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Tremor de terra assusta moradores de Montes Claros - Terremoto atingiu 2,2 pontos na Escala Richter. Este foi o quarto abalo sísmico registrado na região em um mês. Um tremor de terra foi sentido por moradores de Montes Claros, na noite dessa quinta-feira. O abalo, confirmado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, atingiu 2,2 pontos na Escala Richter. Segundo moradores, o chão e as janelas tremeram. Nenhuma casa foi danificada e ninguém se feriu. O observatório da Universidade de Brasília (UNB) informou que este foi o quarto abalo sísmico registrado na região em um mês. Em todos os casos, os epicentros ficam em locais muito próximos. O fenômeno está sendo estudado, mas, por enquanto, ninguém será enviado ao local dos abalos.

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Terra volta a tremer em Montes Claros e assusta moradores - Luiz Ribeiro - Professora Marli Madureira Batista atribui rachaduras aos abalos -A terra tremeu quinta-feira à tarde em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com registro do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), o abalo, por volta das 17h17, de 2.2 graus na escala Richter, foi sentido apenas nos bairros de Lourdes e Monte Carmelo, chegando a assustar os moradores, mas não causou danos. No entanto, o que chama a atenção dos pesquisadores é que foi o quarto tremor registrado na cidade em menos de um mês. Por essa razão, o chefe do observatório, George Sand, entende que devem ser feitos estudos mais profundos sobre o fenômeno e não descarta a necessidade de enviar uma equipe ao município para estudar as causas. Ele diz que, por enquanto, não é possível prever se vão ocorrer novos abalos, mas tranquiliza a população, afirmando que não há motivos para pânico. “A única coisa que a população precisa é ter mais conhecimento sobre os tremores de terra, para saber como agir quando eles ocorrerem", recomenda Sand. Também no Norte de Minas, em 9 de dezembro de 2007, a comunidade de Caraíbas, no município de Itacarambi, foi arrasada por um abalo de 4.9 na escala Richter, que causou a morte de uma menina de 5 anos, a primeira do país provocada por tremor de terra. Antes do fenômeno de quinta-feira, desde a segunda quinzena de dezembro foram três pequenos abalos em Montes Claros. O primeiro deles, de 2.3 graus, foi registrado em 15 de dezembro. Dois dias depois, houve um tremor de 2.1 graus. Em 8 de janeiro, ocorreu outro tremor, de 1.8 graus. O abalo de quinta-feira assustou alguns moradores do Bairro de Lourdes, como o jornalista Benedito Said. "Primeiro, ouvi um estrondo, como se fosse a batida de um carro. Em seguida, percebi as vidraças balançando. Foi tudo muito rápido", conta Said, dizendo que alguns dos seus vizinhos chegaram a sair à rua para comentar o assunto e ver o que ocorreu. Mas nenhum deles teve prejuízos. Também moradora do Bairro de Lourdes, a professora aposentada Marli Madureira Batista disse que assistia à televisão quando ouviu o estrondo e viu as janelas de vidro balançarem. "Mas já senti isso antes, umas duas ou três vezes", afirmou a aposentada. Marli mostrou rachaduras na parede de sua casa, que surgiram há mais tempo e que ela acredita que podem ser uma consequência das acomodações da terra na cidade.
ACOMODAÇÃO
O chefe do Laboratório Sismológico da UnB, George Sand, disse que ainda não é possível saber por que os pequenos tremores vêm se repetindo em Montes Claros. "A única coisa que sabemos é que o município está numa região que apresenta sismicidade", disse. Ainda estão sendo feitos estudos na UnB, que vão apontar o epicentro e a extensão em que o abalo de quinta-feira foi sentido. Sand salienta que não é possível prever se os pequenos indicam que possa ocorrer um abalo maior, como em Caraíbas. "O tremor é um movimento rápido devido a uma fissura no interior da terra que vem de milhões de anos. Com isso, ocorrem acomodações no interior da terra", explicou. Ele salientou que os pequenos tremores podem, inclusive, prevenir a ocorrência de terremotos de grandes proporções. "Pode ser que estejam ocorrendo pequenas vibrações, que liberam energia. Isso leva a uma acomodação, evitando tremores maiores", explicou. Segundo ele, se os pequenos tremores persistirem em Montes Claros, mesmo sem danos, possivelmente será necessária a visita de uma equipe de especialistas à cidade, para verificar quais são as reais causas do fenômeno. "Neste caso, vamos precisar de estudos mais detalhados no local. Para isso, será necessária a liberação de estudos pelo governo federal ou pelo estado", assegurou o chefe do laboratório de sismologia.

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Creio que o tremor de terra em Montes Claros é barulho em excesso. EStou agora numa lanchonete na avenida Afonso Pena e sequer consigo falar ao telefone. A passeata de carros de som não deixa. Esta cidade virou um abuso generalizado. Não direi que se transformou numa roça grande. Roça é lugar de respeito, e trabalho. Sou de BH.

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O site do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília confirma que a terra tremeu três vezes nos últimos trinta dias em Montes Claros, Minas.
Pelo que podemos ver na tabela disponibilizada pelo site, o primeiro abalo, de magnitude 2.3, aconteceu dia 15 de dezembro, às 18h29. O segundo foi dia 17 de dezembro, às 13h52, e atingiu 2.1 graus na Escala Richter. O tremor mais recente foi este mês, quinta-feira da semana passada, também na região de Montes Claros e sua magnitude foi de 1.8 graus na escala Richter. M. Claros, há cerca de 10 anos, teve outro tremor registrado. Desta vez, são 3 no espaço de 30 dias.

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Hoje,por voltadas 17 horas, foi sentido abalo sísmico em bairros da parte leste de Montes Claros,tendo sido mais intenso no Bairro de Lourdes. Sismólogos em Brasília registraram o tremor. Já não bastam os buracos.

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Em convalescença de um Acidente Vascular Cerebral, o arquiteto Aliomar Assis, respondendo pela Esurb, foi operado, hoje. Uma corrente de solidariedade reza pela sua rápida recuperação.

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O que mais me chamou a atenção na foto onde temos ao fundo o casarão da fafil foi a exacerbada poluição visual. Por mais belo que seja o enquadramento da foto. E antes fosse somente neste trecho da cidade. Isto(poluição visual) está virando crônico em nossa cidade, com se já não bastasse a sonora, a do ar.

