípios mineiros para compra de merenda escolar e fornecimento de comida para presídios. A Polícia Federal cumpre, em Minas e em Tocantins, 27 mandados, sendo oito de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão, dentre eles nas sedes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Montes Claros. Os demais mandados estão sendo executados sob a alçada do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e Polícias do Estado/MG. As investigações da Polícia Federal começaram em 2010, quando foi instaurada, em Montes Claros, inquérito policial para apurar manipulação de licitação e consequente desvio de recursos públicos destinados à aquisição de merenda escolar. O inquérito foi remetido para o Ministério Público Estadual, que também investigava o mesmo assunto, além do fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas em municípios mineiros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

Uol - Irmão de senador é alvo de operação da PF contra fraude em alimentação para presos em Minas Gerais - Rayder Bragon - Uma operação da Polícia Federal (PF), Ministério Publico (MP) e Secretaria de Estado de Fazenda foi deflagrada na manhã desta terça-feira (26) para combater crimes de fraude em licitações para fornecimento de merendas e lanches para escolas e presídios de Minas Gerais. A operação está sendo feita em Belo Horizonte, Montes Claros (423 km de Belo Horizonte), Três Corações (296 km de Belo Horizonte) e em Juiz de Fora (274 km de Belo Horizonte). Um dos alvos é a empresa de Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG), localizada na capital mineira. Segundo o MP, estima-se que foram desviados aproximadamente R$ 55 milhões dos cofres públicos somente com fornecimento de alimentação para os presídios. A empresa de Perrella está entre as beneficiadas pelos desvios. Ao todo, dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão estão sendo cumpridos em empresas e residências. De acordo com o Ministério Público, as fraudes contariam com a participação de servidores públicos. Os mandados de prisão foram expedidos contra dois secretários da prefeitura de Montes Claros, além de dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal “Esporte e Educação: Caminho para a Cidadania”. Ainda há um mandado de prisão contra um vereador da cidade. Em Três Corações, o mandado de prisão recai sobre o diretor do presídio da cidade. Os outros mandados são para a prisão de empresários situados na capital mineira e em Juiz de Fora. O Ministério Público, no entanto, não informou se Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro Esporte Clube, seria um dos alvos.
Acordo
Ainda conforme o MP, escutas telefônicas com autorização da Justiça comprovariam que os empresários combinavam os preços e condições que seriam oferecidos para fornecimento de refeições destinadas aos presos, restaurantes populares e escolas públicas. Os suspeitos ainda teriam a ajuda de pessoas especializadas nas rotinas dos pregões públicos, de modo a dificultar ou restringir a participação de outras empresas interessadas nas licitações. De acordo com as investigações, somente a Prefeitura de Montes Claros, que gastava R$ 2 milhões por ano para pagamento de fornecimento de alimentação para escolas municipais, após a terceirização do serviço passou a despender R$ 12 milhões ao ano. O UOL está tentando contato com a assessoria da prefeitura mineira e do empresário Alvimar Perrella.

G1 - PF atua contra desvio de recursos da merenda em MG - Agentes da Polícia Federal cumprem, nesta terça-feira, nos estados de Minas Gerais e do Tocantins, 27 mandados judiciais, sendo oito de prisão de agentes públicos e 19 de busca e apreensão, para desarticular uma quadrilha que fraudava licitação para contratação de fornecedor de alimentos para presídios e merenda escolar, principalmente na cidade mineira de Montes Claros. Segundo o Ministério Público de Minas, uma das empresas investigadas em Belo Horizonte pertence ao empresário e ex-presidente do Cruzeiro Esporte clube, Alvimar Perrela, irmão do senador Zezé Perrela.
Para o MP, a administração pública estadual desembolsou quase R$ 166 milhões que deveriam ter sido usados no pagamento de refeições destinadas a presídios e casas de detenção. Pelo menos um terço desse valor foi desviado pela organização criminosa, de acordo com o MP. Alguns dos mandados de busca estão sendo cumpridos nas sedes da Prefeitura de Montes Claros, da Câmara Municipal e de uma fundação na cidade. Os demais mandados estão sendo executados pelo Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e polícias do Estado. Na Câmara Municipal de Montes Claros há mandado de prisão para um vereador, além de mandados de prisão para dois secretários municipais, dois assessores, o chefe da divisão de compras e o diretor do projeto municipal "Esporte e educação: caminho para a cidadania" da prefeitura. Em Três Corações, há mandado de prisão para o diretor do presídio e, em Belo Horizonte e Juiz de Fora, para vários empresários do ramo de alimentação industrial. As investigações apontaram que vários agentes públicos participavam da fraude de licitações na Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG).

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Mensagem N°72129
De: O Tempo Data: Terça 26/6/2012 08:46:36
Cidade: Belo Horizonte/MG

Criminosos são baleados e um morre durante assalto a ônibus em Montes Claros - Tabata Martins - Um assalto a ônibus terminou com a morte de um criminoso nessa segunda-feira (25) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar, acompanhado de um comparsa e armado, o homem abordou o motorista do veículo na BR-135, na zona rural da cidade, na altura do bairro Eldorado. Porém, a dupla, que estava em uma motocicleta, estava sendo monitorada por policiais. Depois de entrar no ônibus, os criminosos ameaçaram os passageiros de morte e roubaram dinheiro e pertences deles. Em seguida, a dupla tentou fugir, mas foi surpreendida pelos militares. A dupla atirou contra os policiais, que revidaram. A troca de tiros assustou as vítimas, mas elas não foram baleadas. Os dois criminosos foram baleados e um deles não resistiu aos ferimentos e morreu em uma unidade de saúde da cidade. O comparsa da vítima fatal está internado sob escolta policial e não corre risco de morte. Um revólver calibre 38 foi apreendido. O material roubado foi recuperado.

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Mensagem N°72128
De: oliver Data: Segunda 25/6/2012 19:51:10
Cidade: Montes claros

verifiquem depois essa informação policia matou bandido a umas 4 hora atrás que estavam assaltando um onibus parece que é na BR, SAÍDA DE MONTES CLAROS

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Mensagem N°72127
De: Marcos Data: Segunda 25/6/2012 18:06:06
Cidade: moc

A policia de moc (...),acaba de matar mais um bandido conhecido como (...) que depois de efetuar um assalto ao onibus da viacao irmaos silva,foi abordado pela pm e regiu a abordagem policial efetuando disparos de armas de fogo contra a guarnicao que revidou aos disparos vindo a alvejá-lo.

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Mensagem N°72126
De: Alberto Sena Data: Terça 26/6/2012 08:22:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Fazimento de jornal - Alberto Sena - Quem tem o saudável costume de ler jornal impresso não imagina como funciona o processo de fazimento de um jornal. O processo de fazimento de uma revista, embora seja parecido com o do jornal, tem as suas particularidades. A revista semanal, quinzenal, mensal ou bimestral, grosso modo, tem mais tempo para ser editada. Dependendo, claro, de cada caso, porque no frigir dos ovos, ambos têm os seus deadlines.(Clique aqui para ler todo o comentário na seção Colunistas)

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Mensagem N°72124
De: Henrique Data: Terça 26/6/2012 07:46:29
Cidade: M. Claros

Grande movimentação de carros da Polícia Federal e da Receita Estadual em torno do prédio da Prefeitura e Câmara de M. Claros, com nova operação lançada nesta manhã. Os funcionários aguardam do lado de fora. Há notícias de prisões.

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Mensagem N°72123
De: vizinho da prefeitura Data: Terça 26/6/2012 07:36:48
Cidade: montesclaros mg

A prefeitura de Montes Claros amanheceu cercada por carros da policia federal, receita federal, receita estadual. Alguem sabe o motivo ?

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Mensagem N°72122
De: Polícia Federal Data: Terça 26/6/2012 07:29:09
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

PF desarticula quadrilha que desviava recursos da merenda escolar Montes Claros/MG – Na manhã desta terça-feira, 26.06.2012, a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais, desencadeia em Montes Claros/MG a Operação Laranja com Pequi, com o intuito de desarticular quadrilha que fraudava licitação para contratação de fornecedor de merenda escolar no município. As investigações tiveram por finalidade apurar a suposta prática de crimes contra a ordem tributária e a livre concorrência (Lei nº 8.137/90); contra a fé pública (falsidade ideológica e material); contra a paz pública (quadrilha ou bando); contra a lisura de procedimentos licitatórios (Lei nº 8.666/93); contra a regularidade, a probidade e a credibilidade da Administração Pública (usurpação de função pública, corrupção ativa e passiva) e ainda contra a ordem socioeconômica (lavagem de dinheiro, Lei nº 9.613/98).
No ano de 2010, a Polícia Federal em Montes Claros/MG instaurou inquérito policial destinado a apurar direcionamento da licitação e o consequente desvio de recursos públicos destinados à aquisição de merenda escolar naquele município. Em razão das discussões em torno da competência para processar e julgar questões atinentes a recursos do FUNDEB, o Ministério Público Federal em Montes Claros/MG declinou de suas atribuições para atuar no feito, remetendo o inquérito para o Ministério Público de Minas Gerais onde já tramitava investigação sobre o mesmo fato, além de outra apuração atinente ao fornecimento de alimentação a sistemas prisionais e escolas públicas no âmbito do Estado de Minas Gerais.
Nesse contexto, verificou-se a atividade de complexa organização criminosa cuja atuação mais notória relaciona-se à prática de graves fraudes no âmbito de procedimentos licitatórios promovidos pela Administração Pública, especialmente no que se refere à compra de alimentação destinada a suprir as necessidades do Sistema Prisional e de Escolas Públicas.
Com a participação efetiva de servidores públicos de elevado e médio escalão, de agentes políticos e diretores de empresas, houve infiltração na Administração Pública, possibilitando à organização criminosa fraudar e direcionar procedimentos licitatórios de acordo com os interesses defendidos pelos grupos que representam, impondo gravíssimo prejuízo ao patrimônio e ao interesse público. Assim, as investigações possibilitaram encontrar veementes indícios de que a organização criminosa de que se dá notícia, de longa data, atua efetivamente para fraudar licitações promovidas no âmbito de órgãos estaduais e diversos municípios, dentre eles Montes Claros/MG, cujo desvio de verba da merenda escolar motivou a instauração do inquérito policial já mencionado. Desta forma, a Polícia Federal cumpre, nos Estados de Minas Gerais e Tocantins, 27 mandados judiciais, sendo 08 mandados de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão, dentre estes nas sedes da Prefeitura de Montes Claros/MG, da Câmara Municipal e de uma fundação sediada na cidade. Os demais mandados estão sendo executados sob a alçada do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a Receita Estadual e Polícias do Estado/MG. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos. Será concedida entrevista coletiva às 10:00 hs na Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros/MG, localizada na Rua Coração de Jesus, 500, Centro.
Fonte: Comunicação Social da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros/MG, tel.: (38) 2103-3200.

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Mensagem N°72121
De: Estado de Minas Data: Terça 26/6/2012 07:25:43
Cidade: BH

