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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°24479
De: Franciele Sarmento Data: Sábado 9/6/2007 12:10:53
Cidade: Montes Claros

Noome: Franciele Sarmento - Marketing Motosmar
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 3690455
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: Com meus cumprimentos, peço colaboração para divulgação do caso Sidney Juneo no site e na rádio. Seu pai é nosso colega de trabalho e a criança constantemente vinha nos visitar, estamos consternados...montamos várias estratégias de divulgação e hoje, às 11h30min, uma passeata sairá da porta da casa da criança em direção ao Centro da cidade. Nosso telefone para contato é 3690.4550, ramis 229 e 255. Segue texto que divulgamos em panfletos: Sidney Junio Andrade Souza, de 10 anos desapareceu ontem (07/06/2007) por volta das 12 horas na rua Doutor Walmor de Paula, Vila Regina nas proximidades do número 150 na cidade de Montes Claros/MG. Sidney Junio estava usando uma blusa azul do super homem. Vamos ser solidários!!!! Informações poderão ser repassadas pelo telefone 3215 3183 e também no 3690 4550. No aguardo do pronto atendimento, antecipamos agradecimentos. Franciele Sarmento

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Mensagem N°24475
De: ALUNO DA UNIMONTES Data: Sábado 9/6/2007 10:52:12
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Ao contrário da euforia desavisada com que muitos receberam a informação do ranking que aponta a Unimontes como uma das melhores do país, vi com cautela e preocupação a notícia. Com quatro anos percorrendo diariamente todos os cantos da Universidade vejo que ali é um órgão público como os demais, com os mesmos problemas, as mesmas inerferências de políticos picaretas, a subserviência de muitos que querem manter vantagens. Hoje, qualquer reclamação que os alunos vão fazer recebem como resposta: "vocês estudam na melhor universidade do país e ainda reclamam? Este resultado me preocupa pelo fato de que ele acoberta os graves problemas que acometem a instituição que é um patrimônio de toda a região. Este resultado não apresenta o que a instituição é por dentro. Este resultado lembra a miss universo, aquela japonesa amável e sorridente. É ela a mulher mais bonita do mundo?

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Mensagem N°24473
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 9/6/2007 10:06:30
Cidade: M. Claros

NOS TEMPOS DOS CARROS DE BOI

Como uma bomba, a notícia estourou. Uma nova lei municipal proibia os carros de boi nas ruas da nossa cidade...
Esta notícia, assim tão de repente, alvoroçou Montes Claros.
Os fazendeiros, possuidores de grandes matas, revoltaram-se, pois, viam por água abaixo seus planos de devastação das florestas (aliás, um crime), que seriam cortadas e transformadas em milhões de cruzeiros, uma vez transportadas em carros-de-boi e vendidas na cidade.
E o romântico carro-de-boi desapareceria mesmo, para grande tristeza dos poetas e dos "bolsos" dos fazendeiros...
Não mais ouviríamos sua lamuriosa música pelas ruas estreitas e esburacadas, que tornavam mais difícil seu percurso e, às vezes, o carreiro tinha que ser mesmo muito esperto para não se despencar lá de cima, quando os bois se embolavam e se arrastavam, ao virar de uma estratégia esquina.
Aí então os "tubarões" se lembravam de que, desaparecendo os carros-de-boi, teríamos necessidade de lenharias onde adquirir a lenha, aos metros, para o consumo dos nossos gigantescos fogões.
E em todos os cantos da cidade, principalmente nas entradas, brotavam como, por encanto, as lenharias. E a lenha farta, boa, de angico e aroeira, foi substituída, nas lenharias, pelos míseros metros de "pau terra" e "cagaiteira".
Era o grande negócio dos idos de 38.
Ainda me lembro do João, tipo displicente, pai da paciência e lenheiro fiel da Dona Bela Costa, que já era veterana nesse negócio e sua lenha era reconhecida e procurada como das melhores da redondeza. Ele passava cochilando em cima da carrocinha de lenha e, ao que se concluía, é que o burro (não era tão burro) era ensinado, pois, seguia rumo certo, cortando a cidade de Norte a Sul, com a mercadoria que oferecia diariamente à população que não tinha outra escolha senão se acostumar com os "minguados" metros.
Era comum a gente ver carroças "bem arrumadas", como verdadeiras fogueiras de paus cruzados, para encherem mais despressa com menos lenha, e ía se estreitando à medida que subia a "pirâmide".
A eterna preocupação do comerciante em lesar o freguês. E assim as lenharias tiveram seu bom tempo, muita gente até se enriqueceu.
Foi aí, então, que um grande amigo nosso, o Aluízio Lobo, que passava os maiores apertos apesar de ser um excelente farmacêutico, e que não teve nunca oportunidade de possuir uma farmácia, resolveu abrir uma lenharia.
Alugou um grande terreno, fez um galpão, comprou meia dúzia de machados, um burro velho, uma carroça de segunda mão, arranjou três bons machadeiros, e lá se foi o seu capitalzinho.
Ia levando a vida na expectativa de grandes negócios, ia cedo para a lenharia e, de lá, só voltava à noite...
Aos poucos, foi vendo que o negócio não era dos melhores. Os fregueses começaram a exigir lenha boa e, os mais granfinos, lenha picadinha de 20 centímetros para os fogões de ferro, que alguns já possuíam.
Os machadeiros se desdobravam de sol a sol, a lenha só empilhando, nada de sair. O dinheiro não entrava porque a lenha não saía, e com isto o amigo foi ficando triste e preocupado. Tinha que enfrentar as despesas, ainda bem que era solteiro, mas era arrimo de família. O "Ienheiro" rodava toda a cidade com a carrocinha toda pintada de azul, mas, ninguém comprava. Era azarado.
Naquele tempo, o negócio era bem mais difícil, população pequena, corria pouco dinheiro. Que diferença de hoje! Com as propagandas da televisão, acredito que até um "picolé de areia" bem embalado dá para tapear muita gente...
Até o burro foi ficando triste, pois, via sua ração se escasseando cada vez mais. Chegou a tal ponto que nosso amigo precisou dispensar os empregados e até vender a lenha já picada.
Os fogões a gás apareceram, mais tarde, e aí o negócio fracassou mesmo. Ele estava num aperto desesperado, a lenharia não fazia nem para o cigarro. E o burrinho enfraquecia, enfraquecia, cada vez mais, já não agüentava nem a carroça vazia.
Que fazer? Correu lá em casa para arranjar emprestados vinte cruzeiros antigos (naquele tempo era muito dinheiro), para comprar milho para o esfomeado burro e alguma coisa para suprir sua despensa pobre. Voltou para casa feliz, assoviando e balançando a notinha cor de laranja madura. Mas, inocentemente, chegou bem perto do animal para se certificar de que o pobre ainda vivia. O asno abriu muito os olhos e a fome era tanta que esticou o pescoço e... "vapt!", abocanhou a notinha, de sua mão, de uma só vez.
Nosso amigo ficou tão surpreso, teve um impacto tão grande com o acontecimento, que começou a rir, rir, enquanto o burro, avidamente, ia mastigando a "amarelinha". E, quem sabe, talvez pela coincidência da cor do milho, parece que se sentiu alimentado...
Cidade: Montes Claros/MG

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Mensagem N°24470
De: Junior Data: Sábado 9/6/2007 08:42:42
Cidade: MONTES CLAROS

Pra aumentar ainda mais o descaso com nossas praças, tem, desde ontem um gato morto no canteiro central da Praça Coronel Ribeiro.

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Mensagem N°24465
De: Socorrista do SAMU Data: Sexta 8/6/2007 22:35:52
Cidade: Montes Claros

Para o Sr. Márcio Ferreira...
O que me parece é que há aqui uma falta de informação. Então gostaria de esclarecer algumas coisas:
1)O Samu não tem poder de polícia, isto é, não pode conter pacientes com distúrnios mentais;
2)A polícia só é chamada quando há risco para a equipe do Samu. O Samu faz mais de 2000 atendimentos por mês...é impossível acontecer o que o Sr, está dizendo, de ter que chamar sempre a polícia em todas as ocorrências;
3) A polícia trabalha em conjunto com o Samu quando a ocorrência é de origem agressiva (violenta), com ferimentos por armas, brancas, de fogo, etc..(lembro aqui ao Senhor que o agressor ainda pode estar na cena do crime);
4) No caso dos doentes mentais, necessitamos sim de auxílio da polícia (seguindo o protocolo nacional e internacional das urgências e emergências - isso não é nada da cabeça de ninguém daqui de MOntes Claros..existe uma organização nesse serviço..um protocolo); dessa forma, como não temos poder para conter o paciente e um paciente do qual tratamos não responde por seus atos, por nossa segurança e segurança do próprio paciente, a polícia tem que ser acionada antes do SAMU;
5) O SAMU veio para melhorar o perfil da saúde em Montes Claros;
6) O Sr, poderia se informar melhor a respeito do Assunto, antes de falar de incompetência e inoperância; falar do que não se conhece é prova de ignorância;
7) Enfim, se precisar do serviço do Samu (é claro, para urgências e emergências), ligue 192 que com certeza o Sr. será bem atendido.