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(...)A Prefeitura de Montes Claros está solicitando a devolução da contra partida dada para a construção do centro de convenções de Montes claros. (...)No dia 30 de dez de 2005 o contrato foi assinado e o Governo Federal enviou o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões) depositada em conta da Caixa Econômica Federal. O Município deu de contra partida o valor de R$ 105.263,00. Porém como o contrato teve validade de 12 meses podendo ser prorrogável apenas mais uma vez, o valor foi devolvido para a União no dia 30 de dez de 2008. Com isso Montes Claros perdeu a chance que foi muito bem aproveitada pelos Municípios de Pirapora e Patis. (...)

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Envio fotos de um buraco que já está se tornando uma cratera. O causador de transtornos fica no bairro Canelas, na principal via de acesso ao condomínio Residencial Canelas e também uma das principais ligações para os bairros Maracanã, Joaquim Costa, Ciro dos Anjos, Chiquinho Guimarães, Vargem Grande e parte do São Geraldo.Os lotações precisaram desviar seu trajeto, passando por uma ruela quase no meio do mato, nos fundos da rodoviária.Quando chove, a água toma conta da rua e cobre todos os buracos, virando uma armadilha perigosa.

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Este céu, róseo, de M. Claros, crepuscular, é de uns três dias atrás. É um céu incomum, até para quem o vareja, como eterno exercício. Vasqueiro que seja, o céu róseo está se repetindo na cidade, há dias, a cada noturno arrebol. É só prestar atenção no entardecer. Ontem, depois da chuva inesperada das 17h, depois da forte ventania, o sol lançou uns últimos raios sobre a cidade – e o espetáculo foi novamente deslumbrante. A foto o avaliza.

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Os carros de som, as carrocinhas de som, o som na porta das lojas, a farra geral de sons insuportáveis, tudo segue enlouquecendo a população, no centro e nos bairros.A lei proíbe e é ignorada. Cai a qualidade de vida de todos. Até quando?

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Montes Claros se prepara para evitar epidemia de dengue - Luiz Ribeiro - As autoridades sanitárias de Montes Claros, no Norte de Minas, estão em alerta máximo contra o avanço da dengue. A cidade tem um índice de infestação de larvas do mosquito transmissor de 5,8%, bem acima do índice aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%. Ao fazer esta revelação, na quarta-feira, o secretário municipal de Saúde, José Geraldo Drumond, disse que a infestação demonstra que o "alto risco" de a cidade ter uma epidemia da doença nos meses de fevereiro e março, tendo em vista que os focos aumentaram muito com as últimas chuvas. Por isso, vai intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor, estando programado para próxima semana o "Dia D de Combate à Dengue".No ano passado, Montes Claros esteve entre as seis cidades de Minas que registraram mais casos de dengue. Conforme dados da Gerência Regional de Saúde (GRS), em 2008 foram notificados 1.832 casos, contra 1.049 casos notificados em 2007. (...) a Secretaria Municipal de Saúde, por intermédio do Centro de Controle de Zoonoses, realizou um levantamento de infestação domiciliar do mosquito transmissor em 160 bairros de Montes Claros (dividida em 16 regiões). A maior incidência (11,9%) foi verificada nos bairros Santos Reis, Edgar Pereira, João Gordo, Vila Brasília e Todos Santos.A infestação do mosquito transmissor nos domicílios também é alta na região compreendida pelos bairros Lourdes, Vila Ipiranga, São José, São João e Vila Exposição (8,9%), assim também como nos bairros Vila Regina, Alice Maia, Renascença e Planalto (8,6%). Outros bairros que tiveram um alto índice de presença das larvas do mosquito foram: Vila Áurea, Santa Eugênia e Jardim Eldorado (8,3%).

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PODE FALAR ALTO!
Agosto, 1970. Vestindo terno xadrezinho, modelo inglês, colete, gravata borboleta, sapatos de verniz alemão, lencinho de organdi no bolso superior do paletó, abotoaduras de ouro, topete de artista francês e cheirando a fragrância de nuit de Noel. Este cartão de visitas dizia ser diretor presidente de uma fábrica de peças de reposição para fornos industrial em São Paulo. Gestos delicados, boquinha de fresco, movimentos faciais e labiais de finesse. Perguntou se havia muito engenheiro estrangeiro com sotaque (ele adorava ouvir) na empresa e queria ser recebido pelo gerente industrial João Bosco, já que o diretor presidente morava no Rio de Janeiro. Após a minha informação, João Bosco falou: estou muito ocupado e não vou receber esse cavalo de charrete. Manda-o cacarejar em outro terreiro. Encaminhei-o ao engenheiro chefe de manutenção e ele não aceitou alegando falta de status do mesmo para recebê-lo. O enfeitado saiu pisando em brasas por não ter sido recebido pelo nosso gerente industrial. Empurrei a bomba para a Cowan, lhe sugeri falar com o Zé Amorim, diretor da empresa citada. Lá usava forno industrial! Como o Zé era prático e explícito, além de adotar a funcionalidade nos seus afazeres de diretor da indústria cerâmica, atendia na entrada do prédio. Sem portas. Tudo aberto. Controlava tudo ao vivo e em cores. O dândi chegou, sentou e fez uma cara de muxoxo, com biquinho de boca, pois, imaginava um gabinete com poltronas de veludo e ar condicionado. Zé por trás dos óculos aro de tartaruga já sacara o enfeitado e a princípio não foi com a fachada daquele presidente de indústria de meia tigela e afrescalhado. Iniciado o diálogo o homem exagerou na gesticulação cuidadosa. Movimentos refinados, boquinha de finesse, falava baixinho e o semblante refletia meia gravidade. Com o natural calor dos fornos da indústria, aliado à temperatura escaldante de agosto e a frescura daquele almofadinha lhe enchendo o saco tupiniquim, a gola da camisa Volta ao Mundo do Zé ensopou. Não deu outra! Insuflado pela pressão tripla o Zé vociferou entre dentes: essa empresa aqui é nossa e não devemos nada a ninguém. Portanto, fique a vontade e pode falar alto seu F.D.P! Aqui não tem fresco e nem dama de alta sociedade! Portanto, pode abrir a sua caixa de ferramenta, e falar logo um “bom dia fidúma égua!”! O almofadinha, que estava no seu dia de cão, se sentindo escorraçado, escafedeu-se e gramou o beco de volta à terra da garoa.

