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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°24236
De: Acadêmico de Direito - Unimontes Data: Sexta 1/6/2007 10:50:43
Cidade: Montes Claros/MG

O curso de Direito da Unimontes juntamente com o da Federal de Ouro Freto foram os melhores colocados no ENADE( antigo Provão, que avalia os cursos superiores no Brasil) no estado de Minas Gerais. Esta é mais uma prova que os acadêmicos da Unimontes, mesmo com todas as dificuldades existentes na Universidade (biblioteca defasada e alguns professores pouco compromissados), são inteligentes, determinados e compromissados. Essa conquista dos acadêmicos do curso de Direito da Unimontes deixou para trás, todas as Universidades Federais de Minas e as particulares de mais prestígio no Estado, como a PUC e a Milton Campos. Parabéns para nós acadêmicos que fazemos o melhor curso de Direito de Minas, e para os colegas acadêmicos do curso de Normal Superior, que também conseguiu conceito máximo no ENADE.

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Mensagem N°24233
De: Carlos Meira Data: Sexta 1/6/2007 08:36:23
Cidade: Montes Claros

As crônicas da montesclarense Carmen Neto,enriquecem cada vez o montesclaros.com, e concorrem para que, através do seu sobrenome, possamos relembrar sempre do grande intelectual que foi o seu tio, nosso grande Professor Raimundo Neto. Parabéns Carmen!

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Mensagem N°24232
De: José Costa Pereira Data: Sexta 1/6/2007 07:08:46
Cidade: Belo Horizonte

A escritora Carmen Netto sempre comparece a este mural com belas crônicas, como, por exemplo, "Caleidoscópio de uma cidade" (mensagem 24188), lembrando os bons e velhos tempos de Montes Claros. Entretanto, com a devida vênia, gostaria de botar um "arreparo": Castilho e Pinheiro, atletas do Fluminense, do Rio, jamais jogaram em Montes Claros. O jogo a que dona Carmem se refere, ocorreu em 25 de abril de 1954, e o time carioca venceu o Ateneu por 2 a 0, gols de Vilalobos e Quincas.
O Fluminense jogou com: Adalberto (Jairo), Píndaro e Duque (Bené); Jair (Vítor), Edson e Bigode (Lafaiete); Telê (Miltinho), Vilalobos, Waldo (Alemão), Robson e Quincas.
O Ateneu formou com: Abelardo (Peixoto), Milton Ramos e Muriçoca; Vivaldo, Alexandre e Braz (Marcelino, Efigênio, Dito, Guarinelo (Olívio) Moacir e Miltinho.

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Mensagem N°24230
De: Elisio Campos Data: Sexta 1/6/2007 00:51:13
Cidade: Montes Claros

Uma lista homenageando cidadãos que muito fizeram por Montes Claros, e concorreram muitissimo para a formação intetectual de muitos e muitos montesclarenses, jamais pe completa e justa se nela faltam nomes de grandes mestres como:Raimundo Neto, Bernadete de Almeida Costa (mae do jornalista Robsom Costa), Rosita Aquino, Teresinha Meira, Conceição Mendonça, Alzira Maciel (D. Zoca), Márcio de Aguiar, Teresa Veloso Barbosa, Geralda Magela Leite, Dona Zezé Queiroz, Bernadete Dias Costa, Quininha Mangabeira, Maria Celestina de Almeida, Irmão Ladislau Figueiredo, Ligia Dias, Cibele Milo, José Carlos Calado, Antonio Carlos de Souza Lima, Antonio Sapucahy, Açuizio Pinto, Zezinho Fonseca, Francolino dos Santos,,Terezinha Guimaraes, Irmã Rosito e Alaide Pereira dentre muitos e muitos outros , que foram em momento tão importante esquecidos pela total falta de conhecimento dos que governam o "coração robusto do sertão"

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Mensagem N°24228
De: Nilo Pinto Data: Quinta 31/5/2007 22:31:47
Cidade: montes claros

É...Meu amigo e professor Paulo Souza Lima, grande defensor dos montes claros na capital tem razão...As listas dos 300 agradou a poucos e desagradou uma multidão!Tem mais: sabem quem foi o primeiro prefeito de Montes Claros e quem enterrou o primeiro sistema de água canalizada e esgotamento sanitário? Orlando Ferreira Pinto! Também foi esquecido...Estou com a maioria que respondeu à enquete do montesclaros.com: não foi uma boa idéia...

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Mensagem N°24223
De: Paulo Roberto de Souza Lima Data: Quinta 31/5/2007 17:22:45
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Li, com muito prazer, a lista de 150 personalidades a serem homenageadas nos 150 anos da cidade. Porém fiquei com um sentimento de perda da minha meninice e juventude quando senti a falta de alguns nomes que marcaram para mim o universo montesclarense. Como deixar de lado o Cel. Filomeno Ribeiro, homem de fibra, comerciante e político de nomeada, mas de oposição? E o Cel. Domingos Lopes, amigo pessoal do Presidente Jango Goulart e do Primeiro Ministro Santiago Dantas, homem de posses que apoiava os Círculos Operários, por que era do PTB? O Nastercio Franca, empresário de visão, fundador do Aeroclube e seu principal incentivador, homem da Nacional Transportes Aéres e da Real e pai do emérito cantor João Leopoldo? O Sr. Gentil Gonzaga, um dos primeiros coletores federal e incentivador do desenvolvimento da cidade, e pai da Lourdinha? O Dr. Poincaré Deusdará, antigo e amado doutor das crianças da época e exemplo para os atuais pediatras?
O meu avô Jason Gero de Souza Lima, um dos grandes proprietários de terras e gados da região, Capitão da Guarda Nacional, mas que brigou com toda a cidade pelas águas da Lagoa da Barra?
O Viriato Veloso, comerciante e fundador do Asilo S. Vicente de Paulo? O Jason de Souza Lima Pereira, (Zon), comerciante e Juiz de Paz eleito seguidas vezes pela população e pai do Dr. Claudio de Souza Lima Pereira? A Aparecida Mendonça Petri, empresária pioneira e primeira mulher a dirigir caminhão em Montes Claros? E o Seu Augustão, nobre condutor da banda Euterpe Montesclarense até morrer? E o Sr. Marciano Fogueteiro, que iluminava as noites de São João com suas cores e sons pirotécnicos? E a Mercês Prates, vanguarda da alta costura na cidade? E Benjamim Rego,comerciante, político e pai do Iran Rego? E o João Mendonça, comerciante e pai de empresários e empresárias? E Salvador Facella, fotógrafo e documentarista da vida da cidade? E Hamilton Lopes, empresário da educação, político, gestor público de nomeada na área da educação pública municipal? E Pedro Mendonça, com sua charrete, ativando culturalmente a Malhada de Santos Reis com suas pastorinhas? E Moacir Lopes, médico, empresário, fazendeiro e e que como político foi Prefeito da Cidade? E Padre João, meu primo Tarcisio, Prior Praemonstratense do Brasil e pastor dos pobres e oprimidos da cidade e região? E João Batista de Souza Lima, ou Batista Gero, ou Seu Batista, empresário, ativista político e meu pai?
Por que não foram lembrados? Que lista é esta que deixa de fora os que assumiram a responsabilidade histórica de fazer política de oposião aos que se locupletaram no poder público por tantos anos e décadas?
Quem me responderá?
PS: Usar o e-mail [email protected] ou [email protected]

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Mensagem N°24205
De: junior Data: Quinta 31/5/2007 11:37:37
Cidade: montes claros

até que enfim saiu a nomeação dos candidatos do ultimo concurso da Unimontes no diario oficial de hoje 31/05/2007...

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Mensagem N°24200
De: Luiz Ortiga Data: Quinta 31/5/2007 09:33:25
Cidade: Brasília - DF

Que beleza esta última cronica da Carmen Neto. Ela sempre tem os temas que nos levam a uma Montes Claros que insiste em permanecer nas nossas recordaçõeses. Foram realmente tempos fantásticos e que graças a cronistas do quilate da Carmen Neto, jamais serão esquecidos e melhor, levam as novas gerações a tomarem conhecimento de um passado grandioso.As cronicas da Carmen são uma festa para os leitores e engrandecem este Mural.
Que continue sempre!