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Mensagem N°24463
De: Pedro Luiz França Data: Sexta 8/6/2007 20:38:57
Cidade: Moc

Gostaria de corroborar em parte com o Sr. Waldir Sena, no seu artigo publicado nesse sítio eletrônico. Ele está coberto de razão quando diz que a Lei ambiental nova é "a mais moderna do pais". O que precisamos não é de lei mais moderna do pais, e sim, leis aplicáveis, mesmo não sendo "a mais moderna do pais". Quanto a area ambiental, a lei já era satisfatória, só que esqueceram que combinar com os fiscais e a população. No caso das calçadas, essa ainda não conheço, mas vem em boa hora. Mas tem combinar com a sociedade. e principalmente com os fiscais, que dizem, não estão nem tirando camelô das ruas, nem tirando as varandas das calçadas, nem impedindo a construção dos muros no meio do passeio, as vezes até nas ruas. Cadê os fiscais? Não adianta lei, se ninguem as conhece, nem a população nem as autoridades públicas.

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Mensagem N°24455
De: Marilene Data: Sexta 8/6/2007 17:14:59
Cidade: Miami, EUA

Bem, palmas para a Unimontes que tem - ou teria - entre seus cursos dois entre os melhores do Brasil: Normal Superior e Direito.
Parabéns.
Contudo, contudo fica a dúvida: se estes são os melhores do Brasil, como fica afinal o ensino superior do Brasil ?
Se os nossos dois cursos viraram paradigma para o Brasil, o que aconteceu com o Brasil ? Acabou.

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Mensagem N°24453
De: Maria Ribeiro Pires Data: Sexta 8/6/2007 16:54:37
Cidade: Portugal (?)

Leio com atenção e carinho seu jornal. É uma maneira de encher minha alma das saudades que tenho de Montes Claros.É uma grande cidade com um grande povo. Vai crescer ainda mais e se distinguir entre as outras cidades do Brasil. Tenho confiança nisso. Parabéns pela modernidade, democracia e espírito comunitário.Felicidades para todos é o meu desejo.

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Mensagem N°24452
De: Gisele Data: Sexta 8/6/2007 16:30:08
Cidade: Montes Claros

Alguém tem notícias da criança que desapareceu ontem, 07/06, por volta do meio dia, nas imediações da Vila Exposição??? É um grande mistério... O garoto tem nove anos, e eu penso no desespero da mãe, que passou a noite em claro, sem saber da verdade! Quem tiver notícias, divulgue!

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Mensagem N°24449
De: Oswaldo Antunes Data: Sexta 8/6/2007 15:13:00
Cidade: Montes Claros/MG

ECUMENISMO E BEM AVENTURANÇA

Oswaldo Antunes

O Arcebispo de Montes Claros, Dom José Alberto Moura vai chefiar a Comissão de relacionamento da Igreja Católica com outras confissões religiosas. Não é tarefa fácil quando o próprio Papa afirmou a jornalistas que muitos já não querem ouvir as mensagens da Igreja. Em momento de malversação dos costumes, pode ser que mensagens da Igreja estejam sendo confundidas com os movimentos que usam o cristianismo para obter bens e poder terreno.
É possível – a partir de entrevista que deu a um jornal local - que o responsável pelo Ecumenismo, vindo de Uberlândia, ainda não tenha experiência com seitas que dificultarão seu trabalho. Mas deve estar ciente, até por exigência da posição onde chegou, de que, para entender-se com confissões autenticas, há a necessidade de confirmação do ser católico na vida interna da Igreja. Pirâmide, na qual o Espírito Santo costuma agir imperceptivelmente a partir da base, A Igreja não é Igreja sem participação dos leigos. E muitos problemas sociais ligados à religiosidade se devem à uma centralização do Magistério que por muitos é vista como exagero.
A atual facilidade de comunicação em vez de ajudar a conversão forçada e maciça, fortaleceu a conversão individual livremente consentida. Passou o tempo da convicção religiosa pelo medo da condenação eterna. O deus temível, a quem faltava misericórdia, era negação do Deus do Sermão da Montanha. Hoje, a idéia de Deus nasce no sentimento de sua presença. Edith Stein, uma judia convertida, mostrou que não será a presumida perfeição humana, mas o desejo de seguir o exemplo de Cristo que caracteriza o cristão.
Quando nossos teólogos imaginaram liderar o trabalho de exclusão do homem latino americano da miséria, não tinham o propósito de contestar ensinamentos ou evitar o crescimento dos evangélicos. Mas a hierarquia caracterizou a Teologia da Libertação como inimigo interno a ser neutralizado. E essa hierarquia tem agora de lutar contra a exploração da crença em Deus desprovida do seu melhor trunfo, sua presença autêntica e influência junto aos mais pobres.
O Decreto Conciliar Unitatis Redintegratio, reconheceu que os católicos “não vivem com o fervor que seria conveniente”, e que “não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior. Os anseios de unidade nascem e amadurecem da renovação da mente, da abnegação de si mesmo e da libérrima efusão da caridade.”
Ante o avanço de perversas de doutrinas baseadas na Teologia da Prosperidade, o momento que antecede o trabalho ecumênico é primeiramente de reflexão. “Cristo não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20,28). Às crenças que defendem a riqueza e o poder político, a Igreja Católica, junto ao seu povo, deverá dar o exemplo da bem-aventurança. Afinal, o mundo continua com fome e sede de Justiça.

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Mensagem N°24447
De: Chiara de Bernardino Data: Sexta 8/6/2007 11:41:02
Cidade: Ilha de São Miguel  País: Portugal

Inundada pelo sono, suprimi o "de", na anterior. O "de" do qual me orgulho-ou me alegro, se assim preferir- e que foi me dado ainda na pia batismal,donde já se sabia, pela previsão dos anjos, seria dele.

Bernardone,um e outro,perdoe a desatenção.Diferença de fuso, talvez, apenas isso.

Cabe, ainda nessa mensagem, agradecimento ao sr. Augusto Vieira, que carinhosamente, me dedicou a crônica.

Daqui, dos Açores, sr. Augusto, acompanho atentamente o desenrolar dos acontecimentos, relatados, muito bem, pelo senhor.Sempre recheados de humor, humor simples, da gente do sertão.

Abraço-sempre afetuoso-aos montesclarenses.

Chiara de Bernardino

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Mensagem N°24445
De: Robon Memezes Data: Sexta 8/6/2007 11:23:56
Cidade: Chapada Gaucha/MG

E-mail: [email protected]
Telefone: (25) 36587895
bom dia galera da 98, tudo em paz. aqui em chapada esta 10. mande um alo para meus amigos ai em moc. janine, humberto, junior, willian, fabricia, raquel,heniria, ceciliane, p/ toda a galera de moc. mande um alo para mim aqui em chapada gaucha. valeu fui. obrigado

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Mensagem N°24441
De: Barbosa Data: Sexta 8/6/2007 10:34:52
Cidade: M. Claros

Fazer Carnamontes, estúpido barulho pago com dinheiro da população, pode;fazer girândola para político vagabundo, ouvida até nas fazendas, pode; esparramar dezenas de carrocinhas de som, de propaganda, com grosseiros anúncios de libertinagem, pode; ter dezenas, quem sabe centenas de bicicletas e carros de som, pode; soltar bombinha de S. João, de Santo Antônio, de São Pedro, em torno das fogueiras milenares, juninas de junho, não pode mais não!!!
Que os santos santos nos acudam, das autoridades livrai-nos, perdoai-lhes os muitos pecados, hoje e sempre! Quanta insensatez !

