Mural

Me diga quem de vcs,nunca fez uma festinha em sua casa,sem penssar no seu vizinho,com o som acima dos limites que hj vcs condenâo.deixem de ser ipocritas,querendo pegar a pobre moça pra CRISTO.Pq vcs nâo criticão a atual administraçâo pela falta de respeito c o cidadão de Montes Claros,que nos domingos tem o prazer de ir c seus filhos na nossa querida feira da pça da matriz.onde se quer existe um banheiro publico.Sendo o cidadão obrigado a saltar muros para se aliviar daquela cervejinha.enquanto crianças fazem as suas n nas vias publicas.kd a nossa administraçAo?

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polemica da poluiçao sonora !!!sou dj e ate hj nao tive nenhum problema com som alto !!! ate pq nao uso som alto , o som deve ser apenas para quem esta na pista de dança ,e quem estava nas mesas sentados ouvir apenas um som leve !!! A populaçao tem razao em reclamar pois existem akeles "djs" que aumentam o som no maximo e tocam musicas q ate parecem q nossos ouvidos eh um pinico !!! rsrs...Trabalho em varios buffets e festas e eventos em geral e pra mim som alto eh besteira !!! Quem dançar escuta e dança quem nao quer vai descansar em paz sem barulhos...

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"...depois de ficar os últimos seis meses estudando pra monografia do meu curso de Direito, pra prova da Ordem , na qual fui aprovada antes de formar e para os testes do mestrado eu acho, e olha que só acho, que mereço perder algumas noites de sono em festas"´
òtimo, moça que defende o direito ao barulho. Você merece perder algumas noites de sono em festas. O que não é certo é tirar o dieeito ao sossego dos demais. Advogada e catequista!O nível do pensamento aqui expendido testemunha pela qualidade do ensino do país, com p minúsculo - é proposital.

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MARIMBONDO E MARIMBONDINHO

Já em 1900, no Beco do Marimbondo predominava o cabaré de Ana Capivara, onde farreavam os nossos tataravôs e bisavós. Foi onde Antonio Ramiro matou o Fala Grossa, um valente da época, aproveitando a escuridão.
Na era de Trinta era o cabaré de Chico Telheiro, avô de Tino Gomes, foi onde o poeta maior Carlos Drummond cantou a dançarina espanhola das tetas moles e toda mordida de muriçoca. Um habitué era Waldemar Versiane, médico e autor do Jornal de Serra Verde.
Tempos de tomar conhaque, absinto, e de gatos de porcelana que se duplicavam nas penteadeiras, onde as mariposas viam refletida a luz da lua que de mansinho entrava pela janela e encharcava corações.
Do lado doméstico da Rua Altino de Freitas (Rua do Marimbondo) e separado da parte festiva, moradores ilustres: Deba de Freitas, líder político, Dona Luíza do famoso mocotó da Luíza, e a mãe do saudoso bancário Kitú, que jogava futebol, pelo João Rebello.
Em 1940 o cabaré da moda estava sob a direção do empresário Sinval Amorim, na Rua 15, onde está o Ponto Frio. Lá estiveram bebendo White Horse, e dançando com as lindas damas da noite: o cronista Rubem Braga em 1942 e o romancista Marques Rebelo da Academia Brasileira de Letras, que regulamentou o Jucapratismo.
Nos anos 50, o atendimento dos valentes baleados, ou esfaqueados na disputa pelos amores das filhas de Vênus era feito ao vivo e em cores, no local das vias de fato, pelo competente esculápio João Valle Maurício, sempre elegante ao som de gramofones da RCA VICTOR que tocavam acetato de 38rpm, chorinhos, valsinhas e boleros.
Tempos de escutar Gardel cantando...Corrientes 348/que ariba ao segundo piso ascensor/ E de corpos que se atormentavam e recendiam a sabonete Eucalol, e rolavam em lençóis de tafetá dourado que refletiam a luz lilás dos abajures, e aromas de Lorigam e de Nuit de Noel.
Seres que buscavam amplexos entrelaçam fios de cabelos, exudam ectoplasma veneziano, de línguas, que como pequenas serpentes úmidas, deslizavam através de formas curvas, incidentes convexos e terminavam abruptamente em um vértice de suprema paixão e apogeu convulsivo.
Tempos de assistir aos trailers do Cine Montes Claros e ver as divinas coxas da Virgínia Lane, as duas polegadas a mais da eterna Marta Rocha os carnavais do Municipal, do Quitandinha, a ilusão das colombinas e dos pierrôs que sonhavam sob confetes e serpentinas. Sonhos de lantejoulas arabescos e agôfares. Devaneios!
Tempos de comprar Rodoro de metal na loja Jabbur, sassaricar calçando as Alpargatas Roda, mastigar pastilhas Valda e de usar Gumex no cabelo. Para fixar o topete.
Tempos de se consultar com o doutor Sinval e manipular os medicamentos na Pharmacia de Mário Velloso.
Nós temos história, somos bregas da roça, mas somos chiques!

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Nada justifica a crueldade com animais,tampouco com humanos.Sobre a notícia de que uma mãe jogou as duas filhas na cisterna,só tenho mesmo que lamentar profundamente a que ponto chegou a raça humana.Há uma semana, um senhor publicou aqui neste mural,lindos momentos de uma mãe rolinha cuidando de seu filhote que caiu de uma árvore,definitivamente, exemplos de carinho e respeito que os animais nos passam, enquanto seres humanos,ditos racionais,praticam tamanha crueldade com suas próprias crias, pergunto, por que não dá o filho para adoção? Não é tão complicado assim oferecer uma criança para adoção,s em contar que existem centenas de casais querendo a companhia dessas doces criaturinhas que nos enxem de alegrias,nos surpreendem a cada instante de nossas vidas.Então, faço um apelo às mães que não querem seus filhos,por favor, assim como eles não pediram para nascer,também não pedem para morrer,deem a eles a chance de uma vida nova ao lado de outras pessoas, não sejam egoístas a ponto de não permitir que o filho que voce não ama possa ser amado por outras pessoas.