Obra de cemitério é suspensa após descoberta de fraude em Montes Claros Prefeitura de Montes Claros interrompe contrato depois das investigações da Polícia Federal Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Montes Claros suspendeu a construção do novo cemitério da cidade, no valor de R$ 1.390.715,75, um dos contratos investigados pela Operação Máscaras da Sanidade, deflagrada quinta-feira pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para desmontar esquema de desvios de recursos públicos em licitações. As investigações apontaram que as fraudes seriam comandadas pelo empresário Evandro Leite Garcia, preso na operação. Ele é dono das empresas Construtora Norte Vale, Radier Construções e EPG Construções, alvos da operação. A Radier venceu a licitação para a construção do cemitério em uma concorrência fraudada, segundo relatório final da operação, conforme reportagem do Estado de Minas, publicada domingo.
A suspensão das obras do cemitério foi anunciada ontem pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, flagrado em conversas telefônicas com o empresário Evandro Lei Garcia e com Luiz Eduardo Fonseca, apontado como lobista da organização criminosa, segundo escutas autorizadas pela Justiça. O prefeito garantiu que só teve conhecimento das irregularidades na licitação depois da divulgação pela imprensa do resultado das investigações da PF. “Com a informação que (a Polícia Federal) me trouxe, eu entendo que a licitação está fraudada. Por causa disso, estou suspendendo a licitação e anulando o contrato (das obras do cemitério)”, declarou.O prefeito defendeu a necessidade da construção, afirmando que as vagas nos outros dois cemitérios da cidade já teriam se esgotado, e transferiu a execução da obra na Estrada da Produção, a cinco quilômetros da área urbana, para a Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb).
Escutas telefônicas feitas entre abril e maio revelam que concorrência foi fraudada com a intenção de favorecer a empresa de Evandro Garcia e que o serviço deve custar R$ 290 mil de mão de obra mais R$ 400 mil de material. Em um dos grampos, o empresário articula com Elisângela Pereira da Fonseca (cunhada e sócia dele) e Luiz Eduardo Fonseca, ex-secretário de Administração e Fazenda de Tadeu Leite, a retirada da licitação da empresa Retromáquinas, que teve sua inabilitação confirmada poucos dias depois.
As gravações mostram também o prefeito tentando acelerar a obra, paralisada devido a uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). A justificativa de Tadeu Leite foi de que teria interferido para agilizar a construção apenas devido a necessidade da obra. Ele também se defendeu da suspeita de envolvimento com o grupo comandado por Evandro Leite Garcia. Numa conversa com o empresário, gravada pela PF, Tadeu Leite usa a expressão: “Tem um serviço que tem fazer dinheiro”. O prefeito negou qe estivesse se referindo a pagamento ou qualquer outra irregularidade. “ Tenho consciência tranqüila. Não falei e não fiz nada de irregular. Falei muito ao telefone, mas não fiz qualquer coisa improba, desonesta ou de corrupção”, garantiu.
Tadeu Leite admitiu conhecer Evandro Leite Garcia e ter telefonado para ele, mas alegou não poder fazer comentários mais aprofundados sobre as escutas. “Nem sei se houve escutas telefônica, nem sei em que contexto elas foram feitas. Não fui intimado”, esquivou-se. Ele afirmou que vai esperar a formalização das acusações para apresentar defesa. “Uma frase não pode incriminar ninguém”, argumentou. Em relação a Luiz Eduardo Fonseca Mota, o prefeito afirmou tratar-se de um “amigo de infância”, conhecido até então como uma “pessoa séria”.
Prefeito desiste de reeleição
O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), anunciou, ontem, que não será candidato à reeleição e também não participará na campanha devido a problemas de saúde, deixando para integrantes do PMDB decidirem se o partido vai ter candidato próprio ou apoiar o nome de outra sigla. “Não tenho recomendação médica para ser candidato. Não tenho saúde para isso. Ainda não me recuperei e ainda corro risco de vida se não me tratar de forma conveniente”, declarou o prefeito, visivelmente mais magro depois das duas cirurgias feitas em Belo Horizonte no início de junho para o tratamento de uma diverticulite. Houve complicação após a primeira operação, com necrose do intestino grosso, que foi totalmente retirado na segunda. Ele terá que ser submetido a nova cirurgia dentro de três meses.
Além de problemas de saúde, o prefeito enfrenta outros problemas que dificultariam a conquista de um segundo mandato. A sua administração enfrenta alto índice de rejeição, segundo pesquisas divulgadas na cidade. A prefeitura de Montes Claros foi uma das 37 investigadas na “Operação Máscara da Sanidade”, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira. (LR)
Nove presos
Nove investigados pela Operação Máscara da Sanidade, deflagrada pela Polícia Federal, permanecerão presos no Presídio Regional de Montes Claros. A decisão é da juíza Marcela Oliveira Decat de Moura, da Comarca de Salinas, que acatou todos os pedidos de prorrogação da prisão temporária dos acusados de desviarem cerca de R$ 100 milhões dos cofres públicos. Entre os mantidos presos, está o casal que é dono de três construtoras com sede em Montes Claros, Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Garcia.


Justiça prorroga prisão de acusados de fraude em prefeituras do Norte de Minas Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as fraudes alcançam R$ 100 milhões desviados dos cofres públicos Marcelo Ernesto Nove suspeitos de participar de um esquema de desvio de recursos em 37 prefeituras do Norte de Minas vão continuar presos, conforme decisão da Justiça desta segunda-feira. Ao todo, a operação da Polícia Federal, batizada de “Máscaras da Sanidade”, prendeu 16 pessoas na quinta-feira da semana passada. De acordo com as investigações, as fraudes alcançam cerca de R$ 100 milhões desviados dos cofres públicos. Dentre os que tiveram a prisão prorrogada está o casal Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Gonçalves Garcia, apontados como líderes da organização criminosa. A decisão é da juíza Marcela Oliveira Decat de Moura, da Comarca de Salinas. O pedido de prorrogação dos presos foi feito delegado da PF, Eduardo Maurício de Araújo.
Na decisão, a juíza manteve recluso Sebastião Dias, Secretário Administrativo da prefeitura de Glaucilândia; Romilson Fagundes Cunha, servidor da Prefeitura de Montes Claros; Luiz Eduardo Fonseca Mota, ex-secretário de administração de Montes Claros (acusado de atuar como lobista da organização criminosa); Ady Wesley Silveira Dias, proprietário da Construtora Pontecial; Manoel Teixeira da Cruz, vereador de Santa Cruz de Salinas e irmão do prefeito da cidade; Edaise Luciana Rodrigues Chaves, chefe do setor de Licitações de Santa Cruz de Salinas. Todos permanecerão presos no Presídio Regional de Montes Claros.
A quadrilha, de acordo com o MPMG, atuava desde 1994 na região e era comandada pelo casal Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Gonçalves Garcia, donos das construtoras Norte Vale, Radier Construções e Construtora EPG, todas com sede em Montes Claros. Juntas, as três empresas firmaram cerca de uma centena de contratos com as prefeituras para realização de obras diversas, como construção de postos de saúde, casas populares, redes de esgotamento sanitário, escolas municipais e limpeza urbana.
Segundo as investigações, eram três os tipos de fraudes. Em muitos contratos as obras eram feitas com funcionários e material comprado pela própria prefeitura e o dinheiro que deveria custear os projetos era rateado entre a "organização criminosa e funcionários públicos corruptos". Em outros casos havia superfaturamento e a execução era repassada para pequenas empresas ou empreiteiros locais. Outro expediente era executar a obra de modo diverso do previsto no projeto original, com material de qualidade inferior, em conluio com a administração municipal, mas receber o valor previsto em contrato.
Com informações Alessandra Mello

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Mensagem N°72120
De: Prefeitura Data: Segunda 25/6/2012 17:01:25
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (25/06), ao lado de sua esposa, Stela Gleide Martins Leite, e de seu filho, o deputado estadual Tadeu Martins Leite, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, anunciou que não é mais pré-candidato à reeleição, por motivos de saúde. “É a decisão mais importante de minha vida”, afirmou o prefeito, logo após uma breve explicação dada por sua esposa sobre a gravidade das cirurgias a que foi submetido. “A primeira cirurgia, para a retirada de um divertículo no intestino, durou seis horas e foi bem sucedida. Porém, alguns dias depois, foi detectada uma necrose intestinal, o que obrigou a realização de uma segunda cirurgia, de emergência. Nesta, foi necessário fazer a retirada de todo o intestino grosso”, explicou a primeira-dama, que também é médica, durante a coletiva. Devido à gravidade do problema, o prefeito agora precisa usar uma bolsa coletora de ileostomia. E, nos próximos meses, terá de se submeter a uma nova cirurgia, para tentar voltar a ter uma vida relativamente normal.
Pesando 15 quilos a menos do que antes da cirurgia, o prefeito afirmou que devido à sua saúde, não tem condições de participar da disputa municipal deste ano. “Razão pela qual eu entrego ao meu partido a decisão de quem será escolhido como candidato a representar o grupo político de que faço parte. Não é o que eu queria, o motivo de eu ter me submetido a esta cirurgia foi exatamente para me preparar adequadamente para o processo eleitoral, mas as coisas tomaram outro rumo, e hoje não tenho estrutura física ou psicológica para concorrer”, ressaltou.
DENÚNCIAS – O prefeito Luiz Tadeu Leite aproveitou a coletiva para falar sobre a série de denúncias que têm sido vinculadas na imprensa sobre fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de obras que teriam acontecido durante sua administração. “Eu tenho acompanhado as denúncias pela imprensa, já que, até o momento, nenhuma intimação formal chegou até mim. Li que algumas ligações telefônicas minhas foram grampeadas, mas nos trechos que foram divulgados não percebei nenhum ato ilícito. Espero que as gravações sejam divulgadas por completo, para que o contexto possa ser corretamente examinado”, declarou. Sobre a construção do Cemitério Norte, Tadeu disse que já mandou anular o contrato firmado com a empreiteira suspeita. “Após tomar conhecimento das denúncias de que o processo licitatório para a construção do cemitério teria sido burlado, resolvi suspender a obra. E já pedi à ESURB que dê continuidade à construção do cemitério, já que esta é uma obra urgente para a população”, informou. Já com relação à outra denúncia recentemente veiculada pela imprensa (a de que houve superfaturamento na construção de salas de informática e multifuncionais no município), o prefeito garantiu que o caso será investigado. “Vou determinar a abertura de auditoria interna para apuração dos fatos, para que os responsáveis sejam punidos na forma da lei”, afirmou. “Eu tenho a minha consciência tranquila de que não agi de forma irregular, mas vou pedir que a Polícia Federal me mande as informações colhidas durante as investigações, e em cima disso serão abertos inquéritos administrativos, para punir os que cometeram irregularidades”, concluiu o prefeito.(...)

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Mensagem N°72119
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 25/6/2012 15:32:48
Cidade: Montes Claros/MG

Cônsul Fernanda Ramos

Wanderlino Arruda

Segundo Aristóteles, a grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. E conforme Edith Wharton, há duas maneiras de irradiar a luz: ser a própria fonte de brilho ou o espelho que a reflete. Grandeza, honra, luz, fonte, espelho, reflexo, um universo de palavras indicativas de valor e mérito. Em todas estas ideias e seus significados posso emoldurar a mulher corajosa e cheia de ideais, que é D. Maria Fernanda Reis de Brito Ramos, Cônsul Honorária de Portugal no Norte de Minas, minha amiga e mestra de longo tempo em vários setores da vida. A mesma D. Fernanda que é capaz de elogiar sem rodeios ou demonstrar uma inconformidade sem indecisões. É para esta mulher guerreira, que fazemos uma festa espiritual em comemoração aos seus oitenta anos, mais do que bem vividos. Multipliquemos os seus janeiros por meses e dias ou por horas e minutos, e podemos estar certos de que qualquer medida de sua existência vem gravada de proveitoso construir, do muito amar, de um esforço incrível para melhorar a vida e o viver. Dela mesma e de muitos. Dona Fernanda é um dínamo sem medida de voltagem, uma criatura sem limites na busca da perfeição, exigência própria, exigência com quem estiver à sua frente ou ao seu lado. Sempre chuva, nunca neblina, nada em D. Fernanda é calmaria, nada. Para ela, a vida é busca incessante do que fazer, do como agir, do assinalar exemplos, uma corrida olímpica de pistas e de pódios. É vencer ou vencer! A Montes Claros já chegou D. Fernanda, jovem esposa de Artur Loureiro Ramos, para ser grandeza do comércio e da indústria, vivência e trabalho na Casa Luso-Brasileira, centro e coração da cidade. Forte acento no caprichado falar da Universidade de Coimbra, onde a Faculdade de Engenharia lhe permitiu belíssima formação intelectual e liderança. Aqui o seu maior contato com a realidade regional e brasileira, a sua consolidação no trato de tudo e com todos. Atitudes fortes, cada atuação mais do que definida: a família, os amigos, as companheiras e os companheiros de intelectualidade, o trato social mais do que valorizado. Mínima a distância entre o ser e o atuar. Até no dia-a-dia foi moça de sorte, porque a Casa Ramos ficava exatamente na única esquina das duas ruas calçadas, a Rua Quinze e a Rua Simeão Ribeiro, quando toda inteireza urbana era vermelhidão de poeira. Dona Fernanda esteve sempre de bem com a vida, Algum descanso na Fazenda Vista Alegre, algum tempo em reuniões do Clube Montes Claros, do Automóvel Clube, da Associação Comercial e Industrial. Importante na fundação do Elos de Montes Claros, na Sociedade das Amigas da Cultura, na Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas, no Instituto Histórico e Geográfico. Importantíssimas as atividades de D. Fernanda como líder elista: conselheira, diretora, presidente internacional. Sempre presente em encontros regionais e inter-países, principalmente em convenções. Como presidente internacional tomou várias iniciativas de elevada repercussão, valorizando grandemente o Brasil e Portugal, além de benefícios aos países irmãos de fala lusitana. Um valioso exemplo de solidariedade e amor! Três fatos marcam definitivamente o seu prestígio: a vinda do Cônsul Sá Coutinho e esposa na fundação do Elos de Montes Claros, a homenagem que a dra. Manuela Aguiar, deputada federal em Lisboa, veio trazer-lhe pessoalmente na Sociedade das Amigas da Cultura de Minas Gerais e a sua escolha pelo governo português para o cargo de Cônsul Honorária no Norte de Minas. Quantos e quantos dirigentes do Elos Internacional vieram a Montes Claros a seu convite, por força do seu valor! Lembro-me como se fosse hoje da grande festa de inauguração do Consulado, na sua antiga residência da Avenida Cel. Prates, agora Praça Portugal. Muito difícil repetir o sucesso de D. Fernanda Ramos como o da sua presidência na ADCE, dias realmente dourados para o prestígio da instituição. Com que entusiasmo D. Fernanda planejou, construiu e vem mantendo o Hotel Fazenda Vista Alegre, local aprazível não só para hospedagens, como também para realização de eventos. Léon Denis, o sábio pensador francês, sempre achou que não basta crer e saber. É sempre necessário viver e fazer praticar na vida princípios superiores. Nossa existência tem que ser alegre, harmoniosa, plena de bênçãos de paz e de amor, sempre e sempre despertando esperanças. Não há como negar ser o amor a realidade mais pujante, porque o amar é o grande desafio. O amor deve ser causa, meio e fim. É por isso e por muito mais que Maria Fernanda Reis de Brito Ramos, nossa querida Cônsul, Companheira e Amiga, vive e sobrevive em razão dos seus muitos sonhos. Agora nos seus bem norteados oitenta anos e ainda por muito tempo mais. Bem haja! Institutos Históricos e Geograficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°72118
De: Fernando Data: Segunda 25/6/2012 11:26:48
Cidade: Montes Claros

Parabens José Prates pelo texto. Quem vivenciou o que ele descreve, faz uma viagem ao passado, e ver como as coisas mudaram. Lamentável.

