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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°36458
De: Raphael Reys Data: Sábado 28/6/2008 06:38:28
Cidade: Moc - Mg  País: Br

DAS RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA

Pedaços da minha infância nos Montes Claros provinciano dos anos 50 e 60, detalhes de um cotidiano bucólico, tipos humanos, coisas simples... Ternuras!A pança de Deba de Freitas, balançando a calca de linho S120. O ar tranqüilo e resoluto de Mário Veloso, na sua pharmácia de manipulação e o indefectível cabide rococó de colocar os chapéus dos elegantes cavalheiros de antanho que chegavam para dois dedos de prosa.
Os óculos modelo Ronaldo do líder político Ronaldo de Neco Santa Maria, a traseira do Cadilac Rabo de Peixe de Oscar Gabriel, o baticum do reclame da Boneca de Leonel pelas ruas em paralelepípedos. O guaraná espumante no Montanhês e a conversa inteligente do elegante professor Pedro Santana.
Padre Agostinho, o último dos brutos atávicos vociferando impropérios à porta do confessionário e o estofado vermelho-fogo do Lincol Preto de Dom José Alves Trindade.A visão do contraste da mão branca de Virgínio Preto segurando a pirata com o cabo incrustado em prata. O cavalo Appaloosa do cow-boy de Janaúba e as histórias hilárias e inteligentes de João de Paula.
O menestrel João Leopoldo cantando na nave da Catedral, os chapéus Ramezhonne da Casa Preferida à voz de Nivaldo Maciel e o Irmão Marista Idelfonso lendo e teatralizando os capítulos de Inocência de Taunay
O triste destino do menino no colo de Maria Babona, o pedaço de jornal com as letras para baixo de Geraldo Tatu, o tubo do lança perfume Rodoro metal no carnaval da Rua XV e a fantasia de Yalorixá de dona Afra Bichara abrindo o carnaval de rua e Lazinho Pimenta gritando Evoé foliões! A fantasia de Zorro de Biô Maia curtindo uma ressaca à porta do Cabaré de João Pena com o chapéu amassado.
O boné de couro do chapa Brigadeiro, a bengala cabo de marfim de Vavá Alfaiate, os suspensórios de Benjamin Rego e o Colt Cavalinho de Antonio Leite. Fragmentos de lembranças do gesto de Juca de Chichico e o seu que aperta e não machuca. Os inflamados discursos políticos de Mundim Atleta em cima de um caixote de cerveja à porta do Bar de Nelson Vilas Boas sentando o cacete em Juscelino. As ferradas de Manoel Quatrocentos!
A cachaça de Bem-Pau-Véi penducando o equilíbrio nas ruas em paralelepípedos, a bazófia de Leônidas da Onça e a baratinha Volkswagen de Jair Aminthas. O sabor do pão alemão feito na Padaria Santo Antônio e entregue no lusco-fusco das manhãs por Adão Padeiro. Das bolachas formato pastilhas de seu Tóta que grudavam no céu da boca.
O sabor indefectível da garapa gelada de Jason, o pão de doce com manteiga Alvorada o carro de madeira de seu Manoel dos Carneirinhos. O colorido dos colares de Ogum e Oxossi do babalorixá-Baba-Obá Zé Fernandes. A leitura na biblioteca universal da doutora Juracy Felix e as ilustrações de Gustavo Doré na Divina Comédia e a surpresa de ler As Estâncias de Dzian de Blavasthsk.
O sapato bico fino furadinho em marrom e branco, presente de aniversário que ganhei do meu padrinho Deba. O bloco de papel de cartas com a gravura de Bem-me-quer, mal-me-quer na papelaria de Nice David e o cheiro da fumaça do cachimbo de Benjamim da Anglo e o jeito matreiro e curraleiro de Benedito Gomes.
Da camisa Prist, a tampa dourada do isqueiro Ronson, mastigar o quente pastel recheado de vento do bar de Tiano e do cigarro Columbia no bar de Bebé no velho Mercado Municipal.
Da caixinha de sorvete Esquibom saboreado e olhando aquela menina morena jambo dos olhos verde mar e de vestido Bangu. O relógio Tissot Militar do meu pai e da sua biblioteca da Sociedade Teosófica. A caneta Parker 51, pena foliada a ouro comprada na Gráfica Orion de Laertes David e da voz metálica e gutural de Zé Amaro.
O latido do cão dinamarquês de Loyola e Cia, o embornal de milho ou balas 44 na cabeceira das selas aos roletes de cana caiana na talisca de bambu. Ver os caminhões atolados na lama da rua Doutor Santos, o passeio no Cedro no Ford Bigode de meu pai, o Mate Couro no canudinho de palha, da brincadeira de finca, do estraque deixa, dos banhos nus em pêlo no rio do Melo tomando Cinzano Rossi...

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Mensagem N°36457
De: M. França Data: Sexta 27/6/2008 22:36:48
Cidade: M. Claros

Aqui no bairro São Luiz, área essencialmente residencial, devo escolher qual dos sons altos, muito além do limite, sou obrigada a ouvir mais: o que vem de uma casa alugada para festas (em área residencial) ou o som de uma quadrilha que salta a avenida Correia Machado. (Este som pelo menos é sazonal, é da nossa cultura, na época certa; não é uma coisa artificial, como o carnamontes, patrocinado pela prefeitura, com dinheiro coletivo); o outro não - é um abuso permanente que debocha da secretaria do meio ambiente. A casa onde a banda agora toca é de aluguel, para festas de arromba, vive disso. Cumpre a lei? Claro que não. E nós não dormiremos de hoje para amanhã, na cidade do barulho, em qualquer ponto dela (...)

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Mensagem N°36456
De: Jorge Cláudio Data: Sexta 27/6/2008 21:22:21
Cidade: Moc/MG

Acabou de ser definido agora há pouco em convenção no Sesiminas o candidato Democrata à prefeitura de Montes Claros: Ruy Muniz é o candidato escolhido para disputar a vaga de prefeito pelo partido.

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Mensagem N°36452
De: Rosalva Data: Sexta 27/6/2008 18:10:04
Cidade: Montes Claros

Enquanto a Prefeitura divulga nova campanha no combate a poluição sonora, neste exato momento ecoa pela Pça. Doutor Carlos o som gritante vindo de uma carrocinha de cd pirata ocupando espaço das pessoas no ponto de ônibus. Todo dia a mesma coisa, quanta tortura.

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Mensagem N°36450
De: Marcelo Data: Sexta 27/6/2008 16:57:19
Cidade: Brasília DF

No momento em que M. Claros discute se levanta um prédio de 25 andares - uma cidade que tem espaço para todos os lados - mando um comentário do repórter Ricardo Noblat, um dos melhores do Brasil. Mando, mas adianto a sua própria apresentação: "Como pernambucano, eu sei que estamos no topo do IGPM (Índice Geral de Pouca Modéstia"
Agora, o comentário:
"Recentemente, e em boa hora, a Justiça impediu que os pernambucanos alimentassem sua megalomania com mais um prodígio. Nova Iorque perdeu as torres gêmeas, mas Recife estava prestes a inaugurar as suas - cada uma com 41 andares e medindo 135 metros de altura. A Justiça mandou demoli-las porque ferem a harmonia do conjunto arquitetônico do centro da cidade. Ainda cabe recurso da decisão.
Atualização das 14h47 - Acho que não deixei claro o que penso a respeito. Essas torres são um horror. Não deveriam ter sido construídas. Como foram, deveriam ser derrubadas. Mas duvido que sejam"

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Mensagem N°36449
De: Marilo Andrade Data: Sexta 27/6/2008 16:49:32
Cidade: Francisco Sá  País: Brasil

Vi o recado de um morador de Urucuia-MG, que fala da falta de agua nakela regiao, preciso muito também falar pra voces da situacao que está pra acontecer com nossos familiares aqui mesmo no Brejo, está tudo muito seco e se vier a parar esta entrega de agua nao sei mesmo o que será de nós, nao temos agua nenhuma por aqui, peco a voces que entrem em contato com a televisao, com os jornais, que voces divulgem por favor. Este é o unico Coronel que fez alguma coisa pelo norte de minas, eu e todo o pessoal aqui estamos implorando prás autoridades que facm alguma coisa naum deixe parar esta entrega de agua.Agradeco muito este espaco que vcs nos coloca aqui.