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....ontem à tarde, às 17h35, um balão onde se lia ESPN BRASIL fez vôo razante sobre residências do bairro Cintra, atrás do Batalhão da PM, assustando os moradores, especialmente na Rua Corinto Paranhos, onde moro. Na foto, feita pelo celular por Marcelo Braga, o balão está abaixo do nível de uma pitombeira. Os ocupantes do balão fizeram uma espécie de recarga de ar e a situação aparente de perigo perdurou por cerca de meia hora, sobre a zona sul da cidade. Um helicóptero da PM apareceu e fez manobras de acompanhamento até que o balão retomou altura normal.

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Para Kelly.
Voce acha que o trabalho da secretaria do meio ambiente e todos os que se envolveram tão arduamente nessa questão ao combate a poluição sonora é banal e arbitrário além de injusto, seria sim se estivessemos vivendo na Suiça. Pobre gorota... você não sabe o que diz. Que tal ao invés de perder as noites de sono em festas, estudar um pouco mais, principalmente sobre cidadania.

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PARA Mensagem N° 28654 De Kelly . Olha menina, com todo respeito. Vc provavelmente deve ser nova, namora algum Dj e com certeza mas com certeza voce deve ser uma daquelas que não perdem uma festa que tem um som alto e acaba com o descanso de qualquer cidadao trabalhador. Tirar o Carnamontes do Jatóbá foi uma vitória, acabar com o som de casas incomodando os outros foi outra. Parabéns a PM que está nos concedendo descanso e paz. Parabens a prefeitura. Reflita sobre o que disse menina.........reflita bem para não dizer um absurdo destes.

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Kelly Katielly só pode estar brincando! Numa cidade enlouquecida pelo barulho, alguém defender o barulho só pode ser isto - brincadeira! Se for verdade, é a triste exibição de a quantos anda o nosso tristíssimo país!!!

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Gostaria de parabenizar a minha rede ferroviária pela cessão do prédio localizado na antiga estação do trem de Montes Claros para construção do centro de convenção local. Agora teremos lá um belo espaço cultural.

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Entendo que a contabilização, quase que diária, dos assassinatos ocorridos em Montes Claros, não deveria ter espaço nesse Mural. Pelo alcance universal do Site, a publicação de tais ocorrências, salvo melhor juizo, leva uma imagem negativa da nossa cidade, afastando futuros investidores. Parece, que a cidade espera atingir uma marca qualquer (100, 150, 200 assassinatos)para finalmente dizer: BATEMOS TODOS OS RECORDES.

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Puxa! esse tem sido realmente um jornalismo exercido pelo povo, fiquei sabendo da execução desse rapaz (que mora aqui na esquina da minha rua) e foi praticamente no mesmo horário da notícia no site, quase que instantâneo.

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Os amigos, que são milhares, de José Aparecido de Oliveira se unem neste momento numa prece pelo restabelecimento deste grande mineiro e brasileiro. Prestes a completar 80 anos, em 2009, todos se unem para que o "Zé de Todos os Amigos" supere o momento difícil e chegue firme e forte à marca de oito décadas de serviços prestados.

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Mensagem:Me desculpem os que querem e merecem ter seu sono respeitado, mas o que está ocorrendo em Montes Claros relativo á tão falada poluição sonora é absurdo. Os profissionais da música não podem trabalahar mais. os DJ´s os artistas excelentes que existem na cidade estão cada vez mais sem espaço. Além de não serem reconhecidos como mereciam o pouco que conseguem por mérito próprio está sendo barrado pelos "heróis do silêncio". Me poupem. Pra mim o trabalho da secretaria do meio ambiente e todos os que se envolveram tão arduamente nessa questão é banal e arbitrário além de injusto. Todo mundo precisa dormir, mas alguns precisam trabalhar. Se fosse do interesse da Administraão o meio termo já estaria vigorando. Na minha opinião esta é mais uma atitude que descredibiliza a cidade.
201.39.221.7

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A Copasa achou no S. Francisco toxinas em nível preocupante, apesar de já ter baixado o nível em mais de 10 vezes, só na última semana. A contaminação estaria no patamar aceito pelo Ministério da Saúde, o que acho duvidoso. Alterou-se o tipo de alga existente no rio e o risco de contaminação persiste. As prefeituras dos municípios às margens estão sendo orientadas a não usar a água do rio, valendo-se de caminhões-pipa. A contaminação pode gerar problemas no fígado, evoluindo para câncer e hepatite, além de asma, náuseas e vômitos. Outros sintomas são dormência e formigamento nas extremidades do corpo, convulsão, paralisia. A contaminação das algas azuis, neste ano, é maior do que a verificada em 2004 e 2005, quando cardumes morreram e boiaram nas águas. Lavar água no rio também deve ser evitado. Ferver a água pouco ajuda, pois a alta temperatura rompe a parede das células das algas, aumentando a sua toxidade. Quem bebe água tratada estaria fora do risco, mas a população tem medo. Cestas básicas estão sendo distribuídas em Barra do Guaicuy, onde a situação é mais grave

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Há pouco vi na TV que o ator Marcos Frota fará apresentações na Uni-Circo aqui em Brasília, nesse feriado.

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Vou dar um exemplo do desgaste e da antipatia gerados junto à população pela empresa transmonte, ou transmulta, como queiram: esta entidade (que o prefeito prometeu "domar", na campanha, e depois se esqueceu da promessa) transformou em contra-mão a rua logo abaixo do Hospital Clemente Farias, desde a Cula Mangabeira até a av. Mestra Fininha, neste sentido. Acabo de percorrer a rua e vi dezenas de carros transitando na contra-mão, em comboio, como se fosse a coisa mais natural do mundo!!! (...) Na mesma direção vai a secretaria do meio-ambiente, uma bela idéia que vai se liguidando, se desmoralisando. Nesta noite, mais uma vez, a boate localisada perto do aeroporto zurrou na orelha de todos, apesar dos repetidos protestos da vizinhansa. Nada acontece. Ora, se é para ter uma secretaria que apenas torra o dinheiro da população, é melhor que ela acabe de vez, que aceita sobre o seu caixão a inscrição - aqui jaz... É preciso entender que o setor público existe para servir a população, e não para ser o seu algoz e é preciso que o prefeito (...)