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Mensagem N°72117
De: José Prates Data: Segunda 25/6/2012 10:29:53
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

A noite de São João

José Prates

“É noite de São João. O céu está todo iluminado, está todo enfeitado, pintadinho de balão” Não está mais. Hoje, em nossos dias tumultuados, na correria em busca dos meios de subsistência ou na gula do poder, ninguém se lembra do São João e a maioria nunca viu uma fogueira na porta de casa, cercada de beleza e romantismo. Não existe mais isto. Até os balões que enfeitavam o céu, desapareceram como por encanto, obedecendo a proibição. O que nos resta das noites de São João, está, apenas, na lembrança que nunca apaga. São poucos, porém, os que se lembram porque são poucos os viventes que tenham gozado as delicias daquele tempo. Muitos, a maioria, já partiu para o outro lado da vida e, talvez, estejam de lá, tristemente contemplando, sem poder dizer nada, as ruas vazias, sem o calor das fogueiras com a meninada pulando, soltando bombinhas, porque era muito gostoso para os “mais velhos” bem agasalhados, sentarem em cadeiras de “palhinha”, esperando os amigos para um dedo de prosa, enquanto no salão principal da casa, enfeitado e com assoalho bem limpo, a vitrola tocava para a moçada dançar, sob os olhos fiscalizadores dos pais. Lá fora, na rua iluminada pelas fogueiras, a meninada corria de um lado para o outro, soltando “traques” numa algazarra inocente. Na Praça da Matriz a rapaziada soltava foguetes que iluminavam o céu, fazendo descer estrelinhas brilhantes que encantavam todo mundo. Tudo isto acabou. É noite de São João, mas, o céu não está enfeitado, nem todo iluminado porque balão é proibido. Fogueira não existe em lugar nenhum. Está frio porque é inverno. Mas, pra aquecer o ambiente não necessita fogueira, liga-se o aquecedor.
Não é possível esquecer a cidadezinha no sertão, gente humilde que seguia à risca as tradições e a fogueira de São João era tradicional numa festa popular que envolvia grandes e pequenos, velhos e jovens. O progresso foi chegando, ocupando espaço e as tradições foram desaparecendo para dar lugar ao que o progresso ia trazendo de “moderno”. A luz elétrica nas ruas acabou com as fogueiras nas portas das casas. Sem fogueira não tem canjica nem batata assada; os mais velhos não levam as cadeiras para o passeio, nem o salão está enfeitado com a moçada dançando de rosto colado. Vitrola não existe mais. Agora é aparelho de som que até parece voz natural, mas, ninguém quer dançar porque dançar agarradinho caiu de moda. Hoje, vivemos um mundo que nunca imaginamos que viesse a existir. Conseqüência do progresso ou dissolução dos costumes? Não sei dizer. Jacques Rousseau disse-nos que “a grande questão é: o homem, ao deixar seu estado de natureza, com toda a sua probidade, honradez, força e energia para se dedicar às ciências e às artes não teria se corrompido no que possuía de mais puro”, retirando a inocência dos costumes para lhes adaptar a novos modos e maneiras de vida como as de nossos dias atuais? Os costumes mudaram adaptando-se ao progresso que trouxe novo modo de vida para a humanidade corrompida pelo egocentrismo que fez desaparecer o amor ao próximo. Daí, então, toda beleza que existia nos atos da vida acabou cedendo lugar a interesse que não sabemos de onde vieram. Não existe noite de São João nem Missa do Galo porque a religiosidade e a poesia caíram de moda com a morte da inocência. Que saudade dos tempos que se foram e não voltarão jamais.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°72116
De: Manoel Hygino Data: Segunda 25/6/2012 10:25:28
Cidade: Belo Horizonte/MG

A escola fechada

Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia”

Adolescente, acompanhei a extensa e intensa luta para implantar a Praça de Esportes, que tanto exigiu esforços das mais importantes vozes da sociedade de Montes Claros, a maior e mais forte cidade norte-mineira. Era uma época que não havia sequer rodovia asfaltada para a região, o que somente viria muito depois. Tudo em termos de suprir demandas da comunidade se concretizava a muito curso, como ocorreu, por exemplo, com a ferrovia que ligaria o sertão às capitais dos hoje Sudeste.
A população, todavia, sabia que para viver bem precisava mais do que simplesmente alimentar-se. Imprescindíveis saúde, para o que muito se lutou juntos aos organismos federais e estaduais, com água nas torneiras e saneamento básico, para o que muito se empenharam os prefeitos municipais.
Lideranças compreendiam também que se tornava valioso praticar o ensinamento latino de “mens sana in corpore sano”. Para isso, contou com o apoio da população, conservadora mais cônscia de que a Praça de Esportes fazia bem à cidade, dava-lhe prestígio, formava atletas habilitados a participar de competição em nível de igualdade nas capitais.
O médico e escritor João Valle Maurício afirmou que Montes Claros passou a ter gerações bonitas, sadias e ordeiras, tornando-se uma esplêndida escola para a mocidade de então. Chefe da Casa Civil da presidência da República, Darcy Ribeiro destinou uma verba fundamental para construir o ginásio aberto, que recebe seu nome.
Maurício sempre se orgulhou da Praça, o que afinal não é privilégio seu. Os montes-clarenses todos o seguiram, porque a cidade revelava esportistas para jornadas lá foram, sempre registrando perfomances de relevo. Outros municípios seguiram o exemplo e implantaram praças que produziram campeões estaduais e nacionais.
A cidade cresceu, a população também. E, quando mais se esperava que ela se mantivesse em permanente atualização, ocorre o que os jornais de Belo Horizonte comentam com destaque. A Praça, construída na antiga “Vargem”, será vendida para servir a interesses comerciais. Será que na cidade que se designa de Princesa do Norte não teria outro espaço? Se assim ocorrer, a Praça não será mais do povo, como quisera Castro Alves.

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Mensagem N°72115
De: Mylene Ramos Data: Segunda 25/6/2012 08:36:12
Cidade: Montes Claros

É com muita tristeza e pesar que comunico o falecimento de Tia Fernanda Ramos,amiga e consul de Portugal,ocorrido essa madrugada em Belo Horizonte.Está sendo velada no Parque da Colina ,em Belo Horizonte ,e o sepultamento será as 1700 horas.Obrigada Descanse em paz tia Fernanda!!!

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Mensagem N°72114
De: G1 Data: Segunda 25/6/2012 08:36:25
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Jovem é morta a tiros dentro de casa em Montes claros Segundo a polícia, o principal suspeito é o marido dela. Uma mensagem de celular teria motivado o crime. - Uma jovem de 24 anos foi morta a tiros dentro de casa neste sábado (24) em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar (PM), o principal suspeito do crime é o marido dela. Ainda segundo a polícia, a mulher teria recebido uma mensagem no celular e não quis mostrar ao marido. Depois disso, o homem teria pegado uma arma e atirado na esposa. O suspeito fugiu, mas acabou preso na manhã deste domingo (24). O homem já tinha passagens pela polícia por posse ilegal de arma e assalto. A arma usada no crime não foi encontrada.

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Mensagem N°72113
De: Gerson Duarte Data: Segunda 25/6/2012 06:43:31
Cidade: Belo Horizonte

Faleceu nesta madrugada Dona Fernanda Ramos. Seu corpo está sendo velado no Cemitério Parque da Colina, nesta capital e o sepultamento está previsto para às 17:00 horas.

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Mensagem N°72112
De: Prefeitura Data: Domingo 24/6/2012 21:05:25
Cidade: M. Claros

Convite à imprensa - O Prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, através da Secretaria de Articulação Institucional e Comunicação (SECOM), convida V.Sa. e o seu conceituado Órgão de imprensa, para coletiva a ser realizada nesta segunda-feira, 25 de junho de 2012, às 14 horas, na Sala de Reuniões/Gabinete, no 3° andar da Prefeitura de Montes Claros.Assuntos em pauta:- Estado de saúde do Prefeito;- Quadro político para as eleições municipais.Contamos com a sua valiosa presença.Hamilton Trindade - Secretário de Articulação Institucional e Comunicação

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Mensagem N°72111
De: moradores Data: Domingo 24/6/2012 19:13:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)Pessoal socorram os bairros, em particular o bairro vera cruz. Imploro pela volta da tranquilidade no nosso bairro, sem violências, sem a invasão da nossa privacidade. Não podemos mais sequer sair ou ficar tranquilos na porta das nossas casas para atender quem chama, ou sair, pois, corremos o risco de acidentes de todas as formas: por bombas de efeitos e outros fogos usados em festas juninas, de sermos perturbados por bêbados e drogados, por carros em manobras feitas por frequentadores de bares, dormirmos com mau cheiro que exala como enxofre no período noturno, alem das balas perdidas que riscam nos espaços baixos ou altos do ar, e muitas vezes confundidos com fogos de artifícios.Não podemos nos trancar em casa, medrosos disso tudo. Mas e o que fazer, e o que dizer dos idosos e das crianças, dos deficientes, não sei dizer como se protegem disso tudo. Antes os fogos eram jogados no ar para ver o brilho e o estouro dos festejos, agora somos violentados com bombas jogadas nas pessoas que passam, nas portas, nas janelas, dentro de nossas casas, e sem direito de reclamarmos, pois as desculpas são sempre as mesmas, de que os jovens, as pessoas estão divertindo, curtindo a vida. (...) O que posso dizer e que, quem tem os seus que se cuide, para não serem afetados de nenhuma forma física, psíquica ou emocional nessas violências.

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Mensagem N°72110
De: Marta Data: Domingo 24/6/2012 19:38:21
Cidade: Montes Claros

Uma banda barulhenta tocava até há pouco nos fundos da Santa Casa, maior hospital da região. Passei de carro e ouvi, de longe. O abuso parecia vir de local alugado por colégio (?!), que ignora as leis. . (...) Cidade sem lei.

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Mensagem N°72109
De: Carlos Data: Domingo 24/6/2012 19:25:04
Cidade: Montes Claros

O prefeito Luiz Tadeu Leite retornou no fim da tarde a M. Claros, depois de duas cirurgias de intestino em Belo Horizonte. Desceu do avião numa cadeira de rodas e foi levado em passeata pelas avenidas mais centrais. (...)

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Mensagem N°72108
De: Prefeitura Data: Domingo 24/6/2012 19:31:17
Cidade: M. Claros

O Prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, desembarcou às 17h40 deste domingo (24/06) no Aeroporto Mário Ribeiro da Silveira, retornando à cidade após licença médica para se submeter a uma cirurgia urgente de retirada de divertículo no intestino, causa de dores que sofria há muitos anos. Ele foi recepcionado com alegria por um grande número de pessoas. O Prefeito esteve internado durante 20 dias no Hospital Biocor, em Belo Horizonte/MG. Na última quarta-feira, recebeu alta e desde então se recuperava em residência na capital mineira, onde continuava a despachar normalmente como Chefe do Executivo Municipal.

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Mensagem N°72107
De: Leonard Data: Domingo 24/6/2012 15:09:15
Cidade: Montes Claros/MG

Com relação ao atropelamento na Av. Sanitária, foi divulgado pela imprensa, que tais fatos foram flagrados pelas câmeras do olho vivo (PM), diante de tal informação fico pensando se estes aparelhos são realmente necessários, pois se foram filmados pelo olho vivo, onde esta a policia neste momento. É bem verdade que caso tivessem tomado providência no início da confusão, não teria tido um final tão infeliz, as câmeras enviam em tempo real o que esta acontecendo, é só deslocar policial para o local que será com certeza abafada toda a confusão.Onde esta o Estado neste momento?Podemos confiar que as câmeras são realmente nossa aliada Podemos ter certeza que, estas câmeras realmente inibem ações criminosas?Com referência ao atropelamento, as vítimas devem acionar na justiça uma ação contra o Estado, isto é meu pensamento.