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Mensagem N°24195
De: apelo de mâes montesclarense Data: Quinta 31/5/2007 08:26:01
Cidade: montes claros  País: brasil

bom dia! é lamentável como os bandidos estao matando as pessoas como se fossem bichos!montes claros está mais violenta que o rio de janeiro,e o mais preocupante é saber que as autoridades nâo fazem nada para combater a criminalidade em nossa cidade! que deus tenha misericódia de nós mâes, que nâo conseguimos dormir qdo nossos filhos saêm, acabou nossa paz, a nossa traquilidade, pois vivemos em constante preocupaçâo. acorda autoridades!!!!! será que vcs estâo dormindo, ou esperando o ano eleitoral para fazerem média com os eleitores?

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Mensagem N°24194
De: Carlos Martins Data: Quinta 31/5/2007 07:50:22
Cidade: Montes Claros-MG

Alguém se lembra de quando foi instituído o Código Nacional de Trânsito em 1996? Foi um choque incial, nos 2 anos seguintes a violência no trânsito caiu em mais de 50%! Hoje o código caducou, ninguém respeita mais, voltou o que era antes. Bem, a violência executada pela bandidagem poderia ser submetida a um choque também, isso para a população ordeira poder respirar, pois esta sendo sufocada!

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Mensagem N°24188
De: Carmen Netto Data: Quarta 30/5/2007 22:08:25
Cidade: Bhte

Caleidoscópio de uma cidade
“O vazio sempre foi minha preocupação constante;
e eu considero que, no coração do vazio como no
coração do homem, as chamas ardem.” (Yves Kleim)


Escrevo o que transborda do coração. Recebi de minha amiga Mary Pimenta, um e-mail emocionante sobre os anos 50/60. Imediatamente senti uma vontade, irreprimível de escrever, apesar do adiantado da hora. Plena madrugada, silêncio. Só a chuva miúda lavando a saudade.
No interior, a vida corria menos depressa. As relações eram mais próximas. A convivência direta entre as pessoas acontecia em toda Montes Claros. “A vida era subir Presidente Vargas e Dr. Santos, descer Camilo Prates e Dr. Veloso em direção a Praça Dr. Chaves.” Cercando a cidade os Montes Claros. Morenos na seca e verdes nas águas, envolvidos pelo céu mais azul que já vi.
A Rua Presidente Vargas era o point da cidade. Em suas imediações o Cine São Luiz, o café de Zim Bolão – guardando as devidas proporções- tão importante para a cidade como o café De Flore para Paris. As melhores lojas, a loteria de Seu Donato Quintino, o prédio da ZYD7. Um casarão destacava em suas imediações: o Mercado Municipal, com seu relógio marcando as horas dos montes-clarenses. No bar de Zim Bolão, conversava-se Tete a Tete de um tudo. Lá, as idéias efervesciam. Debatia-se política, intelectuais discutiam as novas correntes filosóficas, o povo discutia futebol, filmes eram comentados. Seu Santinho Amorim, cinéfilo de carteirinha, era um crítico singular. Comentavam com ele: - Que filmão, hein Santinho? Ele respondia: - Supimpa! Outro aproximava e dizia: - Que filme péssimo! Ele respondia: - Podre! E tomava o caminho de casa, rindo baixinho...
Todos se conheciam, trocavam impressões, expressavam pontos-de-vista sobre tudo quanto havia de mais intenso na cidade e no mundo. Uma sensação unânime também paira sobre aqueles que viveram a Montes Claros dos anos 50/60. Festas nos clubes sociais, horas dançantes em casas de famílias, piqueniques nas fazendas. E a Praça de Esportes? Local onde grandes desportistas se destacaram na natação, no vôlei, no basquete. Aconteciam os campeonatos do interior. Torcidas organizadas, a rivalidade entre Montes Claros e Diamantina. Nossos atletas, sendo respeitados no Estado. Como esquecer as cortadas de Zembla Melo, Marlene Almeida, Moema Versiani, Luci Paraíba. Elas viravam qualquer jogo, junto com as levantadoras Luci Almeida, Glória Bogatzki, Vilma Gonçalves, Teresinha Fróes que, sob a batuta de Seu Pimenta elevaram o nome de nosso burgo. Outra sensação unânime também paira sobre aqueles tempos. Parece que as horas passavam mais devagar e tínhamos condição de ler mais, comentar os “filmes–cabeça”. Estávamos sempre em busca de algo que nós mesmas não sabíamos o que era. Participávamos do movimento estudantil, fazíamos cadernos de poesia, de recordações, de receitas, antevendo o casamento, sonho da maioria...
No Diretório Central dos Estudantes, sob a presidência de Vanderlino Arruda, germinavam sementes que nos tiravam da alienação e nos tornavam mais conscientes do nosso papel na comunidade.
Os eventos mais comentados da época eram o baile do suéter, onde se elegia a Miss Suéter, a rainha dos estudantes, a rainha e as princesas do Tiro de Guerra 87. A rainha do Algodão e a rainha do Centenário, cuja escolha recaiu sobre Maria Luísa Veloso Costa (Bisa), uma das moças mais bonitas da cidade, hoje, já encantada.
Mas a grande pedida, era dançar nos clubes sociais, onde a paquera rolava solta. Se sobrava algum dinheiro, cotizava-se e íamos comer um churrasco delicioso no Mangueirinha, ao som de Matinata, Torna a Sorriento, Volare, Only You. Era uma geração ingênua. Tudo era emoção, sonho e ilusão, apesar de sentir no ar as primeiras aragens do movimento feminista.
Lia-se na Gazeta do Norte, as encantadoras crônicas de D. Ivone Silveira sob o pseudônimo de Simone. O “Jornal de Montes Claros” – celeiro de grandes jornalistas – iniciando sua trajetória de grande tiragem e credibilidade. “Tu Peixoto” escrevendo sobre a sociedade numa seção chamada Notas Sociais. Lazinho Pimenta, na Gazeta do Norte, depois no Jornal de Montes Claros, retratava a sociedade num estilo a la Jacinto de Thormes. Descrevia com classe e ética os eventos sociais da época. Era uma coluna democrática! Nela havia espaço para todos os estamentos sociais, desde que fossem importantes para a cidade.
Naqueles tempos as moças freqüentavam os estádios. Os embates entre o João Rebelo, depois Ateneu e o Cassimiro de Abreu movimentavam as tardes de domingo. Lembro-me da inauguração do Estádio João Rebelo. Foi o maior sucesso! O Fluminense do Rio de Janeiro veio para jogar com o Ateneu. À noite os jogadores foram passear na Rua 15. Foi a maior tietagem. Telê, o mais bonito e charmoso, Castilho, o goleiro de sobrancelhas fechadas, Píndaro, o mais simpático e educado, Pinheiro e outros que não lembro.
Nos anos 50/60, artistas da Rádio Nacional vinham apresentar-se em nossos palcos e clubes. Dalva de Oliveira – divina Dalva – Cauby Peixoto, que enlouquecia a platéia cantando “Conceição”, Emilinha Borba, Virgínia Lane e suas vedetes, Baden Powell, Esther de Abreu, Ângela Maria, Luís Gonzaga. Todos recebidos com “Pompa e circunstância”.
Em clima de Carlos Drummond de Andrade, me pergunto: E agora, Carmen?
“A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou.” Para onde você vai?
No silêncio da madrugada, a chuva miúda acalmou a saudade, o vazio, a ausência da terra natal. A tentativa de retornar ao passado, à juventude perdida, lembra outro verso. “Quer voltar à sua Montes Claros? A sua Montes Claros não existe mais.” Eu teimo e digo que existe. E a reencontro na memória, na escrita e ganho força para viver bem o meu hoje, o meu agora. Refiz roteiros, não esmoreço. Meu caleidoscópio de imagens está ao meu alcance a hora que quero. Carmen Netto Victória


Esta crônica é dedicada à Zilca Prates Tolentino e Carlos Meira.

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Mensagem N°24186
De: Amiga Data: Quarta 30/5/2007 21:19:21
Cidade: Montes Claros

Peço desculpas por ter me quivocado ao dizer que a morte do funcionário da Unimed foi uma fatalidade, com certeza não tive a intenção de dizer que o que aconteceu foi normal, pois também fiquei perplexa pelo fato de ter acabado com a vida de um trabalhador. Por favor não me entendam mal. Só queria manifestar a minha tristza de ter perdido um amigo, que apesar de estar envolvido com estas coisas horríveis, na intimidade com os seus verdadeiros amigos (digo isto por que não considero que os acompanhantes dele no assalto sejam amigos e sim inimigos), era uma pessoa legal e amigo de verdade. Peço desculpas pelo equívoco! VALEU GUEBÃO!!!!!!!!!!!!!!!

