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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°79813
De: Manoel Hygino Data: Sábado 25/4/2015 11:20:35
Cidade: Belo Horizonte

Cem anos de belas lições

Manoel Hygino - Hoje em Dia


Completaria 100 anos, em 30 de dezembro último, dia também do aniversário natalício de Danilo Gomes, o poeta da gloriosa e pioneira vila, cidade e capital de Minas Gerais. Da metrópole brasileira, ele enviou mensagem de cumprimentos a Yvonne de Oliveira Silveira, que foi mais do que um ícone, porque um ser humano admirável e exemplar. Não sei se a mestra de gerações sucessivas de montes-clarenses terá recebido a homenagem do bardo conterrâneo de Cláudio Manoel da Costa; como não terá lido certamente o artigo com que expressei minha simpatia, apreço e amizade, nas páginas do “Jornal da Associação Nacional dos Escritores”. Estavam minadas as forças que a mantiveram em intensa atividade durante um século, iniciada em 1914, e o magistério aos doze anos. Em minha posse na Academia Mineira de Letras, surpreendi-me com sua presença na casa de Vivaldi Moreira, a quem sempre reverenciou por sua conduta lhana, de empreendedor, pela cultura e vasta produção literária. A mestra, elegante em seu sapato de meio salto, deixara o sertão e deslocou-se ao novo Curral Del-Rey com outros ilustres filhos da mesma terra e região. Para saudá-la, mais do que ao empossante, o Madrigal Renascentista, regido pelo maestro Marco Antônio Maia Drumond, cantou a modinha do compositor João Chaves: “Amo-te muito”. O tempo fluiu sobre a solenidade no auditório da Academia, junto à belíssima mansão que o grande mestre da medicina Borges da Costa, ergueu pra residir na rua da Bahia, hoje sede do sodalício. Yvonne foi símbolo de operosidade e de dedicação ao ensino e á cultura de sua/nossa terra, presidente vitalícia da Academia Montesclarense de Letras, a cuja frente esteve de fato, até estoicamente, até o final. Engrandecendo o adeus neste abril, a despedida foi numa quente tarde de abril, azul e gentil, o corpo levado ao último abrigo terreno, sem pompa, nem extenso cortejo, num sábado típico de calor do sertão. Completava-se, então, o ciclo de vida de quem tanto dera de si, pelos valores humanos, pela cultura, pelas letras, pela arte, na cidade que a viu nascer, reverenciou-a e a levou ao túmulo. Não deixou filhos. O esposo, também bom poeta, já se fora há alguns anos, quase centenário. O sonho maior de Yvonne, porém, não se consumara, como confessou: “A vida concedeu-me amores, mas me negou o mais sublime de todos, o amor materno. Pude amar como filha, irmã, noiva, e esposa. No entanto, o coração parece vazio, está sempre a desejar, não obstante o amor que dedico aos que formam a minha família, porque jamais pude sentir o amor de mãe”. Somente a maternidade completa a mulher, preenche-lhe o coração, sublima-lhe a vida. Pela maternidade, a mulher torna-se colaboradora de Deus, amplia o seu apostolado social. Os filhos são a continuação de sua vida e só por esse meio pode o homem de algum modo escapar da morte que tudo destrói e apaga. O amor faz esse milagre: transmite a vitalidade dos esposos a formas novas, antes que as suas formas pereçam. Está aí a lei de Deus, infinitamente sábia, quando o Criador abençoou a união do homem e da mulher dizendo: Com o “crescei e multiplicai-vos, ficou estabelecida esta lei. Por ela, está assegurada a preservação da espécie”.

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Mensagem N°79812
De: JOSÉ Data: Quinta 23/4/2015 15:10:09
Cidade: Montes claros  País: BRASIL

Acaba de acontecer um assalto com tiroteio e ferido na casa lotérica no centro em frente a praça Próximo do shoping popular.Ladrões levaram dinheiro e fugiram.

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Mensagem N°79811
De: Jorge Silveira Data: Sábado 25/4/2015 10:45:29
Cidade: Montes Claros

Quando Montes Claros tinha carnaval


Muita gente que mora hoje em Montes Claros acreditaria que a cidade já teve um dos melhores carnavais do estado, sem dúvida o melhor da região? Há bastante tempo, aqueles que gostam de carnal e moram em Montes Claros, têm que buscar a alegria da folia momesca em outras plagas. Quem tem mais recursos vai para o Rio, Salvador, Recife, Porto Seguro, locais famosos por seus quentíssimos carnavais. Quem quer gastar menos, se contenta com Januária, Pirapora, Janaúria, Pirapora, Janaúba ou Grão Mogol. O carnaval em Montes Claros acabou há muito tempo, mas já tivemos carnavais memoráveis na cidade, na década de 1970, quando Toninho Rebello era prefeito.
Montes Claros já chegou a ter cinco grandes escolas de samba naquela época, a maior delas a Academia de Vila, sob a batuta do empresário Geraldino Gonçalves Coelho, um entusiasta do carnaval e que ia pessoalmente ao Rio comprar todas as fantasias para a sua escola. A prefeitura financiava uma grande parte, mas muito saía do próprio bolso de Geraldino, que fazia questão de que sua escola fosse sempre a grande campeã do carnaval montes-clarense. Além da escola de Geraldino, mais outros quatro bairros estavam sempre representados no carnaval: Alto São João, Roxo Verde, Morrinhos e Santos Reis, todos com suas escolas de samba da melhor qualidade.
Toninho Rebello achava importante que a cidade tivesse seu carnaval, por vários motivos: 1º) para que a cidade não se esvaziasse no período momesco, causando prejuízos para o comércio; 2º) para que a população mais pobre, que não tinha condições de viajar para fora, pudesse também brincar seu
carnaval, festa que está no sangue do brasileiro; 3º) e para atrair turistas para Montes Claros, o que era importante economicamente para a cidade. Por isso, achava necessário que a prefeitura desse total apoio aos carnavalescos, para a montagem de suas escolas, pois sem a contribuição do poder público não haveria carnaval.
O desfile das escolas de samba se dava na Avenida Coronel Prates, ficando o palanque com as autoridades e com a comissão julgadora bem em frente ao prédio da prefeitura.
Em parte da avenida construíam-se arquibancadas para o povão. Por diversas vezes participei da comissão julgadora, a convite da municipalidade, junto com Zezé Colares, Reginauro Silva, Marina Lorenzo Fernandez, Lazinho Pimenta, Theodomiro Paulino, Milene Maurício e outros de quem não me recordo. O julgamento copiava muito o que se vê até hoje no Rio, com as notas sendo dadas à bateria, à comissão de frente, ao samba-enredo, ao mestre-sala, à harmonia e assim por diante. A escola de Geraldino Coelho ficava sempre em primeiro: era a mais rica, a com maior número de desfilantes, as fantasias mais bonitas e luxuosas. Mas as outras também não ficavam muito atrás. Sei que era um luxo só, como diriam os colunistas sociais! Eram mais de quatro mil pessoas envolvidas com as escolas, fora os blocos caricatos.
Toninho gostava de carnaval? Não, não gostava. Mas sabia da sua importância para a cidade, pelas razões já citadas.
Então, acreditava que era importante a participação do poder público municipal. E ele não fazia isso por demagogia ou populismo. A prefeitura financiava as escolas de samba não para agradar eleitores, para angariar votos, mas porque Toninho entendia que a festa era produtiva para o município no aspecto econômico, de lazer para a população e de incentivo ao Turismo. Os prefeitos que vieram depois deixaram o carnaval morrer. Deviam pensar diferente, talvez achando que investir no carnaval fosse jogar dinheiro fora. Quem saiu ganhando foram outros municípios, como Janaúba, Grão Mogol, Januária, que passaram a realizar suas festas e a atrair milhares de turistas para suas folias. Pirapora, desde àquela época, já tinha um bom carnaval, famoso em todo o estado.
E o nosso carnaval não era feito apenas das escolas de samba. Muitos blocos caricatos eram formados e também participavam dos desfiles na Avenida Coronel Prates. Em seu bom livro "A Baixada, nosso berço" o escritor João Afonso Maurício relembra com saudade os tempos do "Bloco do Chulé", que ele formara com alguns amigos e que foi crescendo com o tempo, chegando a ter mais de 600 componentes. Outro bloco famoso que participava de todos os carnavais era o Destak, lá do bairro Morrinhos. Havia muitos outros, cada bairro queria ter o seu, e o carnaval na cidade era de fato um dos melhores do estado. Não apenas o carnaval de rua, mas também o dos clubes, especialmente o do Automóvel Clube. Tudo isso acabou por descaso (ou desinteresse) da prefeitura, ficando apenas a saudade dos bons tempos em que Montes Claros tinha carnaval, dos mais animados, graças à visão de Toninho, que sabia muito bem que administrar não era apenas fazer obras, mas também apoiar a cultura popular. E há algo de mais popular no Brasil do que o carnaval?
Depois que Toninho deixou a prefeitura, Geraldino Coelho lu ou muito para que a prefeitura continuasse participando financeiramente do carnaval da cidade já que sem o apoio da municipalidade as escolas de samba não tinham como se manter. Infelizmente, não conseguiu convencer o prefeito Tadeu Leite, nas mãos de quem o carnaval de Montes Claros não sobreviveu. Interessante: no governo do prefeito que era considerado "da elite" (por ser um homem rico) o carnaval, uma festa popular, sempre existiu. Já no governo do prefeito considerado "dos pobres", o carnaval morreu. A diferença talvez fosse que um tinha visão, enquanto o outro andava de antolhos.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79810
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 24/4/2015 18:01:25
Cidade: Montes Claros

(...) Viveu exatamente 100 anos, 3 meses e 17 dias. Foram muitos anos de vida e de muito ensino para a humanidade.
Não tive o privilégio de ter sido aluno da mestra, mas os seus ensinamentos soaram como uma chuva de letras nesta cobiça pela leitura que carrego comigo.
A primeira vez que me aproximei da Mestra Yvonne foi em sua casa, na Rua Padre Augusto. Fui para pegar o molde de um ferro de marcar boi, que o Sr. Olyntho pediu para o meu pai confeccionar. Também fui uma vez em sua fazenda, próximo de “Francissá” e da Barragem de Santa Marta. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79808
De: Cesar Augusto dos Reis Data: Sexta 24/4/2015 15:23:04
Cidade: Montes Claros?MG  País: Brasil

Chuva mansa e boa, agora cai copiozamente no Bairro Canelas (...)

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Mensagem N°79807
De: Charles Data: Sexta 24/4/2015 14:49:27
Cidade: Montes Claros

Chuva agora nas cercanias de Montes Claros, a oeste, em especial sobre trechos dos montes claros. A chuva não entrou na cidade, mas promete.

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Mensagem N°79806
De: Copasa Data: Sexta 24/4/2015 11:05:46
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que nesta sexta-feira, 24, devido a rompimento de adutora de água tratada ocorrido na Avenida Cula Mangabeira, em Montes Claros, toda a parte Sul da cidade está com o abastecimento interrompido momentaneamente, compreendendo os seguintes bairros: região do grande Major Prates, Vila Guilhermina, Morada do Parque, Ibituruna, Jardim São Luiz, Morada do Sol, Melo e Santa Rita. A previsão é de que o abastecimento seja normalizado a partir das 20 horas desta sexta-feira.

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Mensagem N°79805
De: Estado de Minas Data: Sexta 24/4/2015 10:31:09
Cidade: Belo Horizonte

Criminosos explodem caixas e atiram em viaturas da PM em Jequitaí - Doze homens se dividiram para explodir caixas e atiraram contra um quartel, na tentativa de intimidar os militares - Cristiane Silva - Policiais militares fazem buscas pelos 12 criminosos que invadiram duas agências bancárias e atiraram contra o quartal da PM na madrugada desta sexta-feira em Jequitaí, no Norte de Minas Gerais.
De acordo com a Polícia Militar, os homens chegaram ao local fortemente armados e se dividiram. Parte deles explodiu caixas nas agência dos Bradesco e do Sicoob, no centro da cidade, enquanto um grupo armado atirou contra duas viaturas paradas em frente ao quartel. Os pneus e capôs dos veículos foram danificados. Ninguém ficou ferido.
Os criminosos fugiram em uma caminhonete, um carro de passeio e uma motocicleta. Perto do quartel foram encontrados estojos de munição 9 milímetros, ponto 40 e 12. Ainda não há informações sobre a quantia levada. O helicóptero da PM de Montes Claros auxilia nas buscas.