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Nós Montesclarenses,devemos urgente tomar as providências contra os abusos da transmontes, desta vez é o aumento camuflado da area azul, diminuindo para 1 hora e o preço continua,100% de aumento.Cadê o Prefeito?, objetivo da transmonte é fortalecer a industria das multas.

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Nome: Maria dos Santos
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32122310
Cidade/UF: Montes Claros/MG
Mensagem: E a Prefeitura, heim?... 100% de aumento no estacionamento Faixa Azul. Método disfarçado de aumentar o valor, diminuindo o período de estacionamento para 1 Hora.

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Festa dos Catopês

Ruth Tupinambá Graça

Negro pulando
negro cantando,
negro dançando,
ao som dos tambores,
dos pandeiros
e o zumbido dos guizos

Lá vêm os catopés,
os marujos, os caboclinhos,
num colorido brilhante,
capacetes luzentes,
penachos coloridos,
fitas esvoaçantes,
balançando estandantes.

Preto velho, grisalho,
Assobiando sua flauta
invocando o passado,
com alegria simplória,
ele conta sua história:

Era uma vez ...
Um Rei, uma Rainha,
um Brasil longínquo, distante ...
havia muito ouro,
brilhantes, pedrarias.
Muito luxo e alegria nos sobrados,
só tristezas, maldades,
nas senzalas.

Era uma vez ...
Um Rei, uma Rainha,
Um Brasil distante, escravizado,
Amordaçado e explorado.

Os tempos mudaram,
ninguém mais acredita
que o Brasil de hoje
seja o mesmo de ontem,
que o negro de hoje
era outrora um escravo ...
gente que sofria escorraçada
gente que morria torturada!

Era uma vez ...
Um Rei, uma Rainha.
Os congados nos contam
Seus tambores nos lembram
hoje, somos iguais,
somos todos irmãos,
somos todos seus filhos meu amado Brasil.

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Recorde indesejado

Tomando-se por base apenas os crimes de morte, 2007 já figura no calendário como o mais violento de todos os tempos na cidade. São 61 mortes que, projetadas nos dois meses e meio restantes, podem chegar a 70. Uma calamidade, considerando-se que a maior parte deles foi de execuções.
Como os índices de violência não se medem apenas pelos homicídios, há que se considerar ainda roubos, furtos, assaltos a mão armada em plena luz do dia nas ruas centrais, tráfico de drogas e outros itens, que levaram o próprio comandante da 3ª regional da Polícia militar, coronel Heli Gonçalves, a revelar que, em Montes Claros, são realizadas 6 mil prisões por ano, média de um preso a cada 1h15min. Ele, naturalmente, lançou mão da estatística para mostrar a eficiência da polícia na repressão ao crime, mas o dado permite outra leitura: se há tanta prisão é porque a criminalidade alcança dimensão assustadora.
É evidente que esses presos não ficam na cadeia. O máximo que a polícia faz, com a maioria deles, é proceder aos registros de costume e devolver esses infratores às ruas, para continuar delinqüindo e eventualmente sendo presos outras vezes. Um juiz de uma das varas criminais da comarca local referiu-se ao assunto, há algum tempo, adicionando detalhe que dá proporções ainda mais preocupantes ao problema da criminalidade: há centenas de mandados de prisão expedidos pela justiça que não podem ser cumpridos porque não há condições físicas para o recolhimento dos criminosos. Essa casta supera a dos ladrões que agem nas ruas ou nas casas fortificadas. Esses são autores de crimes que passaram pela fase de inquéritos policiais e já estão na alçada do judiciário. São criminosos com formação de culpa definida e que também estão soltos por aí.
Esse, aliás, é um ponto importante, que precisa ser esclarecido pela polícia civil. Em que pé se encontram as investigações para esclarecimento dos homicídios que têm acontecido na cidade ? Na medida em que eles vão ocorrendo, a polícia comparece ao local, recolhe as informações de praxe e os indícios de prova, a imprensa faz a inscrição na sua estatística macabra e, aparentemente, tudo se encerra com a já rotineira declaração de que se trata de mais um crime ligado ao tráfico de drogas. E ninguém mais volta a falar no assunto, nem mesmo os jornais dão notícia sobre o andamento dos inquéritos instaurados. Já são 61 assassinatos, totalizando mais de 150 nos últimos três anos, e não consta que o tribunal do júri esteja assoberbado de trabalho em função disso.
Em junho deste ano, a polícia anunciou haver desbaratado perigosa quadrilha chefiada pelos bandidos conhecidos como Ninha e Malboro, tidos como chefes do tráfico de drogas na região. Entre os presos estavam dois policiais do 10º BPM, o que dava ao episódio ingrediente especial, uma vez que esses militares, uma vez acusados de participar do esquadrão da morte, desvirtuaram as funções para as quais eram pagos pelo contribuinte. São duplamente criminosos. No entanto, até agora, não se tem notícia sobre o andamento do IPM a que devem estar respondendo esses bandidos fardados. O certo é que a prisão deles e dos demais integrantes da quadrilha, ao contrário do que se esperava, aparentemente não contribuiu para a redução da criminalidade na cidade. O narcotráfico continuou e as execuções sumárias até se tornaram mais freqüentes.
Não se pode dizer que o sistema de segurança tenha se omitido. Está havendo investimentos, como o centro de recuperação de menores, a construção da nova cadeia com capacidade para quase seiscentos prisioneiros, os preparativos para a instalação de câmeras em pontos estratégicos do centro da cidade. Mas tudo isso não parece ter sido suficiente para mudar substancialmente o quadro. A alegada falta de pessoal e a precariedade de equipamentos restringem muito a eficiência do aparato de segurança.
A esperança agora são as AISP ( áreas integradas de segurança pública), sistema cujo comando será instalado na antiga sede do Colégio Tiradentes e que prevê a ação conjunta das polícias civil e militar, com a divisão da cidade em quatro áreas. A expectativa é de que, com isso, haja mais agilidade no combate ao crime.