Quanta ignorância. Com certeza as câmeras de olho vivo são importantes, verdade é que se transmite em tempo real, contudo os Policiais militares são heróis, entretanto não possuem poderes suficientes para se teletransportarem no mesmo instante que o fato acontece, bom seria se fosse assim, imagina o PM no local do fato no hora que ele acontece, imagina o PM prendendo um autor de crime, levando ele para delegacia, o delegando o autua, no dia seguinte o autor é levado para o fórum e julgado, seria bom demais, contudo não é assim que funciona. não concordo em processar o estado, quem deveria ser processado deveria ser aqueles vagabundos, filhos de papai que ficam na avenida fumando maconha, cheirando pó, e arrumando confusão,tenho certeza que se estivessem dentro de uma igreja ou em casa ninguém teria sido agredido tampouco atropelado. Portanto para uma viatura deslocar até um local de ocorrência demanda um determinado tempo. Queria eu ter um policial na porta de minha casa todo dia. Devemos parar de culpar e buscarmos soluções para os problemas, ficar aqui na frente do pc criticando é muito facil, até agora não vi um cidadão criticando (...)

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Mensagem N°72106
De: Hafiz e Agostinho Data: Domingo 24/6/2012 14:21:34
Cidade: Montes Claros

Para a mensagem de Neuza, aliados de sua justa preocupação, trago dois textos. Falam por si, e são suficientes. O primeiro é de al-Din Muhammad Hafiz, do século 14, anos 1325 a 1390, poeta lírico persa, atual Irã. Poeta, dos mais altos que o mundo conheceu. O outro texto, logo abaixo, é do Bispo de Hipona, norte da da África, anos 300, e que é conhecido na tradição Ocidental por Agostinho, Santo Agostinho, filho de Mônica. Deixem que falem, um por vez, e os dois juntos. Se não entenderem, leiam repetidamente - até o clarão.

O poeta Hafiz, muçulmano:
Aprende com a conchinha dos mares a amar o teu inimigo e a encher de pérolas a mão que te faz mal. Não sejas menos generoso que o duro rochedo; faze resplandecer de pedras preciosas o braço que te rompe os flancos. Vês lá embaixo aquela árvore alvejada por uma chuva de pedras? Sobre os que a apedrejam caem somente frutos deliciosos ou flores perfumadas. Clama-nos a voz da natureza inteira: será o homem o único ser que se recusa a curar a mão que se feriu, ferindo-o? A abençoar aquele que o ultraja?
Desde que a Felicidade ouviu seu nome, corre pelas ruas tentando encontrar você.
Aprendi tanto com Deus que não posso mais chamar-me Cristão, Hindu, Muçulmano, Budista ou Judeu.
Mesmo depois de todo esse tempo o sol nunca diz a terra: "Você me deve". Veja o que acontece com um amor como esse, ele ilumina todo o Céu.
Não viemos aqui nem para ser ou fazer prisioneiros, mas para rendermo-nos mais e mais profunda à liberdade e à alegria. Não viemos neste mundo esquisito para nos mantermos reféns do amor. Fuja meu querido, de tudo que não possa fortificar suas preciosas asas que brotam. Corra desesperadamente meu amado, de qualquer um capaz de enfiar uma faca afiada na visão sagrada e suave de seu belo coração. Temos o dever de favorecer aqueles aspectos de obediência que ficam fora de nossa casa e gritar para nossas razões "Ó, por favor, por favor, saia e participe". Pois não viemos aqui para ser ou fazer prisioneiros, ou confinar nossos extraordinários espíritos, mas para experimentar mais e mais profundamente nossa divina coragem, liberdade e luz.
A Verdade partilhou tanto comigo sobre Ela mesma que não posso mais chamar-me homem, mulher, anjo ou mesmo Alma pura. O amor uniu-se a Hafiz tão completamente que me reduziu a cinzas e libertou-me de todos os conceitos e imagens que a minha mente alguma vez conheceu.
O homem puro não deve censurar aqueles que amam o vinho; os pecados alheios não serão levados à tua conta. Cada um colherá o que tiver semeado.
Plante de modo que seu próprio coração possa crescer. Cante, cante porque este é o alimento que nosso mundo tanto necessita. E ria, ria porque este é o mais puro de todos os sons. Você acha estranho Hafiz dizer: "Amo todas as igrejas, mesquitas, templos ou qualquer tipo de santuário. Eu sei que lá está o Deus único, embora tenha diferentes
nomes".

Agora, o bispo de Hipona:

Interrogo o céu, a luz, as estrelas, e eles me respondem: não somos o Deus que tu buscas. E digo a tudo o que me rodeia: falai-me de meu Deus, já que vós não o sois. Dizei-me algo sobre Ele. E uma voz estrepitosa me diz: "Foi Ele que nos fez".
Interroguei o universo sobre o meu Deus e ele me respondeu: Eu não sou Deus, sou sua obra.
E, contudo, amo uma certa luz e uma certa voz, um perfume, um alimento e um abraço, quando amo o meu Deus: a luz, a voz, o perfume, o alimento, o abraço do homem interior que está em mim, onde brilha para minha alma o que o espaço não encerra, onde recende um perfume que o tempo não dissipa, onde se saboreia um alimento que a avidez não consome, onde tem lugar um abraço que a saciedade não desfaz.
É isso que amo quando amo a Deus.

Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova! Tarde Vos amei!
Eis que estavas dentro de mim, e eu lá fora a procurar-Vos!
Eu, disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo!
Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Porém chamastes-me com uma voz tão forte que rompestes a minha surdez!
Fulguraste, e o brilho de tua luz afugentou minha cegueira!
Exalaste teu perfume, respirei-o suspirando por Vós.
Saboreei-Vos, e agora tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me, e eis que estou ardendo no desejo de vossa paz

Quando tu afastas do fogo, o fogo continua aquecendo, mas tu esfrias! Quando te afastas da luz, a luz continua brilhando, mas as sombras te envolvem! O mesmo acontece quando te afastas de Deus.
Quanta riqueza guarda o homem dentro de si, porém, de que lhe adianta se não se busca e investiga.
Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós mesmos o canto que ides cantar. Vós sereis o seu maior louvor, se viverdes santamente.
Se eles conseguiram chegar à santidade, porque não posso chegar lá também eu?
Se não és capaz de falar sabiamente, procura, ao menos, que tua vida sirva de lição. Faz que teu modo de viver seja um eloqënte discurso.
Senhor, ao fugir das coisas más, eu me corrijo: corrigindo-me, começo a desejar as coisas boas e ao começar desejá-las, estará dentro de mim o temor puro.
Todo homem deseja a felicidade, mas nem todos a procuram onde é preciso que seja procurada.
Um homem sem religião, é um peregrino sem meta, um questionado sem resposta, um lutador sem vitória, um moribundo sem nova vida.
Não digas que os tempos passados foram melhores que os de agora. Os bons dias são feitos pelas virtudes, os maus pelos vícios.
Mesmo quando o mel é abundante, a abelha não tem as asas inúteis.
A oração é uma chave que nos abre as portas do céu.
A oração é a elevação do espírito a Deus.
A oração é o apoio no perigo, o remédio dos doentes, o escudo dos fracos, o perfume dos cidadãos superiores.
A oração, quer saibamos ou não, é o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede d`Ele.
Amando a Deus nos tornamos divinos; amando ao mundo nos tornamos mundanos.
A leitura dos maus livros nos ensina a ver sem horror o mal, a dele falar sem pejo, e a criticá-lo sem que nos envergonhemos.
Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na confusão e no erro.
Nenhum homem tem o direito de levar uma vida de tão grande contemplação a ponto de negligenciar o serviço devido a seu próximo, nem tem o direito de entregar-se de tal forma a vida ativa a ponto de esquecer-se da contemplação de Deus.
O pecador, ainda que seja rei, é escravo, não de um único homem, mas de tantos senhores quantos sejam seus vícios.
Os maus não são bons porque os bons não são melhores.
Os rios volumosos são feitos de pequenas gotas d`água. Uma minúscula fenda num barco, se não for notada e controlada a tempo, é causa suficiente para afundar o barco no mar.
Por acaso a própria vida não é parecida com a morte.
Não vivi em outro corpo antes de entrar no ventre de minha mãe?

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Mensagem N°72105
De: maria cleusa Data: Domingo 24/6/2012 12:14:23
Cidade: montes claros  País: brasil

senhores é lamentável vê nossos jovens em uma festa que se da o nome de um santo beber tanto, ontem no clube pentaurea estava mais para uma festa heave do que junina. o santo deveria ser santo bebados e drogados.meninas que não passa de 16 anos sendo carregada inconsciente de bebadas, jovens fumando maconha e outros, jovens transando. senhores diretores onde estão suas responsabilidades diante de um clube que se diz clube de familia?/// e mais uma prova que tudo que se prega é uma incoerrência. pais cuidem de seus filhos e filhas.

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Mensagem N°72103
De: Corpo de Bombeiros Data: Domingo 24/6/2012 09:31:22
Cidade: M. Claros

Colisão frontal na BR 365 causa vítima fatal Na manhã de ontem (23/06), por volta das 06:50 horas, o Corpo de Bombeiros em Montes Claros foi acionado para atender um grave acidente na BR 365, KM 08, envolvendo um veículo VW Gol preto, placa de Alfenas/MG, e outro veículo VW Gol branco, placa de Patos de Minas/MG, que por motivos desconhecidos colidiram frontalmente.No veículo branco haviam cinco pessoas, sendo elas Isaias Pereira Santos, Eliana Duarte dos Santos (vítima fatal), Marcionília Duarte dos Santos, Eunice Duarte dos Santos e Alexandre Freitas Cunha (condutor). Já no veículo preto haviam apenas o condutor (Carlúcio Alves Moreira) e o passageiro Marcelo Ramos Moreira.Ao chegar no local, que já estava sinalizado, a equipe do Corpo de Bombeiros iniciou os trabalhos de desencarceramento de Eliana Duarte dos Santos, mas a mesma já se encontrava sem vida.As vítimas que sobreviveram ao acidente foram encaminhadas aos hospitais de Montes Claros.Nesta ocorrência foram empenhados 07 militares e duas viaturas.

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Mensagem N°72102
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 23/6/2012 12:30:41
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Hospitais: Dia desses, um dos meus “meninos” ( pois nunca crescem) precisou de um atendimento médico. Com dois Planos de Saúde, procuramos o maior hospital da cidade – muita correria – crianças chorando – funcionários stressados – macas com acidentados pelos corredores - pacientes, pais e mães nervosos. Não obstante os dois “Planos de Saúde”, o atendimento não teve nenhuma diferença ao do SUS, à demora foi a mesma; “não dei” importância ao fato, por que a democracia é assim mesmo, principalmente se tratando de saúde. Todos sabem que a demanda em hospitais está correlacionada aos números de acidentes com motos e carros, que são milhares inseridos no trânsito anualmente.
Em muitos casos, para ter um atendimento adequado, a peregrinação é humilhante – existe deficiências no acesso ao socorro devido a ausência de médicos especialistas – tem a demora para realização de exames – para realização de uma cirurgia então! A espera é longa. Isto eu presenciei e estou vivenciando. Ai vem o meu subconsciente, e me faz voltar aos anos 70, quando Montes Claros tinha de 90 mil a 100 mil habitantes e contava com OITO hospitais: Santa Terezinha na rua Dr. Veloso – Hospital São Lucas ainda na rua Dr. Santos, o Pio XII na Praça da Catedral, o Municipal (hoje Haroldo tourinho), Santa Casa, Clemente Faria (hoje H. universitário) o Santa Catarina no Bairro Santa Rita e o Prontocor (ainda na Rua Dr. Santos. Depois vieram os Hospitais Santa Helena e o Unimed, ambos tiveram poucos anos de vida, e sumariamente fechados, ninguém sabe o motivo. O Pio XII, Santa Terezinha e o Santa Catarina - também fechados, até hoje fazem falta. Hoje Montes Claros tem 410.000 habitantes e 60.000 flutuantes, tem apenas 06 (seis) hospitais contando com Alfeu de Quadros; são 68.333 habitantes por hospital. Nos anos 70 eram 12.500/hospitais com pouquíssimos acidentes, sobravam leitos. Não sou medico nem administrador de hospitais. Como o problema de saúde continua presente no cotidiano dos montesclarenses e os vizinhos que vêm de um raio de até 500 quilômetros, como paciente de Rubim no Vale do Jequitinhonha que proseei no hospital. Com os números de acidentes aumentando e a falta de controle de natalidade dos veículos que as cegonhas espalham pelo o Norte de Minas – um Hospital de emergência e Traumas capacitado para prestar assistência aos traumáticos, cirurgia de alta complexidade e aos queimados, que, nesta época do ano (festa Juninas) chegam aos hospitais acidentados por fogos de artifícios. Pelo que eu enxerguei e ouvi no maior Hospital de Montes Claros, um hospital de Traumas seria para ontem - não dar mais para esperar. Do jeito que está não pode mais ficar. Este hospital iria desafogar os demais.

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Mensagem N°72101
De: Prefeitura Data: Sábado 23/6/2012 12:04:36
Cidade: Montes Claros/MG

A Prefeitura de Montes Claros informa que as salas multifuncionais e de informática, mencionadas em matérias da imprensa acerca da Operação "Máscaras da Sanidade", da Polícia Federal, foram todas devidamente construídas, com planilhas aprovadas, e estão em pleno funcionamento, cumprindo com todos os critérios da Educação Inclusiva, através do trabalho da Secretaria Municipal de Educação e de seus educadores. (...) o trabalho da Prefeitura de Montes Claros na Educação Inclusiva foi recentemente reconhecido pela ONU e Governo Federal com o Prêmio ODM Brasil, Objetivos de Desenvolvimento Milênio,(...)