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Mensagem N°79804
De: César Data: Quinta 23/4/2015 19:23:24
Cidade: Montes Claros - MG

Numa rede de sanduíches de origem norte-americana, conheci hoje, em Montes Claros, um simpático dinamarquês, vindo de Copenhague. Vindo, naturalmente, para a indústria dinamarquesa Novo Nordisk, fabricante de insulina. Aplicado na pronúncia do português, que acha língua difícil, é casado com espanhola, de Madrid. Mas não se conheceram na Espanha, e sim...na China. De lá, vieram os dois para o Brasil. Assim, vamos nós entrando no circuito internacional.Que levem...filhos brasileiros. Depois da Bélgica, a Dinamarca vai se firmando como o segundo país Europeu a mais contribuir culturalmente (e economicamente) com Montes Claros. Culturas antípodas, mas extremamente conviventes e receptivas.

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Mensagem N°79803
De: Arruda Data: Quinta 23/4/2015 13:29:30
Cidade: M. Claros

Qui 23/04/15 - 13h - Sem que a chuva caia, meteorologia mantém previsão de 126 milímetros em M. Claros até dia 30
Já era para ter chovido pelos menos 30mm, nos últimos dias, mas praticamente não choveu nada - na cidade. Dá para ver alguma chuva no horizonte leste de Montes Claros, na direção de Francisco Sá e Juramento. Espero que esteja chovendo por lá.

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Mensagem N°79802
De: Estado de Minas Data: Quinta 23/4/2015 11:21:45
Cidade: Belo Horizonte

Bandidos explodem caixas eletrônicos e espalham terror no Norte de Minas - O grupo, com cerca de oito criminosos, invadiu o Sicoob e o Banco do Brasil. Os assaltantes atiraram para o alto e em direção a residências no Centro de Capitão Enéas - Luana Cruz - Bandidos explodiram um caixa eletrônico do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e duas máquinas no Banco do Brasil na madrugada desta quinta-feira no Norte de Minas Gerais. Cerca de oito assaltantes aterrorizaram a cidade de Capitão Enéas, invadindo as agências e atirando contra veículos e residências no Centro.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os criminosos fortemente armados com fuzis e pistolas entraram no Sicoob, onde ocorreu uma explosão. Depois foram ao Banco do Brasil, que fica a cerca de 60 metros da primeira agência. Os bandidos conseguiram levar dinheiro dos terminais eletrônicos, mas as gerências dos bancos ainda contabilizam o prejuízo.
Conforme a PM, para amedrontar moradores e testemunhas que viram o crime, o grupo disparou para o alto. Eles também atingiram o caminhão que descarregava mercadorias em um supermercado da região. O muro da frente de uma casa também foi baleado. Ninguém foi ferido.
Militares iniciaram a busca pelos suspeitos ainda na madrugada, mas ainda não conseguiu encontrar os envolvidos. O grupo de assaltantes abandonou em uma mata, a cerca de 10 quilômetros de Capitão Enéas, dois carros – um Grand Siena, com placa da Bahia, e um Kia Cerato, de Belo Horizonte.

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Mensagem N°79801
De: Polícia Militar Data: Quinta 23/4/2015 09:30:11
Cidade: Montes Claros

Policiais Militares nesta data, 23, por volta das 5h, em Capitão Enéas/MG,receberam informações que as agências do Banco do Brasil e do SICOOB daquela cidade haviam sido arrombadas, provavelmente com utilização de artefatos explosivos; a agência do SICOOB teve os caixas bastante danificados, de onde foram subtraídos aproximadamente R$15.000,00 (quinze mil reais); da agência do Banco do Brasil que teve os caixas parcialmente danificados nada foi subtraído. Informações preliminares dão conta que 06 (seis) indivíduos em 03 (três) veículos e, ainda, um outro, numa motocicleta, seriam os autores do roubo. Durante rastreamento os policiais militares localizaram, na BR 122, Km 10, 02 (dois) veículos 01 (um) deles um Fiat Siena, cor branca, placa OZD-8524/Juazeiro/BA; e outro um Kia Cerato, cor cinza placa ETG-9902/Belo Horizonte/MG, contra os quais não existem queixas de furto/roubo, porém há suspeição de que tenham sido utilizados no crime. Perícia técnica está no local e realiza os trabalhos de praxe. Houve disparos de arma de fogo por parte dos infratores, contudo ninguém fora atingido. Ocorrência em andamento.
Rastreamento continua. Mais informações seguirão posteriormente
***
Policiais Militares ontem 22, por volta das 19h, compareceram na Rua Osvaldo Souto, Bairro Novo Horizonte, nesta cidade, onde, segundo testemunhas a vítima T. R. P., 23 anos, estava em frente sua residência, onde, em dado momento, adentrou correndo sendo perseguido por um indivíduo que lhe desferiu 06 (seis) disparos, atingindo-a na costela (lado direito) e na perna direita, próximo à virilha e, em seguida, evadiu. Equipe do SAMU compareceu ao local e conduziu a vítima ao HPS. Segundo informações dos familiares a vítima vinha sofrendo ameaças. Rastreamento continua.
***
Policiais Militares ontem 22, por volta das 21h, compareceram na Rua Quincas Souto, Bairro Vila Atlântida, nesta cidade, onde, segundo testemunhas a vitima D. G. S., 19 anos, estava em frente a sua residência, quando 03 (três) indivíduos chegaram no local num veiculo S10, cor branca, sendo apontado como proprietário do veículo E. S., 63 anos, vulgo “Papai Noel”, “Barba Branca” e que estaria ainda no interior do veiculo um indivíduo conhecido por “Neguinho”; que um dos indivíduos, armado com uma arma de fogo, efetuou 04 (quatro) disparos contra a vítima, atingindo-a nas nádegas, no ombro e na região lombar; que após o fato os autores evadiram. Equipe do SAMU compareceu no local e atestou o óbito da vítima. Perícia compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe e liberou o corpo ao IML. Segundo informações anteriormente a vítima teria danificado o veículo do proprietário que, insatisfeito teria efetuado os disparos. Rastreamento em andamento.

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Mensagem N°79800
De: Cemig Data: Quinta 23/4/2015 08:46:16
Cidade: Montes Claros - MG

A Cemig realizará melhorias na rede elétrica no centro de Montes Claros(...) Para isso, o fornecimento de energia elétrica será interrompido em alguns locais no centro da cidade, no dia 26 de abril, das 07h às 10h.
Os serviços de manutenção serão realizados nos seguintes locais:Ruas: Artur Lobo, 27, Cabo Santana, entre os nº 110 e 416, Camilo Prates, entre os nº 10 e 999, Carlos Gomes, entre nº 16 e 167, Coronel Altino de Freitas, entre os nº 251 e 420, Coronel Antonio dos Anjos, entre os nº 13 e 221, Coronel Celestino, entre os nº 25 e 153, Coronel Joaquim Costa, entre os nº 12 e 392, Dom Pedro II, entre os nº 201 e 485, Dona Eva, entre os nº 4 e 60, Governador Valadares, entre os nº 9 e 335, Jose de Alencar, entre os nº 27 e 132, Justino Câmara, entre os nº 14 e 153, Lafeta, entre os nº 2 e 197, Padre Augusto, entre os nº 123 e 445, Presidente Vargas, entre os nº 106 e 176, Rui Barbosa, entre os nº 10 e 145, São Francisco, entre os nº 10 e 453, Simeão Ribeiro, entre os nº 9 e 200, Visconde Ouro Preto, entre os nº 5 e 142;
Avenidas: Filomeno Ribeiro, entre os nº 9 e 248, Oswaldo Cruz, entre os nº 304 e 342, Pio XII, entre os nº 372 e 410;
Praças: Doutor Carlos Versiani, entre os nº 1 e 125, Doutor Chaves, entre os nº 6 e 211, Doutor Santos, entre os nº 10 e 318, Doutor Veloso, entre os nº 151 e 1551.
Eventualmente, as interrupções poderão ser canceladas ou ter seus horários alterados em função da possibilidade de situações que envolvam riscos de graves acidentes com terceiros.

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Mensagem N°79799
De: Daniel Data: Quarta 22/4/2015 22:15:11
Cidade: Januária - MG

Por volta das 15h, o ar já começava a mudar em Januária, o calor quente e abafado já deixava claro que a tão esperada chuva não iria demorar chegar. E não demorou mesmo... As serras que moldam o horizonte ao sul da cidade, em direção ao brejo do Amparo, começava a ser encoberto pelas escuras nuvens. As 17 horas, ela finalmente desceu, fina e serena e foi se intensificando com o decorrer das horas. As 19h, ela desabou com força sobre a cidade, e agora as 22h, o céu continua carregado e os relâmpagos e trovoadas é apenas um aviso dos céus, de que muita água vai descer, daquelas de alagar as ruas da cidade, de fazer córregos voltar a correr, e encher rios.

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Mensagem N°79798
De: BNB Clube Data: Quarta 22/4/2015 17:29:39
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Carreta atropela e mata casal, de moto, na BR-135, perto de Montes Claros; BNB lamenta a morte dos seus sócios

Em nota gostaríamos de esclarecer que houve um engano na informação que nos foi passada, desde já pedimos desculpas por qualquer transtorno causado a família!

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Mensagem N°79797
De: Evilázio Data: Quarta 22/4/2015 15:18:35
Cidade: M. Claros

O último boletim meteorológico, de agora às 15h, dá 125mm de chuva em M. Claros, de hoje até o dia 30, quinta-feira da semana que vem. Tem nuvens, mas o sol está quente, tarde abafada, não de Outono, mas de Verão. Oxalá.

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Mensagem N°79796
De: BNB CLUBE Data: Quarta 22/4/2015 11:58:37
Cidade: Montes Claros/MG

Carreta atropela e mata casal, de moto na BR-135, perto de Montes Claros

Muito tristes recebemos a noticia que dois ex-socios nosso morreram em acidente fatal na chegada da cidade (BR 135)ontem à noite. Sempre lembrados por sua alegria e atenção com todos. Deixaram saudades e sempre serão lembrados por todos, deixamos aqui nossos sentimentos e pesar a todos familiares e amigos. Descanse em paz Jerônimo e Irene.

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Mensagem N°79795
De: Danilo Data: Quarta 22/4/2015 11:22:30
Cidade: M. Claros

Qua 22/04/15 - 8h - 12 mortos e 53 feridos nas estradas de Minas durante o feriado de Tiradentes, 7 mortes só no domingo
Nem bem a turma chegou deste último feriadão, já tem outro, na semana que vem: o 1º de Maio será comemorado na próxima sexta-feira, enterrando mais uma semana, a segunda consecutiva. Depois, tem o 4 de junho, do Corpus Christi, sempre numa quinta-feira. Após, em M. Claros, teremos o 3 de Julho, que cairá numa sexta-feira, Dia da Cidade. O 7 de Setembro será numa segunda-feira. Outubro terá seu feriadão, dia 12, também numa segunda-feira. E outro para o 2 de novembro, numa segunda-feira. Sem falar no feriado do Dia da Consciência Negra. O Natal cairá numa sexta-feira. De maneiras que o ano terminará antes de começar. E o Brasil tem uma das mais altas cargas de impostos a pagar. Nós, do comércio, perguntamos: como pagar se não é possível trabalhar?

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Mensagem N°79794
De: wenderson augusto pereira soares Data: Terça 21/4/2015 20:54:31
Cidade: Montes Claros

Acidente com duas vitimas fatais ah pouco no trevo perto da ceanorte. Congestionamento sentido bocaiuva /montes claros.

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Mensagem N°79793
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 21/4/2015 17:29:56
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

MINHA TIA YVONNE



Ainda estou sob o impacto do acontecimento. Não consegui digeri-lo. Não importa a idade que a pessoa amada tenha ao partir; a partida é sempre dolorosa. A saudade é eterna e não tem ninguém que possa substituir aquela criatura em nosso coração e em nossa vida.
Não consigo imaginar as reuniões da Academia sem a minha tia dirigindo-as. Nem consigo pensar em qualquer evento cultural sem a sua doce e elegante presença
Lembro-me de Fernando Pessoa que, em um de seus poemas, dizia:
(...) como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas,
Entre o vestígio e a bruma.