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Mensagem N°24439
De: Waldyr Senna Data: Sexta 8/6/2007
Cidade: Montes Claros/MG

Algo mais do que lei

Waldyr Senna Batista

Festejadas por setores diretamente interessados, a Câmara municipal acaba de aprovar duas leis cujos projetos foram de iniciativa do Executivo. Uma, introduz inovações no uso, construção e manutenção das calçadas, contemplando especialmente os portadores de deficiência física; a outra, destina-se a atualizar procedimentos na área do meio ambiente, logo classificada como “a mais moderna do país”, como se fosse possível cotejar todas as leis da espécie existentes nos mais de 5.500 municípios brasileiros.
A questão é menos de qualidade das novas leis, porque, antes delas, vigoravam outras que atendiam, quando menos, ao básico. Se não funcionaram, é porque não foram devidamente aplicadas. Os antecedentes, em ambos os setores, demonstram que dificilmente se terá mudanças efetivas pelo simples fato de terem sido aprovadas novas normas. Ou alguém alimenta a ingenuidade de esperar que a prefeitura irá praticar agora a façanha de destacar fiscais para notificação de proprietários de bares que, há décadas, ocupam calçadas e até mesmo as pistas de rolamento na exploração de seus negócios?
Essa ocupação desenfreada, inúmeras vezes denunciada, aconteceu de forma paulatina, na medida em que o poder público se omitiu. No início, a exemplo de que se faz em cidades praianas e a pretexto do clima quente, instalaram-se mesas e cadeiras sobre os passeios. Como não houve repressão, vieram as churrasqueiras para prepração do chamado “espetinho de gato”; e, já agora, dá-se a implantação de coberturas permanentes, de alvenaria, sobre os passeios, representando, pura e simplesmente, a anexação do espaço público pela iniciativa privada.
O abuso tem se generalizado de tal forma que, ultimamente, estabelecer-se no comércio de bares e similares, em Montes Claros, deixou de exigir edificações amplas. Qualquer cômodo em que caibam um freezer, um fogão e um balcão, é suficiente, porque a ocupação dos passeios e das ruas não tem limites, além de não ter custos. Nem mesmo o de remoção do lixo acumulado, a cargo das varredeiras da prefeitura.
No que se refere ao meio ambiente, as transgressões começam pela instalação de atividades que perturbam o sossego público, com utilização de aparelhagem de som em horários inadequados. Há algum tempo, também vêm sendo usadas bicicletas para publicidade sonora ambulante e veículos carregados de CDs, para vendas, tendo como chamariz músicas e programas pornográficos. Cabe ainda referência aos cartazes, placas, letreiros, pichações em muros e faixas, compondo a mais deplorável forma de poluição visual. Isso, no momento em que, nas grandes cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, as prefeituras desfecham ação implacável contra o uso imoderado desse tipo de publicidade.
Sempre existiram leis municipais aplicáveis a esses setores. Boas ou ruins, modernas ou ultrapassadas. O que faltou até agora foi ação efetiva da prefeitura na aplicação delas, consistindo essa omissão em renúncia ao poder de polícia que é próprio do município. Por extensão, essa ausência da autoridade repressora se traduz em incentivo ao desmando que transformou Montes Claros na cidade feia e barulhenta que aí está.
Diante disso, não passa de mera criancice pretender que qualquer lei seja a melhor do país. Importa é saber se a aplicação de suas normas produz os resultados previstos para assegurar o bem-estar da população. Para tanto, a prefeitura precisa tomar consciência de que preservar os espaços públicos é tarefa que lhe cabe com exclusividade. Fazer leis bonitinhas é muito fácil.

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Mensagem N°24434
De: Wanderlino Arruda Data: Sexta 8/6/2007 07:32:30
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: Wanderlino Arruda
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: Senti-me muito feliz por ter o conterrâneo Júlio Montes-clarense, que, de Limeira SP, manifestou sobre a minha descrição do solar do "Barão de Grão Mogol", Haroldo Lívio, progenitor de sua colega e amiga Fabíola. "Foi tão perfeita que me fez sentir os aromas típicos: da casa, do mato, das frutas, do rio, de vida." Realmente o Júlio e eu sabemos do quão gostosa é a paisagem de Grão Mogol, quando moldada pela boniteza da casa do nosso amigo Barão Haroldo Lívio, tão lindamente decorada pela magistral Maria do Carmo, naturalmente baronesa.

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Mensagem N°24433
De: Chiara Bernardino Data: Sexta 8/6/2007 01:04:46
Cidade: Ilha de São Miguel  País: Portugal

-Se o que tens a dizer, é inferior à beleza do silêncio, cala-te!
Diria Saulo.

Permissão concedida, veio. E falou das estrelas, das águas, ambas, irmãs do silêncio.

Falas do "templo interno". É a ele, esse desconhecido, que busco. Buscando aqui, em São Miguel, tenho esperança de compreender.

Consentirão.

Bernardone,boa noite!

Chiara Bernardino

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Mensagem N°24430
De: Elisio Campos Data: Quinta 7/6/2007 23:49:51
Cidade: Montes Claros

E aos poucos montesclarenses que moram no coração de todos vão partindo.Deixam-nos com a certeza de que existem pessoas inesqueciveis e insubstituiveis.Falo do querido casal, Pimenta e Dona Joelisa. Construiram uma história quando eram os responsaveis pelo restaurante do Pentaurea Clube. Posteriormente, passaram a prestigiar todos aqueles que subiam até a localidade da "lagoinha", a procura de uma comidinha caseira, tão mineira, tão gostosa, tão tradicional, fornecida tão especialmente no "restaurante do Pimenta. Há poucos anos, partiu o Pimenta para a morada do "Pai". Hoje estive no restaurante, sentindo no coração, a falta, agora da querida Dona Joelisa, atualmente, com saúde debilitadissima, internada já há alguns meses no Prontoclinica São Lucas. No nosso tão simpático "Restaurante do Pimenta" na bucólica Lagoinha, só podemos contar agora com a presença da querida Marlene, fazendo de tudo para que os fregueses daquela simpática casa não sintam demais a falta que todos sentem de Pimenta e Joelisa.Parabéns Marlene, não deixe a peteca cair. Mire-se sempre no exemplo de seus pais.Eles tambem serao sempre exaltados e lembrados com saudade por todos que frequentaram o restaurante, não só , quando no Pentaurea, como também na "lagoinha".

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Mensagem N°24429
De: Anderson Freitas Data: Quinta 7/6/2007 23:42:15
Cidade: Rio de Janeiro RJ

A exatos 3 anos, em 07 de junho de 2004, Djalma Freitas, Empresario da empresa de Transportes urbanos ALPRINO; ao retornar para sua casa, como fazia todos os dias, é abordado em um emboscada na qual em meio a uma brutal rajada de tiros contra seu carro, armada por uma quadrilha de bandidos tendo como mentor Ismael Soares Ferreira, Vem tirar a vida dessa pessoa tão amada e querida por muitos, deixando família, amigos e toda cidade de Montes claros perplexos com tamanha brutalidade com a qual foi planejado seu sequestro no qual resultou em sua morte. Ismael, seria o autor intelectual do crime, e inicialmente a intenção era a de seqüestrar o empresário e levá-lo para a Bahia, a fim de extorquir dinheiro dos familiares. Fica minha Revolta por parte das autoridades pelo resultado dos julgamentos que foram realizados pela justiça. Espero que a memória do meu pai seja sempre lembrada de uma forma honrosa por tudo que ele fez pela sua família toda a cidade que ele tanto amava.. Em nome dos amigos e Familiares, quero desejar todo meu sentimeto e carinho que tinha por essa pessoa tão importante pra mim.
Pai Saudades.....

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Mensagem N°24426
De: Chiara de Bernardino Data: Quinta 7/6/2007 21:29:10
Cidade: Ilhade São Miguel  País: Portugal

Respondo a ti Bernardone:

Não vim pelo amor, vim pela dor! Dor de amor, é certo.

Escolhi viver aqui. Exatamente Ilha de São Miguel, onde procurarei entender o meu amor-amor que deixei- ou que me deixou- aí, nos Montes Claros.

Estando aqui, perto dele também estou. A vida cá é diferente. Não tem as mesmas estrelas luminosas que só existem aí. As madrugadas, sem suavidade. As flores, não tem cor-desconfio que não foram plantadas com amor.

Dois mundos sim. Diferentes, porém irmãos. Unidos pelo mesmo sentimento. O maior. O único que salva, que perdoa, que acolhe.

Saudade quanto maior, dela menos se fala.Por isso, em linha pouca. Aprendi. Bernardone, o outro, ensinou!