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O Brasil que viu morrer, afogado, na praia de Bertioga, em 7 de fevereiro de 1979, o médico nazista Josef Mengele é o mesmo que agora se nega a entregar à Itália o assassino italiano Cesare Battisti. Para quem não sabe, o foragido nazista, dos mais procurados da história da humanidade em todos os tempos, morreu placidamente afogado, quando quis o Criador pôr termo nos seus dias.Até lá, era um velhote simpático, no gozo da vida. Foi um médico alemão encarregado de enviar crianças, velhos, judeus enfim, para as câmeras de gás.O apelido de Mengele era Beppo, conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte" (devido a seus olhos azuis, considerados muito belos). A Itália ontem convocou o embaixador brasileiro para explicações. A Europa discute mais está pérola dos governos do Brasil. Triste Brasil.

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Sobre a mensagem 42.502 Raquel, você esqueceu de um detalhe importante: lá pelo 4 dia em diante, depois de muito marisco, camarão e acarajés e cocadas à moda, tudo de pouco costume do montesclarense, quem é que aparece? O famoso piriri, com seus incômodos, parecendo à doce de leite pomadinha da Coopagro...Daí prá frente, só as receitas caseiras..."limonada é bom, ou água de coco é melhor ou ainda, um mingauzinho de maizena(tapioca?) ajuda, se não tiver pitanga... até que o telefonema de Zé Esteves decreta: 2 comprimidos de Colestase e "para com essa começão..." Que saudades de tudo...

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Pronto. A meteorologia acaba de ver chuvas novamente em M. Claros, por uma semana. A partir do próximo domingo.

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SAUDADES DE DUCHO
Wanderlino Arruda

Poderia demorar o tempo que demorasse, depois de longo período de saudades, eu teria de escrever uma crônica sobre meu amigo Ducho, pai de Glacira e Thaís, de Lúcia e Fátima de Tarcísio e Expedito, de Tiãozinho e Raimundo, pai de Miguel e marido de Dona Geralda. E para isso valho-me de antigas anotações feitas por ocasião das homenagens que lhe foram prestadas por alunos e professores do Conservatório Lorenzo Fernandez, fruto de um momento vivo de amor e admiração, festa cantada em prosa e verso numa noite de maior alegria para o amigo Sebastião Mendes, mestre da arte de ser feliz.
Realmente, para falar de Ducho ninguém precisa ou precisava de pressa. Ele era o homem da calma constante, da boa disposição íntima, da alegria bem comportada, do sorriso sério, um desfilar de completa felicidade. Lúcido, realista, racional e equilibradamente místico, era o filósofo elegante e de bom trato, sempre portador de uma palavra amiga, sem qualquer sinal de ostentação. Ducho era um homem, sobretudo, interessante, sóbrio e limpo, parecendo estar sempre saindo do banho; amigo de todos. Equidistante, não se apegava nem se afastava de ninguém; um quase silencioso e respeitado companheiro, pois falava comedido como um velho marinheiro, voz suave de um vitorioso embaixador. Não creio que Ducho guardasse no coração qualquer traço de ressentimento; pois seu olhar era de completa paz, misto de Sócrates e de Gandhi, parecendo completo conhecedor dos mistérios de Eleusis, um tipo de viajante feliz do Nirvana, só com passagem por este planeta Terra.
Falando, certa vez, com Ducho sobre religião, perscrutando profundamente seu pensamento, perguntei-lhe sobre seu conhecimento espírita e até aonde ia sua convicção nos postulados da codificação de Kardec, tal sua harmonia de idéias, um tanto de Buda e muito Krishnamurti. Ele sorriu com o mais amistoso dos sorrisos e, sem qualquer atitude crítica, disse-me que era um fiel respeitador de todas as opiniões religiosas, mas que, por questão até de inteligência, procurava situar-se sempre acima delas, jamais as tocando diretamente. Para se viver bem com todas, respeitava-as, aproveitava de cada uma o melhor, pairando do alto, não se envolvendo, não tomando partido. Era preciso ler de tudo e retirar a essência como aconselhara o combativo e sábio apóstolo Paulo de Tarso. Aí estava o segredo obtido das suas observações e de muita leitura que sempre fez cuidadosamente, já que muitos são os caminhos que nos levam a Deus.
Para Ducho, o purgatório, que o homem tem construído, poderia transformar-se em céu, se o estado geral das consciências fosse melhor, se houvesse menos ambição, menos pressa, esse cansativo jogo em busca do poder e da riqueza. Cada criatura deveria legislar sobre o próprio bem com a busca do equilíbrio, da tolerância, confiando sempre na sabedoria divina, cuidando de não se ferir e não ofender os companheiros de romagem da vida. A felicidade pode ser encontrada, e ele sempre a encontrou. Afinal se não fosse assim, como estaria diante dos seus milhares de amigos?...
Já com mais de noventa anos, saúde perfeita, prática diária de longa, Sebastião Mendes, o nosso Ducho, empresário e artista, intelectual e filósofo, era o melhor exemplo de companheirismo, o melhor agente da soberania e da sóbria distinção dos sertanejos de Montes Claros. Um maravilhoso exemplo!

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Esta hospitalizado desde hoje cedo o arquiteto Aliomar Veloso Assis. O quadro é de um AVC (acidente vascular cerebral) e os médicos procuram definir a sua extensão. Aliomar assumiu interinamente a presidência da Esurb e a direção de um instituto municipal de planejamento. Torcemos todos para que o competente arquiteto logo se restabeleça e volte ao convívio dos seus numerosos amigos.

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O Caderno Agropecuário, do Estado de Minas, da última segunda-feira (12/01), trouxe um artigo interessante, assinado pelo empresário João Bosco Martins Abreu. Para quem não sabe, João Bosco foi um dos maiores benfeitores de Montes Claros, como diretor da ex-Matsulfur (atual fábrica de cimento da Lafarge). Não tive convivência com ele em Montes Claros, a não ser relação profissional, o que não impediu que, desde criança, sem ainda conhecê-lo, tornar-me o seu admirador pelo seu envolvimento com as questões de interesse da comunidade. O "doutor" João Bosco mostra que quem nasceu para ser líder, assim será sempre. Com transferência da fábrica de cimento da Asamar para outro grupo, mudou de cidade e mudou de setor. Passou a atuar num ramo complemente diferente (na região Pará de Minas, acho), de suinocultura. Mas, também se firmou no setor e hoje é presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais, condição pela qual assina o brilhante artigo no Caderno Agropecuário do Estado de Minas.