Pois é, entre o vestígio e a bruma caem, uma a uma, as folhas da árvore de minha existência. Como não lamentar?
Claro que sei que esta é a ordem natural das coisas e tudo que nasce um dia há de morrer. O pó volta ao pó, mas aquela chama que habitava aquele corpo material, essa chama é eterna. E a tristeza há de passar. “Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe?...” Assim diz o poeta Caio de Abreu.
Um dia essa tristeza vai passar, mas jamais a saudade...
Pois bem, o quanto minha tia era importante para mim todos sabem. Mas, mais importante do que ela foi e significa para mim, está o que ela significa para Montes Claros e Francisco Sá.
Eu era apenas uma menina, com cerca de cinco para seis anos, quando fomos, pela primeira vez, passar férias em Brejo das Almas e lá eu e meus irmãos adorávamos brincar no quintal da casa de tia Yvonne e
Tio Olyntho. E, enquanto brincávamos, lembro-me muito bem, tia Yvonne dava aula em sua sala. Quantos ela não terá alfabetizado por aqueles recantos?
E aqui, em Montes Claros? Educadora de várias gerações, agitadora cultural, escritora, poetisa, mãe, não biológica, mas pelo amor, avó e bisavó. Mulher determinada, guerreira, companheira extraordinária de um único amor.
As duas cidades ainda estão de luto, mas ela permanece e continuará viva na História de ambas e não apenas na memória de cada um de nós.
Ela foi, talvez, uma das mais brilhantes estrelas a brilhar no céu destas cidades. Um dos maiores expoentes culturais.
Eu, que gozava de sua intimidade e de seu afeto, sei que ela desejava muito ser conhecida e reconhecida por sua terra natal. Pois foi e é. Seu sonho se realizou e que, agora, no além, ela possa estar em paz, sabendo que não guardou os seus talentos, mas os desenvolveu e distribuiu, generosamente, para todos que dela se aproximassem.
Maria Luiza Silveira Teles

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Mensagem N°79792
De: Ivana Rebello Data: Terça 21/4/2015 16:01:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Toninho Rebello: o livro e as pedras do tropeço

Certa feita, quando Toninho Rebello se preparava para entregar mais uma obra a Montes Claros, alguém muito próximo lhe perguntou: Não vai por placa Toninho?
Ao que ele respondeu: Placas? Para que placas? O que importam são as obras, não as placas.
Nessa resposta de Toninho Rebello havia uma demonstração de humildade, uma consciência rara do verdadeiro papel do gestor e uma lição: a de que a grande riqueza do homem é o que ele faz com o seu sonho. E o sonho de Toninho era Montes Claros.
Por que escrever um livro sobre Antônio Lafetá Rebello?
Porque não há placas com seu nome na cidade de Montes Claros que ele administrou por 2 mandatos. E não há praças, não há bairro, não há ruas, não há nada que o lembre na cidade que ele amou.
Assim como as casas velhas que caem, abandonadas, levando as lembranças dos montes-clarenses, a memória de Toninho Rebello estava se desfazendo.
A ambição minha e de Jorge Silveira era a de lutar contra o esquecimento. Esquecer o passado é uma estratégia para se desvirtuar uma história; esquecer o passado é não se comprometer com nossa consciência social. E isso, sob todos os aspectos, é muito perigoso.
Eu e Jorge temos a plena consciência de que nosso papel no livro foi pequeno e discreto. Fomos a mão do oleiro que revelou a forma daquilo que por si só era substância e riqueza. O nome Toninho Rebello fala por si só.
Permitam-me, nesse momento, usar uma pequena metáfora.
Quem anda pelas ruas de Berlim, na Alemanha, sente um pequeno obstáculo incrustado nas pedras de alguns calçamentos. Para não cair ou tropeçar, o caminhante é obrigado a se curvar levemente ante aquele pequeno obstáculo. Então, descobrirá que muitas pedras têm afixadas umas pequenas plaquinhas de metal, com o nome de um judeu morto pelo governo nazista, na segunda guerra mundial.
Tratam-se das stolpersteines, cuja tradução em português é: pedras do caminho, obstáculos ou pedras do tropeço. Elas fazem parte de um projeto do artista plástico Günter Demnig e seu objetivo é que as pessoas tropecem, literalmente, na memória; que lutem contra o esquecimento e que, ainda que discretamente, façam uma reverência aos nomes do passado.
Usei essa imagem porque é isso o que eu e Jorge Silveira pretendemos com a escrita do livro. Essa é nossa pedra do tropeço; a forma que encontramos de reverenciar a memória de Antônio Lafetá Rebello. Esse livro é um monumento a ele, um monumento de palavras. Assim como os passantes das ruas de Berlim, com ele nos curvamos em respeito e agradecimento ao homem que ele foi.
Muitas histórias faltaram. Muitos se aproximaram de mim, após a leitura do livro, contando outras tantos episódios envolvendo Toninho Rebello. Talvez sejam elas a matéria para outro livro.
Quem sabe?
Estamos carecendo de uma boa imagem.
Estamos carecendo de esperança.
Ivana Rebello.

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Mensagem N°79791
De: Jorge Silveira Data: Terça 21/4/2015 14:47:09
Cidade: Montes Claros

Toninho mais na intimidade


Poucas vezes eu estive a sós com Toninho, enquanto ele era prefeito. Em seu primeiro mandato, eu frequentava muito a prefeitura, entrava para o gabinete (quando ele não estava em reunião privada com algum secretário ou autoridade), mas em raríssimas oportunidades o encontrava sozinho. Geralmente, o gabinete estava sempre cheio. Além de Guarinello, Afonso (Prates) era figura sempre constante, na parte da tarde, pois de manhã não era de acordar cedo. Toninho gostava muito de conversar com Afonso, que era o homem das ideias luminosas, algumas extravagantes. Quando Afonso sumia, Toninho mandava chamá-lo - volta e meia ficava sabendo que ele estava no Automóvel Clube, bebericando um bom uísque. Eu ficava tentando conversar com Toninho, querendo saber se tinha alguma notícia, mas não era fácil. Ele nunca encontrava tempo. Na maioria das vezes, eu saía do gabinete sem conversar com Toninho. Garimpava as notícias com Guarinello ou com Geraldo Maia. Eles me diziam que Toninho me achava muito menino (eu tinha 23 anos), não confiava que eu reproduziria a noticia de forma correta.
No segundo mandato, até por ter enchido muito em sua primeira gestão, Toninho me dava mais atenção.
Mas aí eu não tinha tanto tempo para ir ao seu gabinete, pois já trabalhava na Codevasf e o expediente lá era apertado - eu era secretário executivo do diretor Roberto Amaral, exigente como ele só. Roberto em certos pontos era muito parecido com Toninho, trabalhador em excesso e perfeccionista em tudo que pretendia realizar. Eu costumava me encontrar muito com Toninho após o expediente, lá pelas sete horas da noite, em frente à prefeitura. Isso quando ele não ficava preso até mais tarde em alguma reunião. Algumas vezes a gente ia para a Cristal, para descontrair tomando uma cachacinha com coca-cola, sua bebida preferida.
Sentávamos bem lá no fundo, para tentar ser pouco incomodados, o que na verdade era quase impossível. Todo mundo que via Toninho encostava para cumprimentá-lo. Alguns, quando mais amigos, sentavam e prolongavam o papo. Apesar de aparentemente carrancudo, Toninho era muito accessível e extremamente cordial com todos. Ele só era meio bruto (no bom sentido da palavra), casca-grossa, com aquelas pessoas mais próximas. Comigo mesmo, vivia me xingando, detestava ser entrevistado. Tanto que nestas nossas saídas, tudo que ele me falava, fazia questão de deixar claro: "não é para ser publicado. Não é nenhuma notícia". Quando eu publicava alguma coisa que ele não gostava, a bronca era certa.
Muitas vezes, nestes bate-papos descontraídos, Toninho deixava transparecer qualidades que geralmente se escondiam detrás das feições muito sérias, carrancudas mesmo. Sua educação tinha sido muito rígida (normal naquela época) e esta rigidez transparecia em seu semblante. Por isso, não raras vezes ele amedrontava as pessoas. Quem não o conhecia bem, geralmente tinha uma impressão errada dele. No fundo, ele era um homem bom, de coração mole, ainda que aparentasse - e geralmente fazia questão de aparentar - ser muito durão.
Ele era sim muito exigente, em tudo, principalmente nas questões de princípios morais e éticos, dos quais não abria mão em nenhuma hipótese. No fundo, era um baita ser humano.
Mas era muito cabeça-dura. Difícil de se deixar convencer sobre qualquer assunto, quando tinha pensamento diferente. Muitas vezes eu morria de rir, intimamente, quando escutava ele discutindo com o deputado Humberto Souto, outro que costuma ser o dono da verdade absoluta. Quando os dois tinham pontos de vista diferentes, não havia acordo.
Mas Toninho tinha verdadeira adoração por Humberto, que ele considerava o paradigma do bom político. Humberto soube retribuir esta admiração: ajudou demais a administração de Toninho em Brasília, de todas as formas que pôde. Muitos dos projetos aprovados no Programa Cidades de Porte Médio tiveram o dedo de Humberto nos ministérios. Por isso torci tanto para Humberto quando ele se candidatou a prefeito recentemente. Se eleito, provavelmente seria um administrador quase tão bom quanto Toninho. Montes Claros perdeu muito ao não elegê-lo.
Muito rico, Toninho dava pouco valor ao dinheiro. Não no sentido de que achasse normal esbanjar. Ao contrário, era contra qualquer tipo de esbanjamento. Esbanjar dinheiro público então, nem pensar. Rico, ele era um homem simples.
Vestia-se sempre com aquelas calças folgadonas, que o deixavam mais gordo do que realmente era, camisa de algodão sempre para fora da calça, sapatos mal engraxados. No seu primeiro mandato, na década de 60, rodava num fusquinha verde, sempre por lavar, mesmo podendo ter um carrão da época (Osmane Barbosa tinha um Itamarati). No segundo mandato, já na década de 70, subiu um pouco o padrão: rodava num corcel marrom. Mesmo a serviço, andava no próprio carro, com gasolina por sua conta. Nas solenidades oficiais, usava um gravata apertando o gogó. Quem não o conhecesse, nunca imaginaria que aquele era o prefeito de Montes Claros. Parecia mais um rústico fazendeiro, o que realmente era.
Por causa de Toninho, por tê-lo conhecido tanto como pessoa e principalmente como administrador público, talvez por isso eu tenha sido sempre tão crítico com os prefeitos que vieram depois. Será que seria exigir demais de todos eles seriedade absoluta com os recursos públicos? Será que seria exigir demais uma fiscalização intensa das obras, para que se tivesse qualidade nos serviços?
Será que desejar que todo prefeito tivesse um planejamento, que pontuasse as obras mais necessárias à cidade, seria exigir demais?Desejar que o prefeito não permitisse nunca que a politicagem interferisse na administração, será que é exigir demais? Exigir que o amor a Montes Claros se sobrepusesse aos interesses pessoais, é excesso de exigência?
Toninho sempre teve tudo isso: respeito absoluto ao dinheiro público, fiscalização severa com a qualidade das obras, planejamento de tudo o que seria feito e do qual não se desviava, nunca permitindo que interesses políticos interferissem na administração. E seu amor por Montes Claros sempre prevaleceu em todas as suas decisões. E para que estes objetivos fossem possíveis e religiosamente cumpridos, se cercou sempre de bons assessores, pessoas de confiança e todas elas com o mesmo espírito público. Quando se junta tudo isso, é difícil dar errado.

(Extraído do livro "Toninho Rebello, o Homem e o Político", de Ivana Rebello e Jorge Silveira, lançado em Montes Claros na noite de 25 de fevereiro)

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Mensagem N°79790
De: Versiani Data: Segunda 20/4/2015 16:12:13
Cidade: M. Claros

Torçamos para que a meteorologia afinal acerte. Se acertar, Montes Claros terá uma rodada de chuvas até o dia 29: 10mm hoje, 8mm dia 22, 10mm dia 23, 8mm dia 24, 7mm dia 25, 20mm dia 26, 3mm dias 27 e 28, e 36mm dia 29. A conferir. (Pena que, no momento, a tarde em M. Claros esteja ensolarada, sem qualquer indicação de que hoje ainda possa chover os 10mm anunciados pela meteorologia, com 60% de chances).