A cantiga do meu Brasil veio em boa hora. Obrigada!

É penitência morar aqui, confesso! A música salva, emociona e ajuda a suportar a tristeza de não poder viver nos Montes mais Claros, que conheci.

Ouço agora a Ave-Maria, que por aqui se ouve todo o tempo, até nas madrugadas, e não somente às 18h, como é costume por aí.

E se o território é livre, voltarei, agradecida pelo espaço que concede aqui. Permitindo que eu esteja perto dos que me são caros. Mas venha, também. Conheça o mundo de cá. É mais próximo do que imagina.Tem dor, e em maior quantidade, o amor. Entenderás certamente porque escolhi Ilha de São Miguel.

Abraço afetuoso aos montesclarenses.

Chiara de Bernardino.

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Mensagem N°24424
De: Augusto Vieira Data: Quinta 7/6/2007 21:03:31
Cidade: Belo Horizonte

AS RASPADEIRAS DE TRISTEZAS E O MURO DA COWAN

Dedico esta crônica ao amigo e escritor Raphael Reys, querido nas zonas rural, urbana e boêmia e nossa aldeia.
Dedico-a, também, ao muralista Chiara de Bernardino (MS24419), dos lindos Açores portugueses.

Meu saudoso pai Nonô, certa feita, não resistindo à intensa curiosidade de um inteligentíssimo menino montes-clarense, muito seu amigo, resolveu ensiná-lo o que eram zona boêmia e rapariga. Parou o carro do outro lado da avenida, em frente à porta de entrada do sobrado de “tia” Anália e explicou ao garoto que zona boêmia era o lugar para onde as pessoas, quando tristes, se dirigiam para se alegrarem e que as chamadas raparigas eram as enfermeiras da Santa Casa da Alma dos Homens. Esse petiz, hoje o brilhante maestro e cineasta Armênio Graça Filho, narrou, numa crônica, o diálogo que, então, travou com meu pai:
– Armeninho, todas as cidades se dividem em vários lugares, chamados zonas. Aqui neste lugar, onde estamos, é a Zona da Alegria. Ali, do lado, é a Praça de Esportes, a Zona do Esporte, aonde as pessoas vêm nadar, jogar futebol etc. Lá, no cemitério, é a Zona das Pessoas Mortas. Há também a Zona das Escolas, onde ficam o Grupo Escolar, o Colégio Imaculada Conceição, a Escola Normal. Entendeu?
– Mas, Nonô, por que o nome rapariga?
– Rapariga, Armeninho, é uma palavra de outra língua que, dividida em pedaços, você vai entender: “rapa” é raspar, tirar; “riga” significa tristeza.
E o menino concluiu:
– Então, Nonô, rapariga é raspadeira de tristeza!?
A zona boêmia da Princesa do Norte era famosa, primeiro pela beleza, carinho e calor humano de suas moças e, depois, pelo poema que a ela dedicou o genial Carlos Drummond de Andrade, o “Cabaré Mineiro”, que deu título a um dos mais premiados filmes de nosso grande cineasta Carlos Alberto Prates Correia.
A primeira sede da COWAN, logo que a empresa começou a crescer, foi no Prado Oswaldo Cruz, em plena zona boêmia, na região a que chamávamos simplesmente de “Praça de Esportes”, ao lado do sobrado da saudosa “tia” Anália. O randevu era adornado pelas mais belas “raspadeiras de tristezas” que se conheciam à época e teve entre seus freqüentadores até o Presidente Juscelino Kubitstchek de Oliveira, nacionalmente conhecido por “Nonô Pé-de-Valsa”. Ambos os terrenos eram imensos e tinham a separá-los, de um lado, um extenso e antigo muro divisório. De repente, numa indômita tempestade, os velhos tijolos não resistiram à força do vento e dos raios e o muro ruiu. Fato natural, sem culpa de nenhum confinante, ambos teriam que arcar com as despesas da reconstrução, pois não ficaria bem para as moças terem suas intimidades devastadas e nem para os trabalhadores da empresa serem irresistivelmente levados a ver o que se passava no interior do sobrado, negligenciando suas pesadas tarefas. O preço da restauração era bastante salgado e Walduck Wanderley procurou “tia” Anália, de orçamento em punho, para discutir de que forma ela pagaria sua metade. A dama da noite argumentou que a situação não andava muito boa, devido a uma crise que assolava o país, e que as meninas não estavam faturando quase nada, apenas o necessário para se manterem. A COWAN já tinha uns cinqüenta empregados ali, muitos deles já habituados, ao final do expediente, a se dirigem às sacerdotisas para deixarem, em seus doces braços, os cansaços de suas árduas jornadas de trabalho. Fizeram, então, o seguinte acordo, com participação das meninas e dos empregados: “tia” Anália pagaria, in natura, sua parte na reconstrução do muro. Todo empregado da empresa que fosse ao randevu se identificaria a ela, que anotaria o nome num livro de contas correntes. Se o empregado fosse mais de uma vez durante o mês, bastaria que ela colocasse um “x” à frente de seu nome. No final do mês apurava-se o número total dos “programas”, inclusive por pessoa, e multiplicava-se pelo preço usual que as moças cobravam para rasparem as tristezas dos homens. Em menos dois meses, para surpresa de todos, Anália pagou sua metade do muro. Walduck, sempre bondoso, sentindo que poderia tirar o pão de cada dia da boca de alguns de seus empregados, especialmente dos mais assíduos aos leitos das meninas, decidiu não descontar nada de seus salários, presenteando a todos o que teriam de pagar por suas jornadas de amores bandidos. O maldito muro divisório foi reconstruído em tempo recorde, para tristeza dos empregados e das moças, alguns deles e algumas delas já em fase de afáveis e profundos xodós. Zé Amorim, filósofo-mor da corte catrumana, sentenciou:
– Eh, Mola Forte, você vai acabar quebrando essa empresa se ficar fazendo negócio desse tipo, porque xibiu bem administrado dá mais dinheiro que banco...

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Mensagem N°24416
De: Oswaldo Antunes Data: Quinta 7/6/2007 10:55:51
Cidade: Montes Claros

Paulo Narciso, sempre que pode e pode sempre, me cobra pelos textos que costumo ou costumava escrever aqui. É que me tem faltado assunto. O leitor poderá dizer, com certa razão: mas diante de tanta indecência solta por aí, tanta falcatrua, tanto roubo, ao ler o que a Policia Federal anda fazendo, alguém pode alegar falta de assunto para escrever? É justamente esse o problema: gosto de me considerar um jornalista à procura de “furo”, isto é, de
novidades. Daí que corrupção deixou de ser novidade há muito tempo. Por lá, por aqui, em qualquer lugar da santa terrinha. Antigamente era privilégio de um determinado tipo de gente chamada de bandidos. Hoje ninguém sabe exatamente quem é ou não é bandido. Li há muito tempo, quando costumava ler para encontrar assunto e escrever, que hospício é o lugar onde se colocam alguns poucos loucos, porque a maioria deles está nas ruas, dirigindo carros ou pulando na frente deles... Diga-se o mesmo, agora e com mais razão e propriedade, das cadeias e penitenciarias, onde ficam, apenas e aproximadamente, 0,002% dos criminosos. Os outros estão ocupando cargos públicos ou se colocam perto deles; muitos estão vendendo medicamentos, ambulâncias e saúde pública. Só alguns poucos vendem bebidas e cereais. E quantos, ocupando púlpitos e microfones, conseguem vender até a fé em Deus. HÁ grandes proprietários de veículos de comunicação que vendem de tudo, inclusive o patriotismo, a moralidade e a justiça social. Até os encarregados de fazer Justiça estão vendendo ‘”justiça”. Policiais estão se vendendo a granel. Quem pode, vende tudo. E o leitor vai perguntar: e os que não podem, os pobres, esses coitados vendem o que? Nada? Esses, não porque querem, mas porque são forçados, vendem o voto, vendem o suor o sangue, alguns vendem até as filhas menores de idade.
Mas o leitor não deve se importar muito com isso, porque estou escrevendo apenas por falta de assunto. Manoel Bandeira, dizendo das crônicas de Rubem Braga, escreveu: “Braga é o estilista cuja melhor performance ocorre sempre por escassez de assunto”. Mas Bandeira falava da poesia que Rubem punha em suas crônicas quando não achava o que escrever. E não há como colocar um pouco de poesia em crônica sobre corrupção. A não ser que se ponham os versos de Augusto dos Anjos. Se o leitor não teve contacto, ainda, com esse poeta pernambucano que faleceu em 1914, veja essa sua previsão em versos: O mundo resignava-se investido/nas forças principais do seu trabalho.../A gravidade era um principio falho,/a análise espectral tinha mentido!//O Estado, a Associação, os Municípios?eram mortos. De todo aquele mundo/restava um mecanismo moribundo/e uma teologia sem princípios// Eu queria correr, ir para o inferno,/para que da psiquê no oculto jogo,/morressem sufocadas pelo fogo/todas as impressões do mundo externo!//Mas a terra negava-me o equilíbrio.../Na natureza, uma mulher de tudo/Cantava, espiando as árvores sem fruto/a canção prostituta do ludibrio!. Um bom final de semana para quem como nós, você e eu, ainda estamos soltos....