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Mensagem N°36448
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 27/6/2008 16:37:24
Cidade: Montes Claros

Beto Viriato

A cidade perdeu, no dia de São João (24.06.2008), uma das figuras marcantes de nossa cultura popular, Alberto Afonso de Oliveira, da família Gonçalves de Oliveira, relacionada na genealogia do historiador Hermes de Paula. Beto Viriato, ou Betão do Trator, ou Beto do Rebentão etc., era pessoa muito querida, em nosso meio social, e batalhou pela preservação de nossos costumes e tradições. Seu falecimento, aos 74 anos de idade, repercutiu dolorosamente em Montes Claros, seu torrão natal a que muito serviu e amou.
Beto pertencia à estirpe dos Viriatos, um numeroso tronco familiar estabelecido nas terras férteis das fazendas Guiné, Rebentão dos Ferros e Baixa, desde o Século XIX, e que devia seu apelido ao patriarca Viriato Gonçalves de Oliveira, que veio de Espinosa e era casado com dona Amélia. Os descendentes deste casal de pioneiros se multiplicaram e são encontrados por toda parte. Muitos brilhando na vida, como os bisnetos: senador Carlos Patrocínio e sua irmã Felicidade, Maristela Kubitschek, Ângela Zimbardi, o cantor Fernando Ângelo, Carlos Marly Abreu, Wagner Gomes, Itamaury Telles, Vinícius Gomes (Tuca Porreta), secretário João Rodrigues, da Cultura, para falar só de bisnetos. (Conheço esse pessoal porque me casei com uma bisneta, Maria do Carmo, e sou pai de três tataranetas.) A lista dos tataranetos ilustres se encontra em formação, para reconhecimento futuro e aplauso.
Beto se orgulhava muito de seus parentes e recebia, em retribuição, o carinho e apreço de todos, que viam nele um baluarte da tradição familiar dos viriatos. Trata-se de gente de boa índole, convivente e ordeira, que tem se dedicado, de corpo e alma, ao trabalho na gleba. É de grande importância sua participação no crescimento de Montes Claros, no comércio, na indústria, na vida social e esportiva. Tem marca registrada, conhecida nacionalmente pela excelência de seu produto, a afamada cachaça Viriatinha que, sem o braço de Beto, passou aos cuidados da quarta geração de fabricantes.
Ele se notabilizou como seresteiro, que cantava no grupo de serestas João Chaves; como acordeonista que embevecia o público, na execução de canções queridas, como Zíngara e outros sucessos. Também era exímio dançarino de salão, cantador de aboios e dançador de guaiano e lundu. Participou de diversas excursões destinadas a divulgar, pelo Brasil afora, as belezas de nosso patrimônio musical e folclórico.
Acrescenta-se a essa contribuição pessoal, sua oceânica simpatia, fortalecida pela fidalguia no trato, por sua convivência amena e civilizada, herdada do berço, razão maior de seu prestígio. Embora galante e cortejador do belo sexo, Beto Viriato nunca se casou e morreu celibatário. Poderia ser amantíssimo esposo e pai, se tivesse optado pelo matrimônio. Parece que não deixou descendente. Deixou, sim, imorredoura saudade de todos que pranteiam seu desaparecimento.

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Mensagem N°36439
De: Waldyr Senna Data: Sexta 27/6/2008 13:50:35
Cidade: Montes Claros

Telhado de vidro

Waldyr Senna Batista

Disseram que a presença da força-tarefa da Polícia federal na prefeitura, na semana passada, teve a finalidade apenas de recolher documentos relativos à aplicação de dinheiro do Governo federal em projetos do PAC ( programa de aceleração do crescimento). Mas a sutileza de elefante que marcou a visita, que teve armamento pesado e mandado de busca e apreensão expedido pelo STF ( supremo tribunal federal), sugere que, no ar, pode haver algo mais do que urubus e aviões de carreira, pois documentos podem ser enviados pelo correio ou até por fax. E foram quase dez horas de “visita”.
Certo é que muito tempo irá decorrer até que se tenha a exata dimensão do que motivou a ação indesejável da PF. Até lá, o estrago feito poderá inclusive modificar o resultado da eleição de outubro. De imediato, tudo leva a crer que muda pelo menos o discurso previsto para a campanha sucessória, que começa na próxima semana. Se antes a palavra-chave nos debates entre os candidatos seria honestidade, agora há motivos de sobra para que ela seja evitada, pois, quem tem telhado de vidro...
Antes, era de se prever que o prefeito Athos Avelino iria brandir o vocábulo mágico em direção aos demais palanques, seguro que estava de que sua administração estaria a salvo de revide no mesmo diapasão. Tanto assim era que um de seus concorrentes procurou antecipar-se, mandando que um vereador, estrategicamente, em discurso na câmara, pusesse em dúvida a honestidade do prefeito, tomando por base motivo pouco relevante. E, no palanque do prefeito, as armas estariam ensarilhadas para o ataque aos adversários que deixaram rastros comprometedores quando exerceram o cargo de prefeito. O atual iria se apresentar como vestal, relatando pormenores de irregularidades que encontrou ao assumir e cuja solução, segundo ele, atrasou em dois anos a arrumação da casa para que começasse a administrar.
Com a incursão da PF nos arquivos municipais, o telhado de vidro estendeu-se também sobre a atual administração. A previsão é de que o prefeito-candidato dificilmente conseguirá livrar-se a tempo da situação incômoda, porque a elucidação da questão não acontecerá antes da eleição. E se em campanha eleitoral vale tudo, até inventar o que não existe, para desgastar o adversário, quando no jogo aparece polícia federal empunhando armas e ocupando o prédio da prefeitura acobertada por mandado expedido pela mais alta corte do país, aí então, para os adversários, é sopa no mel.
Na nota oficial que divulgou após a retirada dos policiais, a prefeitura declarou que atua em completa transparência e nada tem a esconder. Sem entrar em detalhes, pois não é esse o objetivo de nenhuma nota oficial.
Sabe-se, porém, que a vinda da PF a Montes Claros estaria ligada a suspeita de irregularidade na aplicação de verba de R$ 5 milhões constante do orçamento da Codevasf, destinada à drenagem do córrego Bicano, entre os bairros Ciro dos Anjos e Chiquinho Guimarães, localizados na região mais pobre da cidade. A obra foi incluída no PAC e integra o projeto da estação de tratamento de esgotos que está sendo realizada com intensa publicidade da prefeitura. O chefe da Codevasf informou que já foram entregues ao município R$ 2,5 milhões para execução do serviço, mas a prefeitura declarou que os projetos integrantes do PAC ainda não foram iniciados.
O jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte, identificou na origem do problema os deputados João Magalhães( PMDB ) e Ademir Camilo (PDT), que atuam na região de Governador Valadares, presentes em outras denúncias de má aplicação de dinheiro público. A PF entrou no gabinete do primeiro, em Brasília, no curso da mesma operação João de barro, também à procura de documentos.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°36438
De: Mercia silva Data: Sexta 27/6/2008 13:40:15
Cidade: Capitão Eneas