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Mensagem N°79789
De: Petrônio Braz Data: Segunda 20/4/2015 14:47:49
Cidade: Montes Claros

(...) Os sinos dobram muitas vezes a finados, mas por quem eles dobram? Por quem os sinos dobram? É um questionamento que ficou gravado em minha mente por muitos e muitos anos. É titulo de uma obra prima de Hamingway, que li nos anos quarenta, quando cursava o segundo grau, e de um filme protagonizado por Gary Cooper e pela talentosa Ingrid Bergman, que fez época no mesmo período. Um dos melhores filme já rodado em Hollywood. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79787
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Segunda 20/4/2015 10:39:01
Cidade: Montes Claros

(...) Volto ao meu diploma de datilografia, antes item obrigatório para se conseguir um bom emprego. Hoje, as crianças já nascem digitando nos mais modernos tablets e ultrabooks, mas nunca vão saber a essência da simples posição das teclas que passamos inúmeras horas decorando. Eram folhas inteiras de asdfçlkj... (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°79785
De: Polícia Militar Data: Segunda 20/4/2015 09:04:31
Cidade: M. Claros

Ocorrência de destaque em andamento A Polícia Militar está atendendo neste momento, uma ocorrência de Tentativa de Homicídio no Presídio Regional de Montes Claros (Av. Antônio de Freitas, 425, Jaraguá II). Um agente penitenciário foi alvejado com um tiro na cabeça por dois homens em uma moto que fugiram. Outras informações seguirão oportunamente.

***

Polícia Militar - 07h51 - Informamos que o Agente Penitenciário veio a óbito dentro da Ambulância do Samu durante encaminhamento ao HPS.

***

O Tempo - 09h52 - Agente penitenciário é morto ao chegar no trabalho em Montes Claros - Wesley Fabrício Ribeiro, de 25 anos, foi baleado na cabeça por dois homens em uma moto vermelha - José Vítor Camilo - Um agente penitenciário de 25 anos morreu após ser baleado na cabeça quando chegava para trabalhar no Presídio Regional de Montes Claros, no Norte do Estado, na manhã desta segunda-feira (20).
As informações iniciais da Polícia Militar (PM) dão conta que Wesley Fabrício Ribeiro já estava próximo da unidade prisional, na avenida Cem, no bairro Jaraguá II, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta vermelha. O garupa efetuou os disparos e a dupla fugiu em direção ao bairro Vilage 2.
O agente chegou a ser socorrido pela ambulância do presídio, porém, não resistiu ao ferimento e faleceu. Rapidamente viaturas do batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e de agentes penitenciários se deslocaram até a casa de um possível autor, onde encontraram uma moto semelhante à usada no crime, mas não o suspeito, de 19 anos.
Na semana passada, houve um acidente em que o motociclista também com um veículo vermelho atropelou pessoas que chegavam para a visita no presídio. Agentes interviram e fizeram a prisão do jovem, que proferiu diversas ameaças de morte contra os servidores do presídio que participaram da ocorrência. O jovem tem diversas passagens pela polícia.
Ainda de acordo com as informações iniciais da polícia, outra linha de investigação que está sendo levantada é de ameaças de morte feitas por presos recentemente na unidade. A reportagem tentou contato com a direção do presídio, porém, ninguém autorizado pode repassar maiores informações.

***

Hoje em Dia - Agente penitenciário é baleado na cabeça no presídio de Montes Claros - O agente penitenciário Wesley Fabrício Ribeiro foi baleado na cabeça, na manhã desta segunda-feira (20) nas proximidades do Presídio Regional de Montes Claros, região Norte de Minas.
De acordo com a Polícia Militar, ele deixava o trabalho quando foi alvejado por dois homens que fugiram em uma moto.
Depois de ser atingido, a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para um hospital da região. Contudo, ela não resistiu aos ferimentos e morreu na ambulãncia.
O crime aconteceu na avenida Antônio de Freitas, no bairro Jaraguá II. Rastreamento é realizado na região, mas nenhum suspeito foi identificado e preso.

***

Estado de Minas - 11h21 - Agente penitenciário é assassinado a caminho do trabalho em Montes Claros, no Norte de MG - Wesley Fabrício Ribeiro, de 25 anos, trabalhava no presídio a apenas cinco meses - Clarisse Souza - Luiz Ribeiro - Um agente penitenciário foi assassinado no início da manhã desta segunda-feira em Montes Claros, no Norte de Minas. Wesley Fabrício Ribeiro, de 25 anos, foi surpreendido por dois homens armados que efetuaram vários disparos e o balearam na cabeça. O homem era servidor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) há apenas cinco meses e foi morto no momento em que se dirigia ao seu local de trabalho, no presídio regional da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 6h. Os suspeitos armados atacaram Wesley bem próximo ao presídio e fugiram em uma motocicleta. Segundo o delegado Bruno Rezende Silveira, responsável pelo caso, ainda não há informações sobre o que motivou o homicídio, mas uma das linhas de investigação aponta para a possibilidade de a ordem para o ataque ter partido de dentro da unidade prisional. “Ainda termos de ter cauteça para saber o verdadeiro motivo, mas há chances de que ele tenha sido escolhido de forma aleatória, para atacar o sistema prisional”, explica o delegado.
A Seds informou que Wesley era servidor do órgão desde 11 de novembro de 2014, quando ingressou como agente de segurança penitenciária. No entanto, como o crime ocorreu fora do presídio, a secretaria vai aguardar a evolução das investigações e só deve se pronunciar sobre o caso se for confirmado que o homicídio tem alguma relação com o cargo que ele ocupava.

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Mensagem N°79784
De: Alberto Sena Data: Segunda 20/4/2015 08:27:04
Cidade: Grão Mogol

MONTES CLAROS

NO SOBRADO DA FACIL, MEIO SÉCULO DEPOIS

Alberto Sena

Havia meio século não entrava neste sobrado da Rua Coronel Celestino, 75 – Centro, Montes Claros. Olhou pelo retrovisor da vida e fez as contas de cabeça. A última vez que aqui esteve o governador de Minas era Magalhães Pinto, em 1965. Recordou-se disto porque no último ano de governo dele foi iniciada a construção do novo prédio da Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, na Avenida Mestra Fininha. Juntamente a alguns colegas de escola pararam o carro do governador na Praça da Matriz para cobrar dele a construção do novo prédio da escola. O governador sorriu, fez com a mão o gesto de positivo.
A construção do sobrado foi iniciada em 1886. Era para servir de moradia e comércio para o coronel José Antônio Versiani (Juca Versiani). De lá pra cá, o sobrado serviu para várias atividades. Atualmente abriga do Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), no Corredor Cultural Padre Dudu. Mas, a palavra mágica que abriu a caixinha azul da memória foi o nome Escola Normal Oficial Professor Plínio Ribeiro. Neste momento ouviu os próprios passos e a voz possante dos professores dentro das salas de aula.
Ao subir as escadas de madeira recordou-se dos estalidos estranhos vindos do forro de madeira, até que um dia de manhã desabou parte dele quase em cima da cabeça do professor Pedro Santana. Ou foi de Juvenal? Há controvérsias, mas o desabamento parcial do forro aconteceu durante a aula. Todos saíram da sala correndo e a partir daquele dia se criou a neura: “O sobrado está prestes a desabar”. De fato, necessitava era de uma reforma, como essa reforma que deu a ele vida nova e perene. Ficou muito chique o sobrado das lembranças mil.
Inda bem que foi salvo da sanha urbanística destruidora atuante há muitos anos em Montes Claros. Enquanto se aproximava do sobrado, vindo de Grão Mogol, pôde observar com um vergão de tristeza as casas antigas da Rua Padre Teixeira indo abaixo, quando podiam ser restauradas como foi o hoje conhecido “sobrado da FAFIL”.
Recordou-se da cena da colega que, em plena aula do professor Francolino teve a ingenuidade de perguntar: - Professor: é verdade que se a gente deixar um fio de cabelo dentro d’água durante muito tempo ele pode virar cobra? Austero como era Francolino se limitou a responder: - Faça a experiência.
A classe inteira engoliu o riso, porque naquele tempo “bullying” era só uma palavra da língua inglesa que soa parecido com o nosso bule de café.
Houve alguma mudança na parte interna do sobrado, na divisão das salas. E não podia ser diferente, havendo necessidade de readequá-lo para as funções às quais serviu ao longo do tempo depois da bendita restauração. Mas as nove portas e nove janelas lá estão. Toda a imponência do sobrado foi conservada. Cabe agora cada um contar a sua história, rebuscar sua memória.
Como naquele tempo as mulheres costumavam usar vestidos ou saias, as frestas do soalho tinham o condão de mostrar aos jovens, em plena fase de ebulição hormonal, estrelas multicoloridas. Até que tudo ficou manjado e o céu tornou-se noite eterna à semelhança do breu.
De um momento para o outro, os ruídos de passos no soalho foram se assomando ao ponto de reconhecer no vaivém de estudantes e professores, Dona Yvonne, que acabava de cumprir a sua gloriosa missão e partia para uma das moradas da Casa do Pai. Sentiu isto por meio das lufadas de vento que entravam pelas janelas abertas. Pensou: “O ar condicionado aqui é natural, como sempre”.
Deu de cara com o professor Márcio Aguiar, de Português, e num átimo se recordou do caso que ele contou no primeiro dia de aula. “Vocês nunca mais irão se esquecer disto: um assaltante apontou a arma para um professor de Português e disse: Te mato, passa-me todo dinheiro”.
Ao que o professor, calmamente respondeu ao assaltante: “Mata-me, faça tudo que quiseres, mas nunca empregues um pronome oblíquo no princípio da frase”. De fato, nunca se esquecera deste ensinamento.
Um turbilhão de lembranças perpassou-lhe a cabeça. Lembrou-se do sinal para início das aulas. Recordou as escorregadelas pelo corrimão da escada. Ouviu ecos distantes de quando a moçada esbanjava juventude pisando o surrado soalho de madeira antiga. Soalho pisado e repisado por milhares de pessoas de destaque ao longo do tempo. De gente que, neste instante, acaba de ler este texto e começa a rebuscar as próprias lembranças da vivência neste sobrado eterno.

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Mensagem N°79783
De: Estado de Minas Data: Domingo 19/4/2015 12:58:02
Cidade: BH

Prefeito de cidade do Norte de Minas é atingido por quatro tiros em tentativa de homicídio - O administrador municipal segue internado na Santa Casa de Montes Claros onde passa por cirurgia na manhã deste domingo - João Henrique do Vale , Luiz Ribeiro - A polícia tenta identificar os suspeitos de uma tentativa de homicídio contra o prefeito de Ibiracatu, Joel Ferreira de Lima (PP), que foi atingido por quatro tiros na noite de sábado na zona rural da cidade, localizada na Região Norte de Minas Gerais. A vítima participava de uma festa religiosa na comunidade de Alforges no momento do crime. O administrador municipal segue internado na Santa Casa de Montes Claros onde passa por cirurgia na manhã deste domingo.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o prefeito estava na companhia de duas pessoas, ainda não identificadas, no momento do atentado. Os tiros acertaram o olho esquerdo, o tórax e o braço de Joel. Os suspeitos fugiram e ainda não foram encontrado. A vítima foi levada para o Hospital Municipal de Varzelândia, depois para Brasília de Minas, e, em seguida, transferido em uma UTI Móvel para a Santa Casa de Montes Claros devido a seu delicado estado de saúde.
O Batalhão da PM de Januária, responsável pelo policiamento no município onde aconteceu a tentativa de homicídio, enviou uma equipe para Ibiracatu para ajudar na identificação e captura dos suspeitos. A motivação do crime ainda é desconhecida.
A comunidade de Alforge fica distante 15 quilômetros da sede de Ibiracatu, que tem população estimada em 6.228 pessoas. Joel está no segundo mandato na prefeitura da cidade.