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Mensagem N°24183
De: cesario lima ( VÉIO) Data: Quarta 30/5/2007 17:44:34
Cidade: Vitória da conquista BA

amigos da familia veloso de botumim
queridos fiquei sabendo pela internet dia 30/05 da morte do nosso querido rogerio etou muito triste e chocado com tudo que aconteceu.espero que deus conforte todos vcs principalmente maria luiza e arnaldo fiquem com deus um abraço.

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Mensagem N°24169
De: ABISMADAAA Data: Quarta 30/5/2007 10:07:33
Cidade: Montes Claros

Na Mensagem N° 24162, uma amiga do assaltante falecido, diz que a morte do trabalhador da UNIMED foi uma FATALIDADE. Nao foi uma fatalidade, quem foi assaltar estava armado e preparado para matar, ou morrer. Mas a minha ABISMACAO é pelo fato de, neste mural aparecerem dezenas, centenas de mensagens indignadas com a violencia em nossa cidade e NAO HAVER uma só mensagem de uma autoridade a respeito. Ninguem se manifesta, nem a Prefeitura, nem a Policia, nem a Promotoria, nem os Direitos Humanos, nem a pqp. Puxa vida, vamos viver só de mensagens no mural? Cade as acoes, cade as manifestacoes?

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Mensagem N°24168
De: José de Abreu Data: Quarta 30/5/2007 09:49:45
Cidade: Nova Lima

Operação Navalha chega a Minas.

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Mensagem N°24164
De: RAPHAEL REYS Data: Quarta 30/5/2007 07:30:33
Cidade: MOC - MG  País: BR

É BALA!

23/05/2007, 11h00minh, manhã de calor na Boca maldita do nosso Montes Claros, o Café Galo, deparo-me, e com enorme prazer com o notável autor Augustão Bala Doce, o mesmo emérito magistrado Augusto Vieira Neto.
Olho direito vermelho, resultado de uma recente cirurgia. Inchados como resultado da homérica farra da noite anterior. Sem dormir até àquelas horas! Suava as bicas, tremia o couro cabeludo, e estava afônico, A sua metralhadora passou a noite a despejar energia.
Pareceu-me que babava um pouco. Em considerando em quem roda nas noites, tudo pode acontecer, o que é potencializado pelas horas de vôo do Bala, e como bem dizia Rachel de Queiroz que “quem mora no beco, só aspira ao beco” fiquei a conjeturar hipóteses fundamentadas no Kama Sutra curraleiro.
Para meu prazer, ele é meu leitor( imagine só o privilégio) no Montesclaros.com, e juntando a fome com a vontade de comer, sou seu leitor e admirador confesso.
Exprime o seu desejo de escrever a série “Noites de Cabaré”, como uma homenagem, e mesmo um resgate à memória das maestrinas da luxúria que encantaram e trouxeram prazeres as nossas noites de antanho.
Fala com saudades de Roxa, de Leobina, de Anália, de Edna, mestras das artes de Vênus. Recorda os saudosos anos 50, das noites de orgia, de tango, do uísque Cavalo Branco, dos amigos diletantes. Lembra do interregno no início dos anos 60, fim do romantismo e começo da nova era das noites tupiniquins.
O freqüentador número um das noites montes-clarenses, mareja os olhos de lágrimas, lembrando então de Walmira, de Zinha. Fala das que já foram para os mundos Súperos. Cheio de contentamento na sua grande alma barroca me agradece por escrever e trazer à lembrança os seus amigos Waldução Wanderlei e Zé Amorim, o cavaleiro da verve.
Lembra com saudades da sua turma de amigos, de companheiros e companheiras de farra e dos seus familiares.
Trocamos e-mail, e prometamos passar informações sobre os personagens que farão parte das suas ” Histórias de Cabaré”.
Sempre cheio de saudades dos amigos que ficaram em BH, liga a todo o momento no celular passa o fone para Nonato Pampa, inter-relacionando amigos comuns.
Relata-nos com prazer a noite memorável quando recentemente recebeu o título de Cidadão Belo-horizontino. A farra com os baianeiros que o prestigiaram participando da festa, da cantoria, da comida tropical, da alegria.
Bem a seu modo, expressivo e teatral, fala da sua mãe e sugere terapias para controle da pressão arterial da mesma. Conclui que irá sugerir metade de medicamento e metade de uísque Jack Daniels, cow-boy ou mesmo on the rocks.
Fala de outros escritores montes-clarenses, cita com destaque Carmem Netto Vitória, que, assim como eu, somos crias que foram incentivadas pelo mestre Haroldo Lívio, que logo se retira atendendo à sua agenda, e a rodinha se desfaz, saindo também eu , Nonato e demais clientes do café que também participavam da animada conversação.
No banco de pedra do Café Galo, fica o mahatma Augustão Bala Doce, o notável autor, cronista, pai da Baladocianas, e Cidadão Cívitas 150 anos.
Ró Meira aproveita para filar os últimos charmosos cigarros marrons, importados, que o Bala lhe dá, já de saco cheio!

Raphael Reys

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Mensagem N°24162
De: Amiga Data: Terça 29/5/2007 20:53:03
Cidade: Montes Claros

Gostaria de deixar aqui meu desapontamento em saber que "Guebão" estava envolvido com este tipo de pessoas, que com certeza influenciam as atitudes dos outros. Nunca poderia imaginar que ele fosse capaz de se envolver assim. Estou muito triste com sua morte, pois só quem o conhecia (pelo menos antes de se envolver com estas coisas) sabe o quanto ele foi uma pessoa legal, amigo, sincero e engraçado. Fico também triste pela morte do funcionário do hospital, foi uma fatalidade. No mais deixo registrados aqui meus sentimentos à toda a família do Cabo Délio, e peço que Deus os conforte sempre.

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Mensagem N°24160
De: ferreira Data: Terça 29/5/2007 18:52:12
Cidade: MC  País: brasil

Queria saber ate quando vamos viver nesse inferno q esta montes claros , com tanta violencia e bandidos tirando a vida de pessoas de bem . No meu bairo por ex esta cheio de vagabundos,eles dormem de dia e assaltam a noite... Isso e uma vergonha pra nossa cidade

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Mensagem N°24155
De: Fábio Oliva Data: Terça 29/5/2007 16:38:42
Cidade: M. /claros

"(...) MANGA - Mais uma reviravolta na crise política que assola o município de Manga há cerca de um ano. O desembargador Fernando Bráulio, da 8ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), resolveu tornar sem efeito a liminar que mantinha o prefeito de Manga, Carlos Humberto dos Gonçalves Di Salles Ferreira (PTB), desde o mês de setembro do ano passado. Com a decisão, o cargo pode ser ocupado a qualquer momento pelo empresário e vice-prefeito Joaquim “Quinquinha” de Oliveira Sá Filho (PPS), 41 anos. Uma forte queima de fogos de artifício ainda comemora a notícia em várioS pontos daquela cidade norte-mineira, segundo apurou o blog.

O recuo de Fernando Bráulio acontece exatamente um ano depois do estouro da denúncia de improbidade administrativa por fraudes na compra de equipamentos e insumos para a área da Saúde, em maio de 2006. Humberto Salles chegou mesmo a ser afastado pelo período de um mês entre agosto e setembro do ano passado, mas conseguiu na Justiça a liminar que o manteve no cargo até agora.
No seu despacho, Fernando Bráulio anotou: "decreto a nulidade da decisão que concedeu a liminar e torno extinto o processo. Reverto, de imediato, o processo ao "status quo ante" (estado anterior). Reintegre-se no cargo o vice-prefeito que passou a ocupar o cargo de prefeito em razão da decretação do "impeachment" do titular. Distribua-se por dependência ao eminente desembargador Jarbas Ladeira, da 2ª Câmara Cível".
O vice-prefeito Joaquim de Oliveira Sá Mota pode voltar a ocupar a cadeira de prefeito de Manga ainda nesta terça-feira, 29. O desembargador avaliou que sua alçada jurídica não era a instância mais competente para decidir o caso e tornou sem efeito o despacho anterior. O processo foi redistribuído para a 2º Câmara Cível, decisão que mantém o julgamento político emitido pela Câmara Municipal de Manga em agosto de 2006, após analisar o relatório da comissão processante iniciada um ano atrás para julgar as denúncias contra Salles.(....)"