Sou moradora do Quem-Quem, perto de Capitão Eneas,gostaria de desabafar neste mural... é impossivel beber agua do poço tubular , o gosto é horrivel , e uma agua salobra . Só temos esta agua para beber gostaria que algum orgão nos ajuda-se

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Mensagem N°36437
De: Ronaldo Vargas - Jogador amador Data: Sexta 27/6/2008 12:22:26
Cidade: Bocaiuva

Outra medida assistencialista do governo, além do bolsa família,veja o vem por aí: Estão querendo criar uma aposentadoria para ex- jogadores( aqueles que jogaram na seleção brasileira).Isto é uma brincadeira, pois eles, os jogadores ganham fortunas e se envolvem com carrões, mulheres bonitas e alguns não têm o curso primário. O jogador amador, alguns melhores que os profissionais, têm de trabalhar no dia a dia e não existem aposentadorias especiais para eles.Já pensou uma aposendoria para Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Romário, Pélé? Garrinha não teve esta moleza. Estes Deputados e Senadores estão de brincadeira com o povo trabalhador brasileiro.Só em Montes Claros, Januária, Pirapora e São Francisco eu aponto mais de 100 jogadores do passado melhores que estes que estão aí na seleção e até no exterior

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Mensagem N°36435
De: José Geraldo Data: Sexta 27/6/2008 12:11:16
Cidade: Montes Claros

Um bom indicador de a quantas anda a nossa realidade é prestar atenção nas notícias mais lidas deste extraordinariamente lido meio de comunicação de Montes Claros e já agora de todo o Norte de Minas: invariavelmente as notícias mais lidas estão ligadas à precária segurança dos cidadãos e às oportundiades de emprego, os concursos. Observem. Numa leitura, sugerem que a população está preocupada com a segurança geral, muito, e precisando de emprego. Também muito.

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Mensagem N°36434
De: Joválcio Data: Sexta 27/6/2008 11:39:11
Cidade: Montes Claros

Conversando com um líder ruralista da região, ontem, confirmei o que posso constatar através de observações, pois não sou da área. Não passou de oba oba a história da renegociação das dívidas rurais. Os políticos, como sempre, se assanham, posam de dono do ovo, mas a realidade é muito diferente, inversa. Desde o governo FHC que o setor produtivo no campo está destroçado, arruinado, liquidado. A remuneração pelo trabalho caiu vertignosamente e 70% dos ruralistas da região estão dependurados nos bancos. Não são mais donos das suas terras. Elas pertencem aos bancos e a renegociação é apenas falácia, muito embora políticos se arvorem em dizer que resolveram o problema que está mais vivo do que nunca. Não resolveram. Muitos dos agricultores e pecuaristas estão vivendo do dinheiro obtido da venda do seu patrimônio. Em outras palavras: cortam no corpo, na carne, para sobreviverem. Esta é a realidade. Se os bancos, como prometem, executarem tudo, serão eles os fazendeiros do Norte de Minas, os novos proprietários, no lugar de gente que lavra a terra por dezenas e dezenas de anos. Nunca os bancos ganharam tanto. Nunca os produtores perderam e sofreram tanto, mesmo trabalhando muito. É mais do que de desesperança a situação no meio rural em nossa região. É de desespero mesmo. E o pior é que eles caem calados, desabando como num jogo de dominó.

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Mensagem N°36433
De: Jussara Data: Sexta 27/6/2008 10:46:23
Cidade: M. Claros

Apanhei no chão, numa rua do centro, o panfleto que mando para vocês. A prefeitura anuncia que vai cumprir a lei de 5 de junho de 2007, que combate o absurdo barulho em M. Claros. Vem tarde, com um ano de atraso, mas é bem vinda, pois a cidade virou uma loucura, uma terra de ninguém, onde nem a prefeitura cumpre a lei que ela própria criou. O caso mais gritante é do Carnamontes!!! De qualquer forma, acho que todos devem se unir para exigir o cumprimento da lei, que agora terá a participação do Ministério Público e da PM. No panfleto estãos níveis máximos permitidos e a legislação federal que impede, desde 2006, que abusados carros se transformem impunemente em usinas de barulho, afetando a saúde de todos. Por favor, não deixem de publicar.(...)

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Mensagem N°36431
De: Web Outros Data: Sexta 27/6/2008 07:47:39
Cidade: Belo Horizonte

Não há vagas

Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

Assinante deste jornal durante anos, meu leitor diário, o cônego Murta, educador, latinista e falante culto do francês, sempre perguntava como encontrava eu assunto para preencher este espaço todos os dias. No entanto, como lhe explicava, não há mistério ou segredo.
Os temas estão diante de nossos olhos, os fatos preenchem todos minutos das horas. O sol inclemente ou a chuva que destrói casas e sacia os campos; a mulher que apanha, em seus oitenta anos, restos de comida no lixo; os meninos que choram nos braços das mães; o tiro que mata um inocente no recesso do lar; o ônibus assaltado com dezenas de pessoas a bordo, a guerra pelos muitos lugares do mundo; o passarinho que canta na janela, a buzina estridente na via pública.
Os fatos aí estão, são o alimento de quem escreve, de quem se dedica à comunicação, seja pelos meios modernos e vertiginosos, seja pelos livros. Não falta assunto, mesmo que não se trate da morte de um homem de bem zelou pelos que estavam em seu convívio, sob seu aconselhamento, no norte de Minas.
Também os poetas, como os cronistas, são porta-vozes do tempo. Ferreira Gullar, sob o prosaico título de ‘Não há vagas‘, conta um pouco da epopéia humana do cotidiano: ‘O preço do feijão/não cabe no poema. O preço/do arroz/ não cabe no poema./Não cabem no poema o gás/ a luz o telefone/ a sonegação/ do leite/ da carne/ do açúcar do pão.
O funcionário público/não cabe no poema/com seu salário de fome/sua vida fechada/em arquivos./Como não cabe no poema/ o operário que esmerila seu dia de aço/ e carvão / nas oficinas escuras/
-Porque o poema, senhores,/está fechado: ‘não há vagas‘/só cabe no poema/ o homem sem estômago/ a mulher de nuvens/ a fruta sem preço
O poema, senhores,/ não fede/nem cheira‘.
O poeta não apenas curte, pois também, e mais que os outros freqüentemente, sofre. Foi o que disse Bandeira: ‘Eu faço versos como quem chora/De desalento...de desencanto.../Fecha o meu livro, se por agora/Não tens motivo nenhum de pranto. -‘Meu verso é sangue. Volúpia ardente.../Tristeza esparsa...remorso não...‘Dói-me nas veias. Amigo e quente,/Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca, Assim dos lábios a vida corre,/ Deixando um acre sabor na boca..Eu faço versos como quem morre.‘
Em ‘Nova Poética‘, o vate pernambucano que morava no Rio de Janeiro na Lapa, abre-se, com dolor: ‘Vou lançar a teoria do poeta sórdido./Poeta sórdido:/Aquele em cuja a poesia há a marca da vida.
Vai um sujeito, /Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó de uma nódoa de lama:
É a vida.
O poema deve ser como a nódoa do brim: /Fazer o leitor satisfeito de si, dar o desespero/ Sei que a poesia é também orvalho. /Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas/ as virgens/ cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade‘.
O dever de quem escreve, quotidianamente. Sofrendo, sorrindo, morrendo com os que morrem, vivendo com os que ainda vivem. Esta a missão, implacável mas indesviável. Os tempos mudam, mas pouco mudam os homens. A grande revolução do homem ainda não se fez ou não se consolidou. Resta apenas acompanhar.

