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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°36905
De: Juracy Data: Domingo 13/7/2008 08:38:09
Cidade: Pirapora

Novamente, o Norte de Minas está nas manchetes policiais. Em Pirapora, por ciúmes, Manuel Lívio Peixoto, de 27 anos, matou a mulher e pulou no rio S. Francisco, de onde foi retirado por canoeiros. Em Unai, um rapaz matou os pais e as duas irmãs mais novas, também a facadas, na madrugada deste sábado. O casal Walderci Ribeiro dos Santos e Maria Conceição da Costa, e as filhas Samara Ribeiro da Costa, de 18 anos, e Amanda Ribeiro da Costa, de dez, foram mortos por Fernando Ribeiro da Costa, de 22 anos. O filho homicida disse que matou a família porque foi agredido pelo pai

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Mensagem N°36901
De: ILACIR TELLES Data: Sábado 12/7/2008 20:02:22
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Hoje, no trecho entroncamento Janaúba a Montes Claros, três carretas, ocupando parte da pista contrária, provocaram engarrafamento quilométrico até o posto de fiscalização. A Polícia Rodoviária Federal deveria permitir tal tráfego somente à noite, visando, assim, minorar o risco de acidentes.

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Mensagem N°36895
De: JOSÉ PRATES Data: Sábado 12/7/2008 17:32:41
Cidade: RIO DE JANEIRO RJ

ACONTECEU EM MONTE AZUL


JOSÉ PRATES


“E a autenticidade das lembranças nos leva a quase poder ver determinada cena, sentir um perfume, ou tocar uma rosa de uma praça que só existe em nossa saudade”, diz Ruth O.N. Rodrigues em sua belíssima crônica. Aqueles momentos do passado nós os vivemos quando afloram à memória, trazidos pela saudade. Não é raro acontecer. Quanto maior é a idade, mais freqüentes são as imagens do passado que saem do recôndito da mente, projetando-se no consciente, nos fazendo reviver momentos felizes, aliviando as dores da velhice. Nessa lembrança, podemos “tocar uma rosa de uma praça”, como fiz há muitos anos passados, mil novecentos e quarenta e cinco, na pracinha florida de Monte Azul, sentado no banco tosco, em frente ao hotel, único da cidade, assistindo ao “footing” das mocinhas sorridentes, em cochijos e segredinhos.
Acabava de completar dezoito anos e estava assumindo meu primeiro emprego formal, como radiotelegrafista, na construção da estrada de ferro. A cidade era pequena, todo mundo conhecia todo mundo e todo mundo vivia feliz. A cidade tinha um homem, espécie de dono, a quem todo mundo respeitava e obedecia: chamava-se Levi de Souza e Silva, conhecido por Coronel Levi. Quando cheguei para assumir o cargo, ele não estava na cidade, estava em Belo Horizonte tratando de assuntos do município. O seu regresso foi apoteótico. O pequeno monomotor que o trouxe, sobrevoou o centro da cidade lançando folhetos, enquanto o povo reunido na praça dava brados de “vivas” e foguetes espocavam no ar. O aviãozinho aterrisou no pequeno aeroporto de Barreiro, bem próximo à cidade. De lá ao centro, o esperado personagem veio em carreata composta dos poucos carros que lá existiam. Quando chegou, fui apresentado a ele como o radiotelegrafista da estrada de ferro. Na minha ingenuidade, eu me sentia importante como operador do telegrafo sem fio, novidade que a cidade via pela primeira vez. Apertou-me a mão sem entusiasmo, porque me “achou com cara de menino”, como disse depois. Por isso, a minha primeira impressão não foi muito boa. Ao tomar parte, porém, na roda de prosa, na calçada da casa onde estava alojado o Tenente Aderbal, aos poucos fui conhecendo o Cel Levi. Não era o bicho papão de que falavam nem o homem que mandava matar o adversário como dizia a oposição. Era um líder que exercia a liderança com autoridade, sem permitir que os interesses da comunidade fossem feridos. O país vivia em regime ditatorial e ele tinha boas relações com altos mandatários do Estado e isto lhe dava autoridade no exercício da liderança de seu povo. Só isto.
O acontecimento de maior importância que a chegada do Cel Levi, foi poucos meses depois, a aterrizagem forçada de um avião da Força Aérea Brasileira, um tipo “north american”, de adestramento, que ocorreu numa aérea de pastagem, próxima à estação do trem, ainda em construção. O ronco da aeronave sobrevoando a cidade trouxe todo mundo pra rua, olhando para o céu, acompanhando as manobras do avião, voando quase rente aos telhados. Enquanto isto, na estação rádio, eu tentava contacto com a aeronave, sem resultados. Ouvi então, um grande barulho. Sai correndo da estação e vi o aparelho capotado na pastagem, a uns duzentos metros da estação. Todo mundo correu para lá. Fui o primeiro a chegar. Lá estava um homem uniformizado, de cócoras, debaixo do avião e outro dependurado, preso da fuselagem, pedindo que lhe tirassem dali. De cócoras, era um sargento, passageiro, que não sofreu, sequer, um arranhão; dependurado na fuselagem, o tenente aviador que sofreu algumas lesões. Foi levado para a casa do Cel Levi, onde foi hospedado, ficando aos cuidados do único médico da cidade, noivo da filha do Coronel. A mim, coube comunicar pelo rádio o acidente, detalhando o ocorrido e me podo à disposição para orientar as aeronaves que viessem em socorro. O que, foi feito com sucesso.
Deixei Monte Azul dois anos depois para apresentar-me ao Exército, como convocado. O trem já circulava e foi de trem que eu sai de lá.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36888
De: Costa Data: Sábado 12/7/2008 10:29:04
Cidade: M. Claros

A chegada do atacadista Makro a Montes Claros, com sua loja de número 62 no Brasil, tem afinal data marcada. Ontem à noite, uma placa no local dizia que a abertura está por 20 dias. Sendo assim, 31 de julho. O imóvel adquirido no bairro Planalto da antiga Fuji, ao lado da Coteminas, está sendo preparado a todo vapor. Não se sabe se, para receber o grande volume de carros, haverá um retorno ali, da avenida Magalhães Pinto duplicada. Caso contrário, todos terão que passar pelo trevão do aeroporto, exatamente onde existia o chinelão do tropeiro, do artista Konstantin. Por sinal, o chinelão, fraturado, jaz ao lado da pista que agora corta o antigo bosque. Local de muitos, muitos amores, por décadas sem fim.E de lembraças, que não se apagarão.

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Mensagem N°36887
De: Paulo Data: Sábado 12/7/2008 10:25:09
Cidade: M. Claros

Está estranhamente silencioso este assunto de cobrança da dívida da Cooperativa Agropecuária dos seus associados. São 7600 reais que começarão a ser exigidos de cerca de 3 mil pessoas, individualmente. O silêncio indica, mais do que o clamor, que haverá resistência, pacífica, claro. Os produtores, já bastante endividados, alegam que não têm como assumir este prejuízos. Argumentam em três direções, pelo menos: 1) que a sua responsabilidade limita-se ao valor da cota; 2) que a cobrança só pode ser exigida depois que o patrimônio for utilizado para sanar os débitos; 3) que a decisão da assembléia dos cooperados, com pequenos número, não atenderia a totalidade da lei que cobre o assunto. De maneira, que o assunto não é pacífico e terá desdobramentos pela frente. É o que sei.

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Mensagem N°36886
De: Afonso Data: Sábado 12/7/2008 10:21:38
Cidade: M. Claros

Segundo o departamento jurídico da Faemg, Federação da Agricultura de Minas, apenas as propriedades rurais localizados nas regiões de caatinga do norte de Minas podem renegociar as dívidas rurais. As localizadas no cerrado, não. A falha, de natureza técnica, teria sido cometida pela Medida Provisória que disciplinou a renegociação da dívida. O norte de Minas foi brutalmente prejudicado e 7 entre cada 10 proprietários rurais estão dependurados nos bancos. Aqui, a devastação provocada pelos juros exorbitantes dos bancos é ainda pior do que a seca histórica. Isto explica porque a agricultura e pecuária, tradicionais esteios da região, estão em declínio acentuado, as fazendas abandonadas e relegadas. O parque de exposições, onde o líder João Ataíde queria examinar de "tempos em tempos, como anda a economia regional", virou Parque de Shows. As lideranças estão se movimentando para conseguir uma negociação que evite que a quebradeira no campo seja ainda pior.