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Mensagem N°24147
De: NCM Data: Terça 29/5/2007 13:30:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Fiquei muito triste com a morte precoce do Rogério. Pessoa tranquila,com uma garra de vencer incrível. Sua esposa muito jovem,uma guerreira. Seu filho, lindíssimo, muito amado pelos dois. Mas, é isto ai, fazer o quê? Nossos políticos nao se comovem com estes fatos.... é apenas + 1 homem de bem que se vai.... Gostaria de deixar aki meus sentimentos a sua esposa Juliana e o filhinho. Que Deus na sua infinita bondade cuide dos que ficaram, e para Rogério peço a Deus q prepare um bom lugar para ele. Saudades!

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Mensagem N°24134
De: Hugo Data: Terça 29/5/2007 10:27:55
Cidade: Moc

São gravíssimas as denúnicias de que a Prefeitura mandou pintar as fotos e os nomes de dois deputados que colocaram outdoores na cidade reivindicando o mérito pela liberação de verba para construção de casas populares. Há fotos mostrando servidores do Município, ao lado de viaturas públicas, pintando as placas publicitárias. Isso não se faz nem com dinheiro particular. Quanto mais com verba pública.

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Mensagem N°24132
De: Paulo Roberto Data: Terça 29/5/2007 09:46:18
Cidade: Montes Claros

Li neste mural comunicado sobre o concurso para policial militar, realizado neste final de semana passado na cidade e no norte de minas.Nos dados gerais dizem ter inscritos 9.300 candidatos, com 3,7% de esistência ou sejam deixaram de fazer as provas segundo a nota 1.247 candidatos. Sugiro que, o autor da nota, conserte o erro de calculo nela contido; pois 3,7% de 9.300 são 344,l e não 1.247. "preste atenção pessoal".

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Mensagem N°24130
De: Mmaia Data: Terça 29/5/2007 09:15:04
Cidade: Moc

Lembram daquele assalto, em que o trabalhador, estudante, jovem Welbert foi atingido por um tiro nas costas e pode vir a ficar paraplégico?Então, ele continua hospitalizado, e um fator novo esta agravando a sua recuperação, vem sentindo muita febre, segundo a sua mãe. A imprensa de certa forma não mais noticiou sobre este caso. Entendo que, por razões óbvias, já que este tipo de crime em Montes Claros se banalizou, se tornou comum. Além de assaltos a mão armada, agora entram em hospitais, residências e tiram a vida de pessoas de bem. Junto-me aos que pedem justiça e intolerãncia á essas ações que a cada dia nos tiram a alegria e dignidade de cidadãos que pagam seus impostos esperando serem revertidos pelo menos a nossa segurança. Aos amigos, colegas, e principalmente á familia do Rogério, meus sentimentos, não se acha as palavras certas num momento como este. Somente Deus, em sua infinita sabedoria para confortar a cada familia que passa por um momento assim. Chega!!!! Justiça!! Dignidade!!

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Mensagem N°24128
De: Ze Antonio Data: Terça 29/5/2007 07:58:32
Cidade: MONTES CLAROS-mg  País: BRASIL

Ministro da Agricultura do Japao se enforca apos acusacoes do uso indevido do dinheiro publico. Ja pensou se esta moda pegar no Brasil. Politicos podera ir para a lista de extincao.

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Mensagem N°24127
De: Jairo Moutinho Rocha Data: Terça 29/5/2007 07:12:50
Cidade: Montes Claros/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32238704
Lendo a reportagem sobre o assalto no hospital UNIMED, mais dos muitos em moc, sem nenhuma providencia. A vida de um inocente. Enquanto Montes Claros comemora 150 anos, pergunto o que há para comemorar diante de tantas mortes, mas de trinta so nos 5 primeiros meses. Sugiro um reportagem, sobre a violencia em moc. att. jairo

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Mensagem N°24120
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Segunda 28/5/2007 19:01:28
Cidade: Montes Claros (MG)

Foi com imensa tristeza e surpresa que fiquei sabendo do assassinato de Rogério Veloso, companheiro de futebol por muito tempo na AABB. À família e aos amigos seus, o meu profundo pesar e o repúdio a toda esta violência por que passa a nossa cidade. Providências urgentes devem ser tomadas para combater esses assaltantes e traficantes de drogas. Agora, infelizmente, os assassinatos já não acontecem somente entre os integrantes de quadrilhas e lamentavelmente atingem pessoas do bem. Que DEUS nos proteja e aos nossos filhos e amigos também!

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Mensagem N°24119
De: Jairo Moutinho Rocha Data: Segunda 28/5/2007 18:16:21
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: Jairo Moutinho Rocha
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32238704
Cidade/UF: montes claros/mg
Mensagem: Lendo a reportagem sobre o assalto no hospital UNIMED, mais dos muitos em moc, sem nenhuma providencia. A vida de um inocente. Enquanto Montes Claros comemora 150 anos, pergunto o que há para comemorar diante de tantas mortes, mas de trinta so nos 5 primeiros meses. Sugiro um reportagem, sobre a violencia em moc. att. jairo

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Mensagem N°24118
De: Marcus Arruda - Policial Data: Segunda 28/5/2007 18:08:06
Cidade: Belo Horizonte

O portal montesclaros.com traz a seguinte notícia: Candidato a PM é preso em M. Claros, acusado de receber respostas pelo celular.
Acontece que esta não é a primeira vez que isto acontece em Montes Claros. Eu falo Montes Claros, porque nasci aí e gosto da minha cidade. Cadê dois casos de estudantes de Medicina da UNIMONTES que foram presos fazendo vestibular para outros? Um deles tinha vários antecedentes até de fazer prova para ingresso na polícia. A polícia prende e depois alguém solta. Nem a UNIMONTES excluiu dos quadros tais malandros. Até este MURAL que amo tanto e sou assíduo leitor aqui em Belo Horizonte dá destaque mais para aqueles casos. Isto se chama IMPUNIDADE e estes casos vão continuar acontecendo.Que feiúra meu DEUS!

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Mensagem N°24115
De: amiga Data: Segunda 28/5/2007 17:10:09
Cidade: Montes Claros/MG

Fiquei muito triste pelo fato ocorrido na UNIMED, quando eu poderia imaginar que Guebão iria se transformar em uma pessoa assim, fico mais triste pelo seu pai Cabo Délio já aposentado.

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Mensagem N°24114
De: jns botelho Data: Segunda 28/5/2007 16:49:32
Cidade: Lisboa  País: Portugal

A cerca de um ano morava ai em moc , ja estava assustado com a violencia e com a falta de competência do governo ... É revoltante a tragédia que aconteceu na unimed com mais uma morte de um inocente , peço a deus q proteja meus familiares que ai estão e as boas pessoas que residem em moc .... é melhor não enfrentar essa realidade ai e imigrar corrrendo da violència do seu proprio pais e das pessoas que voce ama ... "nada substitui a vida " Franz Kafka

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Mensagem N°24113
De: Walter J Pereira Data: Segunda 28/5/2007 16:48:06
Cidade: Montes Claros

Infelizmente Rogério, você foi mais uma vítima da violência que assola a cidade e nosso Pais como um todo. Logo você um cara pacato, trabalhador e tão preocupado com o futuro da sua familia e do seu filho em especial. Como sempre me dizia... Estranhava bastante, você ter "sumido" das peladas da AABB e não saber por qual motivo, mas simplesmente por está lutando em mais de uma frente. Primeiro foi Paixão que nos deixou precoce mente de uma forma tão abrupta e inesperada. "Parece que os anjos estão recrutando peladeiros lá no Céu" Vai "irmão"... que nosso Deus em sua infinita misericórdia, te reserve a eternidade.

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Mensagem N°24102
De: Magnus langwash Data: Segunda 28/5/2007 14:22:09
Cidade: montes claros

Tivemos neste final de semana a presença na nossa cidade do lider da banda Ultraje a Rigor ,Roger,uma grande figura que prometeu voltar com sua banda assim que nossos promoters lembrar que o "Ultraje"foi uma das maiores banda de Rock dos anos 80 e 90 e estão em plena atividade.