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Mensagem N°36430
De: Joao Bosco Data: Sexta 27/6/2008 07:34:36
Cidade: Urucuia  País: Brasil

Venho atraves de mural para deixar minha solicitacao ao Coronel do Exercito, pois a nossa situacao em Urucuia e regiao é muito agravante com a falta de agua todos os anos e este ano voces estao nos socorrendo com os caminhoes pipa que estao nos atendendo, e estamos ouvindo comentarios que o governo vai parar esta entrega, entao me diz Dr. Coronel, o que vai ser de nós, os rios estao secos, as lagoas, nao temos outra fonte de sobrevivencia , só esta agua que o Sr. manda entregar aqui. Será que vao deixar agente morrer, tantas familias? será que estes governantes so pensam nagente nas eleicoes, além do mais dizem que vai parar devido ser ano politico, que que a sede a fome tem haver com ano politico. É por isso que as pessoas acabem sendo compradas pelos calhoradas dos vereadores, pois nao temos agua pra sobeviver, ai acabam se vendendo atroco de um balde de agua. Por favor, pensa no nossa situacao que é agravante cada dia mais, que custa deixar esses carros entregando agua?

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Mensagem N°36425
De: joao guilherme Data: Quinta 26/6/2008 16:32:27
Cidade: Montes Claros

Moro em bairro. Várias vezes a noite Sou obrigado a ficar ouvindo o som de carros passeando pelo quarteirão. Ao chamar a polícia. Sou informado que é preciso ser identificado e o indivíduo ser pego em flagrante. Como a polícia não pode me atender a tempo e a hora. E eu sei o nome e endereço dos baderneiros ambulantes, com seus carros de som. Gostaria de ser informado quanto ao procedimento para ajuizar uma ação de danos morais.

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Mensagem N°36424
De: Fernando Melo Data: Quinta 26/6/2008 16:15:23
Cidade: Monts Claros

Acabo de ouvir de um pai de família, com mulher e 6 filhos, que passa pela cidade em direção ao estado de S. Paulo: foi convencido a se arranchar na periferia da cidade, debaixo de uma lona preta. E recebeu a recomendação de transferir o título eleitoral, i-me-di-a-ta-men-te!

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Mensagem N°36420
De: Alex Data: Quinta 26/6/2008 14:27:29
Cidade: montes claros-mg  País: brasil

seu velox está lento? reclame com a oi. a maioria dos velox da cidade estão funcionando com apenas 10% da velocidade normal.0800-565658

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Mensagem N°36416
De: Mariluce Data: Quinta 26/6/2008 12:53:01
Cidade: M. Claros

(...) Na praça Dr. Carlos, a mais central de M. Claros, quem ontem à noite esperava o ônibus em um dos pontos só dispunha da luz de lampiões (dos vendedores de pipoca e outros carrinhos). Para o clima ficar ainda mais completo, faltou apenas que as estridentes carrocinhas de som tocassem - "lampião de gás, lampião de gás, quantas lembranças você me traz...."

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Mensagem N°36415
De: João Data: Quinta 26/6/2008 12:41:33
Cidade: Montes Claros

Informamos o falecimento de José Gomes da Silva (Juca Gomes), ocorrido na manhão de hoje 26/06/2008, na Santa Casa de Montes Claros. Juca Gomes era da região de Mirabela, onde foi eleito vereador a época que a cidade era município de Montes Claros. Após a emancipação da cidade de Mirabela Juca Gomes foi eleito como primeiro prefeito da cidade.

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Mensagem N°36412
De: Flávio Data: Quinta 26/6/2008 11:32:04
Cidade: M. Clros

Os conchavos políticos se aceleraram por toda parte em decorrência do prazo fatal do dia 30 de junho, para definição dos candidatos. São partidos e mais partidos ignorados pelo grosso da população, que fica perdida na sopa de letras que nada significam, a não ser para os políticos. Eles tramam tudo na cúpula, de olho no horário do rádio e tv, e entregam a homologação ao eleitorado. Que se vinga, ignorando tudo. Cada vez mais pessoas falam que não votam em mais ninguém. Pergunte a alguém do lado. A falta de interesse está em toda parte e não é diferente aqui. Político que deita candidato é derrubado da cama, e amanhece falando sozinho. Vai ser assim até os últimos minutos do dia 30, próxima segunda-feira. De lance em lance a política vai se rebaixando, e enojando.

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Mensagem N°36407
De: Auguwto Vieira Data: Quinta 26/6/2008 10:20:24
Cidade: Belo Horizonte

Coisa mas linda Luiz de Paula descrevendo "O caminho geral do sertão". Descobri - e creio que muita gente o fará - não minhas origens, mas seus porquês. Só nunca vou entender mesmo o porquê de apenas dez exemplares desse opúsculo maravilhoso. Grande Luiz!!!

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Mensagem N°36406
De: Ronaldo Data: Quinta 26/6/2008 10:19:10
Cidade: Glaucilândia/MG

Infidelidade partidária gera mais 12 cassações de vereadores em Minas Minas Gerais já tem 61 vereadores com mandatos cassados em decorrência de infidelidade partidária, o que contraria a Resolução 22.610/2008 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trata sobre o assunto. Nessa terça-feira (24), a Corte Eleitoral decretou a cassação do cargo eletivo de mais 12 parlamentares. Além disso, os juízes determinaram que as Câmaras Municipais das respectivas cidades sejam comunicadas da decisão, depois de esgotados os recursos no âmbito do TRE-MG. Tiveram seus mandatos cassados nessa terça-feira os seguintes vereadores: · De Itumirim: José Peixoto Filho (eleito em 2004 com 97 votos; do PMDB p/ PDT); · De Carmésia: Arminda Salvador do Carmo Campos (eleita com 106 votos; do DEM p/ PMDB); · De Nova Lima: José Raimundo Martins (eleito com 1.030 votos; saiu do DEM p/ PTB); · De Patrocínio: Joel da Silva Carvalho (eleito com 1.582 votos; do PMDB p/ PP); · De Moema: Éderson Aparecido Pessoa (eleito com 178 votos; do PMDB p/ PV); · De Pedro Leopoldo: Euclides Teixeira Neto (eleito com 818 votos, do PSDC p/ PDT); · De Ewbank da Câmara; Jorge Miguel da Silva (eleito com 109 votos; do PSDB p/ PTB); · De Fortuna de Minas: Carlos Geraldo da Cunha (eleito com 107 votos; do PPS p/ DEM); · De Glaucilândia: Leonardo de Castro Leão (eleito com 128 votos; do PMDB p/ PSDB); · De Ressaquinha: Jair Henriques de Oliveira (eleito com 102 votos; do PDT p/ PRP); · De Carmo de Minas: Camilo da Silva (eleito com 120 votos) e Eder Lima Palma (eleito com 339 votos) - saíram do PDT p/ PR).

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Mensagem N°36405
De: Novais Data: Quinta 26/6/2008 09:56:49
Cidade: M. Claros

Um dos maiores prédios de M. Claros, com altura equivalente a 18 andares, está hoje paralizado. Desde muito cedo os dois elevadores pararam porque a bomba dágua inundou parte vital do seu funcionamento. Resultado: o rebuliço de gente subindo e descendo escadarias, inclusive crianças, desde as primeiras hora da manhã. Não há previsão de retorno dos elevadores. Há gente retida, por motivos óbvios, nos andares mais altos, esperando que os elevadores voltem a funcionar.