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Mensagem N°72100
De: Marcelo Data: Sábado 23/6/2012 11:15:41
Cidade: Josenópolis MG  País: Brasil

Hoje por volta das 4 horas da manhã, na cidade de Josenópolis MG,distante 200 km de Montes Claros, bandidos explodiram um caixa eletronico do Bradesco.

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Mensagem N°72099
De: O Tempo Data: Sábado 23/6/2012 08:21:20
Cidade: Belo Horizonte/MG

Ministério Público Federal vai investigar Luiz Tadeu Leite - Fraude leva MPF a impetrar duas ações,e peemedebista pode ser processado -O prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas, Luiz Tadeu Leite (PMDB), está na mira do Ministério Público Federal (MPF). Ele teria cometido irregularidades nos contratos firmados entre o município e as empresas do ramo de construção civil comandadas por Evandro Leite Garcia.
O empresário é considerado o líder do esquema que culminou com a prisão de 16 pessoas, anteontem, durante a operação Máscara da Sanidade, da Polícia Federal. Ainda ontem, o MPF impetrou duas ações, uma contra um prefeito e outra contra um ex-prefeito. As denúncias são em função do desvio de verbas públicas em Lagoa dos Patos e em Capitão Enéas, devido à fraude em processos licitatórios.
"Estamos investigando Evandro Leite Garcia há algum tempo. Temos diversas ações penais e de improbidade. São quase vinte ações nos municípios mineiros", afirmou o procurador da República André de Vasconcelos Dias.
Em Montes Claros, a principal suspeita de irregularidade diz respeito a um contrato entre o Executivo e a Construtora Norte Vale Ltda, conhecida como "a construtora das prefeituras", de Garcia, e considerada a principal empreiteira da quadrilha.
As possíveis fraudes foram apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que, ontem, encaminhou ao MPF relatório com o detalhamento dos indícios, na construção de 21 salas de aula - 16 multidisciplinares e 5 de informática - em escolas na cidade.
Na obra, executada pela Norte Vale, haveria, segundo o TCE, indícios de superfaturamento de 27% no valor da contratação, o que teria gerado dano de aproximadamente R$ 370 mil aos cofres públicos. O contrato entre a empresa e a prefeitura é de R$ 1,3 milhão.
O documento foi recebido ontem pelo MPF e, segundo o procurador responsável pelas investigações, serão tomadas providências. "Junto com o Ministério Público Estadual, vamos apurar se os recursos desviados são do Estado ou da União, para, então, tomarmos as providências legais sobre o caso", informou Dias.
Perícia. O relatório do TCE foi elaborado durante perícia na Prefeitura de Montes Claros, quando o órgão de controle analisou licitações, a listagem dos empenhos emitidos e os pagamentos executados de 2009 a 2011.
De acordo com a Corte de Contas, durante a coleta de dados, ficaram claras as falhas cometidas pela prefeitura no contrato assinado com a Norte Vale. No valor pago por cada sala construída, pelo menos R$ 17 mil seriam irregulares.
Deputados mineiros também teriam atuado no esquema
Entre os suspeitos de participar das irregularidades investigadas na operação Máscara da Sanidade da Polícia Federal também estão deputados mineiros do Norte de Minas. As apurações, segundo uma fonte da PF que pediu para não ser identificada, ainda são preliminares e precisam ser aprofundadas para que seja possível comprovar a participação direta dos parlamentares.
Nenhum nome foi divulgado. As apurações correm em sigilo, uma vez que envolvem cidadãos com foro privilegiado e que só poderiam ser investigados pela Procuradoria Geral da República ou do Estado.
Além deles, pelo menos outros sete prefeitos também devem ser acionados judicialmente pelo Ministério Público Federal em breve. (IL)
Prefeitura diz que vai rever os contratos - Em nota, a Prefeitura de Montes Claros informou que "está acompanhando o caso e já determinou a investigação de todos os eventuais contratos entre o município e as empresas citadas e investigadas pela Polícia Federal".
A assessoria de comunicação do Executivo também garantiu que o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) não tem conhecimento das irregularidades apontadas pela operação Máscara da Sanidade. "A administração desconhece que as referidas empresas pertencessem a uma só pessoa ou grupo empresarial. O prefeito determinou a apuração imediata dos fatos e a punição dos responsáveis", completa a nota.
Ainda de acordo com a prefeitura, uma das construtoras-alvo da investigação possui contrato ativo com o município para o projeto de construção do Cemitério Norte, que ainda está em curso. No entanto, nenhum pagamento foi empenhado pelo município. (IL)
Gestores faziam "vistas grossas" - Montes Claros. A denúncia do Ministério Público Federal sobre a cidade de Lagoa dos Patos aponta para a forma de operar da quadrilha. De acordo com o procurador André de Vasconcelos Dias, apenas nesse caso o desvio estimado seria de R$ 15 mil. "Apenas parte da obra era executada, e o município fazia vistas grossas (...) O desvio foi de cerca de 10% do valor da obra", relatou.
Tornaram-se réus nessa ação a construtora Norte Vale, seu proprietário, o empresário Evandro Garcia Leite, e o prefeito à época, Eden Celestino Vieira (entre 2005 e 2008).
A outra ação impetrada pelo MPF diz respeito a uma fraude no processo licitatório no município de Capitão Enéas. As obras eram de uma quadra poliesportiva, e a denúncia envolveu o atual prefeito da cidade, Reinaldo Landulfo Teixeira, só que relativa a seu mandato anterior, de 2005 a 2008.
No entendimento do procurador, a construtora Norte Vale deveria ter sido considerada inabilitada, em virtude de irregularidades em sua documentação. Contudo participou do processo licitatório normalmente e acabou vencendo-o.
"Posteriormente, sem (contrato de) aditamento, o prefeito permitiu mais de 25% de aumento no valor inicial da obra", declarou Vasconcelos Dias sobre como se deu o golpe.
Ainda segundo o MPF, os réus, se condenados, poderão ter seus direitos políticos suspensos, a proibição de contratar com o poder público e terão que ressarcir o erário, além de pagar multa civil de até o dobro do valor desviado. (AJ)


Estado de Minas - Empreiteira Norte Vale foi beneficiada em edital da Prefeitura de Montes Claros - Contrato era para construção de salas de aula. Proprietários da empresa comandavam esquema de fraude - Um contrato entre a Prefeitura de Montes Claros e a Construtora Norte Vale para a construção de 21 salas de aulas em escolas municipais lesou os cofres públicos em R$ 366.662,63. Inspeção realizada pela Coordenadoria de Fiscalização de Obras do Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatou o direcionamento do processo de licitação para favorecer a Norte Vale, além do superfaturamento nos preços e na listagem de material necessário para as obras, entre grade de proteção, tinta, portas, janelas, piso, reboco, vidros e até tomadas elétricas.
Os donos da Norte Vale, o casal Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Gonçalves Garcia, foram presos anteontem durante a Operação Máscara da Sanidade, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público (MP) estadual. A Norte Vale, a Radier Construções e a Construtora EPG – todas dos mesmos proprietários – teriam firmado uma centena de contratos com prefeituras do Norte de Minas em um esquema que desviou dos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões.
A inspeção do TCE aconteceu entre os dias 16 e 27 de abril e entre 20 e 26 de maio deste ano, quando foram analisados todos os documentos referentes ao contrato de R$ 1,32 milhão para as obras realizadas entre 2009 e 2011. De acordo com relatório do tribunal, não há dúvida que o processo de tomada de preços foi feito de forma a beneficiar a Norte Vale, com a conivência da Prefeitura de Montes Claros.
“A inserção de cláusulas contendo exigências excessivas nos editais, a aplicação distinta das exigências na habilitação das empresas interessadas e a ausência de interposição de recursos, aliadas à inexistência de documentos que embasassem e comprovassem a pesquisa de mercado e as propostas dos licitantes habilitados oferecendo descontos em valores muito próximos entre si e do valor orçado, caracterizaram direcionamento de resultado”, diz o relatório.
Durante vistorias técnicas, memorial fotográfico e análise das medições, o TCE verificou que serviços previstos na planilha orçamentária não foram executados, mas foram medidos e pagos. Para se ter uma ideia, cada uma das 21 salas tem 45,5 metros quadrados. No entanto, o material e medições apresentam o suficiente para 123 metros quadrados de piso. Dessa forma, cada sala teve o orçamento superfaturado em R$ 17.460,13, ou seja, 27% do valor realmente gasto com a obra.
Ooutro lado - Em nota oficial divulgada ontem, a Secretaria de Articulação Institucional e Comunicação (Secom) informou que o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), determinou a investigação de todos os eventuais contratos entre o município e as empresas citadas na operação Máscara da Sanidade. Assegurou ainda “que nunca foi de conhecimento do prefeito ou da administração municipal que as referidas empresas pertencessem a uma só pessoa ou grupo empresarial”.
A nota cita apenas um contrato com “uma das empresas envolvidas” para o projeto do Cemitério Norte, ainda a ser construído. Ele ainda está em fase inicial e não houve nenhum pagamento. “A prefeitura só tomou conhecimento de eventuais irregularidades envolvendo as pessoas e empresas em questão a partir da divulgação da citada operação pela Polícia Federal”.
Ainda de acordo com a prefeitura, Luiz Tadeu Leite determinou uma “completa apuração dos fatos” para identificar possíveis irregularidades e punição dos responsáveis “com o rigor da lei”. Escutas telefônicas da Polícia Federal mostram duas conversas entre o prefeito Luiz Tadeu Leite e o empresário Evandro Leite Garcia, que, de acordo com investigações, lidera o esquema de fraudes em contratos com prefeituras e Luiz Eduardo Fonseca Mota, apontado como “lobista do grupo criminoso e executor das obras de Evandro Garcia na cidade”.
O prefeito, que se recupera de uma cirurgia de diverticulite realizada em Belo Horizonte, prometeu uma entrevista coletiva sobre o assunto na semana que vem.
Entenda o caso - A operação Máscara da Sanidade prendeu, na quinta-feira, 16 pessoas que estariam envolvidas em um esquema de desvio de recursos em 37 prefeituras do Norte de Minas desde 1994.
Boa parte das obras em que ocorreram os desvios eram patrocinadas com recursos de emendas parlamentares e convênios firmados com os governos federal e estadual.
Prefeitos e deputados votados na região também são suspeitos de participar do esquema. Os nomes são mantidos em sigilo e investigação à parte é feita pelo Ministério Público.

