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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 10 de novembro de 2024
 

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Mensagem: CELEBRANDO HERMES DE PAULA “Quem é grande, não morre. E a prova disso está aqui, nesta sala, onde todos reverenciam agora o Dr. Hermes”. Com essa sentença, a artista Felicidade Patrocínio abriu o leque de bons discursos em homenagem a Hermes de Paula, nesta tarde de domingo chuvoso, no casarão da família. Para celebrar o centenário, uma missa, conduzida pelo padre Avilmar, este, também um admirador do Dr. Hermes. Não faltaram palavras emocionadas e citações de filósofos pra definir a personalidade do Hermes médico, homem e historiador, marido de Dona Fina de Paula, pai de Virgínia, Valéria, Valmor e Virgílio. Depois de Feli, Martha Verônica, artista e professora, discorreu sobre a importância da obra de Hermes Augusto. Assunto reforçado por Raquel Mendonça, que, parte integrante do Centro Cultural, não permite que os alunos saiam de lá, sem conhecer o que ela considera a “bíblia” de Montes Claros, o livro “Montes Claros, Sua História, Sua Gente, Seus Costumes”. Dona Yvonne Silveira falou em nome da Academia Montesclarense de Letras e Academia Feminina de Letras. Prometeu sessão solene para reverenciar o Dr. Hermes. Ildeu Braúna, Secretário de Cultura, foi enfático: “O Dr. Hermes, fez pela cidade, o que deveria ter sido feito pelo poder público”. E arrematou confirmando que o médico que amava Montes Claros, plantou a semente que orienta as gerações de outrora e vindouras. Dário Cotrim, eleito recentemente Presidente do Instituto Histórico e Geográfico, não deixou por menos. Falou pouco e bem. Oswaldo, o jardineiro e faz tudo, um sábio disfarçado de quem nada sabe, pediu licença para falar. Contou que chamado para trabalhar em décadas passadas no casarão, de lá não arredou o pé. Foi “adotado” pelo Dr. Hermes e família. Naquela casa, disse ele, criou seus filhos e até fez poesia, inspirado pelo doutor, a quem seus filhos tratavam de “vovô Hermes”. Virgínia confirmou que ainda hoje, Oswaldo é braço direito da família. Aliás, Oswaldo é parte da família, um dos muitos acolhidos e criados por Hermes. A música não poderia faltar. Modinhas de Montes Claros, cantadas por vozes já conhecidas, como as de Rita Maciel e sua irmã, filhas de outro ilustre que ninguém esquece, o seu Nivaldo Maciel e a animação de Lola Chaves. Pra fechar com chave de ouro e lágrimas em todos os olhos, “Amo-te Muito”, a eterna e mais festejada música montesclarina, de João Chaves. Encerrada a missa, dona Fina, depois de muito se emocionar, pediu atenção. Sorridente e traquinas em sua cadeira de rodas, quando todos tinham certeza do convite para um cafezinho, disparou: “gostaria que vocês ficassem aqui pra gente tomar uma cervejinha!”. E o casarão voltou a ser uma festa, com direito a Haroldo Lívio e sua Duca, Magela Sena, Raphael Reys, Amelina Chaves, Walderez Costa, Luiz Pires e Vera Rebello, Marlene Pereira, Mafalda e outros tantos, amantes de Montes Claros, amigos e admiradores de Hermes Augusto de Paula.

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