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Mensagem N°24415
De: Raphael Reys Data: Quinta 7/6/2007 10:37:18
Cidade: Moc

PAPO DE CABARÉ

Ataénio Amorim, irmão do saudoso Zé Amorim, morava na Bahia. Informou aos parentes que estava chegando a passeio; entretanto, a verdade era que retornava de volta a Montes Claros seu rincão natal, acometido de segundas intenções.
Preparava-se para aplicar um golpe do baú.
Após almoço de boas vindas, no solar do seu pai, Pedro Montes Claros, foi convidado por seu irmão Santinho Amorim para visitar uma gleba: uma pequena fazendinha de sua propriedade, localizada na saída da cidade. Lá se foram a pé os irmãos Zé, Santinho, Sinval, Ataénio e Bem-pau-véi.
A nobre estirpe dos Amorim. Os cavaleiros da ”verve.”.
No caminho o topógrafo Zé Sales, que passava dirigindo a sua Rural Willys ofereceu carona ao quinteto. Sales era conhecido por dirigir devagar e andava que nem uma lesma no transito. Zé, conclusivo e sincero como era, disse na bucha: Obrigado! Vamos-nos mesmo é a pé, pois estamos com pressa!
Retornando da visita a propriedade quase rural, Zé perguntou ao irmão recém cegado: que tal a gleba do homem? Ataénio respondeu:” É uma fazendinha F.D.P., uma só bola de arame dá para cercá-la e ainda sobra a metade!”.
Na noite seguinte, o Amorim recém-chegado foi beber se fazendo acompanhar do fazendeiro e bon vivant Zé Paraíso. Uma noitada na exótica casa da Roxa.
Lá, Ataénio depois de ter tomado quatro doses de uísque Cavalo Branco, confidenciou e pediu segredo ao colega de farra, que voltara por estar falido financeiramente. Prosseguiu o relato afirmando que estava de olho em uma sua ex-namorada e atual recém viúva rica, com a qual objetivava se casar ficando, assim, rico novamente.
Não agüentava mais viver quebrado!
Zé Paraíso como era maldoso, completou: manda encerar o salão da casa logo após o casório. Leva ela pra dançar tango toda noite, calçada de chuteiras.
Ataénio quis saber o “por que” das chuteiras. Zé Paraíso, explicou: é para ela escorregar e quebrar as pernas e a bacia. Se você tiver sorte ela morre da queda, e aí, eu te ajudo a “tacar o pau” na grana. Você compra este cabaré da Roxa com porteira fechada.

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Mensagem N°24414
De: Mara Data: Quinta 7/6/2007 02:47:46
Cidade: Aeroporto/ M. Claros

2h45 da madrugada. Ninguém dorme nos bairros próximos ao aeroporto. A boate - que segundo a própria prefeitura não poderia nunca estar localizada numa área "estritamente residencial" - expulsa barulho em todas as direções.
Para que serve a Secretaria do Meio-Ambiente, sr. prefeito ?
Para que serve a nova lei trombeteada e não aplicada ? Proíbe fogos de festa junina mas não é capaz de calar uma boate localizada em espaço público e área residencial e (....). Vergonha.

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Mensagem N°24408
De: janaina Data: Quarta 6/6/2007 18:12:06
Cidade: Montes Claros  País: MG

Em relação ao treinamento da policia militar, gostaria de parabenizar a mesma, Montes Claros realmente precisa.
No último sabádo a noite fui parada por uma blitz, próxima a rodoviária, haviam muitos policiais, percebí que estavam em treinamento depois que um dos políciais, com bastante autoridade e até falta de educação, pediu meu marido que colocasse a mão na cabeça, isso aos gritos, como disse antes, é claro que faz parte do serviço da polícia, mas por favor, tenham mais educação, pois a chance de parar uma pessoa de bem, que trabalha e que tenha uma vida normal, é bem maior que ser um bandido, pois a blitz devido ao grande número de policiais estava sendo vista de longe, se fossemos bandidos, certamente teriamos desviado dela com muita facilidade.
detalhe: o número de motos paradas na blitz é bem superior que os carros.
Um abraço.

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Mensagem N°24405
De: Aliciane mendes Data: Quarta 6/6/2007 16:17:02
Cidade: montes claros

Li a cronica reproduzida do Jornal Hoje Em Dia,assim como a reflexão do Professor Martins,sou estudante do curso de Letras e queria reforçar as palavras do professor quando ele pede ao vereador Ildeu Maia que tenha mais atenção,pois eles falam em nosso nome. Eu não gostaria de ver o nome da minha cidade virando chacota na capital por falta de uma atençãozinha do legislativo.

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Mensagem N°24398
De: Flavio Pinto Data: Quarta 6/6/2007 14:45:33
Cidade: Belo Horizonte

FIRMANDO A GUICHA


Muito mais que tudo, sinto - com o coração partido - ver nossa querida terra de muitas léguas e adjacências, distanciar-se da eterna e modesta sabedoria do bem viver, deixando viver.

A velha máxima, natural - dádiva sagrada de magníficos ancestrais - de dar chances e nuances a quem não as possui, de berço, nascimento, fé e orgulho, fincada com simplicidade no decorrer de todos os 300 anos ou mais, das vilas e cidades passadas e contadas, esvai-se de repente, como uma luz de vela ao sopro de um vento devastador.

Sopro traiçoeiro, da discórdia e ódios remoídos.

Onde nos levará?

Talvez seja a pergunta.

Caboclos bons de tudo, de enxada, tiro e gole, sobreviveram muito bem por aqui, neste norte de sol - sempre muito sol a norte de um sul bem longe – suados, saudáveis e saídos do nada, e construíram a harmonia perfeita de uma perene paz, mesmo que se fosse, ou parecesse, um tempo de pólvora , chumbo e bala.

Vamos nos lembrar deles com carinho, firmar a guicha e construir o futuro.

Abraços a todos

Flavio Pinto

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Mensagem N°24396
De: Marcus Gandra - Engenheiro Data: Quarta 6/6/2007 14:05:57
Cidade: Belo Horizonte.

É sobre a Mensagem N° 24364 Cyl F. L. MteAlto do dia 5/6/2007 da cidade de Januária. É detestável a mensagem citada acima. Alguém tentanto fazer com que o poder público que é movimentado com o dinheiro do povo não construa uma ponte sibre o Rio São Francisco na hospitaleira cidade de mesmo nome. Meu filho, eu sou engenheiro e tenho plena certeza que você não sabe o que está falando. A Rodovia que estamos falando é MOC-São Francisco- Pintópolis- Urucuia-Arinos-Unaí-Brasília(DF). Eu tenho certeza que o povo de São Francisco nunca quis prejudicar a vizinha Januária onde os moradores são irmãos e muitos até da mesma família.

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Mensagem N°24394
De: Andrade Data: Quarta 6/6/2007 13:05:14
Cidade: Brasília/DF

Seria interessante que os moradores da região Arinos/São Francisco divulgassem uma lista dos políticos eleitos e que prometeram representar a região no âmbito estadual/municipal. Seria um passo para questionarmos a esses mesmos políticos se está havendo algum esforço para enfim concluir o trecho que falta para ligar essa região ao Distrito Federal e consequentemente atrair mais progresso e desenvolvimento. É inacreditável que num estado rico como MG ainda tenhamos tantos municípios sem ligação asfáltica. Se alguém souber como anda a divisão de recursos estaduais/federais entre as regiões de MG que postem aqui, pois acho muito estranho que num mesmo estado existam regiões tão abandonadas e outras tão ricas. Qual o motivo de tanta discrepância econômica entre as regiões mineiras? quem souber por favor responda...