Hoje em Dia - Tribunal de Contas acusa Tadeu Leite de superfaturamento - Amália Goulart - O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), foi apontado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) como responsável por um contrato superfaturado de R$ 1,3 milhão entre a administração e a Construtora Norte Vale Ltda, empresa alvo da operação “Máscara da Sanidade”. O valor foi pago pela prefeitura para a construção de 21 salas de informática e multifuncionais com recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do governo federal.
Tadeu Leite é responsabilizado por superfaturamento, direcionamento do processo licitatório, pagamento por serviço não executado e elaboração das planilhas orçamentárias e boletins de medição com quantidades superiores aos que de fato seria necessário. Para o TCE, ele chancelou todas as irregularidades. “As condutas da Comissão de Licitação, chanceladas pelo assessor jurídico, secretária municipal de Educação, controlador-geral do município e prefeito municipal concorreram para direcionar a tomada de preços”, afirma um dos trechos do relatório assinado por seis técnicos do TCE.
O tribunal começou a investigar o contrato após pedido do Ministério Público de Contas, que solicitou a inspeção no município. O empresário Evandro Leite Garcia e a esposa dele Maria das Graças Leite Garcia, donos da Norte Vale, foram presos, na quinta-feira (22), na operação ‘Máscara da Sanidade’, da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual. Eles são acusados de causar um rombo de R$ 100 milhões aos cofres públicos em contratos com 36 prefeituras do interior.
De acordo com o TCE, a construtora ganhou de forma fraudulenta contrato para a construção das escolas em Montes Claros em 2009. Até 2011, a empresa continuou na administração por meio de aditivos. Dos R$ 1,3 milhão, R$ 366 mil, ou 27%, foram pagos desnecessariamente. A prefeitura é acusada de incluir no edital itens que direcionaram a licitação para a Norte Vale. A administração de Tadeu Leite tão pouco apresentou documentação que comprovasse o valor que seria gasto nas obras. Na auditoria, o tribunal verificou ainda que alguns dos serviços pagos não foram executados. “Constatou-se durante as vistorias, memorial fotográfico e análise das medições, que serviços prestados na planilha orçamentária não foram executados, mas foram medidos e pagos como se tivessem sido executados”, diz trecho do laudo.
Além de Tadeu Leite, figuram como responsáveis outros sete integrantes da prefeitura, todos da cúpula da administração.
MPF denuncia duas prefeituras por desvios de recursos federais - Lucas Figueiredo - O Ministério Público Federal ajuizou, ontem, denúncia contra o prefeito de Capitão Enéas, Reinado Landulfo Teixeira (PTB), e o ex-chefe do Executivo em Lagoa dos Patos, Celestino Vieira, por fraudes em licitações e desvio e verbas públicas. Ele agiram em parceria com Evandro Leite Garcia, dono da Norte Vale, detido durante operação da Polícia Federal.
Segundo a denúncia, em Capitão Enéas a prefeitura pagou R$ 18 mil a mais pela construção de uma quadra esportiva. Já em Lagoa dos Patos houve superfaturamento superior a R$ 22 mil na reforma de creches e escolas. Além disso, as obras não foram totalmente concluídas.
Prefeito faz silêncio sobre acusações - Recuperando-se de uma cirurgia, o prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas, Luiz Tadeu Leite (PMDB), optou pelo silêncio sobre a denúncia do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Procurada, sua assessoria informou que o peemedebista não iria se pronunciar sobre os contratos para a construção de salas de informática. A assessoria indicou a secretária de Educação, Mariléia Souza para tratar do assunto. Procurada, ela afirmou não ter autoridade para isso.
Um dos alvos da operação ‘Máscara da Sanidade’, deflagrada pela Polícia Federal, o prefeito aparece, em escutas telefônicas, conversando com o empresário Evandro Leite, mentor da quadrilha que teria desviado cerca de R$ 100 milhões dos cofres públicos. Segundo o inquérito, o empresário teria conversado, pelo menos duas vezes com Tadeu Leite sobre a realização de obras na cidade.
Apesar da ocorrência, o principal articulador do esquema seria o lobista Luiz Eduardo Fonseca. Luiz e Evandro foram presos durante a operação em Montes Claros, na última quinta-feira. Além deles, outras 14 pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento nos crimes. Se condenados, cada um pode pegar mais de 30 anos de prisão, por lavagem de dinheiro, fraude em licitações, desvio de dinheiro público, entre outros crimes.
A polícia realizou grampos telefônicos e constatou a participação de Luiz. Nas conversas, ele articula para que uma empresa de Evandro seja a vencedora de uma licitação. Funcionários da prefeitura de Montes Claros também são citados. Eles facilitariam o esquema de fraude.
Em nota, a Prefeitura de Montes Claros informou que o prefeito acompanha o caso e já “determinou” a investigação dos contratos fechados com empresas investigada pela Polícia Federal.

G1 - MPF vai pedir perícia de obras com suspeita de fraude no Norte de MG - Esquema teria desviado cerca de R$ 100 milhões de prefeituras da região.
Nesta quinta-feira (21), 16 pessoas foram detidas durante operação. - O Ministério Público Federal (MPF) vai pedir a perícia de obras com suspeita de fraude no norte de Minas Gerais. Nesta quinta-feira (21), 16 pessoas foram presas por suspeita de desviar cerca de R$ 100 milhões em verbas públicas de 37 prefeituras da região.
De acordo com o procurador de Justiça, André Dias, devem ser realizadas perícias detalhadas. “Queremos ainda que se façam perícias nos locais para verificar exatamente o quanto foi executado, o quanto não foi executado, o que foi suprimido, quem foram os responsáveis. Porque não adianta só apontar o empreiteiro e um ou outro agente municipal. Queremos descobrir todos os responsáveis”, disse.
Um dos 16 detidos é Evandro Leite Garcia, dono da construtora Norte Vale. Em um telefonema para um prestador de serviços, ele manda retirar material da estrutura de uma ponte em Coração de Jesus. “Não é pra usar treliça não, moço, tá pedindo treliça? Tem muita coisa que tá no projeto que nós não coloca (sic)...”, consta na gravação divulgada pela polícia. A obra citada foi realizada na cidade de Coração de Jesus e custou quase R$ 1 milhão.
Uma perícia feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta superfaturamento em outro contrato de Evandro Garcia. Em diversas escolas de Montes Claros, foram construídas 21 salas de aula com 45 m² cada uma. Segundo os peritos, pela análise da planilha de material, daria para construir salas com até 123 m². Segundo o laudo, o prejuízo seria de mais de R$ 366 mil aos cofres do município.
O empreiteiro também é acusado de manipular concorrências públicas. Uma das empresas ligadas a ele ganhou a licitação para construir o novo cemitério de Montes Claros.
O contato de Garcia com funcionários de prefeituras, segundo as investigações, seria por meio de Luiz Eduardo Fonseca Mota, um suposto lobista. Em outra ligação divulgada pela polícia, o empresário reclamou com Mota do surgimento de outra empresa na concorrência.
Segundo documentos apurados nas investigações, no mesmo dia, a concorrente foi desclassificada, e a empresa de Evandro Garcia fechou o contrato de mais de R$ 1,3 milhões.
Além de Evandro Garia, Luiz Eduardo Fonseca e um funcionário do setor de licitações da prefeitura de Montes Claros, Romílson Cunha, estão entre os detidos na operação.
Os representantes de Romílson Cunha e Luiz Eduardo não foram localizados para comentar as denúncias. A prefeitura de Montes Claros informou que o prefeito Luiz Tadeu Leite está internado em Belo Horizonte por causa de uma cirurgia, mas está acompanhando as denúncias e já determinou a investigação de todos os eventuais contratos que o município tenha com as empresas de Evandro Leite Garcia. Na prefeitura de Coração de Jesus, ninguém foi encontrado.

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Mensagem N°72098
De: Waldyr Senna Data: Sexta 22/6/2012 17:03:36
Cidade: Montes Claros/MG

Fortes emoções

Waldyr Senna Batista

O próximo sábado (30) será dia de fortes emoções. É quando expira o prazo para as convenções que oficializarão candidaturas e coligações para a eleição de outubro. Os partidos deixaram a definição para o último instante do prazo final, na esperança de que assim obterão condições mais vantajosas.
A lista de pretendentes já é conhecida. Ela mistura candidatos a prefeito e a vice, não havendo, por enquanto, vínculo entre os grupos a que eles pertencem, liderados pelos que já ocuparam o cargo de prefeito anteriormente. Os demais, em tese, admitem composições, ainda que não haja afinidade entre eles. São os que juravam que não seriam vice de maneira alguma.
A vaga de vice funciona como moeda de troca. Vale mais quem tem mais tempo em rádio e televisão para a propaganda eleitoral e também maior potencial de votos. O resto fica para depois da posse.
E é aí que mora o perigo. A história mostra que quase a totalidade dos vices não chega ao final do mandato em paz com o companheiro de chapa. Haja vista o atual prefeito, que em menos de dois anos entrou em rota de colisão com sua vice. Chegaram ao nível da beligerância, que incluiu troca de fechadura da porta da sala para evitar o ingresso da vice- prefeita.
Em outros tempos, o vice que ocupava uma secretaria foi sumariamente demitido pelo então prefeito, sob acusação de estar transformando a secretaria em comitê eleitoral. Ele queria a cadeira na eleição seguinte sem respeitar o direito à reeleição. E já houve vice que se aliou à oposição, ostensivamente, para propor o impedimento do chefe do executivo. Não conseguiu.
No passado mais distante, em compensação, havia acordo entre as duas facções mais poderosas da cidade prevendo o exercício compartilhado do mandato, cabendo dois anos a cada um. E, por incrível que pareça, o acordo era cumprido pela simples razão de que, no passado, ética e honestidade eram ingredientes da atividade política.
No próximo sábado estarão sendo escalados, provavelmente, os protagonistas da próxima dissenção política. Por enquanto, aparentemente reinam a paz e a concórdia. O que azeda o relacionamento, como em qualquer namoro, é a ambição. Em política esse sentimento se acentua.
No momento, Montes Claros, apesar de ter vice, está virtualmente sem prefeito, porque o titular teve de se submeter a cirurgias delicadas sem deixar o cargo, para evitar que a vice-prefeita assumisse, provavelmente temendo retaliações ou adoção de medidas que pudessem desestruturar o esquema em vigor. Para isso, tem se valido de dispositivos legais, que lhe facultam exercer, quando muito, a rotina administrativa. E se justifica perante a população, afirmando: ‘’Tenho mantido a rotina, à frente da nossa administração, mesmo de férias, assinando cheques, convênios e documentos e cada secretário intensificou sua atuação para não haver qualquer prejuízo à nossa cidade’’.
A rigor a justificativa seria desnecessária, uma vez que a legislação própria estabelece escala sucessória para emergências semelhantes à que o prefeito Luiz Tadeu Leite classifica como seu ‘’renascimento ‘’. Secretários são meros assessores, que, por mais competentes que sejam, não podem praticar atos descritos pelo prefeito como ”mais densos’’, por serem inerentes ao cargo eletivo.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°72097
De: moradora Data: Sexta 22/6/2012 13:16:10
Cidade: montes claros mg  País: brasil

o radio num publicou na tv num saiu. é que quarta feira a noite, um jove foi jogado de cima da ponte no vilagi do lago, tava nu e marrado e machucou muito dize que e coisa do trafico

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Mensagem N°72096
De: Prefeitura Data: Sexta 22/6/2012 11:36:15
Cidade: Montes Claros/MG

(...) o Prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, está acompanhando e já determinou investigação de todos os eventuais contratos que Município venha a ter com as empresas citadas na “Operação Máscara da Sanidade”, da Polícia Federal. Que nunca foi de conhecimento do Prefeito ou da administração municipal que as referidas empresas pertencessem a uma só pessoa ou grupo empresarial. Uma das empresas envolvidas possui contrato com o Município relativo ao projeto de construção do Cemitério Norte, ainda a ser construído. É um contrato que está em sua fase inicial e não teve nenhum pagamento relativo ao mesmo. A Prefeitura só tomou conhecimento de eventuais irregularidades envolvendo as pessoas e empresas em questão a partir da divulgação da citada operação pela Polícia Federal. O Prefeito Luiz Tadeu Leite já determinou uma completa apuração dos fatos para identificar possíveis irregularidades, caso elas tenham ocorrido na sua administração, e punir os responsáveis com o rigor da lei. O prefeito, que ainda se recupera de uma cirurgia de diverticulite, em Belo Horizonte/MG, estará em Montes Claros na próxima semana, quando concederá entrevista coletiva sobre este e outros assuntos.

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Mensagem N°72095
De: Hoje em Dia Data: Sexta 22/6/2012 10:25:00
Cidade: Belo Horizonte/MG