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Estamos todos torcendo pelo simpático vice presidente José Alencar, já submetido a 12 cirurgias para debelar um câncer, há muitos anos. Ele não desiste, mesmo com a última notícia dos médicos, de que o tumor no abdomen não regrediu o tanto que esperavam os especialistas. Os médicos examinam novas estratégias de tratamento. Com a fé que tem, ficará bom depressa, para a alegria dos seus amigos. E de M. Claros, onde é o principal acionista da Coteminas.

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Meus parabéns à competência do montesclaros.com. A notícia que os principais jornais de BH apenas hoje publicam, como sua principal manchete, foi dada por vocês com antecedência de dois dias. Eis a notícia, que pode ser conferida por todos:
12/01/09 - 9h - Brasil pode ter perdido 600 mil empregos só em dezembro, vai revelar o governo
Manchete principal do jornal O Tempo, hoje, em BH:
Crise pode ter acabado com 600 mil vagas em dezembro.

Parabéns ainda pelo "furo" no caso do suspeito de ser mandante da morte de um casal em M. Claros. Li a notícia de sua morte, na Bahia, pelo menos 3 dias antes que dessem conta os demais jornais (de Moc e BH)

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O secretário da Saúde, José Geraldo Drumond, acaba de confirmar que é de "alto risco" a iminência de uma epidemia de dengue em Montes Claros. Culpou a administração passada.

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(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 68)

Outro problema inquietante é o impacto do crescimento populacional. A partir das descobertas de PASTEUR, vêm sendo vencidas as chamadas doenças de massa, mediante o combate eficaz às bactérias, vírus, protozoários, macro-parasitos e insetos, e a humanidade passou a crescer a passos de gigante. Calcula-se que o homem habita a terra há 2 bilhões de anos. Desde então até o nascimento de Cristo a população mundial atingira 250 milhões de habitantes. Em 1.830 alcançou 1 bilhão. E hoje, menos de 150 anos decorridos, abeira-se de 4 bilhões, devendo alcançar 6 bilhões ou quase isso no ano 2.000. O Sudoeste da Ásia, o continente africano e a América latina estão duplicando a sua população a cada 25 anos e só essas áreas, se continuarem a crescer na mesma proporção, deverão conter 40 bilhões de habitantes dentro de um século.
As nações industrializadas possuem cerca de 1,3 bilhão de habitantes e as subdesenvolvidas 2,6 bilhões, na proporção de 2 subdesenvolvidos para 1 desenvolvido. Dentro de um século essa proporção será de 20 para 1. Pode-se fazer uma idéia a que níveis chegarão os antagonismos raciais e as tensões sociais se a explosão demográfica não for contida.
Falávamos, no início, na generalização da violência, sem falarmos nas guerras. Lançando o olhar ao passado, verifica-se que não houve redução de confrontos bélicos nos últimos 200 anos. Além das duas grandes guerras, têm ocorrido lutas praticamente em todo o mundo: na Grécia, Coréia, Nigéria, Paquistão, Indonésia, Espanha, Egito, Israel, Islândia, Irlanda, Líbano, Portugal, China, Rússia, América Latina e África.
Outro sério problema é a inevitável proliferação das armas nucleares, que em mãos de cada vez maior número de nações, passará a construir um risco crescente e quiçá incontrolável para o futuro da humanidade.
Se analisarmos estas e outras perspectivas sombrias que os pesquisadores nos apontam, chegaremos à conclusão de que todos eles se subordinam ao comportamento do homem. Mudando-se o comportamento, mudar-se-ão as perspectivas. Já Bacon o afirmava que as idéias governam o mundo. Compreende-se assim como é vasto o campo de trabalho que o mundo de hoje e do futuro oferece aos intelectuais, aos homens de pensamento, aos formadores de opinião. E não se diga que nós, na nossa modéstia de pessoas singelas do interior, nada temos a ver com isso. Temos, por que não, e muito. Primeiramente porque somos parte do problema, estamos dentro dele até o pescoço, nós e nossos filhos e os filhos de nossos filhos. O alheiamento em tais circunstâncias seria demonstração de covardia. Em segundo lugar, pelo senso de responsabilidade. Todos somos responsáveis. Cada um na medida da força ou do poder que detenha. Da influência, menor ou maior, que possa exercer.
O poder da pena revela-se às vezes maior do que a da espada. Vimos, ainda há pouco, em Portugal, um General, com a sua pena, derrubar uma ditadura de 40 anos. E ao assumir o Governo, não foi capaz de o manter com a sua espada.
Vimos esse escritor russo, prêmio Nobel de literatura, Soljénitzen, autor de “Arquipélago Gulag”, abalar o mundo com o seu depoimento sobre as torturas do regime comunista. E mais recentemente, com entrevistas à televisão na França e na Inglaterra, apressar a revisão da política de distensão dos EE.UU. para com a Rússia.
Não há dúvida de que o intelectual tem muito o que oferecer. Caberá cada vez maior importância ao que encara os problemas em sua globalidade, com sensibilidade e espírito humanístico. Para influir, nos limites da responsabilidade de cada um, neste limiar de um novo século que nos conduzirá ao terceiro milênio, na construção de um mundo novo. Um mundo que começa em nosso lar, em nossa rua, em nossa cidade, em nosso País. Um mundo que desejamos traga a vitória sobre a violência, sobre a escravidão, sobre a pobreza, sobre a ignorância, sobre as doenças, sobre a injustiça. Um mundo de trabalho fecundo, de ordem, de alegria e de Paz.
Sem esquecer e principalmente sem jamais desprezar o amor ao quotidiano, às coisas muitas vezes simples e aparentemente pequenas, mas que dão grandeza à vida.
Quero agradecer as palavras de apresentação, tão amáveis e honrosas que tive da parte da oradora oficial. A professora Ivone Silveira, ilustre presidente desta Academia, traçou o meu perfil com o pincel da amizade. Os seus olhos bondosos descobriram em mim, e multiplicaram, qualidades intelectuais que não possuo. À bondosa apresentadora meus sinceros agradecimentos.
Quero manifestar também o quanto me sinto honrado e jubiloso por compartilhar as emoções deste momento com dois excelentes amigos, autenticas vocações de intelectuais, os Professores Wanderlino Arruda e Maria Luiza Silveira Teles, aos quais desde já apresento meu abraço de parabéns.
Indicado para falar antes deles, por uma deferência que devemos aos costumes dos romanos, do direito do mais velho, antecipei-me a eles nesta apresentação, mas o fiz na condição do soldado raso que desfila à frente, conduzindo o estandarte e abrindo caminho ao luzido cortejo dos oficiais que vêm em seguida.
A todos, muito obrigado.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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‘Pega pra capar’ na eleição da Amams
Adriano Souto
Não se sabe exatamente como aconteceu, mas, de repente, as eleições para a escolha do novo presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), maior entidade mineira de prefeitos, que abrange todo o Norte de Minas e vizinhos do Jequitinhonha, cuja sede fica em Montes Claros, saiu dos trilhos e avançou por caminhos perigosos, contrários aos interesses do Palácio da Liberdade, no último dia 7 de janeiro.
Sabe-se que o deputado estadual Paulo Guedes, do PT, que fez carreira em Manga, cidade da margem esquerda do São Francisco, onde se produz a tradicional “Motinha”, que é apreciada com um peixe frito enquanto se espera a chegada da balsa, foi quem articulou o “pega pra capar”. Guedes, que vem também a ser o líder da oposição na Assembleia Legislativa, conseguiu reunir boa parte da bancada do Norte de Minas, aliada do Palácio, para passar uma rasteira no prefeito reeleito do município de Patis, Valmir Morais, do PTB, que tinha o apoio do governador Aécio Neves para se reeleger presidente da Amams, pelo terceiro mandato. De toda a bancada, só ficaram com o candidato do governador o deputado Arlen Santiago, do PTB, o mais votado na região, e a deputada Elbe Brandão, do PSDB. Arlen comanda a Amams desde que foi prefeito de Coração de Jesus. Na época, Elbe Brandão, economista brilhante da Unimontes, era secretária-executiva da entidade. A confusão armada por Paulo Guedes, que levou um batalhão de assessores e parlamentares, como nunca se viu na história das eleições da Amams, fugiu aos ritos tradicionais da política mineira, principalmente os do interior, onde as lideranças seguem a orientação do Palácio da Liberdade. O anedotário político diz, há décadas, que em Minas existe apenas um partido, o PL - o partido do Palácio da Liberdade.
Na última reunião da Sudene, Valmir esteve no Recife para receber um selo do Unicef sobre cuidados com as crianças em Patis. Aproveitou a viagem para conversar com o governador Aécio Neves, a quem pediu apoio à sua reeleição na Amams. Aécio passou a orientação e o secretário de Governo, Danilo de Castro, recomendou a todos os prefeitos e deputados que tivessem bom senso e reconduzissem Valmir na Amams. Mesmo assim,Paulo Guedes costurou uma dissidência para que o prefeito de Patis não fosse reeleito. Quase conseguiu. Foram lançados dois outros candidatos: o prefeito de Ubaí, Marco Antônio de Andrade, do PSB, e o prefeito de São João da Ponte, Fábio Madeiras, do PTB. Os dois foram usados por Guedes para tentar rachar o grupo de Arlen Santiago, que tem maioria na Amams.
Quando viram que não tinham voto suficiente, entraram com um pedido de impugnação da candidatura de Valmir junto ao juiz de Montes Claros. Na hora de a onça beber água, por 25 votos a 24 os prefeitos decidiram adiar a eleição, para aguardar a decisão final do mérito na Justiça. E marcaram outra eleição para 9 de fevereiro. Prevaleceu a prudência. Vinte e quatro horas depois, a liminar conseguida com um juiz de Montes Claros foi cassada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Agora, com a queda da liminar, a eleição recomeça do zero. Valmir já conseguiu inscrever seu nome e agora tenta novo apoio do Palácio da Liberdade. Até o dia 9 de fevereiro, existe tempo suficiente para evitar surpresas de última hora.