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Mensagem N°36884
De: Luiz de Paula Data: Sábado 12/7/2008 08:21:26
Cidade: Montes Claros/MG

JURAMENTO
(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 26)

EM JURAMENTO

O CASO DOS CINCO MIL RÉIS

Quem passou pela vida em branca nuvem
e em plácido repouso adormeceu,
quem não sentiu o frio da desgraça,
quem passou pela vida e não sofreu,
foi espectro de homem, não foi homem,
só passou pela vida, não viveu.
Francisco Otaviano

A impossibilidade de continuar os estudos no colégio, em Montes Claros, me amargurava. No final daquele ano de 1934 meu pai conseguiu para mim um estágio como “praticante” no quadro do pessoal da agência da Estrada de Ferro Central do Brasil, em Várzea. Sem salário. Era uma das formas de se ingressar na carreira que levaria a Guarda-Armazém, depois a Conferente e finalmente a Agente de Estação, de 1ª, 2ª e 3ª classe. Trabalhei com afinco e aprendi a preencher os diversos BTs (formulários) utilizados no dia-a-dia dos serviços, a manipular o aparelho morse, de telegrafia, e a utilizar as diferentes siglas que representavam os diferentes trens que circulavam no ramal, mais os códigos das estações e as fórmulas consagradas para anunciar chegadas, partidas e atrasos dos trens expressos, noturnos, mistos, cargueiros, boiadeiros, lastros e composições especiais.
Mas uma deliberação do Governo Federal, exigindo a quitação com o serviço militar para a admissão ao serviço público, acabou com minhas esperanças nessa área.
Foi quando recebi o convite, por intermédio do meu irmão Lauro, a quem o convite fora feito em primeira mão, para trabalhar em um lugarejo modesto, o então povoado de Juramento Velho, em casa comercial, ganhando o que representaria hoje o salário mínimo. Não dispondo de qualquer outra opção, aceitei.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°36883
De: Wilson Data: Sábado 12/7/2008 07:40:31
Cidade: Montes Claros

faleceu nesta manhã de sexta feira, SINVAL BARBEIRO,atendeu a clientela por varios anos ao lado do MEC e atualmente na Rua altino de freitas ( antiga casa do Sr. bibi tolentino) esta sendo velado no cemitério jardim esperança e o sepultadomento será as 8,00 hs deste sabado. pessoa amigíssima e de excelente carater, vai com deus sinva.

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Mensagem N°36880
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 11/7/2008 21:02:53
Cidade: Brasília/DF  País: BR

A mensagem de nº 36794 - Nos faz acreditar que está caindo um dos últimos bastiões geração que viu desaparecer a Igraja do Rosário, o Mercado Municipal, o Colégio Diocesano e agora a Praçade Esportes com destinação espúrea - oficina de grandes esportitas que tantas glórias deram a Montes Claros. O próximo passo, certamente, deverá ser o loteamento da área e a conseqüente construção de uma selva de pedras, sem a respectiva infra-estrutura. Pobre Montes Claros!

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Mensagem N°36877
De: Vera Data: Sexta 11/7/2008 19:01:28
Cidade: Montes Claros MG

Atenção januarenses:Acabo de ler o livro"Paixões Alegres" do escritor januarense José Antônio de SOuza.É uma história interessantíssima, que se passa em Januária na década de 50, cheia de detalhes curiosos.Você mergulha na leitura e não consegue mais parar.Alguém deste painel já leu este livro ou conhece este autor? Sabe me dizer se a história é verdadeira?(é esta a impressão que nos fica ao terminar a leitura) Recomendo: um excelente livro, que vale a pena ser lido.

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Mensagem N°36876
De: Silvana Data: Sexta 11/7/2008 18:30:33
Cidade: Moc

Não precisa ser do sul do Brasil para se perceber quão caótica é a situação do nosso trânsito e da falta de infra estrutura da nossa cidade, só precisa ser um pouco inteligente e crítico... Há medidas práticas e baratas para se iniciar um processo de transformação. Se o poder público municipal fosse operante, não utilizaria a sua TRANSMONTES simplesmente para multar, mas utilizaria partes dos recursos advindos das multas, em intensas e initerruptas campanhas educativas tanto para ciclistas como motoristas. Seria um início no mínimo "inteligente". E no mínimo, contratação de profissionais que dominem engenharia de tráfego, faria um diferencial para a nossa falta de infra estrutura das vias na área central.

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Mensagem N°36873
De: JONAS Data: Sexta 11/7/2008 16:20:05
Cidade: MOC MG

o corpo do saudoso juiz de direito dr.Adão Múcio está sendo velado no forum de montes claros e o sepultamento será amanhã em cor. de jesus cidade onde ele nasceu... os nossos sentimentos a família monteiro prates

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Mensagem N°36871
De: Waldyr Senna Data: Sexta 11/7/2008 15:39:51
Cidade: Montes Claros

Sopa de letras

Waldyr Senna Batista

Para colocar sua campanha nas ruas com tranqüilidade, o deputado Rui Muniz terá de, antes, tapar os furos que ela apresenta, pelos quais poderão escoar votos preciosos.
O grande rombo está no PSDB, onde a desaprovação ao seu nome é quase total, ao ponto de o partido ter se recusado a lançar o candidato a vice e em cujo núcleo haveria até ameaças de contestação judicial. Na prática, a coligação anunciada serviu apenas para legalizar o lançamento de chapa para a eleição proporcional. No DEM, o partido do candidato, também há restrições não tão acintosas ao nome dele, em setores importantes. O quadro sugere, pelo menos, o pequeno envolvimento das duas legendas na campanha.
A tudo isso – que não é pouco – soma-se a fragilidade dos demais componentes da coligação: o PDT, que deu o vice, Sebastião Pimenta, depois de longo cortejo por outros endereços, e o PR, criado pelo próprio candidato para funcionar como estepe, na eventualidade de ele ficar sem legenda para a disputa. Presidido por sua mulher, Raquel Muniz, o partido soma quase nada, porque o suposto acréscimo é computado automaticamente.
Tudo contado e medido, a avaliação é de que o candidato inicia a corrida fragilizado. Entretanto, essa montagem de consistência duvidosa proporcionou-lhe pelo menos duas vantagens. Uma, importante, que é a maior fatia de tempo nos programas de rádio e televisão: e a outra, apenas aparente, que é a de passar a contar com a maior bancada na Câmara municipal, com seis vereadores. A vantagem é apenas aparente porque nada impede que quase todos os seus representantes, apesar de estarem na oposição, continuem votando a favor da administração a que a maioria esteve atrelada sempre e a cujo ninho retornará se o prefeito for reeleito.
Essa falta de compromisso ideológico e partidário foi a marca da composição dos três grupos que lançaram candidato a prefeito. Tudo funcionou em termos pessoais, desde que houvesse garantia de vaga na chapa proporcional. Assim é que as chapas montadas descaracterizam os partidos, havendo pouquíssima semelhança com o que teoricamente se possa ter como ideologia. Situação que, de resto, prevalece em todo o país.
Os grupos que se juntaram não deixam dúvidas quanto a isso: Athos, do PPS, ficou com PT, PSB e PSC ( a surpresa da temporada, pois chegou a lançar candidato próprio a prefeito e, antes, esteve conversando com os demais e, ao que consta, já assumiu uma secretaria na prefeitura); Tadeu, do PMDB, reuniu PP, PV e PCdoB ( que só tem um candidato a vereador, cuja participação atende ao interesse do candidato, que só se elege com os votos de legenda do partido coligado); Rui, com DEM, PSDB, PR e PDT, terá de se movimentar para reverter a situação interna com que se defronta); restando Tiago, com o PSOL e o PSTU, apenas para marcar presença.
A campanha eleitoral está ainda nas suas preliminares, pendente de afinações em busca de sintonia entre desiguais. Nesse aspecto, sobressai-se o candidato do DEM, que se empenhou tanto em conseguir a legenda e acabou recebendo do ex-prefeito Jairo Ataíde um problema de difícil solução.
Será uma campanha diferente das anteriores, a começar pela ausência de comícios, cujo custo tornou-se proibitivo, além de expor as pessoas à ação de bandidos, enquanto os candidatos, nos palanques, juram de pés juntos que resolverão o problema da violência na cidade. Vão prevalecer o corpo-a-corpo e o comício eletrônico, por rádio e tevê.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°36869
De: Raphael Reys Data: Sexta 11/7/2008 14:46:31
Cidade: Moc - Mg  País: Br