Hoje em Dia - PF desbarata quadrilha que deu rombo de R$ 100 milhões em prefeituras - Lucca Figueiredo - Ministério Público Estadual (MP), Polícia Federal e as receitas estadual e federal deflagraram, nesta quinta-feira (21), operação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes em licitações e desvio de dinheiro público. O esquema teria atuado em pelo menos 36 prefeituras do Norte de Minas, causando rombo de R$ 100 milhões nos cofres públicos. Na ação, foram presas 16 pessoas e cumpridos outros 104 mandados de busca, apreensão e de sequestro de bens. O material e os suspeitos foram levados para a sede da PF, em Montes Claros. O Hoje em Dia acompanhou a operação, batizada de ‘Máscara da Sanidade’. A investigação vem sendo feita há seis meses e foram analisados contratos fechados desde 2005. As buscas foram em prefeituras, empresas e nas casas dos suspeitos. Segundo a PF, o esquema teria como mentores os empresários Evandro Leite Garcia e a esposa dele, Maria das Graças Gonçalves Garcia. Os dois foram presos. A suspeita é a de que o grupo atuava desde 1994. Existem, inclusive, condenações contra as empresas na Justiça, mas, mesmo assim, a fraude continuou. Apesar do esquema se concentrar no Norte de Minas, segundo a PF, a quadrilha pode ter ramificações em outras regiões.
Atuação
Segundo a PF, cinco construtoras que possuem ligação com Evandro e que têm sede em Montes Claros manipulavam as licitações para obras, com a ajuda de prefeitos e de servidores. As empresas possuem registros em nomes de ‘laranjas’ ou de outros envolvidos no esquema para burlar a fiscalização. Entre os estabelecimentos investigados, três continuam abertos. Segundo a PF, o vencedor da disputa era definido previamente. O inquérito aponta ainda que foram 46 obras. Vão desde calçamento de ruas à construção de escolas. A fraude, porém, é apenas uma das irregularidades. Depois disso, o grupo agia de diversas formas. A mais comum era a utilização de notas fiscais falsas. A empresa vencedora recebia pelo pagamento das obras que deveriam ser realizadas, mas, na verdade, as prefeituras é que faziam o serviço. O dinheiro arrecadado era dividido entre a empresa e os integrantes da organização, incluindo a parte dos prefeitos. Há casos em que a fraude era executada por meio da contratação de empresas que não participaram da licitação por um preço inferior ao acordado, da utilização de materiais mais baratos do que os que foram listados no processo ou então por meio do superfaturamento. Os suspeitos serão indiciados por formação de quadrilha, crimes contra a administração pública, falsidade ideológica, desvio de verbas e lavagem de dinheiro. Cerca de 200 policiais participaram da ação.
Prefeitos têm relação com presos na ação – O delegado que chefia a Polícia Federal no Norte de Minas Gerais, Marcelo Freitas, garantiu que a operação “Máscara da Sanidade” terá novos desdobramentos. Segundo o delegado, pelo menos dez prefeitos das cidades investigadas possuem ligação com a quadrilha desarticulada na ação de ontem. Todos foram identificados por meio das escutas telefônicas. A Polícia Federal realizou as escutas durante dois meses. Nesse período, vários prefeitos foram identificados negociando diretamente com os suspeitos de encabeçarem as fraudes. A participação de outros chefes de executivos municipais, não citadas nas escutas, não está descartada. Para que os prefeitos sejam detidos, é preciso que sejam denunciados pelo Tribunal Regional Federal ou Tribunal de Justiça de Minas. Antes é preciso avaliar se os recursos desviados pertencem ao governo federal ou ao Estado. “As provas não foram utilizadas nesse momento, mas, certamente, novas operações vão acontecer”, garantiu. Ele explicou o motivo que forçou o adiamento da prisão dos prefeitos. “A investigação para ter início precisa ter parâmetro de trabalho. Primeiro, o foco foi nas empresas. O histórico dos servidores e agentes políticos foi detectado durante esse processo. A partir daí, aqueles que não possuem foro privilegiado foram detidos. Mas os prefeitos certamente vão ser investigados, a partir de agora, de maneira intensa”. Ainda não há um prazo para a realização de novas intervenções. Apesar da possibilidade, o delegado evitou dar detalhes sobre o caso.
Grampos mostram ligação entre suspeitos – Apesar de nenhum prefeito ter sido preso na operação de ontem, eles não estão livres de serem penalizados. Para que isso aconteça, é necessário que seja aberto um processo criminal contra os chefes dos executivos. Ao todo, existe a suspeita de irregularidades em 36 cidades do Norte de Minas. Segundo o inquérito, durante as investigações alguns prefeitos foram flagrados em conversas com Evandro Leite Garcia e a esposa dele, Maria das Graças Gonçalves Garcia, apontados mentores do esquema. Em outros casos, lobistas e pessoas mais próximas dos prefeitos eram utilizadas para fazer o contato e acertar a fraude. Grampos telefônicos, e até mesmo encontros, comprovariam a ligação com os suspeitos. A fraude envolve representantes de 13 partidos políticos, o que significa dizer que o esquema não age em parceria com apenas uma sigla específica. O delegado Marcelo Freitas negou essa hipótese. “Não há nenhuma motivação política”. As prefeituras são geridas pelo PSDB, PT, PTB, PR, PP, DEM, PMDB, PV, PSDC, PTC, PDT, PSB e PPS.
Cerco
No Norte de Minas Gerais
Como funcionava o esquema
Empreiteiras que possuíam ligações com o empresário Evandro leite Garcia fechavam contrato com prefeituras de cidades de pequeno e médio portes. Na operação, foram detectados contratos com 36 municípios. O grupo atuava desde 1994. Há suspeitas de que a quadrilha possa ter agido também em outras regiões.
Suspeitos
Poderão responder por diversas irregularidades, entre elas formação de quadrilha, crimes contra a administração pública, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Somadas as penas superam os 30 anos de prisão;
Cidades investigadas.
Bocaiúva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Campo Azul, Capelinha, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Indaiabira, Itamarandiba, Januária, Joaquim Felício, Josenópolis, Manga Mato Verde, Olhos D’água, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pirapora, Porteirinha, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Taiobeiras, Ubaí e Varzelândia.

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Mensagem N°72094
De: Morador Data: Sexta 22/6/2012 09:06:39
Cidade: Montes Claros MG

Nos moradores da Vila Castelo Branco, ficamos ilhados na troca de tiros, de bandidos do trafico, com a policia que resultou na morte de um dos criminoso, e na prisão de dois suspeito, mais niguem mais além desse morto ficou ferido,que DEUS continue cuidando de nos moradores.

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Mensagem N°72093
De: pedro Data: Quinta 21/6/2012 19:40:34
Cidade: montes claros

troca de tiro entre policia e bandido deixa um morto agora a tarde, no fundo da cotenor entre a vila castelo branco e o cidade industrial ,um palio com quatro ocupantes todos armados deparam com a pm e trocaram tiros. parabens para a pm pois esses bandidos estavam aterrostizando a regia ainda falta prender outros. Deus ilumine esses nossos protetores.

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Mensagem N°72092
De: Carlos Data: Sexta 22/6/2012 07:35:17
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Hoje é a missa de 7º dia do falecimento da elegante Sra. Inilta Pires Antunes. Viúva recente do jornalista Oswaldo Antunes. Era natural de Belo Horizonte, e veio para Montes Claros, acompanhando o marido, em início da década de 50. Bela loura, magra, elegantemente vestida, se destacava na poeirenta cidade. Alegre, comunicativa, discreta, logo se adaptou à pequena cidade, fazendo inúmeras amizades. Apoiando o marido, sofreu às vezes com as ameaças de morte feitas ao companheiro, na saga do Jornal de Montes Claros. Teve sete filhos: Sérgio, Márcio, André, Paulo, Juliana, Virgílio, e Leonardo. Dedicou a vida à família.Organizou por vários anos os Cursilhos Cristão, para as mulheres. Participou como primeira dama da Associação dos Pais e Professores do Colégio São José, e do Rotary Clube Norte, quando tomou a frente de diversas promoções.Adorava a tradição do natal, e sempre fazia presépios, cada ano mais estilizados e diferentes, junto com grande árvore decorada, e a família, cada ano maior, reunida no dia 24. Excelente sogra, ganhou várias filhas.Deixa este plano, devido complicações de fraturas dos dois femurs, sofridas no dia de `corpus christis`. Faleceu em paz no dia 16, seguindo os passos do eterno namorado, 65 dias após.A missa será na Capela do Colégio Imaculada Conceição, às 19:30 horas, hoje (22/junho/2012)

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Mensagem N°72091
De: Estado de Minas Data: Sexta 22/6/2012 08:09:46
Cidade: BH

R$ 100 milhões vão pelo ralo com a corrupção - Operação Máscara da Sanidade da PF prende 16 suspeitos de desviar recursos públicos em 37 municípios do Norte de Minas. Deputados e pelo menos 10 prefeitos também são investigados - Montes Claros – Operação conjunta do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Federal (PF), batizada de Máscara da Sanidade, prendeu ontem 16 pessoas suspeitas de comandar um esquema de desvio de recursos em 37 prefeituras do Norte de Minas. De acordo com as investigações, as fraudes alcançam pelo menos R$ 100 milhões desviados dos cofres públicos. Na operação foram cumpridos 120 mandados judiciais – 55 de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 pessoas jurídicas, incluindo as prefeituras municipais); 49 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis; e 16 de prisão temporária.
A quadrilha, de acordo com o MPMG, atuava desde 1994 na região e era comandada pelo casal Evandro Leite Garcia e Maria das Graças Gonçalves Garcia, donos das construtoras Norte Vale, Radier Construções e Construtora EPG, todas com sede em Montes Claros. Juntas, as três empresas firmaram cerca de uma centena de contratos com as prefeituras para realização de obras diversas, como construção de postos de saúde, casas populares, redes de esgotamento sanitário, escolas municipais e limpeza urbana.
egundo as investigações, eram três os tipos de fraudes. Em muitos contratos as obras eram feitas com funcionários e material comprado pela própria prefeitura e o dinheiro que deveria custear os projetos era rateado entre a "organização criminosa e funcionários públicos corruptos". Em outros casos havia superfaturamento e a execução era repassada para pequenas empresas ou empreiteiros locais. Outro expediente era executar a obra de modo diverso do previsto no projeto original, com material de qualidade inferior, em conluio com a administração municipal, mas receber o valor previsto em contrato.
Boa parte das obras eram patrocinadas com recursos de emendas parlamentares e convênios firmados com os governos federal e estadual. Prefeitos e deputados votados na região também são suspeitos de participação no esquema, mas os nomes estão sendo mantidos em sigilo pelo MPMG, que terá de fazer uma investigação à parte envolvendo esses agentes políticos, que têm foro privilegiado. De acordo com o delegado Marcelo Freitas, chefe da PF em Montes Claros, no primeiro momento o alvo das investigações foram os chefes da organização criminosa e servidores envolvidos, mas já há provas da participação de pelo menos 10 prefeitos. “As investigações vão continuar e não está descartada a possibilidade de mandado de prisão contra prefeitos envolvidos”, ressaltou.
Entre os presos ontem está o casal Evandro e Maria das Graças Garcia; o ex-secretário municipal de Administração de Montes Claros Luiz Eduardo Fonseca Mota (acusado de atuar como lobista da organização criminosa); o vereador de Santa Cruz de Salinas Manoel Teixeira da Cruz (irmão do prefeito Albertino Teixeira da Cruz); a secretária de Educação do mesmo município, Edineti Xavier dos Santos; e dois servidores municipais de Montes Claros – Romilson Fagundes da Cunha, do setor de licitações, e José dos Reis Pereira de Paula, da parte orçamentária e financeira. Foram presos ainda os secretários de Glaucilândia Heloísa Maria Duarte Botelho (Educação) e Sebastião Filogônio Dias (Administração) e o responsável pela medição de obras da Prefeitura de Olhos Dágua, Edilson Renato Caldeira, além de pessoas que atuavam como laranjas da organização comandada por Evandro Leite.
Os 120 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça de Santa Cruz de Salinas, onde começaram as investigações, feitas em conjunto desde 2009 pelos Ministério Público estadual e o Federal. Escutas telefônicas realizadas durante dois meses revelam a possibilidade de um número maior de cidades do Norte de Minas envolvidas nas fraudes, mas a operação de ontem englobou apenas as administrações em que o MPMG afirma ter provas e indícios de irregularidades.
Loteamento
Nas gravações aparecem constantes contatos telefônicos de servidores públicos de diversas cidades além de encontros reservados com prefeitos para tratar de assuntos envolvendo obras e concorrências. "Foi possível observar ainda a articulação do grupo criminoso investigado com outros empresários do ramo da construção civil com a finalidade de definir antecipadamente o vencedor dos certames. Ora sagrava-se vencedora empresa vinculada ao bando de Evandro Garcia ora outras empresas que, em dado momento deram cobertura ao grupo delituoso, realizando-se verdadeiro loteamento de certames públicos", diz trecho de um dos inquéritos instaurados pelo MPMG para apurar as fraudes.
A Polícia Federal chegou ontem à casa do casal Garcia por volta das 6h. Cerca de duas horas e meia depois, os agentes deixaram a residência, que ocupa um quarteirão inteiro, no bairro Ibituruna, em Montes Claros, levando computadores, documentos e o casal, que cobriu os rostos com lençóis. Uma outra equipe também levou documentos e computadores da sede da Norte Vale, que funciona em uma casa na Região Central de Montes Claros, sem nenhuma placa de identificação. (Colaborou LR)

Prefeito de Montes Claros está na mira da polícia após escutas - Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Montes Claros não foi alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal, mas o município é um dos investigados por causa de contratos firmados com as empresas comandadas pelo empresário Evandro Leite Garcia, que, de acordo com as investigações, lidera o esquema de fraudes. Em uma das escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e que fazem parte do inquérito, o prefeito Tadeu Leite (PMDB) conversa com Evandro em 4 de maio. “Tem um serviço que tem fazer dinheiro”, diz o prefeito ao empresário, preso ontem.
As escutas revelam também conversas entre Tadeu Leite e Luiz Eduardo Fonseca Mota, apontado nas investigações como “lobista do grupo criminoso e executor das obras de Evandro Garcia na cidade de Montes Claros” e que foi secretário de Fazenda e Administração do atual prefeito em suas duas gestões passadas. Em 9 de abril, Tadeu Leite ligou para o lobista e combinou um encontro, avisando que vai enviar para a casa dele documentos para ele tomar conhecimento antes da reunião.
As empresas de Evandro executam diversas obras na cidade, entre elas a construção de um cemitério, de quadras poliesportivas e a reforma de uma praça. Nos diálogos aparecem também conversas entre Evandro e funcionários de suas empresas com servidores da Prefeitura, dois deles presos na operação, Romilson Fagundes Cunha e José dos Reis Pereira de Paula, e também com o secretário municipal de Planejamento, Marcos Fábio Martins.
Luiz Eduardo já foi denunciado pelo Ministério Público Federal por comandar empresa envolvida em fraude para a construção de barragens com recursos federais em Januária, no Norte de Minas, também investigada na Operação Máscara da Sanidade.
Transcrições implicam prefeito de Montes Claros
Evandro Leite Garcia e Tadeu Leite
04/05/2012
Evandro: Fala
Tadeu: Tudo bom?
Evandro: Tudo bem.
Tadeu: (...) precisar(...)
Evandro: Como é que é, Doutor?
Tadeu: (...)
Evandro: Tá horrível a ligação, tem que melhorar aí.
Tadeu: (...)
Evandro: Não consegui ouvir nada que você falou, viu?
Tadeu: (...)tem um serviço que tem fazer dinheiro.
Evandro: Não estou te ouvindo nada. Melhora aí.
Tadeu: (...) preocupa não, viu?
Evandro: Não tô conseguindo te ouvir não.
Luiz Eduardo Fonseca Mota e Tadeu Leite
09/04/2012
Luiz: Fala Tadeu! Tá “bão”?
Tadeu: Tudo bem? Né? Que cachorrada é essa aí?
Luiz: É que eu estou fazendo um trabalho aqui em casa. Aqui em casa é mais fácil de trabalhar. Tudo bem com você? Como foi de Páscoa? Família?
Tadeu: Tudo bem. Eu tô precisando falar com “cê”. Que hora que “cê” vem aqui?
Luiz: Eu posso ir amanhã de manhã, Tadeu. Tô resolvendo um... uma pendenga aqui.
Tadeu: Amanhã de manhã não posso. Tenho reunião de secretários amanhã cedo. Então amanhã à tarde. Hoje ”cê” não pode não, né?
Luiz: Amanhã à tarde eu passo aí.
Tadeu: Hoje não dá mais não, né? Então tá bom. Eu tô mandando levar em sua casa um documento “procê” tomar conhecimento e amanhã cê passa aqui pra mim discutir uns outros assuntos. Tá bom? Que isso aqui tem um peso.
Luiz: Algum problema ou não?
Tadeu: Não. É um documento aqui “procê dá” uma olhada. Viu? E aí.. amanhã nós conversamos.
Luiz: Mas você vai mandar agora?
Tadeu: Vou mandar daqui a pouco.