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Sem ser julgado, suspeito de assassinato em Montes Claros morre na Bahia - Luiz Ribeiro - Morreu em Vitória da Conquista, no interior da Bahia, nesta semana, o empresário Dalmar Ferraz de Melo, de 59 anos, apontado como principal suspeito de ser o mandante do assassinato do radialista Rosalvo Teixeira Bastos, de 28, e da namorada dele, a pedagoga Daniela Costa Oliveira, de 24, ocorrido em 4 de maio de 2002, em Montes Claros, no Norte de Minas. A morte do casal, investigada pelo delegado de Homicídios Paulo Bittencourt, foi um crime de grande repercussão na cidade, mas continua impune.
Dalmar Ferraz foi apontado como mandante, juntamente com o seu filho, Dalmar Ferraz de Melo Júnior. Mas, os dois sempre negaram qualquer participação no assassinato. Na terça-feira à tarde, o advogado Eustáquio Crusoé, contratado por Dalmar Ferraz, voltou a dizer que não existem provas contra o empresário "e muito menos contra seu filho". O casal foi morto a tiros e a facadas na porta da casa dos pais de Daniela, no centro de Montes Claros. De acordo com as investigações, Rosalvo e Daniela foram assassinatos por dois homens, que estariam numa motocicleta. Mas eles fugiram sem ser identificados.
Em julho de 2001, o estudante Danilo Ferraz de Melo, filho de Dalmar Ferraz, foi encontrado morto na suíte de um motel em Montes Claros. O delegado Paulo Bittencourt concluiu que Danilo se suicidou. O estudante estava em companhia da noiva, Adriana Costa Oliveira, irmã de Daniela. A partir de então surgiu a suspeita de que Dalmar Ferraz, com a ajuda do filho Dalmar Júnior, teria encomendado a morte de Daniela e do seu noivo, Rosalvo, para vingar da família de Adriana, conforme consta no inquérito presidido por PauloBittencourt.
Algum tempo depois da morte do casal, Dalmar Ferraz, juntamente com sua família, se mudou para Vitória da Conquista, onde tinha negócios. O empresário e seu filho foram denunciados pelo Ministério Público por duplo homicídio qualificado e chegaram a ser pronunciados pela Justiça de Montes Claros para serem levados a júri popular. Os seus advogados entraram com recurso especial contra a pronúncia no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dalmar morreu de infecção generalizada no último domingo, em um hospital de Vitória da Conquista, onde estava internado havia 20 dias. O advogado Eustáquio Cruosé disse que, com a morte do principal suspeito, o processo tem prosseguimento normal, objetivando o julgamento de Dalmar Ferraz Júnior. "A questão é que não existe nenhuma prova nos autos", sustenta.