***

O Tempo -Prefeito de Ibiracatu, no Norte do Estado, é baleado seis vezes - Joel Ferreira Lima (PT), de 49 anos, estava em uma festa no povoado de Alforges quando foi abordado pelos suspeitos
Enviar por e-mail Imprimir Aumentar letra Diminur letra Fonte NormalMais Notícias - BERNARDO ALMEIDA - Dois jovens tentaram assassinar o prefeito de Ibiracatu, município na região Norte de Minas Gerais, na noite deste sábado (18). Joel Ferreira Lima (PT), de 49 anos, participava de uma festa no povoado de Alforges, a 14 quilômetros do centro do município.
De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), o prefeito foi abordado ao entrar em uma caminhonete da prefeitura e acabou alvejado seis vezes. Um dos tiros o atingiu em um olho, outro na clavícula e o restante no abdômen.
A princípio o político foi levado para o Hospital Municipal de Varzelândia, sua cidade natal, e acabou transferido para Brasília de Minas, e, em seguida, para a Santa Casa de Montes Claros, todos municípios da região.
O prefeito passou por cirurgia e seu estado de saúde é estável. As informações iniciais dão conta que o mandatário da cidade deve perder a visão do olho atingido.
Testemunhas não reconheceram os dois suspeitos e não souberam informar como eles chegaram e fugiram do local. A PM trabalha com as hipóteses de motivação política e até mesmo de vingança, por algumas demissões feitas pela prefeitura recentemente.
O caso deve ficar a cargo da delegacia de de Polícia Civil de Januária.

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Mensagem N°79782
De: Marcelo Data: Domingo 19/4/2015 07:57:44
Cidade: Montes claros

Dois homens de moto tentaram contra a vida do prefeito de Ibiracatu neste sábado.Joe Joel homem bondoso e de coração imenso, que a polícia descubra os motivos deste atentado e localize os bandidos.

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Mensagem N°79781
De: Jaderson Oliveira Data: Domingo 19/4/2015 07:29:53
Cidade: Montes Claros

o prefeito da cidade de ibiracatu levou varios tiros essa madrugada, seu estado era critico, falam em desavença política.

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Mensagem N°79780
De: Cláudio Data: Sábado 18/4/2015 23:20:05
Cidade: Moc/MG

Às 21h55m um familiar meu me ligou da BR-135, dizendo que o ônibus BH-Moc, previsto para chegar em Moc às 23h, ia atrasar, devido a acidente próximo de Bocaiuva, envolvendo caminhões. Estava sendo aguardado socorro do SAMU e a estrada estava bloqueada. Por enquanto, não sei de maiores detalhes. São 23h20m.

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Mensagem N°79779
De: Paulo Narciso Data: Sábado 18/4/2015 19:39:15
Cidade: Montes Claros

A quieta tarde de abril, toda ela azul e gentil, presidiu as despedidas à professora Yvonne Silveira. A mestra de muitas gerações não teve a conduzir seus despojos ao campo santo um carro solene dos Bombeiros, e nós atrás, em procissão, agradecidos. Nem o cortejo foi imenso, para honrar os demorados méritos da mestra, de 100 anos. Tudo dispensável, para quem ajuntou mais nos planos superiores. Consolei-me, num raciocínio decerto diverso, menos nos deveres da gratidão, ao lembrar-me que Afonso Henriques de Lima Barreto, aqui, e Fernando Antonio Nogueira Pessoa, em Portugal, não tiveram por último ato, entre os homens, um imediato levante de reconhecimento. Um, o maior poeta da Língua, além mesmo de Camões; o outro, mulato carioca, de repetidas internações por crises nervosas, batido pela vida e pela sífilis, gênio ao escrever, suburbano para viver. Portugal levou décadas a buscar no Baú a genialidade de Fernando Pessoa e dos mais de 200 que o habitavam, numa gangorra de excelências e de mistérios. Gastou 50 anos - "Quem quer passar além do Bojador/Tem que passar além da dor " - para, revirando a Arca, por fim decidir ir buscar as relíquias do poeta morto aos 47 anos, do Cemitério dos Prazeres para o Panteão Nacional, nos Jerónimos. Onde a pátria lusitana peregrina hoje ao seu maior nome. Lima Barreto, e seus cambaios sapatos, também alteia-se para o lugar que indiscutivelmente é seu; ele, que não teve dúzia de acompanhantes no féretro quase anônimo, enquanto no quarto ao lado gritava seu pai, louco. Portanto, consola ao coração que a dívida à professora indistinta de gerações tenha sido paga hoje, em primeiro lugar, pelo Céu Azul de Abril da terra que amou, e pela qual viveu minuto a minuto. Seu nome seguirá no coração de milhares, em especial dos alunos que, um dia, nas aulas de português da Velha Escola Normal, da sua voz em primeiro lugar ouviram, em latim - sic transit gloria mundi. Pois que, passageira é a glória do mundo. Não para o Céu de Abril.

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Mensagem N°79778
De: Edilson Data: Sábado 18/4/2015 19:13:07
Cidade: M. Claros

Alguns bairros de M. Claros continuam sem energia elétrica, em função do vendaval de ontem, que derrubou árvores, telhados, coberturas e até poste. Entre estes bairros às escuras está o Vera Cruz, quase central e ao lado de grande supermercados. Tem a agravante de abrigar zonas de alta violência. Muitos comerciantes, também no vizinho Esplanada, começaram a perder suas mercadorias por falta de congeladores em funcionamento. Chegamos àquele tempo, em que todos reclamam e ninguém é ouvido.

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Mensagem N°79777
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 18/4/2015 16:46:23
Cidade: Montes Claros - MG

Praça da Matriz: Quando retornava do velório da Dona Yvonne Silveira, passei pelo interior da Praça Dr. Chaves (Matriz. Triste cenário. Uma praça que era o local de lazer, descanso e cultura, virou um verdadeiro pardieiro. Mal cuidada, somente a fonte D’água funcionava precariamente, gramado com algumas ilhas de grama - ainda verde graças às chuvas – mendigos e flanelinhas fumando maconha e o crak com toda a tranquilidade que o Pepe Mujica determinou no Uruguai, mas, aqui, vem tirando a tranqüilidade dos transeuntes daquele logradouro. O Coreto, de vez uma filarmônica, está cheia de mendigos e drogados acampados e com um mau cheiro de jaula. Sinceramente! A praça está num abandono de dar dó! Aconselho a todos montesclarenses e visitantes não passarem pelo interior daquela ex-praça da Matriz. Hoje, Praça da desordem. Há perigo iminente de ataques físicos e assaltos.

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Mensagem N°79776
De: Yvonne Silveira Data: Sábado 18/4/2015 14:06:30
Cidade: Montes Claros

MÃE

Não posso deixar de plagiar Constâncio Vigil quando diz: "A inveja é má, mas invejo alguma coisa: o homem que atravessa a rua com um pequenito pela mão". Porque eu invejo a mulher que passa levando um filho nos braços.
A vida concedeu-me amores, mas negou-me o mais sublime de todos, o amor materno. Pude amar como filha, irmã, noiva e esposa. No entanto, o coração parece vazio, está sempre a desejar, não obstante o amor que dedico aos que formam a minha família, porque jamais pude sentir o amor de mãe.
Imagino quanto este amor pode nos levar a êxtases mais intensos do que os outros, anseio e sonho por um filho que não vem. Por isso, quando uma jovem mãe, rodeada de filhos irrequietos e rebeldes, queixa-se e suspira cansada, dizendo que não ter filhos é mil vezes melhor, vejo nos seus olhos que não está sendo sincera. No fundo do coração que sente uma orgulhosa alegria de possuí-los e sabe que na velhice solada por eles e pelos netos. Todas as tribulações e sofrimentos que os filhos causam e, algumas vezes, até desilusões, nada valem ante a alegria incomensurável que proporcionam aos pais, alegria decorrente do profundo instinto de perpetuação.
Somente a maternidade completa a mulher, preenche-lhe o coração, sublima-lhe a vida. Pela maternidade, a mulher torna-se a colaboradora de Deus, amplia o seu apostolado social. Os filhos são a continuação de suas vidas e só por esse meio pode o homem de algum modo escapar da morte que tudo destrói e apaga. O amor fez esse milagre: transmite a vitalidade dos esposos a formas novas antes que as suas formas pereçam. Esta é a lei natural, que é a lei de Deus, infinitamente sábia. Quando o Criador abençoou a união do homem e da mulher dizendo: "Crescei e multiplicai-vos", ficou estabelecida esta lei. Por ela está assegurada a preservação da espécie. E é tão hábil a natureza, que para aliviar a tortura da maternidade, enche de enlevo o coração materno e de orgulho o coração do pai.
Sendo assim, uma necessidade da nossa natureza, imposta pelo Criador, como pretende a mulher fugir da maternidade? Será possível que a vida moderna tenha força para extinguir os impulsos naturais? E que seria da espécie humana se o instinto de procriação desaparecesse? Felizmente, porém, o modernismo não atinge a todas as mulheres. Há as que não escolhem o companheiro com o pensamento nos futuros filhos. Há as que se preparam para realizar um matrimônio perfeito, não somente no sentido físico, mas também no sentido moral e espiritual. De tal modo que não podemos perder as esperanças de que o lar continuará sendo o futuro, e a maternidade a mais bela coroa da mulher.
As tendências de criar instituições para cuidas das crianças em substituição ao lar devem desaparecer. Nada pode substituir eficazmente o amor dos pais e sabemos quanto são infelizes aqueles que viram o lar desmoronando.
Por outro lado, são os filhos o elo mais forte entre os esposos.
Com o tempo, o amor tende a esfriar, mas os filhos mantêm acesa a chama. Lutando diariamente para a manutenção dos filhos, compartilhando de desesperos e sofrimentos, conquistando vitórias, os dois vão se afeiçoando cada vez mais, perdoando-se os defeitos e chegam ao fim do caminho unidos como se fossem uma só alma e felizes pelo dever cumprido. É verdade que também os que não têm filhos conseguem isso, mas com maiores esforços.
A mulher que tem a ventura de ser mãe não pode compreender a tortura da que não tem tal felicidade. Não pode compreender como a sua luta para manter aceso o amor é maior, dependendo de mais habilidade do que aquela que não pode dar ao marido um fruto, um prolongamento de sua própria personalidade, uma renovação constante de um precioso dom. E sem o complemento da maternidade, as lutas lhe parecem inúteis. Amam-se, sentem-se felizes de pertencerem um ao ouro, não se culpam, mas anseiam pelos filhos que não vêm.
Por que o desejo de ter filhos pode ser respondido assim, com os versos de Rabindranath Tagore:
"Estavas escondido no meu coração como um desejo dele, meu querido. Estavas nas bonecas dos brinquedos de infância, e todas as manhãs, quando eu fazia de argila a imagem do meu deus, era a ti que eu fazia e desfazia. Estavas no mesmo relicário do deus do nosso lar e ao adorá-lo, era a ti que eu adorava. Viveste em todas as minhas esperanças e em todos os meus amores, na minha vida, na vida de minha mãe.
No regaço do Espírito imortal que rege o nosso lar foste nutrido durante séculos. Predileto do céu, irmão gémeo da luz da manhã, baixaste ao rio da vida deste mundo e ancoraste no meu coração".

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Mensagem N°79775
De: O Tempo Data: Sábado 18/4/2015 12:39:01
Cidade: Belo Horizonte

Chuva causa estragos em Montes Claros - Parte de uma casa desabou e 11 árvores caíram na cidade - Natália Oliveira - O Corpo de Bombeiros de Montes Claros, na região Norte de Minas Gerais registrou 55 ocorrências por causa de uma forte chuva que atingiu a cidade na noite desta sexta-feira (17). Parte de uma casa desabou, no entanto ninguém ficou ferido. A família foi orientada pela Defesa Civil Municipal a deixar a residência e foram para a casa de familiares.
Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos 11 árvores caíram na cidade e oito motociclistas ficaram acidentados. As outras ocorrências foram relativas a inundações em alguns pontos da cidade.
Ainda de acordo com os bombeiros a chuva começou por volta das 19h30 e durou quase três horas. Os bairros mais foram o Vera Cruz, Monte Carmelo e Esplanada.