G1 - Escutas telefônicas revelam fraude em obras públicas no Norte de MG - Segundo a PF, empreiteiro mandou economizar em obra de ponte. Ao todo, dezesseis pessoas foram detidas nesta quinta-feira (21). - Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal com a autorização da Justiça revelam a gravidade de fraudes em obras públicas em cidades do Norte de Minas Gerais. De acordo com a polícia, um empresário aparece nas gravações ordenando a economia de materiais. Ele e outras 15 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema, que já teria desviado R$ 100 milhões em verbas públicas de 37 prefeituras, foram presos nesta quinta-feira (21). As escutas foram feitas de março a abril deste ano. Ainda segundo a polícia, o empresário é Evandro Leite Garcia, dono da construtora Norte Vale. Em um telefonema para um prestador de serviços, ele manda retirar material da estrutura de uma ponte. “Não é pra usar treliça não, moço, tá pedindo treliça? Tem muita coisa que tá no projeto que nós não coloca (sic)...”, consta na gravação divulgada pela polícia. A obra citada foi realizada na cidade de Coração de Jesus e custou quase R$ 1 milhão. A Polícia Federal flagrou tratores e um funcionário da prefeitura trabalhando no local. A operação, batizada como “Operação Máscara da Sanidade 1”, foi realizada em conjunto com o Ministério Público Estadual. Foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 pessoas), 49 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, e 16 mandados de prisão temporária. Os policiais fizeram buscas em prefeituras, em casas e em empresas. Nos locais, eles recolheram documentos. Ainda segundo a polícia, na construção de uma outra ponte em Santo Antônio do Retiro, o empresário manda reduzir o numero de vigas e a qualidade do material. “Eu quero ver se usava cascalho porque tá saindo muito caro essa areia e essa brita, viu?”, é dito em outro trecho da gravação. De acordo com o delegado que coordenou a operação, Marcelo Eduardo Freitas, um grupo empresarial que atua no estado desde 1994 praticou os crimes de formação de quadrilha, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Entre os detidos estão secretários municipais, servidores públicos e empresários. Ainda segundo a investigação, há indícios contra dez prefeitos. “Esse grupo criminoso desarticulado nesta data agia fraudando licitações públicas e desviando recursos públicos. Ora com a mera emissão de notas fiscais em uma obra que estava sendo executada com recursos do próprio município, ora executando as obras em completo desacordo com as especificações do projeto contratado com o poder público”, disse o delegado. A Prefeitura de Santo Antônio do Retiro declarou que a ponte foi aprovada pelo engenheiro do município, mas que vai averiguar se foi usado material de baixa qualidade. Na Prefeitura de Coração de Jesus, ninguém foi encontrado pra falar sobre as denúncias e a qualidade das obras. O advogado de Evandro Garcia e de outros presos negou o envolvimento dos clientes com as fraudes e disse que vai pedir a revogação das prisões.

O Tempo - Prefeituras do Norte na mira da PF - Mandados foram cumpridos em 36 municípios do Norte de Minas – Gustavo Prado e Isabella Lacerda - Um esquema de fraudes em 36 prefeituras do Norte de minas terminou, ontem, com a prisão de 16 investigados pela operação Máscara da Sanidade, da Polícia Federal. Entre os detidos estão seis secretários municipais, servidores públicos e empresários do ramo de construção civil, além de um vereador de Santa Cruz de Salinas. De acordo com a PF, no entanto, o esquema é ainda mais complexo. Pelo menos dez prefeitos, que tiveram participação direta em processos de licitação fraudulentos, continuam sob investigação e podem ser presos. A quadrilha usava três empreiteiras, que atuavam há pelo menos 20 anos na região e fraudavam as contratações. Segundo o delegado Eduardo Maurício de Araújo, as empresas eram ligadas aos mesmos sócios. "Em alguns casos, os acertos eram feitos diretamente com os prefeitos, para que as empresas fossem vencedoras na licitação. Em outras situações, elas emitiam notas fiscais de serviços que eram realizados pela própria prefeitura. O recurso público era dividido entre os envolvidos no esquema", informou. Em algumas concorrências, a quadrilha apresentava várias firmas laranjas de mesmo dono. As investigações começaram há seis meses, sendo que, nos últimos dois, foram quebrados os sigilos telefônicos dos investigados. Em uma das gravações, um prefeito, que não foi identificado pela PF, pede a um funcionário para "sumir" com documentos. Segundo o Ministério Público Estadual, os contratos suspeitos tratavam de construção de pontes e postos de saúde, calçamento urbano e coleta de lixo. Foram cumpridos 16 mandados de prisão temporária (válidas por cinco dias), 55 de busca e apreensão em residências e nas prefeituras e outros 49 de sequestro de valores e bens.
Segundo a PF, alguns dos presos já respondem por ações penais em Montes Claros, Governador Valadares e em outros municípios. A dimensão do prejuízo para as cidades ainda está sendo contabilizada pela PF, que irá divulgar hoje o montante. (Com Agências)
Sociopatia
Origem. O nome Máscara da Sanidade é referência ao primeiro estudo sobre sociopatas publicado em 1941, com o livro "The Mask of Sanity", de autoria do psiquiatra norte-americano
Hervey Cleckley.
Dezenas de municípios tiveram um amanhecer surpreendente
A megaoperação da Polícia Federal (PF), realizada no início da manhã de ontem, no Norte de Minas para desarticular a quadrilha provocou grande repercussão nas 36 cidades. Em Salinas, o clima era de insegurança, segundo moradores que presenciaram a chegada de uma equipe da PF à prefeitura. Por meio de nota, o prefeito José Antônio Prates (PTB) se defendeu e afirmou que "nada foi constatado que pudesse macular o nome da administração e nenhum documento foi apreendido". Ainda segundo ele, nenhuma das três empresas investigadas possui contrato com o município. Já em Santa Cruz de Salinas, quatro pessoas foram presas, uma delas, o vereador Manoel da Cunha, que é irmão do prefeito Albertino Teixeira da Cruz, ambos do PSDB. O presidente da Câmara, Vilmar da Silva (PP), lamentou o ocorrido e afirmou que "ninguém desconfiava das irregularidades". (GP e IL)

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Mensagem N°72090
De: Carlos Humbertto Data: Quinta 21/6/2012 18:07:10
Cidade: Moc  País: Brasil

Com relação à mensagem nº 72083, todo o barulho, bebedeira, drogas, carros interrompendo o trânsito, etc., é monitorado, e providências não são tomadas no chamado "triângulo da impunidade", onde semana passada houve um atropelamento múltiplo e intencional, porque o "chefe" do copom não mandou? Quer dizer, houve o crime, mas o chefe não mandou, polícia não aparece. Realmente muito interessante, ainda mais partindo de um guarda municipal. (...)

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Mensagem N°72089
De: Hoje em Dia Data: Quinta 21/6/2012 17:02:30
Cidade: Belo Horizonte/MG

Anatel apreende equipamentos de emissora pirata em Pirapora - Agentes da Anatel apreenderam na tarde desta quinta-feira (21) equipamentos de uma emissora pirata de televisão. A apreensão ocorreu na rua Romero Nunes Macedo, no bairro Sagrada Família, na cidade de Pirapora, no Norte de Minas Gerais. A emissora ilegal foi montada na casa onde mora o locutor Eder Lacerda, da Rádio 102 FM de Pirapora. Há dias ele vinha anunciado a chegada da nova emissora na cidade, em um programa do radialista Emerson Santos, que já foi processado por criar rádios piratas no município vizinho de Buritizeiro.
No local da apreensão foi encontrada uma antena instalada e em funcionamento, desde o final de maio, com retransmissão da programação da tv esporte interativo, no canal aberto 55, que sequer foi criado, nem licitado ou autorizado pela Anatel em Pirapora.
Impressos divulgando a chegada da emissora foram distribuídos durante os shows do centenário da cidade. Os anúncios falavam que, em breve, haveria programação local. Os equipamentos apreendidos teriam sido levados para Belo Horizonte, logo após a apreensão, mas técnicos da Anatel permanecem na cidade.
Há dias, na Câmara Municipal de Pirapora, vereadores da oposição vinham comemorando a instalação da TV pirata em Pirapora, deixando entender que usariam a emissora como instrumento eleitoral na campanha que se aproxima.

(Ler sobre o mesmo assunto mensagem 72082 do Mural)

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Mensagem N°72088
De: Gustavo Santos Data: Quinta 21/6/2012 16:38:45
Cidade: Montes Claros

Cuidado ao adquirirem lotes na Cidade de Montes Claros, principalmente se a origem dos mesmo for o Cartório de Notas de (....) ou a Imobiliária (....)( que acho que nem existe mais), calcula-se que cerca de 1000 lotes no nosso Município foram "regularizados" de forma fraudulenta por essas duas pessoas. (....)

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Mensagem N°72087
De: O Tempo Data: Quinta 21/6/2012 17:49:30
Cidade: Belo Horizonte/MG

Operação da PF prende 16 envolvidos em licitações fraudadas no Norte de Minas - Enzo Menezes - A Polícia Federal divulgou na tarde desta quinta (21) a prisão temporária de dezesseis pessoas envolvidas em um suposto esquema que desviava recursos de 36 prefeituras no Norte de Minas por meio de fraudes em licitações do setor de construção civil. Sem os nomes, a PF informou que entre os presos há um vereador, dois secretários municipais, servidores públicos, empresários do ramo da construção civil e funcionários das empresas. Segundo o delegado da Polícia Federal em Montes Claros Eduardo Maurício de Araújo, três empresas, ligadas aos mesmos sócios, seriam responsáveis por desvios de recursos públicos há pelo menos vinte anos. Todas são alvo de ações penais e investigações do Ministério Público, que participou das ações da Operação Máscara da Sanidade. Além de notas falsas e do uso de materiais de baixa qualidade, os empresários supostamente criavam empresas "laranjas" para participar de uma mesma licitação. Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.
Busca e apreensão
Além dos 16 mandados de prisão temporária, agentes da PF cumpriram outros 104 mandados - 55 de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 pessoas jurídicas, incluindo as prefeituras municipais) e 49 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis. Os valores apurados só serão divulgados pela Polícia Federal na próxima sexta-feira (22), quando terminar a conferência dos malotes.
Municípios
São investigados contratos nos municípios mineiros de Bocaiúva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Campo Azul, Capelinha, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Indaiabira, Itamarandiba, Januária, Joaquim Felício, Josenópolis, Manga Mato Verde, Olhos D’água, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pirapora, Porteirinha, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Taiobeiras, Ubaí e Varzelândia.

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Mensagem N°72086
De: Prefeitura Data: Quinta 21/6/2012 15:32:50
Cidade: Montes Claros/MG

(...)- A Prefeitura (...) realizará nesta sexta-feira (22/06), a partir das 9 horas, (...) licitação na modalidade Concorrência, do tipo maior lance ofertado, para desafetação e alienação de três áreas de propriedade do Município.(...)A primeira área, de 12 mil metros quadrados, fica na Rua G, Bairro Novo Jaraguá, e tem preço fixado em R$ 192 mil; a segunda, de 45.560 m², está situada no Anel Rodoviário Leste/Vila Camilo Prates e tem lance inicial de R$ 619.500,00; a terceira área é a mais central: fica na Avenida Geraldo Athayde, Bairro Alto São João. Tem 288,66 m² e o preço mínimo é R$ 174.639,00.(...)

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