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Mensagem N°24393
De: Prof. Martins Data: Quarta 6/6/2007 12:56:26
Cidade: montes claros

Senhor Ildeu Maia nobre Vereador,preste mais atenção no que lê,se possivel peça ajuda,a interpretação de texto é dificil mesmo,até nós que vivemos a Gramatica diariamente as vezes equivocamos, pense com carinho,Montes Claros não merece estes micos como presentes de aniversário não.(ver CRÔNICA de TIÃO MARTINS-Jornal HOJE em DIA).

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Mensagem N°24392
De: charles abreu-Enfermeiro. Data: Quarta 6/6/2007 12:47:51
Cidade: montes Claros

Senhor Marcio (mens.24387)não sei se você já passou saber das atribuições do SAMU,EM relação a prestação de Atendimento,tem se um treinamento sim mas a equipe não usa escudo nem macacão blindado,aréas que envolvem um risco maior é preciso a participação da Policia Militar que a titulo de orientação são treinados para todas estas situações.A parceria é importante para nós, para você e todas as outras pessoas.O que nos falta é um pouquinho mais de conhecimento sobre os nossos direitos para podermos ajudar mais nossa sociedade.

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Mensagem N°24388
De: Fabiano Ursine Data: Quarta 6/6/2007 11:30:49
Cidade: Ubai - MG.

Com a expressiva queda do dolar nas ultimas semanas, ficamos imaginando que o mesmo aconteceria com o preço dos combustiveis, que consequentemente reduziria o preço de quase tudo para o consumidor. Mas infelismente não é o que está acontecendo, o que poderia ser um alivio para o pobre trabalhador, fica apenas na ilusao. Será por que não vemos nunhuma liderança ou autoridade tomar nenhuma iniciativa nesse sentido. Vejo que é por essa e outras que nosso país continua estagnado, com poucas oportunidades de crescimento, principalmente para as classes mais pobres.

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Mensagem N°24387
De: marcio ferreira Data: Quarta 6/6/2007 11:09:17
Cidade: montes claros

não estou entendendo,agora parece que é norma ,quando as pessoas ligam desesperadas para o samu(192)para lhes prestarem uma assistêmcia com um doente mental ou outro tipo de enfermo eles alegam que só vão ao local se for acionado uma viatura da polícia militar para apoiá-los.Aí quando a pm comparece tem que ficar mais de 30 minutos esperando-os para prestarem a ssistência,e olha que o local de assistência não é de risco não,como se a policia militar tivesse obrigação e competência para este fim.Acorda pessoal do samu a coitada da polícia militar não tem o treinamento e instrumentos de saúde que vcs tem não e também não essa aréa não é deles não,a competente polícia militar já tem muitos problemas para resolver com a marginalidade de montes claros que vem assustando as pessoas,será que esta instituição vai ter que abraçar mais essa causa por incompetência ou inoperância suas,acorda samu....

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Mensagem N°24384
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 6/6/2007 10:15:55
Cidade: Montes Claros/MG

ELES FIZERAM HISTÓRIA
E acabaram esquecidos

HAROLDO LÍVIO


A divulgação da lista de 150 personalidades agraciadas com a Medalha Civitas alusiva ao Sesquicentenário da Cidade, como se esperava, causou celeuma. Está dando pano pras mangas. Todos sabemos que isso de relacionar nomes é muito arriscado e costuma ser motivo de injustiças e clamorosas omissões. No caso, adotou-se, para a seleção dos nomes, um sistema eleitoral singelo em que 10 eleitores, separadamente, preencheram chapas com 150 indicações distribuídas em 15 campos de atividades. Foram mais de 1.000 nomes votados. Procedeu-se à apuração, no computador, que relacionou, então, os 150 nomes mais votados, na ordem geral. Evidentemente, houve acertos e houve desacertos.
Considero desacerto a eleição de alguns dos votantes, incluído o autor destes rabiscos, o que deveria ter sido evitado, por causar constrangimento e lançar dúvida sobre a condução do pleito, que, todavia, foi absolutamente imparcial, registre-se. Ainda não consigo entender porque colegas votaram em nomes de menor expressão, como o meu, e deixaram de fora o nome emblemático do Dr. Mário Versiani Velloso, que foi o jucapratista nº 3. Por que razão não foi homenageado o jornalista José Carlos Lima, que se consagrou benemérito de Montes Claros e região? Não dá para entender. E a emenda, que se seguiu, ficou pior que o soneto, numa segunda lista, da medalha Urbes, pelo critério de indicação direta, em que estes dois ilustres personagens de nossa História ainda não foram incluídos. Nessa segunda lista, corrigiram-se algumas falhas gritantes, indicando Beto Guedes, Yara Tupinambá, Carlos Alberto Prates Correa, Yuri Popoff e outros artistas e intelectuais ausentes da primeira lista.
Agora que Inês é morta, acredito que, para elaborar a primeira lista, que poderia ser única, uma comissão escrutinadora, sugerindo nomes e avaliando o mérito, teria se aproximado mais do ideal de justiça, tão difícil de ser alcançado. É voz corrente que a eleição nem sempre é justa, embora reflita a vontade soberana da maioria. Diz-se que o resultado das urnas deve ser respeitado. Talvez seja este um defeito do regime democrático. Eleições e nomeações à parte, sinto falta, nas duas listas, de nomes de relevo como o filantropo Aloysio Andrade de Faria que, desde a fundação do Hospital Clemente de Faria, injeta doações milionárias no orçamento daquela casa de saúde. Sinto falta, ainda, de nomes importantes como a professora Lília Câmara, o megaempresário Deraldo Calixto de Carvalho, o pioneiro José Dias de Sá (Juca de Chichico), que presenteou a pequena cidade de setenta anos atrás com o Grande Hotel São José. Será que o montes-clarense já se esqueceu de “seu” Cursino, que “bate o sino pra chamar os vicentinos”, que fundou a Cidade Cristo-Rei, a Igreja de São Judas Tadeu etc.? Será que José Dias (Juca) Macedo, o carteiro que conhecia todos os destinatários, que foi jogador de futebol, repentista e ator teatral, já se tornou desconhecido?
Onde está a lembrança de Gentil Gonzaga, que fez o Colégio Marista pedindo ajuda de porta em porta? Onde está Hermenegildo (Monzeca) Chaves, admirado como figura monumental da imprensa brasileira? Onde está o jucapratista nº 2 Newton Prates? E Agenor Barbosa, que foi nosso maior poeta, segundo depôs seu concorrente Cândido Canela? Ele foi o único artista aplaudido na Semana da arte Moderna, em 1922. Hoje, aqui, poucos sabem que ele existiu e brilhou como estrela de primeira grandeza, no céu da Paulicéia. Portanto, haja listas e mais listas para reavivar a memória fraca de nossa cidade-pólo sesquicentenária que, desde o Censo de 1940, que registrou uma população de 10.000 almas, já era chamada de cidade cosmopolita, pelo elevado número de forasteiros.

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Mensagem N°24383
De: Selma Librelon Data: Quarta 6/6/2007 10:10:00
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje, 06 de junho, estive novamente no local do trágico acidente que vitimou os meus pais, o casal Librelon. Desta vez juntamente com o Presidente da Transmontes que após estudos verificou ser a avenida palco de irresponsáveis da velocidade e contra a vida. Será instalado ao longo da avenida semaforo e radar para inibir os loucos por velocidade e pelo desrespeito a vida. Algo esta sendo feito. A dor continua, no entanto, sabemos que o acidente fez com que pessoas de bem nesta cidade tomassem a iniciativa de acabar com esses abusos.