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O escritor Petrônio Braz, Presidente da ACLESIA, estará recebendo, do Governo do Estado, dia 23 de outubro em curso, na cidade de Santos Dumont, a Medalha "Santos Dumont", grau prata, por indicação da Academia Mineira de Letras.

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Vcs deste site Montesclaros.com são um bando de puxa saco da UNIMONTES já manifestei por várias vezes a indignação de várias mães pela exclusão de nossos filhos nesta Universidade e vcs não publicam.

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Que o Mestrado da Unimontes não é nenhuma maravilha é mais do que sabido, porém a CAPES não é nenhum ponto de referência para servir de crivo para mestrados e doutorados do Brasil.O grande entrave para o progresso dos cursos de mestrado e doutorado no Brasil se deve exatamente a uma mentalidade atrasada dos integrantes da CAPES. Para os brasileiros que não sabem, a CAPES é um cabide de emprego composto pelo que de mais anatrônico e pequeno que existe no meio acadêmico brasileiro. Para se ter uma idéia, um zero para a CAPES é uma nota razoável em razão do atraso que ela representa. Entendo, dentro de meu túmulo de ignorância, que os Órgãos de Tecnologia deveriam, estes sim, avaliar os programas de mestrado e doutorado e aproveitar a oportunidade para dar uma "bomba" na CAPES.

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A Mensagem N° 28581 reflete bem a situação da chamada "2° melhor universidade do pais". A quase desqualificação do pretenso "programa de mestrado" pela CAPES mostra o nível da nossa universidade. Os tutores do tal mestrado, que não tem dedicação exclusiva, como na UFMG, por exemplo, fazem de conta que orientam pesquisa e os alunos recebem um título. A máscara caiu e averdade está vindo a tona.

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Fica aqui a minha singela gratidão ao Dr. Nelson Villas Boas que foi o médico responsável pelo meu nascimento. E, aproveito para deixar o meu pesar aos familiares e amigos deste grande homem, de alma pura, profissional brilhante. Montes Claros e região perdeu hoje um HOMEM DE BEM. Dr. Nelson, que Deus lhe dê um bom lugar ai juntinho Dele.

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E como fica a situação dos canditados que ja fizeram provas como treinante anteriormente, alguns desde o primeiro ano do ensino medio, totalizando cinco provas como treinante, e considerando que pagaram R$190,00 cada vez que tentaram... Algumas famílias se sacrificando para o pagamento da inscrição... E agora???? Vão perder seu dinheiro??? Não poderão utilizar seus pontos adquiridos depois de muito esforço e estudo??? A promotoria deveria estudar este caso também... O que fazer?? Precisamos de uma resposta...

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Louvável o combate à poluição sonora que tanto prejudica os nosso ouvidos. Gostaria de pedir que as autoridades pudessem fazer uma ação deste gênero no bairro Dr. João Alves. Os barzinhos ficam lotados de jovens bêbados em carros com sons altos e uma "casa de show" na Rua Brasil esquina com a Av. Nações Unidas" que acaba com o sono da vizinhança até altas horas da madrugada.

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Será que algum vereador ou o prefeito pega ônibus a noite na praça doutor carlos? A falta de iluminação e a presença de malandros tornou a praça mais conhecida da cidade em um local despresivel.

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O que se espera de um país onde o congresso nacional pára para folhear uma revista que trás uma moça nua em suas páginas? O que se espera de um país onde a lei quase sempre não é cumprida? É a pergunta que meu filho de 10 anos me fez hoje. O que respondo a ele? Minto ou digo a verdade?

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Nota 10 para a Policia Militar no combate a poluição sonora e nota ZERO para a prefeitura por não conseguir tirar as carrocinhas de som que fazem barulho, vendem pirataria e ocupa o espaço dos pedestres nas calçadas.

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Parabéns à Policia pela autuação aos que desrespeitam o ouvido dos outros, e também a apreessão de um veículo. Agora só falta prender as motos sem os miolos da descarga, e com alarmes ligados à noite, massacrando os nossos ouvidos. Continuem firme!!!

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06/10/07 - 12h33 - Escritora Ruth Tupinambá, 92 anos: "É isto aí, minha gente! Montes Claros já teve o seu carnaval e, bom demais! ..."

Veja a força do lirismo desta admirável Ruth Tupinambá! Num fim de semana, ela narra a beleza, a graça e a ingenuidade dos antigos carnavais de Montes Claros, nste mural. Imediatamente,no começo da semana seguinte, a prefeitura anuncia que vai se empenhar para voltar a nossa tradição, substituída por um lamentável carnaval extemponrâneo - fora de nossa cultura -, e que partiu a cidade em adeptos da cultura importada e dos que preferem as comemorações momescas na época certa, como de resto todo o Brasil. O Carnaval, nos seus dias certos, é sim de nossa cultura; as micaretas são importações que fazem a imensaa alegria principalmente dos traficantes. Que viva a autoridade, a força e o lirismo de dona Ruth, do alto dos seus 92 anos. Chego a sugerir que a escritora - nossa Cora Coralina, como aqui também foi dito - seja o tema do retorno do próximo autêntico carnaval de rua em Montes Claros. (E concluo, perguntando: por que os políticos interferem sempre para piorar as coisas, como este sepultamento do nosso carnaval, que conheceu dias de glória em décadas passadas conforme o descrito na belíssima crônica de dona Ruth?