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Mensagem N°24101
De: Wanderlino Arruda Data: Segunda 28/5/2007 14:21:58
Cidade: Montes Claros/MG

A ALEGRIA DE MONSENHOR Não me canso de ter saudades do tempo bom e gostoso das aulas do Colégio Diocesano, de quando podíamos, todos os dias, sentir e ouvir a alegria do Monsenhor Osmar, a braveza do Padre Agostinho e a terna amizade do Monsenhor Gustavo. É de fato um momento inesquecível, de quando cada gesto era uma lição, cada atitude uma experiência de seres em luta e em paz com a vida. Os três juntos, ou cada um em particular, eram para nós, meninos-rapazes, o grau mais alto da sabedoria, a fonte inesgotável de conhecimento, os degraus por onde alcançar a segurança do futuro. É claro que, particularmente, um por um tinha o seu séqüito de seguidores, dependendo da esperteza ou do grau de inteligência de cada aluno, ou mesmo da maturidade ou falta de juízo, como podíamos encontrar nos mais sérios como Geraldo Miranda e Nivaldo Neves, ou nos mais afoitos como Pai da Mata e João Doido. Em órbita havia gente de todo jeito, tipo Tereziano Dupin, Renato Pobre, Renato Almeida, Dezinho Dias, Ivan Guedes, Lazinho Pimenta, Raimundo Santana, José Maravilha, personalidades marcantes que iam do folclore à poesia, do trabalho sério à justa compenetração. Cada dia era um novo esquema de novidades, de surpresas, uma sensação de estarmos construindo o mundo, preparando-o para a nossa geração e para todas as outras que poderiam vir depois de nós. Ninguém fugia da luta, tirar o corpo de banda, em qualquer tarefa, era um sacrilégio. Matar aulas era pecado capital. Durante a semana não valia nem cinema nem namoro. A ordem era estudar! Uma única transgressão era permitida e só ao Miranda, porque ele havia inovado o sistema, inventado uma saída, namorando com a professora Lourdes, inteligentão que era. O Dezinho Dias, já mais velho um pouco, falava de fazendas, de vez em quando. O Raimundo Santana era um importante, pois tinha bicicleta e tomava uísque antes das provas de matemática. Ivan impunha grande respeito: de vez em quando jantava em restaurante, sábado à noite depois do grêmio. A maioria, como eu, não tinha dinheiro nem para picolé ou quebra-queixo, e quando muito, bebíamos caldo de cana. Cafezinho era luxo! Professor bom mesmo era o Pedro Santana, vibrante, granfino, dominante nas cadeiras de História, Ciências e Inglês, um terror par quem não tivesse as matérias na ponta da língua, a capacidade de responder, falando ou escrevendo, sem gírias. Pedro era tão imponente, que não repetia ternos e gravatas durante um mês, cada dia uma nova cor, hoje um três-botões, amanhã um jaquetão, tudo dentro do melhor figurino de Vavá ou de Wilson Drumond. O cabelo, ah! O cabelo era que merecia o maior cuidado! A barba, de um barbear diário na barbearia de Antônio Guedes, com massagem facial, na mesma hora em que também estavam sentados os granfinos Júlio de Melo Franco e Nelson Vianna, fregueses de manhã cedinho. Errar com Pedro ou com o Padre Agostinho - outro elegante - era imperdoável. A nota menor que um bom aluno podia tirar era dez. O nove era um feito vergonhoso! Havia outros professores famosos e entre eles o Tabajara, a Terezinha Pimenta, Doutor Carlyle, Maria Inês, D. Rosita Aquino e o Belizário, que falava latim e tinha o cabelo parecido com o de Castro Alves. Em certas ocasiões, o Bispo D. Antônio chegava a assistir a algumas aulas, sentado conosco, perguntando e participando, como se não soubesse de tudo! Foi a maior inteligência que conheci, uma cultura universal, um poder oratório que Montes Claros nunca teve igual, nem com o Simeão Ribeiro... Era um admirável mundo novo, principalmente para mim, que sem ternos e sem paletós - o primeiro foi o Vadiolando Moreira que me deu - achava tudo aquilo um sonho em realização. Maravilhosamente encantado, sedento de aprender, nunca cedendo o primeiro lugar a ninguém, uma coisa marcou-me profundamente a diretiva na vida e me tem servido constantemente de bom exemplo: a alegria de viver de Monsenhor Osmar Novais de Lima, nosso diretor!

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Mensagem N°24092
De: Augusto Vieira Data: Segunda 28/5/2007 10:59:53
Cidade: Belo Horizonte