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Mensagem N°79774
De: Um aluno Data: Sábado 18/4/2015 11:32:42
Cidade: M. Claros

Sobre a retirada da nossa Grande Dama, a professora Yvonne Silveira, que para nós é eterna: no dia em que passou mal, no lançamento do livro sobre o Prefeito Toninho Rebello, ainda em fevereiro, ela estava exuberante, vigorosa, muito bonita e alegre. Ao final da cerimônia, queixou-se de indisposição, e foi levada a hospital. Lá, o diagnóstico era de enfarte, necessitando de um marca-passo. A decisão do implante demorou a ser tomada, medindo-se prós e contras, na altura dos 100 anos. Debilitada, magra, tempos depois voltou para casa - e lá teve o aviso de que sua tarefa estava concluída, e muito bem. Partiu com notas altas, e por um interminável corredor de aplausos. Nós, os seus alunos, os que recebemos das suas luzes, nunca nos cansaremos de aplaudi-la, de pé, Professora.

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Mensagem N°79773
De: jornalista Luiz Ribeiro Data: Sábado 18/4/2015 10:26:29
Cidade: Montes Claros/MG

Na nossa passagem pela terra,o grande patrimônio que construimos é formado pelo o conhecimento, pelos ensinamentos e pelo bons exemplos que deixamos. E a professora Yvonne Silveira cumpriu muito bem o seu ciclo terreno. Me recordo que no dia que dona Yvonne completou 100 anos de vida,em 30 de dezembro passado, decidi entrevista-la. Queria apenas prestar-lhe uma singela homenagem. Mas,fui eu que saí ganhando, pelos ensinamentos que ela transmitiu, ao recordar da sua luta em prol da cultura e da educação.Com seu jeito simples, carregado de muita ternura, respondeu a cada pergunta com uma lucidez impressionante. Perguntei a dona Ivonne como ela imaginava o mundo daqui a 100 anos. Ela respondeu: “nem sei como será o mundo. Mas imagino que o homem vai crescer cada vez mais no progresso intelectual. Aí, nem sei se as escolas terão utilidade. Não sei se os alunos vão aprender sozinhos, se haverá necessidade de professores com tanta tecnologia. Hoje, as criancinhas já sabem muitas coisas sozinhas”. Dona Yvonne parte, mas deixa para todos nós um enorme legado de cultura, princípios, ideais e de verdadeiros valores.

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Mensagem N°79772
De: Eliane F. Silva Souza Data: Sábado 18/4/2015 09:23:48
Cidade: M. Claros

Chuva de ontem, com raios e trovões, foi de 2mm na área central. Para hoje, a previsão é de mais 2mm
Nome: Eliana F. Silva Souza
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG

Comentário: a chuva de ontem foi bem forte no bairro Vera Cruz.vi telhas voarem por todos os lados,cadeiras do bar do alex, tampas de caixa de agua e motos caidas, churraqueira, ate um para choque de carro venho parar debaixo das motos caidas.Na casa da minha avò varias telhas foram arrancadas.Nunca senti tanto medo.Alem de tudo ficamos sem energia.

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Mensagem N°79771
De: Prefeitura Data: Sábado 18/4/2015 08:52:53
Cidade: Montes Claros

(...) a Prefeitura de Montes Claros decretou ponto facultativo nesta segunda, 20. A Prefeitura reabre na quarta-feira, 22, a partir das 8 horas. Confira, abaixo, como funcionam alguns serviços do município: Ceanorte: Não abrirá apenas na terça-feira. Mercados: O Mercado Central e o Mercado Sul funcionarão normalmente na segunda-feira. Já na terça-feira não abrirão, reabrindo normalmente na quarta-feira. Zoológico: Não funcionará apenas na segunda-feira. Parques: Não abrirão apenas na segunda-feira.

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Mensagem N°79770
De: Wanderlino Arruda Data: Sábado 18/4/2015 08:51:04
Cidade: M. Claros

YVONNE SILVEIRA

Wanderlino Arruda

Não basta crer e saber, é necessário viver a nossa crença, isto é, fazer penetrar na prática cotidiana da vida os princípios superiores que adotamos.
Léon Denis

Yvonne de Oliveira Silveira é de Montes Claros e veio ao mundo em 30 de dezembro de 1914, numa casona de esquina das Ruas Padre Augusto/Doutor Santos, onde agora reina o Banco Itaú. Tempo bom de infância de Cândido Canela, Mário Veloso, Waldir Bessone, Raul Peres, Ciro dos Anjos, Felicidade Tupinambá, tempo de suas amigas Walkiria Teixeira, Zuleica, Luíza Froes, Dora dos Anjos, Idoleta e Maria Maciel. Tempo de seu futuro namorado, noivo e marido Olyntho Silveira. Tem duas origens interessantes: da família Peres, de tradição montes-clarense e do sangue alemão do seu pai Antônio Ferreira de Oliveira, lourão de olhos verdes, sobrenome brasileiro, porque traduzido. Teve sete irmãos: Wilson, Lívio, Zilda, José Laércio, João Hamilton, Paulo Nilson e Nilza. Muitos tios: Alexina, Francisco, Levy, Iracy, Raul, Rubens, Zelândia e Zélia. Francisco era o famoso Cica Peres. Raul, é o doutor Raul Peres, agora chegando aos 104.

Foi criada pertinho do Largo de Cima, conhecedora perfeita da Praça Doutor Carlos, ouvinte de todo o barulho de fereiros e de animais amarrados em moirões e palmeiras. Foi sempre uma alegria de menina que vivia entre canteiros de flores e hortas de alface, brincadeiras de quintal e de rua, com estórias dos mais velhos no escurecer da boquinha da noite, assentados na calçada. O tempo corria lento, marcado pela posição do sol
e pelo sino do relógio da torre do mercado, um batido musical para cada meia hora e tantas e tantas pancadas coerentes com o número do mostrador; meio-dia e meia-noite, claro com doze lindas sonoridades. O que não era poeira do chão, era boniteza colorida dos pequis, dos cachos de banana, dos sacos de laranja, dos bacuparis e das pitangas, das carnes penduradas e cheirosas pingando gordura. Tudo, tudo entre a realidade e os sonhos.

Agora Dona Yvonne – assim eu a sempre tratei mesmo como colega de faculdade - vive seu centenário e faz a vida se transformar em obra de arte. Sempre parecendo que saiu do banho, cabelo arrumado, perfume de mãos que oferecem flores, seu olhar é de quem ama mais do que tudo a existência. Em Yvonne Silveira, nada mais condizente que as palavras de Emmanuel construídas no sonho e concretizadas no amor: “Duas asas conduzirão o espírito humano à presença de Deus: uma chama-se AMOR, a outra, SABEDORIA. Pelo amor, que, acima de tudo, é serviço aos semelhantes, a criatura se ilumina e aformoseia por dentro, emitindo, em favor dos outros, o reflexo de suas próprias virtudes; e, pela sabedoria, que começa na aquisição do conhecimento, recolhe a influência dos vanguardeiros do progresso, que lhe comunicam os reflexos da própria grandeza, impelindo -a para o Alto”.

O Curso de Letras, o primeiro em nível superior em Montes Claros, teve início no Colégio Imaculada Conceição, em 1963, teve matrícula de 52 e formatura de somente sete: Yvonne, Saturnino, Hugo, Adilson, Lola, Irmã Guiomar e Wanderlino. Quando o terminamos em 1967, para sermos professores universitários em nossa própria escola, Yvonne e eu tivemos de seguir para a pós-graduação na Universidade Católica de Minas Gerais, ela na especialização em Teoria da Literatura, eu em Linguística Geral, isso além de termos de prestar exames de suficiência, ela na Universidade Federal em Belo Horizonte, eu na Federal de Juiz de Fora, porque o registro da Fafil iria demandar ainda algum tempo. Já com muita prática no ensino de Português e de Literatura, fomos na área os primeiros a preparar
futuros alunos e candidatos ao vestibular. Daí, da cátedra e da titularidade de professores, vivemos entre importantes gerações de estudantes que, hoje, marcam o jornalismo, a vida social, a batalha política e cultural em várias partes deste Brasil. Fico encantado quando um aluno de Yvonne marca lembranças de suas aulas, principalmente por recordar cada minuto do entusiasmo dela, principalmente das muitas palavras de incentivo à leitura e à escrita. Como a sua estreia no magistério foi aos doze anos, ela teve no mínimo oitenta e oito de oportunidades para despertar vocações, quase um século de benfazeja prestação de serviços à cultura.

Disse muito bem Charles Chaplin que a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. É preciso que a gente cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Acrescenta Fernando Pessoa que o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. E é por isso que existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. Não seria exagero dizer que os dois mestres – sem conhecer Yvonne Silveira - escreveram isso tempos atrás baseados num modelo nela inspirado ou que ela inspira. Neste momento em que escrevo, ela está comemorando e ajudando a comemorar o Dia Internacional da Mulher, desfilando nobremente num escaldante sol de Verão, por vontade própria e atendendo a um convite do Rotary de Montes Claros-União. Estou quase certo de que ela estará sendo fotografada e dando uma entrevista para os repórteres da TV e apresentando ideias para a moçada dos jornais e das rádios. Voz de moça de trinta anos, com toda uma lógica no raciocínio e uma perfeita coerência de ideias. Numa rara queixa esta semana, ela me disse, por telefone, que acha que está envelhecendo, pois se vê distraída, sentindo umas tonteiras e tendo dificuldade para subir escadas. Claro que velha seria a avó dela se ainda estivesse viva.

De publicação, Yvonne Silveira tem Montes Claros – Crônicas,“Cantar de Amigos - Poemas, História do Elos Clube de Montes Claros, Montes Claros de Ontem e de Hoje, e Folclore para Crianças, (em parceria com Zezé Colares) e Brejo das Almas – Contos e Crônicas, livro dela e do marido Olyntho Silveira. Foram muitos e muitos os prefácios para livros de amigos,
muitas as análises literárias, muitos poemas e crônicas, muitas as peças para apresentações de teatro. Professora de tudo quanto é escola em Brejo das Almas e em Montes Claros, nunca houve na sua vida um dia de desemprego, trajetória do ensino primário até a eficiência universitária. O cargo talvez mais elevado entre os muitos que tem exercido seja o de Diretora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas, nossa querida Fafil. Isso sem falar que foi professora de História das Artes no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez, ao tempo de D. Marina. Presidente da Academia Montesclarense de Letras desde 1985, nunca teve vontade de deixar o cargo, nem vai deixá-lo, dizendo-se sempre influenciada por Austregésilo de Athayde, da Academia Brasileira de Letras, e por Vivaldi Moreira, da Academia Mineira, que tiveram mandatos infinitos e existenciais. Só aos quase cem anos, ela admitiu passar o cargo para “alguém mais novo/a”, acredito uma grande conversa da boca para fora, porque de alma sempre nova, ela sempre sentiu a perpetuidade do seu mandato. Iluminar, iluminar tudo, iluminar todos, iluminar sempre, esse é o seu lema, essa a sua trajetória, esse o seu dever, o que entende por sua missão.

Yvonne e Olyntho realizaram, lá pela meia idade, uma mais do que querida adoção. Receberam, com muita alegria, Ireni, Ireni Mota Carlos, que lhes deu dois netos: Maria Luíza e Pedro Vinícius. O nascimento de Maria Luíza Oliveira Silveira foi elegantemente comemorado com um soneto de Olyntho, um dos mais bonitos que ele escreveu. De Maria Luíza, curso superior de Enfermagem, casada com Leandro Pimenta Peres, nasceu o bisneto Vinícius Silveira Peres, que já anda como rapaz, dá recados e faz as honras da casa quando chega uma visita. Moram todos numa linda mansão da Rua Basílio de Paula, que liga a Vila Brasília ao Bairro Todos os Santos, desculpem-me a falta de modéstia, uma área das mais nobres. Para a época de antanho do casamento, em Brejo das Almas, Olyntho e Yvonne se uniram já bem coroas (76 anos de vida em comum), ele com 23, ela com 18. E só se casaram depois de quatro anos de namoro, porque Olyntho não lhe dava sossego, passando dia e noite de bicicleta em frente à casa de D. Cândida e Niquinho Oliveira, seu pai. Por falar em Niquinho, é bom dizer que ele, na verdade, tinha um nome de literato e de orador e dois apelidos como farmacêutico, um no Brejo, outro em Montes Claros: o normal era Niquinho Oliveira. O outro, que lhe foi posto por Joaquim Sarmento, um dos seus melhores amigos, era Niquinho Açúcar, só usado pelos mais íntimos. E por que Ninquinho Açúcar? Havia, na Camilo Prates, da Padre Augusto até a Praça Doutor Carlos, dois Niquinhos farmacêuticos: Niquinho Teixeira e Niquinho Oliveira. O Oliveira, louro e brancão, como disse antes, de olhos verdes; o Teixeira, um tanto quanto amorenado. Para distinguir melhor, Joaquim Sarmento apelidou-os de Niquinho Açúcar e Niquinho Rapadura, ficando assim bem mais clara a identificação. Yvonne e eu somos da fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Ela tem como patrono o pai farmacêutico Antônio Ferreira Oliveira e eu, o farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, ambos fundadores do Rotary de Montes Claros em 1926, o terceiro clube rotário do Brasil.