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Diário de Viagem de duas Mineiras no Circuito Andino Recordar é conseqüência óbvia de qualquer viagem, mas, existem momentos que, por serem tão especiais saem do campo da memória para fazer parte definitiva da vida. Um desses momentos eu ganhei de presente ao fazer o Circuito Andino com minha amiga Alzira Figueiredo Caldeira. Começamos por Buenos Aires, depois Bariloche - Travessia dos Lagos Andinos - Santiago. Viajar é algo mágico. Uma sensação do inusitado, quebra radical da rotina. Um ato que desperta sentidos e apura emoções. Não é fácil escrever sobre viagens sem cair em clichês. É como reproduzir um conto de fada com cenários dos livros infantis. Tentarei dividir com os leitores o diário dessa viagem de Turismo, em que se busca a realização de um sonho. Felicidade, essa é a essência de uma boa viagem, afinal não é isso que a gente procura quando partimos carregados com uma parte de nossa vida acondicionada em malas coloridas? E, lá fomos nós preparadas para fazer longas caminhadas, subidas, descidas. Conhecer outras culturas, pessoas interessantes, amplos horizontes, belos lugares e muita emoção. Iniciamos a viagem por Buenos Aires, onde chegamos às 15:30h. O vôo pela Lan Chile foi ótimo. Avião confortável, comissários (as) educados e simpáticos. O lanche, como sempre, comida de avião. Tínhamos uma pessoa a nos esperar no aeroporto e o caminho para o centro da cidade é muito bonito, contudo alguns conjuntos habitacionais bastante antigos e decadentes destoavam da paisagem. Ficamos no Gran Hotel Argentino na Rua Carlos Pelegrino, paralela à Av. 9 de Julho, quase junto ao obelisco. O prédio antigo em estilo "art-decôr", com vitrais coloridos deve ser do tempo anterior a Evita e Perón. "Antigo como a Sé de Braga". Em suas imediações, restaurantes, cafés e um ótimo comércio. Os preços estão excelentes para comprar e a comida é muito em conta. Como já conhecia Buenos Aires, achei a cidade mais triste. Árvores desfolhadas pelo inverno rigoroso, pichações nos prédios e muitos moradores de rua enfrentando o fim do inverno ainda bastante frio. A cidade é muito europeisada no modo de trajar, na maioria dos prédios em estilo acadêmico francês (existem ruas e avenidas que parecem que estamos em Paris) misturado ao estilo grego e ao renascimento italiano. A cidade muito plana é fácil de ser conhecida e nada melhor que misturar-se ao povo para sentir sua realidade. Como está muito frio, as pessoas se vestem com roupas de inverno, capas muito elegantes, formando um conjunto harmonioso com a cidade. Nessas caminhadas, observei muitos aspectos interessantes. Um deles é a conscientização política do argentino. Tive a oportunidade de ver várias reivindicações. Uma delas, muito organizada, dos funcionários do metrô, exigindo melhores salários e condições de trabalho seguras. Caso não conseguissem, iriam partir para a greve. Lembrei do meu país, que vive uma crise sem precedentes no Senado, onde o Presidente, Renan - não saio - Calheiros, arrogante, prepotente e corrupto faz as suas próprias leis e nós passivamente assistimos a tudo, sem mover um dedo. Para mim, viagem é oportunidade para aprimorar a minha bagagem cultural. No city-tour paramos na Plaza de Mayo, nela está a Casa Rosada e o balcão onde Evita coberta de peles e jóias, ao lado de Perón, num discurso populista, falavam aos descamisados. A Catedral de Buenos Aires, cópia da Igreja Madeleine de Paris, com colunas gregas e onde uma chama eterna reverencia o General Sam Martin, autor da independência argentina. Como ele era maçom a Igreja não permitiu seu sepultamento no interior da mesma. Ao tomar conhecimento desse fato, lembrei-me do meu querido e competente Prof. Pedro Sant`Ana, quando lecionou na segunda série ginasial a "História da América", e, nos mostrava nos fatos históricos os preconceitos, os horrores perpetrados pelos colonizadores, a matança das civilizações pré-colombianas. O Jardim da Plaza de Mayo está muito abandonado. Bancos estragados, monumentos sujos, falhas imensas na grama, mas os lenços brancos das mães e avós da Plaza de Mayo continuam a lembrar todas as quintas-feiras, os desaparecidos e mortos de uma das mais sangrentas ditaduras da América Latina. Hoje é outra geração, mas o objetivo continua mais vivo que nunca. Neste momento lembramos da nossa linda Praça da Liberdade tão bem cuidada e constatamos que não valorizamos o que é nosso. É aquele velho ditado: "A grama do vizinho é sempre mais verde". Continuando nosso giro, chegamos ao Bairro Boca com o estádio do Boca Juniors e suas construções coloridas e típicas. O Bairro está em franca decadência e lindas construções com forte influência da imigração italiana, pedem para ser reformadas, pois são verdadeiras obras de arte, como só os italianos sabem fazer. Com o dollar despencando, o turismo está em alta e "Los hermanos"sabem como aproveitar. No Caminito, casais com trajes típicos dançavam o tango, fotografavam com turistas e vendiam "souvenirs" que depois lembrariam momentos especiais. Estava muito frio e um vento gelado soprava do Rio da Prata, tão largo como um mar. Recoleta, Puerto Madero, compras na Rua Florida que não é mais aquela. A globalização padronizou tudo, mas é sempre agradável olhar vitrines. Um casal dançava um tango argentino ao som de um bandoneon. "Madressilvas em Flor" e depois Astor Piazzola em "Balada por um loco". A luz acendeu num poste da década de 20, estava na hora de voltar para o Hotel. A noite nos esperava para ver o show "Senhor Tango", espetáculo para turista. Naquele instante ainda envolvida pelo som dramático do bandoneon, reflito sobre culturas tão díspares como a argentina e a brasileira. Mas isso, já é outro relato. Continua... Carmen Netto Victória

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Parabens´Ruth pela magnifica matéria sobre o carnaval dos anos passados.Lendo o artigo sentimos como se estivéssemos vendo e vivendo o que foi descrito. Apaz reinava entre nós e como era bom e saudavelcurtir a vida sem agrassões e abusos. escreva mais . Nós merecemos leituras boas.

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Voltaram os picos de luz, por parte da Cemig. O que deu agora, neste minutinho em que acessava o montesclaros.com, balançou o meu computador. Quem paga o prejuízo? A Cemig deve examinar os seus medidores e explicar o que aconteceu. O pesadelo de equipamentos danificados está de volta à nossa Moc.