MINHA MÃE, A STRIPER, O VELÓRIO, O LIVRO E A BELA DOLORES
Mais uma vez, no dia 22 de maio de 2006, em que meu irmão caçula, Xandão, completava 59 anos, fui obrigado a viajar, às pressas, para minha aldeia. Recebi a notícia de que minha mãe estava internada num Hospital. Pelo que me disseram, imaginei que, desta feita, a coisa seria muito mais grave e cheguei até a pensar na possibilidade de uma despedida. Estava me recuperando de uma microcirurgia de catarata senil, em que trocara o cristalino do olho direito por uma lente alemã, com a do outro olho programada para o próximo dia 28, a apenas seis dias do da viagem. Mas mãe é mãe. Não consegui vôo e saí, à tardinha, de carro. Quatrocentos e vinte quilômetros de estrada precariamente transitável, menos no trecho compreendido entre Francisco Dumont e Engenheiro Navarro, onde topei com várias crateras no asfalto. Até caí numa delas. Dei sorte. Não houve problemas. Onze e meia da noite estava beijando minha mãe num apartamento do Prontocor. Apesar de minha insistência ela não quis que eu dormisse ali, preferindo a companhia da sobrinha Candinha, alegando que, assim, teria mais liberdade. Cansado, rejeitado, faminto e ao mesmo tempo feliz, despedi-me dela e da prima e saí à procura de um restaurante. Só que eles, naquela madrugada de quarta-feira, já estavam fechando ou vazios. Um garçom me disse que havia uma boate espetacular, no caminho do aeroporto, onde eu poderia até jantar. Resolvi encarar. Entrei num imenso portão de um gigantesco pátio que serve de estacionamento. Dois “armários” me receberam com a maior educação e me deram uma cartela branca. Por um imenso e artístico corredor, cheguei ao salão. Lindíssimo. Vários planos circulares de poltronas estofadas, com uma imensa pista de dança ao centro, excelente som e lindas mulheres. Não deixa nada a dever às mais sofisticadas boates de outras plagas. Até nisso minha aldeia me orgulha. Não estava a fim de paquerar ninguém e fiquei ali, tomando meu uisquinho, esperando o prato que pedira. Vi três shows. Foi então que anunciaram a estrela da noite: uma linda strip-teaser paulista que já havia sido capa de várias revistas do país. A moça se apresentou com muita arte. Depois, certamente imaginando que aquele desconhecido, careca, gordo, alto e sexagenário, poderia ser um daqueles coronéis do interior, cheio da grana, aproximou-se de minha mesa e sentou-se, no estofado, a meu lado. Tratei-a polidamente, mas ela, como toda paulista, foi muito apressada. Sem a mínima fumaça sequer de amor bandido, foi logo me pedindo oitocentas pratas por um programa de uma hora, num dos apartamentos que, informou, havia aos fundos da boate. Não resisti à tentação e, quando me dei por mim, já havia respondido que nós, montes-clarenses, cobrávamos, principalmente de apressadas prostitutas forasteiras, oitocentas pratas, por hora, só para batermos um papinho com elas. A bela atriz, perplexa e desarticulada, tratou logo de chispar e sair, sem graça, em busca da sobrevivência noutros recantos. Comi meu palmito com carne de sol, pedi e paguei a conta, saí da boate e fui dormir sozinho, num apartamento do Motel Sonotur, de meu saudoso amigo Afrânio Tempone. Acordei cedo, tomei aquele banho e retornei ao Hospital, passando, antes, pelo Café Galo, onde abracei Jadir e saboreei um copo grande de café com leite com aquele delicioso pastelzinho de carne. Mal sentei naquele gostoso banquinho de madeira que fica encostado a uma das paredes laterais, vi um panfleto com a foto de uma mulher quase nua. Era justamente a atriz paulista. Contei a história a vários amigos que ali se encontravam, dentre eles o grande escritor Haroldo Lívio (de quem sou admirador há muitos anos e que, só naquele momento, descobri ter olhos azuis) e sua cria literária, Raphael Reys, a quem eu conhecia apenas de vista e de quem sou aficionado leitor, no Mural do Paulinho Narciso. Haroldo se retirou e Raphael e eu continuamos a conversar sobre vários assuntos, inclusive sobre sacerdotisas de Cotito, até sugerirmos, um ao outro, escrever crônicas em homenagem às cinco mais importantes de Montes Claros: Roxa, Anália, Leobina, Zinha e Edna. Raphael até já me mandou uma, sobre Roxa, por e-mail.
De volta ao Hospital descobri que a causa da internação de minha mãe, mais uma vez, fora uísque misturado a potentes medicamentos. Seu médico, André Antunes, sobre ser competentíssimo, parece um santo de tão bondoso. Minha mãe me perguntou onde eu dormira. Respondi que no Motel de Afrânio. Ela, maliciosamente, só olhou pra mim e exclamou: – Esse meu filho não toma jeito, mesmo! Retruquei, citando o filósofo Zé Amorim: – “Antimônio não pega solda”. Aí pedi a André que, se fosse possível, diminuísse a potência dos remédios de minha velha e permitisse que ela tomasse mais alguns uísques. Ao que ele, sorrindo, respondeu: – Uísque, não, Bala, mas um bom vinho, moderadamente, seria até bom para a saúde dela. André foi cuidar de seus outros pacientes e eu fiquei ali a meditar sobre a velhice: será que vale a pena a gente se privar dos prazeres e morrer cheio de saúde? Não seria bem melhor morrer sem saúde? Gastá-la nos prazeres da vida?
Iran Rego, um dos fundadores do Hospital (que tem um belo busto de Mauricinho num jardim de entrada), veio visitar sua “tia” Maria Helena. O irmão dela, tio Luiz Quintino, com mais de cinqüenta anos de medicina e oitenta de idade, estava no quarto. Liguei a Guilherme, meu irmão, também médico, e disse a ele que, Iran, tio Luiz, e eu havíamos feito um acordo: a partir daquele momento, menos remédios e mais bebida para nossa querida mãe. E deixo aqui um bom conselho a todos: se algum dia, algum remédio atrapalhar seu prazer de beber, elimine o remédio. E apelo às gananciosas multinacionais da farmacologia que passem a fabricar remédios compatíveis a esse prazer.
Almocei no Automóvel Clube, com meu parente pelo lado dos Quadros, amigo e colega de faculdade, Antônio Soares Dias e com a repórter Márcia Vieira, de sua emissora de rádio, que me entrevistara. A moça quase não pôde dizer nada. Ficou, o almoço inteiro, ouvindo aqueles dois carecas, parecendo meninos, relembrando fatos de suas juventudes.
Só vim a me entristecer quando, à noite, Paulinho Narciso me deu a notícia da morte de meu grande amigo Antônio Augusto Athayde, nosso querido Totone. Mas a verdade é que até em velório de amigo a gente sente algum prazer. E no de Totone tive alguns como o de dar um fraterno abraço de pêsames em sua esposa, Lúcia, o de conhecer alguns jovens da família, o de rever a irmã de Totone, Aparecida (linda como sempre) e seu marido Zé Carlos (aquele companheiro cultíssimo, que parece um lorde britânico e que lutou intensamente pelo progresso de nossa aldeia), o de rever Cássio Athayde e Mary, o de abraçar meu “cumpade” Vila Pereira, o de abraçar meu querido amigo Fábio Rebello e o de mandar um grande abraço a Pedro Prates, por intermédio de Andréia e Tila. Totone, minha gente, foi uma figuraça. Seu coração, um dos mais bondosos de toda nossa tribo, sempre guardava um lugarzinho especial para os mais jovens, inclusive para mim. Tenho gratíssimas lembranças de nosso convívio, inclusive uma cinqüentenária foto, ao lado dele, na Vaca Brava, que hoje publiquei em meu site.
Na manhã seguinte, em que Totone baixou à sepultura, minha mãe recebeu alta. Levei-a à sua casa e passei o dia com ela. Jantei uma deliciosa bacalhoada portuguesa, no restaurante de meu saudoso amigo Armando Português, acompanhado pelo ilustrador de meu último livro, o artista plástico Juarez Azeredo Dias Costa, cujo pai, Fernando Dias Costa, ex-Reitor da Unimontes, a quem eu assessorara juridicamente, fora homenageado nas festas das comemorações dos quarenta anos da instituição. Revi meu caro reitor Paulinho, Marina, Tião Vieira e conheci a nova, culta e alegre turma da Unimontes. Na noite seguinte Berguinho autografaria seu belíssimo “Quase História”. Já havia comparecido ao lançamento, em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, mas resolvi ficar mais um dia, para ir, mais uma vez, ao encontro dele. Num imenso salão revi gente boa que não acabava mais. Alguém me pediu para fazer uma comparação dos dois lançamentos. Respondi que no de Belo Horizonte havia mais gente, mas não tanto calor humano. Como Berguinho é querido em Montes Claros! Tirou até Robertão Gomes da toca. Já li o livro. É ótimo e será, num futuro bem próximo, grande documento para as gerações porvindouras (quando escrevo essas duas palavras me dá uma tremenda saudade de Cândido Canela) estudarem o passado. E foi justamente por isso que Roberto Elísio, em sua bela crônica dominical sobre o livro, chamou Berguinho de “testemunha ocular da história”, parafraseando o slogan de abertura do antigo Repórter Esso. Roberto disse, ainda, que Berguinho, de Espinosa, adotou Montes Claros. Devo dizer a meu querido amigo-irmão que Montes Claros também o adotou, por um projeto de minha autoria, quando fui vereador e líder do Prefeito Toninho Rebello.
Depois do lançamento fomos a uma bela churrascaria. Fiquei papeando com Haroldinho e com ciúmes de Robertão, porque ele, ao invés de sentar-se a meu lado e de nosso Chefe, preferiu a cadeira ao lado de Zé Augusto Alkmim. De repente chega a moça que eu considerava a mais linda de minha aldeia, no meu tempo de rapazinho. E eu não estava sozinho nessa opinião, que era também a de Konstantin, que a retratou numa tela. E a moça continua linda. Estava com um de seus filhos, um belíssimo rapaz. Falo de Dolores Alkmim. Não via aquela beleza, ao vivo, há mais de três décadas. De repente bateu um tremendo cansaço. Bala Doce você não é mais aquele, pensei. Maçarico, gentilmente, acompanhou-me até meu carro. Fui dormir na casa materna. Acordei e peguei estrada de volta, pensando na cirurgia programada. E aqui estou, preparando-me para operar o olho esquerdo, para que eu possa ver com mais nitidez ainda a incomparável beleza da gente de minha aldeia. E devo dizer a meus leitores que estou orgulhoso pelo fato de que meu cirurgião é um jovem, meu sobrinho Carlos Gustavo, cujo nome de guerra na profissão, aqui em Belô, é Dr. Vieira. Daqui a quatro horas estarei na Clínica. Axé!

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Mensagem N°24086
De: Amarildo Ruiz - Venezuelano Data: Segunda 28/5/2007 08:49:33
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

Nos felicitamos vivamente por el voto de los parlamentarios europeos relativo a la situación de Radio Caracas Televisión, en vísperas de que el próximo 27 de mayo expire su licencia de difusión, lo que condena al grupo de medios de comunicación a salir de la red hertziana. Adoptando esta resolución, el Parlamento Europeo ha hecho patente su compromiso con los principios de la libertad de prensa y el pluralismo editorial, más allá de posturas ideológicas. En primer lugar, y ante todo, el fin de la concesión de RCTV representa un atentado a ese pluralismo. Sin embargo, lamentamos que el debate que precedió la votación de esta resolución no haya permitido iniciar un diálogo con las autoridades venezolanas, sordas a los llamamientos de la comunidad internacional -incluidos los de gobiernos o Parlamentos latinoamericanos-, y de su opinión pública. El presidente Hugo Chávez tiene que tener en cuenta la resolución del Parlamento Europeo, que pretende ser un llamamiento a la razón", ha declarado Reporteros sin Fronteras.
Abajo Cháves!Viva la libertad de prensa!