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É cada dia mais consistente a ameaça de uma grande epidemia de dengue em M. Claros. Neste final/começo de ano não mais são vistos nas ruas os esforçados caçadores do mosquito transmissor da dengue, muito menos o carro do fumacê, que antes das eleições de vez em quando aparecia. A gravidade ainda é maior: sabe aquela "piscina" improvisada de água de chuva, fotografia mostrada no mural, no topo de um dos nossos edifícios mais importantes? Até ontem a piscina continuava lá, cheínha, de água límpida, ideal para o mosquito da dengue.Nenhuma providência foi tomada. Nem do prédio, nem das autoridadaes sanitárias. Ninguém tugiu nem mugiu. O mosquito está com tudo, e não perdoa. A população pode pagar um altíssimo preço pela negligência generalizada.

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Atenção população do norte de Minas,existe uma quadrilha aplicando um golpe nas pessoas ,cuidado!Ontem fui a cvítima escolhida, graças a Deus desconfiei imediatamente e não aceitei o pedido. O golpe funciona da seguiinte forma: Um bandido liga para o telefone fixo de sua casa, normalmente liga a cobrar e fala que é um parente seu que está com o carro quebrado em tal estrada, ( as mais utilizadas são Januuba,januaria e Pirapora)e que o conserto vai ficar caro e o mecanico não aceita cheque, que precisa de dinheiro e que vai pedir ao mecanico para ir buscar o dinheiro enquanto o "tal parente" fica na estrada olhando o carro, algumas familias, se desesperam e atendem ao pedido imediatamente sem investigar se realmente aquele parente citado pelo bandido está em perigo,o bandido então, vai à casa da vítima,pega o dinheiro e tchau e benção. (...)

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Onde, tardinha pra boca da noite, grande ameaça de temporal fez o São Francisco arrepiar todo. Ondas de quase meio metro se formaram no Velho Chico. Ficou só nisso. Chuva muito pouca.

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Alguma coisa anda transitoriamente mudada em M. Claros. Antes, a meteorologia dizia: não vai chover, e não chovia. Batata. Quando dizia - vai chover, podia até chover. Agora, sinal dos tempos, ai de nós, a meteorologia diz que não há chuva- e eis que ela, a chuva, despenca. Como hoje à tarde. Mudou a chuva ou mudamos nós? Mudou o Natal. A Transmultas, ora a transmulta, continua multando.

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Uma chuva repentina, com açoitados ventos, acaba de cair em M. Claros. Nada além de 4 milímetros.

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Silêncio, o primeiro dever do cidadão

Waldir de Luna Carneiro

Carlyle, historiador escocês, tinha verdadeiro pavor de ruídos; nem o canto do galo, nem o rodar de um coche, nem o tiquetaque do relógio ele suportava. Sua mulher teve que comprar e dar fim a todos os galos da redondeza. Conta-se também que Goethe detestava o barulho, assim como santo Tomás de Aquino, que não suportava um trovejar anunciando chuva, e Leonardo da Vinci. Schiller, o dramaturgo alemão, costumava dizer que "O silêncio é o primeiro dever do cidadão". Eis aí uma bela frase para outdoors, pára-choques de caminhão e lojas.
"Dos nossos clássicos cinco sentidos - escreveu o professor Berardinelli -, o ouvido é o mais desamparado e infeliz." E Gustavo Corção acrescentava: "Porque ele não tem pálpebras. Mas é justamente essa deficiência" - continua o autor de "A Descoberta do Outro" -, "que tantas vezes lamentamos, que vem marcar o caráter principal da audição. Há entre a visão e a audição uma diferença de comportamento que pode ser enunciada assim: enquanto o normal para a vista é "estar vendo", o normal para o ouvido "é não estar ouvindo".
Os sábios romanos, no tempo de Justiniano, compreendiam a importância do silêncio; tinham empregados especiais nos palácios encarregados de manter o silêncio. Na última guerra mundial, os aviões Stukas portavam sirenes que funcionavam nos mergulhos para bombardear. Faziam dos decibéis arma de guerra.
E voltando ao professor Berardinelli: "Urge a criação de um novo instituto jurídico, que se poderia dominar ‘o direito do ouvido alheio’". E o Ministério da Saúde emitiria cartilhas citando Bernardo Houssay, Nobel de fisiologia, em castelhano para melhor impressionar: "...los ruídos traen modificaciones generales em los enfermos y sanos, disminuyen el sueno, aumentan el trabajo del corazon, traen lesiones del oido muchas veces irreparables..."
Paulo Mendes Campos já escreveu que no Brasil as leis são como vacinas, umas pegam, outras não. A do silêncio nunca pegou. A barulheira está além do suportável; uma simples motocicleta com alto-falante ruge mais que um trio elétrico.
Há poucos dias, véspera de Natal, numa loja de eletrodomésticos, constatamos um fato extraordinário: um provável comprador, meio caipira, chegou ao vendedor e perguntou se aquele aparelho de som "avançava longe" (como se estivesse comprando uma espingarda). A resposta foi imediata: o vendedor, para demonstrar, abriu o som ao máximo.

(Transcrito do jornal O Tempo, de 13/01/2009)

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É bom anotar e aprender, como ensina Vitório Medioli, misto de investidor, político, humanista e pesquisador esotérico: o ano de 2009 é ano solar. Começará em 20 de março e o seu regente, o Sol, evocará os anos de 2002, 1995, 1988, 1981, entre outros. "O sol é um astro poderoso, brilha para todos e interfere em tudo. Assim como faz amadurecer frutos, também acelera processos bons ou ruins que seja. A realidade semeada aparece; a enganação se desfaz como castelo de areia". (...)

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Conduzido pelos deputados Virgílio Guimarães e Paulo Guedes, o PT decidiu ingressar na administração Tadeu Leite. Houve dissidência, liderada pelo ex-secretário Gilmar e pelo ex-vice prefeito Sued.Em troca da adesão, petistas assumirão cargos - ainda não definidos de todo. O partido, que nas últimas eleições elegeu um vereador, foi o maior aliado do ex-prefeito Athos, que estuda proposta de ingressar no partido e por ele disputar as próximas eleições.