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Mensagem N°36404
De: Marcelo Data: Quinta 26/6/2008 09:30:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Gente a situação no bairro Vilage do Lago está fora de controle, tem assassinato ou tentativa de homicídio praticamente todo dia, moro no bairro JK e tenho amigos no bairro Planalto, estamos todos amendrontados e inseguros. De tanto carro de polícia que passa correndo e de sirene ligada parece zona de guerra. Pedimos a quem puder ajudar, de qualquer forma, nos ajude a mobilizar as pessoas. Polícia, SOCORRO!!! Poder público, HELP! Deus, tende piedade de nós!

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Mensagem N°36394
De: Paulo Data: Quarta 25/6/2008 17:42:08
Cidade: SP

Neste momento, em S. Paulo, o presidente Lula está diante do caixão de dona Ruth Cardoso. O marido FHC está ao lado. Não posso esquecer que foi desta serena intelectual que partiu a suave, mas enérgica reação ao dossiê contra o marido, no desgastante episódio dos gastos presidenciais que se teriam transformado em dossiê de estado. Nas palavras não agressivas brotou uma firme recusa, como só as mulheres são capazes de fazer. A eternidade aproxima os dois presidentes, em torno de uma morta - diante da qual todos se inclinam. E se calam. Há em tudo mais do que o respeito devido à morte. Num plano infinitamente superior ao da política. Tudo mais está pequeno neste quadro.

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Mensagem N°36393
De: Luiz de Paula Data: Quarta 25/6/2008 17:41:07
Cidade: Montes Claros/MG

O CAMINHO GERAL DO SERTÃO

Luiz de Paula

A estrada utilizada pelos bandeirantes paulistas para o sertão, a princípio para preação de índios e em seguida em busca de ouro e pedras preciosas, buscava a nascente do Rio das Velhas, onde começava o território das minas gerais, no qual era abundante o ouro de aluvião.
A estrada vinha de Parati encontrava-se ai com a dos bandeirantes e prosseguiam juntas até o Morro da Garça, próximo de onde, mais tarde, nasceria o povoado de Santo Antônio da Estrada, hoje Curvelo.
Do Morro da Garça partia o caminho que se acredita seja o de João Gonçalves do Prado, diretamente para Montes Claros e daí prosseguia Rio Verde Grande abaixo até a divisa com a Bahia, onde fletia à direita e acompanhava o Rio Verde Pequeno até sua nascente e alcançava Caetité e depois Tranqueira (antigo Crioulos), na Bahia, onde terminava.
A estrada dos bandeirantes, agora também de Parati, atingia a localidade de São Gonçalo das Tabocas, hoje Lassance, e prosseguia Rio das Velhas abaixo até alcançar o Rio São Francisco, na localidade de Almas de Nossa Senhora da Barra do Rio das Velhas, então maior empório comercial do Sertão Mineiro, hoje Guaicuí. E daí prosseguia margeando o São Francisco, passando por São Romão, Pedras de Maria da Cruz, Brejo do Salgado (Januária), Matias Cardoso e Malhada, na Bahia.
E encerrava o seu trajeto em Tranqueiras, na Bahia, ponto final também do caminho de João Gonçalves do Prado.

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Mensagem N°36385
De: Ana S. Guimarães Data: Quarta 25/6/2008 13:20:06
Cidade: Montes Claros

Hoje um comerciante que tem loja na Pça. Dr. Carlos me falou que deseja fazer uma manifestação contra a taxa de iluminação publica paga religiosamente por todos, e à anos a Praça Dr. Carlos permanece as escuras.

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Mensagem N°36384
De: Roberto Data: Quarta 25/6/2008 13:19:17
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Acreditem... estou morando a um ano em Belo Horizonte e pasmem, durmo muito melhor aqui do que quando morava em Montes Claros. Morei minha vida inteira no bairro Sta Rita. O barulho de festas era infernal. Cães latindo a noite inteira. Meus filhos tadinhos sempre queixavam que não conseguiam dormir direito. Moro num bairro demasiadamente movimentando em BH, próximo a uma avenida que é um dos maiores corredores de ônibus da cidade e consigo dormir a noite inteira sem acordar por conta de barulho. Aqui a lei funciona. No Axé aqui de BH eu estava na casa de parentes muito próximos ao mineirão e não escutávamos quase nada dos shows. No bairro Santa Rita aí em Montes Claros nós ouvíamos perfeitamente o carnamontes que era realizado na praça dos jatobás... imaginem os pacientes da Sta Casa. Se existe lei ela tem que ser cumprida, fica minha parabenização para a prefeitura caso consiga executar sua lei que abrange tão sofrido assunto.Um grande abraço a todos da minha terra

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Mensagem N°36383
De: J. Santos Data: Quarta 25/6/2008 12:14:13
Cidade: M. Claros

Já que a prefeitura, neste "mea culpa", quer cumprir a lei, poderia dar um jeito na boate que funciona na entrada do aeroporto, em área estritamente residencial, como reconheceu num texto publicado aqui mesmo. Há questão de um ano, a Secretaria do Meio-Ambiente divulgou que havia resolvido o problema lá. Não resolveu.(...)Neste último fim de semana, sofremos muito com o alto som durante a noite toda. Absurdo. Acreditamos que o Ministério Público e a PM possam vir em nosso socorro, que somos pessoas pacíficas, cumpridoras dos deveres, e desejamor dormir, descansar. Estamos há muito tempo pedindo ajuda a prefeitura, como todos podem testemunhas neste espaço. (...) O mais grave é que a boate é toda irregular, desde a sua construção e funcionamento em espaço público, de invasão. Soube que há também uma disputa judicial com os ex-donos, que ocuparam uma área de domínio público. (...)

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Mensagem N°36378
De: Juarez Campos Data: Quarta 25/6/2008 10:44:07
Cidade: Montes Claros/MG

Boas notícias Pegando carona na mensagem “boas notícias”, da internauta Maria Clara, (24/06), domingo a noite criei coragem e liguei a TV. Na Globo, durante bom tempo, só notícias sobre doenças. Na Record, assassinatos, estupros, roubos, assaltos, atentados. NO SBT, a baixaria e ignomínia de sempre. Na Bandeirantes... hum... muda tanto, sempre pra pior, que nem sei mais. Mas a conclusão que cheguei é que realmente a comunicação brasileira, sobretudo a televisiva, é de fato cultural e educadora. Pois desliguei o aparelho e fui ler: "Homo Videns: Televisão e Pós-Pensamento": a televisão estaria simplesmente mudando a natureza do ser humano, que deixa de ser homo sapiens (homem que sabe) para torna-se homo videns (homem que vê). Incapaz de elaborar um pensamento abstrato, o homem se torna um idiota guiado por símbolos e imagens. Enfim, um imbecil. Não há esperança de boas notícias no Brasil, portanto.

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Mensagem N°36377
De: Hélio Data: Quarta 25/6/2008 10:43:00
Cidade: Montes Claros

O Grupo de Serestas João Chaves está duplamente de luto.,perdemos ontem de manhã o nosso grande amigo Toninho da Pavisan,sempre prestativo e presente em nossos ensáios e apresentações e a tarde o nosso companheiro Beto(viriato)Oliveira que encantava a todos com sua voz no solo da modinha "Elvira escuta". O Grupo de Seresta João Chaves com pesar despediu cantando destes nossos companheiros(Toninho, no momento do Sepultamento e Beto no Velório) Adeus amigos,vai ficar a lembrança eterna e a gratidão do Grupo de Seresta João Chaves.