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Mensagem N°24079
De: GIVALDO SOARES LOPES Data: Domingo 27/5/2007 21:06:02
Cidade: Montes Claros

Venho através deste mural deixar uma mensagem de conforto aos meus colegas de serviço, ao sargento Israel e Cabo Murilo que trabalham em Montes Claros na Terceira Companhia de Meio Ambiente e Trânsito, que Deus dê a vocês muita paz e conforto neste momento tão difícil de suas vidas.

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Mensagem N°24078
De: Rabelo Data: Domingo 27/5/2007 21:02:08
Cidade: Moc

Ufa! Retiraram a sucata de máquinas agrícolas que "adornava" o canteiro central da futura duplicada avenida Magalhães Pinto. O refugo refluiu para a porta de uma nova loja de tratores, ou coisa parecida, colocada na mesma avenida - mas agora no seu pátio próprio, e não no espaço público.

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Mensagem N°24072
De: José Carlos Data: Domingo 27/5/2007 06:25:39
Cidade: M. Claros

A música ??? ao vivo no Prisma Hall continua. O dia já está claro. São seis e quinze da manhã de domingo. É muito difícil morar em uma cidade onde muitas pessoas acham que só tem direitos. Mais difícil, é entender como uma escola, que tem a obrigação de educar, permite tamanho desrespeito. Nota zero para quem não cumpre a lei e também para quem não exige o cumprimento da mesma.

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Mensagem N°24070
De: José Carlos Data: Domingo 27/5/2007 04:28:33
Cidade: Montes Claros

Já passa das quatro horas da manhã de domingo e eu não consigo dormir por causa do barulho exagerado de música ao vivo, vindo de uma festa, acho que no Prisma Hall, distante quatro quadras da minha residência. Mesmo com o apartamento todo fechado, o barulho incomoda bastante. Além do mais, sou obrigado a ficar ouvindo gritos com batuques, que insensatos chamam de músicas.???
A fiscalização da secretaria de meio ambiente foi desativada ?

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Mensagem N°24069
De: Eduardo Data: Domingo 27/5/2007 03:17:30
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Parabens ao site! Adorei o Clamor & Broncas! Bem que a atual Administração poderia colocar um similar no site da Prefeitura de Moc! O Clamor & Bronca é o mais eficiente Vereador de Montes Claros! Um Vereador Virtual. Quando me mudar para Patos de Minas vou disseminar essa idéia, lá eles são progressistas!

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Mensagem N°24068
De: Tito Lívio Data: Domingo 27/5/2007 03:11:40
Cidade: Montes Claros-MG

O bairro São José está numa decadência total. Se não bastasse a presença de travestis transformando a Avenida Dulce Sarmento em prostibulo, agora vemos adolescente traficando drogas e transformando a região e ponto de drogas! Isso eu presenciei as 21:30h do sábado.Não dá nem para sair de casa!

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Mensagem N°24066
De: Ruth Tupinambá Data: Domingo 27/5/2007 02:12:40
Cidade: Montes Claros

BOTECOS DE OUTROS TEMPOS...

"Seu" Tito dos Anjos, quem não se lembra dele? Era manso como um cordeiro, e aquele comércio de cachaça do seu "boteco" era um paradoxo. Ele nascera para comerciar artigos mais delicados e inofensivos. Seu caixeiro, também, era esse mesmo tipo: Adail Sarmento, quem não o conhece? Tem uma paciência de jó. Extremamente pacato, era o Adail que atendia, todos os dias, a qualquer hora, o boteco cheio.
O Boteco do "seu" Tito tanto tinha de famoso como de pequeno. Entretanto, cabia tanta gente!
Os assíduos freqüentadores gostavam de uma "pinguinha" forte, um aperitivo daquela cachaça famosa que "seu" Tito guardava, escondida no fundo da prateleira, disfarçadamente, num litro sem rótulo, só para os fregueses do peito.
O prédio nada tinha de original, pelo contrário, era simples, mirrado, com portas estreitas e tortas, telhado colonial antigo, sem forro e o piso era de chão batido. Não oferecia nenhum conforto aos freqüentadores, entretanto, eles o viam como um paraíso, um lugar tranqüilo, gostoso.
Era lá o ponto preferido do Geraldo Freire e Waldir Oliveira, grandes poetas e jornalistas daquele tempo; Lúcio Narciso, falando sem parar e muito afobado; Nozinho Figueiredo, bonitão e elegante, sempre contando vantagens; Lourival Vieira, sempre preocupado com a valorização dos imóveis, de olho vivo nas "sucatas" dos prédios demolidos; Wilson Athayde, comprando e vendendo fazendas com os célebres "negocinhos"; João de Paula, às voltas com o licor de pequi; Geraldo Veloso, com a eterna mania de garimpar; Meinardo, com o "umbigo preso" à fábrica dos Ribeiro Pires.
Esta turma reunia-se, diariamente, antes das refeições, para o célebre aperitivo temperado com as anedotas e piadas picantes que só esta turma unida sabia contar. As horas passavam despercebidas e eles saíam "pisando alto", enquanto as madames, em casa, aguardavam a volta dos maridos, cheias de mágoas e preocupações.
O almoço tão gostoso e caprichado, esfriava no canto do fogão enquanto os mosquitos, sempre disponíveis e de antenas ligadas, sujavam os talheres e pratos daquela mesa preparada para o "chefão"...
As mulheres falavam, candongavam, choravam, limpando as lágrimas com as costas das mãos, implorando contra aquele inocente aperitivo, mas eles tinham um compromisso (de homem para homem) e não atendiam àqueles apelos.
Quando alguém da turma faltava, ficavam preocupados: "O que será? "fulano" não apareceu, estará no camisolão? Vamos buscá-lo..." E foi assim, por muito tempo, até que demoliram o Boteco, deixando a turma jururú, como galinha que perdeu o ninho...
O Boteco de Egídio (pai de Zim Boião), foi um dos mais antigos da nossa cidade, onde os montes-clarenses se reuniam para tomar caldo de cana caprichado, nos dias quentes, ou café muito gostoso, torrado em casa por sua sogra, Dona Pretinha, que também fazia as quitandas (era como se falava antigamente, tratando se de biscoitos, doces e bolos). Era a famosa quintandeira de nossa cidade. O Egídio era um homem simples, paciente, amigo de todos e, embora fosse tudo difícil naquela época, ele não deixava faltar o caldo de cana para os fregueses nos dias mais quentes, indo ele mesmo às chácaras mais próximas, trazendo nos ombros as enormes canas escolhidas bem molinhas e doces. Era excessivamente trabalhador, fazendo de tudo no boteco, sem nenhum preconceito ou vaidade.
Era lá o ponto de encontro dos famosos caçadores: Juquita, Abel Barroso, João Kincó, Pedro Veloso, Chico Branco, Chico Tófani, João Moreira que, como o Pantalião do Chico Anísio, deixavam os ouvintes boquiabertos com os fantásticos casos e proezas de suas caçadas
O café Columbia, de Uciço (todos o chamavam de Cícero) e a Agência da Loteria Mineira de "seu" Donato, na rua Quinze e Simeão Ribeiro. Os fregueses faziam rodinha no passeio, em frente, nessa esquina que "pegava fogo". "Seu" Donato nunca se afobava, e com o melhor dos sorrisos esperava tranqüilamente uma "sorte grande" para sua freguesia, enquanto Cícero, muito afobado, atendia prontamente.
Com desculpas de conferir seu bilhete e tomar o cafezinho do "Columbia", bem acompanhado de gostosos biscoitos, ali se encontravam e os assuntos da cidade eram ali ventilados, comentados, e a "fofoca" não perdoava ninguém. É para malhar? Vamos malhar...
Eram freqüentadores assíduos daquela esquina: Ducho, João Souto, Jabbur, Wanderley, Chico Tófani, Josias Loyola, Ernesto, Wilson Drumond, Marcelo Alcântara, João Camilo, Jader Figueiredo, Sinval e Santinho Amorim, Cesário Peixoto, e também, Cândido Canela e Antônio Rodrigues (mais novos), os famosos cômicos "Chico Pitomba" e "Mane Juca", que nos empolgavam com o seu programa caipira (na 1ª estação de rádio de nossa cidade, a ZYD 7) que nos deixou muita saudade.
Quanto esta turma estava reunida naquela esquina, as moças evitavam passar por ali, receosas de serem "lembradas" e "comentadas". Naquele tempo, dar a mão ao namorado era um escândalo, e beijar era caso de polícia... e pensando no velho ditado: "voz do povo, voz de Deus", ficavam ressabiadas.
Enquanto muitos botecos e bares desapareciam, com o tempo, outros surgiam, notáveis como: Café Galo (que era o café mais puro, pois o "Galo" comia o milho), Bar Sibéria, Café do Zé Periquitinho, mais tarde Leiteira Celeste, todos de gente amiga e que se esforçava para agradar a freguesia.
Dentre eles, salienta-se o Café do Zim Boião, que já é tradicional. Tendo ele herdado do pai as mesmas qualidades, segue a mesma linha, pois "filho de peixe, peixinho é...”
Mas existe uma diferença. A turma hoje é bem diferente. Os freqüentadores do Zim Boião, todos eles, 2ª ou 3ª geração, já não se preocupam tanto com a vida dos jovens e dos outros, particularmente. A cidade cresceu muito, os valores são outros. Ninguém repara mais nos impulsos audaciosos dos jovens enamorados, nem no desequilíbrio dos casais e da sociedade, onde tudo hoje é natural e cabível.
Hoje, esta turma está mais preocupada com a situação do Brasil, na área sócio-econômica, a dívida externa (FMI), inflação, eleições diretas, sucessão presidencial e o futebol. Gente nova, mais ativa e inteligente, mentalidade aberta que sabe o que quer, gente que cresceu com nossa cidade, num meio mais civilizado e sonha com um Brasil melhor...
Atualmente, milhares de botecos enchem nossas ruas. A cada passo, a cada esquina se depara com um. Em qualquer portinha ou garagem imprensada abre-se uma "lanchonete". Mas mudou apenas o nome. A geração nova que me desculpe. Não acho graça nenhuma nestas tais lanchonetes improvisadas. São tão sofisticadas! Sucos, pastéis, sorvetes de mil qualidades, onde as essências e produtos químicos predominam, na maioria das vezes.
Não existe nelas o calor humano que se encontrava no Boteco do "seu" Tito e nos outros daquela época.
A cidade cresce. Ninguém conhece ninguém. Muita gente nova surge dia a dia, e dificilmente se encontra, quando se sai de casa, uma turma amiga, descontraída, menos preocupada com a inflação, poupança, investimento (cifras) para um bate-papo amigo ou um desabafo. Andam todos ocupados e distantes! As cabeças a mil por hora, agindo como computadores...
Enquanto isto, não custa nada sonhar - quem ainda pode fazê-lo - com um mundo melhor, e que Deus nos ajude a agüentar e segurar esta barra...
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°24065
De: K.Medeiros Data: Domingo 27/5/2007 00:45:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Diante de tanta indignação a cerca da "tal lista dos 150", será se os idealizadores da mesma já perceberam que cometeram um grave engano? Que não se deve citar nomes de alguns quando cada um é um elo da mesma corrente?O poder emana do Povo para o Povo, não sabiam?