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Sol e temperaturas em torno de 30 graus, nos próximos dias em M. Claros, depois de dois meses de tempo ameno e chuvoso.

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Atendimento precário em postos de saúde de Montes Claros - Luiz Ribeiro - Falta de médicos em postos de saúde e interrupção de atividades das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Estas são as consequências sofridas pela população de Montes Claros, no Norte de Minas, com a suspensão dos contratos administrativos dos funcionários sem concurso público. O problema foi agravado com as férias dos médicos. No centro de saúde do Bairro de Lourdes, visitado segunda-feira à tarde pelo Estado de Minas, cerca de 50 consultas deixaram de ser feitas por dia, de acordo com uma funcionária. O problema estaria se repetindo nos outros 15 centros de saúde, de acordo com informações de moradores. O secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, admite dificuldades no atendimento – por causa das demissões dos contratados e das férias dadas aos médicos –, mas alega que o problema ocorre somente em alguns postos. Ele prometeu resolver a situação até o fim desta semana. “Os casos de urgência e emergência estão sendo encaminhadas para o pronto-atendimento do Hospital Alpheu de Quadros e para o Hospital Universitário”, afirma. A questão dos contratos gera polêmica desde setembro passado, quando, na gestão do ex-prefeito Athos Avelino (PPS), o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública relatando que, dos mais de 8 mil funcionários da prefeitura, 4 mil eram contratados sem concurso. O MP pediu a realização imediata de concurso público. Uma das primeiras medidas do prefeito Luiz Tadeu Leite ao tomar posse foi publicar um decreto suspendendo todos os contratos administrativos. Na porta da unidade do Programa de Saúde da Família (PSF), também no Bairro de Lourdes, um cartaz avisa: "atenção usuários. Não haverá (sic) atendimento de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e dentistas por motivo de demissão dos funcionários contratados”. O agente de saúde José Francisco Rodrigues, único efetivo encontrado no posto, informou que a Secretaria Municipal de Saúde está fazendo um recadastramento e a expectativa é restabelecer o atendimento nos próximos dias.

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Após um processo prolongado, tivemos a nossa pça. Flamarion Wanderley reformada.Não há menor dúvida que ficou prazerosa para caminhadas, brincadeiras de criança, passeios de namorados e outros. Agora, gostaríamos de pedir a administração municipal para verificar porque todas as luzes não acendem, o que gera insegurança nos usuários da mesma ao cair da noite.Também como sugestão colocar um jardineiro para mantê-la sempre limpa pois, infelizmente ,a educação ambiental não atinge grande parte da população. (...)

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Raquel, sua crônica me fez lembrar dos bons momentos que passei junto a seu pai e de um caso que ocorreu em uma de minhas Comarcas, Ipanema, no Vale do Rio Doce. Meu escrivão do cível era Jander Calhau, neto do Coronel Calhau que, no governo de Benedito Valadares, ia ampliando seus domínios nas áreas hoje pertencentes ao Estado do Espírito Santo. Preocupado com a repercussão nacional que o caso estava tomando Benedito mandou um telegrama ao Coronel pedindo-lhe que parasse de conquistar novas terras, ao que ele respondeu: Sr. Governador, se o senhor me autorizar eu levo Minas Gerais até aquele lagoão lá em baixo. Corgão, lagoão, esse é o nosso querido mar que, no poema de Sérgio Ricardo, beija a areia, abraça o sol, a lua cheia e prateia os cabelos do meu bem. Axé!!! Um grande verão e um feliz 2009 a todos os muralistas.

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A obra da avenida José Correia Machado foi da administração Jairo Atayde. Tadeu leite não pôde fazê-la, porque o projeto Somma foi barrado na Câmara pelo grupo dos 11, que eram vereadores. Toda a obra, desde a ponte da sanitária foi de Jairo, somente dele.

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Otaviano, da mensagem 45501,voce se equivocou redondamente. As calhas entre as duas pontes foi obra da administração Jairo Atayde, quando da construção da avenida José Correia Machado. O que tinha ali antes era simples contenção do córrego. A obra da avenida incluia nova contenção, o que foi feito. Morei na ali por muitos anos e posso te afiançar isto. A obra é de Jairo, assim como a Vicente Guimarães é de Mário Ribeiro. Um abraço.

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Referente a Mensagem des Mural,(42.485) Referente à Erosão no Talude da Avenida José Corrêa Machado.Vejam que há um filtro por sobre o Solo em Angulo de 30º(Trinta Graus) e no Muro de Contenção não foi Previsto em Projeto e não foi Instalado os Drenos, (Canos de PVC de Diametro de 50,00mm espaçados 900,00mm na diagonal), para que as Àguas Pluviais que percolaram pela Brita Saturou o Solo que deveras não foi devidamente Compactado, aumentou de Peso e Rompeu o Muro de Contenção.Sugestão, Instalar os Drenos em Toda a Extensão do Muro de Contensão, e no Local onde aconteceu a Erosão retirar todo o Solo Saturado, Construir o muro de Contensão,Compactar o Solo conforme previsto em Norma, ou Instalr ali um Gabião enchendo todo o dente da Erosão.
Consulte um Colega aiem Montes Calaros, Celeiro de Profrissionais competentes e Capacitados.Obrigado pela oporunidade mais uma vez

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Êta corgão bonito!