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Pessoas que longamente acompanharam o noticiário político do Brasil hoje já não demonstram o menor interesse pelo assunto. Justificam que o noticiáro a respeito trocou de lugar com as notícias policiais. Desapontadas, dizem que esperaram o fim do período de exceção, no regime militar, para acompanhar o bom debate das idéias. O que veio, o que está aí, é simplesmente uma escaramuça entre pessoas que buscam levar vantagem n o espaço público. Nada mais.

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É espantoso o número de mortos no trânsito de Montes Claros, especialmente os que conduzem motos. Ontem, foi sepultado mais um jovem - professor - que se acidentou na última sexta-feira. Na mesma proporção aumenta a animosidade entre motoristas de carros e condutores de motos.

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Boa noite 98 FM, estou ligadão em vcs. Gov Valadares

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Faleceu nesta madrugada Solange Maia aquela que trouxe o culto a Divina Misericórdia para Montes Claros. O velório esta acontecendo a Santa Casa

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(...)A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Cultura, está convocando antigos dirigentes, diretores, criadores e coordenadores de blocos carnavalescos para uma reunião, com o objetivo de resgatar o Carnaval de rua da cidade. A idéia é ajudar na criação de uma associação que vá preparar o Carnaval Popular 2008. Montes Claros tem uma antiga tradição de blocos carnavalescos, que movimentavam a cidade. Desfiles de blocos e os chamados "corsos", lotavam as ruas da cidade.De acordo com o secretário municipal de Cultura, João Rodrigues, o objetivo é trazer de volta a verdadeira tradição do Carnaval de rua com seus blocos alegóricos, como acontece em cidades como São João del Rei, Ouro Preto, Diamantina, Grão Mogol e Nova Lima. "A nossa tradição do Carnaval de rua foi perdida e substituída pelas micaretas, que não representam a manifestação legítima da cultura carnavalesca do povo de Montes Claros, e por isso é preciso fazer esse resgate. Dar à população oportunidade e condições de também participar desta que é uma das maiores festas populares do país", observa João Rodrigues.(...)

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De fato e muto triste perde uma pessoa querida como a eliete. Mas ultimamente em montes claros ta um terro andar pelas ruas de carro ou moto. Agente tem que fazer das tripas coração para ser um motorista. O que esta faltando e concientização aos motoristas montesclaresces, que um veiculo em mal uso e uma arma que mata mesmo. Deixo aqui meu apelo, mais atenção nas ruas, faz faler o que si aprende nas autos escolas.

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Sobre a mensagem de Simone Dóris sobre a questão das ONGs. Concordo plenamente quando ela levanta suspeita sobre a criação de funcionamento de algumas ONGs, que são criadas única e exclusivamente para benefício de poucas pessoas ou segmentos. Entretanto, cabe ressaltar que estamos num país democrático onde todos têm o direito de se associar e de trabalhar em prol de alguma causa, por mais estranha, exótica ou exdrúchula que possam parecer. Nesse caso, como em várias outras situações, há bons e maus exemplos. Apesar dos escândalaos envolvendo ONGs, principalmente algumas que existem em função de parcerias com os governos, é preciso deixar bem claro que em diversos setores, prioncipalmente o social e ambiental, o trabalho das ONGs tem representado a diferença diante da função do Estado. Que seria desse país se não fosse as entidades sérias como a Pastoral da Criança, o Trasparência Brasil, a Sociedade Viva Cazuza, Instituto Akatu, o IDEC- Defesa do Consumidor, Instituto Ethos, Fundação Abrinq, a Fundação SOS Mata Atlântica, o Greenpace, as APAEs, o Centro Mineiro de Conservação da Natureza, a AMDA - Associação Mineira de Defesa Ambiental, e aqui na região a Fundação Sara, o Instituto Grande Sertão-IGS, a Organização Vida Verde-OVIVE, o Instituto Vida Animal (antiga Soc. Protetora dos Animais), o CAA-Centro de Agricultura Alternativa e muitas outras intituições assistências e filantrôpicas que merecem, muito mais apoio e todo o nosso respeito. Entretando é preciso fiscalizar e separar "o Joio do Trigo", e não qualificar todas as ONGs ou OSCIPs como "farinha do mesmo saco". Cabe a quem discorda ou tem conhecimento de irregularidades fazer a denúncia no Ministério Público. É bom lembrar que a prestação de contas da ONGs ou OSCIPs são documentos públicos, com toda a transparência possível. Há inclusive uma CPI sobre as irregularidades envolvendo essas entidades, que cometem irregulkaridades de toda sorte desviandfo recursos da educação, da saúde, de programas sociais, de apoio às comunidade indígenas, aos deficientes e muitos outros setores que merecem respeito.

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O baixo Indice de Desenvolvimento Humano do Norte de Minas constitui na maior alegria dos politicos da regiao. Eles lucram com esses indices, em forma de votos, etc.

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A IDÉIA DE DEUS

Na véspera do lançamento de nosso livro “A Tempo”, no próximo 07 de novembro, estamos preparando um outro, que, se nos sobrar tempo, pretendemos publicar: “A Idéia de Deus”. “A Tempo” fala de memórias. Desde a infância, passando pela formação jornalística, principalmente a luta que foi a manutenção de O Jornal de Montes Claros durante 38 anos. Quando falamos luta é porque foi luta mesmo. Na época em que O Jornal começou, abrindo caminho para a imprensa que hoje está aí, a bandidagem era grande perigosa e intimidante; a imoralidade não rendia dinheiro mas garantia o poder. Essa cidade que conhecemos hoje, populosa, a sexta de Minas, era apenas uma grande aldeia, chefiada por caciques. Alguns sem o menor escrúpulo. Não temos dúvida em afirmar que a atuação construtiva de O Jornal foi, antes de tudo, uma vitória moral. A moralidade de todos os jornalistas que, começando na Rua Dr. Santos 103, estiveram, ou continuam hoje, em outros endereços aqui na cidade, em grandes jornais de Minas, alguns em âmbito de Brasil. E a grande maioria deles, sem perder de vista o sentido do bem comum.