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Mensagem N°24380
De: Web Outros Data: Quarta 6/6/2007
Cidade: Belo Horizonte/MG

Lílian sem Calcinha (outra vez)

Tião Martins (Jornal Hoje em Dia, 06 de junho de 2007)

Os velhos mestres ensinavam que ler é o caminho mais curto para aprender a escrever.
E se as pessoas aprenderam o nome das letras e sabem decifrar o significado de algumas palavras, mas na verdade não sabem ler? Aí, diria você, é um caso perdido. Talvez seja, talvez não. Afinal, tudo neste mundo se ajeita.
Tais considerações inaugurais vêm à propósito de missiva eletrônica enviada por um cidadão chamado Ildeu Maia, que se apresenta ao distinto público como vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. O insigne edil, que não se distingue pelo senso de humor, leu neste espaço um texto sobre a calcinha de Lílian Ramos (ou a falta dela).
Leu, mas não leu. Se lesse de verdade, perceberia claramente que era tudo uma brincadeira explícita e quase infantil, feita para divertir outros leitores. Não tendo lido, o homem assumiu como verdade aquilo que era deslavada ficção. E, apressado, como costumam ser os representantes do povo, sacou pena e papel e fez candente defesa do Poder Legislativo em Montes Claros.
Segue o texto do excelentíssimo senhor vereador, com todos os acentos, pontos e vírgulas no lugar em que os colocou. A concordância ou discordância também é dele. Se algum cultor da língua pátria discordar, que se queixe ao bispo. Ou ao presidente da Câmara.
O nosso Professor Helinho, que nos dá lições semanais de respeito às regras da gramática, fica dispensado de ler o que se segue.
“Senhor Jornalista. Com referência a notícia veiculada na edição de quarta-feira, dia 23 de maio corrente, no Jornal Hoje em Dia, em que V. Sª faz alusão a acontecimento no plenário desta Casa, citando fato com o ex-Presidente Itamar Franco e a modelo Lílian, no Sambódromo do Rio de Janeiro, em que a modelo se encontrava, na oportunidade, sem calcinha e que Vereadores da Câmara Municipal de Montes Claros, em plenário, tomaram a defesa do então Presidente, quero refutar o seguinte:
1º - Tal fato nunca aconteceu no Legislativo de Montes Claros e não faz parte dos anais de nossa história, já que consultando as atas anteriores, nada encontramos nesse sentido;
2º - Montes Claros tem um Legislativo composto por legisladores capazes e que grande maioria deles tem formação universitária;
3º - Montes Claros é uma cidade pólo, com mais de 350 mil habitantes, com várias universidades e com um legislativo composto por Vereadores capazes e conscientes de seus deveres, e que não cometeriam tal fato pitoresco, conforme faz alusão o noticiário desse jornal.
4º - Tal notícia desmerece a capacidade deste Legislativo e compromete a dignidade dos membros desta Casa;
5º - A fonte que forneceu tal informação, não é fidedigna e procurou desmerecer o legítimo representante desse município, que é o nosso Legislativo, composto por pessoas sérias e comprometidas com os interesses de nossos munícipes.
Nestes termos e ciente de que V. Sª foi infeliz nas colocações expostas na coluna desse importante veículo da imprensa mineira, espero ter esclarecido a verdade dos fatos e ter retratada a realidade. ILDEU MAIA Vereador”.
Satisfeito, Senhor Vereador?

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Mensagem N°24379
De: Luzia Data: Quarta 6/6/2007 09:30:19
Cidade: Montes Claros

Mando foto da placa que, mais uma vez, anuncia que vai começar (?) uma obra que deveria estar pronta em 2006, conforme foi anunciado anteriormente. Recentemente, após audiência com o o governador, o nosso prefeito, de boa fé acredito, chegou a anunciar a inauguração da obra (a duplicação da avenida Magalhães Pinto) no aniversário da cidade, no próximo 3 de julho, quando M. Claros completará 150 anos. O serviço está parado como desde sempre.Imóvel. A placa não fala quando os serviços começarão. Diz apenas que o prazo é de 240 dias. Será se dá para acreditar? Não viram o caso do helicóptero da PM que chegou numa véspera de eleição e depois sumiu ? Vamos bater na madeira 3 vezes. Toc Toc Toc

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Mensagem N°24375
De: Marcos Mesquita Data: Quarta 6/6/2007 07:51:16
Cidade: Urucuia/MG

Titulo da notícia: Asfalto no norte de minas
Nome: Marcos Mesquita
E-mail: [email protected]
Cidade: Urucuia/MG
Comentário: Com serteza esse asfalto que començarar apartir de julho, de Pintopilis a Sao Francisco, será um sonho pra todas as pessoas que sempre acreditaram na esperança de um melho progresso nesta regiao, que infelismente sempre foi abondonata por os representantes governalista, só tenho a parabenizar aqueles que sempre acreditaram nas necessidades e vizando uma melhor pespequitativa de vida e deseenvolvimento nesta regiao.

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Mensagem N°24374
De: Jason Pereira Amaral Data: Quarta 6/6/2007 07:50:39
Cidade: São Paulo/SP

Titulo da notícia: "...a ligação do Norte de Minas a Brasília DF por estrada pavimentada depende apenas dos 180 quilômetros “asfaltados” que o “gato comeu” –, e alguns mapas registram."
Nome: Jason Pereira Amaral
E-mail: [email protected]
Cidade: São Paulo/SP
Comentário: Amigos do montesclaros.com,é cada vez mais intrigante lembrar e constatar que ainda existem estradas como a que liga São Francisco a Arinos.Em Julho do ano passado, passei por lá e tive a triste sensação de que moramos em um país muito rico e ao mesmo tempo muito pobre. Rico por que sei que os cofres do "Estado" estão abarrotados de dinehro de tantos impostos que pagamos,e portanto, têm condições de bancar a construção daquela estrada a qq momento, não apenas parte, mas o todo.Mas o que falta mesmo é vergonha na cara desses políticos que com a certeza de ganhar as próximas eleições nada fazem. Quando escrevi ao Sr.Governador Aécio Neves, justificando o imposto de 18% pagos para percorrer tão absurdo percurso, comparei com a Rodovia dos Bandeirantes em SP,cujo imposto é o mesmo.Para percorrer de São Franciso a Arinos só levei 4hs.A final para quem estava de férias, isso não é nada. Mas é bom lembrar que nem todos que ali passam, estão de férias. Nas próximas eleições me aguardem.Boa sorte a todos.

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Mensagem N°24371
De: FRANCISCO PEREIRA OLIVA Data: Terça 5/6/2007 22:34:53
Cidade: BONFIM  País: BRASIL

Fiquei satisfeito com a eficiência da Polícia de Bocaiúva que apreendeu um arsenal na casa de um matuto criminoso que vive a quilômetros de distância de um posto policial. Gostaria que esta eficiência se estendesse aos arsenais usados pelos bandidos que atacam estes "criminosos matutos", principalmente quando se encontram indefesos. Esta é a minha Polícia . . .

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Mensagem N°24368
De: GRACIEL - Alphen A/D Rienj (Amsterdan) Holand Data: Terça 5/6/2007 19:38:16
Cidade: Alphen A/D Rienj - Amsterdan  País: HOLLAND

Que saudades de Montes Claros... realmente aprendi o ditado dessa cidade tão maravilhosa.... TOMO DA ÁGUA DAQUI, MORARÁS AQUI... Não posso reclamar também de minha cidade. POis tive que voltar, mas aí nesse MONTES CLAROS quero dizer que conquistei muitos amigos e amigas, fiz uma vida ai em tão pouco tempo, poooo, q saudades (das festas e que cidade pra ter festas... que vontade de participar de tudo... Fiz uma família por ai..e à aqueles q me conhecemmmm aqui meu recado.... SALVE.... Um forte abraços a todos e me aguardem o CARNAMONTES está chegando. viajo ao Brasil só pra tomá todas...caí de dando bebe e muita fulia...rsss GRACIEL DIAS - HOLLAND

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Mensagem N°24364
De: Cyl F L Mte Alto Data: Terça 5/6/2007 17:45:36
Cidade: Januária/MG

Sobre a Mensagem N°24345 de Luiz Ortiga de Brasília(DF). Ficaria muito mais barato passar este asfalto por Pedras de Maria da Cruz, Januária, Chapada Gaúcha e de lá para O DF. Não creio que vão construir outra ponte de milhoes de reais a apenas 85 kms uma da outra, que é a distância São Francisco a Januária.

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Mensagem N°24361
De: Marcio Santos Data: Terça 5/6/2007 15:44:19
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Espero que a Prefeitura acabe de vez com essa Micareta criada há vários anos que encheu o bolso de uma minoria! E que volte o carnaval de blocos caricatos!

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Mensagem N°24360
De: Odirley Valério Data: Terça 5/6/2007 14:39:56
Cidade: Varzelândia - MG  País: Brasil

A aproveitando a mensagem que cita a ligação asfaltica entre as cidades de Unaí e Brasilia(DF) gostaria de saber dos senhores: Quando iniciará o trecho entre São João da ponte e Varzelândia?? Uma vez que já foi licitado e é um sonho dessa gente sofrida.....a população de Varzelândia aguarda ansiosa por essa realização, que irá levar o progresso pra todos nós. Essa realização que já passou por varios politicos que utilizam o sofrimento desse povo como arma politica.....