TRÊS DE PEDRO, UMA DE NAZARENO.
Nos anos 60, quando o alcáide-médico da terra de Figueira tomou conhecimento de que notívagos pisavam na grama do bem cuidado jardim do Automóvel Clube, ordenou ao Departamento de Serviços Urbanos da Prefeitura confeccionar placa de advertência tendo a mesma sida afixada no referido gramado.
No mesmo fora escrito: É proibido pisar na grama! Logo em seguida, na segunda linha: Quem não souber ler, peça ao vigia para fazê-lo. A suprema incoerência foi alvo de chacotas em todo o território nacional. Saiu inclusive na coluna O Impossível Acontece da popular Revista O Cruzeiro.
Na mesma gestão do alcaide chegaram à cidade, vindos de São Paulo e atraídos pela renda da municipalidade, um magote de 171 fazendo marketing, venda, instalação e manutenção de um relógio para logradouros públicos.
O dito era modelo internacional, última moda mo primeiro mundo. Em cada uma das suas quatro faces havia um cronômetro que marcava a hora em Paris, em Londres, em Nova York e ainda outro em Brasília. Tudo via Intelsalt!
Usufruindo a bufunfa da municipalidade trouxa e dos comerciantes enganados, as malas sem alça levaram três meses por aqui para montar e fazer operar a novidade. O maior Agapito! Os comerciantes afluíam diariamente ao logradouro, buscando ver o bom nome das suas empresas brilharem em néon naquela citada obra de arte contemporânea.
Depois de inaugurada, sob forte aclamação e comoção pública e expressivo festejo por parte da municipalidade e demais autoridades políticas presentes, aliando-se a presença das famílias vestidas em roupa de gala que, durante uma semana, tempo de funcionamento do relógio-agá, afluíam à praça Doutor Carlos, palco do espetáculo urbano para ver as horas internacionais.
Não demorou e logo outra notícia curraleira veio a ser veiculada pela imprensa nacional. Na residência do prefeito-médico, à rua Belo Horizonte, no centro, uma macaca orotango, criada em regime doméstico era filmada e fotografada lavando uma trouxa de roupas no tanque.
A meninada, animada pela novidade, subia ao muro da casa para ver a Chita lavadeira. A visitação foi de tal ordem, que o animal foi transferido com as suas presepadas para a fazenda do prefeito. Comenta-se que os assessores do alcaide usavam como marketing político à filosofia: Falem de mim, bem ou mal, mas falem! Toda a presepada era fruto de manobra da inteligência politiqueira tupiniquim!
Logo outra notícia quente correu a cidade em comentários à boca pequena! O conhecido cidadão da urbe, o popular Nazareno, cobra mais do que criada nas adjacências do Ateneu, e que na ocasião exercia o papel de secretário de consultório do médico-prefeito, fez a cabeça do mesmo instruindo-o a cobrar uma taxa mínima no valor de cinco cruzeiros.
Autorizada a cobrança, o secretário ficou encarregado de usar a verba para pequenos gastos como limpeza, compra de material de consultório e cafezinho a ser servido à sempre expressiva quantidade de eleitores e pacientes, que para lá afluíam em busca de tratamento médico gratuito.
O esperto Nazareno logo abriu uma poupança em seu próprio nome e andava com os bolsos barrufados. Como a impunidade campeava à solta, aproveitava o horário de meio dia às 2 da tarde, quando o médico almoçava e fazia a sesta para colocar o jaleco branco e atendia os pacientes novos com o nome de doutor Julião Branco.
Uma receita aviada indevidamente por ele a uma paciente sem a necessária precisão médica, foi observada por um farmacêutico criterioso, que acionou a polícia. Não fosse a influência do alcaide, o doutor Julião Branco tinha curtido um tremendo xilindró!

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Mensagem N°36865
De: Raimundo Nonato Soares Data: Sexta 11/7/2008 13:22:37
Cidade: Montes Claros

Dr. Luiz de Paula: A sua mensagem de n.º 36849 é linda e inteligente, e de uma pureza e lirismo angelical. Ela bem reflete a grandeza e virtude da vida de um homem de mais de 90 anos que soube aproveitar a sua estadia na terra de forma operosa e construtiva, sem jamais se esquecer dos valores que lhe foram passados no berço, e sem se afastar da poesia, da música, da arte e dos valores humanitários. DEUS, na sua infinita bondade, ainda há de lhe dar muitos anos de vida saudável, para que possamos usufruir da pureza, dos valores e experiência de vida que o senhor nos passa através desse mural.

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Mensagem N°36860
De: JONAS Data: Sexta 11/7/2008 11:45:58
Cidade: MOC

Acaba de falecer o juiz de Direito Dr. Adão Múcio Resende Prates... ...uma perda lastimável.....

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Mensagem N°36857
De: Jose Geraldo Lopes Data: Sexta 11/7/2008 11:25:42
Cidade: Montes Claros MG

Sobre a mensagem do Marlon de Santa Catarina, é preciso reconhecer que Montes Claros tem coisas boas, como o arroz com pequi e carne de sol, a cachaça boa,o festival Internacional de Folclore e... acho que só. Por outro lado, temos quase uma centena de assassinatos por ano, milhares de ocorrências de roubo por ano, à mão armada ou não,motoristas despreparados, carros com som de 200 decibèis circulando alugando o ouvido de todo mundo, inclusive em frente aos hospitais. E mais um monte de coisas ruins. E é claro que nunca podemos comparar o sul do Brasil com o Norte e Nordeste. É até covardia. Obrigado pelo espaço. Sou leitor fanático desta coluna, e recomendo. Abraços

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Mensagem N°36856
De: Ângela Data: Sexta 11/7/2008 11:22:15
Cidade: M. Claros

Mando o "santinho" da missa de Sétimo Dia do nosso Patão. A foto ilustra bem o amigo que perdemos, sempre otimista. O texto, o texto reproduz os seus sonhos, como se o autor o conhecesse. (Pudera, Patão era fanático pelos Beatles, cuja obra conhecia como poucos.)

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Mensagem N°36855
De: Antônia Márcia Data: Sexta 11/7/2008 11:13:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Transcrevo parte do trabalho, a importância das praças na cidade de Montes Claros, apresentado na UFMG no V Encontro Estadual de Geografia de Minas Gerais – 26 a 29 de julho de 2005.
As praças de Montes Claros representam características próprias, onde as relações sociais se desenvolvem em meio ao espaço urbano que é dinâmico, sempre exercendo novas funções. Nesse contexto, observa-se as transformações das praças centrais da cidade de Montes Claros e a importância na preservação destas na memória da população montesclarense.
Praça Dr. Chaves (Matriz), modelo neoclássico de formas geométricas, é marco do surgimento de história de Montes Claros, possui a igreja Matriz que foi fundada em1845, possui ainda casarões, sobrados, palácio Episcopal, é um local de manifestação popular, feira de artesanato, na praça também fica localizado o centro cultural da cidade; área histórica tombada como patrimônio histórico da cidade.
Praça Dr. Carlos Versiani, antigamente abrigava o Largo da Caridade e Mercado Central até meados de 1960, era um local de confraternização e lazer, hoje possui o shopping popular.
Praça da Catedral (Pio XII), 1963 no local existia um casarão, 1970 na administração do prefeito ‘’Toninho Rebelo’’ começou a construção da praça, feita para fazer comícios, era a zona boêmia da cidade de Montes Claros.
Praça Coronel Francisco Ribeiro dos Santos, Coronel Ribeiro foi pioneiro da eletrificação e industrialização do Norte de minas, na praça havia o Cine Coronel Ribeiro.
Praça Dr. João Alves, primeiro grupo escolar da cidade, Gonçalves Chaves posteriormente, em 1930 se destaca com o primeiro movimento revolucionário em repercussão nacional. Houve naquele momento conflito armado, incidente que levou o governo federal a determinar intervenção na cidade de Montes Claros por três dias.