Raquel Souto Chaves

O cheiro de caladryl (pomada de cor rosa para queimaduras), impregnou-me o nariz e o coração nessa manhã. O mês é janeiro. As aulas terminaram em meados de dezembro e as crianças estão soltas pelas ruas da ainda pacata Montes Claros.
Meu pai está ao telefone conversando com Coriolano Moreira, que reside em Itapetinga, na Bahia, para confirmar nossa ida a Olivença e acertar os detalhes da nossa hospedagem em sua propriedade. As malas estão sendo feitas pelas mãos carinhosas de minha mãe Terezinha, tia Cléo e tia Rosalva. Deusdete, mecânico, revisa o veraneio dois sabores (duas cores) do meu pai, para que a viagem seja feita com segurança. Hora de arrumar o carro, para amanhã, logo cedo, pegarmos a estrada. No veraneio, a feira de mantimentos e as malas são colocadas no bagageiro, de forma que sob as mesmas ainda sobre espaço para abrigar as crianças (Roy, Eduardo, eu e Fred). Na matula, uma garrafa de café redondo, paçoca de carne seca, pão com mortadela e biscoito espremido. Assentados nos bancos estão, tia Cléo, Mêra, Lai, João, Bia, mãe e pai. O carro é igual coração de mãe, sempre cabe mais um. Em comboio, estão os carros de tio Zé Estevam (abarrotado de gente) e o de Roberto Rebello (Marília grávida de Regina) com as filhas Ivana, Cláudia, Maria Clara e Mônica. Depois de uma longa soneca, ouço como em forma de cantiga: “olha o corgão aí os minino!”. É meu pai anunciando que já estamos à beira-mar. Mais alguns quilômetros e chegamos ao destino. A molecada se encarrega de descer a bagagem enquanto os adultos limpam o casarão e preparam a janta. Meu pai, com o seu jeito fácil de fazer amizade, sai à cata de um bom fazedor de mingau para nos abastecer durante a estada. Bem cedinho, o mingau de tapioca fresquinho, chega para o café da manhã. De pança forrada, rumamos para a praia que fica a pouquíssimos metros da casa onde estamos hospedados. As brincadeiras de fazer castelo de areia, quebrar ondas e esconde-esconde por detrás dos coqueiros são divididas pela cumplicidade dos primos Joyce, Raul, Virgínia, Estevam e Fred, e das meninas amigas, filhas de Roberto e Marilia. A descoberta de martelar caranguejos e comer acarajés com muito vatapá e caruru, é uma delicia. Para tirar o sal do corpo, descemos para o Tororomba, o clube da cidade que possui uma cascata em forma de véu de noiva e uma piscina de água medicinal de cor escura. Depois de um dia de sol forte, estamos como verdadeiros pimentões. Somos de pele muito clarinha, por isso, minha mãe recorre a ajuda do cheiroso Caladryl para aliviar o ardor das bochechas. Estamos iguaizinhos a um palhaço. À noitinha, depois de um bom e avantajado prato de comida (saciando uma fome de leão provocada por banhos de mar e piscina), seguimos para a única pracinha da igreja existente na cidade, para brincarmos de pega-pega, nos cansar e daqui a pouco nos entregarmos ao bom sono cheio de sonhos e lembranças.
É janeiro de anos atrás, mês de férias, mês de conhecermos o mar. “Êta corgão bonito, gente!”.

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Realmente, as obras do Prefeito Toninho Rebelo são muito mais sólidas, duradouras, para sempreao contrário dos seus sucessores. A bem da verdade, aquele trecho da Av Jose Correa Machado - entre as duas pontes - teve a calha de concreto, que não quer parar em pé - executada pelo Prefeito Tadeu Leite, na sua 2.ª administração. Como ficou muito tempo sem os aterros laterais, as águas das cheias do Córrego Vieiras fez de tudo, pasando por detrás das paredes, comprometendo - com esforços contrários - a viada útil da mesma. É uma pena, é nercessário consertar toda vez que cair. O mau só acontece(rá) entre as duas pontes.

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Morreu, ontem, na Bahia, em Vitória da Conquista, Dalmar Ferraz, que é acusado da morte de Rosalvo e sua namorada, nesta cidade. Seu processo está em grau de recurso no STJ, mas agora está perante o Julgador Supremo.

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Uma gigantesca cratera provocada pela erosão está engolindo a pequena comunidade de Ribanceira,no município de São Romão.A grande erosão sai da barranca do rio e engole casas,ruas. A população ribeirinha, acostumada com grandes enchentes está assustada com as proporções com quê o buraco vem crescendo.O que mais intriga os ribeirinhos é o descaso das autoridades frente ao problema,pois nenhum órgão se dispos a ir ao local fazer alguma avaliação, a prefeitura simplismente não se pronuncia por se tratar de uma comunidade que não apoiou a candidatura do atual prefeito.Nada entendo de meio ambiente,mas pelo que pude ver,dentro de no máximo um ano a comunidade de Ribanceira, onde residem 70 familias deixará de existir e se tornará,talvez a atlântida do sertão,do Velho Chico.

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Vão aí várias fotos do novo desabamento que ameaça o talude da avenida José Corrêa Machado. Esta avenida, no trecho entre as duas pontes do bairro Ibituruna, o talude tem apenas cerca de dez anos. Não é a primeira vez que ocorre um desabamento. Pelo menos dois ou três outros já ocorreram, ameaçando a própria pista, desta vez do lado bairro-centro. Lembro que na avenida Sanitária, obra do prefeito Toninho Rebello, com cerca de 30 anos, isto jamais aconteceu.

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M. Claros terá uma semana de sol. O grande perigo é a dengue.

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Quase meia-noite. Um carro desses que transporta uma usina de som na traseira desfila sua impunidade aqui perto da Santa Casa. Não há qualquer respeito por nada (...)

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"Até há pouco tempo atrás, o que mais veiculava no montesclaros noticias, o moc.com. eram reclamações contra o barulho que vinha de bares, salões de festas e principalmente de carros de som..."
Infelizmente, José Prates, não é o barulho que cessou. Foi a nossa esperança na administração que finou sem atender o clamor público. Esperamos, até o último instante, o cumprimento da lei - em boa hora aprovada. A lei, as leis, foram solenemente descumpridas pelo projeto de reeleição. Agora, está havendo a troca da guarda, a rearrumação das urnas - que receberam votos de protesto. Não desanimaremos, pois este é um grave problema de saúde pública. Logo, voltaremos a clamar e reclamar para que a ótima lei municipal existente, sem falar nas demais, sejam aplicadas - no plural, pois a vedação do absurdo que acontece é de mais de uma lei, todas tentando proteger o cidadão - que está órfão de tudo. De nenhuma forma vamos acreditar que a atual administração também não vá cumprir a lei, pois recuar ela não pode, pois estamos cobertos pois outras leis de âmbito maior. O protesto vai aumentar a cada dia, pois é intolerável que a lei seja descumprida e ignorada pelas chamadas autoridades. (...) Faremos isto por nós e por nossos filhos. Não nos deixaremos vencer. (...)

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Depois de dois meses de chuva, flutua uma esplêndida lua cheia sobre a noite de Montes Claros.

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Quanto aos carros de som, imaginem que no sábado eram exatos 06:45hs da manhã e a loja (...) anunciava no centro da cidade o seu "famoso saldão" (...). Providências precisam ser tomadas pois essa cidade parece a cidade de "ninguém"!

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