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Mensagem N°24064
De: Moacir Cardoso Data: Sábado 26/5/2007 22:55:56
Cidade: Gov. Valadares  País: Brasil

Lendo os jornais dai de Montes Claros,minha terra natal,fico entusiasmado porque vejo que ainda há, por ai, pessoas de coragem e determinação - sobretudo dentro de um contexto delicado com que vive nosas políticas sociais e públicas- fazendo um trabalho voluntáriode acolhimento e acompanhamento aos dependentes químicos, como é o caso da assistente social Kenya Medeiros. Quero parabenizar esta profissional porque sem ajuda, sem patrocínio mas com riquezas d`alma vê no seu próximo,em sofrimento pelo vício das drogas,a capacidade que todos temos de recomeçarmos. Parabéns Kenya, gostaria de entrar em contato com você pois sei, de muito perto, o que é ser membro de uma família desse tipo de vítima.

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Mensagem N°24062
De: Zé Nelson Data: Sábado 26/5/2007 21:16:13
Cidade: Montes Claros--MG

Sobre a noticia 24043. Até que não teve essas festas Rave aqui em Moc, mas que tem muitas Micaretas, isso tem demais! Afinal somos baianeiros! Se rola drogas cabe a polícia infestigar!

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Mensagem N°24060
De: ELCIO Data: Sábado 26/5/2007 18:58:00
Cidade: Montes Claros/MG:.

Realmente muitos que fizeram ou fazem por Montes Claros, acho que foram esquecidos, mas tambem são tantos, uma classe muito importante são os REPERENTANTES DE LABORATORIOS, uns trabalhando outros não, que levm a sua mensagem para toda a classe médica colaborando para uma melhor saude para a nossa cidade e região, cito aqui alguns deles porque são muitos, Dias, Gilmar Rico, Gilmar Pobre, Bueno, Pombal, Elcio, Gilson, Geraldo Jacaré, Calambau, Tigrão, Gerson Tigrinho (falecido) Eustaquio, Valdeir, Zilmo e dentre muitos outros que moram aqui em Montes Claros e ouras cidades, são mais de cem pessoas que trabalham e já trabalharam em Labortorios Farmaceuticos.

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Mensagem N°24059
De: Mariana Data: Sábado 26/5/2007 18:50:28
Cidade: Bairro Jaraguá, M. Cllaros

Novamente os moradores das proximidades do aeroporto não tiveram uma boa noite de sono. A boate que se instalou onde era o barzinho Redondo barulhou a noite inteira, embora a Secretaria do Meio-Ambiente tenha avisado publicamente que ali é área residencial e este tipo de negócio é absolutamente proíbido. Acresce que a tal boate está em espaço público, área de dominío do estado, e nem assim procura cumprir a lei, ou se intimida com a instância do poder público que lhe intima a cumprir a lei. Mais um pouco e a própria Secretaria do Meio-Ambiente será convidada a estudar se realmente deve ser mantida, pois não consegue fazer com que a lei seja cumprida. Aguardemos todos.

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Mensagem N°24058
De: Edineide Paraiso Data: Sábado 26/5/2007 18:46:57
Cidade: Sete Lagoas

Nome: Edineide Paraiso
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Sete Lagoas/Mg
Mensagem: Prezados, Eu estou horrorizada com o que ví. Infelizmente eu não posso dar nome aos bois temendo represália para a pessoa. Uma senhora minha conterrânea _do noroeste de minas_ veio de São Paulo Trazer um filho menor de idade para deixar na casa de seus pais,aqui, em minas.Os traficantes estão obrigando-o a ser laranja lá em são Paulo por ele ser menor. Eles disseram que caso ele não queira,vai acabar com a vida dele.É um jovem de 15 anos que não pretende ficar nessa vida do crime. Está com trauma e não sai nem na porta da rua e nem vai à escola, nunca sai da casa dos avós onde ele está escondido. Isso é lá vida? O que será do futuro dos nossos filhos!Quanta inversão de valores!Será se nossos filhos não têm o direito de optar por ser bom?

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Mensagem N°24056
De: Antônio Duarte Data: Sábado 26/5/2007 16:26:47
Cidade: BH

Ainda as tais listas. Como numa lista dessen tamanho, 300 pessoas, não há sequer um engenheiro, um arquiteto um agrônomo. Com as coisas se desenvoveram aqui? A estrada de ferro não foi importante? Alguém se lembra do engenheiro que a fez? E as demais obras, realizadas por profissionais daqui. E o CREA a AREA, tão importante na elaboração e na discussão da cidade. Quem fez as benditas, com certeza não conhece a história de Moc.

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Mensagem N°24054
De: Carlos Antonio Data: Sábado 26/5/2007 14:44:24
Cidade: Moc-Minas

Com exceção dos bandidos e dos políticos(nenhuma ilação entre ambos), todos os montesclarenses deveriam ser homenageados com esta medalha.Aliás, dos politicos so ANTONIO LAFETÁ REBELLO a merece, porque o resto...(dos políticos)o adjetivo já diz .É resto. Quanta demagogia meu DEUS !!!!

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