Estudo - com dados de 1961 a 2020 - conclui pela primeira vez que área brasileira no centro-norte da Bahia tem características de clima árido. Não fica distante do Norte de Minas, que integra o levantamento
Quinta 23/11/23 - 14h59O avanço para climas mais secos no país - excluindo o Sul e o litoral de São Paulo e do Rio - tem crescido, com regiões semiáridas aumentando, em média, 75 mil km² a cada década.
Cientistas dizem que o fenômeno deriva de temperaturas causadas pelas mudanças climáticas.
A aridez é medida pela relação entre a precipitação (chuva) e a evaporação da atmosfera (evapotranspiração).
Se o índice for inferior a 1, indica que chove menos do que é demandado pela atmosfera, sendo classificado como árido (inferior a 0,2), semiárido (inferior a 0,5) ou subúmido seco (menos de 0,65), dependendo da taxa de secura.
O estudo é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e utilizou dados diários de precipitação, temperatura, radiação solar, velocidade do vento e umidade de 1961 a 2020.
Foram empregadas informações dos bancos de dados da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), comparando blocos de 30 anos para evitar distorções pontuais ao longo do tempo.
O indicador de aridez auxilia na identificação e delimitação de áreas com déficit de água disponível, com potencial impacto severo nas atividades agrícolas e pecuárias, podendo levar à desertificação a longo prazo.
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