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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de julho de 2024

Ministro Alexandre de Moraes, depois de 4 meses, pôs em liberdade o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. E afastou o tenente-coronel do Exército, com uso de tornozeleira. No mesmo ato, homologou acordo de colaboração

Sábado 09/09/23 - 13h20

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, aprovou neste sábado (9) o acordo de colaboração premiada do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Também concedeu liberdade provisória ao tenente-coronel da ativa, impondo medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, restrição de sair de casa nos fins de semana e à noite, e afastamento de suas funções no Exército.

A homologação aconteceu após o militar ter firmado acordo de colaboração com a Polícia Federal, relacionado ao inquérito das milícias digitais e outras investigações conectadas, incluindo a apuração sobre a venda de presentes oficiais recebidos durante o governo Bolsonaro.

O tenente-coronel vem detido desde 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada à inserção de informações sobre a vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde, envolvendo ainda membros da família.

Alexandre de Moraes impôs medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento periódico em juízo, proibição de deixar o país, cancelamento de passaportes, suspensão de porte de arma, proibição de uso de redes sociais e restrições quanto a contatos com outros investigados, com exceção de sua família.

Moraes determinou o afastamento de Cid de suas funções no Exército.

A decisão enfatiza que, em caso de não cumprimento das medidas, Cid poderá ser novamente preso. O tenente-coronel foi libertado nesta tarde.

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