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Mensagem N°36375
De: Leocádio Pedro dos Santos Data: Quarta 25/6/2008 10:38:27
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Prefeitura promete, mais uma vez, cumprir a lei e combater o barulho em M. Claros, a partir de quinta-feira
Nome: Leocádio Pedro dos Santos
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: Se isto acontecer e for pra valer, será muito bom, que o barulho ou poluição sonora está fora do normal em Montes Claros. É carro com som em volume altíssimo, principalmente na conhecida avenida Sanitária e ninguém faz nada, isto próximo a hospitais e residências, é preciso que haja mais rigor com esses poluidores sonoros de todas as espécies, principalmente os sons de carros, os serviços tem finalidade e as vezes é necessários e não tem outra opção, mas estes carros que trafegam com som altímos precisam de serem abordados e ser feito algo para coibir.

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Mensagem N°36372
De: Vanessa Data: Quarta 25/6/2008 10:23:07
Cidade: Moc

Está uma lástima o serviço Velox em M. Claros. Quando reclamamos, falam vagamente que vai melhorar no dia 30. E as contas não deixam de chegar, com os mesmos altos valores. (...)

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Mensagem N°36370
De: João Carlos Data: Quarta 25/6/2008 10:11:45
Cidade: DF

25/06/08 - 9h47 - Prefeitura promete, mais uma vez, cumprir a lei e combater o barulho em M. Claros, a partir de quinta-feira

M. Claros é uma cidade essencialmente musical, e reconhecida por todas as outras. Mas, por desleixo dos seus governantes, está se transformando na cidade do barulho. Oxalá desta vez a prefeitura, como é do seu dever, cumpra a lei que criou e barre esta má fama que a cidade está adquirindo. (...)

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Mensagem N°36369
De: Ernane Data: Quarta 25/6/2008 10:03:51
Cidade: moc

Dúvido que a prefeitura consiga colocar o volume dos shows da expomontes no índice permitido por lei. Essa é mais uma lei que ninguém cumpre.

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Mensagem N°36368
De: Guilherme Data: Quarta 25/6/2008 09:54:04
Cidade: M. Claros

Sobre a mensagem 36366, já ví este filme antes e não teve um final feliz. Espero que nesta "refilmagem" a Prefeitura faça com que este novo filme tenha um final feliz.

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Mensagem N°36367
De: Luiz de Paula Data: Quarta 25/6/2008 09:46:16
Cidade: Montes Claros/MG

Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 23)

RETORNO A MONTES CLAROS
EM AGOSTO DE 1930

“Ó Nunca Mais”

Eu sofria por estar me separando de meu pai, de minha mãe, de meus irmãos. De nossa casa, do quintal, das mangueiras, dos bichos que criávamos. Das manhãs claras dos gerais, com os passarinhos cantando nas árvores do quintal. Das tardes, em que me sentava no passeio de lajes, em frente à nossa casa, a acompanhar o sol do estio se pondo atrás da Serra do Repartimento. E, mais longe, o céu sobre a vastidão do horizonte. E mais longe ainda, a visão de um futuro. O meu futuro!
Agora eu me afastava de tudo. Eu estava deixando para trás a minha vida com meus pais, estava deixando a minha terra, com tudo em meio ao qual eu fui criado.
Para que?
O meu sentimento era de que estava deixando para trás a minha própria vida.
No carro de segunda classe em que viajava, entraram e saíram passageiros, durante o percurso, e agora só restavam os dois guarda-freios, contando casos de suas vidas, em voz monótona.
O trem havia atrasado, por defeitos na locomotiva. Já era noite. A marcha era lenta, marcada pelos rumores e solavancos do material rodante. Nós nos encontrávamos no trecho que hoje identifico como sendo o das matas que havia entre Engenheiro Dolabella e Engenheiro Navarro.
Eu estava debruçado à janela, olhando a mata escura e pensando na vida. E cantando baixinho: “Ó Nunca Mais”. Uma canção antiga.
E chorando.
SAÚDE E CRESCIMENTO

Nos primeiros anos de vida eu era referido como um menino bonito, de tez clara, corado, alegre, de cabelos castanhos, olhos esverdeados e principalmente inteligente, loquaz e espirituoso.
Ao entrar na puberdade, tornei-me introvertido, pálido, enfermiço. A morte do Geraldo, o irmão mais velho, falecido aos 18 anos, e minha transferência aos 9 anos incompletos, para Montes Claros, onde penei, nessa primeira permanência, um ano e meio de tristezas e revolta, concorreram para isso. Pesava-me, na adolescência, reconhecer-me feio e pobre.
Maltratado pela febre malária e verminose crônica (amebíase, shistosomíase, necatoríase) e igualmente crônica inapetência, carreguei por muito tempo um quadro de desnutrição crônica.
O perfil de meu crescimento, estampado a seguir, é ilustrativo.
Idade – Altura - Pêso

Junho de 1933 - 16 anos - 1,54 m - 36 kg
04-12-1933 - 16,5 “ - 1,58 “
27-03-1934 - 17 “ - 1,62 “
17-07-1934 - 17 “ - 1,655 “
31-12-1934 - 17“ - 1,70 “
31-12-1935 - 17,5 “ - 173,5 “
29-02-1936 - 17,7 “ - 174,5 “
29-02-1936 - descalço - 172,0 “ - 52 kg

Os dados foram registrados em 29.02.1936. Minha altura estabilizou-se em 1,755 m. O peso manteve-se em torno de 52 kg em 1936/37/38.
O crescimento desenvolveu-se após o uso dos seguintes medicamentos receitados pelo Dr. Santos, em Montes Claros, em 1933: Novosan (Vit. A) em ampolas de 1cm3, intramuscular e cloro-calcion, (comprimidos de cálcio). E banhos de luz ultravioleta.
Em 1940 combati a shistosomíase com injeções intramusculares de tártaro emético. E o uso de vitaminas. Nos anos 70 meu peso chegou a 88 kg. Hoje peso 75 kg, descalço.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36366
De: Prefeitura Data: Quarta 25/6/2008 09:44:22
Cidade: M. Claros

(...)A Secretaria Municipal de Meio Ambiente lança amanhã, quinta-feira (26), juntamente com o Ministério Público e a 11ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, a Campanha de Controle da Poluição Sonora. O trabalho consiste na orientação e educação ambiental como forma de coibir os abusos. Os postos de gasolina, bares e o comércio do centro da cidade serão o alvo principal da campanha.
A intenção é mostrar que é possível viver com menos barulho. Os danos provocados pela poluição sonora vão desde irritabilidade até distúrbios auditivos severos. A equipe da Divisão de Fiscalização lembra que o que se pretende regular é o excesso. “A lei ambiental não proíbe a realização de eventos, apresentações musicais e outras formas de emissão sonora, mas eles devem ocorrer dentro de determinados parâmetros para que a diversão de um não seja a perturbação de outro”, diz o chefe da Seção, José Robério. E não são apenas as atividades de lazer que geram problemas há também o ruído ocupacional provocado no âmbito do trabalho. Sem os equipamentos de segurança e o cuidado necessário, os danos podem ser irreversíveis.
O lançamento será no Auditório do Centro de Referência em Gestão Ambiental Integrada do Norte de Minas. Representantes das instituições parceiras irão falar sobre como será desenvolvida a campanha e apresentar o material de divulgação à imprensa. O trabalho prático nas ruas começa no mesmo dia nos pontos de maior incidência de poluição sonora da cidade.