Quando não era ainda normais as viagens para outros países, Dona Yvonne fez duas aventuras na Europa. A primeira em 1981, lembro-me muito tendo de memória os comentário do seu companheiro de turismo, Lazinho Pimenta. A segunda em 1991, com um turma de amigas, um mês inteiro percorrendo Portugal, depois de participar como representante brasileira em uma Convenção do Elos, no Faro, quando D. Fernanda Ramos
era presidente internacional. Sem dúvida, fizeram muito sucesso, bela apresentação do elismo brasileiro, principalmente do nosso Elos Clube de Montes Claros, que sempre esteve na vanguarda. Desejo lembrar também aqui da admissão de Dona Yvonne na Academia Montesclarense de Letras, juntamente com Simeão Ribeiro Pires, Olyntho Silveira, Cândido Canela e Sílvia dos Anjos, primeira turma convocada para se unir aos fundadores Alfredo Marques Vianna de Góes, João Valle Maurício, Joaquim Cesário dos Santos Macedo, Francisco José Pereira, Orlando Ferreira Lima, Heloísa Neto de Castro, Antônio Augusto Veloso, Maria Ribeiro Pires, Dulce Sarmento, José Raimundo Neto, Hélio Oscar Valle Moreira, Avay Miranda e Geraldo Avelar. A curiosidade é que os criadores da Academia não queriam
ter patronos, privilégio que ficaria para eles mesmos, quando morressem. Foi Yvonne Silveira que os convenceu a adotar a prática normal.

Neste grandioso 2014, ano de seu centenário, estaremos em constante festa, preparando e comemorando juntamente com ela todas as glórias que Deus lhe permitiu. Ana Valda Vasconcelos, representando o Elos Clube, Maristela Cardoso planejando pelos artistas, e eu, como presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, estamos nos reunindo com muitas instituições para realizarmos importantes reuniões festivas. Elos Clube, Academias de Letras, Instituto Histórico e Geográfico, Rotary, Conservatório, Fundação Marina, Ateliê Felicidade Patrocínio, Associação dos Artistas Plásticos, Automóvel Clube, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa. As duas maiores manifestações deverão ser da Reitoria da Unimontes e da Secretaria de Cultura. O Reitor João dos Reis Canela já está preparando sua festa para o mês de maio.

Clássica e renascentista, sempre antenada a cada tempo,é Yvonne Silveira conservadora ao máximo, alma de absoluta mineiridade. Intelectual tanto dormindo como acordada, será sempre um dos símbolos de Montes Claros e de Francisco Sá, seu saudoso Brejo. Ontem como hoje teve e tem uma multidão de admiradores e de amigos. Deo gratias!

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Mensagem N°79769
De: Loren Data: Sábado 18/4/2015 08:05:55
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A forte chuva e o vento ontem, fez estragos pela cidade. No bairro Vera Cruz, a noite, parecia um filme de terror, sem luz, arvores e fios e caídos, em algumas casas os tetos e muros destruídos.

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Mensagem N°79768
De: Yvonne Silveira Data: Terça 14/4/2015 15:03:43
Cidade: Montes Claros

BRASIL ARGENTINA (I)


Trinta e dois passageiros dos sete aos setenta e sete anos, e mais o guia e dois motoristas, no Ônibus FABIANTUR, rumo a Buenos Aires. Apenas quatro casadas levavam os respectivos maridos. Oito estavam sós como as solteiras e as viúvas, ao todo treze.
As quatro crianças completavam o pequeno mundo, dentro do carro, que duraria quinze dias. Comunidade casual, de alguns conhecidos e outros desconhecidos, mas ligados pelo mesmo objetivo, prontos a se auxiliarem, a repartir a alegria e a tristeza.
Partida às dezesseis horas, com programa de televisão a bordo. Passou pelas ruas, pelos subúrbios, ganhou a estrada. A televisão deixou de funcionar, ficando só o enfeite, pelo resto da viagem. Chegou logo a noite. Veio o sono. Sono de pedra, que nem me deixou ver a cidade de São Paulo, atravessada de ponta a ponta. Pelo amanhecer é que pude apreciar as terras do decantado Estado, o "El Dorado" dos nordestinos; corridos da seca. Terras iguais às do sul de Minas que são mais férteis do que as do Norte só porque recebem chuva.
O ônibus consumia a estrada de pouco movimento. Árvores, campos, casas, pontes, abismos. A vista descansa no verde.
Céu muito azul, sol quente, calor, calor. Paradas nos restaurantes.
Surgem os pinheirais do Paraná e as casas de madeira. Umas pintadas, apodrecendo pela falta de tinta. Casas de pobres. As orquídeas enfeitam umas e outras. O verde varia de tom, com as áreas extensas cultivadas. Cenas consecutivas na limitada tela do pára-brisa. Um êxtase novo para o viajante do Polígono das Secas.
Curitiba é o primeiro ponto de pouso, depois de quinze horas de viagem, que deveriam ter sido dezoito, não fosse o bom tempo e a perícia dos motoristas. Hospedagem no Hotel Guaíra, na Praça Rui Barbosa, movimentada, arborizada.
A Empresa não admite quarto individual e formam-se grupos de dois ou três.
Lembrando Belo Horizonte, com a diferença de que é mais plana, mais arborizada e mais limpa Curitiba merece o apelido de "Cidade Sorriso". Em pleno centro da cidade uma grande área verde, o Passeio Público, praças ajardinadas, repuxos e ruas floridas dão a Curitiba um encanto peculiar. Parece mesmo que sorri limpa e refrescante.
A Rua das Flores, nome popular da Rua XV de Novembro, é reservada a pedestres. Grandes bacias de madeira, cheias de vasos floridos, enfeitam a rua ao lado das cabines públicas de telefones, de plástico roxo, e das luminárias simplesmente lindas. Mesas de bar se espalham sob as árvores, onde um tipo diferente de brasileiro - mais forte, claro e mais bonito diverte calmamente. Vitrines artisticamente decoradas mostram a indústria brasileira em tecidos e confecções, que
convidam às compras pela beleza e pelo bom gosto. No final da rua uma exposição de flores naturais e variadas completa o encanto do logradouro. Já estamos na Praça Generoso Marques, onde fica o Museu Paranaense, com um acervo histórico de peças, livros e obras de arte. Pena o tempo ser curto para se ver tanta coisa.
Em outra praça, de que não me lembro o nome, um relógio de flores que marca as horas sem interrupção é o monumento do Governo Municipal ao funcionário público, reunindo gratidão e embelezamento urbanístico.
Na falta de um guia fomos rodar de táxi pelas ruas e bairros residenciais, tendo Heloísa e Rodrigo como companheiros.
Rebouças é o mais chique. As casas, na maioria de estilo normando, os jardins floridos, pinheiros e orquídeas tornando-os mais belos, os gradis baixos, provando que não há necessidade de se esconder de invasores, fazem dos bairros residenciais de Curitiba uma festa para os olhos ávidos de novidades.
À noite, o primeiro jantar oferecido pelo FABIANTUR, na Churrascaria Pinheirão, situada no Bairro de Santa Felicidade, onde os italianos imigrantes começaram a construir a sua "Itália". Diva Toloso, o guia da excursão, explicou a razão do nome. Dona Felicidade, italiana rica e sem orgulho, destacou-se na caridade e amizade a todos os habitantes do bairro, pobres e ricos. Espécie de anjo bom, que ficou para sempre lembrado.
O jantar foi o início da aproximação maior entre os excursionistas. Lúcia Stela completava mais um ano de vida, que foi bem comemorado.
E lembramo-nos de Fernando Pessoa:
"O florir do encontro casual
Dos que hão sempre de ficar estranhos...
As palavras de episódio trocadas
Com o viajante episódico
Na episódica viagem...
Grandes mágoas de todas as coisas serem bocados
Caminho sem fim..."
No dia seguinte partimos para Porto Alegre.

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Mensagem N°79767
De: Augusto Vieira Data: Sexta 17/4/2015 22:36:29
Cidade: Montes Claros

Catrumanos se dão bem em todo tipo de casa. Muitos comerciantes da terra batizaram seus pontos com essa palavra. Quem ainda não entrou na “Casa Alves”, na rua Quinze (Presidente Vargas) com Praça Dr. Carlos? A Faculdade de Direito do Norte de Minas foi batizada, por mim, quando seu Diretor, de “Casa de João Luiz de Almeida”. Casa era tão importante para os ingleses do início do sec. XIII, que eles cunharam o magnífico lema: “My home, my castle”. A Igreja sempre foi cognominada “Casa de Deus”. A umbanda consagrou até a “Casa de Mãe Joana”. Dizem que os chamados afrodescendentes estão pensando em exigir do Vaticano um regime de cotas, pois só há dois santos negros: Cidinha e Bené. Cidinha tornou-se padroeira do Brasil. Bené o patrono dos nossos catopês, marujos e caboclinhos. Casa é, pois, aconchego, lugar sagrado, recanto de amor, paz e carinho, cantinho de descanso e sossego, altar de cada um de nós. Ou, ainda, como diz o poeta Georginho Júnior, “lugar onde um tal Bala Doce faz sua literatura, sem terno, chatice e gravata, caracterizando um modo de ser de quem ama profundamente a liberdade”. Maluquice-beleza. Sim, poeta, maluquice-beleza, mas muito mais dos acadêmicos que, no final dos anos 70, tornaram-me titular da cadeira nº 34, da Academia Montes-clarense de Letras, como sucessor do grande José Correia Machado, na presença de Cyro dos Anjos, que veio do Rio de Janeiro testemunhar a loucura. Larguei a chatice e a formalidade da toga para continuar trilhando caminhos libertários. Mas é a toga desvestida que hoje me provê materialmente para que eu possa me expressar através de meus livros, pelo “Jornal de Notícias”, pelo “Mural” e pela internet, em várias redes. E me inspiro muito no mestre Oswaldo Antunes. E tenho a sorte de contar com Luís Carlos Novaes, nosso Peré, meu editor amigo, e com Paulinho Narciso, meu querido crítico literário. Vocês acreditam que o pessoal daqui de Belô está me chamando de “Vinicius mineiro”? Será pelo fato de eu ter, depois da magistratura, dedicado minha vida à literatura e a outros movimentos culturais? Ter abolido dela coisas tais como reuniões, paletós, gravatas, meias, cuecas e horários? É muita honra para um pobre marquês essa comparação!
Com uma menina de 94 anos que vive em minha aldeia é um pouco diferente. Nada de maluquice-beleza. Ela se dedicou, com muita seriedade, sem perder sua alegria e seu requintado senso de humor, a semear generosas sementes sem a ambição de colher frutos. É o protótipo da educadora. Uma lady. E como escreve gostoso! E como fala bem! Outro dia mesmo vi uma entrevista que ela deu a minha querida prima Felicidade Tupynambá, no Canal 20. Vi duas vezes, porque eles reprisam os programas. Coisa mais linda! Falou de nossa Academia. Ouvi-la ou ler o que ela escreve, são deleites para minh’alma. E me emociono quando ela se lembra de seu querido Olyntho, de cuja amizade sincera tive o prazer de desfrutar por longos anos. Os dois se tornariam muito grandiosos para uma só casa na Padre Augusto. Muita luz para lugar tão pequeno. A fulgurante estrela chamada Olyntho foi brilhar no firmamento, num recanto muito especial. E lá se encontra à espera da amada de sua vida, que nós não queremos deixar partir. Ele já deve estar se queixando da demora.
Essa amada de Olyntho é realmente uma mestra. Nossa mola mestra. Líder inconteste de todo um processo cultural que vem fazendo uma verdadeira revolução em nossas plagas. Dentre os acadêmicos – e tive o prazer de conviver com os mais antigos, desde Cândido Simões Canela, Arthur Jardim de Castro Gomes, Simeão Ribeiro Pires e João Valle Maurício – ela é a estrela mais brilhante e merece, como ninguém, ter seu nome como epíteto de nossa Academia que, na verdade, é a filha que ela e Olyntho não tiveram.
Que o nome dessa nossa musa atravesse gerações e seja sempre lembrado. Afinal, somos imortais, pelo menos no território de uma aldeia que nasceu entre montes tão claros e cuja grandeza se reflete neste nosso céu tão lindo.
Viva a “Casa de Yvonne Silveira”!