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Mensagem N°36854
De: Luis Fernando Simões Tolentino Data: Sexta 11/7/2008 10:52:58
Cidade: Campo Grande

Infelizmente, embora seja montesclarense da gema, tenho que concordar com o Marlon. Já não mais resido na cidade há 4 anos, e quando nela retorno sinto uma sensação de abandono muito grande. Não se pode deixar de olvidar que ela teve um crescimento muito expressivo nos últimos tempos. No entanto, é de fácil percepção que este crescimento ficou restrito à iniciativa privada, que, fazendo sua parte, trouxe progresso econômico por intermédio da instalação de grandes lojas, universidades etc. Por outro lado, a começar pelas suas ruas estreitas e esburacadas, a cidade permanece a mesma de anos atrás, o que a deixa visualmente horrível, com um trânsito caótico e totalmente desgastante. E o pior, entram e saem novos administradores e os problemas persistem, causando uma situação meio que de comodismo à população, que, inerte, nada faz para melhora a qualidade de vida de nossa querida urbe.

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Mensagem N°36853
De: Marisa Data: Sexta 11/7/2008 10:42:36
Cidade: M. Claros

Não é só em M. Claros, Bocaiúva e outras cidades do Norte de Minas que o Velox, de acesso à internet, dá problemas. O pessoal de Ipatinga não se cansa de reclamar também.

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Mensagem N°36849
De: Luiz de Paula Data: Sexta 11/7/2008 10:15:15
Cidade: Montes Claros

PROGRAMANDO O FUTURO

Luiz de Paula

Ainda que eu mereça, não gostaria de ir diretamente para o céu, quando chegar a minha hora.
Quero ficar por aqui durante algum tempo. Viajando. Para conhecer lugares que antes não pude visitar. E rever paisagens que me encantaram em outros tempos. Na suposição, é claro, de que as almas tenham direito de ir e vir. Sem gastar combustível, sem carregar farnel.
No primeiro dia acho que vou me sentar numa ponta de nuvem para examinar a situação. E pensar um pouco, já não direi sobre a vida, mas acerca do meu futuro.
Quero passear um pouco, aproveitando a facilidade de locomoção. Começarei por Minas, para rever e despedir-me dos campos natais: os vales do Rio das Velhas, do São Francisco, do Verde Grande e a Serra do Cabral.
Em seguida quero rastrear as pegadas do velho Rosa nos sertões e veredas do Andrequicé e do Urucuia. Na esperança de encontrá-lo a contar casos, juntamente com o Manoelzão, à sombra de alguma velha gameleira.
Depois subirei ao mais alto pico da Mantiqueira para sonhar ante a visão de meio mundo de povoados e cidades mineiras e paulistas. Mas não deixarei Minas sem antes ouvir serestas em Montes Claros, Diamantina e Santa Luzia.
Para visitar o Sul do país, o Nordeste, o pantanal mato-grossense e a Amazônia, reservarei tempo adequado. Sem me esquecer do Vale do Rio de Contas e da Chapada Diamantina, na velha Bahia, berço sagrado de meus antepassados maternos.
Percorrerei o mundo detendo-me mais tempo na visita a Portugal, Espanha, Itália e França, coração da latinidade. Daí passarei ao Oriente, onde nasceram todas as grandes religiões do mundo. No final desse périplo irei pousar no topo nevado do Evereste, na Cordilheira do Himalaia, para um período de meditação.
Só depois irei bater às portas da eternidade.

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Mensagem N°36845
De: Alceu Data: Sexta 11/7/2008 09:48:36
Cidade: M. Claros

Notaram? Há mais uma expomontes em M. Claros, nesta semana. O que fizeram da Exposição Agropecuária e Regional de Montes Claros??? O Parque virou um parque de shows, com muito barulho, preços proibitivos, risco de brigas, poluição sonora, poluição visual. Nem os próprios fazendeiros marcam mais presença, como era o costume. Não é fácil encontrá-los lá. (...)

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Mensagem N°36843
De: Paulo Roberto Data: Sexta 11/7/2008 09:31:26
Cidade: Montes Claros MG

(...)E o pior Marlon é ter que concordar com vc,porque realmente o que vc descreve sobre o transito em especial, é a realidade por aqui, para a "guarda municipal denominada transmultas ou transmontes" so se cumpre as leis para veiculos de quatro rodas. Bicicletas, estas podem andar na contra mão,atravessar sinais vermelhos, em cima dos passeios afinal podem tudo.As motocicletas,podem, avançar sinais fechados,ultrapassar pela direita,fazer sigue-sague entre veiculos,quebrar retrovisores, tambem podem tudo, alias em nossa cidade atualmente este veiculo transformou em arma para cometer os mais diversos crimes.De vez em quando e de quando em vez,a gente ver alguma blitiz,verificando se os condutores destes veiculos estão portanto algum tipo de arma.Por tudo isso tenho que infelizmente concordar com vc, e pedir desculpas,(...)

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Mensagem N°36840
De: Rose Soares Data: Sexta 11/7/2008 09:14:09
Cidade: montes claros/mg  País: brasil

para Ana Paula ref mens. 36813 Dizer que a minoria dessa cidade é que são mal educados??!! em que mundo você vive? Dê uma andada pelo centro no horario de pique que verás como é o transito, fique algum tempo em uma fila de banco, e saberás como os "bem educados" se comportam, fique aguardando um onibus no ponto da praça Dr. Carlos e aprecie o barulho das carrocinhas de som,tente atravessar pela faixa que tem emfrente a um colegio na av. cel prates, no horario de inicio das aulas e saiba como se comportam os motoristas, e dê uma passeada pela praça Dr. Carlos a noite e verás quanto linda e iluminada ela é. Isso só para vc começar a ter noçao de com o é a nossa linda e educada cidade

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Mensagem N°36839
De: Wanderley Data: Sexta 11/7/2008 09:08:56
Cidade: BH

Soube hoje que o ex-prefeito Bejani, de Juiz de Fora, imbatível nas urnas desde os anos 80, usa o macacão de presidiário na cadeia onde está preso em BH. Li a notícia na coluna de Eduardo Almeida Reis, cujo trecho peço licença para transcrever para vocês. Sinal dos tempos. "Como deputado estadual, Zezé Perrella foi colega na Assembléia do ex-prefeito Carlos Alberto Bejani, de Juiz de Fora, MG. Preso o ex-prefeito, Zezé Perrella foi o único parlamentar a visitá-lo na Penitenciária Nelson Hungria. Emocionou-se à vista do ex-colega de Assembléia metido num uniforme de presidiário: chorou. Na minha terra, gestos do gênero têm nome: dignidade. Rapazola, um nos nossos amigos foi preso, não me lembro por quê. Mas me lembro de um dos nossos, que foi visitar o amigo na prisão: “Você está errado, mas vim visitá-lo porque sou seu amigo e quero saber o que posso fazer por você”.

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Mensagem N°36838
De: João Veloso Data: Sexta 11/7/2008 08:50:11
Cidade: MOC/São Paulo

Estou em São Paulo ha 20 anos, e, ontem retornei à querida Montes Claros. Fiquei surpreso como a cidade desenvolveu, mas, fiquei triste por um lado, ao descobrir que certor patrimonios históricos, estão se acabando, e, outros, já foram demolidos...No mais, agradeço a todos pela receptividade, e, que, sempre que possível, retornarei à querida Montes Claros! João Veloso. Engenheiro Químico.