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Mensagem N°36363
De: alexandre ferrari Data: Quarta 25/6/2008 08:18:02
Cidade: Brasilia - DF

Foi como se tivesse sido atingido por um choque. Quê sensação horrível!E foi logo pela manhã, às sete da manhã desta quarta-feira em um telefonema para a minha irmã Marcia. "O nosso tio Beto descansou", disse cautelosa. E confessou a preocupação de dar a notícia a meus pais que chegam hoje a Montes Claros. O tio querido da minha mãe Heloisa. E um dos irmãos da minha avó materna Helena - que também já se foi - que meu pai admirava. Sentados por horas, conversam sobre amenindades, falavam de politica e relembravam aquelas figuras célebres conhecidas na cidade e no mundo; gente que já havia partido. Agora foi o tio Beto, Alberto Oliveira nos deixou...extremamente tristes. Por alguns anos ele conviveu com algumas complicações cardíacas, foi submetido a cirurgias, e recentemente estava internado. Mas as lembranças que tenho do "amigão" - era a saudação dele se dirigindo a mim: "Xandão, meu amigão". Desde que era ainda uma criança de férias em Montes Claros ele me chamava de amigão. Um sorriso no rosto como quem diz. "gosto de você, moleque!" Eu também sempre fui seu fã, Tio Beto! Eu ainda era aquele molecão quando o tio Beto animava as festas de fim de ano da familia. Estivesse ou não abraçando a "Geni", cantando com uma alegria particular. A Geni, sanfona do tio Beto era famosa na cidade e na roça. Um par perfeito. Acho que um dos amores da vida dele. Por onde anda a Geni? Neste espaço democrático do povo de Montes Claros divulgo aqui a minha dor, a minha tristeza, o meu sofrimento pela ausência do tio Beto entre nós. É o meu desabafo, o meu aborrecimento por estar tão longe. Choro calado, como geralmente faço, mas reconheço que a dor dessa vez é muito intensa. Adeus amigão!

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Mensagem N°36362
De: Margareth Data: Terça 24/6/2008 23:57:21
Cidade: M. Claros

Está um perigo, entregue ao deus-dará, a entrada de M. Claros pelo aeroporto. A causa é a duplicaçao da avenida Magalhães Pinto. Agora à noite, sem sinalização conveniente, carros iam pela contra-mão de arriscados desvios. Uma tragédia pode acontecer ali. O DER é quem cuida do serviço, que está sendo realizado pelo governo estadual.

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Mensagem N°36361
De: Melo Data: Terça 24/6/2008 23:51:52
Cidade: M. Claros

Entre 21h e 22h10m, percorri a maioria dos postos do centro de M. Claros e os localizados nas principais entradas, a procura de borracharia aberta. Só fui encontrar uma já na BR, na estrada para Francisco Sá, a mais de 10 quilômetros do centro. A insegurança, o medo, estão fechando as borracharias da cidade cada vez mais cedo. Antes, a insegurança geral fechou até clínicas de atendimento de urgência a crianças.

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Mensagem N°36359
De: Márcia Vieira Data: Terça 24/6/2008 21:33:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Morreu há pouco em São Paulo, a antropóloga e ex-primeira dama Ruth Cardoso, esposa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No fim de semana,dona Ruth havia sido internada no hospital Sirio-Libanês, onde foi submetida a um cateterismo. A ex-primeira dama estava com 78 anos e faleceu em seu apartamento, no bairro Higienópolis. A causa da morte ainda não foi divulgada.

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Mensagem N°36357
De: Chico Silva Data: Terça 24/6/2008 20:35:17
Cidade: M. Claros

Duas baixas muito sentidas hoje em M. Claros. Morreu Beto Oliveira.O mesmo Beto da Viriatinha, fabricante da famosa cachaça Viriatinha do Rebentão dos Ferros. Beto da Seresta João Chaves, um dos mais conhecidos cantadores de modinha e de lundu da história recente de M. Claros.
Hoje, morreu também Toninho, irmão gêmeo de Carlinhos, irmão de Deca, filho de dona Quininha e de "seu" Parrela, da Vila Brasília, funcionário da Pavisan. Sem eles, a cidade hoje grande encolheu.

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Mensagem N°36341
De: JOSÉ PRATES Data: Terça 24/6/2008 11:34:00
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ  País: BR

UM EDIFICIO DE 25 ANDARES

José Prates


Alguns comentários no moc.com., nos dizem da insatisfação ou discordâncias de algumas pessoas, na construção de um edifício de vinte e cinco andares na cidade. Ora, em nosso país, como em quase todo o mundo, estamos sob o regime capitalista e dentro desse sistema a concepção de cidade foge do sentimentalismo e o que a ela se refere, quase sempre tratado como “questão urbana”, não passa de comércio com seu sistema de troca, transformando cada individuo em comprador/vendedor. Nesse sistema, a base é a mercadoria objeto de venda e de compra, girando o capital. O edifício é uma mercadoria exposta à venda ou à troca, como nós próprios, querendo ou não, nesse regime assumimos a condição de mercadoria, ao por à venda nossa capacidade e disposição de trabalho. Isto é próprio do sistema. Nessa perspectiva, a cidade - sobretudo a cidade contemporânea, capitalista - é compreensível e explicável pela lógica da mercadoria. Cada um de seus espaços representa uma possibilidade singular de vir a ser mercadoria, nos sucessivos instantes que a história configura, sempre cambiantes e sempre imbuídos do mesmo caráter mercantil. Cada espaço é uma propriedade negociável como mercadoria.
. Ai, então, é que a cidade é vista e tratada como sucessão e contigüidade de espaços a abrigar e conter conjunto de pessoas com relações entre si, formando comunidades, que dividem a espacialidade urbana. O espaço é indispensável ao abrigo e acomodamento da família membro. É mercadoria de primeira necessidade. A população cresce, novas comunidades surgem e aumenta a procura. Se a procura é maior que a oferta, há de se proceder à busca de mais espaço para satisfazer o mercado. Se não há espaço horizontal disponível para atender à demanda, o espaço vertical totalmente disponível é invadido, com a construção de edifícios altos. Isto acontece em todos os lugares do mundo onde chega o progresso. É o preço que paga os moradores dos grandes centros.
O crescimento da cidade, em decorrência do progresso, explica-se como crescimento da forma mercadológica, assumindo novas roupagens, dando a impressão de avanço no tempo. Isto atrai pessoas e a conseqüência é o aumento populacional, exigindo mais espaço.
A cidade assim entendida é, por conseguinte, um contínuo espacial que se assenta na forma mercadoria, ou é passível de nela se assentar. A rigor, a cidade pressupõe a sobrevivência de outros modos de produção, não-capitalistas, e de relações não-mercantilizadas entre os homens. Mas, como padrão de referência e de aferição, as categorias do capitalismo sobrepõem-se a qualquer outra e tornam "vendável" qualquer extensão do espaço urbano. Mesmo os espaços chamados de santos ou sagrados tornam-se vendáveis. Lembre-se que em 1951, nessa mesma Montes Claros, o velho cemitério foi loteado, não escapando à filosofia capitalista.
O que ocorre hoje, com a invasão do espaço vertical. é uma conseqüência natural do desenvolvimento comercial da cidade que exige mais espaço para abrigar novos residentes ou abrir espaço para novos escritórios que tratam de empresas que chegam. Não se pode e nem se deve frear o desenvolvimento econômico, mesmo que as suas exigências nos sejam incômodas. Não é de hoje que Montes Claros cresce, que se desenvolve comercialmente e culturalmente. Vamos respeitar sua vocação de grandeza e considerá-la grande; vamos tratá-la como metrópole que necessita de arranha-céus para abrigar toda essa gente que chega trazida pela progresso. Vamos pensar grande, porque nossa querida Moc nunca pensou pequeno.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36337
De: Wanderley Data: Terça 24/6/2008 10:39:45
Cidade: Juiz de Fora

O ex-secretário estadual Custódio de Matos, do PSDB, que voltou à Câmara Federal e tirou a vaga do suplente montesclarense Jairo Ataíde, vai mesmo disputar eleição aqui em juiz de Fora, contra Tarcísio Delgado, do PMDB. Sem mandato, crescem as chances que o ex-prefeito Jairo seja mesmo o candidato do seu partido, o PFL, nas eleições de M. Claros. Como só existe uma vaga no partido, o deputado estadual Ruy Muniz estaria de fora do páreo. Este é o quadro, pelo menos hoje, mas que pode ser alterado até a realização das convenções, cujo prazo final termina no fim do mês. Nunca as eleições foram tão decididas previamente, e apenas nas cúpulas. O povo apenas homologa o resultados que eles querem... (...)