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Mensagem N°24359
De: Amélia e Bruna Data: Terça 5/6/2007 14:28:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Em atenção a mensagem 24277 de Aline Matos, informamos que o paciente que estava dentro da ambulância do SAMU no momento da colisão com o Vectra, sábado - 02/06 sofreu apenas escoriações leves, sendo encaminhado em outra Unidade de Suporte Básico para o Hospital Aroldo Tourinho. Em relação ao Condutor da ambulância, o mesmo foi submetido a uma cirurgia ortopédica de correção de fratura de ossos do antebraço esquerdo, mas já recebeu alta e se encontra em recuperação em sua residência, já o técnico em enfermagem sofreu traumatismo crânio-encefálico leve, mas já se encontra também em sua residência se recuperando. Sentimo-nos gratos pelas manifestações de preocupação com nossa equipe que age com único objetivo de salvar vidas. É triste apenas saber que existem aqueles que duvidam do profissionalismo, da transparência deste serviço que somente veio melhorar a qualidade de vida da população de Montes Claros. Enfatizando o que foi dito pelo Sr. Cássio Aurélio (nº 24313) a linha 192 está disponivel a população para atender ao pedido de socorro. E esclarecendo o que pensa o Sr. César (nº 24304) que as informações sobre os fatos ocorridos no sábado foram prestadas sim a tempo e que como funcionárias não nos sentimos sob um regime "autocrático" e que aqui se segue Protocolos que normatizam a maioria dos serviços de urgância do país. Agradecemos na oportunidade manifestações de carinho e apoio que a equipe tem recebido por aqueles que acreditam na seriedade do trabalho realizado pelo SAMU 192.

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Mensagem N°24358
De: Paulo Roberto Data: Terça 5/6/2007 14:14:53
Cidade: Montes Claros

Meu caro,Norberto Prates,acredito que vc vai concordar, não há nada melhor nos tempos atuais,que este espaço democratico.Hoje como de costume, liguei o micro,fui ver as novidades do site, quando cheguei na mensagem 24.325 das policias de Bocaiúva, não resisti caí na gargalhada, pensei até que seria uma brincadeira, tratar de (arsenal)duas cartucheiras, uma polveira e algo mais, apreendido de proprietários rurais daquela região, é brincadeira, se isto for arsenal, o que seria então o AK-47 apreendido pela PM no Anel Rodoviário de Montes Claros, nas mãos de renomado bandido. Logo após o feijão leio sua inteligente mensagem.Sem dúvida vc enriquece este mural com sua inteligencia e presença de espirito aguçada.

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Mensagem N°24353
De: Pio L. Coelho Data: Terça 5/6/2007 13:05:08
Cidade: B.Horizonte  País: Brasil

Tambem fique bastante surpreso com o "arsenal" apreendido pela Polícia em Guaraciama, conforme descrito na mensagem 24325. Até imaginava que o estilingue estivesse em desuso.

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Mensagem N°24345
De: Luiz Ortiga Data: Terça 5/6/2007 09:56:55
Cidade: Brasilia/DF

O asfaltamento dos 180 Km restantes para a ligação Brasília-DF/S.Francisco/Montes Claros, tornaria a praia de Ilhéus-BA, a mais próxima do Distrito Federal.Este movimento que se iniciou em Montes Claros, logo incluirá nos planos a construção de uma ponte sobre o rio S.Francisco, naquela cidade. Aí sim, teremos a verdadeira ligação ao DF,dispensando a balsa na travessia do rio. Temos que pensar grande (ou sonhar?).

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Mensagem N°24344
De: Norberto F. Prates Data: Terça 5/6/2007 09:48:15
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Com relação à mensagem de nº 24.325, que trata de “arsenal” que foi apreendido em Guaraciama, e que, entre outras armas de alto poder destrutivo, estão estilingue e garrucha de fabricação caseira, fico temeroso de que seja o início de uma grande fábrica de armas para serem usadas talvez em uma revolução armada. Só gostaria de esclarecer que em Montes Claros, mesmo com número absurdo de crimes à mão armada, nunca ouvi dizer que algum tenha sido cometido com estilingue.

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Mensagem N°24343
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 5/6/2007 09:23:52
Cidade: Montes Claros

HAROLDO, BARÃO DE GRÃO-MOGOL

Wanderlino Arruda
[email protected]

A história é bem normal de tudo de conformidade com os cânones do comércio de nossos dias, fruto dos princípios da oferta e da procura. Negócio de toma-lá-e-dá-cá, envolvendo naturalmente valores e moedas comuns de qualquer ato comercial. Só põe romantismo numa operação dessas quem pode vê-la com olhos de poesia, com traços românticos de filosofia literária. Em tudo, não resta dúvida, mesmo nos atos de pura barganha e interesses outros, a gente consegue dar um colorido de fantasia, bem própria dos que vivem do trato das artes de das letras. É que a verdade é bem interessante, amigos. Haroldo Lívio, cidadão brasileiro, brasilminense de nascimento, montes-clarense de coração, agora assina um atestado de amor à terra de Grão Mogol. Assina e paga. Paga com toda a força que o dinheiro põe e dispõe no mundo moderno, mesmo em se tratando de coisas antigas. Haroldo Lívio - é bom dizer logo - acaba de efetuar uma transação comercial de alto coturno na cidade de Grão Mogol. Comprou e pagou e tomou posse, com registro em Cartório, mediante todas a cláusulas, inclusive a de evicção. Haroldo Lívio, ou melhor, Doutor Haroldo Lívio de Oliveira, brasileiro, advogado, casado com a socióloga, D. Maria do Carmo, é hoje senhor de um solar antigo e sensorial na cidade de Grão Mogol. Senhor legítimo de uma antiga casa, grande e imponente, construída possivelmente por mãos escravas, de paredes de pesadas pedras, escavadas com o suor do século passado. Caso de amor à primeira vista, Haroldo embeiçou-se pela nobre vivenda e sentiu-se imediatamente na pele de um poderoso grão-proprietário, dono da segurança de uma fortaleza ao mesmo tempo urbana e histórica. Viu e gostou. Gostou e comprou. Comprou e pagou. Pagou por ser o incontestável possuidor da possuída posse. A casa de Haroldo, amigos, não é uma casa comum, que a escritura diz construída de alvenaria, de simples e perecíveis tijolos. É obra granítica, com paredes de meia braça, a sustentar janelas coloniais, portas imensas, de duas bandas, com pesadíssimas traves e ferrolhos, frutos, não só da segurança mineira como da senhorial competência de suados ferreiros de antanho. A casa de Haroldo, de telhado de aroeira lavrada a golpes de enxó por mãos competentes, tem repetidas ripas de jacarandá! As paredes das salas mais nobres são revestidas com lambris e o piso é digno das passadas de um comandante-centurião. Na frente, o arquitetônico ornato de uma resistente cimalha dá o toque do poderio e da força de uma escolha consciente do construtor e mestre-de-obra, orgulho da arte de cantaria. O fundo do nobre solar, após generoso quintal de frutos opimos, divisa com as mais cristalinas águas do rio de areias brancas, leito de pedras polidas, barrancas atapetados de grama verdinha e capim gordura. Ao longe, mas não muito distante, o perfil elegante de centenárias árvores a formar moldura com o azul de ferrugem das serras e a linha cinzento-celeste do horizonte. Tudo uma graça, um encanto para os olhos e um prazer para o coração... Por tudo isso, pelo amor, pelo romantismo da decisão comercial, pela poesia, pelo gosto, pela nobre humildade e pela humilde nobreza de sã consciência, prevalecendo-me não sei de que autoridade, não tenho dúvida de atribuir a Haroldo Lívio, culto e intelectual senhor das Minas Gerais, o Título de Barão de Grão-Mogol.

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Mensagem N°24340
De: Paulista Data: Terça 5/6/2007 08:01:42
Cidade: Montes Claros

Moto misteriosa causa acidente??? Não concordo. Pode ser um dos fatores, mas o acidente é causado por uma série de eventos. Frear para evitar colisões é situação normal do trânsito, temos que dirigir com consciência e tranquilidade... estive no local do acidente e segundo relatos, a moto foi fator contribuinte, mas o excesso de velocidade que o vectra desenvolvia fez com que ele tivesse dificuldades em desviar-se da motocicleta.

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