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Mensagem N°36834
De: Dina Data: Sexta 11/7/2008 08:11:56
Cidade: Montes Claros

Dia desses, passou na rua da minha casa, uma viatura, e vendo um grupo de adolecentes, resolverão parar para verificar o que estavam fazendo, "Cerol", o policial muito educado explicou que aquilo era uma arma e recolheu todo o material usado: cola, linha e vidro. Repreendeu os meninos e disse que era proibido o uso de cerol, chamou os pais(donos da casa onde estavam) e explicou o risco de se deixar os filhos usarem o cerol. Tá ai uma atitude de prevenção que os dois policiais tomaram, sem serem abusivos e zelando pela vida. Acho que seria uma grande iniciativa da polícia militar ajudar a coibir tudo isso.

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Mensagem N°36833
De: Web Outros Data: Sexta 11/7/2008 08:03:00
Cidade: Belo Horizonte

A família inacabada

Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

O título do livro é “A inacabada família humana”. O autor, Leonardo Álvares da Silva Campos; a editora, Armazém de Idéias. E estas não faltam no volume de 300 páginas em que sobre numerosos temas e pessoas se fala, com muita liberdade, porque sem preocupação em agradar ou desagradar.
O nome do escritor sugere procedência e origem, mas não há referências. O que se sabe é que Leonardo nasceu em 1953, foi membro da Academia Montes-clarense de letras, a que renunciou, foi editor de três jornais desativados na região, e colaborador, entre 1970 e 1980, na imprensa de Belo Horizonte.
Sua biografia indica que foi professor substituto de Introdução à Ciência do Direito da hoje Unimontes e sócio da Sociedade Orquidófila de Belo Horizonte. Mas também amante da Espeleologia e sócio-fundador do clube dos Amigos dos Pássaros do Norte de Minas e integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
O livro se lê com prazer, oferecendo uma série de indagações e quesitos, sobre coisas supostamente supérfluas, tanto quanto sobre questões transcendentais. Porque o autor é, antes de tudo, provocador. Provoca-se e aos outros a respeito de assuntos de que se trata nas mesas dos bares, tanto quanto em eruditas conferências.
A lei moral, religião, sociologia, antropologia, cinema, teatro, música, sexo, estética, o passado, o presente e o futuro. Diz Leonardo usar como tranqüilizante a leitura de obras sobre pensadores com suas reflexões imorredouras, como as de Aristóteles, Platão, Rousseau, Schopenhauer, Nietzsche, Descartes, Sócrates, Voltaire e muitos e muitos outros.
De Sócrates, nascido em 470 a.C, lembra que era muito feio e vivia na maior pobreza. O pai era entalhador de pedras e a mãe, parteira, mas da situação dizia orgulhoso. Elogiava o esforço da disciplina física e do trabalho, difundido a firmeza, o controle do sofrimento e a serenidade da alma. Jamais negou sempre divergir de sua desagradável esposa Xantipa, mas aprendeu a dominar-se. Consagrou o método de indagações e respostas curtas para bem conduzir um interlocutor a se contradizer da opinião inicial.
Espaço amplo no volume se dá à Mitologia. Evoca Jostein Gaarder, autor de “O Mundo de Sofia”, opinando que o autor optou por explicar o homem dentro da razão e da lógica, reduzindo a importância da mitologia:
“Visões míticas... existiam no mundo todo, muito antes de os filósofos começarem a questioná-las. Pois os gregos também tinham a sua visão mitológica do mundo, quando surgiram os primeiros filósofos... Os primeiros filósofos gregos criticaram a mitologia descrita por Homero, porque para eles os deuses ali representados tinham muitas semelhanças com os homens. De fato, eles eram exatamente tão egoístas e traiçoeiros como qualquer um de nós. Pela primeira vez na história da humanidade foi dito claramente que os mitos talvez não passassem de frutos da imaginação do “homem”.
E a história se vai confundindo com o mito. Helena de Tróia, a formosa; Páris, filho do rei Príamo de Tróia, que se conheceu a mulher do rei Menelau de Esparta e por ela se apaixonou e foi correspondido.
Numerosos personagens fluem do texto. Não só os antigos, mas também os de nosso tempo, os mitos da política do e cinema, a influência que exercem. O Carnaval no Brasil entra no contexto, assim como Menotti del Picchia, com seu poema “Máscaras” com força de teatro. Colombina explica-se a Pierrô: “Eu amo, porque amar é variar, e em verdade/ toda a razão do amor está na variedade”.
Esse livro de Leonardo Álvares vale a pena ser lido.

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Mensagem N°36832
De: Jr. Data: Sexta 11/7/2008 07:59:00
Cidade: Montes Claros - mg

Para Marlon – Mensagem 36.802 - Na verdade o Marlon disse uma meia verdade, pois ele falou do que viu e generalizou para o que não viu, pois, caro Marlon, Montes Claros, apesar do que voce viu e não gostou, continua tendo o seu lado de poesia, cultura e ternura. Caso volte à nossa cidade, venha durante a Festa do Pequi, veja o Festival Internacional do Folclore que acontece aqui anualmente, ouça uma apresentação de um grupo de serestas, emfim, voce conheceu apenas o lado negativo da cidade, mas tem outro lado para se conhecer pois gente mal educada tem até na casa branca. Abraços. Jr.

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Mensagem N°36830
De: José Carlos Data: Sexta 11/7/2008 05:18:18
Cidade: Montes Claros

Tenho 52 anos e sempre morei em M. Claros. Gosto daqui mas infelizmente tenho que concordar com o internauta Marlon, de Santa Catarina. Conheço várias cidades do sul e triângulo mineiro, de São Paulo e do Paraná. Tudo que ele disse é verdade e precisa ser corrigido. Precisamos melhorar a nossa cidade para nós mesmos e para os visitantes.

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Mensagem N°36829
De: Gersier Data: Sexta 11/7/2008 02:47:28
Cidade: Montes Claros

Ana Paula, se vc não acha Montes Claros uma cidade suja é porque com certeza não conhece cidades,muitas menores que Montes Claros, que são realmente limpas.Outro dia na Pça. Cel. Ribeiro, um senhor que seguia na minha frente simplesmente jogou pela janela do carro que conduzia,uma lata de refrigerante,não se preocupando com os carros que vinham logo atrás.Isso é educação?Uma senhora até aparentada,(não é assim que se diz?)saboreava um picolé e passando pelo coletor de lixo existente,o ignorou jogando o papel no chão.Minha filha caçula foi quem me alertou para a cena.Isso é educação?Uma tarde/noite as garis que fazem a varrição das ruas tinham acabado de limpar a frente de uma loja,quando saiu uma vendedora e simplesmente jogou no meio da rua(Padre Augusto),um monte de lixo.Isso é educação?Minha esposa teve o carro atingido por um irresponsável que desrespeitou a placa de PARE,ato corriqueiro em Montes Claros.Isso é educação?O que mais se vê no trânsito de Montes Claros são conversões sem a devida sinalização de indicação de direção.As fabricas gastam fábulas para colocarem as chamadas de luz de seta,sabe pra que?Para enfeitar a maioria dos carros de Montes Claros,porque num verdadeiro desrespeito as leis de trânsito,muitos as ignoram.Isso é educação? E as sinalizações horizontais?Ande pela Santa Maria,pela Cel Prates,pela Mestra Fininha e outras ruas sinalizadas e vc verá muitos motoristas “engolindo as faixas”.Isso é educação?Motoqueiros que avançam sinais,trafegam pela contramão,transitam com excesso de velocidade,arranham o seu carro,isso quando não os atinge danificando a lataria.Isso é educação?É claro que não são todos os Montes Clarenses que agem assim,mas dizer que Montes Claros é uma cidade limpa e que nosso trânsito é uma maravilha,aí é querer tapar o Sol com a peneira.Saia um domingo de manhã pela cidade,faça algumas fotos e quando chegar em casa,analise as.O que temos a fazer é enfrentar os problemas existentes,cobrando das autoridades municipais,mais determinação na coibição dos abusos e não criticar quem fala a verdade.