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Mensagem N°36335
De: Jeremias Data: Terça 24/6/2008 09:58:01
Cidade: M. Claros

Apesar de triste, sinal dos tempos, é pura verdade. Depois de sitiarem a cidade, impondo um virtual toque de recolher mal a luz do dia se despede, os, digamos, bandidos, estão invadindo o cemitério local. Antes, roubavam e depredavam jazigos. Agora, é o local preferido para também fazer sexo ostensivo, às vezes em cima de sepulturas, e de dia. Há um grupo da moda, vestido de negro, que tem preferência pelo local, mas para fazer sessões de bebedeira, levando litros e litros de bebidas fortes. Afrontam os sentimentos dos que lá recolheram as relíquias dos antepassados e dos descendentes.
Quando não se respeita mais os cemitérios - que no grego, lingua altamente espiritualizada, significa "dormitório" - é sinal de que a sociedade corrompeu-se a um nível inédito. Até os limites do paroxismo: "estágio duma doença, ou dum estado mórbido, em que os sintomas se manifestam com maior intensidade". Isto tudo debaixo dos olhares complacentes das autoridades, que se auto-destroem juntas, pela inação. Quem viver, verá que não nos encaminhamos para tempos vivificantes. Assolaram toda a terra, avisa-me o outro Jeremias, meu xará.

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Mensagem N°36333
De: Maria Clara (leiam até o fim) Data: Terça 24/6/2008 09:21:48
Cidade: MOC

Só notícias boas

Por Affonso Romano de Sant`anna 23/06/2005 às 18:16

Acabo de saber que, em Londres, vários jornais decidiram dar ênfase às boas notícias e eliminar uma porção de informações negativas e inúteis. São publicações da Independent London Local Newspapers, que cobrem vários bairros e comunidades. O princípio ético-jornalístico atrás disto é que as más notícias podem ser acolhidas, desde que dêem origem a mudanças positivas.
Sempre me incomodou, por exemplo, estar dirigindo um carro montanha acima num fim de semana, procurando a paz dos píncaros, olhando a paisagem, árvores, pássaros e, de repente, ligar o rádio e ouvir a notícia de que um ônibus capotou na Birmânia deixando tantos mortos e tantos feridos. Indago-me: por que eu, aqui, procurando minha paz, tenho que saber disto? O que isto muda na história da humanidade? Vou poder ir lá tirar alguém das ferragens?
Se a notícia tivesse algum ingrediente excepcional, narrando, por exemplo, que cinco passageiros escaparam de morrer porque tiveram tempo de abrir suas asas e sair voando pela janela do veículo, aí, sim, seria, a meu ver, notícia.
Outro dia andei pensando se o mundo e o país pioraram mesmo ou se houve alguma modificação na imprensa. Possivelmente as duas coisas ocorreram. Mas a sensação que se tem é que os jornais todos viraram uma grande página policial. E essas revistas semanais, então, praticam uma espécie de festival de tiro ao pombo, cada uma tem que vir com um escândalo maior.
Diz John Mappin, que dirige aqueles jornais de boas notícias em Londres: "Os leitores estão cansados de ver notícias sobre alguém sendo atropelado ou assaltado. Nossas pesquisas mostraram que pessoas e negócios não são ajudados em nada pela propagação de más notícias".
Essa declaração tem um corolário interessante, pois o pressuposto que existe é de que o sensacionalismo vende jornais. No entanto, Mappin é categórico ao afirmar: "Fica muito mais fácil vender um produto que provoque reações positivas no público-alvo. Leitores têm escrito elogiando as mudanças".
Isto me faz lembrar quando em Belo Horizonte, no princípio dos anos 60, eu dirigia o segundo caderno do Diário de Minas tendo, vejam só que feras, o André Carvalho como assistente, o Amílcar de Castro e o Eduardo de Paula como diagramadores. Havia levado para lá uma equipe invulgar de colaboradores: Henfil, Olívio Tavares de Araújo, Marco Antônio Menezes, Ivan Ângelo, Ezequiel Neves e outros que debandaram para a Veja e Jornal da Tarde em São Paulo.
Na véspera de um primeiro de abril decidimos fazer um número do segundo caderno, que repetia o desenho da primeira página do jornal, mas só com boas notícias, de
notícias que gostaríamos de ter dado o ano inteiro, coisas assim: Descoberta a cura do câncer, O Brasil torna a emprestar dinheiro aos Estados Unidos, Valério ganha campeonato mundial de clubes.
Se, por um lado, muita gente achou genial a idéia o resultado deixou algumas pessoas decepcionadas, porque num primeiro instante acreditaram nas notícias, sem perceber que aquilo era um bem intencionado "primeiro de abril".
Como cronista bem que gostaria de só falar de coisas belas e essencialmente leves. Teve um tempo em que os cronistas eram assim. Mas a partir dos anos 80 (e eu acho que estou metido nisto) começaram a refletir as guerras, assaltos e o pânico geral. Não há, às vezes, como fugir a isto. Bem que a gente se esforça. Temos que reeducar os olhos, que matinalmente buscam ansiosamente as más notícias e futricas nos jornais. Às vezes, a alma do leitor e do próprio cronista tem necessidades de contemplar o vôo de uma gaivota sobre o mar e descobrir que essa é a imponderável notícia. O vôo apenas. Não está acontecendo nada. A gaivota segue planando, dialogando com o azul. Claro que sob as águas, atrás desse luminoso espelho, desenvolve-se uma luta feroz e fratricida entre as diversas espécies de peixes.
Mas faz bem aos olhos e à alma contemplar por um instante apenas a gaivota e o risco de beleza que se inscreve no ar. Isto também é notícia.
Fonte: Tribuna do Vale, jornal de circulação mensal no município de Itapecerica,
interior de Minas Gerais

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Mensagem N°36332
De: Luciana Maia Data: Terça 24/6/2008 08:43:29
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Certo dia, fui ofendida na avenida mestra fininha porque andava com minha cadela que não morde sequer um passarinho. Ela estava de coleira, e não é dessas raças tipo pit bull, rottweiler que precisa colocar focinheira. Sou responsável e não sairia com ela dessa forma se não a conhecesse o suficiente. Pensei comigo. Engraçado! Nunca vi ninguém falar nada desses ciclistas, inclusive crianças, que andam pelo passeio em tempo de atropelar e machucar alguém. Taí, mensagem de José Gonçalves 36304

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Mensagem N°36331
De: Sivano César Fonseca Silva Data: Terça 24/6/2008 07:08:15
Cidade: Nova Esperança

No dia que ocorreu um tremor de terra,em outubro ano ano passado,em localidade próxima da cidade de Itacarambi,também foi sentido o tremor por moradores aqui no distrito de Nova Esperança,bem próximo de Montes Claros,posteriormente ao fazer uma caminhada por uma estrada nas proximidades do distrito,verifiquei várias rachaduras no solo,ocasião em que tirei algungas fotos e estou encaminhando uma para este site.Obrigado.

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