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Mensagem N°79766
De: César Data: Sexta 17/4/2015 22:34:19
Cidade: M. Claros

Tristeza em Montes Claros. Pela mesma hora da chuva desta noite, M. Claros perdeu a sua grande dama, a centenária professora Yvonne Silveira, que ao final deste ano completaria 101 anos, sempre disposta, sempre alerta, sempre a primeira. Era o símbolo vivo de todos os nossos valores, Muito provavelmente o velório será no Centro Cultural, com sepultamento às 17h. Dona Yvonne passou mal no lançamento do livro sobre Toninho Rebello, na Sociedade Rural, na noite de 25 de fevereiro. Foi internada e recebeu um marcapasso. Esperávamos todos que muito em breve estivesse a postos, sempre a nos conduzir pelos excelentes caminhos que foi sua vida. Perdemos nós, mas há Festa no Céu para recebê-la. Noite de grande, imensa gala, no Céu.

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Mensagem N°79765
De: Bulhões Data: Sexta 17/4/2015 19:38:09
Cidade: M. Claros

Começa a chover agora na parte mais central de M. Claros. Chuva que um pouco mais cedo, ainda ao entardecer, encantou a montanha símbolo dos montes claros, nós - o Morro dos Dois Irmãos, pobre dele, resumido a uma casca do que foi, pantomima de si, e da destruição que o comeu por dentro; devorado pela fábrica de cimento, em cimento convertido. Contudo,choveu. Primeiro sobre o que restou da parte oculta dos Dois Irmãos, a parte escondida, devorada toda ela, com aspecto lunar. De lá, do que um dia houve e não há mais, fantasma de si, simulacro, de lá vem a chuva que agora dissipa o forte calor em M. Claros nos últimos dias. Calor impróprio para o depois da Semana Santa, que é quando vêm as nossas Belas Tardes de Abril, abrindo caminho para as Manhãs de Maio e da sua Lua Cheia , a mais esperada. "Plenilúnio de Maio em montanhas de Minas... Ao longe, ..." Mas, queria só trazer a boa notícia da chuva, ainda que de pingos, e de algum vento, até agora; chove ali fora, e isto basta.

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Mensagem N°79764
De: Polícia Militar Data: Sexta 17/4/2015 09:21:42
Cidade: Montes Claros

Policiais Militares nesta data, 17, por volta das 6h20min, compareceram na Av. Ampere, Bairro de Lourdes onde segundo informações havia uma vítima de disparos de arma de fogo caída no local; no local depararam com a vítima Vitima A. J. M. C., 25 anos, possui 03 (três) passagens pelos meios policiais, a qual fora atingida por 05 (cinco) disparos. Perícia foi acionada. Ocorrência em andamento. Mais informações seguirão oportunamente.

***

Policiais Militares nesta data, 17, por volta das 5h, compareceram na Av. Ampere, Bairro de Lourdes, onde, segundo testemunhas, estavam com a vítima A. J. M. C., 25 anos, possui 03 (três) passagens pelos meios policiais, numa loja de conveniência, quando desentendeu-se com 05 (cinco) indivíduos, estando 04 (quatro) deles num automóvel, cor preta; e o outro numa motocicleta Honda Titan 150, cor prata; que, após a discussão, a vítima e testemunhas saíram do local, tendo a vítima parado numa esquina próximo à sua
residência; que passados alguns instantes, pessoa não identificada efetuou vários disparos contra a vítima, a qual foi encontrada pelas testemunhas na Av. Ampere. Equipe do SAMU compareceu ao local e atestou o óbito. Perícia compareceu ao local e informou que a vítima provavelmente foi alvejada por 05 (cinco) disparos, sendo 01 (um) na mão esquerda; 01 (um) no pé esquerdo; 01 (um) no tórax e 02 (dois) na região temporal esquerda, sendo verificado ainda 01 (um) orifício de saída de projétil na nuca. Testemunhas afirmaram desconhecer a autoria. Os pertences da vítima foram entregues à uma testemunha. O telefone celular da vítima foi apreendido pela Perícia Técnica, que liberou o corpo ao serviço funerário.

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Mensagem N°79763
De: Maria do Rosário A. Ledo Data: Quinta 16/4/2015 15:52:59
Cidade: Montes Claros

Gostaria de ter neste mural um aliado na luta contra consumo bebida alcoólica. Todos nós sabemos que quem frequenta as festas de 15 anos, se depara com menores embriagados, consomem a bebida fartamente servida sem nenhum pudor. Os pais e proprietários de buffets que promovem estas festas , são os grandes responsáveis, pois promovem a festa sem se importarem com a responsabilidade de permitir que menor consuma álcool .Devem ficar atentos que hoje e crime e a pessoa pode ser presa em flagrante. Vamos lutar contra isso .Falamos tanto em corrupção, isto pra mim é mais que corrupção e falta de cidadania, ser conivente com a degeneração dos nossos jovens. Conto com vocês para me ajudar nesta mudança de postura. Vamos ser cidadãos dignos e conscientes.

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Mensagem N°79762
De: Yvonne Silveira Data: Quarta 15/4/2015 10:44:18
Cidade: Montes Claros

O CENTENÁRIO DE ADAIL SARMENTO

O passado se renova em cores ao lembrarmo-nos de parentes e amigos que nele viveram e destacaram-se pela atuação na comunidade, servindo-a com o trabalho ou com a arte.
Hoje, 3 de agosto, vem renovado o passo em acordes musicais da clarineta de Adail Sarmento, que estaria completando o centenário de nascimento.
Na Banda de música Euterpe Montes-clarense, regida por Augusto Teixeira de Carvalho, a clarineta de Adail Sarmento tinha papel de importância, pois ele e Augustão, o regente, nasceram com a música no sangue, descendentes que eram de D. Eva Teixeira de Carvalho, a fundadora da Banda em 1856, que, seguindo pelos parentes, a tradição durou cem anos.
Outros acordes ressoam também, nas lembranças, quando Adail tocava na Orquestra Carlos Gomes, ou no conjunto de Dulce Sarmento ao lado de Tonico Sarmento. Artur dos Anjos e Sebastião Mendes. O Ducho do bandolim. Além de executarem músicas religiosas, na Matriz, e profanas em festas de aniversários e casamentos, faziam um excelente programa acompanhando os filmes de cinema mudo.
Adail Sarmento era filho de Maria Augusta Teixeira, descendente de D. Eva, e de Joaquim Sarmento Sobrinho, mas perdendo a mãe com um ano foi criado por D. Bilu. A família Sarmento era também de músicos e nós, mais velhos, não esquecemos dos saraus no chalé de Joaquim Sarmento e D.Afra, onde o piano não descansava sob os dedos de Dulce,famosa pianista na época, de Maria Afra,Zinha e Mariquinha. E lá compareciam Adail, Ducho, Tutu, que era Artur,sobrinho de D. Afra e Tonico de Naná.
A música, porém, não dá muita oportunidade para ganhar dinheiro, assim, ela se tornou apenas o prazer de Adail que, para sustentar a família constituída com Maria Guimarães e acrescida dos filhos: Cleonice, que mais tarde se formou em freira com o nome de irmã Leila; Clarice; musicista; Geraldo Eduardo, economista e fazendeiro; e José Edmundo, engenheiro, o qual abriu um bar, chamado Bar e Café Sarmento,
na Doutor Santos, onde vendia também loterias. Lá se reuniam amigos, que procuravam a convivência com o proprietário, muito amável, honesto e sério nos negócios.
No lar ou em casa, Adail estava sempre lendo livros, jornais ou revistas e, como a música foi sempre a sua principal fonte de deleite, ouvia os grandes compositores, dando preferência a Beethoven e Wagner.

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Mensagem N°79761
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Quinta 16/4/2015 02:48:12
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

BENDICÕES EM TEMPOS DE DESAMOR

Estamos vivendo momentos difíceis não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Tempos de dificuldades e conflitos de toda ordem. Tempos de inversão de valores, individualismo, materialismo e ausência dos princípios eternos que o Criador cravou em nossa consciência. Tempos de violência, desrespeito à vida humana e à mãe-natureza. Busca desenfreada do dinheiro, do poder, do sucesso, não importando os meios se ilícitos ou não pelos quais sejam alcançados.
Para nós, cristãos, estamos ainda vivendo o tempo Pascal, tempo de renovação, de reconciliação, de renascimento, de reforma interior, de novas esperanças e liberdade. Entretanto, ainda ontem, centenas de cristãos, crianças, homens e mulheres, foram degolados numa cidade do Iraque por um grupo terrorista de muçulmanos radicais.
Às vezes nos parece que algo está terminando. Aliás, é preciso sempre que o velho morra para que o novo possa nascer. Os mais simples estão a dizer: “O mundo está acabando”. Bem sabemos que tudo e todos nascem e morrem. Morrem as civilizações, morrem as estrelas, morremos nós. Prefiro crer que um velho mundo está morrendo para que um novo possa nascer. Mas, um novo mundo de um Novo Homem; um homem mais justo, mais amoroso, mais solidário, mais fraterno.
A vida e o tempo me ensinaram, todavia, que minhas esperanças podem ser frustradas. Talvez venha o Caos absoluto. Não sei...
Sei apenas que, depois dos setenta anos, estamos sempre a enterrar os nossos entes queridos e muitos dos nossos sonhos. Parece que, agora, nós, os mais velhos, vivemos em velórios a nos despedir dos amigos, familiares e pessoas importantes para toda a nossa geração, não apenas a nível local, mas a nível de país e de mundo.
Não temos como nos isolar ou ter uma vida exclusivamente pessoal estando imersos nesta aldeia global em que nos colocaram os velozes meios de comunicação. Assim, os acontecimentos nos atingem a todos e não apenas a alguns. Os sentimentos, também, são de todos os que ainda têm a capacidade de se sensibilizar.
E, antes que chegue a minha vez de sair do “palco” desta vida, preciso, num mundo de tantas maldições, fazer a minha lista de bendições.
Bendizer a todos e a tudo que me ajudou, na jornada terrestre, a ser o que sou. Só que precisaria, talvez, de escrever um livro, a fim de não cometer injustiças.
Começaria, é claro, por bendizer a Deus Nosso Senhor e meus pais que me concederam a vida. Aos irmãos, escola de sociabilidade e amor. Aos amigos, anjos encarnados e lição permanente de vida. Aos mestres, escritores, poetas, médicos, artistas, músicos, jornalistas, servidores de toda ordem, crianças, mestras da verdade e da pureza, minha filha, lição permanente de convivência, minha neta, anjo de minha vida, aos alunos, aprendizagem e carinho constantes.
Então, bendito seja Deus, Senhor dos Universos!
Benditos sejam meus pais, porto de minha vida!
Benditos os que têm me curado!
Benditos os que saciam minha sede e fome de saber e beleza!
Benditos os amigos, que me acolhem e ensinam!
Benditos sejam o oxigênio, a água, as flores, as árvores, os lagos, o mar, as estrelas, as noites, os dias, o sol, a chuva, os animais, a dor e alegria!
Bendito seja este universo que carrego, dentro de mim, de amor, experiências, idéias, sonhos, sentimentos!
Benditos sejam os que se doam!
Benditos os que bendizem!
Benditos os que semeiam boas sementes!
Benditos os que espalham alegria!
Benditos os que têm compaixão!
Benditos os que só sabem amar!
Bendita seja a Vida, Escola Maior!
Bendito seja o perdão, mel dos corações!
Bendita seja a cidade de Montes Claros, que me acolheu!
Bendita seja Francisco Sá, a cidade que me fez sua filha!
Bendita seja Belo Horizonte, cidade em que nasci!
Bendito seja, hoje e por toda a eternidade, o Amor que a tudo cria e que sempre será a Vitória!
Amém!

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