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Mensagem N°36825
De: J. Afonso Data: Quinta 10/7/2008 22:48:13
Cidade: M. Claros

Fui hoje visitar o asfalto que, pela margem do rio Vieira, liga a avenida Sidney Chaves ao Distrito Industrial, obra cantada em verso e prosa de propaganda. A pista esquerda tem asfalto pronto ate a altura do local onde está sendo feita a estação de tratamento de esgotos, na ponta direita do Distrito Industrial. Falta muito para chegar à rotatória próxima da Cotenor e do principal núcleo de indústrias. Pelo jeito, não chegará lá neste ano. Este lado esquerdo da avenida é o mais adiantado em obras. O lado direito, por onde se chega a diversos bairros populosos, as obras estão em rítmo muito lento. Os 600 metros que ligam a ponta do asfalto da Sidney Chaves até a avenida Minas Gerais estão recebendo aterro. Com alguma sorte, e se houver interesse, podem ficar prontos até as eleições. Depois delas, a esperança de que a obra seja concluída não é muita. Não entendi por que a prefeitura deu prioridade ao lado esquerdo, se os bairros mais necessitados de acesso estão do lado direito. Se a via esquerda tivesse chances de chegar ao Distrito Industrial, tudo bem, compreenderia. Mas, pelo que vi, a conclusão dos serviçõs deve demorar muito. (...)

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Mensagem N°36813
De: Ana Paula Data: Quinta 10/7/2008 17:54:53
Cidade: Montes Claros / MG

Em resposta ao Marlon. Em primeiro lugar vc não deveria generalizar quando chama nós, moradores dessa linda e prospera ciade. de mau educados, sim, alguns realmentes são mau educados mas felizmente são minoria, e outra coisa a cidade cresceu muito e como toda cidade peca um pouco em sua infra estrutura, mas nós moradores já vemos grandes sinais de avanço e progresso. Então caro Marlon se não gostou do que viu não volte mais aqui, fique aonde está e não fique falando coisas que são inverdades.

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Mensagem N°36807
De: Norberto F. Prates Data: Quinta 10/7/2008 17:41:19
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

Para Marlon – Mensagem 36.802Ratifico tudo o que você escreveu em sua curta, mas verdadeira mensagem.Sou filho, neto e bisneto de gente da terra, bem como também nasci aqui.Viajo muito e conheço quase todo o nosso país. Para minha tristeza, posso te dizer que não conheço nenhum lugar que o trânsito seja tão caótico como o daqui. Pelo que já vi na TV, talvez na Índia seja pior. Também nunca vi tamanha inércia de quem deveria fiscalizar e moralizar o trânsito, sem contar que temos o asfalto mais remendado do mundo. Agora mesmo, o asfalto no contorno da praça de esportes, feito a poucos dias, já foi cortado para instalar fiação de câmeras de vigilância. Porque não fizeram isso antes, se já sabiam da obra. Mas uma coisa posso te garantir. Quem deveria ler a sua mensagem, ficar envergonhado e tomar providência, se ler, fará de conta que não leu, e se alguém lhes contar, ficará surdo. Criará uma linha direta, em que o som entra por um ouvido, sai pelo outro e não para onde deveria. No cérebro. Mas talvez possamos perdoar isso. Pois parece que alguns que poderiam melhorar nossa cidade são acéfalos.

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Mensagem N°36802
De: Marlon Data: Quinta 10/7/2008 16:26:47
Cidade: Santa Catarina

(...)Estive de férias alguns dias em Montes Claros e fiquei horrorizado com esta cidade: suja, poluída, bagunçada, desordenada... Motoqueiros, ciclistas, pedestres e carroças tentando ocupar o mesmo espaço, em uma clara falta de respeito e educação! Percorri 1700km para chegar aí... ao chegar, um motoqueiro quase arrancou o retrovisor do meu carro.Falta de educação, falta de respeito, falta de estrutura, falta de segurança, falta de fiscalização, falta de cidadania são as lembranças levadas por mim, após a minha breve passagem pela cidade.Infelizmente, os poemas, poesias e prosas que leio constantemente neste Mural, não combinam com o cenário chamado Montes Claros.Peço desculpas pelas críticas, mas qualquer coisa que eu escreva, contrário a tudo que escrevi acima, será pura demagogia!Ainda há esperança! Enquanto isso, o cerol assume o papel principal nos noticiários, transformando os demais assuntos em coadjuvantes!

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Mensagem N°36799
De: Gilberto Data: Quinta 10/7/2008 15:28:54
Cidade: Montes Claros

Reforçando o Alerta da Mensagem 36787 Todo cuidado é pouco. Eu, Você, todos nós poderemos mais uma Vítima.Hoje as 12:00h quando me deslocava de moto para minha casa, eis que surge em meu caminho uma linha de pipa embaraçada logo abaixo ao farol. No susto acabei freando bruscamente a moto, e só não caí porque estava devagar, mas logo atrás vinha uma outra moto, e sua condutora também se assustou com a linha já na altura do seu pescoço, ao levar a mão ( no momento de reflexo)para tentar se proteger ela perdeu o controle da moto e caiu, graças a Deus a linha não tinha cerol, se não as consequências seriam graves, mesmo assim o susto que essas pipas causam são suficiente para causar tragédias, já pensou se estivessemos em uma rua movimentada.Fica aí o alerta!

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Mensagem N°36796
De: Fernando A. Maia Data: Quinta 10/7/2008 12:50:27
Cidade: Montes Claros

Pelo que parece Prefeitura e organizadores não sabem mais para onde mandar shows e outros eventos que acontecem aquí na cidade. Anos atrás esses shows eram realizados no ginásio poliesportivo,mas afinal, para que serve aquele ginásio,hein?

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Mensagem N°36795
De: Geraldo Jose Silva Data: Quinta 10/7/2008 12:15:21
Cidade: Montes Claros MG

Se fizerem uma pesquisa na cidade, acho eu que 90% das pessoas são contra os carros e caminhonetes que saem as ruas com o SOM LIGADO NO MÁXIMO volume. Como que pode em pleno sec XXI as pessoas não respeitarem os ouvidos das outras? Será que não pensam que existem pacientes terminais nas casas e nos hospitais? Poderiam até serem parentes dos mesmos. Não tenho nada contra jovens, sou pai de um que graças a DEUS tem carro, mas com um som normal, baixinho, para ele proprio escutar. Já que a lei seca está pegando, diminuindo os acidentes, deveriam ( como anunciou a prefeitura ), também coibir este abuso. Os transgressores zombam da policia, com toneladas de som dentro dos carros. Porque não se reunem e vão lá pra serra do ibituruna e fiquem lá uns três dias ouvindo seus axés insuportáveis e depois desliguem e voltem para a civilização???? (...)

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Mensagem N°36794
De: Waldeir Data: Quinta 10/7/2008 12:06:20
Cidade: M. Claros

A prefeitura age no sentido contrário do que anunciou a sua Secretaria do Meio Ambiente, que mais uma vez anunciou que vai combater o barulho em M. Claros. A última: anunciam que vão institucionalizar a Praça de Esportes como local de shows. Já tem dois marcados, para os dias 19 e 25 de junho no "espaço cultural da praça", para desespero dos vizinhos. Um dos shows tem o sugestivo título de "Ruído Jack". E a lei do silêncio que a prefeitura prometeu cumprir pela enésima vez, no último dia 25? Lei criada pela própria atual administração, que não a cumpre. (...)É grande a ajuda da prefeitura para transformar a cidade em cidade do barulho. Esta é mais uma. (...)