Estamos perguntando se existe correlação entre esse tipo de moralidade que garante o bem comum e a idéia que se possa fazer da existência de Deus. É tema aberto. Quando a televisão mostra cenas de devastação praticada pelos chamados “guerreiros de deus” (com d minúsculo nesse caso), é de perguntar-se que deus é esse em nome do qual se mata. Ou qual o deus, do outro lado, que justifica a religião da prosperidade, não apenas das pessoas que pisam na pobreza para subir, mas também das igrejas que, através de um proselitismo pos moderno, angariam dinheiro e poder.

Estamos pensando em solicitar ao Padre Henrique Munaiz a leitura antecipada do que estamos escrevendo. E um comentário, ou comentários dele, sobre as idéias que poderiam ser tidas como anti-clericais. Porque é difícil aceitar a idéia do deus vingador que é apresentado por diversas denominações religiosas, inclusive algumas do cristianismo, esse deus que pune com a condenação eterna quem, durante uma vida que não pediu e lhe foi dada sem consulta, comete o que é tido como erros. Parece-nos impiedoso qualquer uma religião negar à outra aspectos teologais, para dizer que ela é o único cominho da salvação, quando Deus é o mesmo para todos, e Cristo veio salvar todos os homens, os vivos então, os vindouros e até os mortos antes de sua vinda.

Pode-se negar a religiosidade popular? Apesar de reduzida a uma interpretação não cristã, na qual o cristianismo fica escondido atrás de santos e fetiches, é autêntica em suas raízes. E ela tem uma reconhecida moralidade baseada na humanidade e na comunhão de interesses. Diferentemente da religião dos convencidos de sua sabedoria que, orgulhosos, vão sempre à missa dominical, mas roubam, matam ou deixam matar, e, para isso, se isolam em castelos de arrogância. Algumas autoridades religiosas, com uma teologia que não leva em conta o desenvolvimento da mente humana e a mudança dos costumes, desconhecem que, atualmente, os sacramentos, o catecismo e as associações religiosas são obstáculos à evangelização verdadeira porque são ocasiões para o povo se confirmar na sua religião infra-cristã.

Parece-nos que a verdadeira evangelização, hoje, deve ser a denuncia da falsa idéia de Deus. É ela que leva à errôea interpretação da mensagem de fraternidade e misericórdia, conduzindo à falta de moralidade, tanto na vida particular quanto na v ida publica. Mas isso, também, é apenas uma idéia e aceita sugestões

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O sol em M. Claros é escaldante, o ar é seco e a distribuição de chuvas é irregular. A cidade precisa de muita arborização e muito verde. Tenho visto muitos jardins decorados com muitas pedras, armazenando calor e aumentando a temperatura. Onde está o bom senso ?

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Ontem quatro jovens em quatro motos morreram próximo da cidade de Tubarão-SC. Estavam fazendo um "racha"! Espero que fatos como esse sirvam de alerta para os motoqueiros de Moc que vivem num eterno racha entre si e contra os motoristas!

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CARNAVAL DOS ANOS VINTE

Ruth Tupinambá Graça

Nossa cidade foi, durante muitos anos, governada e dividida por dois partidos: o dos moradores das ruas de Baixo e a dos moradores das ruas de Cima. Eram os Estrepes e os Pelados.
Existia uma grande rivalidade e hostilidade entre os mesmos, começando pela política, refletindo nas celebrações religiosas e acontecimentos sociais da nossa cidade.
Cada macaco em seu galho, diziam eles e a animosidade aumentava dia-a-dia. A divisão chegava até aos sentimentos das pessoas que eram controladas e governadas pelos partidos. Os rapazes só poderiam namorar as moças do mesmo partido: era Pelado com Pelado e Estrepe com Estrepe. E o pau quebrava se ousassem desobedecer. Mas como o coração é terra que ninguém governa, de vez em quando os boatos corriam na cidade: moça pulando janela e fugindo com o namorado, pai surrando filha, outras bebendo veneno, rapazes apaixonados e se entregando à bebida, tudo por causa das proibições.
Em época de eleições, a cidadezinha fervia e os coronéis se aproveitavam para massacrar os adversários que se esperneavam, mas o lado do governo levava sempre vantagem.
Cidade com pouca distração, as fofocas e os fuxicos eram o maior passatempo das pessoas e o veneno derramado provocavam intrigantes brigas, discussões e até mortes.
Quando se aproximava o carnaval começavam também as animosidades entre os partidos. Cada qual queria mais exibir seu prestígio surgindo as indiretas e as provocações. O carnaval, embora excomungado pela igreja (considerado festa do demônio) era a grande diversão do povo.
Formavam-se blocos carnavalescos: os de Cima e os de Baixo e os foliões começavam a agir. As famílias muito preconceituosas e carolas era difícil conseguir o consentimento para as donzelas tomarem parte nos blocos e pular os três dias. Mas os responsáveis pelos blocos iam, com todo respeito, fazer o pedido aos pais, antes que o padre arrebanhasse as moças para o retiro espiritual.
Os ensaios eram animadíssimos e cada partido fazia sua própria música. Os chorinhos eram organizados com antecedência (cavaquinho, bandolim, violão, flautas, pandeiros e caixas, etc.) e o povo era mais feliz na simplicidade de uma cidade sem grandes opções, sem ganâncias, sem o terrível domínio das cifras.
Os foliões de Baixo, sob o comando das famílias Prates, Costa, Novais, Oliveira, Fróes e Teixeira de Carvalho, tendo à frente o jovem Ary de Oliveira (irmão do saudoso Jair de Oliveira) com a grande experiência das grandes capitais, fazia valer seus conhecimentos, arquitetando planos, organizando blocos, carros alegóricos, desenhando fantasias, bolando as canções e promovendo ensaios.
Do lado de Cima também tinham seus animadores, destacando-se as famílias Câmara, Laborne Vale Alves
Maurício, Viana, Miranda, Peres, Fernandes, a do Messias Pimenta, do Polidoro Figueiredo, doutor João Alves e outras.
O Rei Momo recebia a chave da cidade e tomava conta nos três dias de carnaval. Todos brincavam: jovens, velhos e crianças.
As Colombinas e os Pierrots multiplicavam-se. Durante o dia o corso carnavalesco com os carros alegóricos, num belo desfile em todas as ruas da cidade. Havia o concurso de blocos, de fantasias, dos carros alegóricos, das músicas, e a disputa se travava, pois o juiz era imparcial.
Os blocos e carros alegóricos bem organizados, fantasias interessantes, o colorido do confete e serpentina deslumbravam os espectadores e o cheiro do lança - perfume embriagava os foliões.
Havia também a parte cômica do carnaval: os engraçadinhos com fantasias extravagantes; palhaços bem estilizados, exibindo piruetas e malabarismos; e mascarados irreconhecíveis, por trás das máscaras, dando largas aos recalques, com gestos e trejeitos pornográficos. Naquele tempo não se viam gays e travestis. Se existiam eram muito discretos e escondidos.
Mas imitando o carnaval das grandes capitais, alguns mais audaciosos se vestiam de mulher, mostrando as pernas cabeludas e a peitaria postiça aparecendo num soutien improvisado, balançando-se ao som da música e rebolando um bum-bum desajeitado.
Era uma admiração e um escândalo! As beatas se escandalizavam, fechavam as janelas e faziam o sinal da cruz. Mas não adiantava. Os foliões queriam se distrair e o carnaval continuava quente. À noite, acontecia os bailes à fantasia, prolongando-se até o amanhecer. Escolhiam entre aplausos a rainha do carnaval, que muito emocionada recebia a faixa e a coroa das mãos de sua antecessora.
Na quarta-feira de cinzas, tudo acabado. Mas ao raiar do dia, se ouvia ainda, pelos cantos das ruas, num resto de pileque vozes dos Pierrots frustrados pela traição das Colombinas, nos delírios carnavalescos:

Um Pierrot apaixonado,
Que vivia só cantando
Por causa de lima Colombina,
Acabou chorando, acabou chorando.

É isto aí, minha gente! Montes Claros já teve o seu carnaval e, bom demais! ...

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(...)Foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, dia 4 de outubro, decisão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que manteve a indisponibilidade de bens do ex-prefeito de Januária Josefino Lopes Viana e de quatro ex-secretários de Saúde do município do norte de Minas: ElpidioBentes de Castro Neto, Agamenon Costa Monteiro, Carlos Fernando de Matos e Louis Joseph Mathieu Simmelink. Os bens foram bloqueados até o limite de R$ 1.129.584,51, devidamente corrigidos.(...)

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Fim da farra

Waldyr Senna Batista

A decisão do STF (Supremo tribunal federal) sobre a fidelidade partidária, anunciada na noite de quinta-feira, provocará abalo bem menor do que o esperado nos meios políticos. As primeiras avaliações apontam apenas 27 deputados federais como passíveis de perder o mandato por terem mudado de partido, enquanto nas assembléias e nas câmaras municipais poucos poderão ser atingidos.
No que se refere a políticos ligados ao Norte de Minas, apenas o deputado estadual Rui Muniz estaria ameaçado. Isso, contraditoriamente, o coloca na situação que ele mais aprecia: nova polêmica em seu currículo e mais uma demanda judicial que poderá arrastar-se.
Na câmara municipal de Montes Claros, os vereadores Guila Ramos e Sebastião Pimenta correm o risco de perder o restante do mandato, dependendo de uma série de fatores. No entanto, ninguém estará impedido de disputar a próxima eleição, com ou sem mandato.
O importante na decisão do STF foi estabelecer que o mandato legislativo pertence ao partido e não ao detentor dele; e também fixar a data de 27 de março de 2007 como limite para a aplicação da pena de perda do mandato aos chamados infiéis. Quem tiver mudado de legenda antes disso, estará a salvo, pois foi nessa data que o STF (Superior tribunal federal) pronunciou-se sobre a questão, que ensejou o recurso à instância suprema. Agora, haverá como pleitear o afastamento dos que abandonaram suas legendas de origem, com a convocação de suplentes para as vagas.
Mas essa medida não se dará automaticamente, como se imaginava. Para isso, vai ser indispensável que o partido, ou o suplente interessado, tome a iniciativa de procedimento judicial em que o titular do mandato terá direito a ampla defesa. A substituição só se dará se ficar demonstrado que o deputado ou o vereador foi vítima de perseguição no seu partido de origem; ou se se provar que este desviou-se de seu programa. Num país em que os programas partidários são meros adereços, destinados a atender exigências cartoriais, vai ser bem difícil comprovar o afastamento de qualquer deles da linha programática, que inexiste. E quanto à perseguição política, a empreitada será igualmente difícil, pois a troca de partidos se dá muito mais por mero adesismo, com o propósito de usufruir das benesses do poder.
O deputado Rui Muniz, em tese, não poderá alegar nenhuma das duas situações, e ele não esconde isso. Deixou o Democratas (DEM) e se inscreveu no Partido da república (PR) por saber que, no primeiro, não teria espaço para disputar a prefeitura de Montes Claros no próximo ano. Ele já preparou sua defesa, com base na tese de que não deixou o partido, este é que deixou de existir. A teoria dificilmente será acatada, mas o deputado não liga a menor importância, conformando-se até em perder o mandato se esse for o preço a pagar na busca do seu verdadeiro objetivo, que é a prefeitura.
Além dos atrativos governamentais, outro propósito inspirador dos políticos na troca de legenda como se muda de camisa, é a utilização de legenda eleitoral mais cômoda, em que o coeficiente seja baixo, pois pouquíssimos deles conseguem se eleger com os próprios votos. O troca-troca, assim, transformou-se em farra. E é essa anomalia que tende a acabar agora, com a decisão do STF.
Não se afasta, porém, a possibilidade de casuísmos legais visando a anular a medida altamente moralizadora, o que não teria validade para o próximo pleito, devido ao princípio da anualidade previsto na Constituição federal. Mas esse congresso que aí está é capaz de tudo, quando se trata de legislar em causa própria.

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