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Mensagem N°36793
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 10/7/2008 11:57:01
Cidade: M. Claros

DE MANHÃ, NA JANELA

Wanderlino Arruda

Não concordo com os que vivem para a noite, os noctívagos ou seja lá como se denominam os que varam as madrugadas, ou como dizia o meu amigo Claudionor Lima, que "matam o sol no peito". Sou muito mais de levantar cedo, pouco antes ou pouco depois das seis, quando o dia já está claro, sem exagero de luz. Naquela horinha de ver senhoras idosas indo para a missa, pedreiros e serventes pedalando de bicicleta para as construções, empregada doméstica dirigindo-se às padarias e botecos para comprar pão e café em pó. É claro que para a gente ver tudo isso é preciso ficar na porta da rua ou na janela, com aquele ar de quem se interessa em participar da vida.
Não concordo com os que se levantam tarde, depois das oito, depois das nove. Os que se levantam depois das dez, eu os condeno pura e simplesmente, porque estes não conhecem a melhor parte do dia, não vivem a hora de plenitude e beleza. Pela manhã, tudo é melhor e mais saudável e não há dúvida de que outra é a nossa disposição para o trabalho, para o estudo da vida, para observação da natureza, para a própria necessidade de meditação, parte integrante do nosso viver. Para se levantar um pouquinho mais tarde, tem os domingos e feriados, tem o período de férias. Aí está certo, porque também ninguém é de ferro.
Gosto de gente que participa da vida, que gosta de gente, que se interessa pela alegria dos outros, que se sente feliz com a felicidade alheia ou que respeita a tristeza dos que não podem ser alegres. Acho que é por isso que gosto de pessoas que olham pela janela, diletantes observadores do dia-a-dia, seguidores da eterna Glorinha, de Jorge Amado, por sinal viva até poucos anos atrás, moradora que era da praça principal de Olivença, na Bahia, onde a vi e observei muitas vezes. Não se deve viver no isolamento, pois a gente nasce é para viver em comunidade, no meio da luz, nunca na escuridão, na claustromania. E por falar em gente, lembro-me da satisfação do sempre bem disposto baiano-mineiro Ernesto Rodrigues Neves, sincero amante de Montes Claros, que ia, em velhos tempos, duas vezes por dia à estação da Central, nos horários de chegada dos trens de Belo Horizonte e de Monte Azul, jamais faltando a esse compromisso, chovesse ou fizesse sol. Era caso pessoal e intransferível. E o que ia "seu" Ernesto fazer na estação da Central, na chegada do trem? Ver gente, uai! Simplesmente ver gente que chegava e gente que saía, gente que ia lá receber ou despedir-se de parentes e amigos. Dizia ele que não havia nada melhor no mundo do que ver aquelas fisionomias sinceramente felizes ou saudosas, num real acontecimento de participação humana, um espetáculo de grandeza e de sensibilidade. E existe realmente alguma coisa melhor do que ser feliz? Pois "seu" Ernesto era, sempre foi, porque gostava de gente.
E viver por viver – dizia ele - deve ser ao lado da felicidade...

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Mensagem N°36791
De: José Prates Data: Quinta 10/7/2008 10:48:43
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

BRASIL, SUPERPOTÊNCIA

José Prates

“Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência” diz o Financial Time, em matéria de seis páginas, dedicada ao desenvolvimento econômico e produtivo do Brasil. Além desse fato, a publicação do Índice de Desenvolvimento Humano coloca o nosso país entre as nações que tratam seus habitantes com dignidade e respeito, indicando a melhora na distribuição da renda.
Não é nossa pretensão discutir aqui tecnicamente, as causas desse desenvolvimento, como os investimentos públicos em infra-estrutura, tanto da União como dos Estados que vieram, de algum modo, proporcionar condições de grandes investimentos privados na industria e no comércio, elevando o país à categoria de grande produtor e exportador, com seus produtos conhecidos e usados no mundo inteiro. O que queremos dizer, o que pretendemos levar aos leitores é a nossa alegria, nossa satisfação em ver o nosso país nessa posição. Isso nos enche de alegria porque o Brasil cresce e torna-se respeitado no mundo, não pelo poder bélico, pela potência de suas armas, mas pela sua capacidade de produzir bens de consumo necessários à vida e a comodidade das pessoas. Hoje, produzimos com tecnologia própria e exportamos para todo o mundo, aviões modernos, carros, etc o que há cinqüenta anos, ontem, podemos dizer, era inimaginável. Acrescente-se a isto o etanol, o biocomustível brasileiros que o mundo admira e procura imitar. Hoje, o Brasil não é simplesmente, um país da América do Sul. É uma potência econômica sul-americana, ouvida e acatada pelos países irmãos, do sul do continente. Deixou de ser o país do futuro, como disse Stephan Zwig no seu livro; não é mais um país emergente porque já emergiu e senta-se à mesa, junto com os poderosos nas reuniões do chamado G8; deixou de mendigar ao FMI, porque passou de devedor a credor da dívida externa. Saímos dos três únicos itens de exportação que eram café, açúcar e minério de ferro, para tornar-se grande e procurado exportador de produtos manufaturados. Isto nos orgulha e nos envaidece.
Quando comecei a viajar mundo a fora, como oficial de comunicações da Marinha Marcante, ao deixar o jornalismo, isto há trinta e cinco anos passados, entristecia-me ver que o nosso Brasil ainda era pouco conhecido em várias partes do mundo. Nessa época, o forte da exportação ainda era o minério de ferro, saindo do Rio de Janeiro, quase sempre para os EE.UU. Outros navios saiam de Vitória, carregados de café, outros de açúcar, saindo de Recife. Na volta vinham carregados de produtos manufaturados, principalmente dos EE.UU. Nossa importação superava a exportação, éramos sempre devedores. Hoje, tudo é diferente. Nossos navios saem carregados de produtos manufaturados para o mundo todo. Nossa exportação é superior à importação, somos credores.
Mas, nem tudo está perfeito, nem tudo segue o mesmo rítimo de crescimento começando pela própria estrutura que o jornal diz ser “uma bagunça”. A grande maioria do povo ainda não se adaptou ao novo “status” do país e continua a pensar e agir pequeno. É uma espécie de pobre que ficou rico. Não sabe agir como tal. Vai demorar um pouco, até que todos tomem consciência de que são filhos de um Brasil superpotência e ajam como tais.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal, percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a família. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente adido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°36788
De: jose geraldo lopes Data: Quinta 10/7/2008 09:40:51
Cidade: Montes Claros.MG

É um problema seríssimo os trilhos da linha férrea após o parque de exposições. Uma cidade do porte de Montes Claros ainda convive com este impasse, que já provocou acidentes fatais, e estraga os nossos carros, pois é muito alto e com buracos o local dos trilhos. Curvelo é uma cidade infinitamente menor que MOC e há uns 8 anos atrás retiraram os trihos do centro e transformaram a estação num museu e uma enorme praça de eventos. E por aqui,entra Prefeito e sai prefeito e os trilhos estão lá, os trens passando várias vezes ao dia, inclusive de madrugada, acordando quem mora nas imediações. Será que a próxima geração ainda vai conviver com isto? Gratos pelo espaço.

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Mensagem N°36787
De: Valéria Data: Quinta 10/7/2008 09:37:09
Cidade: M. Claros

Em M. Claros, como em outras partes, quem mais se expõe ao risco de ser guilhotinado pelas linhas de cerol são os motociclistas e quem anda de bicicleta. As afiadas linhas, com caco de garrafa, podem decepar pescoços. Tanto que já vendem arames de proteção que são colocados até a altura do pescoço. Não seria melhor reprimir esta arma chamada cerol que ameaça a todos, no lugar de cada um se prevenir como pode? Êta Brasil!!

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Mensagem N°36784
De: Julia Data: Quinta 10/7/2008 08:15:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Gostaria de deixar aqui o meu sentimento e a minha preocupação em relação ao Cerol nas linhas das pipas. Gostaria de pedir aos pais que conscientizassem seus filhos quanto ao perigo do uso desta arma. Ando de moto em Montes Claros, e em cada esquina que vejo um menino empinando pipa, já passo preocupada com muita atenção, coisa que é impossível fazer quando está em uma determinada velocidade. Peço que acompanhem seus filhos de perto, conversem com eles em casa, vejam o que eles estão usando para soltar a pipa, isto é muito perigoso.

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Mensagem N°36782
De: Helbert Data: Quinta 10/7/2008 00:21:54
Cidade: Bocaiuva-MG

Pra quem como eu ainda esta sofrendo com a conexão lenta do Velox e não teve uma resposta satisfatoria da OI/Telemar, faça uma reclamação na Anatel, atraves do telefone: 0800 33 2001, ou do site www.anatel.gov.br indo na opção Atendimento ON-LINE. Recomendo que façam pelo site pois por ai vc acompanha como estra o processo de sua Solicitação.
Reclamando na Anatel você terá que ter os seus documentos e protocolos de reclamção junta a OI. A OI terá até 5 dias pra responder sua Solicitação, e se ela não for satisfatoria vc poderá reativar a reclamação onde ele tera mais 5 dias uteis...e mesmo assim não sendo satisfatoria a Anatel poderá entrar com um processo admnistrativo conta OI, neste processo vc poderá não pagar o valor integral de sua conta, alem da OI ser obrigada a lhe prestar um serviço decente.Infomações retirada do site da Anatel.Vamos todos reclamar

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Mensagem N°36781
De: IBRAEC Data: Quinta 10/7/2008 00:15:39
Cidade: Rio de Janeiro - RJ  País: Brasil

Foi ao ar hoje, 09 de julho as 23 horas, um programa transmitido pela Rede Globo, no canal 40 da NET, chamado Arquivo N, sobre Guimarães Rosa e sua obra. Entrevistas, relatos e imagens poderosas do sertão, são mostradas, através de trechos da magistral minissérie da Rede Globo de televisão, Grande Sertão:veredas, feitas na década de 1980, do século passado. Dirigida pelo grande diretor Walter Avancini e estrelada por grandes nomes da televisão e do teatro brasileiro, tais como: Mário Lago, Tarcísio Meira, Tony Ramos e Bruna Lombardi, entre outros. A minissérie foi integralmente filmada em fazendas, paisagens e localidades da região de Montes Claros e municípios vizinhos. Portanto o que aparece na telinha, é o "nosso sertão" (isto é, dos norte mineiros), nunca antes mostrado. Muitas pessoas de Montes Claros e da região se lembram do fato e alguns até trabalharam na produção da minissérie, como o Tico Lopes. O programa teve sua trilha sonora composta e regida pelo montesclarense, maestro Armenio Graça Filho. É Guimarães Rosa, sendo lembrado em seu centenário de nascimento. Com a sua obra e a sua vida nos lembra sempre e sempre, a frase de Tolstoi: "Cante a sua aldeia e serás universal! E hoje Guimarães Rosa, esta entre os grandes da literatura do mundo como Cervantes, Dante, Joyce, Thomas Mann, Dostoievski e é estudado nas quarenta maiores universidades do mundo. Falando de que? De buriti, de vereda, de jagunço e de sertão! É o Grande Sertão poderoso, mostrando novamente sua eterna força.

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Mensagem N°36780
De: Soares Data: Quinta 10/7/2008 00:11:04
Cidade: M. Claros

Acabo de ver, rever, o vídeo das solenidades em que o jornal Estado de Minas dá o nome de Monzeca à sua sucursal em M. Claros. É de 1998, data do centenário do jornalista montesclarense, um dos maiores editorialistas que a imprensa brasileira conheceu. São apenas 10 anos. Contudo, parece que decorreu uma eternidade. Naqueles três dias, para usar uma palavra antiga, a cidade se ataviou para celebrar o menino de quarto ano primário que se destacou como mestre entre mestres, numa Minas de luminoso archote humanista. Nas comemorações de dez anos atrás, falaram os melhores oradores, a seresta cantou nossas modinhas como nunca, e uma coroação de Maria por crianças (que cantavam as músicas de Monzeca e João Chaves) fez rebrotar o melhor que armazenou a nossa cultura em cheirosa poesia. Foi na Capela do Asilo, e é possível que aquelas paredes nuas guardem a emoção da noite encantada, que permanecerá. Consultem-nas. A cidade, suave, hoje surge em transe, aflição passageira, e é preciso que venham despertá-la. Definitivamente não pode se abater uma civilização que é capaz de erguer uma noite como aquela, em lembrança de muitas tantas, em lembrança de nós, filhos eternos desta patriazinha. Que as crianças voltem a cantar, a coroar a Virgem, e que levantem a voz da inocência para que saibam que Montes Claros voltou: - "Vimos em nome do dia/ da noite, dos passarinhos,/ da luz, da relva, dos ninhos,/ do mar, do sol, da harmonia,/ das águas claras da fonte,/ de um povo que vos adora,/ esta coroa, senhora,/ colocar em vossa fronte!".
Volta, nós te pedimos. "Volta, pelos caminhos ornamentados de flores".

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Mensagem N°36776
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 9/7/2008 19:06:05
Cidade: Montes Claros (MG)

Transcrevo parte do livro "Chatô, o rei do Brasil", de Fernando Morais, páginas 209 e 211, que descrevem o incidente ocorrido em Montes Claros envolvendo Dona Tiburtina:

"No mês de fevereiro, a menos de tinta dias do pleito, dois graves acontecimentos elevariam a temperatura política à incandescência. No dia 6 uma caravana oficial chefiada por Fernando Melo Viana (vice-presidente da República e candidato a governador de Minas) fazia comícios em Montes Claros no norte mineiro. O grupo fazia parte da Concentração Conservadora, nome sob o qual se organizaram, em Minas Gerais, os partidários da candidatura Júlio Prestes. Ao passar em frente à casa de Tiburtina Alves, mulher do deputado estadual João Alves e fanática militante da Aliança Liberal, a caravana foi atacada a tiros - supostamente por jagunços a mando da mulher do deputado. Em meio ao tiroteio, a mirrada Tiburtina aproximou-se do vice-presidente da República e aplicou-lhe sucessivas sapatadas, ferindo-o com violência no rosto e na cabeça. Para que a comitiva pudesse fugir - levando consigo quatro mortos e catorze feridos, entre estes Melo Viana -, o trem precisou retornar de marcha a ré até Bocaiúva, a cidade mais próxima. Pretendendo tirar proveito político do atentado e sob a proteção de seus próprios capangas, Manuel Carvalho de Brito, presidente da Concentração Conservadora, retornou no mesmo dia a Montes Claros, tomou de assalto o telégrafo da cidade e passou a enviar mensagens ao governo federal e aos jornais que o apoiavam, divulgando nacionalmente o incidente. A situação acalmou-se no dia seguinte, com a chegada de forças federais à cidade. O episódio tinha tudo para morrer aí, mas quando a notícia chegou a "O Jornal", no Rio, Chateaubriand urrava pela redação, sacudindo o telegrama no ar, como uma bandeira:
- Temos o que precisávamos! Dona Tiburtina é a Joana D´Arc da Aliança Liberal! Vamos transformar essa mulher na Anita Garibaldi do vale do São Francisco! Quero abrir fotos dela em todos os jornais. Quero uma fotografia colorida de Dona Tiburtina na capa de "O Cruzeiro", de bacamarte na mão!
Por maiores que fossem os desejos do jornalista, Tiburtina Alves era apenas uma enfermeira gorducha que um dia, por mera casualidade, dera uma surra de sapato no vice-presidente da República.

A política de antigamente também não tinha muitas virtudes, como se percebe na história do Brasil.

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Mensagem N°36773
De: Wladimir Data: Quarta 9/7/2008 17:38:32
Cidade: DF

O presidente do Supremo adiou para os próximos dias a decisão de soltar ou não o polêmico banqueiro Daniel Dantas. No centro dos U$ R$ do Brasil nos últimos anos, a prisão de Dantas suscita uma infindável discussão em Brasília, que vai aparecer nos jornais - de como a prisão dividiu a própria Polícia Federal. De um lado, a PF que fez de tudo para prende-lo. De outro lado, A PF que tudo fez para não prende-lo.

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